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Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada Versão 02 – Dezembro/2004 NORMA ND.26

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Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada

Versão 02 – Dezembro/2004

NORMA ND.26

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

ELEKTRO Eletricidade e Serviços S.A. Diretoria de Operações Gerência de Engenharia Rua Ary Antenor de Souza, 321 – Jd. Nova América Campinas – SP Tel.: (19) 3726.1000 Fax: (19) 3726.1554 E-mail: [email protected] Site: www.elektro.com.br ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada NORMA Campinas SP, 2004 146 páginas

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

APRESENTAÇÃO Esta Norma, da Diretoria de Operações da ELEKTRO, estabelece os critérios e procedimentos a serem observados no fornecimento de energia elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada.

Na sua concepção foram consideradas as diretrizes de qualidade, racionalização de custos, otimização na prestação de serviços e segurança, visando proporcionar a definição da melhor alternativa de atendimento aos clientes.

Engo Francisco Alfredo Fernandes Diretor de Operações

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Aprovações

Engo Carlos Henrique Camargo Lopes Gerente de Engenharia

Engo Paulo de Tarso Gasparino de Souza Gerente de Projetos e Obras

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Elaboração Engo Wilson Hirakawa Enga Clarice Itokazu Engo Fulvio da S. Marcondes Machado

Colaboração Engenharia Regionais ND.26

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SUMÁRIO SEÇÃO 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS....................................................................................................................... 13 1.1. OBJETIVO ........................................................................................................................................................ 13 1.2. CAMPO DE APLICAÇÃO ................................................................................................................................. 13 1.3. REFERÊNCIAS................................................................................................................................................. 13 1.4. DEFINIÇÕES .................................................................................................................................................... 14 1.5. RESPONSABILIDADE E ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS............................................................................ 17 SEÇÃO 2 - CONDIÇÕES GERAIS.......................................................................................................................... 19 2.1. REGULAMENTAÇÕES .................................................................................................................................... 19 2.2. TENSÃO DE FORNECIMENTO....................................................................................................................... 20 2.3. TIPOS DE FORNECIMENTO (Categorias e Limites)....................................................................................... 21 2.4. FORNECIMENTO DE MATERIAIS E EXECUÇÃO DA ENTRADA DE SERVIÇO.......................................... 22 2.5. SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO............................................................................................................... 22 2.6. GERAÇÃO PRÓPRIA E ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA............................................................................. 24 2.7. EQUILÍBRIO DAS CARGAS NAS FASES ....................................................................................................... 24 2.8. FATOR DE POTÊNCIA .................................................................................................................................... 24 2.9. PEDIDO DE LIGAÇÃO DAS UNIDADES CONSUMIDORAS .......................................................................... 25 2.10. PONTO DE ENTREGA................................................................................................................................... 25 SEÇÃO 3 - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS................................................................................................................ 27 3.1. PROCEDIMENTOS PARA LIGAÇÃO DO EDIFÍCIO ....................................................................................... 27

3.1.1. Consulta Preliminar ................................................................................................................................ 27 3.1.2. Apresentação do Projeto........................................................................................................................ 27 3.1.3. Validade do Projeto ................................................................................................................................ 29

3.2. DISPOSIÇÃO DA ENTRADA DE SERVIÇO .................................................................................................... 29 3.3. FORNECIMENTO AO EDIFÍCIO PELA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA (BAIXA TENSÃO) .................................................................................................................................................... 30

3.3.1. Tipo de Fornecimento ao Edifício .......................................................................................................... 30 3.3.2. Ramal de Ligação Aérea em BT ............................................................................................................ 30 3.3.3. Ramal de Entrada .................................................................................................................................. 31 3.3.3.4. Pormenores Construtivos.................................................................................................................... 32 3.3.4. Ramal de Entrada Subterrâneo em Baixa Tensão ................................................................................ 33

3.4. FORNECIMENTO AO EDIFÍCIO ATRAVÉS DE CABINA PRIMÁRIA (MÉDIA TENSÃO) .............................. 33 3.4.1. Tipo de Fornecimento ............................................................................................................................ 33 3.4.2. Ramal de Ligação em Média tensão...................................................................................................... 33 3.4.3. Cabina Primária...................................................................................................................................... 34 3.4.4. Proteção Geral de Média tensão ........................................................................................................... 35

3.5. ATERRAMENTO............................................................................................................................................... 40 3.5.1. Entrada do Edifício em Baixa Tensão.................................................................................................... 40 3.5.2. Entrada do Edifício em Média tensão .................................................................................................... 40

3.6. MEDIÇÃO ......................................................................................................................................................... 41 3.6.1. Localização ............................................................................................................................................ 41 3.6.2. Centro de Medição Coletiva................................................................................................................... 41 3.6.3. Medição Agrupada ................................................................................................................................. 44 3.6.4. Identificação dos Clientes ...................................................................................................................... 45 3.6.5. Identificação dos Condutores................................................................................................................. 45 3.6.6. Medição Direta ....................................................................................................................................... 45 3.6.7. Medição Indireta..................................................................................................................................... 45 3.6.8. Medição de Energia Reativa .................................................................................................................. 45

3.7. PROTEÇÃO NA BAIXA TENSÃO .................................................................................................................... 46 3.7.1. Proteção Geral de Baixa Tensão ........................................................................................................... 46 3.7.2. Proteção Individual................................................................................................................................. 46

3.8. BOMBA DE INCÊNDIO .................................................................................................................................... 47 3.9. POSTES E FERRAGENS................................................................................................................................. 47

3.9.1. Postes Particulares ................................................................................................................................ 47 3.9.2. Ferragens ............................................................................................................................................... 48

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SEÇÃO 4 - CÁLCULO DA CARGA INSTALADA E DA DEMANDA........................................................................ 49 4.1. CARGA INSTALADA ........................................................................................................................................ 49

4.1.1. Iluminação e Tomadas de Uso Geral..................................................................................................... 49 4.1.2. Aparelhos de Utilização Específica........................................................................................................ 49 4.1.3. Motores Elétricos.................................................................................................................................... 49

4.2. DEMANDA ........................................................................................................................................................ 50 4.2.1. Iluminação e Tomadas de Uso Geral..................................................................................................... 50 4.2.2. Aparelhos ............................................................................................................................................... 50 4.2.3. Motores Elétricos.................................................................................................................................... 50 4.2.4. Aparelhos de Ar Condicionado .............................................................................................................. 51 4.2.5. Equipamentos Especiais ........................................................................................................................ 51 4.2.6. Coeficientes de Simultaneidade............................................................................................................. 52 4.2.7. Determinação da Demanda ................................................................................................................... 52 4.2.8. Exemplos de Cálculo de Demanda........................................................................................................ 54

SEÇÃO 5 - ANEXOS ............................................................................................................................................... 67 CONSULTA PRELIMINAR....................................................................................................................................... 68 MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO DE PROJETO ................................................................................. 69 DIMENSIONAMENTO DO RAMAL DE ENTRADA E CIRCUITO(S) ALIMENTADOR(ES) 220/127 V CABO DE COBRE COM ISOLAÇÃO DE PVC 70oC............................................................................................... 71 DIMENSIONAMENTO DO RAMAL DE ENTRADA E CIRCUITO(S) ALIMENTADOR(ES) 220/127 V CABO DE COBRE COM ISOLAÇÃO EPR OU XLPE 90ºC .................................................................................... 72 DIMENSIONAMENTO DO RAMAL DE ENTRADA E CIRCUITO(S) ALIMENTADOR(ES) 380/220 V CABO DE COBRE COM ISOLAÇÃO DE PVC 70oC............................................................................................... 73 DIMENSIONAMENTO DO RAMAL DE ENTRADA E CIRCUITO(S) ALIMENTADOR(ES) 380/220 V CABO DE COBRE COM ISOLAÇÃO EPR OU XLPE 90oC .................................................................................... 74 DIMENSIONAMENTO DO POSTE DE ENTRADA DO EDIFÍCIO EM BT .............................................................. 75 DIMENSIONAMENTO DE BARRAMENTOS DE COBRE (SEÇÃO RETANGULAR)............................................. 76 FATOR DE DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO E TOMADAS EM EDIFICAÇÕES DE USO COLETIVO, COM FINALIDADE COMERCIAL OU INDUSTRIAL ........................................................................................................ 77 FATORES DE DEMANDA PARA APARELHOS ..................................................................................................... 78 POTÊNCIAS MÍNIMAS DE APARELHOS ELETRODOMÉSTICOS....................................................................... 79 MOTORES TRIFÁSICOS – CONVERSÃO DE CV OU HP PARA kVA .................................................................. 80 MOTORES MONOFÁSICOS – CONVERSÃO DE CV OU HP PARA kVA............................................................. 81 APARELHOS DE AR CONDICIONADO TIPO JANELA ......................................................................................... 82 FATORES DE DEMANDA PARA APARELHOS DE AR CONDICIONADO TIPO JANELA ................................... 83 COEFICIENTE DE SIMULTANEIDADE .................................................................................................................. 84 DIMENSIONAMENTO DO DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL .............................................................. 85 SEÇÃO 6 – DESENHOS ......................................................................................................................................... 87 RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO EM BAIXA TENSÃO PARA LIGAÇÃO DE EDIFÍCIOS DE USO COLETIVO....... 88 DISPOSIÇÃO DOS DUTOS PARA ENTRADA SUBTERRÂNEA PRIMÁRIA ........................................................ 89 CABINA PRIMÁRIA PARA EDIFÍCIOS DE USO COLETIVO POTÊNCIA DE TRANSFORMAÇÃO ATÉ 500 kVA ENTRADA SUBTERRÂNEA ............................................................................................................. 91 CABINA PRIMÁRIA PARA EDIFÍCIOS DE USO COLETIVO POTÊNCIA DE TRANSFORMAÇÃO ACIMA DE 500 kVA ENTRADA SUBTERRÂNEA................................................................................................... 96 ESQUEMA DE MONTAGEM DO RAMAL DE ENTRADA EM BT CENTRO DE MEDIÇÃO COM QUADRO DE ALVENARIA........................................................................................................................... 102 ESQUEMA DE MONTAGEM DO RAMAL DE ENTRADA EM BT CENTRO DE MEDIÇÃO COM CAIXAS METÁLICAS ................................................................................................................................... 104 ESQUEMA DE MONTAGEM DAS ENTRADAS DE EDIFÍCIOS COM CABINA PRIMÁRIA ................................ 106 QUADRO DE ALVENARIA - DETALHES DE INSTALAÇÃO DE MEDIDORES, BARRAMENTOS E PROTEÇÃO........................................................................................................................... 107 CAIXAS METÁLICAS PARA MEDIÇÃO – TIPOS K, L, M, N, H e P -DETALHES DE INSTALAÇÃO DOS MEDIDORES E CONDUTORES ........................................................................................................................... 109 CENTRO DE MEDIÇÃO COM CAIXAS METÁLICAS - POSIÇÃO RELATIVA DAS CAIXAS.............................. 110 MEDIÇÃO INDIRETA - PADRONIZADA ............................................................................................................... 111 INSTALAÇÃO DE QUADROS DE ALVENARIA, CAIXAS DE MEDIÇÃO E CAIXAS SECCIONADORAS AO TEMPO ............................................................................................................................................................ 112

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PADRÃO DE ENTRADA PARA MEDIÇÃO AGRUPADA PARA MAIS DE 2 (DUAS) UNIDADES CONSUMIDORAS ................................................................................................................................................. 113 CAIXA DE MEDIÇÃO TIPO “K” ............................................................................................................................. 114 CAIXA DE MEDIÇÃO TIPO “L”.............................................................................................................................. 115 CAIXA DE MEDIÇÃO TIPO “M”............................................................................................................................. 116 CAIXA DE MEDIÇÃO TIPO “N” ............................................................................................................................. 117 CAIXA DE MEDIÇÃO TIPO “H” ............................................................................................................................. 118 CAIXA DE MEDIÇÃO TIPO “P” ............................................................................................................................. 119 CAIXA SECCIONADORA TIPO “T” ....................................................................................................................... 120 CAIXA SECCIONADORA TIPO “U”....................................................................................................................... 121 CAIXA SECCIONADORA TIPO “X”....................................................................................................................... 123 CAIXA SECCIONADORA TIPO “Z” ....................................................................................................................... 125 CAIXA SECCIONADORA TIPO “W”...................................................................................................................... 127 CABINA DE BARRAMENTOS – MANOBRAS EXTERNAS AOS BARRAMENTOS SUGESTÃO....................... 129 CABINA DE BARRAMENTOS – MANOBRAS INTERNAS AOS BARRAMENTOS SUGESTÃO........................ 130 LIGAÇÃO DE BOMBA DE INCÊNDIO .................................................................................................................. 131 SUPORTE PARA ISOLADOR PEDESTAL - PADRONIZAÇÃO ........................................................................... 132 SUPORTE PARA TERMINAÇÕES, PÁRA-RAIOS E CORTA-CIRCUITOS FUSÍVEIS PADRONIZAÇÃO ......... 133 CAIXA DE PROTEÇÃO PARA MEDIDORES MONOFÁSICOS INSTALADOS EM QUADROS DE ALVENARIA ..................................................................................................................................................... 134 CAIXA DE PROTEÇÃO PARA QUALQUER MEDIDOR INSTALADO EM QUADRO DE ALVENARIA............... 135 CABINA PRIMÁRIA 15 kV DETALHES DE CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DE TERRA ..................................... 137 SEÇÃO 7 – APÊNDICES....................................................................................................................................... 139 APÊNDICE A ......................................................................................................................................................... 141 APÊNDICE B ......................................................................................................................................................... 145

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À Elektro é reservado o direito de modificar total ou parcialmente o conteúdo desta norma, a qualquer tempo e sem prévio aviso considerando a constante evolução da técnica, dos materiais e equipamentos bem como das legislações em vigor.

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SEÇÃO 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS 1.1. OBJETIVO

Esta Norma tem por objetivo fixar as condições mínimas exigidas pela ELEKTRO Eletricidade e Serviços S.A. para elaboração de projetos e execução das entradas de serviço de energia elétrica para ligação de unidades consumidoras em edifícios de uso coletivo ou a edificações individuais atendidas através de medições agrupadas.

1.2. CAMPO DE APLICAÇÃO

1.2.1. Aplica-se na ligação às redes aéreas de distribuição da ELEKTRO de unidades consumidoras em edifícios de uso coletivo residenciais, comerciais ou mistos, bem como, de edificações isoladas, atendidas em baixa tensão, que pela localização necessitem de medição agrupada;

1.2.2. As exigências desta Norma aplicam-se desde a derivação da rede da

ELEKTRO (em AT ou BT) até as proteções individuais das unidades consumidoras;

1.2.3. É exigido o cumprimento desta Norma em todas as instalações novas ou a

reformar. As instalações existentes que seguiram normas anteriores podem ser mantidas desde que as condições técnicas permitam.

1.3. REFERÊNCIAS

Na aplicação desta Norma pode haver necessidade de consulta aos seguintes documentos normativos:

1.3.1. Normas da ABNT

NBR-5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão (NB-3); NBR-14039 - Instalações Elétricas de Média Tensão (de 1,0 kV a 36,2 kV); NBR-6150 - Eletrodutos de PVC rígido (EB-744); NBR-5984 - Norma Geral de Desenho Técnico (NB-8); NBR-6134 - Poste e Cruzeta de Concreto Armado (EB-107); NBR-5597 - Eletroduto rígido de aço carbono, com revestimento protetor,

com rosca NBR-6414 (ISO R7); NBR-5355 - Chaves Faca Tipo Seccionadora não Blindadas para Baixa

Tensão; NBR-5361 - Disjuntor de Baixa Tensão; NBR-5598 - Eletroduto Rígido de Aço Carbono com Revestimento Protetor

com Rosca NBR-6414;

NBR-5624 - Eletroduto Rígido de Aço Carbono com Costura com Revestimento Protetor e Rosca NBR-8133;

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

NBR-5680 - Dimensões de Tubos PVC Rígido - Padronização; NBR-6148 - Fios e Cabos com lsolação Sólida Extrudada de Cloreto de

Polivinila para Tensão até 750 V, sem Cobertura; NBR-6249 - Isoladores de Porcelana ou Vidro Tipo Roldana; NBR-6253 - Fusíveis Cartucho; NBR-6591 - Tubos de Aço Carbono com Costura de Seção Circular; NBR-6880 - Condutores de Cobre para Cabos Isolados -

Características Dimensionais; NBR-7285 - Cabos de Potência com Isolação Sólida Extrudada de

Polietileno Termo fixo para Tensões de 0,6/1 kV, sem Cobertura.

1.3.2. Normas da ELEKTRO

ND.01 - Materiais e Equipamentos para Redes Aéreas de Distribuição

de Energia Elétrica – Padronização; ND.02 - Estruturas para Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de

Energia Elétrica - Padronização; ND.10 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a

Edificações Individuais; ND.22 - Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia

Elétrica – Norma.

1.3.3. Decretos e Portarias

Decreto no 41.019 de 26/02/1957; Decreto no 98.335 de 26/10/1989; Portaria no 071 de 27/06/1983 da Agência Nacional de Energia Elétrica -

ANEEL; Resolução no 456 de 29/11/2000 da Agência Nacional de Energia Elétrica -

ANEEL. 1.4. DEFINIÇÕES

1.4.1. Edifícios de Uso Coletivo

Edificações com duas ou mais unidades consumidoras que possuam área em condomínio com utilização de energia elétrica.

1.4.2. Cliente

Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar a ELEKTRO o fornecimento e assumir expressamente a responsabilidade pelo pagamento das contas e pelas demais obrigações regulamentares e contratuais.

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

1.4.3. Unidade Consumidora

Instalação elétrica pertencente a um único cliente, recebendo energia em um só ponto, com sua respectiva medição. Em edifícios ou conjuntos onde pessoas físicas ou jurídicas forem utilizar energia elétrica de forma independente, cada parcela caracterizada por uso individualizado constituirá uma unidade consumidora.

1.4.4. Ponto de Entrega

É o ponto até o qual a ELEKTRO fornecerá energia elétrica, participando dos investimentos necessários e responsabilizando-se pela execução dos serviços, pela operação e manutenção. Nos edifícios ou conjuntos ligados diretamente à rede secundária da ELEKTRO o ponto de entrega se situa no limite da via pública com o imóvel. Nos edifícios ou conjuntos que pela sua demanda necessitem de cabina primária, o ponto de entrega se situa nos bornes secundários do(s) transformador (es).

1.4.5. Entrada de Serviço

Conjunto de equipamentos, condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede de distribuição aérea da ELEKTRO e a proteção geral e medição inclusive.

1.4.6. Ramal de Ligação

Condutores, equipamentos e acessórios compreendidos entre o ponto de derivação da rede de distribuição aérea e o ponto de entrega.

1.4.7. Ramal de Entrada

Conjunto de condutores e seus acessórios instalados entre o ponto de entrega e a seu primeiro seccionamento.

1.4.8. Circuito Alimentador do Centro de Medição

Conjunto de condutores e acessórios instalados entre a caixa seccionadora ou cabina de barramento e o(s) centro(s) de medição.

1.4.9. Limite de Propriedade

São as linhas que separam a propriedade do cliente da via pública e dos terrenos adjacentes de propriedade de terceiros no alinhamento designado pelos poderes públicos.

1.4.10. Poste Particular

Poste instalado na propriedade do cliente com a finalidade de fixar, elevar

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

e/ou desviar o ramal de ligação em BT.

1.4.11. Centro de Medição Coletivo

Local abrigado destinado a instalar o conjunto de medidores de energia e seus acessórios, em quadro de alvenaria com fundo de madeira ou caixas metálicas.

