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ÍNDICE

INTRODUÇÃO ..................................................................1

Aprendendo a arte da persuasão ..................................2

Fazendo pitches memoráveis ........................................4

Explorando novos mercados .........................................6

Ampliando a comunicação .............................................8

Lidando com a concorrência ....................................... 10

Conquistando a garra da equipe..................................12

Levando o seu time ao sucesso ................................... 14

Elevando esse sucesso ................................................ 16

Tomando as melhores decisões .................................. 18

Empreendendo .............................................................21

Administrando em alta performance ...........................23

Sonhando alto: o caso do trio bilionário .....................25

Construindo a paixão por vencer: ............................... 27 o caso de Jack Welch

Conclusão .....................................................................29

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INTRODUÇÃO

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Sabemos que liderar equipes e projetos não é uma tarefa fácil. Além de precisar deter os conhecimentos específicos da área, você precisa entender técnicas de liderança, de negociação, comunicação, e dominar a estratégia do negócio. E ainda ter aquele tato para lidar com os colaboradores, delegar funções e mantê-los motivados, não é mesmo?

Pensando nisso, elaboramos este e-book, onde você encontrará um guia completo de Gestão e Liderança.

E para garantir que estamos falando com o máximo de propriedade, baseamos cada tópico nos ensinamentos de um livro diferente.

Você aprenderá sobre negociação, comunicação, poder, persuasão, tomada de decisão, empreendedorismo e verá exemplos de sucesso.

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Livro: As Armas da PersuasãoAutor: Robert Cialdini

Como primeiro tópico a ser abordado, vamos falar sobre a persuasão.

A verdade é que não importa muito a sua área de atuação nesse momento. Todos nós precisamos negociar o tempo todo - alguns mais, outros menos. E melhor se conseguirmos sair vitoriosos, não é mesmo?

É aí que entra a importância da persuasão.Antes de apresentar suas táticas de persuasão, Cialdini nos lembra que possuímos padrões fixos de comportamento.

APRENDENDO A ARTE DA PERSUASÃO

Todos nós, incluindo os animais, possuem padrões de comportamento conforme determinados estímulos. Tratam-se de reações automáticas. Um exemplo é apenas adicionar a palavra “porque” a um pedido. Isso aumenta as chances de que ele seja aceito.

Além disso, quando algo nos é apresentado, nossa opinião sobre ele é fortemente influenciada pelas coisas que vimos anteriormente.

Tomemos como exemplo uma loja de roupas. Um vendedor começa nos mostrando sempre o mais caro, não é? Assim, a peça roupa que veremos logo em seguida parecerá mais barata do que realmente é.

Isso não aconteceria se as peças de roupa nos fossem apresentadas isoladamente ou na sequência oposta.No livro, o autor descreve 6 táticas psicológicas principais que te ajudarão a entender melhor o comportamento humano e, assim, saber como convencer o outro (ou não se deixar ser facilmente convencido):

ReciprocidadeNós, humanos, sempre buscamos pagar com gratidão aquilo que nos é dado pelas outras pessoas. Até quando não gostamos de alguém. Se essa pessoa faz algo por nós, nos sentimos na obrigação de sermos recíprocos.

Tá, mas e aí? Se você quer convencer alguém, faça um pedido complexo e difícil (mas não totalmente irreal). Você muito provavelmente levará um não.Portanto, em seguida, faça um pedido menor (aquele que você realmente queria desde o início). O outro se sentirá na obrigação de não recusar.

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EscassezNós acreditamos que coisas difíceis de serem conquistadas são melhores do que as fáceis. Logo, nossa mente encara a escassez como um sinônimo de qualidade.

Para conseguir persuadir as pessoas e também evitar ser vítima de persuasão, você precisa conhecer os comportamentos que acontecem em nossas mentes.

Dica: se o seu objetivo é persuadir alguém, tome cuidado apenas

com comportamentos possivelmente antiéticos!

ConsistênciaEste princípio argumenta que as pessoas seguem e perseguem compromissos claros e consistentes. Assim, as pessoas têm mais boa vontade em tomar uma certa decisão se elas perceberem que ela é consistente com um compromisso ou comportamento já existente.

Por isso, se a pessoa já fez um pequeno comprometimento com você, conseguir dela um compromisso maior (desde que relacionado) será muito mais fácil.

Prova socialO ser humano utiliza-se do comportamento dos outros para determinar qual o melhor comportamento para si mesmo. Se uma ou mais pessoas riem de determinada situação, por exemplo, o ato de rir começar a parecer mais certo naquele caso.

Uma bola de neve surge quando ninguém sabe nada sobre o que está acontecendo, mas todos agem como se os demais soubessem. Portanto, estar melhor preparado para as situações pode tornar você um líder natural.

AtratividadeEmbora nunca confessemos o ato de julgar pelas aparências, a verdade é que nós julgamos o tempo todo, sem perceber. Por isso, é possível manipular a opinião do outro de acordo com a aparência de um vendedor, por exemplo.

Símbolos de autoridadeSomos quase programados para obedecer autoridades. E isso nos torna vulneráveis, porque muitas vezes obedecemos apenas símbolos de autoridades, como títulos, marcas, etc. Pergunte-se sempre se aquela pessoa realmente é autoridade.

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Livro: Pitch AnythingAutor: Oren Klaff

Assim como a negociação, a habilidade de apresentar uma ideia em público é de suma importância e você vai precisar dela algumas vezes na vida, principalmente como líder.

Segundo o autor, saber fazer pitches pode transformar sua carreira. E são poucos que o sabem fazer!

Conhecendo o seu cérebroExiste uma notória diferença entre aquilo que você quer dizer e aquilo que seu público entende do que você disse.

FAZENDO PITCHES MEMORÁVEIS

Se você quiser diminuir essa assimetria, o primeiro passo é entender as camadas do cérebro humano:

1. ‘Croc brain’ ou cérebro de crocodilo: trata-se da parte primitiva do cérebro. Ela é simples, automática e focada na sobrevivência, permitindo emoções como o medo.

2. ‘Midbrain’ ou mesencéfalo: é uma camada um pouco mais complexa, que nos permite estabelecer relações e laços sociais, como com a família.

3. ‘Neocortex’: a camada mais avançada do cérebro. Nos dá a capacidade de pensar, racionalizar e fazer análises.

Ao fazer um pitch, você utiliza o neocortex. Contudo, a platéia pode estar usando até o croc brain e te ignorando, se for o caso de você usar palavras muito complexas. Portanto, prepare o seu pitch com novidades e surpresas, para atrair a atenção do croc brain. Se você conquista essa camada do cérebro, tem mais chances de alcançar o midbrain e o neocortex.

Prendendo a atenção da platéiaPara garantir uma boa palestra, você precisa prender a atenção do público. Para isso, é imprescindível despertar o desejo e a tensão.

Desejo: ofereça às pessoas alguma recompensa, isso trará à tona a emoção.

Tensão: logo mais, procure despertar o medo de perder ou de não conquistar essa recompensa.Esse jogo enche o público de dois neurotransmissores: dopamina e norepinefrina.

