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ND-5.13 Companhia Energética de Minas Gerais Manual de Distribuição e Comercialização Fornecimentos de Energia Elétrica Sujeitos a Contrato A presente Norma é destinada ao uso pelos Empregados da Companhia, sendo vedado o seu acesso a terceiros. Belo Horizonte Minas Gerais Brasil

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ND-5.13

Companhia Energética de Minas Gerais

Manual de Distribuição e Comercialização

Fornecimentos de Energia Elétrica Sujeitos a Contrato

A presente Norma é destinada ao uso pelos Empregados da Companhia, sendo

vedado o seu acesso a terceiros.

Belo Horizonte – Minas Gerais – Brasil

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Companhia Energética de Minas Gerais

Diretoria de Distribuição e Comercialização.

Manual de Distribuição e Comercialização

Fornecimentos de Energia Elétrica Sujeitos a Contrato

Preparado Recomendado Aprovado ND – 5.13

Dezembro 02 DDC/A

RL e RC DDC

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ÍNDICE

CAPÍTULO TÍTULO PÁGINA

1 INTRODUÇÃO 1-5

2 CONCEITOS E REGRAS BÁSICAS DA NEGOCIAÇÃO 2-1

1 – DEMANDA DE POTÊNCIA A SER CONTRATADA 2-1 2 – A NOVA CARGA E O SISTEMA ELÉTRICO LOCAL 2-3 3 – UNIVERSALIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA DO

CONSUMIDOR 2-5 3.1 – Universalização; 2-5 3.2 – Rentabilidade. 2-6

4 - A NECESSIDADE E OBJETIVOS DOS CONTRATOS 2-7

3 PROCEDIMENTOS PARA AS NEGOCIAÇÕES 3-1 1 – FORMALIZAÇÃO DO PEDIDO DE FORNECIMENTO 3-1 2 – DEFINIÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ATENDIMENTO 3-1

4 CONTRATOS DE FORNECIMENTO 4.1

1 – FORNECIMENTOS SUJEITOS A CONTRATO 4-1

1.1 - Ligações novas; 4-1 1.2 – Consumidores já Ligados e Sem Contrato. 4-2

2 – MODELOS DE CONTRATOS – APLICAÇÃO. 4-3

2.1 – Peculiaridades para Aplicação dos Contratos; 4-3 2.2 – Implantação dos Novos Modelos. 4-4

3 – CONTRATO ESPECIAL 4-5 4 – TERMO ADITIVO E CARTA-ACORDO 4-5 5 – ELABORAÇÃO E ASSINATURA DE CONTRATOS 4-6

5.1 – Assinatura; 4-6 5.2 – Duração; 4-6 5.3 – Duração Temporária de Contrato. 4-7

6 – DOCUMENTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DAS VIAS 4-7

6.1 – Documentos Necessários; 4-7 6.2 – Número de Vias e Distribuição. 4-8

7 – CONTRATAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE RESERVA DE CAPACIDADE 4-8

5 GERENCIAMENTO DOS CONTRATOS 5-1 1 – FASE PRÉ-OPERACIONAL 5-1

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2 – FASE OPERACIONAL 5-1 2.1 – Controle de Qualidade do Fornecimento; 5-1 2.2 – Período de Testes; 5-2 2.3 – Fornecimento de Pulsos de Energia; 5-4 2.4 – Devolução da Participação Financeira do Consumidor para Acobertar parte do Investimento da CEMIG (empréstimo); 5-5 2.5 – Acompanhamento do Faturamento. 5-5

3 – REDUÇÃO DA DEMANDA CONTRATADA 5-6

3.1 – Medidas de Redução Permanente Previstas em Contrato; 5-9 3.2 – Modalidades Especiais não Previstas em Contrato; 5-9 3.3 – Redução Temporária de Demanda; 5-11 3.4 – Redução de Demanda Contratada na Ponta; 5-13 3.5 – Redução de Demanda Contratada não Prevista em Contrato ou nesta Norma; 5-13 3.6 – Disponibilidade de Carga; 5-13 3.7 – Cumulatividade de Reduções 5-14 3.8 – Concretização das Negociações; 5-14 3.9 – Condições Financeiras; 5-15 3.10 – Prazo para Efetivação da Redução; 5-15 3.11 – Gerenciamento e Controle; 5-16