1.4.12. Quadro de Alvenaria com Fundo de Madeira para Medição

Quadro construído em alvenaria com fundo de madeira destinado à instalação de medidores de energia e seus acessórios, dispositivos de interrupção e de proteção.

1.4.13. Caixa Metálica para Medição

Caixa metálica destinada à instalação dos medidores de energia e seus acessórios.

1.4.14. Caixa para Proteções Individuais

Caixa metálica destinada a alojar o conjunto dos dispositivos de proteção correspondentes a cada unidade consumidora.

1.4.15. Caixa Seccionadora

Caixa metálica destinada a receber os condutores do Ramal de Entrada, bem como para instalação de chaves seccionadoras com fusíveis ou disjuntores termomagnéticos e distribuir os circuitos alimentadores dos centros de medição.

1.4.16. Caixa de Proteção

Caixa metálica destinada a garantir a inviolabilidade das ligações aos terminais de cada medidor.

1.4.17. Cabina Primária

Recinto destinado à instalação de equipamentos de transformação e proteção, apresentando cota igual ou positiva em relação ao piso onde se encontra locada, podendo situar-se dentro ou fora do edifício.

1.4.18. Cabina de Barramentos

Compartimento localizado após a cabina primária, destinada a receber os condutores do ramal de entrada e alojar os barramentos de distribuição, dispositivos de proteção e transformadores de corrente, quando necessários.

1.4.19. Medição Agrupada

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

Sistema de medição destinado a atender mais de dois clientes em locais não acessíveis pela rede pública de distribuição de energia elétrica, não possuindo área em condomínio. É alimentada através de um único ramal de ligação, para um máximo de 12 (doze) clientes.

1.4.20. Área Construída do Apartamento

É a medida da superfície da área privativa da unidade de consumo (quarto, sala, cozinha, banheiros, varanda, etc).

1.4.21. Área Construída da Administração

É a medida da superfície das áreas de uso coletivo (corredores, salão de festas, casa de máquinas, etc). Conjuntos poliesportivos, piscinas e jardins iluminados devem ser considerados na área construída da administração.

1.4.22. Área Construída da Edificação

É a soma das áreas construídas dos apartamentos e da administração.

1.5. RESPONSABILIDADE E ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS

a) Os projetos elétricos devem ser elaborados e assinados por profissionais habilitados, registrados no CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia e apresentados a ELEKTRO juntamente com a respectiva guia da ART - Anotação de Responsabilidade Técnica e, quando solicitada, a carteira de registro no CREA. No caso de firma projetista e/ou instaladora, deve também ser apresentada a certidão de registro da firma no CREA;

b) As atribuições específicas dos profissionais habilitados encontram-se anotadas nas carteiras expedidas pelo CREA, em conformidade com a regulamentação emanada do CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Nos apêndices A e B são apresentadas as resoluções do CONFEA no 218 de 26/ 06/1973 e no 307 de 28/02/1986 que regulamentam as atividades das diferentes modalidades de Engenharia e dispõe sobre as Anotações de Responsabilidade Técnica - ART respectivamente.

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SEÇÃO 2 - CONDIÇÕES GERAIS 2.1. REGULAMENTAÇÕES

a) É de responsabilidade do consumidor, após o ponto de entrega, manter a adequação técnica e a segurança das instalações internas da unidade consumidora. As instalações de utilização de energia elétrica das unidades consumidoras que estiverem em desacordo com as Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ou com esta Norma e que ofereçam riscos à segurança, devem ser reformadas ou substituídas dentro do prazo que for estabelecido pela ELEKTRO sob pena de suspensão do fornecimento;

b) O projeto e a execução das instalações elétricas internas das unidades

consumidoras, são de responsabilidade do cliente e devem obedecer as prescrições das Normas da ABNT;

c) A ELEKTRO não será responsável, ainda que tenha procedido a vistoria, por

danos a pessoas ou bens, decorrentes de deficiência técnica das instalações internas das unidades consumidoras, ou de sua má utilização;

d) A liberação do projeto e o atendimento à ligação pela ELEKTRO não implicam

em transferência de responsabilidade técnica sobre as referidas instalações;

e) O cliente deve permitir a qualquer tempo, o livre acesso dos representantes da ELEKTRO, devidamente credenciados, às instalações elétricas de sua propriedade e lhes fornecerá os dados e informações solicitadas, referentes ao funcionamento dos aparelhos e da instalação;

f) Qualquer infração à presente Norma sujeitará o cliente ter a suspensão do

fornecimento de energia elétrica à sua instalação;

g) Os casos não abordados nessa Norma, devem ser resolvidos junto a ELEKTRO,

h) O cliente é responsável pelo zelo do ramal de entrada, do(s) equipamento(s),

mantido(s) sob lacre, sendo que o acesso ao(s) mesmo(s) somente será permitido à ELEKTRO Quando da necessidade de manutenção da entrada, em locais lacrados pela ELEKTRO, o interessado deve contatar previamente com o escritório mais próximo da empresa para receber as devidas orientações a serem observadas nessas condições;

i) Não será permitida a ligação de mais de uma unidade consumidora em um

único medidor; j) A entrada de serviço da instalação consumidora não deve passar por terrenos

de terceiros;

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

k) As instalações para atendimento das áreas de uso comum constituem uma

unidade consumidora, de responsabilidade do condomínio, da administração ou do proprietário do edifício ou conjunto;

l) Edifícios ou conjuntos constituídos por uma só unidade consumidora, que

venham a ser subdivididos, devem ter suas instalações elétricas internas adaptadas, de modo a serem separadas as diversas unidades consumidoras correspondentes;

m) Se o consumidor utilizar na unidade consumidora, à revelia da concessionária,

carga susceptível de provocar distúrbios ou danos no sistema elétrico de distribuição ou nas instalações e/ou equipamentos elétricos de outros consumidores, é facultado à concessionária exigir desse consumidor o cumprimento das seguintes obrigações:

I - a instalação de equipamentos corretivos na unidade consumidora, com

prazos pactuados e/ou o pagamento do valor das obras necessárias no sistema elétrico da concessionária, destinadas a correção dos efeitos desses distúrbios; e

II - o ressarcimento à concessionária de indenizações por danos acarretados a

outros consumidores, que, comprovadamente, tenham decorrido do uso da carga provocadora das irregularidades.

2.2. TENSÃO DE FORNECIMENTO

a) O fornecimento de energia elétrica a cada unidade consumidora será feito em tensão secundária de distribuição para carga instalada menor ou igual a 75 kW;

b) Para as unidades consumidoras a carga instalada superior a 75 kW situados

em edifícios de uso coletivo que em princípio teriam fornecimento em tensão primária de distribuição, a ELEKTRO atenderá também em tensão secundária de distribuição por razões técnicas e de segurança;

c) A unidade consumidora constituída pela administração do edifício ou conjunto,

terá sempre fornecimento em Baixa Tensão e através da mesma fonte que alimentará as demais unidades consumidoras;

d) O fornecimento de energia elétrica a grandes consumidores (supermercados,

restaurantes, etc.), situados no corpo do edifício, com carga instalada superior a 75 kW, será em AT (com transformador do particular) desde que as condições técnicas assim exigirem e as condições de segurança o permitam.

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

2.3. TIPOS DE FORNECIMENTO (Categorias e Limites)

2.3.1. Fornecimento às Unidades Consumidoras

2.3.1.1. Tensão de Fornecimento em 220/127V.

- Monofásico (Tipo A) - a dois fios (127 V - 1 fase e neutro). Aplicável às instalações com carga instalada até 12 kW

- Bifásico (Tipo B) - a três fios (220/127 V - 2 fases e neutro).

Aplicável às instalações com carga instalada acima de 12 kW e menores ou iguais a 25 kW.

- Trifásico (Tipo C) - a quatro fios (220/127 V - 3 fases e neutro).

Aplicável às instalações com carga instalada acima de 25 kW.

2.3.1.2. Tensão de Fornecimento em 380/220 V, para localidade cuja distribuição é feita nesta tensão.

- Monofásico (Tipo A) - a 2 fios (220 V - 1 fase e neutro).

Aplicável à instalação com carga instalada até 15 kW.

- Bifásico (Tipo B) - a 3 fios (380/220 V - 2 fases e neutro). Aplicável ás instalações com carga instalada acima de 15 kW e menores ou iguais a 25 kW.

- Trifásico (Tipo C) - a 4 fios (380/220 V - 3 fases e neutro).

Aplicável às instalações com carga instalada acima de 25 kW.

2.3.2. Fornecimento de Energia Elétrica ao Edifício

O fornecimento de energia elétrica ao edifício ou conjunto poderá ser efetuado com alimentação direta da rede secundária da ELEKTRO ou através de transformador(es) instalado(s) em cabina primária, a ser definido pela ELEKTRO por ocasião da Consulta Preliminar, conforme Anexo 1.

2.3.3. Fornecimento a Conjunto de Estabelecimentos Comerciais Varejistas

O conjunto de estabelecimentos comerciais varejistas (shopping) pode ser considerado uma só unidade consumidora, se atendidas as condições estabelecidas no art. 14 da Resolução no 456 de 29/11/2000 da ANEEL, sendo considerado como caso especial de atendimento e objeto de estudo pela ELEKTRO.

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

2.4. FORNECIMENTO DE MATERIAIS E EXECUÇÃO DA ENTRADA DE SERVIÇO

2.4.1. Materiais e Equipamentos Fornecidos pela ELEKTRO

O poste, cruzetas, chaves corta-circuito fusíveis, muflas, pára-raios, os condutores até o ponto de entrega, o(s) equipamento(s) de transformação, proteção, proteção de AT, medição (medidores, transformadores de corrente) e seus acessórios, são fornecidos e instalados pela ELEKTRO.

2.4.2. Materiais e Equipamentos Fornecidos pelo Cliente

Os demais materiais da entrada de serviço da instalação (quadro de alvenaria ou caixas metálicas para medição, caixa seccionadora, eletrodutos, suportes para chaves e pára-raios, isoladores pedestal, chaves seccionadoras e disjuntores de BT, condutores a partir do ponto de entrega, poste particular, telas de proteção e a iluminação interna da cabina, etc.), são fornecidos e instalados pelo cliente, conforme padronização contida nesta Norma e sujeitas à aprovação pela ELEKTRO. A relação completa dos materiais consta dos desenhos 3 e 4.

2.4.3. Construção Civil

Toda parte referente às obras civis (instalação dos dutos, eletrodutos, caixas de passagem e a construção da cabina) será executada pelo cliente.

2.4.4. Aterramento

Os materiais e a execução do aterramento das caixas metálicas e do neutro do circuito em BT, bem como do sistema de terra no caso de edifícios atendidos através da cabina primária, são de responsabilidade do cliente.

2.5. SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO

2.5.1. A ELEKTRO poderá suspender o fornecimento, de imediato, quando verificar a ocorrência de qualquer das seguintes situações::

a) utilização de procedimentos irregulares referidos no art. 72 da Resolução

n.º 456 de 29/11/2000 da ANEEL; b) revenda ou fornecimento de energia elétrica a terceiros sem a devida

autorização federal; c) ligação clandestina ou religação à revelia; e

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

d) deficiência técnica e/ou de segurança das instalações da unidade

consumidora, que ofereça risco iminente de danos a pessoas ou bens, inclusive ao funcionamento do sistema elétrico da concessionária.

2.5.2. A ELEKTRO poderá suspender o fornecimento, após prévia comunicação

formal ao consumidor, nas seguintes situações:

a) atraso no pagamento da fatura relativa a prestação do serviço público de energia elétrica;

b) atraso no pagamento de encargos e serviços vinculados ao fornecimento

de energia elétrica, prestados mediante autorização do consumidor;

c) atraso no pagamento dos serviços cobráveis realizados a pedidos do consumidor;

d) atraso no pagamento de prejuízos causados nas instalações da

concessionária, cuja responsabilidade tenha sido imputada ao consumidor, desde que vinculados à prestação do serviço público de energia elétrica;

e) descumprimento das exigências estabelecidas nos itens 2.1.m e 2.9.b;

f) o consumidor deixar de cumprir exigência estabelecida com base no

disposto no parágrafo único do item 2.1.a;

g) impedimento ao acesso de empregados e prepostos da concessionária para fins de leitura e inspeções necessárias.

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

2.6. GERAÇÃO PRÓPRIA E ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

2.6.1. Geração Própria

Não é permitido o paralelismo de geradores de propriedade do cliente com o sistema da ELEKTRO. No caso de haver geração própria o cliente deve apresentar projeto elétrico para aprovação prévia da ELEKTRO, devendo adotar uma das medidas a seguir:

a) Instalar uma chave reversora de acionamento automático ou manual com

travamento mecânico, separando os circuitos alimentadores da ELEKTRO e do gerador, de modo a alternar o fornecimento das fases e do neutro;

b) Construir um circuito independente dos circuitos da instalação normal,

alimentado exclusivamente pelo gerador particular.

Em ambos os casos, o neutro do circuito alimentado pelo gerador particular deve ser independente do neutro do sistema da ELEKTRO.

2.6.2. Iluminação de Emergência

Recomenda-se que seja projetado um sistema de iluminação de emergência. para as escadas e áreas de circulação de pessoas do edifício, com dispositivo que alterne o fornecimento de energia ao circuito de iluminação quando faltar energia na rede da ELEKTRO.

2.7. EQUILÍBRIO DAS CARGAS NAS FASES

Na ligação das unidades consumidoras, deve-se procurar manter o equilíbrio das cargas nas fases, o mesmo acontecendo nos circuitos internos da instalação de cada cliente.

2.8. FATOR DE POTÊNCIA

Todos os clientes devem manter o fator de potência indutivo médio de suas instalações o mais próximo possível da unidade. Se for constatado fator de potência médio inferior a 0,92, a valor líquido da conta resultante da aplicação da tarifa será acrescido de um ajuste conforme estabelece a legislação em vigor.

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

2.9. PEDIDO DE LIGAÇÃO DAS UNIDADES CONSUMIDORAS

a) O atendimento para fornecimento de energia elétrica às unidades consumidoras pela ELEKTRO deve ser precedido da solicitação do Pedido de Ligação e Cadastramento;

b) Qualquer aumento de carga ou alteração de suas características deve ser

previamente submetido à apreciação da ELEKTRO, para verificação da possibilidade de atendimento observando os prazos e condições impostas pela legislação em vigor;

c) No caso de corte de energia, o restabelecimento do fornecimento será

efetuado pela ELEKTRO após ser sanado pelo cliente a causa que motivou a suspensão do mesmo.

2.10. PONTO DE ENTREGA

a) O ponto de entrega é o local da conexão da rede de distribuição da ELEKTRO com as instalações de utilização de energia do cliente, e se situa:

- No ponto de ancoragem do ramal de ligação no poste ou fachada da

edificação, junto à via pública, no caso de edifícios e/ou conjuntos ligados diretamente à rede secundária da ELEKTRO e medições agrupadas;

- Nos bornes secundários do(s) transformador(es), no caso de edifícios ou

conjuntos atendidos através de cabina primária.

b) O ponto de entrega pode situar-se ou não no local onde forem instalados os equipamentos para medição de energia;

c) Até o ponto de entrega é de responsabilidade da ELEKTRO a execução dos

serviços, operação e manutenção.

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SEÇÃO 3 - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 3.1. PROCEDIMENTOS PARA LIGAÇÃO DO EDIFÍCIO

3.1.1. Consulta Preliminar

a) Por ocasião da solicitação do pedido de ligação provisória para o canteiro de obras, deve ser apresentada, devidamente preenchida, a Consulta Preliminar (Anexo 1), anexando a Planta da Prefeitura (aprovada ou não) indicando a previsão do local destinado à cabina primária e/ou centro de medição, de acordo com as necessidades da edificação;

b) Com base nos dados apresentados na Consulta Preliminar, a ELEKTRO

informará ao projetista o tipo de atendimento. Sendo informado que o atendimento será através da rede de distribuição secundária (atendimento em baixa tensão), o projeto deve ser elaborado conforme o subitem 3.3 desta seção. Caso o atendimento do edifício seja através de cabina primária (atendimento em média tensão) a ELEKTRO informará, também, a quantidade e a(s) potência(s) do(s) transformador(es), sendo o projeto elaborado conforme o subitem 3.4 desta seção.

3.1.2. Apresentação do Projeto

3.1.2.1. O projeto das instalações da entrada de serviço deve ser apresentado à ELEKTRO para análise no máximo, até 180 dias após o Pedido de Ligação provisória;

3.1.2.2. As edificações que tenham até 4 (quatro) unidades consumidoras e

carga instalada total inferior a 30 kW, são atendidas mediante solicitação do Pedido de Ligação, sendo dispensada a apresentação do projeto elétrico da entrada de serviço, no entanto, as instalações devem estar de acordo com as prescrições desta Norma;

Para edificações com até 4 (quatro) unidades consumidoras e carga instalada total acima de 30 kW e até 75 kW, é exigida a apresentação, por ocasião do Pedido de Ligação e Cadastramento, da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) do responsável pela execução das instalações da entrada de serviço, sendo dispensada a apresentação do projeto elétrico;

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

3.1.2.3. Para edificações com número de unidades consumidoras ou carga instalada total superior ao citado no subitem anterior, é necessária a apresentação do projeto elétrico da entrada de serviço da instalação, através de carta conforme modelo do Anexo II (Carta de Apresentação do Projeto), anexando os seguintes documentos:

a) Memorial Descritivo (2 vias);

b) Desenhos em 2 (duas) vias, assinados pelo responsável técnico, com

indicação do número de registro no CREA e o nome por extenso, constituídos de:

- planta da situação do imóvel em escala adequada, com indicação

dos nomes das ruas, avenidas, praças, etc;

- planta civil do andar tipo, indicando as dimensões e áreas das unidades consumidoras (apartamentos, salas, etc.) e o total de andares;

- planta de localização da entrada de serviço da instalação com

indicação do seu percurso desde o ponto de alimentação até o(s) Centro(s) de Medição (escala 1:50 ou 1:100);

- vistas e cortes das instalações do(s) Centro(s) de Medição e das

caixas seccionadoras (escala 1:20 ou 1:10);

- além das exigências acima devem ser apresentados no caso de alimentação em baixa tensão:

. vista frontal e lateral da entrada da instalação mostrando o poste

particular, caixas de passagem e os eletrodutos do ramal de entrada (escala 1:25 ou 1:50);

- no caso de alimentação através de cabina primária no edifício:

. planta e cortes da cabina primária (escala 1:25).

c) Relação das cargas previstas e cálculo da demanda, conforme seção

4 (2 vias);

d) Diagrama unifilar em 2 vias, com indicação da(s) demanda(s) do(s) ramal(is) de entrada e do(s) circuito(s) alimentador(es), bitolas dos condutores, diâmetros dos eletrodutos e características dos equipamentos de proteção geral e individuais, até o(s) Centro(s) de Medição (condutores de saída das proteções individuais);

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

e) Anotação de Responsabilidade Técnica - ART (1 via). Em todo projeto deve constar a guia da ART do CREA devidamente preenchida e autenticada mecanicamente. Caso conste a ART do Engenheiro ou firma responsável somente pelo projeto, a vistoria da execução da obra só será feita desde que enviado juntamente com o pedido de vistoria, o recolhimento da ART do responsável técnico pela execução das instalações elétricas. A ELEKTRO realiza a análise do projeto elétrico do edifício desde a derivação da rede até as proteções individuais dos clientes e os condutores e eletrodutos de saída para as unidades consumidoras

Obs.: - Todos os desenhos devem ser apresentados, preferencialmente, em

folhas com tamanhos padronizados pela NBR-5984 da ABNT, exceto formato A0.

- Qualquer alteração nas características do projeto (áreas das

unidades consumidoras, cargas declaradas, localizações do centro de medição e/ou transformação, etc.) deve ser indicada como revisão do projeto e submetida à análise e liberação da ELEKTRO.