Dopamina: relacionada às recompensas e desejos. Para um pitch memorável, encha sua apresentação de imagens e abuse do entusiasmo e da comunicação não verbal.

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Norepinefrina: responsável pela tensão. Que tal adicionar um pouco de conflito na apresentação? Mas nada em exagero! Apenas faça alguma pergunta ou afirmação que gere leve tensão na plateia. Depois, suavize.

Crie uma estrutura que lhe permita ter o controleCada um de nós possui perspectivas diferentes das situações. Nós agimos conforme nossos valores, nossa inteligência e nossa ética. Chamemos isso de ‘estrutura’.

Quando duas pessoas se encontram, suas estruturas individuais se chocam e apenas uma delas sobrevive.Estrutura de poder: algumas pessoas são arrogantes e tentam fazer imposições o tempo todo. Para lidar com elas, basta que você não dê corda e negue esse poder.

Estrutura do tempo: outras pessoas tentam controlar a conversa se mostrando apressadas, dizendo “eu só tenho 10 minutos”. Para assumir esse controle, use da mesma estratégia contra elas, dizendo “eu só tenho 5 minutos”.

Estrutura analista: outras pessoas, ainda, entram em detalhes muito profundos. Responda em alto nível e então inicie uma estrutura intrigante, contando uma história pessoal simples e relevante.

Estrutura das recompensas: essa sim é uma estrutura poderosa! É a melhor opção para você vencer a estrutura do outro. Enquanto a maioria das pessoas pensa que você só está atrás do dinheiro dela, você mostra o contrário. Mostre que você é a recompensa e que é vantajoso fazer negócio com você.

Ative a cognição quenteSabe aquelas decisões que tomamos instintivamente? Muitas vezes até tomamos algumas decisões muito antes de entendermos o contexto e só depois inventamos motivos para tê-las tomado. Essas decisões são cognições quentes.

Ativá-las no seu público é o ideal para convencê-los rapidamente de sua ideia. Para ativar as cognições quentes, introduza múltiplas estruturas:

• Comece com a estrutura intrigante. Em um momento crucial, pare de contar a história, deixando o público ansioso.

• Em seguida, use a estrutura das recompensas. Em vez de tentar impressionar o público, faça com que as pessoas busquem a sua aprovação.

• Por fim, inicie a estrutura do tempo, dizendo que sua proposta é temporária e fazendo com que os outros pensem que poderão perder uma grande oportunidade se não agirem rápido.

Busque o status alfaEm qualquer encontro social, os status é muito importante. Há sempre um indivíduo que assume um papel dominante, o ‘alfa’, enquanto os outros são ‘beta’ e assumem a posição de subordinados.

Embora alguns elementos que permitem essa dominância sejam estáveis, outros são situacionais. Por exemplo, um professor, durante sua aula, provavelmente será o ‘alfa’.

Para você também ser o ‘alfa’ no seu pitch, ignore qualquer armadilha ‘beta’ do público e tome algumas atitudes, como tentar ser desafiador e engraçado ao mesmo tempo.

Seja curto e simplesAntes de começar o pitch:

• Deixe claro que você será curto e simples, fazendo com que todos fiquem mais relaxados.

• Faça uma introdução, se apresentando brevemente.

• Fale sobre as forças econômicas, sociais e tecnológicas que fazem seu negócio importante e justificam o investimento do público.

Dica: não demonstre carência em seu pitch! Ela representa fraqueza.

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Livro: A Estratégia do Oceano AzulAutores: W. Chan Kim e Renée Mauborgne

Chegou a hora de falar de um clássico dos negócios, que todo líder, gestor, CEO, empreendedor ou diretor deveria conhecer.

Não nade com os tubarõesEnquanto a maioria das empresas está pensando em aniquilar a competição (oceano vermelho), surge outra proposta: a de explorar novos mercados.

Quando estamos muito focados na competição, sem perceber acabamos perdendo mercado e reduzindo os lucros. Isso sem contar que, para um ganhar, outros têm que perder.

EXPLORANDO NOVOS MERCADOSPor isso, competir de forma exagerada já não é mais a única estratégia.

Uma excelente maneira de nadar no oceano azul é, então, procurar criar inovações focadas em valor. Elas geram, através de um novo produto, mais valor para o cliente final que o os produtos similares.

E qualquer empresa pode criar uma inovação de valor! O importante é que isso se torne parte de um processo da empresa, envolvendo melhorias constantes nas operações, funcionalidades e preço, focados em gerar um valor real e tangível.

Exemplos de sucesso

• Starbucks, que tornou o café uma forma de entretenimento e networking.

• Southwest Airlines, que fez do problema de voar pela classe econômica um negócio divertido.

• Cirque du Soleil, que desafiou todos os conceitos estabelecidos no mercado de circos tradicionais e foi capaz de criar um novo segmento.

Um certo determinismo ambiental diz que os negócios em qualquer indústria devem seguir a realidade na qual estão inseridos e competir dentro dos limites da indústria. O Cirque du Soleil é um grande exemplo de negócio que fez justamente o contrário e deu super certo! Percebe?

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Regras para nadar no oceano azul1. Reconstrua os limites do mercadoDefina o seu modelo de negócios com base nas suposições da sua indústria e domine as diretrizes, como:

• preferências do cliente• qualidade dos produtos• nível de preços• nível de qualidade

A partir daí, explore quais desses padrões você pode diminuir, aumentar ou até transformar. Determine suas limitações e identifique espaços onde seus concorrentes não chegam.

2. Foque no panorama geral, não nos númerosPreste atenção não somente nas estatísticas, mas também em uma visão global. Faça um mapa de estratégia (representação gráfica dos produtos, preços e posições sua e dos competidores) e procure fatores que realmente importam para seus clientes.

3. Vá além da demanda existente, crie demandaNaturalmente, os novos negócios focam em clientes já existentes, visando suprir a demanda. Mas para o crescimento real, você deve ir além. Foque nos possíveis futuros clientes.

4. Entenda a sequência estratégicaImportante entender que uma nova tecnologia não necessariamente significa uma inovação de valor. Essa última deve ser algo que desperte o desejo nos clientes. Se pergunte, nessa ordem:

• Por que alguém deveria comprar seu produto?• Ele tem alguma utilidade excepcional?• Ele tem um preço justo para atrair uma grande audiência?• Você pode criá-lo a um preço lucrativo?• Há algum impedimento que desencoraje o mercado a aceitar o seu produto?

5. Supere obstáculos internosAs incertezas geradas ao entrar em novos mercados podem levar a inseguranças por parte da equipe, principalmente os gerentes. Uma execução bem-sucedida requer que sua companhia resolva divergências entre os times e departamentos e que a equipe entenda como a hierarquia pode se transformar.

Dica: mantenha sempre uma boa comunicação entre os membros do time. Exija compromisso de todos, mas também deixe sempre bem claro o motivo dessa busca por novas rotas.

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Livro: O Gerente-MinutoAutores: Kenneth Blanchard e Spencer Johnson

Aprofundaremos um pouco mais agora no tema comunicação. Os “gerentes-minuto”, que dão nome ao livro, são capazes de estabelecer uma comunicação eficaz e constante com todos à sua volta.