4 – AUMENTO DE DEMANDA 5-16

4.1 – Procedimentos; 5-16 4.2 – Aumento Transitório de Demanda. 5-16

5 – RESCISÃOCONTRATUAL 5-17

5.1 – Empresas Insolventes; 5-19 5.2 – Débitos e Rescisão de Consumidores Desligados; 5-20 5.3 – Cobrança de Débitos de Consumidores; 5-21 5.4 – Mudança de Nome ou Razão Social. 5-21

6 – REOPÇÃO TARIFÁRIA 5-22 7 – ADEQUAÇÃO DO HORÁRIO DE PONTA AO HORÁRIO DE VERÃO 5-23

7.1 – Alteração Negociada; 5-23 7.2 – Alteração Automática. 4-24

8 – ISENÇÃO DA APLICAÇÃO DA TARIFA DE ULTRAPASSAGEM 5-24

8.1 – Por Responsabilidade da CEMIG; 5-24 8.2 – Por Solicitação do Consumidor e sem Responsabilidade da CEMIG; 5-25 8.3 – Ultrapassagem durante o Horário de Verão; 5-25 8.4 – Procedimentos Comerciais. 5-26

6 ANEXOS. 6-1

Anexo I – Contrato de Fornecimento – Tarifa Convencional; 6-2 Anexo II - Contrato de Fornecimento – THS –Azul; 6-22 Anexo III - Contrato de Fornecimento – THS –Verde; 6-43 Anexo IV– Termo Aditivo – Tarifa Convencional; 6-63 Anexo V - Termo Aditivo – Tarifa THS – Azul 6-65 Anexo VI - Termo Aditivo – Tarifa THS – Verde; 6-67 Anexo VII – Termo de Rescisão Contratual; 6-69 Anexo VIII – Modelo de Carta – Rescisão Contratual; 6-70 Anexo IX – Modelo de Carta – Redução de Demanda; 6-72 Anexo X – Critério Especial e Temporário de Redução Demanda; 6-74 Anexo XI – Modelo de Análise de Pedido de Redução de Dem. Contrat.; 6-77 Anexo XII – Modelo de Carta – Fornecimento Saída Serial; 6-79 Anexo XIII - Modelo de Carta – Alteração Temporária do Horário Ponta; 6-82

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Anexo XIV – Modelo de Carta – Alteração Temporária do Horário de Ponta; 6-83 Anexo XV – Modelo de Carta – Consumidor com contrato já prevendo alteração automática do Horário de Ponta; 6-84 Anexo XVI – Modelo de Carta – Aumento Transitório de Demanda; 6-85 Anexo XVII – Termo Aditivo – Alteração de Nome ou Razão Social; 6-87 Anexo XVIII – Reopção Tarifária (Azul para Verde) 6-89 Anexo XIX – Modelo de Carta – Redução Temporária 6-91 Anexo XX – Modelo de Carta – Rescisão Contratual por Inadimplência 6.93 Anexo XXI – Fluxograma 6-94

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CAPÍTULO 1

INTRODUÇÃO

Esta Norma tem como objetivo definir os critérios e procedimentos comerciais a serem adotados no atendimento dos consumidores cativos, atendidos em tensão primária de distribuição. O texto desta Norma é estruturado de forma a transmitir a filosofia da Diretoria de Distribuição e Comercialização, sobre este assunto, visando a orientar às Gerências Comerciais quanto aos seguintes aspectos:

Estabelecimento das diretrizes comerciais para o atendimento dos consumidores sujeitos a contrato;

Formulação das regras básicas, para a elaboração dos contratos de fornecimento;

Acompanhamento das diversas etapas do processo de negociação do fornecimento de energia elétrica, e dos compromissos assumidos, tanto pelo consumidor quanto pela CEMIG;

Sistemática de acompanhamento e controle da execução dos contratos de fornecimento;

Procedimentos básicos para renegociação da demanda contratada e Rescisão contratual;

Modelos de diversos contratos de fornecimento;

Modelos de correspondências. Os modelos de contratos e os respectivos anexos (Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica) poderão ser obtidos da seguinte forma: Contratos: Cemignet (Intranet); Formulários; CEMIG; Números: R34 E – Contrato THS – Azul; R35 E – Contrato THS – Verde; R36 E – Contrato Tarifa Convencional.