3.1.3. Validade do Projeto

a) O projeto elétrico da entrada da instalação terá validade de 36 meses a contar da data da liberação para execução. Caso a obra não esteja concluída dentro deste prazo, deve ser solicitada à ELEKTRO a revalidação do projeto;

b) A 120 (cento e vinte) dias da data prevista para o término da obra ou

mesmo antes, se convocado, o responsável técnico pela execução ou projeto e execução deve manter contato com a ELEKTRO visando confirmar a ligação do edifício para a data indicada, e as providências da ELEKTRO.

3.2. DISPOSIÇÃO DA ENTRADA DE SERVIÇO

a) Se o edifício for alimentado diretamente da rede de distribuição secundária da ELEKTRO a entrada de serviço da instalação deve estar de acordo com o desenho 1. Caso o edifício tenha entrada em AT (alimentação através de cabina primária) o cliente deve deixar preparada a cabina e os dutos para o ramal subterrâneo conforme desenhos 2, 3 ou 4;

b) Nos desenhos 5, 6 e 7 são apresentados esquemas orientativos para

montagem dos componentes das entradas de serviço de energia elétrica (caixa seccionadora, quadro de alvenaria, caixas metálicas para medição e cabina de barramentos).

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3.3. FORNECIMENTO AO EDIFÍCIO PELA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA (BAIXA TENSÃO)

3.3.1. Tipo de Fornecimento ao Edifício

O fornecimento ao edifício será trifásico (3 fases e neutro) na tensão 220/127 V, freqüência de 60 Hz e neutro solidamente aterrado ou 380/220 V na localidade onde a distribuição é realizada nesta tensão.

3.3.2. Ramal de Ligação Aérea em BT

3.3.2.1. Condutores

a) Os condutores podem ser multiplexados (tipo sustentação pelo neutro) de cobre ou alumínio ou singelos de cobre, isolados em XLPE, sem cobertura, conforme padronização ND.01. Os condutores multiplexados de cobre e alumínio são utilizados até a seção nominal de 95 mm2. Para condutores com seções superiores à citada, são utilizados condutores singelos de cobre, devendo ser previsto poste particular com 4 (quatro) isoladores roldana;

b) Os condutores do ramal de ligação em BT são especificados,

dimensionados e instalados pela ELEKTRO

3.3.2.2. Pormenores Construtivos

a) O ramal de ligação deve entrar pela frente do terreno ou pela lateral no caso de edifício em esquina, ficar livre de qualquer obstáculo, e não deve cruzar terrenos de terceiros. Se o terreno tiver acesso por duas ruas é permitida a entrada do ramal por qualquer um dos lados, dando-se preferência àquele em que estiver a entrada principal da edificação;

b) Deve partir do poste da rede secundária de distribuição mais próximo

do ponto de entrega e seu comprimento não deve ser maior que 30 m; sendo de comprimento superior, pode ser necessária a extensão de rede de distribuição de energia elétrica, situação no qual o cliente deve arcar com as despesas, calculadas de acordo com as Práticas de Atendimento e as Legislações vigentes;

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

c) Não é permitido cruzamento com condutores de outros ramais de ligação;

d) Deve ser observado o afastamento mínimo de 0,60 m dos fios e/ ou cabos de telefonia, sinalização, etc;

e) Não deve ser acessível de janelas, sacadas, escadas, terraços, etc.,

para distâncias mínimas dos condutores a qualquer desses pontos observar a Norma ND.02;

f) Devem ser instalados de forma a permitir as seguintes distâncias

mínimas medidas na vertical, entre o condutor inferior e o solo:

- 5,50 m no cruzamento de ruas, avenidas e entradas de garagens de veículos pesados;

- 4,50 m nas entradas de garagens residenciais, estacionamentos ou outros locais não acessíveis a veículos pesados;

- 3,50 m nas ruas e locais exclusivos a pedestres.

3.3.2.3. Poste Particular

a) A fim de atender as exigências do subitem 3.3.2.2 devem ser usados

postes particulares de acordo com o subitem 3.9.1;

b) O poste particular deve ser localizado a uma distância de até 1,0m do alinhamento do terreno com a via pública;

c) Os isoladores devem ser do tipo roldana, de vidro ou de porcelana,

montados em armações secundárias. 3.3.3. Ramal de Entrada

3.3.3.1. Dimensionamento dos componentes

O dimensionamento dos componentes do ramal de entrada (condutores, eletrodutos, proteção, caixa seccionadora) deve ser de acordo com as tabelas dos Anexos III a VI, em função da demanda calculada conforme Seção 4.

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

3.3.3.2. Condutores

a) Devem ser de cobre, próprios para instalação em eletrodutos, com isolação de PVC 70oC 450/750 V ou EPR/XLPE 90oC 0,6/1 kV, inclusive o neutro, que deve ser identificado com isolação na cor azul-clara.

b) Não são permitidas emendas dos condutores do ramal de entrada.

c) Devem ter comprimento suficiente para permitir a conexão ao ramal

de ligação nas condições dos padrões construtivos bem como aos equipamentos de medição e/ou proteção.

3.3.3.3. Eletrodutos

a) Devem ser de aço rígido tipo pesado ou de PVC rígido, rosqueável,

classe A ou B;

b) Os eletrodutos de PVC devem possuir características conforme a Norma NBR-6150 da ABNT, não sendo aceitos eletrodutos de PVC tipo soldável;

c) Os eletrodutos de aço carbono devem ser zincados a quente ou ser

pintados com tinta esmalte sintético aplicado sobre o fundo anti-corrosivo e possuir características conforme as Normas NBR-5597 e NBR-5598 da ABNT;

d) As curvas e emendas devem obedecer às prescrições contidas na

NBR-5410 da ABNT;

e) Os eletrodutos de aço devem ter as extremidades externas protegidas com buchas;

f) Na região litorânea devem ser instalados no padrão de entrada,

somente eletrodutos de PVC rígido. 3.3.3.4. Pormenores Construtivos

a) No trecho subterrâneo, podem ser empregados eletrodutos de aço rígido zincados enterrados a uma profundidade mínima de 15 cm, ou de PVC rígido enterrado a uma profundidade mínima de 30 cm;

b) Os trechos subterrâneos devem ser cobertos somente após a

verificação e liberação pela ELEKTRO;

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c) Devem ser usadas caixas de passagem em alvenaria, revestidas com argamassa ou concreto, impermeabilizadas, com tampa de concreto convenientemente selada, de dimensões internas mínimas de 0,50 x 0,50 x 0,80 m;

3.3.4. Ramal de Entrada Subterrâneo em Baixa Tensão

Não é permitida entrada subterrânea em baixa tensão derivando diretamente do poste da rede de distribuição da ELEKTRO.

3.4. FORNECIMENTO AO EDIFÍCIO ATRAVÉS DE CABINA PRIMÁRIA (MÉDIA TENSÃO)

3.4.1. Tipo de Fornecimento

O fornecimento de energia elétrica ao edifício será trifásico, na tensão de 13,8 kV, freqüência 60 Hz.

3.4.2. Ramal de Ligação em Média tensão

a) O ramal de ligação primário será sempre subterrâneo fornecido e instalado pela ELEKTRO;

b) O dimensionamento dos condutores será efetuado com base nas

potências dos transformadores instalados pela ELEKTRO;

c) Deve partir de um poste da rede de distribuição indicado pela ELEKTRO, não cortar terrenos de terceiros e entrar preferencialmente pela frente do edifício;

d) Será constituído de condutores de cobre, isolados para 15 kV, com

isolamento tipo seco (Polietileno Reticulado ou Borracha Etileno-Propileno, ou outro especificado pela ELEKTRO) unipolares, sendo que a bitola mínima é a de 25 mm2 (demanda até 2000 kVA);

e) Possuir muflas ou terminações monofásicas, classe 15 kV, termocontráteis

ou contrateis a frio, instaladas na estrutura de derivação do ramal primário, conforme padronização ND.06;

f) Instalar um cabo reserva sendo que o mesmo deve ficar sempre

energizado, a partir da fonte;

g) As muflas terminais e blindagem, devem ser sempre aterradas;

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h) Os cabos condutores devem ser protegidos no trecho fora do solo, até uma altura mínima de 5,0 m por eletroduto de aço zincado de 85 mm (mínimo) de diâmetro.

i) No trecho subterrâneo os condutores devem ser instalados

individualmente em tubos de aço zincados, a uma profundidade mínima de 0,60 m. Serão instalados, portanto, quatro eletrodutos sendo 3 (três) para as fases e 1 (um) para o cabo reserva. O diâmetro de cada eletroduto deve ser de 75 mm no mínimo.

j) O cabo subterrâneo não deve fazer curva com raio inferior a 15 vezes o

seu diâmetro externo, mesmo durante a operação de montagem. Nos trechos com curvas superiores a 45o devem ser previstas caixas de passagem com dimensões mínimas de 0,80 x 0,80 x 1,20 m em alvenaria, com boa impermeabilização e providos de tampas de ferro ou concreto armado, com fundo falso em pedra britada no2 para escoamento de água.

3.4.3. Cabina Primária

3.4.3.1. Características Construtivas da Cabina

a) As paredes, piso e o teto da cabina devem ser de concreto armado de espessura mínima de 20 cm;

b) A características dimensionais devem estar de acordo com os desenhos

3 e 4;

c) Deve possuir sistema de drenagem junto ao(s) transformador(es) e disjuntor de AT (médio e grande volume de óleo);

d) Deve possuir iluminação artificial.

Os pontos de luz devem ser instalados em locais de fácil acesso de modo a permitir eventuais trocas de lâmpadas;

e) Os compartimentos devem ser dotados de telas de proteção

construídas com arame no 12 BWG, em malha mínima de 5 mm e máxima de 13 mm;

f) A porta de acesso à cabina deve ser do tipo corta fogo, com abertura

para fora, dimensões conforme indicadas nos desenhos, dotadas de trinco e fechadura e com os seguintes dizeres na sua face externa: “PERIGO - ALTA TENSÃO”;

g) Deve ser previsto extintor de incêndio (CO2 de 6 kg);

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h) Deve possuir, no mínimo, 2 (duas) janelas tipo veneziana com área livre para ventilação de 20 cm2/ kVA por janela.

3.4.3.2. Localização da Cabina

a) A localização da cabina primária será definida de comum acordo entre o cliente e a ELEKTRO devendo ficar o mais próximo possível da entrada do edifício, preferencialmente no térreo, podendo ser autorizada a instalação no primeiro subsolo, em local de fácil acesso para instalação e retirada dos equipamentos da ELEKTRO;

b) A área da cabina primária é de uso exclusivo da ELEKTRO e não deve

ser utilizada como depósito ou outros fins pelo condomínio ou administração.

3.4.4. Proteção Geral de Média tensão

3.4.4.1. Fornecimento com Potência de Transformação até 225 kVA (inclusive)

a) A proteção de sobrecorrente contra curto circuito e sobrecarga deve

ser feita através de chaves fusíveis de distribuição instaladas na estrutura do transformador ou na estrutura de tomada da derivação do ramal;

b) As chaves fusíveis e os elos fusíveis serão instalados pela ELEKTRO

e dimensionados de acordo com os critérios da Diretriz de Engenharia DE/078/PR;

c) As chaves fusíveis a serem instaladas na estrutura de derivação do

ramal devem ser de base tipo C (para abertura sob carga);

d) Por questões de segurança, as chaves fusíveis instaladas no ponto de tomada de derivação do ramal devem estar perfeitamente visíveis da estrutura do transformador. No caso de impossibilidade e/ou dificuldade de visualização, devem ser instaladas chaves seccionadoras tipo faca em uma estrutura de fácil visualização ou na própria estrutura do transformador;

e) No interior de cabinas com transformadores com potências até 225

kVA, devem ser instaladas chaves seccionadoras tripolares, de operação manual, com ação simultânea nas três fases, dotadas de alavanca de manobra, preferencialmente com abertura sob carga, sem fusíveis.

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As chaves que não possuam características adequadas de operação sob carga devem ser dotadas de dispositivo que impeça a sua abertura acidental e devem ter o seguinte aviso colocado de modo bem visível e próximo do dispositivo de operação: “Esta chave não deve ser manobrada em carga”.

3.4.4.2. Fornecimento com Potência de Transformação acima de 225 kVA até 500 kVA (Instalação em Cabina) a) A proteção de sobrecorrente contra curto circuito e sobrecarga deve

ser feita por uma chave seccionadora tripolar com fusíveis limitadores de corrente instaladas junto ao transformador, e através de chaves fusíveis de distribuição instaladas na estrutura de derivação do ramal de ligação subterrâneo;

b) As chaves fusíveis a serem instaladas na estrutura de derivação do

ramal devem ser de acordo com a padronização contida da ND.01/1, possuir capacidade de interrupção (simétrica/ assimétrica) superior à máxima corrente de curto circuito (simétrica/assimétrica) no ponto de sua instalação e ter características mínimas conforme tabela abaixo:

CARACTERÍSTICAS DAS CHAVES FUSÍVEIS

Tensão Nominal 13,8 KV Corrente Nominal (In) 200 A NBI 95 kV

Simétrica Assimétrica 7.100 A 10.000 A Capacidade de Interrupção 10.000 A 16.000 A

Base Tipo C

c) Os elos fusíveis devem ser do tipo K, conforme tabela abaixo, e foram dimensionados de modo a permitir livre circulação da corrente de carga e sobrecarga a qual o transformador é capaz de suportar, permitir a circulação de corrente transitória de magnetização e atuar nas faltas internas do transformador e nas faltas no circuito secundário para corrente de curto circuito;

TRANSFORMADOR

POTÊNCIA NOMINAL (kVA) ELO FUSÍVEL

13,8 kV 300 15K 500 25K

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

d) A chave seccionadora tripolar para uso interno na cabina deve ser de

operação sob carga, tensão nominal 15 kV, acionamento manual e dispositivo de segurança para travamento, com base para fusíveis e contatos auxiliares e conjunto de aterramento, com intertravamento. As características elétricas (corrente nominal, tensão suportável sob impulso atmosférico, corrente nominal de curta duração, corrente suportável de crista dinâmica, capacidade de interrupção sob carga, tensão suportável a freqüência industrial) devem ser adequadas à instalação no ponto requerido;

e) Os fusíveis limitadores devem atender, sempre que possível, os

critérios de proteção (seletividade/coordenação) com os demais dispositivos de proteção situados a montante e a jusante do mesmo. Em geral os fusíveis Iimitadores de corrente não são dimensionados para a condição de sobrecarga, portanto, nesta condição pode ocorrer o comprometimento da coordenação das proteções.

O dimensionamento dos fusíveis Iimitadores de corrente para as potências nominais dos transformadores será feito de acordo com o critério acima e em função das curvas tempo x corrente de atuação e demais características dos fusíveis apresentadas pelos fabricantes e será divulgado através de orientação específica.

3.4.4.3. Fornecimento com Potência de Transformação acima de 500 kVA até 1000 kVA (Instalação em Cabina)

a) A proteção de sobrecorrente contra curto circuito e sobrecarga deve

ser feita através de disjuntor tripolar automático (uso interno), equipado com relés de sobrecorrente, preferencialmente do tipo secundário, sendo 3 de fase e 1 de neutro, instalado junto ao transformador, e chaves fusíveis de distribuição instaladas na estrutura de derivação do ramal subterrâneo;

b) As chaves fusíveis a serem instaladas na estrutura de derivação do

ramal devem ser de acordo com a padronização contida na ND.01, possuir capacidade de interrupção (simétrica/assimétrica) superior à máxima corrente de curto circuito (simétrica/assimétrica) no ponto de sua instalação e ter características mínimas conforme tabela a seguir:

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

CARACTERÍSTICAS DAS CHAVES FUSÍVEIS

Tensão Nominal 13,8 kV Corrente Nominal (In) 200 A NBI 95 kV

Simétrica Assimétrica 7.100 A 10.000 A Capacidade de Interrupção

10.000 A 16.000 A Base Tipo C

c) Os elos fusíveis devem ser do tipo K, conforme tabela abaixo, e foram dimensionados de modo a permitir livre circulação da corrente de carga e sobrecarga a qual o transformador é capaz de suportar, permitir a circulação de corrente transitória de magnetização e atuar nas faltas internas do transformador e nas faltas no circuito secundário para corrente de curto circuito.

TRANSFORMADOR

POTÊNCIA NOMINAL (kVA) ELO FUSÍVEL

13,8 kV

600 30K

750 40K

1000 50K

d) O disjuntor tripolar deve possuir características técnicas (classe de tensão, corrente nominal, capacidade de interrupção, tensão suportável sob impulso atmosférico) compatíveis com a instalação no ponto requerido;

e) Os relés de sobrecorrente devem ser, preferencialmente, do tipo

secundário. Os relés de fase devem ter elemento temporizado com curva de tempo muito inverso e elemento instantâneo. A aplicação do relé de neutro não é obrigatória, caso seja instalado, é recomendável que o elemento temporizado seja do tipo tempo definido, com faixa de ajuste de corrente referida no primário de 1 a 12 A e ajuste de tempo de 0,01 a 1 segundo, e elemento instantâneo com faixa de ajuste referida do primário de 5 a 100 A;

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

f) Os ajustes dos relés de sobrecorrente de fase devem satisfazer os seguintes requisitos: - Atuar em valores (correntes e tempos) inferiores aos admissíveis na curva de carregamento máximo de curta duração do transformador, quando o cliente possuir apenas um transformador;

- Caso a demanda seja inferior à capacidade do transformador, pode-se ajustar a corrente mínima de atuação do relé em 1,5 vezes a corrente máxima de demanda, respeitando-se ainda as condições do item acima;

- O relé de fase temporizado deverá ser sensível às menores correntes de defeito entre fases no trecho sob sua supervisão e ainda às correntes de defeito no lado de baixa tensão, refletidas no lado da média tensão;

- O elemento instantâneo do relé de fase, deve permitir a livre circulação da corrente de “inrush”;

- Os relés de fase e de neutro, devem ser ajustados de forma a garantir sempre que possível a seletividade com os demais dispositivos de proteção;

g) Quando do uso de relés secundários, os TC’s de proteção devem ser

especificados adequadamente de forma a garantir não só a confiabilidade, como também a estabilidade da proteção realizada pelos respectivos relés de sobrecorrente.

3.4.4.4. Fornecimento com Potência de Transformação acima de 1000 kVA

Fornecimentos com potências de transformação superiores a 1000 kVA e outros tipos de fornecimentos não contemplados nos itens anteriores deverão ser submetidos à análise e estudos específicos pelas áreas competentes e respectivas autoridades funcionais.

3.4.4.5. Proteção Contra Descargas Atmosféricas

a) Para a proteção dos equipamentos elétricos contra descargas atmosféricas devem ser utilizados pára-raios da classe de tensão 12 kV, corrente de descarga nominal 10 kA, invólucro polimérico, com dispositivo para desligamento automático, instalados na estrutura de derivação do cabo subterrâneo;

b) No interior das cabinas devem ser instalados pára-raios quando o

cabo subterrâneo tiver comprimento superior a 18 m;

c) A ligação dos pára-raios ao aterramento deve ser feita com cabo de cobre nu, meio duro, seção nominal 25 mm2.

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

3.5. ATERRAMENTO 3.5.1. Entrada do Edifício em Baixa Tensão

a) O aterramento da entrada de serviço da instalação deve obedecer às condições estabelecidas pela NBR-5410 da ABNT;

b) O neutro da entrada de serviço da instalação consumidora deve ser

aterrado num ponto único junto ao centro de medição, interligando-se ao condutor de aterramento das caixas metálicas;

c) As caixas metálicas destinadas à instalação dos medidores e da proteção,

devem ser devidamente aterradas;

d) O ponto de ligação do condutor de aterramento ao eletrodo de aterramento deve ficar em local acessível à inspeção e protegido mecanicamente.