Estabeleça metasUma ferramenta crucial para uma boa gestão é o estabelecimento de metas para seus colaboradores. Isso fará com que eles tenham uma boa noção de suas responsabilidades e o auxiliará a medir o desempenho de cada um. Você não deve, porém, ditar as regras do jogo. As metas dos funcionários deverão ser discutidas em conjunto.

AMPLIANDO A COMUNICAÇÃOCada meta deve:• conter prazos• ser acessível• conter uma descrição que não tome mais de um minuto para ser lida

Quando você define metas eficazes e comunica ao seu time exatamente o que é esperado deles, eles não ficarão surpresos ou desorientados. Essa medida também é excelente para manter uma boa autonomia a todos.

Dê feedbacksA melhor maneira de fazer com que os outros percebam o seu progresso é comunicando isso a eles de forma clara. Feedbacks são essenciais para o próprio sucesso do profissional. E quando for para elogiar, então, melhor ainda. Elogiar alguém por fazer alguma coisa certa encoraja esse comportamento correto.

Funcionários animados e confiantes produzem melhor e se preocupam mais com o negócio como um todo!

Mas, lembre-se, não elogie apenas por elogiar. É muito importante que seus comentários sejam merecidos e sinceros.

Para que o “elogio-minuto” seja efetivo e se inicie um processo de construção de confiança, você também deve:

• dizer como se sente a respeito desse acerto do funcionário• ao final, oferecer um aperto de mão ou outro contato físico

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RealinhamentoNinguém é perfeito. Assim, você deverá estar preparado para lidar com os erros de seus colaboradores também. Quando funcionários estão longe de suas metas, a melhor atitude é redirecioná-los.

1º passo: verifique se a meta relacionada a esse erro está clara para o funcionário. Se não estiver, peça desculpas e o ajude a esclarecer.

2º passo: reúna toda a sua equipe e apresente o erro, para que tudo fique claro.

3º passo: diga para a pessoa como você se sente com o erro.

4º passo: diga para a equipe que você realmente acredita que eles são melhores que esse erro e que confia neles para corrigi-lo.

Importante sempre demonstrar também que você deseja o sucesso de todos.

Aja instantaneamenteImportante agir assim que as coisas acontecem. Se um colaborador tem determinado comportamento - bom ou ruim -, vá logo falar com ele.

Isso evita uma desconexão e permite maior eficácia do feedback. Elogiando ou fazendo o realinhamento imediatamente, você guia seus funcionários passo a passo no caminho que deseja.

Preocupe-se com as pessoas e com os resultadosOs melhores gerentes são capazes de encontrar um equilíbrio entre cuidado com as pessoas e a procura por resultados.

Pessoas que sabem que são importantes para você levarão suas prioridades a sério. Os resultados que você quer alcançar serão objetivos importantes para elas também.

Dica: você pode ser um gerente-minuto não somente no trabalho, como também na sua vida pessoal. Experimente!

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Livro: A Arte da GuerraAutor: Sun Tzu

Escrito há mais de 2500, esse livro permanece bem atual. E, embora fale de guerra, ele se tornou um clássico para quem trabalha como líder, uma vez que as lições propostas de como lidar com os inimigos se aplicam à concorrência.

Estude guerra em tempos de pazEstudar a guerra antes que ela ocorra é importante, pois esse é o conhecimento que servirá para criar seus planos. É a importância (que você provavelmente já conhece) do planejamento. Uma empresa que se planeja sempre sai à frente de uma que não o faz.

LIDANDO COM A CONCORRÊNCIAAlém disso, é importante conhecer muito bem o seu negócio e os dos concorrentes, para fins de comparação - afinal, é isso o que o cliente faz o tempo todo! Para prever se você vencerá ou não a concorrência, pense nestas 7 questões:

1. Qual gestor (você ou algum concorrente) possui maior lealdade dos funcionários?

2. Qual gestor é mais capaz?

3. Qual empresa tem mais vantagens macroambientais (políticas, econômicas, sociais, ambientais, etc)

4. Qual gestor é mais assertivo com relação à disciplina dos funcionários?

5. Qual empresa possui os funcionários mais qualificados?

6. Qual empresa treina e capacita melhor os seus funcionários?

7. Qual empresa é mais coerente e correta ao oferecer recompensas e dar feedbacks?

Para vencer a concorrênciaSegundo Sun Tzu, os melhores generais só entram em batalhas que sabem que vão ganhar. É claro que você deve se arriscar também, mas com planejamento.

Você não deve entrar em uma disputa que sabe que irá perder, porém não adianta deixar de agir por medo de errar. Pensando nisso, se quiser a vitória, siga estas regras:

1. Saiba quando entrar em um mercado e quando não entrar.

2. Saiba como lidar com qualidades superiores e inferiores às de sua equipe.

3. Prepare seu time para saber lidar com a concorrência.

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4. Entre para o mercado preparado e lute com a despreparação do seu concorrente.

5. Tenha autonomia para liderar sua equipe com a interferência mínima de seus superiores.

Entenda a hierarquiaNa empresa que você lidera, com certeza há uma hierarquia bem definida. Enquanto você é o responsável por gerir a equipe, pode também haver um superior.

É importante entender essa hierarquia e o papel de cada um. Um desentendimento com seu superior pode abalar - e muito - o seu time.Algumas características que levam um gestor/uma empresa a perder uma concorrência:

• teimosia• covardia• destempero• honra em excesso• compaixão em excesso pela equipe

Dica: evite o inimigo onde ele é forte. E tome cuidado para não envolver questões pessoais na concorrência.

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Livro: GarraAutora: Angela Duckworth

Mantenha seu interesse e seu esforço como líder, e contrate quem também esteja interessado e seja esforçado!

Nada de superestimar o talento naturalDiversos estudos comprovam que tendemos a superestimar os talentos naturais. Quando perguntamos a gestores, por exemplo, se eles preferem contratar alguém com talento natural ou alguém com muito trabalho duro, a maior parte das respostas é: “alguém que trabalhe duro”.

Contudo, uma pesquisa realizada em 2011 pelo psicólogo Chia-Jung Tsay nos provou o contrário.

CONQUISTANDO A GARRA DA EQUIPEInconscientemente, tendemos a preferir pessoas com talento natural.Mas essa não é necessariamente a melhor opção. Pelo contrário! O esforço e o trabalho duro não só geram maiores habilidades, como também geram resultados, o que faz com que o esforço seja duas vezes mais importante que o talento.Duckworth, a autora do livro, argumenta que os resultados são diretamente dependentes da quantidade de esforço que você coloca.Um bom exemplo disso é o escritor John Irving. Longe de ser um talento nato para a escrita, Irving teve dificuldades no colégio, por ser disléxico. Mas ele não desistiu. Ele escrevia e reescrevia romances. E um de seus livros chegou até a receber o prêmio National Book, em 1978.

Mantenha objetivos simplesMais importante do que fazer o que você ama é se comprometer a fazer o que você ama (apesar de isso envolver, às vezes, fazer algo que você não goste). Ou seja, mais uma vez, é importante o esforço. E realizar pequenas tarefas diárias é uma boa maneira de aumentar seus níveis de esforço.