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Anexos – Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica: Os anexos dos contratos poderão ser obtidos através de pedido à Editoria, preenchendo o formulário Pedido de Serviço – PS. O PS poderá ser preenchido e encaminhado à Editoria, através do “Outlook”. Códigos dos Anexos: 01000-DDC-211 -THS Azul; 01000-DDC-212 - THS Verde; 01000-DDC-210 - Convencional; Esta Norma foi inicialmente editada em janeiro de 1978, sendo posteriormente revisada em agosto de 1979, dezembro de 1980, dezembro de 1982, janeiro de 1986, setembro de 1987, novembro de 1993, maio de 1999 e dezembro de 2002. Consultas, dúvidas e sugestões, poderão ser enviadas para: Diretoria de Distribuição e Comercialização – Assistência –DDC/A Tel: (031) 3299-4228 - Celular (031)9981-3769 – e-mail: [email protected] Esta Norma está disponível na Intranet, no seguinte endereço: Pasta: Comercialização; Pasta: Comercialização de Energia; Ícone: Normas.

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CAPÍTULO 2

CONCEITOS E REGRAS BÁSICAS DA NEGOCIAÇÃO É de fundamental importância a manutenção de um bom relacionamento entre os Agentes de Negócio e os consumidores, o qual refletirá, sobremaneira, na imagem da CEMIG perante o público em geral. Uma eficiente negociação e um bom relacionamento requerem uma perfeita conscientização do consumidor sobre os conceitos básicos das principais grandezas e unidades elétricas abordadas nos contratos, bem como a política dos procedimentos comerciais adotados pela CEMIG. Dessa forma, para que se tenha um bom relacionamento com os consumidores, torna-se indispensável que os Agentes de Negócio, encarregados de manter os contatos, conheçam os procedimentos técnicos, legais, comerciais e administrativos, que serão utilizados na negociação do contrato de fornecimento de energia elétrica e, também, futuros serviços e produtos associados. Os Agentes de Negócios deverão ser pró-ativos, tomando a iniciativa de contatar o futuro cliente, antes da celebração do contrato e efetiva ligação da unidade consumidora, de forma a orientá-lo quanto às condições técnicas e comerciais do seu atendimento. A seguir, serão apresentados alguns conceitos e regras, que poderão contribuir nas negociações e contatos preliminares. 1 - DEMANDA DE POTÊNCIA A SER CONTRATADA Uma confusão freqüente e que deve ser eliminada, ainda nos primeiros contatos, é aquela que normalmente o consumidor faz entre a carga instalada, a potência total dos transformadores de sua instalação e a demanda de potência (prevista no projeto elétrico), que será atendida pela CEMIG e que constará no contrato como Demanda Contratada. Tanto para a área técnica (para definição das obras necessárias ao atendimento) como para a área comercial da CEMIG, a potência dos transformadores não pode ser considerada como carga a ser atendida, uma vez que quase sempre a potência realmente solicitada pela instalação do consumidor é bem inferior à potência daqueles equipamentos. Dessa forma, uma informação prestada pelo consumidor, de que vai ligar, por exemplo, 1.000 kVA em transformadores, carece de sentido prático. Para a CEMIG interessa saber qual a potência diversificada, em kW, que a instalação irá requerer, ou seja, qual a demanda de potência em kW, (se possível, também a demanda em kVA) que o consumidor irá realmente necessitar.