3.5.2. Entrada do Edifício em Média tensão

a) A resistência de aterramento não deve ultrapassar 10 Ω medida em qualquer época do ano;

b) O sistema de terra para cabinas deve obedecer, preferencialmente a

disposição e aos detalhes mostrados no desenho 31;

c) Quando o neutro da rede da ELEKTRO for disponível, este deve ser conectado ao sistema de terra da cabina;

d) Os eletrodos podem ser de haste cantoneira de aço galvanizado ou haste

cobreada de seção circular, conforme padronização ND.01 da ELEKTRO;

e) As interligações entre os eletrodutos, assim como a ligação à terra dos pára-raios, devem ser com cabo de cobre nu, seção mínima 35 mm2;

f) Todas as ligações dos condutores de aterramento devem ser feitas com

conectores apropriados, não sendo permitido o uso de solda simples;

g) As carcaças do transformador e disjuntor, chaves, portas, janelas, telas de proteção, caixa de medição e proteção e quaisquer outras partes metálicas que não conduzem corrente, devem ser aterradas. A ligação entre cada uma delas e o sistema de terra, deve ser feita através de um único condutor de cobre nu, de seção mínima de 25 mm2;

h) Os condutores de aterramento devem ser contínuos, isto é, não devem ter

em série nenhuma parte metálica da instalação;

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

i) O condutor de aterramento dos pára-raios deve ser independente e conectado diretamente à malha de terra;

j) O neutro do secundário do transformador deve ser solidamente aterrado, o mais próximo possível do mesmo. O condutor de ligação do neutro ao sistema de terra deve ser de cobre dimensionado de acordo com a Norma NBR-5410 da ABNT;

k) Na vistoria para liberação da ligação, a ELEKTRO efetuará a medição da

resistência do “Sistema de Terra”, para verificar se o mesmo atende ao valor mencionado no subitem a).

3.6. MEDIÇÃO 3.6.1. Localização

a) O centro de medição deve estar localizado em área comum ao edifício, preferencialmente no térreo, o mais próximo possível da entrada e em local de livre acesso para leitura dos medidores, distante no máximo 30m do ponto de entrega. Podem ser aceitos centros de medição localizados a mais de 30 m do ponto de entrega desde que justificada, sob aspecto técnico, a necessidade da adoção da distância proposta;

b) Não são aceitos locais de difícil acesso, com má iluminação e sem

condições de segurança, tais como: - dependências sanitárias; - interior de vitrines; - área entre prateleiras; - proximidades de máquinas, bombas, tanques e reservatórios; - escadarias; - locais sujeitos a gases corrosivos, inundações, poeiras e trepidações excessivas.

c) Quando o centro de medição for instalado em garagens, deve ser prevista

proteção adequada para que o mesmo não seja abalroado. 3.6.2. Centro de Medição Coletiva

O centro de medição pode ser constituído de quadro de alvenaria com fundo de madeira ou de caixa(s) metálica(s), a critério do projetista, devendo ter as seguintes características:

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

3.6.2.1. Quadro de Alvenaria

a) A instalação dos equipamentos de medição e proteção no quadro deve obedecer ao desenho 8;

b) O fundo de madeira deve ser demarcado, reservando-se para a cada

uma das unidades consumidoras, espaço para o medidor com dimensões conforme especificado no desenho 8;

c) O quadro deve possuir portas para proteção mecânica dos

equipamentos nele instalados;

d) O quadro de medição e os compartimentos para instalação dos dispositivos de proteção e dos barramentos devem ser confeccionados em alvenaria ou outro material não combustível. O quadro deve ter fundo de madeira maciça ou compensado de boa qualidade, não sendo aceito o uso de aglomerados, pinus ou madeiras excessivamente duras;

e) Os barramentos devem ser dimensionados conforme a tabela do

Anexo VIII;

f) É permitida a ligação de no máximo 30 medidores por quadro de medição;

g) Os dispositivos de proteção individuais devem ser instalados em

quadros de alvenaria ou caixas metálicas fixadas na parte superior ou na lateral do quadro de medição;

h) Nos quadros instalados externamente ao edifício devem ser previstas

portas externas e pingadeira conforme desenho 12;

i) Nas regiões litorâneas, os quadros instalados externamente às edificações, em muros ou muretas, devem ser providos de portas de duralumínio, fibra de vidro ou outro material não corrosível.

3.6.2.2. Caixas Metálicas

a) A instalação dos equipamentos de medição nas caixas metálicas, deve

obedecer aos desenhos 9 e 10;

b) As caixas devem obedecer a padronização e especificação da ELEKTRO e serem de chapa de aço. Em opção à chapa de aço, podem ser fabricadas caixas em duralumínio, fibra de vidro ou outro material não corrosível, previamente aprovado pela ELEKTRO Serão aceitas caixas de medição somente de fabricantes cujos protótipos tenham sido homologados pela ELEKTRO;

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

c) Podem ser empregados os seguintes tipos de caixas:

- Tipo K - para 2 medidores - desenho 14; - Tipo L - para 4 medidores - desenho 15; - Tipo M - para 8 medidores - desenho 16; - Tipo N - para 12 medidores- desenho 17; - Tipo H - para 6 medidores - desenho 18; - Tipo P - para 9 medidores - desenho 19.

d) As caixas metálicas devem possuir dispositivos para lacre nas portas,

bem como dobradiças invioláveis;

e) As caixas devem receber pintura interna e externa de duas demãos de tinta de fundo (Primer). Sobre a tinta de fundo deve ser aplicada tinta de acabamento de esmalte sintético cinza.

f) Todas as caixas metálicas destinadas à instalação das medições ou

das proteções devem ser identificadas com nome e/ou marca do fabricante estampado de forma legível e indelével nas tampas externas;

g) Os dispositivos de proteção individuais devem ser instalados em

caixas fixadas na parte superior ou na lateral da caixa de medição.

h) Caixas metálicas instaladas externamente ao corpo do edifício em muro ou mureta devem ser providas de portas externas e de pingadeira conforme desenho 12;

i) A critério do projetista, pode ser previsto compartimento lacrado para

barramentos de cobre, localizado na parte inferior da caixa, com a finalidade de derivar os condutores de alimentação dos medidores;

j) A alimentação da caixa de medição metálica deve ser feita através de

um único circuito com condutores fase até 185 mm2. Para demanda superior ao limite de capacidade de corrente do condutor acima deve ser feita a distribuição dessa demanda em outra(s) caixa(s) de medição. Caso o interessado opte pela instalação de centro de medição com caixa(s) metálica(s) para 1 (um) circuito de 240 mm2 ou com 2 (dois) circuitos alimentadores, deve ser previsto um compartimento, lacrado, para barramentos de cobre sob a(s) caixa(s) de medição.

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

3.6.3. Medição Agrupada

a) A medição agrupada aplica-se na ligação de unidades consumidoras em edificações individuais situadas em locais não acessíveis pela rede aérea de distribuição. Os critérios deste subitem aplicam-se, também, para ligações de clientes no mesmo local, com quantidade de medidores e/ou soma das cargas instaladas total superiores aos estabelecidos no item 9.2. da Norma ND.10;

b) A caixa de medição deve ser instalada em muro ou mureta e ser provida de

portas externas e pingadeira conforme desenho 12;

c) Deve ser instalado em local de uso comum o mais próximo possível da rede e será alimentado por um único ramal de ligação;

d) A montagem do padrão de entrada deve ser conforme desenho 13;

e) Podem ser empregados os seguintes tipos de caixas:

- Tipo L - para 4 medidores - desenho 15; - Tipo M - para 8 medidores - desenho 16; - Tipo N - para 12 medidores - desenho 17; - Tipo H - para 6 medidores - desenho 18; - Tipo P – para 9 medidores – desenho 19.

f) Os dispositivos de proteção individuais devem ser instalados em caixas

fixadas na parte superior ou na lateral da caixa de medição;

g) A definição da categoria do atendimento e o dimensionamento dos componentes das instalações consumidoras individuais (proteção, condutores, eletrodutos, etc.) deve ser de acordo com a ND.10 e Anexo XVII;

h) O ramal de ligação, ramal de entrada e os demais componentes da entrada

geral deve ser dimensionado em função da demanda total calculada conforme critério da seção 4;

i) Para apresentação do projeto da entrada de serviço da medição agrupada,

devem ser obedecidos os limites e critérios estabelecidos nos subitens 3.1.2.2 e 3.1.2.3 (desenhos e plantas aplicáveis).

j) Nas medições agrupadas deve ser prevista a instalação de chave

seccionadora sem fusíveis no circuito alimentador, conforme indicado no desenho 13.

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

3.6.4. Identificação dos Clientes

a) As identificações dos números dos apartamentos ou salas devem ser feitas maneira legível e indelével através de plaquetas metálicas, películas de PVC, etc, e fixadas junto aos medidores e dispositivos de proteção individuais;

b) Nas caixas metálicas, identificações semelhantes devem ser fixadas nas

portas (abaixo dos visores) e junto aos dispositivos de proteção individuais. 3.6.5. Identificação dos Condutores

Os condutores para ligação entre barramentos e os medidores devem ter isolação nas cores: - neutro: azul claro - fases: preta

3.6.6. Medição Direta

A medição será direta (sem utilização de transformadores de corrente) para corrente de demanda até 100 A e/ou para condutores com seções até 35 mm2.

3.6.7. Medição Indireta

a) A medição será indireta (com a utilização de transformadores de corrente) para corrente de demanda ou condutores superiores aos limites indicados no item anterior;

b) Os equipamentos para medição indireta devem ser instalados na caixa tipo

M, conforme desenho 11, tanto para centros de medição com quadro de alvenaria como para centros de medição com caixas metálicas.

3.6.8. Medição de Energia Reativa

Caberá a ELEKTRO determinar a necessidade de medição de energia reativa.

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

3.7. PROTEÇÃO NA BAIXA TENSÃO 3.7.1. Proteção Geral de Baixa Tensão

a) Para edifícios de uso coletivo ou conjuntos, a proteção geral de baixa tensão deve ser feita com disjuntores ou chaves seccionadoras com fusíveis NH com operação sob carga instalados nas caixas seccionadoras T, X, Z ou W, conforme mostram os desenhos 20, 21, 22 e 23;

b) A caixa seccionadora deve ser instalada o mais próximo possível da

entrada da edificação, no máximo a 15 m da divisa do terreno com a via pública e em local que permita fácil operação em caso de emergência. Os desenhos 5 e 6 mostram os esquemas de montagem das entradas de serviço com quadro de alvenaria e caixas metálicas;

c) Para edificações ou conjuntos com cabina primária, a proteção geral da

baixa tensão deve ser instalada em caixa seccionadora localizada o mais próximo possível da cabina, em local de fácil acesso;

d) As caixas seccionadoras devem possuir dispositivo para lacre, permitir que

a alavanca de manobra do dispositivo de proteção fique acessível e possuir uma sobretampa para impedir operação indevida da proteção. Devem ser observadas as orientações do item 3.6.2.2 letras “e”, “f”, “g” e “h”;

e) Em edifícios ou conjuntos cujas demandas calculadas sejam superiores aos

limites de utilização das caixas seccionadoras padronizadas conforme tabelas dos Anexos III a VI, para a instalação dos dispositivos de proteção geral, devem ser projetadas cabinas de barramentos conforme desenhos 24 e 25.

3.7.2. Proteção Individual

a) Os circuitos alimentadores de cada unidade consumidora, devem ser

protegidos através de disjuntores termomagnéticos ou chaves com fusíveis, instalados após a medição;

b) As caixas de proteção individuais e o espaço do quadro de alvenaria

destinado à instalação dos dispositivos de proteção devem ter largura e profundidade iguais às das respectivas caixas de medidores e a altura de acordo com a necessidade. Devem possuir portas, devendo ser mantidas fechadas;

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

c) O dimensionamento dos disjuntores termomagnéticos e fusíveis deve ser feito de acordo com o estabelecido na tabela do anexo XVII. As seções mínimas dos condutores devem estar compatíveis com os valores das correntes nominais das proteções utilizadas, conforme NBR-5410;

d) Recomenda-se que sejam empregados os seguintes disjuntores nos

diversos tipos de atendimentos:

- Unipolares, nos atendimentos do tipo M (monofásicos); - Bipolares, nos atendimentos do tipo B (bifásicos); - Tripolares, nos atendimentos do tipo T (trifásicos).

e) Além da proteção individual instalada após o medidor, cada unidade

consumidora deve possuir em sua área privativa, um ou mais quadros para instalação de proteção para os circuitos parciais.

3.8. BOMBA DE INCÊNDIO

Quando for prevista a instalação de conjunto moto-bomba de incêndio, a sua alimentação deve ser derivada antes da chave geral de baixa tensão, conforme desenho 26.

3.9. POSTES E FERRAGENS 3.9.1. Postes Particulares

3.9.1.1. Pode ser de aço tubular, concreto armado de seção duplo T, conforme padronização da ND.10, e ser de fabricante com protótipo homologado pela ELEKTRO ou estrutura construída no local, dimensionado para suportar os esforços indicados na tabela do anexo VII;

3.9.1.2. O comprimento total do poste particular deve ser definido de forma

atender às alturas mínimas entre o condutor inferior do ramal de ligação e o solo conforme o subitem 3.3.2.2.f e de acordo com as seguintes situações:

a) ramal de ligação com condutores multiplexados ou condutores

singelos, ponto de entrega situado no mesmo lado da via pública em relação a posteação da rede da ELEKTRO e o terreno no mesmo plano da via: utilizar poste de 7,5 m com engastamento simples de 1,35 m ou estrutura de concreto armado construída no local com altura livre de 4,80 m e engastamento dimensionado para suportar os esforços;

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

b) ramal de ligação com condutores multiplexados, ponto de entrega situado no lado oposto da via pública em relação a posteação da rede da ELEKTRO e o terreno no mesmo plano da via: utilizar poste de 7,5 m com engastamento simples de 1,35 m ou estrutura de concreto armado construída no local com altura livre de 6,15 m e engastamento dimensionado para suportar os esforços;

c) ramal de ligação com condutores singelos, ponto de entrega situado

no lado oposto da via pública em relação a posteação da rede da ELEKTRO e o terreno no mesmo plano da via: utilizar estrutura de concreto armado construída no local com altura livre de 6,30 m e engastamento dimensionado para suportar os esforços;

d) poste instalado em terreno em nível diferente da via pública deve ter

comprimento adequado às alturas mínimas especificadas no subitem 3.3.2.2.f e engastado conforme a fórmula:

e = 0,60 + L (m)

10

onde: L = comprimento total do poste (m) e = engastamento (m)

3.9.1.3. Serão aceitas estruturas de concreto armado construídas no local, desde

que sejam apresentados, para conhecimento da ELEKTRO o projeto civil contendo as especificações técnicas e detalhes do engastamento, assinado pelo profissional responsável e a respectiva guia da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) pelo projeto e execução.

3.9.1.4. As estruturas construídas no local devem ter dimensões máximas de

0,40 x 0,35 m. Pode ser aceita estrutura com dimensões superiores, em função da necessidade do projeto mecânico, previamente liberado pela ELEKTRO.

3.9.1.5. Não serão aceitos tubos de PVC ou similar com enchimento de concreto.

3.9.2. Ferragens

a) Os suportes metálicos para as chaves, pára-raios, muflas e os isoladores

internos à cabina serão fornecidos e instalados pelo cliente, devendo obedecer à padronização contida nesta Norma, conforme desenhos 27 e 28;

b) Todas as ferragens devem ser zincadas à fusão e obedecer à

padronização ELEKTRO ND.01/1;

c) Para localidades litorâneas recomenda-se o uso de ferragens e seus acessórios em liga de alumínio, conforme padronização ELEKTRO ND.09.

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

SEÇÃO 4 - CÁLCULO DA CARGA INSTALADA E DA DEMANDA 4.1. CARGA INSTALADA 4.1.1. Iluminação e Tomadas de Uso Geral

A carga instalada deve ser obtida conforme as considerações a seguir:

a) Iluminação: devem ser discriminados os tipos, as quantidades e as potências dos pontos de luz por unidade de consumo.

b) Tomadas

- Para a utilização em cozinha, copas e áreas de serviço, considerar 600 VA por tomada, até 3 tomadas e 100 VA por tomada, para as excedentes.

- Para utilização geral considerar 100 VA por tomada.

4.1.2. Aparelhos de Utilização Específica

Devem ser relacionados os tipos e as quantidades dos aparelhos com potências nominais iguais ou superiores a 600 W e dos aparelhos que possuam circuitos independentes (ex: hidromassagem, ar condicionado, etc...).

Para efeito de soma da carga instalada não são considerados os aparelhos e/ou equipamentos elétricos de pequeno porte (com potências inferiores a 600 W), excluídos os constantes nos subitens 4.2.2 e 4.2.4, uma vez que para efeito de cálculo de demanda essas cargas são consideradas na somatória das tomadas de uso geral.

Para equipamentos elétricos com potências acima de 600 W, não relacionados na tabela do anexo X, o interessado deve informar as potências consideradas.

4.1.3. Motores Elétricos

Devem ser relacionadas as quantidades, as potências, as tensões, número de fases, tipos de dispositivos de partida e as finalidades a que se destinam:bombas d’água, elevadores, etc.

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

4.2. DEMANDA 4.2.1. Iluminação e Tomadas de Uso Geral

a) A demanda referente às cargas de iluminação e tomadas de uso geral em edifícios residenciais, hotéis e flats deve ser calculada tomando-se como base a soma das áreas construídas dos apartamentos e da administração, considerando 5 W por metro quadrado;

b) A demanda das cargas de iluminação e tomadas de uso geral em edifícios

com finalidade comerciais ou industriais deve ser calculada com base nas cargas declaradas e nos fatores de demanda indicados na tabela do anexo IX.

4.2.2. Aparelhos

A demanda de aparelhos deve ser determinada em função do tipo e quantidade de aparelhos, utilizando-se a tabela do anexo X, sendo que as potências individuais dos aparelhos devem ser iguais ou superiores às potências indicadas no anexo XI.

Observações:

- Para o cálculo da demanda de chuveiros elétricos, torneiras elétricas e

aquecedores elétricos de passagem, deve-se somar as quantidades de aparelhos e aplicar o fator de demanda correspondente à somatória de suas potências. Para os demais equipamentos, a determinação do fator de demanda deve ser feita por tipo de equipamento.

- Para fornos elétricos industriais a demanda deve ser 100% para qualquer quantidade de aparelhos.

- Equipamentos elétricos de potências acima de 600 W, não contemplados no anexo X, o interessado deve fornecer as potências e quantidade dos aparelhos, bem como os respectivos fatores de demanda utilizados.

4.2.3. Motores Elétricos

Para o cálculo da demanda de motores elétricos deve ser observado o seguinte procedimento:

a) Converter as potências dos motores, de cv ou HP para kVA, utilizado-se

dos anexos XII (motores trifásicos) e XIII (motores monofásicos);

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

b) Aplicar os seguintes fatores de demanda: - 100% para a potência do maior motor - 50% para os demais motores

c) Se os maiores motores forem de potências iguais, para efeito de cálculo da

demanda, deve-se considerar apenas um como o maior e o(s) outro(s) como segundo em potência;

d) Existindo motores que obrigatoriamente partam ao mesmo tempo (mesmo

sendo os maiores), deve-se somar suas potências e considerá-los um só motor (excluindo os motores de elevadores),

e) Para motores especiais e/ou de grandes potências o cliente deve fornecer o

fator de potência (cos φ) e o rendimento (η) dos mesmos. A potência aparente, em kVA, é calculada como segue:

kVA = HP x 0,746 ou kVA = cv x 0,736

cosφ x η cosφ x η 4.2.4. Aparelhos de Ar Condicionado

a) Tipo Central

Quando se tratar de aparelho de ar condicionado central para todo o edifício residencial, hotel ou flat, ou uma central por unidade consumidora no caso de edifício de uso comercial ou industrial, aplicar o fator de demanda 100%;

Quando o sistema de refrigeração possuir Fan-Coil, aplicar o fator de demanda 75% sobre a somatória das potências desses dispositivos. Para o aparelho de ar condicionado central por apartamento, deve ser utilizada a tabela do anexo XV.

b) Tipo Janela

Para a conversão da potência calórica (BTU/h) para potência elétrica (W) deve ser utilizada a tabela do anexo XIV. Para determinar o fator de demanda utilizar a tabela do anexo XV.