Objetivos simples como esses podem servir como um caminho para a realização dos seus objetivos finais (maiores). E sem incorporar esses pequenos objetivos em seu dia-a-dia, o grande objetivo pode permanecer distante!

Você tem dificuldade em ficar motivado durante um dia de trabalho? Se a resposta é sim, você não está sozinho. Uma pesquisa da Gallup, em 2014, revelou que dois terços dos trabalhadores americanos não se sentem motivados no emprego, e a maioria das pessoas acredita que seu trabalho seja entediante. Na realidade, apenas 13% dos trabalhadores disse se sentirem engajados com o trabalho.

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Isso nos leva a um simples fato: se você quer continuar motivado e manter o esforço, precisa ter, no longo prazo, algo que te interesse.

Trazendo isso para o ambiente de liderança, já pensou como é difícil manter os funcionários engajados se nem você, o gestor, está?

Pratique com inteligênciaVocê já gastou muito tempo estudando para uma prova e, ainda assim, obteve um resultado ruim?

Isso acontece porque praticar muito pode ser um desperdício de tempo se você não pratica de maneira inteligente.

Pode ser fácil fazer o trabalho e acabar no piloto automático supondo que você vai acabar colhendo os frutos do seu tempo de prática. Mas não haverão grandes frutos até que você pare e reflita sobre o que precisa melhorar, e então comece a praticar essa melhoria.

Encontre seu propósitoIndependente de seu ramo de atuação, algumas vezes, receberemos tarefas específicas das quais não gostamos muito. Em muitas dessas vezes, vamos procrastinar e adiar muito a sua conclusão.

A melhor maneira de evitar a procrastinação é se motivar a encontrar o propósito do seu trabalho.

Incentive o trabalho duro ao invés do talentoFuncionários que são constantemente expostos a conselhos ruins ou que escutam que não são inteligentes o suficiente tendem a não alcançar o seu potencial máximo. Para evitar que isso aconteça, é importante reconhecer e encorajar o trabalho duro ao invés de recompensar apenas o talento.

Assim como o esforço pode ser aprendido por crianças, ele também pode ser incentivado como uma virtude em uma empresa.

Muitos creditam a Jamie Dimon, o CEO do JPMorgan Chase, o incentivo ao espírito “can-do” que permitiu que a empresa ganhasse $5 bilhões em lucros durante a crise financeira de 2008, um momento em que muitos outros bancos estavam quebrando.

Dica: assuma um desafio e pratique seu esforço e perseverança.

Proponha o mesmo para sua equipe.

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Livro: Fora de Série - OutliersAutor: Malcolm Gladwell

Continuando no caminho para o sucesso, agora vamos ensinar a alcançar a excelência com base em uma pesquisa realizada com grandes personalidades bem sucedidas.

Preocupe-se com a saúde da equipePessoas saudáveis não somente comem bem, exercitam-se, levam vidas completamente saudáveis e possuem bons genes. Uma série de outro fatores também são importantes - e o autor destaca entre estes fatores o senso de comunidade.

Assim, é muito importante que você faça com que cada pessoa da sua equipe sinta-se realmente parte da equipe.

LEVANDO O SEU TIME AO SUCESSOPreocupe-se com os estudosQuanto mais tempo você gasta na escola, mais chances de sucesso você terá. Disso você já sabe. Mas Malcolm Gladwell também explica a importância dos estudos em casa.

Estimule a educação de seus colaboradores. Treine-os, mas também incentive-os a buscar mais capacitação fora do trabalho.

A lei das 10.000 horasQuando uma pessoa fora de série chega ao sucesso, as pessoas tendem a pensar que eles nasceram gênios. Mas não acredite nisso!Ao analisar a trajetória de diversas personalidades consideradas geniais, Gladwell chegou a um número estimado de 10 mil horas de dedicação. Assim, para se tornar um mestre na sua área de atuação, ele afirma, você precisa investir ao menos 10 mil horas da sua vida praticando. Segundo ele, a genética pode afetar as inteligências de uma pessoa, mas a genialidade é resultado de dedicação.

Uma conta rápida:10.000 horas ~ 3 horas/dia ao longo de 10 anos

Bill Gates, por exemplo, teve a sorte de ter acesso a computadores cedo em sua vida, numa época (anos 70) em que os computadores eram raríssimos. Isso fez com que, ao chegar à universidade, ele já tivesse muito mais prática com computação e programação do que seus colegas.

Faça o que gosta e trabalhe duroMais uma vez tocamos nesse assunto. Faça o que você gosta e estimule que sua equipe também seja assim. Isso aumenta em muito as chances de sucesso do time! Quanto mais realizadas no trabalho, mais as pessoas se sentem inspiradas a pensar de forma criativa e desenvolver suas habilidades.

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Nem mesmo o QI é um fator preditor de sucesso. Acima de 120 pontos, mais pontos de QI não afetam mais o seu sucesso. Nem mesmo as melhores universidades no mundo avaliam seus estudantes por QI.

Trabalhe duro, que os resultados virão.

Dica: como dica final para o sucesso, atente-se ao papel fundamental da comunicação entre a equipe.

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Livro: 10x: A diferença entre o sucesso e o fracassoAutor: Grant Cardone

Nossa sociedade nos condiciona a ser medíocresVocê se importa com os padrões da sociedade? Com a performance média das pessoas? Você precisa quebrar este mito se seu objetivo é se tornar uma pessoa de sucesso. No dicionário, a palavra média é definida como aquilo que é típico, ordinário, comum, exatamente o que você não busca.

O que é o sucessoCoisas que você precisa saber sobre o sucesso:

• ele é importante para que você se sinta realizado consigo mesmo;• ele é o seu dever;• ele não é algo escasso.

ELEVANDO ESSE SUCESSOAlém disso, você nunca terá o sucesso que busca se não acreditar em sua importância e confiar que é sua total e única responsabilidade alcançá-lo.

Defina objetivosO segredo é mais simples do que você imagina, mas não é fácil.

Você precisa condicionar sua mente para o sucesso e se esforçar 10 vezes mais do que os outros. Você também precisa entender que quanto mais se esforçar, mais obstáculos aparecerão no seu caminho e você terá que encontrar um jeito de superá-los.

Independente de qual seja o seu grande objetivo agora, multiplique-o por 10. Busque algo 10 vezes maior do que você se considera capaz de alcançar. Pare de se limitar e você descobrirá do que é realmente capaz!

Mas, lembre-se, defina seus objetivos para você mesmo e não para a sociedade.

Erros comuns na definição de objetivosAlvo errado: ocorre quando você define objetivos muito fáceis, que não te motivam. Para ser bem sucedido, você precisa de objetivos audaciosos e metas desafiadoras.

• Subestimar a complexidade: ocorre quando você subestima o número de ações, recursos e energia necessários para atingir seus objetivos. Detalhe o passo a passo metodicamente.

• Foco na competição: não foque na competição e sim em dominar um nicho. As pessoas de sucesso focam em criar coisas relevantes.

• Subestimar as adversidades: adversidades aparecerão e as coisas vão eventualmente dar errado. Planeje-se para antever e superar estes desafios.