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Por outro lado, é muito freqüente o consumidor confundir carga ligada com demanda de potência e solicitar, incorretamente, para constar no contrato, como Demanda Contratada, o valor previsto para a carga ligada. Entretanto, a diferença existente entre carga ligada e demanda de potência é muito grande, uma vez que a carga ligada (em kW) é a soma das potências nominais (também em kW) de todos os motores, lâmpadas, fornos elétricos, resistências elétricas, soldas elétricas, enfim, de todas as máquinas e aparelhos de utilização de energia instalados na unidade de consumo (excluindo-se as máquinas e aparelhos de reserva). A demanda de potência é a carga efetivamente requerida (ou prevista) para a unidade de consumo, considerando-se que nem todas as máquinas, motores e aparelhos de utilização de energia funcionam a plena carga e, além disso, considerando-se que existe sempre uma não-coincidência de horário de operação de tais máquinas e aparelhos, de forma que a potência realmente requerida (ou a ser requerida) pela unidade de consumo é geralmente menor do que a carga instalada. A relação entre demanda de potência e carga ligada é definida como fator de demanda, cujo valor quase sempre é inferior à unidade, pelos motivos acima expostos. Demanda contratada é, por definição, a demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela concessionária, no ponto de entrega, conforme valor e período de vigência fixados no contrato de fornecimento e que deverá ser integralmente paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW). A fixação do valor da demanda - kW a ser contratada é de responsabilidade exclusiva do consumidor, pois, parte-se do princípio de que cabe ao comprador fixar a quantidade de produto que ele pretende comprar. Fixada a demanda – kW, a ser contratada pelo consumidor, à concessionária caberá definir a forma, condições e prazos sob os quais tal demanda poderá ser atendida pelo seu sistema elétrico. O consumidor deverá ser conscientizado para que a demanda – kW a ser contratada seja dimensionada adequadamente, de forma a refletir as suas reais necessidades de potência elétrica. Uma demanda contratada subdimensionada poderá impedir o pleno funcionamento de sua instalação na época desejada além de sujeitar a unidade consumidora ao pagamento da Tarifa de Ultrapassagem caso a demanda registrada extrapole o índice de tolerância previsto na legislação. Por outro lado, uma demanda contratada superdimensionada irá onerá-lo desnecessariamente, com capacidade ociosa. Assim, por ocasião das negociações, deverão ser observadas as condições estabelecidas na ND-5.3 – “Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária – 15 kV – Rede de Distribuição Primária ou Subterrânea” e ND-5.4 - “Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária – 23,1 kV – Rede de Distribuição Primária ou

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Subterrânea”, para o correto dimensionamento elétrico, para atendimento da necessidade do consumidor. Ressalte-se que é também de todo interesse da CEMIG que se tenha o valor da demanda - kW a ser contratada bem definido e dimensionado com critério, desde os primeiros contatos com o consumidor, pois, com base em tal valor é que serão realizados os estudos específicos para o seu atendimento e, portanto, definidos os investimentos que a CEMIG terá de realizar sob sua responsabilidade. Na fixação da demanda – kW contratada, será admitido o escalonamento (crescente) de demanda, de forma a cobrir as necessidades do consumidor, tendo em vista que a introdução de um novo equipamento ou nova instalação é feita geralmente de forma gradativa. Entretanto, é importante ressaltar que a última demanda – kW contratada, prevista no cronograma, deverá vigorar por um prazo que assegure o retorno de investimento eventualmente realizado pela CEMIG. A fixação da demanda de potência contratada deverá ser feita pelo consumidor, com base no projeto elétrico, através de ofício ou carta, endereçada à CEMIG, especificando o cronograma de demanda que será objeto de contrato. Caso o valor fixado na carta ou ofício não seja o mesmo previsto no projeto aprovado, antes da assinatura do contrato, o projeto deverá ser revisado (no que tange ao ajuste da proteção secundária ou do valor nominal do disjuntor de BT, para o Posto nº 1) e o novo valor de ajuste da proteção ou da corrente nominal do disjuntor de BT, deverá ser implementado na data de início do fornecimento previsto no contrato. Recomenda-se consultar as condições estabelecidas na ND 5-27 “Fornecimento de Energia Elétrica, para o Grupo “A” – Estruturas Tarifárias Convencional, THS, Energias Especiais de Curto-Prazo e Tarifa Noturna”. 2 - A NOVA CARGA E O SISTEMA ELÉTRICO LOCAL Além da definição correta da demanda – kW de potência a ser contratada, é de relevante interesse, para a CEMIG, o conhecimento pleno das características especiais da carga a ser ligada. Algumas medidas, se adotadas desde os primeiros contatos com os consumidores, poderão evitar perda de tempo, tanto para o consumidor como para a própria CEMIG, no que se refere ao prazo necessário, para o atendimento do pedido de ligação. Uma dessas medidas poderá ser a mobilização dos Órgãos de Atendimento, para antecipação de providências, tão logo tenham conhecimento de que está sendo instalada, por exemplo, uma nova indústria, ou um aumento de carga em indústria existente em sua área de atuação. Devem provocar contatos com o consumidor de forma que este venha a oficializar o pedido de fornecimento, com bastante antecedência. Devem informá-lo, se for o caso, das características e até mesmo das limitações do sistema elétrico local, após consulta à Superintendência de Coordenação Planejamento e Expansão da Distribuição – EP ou a Superintendência Planejamento Sist. Elétrico Desenv. Novos Negócios Geração, na hipótese de