4.2.5. Equipamentos Especiais

São considerados equipamentos especiais os aparelhos de raios-x, máquinas de solda, fornos elétricos a arco, fornos elétricos de indução, retificadores e equipamentos de eletrólise, máquinas injetoras, extrusoras de plástico, etc.

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

A demanda desses equipamentos é determinada da seguinte forma:

- 100% da potência, em kVA, para o maior equipamento, e 60% da potência, em kVA, para os demais equipamentos.

- Se os maiores equipamentos forem de potências iguais, para efeito da somatória de suas potências, deve-se considerar apenas um como o maior e o(s) outro(s) como segundo em potência.

- Quando houver aparelhos e/ou equipamentos não previstos neste capítulo, o responsável técnico deve apresentar no memorial de cálculo da demanda as potências e os fatores utilizados.

4.2.6. Coeficientes de Simultaneidade

Para a determinação da demanda de edifícios residenciais, hotéis e flats deve ser aplicado o coeficiente de simultaneidade, em função da quantidade de unidades consumidoras, sobre a demanda total calculada, excluindo-se a demanda da administração. Os coeficientes de simultaneidade devem ser de acordo com o anexo XVI. Estes coeficientes devem ser aplicados, também, para os cálculos das demandas para o dimensionamento do ramal de entrada, do ramal alimentador de caixa de distribuição ou cabina de barramentos.

4.2.7. Determinação da Demanda

4.2.7.1. Demanda de Iluminação e Tomadas de Uso Geral (Dil.tom.)

Dil.tom. = Área total dos aptos x W/m2 + Área total administração x W/m2 Fator de Potência Fator de Potência

4.2.7.2. Demanda de Aparelhos (Dapar.)

Dapar. = Quant. de aparelhos x pot. dos aparelhos x Fator de demanda Fator de Potência

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

4.2.7.3. Demanda de Motores (Dmotor)

- Converter as potências cv ou HP em kVA

Dmotor = Pot. maior motor x 1,0 + Pot. demais mot x 0,50

4.2.7.4. Demanda de Aparelhos de Ar condicionado (Dar cond.)

Dar cond = (quant. de aparelhos x pot. dos aparelhos x fator de demanda) fator de potência

4.2.7.5. Demanda de Equipamentos Especiais (Deq.esp.)

Deq.esp = (quant. de aparelhos x pot. dos aparelhos x fator de demanda) fator de potência

4.2.7.6. Demanda Total (DT)

a) Demanda total dos apartamentos (Daptos.)

Daptos. = (Dil. tom. + Dapar. + Dar cond. + ...) x coef. simultaneidade

b) Demanda da administração (Dadm.)

Dadm. = Dil.tom.adm. + Dmotor adm. + Deq.esp.adm. + …

c) Demanda Total (DT)

DT = Daptos. + Dadm.

A determinação da demanda é de responsabilidade do autor do projeto. Para efeito de liberação do projeto e ligação, a ELEKTRO aceitará, no mínimo, o dimensionamento resultante da metodologia descrita nesta seção.

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4.2.8. Exemplos de Cálculo de Demanda

Exemplo 1

Pedido de ligação de um conjunto residencial constituído de três blocos de apartamentos. Cada bloco com nove andares, possuindo do 1o ao 8o, 2 apartamentos por andar e no 9o andar um apartamento de cobertura.

. - Área total do apartamento tipo: 180 m2

- Área do apartamento de cobertura: 360 m2

- Área comum da administração: 3000 m2

a) Calcular a Demanda por Bloco b) Calcular a Demanda Total

- Carga declarada do apartamento tipo: iluminação: 1.990 W tomadas: 3.300 W aparelhos: 1 torneira elétrica de 3000 W = 3,0 kW

1 chuveiro elétrico de 4000 W= 4,0 kW 1 aparelho de aquecimento central de água (acumulação)

de 1500 W= 1,5 kW 1 central de ar condicionado por apartamento de 8.000 W 5 aparelhos distribuidores “Fan-Coil” de 250 W cada 1 máquina de secar roupa de 2.500 W

- Carga declarada do apartamento de cobertura: iluminação: 4.870 W tomadas: 4.900 W aparelhos: 1 torneira elétrica de 3.000 W

1 chuveiro elétrico de 4.000 W 1 aparelho de aquecimento central de água (acumulação)

de 1500 W 1 central de ar condicionado por apartamento de 14 kVA 6 aparelhos distribuidores “Fan-Coil” de 300 W cada. 1 máquina de secar roupa.

- Administração e áreas comuns por bloco - iluminação e tomadas: 17.980 W - carga de força: 2 motores trifásicos de 7 ½ cv

1 moto-bomba trifásico de 5 cv

- A tensão secundária da rede é de 220/127 V

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

1. Cálculo da Demanda por Bloco

1.1. Demanda de iluminação e tomadas de uso geral por bloco

Dil.tom. = (área tot. dos aptos/bloco) x W/m2 + (área tot.cobertura) x W/m2 fator de potência fator de potência

Dil.tom.aptos. = (180 x 16) x 5 + (360 x 1) x 5 = 16,20 kVA 1 1

Dil.tom.adm. = 3000 x 5 = 15 kVA

1

1.2. Demanda de Aparelhos

Dapar. = Quant. de aparelhos x pot. aparelhos x Fator de demanda Fator de Potência

1.2.1. Chuveiros + Torneiras Elétricas

16 aptos com 1 chuveiro cada: 16 unidades 1 cobertura com 1 chuveiro: 1 unidade 16 aptos com 1 torneira elétrica cada: 16 unidades 1 cobertura com 1 torneira elétrica: 1 unidade

34 aparelhos - fator de demanda = 0,26

Dch. = (16+1) x 4,0 x 0,26 = 17,68 kVA

1

Dtor. = (16+1) x 3,0 x 0,26 = 13,26 kVA 1

Dch.+tor. = 17,68 + 13,26 = 30,94 kVA

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1.2.2. Máquina de Secar Roupa

17 aparelhos - fator de demanda = 0,40

D máq.sec.roupa = 17 x 2,5 x 0,40 1

D máq.sec.roupa = 17 kVA

1.2.3. Aparelho de Aquecimento Central de Água (Acumulação)

17 aparelhos - fator de demanda = 0,47 Daq.água = (16 x 1,5 + 1 x 2,0) x 0,47

1

Daq.água = 12,22 kVA

1.2.4. Central de Ar Condicionado + Fan-Coil Fan-Coil: fator de demanda = 0,75

Ar cond. central por apto: 17 aparelhos - fator de demanda = 0,86

Dar cond. = (16 x 8 + 14) x 0,86 + (16 x 5 x 0,25 + 6 x 0,30) x 0,75

1 Dar cond. = 138,47 kVA

1.2.5. Demanda Total dos Aparelhos por Bloco

Dapar. = Dch. + tor. + Daq.água + Dar.cond.+ Dmáq.sec.roupa

Dapar. = 30,94 + 12,22 + 138,47 + 17

Dapar. = 198,63 kVA

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1.3. Demanda Referente a Motores

2 x 7½ cv = 2 x 8,65 kVA 1 x 5 cv = 1 x 0,62 kVA

- maior motor = 8,65 kVA

- demais motores = 14,67 kVA

Dmotor = (8,65 x 1) + (14,67 x 0,50)

Dmotor = 15,99 kVA

1.4. Demanda Total por Bloco

1.4.1. Demanda total dos apartamentos por bloco

Para 17 unidades - coeficiente de simultaneidade = 0,89 Daptos. = (16,20 + 198,63) x 0,89 Daptos. = 191,20 kVA

1.4.2. Demanda da Administração

Dadm. = 15 + 15,99 Dadm. = 30,99 kVA

1.4.3. Demanda Total

DT bloco = Daptos. + Dadm. = 191,20 + 30,99 DT bloco = 222,19 kVA

Pela tabela de anexo III teremos o seguinte dimensionamento da entrada para 1 bloco:

- Condutores do circuito alimentador de centro de medição para cada bloco: 2 circuitos trifásicos de 185 (185) mm2, com isolação de PVC em 2 eletrodutos de 65 mm de diâmetro.

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

- Proteção geral: 2 chaves seccionadoras corrente nominal de 250 A com fusíveis NH de 250 A instaladas na caixa seccionadora tipo X.

2. Cálculo da Demanda Total para os 3 Blocos

2.1. Demanda de iluminação e tomadas de uso geral

Dil.tom. = 16,20 X 3 = 48,60 kVA 3 blocos

Dil.tom.adm. = 3 x 15 = 45 kVA

2.2. Demanda de Aparelhos

2.2.1. Chuveiros + Torneiras Elétricas

48 apartamentos: - 48 chuveiros - 48 torneiras elétricas

3 coberturas: - 3 chuveiros

- 3 torneiras elétricas

total: 102 aparelhos

Fator de demanda: 0,22

Dch. = (48 + 3) x 4,0 x 0,22 = 44,88 kVA 1

Dtor. = (48 + 3) x 3,0 X 0,22 = 33,66 kVA 1

Dch. + tor. = 44,88 + 33,66

3 blocos

Dch. + tor. = 78,54 kVA 3 blocos

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2.2.2. Máquina de secar roupa

51 aparelhos - fator de demanda = 0,25

D máq. sec.roupa = (3 x 17 x 2,5) x 0,25 3 blocos 1

D máq.sec.roupa = 31,88 kVA

3 blocos

2.2.3. Aparelho de aquecimento central de água (acumulação)

51 aparelhos – fator de demanda = 0,45

Daq.água = 3 (16 x 1,5 + 2,0) x 0,45 1

Daq.água = 35,10 kVA 3 blocos

2.2.4. Central de ar condicionado + Fan-Coil

Fan-coil - fator de demanda = 0,75

Ar condicionado central por apart.: 51 aparelhos - fator de demanda = 0,73

Dar cond. = 3 x (16 x 8 + 14) x 0,73 + 3 x (16 x 5 x 0,25 + 6 x 0,30) x 0,75 3 blocos 1

Dar cond. = 360,03 kVA

3 blocos

2.2.5. Demanda total do aparelho dos 3 blocos:

Dapar. = 78,54 + 31,88 + 35,10 + 360,03 3 blocos

Dapar. = 505,55 kVA

3 blocos

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

2.3. Demanda Referente a Motores

6 x 7½ cv = 8,65 kVA x 6 3 x 5 cv = 6,02 kVA x 3

- Maior motor = 8,65 kVA - Demais Motores = 61,31 kVA

Dmotor = (8,65 x 1) + (0,5 x 61,31)

3 blocos

Dmotor = 39,31 kVA 3 blocos

2.4. Demanda Total por Bloco

2.4.1. Demanda total dos apartamentos

Para 51 unidades - coeficiente de simultaneidade = 0,71

Daptos. = (48,60 + 505,55) x 0,71 = 393,45 kVA 3 blocos

2.4.2. Demanda da Administração

Dadm. = 45 + 39,31 = 84,31 kVA 3 blocos

2.4.3. Demanda Total

DT = Daptos. + Dadm. 3 blocos 3 blocos

DT = 393,45 + 84,31

3 blocos

DT = 477,76 kVA 3 blocos

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

Pela tabela do anexo III temos o seguinte dimensionamento para os 3 blocos:

- Condutor do circuito alimentador para os 3 blocos: 4 circuitos trifásicos de 240 (240) mm2, em 4 eletrodutos de 80 mm de diâmetro

- Proteção geral: 4 chaves seccionadoras de corrente nominal de 400 A com

fusíveis NH de 315 A instaladas na caixa seccionadora tipo W. Exemplo 2 Pedido de ligação de um edifício de apartamentos residencial de 19 andares, 4 apartamentos por andar. O edifício possui 2 (dois) elevadores de 15 cv e 2 (duas) bombas d’água de 3 cv. Área total por apartamento: 128 m2

Área total da administração: 1.750 m2

- Carga declarada: a) Apartamento tipo

- Iluminação e tomadas : 2.220 W = 2,22 kW - Aparelhos: - 1 torneira : 3.000 W = 3,0 kW

- 2 chuveiros: 4.000 W= 4,0 kW b) Administração e Área comum

- Iluminação: 5.800 W = 5,8 kW - Tomadas: 3.800 W = 3,8 kW - Força: 2 motores de 15 cv

2 bombas de 3 cv A tensão secundária da rede é 220/127 V 1 - Cálculo da Demanda

1.1. Demanda de Iluminação e Tomadas de Uso Geral

Dil.tom. = (área total dos aptos) x W/m2 + (área total adm.) x W/m2

Fator de Potência Fator de Potência D il.tom.aptos. = (128 x 76) x 5 = 48.640 VA = 48,64 kVA

1

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Dil.ton.adm. = (1750 x 1) x 5 = 8.750 VA = 8,75 kVA

1

1.2. Demanda de aparelhos

Dapar. = Qde. de aparelhos x pot. aparelhos x Fator de demanda Fator de Potência

1.2.1. Chuveiro + Torneira Elétrica

76 aptos com 1 torneira cada = 76 unidades 76 aptos com 2 chuveiros cada = 152 unidades

total = 228 unidades Fator de demanda = 0,21

Dch. = 152 x 4,0 x 0,21 = 127,68

1

Dtorn. = 76 x 3,0 x 0,21 = 47,88 kVA 1

Dapar. = 47,88 + 127,68

Dapar. = 175,56 kVA

1.3. Demanda Referente a Motores

2 x 15 cv = 2 x 16,65 kVA

2 x 3 cv = 2 x 4,04 kVA

- maior motor = 16,65 kVA

- demais motores = 24,73 kVA

Dmotor = 16,65 + (0,5 x 24,73) Dmotor = 29,02 kVA

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

1.4. Demanda total dos apartamentos Para 76 unidades – coeficiente de simultaneidade = 0,66 Daptos. = (Dil.tom. + Dapar.) x coef. de simultaneidade Daptos. = (48,64 + 175,56) x 0,66 Daptos. = 147,97 kVA

1.5. Demanda da Administração Dadm.

= Dil.tom.adm. + Dmotor = 8,75 + 29,02 Dadm. = 37,77 kVA

1.6. Demanda Total DT = Daptos. + Dadm. = 147,94 + 37,77 DT

= 185,71 kVA Pela tabela do anexo III teremos: - 2 circuitos trifásicos de 150 (150) mm2, em 2 eletrodutos de 65 mm

de diâmetro; - proteção geral: 2 chaves seccionadoras de corrente nominal de

250 A com fusíveis NH de 250 A instaladas na caixa seccionadora tipo X.

Exemplo 3

Pedido de ligação de um edifício de escritórios com uma área total do andar tipo igual a 400 m2, possuindo 14 andares, sendo que em cada andar foram projetadas 8 salas de 40 m2 cada uma.

Total da área comum de administração = 2.500 m2

a) Carga de Iluminação e tomadas.

- Por sala Iluminação: 900 W Tomadas: 400 W

Total: 1.300 W

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- Administração e áreas - comuns Iluminação e tomadas: 13.500 W

b) Carga de aparelhos por sala

2 aparelhos de ar condicionado tipo janela de 14.000 BTU

c) Carga de Força Administração: . 4 motores de 15 cv . 2 motores de 3 cv

1. Cálculo da demanda

1.1.- Demanda de iluminação e tomadas de uso geral

Carga instalada = 1300 x 8 x 14 = 145.600 W = 145,60 kW fator de potência = 0,95 Dil.escr. = 1 x 20 + 0,70 x 125,60

0,95

Dil.escr. = 113,60 kVA Dil.adm. = 13,50 x 1

0,95

Dil.adm. = 14,21 kVA

Dil. = Dil.escr. + Dil.adm. = 113,60 + 14,21

Dil. = 127,81 kVA

1.2. Demanda dos aparelhos

- ar condicionado tipo janela:

ar condicionado de 14.000 BTU equivale a 2.100 VA por aparelho Para 224 aparelhos - fator de demanda = 0,75

Dar cond. = 2 x 2,10 x 112 x 0,75 Dar cond. = 352,80 kVA

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1.3. Demanda referente a motores

4 x 15 cv = 4 x 16,65 kVA 2 x 3 cv= 2 x 4,04 kVA - maior motor: 16,65 kVA - demais motores: 58,03 kVA Dmotor = (1 x 16,65) + (0,5 x 58,03) Dmotor = 45,67 kVA

1.4. Demanda Total

DT = Dil.+ Dapar.+ Dmotor = 127,81 + 352,80 + 45,67 DT = 526,28 kVA

Pela tabela do anexo III devem ser projetados: - 4 circuitos trifásicos de 240 (240) mm2, em 4 eletrodutos de 80 mm de

diâmetro; - Proteção geral: 4 chaves seccionadoras de corrente nominal de 400 A, com fusíveis NH de 315 A instaladas na caixa seccionadora tipo W.

Neste caso, para edifícios comerciais de uso coletivo a demanda obtida por esse critério será também adotada para o transformador e demais componentes da entrada primária.

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SEÇÃO 5 - ANEXOS

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ANEXO I

CONSULTA PRELIMINAR A consulta preliminar deve ser apresentada à ELEKTRO em 1 (uma) via impressa, contendo as seguintes informações: I - DADOS GERAIS

I.1. Nome e endereço do proprietário do Edifício; I.2. Nome, endereço e telefone da firma ou do profissional responsável pelo

projeto elétrico do Edifício. II - DADOS DO EDIFÍCIO

II.1. Nome e endereço do edifício a ser ligado; II.2. Localização (anexar planta de situação do imóvel em escala 1:1000 ou

1:5000); II.3. Número de pavimentos do edifício e área total construída; II.4. Quantidade e área útil dos apartamentos tipos e cobertura; II.5. Administração: área de uso comum e relação das cargas previstas indicando,

as potências e quantidades de motores e bombas, chuveiros e torneiras e outros, como, sauna, central de refrigeração, aquecimento central, etc).

II.6. Relação detalhada de cargas para o canteiro de obras. II.7. Data prevista para o início de operação das instalações definitivas.

NOTAS: 1. A ligação provisória para o canteiro de obras somente será efetuada

após a apresentação da consulta preliminar. 2. O projeto elétrico definitivo deve ser apresentado a ELEKTRO no

máximo, até 180 dias após o pedido de ligação provisória. 3. Em nenhuma hipótese pode ser iniciada a execução das instalações

elétricas da Entrada de Serviço antes da liberação pela ELEKTRO do projeto definitivo.

4. Para edifícios de uso comercial devem ser apresentadas a relação das cargas (quantidades e potências) e o cálculo da demanda conforme critério da seção 4 desta Norma.

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ANEXO II PÁG. 1/2

MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO DE PROJETO

Local e data À ELEKTRO - Eletricidade e Serviços S.A. (Endereço do Escritório) Prezados Senhores, 1. Pela presente, venho(vimos) encaminhar, para apreciação de V.Sas. e liberação

para execução, o processo referente ao projeto das instalações elétricas de edifício denominado________________________________________________ situado à ________________________________________________________, município de _________________________________.