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Busque as ações massivasExistem 4 níveis de ações que você deve entender:• Fazer nada: você aceita o que a vida te dá• Recolhimento: você tem medo do sucesso e toma ações negativas para não ser criticado.• Nível normal de ação: você faz o que todos fazem.• Ação massiva: você faz o que é necessário para obter sucesso massivo.

Se você quer se tornar um profissional 10x melhor, você precisa incorporar cada vez mais ação massiva em sua vida, ou seja, fazer 10x mais do que os outros fazem.

Obtendo resultados e acabando com o medoSe alguma vez você se sentir em dúvida ou encontrar obstáculos, execute massivamente. Esqueça a ideia de que sucesso é algo escasso e lembre-se de que ele não tem limites.

Encare cada projeto com a regra 10x. Se o obstáculo for o medo, saiba que isso é normal, mas você precisa aprender a gerenciá-lo. O maior causador de medo é o tempo. À medida que o tempo passa e você olha para seu objetivo maior com medo, mais apreensivo você se torna. Quanto mais apreensivo você fica, mais o seu medo cresce. E isso vira uma bola de neve!

Você deve sempre focar em agir e não esperar. Ficar parado gera procrastinação e isso alimenta seu medo.

Saia da sua zona de conforto para que as oportunidades se revelem.

Como dominar seu mercadoVocê já está em um espaço competitivo? Esqueça a competição. Só existe um jeito de vencer: sendo o melhor.

Você precisa mudar o seu modelo mental e ser capaz de fazer o que os outros não estão dispostos para criar uma vantagem competitiva.

E, acredite, a maioria das pessoas e empresas não estão dispostas ao sacrifício necessário para executar 10x melhor do que o resto.

As características das pessoas bem sucedidas• Atitude de que tudo é possível• Foco na oportunidade• São irracionais• Criam riqueza através da troca de informações• Agem massivamente rumo aos seus objetivos audaciosos• Preferem sim ao não• Elas completam coisas• Elas focam no agora• Demonstram coragem• Abraçam a mudança• Elas tomam o caminho certo• Desmontam ideias amplamente aceitas• Focam em suas metas• Tem alta motivação• Interessam-se por resultados• Se comprometem primeiro, descobrem como entregar depois• São extremamente éticas• Pensam no grupo• Dedicam-se ao aprendizado contínuo• Saem da zona de conforto• Buscam superar-se no convívio do dia a dia

Dica: ninguém se lembra de quem não chama atenção. É preciso

que as pessoas olhem e se interessem por você e suas ações. As

pessoas bem sucedidas abordam, falam e enfrentam desafios de

maneira diferente dos demais.

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Livro: Rápido e DevagarAutor: Daniel Kahneman

Nossas atividades mentaisNossas atividades mentais são controladas por dois sistemas diferentes.

O sistema 1 é:• rápido (quase instantâneo)• intuitivo• emocional

O sistema 2 é:• lento• racional (pensa e analisa antes de agir)

O sistema 1 é o pensamento involuntário, que tira conclusões utilizando o conhecimento relevante.

TOMANDO AS MELHORES DECISÕESVocê tem essas respostas involuntárias várias vezes ao dia, e na maioria das vezes nem está ciente de que são resultados do sistema 1 trabalhando em seus pensamentos.

Nossas tomadas de decisãoEm diversas situações os sistemas trabalham juntos - quando você está prestando atenção extra enquanto dirige de noite por exemplo, ou quando você se esforça para ser respeitoso mesmo estando nervoso.

Lembre-se disso: o sistema 1 funciona em piloto-automático o tempo todo e o sistema 2 precisa ser chamado para agir. O sistema 1 lhe dá sinais (impressões, sentimentos, intuições) baseados nas ideias e crenças formuladas pelo sistema 2. Quando o sistema 1 não consegue resolver um problema, chama o sistema 2 para ajudar.

Importante saber disso, porque o sistema 1 pode chegar a conclusões precipitadas, podendo cometer erros em muitas situações. Por isso, procure observar mais as situações nas quais você se encontra e estar a maior parte do tempo mais consciente (e menos automático) de suas ações. Você não só aumentará a probabilidade de pensar de maneira mais precisa e apropriada, como também pensará de maneira mais eficiente.

Nossos julgamentos não são sempre objetivosNossa mente está condicionada a ser sempre otimista mesmo quando não há garantias de bons resultados. Esse otimismo excessivo atrapalha nossa habilidade racional de calcular os riscos, aprendida com os erros passados ou com os conselhos de especialistas na área. Ele nos impede de investir tempo e planejamento adequados.

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Enquanto a falta do pensamento objetivo é perigosa em muitas situações, a subjetividade nos ajuda a tomar boas decisões e a julgar as coisas corretamente.

O que você precisa aprender é que a lógica e os fato puros nem sempre devem ser utilizados para chegar a conclusões ou julgamentos. As circunstâncias de uma pessoa, seu estado de espírito e outros fatores também devem ser considerados.

As influências externas podem impactarNossa mente responde às situações com base em experiências anteriores. É aquilo que dissemos anteriormente: um vendedor começa nos mostrando sempre o mais caro, assim, a peça roupa que veremos logo em seguida parecerá mais barata do que realmente é.

De maneira similar, você tende a não gostar de uma pessoa quando sua primeira interação com ela foi desagradável, porque a sua mente já fica preparada para não gostar dela.

Se você utilizar seu sistema 2, terá muito mais chance de utilizar o raciocínio lógico e chegar a uma resposta utilizando um processo bem mais prático.

Nossas emoções influenciamOs estereótipos, as suposições e sua intuição são métodos muito comuns de tomada de decisão, e mostram o impacto que essas heurísticas possuem em nossas escolhas.

O processo de pensamento do sistema 1 fica calculando as perdas, ganhos, riscos e recompensas, e inserindo as emoções nos resultados. Seja por medo ou arrependimento ou para passar uma impressão de que somos especialistas, nossas emoções influenciam nossas decisões de maneira significativa.

Podemos responder a diferentes situações dependendo da maneira como são apresentadas, mesmo que isso seja inconsciente. Isso significa que a situação ou evento que possui maior conexão emocional conosco, é normalmente aquela que chama nossa atenção. Isso acontece porque a situação chama uma memória associativa através do sistema 1.

Qual o caminho mais fácil?Tendemos fortemente a optar pelo caminho mais fácil, sempre, ou seja, evocar o nosso sistema 1.Duvidar ou simplesmente não acreditar em algo, por exemplo, é uma tarefa que exige muito esforço para nosso cérebro. Então, o sistema 1 tem a tendência de apresentar a situação da melhor maneira possível: de uma maneira simples, que você consegue acreditar.

Conclusão: precisamos encorajar nossas mentes a olhar além das influências e padrões. Observando os fatos disponíveis, ignorando os sentimentos, impressões e palpites.

Crie uma base sólidaNossa mente tenta criar uma história para tornar cada situação mais plausível. Então, para que as coisas sejam mais fáceis de entender, nossa mente cria ilusões. Portanto, a informação na qual acreditamos pode ser, na verdade, uma ficção criada pela mente.E essa história inventada pode se tornar nossa ‘intuição’. Cuidado com isso!