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solicitação de uma carga de grande porte, relativo ao mesmo sistema, para cujo atendimento haja pequeno prazo disponível. Assim, os Órgãos de Atendimento não deverão adotar atitudes passivas, isto é, sempre aguardando que o consumidor procure a CEMIG. Antecipando os contatos, quando possível, poderá ser eliminado o aparecimento dos "Consumidores Imprevistos", que, além de causar desgastes internos (em face aos atropelos de última hora), e externos (na hipótese de não ser possível atender o consumidor na forma e prazos por ele solicitados), normalmente acarretam obras provisórias e muitas vezes desnecessárias, ou obras com custos mais elevados do que o normal. Relativamente às características da nova carga, mesmo na fase de contatos preliminares, os Órgãos de Atendimento deverão procurar identificar as cargas que venham a trazer perturbações ao sistema. Os motores síncronos, de grande potência (superior a 100 CV, por exemplo), devem merecer estudo especial, pela sua participação como fonte na corrente de curto-circuito ao sistema elétrico local, que poderá afetar diretamente o valor da demanda a ser contratada. Acrescente-se, ainda, que as características de funcionamento de determinadas cargas, poderão, inclusive, exigir a regulagem do Relé Secundário de Proteção de forma diversa daquela utilizada para os demais consumidores. A urgência e a precisão no fornecimento dos dados, aos órgãos técnicos que vão realizar os estudos, são indispensáveis para o eficiente relacionamento com o consumidor, principalmente se, para o seu atendimento, se fizer necessária a realização de obras na subestação ou de obras na transmissão, tendo em vista os prazos requeridos para a entrega de eventuais equipamentos elétricos necessários. Como observação final, deve ser ressaltado que, além do exame do efeito da nova carga no sistema, visando a resguardar a qualidade do fornecimento aos outros consumidores, é fundamental, também, conhecer a importância que a qualidade do fornecimento terá para o novo consumidor. Assim, no caso de um tipo de indústria não muito comum, o Agente de Negócios deverá procurar saber, mesmo nos primeiros contatos, qual seria a repercussão no processo produtivo do novo consumidor, na hipótese de uma eventual interrupção no fornecimento, bem como o limite máximo permissível de duração de uma interrupção, de forma a não vir acarretar problemas significativos para a produção. Evidentemente, o consumidor deverá ser conscientizado de que a CEMIG não poderá garantir uma confiabilidade maior do que aquela oferecida aos demais consumidores, em igual nível de tensão e mesma localização, conforme preconiza a legislação vigente. Entretanto, conhecendo-se, de antemão, as reais necessidades da nova carga, os estudos técnicos poderão ser orientados, no sentido de uma solução que apresente maior confiabilidade, sem, contudo, acarretar acréscimo significativo de custo para a CEMIG.

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3 – UNIVERSALIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA DO CONSUMIDOR 3.1 – Universalização. Objetivando levar o conforto proporcionalizado pela energia elétrica a toda a sociedade, foi promulgada a Lei Federal nº. 10.438, de 26.04.2002, que estabelece as condições e metas a serem observadas pelas concessionárias visando o atendimento de todos os consumidores localizados na área de concessão. No estabelecimento das metas de universalização do uso da energia elétrica, a ANEEL fixará, para cada concessionária e permissionária de serviço público de distribuição de energia elétrica: I - áreas, progressivamente crescentes, em torno das redes de distribuição, no interior das quais a ligação ou aumento de carga de consumidores deverá ser atendida sem ônus de qualquer espécie para o solicitante; II - áreas, progressivamente decrescentes, no interior das quais a ligação de novos consumidores poderá ser diferida pela concessionária ou permissionária para horizontes temporais pré-estabelecidos pela ANEEL, quando os solicitantes do serviço serão então atendidos sem ônus de qualquer espécie. Na regulamentação a Aneel levará em conta, dentre outros fatores, a taxa de atendimento da concessionária ou permissionária, considerada no global e desagregada por Município, a capacidade técnica e econômica necessárias ao atendimento das metas de universalização, bem como, no aumento de carga, o prazo mínimo de contrato de fornecimento a ser celebrado entre consumidor e concessionária. A ANEEL também estabelecerá procedimentos para que o consumidor localizado nas áreas referidas no item II possa antecipar seu atendimento, financiando, em parte ou no todo, as obras necessárias, devendo esse valor lhe ser restituído pela concessionária ou permissionária após a carência de prazo igual ao que seria necessário para obter sua ligação sem ônus. O financiamento acima mencionado, quando realizado por órgãos públicos, inclusive da administração indireta, para a expansão de redes visando a universalização do serviço, serão igualmente restituídos pela concessionária ou permissionária, devendo a ANEEL disciplinar o prazo de carência quando a expansão da rede incluir áreas com prazos de diferimento distintos. O cumprimento das metas de universalização será verificado pela ANEEL, em periodicidade no máximo igual ao estabelecido nos contratos de concessão para cada revisão tarifária, devendo os desvios repercutir no resultado da revisão mediante metodologia a ser publicada. A ANEEL tornará públicas, anualmente, as metas de universalização do serviço público de energia elétrica.