2. Anexo estou(amos) encaminhando em 3 (três) vias:

2.1. Memorial descritivo; 2.2. Planta de situação do imóvel; 2.3. Planta civil do andar-tipo; 2.4. Planta de localização da entrada de serviço; 2.5. Vistas e cortes das instalações do centro de medição e caixas seccionadoras; 2.6. Vista frontal e lateral da entrada da instalação; 2.7. Plantas e cortes da cabina primária; 2.8. Relação das cargas previstas e cálculo da demanda; 2.9. Diagrama unifilar.

3. Também, estou(amos) encaminhando, em anexo, cópia do ART referente ao Projeto (ou Projeto e Construção), cujo responsável técnico, poderá ser contatado através deste signatário;

4. A previsão para energização deste edifício é para o mês de___________de_(ano)

, e caso haja qualquer alteração no cronograma, comprometo-me (emo-nos) a avisar a ELEKTRO com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da nova data;

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ANEXO II PÁG. 2/2

5. Esclareço(emos) que estou(amos) ciente de que a ELEKTRO solicitará a reapresentação deste projeto para revalidação, caso decorridos 36 (trinta e seis) meses de validade, e não tenha sido solicitada à ELEKTRO o pedido de vistoria, para ligação;

6. Faltando 120 (cento e vinte) dias para o término da obra, ou mesmo antes se

convocado, um responsável técnico pelo projeto e ou execução irá manter contato com V.Sas., para a confirmação do Pedido de Ligação para e data indicada no item 4.

Atenciosamente,

(assinatura do responsável técnico) Nome legível Endereço para correspondência Telefone CREA

De Acordo: (assinatura do proprietário) Nome legível Endereço Telefone

Anexo: os citados

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ANEXO III

DIMENSIONAMENTO DO RAMAL DE ENTRADA E CIRCUITO(S) ALIMENTADOR (ES) - 220/127 V CABO DE COBRE COM ISOLAÇÃO DE PVC 70oC

PROTEÇÃO GERAL DEMANDA CALCULADA

(kVA) DISJ. (A)

FUSÍVEL NH (A)

CHAVE (A)

CONDUTORES CABO DE COBRE

ISOL.PVC 70ºC (mm2)

ELETROD. DIAM. NOM.

(mm)

CAIXA SECCION.

TIPO

D≤23 60 50 125 3x16(16) 40 U 23<D≤31 80 80 125 3x25(25) 40 U 31<D≤38 100 100 125 3x35(35) 40 U 38<D≤48 125 100 125 3x50(50) 50 U 48<D≤57 150 125 125 3x70(70) 60 U 57<D≤ 67 175 160 250 3x95(95) 60 T 67<D≤86 225 200 250 3x120(120) 75 T

86<D≤105 275 250 250 3x150(150) 75 T 105<D≤114 300 250 250 3x185(185) 85 T 114<D≤133 350 315 400 3x240(240) 100 T 133<D≤172 2x225 200 2x250 2x[3x120(120)] 2x75 X 172<D≤210 2X275 250 2X250 2x[3X150(150)] 2x75 X 210<D≤228 2x300 250 2x250 2x[3x185(185)] 2x85 X 228<D≤266 2x350 315 2x400 2x[3x240(240)] 2x100 X 266<D≤315 3x275 250 3x250 3x[3x150(150)] 3x75 Z 315<D≤342 3x300 250 3x250 3x13x185(185)] 3x85 Z 342<D≤399 3x350 315 3x400 3x[3x240(240)] 3x100 Z 399<D≤420 4x275 250 4x250 4x[3x150(150)] 4x75 W 420<D≤456 4x300 250 4x250 4x[3x185(185)] 4x85 W 456<D≤532 4x350 315 4x400 4x[3x240(240)] 4x100 W

NOTAS: 1. As bitolas dos condutores são as mínimas recomendadas; devem ser

observados no dimensionamento, os Iimites de queda de tensão estabelecidos na NBR-5410.

2. As seções dos condutores neutro podem ser inferiores aos dos condutores fase, se forem atendidas as condições estabelecidas na NBR-5410.

3. Os diâmetros são os mínimos recomendados para eletrodutos de PVC rígidos (NBR 6150); em função de eventuais necessidades construtivas podem ser projetados eletrodutos com diâmetros superiores aos indicados na tabela.

Page 72: ND26 MEDIÇÃO COLETIVA

Versão 02 – Dezembro/2004

72

ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

ANEXO IV

DIMENSIONAMENTO DO RAMAL DE ENTRADA E CIRCUITO(S) ALIMENTADOR(ES) 220/127 V CABO DE COBRE COM ISOLAÇÃO EPR OU XLPE 90ºC

PROTEÇÃO GERAL DEMANDA CALCULADA

(kVA) DISJ. (A)

FUSÍVEL NH (A)

CHAVE (A)

CONDUTORES CABO DE COBRE ISOL.EPR/XLPE

90ºC (mm2)

ELETROD. DIAM. NOM.

(mm)

CAIXA SECCION.

TIPO

D≤31 80 80 125 3x16(16) 40 U 31<D≤38 100 100 125 3x25(25) 40 U 38<D≤48 125 125 125 3x35(35) 50 U 48<D≤67 175 150 250 3x50(50) 60 T 67<D≤76 200 200 250 3x70(70) 60 T 76<D≤95 250 225 250 3x95(95) 75 T

95<D≤114 300 250 250 3x120(120) 85 T 114<D≤133 350 315 400 3x150(150) 85 T 133<D≤153 400 350 400 3x185(185) 100 T 153<D≤172 450 400 400 3x240(240) 100 T 172<D≤190 2x250 225 2x250 2x[3x95(95)] 2x75 X 190<D≤228 2x300 250 2x250 2x[3x120(120)] 2x75 X 228<D≤266 2x350 315 2x400 2x[3x150(150)] 2x85 X 266<D≤306 2x400 350 2x400 2x[3x185(185)] 2x100 X 306<D≤344 2x450 400 2x400 2x[3x240(240)] 2x100 X 344<D≤399 3x350 315 3x400 3x[3x150(150)] 3x85 Z 399<D≤459 3x400 350 3x400 3x[3x185(185)] 3x100 Z 459<D≤516 3x450 400 3x400 3x[3x240(240)] 3x100 Z 516<D≤532 4x350 315 4x400 4x[3x150(150)] 4x85 W 532<D≤612 4x400 350 4x400 4x[3x185(185)] 4x100 W 612<D≤688 4x450 400 4x400 4x[3x240(240)] 4x100 W

NOTAS: 1. As bitolas dos condutores são as mínimas recomendadas; devem ser

observados no dimensionamento, os limites de queda de tensão estabelecidos na NBR-5410.

2. As seções dos condutores neutro podem ser inferiores aos dos condutores fase, se forem atendidas as condições estabelecidas na NBR-5410.

3. Os diâmetros são os mínimos recomendados para eletrodutos de PVC rígidos (NBR 6150); em função de eventuais necessidades construtivas podem ser projetados eletrodutos com diâmetros superiores aos indicados na tabela.

Page 73: ND26 MEDIÇÃO COLETIVA

Versão 02 – Dezembro/2004

73

ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

ANEXO V

DIMENSIONAMENTO DO RAMAL DE ENTRADA E CIRCUITO(S) ALIMENTADOR (ES) 380/220 V CABO DE COBRE COM ISOLAÇÃO DE PVC 70oC

PROTEÇÃO GERAL DEMANDA CALCULADA

(kVA) DISJ. (A)

FUSÍVEL NH (A)

CHAVE (A)

CONDUTORES CABO DE COBRE

ISOL.PVC 70ºC (mm2)

ELETROD. DIAM. NOM.

(mm)

CAIXA SECCION.

TIPO

D≤39 60 50 125 3x16(16) 40 U 39<D≤52 80 80 125 3x25(25) 40 U 52<D≤65 100 100 125 3x35(35) 40 U 65<D≤82 125 100 125 3x50(50) 50 U 82<D≤98 150 125 125 3x70(70) 60 U

98<D≤115 175 160 250 3x95(95) 60 T 115<D≤148 225 200 250 3x120(120) 75 T 148<D≤180 275 250 250 3x150(150) 75 T 180<D≤197 300 250 250 3x185(185) 85 T 197<D≤230 350 315 400 3x240(240) 100 T 230<D≤296 2x225 200 2x250 2x[3x120(120)] 2x75 X 296<D≤360 2x275 250 2x250 2x[3x150(150)] 2x75 X 360<D≤394 2x300 250 2x250 2x[3x185(185)] 2x85 X 394<D≤460 2x350 315 2x400 2x[3x240(240)] 2x100 X 460<D≤540 3x275 250 3x250 3x[3x150(150)] 3x75 Z 540<D≤591 3x300 250 3x250 3x[3x185(185)] 3x85 Z 591<D≤690 3x350 315 3x400 3x[3x240(240)] 3x100 Z 690<D≤720 4x275 250 4x250 4x[3x150(150)] 4x75 W 720<D≤788 4x300 250 4x250 4x[3x185(185)] 4x85 W 788<D≤920 4x350 315 4x400 4x[3x240(240)] 4x100 W

NOTAS: 1. As bitolas dos condutores são as mínimas recomendadas; devem ser

observados no dimensionamento, os limites de queda de tensão estabelecidos na NBR-5410.

2. As seções dos condutores neutro podem ser inferiores aos dos condutores fase, se forem atendidas as condições estabelecidas na NBR-5410.

3. Os diâmetros são os mínimos recomendados para eletrodutos de PVC rígidos (NBR 6150); em função de eventuais necessidades construtivas podem ser projetados eletrodutos com diâmetros superiores aos indicados na tabela.

Page 74: ND26 MEDIÇÃO COLETIVA

Versão 02 – Dezembro/2004

74

ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

ANEXO VI

DIMENSIONAMENTO DO RAMAL DE ENTRADA E CIRCUITO(S) ALIMENTADOR(ES) 380/220 V CABO DE COBRE COM ISOLAÇÃO EPR OU XLPE 90oC

PROTEÇÃO GERAL DEMANDA CALCULADA

(kVA) DISJ. (A)

FUSÍVEL NH (A)

CHAVE (A)

CONDUTORES CABO DE COBRE ISOL.EPR/XLPE

90ºC (mm2)

ELETROD. DIAM. NOM.

(mm)

CAIXA SECCION.

TIPO

D≤52 80 80 125 3x16(16) 40 U 52<D≤65 100 100 125 3x25(25) 40 U 65<D≤82 125 125 125 3x35(35) 50 U

82<D≤115 175 150 250 3x50(50) 60 T 115<D≤131 200 200 250 3x70(70) 60 T 131<D≤164 250 225 250 3x95(95) 75 T 164<D≤197 300 250 250 3x120(120) 85 T 197<D≤230 350 315 400 3x150(150) 85 T 230<D≤263 400 350 400 3x185(185) 100 T 263<D≤296 450 400 400 3x240(240) 100 T 296<D≤328 2x250 225 2x250 2x[3x95(95)] 2x75 X 328<D≤394 2x300 250 2x250 2x[3x120(120)] 2x85 X 394<D≤460 2x350 315 2x400 2x[3x150(150)] 2x85 X 460<D≤526 2x400 350 2x400 2x[3x185(185)] 2x100 X 526<D≤592 2x450 400 2x400 2x[3x240(240)] 2x100 X 592<D≤690 3x350 315 3x400 3x[3x150(150)] 3x85 Z 690<D≤789 3x400 350 3x400 3x[3x185(185)] 3x100 Z 789<D≤888 3x450 400 3x400 3x[3x240(240)] 3x100 Z 888<D≤920 4x350 315 4x400 4x[3x150(150)] 4x85 W

920<D≤1052 4x400 350 4x400 4x[3x185(185)] 4x100 W 1052<D≤1184 4x450 400 4x400 4x[3x240(240)] 4x100 W

NOTAS: 1. As bitolas dos condutores são as mínimas recomendadas; devem ser

observados no dimensionamento, os limites de queda de tensão estabelecidos na NBR-5410.

2. As seções dos condutores neutro podem ser inferiores aos dos condutores fase, se forem atendidas as condições estabelecidas na NBR-5410.

3. Os diâmetros são os mínimos recomendados para eletrodutos de PVC rígidos (NBR 6150); em função de eventuais necessidades construtivas podem ser projetados eletrodutos com diâmetros superiores aos indicados na tabela.

Page 75: ND26 MEDIÇÃO COLETIVA

Versão 02 – Dezembro/2004

75

ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

ANEXO VII

DIMENSIONAMENTO DO POSTE DE ENTRADA DO EDIFÍCIO EM BT

DEMANDA PROVÁVEL (kVA)

CAPACIDADE NOMINAL DO POSTE(daN)

D ≤ 48 90

48 < D ≤ 85 200

85 < D ≤ 280 300

D > 280 400

Page 76: ND26 MEDIÇÃO COLETIVA

Versão 02 – Dezembro/2004

76

ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

ANEXO VIII

DIMENSIONAMENTO DE BARRAMENTOS DE COBRE (SEÇÃO RETANGULAR)

SEÇÃO TRANSVERSAL (mm x mm)

CORRENTE MÁXIMA (A)

12,7 x 3,2 (1/2” x 1/8”) 150

25,4 x 3,2 (1” x 1/8”) 250

38,1 x 3,2 (1 1/2" x 1/8“) 370

38,1 x 4,8 (1 1/2" x 3/16” ) 455

50,8 x 4,8 (2” x 3/16”) 595

50,8 x 6,4 (2” x 1/4") 685

63,5 x 6,4 (2 1/2" x 1/4") 850

76,2 x 6,4 (3” x 1/4") 1000

101,6 x 6,4 (4” x 1/4") 1250

NOTAS: 1. A corrente máxima correspondente aos barramentos instalados em recintos fechados, com uma elevação de temperatura de 30ºC com relação à temperatura ambiente.

2. A tabela refere-se aos barramentos de cobre serem instalados nas caixas

seccionadoras, cabina de barramentos ou no compartimento de barramento dos centros de medição.

Page 77: ND26 MEDIÇÃO COLETIVA

Versão 02 – Dezembro/2004

77

ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

ANEXO IX

FATOR DE DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO E TOMADAS EM EDIFICAÇÕES DE

USO COLETIVO, COM FINALIDADE COMERCIAL OU INDUSTRIAL

DESCRIÇÃO FATOR DE DEMANDA

Auditórios, salões para exposição e semelhantes 1,00

Bancos, lojas e semelhantes 1,00

Barbearias, salões de beleza e semelhantes 1,00

Clubes e semelhantes 1,00

Escolas e semelhantes 1,00 para os primeiros 12 kW 0,50 para o que exceder a 12 kW

Escritórios 1,00 para os primeiros 20 kW 0,70 para o que exceder a 20 kW

Garagens Comerciais e semelhantes 1,00

Hospitais e semelhantes 0,40 para os primeiros 50 kW 0,20 para o que exceder a 50 kW

Igrejas e semelhantes 1,00

Indústrias 1,00

Restaurantes e semelhantes 1,00

Page 78: ND26 MEDIÇÃO COLETIVA

Versão 02 – Dezembro/2004

78

ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

ANEXO X

FATORES DE DEMANDA PARA APARELHOS

FATOR DE DEMANDA (%)

No DE APARELHOS

CHUVEIRO, TORN.ELÉT.

AQUEC.INDIV. DE

PASSAGEM

MÁQUINAS LAVAR LOUÇA,

AQUEC.CENT.DE

PASSAGEM

AQUEC. CENTRAL

DE ACUMUL.

FOGÃO ELÉTRICO, FORNO DE

MICROONDAS

MÁQUINAS SECAR ROUPA,SAUNA, XEROX,

FERRO ELÉT. INDUST.

HIDRO MASSA-

GEM

1 100 100 100 100 100 100 2 68 72 71 60 100 56 3 56 62 64 48 100 47 4 48 57 60 40 100 39 5 43 54 57 37 80 35 6 39 53 54 35 70 25 7 36 51 53 33 62 25 8 33 50 51 32 60 25 9 31 50 50 31 54 25

10 a 11 30 50 50 30 50 25 12 a 15 29 47 50 28 46 20 16 a 20 28 46 47 28 40 20 21 a 25 27 45 46 26 36 18 26 a 35 26 45 45 25 32 18 36 a 40 26 45 45 25 26 15 41 a 45 25 45 45 24 25 15 46 a 55 25 45 45 24 25 15 56 a 65 24 45 45 24 25 15 66 a 75 24 45 45 24 25 15 76 a 80 24 45 45 23 25 15 81 a 90 23 45 45 23 25 15 91 a 100 23 45 45 23 25 15

101 a 120 22 45 45 23 25 15 121 a 150 22 45 45 23 25 15 151 a 200 21 45 45 23 25 15 201 a 250 21 45 45 23 25 15 251 a 350 20 45 45 23 25 15 351 a 450 20 45 45 23 25 15 451 a 800 20 45 45 23 25 15

801 a 1000 20 45 45 23 25 15

Page 79: ND26 MEDIÇÃO COLETIVA

Versão 02 – Dezembro/2004

79

ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

ANEXO XI

POTÊNCIAS MÍNIMAS DE APARELHOS ELETRODOMÉSTICOS

APARELHOS POTÊNCIAS MÍNIMAS (W)

TORNEIRA ELÉTRICA 3.000

CHUVEIRO ELÉTRICO 4.000

MÁQUINA DE LAVAR LOUÇA 1.500

MÁQUINA DE LAVAR ROUPA 1.500

FORNO DE MICROONDAS 1.300

FORNO ELÉTRICO 1.500

FERRO ELÉTRICO 1.000

Page 80: ND26 MEDIÇÃO COLETIVA

Versão 02 – Dezembro/2004

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

ANEXO XII

MOTORES TRIFÁSICOS – CONVERSÃO DE CV OU HP PARA kVA

MOTORES TRIFÁSICOS

POTÊNCIA ABSORVIDA DA REDE

CORRENTE À PLENA CARGA (A)

CORRENTE DE PARTIDA (A)

POTÊNCIA NOMINAL CV ou HP

kW kVA 380 V 220 V 380 V 220 V

COS φ MÉDIO

1/3 0,39 0,65 0,90 1,70 4,10 7,10 0,61 1/2 0,58 0,87 1,30 2,30 5,80 9,90 0,66 3/4 0,83 1,26 1,90 3,30 9,40 16,30 0,66 1 1,05 1,52 2,30 4,00 11,90 20,70 0,69

1 1/2 1,54 2,17 3,30 5,70 19,10 33,10 0,71 2 1,95 2,70 4,10 7,10 25,00 44,30 0,72 3 2,95 4,04 6,10 10,60 38,00 65,90 0,73 4 3,72 5,03 7,60 13,20 43,00 74,40 0,74 5 4,51 6,02 9,10 15,80 57,10 98,90 0,75

7 1/2 6,57 8,65 12,70 22,70 90,70 157,10 0,76 10 8,89 11,54 17,50 30,30 116,10 201,10 0,77

12 1/2 10,85 14,09 21,30 37,00 156,00 270,10 0,77 15 12,82 16,65 25,20 43,70 196,60 340,60 0,77 20 17,01 22,10 33,50 58,00 243,70 422,10 0,77 25 20,92 25,83 39,10 67,80 275,70 477,60 0,81 30 25,03 30,52 46,20 80,10 326,70 566,00 0,82 40 33,38 39,74 60,20 104,30 414,00 717,30 0,84 50 40,93 48,73 73,80 127,90 528,50 915,50 0,84 60 49,41 58,15 88,10 152,60 632,60 1095,70 0,85 75 61,44 72,28 109,50 189,70 743,60 1288,00 0,85

100 81,23 95,56 144,80 250,80 934,70 1619,00 0,85 125 100,67 117,05 177,30 307,20 1162,70 2014,00 0,86 150 120,09 141,29 214,00 370,80 1455,90 2521,70 0,85 200 161,65 190,18 288,10 499,10 1996,40 3458,00 0,85

NOTAS: 1. Na tabela foram considerados valores usuais para fator de potência e

rendimento;

2. Os valores apresentados na tabela podem ser utilizados quando não forem disponíveis os dados de placa do motor.

Page 81: ND26 MEDIÇÃO COLETIVA

Versão 02 – Dezembro/2004

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

ANEXO XIII

MOTORES MONOFÁSICOS – CONVERSÃO DE CV OU HP PARA kVA

MOTORES MONOFÁSICOS

POTÊNCIA ABSORVIDA DA REDE

CORRENTE A PLENA CARGA (A)

CORRENTE DE PARTIDA (A)

POTÊNCIA NOMINAL CV ou HP

kW kVA 110 V 220 V 110 V 220 V

COS φ MÉDIO

1/4 0,42 0,66 5,90 3,00 27,00 14,00 0,63

1/3 0,51 0,77 7,10 3,50 31,00 16,00 0,66 1/2 0,79 1,18 11,60 5,40 47,00 24,00 0,67

3/4 0,90 1,34 12,20 6,10 63,00 33,00 0,67

1 1,14 1,56 14,20 7,10 68,00 35,00 0,73 1 1/2 1,67 2,35 21,40 10,70 96,00 48,00 0,71

2 2,17 2,97 27,00 13,50 132,00 68,00 0,73

3 3,22 4,07 37,00 18,50 220,00 110,00 0,79 5 5,11 6,16 - 28,00 - 145,00 0,83

7 1/2 7,07 8,84 - 40,20 - 210,00 0,80

10 9,31 11,64 - 52,90 - 260,00 0,80 12 1/2 11,58 14,94 - 67,90 - 330,00 0,78

15 13,72 16,94 - 77,00 - 408,00 0,81 NOTAS: 1. Na tabela foram considerados valores usuais para fator de potência e

rendimentos; 2. Os valores apresentados na tabela podem ser utilizados quando não foram

disponíveis os dados de placa do motor.