Não que nossa intuição seja sempre uma falácia - afinal, ela é muitas vezes baseada em nossa experiência. Mas não confie sempre nela.

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A teoria da perspectivaO autor do ‘Rápido e Devagar’, Daniel Kahneman, ganhou o prêmio Nobel de economia pela seguinte teoria:

1. O valor do dinheiro pode ser medido apenas com base no ponto de referência de cada indivíduo;

2. Cada indivíduo não é sensível a um grau idêntico de perdas monetárias;

3. Ninguém gosta de perder dinheiro.

Graças ao nosso sistema 1, o medo de perder dinheiro supera a satisfação de ganhar dinheiro praticamente todas as vezes.

A teoria da perspectiva também defende que o processo de decisão aconteça em dois estágios: edição e avaliação.

O estágio de edição ocorre quando as possibilidades são analisadas e é aqui que a apresentação pode ter um enorme impacto. O estágio de avaliação acontece quando escolhemos a possibilidade que oferece o valor máximo.

Dica: devemos permanecer conscientes de nossas experiências

para termos a certeza de que nossas lembranças estão

de acordo com a realidade. Só assim basearemos nossos

julgamentos e decisões em fatos e experiências verdadeiros.

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Livro: A Startup EnxutaAutor: Eric Ries

Outra habilidade de suma importância para todo líder é saber empreender dentro do negócio. Por isso, aqui vão alguns conhecimentos de empreendedorismo.

A importância da visãoToda empresa deve ter um norte, uma direção para onde ela gostaria de ir, que está associada diretamente a sua visão.

É preciso ter uma estratégia clara que envolva um modelo de negócios, um planejamento do produto e uma visão clara do mercado, incluindo parceiros, concorrentes e clientes. O produto/serviço vendido é o resultado dessa estratégia.

EMPREENDENDO A importância do aprendizado validadoAlém de ser muito importante estar sempre aprendendo com os seus projetos e rotinas, é preciso validar constantemente os aprendizados e checar se eles continuam verdadeiros.

Em sua startup IMVU, Eric Ries trabalhava desenvolvendo um mundo virtual 3D e plugins para ferramentas de chat em 2004. Durante a fase de testes inicial da empresa, em conversas com usuários e observando seus comportamentos, ele descobriu que os consumidores não queriam ter ou não sabiam lidar com a instalação de plugins em seus softwares de chat.

Esse aprendizado foi validado pelos consumidores e ele percebeu que havia desperdiçado muito tempo e recursos criando algo que as pessoas não queriam ou sabiam usar.

Se uma mudança ocorre e traz bons resultados, ela deve ser validada e mantida. Caso contrário, deve ser removida.

A importância da monetização cedoTudo o que você traz de novo para o negócio deve gerar valor para o cliente e deve ser algo pelo qual ele pagaria. Se o cliente paga, sua ideia está validada.

Muitos empreendedores ficam presos no desenvolvimento de produtos por muito tempo sem cobrar dos seus potenciais clientes e sonhando com o dia em que as pessoas simplesmente irão querer pagar por seus produtos e serviços. Não caia nessa armadilha! Comece a cobrar de seus clientes cedo.

Para isso, comece com um protótipo, ainda que incompleto, e constantemente experimente e valide-o com seus potenciais clientes.

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Crie metas de receita ainda que baixas, mas que cresçam constantemente desde o início.

Construir, aprender, mensurarQuando você chega a uma nova ideia de produto/serviço, você tem apenas uma hipótese de que o mercado irá desejar aquele produto/serviço. Para testar sua hipóteses, você precisa de seguir estes 3 passos:

• construir• mensurar• aprender

Esse ciclo tem que estar rodando o tempo todo. Sempre apresente seu produto para os potenciais clientes, mesmo que ele ainda não esteja maduro. Se o problema que você resolve é grande o suficiente para gerar valor para eles, eles te perdoarão pelos seus erros e bugs.

O salto da féToda empresa que queira lançar um novo produto/serviço precisa também ter crenças sobre aquilo e sua capacidade de realmente atender aos anseios dos clientes.

Steve Jobs, ao lançar o iPod, tinha 2 crenças primordiais, que eram tidas como verdadeiras:

• os usuários queriam ouvir música em qualquer lugar, nos seus fones de ouvido.

• eles estavam dispostos a pagar por música na internet, diferente de como consumiam música anteriormente, através da pirataria digital.

Muitos empreendedores têm medo de lançar um MVP por medo da competição de empresas maiores. Entretanto, essa percepção é falha, já que os gerentes de produtos das grandes empresas geralmente estão atolados com outros projetos a todo tempo.

MensurandoAo conseguir os seus primeiros clientes, defina uma métrica principal que você quer atacar (receita, aquisição, etc). Boas métricas são:

• acionáveis: você sabe o que fazer para alterá-la;• acessíveis: ela é fácil de ser acompanhada;• auditáveis: ela é realmente confiável;

Pivotar?O quanto de dinheiro sua empresa tem no banco e quanto você gasta por mês lhe diz o quanto você pode experimentar.

Um pivot é uma nova direção de produto, com novas validações e potencialmente novos perfis de clientes. Há diversos tipos de pivots e você precisa considerar todos eles antes de fazer uma mudança. Portanto, sempre se pergunte o que teria mais impacto:

• mudar meu cliente alvo?• mudar o modelo de cobrança?• mudar seus canais de distribuição?• mudar o seu jeito de adquirir clientes?

Dica: É muito importante lembrar que os usuários se importam se

o produto funciona para eles e não se foi investido muito tempo

para criá-lo.

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Livro: Administração de Alta PerformanceAutor: Andy Grove

Em uma empresa, seu resultado pessoal é equivalente ao resultado de todas as equipes e departamentos sob a sua supervisão ou influência.

Linhas de produçãoLinhas de produção eficientes entregam os produtos no prazo, com o padrão de qualidade e o custo definido. Para garantir isso, sua linha de produção deve seguir estes passos:

1. Manufatura: a etapa em que são agrupados os elementos do seu produto;

2. Montagem: quando os componentes são agrupados formando um novo item;

ADMINISTRANDO EM ALTA PERFORMANCE3. Testes: o exame das características do produto.Para otimizar sua produção, fique atento aos gargalos. Comece otimizando a etapa mais complexa, mova para a segunda e assim por diante.

Para acompanhar os seus processos, estabeleça bons KPIs (Key Performance Indicators). Um bom indicador mensura:

• o resultado;• o output de um processo; e• a quantidade de atividades exercidas.

Escolha um indicador para cada objetivo

Alavancagem gerencialAlavancagem é a medida do resultado gerado por cada gestor. Podemos usar a seguinte fórmula:Output do gestor = output dos seus subordinados diretos + output dos demais times que se beneficiam do seu conhecimento.

Conheça bem o seu papel como gestor, que inclui coletar informações, multiplicar informações para a equipe, tomar decisões, ser um exemplo para o time e compilar relatórios com frequência.