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Não fixadas as áreas referidas nos itens I e II no prazo de 1 (um) ano contado da publicação da Lei e até que sejam fixadas, ficam as concessionárias e permissionárias de serviço público de energia elétrica obrigadas a atenderem aos pedidos de ligação sem qualquer espécie ou tipo de ônus para o solicitante localizado em toda a área concedida ou permitida. A partir de 31 de julho de 2002 e até que entre em vigor a sistemática de atendimento por área, as concessionárias e permissionárias de serviço público de energia elétrica atenderão, obrigatoriamente e sem qualquer ônus para o consumidor, ao pedido de ligação cujo fornecimento possa ser realizado mediante a extensão de rede em tensão secundária de distribuição, ainda que seja necessário realizar reforço ou melhoramento na rede primária. 3.2 – Rentabilidade O conceito de rentabilidade de investimento, quando aplicado para realização de obras no sistema elétrico, usualmente aplicado no meio empresarial, deve sofrer uma adequação, quando se enfoca o Serviço Público, que é a energia elétrica. No contexto do Serviço de Energia Elétrica, a taxa de retorno do capital, aplicado no investimento, é fixada pela legislação. A taxa de retorno, com seus limites prefixados, independe da ociosidade com que foi feito o investimento pela concessionária. Exemplificando: se a concessionária construir uma linha sem finalidade operativa alguma, com recursos próprios, o investimento realizado na linha será remunerado pela tarifa desde a conclusão da obra. O valor investido será incorporado ao "Imobilizado" da Empresa, que é a principal parcela componente do "Investimento Remunerável" da concessionária, o qual, para efeito de determinação da tarifa, é tomado como base para a aplicação da taxa de remuneração legal do investimento. Assim, uma vez feito o investimento na linha, o retorno deste investimento, e portanto, o interesse do acionista da concessionária, é sempre resguardado, pois, haverá a sua remuneração. Entretanto, o mesmo não acontece para o consumidor, considerado coletivamente, pois, sendo a linha ociosa, o seu investimento não gerará receita operativa alguma, mas, somente ônus para o sistema. Como são os consumidores que cobrem o custo do serviço, através da tarifa, qualquer acréscimo de custo sem que haja o correspondente acréscimo de receita, repercute na tarifa, onerando-a para os consumidores existentes. Dai a necessidade de se fazer estudos de rentabilidade de investimento, quando da realização de estudos visando o atendimento de nova ligação, fora da meta estabelecida pela ANEEL. Assim, o estudo de rentabilidade visa a resguardar os consumidores existentes de possíveis aumentos nos níveis tarifários que a ligação (ou aumento de carga) de novos consumidores poderiam causar.