Page 82: ND26 MEDIÇÃO COLETIVA

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

ANEXO XIV

APARELHOS DE AR CONDICIONADO TIPO JANELA

CAP.(BTU/H) 7100 8500 10000 12000 14000 18000 21000 30000

CAP.(kCal/h) 1775 2125 2500 3000 3500 4500 5250 7500

TENSÃO (V) 110 220 110 220 110 220 110 220 220 220 220 220

CORR.(A) 10 5 14 7 15 7,5 17 8,5 9,5 13 14 18

POT.(VA) 1100 1100 1550 1550 1650 1650 1900 1900 2100 2860 3080 4000

POT.(W) 900 900 1300 1300 1400 1400 1400 1600 1600 1900 2600 3600

1 BTU/h = 0,25 kCal/h

Page 83: ND26 MEDIÇÃO COLETIVA

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

ANEXO XV

FATORES DE DEMANDA PARA APARELHOS DE AR CONDICIONADO TIPO JANELA

FATOR DE DEMANDA (%) No DE APARELHOS

COMERCIAL RESIDENCIAL

1 a 10 100 100

11 a 20 90 86

21 a 30 82 80

31 a 40 80 78

41 a 50 77 75

51 a 75 75 73

Acima de 75 75 70

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ANEXO XVI

COEFICIENTE DE SIMULTANEIDADE

No DE APARTAMENTOS FATORES

No DE APARTAMENTOS FATORES

- - 58 a 63 0,68

2 a 3 0,98 64 a 69 0,67

4 a 6 0,97 70 a 78 0,66

7 a 9 0,96 79 a 87 0,65

10 a 12 0,95 88 a 96 0,64

13 a 15 0,91 97 a 102 0,63

16 a 18 0,89 103 a 105 0,62

19 a 21 0,87 106 a 108 0,61

22 a 24 0,84 109 a 111 0,60

25 a 27 0,81 112 a 114 0,59

28 a 30 0,79 115 a 117 0,58

31 a 33 0,77 118 a 120 0,57

34 a 36 0,76 121 a 126 0,56

37 a 39 0,75 127 a 129 0,55

40 a 42 0,74 130 a 132 0,54

43 a 45 0,73 133 a 138 0,53

46 a 48 0,72 139 a 141 0,52

49 a 51 0,71 142 a 147 0,51

52 a 54 0,70 148 a 150 0,50

55 a 57 0,69

Acima de 150 0,50

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ANEXO XVII

DIMENSIONAMENTO DO DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

PROTEÇÃO TENSÃO DE

FORNECIMENTO CATEGORIA DE ATENDIMENTO

CARGA INSTALADA

(kW) DEMANDA

(kVA) DISJUNTOR TERMOMAG.

(A) FUSÍVEL NH

(A)

A1 C≤5 - 40 35 A2 5< C≤8 - 50 50 A3 8< C≤12 - 70 63 B1 C≤12 - 40 35 B2 12<C≤18 - 60 50 B3 18<C≤25 - 70 63 C1 D≤23 60 50 C2 23<D≤27 70 63 C3 27<D≤38 100 80 C4 38<D≤47 125 100 C5 47<D≤57 150 125

220/127 V

C6

25<C≤75

57<D≤76 200 160 A4 C≤ 10 - 40 35 A5 10< C≤15 - 70 63 B4 C≤15 - 40 35 B5 15< C≤22 - 60 50 B6 22<C≤25 70 63 C7 D≤26 40 35 C8 26< D≤40 60 50 C9 40< D≤46 70 63

C10 46< D≤66 100 80

380/220 V

C11

25<C≤75

66< D≤82 125 100

NOTA: A carga instalada e a demanda para o dimensionamento do circuito alimentador de cada unidade consumidora, inclusive a administração, deve ser calculada de acordo com a Norma ND.10

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SEÇÃO 6 – DESENHOS

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DESENHO 1 fl.1/1

RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO EM BAIXA TENSÃO PARA LIGAÇÃO DE EDIFÍCIOS DE USO COLETIVO

Notas: 1. O ramal de ligação pode ser também, com condutor multiplexado de alumínio ou

cobre de seção nominal até 95 mm2, devendo ser instalado, neste caso, 1 (um) conjunto de armação secundária/isolador roldana no poste particular.

2. A altura livre do poste (H) deve ser de acordo com o item 3.9.1

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

DESENHO 2 fl. 1/2

DISPOSIÇÃO DOS DUTOS PARA ENTRADA SUBTERRÂNEA PRIMÁRIA

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DESENHO 2 fl. 2/2

DISPOSIÇÃO DOS DUTOS PARA ENTRADA SUBTERRÂNEA PRIMÁRIA

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

DESENHO 3 fl. 1/5

CABINA PRIMÁRIA PARA EDIFÍCIOS DE USO COLETIVO POTÊNCIA DE TRANSFORMAÇÃO ATÉ 500 kVA

ENTRADA SUBTERRÂNEA

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DESENHO 3 fl. 2/5

CABINA PRIMÁRIA PARA EDIFÍCIOS DE USO COLETIVO POTÊNCIA DE TRANSFORMAÇÃO ATÉ 500 kVA

ENTRADA SUBTERRÂNEA

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DESENHO 3 fl. 3/5

CABINA PRIMÁRIA PARA EDIFÍCIOS DE USO COLETIVO POTÊNCIA DE TRANSFORMAÇÃO ATÉ 500 kVA

ENTRADA SUBTERRÂNEA

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DESENHO 3 fl. 4/5

CABINA PRIMÁRIA PARA EDIFÍCIOS DE USO COLETIVO TRANSFORMADORES COM POTÊNCIAS ATÉ 500 KVA

ENTRADA SUBTERRÂNEA

RELAÇÃO DE MATERIAL ÍTEM QUANT. DESCRIÇÃO

*1 3 Conector a compressão de cobre 2 adeq. Conector paralelo de bronze estanhado 3 1 Suporte de cantoneira de aço para instalação de pára-raios e muflas terminais

*4 4 Mufla ou terminação unipolar 15 kV, uso interno *5 3 Conector terminal para condutor de cobre *6 3 Parafuso de latão cabeça sextavada, rosca W, com porca e arruela de latão 7 1 Tubo de aço galvanizado, tipo pesado - φ 3” min. 8 1 Bucha para proteção da extremidade do tubo *9 1 Chave seccionadora tripolar – 15 kV com base para fusíveis limitadores

*10 3 Pára-raios de distribuição – 12 kV 11 adeq. Haste de terra *12 3 Fusíveis limitadores de corrente 13 adeq. Tubo de aço galvanizado, tipo pesado ou PVC rígido φ adequado 14 2 Janela para ventilação tipo veneziana 15 2 Tela de proteção de arame galvanizado no 12 BWG com malha mínima de 5 mm e máxima de 13 mm

16 1 Curva de 90º de aço galvanizado ou PVC rígido 17 adeq. Cabo de cobre nu, meio duro, bitola 35 mm2 *18 2,0m Cabo de cobre flexível, isolado para 600 V, bitola 10 mm2 19 adeq. Cabo de cobre isolado para 750 V, bitola adequada 20 2 Grade de proteção removível, com tela de arame galvanizado No 12 BWG com malha mínima de 5 mm e máxima de 13 mm e armação de cantoneira de aço de 38 x 38 x 4,8 mm

*21 1 Transformador trifásico – 15 kV, até 500 kVA 22 adeq. Iluminação interna 23 adeq. Cabo de cobre nu, meio duro, bitola 25 mm2 *24 adeq. Cordoalha de aterramento de cobre estanhado 13 x 1 mm, chato

flexível 25 2 Luva de emenda para eletroduto de aço galvanizado ou PVC rígido 26 1 Extintor de incêndio (CO2 de 6 kg) 27 1 Porta corta-fogo 1400 x 2100 mm (duas folhas)

Nota: Somente os materiais assinalados (*) serão fornecidos pela ELEKTRO

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

DESENHO 3 fl. 5/5

CABINA PRIMÁRIA PARA EDIFÍCIOS DE USO COLETIVO TRANSFORMADORES COM POTÊNCIAS ATÉ 500 kVA

ENTRADA SUBTERRÂNEA Notas: 1. A potência máxima de transformação é de 500 kVA, sendo a ligação primária

em triângulo e a secundária em estrela com neutro aterrado na tensão de 220/127 V ou 380/220 V para parte da cidade de São João da Boa Vista.

2. O valor da resistência de terra deve ser no máximo 10 ohms.

3. Todas as partes metálicas sem tensão devem ser aterradas.

4. Instalar dispositivo de proteção geral em BT conforme esquema orientativo

do desenho 7.

5. A iluminação interna da cabina deve derivar do circuito de alimentação da administração, sempre após a medição ou através de circuito independente do sistema ELEKTRO (bateria, gerador, etc.).

6. Devem ser mantidos 3 (três) fusíveis de reserva, com as mesmas

características dos fusíveis instalados, armazenados em local seguro e nas condições recomendadas pelo fabricante.

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

ELEKTRO

DESENHO 4 fl. 1/5

CABINA PRIMÁRIA PARA EDIFÍCIOS DE USO COLETIVO POTÊNCIA DE TRANSFORMAÇÃO ACIMA DE 500 kVA

ENTRADA SUBTERRÂNEA

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

DESENHO 4 fl. 2/5

CABINA PRIMÁRIA PARA EDIFÍCIOS DE USO COLETIVO POTÊNCIA DE TRANSFORMAÇÃO ACIMA DE 500 kVA

ENTRADA SUBTERRÂNEA

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DESENHO 4 fl. 3/5

CABINA PRIMÁRIA PARA EDIFÍCIOS DE USO COLETIVO POTÊNCIA DE TRANSFORMAÇÃO ACIMA DE 500 kVA

ENTRADA SUBTERRÂNEA

Page 99: ND26 MEDIÇÃO COLETIVA

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

DESENHO 4 fl. 4/5

CABINA PRIMÁRIA PARA EDIFÍCIOS DE USO COLETIVO POTÊNCIA DE TRANSFORMAÇÃO ACIMA DE 500 kVA

ENTRADA SUBTERRÂNEA

RELAÇÃO DE MATERIAL ITEM QUANT. DESCRIÇÃO

Suporte de cantoneira de aço para instalação de pára-raios e muflas 1 1 terminais *2 4 Mufla terminal unipolar 15 kV, uso interno 3 adeq. Conector paralelo de bronze estanhado 4 adeq. Cabo de cobre nu, meio duro, bitola 25 mm2 5 adeq. Cabo de cobre nu, meio duro, bitola 35 mm2 *6 adeq. Cabo de cobre flexível, isolado para 600 V, bitola 10 mm2 *7 adeq. Cordoalha de aterramento de cobre estanhado 13 x 1 mm chato flexível *8 3 Conector a compressão de cobre *9 3 Conector terminal para condutor de cobre

Parafuso de latão, cabeça sextavada, rosca W, com porca e arruela de *10 3 latão *11 1 Chave seccionadora tripolar – 15 kV *12 3 Pára-raio de distribuição – 12 kV *13 adeq. Transformador trifásico – 15 kV 14 adeq. Haste de terra *15 adeq. Cabo unipolar isolado 15 kV bitola 25 mm2 mínimo *16 1 Disjuntor automático trifásico – 15 kV, 250 MVA (mínimo) 17 1 Tubo de aço galvanizado tipo pesado - φ 3” min. 18 1 Bucha para proteção da extremidade do tubo

Adaptador para terminal do transformador formato “L” para ligação de *19 adeq. cabo secundário *20 15 Isolador tipo pedestal – 15 kV *21 5 Suporte para isolador pedestal *22 adeq. Barramento interno de cobre

Conector borne concêntrico – pressão tipo terminal lateral de diâmetro *23 18 adequado *24 3 Conector borne concêntrico a pressão tipo derivação de diâm. adeq. 25 adeq. Cabo de cobre isolado para 750 V, bitola adequada 26 adeq. Eletroduto de PVC rígido ou aço galvanizado tipo pesado 27 adeq. Bucha para proteção de extremidade do eletroduto 28 1 Porta –corta-fogo de dimensões adequadas

(continua....)

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Versão 02 – Dezembro/2004

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

DESENHO 4

fl. 4/5 (cont.)

CABINA PRIMÁRIA PARA EDIFÍCIOS DE USO COLETIVO POTÊNCIA DE TRANSFORMAÇÃO ACIMA DE 500 kVA

ENTRADA SUBTERRÂNEA (continuação da página anterior)

RELAÇÃO DE MATERIAL ITEM QUANT. DESCRIÇÃO

29 8 Adaptador para terminal de trafo formato “L” para ligação dos cabos Grade de proteção removível com tela de arame galvanizado no12

30 4 BWG com malha mínima de 5 mm e máxima de 13 mm e armação de cantoneira de aço de 38 x 38 x 4,8 mm

31 adeq. Iluminação interna 32 adeq. Caixa coletora de óleo 33 adeq. Duto para dreno do óleo 34 1 Curva de 90º 35 adeq. Janela para ventilação tipo veneziana dimensões adequadas 36 adeq. Tela de proteção de arame galvanizado de dimensões adequadas 37 1 Extintor de incêndio – CO2 de 6 kg

OBS: Os materiais assinalados (*) serão fornecidos pela ELEKTRO

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

DESENHO 4 fl. 5/5

CABINA PRIMÁRIA PARA EDIFÍCIOS DE USO COLETIVO POTÊNCIA DE TRANSFORMAÇÃO ACIMA DE 500 kVA

ENTRADA SUBTERRÂNEA

Notas: 1. O valor da resistência de aterramento deve ser no máximo de 10 ohms.

2. Todas as partes metálicas sem tensão devem ser aterradas.

3. As paredes internas devem possuir espessura e resistência suficiente para permitir a instalação de suportes dos pára-raios, terminações e das chaves, bem como dos isoladores.

4. A iluminação interna da cabine deve derivar do circuito de alimentação da

administração, sempre após a medição ou através de circuito independente do sistema da ELEKTRO (baterias, geradores, etc.)

5. Em resposta a consulta preliminar, a ELEKTRO definirá se instalará um ou

mais transformadores e a(s) sua(s) potência(s).

6. Instalar dispositivo de proteção geral de BT conforme esquema orientativo do desenho 7.

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

DESENHO 5 fl. 1/2

ESQUEMA DE MONTAGEM DO RAMAL DE ENTRADA EM BT CENTRO DE MEDIÇÃO COM QUADRO DE ALVENARIA

Notas: 1.Os dispositivos de proteção geral serão instalados na caixa seccionadora. 2.Caixa de medições tipo III para instalação do dispositivo de proteção e medidor para bomba de incêndio. Ver detalhe no desenho 26.

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

DESENHO 5 fl. 2/2

ESQUEMA DE MONTAGEM DO RAMAL DE ENTRADA EM BT CENTRO DE MEDIÇÃO COM QUADRO DE ALVENARIA

Notas: 1.Os dispositivos de proteção geral serão instalados na caixa seccionadora. 2.Caixa de medições tipo III para instalação do dispositivo de proteção e medidor para bomba de incêndio. Ver detalhe no desenho 26.

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Versão 02 – Dezembro/2004

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

DESENHO 6 fl. 1/2

ESQUEMA DE MONTAGEM DO RAMAL DE ENTRADA EM BT CENTRO DE MEDIÇÃO COM CAIXAS METÁLICAS

Notas: 1. Os dispositivos de proteção geral serão instalados na caixa seccionadora. 2. Caixa de medições tipo III para instalação do dispositivo de proteção e medidor para bomba de incêndio. Ver detalhe no desenho 26.

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

DESENHO 6 fl. 2/2

ESQUEMA DE MONTAGEM DO RAMAL DE ENTRADA EM BT CENTRO DE MEDIÇÃO COM CAIXAS METÁLICAS

Notas: 1. Os dispositivos de proteção geral serão instalados na caixa seccionadora. 2. Caixa de medições tipo III para instalação do dispositivo de proteção e medidor para bomba de incêndio. Ver detalhe no desenho 26.

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ND.26 Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo e Medição Agrupada - Norma

DESENHO 7 fl. 1/1

ESQUEMA DE MONTAGEM DAS ENTRADAS DE EDIFÍCIOS COM CABINA PRIMÁRIA

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DESENHO 8 fl. 1/2

QUADRO DE ALVENARIA - DETALHES DE INSTALAÇÃO DE MEDIDORES, BARRAMENTOS E PROTEÇÃO

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DESENHO 8 fl. 2/2

QUADRO DE ALVENARIA

Notas: 1. O quadro de medição e os compartimentos para instalação dos dispositivos de proteção das unidades consumidoras e dos barramentos devem ser confeccionados em alvenaria ou outro material não combustível. O fundo desses compartimentos deve ser de madeira maciça ou compensado de boa qualidade, não sendo aceito de aglomerado, pinus ou madeira excessivamente dura.

2. O compartimento dos barramentos deve ser provido de tampa com

dispositivo para lacre e dobradiças internas invioláveis.

3. O quadro deve possuir portas confeccionadas com material não combustível, podendo receber acabamento externo.

4. Havendo unidade(s) consumidora(s) com medição indireta, esta deve ser

executada conforme desenho 11.

5. A entrada do(s) circuito(s) alimentador(es) do centro de medição pode(m) ser feita(s) pela lateral da caixa de barramentos. Havendo 2(dois) circuitos alimentadores, é recomendável que cada circuito seja conectado em lados opostos dos barramentos.

6. O compartimento das proteções individuais pode ser instalado na parte

superior ou nas laterais do quadro de medição.

7. Devem ser instaladas pelo cliente as caixas de proteção de medidor (caixas muflas), conforme padronização dos desenhos 29 ou 30.

8. Devem ser deixadas sobras de no mínimo 30 cm por condutor, para a

ligação dos medidores. As pontas dos condutores devem ser mantidas isoladas até a execução das ligações.