Segundo Andy Grove, um gerente deve ter entre 6-8 subordinados, para equilibrar velocidade e comunicação.

Reuniões eficientes1:1: reuniões entre o gestor e o subordinado para troca de conhecimento e feedbacks. O gestor deve ouvir, fazer perguntas e tentar utilizar a oportunidade para encontrar problemas e ser um coach efetivo para o membro da equipe. Em geral, é recomendado que ela ocorra uma vez por semana para colaboradores não experientes.

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Reuniões de Time: Devem ser utilizadas para discutir tópicos que afetam mais de duas pessoas.

Revisões Operacionais: Começa com uma apresentação e discute os resultados do processo.

DecisõesComplementando o que já abordamos no tópico de decisões, Andy Grove dá uma grande dica: nem sempre você, como gestor ou líder em uma empresa, deve tomar as decisões. Para tomar decisões acertadas é importante envolver especialistas no assunto sempre. Para cada tomada de decisão, você deve:

• Discutir livremente com os envolvidos• Decidir claramente com um plano de ação• Comunicar o apoio total da gestão ao decisor

Planejamento com foco em resultadosO planejamento é crítico para uma gestão focada em resultados e é importante que ele seja feito por você mesmo. Para se planejar bem, siga estes 3 passos básicos:

1. Entenda a demanda: quanto tempo de dedicação sua e do seu time esta nova demanda vai exigir?

2. Entenda a situação atual: o que você está produzindo agora, quando esses projetos serão concluídos e o qual o impacto de adicionar novos projetos no curto prazo.

3. Compare a demanda com a situação atual e derive disso um plano: o que precisa ser feito para garantir que a demanda seja entregue? Qual o prazo e recursos necessários? E por aí vai…

OKRsJá ouviu falar nesse modelo de gestão? A OKR (Objectives and Key Results) nada mais é do que a gestão por objetivos.

Defina seus objetivos se perguntando “onde queremos chegar?”. A partir daí, enumere os resultados chave que você espera para saber se está chegando lá.

Escolha áreas críticas e tenha foco. Mantenha também os resultados sempre específicos, de forma que fique claro o que conseguiu realizar e onde falhou.

O segredo para delegarA maturidade com relação à tarefa é um critério usado para definir a maneira como se gerencia cada tipo de colaborador. Ela leva em conta o nível de maturidade que ele apresenta para que seja adotado um estilo diferente de gestão:

• Gestão diretiva: ordens e explicações;

• Gestão objetiva: focado em metas e resultados, mas oferecendo mentoria;

• Delegação focada na liderança: envolvimento do gestor na execução da tarefa próximo de zero, apenas no acompanhamento dos resultados e na motivação do indivíduo.

Duas tarefas difíceisSe você é um gestor, existem duas tarefas extremamente difíceis que são parte do seu dia a dia: contratar bons profissionais e lidar com a saída dos profissionais talentosos.

Para contratar, o segredo é desenvolver a habilidade de entrevistar candidatos. Ao entrevistar, você deve focar sempre em medir seu conhecimento, sua performance anterior e identificar potenciais discrepâncias culturais com os valores da empresa. Deixe que o candidato fale a maior parte do tempo e apenas interrompa e mude de assunto caso a conversa perca seu foco.

A outra situação difícil é quando um profissional chave pede demissão. Ao lidar com pessoas talentosas que pedem demissão, dê atenção imediata para o assunto assim que souber da notícia. Sempre busque soluções alternativas, ofereça transferências de departamento, consulte supervisores e faça o possível para reter seu talento chave.

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Livro: Sonho GrandeAutor: Cristiane Correa

Chegou a hora de você conhecer casos de sucesso e aprender com eles. No livro Sonho Grande, a autora Cristiane Correa conta a história do império brasileiro bilionário de Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira.

Um time forteTudo começou quando três brasileiros - nenhum deles era rico ou possuía alguma herança - fundaram uma pequena empresa no mercado financeiro nos anos 70. Passaram-se algumas décadas e hoje eles são donos de marcas como Budweiser, Burger King, Lojas Americanas e Kraft-Heinz.

SONHANDO ALTO: O CASO DO TRIO BILIONÁRIOAté mesmo a lenda do mercado financeiro, Warren Buffett, já faz investimentos em conjunto com eles.Para os 3, o segredo foi sempre contratar talentos de alto potencial. Desde quando Jorge Paulo Lemann fundou seu primeiro negócio, criou um mantra de contratação, chamado de PSD:

• Poor (Pobre);• Smart (Inteligente);• Desire to get rich (desejo de enriquecer);

No Banco Garantia, por exemplo, que era um banco de investimentos, desde o início, sempre valorizou profissionais workaholic, que chegavam cedo e iam embora tarde. Sobreviviam apenas aqueles que aceitavam deixar de lado as questões pessoais para perseguir uma carreira de alto crescimento.

Para atrair e reter estes talentos, eles se guiaram pela meritocracia. As pessoas cresciam e eram promovidas por suas realizações e contribuições para a empresa.

Para o trio, diplomas, títulos e uma ampla experiência prévia não são necessários, desde que a empresa seja capaz de prover o treinamento adequado.

Meritocracia e ganho variávelOs salários em suas empresas eram baixos, mas os bônus variáveis por performance eram extremamente agressivos. Sempre havia bônus gordos para quem tinha uma performance excepcional e isso fazia com que todos se sentissem donos da empresa.

Quando o profissional se sente dono, ele dá o sangue para fazer a empresa crescer como se fosse dele. Por isso, o trio também adotou a premiação com ações - ou seja, quem se destacava realmente se tornava sócio do negócio. O Banco Garantia foi uma das primeiras empresas do Brasil a fazer isso.

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20-70-10Seguindo o modelo de Jack Welch, na época o CEO da General Electric, o trio adotou o modelo 20-70-10.

Anualmente, a empresa premiava os 20% melhores funcionários, mantia em seus quadros os 70% dos funcionários medianos e demitia os 10% piores.

Alguns, claro, achavam o modelo cruel. Mas quem ficava na empresa gostava da cultura de avaliação constante, justa, com critérios de avaliação claros, em que cada profissional sabe exatamente o que está fazendo pela empresa.

Não significa que os 10% demitidos não eram bons profissionais - eles só não eram os melhores para o Banco Garantia. E, de certa forma, com a avaliação constante, o funcionário nunca era “surpreendido” com uma demissão.

Simplicidade e informalidadePelo fato de terem começado a empresa do zero e começado de forma humilde, a simplicidade era cultivada pelo trio. Raramente usavam terno e gravata. Eles preferiam ir trabalhar de jeans, vestidos de maneira simples. Se alguém precisava viajar - inclusive algum dos três - era na classe econômica.

Não tenha medo de copiarNunca reinvente a roda! Se algo existe, funciona e resolve o problema apresentado, não faz sentido investir tempo e recursos buscando uma nova solução.

Outra grande inspiração do trio era Sam Waltman, fundador do Walmart. Quando o trio comprou as Lojas Americanas, visitaram Sam e mergulharam de cabeça no seu negócio para fazer benchmarking de ideias e conceitos.