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Através de tais estudos, pode-se definir a contribuição financeira a ser solicitada aos novos consumidores, para que as obras, necessárias à sua ligação ou aumento de carga, não venham a onerar a tarifa. A contribuição financeira, solicitada ao consumidor, é denominada de "Obrigações Especiais - Contribuição do Consumidor" e se refere à parte não rentável do investimento. A política de se cobrar "Obrigações Especiais - Contribuição do Consumidor" nem sempre é bem entendida por parte do consumidor. Dessa forma, é muito importante que a pessoa que estiver fazendo o contato com o consumidor esteja bem conscientizada da necessidade da referida cobrança. Sua explicação poderá ser resumida no seguinte: as importâncias que a concessionária recebe sob aquela forma são destinadas a cobrir, exclusivamente, a parte não-rentável do investimento a ser aplicado nas obras necessárias e específicas, para possibilitar a ligação do próprio consumidor interessado. Tais obras, após concluídas, são incorporadas ao patrimônio da concessionária. Porém, as importâncias recebidas não são remuneradas pela tarifa, portanto, não geram lucro para a Empresa Concessionária e nem ônus para os outros consumidores. No que concerne à parte rentável do investimento, deverá ser observado o disposto na ND-5.12 - "Cobertura Financeira de Investimentos para Atender a Consumidores" e a instrução 02.111-DDB1a - "Construções de Redes de distribuição Aéreas por Particulares", que prevêem as hipóteses e formas para construção de obras específicas e necessárias ao atendimento dos consumidores. É muito importante que o consumidor seja esclarecido que, o recurso pago por ele, para efetivação da obra necessária à ligação, lhe será restituída, em época oportuna, conforme metas definidas pela ANEEL. 4 - A NECESSIDADE E OBJETIVOS DOS CONTRATOS A celebração de Contrato de Fornecimento de Energia Elétrica é fundamentada e determinada pela Resolução nº 456, de 29/11/00 da ANEEL e Decreto Federal nº 3.653, de 07.11.2000, que altera o Artigo 9º, do Decreto 62.724, de 17.05.1968, dispondo o seguinte: “Artigo 9º - O fornecimento de energia elétrica a unidades consumidoras do Grupo A, com tarifas reguladas, deverá ser realizado mediante a celebração de contrato entre o concessionário ou permissionário de serviço público de energia elétrica e o respectivo consumidor e às unidades consumidoras do Grupo B será realizado sob as condições do contrato de adesão.” O Artigo 23, da Resolução n.º 456, relaciona as cláusulas básicas que o Contrato de Fornecimento deve conter. O Artigo 53, Inciso III, da Resolução n.º 456, determina o enquadramento compulsório na estrutura THS, conforme a seguir: III - compulsoriamente na estrutura tarifária Horo-Sazonal, com aplicação da Tarifa Azul, ou Verde se houver opção do consumidor: para as unidades consumidoras

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atendidas pelo sistema elétrico interligado e com tensão de fornecimento inferior a 69 kV, quando: a) a demanda contratada for igual ou superior a 300 kW em qualquer segmento Horo-Sazonal; ou, b) a unidade consumidora faturada na estrutura tarifária convencional houver apresentado, nos últimos 11 (onze) ciclos de faturamento, 3 (três) registros consecutivos ou 6 (seis) alternados de demandas medidas iguais ou superiores a 300 kW. O Artigo 56, Parágrafo Terceiro da Resolução n.º 456, estabelece que “ Quando inexistir o contrato por motivo atribuível exclusivamente ao consumidor e o fornecimento não estiver sendo efetuado no período de testes, a concessionária aplicará a tarifa de ultrapassagem, sobre a totalidade da demanda medida.” Recomenda-se consultar as condições estabelecidas na ND 5-27 “Fornecimento de Energia Elétrica, para o Grupo “A” – Estruturas Tarifárias Convencional, THS, Energias Especiais de Curto-Prazo e Tarifa Noturna”. Dentre os principais objetivos do Contrato de Fornecimento de Energia Elétrica, podemos destacar os seguintes:

gerenciar o fornecimento de energia, possibilitando a otimização do planejamento da expansão do sistema elétrico da CEMIG, direcionando o crescimento de forma econômica, evitando-se desta forma, sua ociosidade superdimensionamento, beneficiando, assim, a coletividade como um todo;

garante à CEMIG o retorno do investimento realizado nas obras do sistema elétrico, para efetivar a ligação ou aumento de carga solicitado pelo consumidor;

estabelece as responsabilidades do consumidor e Concessionária, com relação aos prazos e providências necessárias, para efetivação da ligação ou aumento de carga;

garante ao consumidor o fornecimento da energia elétrica nos prazos e valores de demanda de potência contratados;

possibilita à CEMIG otimizar a compra de energia de outras Concessionárias;

determina as condições a serem observadas pelo consumidor que possui cargas especiais que, se utilizadas incorretamente, poderão provocar distúrbios no atendimento a outros consumidores, localizados na área;

estabelece os padrões de qualidade da energia elétrica a ser fornecida pela CEMIG.