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DESENHO 9 fl.1/1

CAIXAS METÁLICAS PARA MEDIÇÃO – TIPOS K, L, M, N, H e P -DETALHES DE INSTALAÇÃO DOS MEDIDORES E CONDUTORES

Dimensões em milímetros

Notas: 1. Desenho ilustrativo aplicável para Centros de Medição com caixas metálicas tipos K, L, M, N, H e P.

2. Devem ser deixadas sobras de no mínimo 30 cm por condutor para ligação dos medidores. As pontas dos condutores devem ser mantidas isoladas até a execução das ligações.

3. Para as conexões e derivações de condutores devem ser utilizados conectores apropriados (conectores tipo parafuso fendido ou similar). Todas as conexões e derivações devem ser isoladas com fita autofusão e fita isolante plástica.

4. O compartimento das proteções individuais pode ser instalado na parte superior ou nas laterais da caixa de medição metálica.

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DESENHO 10 fl. 1/1

CENTRO DE MEDIÇÃO COM CAIXAS METÁLICAS - POSIÇÃO RELATIVA DAS CAIXAS

OBS: CPI: CAIXA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Nota: 1. No caso do centro de medição ficar afastado mais de 15 m do limite das

propriedades com a via pública, o(s) dispositivo(s) de proteção geral deverá(ão) ser instalado(s) na caixa seccionadora na entrada do prédio. Uma segunda caixa seccionadora poderá ser prevista, a critério do projetista, com a função de distribuir os circuitos.

Page 111: ND26 MEDIÇÃO COLETIVA

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DESENHO 11 fl. 1/1

MEDIÇÃO INDIRETA - PADRONIZADA

Notas: 1. Padrão aplicável para instalações consumidoras com medições indiretas em

edifícios ou conjuntos com centro de medição constituído de quadro de alvenaria ou caixa metálica.

2. A caixa tipo M deve ser conforme padronização do desenho 16. 3. Para instalação do dispositivo de proteção e manobra deve ser utilizada caixa tipo

T conforme padronização do desenho 20 ou caixa de chapa de aço ou alumínio ou fibra de vidro com dimensões adequadas para abrigar o equipamento.

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DESENHO 12 fl. 1/1

INSTALAÇÃO DE QUADROS DE ALVENARIA, CAIXAS DE MEDIÇÃO E CAIXAS SECCIONADORAS AO TEMPO

Notas: 1. Padrão aplicável para instalação de quadro de alvenaria, caixa de medição

ou caixa seccionadora externamente ao corpo da edificação. 2. A porta externa deve ser confeccionada em material não corrosível (fibra de

vidro, alumínio).

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DESENHO 13 fl. 1/1

PADRÃO DE ENTRADA PARA MEDIÇÃO AGRUPADA PARA MAIS DE 2 (DUAS) UNIDADES CONSUMIDORAS

Notas: 1. É obrigatório o poste ficar exposto até o solo, permitindo-se depois da ligação a complementação do muro ou mureta.

2. Além das portas dotadas de dispositivo para lacre, será exigida uma porta externa metálica para proteção dos visores e contra intempéries.

3. Poderão ser instalados os seguintes tipos de caixas L, M, N, H e P, permitindo-se até um máximo de 12 (doze) consumidores.

4. O compartimento de proteção poderá ser instalado na parte superior, lateral ou inferior das caixas tipos L e M.

5. No caso de instalação de caixas tipos H, N e P, o compartimento de proteção deve ser instalado na lateral da caixa.

6. Deverá ser instalada uma chave seccionadora geral, sem fusíveis, num dos espaços reservados para os medidores. Caso não haja espaço disponível, a chave deve ser instalada na caixa tipo T ou outra caixa compatível com o tamanho da chave e que possibilite lacre.

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DESENHO 14 fl. 1/1

CAIXA DE MEDIÇÃO TIPO “K”

Dimensões em milímetros

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DESENHO 15 fl. 1/1

CAIXA DE MEDIÇÃO TIPO “L”

Dimensões em milímetros

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DESENHO 16 fl. 1/1

CAIXA DE MEDIÇÃO TIPO “M”

Dimensões em milímetros

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DESENHO 17 fl. 1/1

CAIXA DE MEDIÇÃO TIPO “N”

Dimensões em milímetros

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DESENHO 18 fl. 1/1

CAIXA DE MEDIÇÃO TIPO “H”

Dimensões em milímetros

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DESENHO 19

fl. 1/1

CAIXA DE MEDIÇÃO TIPO “P”

Dimensões em milímetros

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DESENHO 20 fl. 1/3

CAIXA SECCIONADORA TIPO “T”

Dimensões em milímetros Nota: Portas sem viseira, com trinco e dispositivo para lacre.

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DESENHO 20 fl. 2/3

CAIXA SECCIONADORA TIPO “U”

Dimensões em milímetros Notas: 1.Esta caixa poderá ser utilizada para ramais de entrada com circuitos até 3 x 70 (70) mm2 ; 2. Portas sem viseira, com trinco e dispositivo para lacre.

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DESENHO 20 fl. 3/3

CAIXAS SECCIONADORAS TIPOS “T” e “U” DETALHES PARA INSTALAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

Dimensões e milímetros Nota: Após a caixa seccionadora, recomenda-se que para mais de um circuito alimentador de

centro de medição, seja previsto um dispositivo de proteção (disjuntor ou chave seccionadora com fusível) para cada circuito.

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DESENHO 21 fl. 1/2

CAIXA SECCIONADORA TIPO “X”

Dimensões em milímetros Nota: Portas sem viseiras, com trinco e dispositivos para lacre.

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DESENHO 21 fl. 2/2

CAIXA SECCIONADORA TIPO “X” DETALHES PARA INSTALAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

Dimensões em milímetros Nota: Após a caixa seccionadora recomenda-se que seja previsto um dispositivo de

proteção (disjuntor ou chave seccionadora com fusíveis) para cada circuito alimentador do centro de medição.

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DESENHO 22 fl. 1/2

CAIXA SECCIONADORA TIPO “Z”

Dimensões em milímetros Nota: 1. Portas sem viseiras, com trinco e dispositivo para lacre.

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DESENHO 22 fl. 2/2

CAIXA SECCIONADORA TIPO “Z” DETALHES PARA INSTALAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

Dimensões em milímetros Nota: Após a caixa seccionadora recomenda-se que seja previsto um dispositivo de proteção

(disjuntor ou chave seccionadora com fusíveis) para cada circuito alimentador do centro de medição.

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DESENHO 23 fl. 1/2

CAIXA SECCIONADORA TIPO “W”

Dimensões em milímetros

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DESENHO 23 fl. 2/2

CAIXA SECCIONADORA TIPO “W” DETALHES PARA INSTALAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

Dimensões em milímetros

Notas: 1) Os parafusos de fixação dos suportes de cabos devem ser soldados no fundo da

caixa e vir providos das porcas e arruelas correspondentes. 2) Após a caixa seccionadora recomenda-se que seja previsto um dispositivo de

proteção (disjuntor ou chave seccionadora com fusíveis) para cada circuito alimentador do centro de medição.

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DESENHO 24 fl. 1/1

CABINA DE BARRAMENTOS – MANOBRAS EXTERNAS AOS BARRAMENTOS SUGESTÃO

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DESENHO 25 fl. 1/1

CABINA DE BARRAMENTOS – MANOBRAS INTERNAS AOS BARRAMENTOS SUGESTÃO

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DESENHO 26 fl. 1/1

LIGAÇÃO DE BOMBA DE INCÊNDIO

Notas: 1. Caixa seccionadora tipo T, X, Z ou W.

2. A altura do visor em relação ao piso deverá estar à aprox. 1500 mm. 3. Caixa de medição tipo III, ver detalhes na Norma ND.10/1.

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DESENHO 27 fl. 1/1

SUPORTE PARA ISOLADOR PEDESTAL - PADRONIZAÇÃO

Notas: 1. Deverá vir acompanhado de 4 buchas de nylon S12 e 4 parafusos de ferro cabeça

redonda, fenda normal com rosca soberba com 81,5 mm de comprimento, com 4 arruelas.

2. Este suporte destina-se à utilização em cabina (desenho 3).

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DESENHO 28 fl. 1/1

SUPORTE PARA TERMINAÇÕES, PÁRA-RAIOS E CORTA-CIRCUITOS FUSÍVEIS PADRONIZAÇÃO

Nota: Este suporte destina-se à utilização em cabina (desenhos 3 e 4)

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DESENHO 29 fl. 1/1

CAIXA DE PROTEÇÃO PARA MEDIDORES MONOFÁSICOS INSTALADOS EM QUADROS DE ALVENARIA

NOTAS 1. MATERIAL

Chapa de aço no 18 MSG (1,27mm) 2. IDENTIFICAÇÃO

Na peça deve ser estampado de forma legível e indelével no mínimo nome ou marca do fabricante 3 ACABAMENTO

3.1)- Fundo: duas demãos de fundo antioxidante ou fosfatizado. 3.2)- Pintura final: tinta esmalte sintético na cor cinza escuro (MUNSSEL N3,5).

4 TRATAMENTO OU PROCESSO As caixas deverão sofrer pré-tratamento de desengraxamento com solvente e após totalmente secas deverão ser pintadas.

5 ASPECTO GERAL Conforme indicado no desenho

6 OUTRAS CONDIÇÕES 6.1. Os furos dos detalhes “2” e “3” devem coincidir perfeitamente depois da tampa colocada. 6.2. As orelhas dos detalhes “2” e “3” e as demais podem ser feitas com chapas soldadas.

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DESENHO 30 fl. 1/2

CAIXA DE PROTEÇÃO PARA QUALQUER MEDIDOR INSTALADO EM QUADRO DE ALVENARIA

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DESENH 30 fl. 2/2

CAIXA DE PROTEÇÃO PARA QUALQUER MEDIDOR INSTALADO EM QUADRO DE ALVENARIA

Notas 1. MATERIAL

Chapa de aço no 20 MSG (0,91 mm). 2. IDENTIFICAÇÃO

Na peça deve ser estampado de forma legível e indelével no mínimo nome ou marca do fabricante. 3. ACABAMENTO

3.1)- Fundo: duas demãos de fundo antioxidante ou fosfatizado. 3.2)- Pintura final: tinta esmalte sintético na cor cinza escuro (MUNSSEL N 3,5).

4. TRATAMENTO OU PROCESSO As caixas deverão sofrer pré-tratamento de desengraxamento com solvente e após totalmente secas deverão ser pintadas.

5. ASPECTO GERAL Conforme indicado no desenho.

6. OUTRAS CONDIÇÕES 6.1. Os furos dos detalhes “A” e “B” devem coincidir perfeitamente depois da tampa colocada. 6.2. As orelhas dos detalhes “A” e “B” e as demais podem ser feitas com chapas soldadas.

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DESENHO 31 fl.1/1

CABINA PRIMÁRIA 15 kV DETALHES DE CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DE TERRA

Nota: Caso seja necessário ampliar a malha de terra, as novas hastes serão colocadas

segundo disposição análoga mostrada neste desenho. A distância média entre as hastes será de 3,00 m, sendo as mesmas sempre colocadas em caixas de concreto ou alvenaria, conforme mostra o desenho.

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SEÇÃO 7 – APÊNDICES

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APÊNDICE A

Resolução no 218 de 29 de junho de 1973 do CONFEA. “Discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia”.

O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, usando das

atribuições que lhes conferem as letras “d” e “f” do parágrafo único do artigo 27, da lei 5. 194 de 24 de dezembro de 1966;

- considerando que o artigo 7o da lei no 5.194/66 refere-se às atividades profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro agrônomo, em termos genéricos;

- considerando, a necessidade de discriminar atividades das diferentes modalidades profissionais da engenharia, arquitetura e agronomia, em nível superior e em nível médio, para fins de fiscalização de seu exercício profissional e, atendendo ao dispositivo da alínea “b’ do artigo 6o parágrafo único do artigo 84 da lei no 5.194/66;

RESOLVE:

Art. 1o - Para efeito de fiscalização do exercício correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia, em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:

Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica. Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação. Atividade 03 - Estudo da viabilidade técnica e econômica. Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria. Atividade 05 - Orientação de obras e serviços técnicos. Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer

técnico. Atividade 07 - Desempenho de cargos e funções técnicas. Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio, divulgação

técnica, extensão. Atividade 09 - Elaboração de orçamentos. Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade. Atividade 11 - Execução de obras e serviços técnicos. Atividade 12 - Fiscalização de obras e serviços técnicos. Atividade 13 - Produção técnica e especializada. Atividade 14 - Condução de trabalho técnico. Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo

ou manutenção.

Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo.

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Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação. Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

Art. 8o - Compete ao ENGENHEIRO ELETRICISTA ou ao ENGENHEIRO

ELÉTRICO - “MODALIDADE ELETROTÉCNICA”:

I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1o desta Resolução, referente à geração, transmissão, distribuição e utilização da energia elétrica; equipamentos, materiais e máquinas elétricas, sistema de medições e controles elétricos; seus serviços afins e correIatos.

Art. 22o - Compete ao ENGENHEIRO DE OPERAÇÃO:

I - o desempenho das atividades 09 e 18 do artigo 1o desta Resolução,

circunscritas ao âmbito das respectivas modalidades profissionais;

II - as relacionadas nos números 06 a 08 do artigo 1o desta resolução, desde que enquadradas no desempenho das atividades referidas no item 1 deste artigo.

Art. 23o - Compete ao TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR OU TECNÓLOGO:

I - o desempenho das atividades 09 a 18 do artigo 1o desta Resolução,

circunscritas ao âmbito das respectivas modalidades profissionais;

II - as relacionadas nos números 06 a 08 do artigo 10 desta Resolução, desde que enquadradas no desempenho das atividades referidas no item 1 deste artigo.

Art. 24o - Compete ao TÉCNICO DE GRAU MÉDIO:

I - o desempenho das atividades 14 a 78 do artigo 1o desta Resolução,

circunscritas ao âmbito das respectivas modalidades profissionais;

II - as relacionadas nos números 07 a 12 do artigo 1o desta Resolução, desde que enquadradas no desempenho das atividades referidas no item 1 deste artigo.

Art. 25o - Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas

que lhe competem, pelas características de seu currículo escolar, considerada em cada caso apenas, as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-graduação, na mesma modalidade.

Parágrafo único - Serão discriminadas no registro profissional as atividades constantes desta Resolução.

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Art.26o - Ao já diplomado aplicar-se-á um dos seguintes critérios:

I - àquele que estiver registrado, é reconhecida a competência concedida em seu registro, salvo se as resultantes desta Resolução forem mais amplas, obedecido neste caso, o disposto no artigo 25o desta Resolução;

II - àquele que ainda não estiver registrado, é concedida a competência

resultante dos critérios em vigor antes da vigência desta Resolução, com a ressalva do inciso I deste artigo.

Parágrafo único - Ao aluno matriculado até a data da presente Resolução,

aplicar-se-á, quando diplomado, o critério do item II deste artigo.

Art.27o - A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação. NOTA: Publicado no Diário Oficial da União de 31 de julho de 1973.

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APÊNDICE B

CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA

RESOLUÇÃO No 307, DE 28 FEV 1986.

Dispõe sobre Anotação de Responsabilidade Técnica - ART e dá outras providências.

O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, no uso das

atribuições que lhe confere a letra “f” do Art. 27 da Lei no 5.794. de 24 DEZ 1966, e o parágrafo 1o do artigo 2o da Lei no 6.496, de 7 DEZ 1977.

CONSIDERANDO que, na forma do artigo 2o da Lei no 6.496, de DEZ 7977. a ART define, para todos os efeitos legais, os responsáveis técnicos pelos empreendimentos da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia;

CONSIDERANDO que, para esse efeito, há necessidade de disciplinar a Anotação de Responsabilidade Técnica pelo exercício de toda e qualquer atividade que implique ou exija a participação efetiva de profissional habilitado;

CONSIDERANDO que a responsabilidade Técnica é própria de profissional. não podendo ser exercida por pessoa jurídica;

CONSIDERANDO a necessidade de disciplinar o registro da Anotação de Responsabilidade Técnica;

CONSIDERANDO a necessidade de padronizar os formulários de ART a nível nacional;

RESOLVE:

Art. 1o - Todo contrato escrito ou verbal para a execução de obras ou

prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia fica sujeita à “Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)”, no Conselho Regional em cuja jurisdição for exercida a respectiva atividade.

Parágrafo único - A prorrogação, o aditamento, a modificação de objetivo ou qualquer outra alteração contratual, que envolva obras ou prestação de serviços de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, gerará a obrigatoriedade de ART complementar, vinculada à ART original.

Art. 2o - A ART define, para os efeitos legais, os responsáveis técnicos pela execução de obras ou execução de quaisquer serviços de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, objeto do contrato.

Parágrafo 1o - Quando o contrato englobar atividades diversas no campo da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia e no caso de co-autoria ou co-responsabilidade, a ART deve ser desdobrada, através de tantos formulários quantos forem os profissionais envolvidos na obra ou serviço.

Parágrafo 2o - A substituição, a qualquer tempo, de um ou mais responsáveis técnicos pelas obras ou serviços previstos no contrato, obrigará à nova ART vinculada à ART original.

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Art. 3o - Nenhuma obra ou serviço poderá ter inicio sem a competente Anotação de Responsabilidade Técnica, nos termos desta Resolução.

Parágrafo único - O disposto deste artigo aplica-se igualmente a todo empreendimento de propriedade do seu executor.

Art. 4o - O preenchimento do formulário de ART pela obra ou serviço é de responsabilidade do profissional, o qual, quando for contratado, recolherá também, a taxa respectiva.

Parágrafo único - Quando a obra ou serviço for objeto de contrato com pessoa jurídica, a esta cabe a responsabilidade pelo recolhimento da taxa da ART.

Art. 5o - O desempenho de cargo ou função técnica, seja por nomeação, ocupação ou contrato de trabalho, tanto em entidade pública quanto privada, obriga a Anotação de Responsabilidade Técnica no CREA em cuja jurisdição for exercida a atividade.

Parágrafo único - A alteração do cargo ou função técnica obriga à nova ART. Art. 6o - A Anotação de Responsabilidade Técnica - ART será feita mediante

formulário próprio, fornecido pelos Conselhos Regionais. Art 7o - Os valores das taxas devidas pelas ART’s são objeto de Resolução

específica do CONFEA. Art. 8o- Serão consideradas nulas as Anotações de Responsabilidade Técnica,

quando, a qualquer tempo; I - verificar-se a inexatidão de quais quer dados nela constantes; II - o Conselho Regional verificar incompatibilidade entre as atividades

técnicas desenvolvidas e as atribuições profissionais dos responsáveis técnicos respectivos;

III- for caracterizado o exercício ilegal da profissão, em qualquer outra de suas formas.

Art. 9o - A falta de Anotação de Responsabilidade Técnica sujeitará o profissional ou a empresa contratada à multa prevista pela alínea “a” do artigo 73 da Lei no 5.194, de 24 DEZ 1966, e demais implicações legais, sem prejuízo dos valores devidos.

Art. 10o - O formulário da ART passa a ser padronizado em todo o Território Nacional.

Parágrafo 1o - Fica estabelecido o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para os Conselhos Regionais procederem aos ajustes e encaminharem sugestões conclusivas sobre o modelo padrão a CRN (Comissão de Resoluções e Normas do CONFEA).

Parágrafo 2o - Os Conselhos Regionais devem adotar o modelo-padrão, referido neste artigo, até o prazo limite de 31 DEZ 1987.

Art. 11o - A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Art. 12o - Fica revogada a Resolução no 257, de 19 SET 1978, e demais

disposições em contrato.

Brasília, 28 FEV 1986.

LUIZ CARLOS DOS SANTOS ANTONIO AUGUSTO RIBEIRO DE ARAÚJO Presidente 1o Secretário Publicada no D.O.U. de 25 MAR 1986 - Seção - Pág. 4.371.