Crie sistemas replicáveisJunto com um time de talentos, é necessário criar um sistema que permita que a empresa cresça rapidamente.

O sistema criado pelo trio se baseava em 3 pilares:

• meritocracia;• fluxo de caixa em dia; • uso de métricas para melhoria contínua.

Crie uma cultura entre os sóciosPara o trio, para que uma sociedade funcione tão bem por décadas, é preciso buscar sócios que tenham perfis complementares, mas que ostentem valores comuns, que os levem a seguir na mesma direção. Os estilos podem ser diversos, mas a visão deve ser única.

Estabeleça uma cultura de crescimentoOs três também se pautavam em nunca deixar dinheiro demais parado em caixa, sempre o colocando para trabalhar pelo crescimento do negócio. A cultura do trio não operava sobre a premissa de pagar dividendos em um volume que deixasse os sócios acomodados.

É preciso manter a atitude sangue no olho e algum incômodo que leve em direção ao crescimento.

Se a empresa está com dinheiro demais parado no caixa, por exemplo, é necessário olhar para novas oportunidades de começar novas linhas de negócios ou comprar outras empresas.

Invista em educaçãoUm grande aprendizado do trio foi perceber a importância da educação. No início, eles não davam tanta importância para contratar funcionários com grandes títulos. Mas, a fim de reter o time, começaram a oferecer cursos MBA e especializações para seus funcionários no exterior, nas melhores universidades.

A cultura de recrutamento da empresa, aos poucos, também foi abraçando a educação, escolhendo os melhores alunos das faculdades para trazê-los para sua empresa. Hoje, o trio tem grande envolvimento com programas educacionais no terceiro setor e universidades. Não foi à toa que criaram a Fundação Estudar!

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Livro: Paixão por VencerAutor: Jack Welch

Já citamos o Jack Welch por aqui, mas agora vamos aprofundar em sua história de sucesso.Ele se aposentou na General Electric em 2001 e recebeu o maior bônus da história: 417 milhões de dólares. Isso, porque em seus 20 anos como CEO da empresa, ele cresceu a GE de $12 bilhões para $400 bilhões.

Sua missão e seus valores são o primeiro passoCompetição é algo divertido e você tem que abraçá-la. Mas como vencer?

CONSTRUINDO A PAIXÃO POR VENCER:O CASO DE JACK WELCH

Saber o que é vencer no seu negócio significa ter clareza da missão que sua empresa deve perseguir.

Na GE, a missão era ser o número um ou número dois em todos os mercados que eles operam, consertando ou livrando-se de cada um dos seus negócios onde este não era o caso.

Para que você consiga que sua missão e valores realmente impactem a sua empresa, precisa sempre recompensar aqueles que são fiéis a eles e punir os que não são. Jack Welch, por exemplo, demitiu muitas pessoas na GE por não se encaixarem na missão e nos valores da empresa, mesmo que fossem pessoas talentosas.

Integridade e franqueza são essenciaisPara Jack, a integridade é o ingresso do jogo. Se uma pessoa não possui integridade, ela não pode nunca entrar em campo. Mas para realmente ter sucesso nos negócios, sua empresa precisa ter sempre as melhores ideias. Sua empresa precisa se tornar uma contagiante fábrica de ideias. E as ideias não devem vir apenas dos gestores e sim de cada pessoa envolvida na organização.

O melhor jeito de conseguir isso é criando uma empresa franca, onde as pessoas falam o que realmente pensam e acreditam. Franqueza é simplesmente o maior segredo do sucesso nos negócios.

Work-outPara evitar que as ideias viessem somente do time da gestão, Jack criou o work-out - um workshop para obter mais ideias.

A empresa juntava grupos de mais de 30 pessoas, com um facilitador externo.

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O gestor daquele grupo aparecia no início do exercício, explicava o que as pessoas iriam fazer e prometia que no final daquele mesmo dia ele daria um sim ou não para 75% das ideias que surgissem ali. Os 25% restantes seriam respondidos com sim ou não em até 30 dias.

Uma empresa se assemelha muito com um time de esportesNos esportes, os melhores atletas são recompensados agressivamente e os atletas que não têm boas performances acabam ganhando o mínimo possível e, muitas vezes, são dispensados.

Pode parecer cruel, mas, no longo prazo, é o que acontece - ou deveria acontecer - nas empresas. Por isso, invista no RH. Foi daí, inclusive, que Jack criou a metodologia 20-70-10.

Recrutando e demitindoPara Welch, você deve contratar pessoas:

• íntegras• inteligentes• maduras

A pergunta que mais diz sobre o candidato é: “por que você deixou seu último emprego?”. E, se o candidato possuir esses atributos, ele também deve ter:

• energia positiva e capacidade de energizar os outros• capacidade de decisão• capacidade de execução• paixão

LiderandoJack Welch oferece 8 regras básicas para todo líder:

• Evolua seu time incansavelmente. Em cada encontro, avalie, faça coaching e ajude-os a criar autoconfiança.• Fixe a visão. Você precisa que seu time respire a visão da empresa e é seu papel incutí-la neles.• Multiplique energia e otimismo.• Gere confiança. Seja franco, transparente e dê crédito a quem merece.

• Tome as decisões não populares. Seu trabalho não é agradar a todos.• Avalie e dê um empurrãozinho. Garanta que suas perguntas sejam respondidas com ações.• Incentive que as pessoas corram riscos e aprendam. O jeito mais fácil de fazer isso é que você seja um exemplo e faça os dois.• Celebre! Comemore as vitórias sempre.

Mudanças e crisesPara o ex-CEO da GE, no contexto atual, mudanças são a única certeza. Ou você muda, ou você morre. Para tornar a mudança mais fácil, deixe que todos na empresa entendam o motivo do que está para ocorrer.

No caso de crise, a dica é encarar como se ela fosse pior do que você imagina. Imagine também que a imprensa irá te tratar da pior forma possível, te difamando. Em todo o mercado, mudanças precisarão ser feitas. Mas, no final, você vai sobreviver, mais inteligente e mais forte.

Dica: equilibre sua vida e carreira. Quando estiver no trabalho, esteja 100% lá; quando estiver em casa, faça o mesmo. Saiba quais são as suas prioridades e diga não ao que possa lhe tirar do caminho delas.

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CONCLUSÃODe fato, ser um líder não é uma tarefa nada simples. E mesmo os profissionais mais experientes ainda têm um longo caminho a ser trilhado no desenvolvimento da liderança.

Quer conquistar o sucesso? Crescer ainda mais na carreira? Não há uma receita de bolo para o sucesso, mas o primeiro passo você já deu, lendo esse e-book e conferindo as nossas dicas. Agora é colocar a mão na massa!

Neste processo, lembre-se que comunicação é chave! Se colocar todo esse conhecimento em prática for gerar mudanças drásticas para você e sua equipe, mantenha todos informados e explique claramente o por quê dessas mudanças.

Esperamos realmente que esse e-book contribua para o seu aprendizado e crescimento profissional assim como o foi para nós.

Boa sorte!

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TextosMarília Pimenta

EdiçãoNathalia Bustamante Design Aaron Saiki

Imagens Creative Commons Fundação Estudar, 2017