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CAPÍTULO 3

PROCEDIMENTOS PARA AS NEGOCIAÇÕES 1 – FORMALIZAÇÃO DO PEDIDO DE FORNECIMENTO Após obtidas do interessando as características básicas sobre o novo empreendimento a ser instalado e prestados os esclarecimentos preliminares, sobre as condições gerais do atendimento, o Agente de Negócio deverá solicitar a formalização do pedido de fornecimento de energia elétrica. Ressalte-se que, em face do porte da carga a ser atendida, tal pedido não deverá limitar-se a emissão do formulário especifico de serviço , mas, também, deverá incluir uma carta do consumidor, endereçada à CEMIG, contendo todos os dados necessários à realização dos estudos técnicos e comerciais, definidores das condições de atendimento, conforme ND-5.3 e ND-5.4. 2 - DEFINIÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ATENDIMENTO Após realizados os estudos técnicos para o atendimento, deverá ser realizado o estudo de rentabilidade, eventualmente necessário, conforme ND-5.12, caso trate-se de ligação fora do prazo de metas definido pela ANEEL, estabelecendo-se, assim, as condições comerciais/financeiras, para possibilitar a elaboração da Carta – Acordo, a ser encaminhada ao consumidor.

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CAPÍTULO 4

CONTRATOS DE FORNECIMENTO 1 - FORNECIMENTOS SUJEITOS A CONTRATO Conforme disposto no Capítulo “Da Tensão de Fornecimento” da Resolução da ANEEL, n.º 456, de 29.11.2000, a tensão de fornecimento, em baixa, média e alta tensão, será definida em função da carga instalada na unidade consumidora. Quando o consumidor solicita ligação nova ou aumento de carga e informa que a carga instalada é superior a 75 kW, todos os estudos econômicos e financeiros, para realização da obra são calculados com base nessa informação. Objetivando aprimorar o atendimento dos consumidores em tensão primária, preservar o princípio de equidade de tratamento entre os consumidores e operacionalizar o disposto na Resolução 456, e no item 1 do Anexo “A” página 12.1, da ND – 5.3 – “Fornecimento de E.E em Tensão Primária – 15 kV - Rede de Distribuição Primária ou Subterrânea” e ND – 5.4 , “Fornecimento de E.E em Tensão Primária – 23,1 kV - Rede de Distribuição Primária ou Subterrânea” deverão ser adotados os seguintes procedimentos comerciais: 1.1 - Ligações Novas: 1.1.1 - Deverá ser firmado Contrato de Fornecimento de Energia Elétrica com todos os consumidores atendidos em tensão primária, conforme exigência legal; 1.1.2 - A Demanda a ser contratada deverá ser a mesma definida pelo consumidor no projeto elétrico; 1.1.3 – Na eventualidade do consumidor solicitar redução da demanda contratada, deverão ser tomadas as providências visando a revisão do projeto elétrico com observância dos procedimentos definidos nas ND – 5.3 e 5.4, especialmente no aspecto relacionado com a adequação da proteção, bem como os procedimentos definidos no item 3 do Capítulo 5; 1.1.4 – A demanda mínima a ser contratada mensalmente deverá ser de 30 kW; 1.1.5 – Em caso de solicitação pelo consumidor de redução de demanda contratada, a nova demanda não poderá ser inferior a prevista no item 1.1.4. 1.1.6 – Caso a demanda contratada de 30kW, esteja acima das reais necessidades do processo produtivo do consumidor, o Órgão Comercial Regional deverá realizar os estudos necessários em conformidade com o Artigo 80 da Resolução 456, visando verificar a viabilidade de orientá-lo a pedir opção para o faturamento com aplicação da tarifa do Grupo B, desde que a potência instalada em transformadores

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na unidade consumidora seja igual ou inferior a 112,5 kVA. A opção pela aplicação da tarifa do Grupo “B”, deverá ser por escrito. Relativamente à unidade consumidora do Grupo "A", com instalações permanentes para a prática de atividades esportivas ou parques de exposições agropecuárias, o consumidor poderá optar por faturamento com aplicação da tarifa do Grupo "B" correspondente à respectiva classe, desde que a potência instalada em projetores utilizados na iluminação dos locais seja igual ou superior a 2/3 (dois terços) da carga instalada na unidade consumidora. Recomenda-se que sejam observadas as condições gerais relativas às opções de faturamento, estabelecidas na ND – 5.16 “ Orientações a Consumidores – Sazonalidade, mudança de Grupo Tarifário e Benefício Tributário”. A concretização da alteração tarifária deverá ser materializada com a Rescisão do Contrato de Fornecimento de Energia Elétrica e assinatura do Termo de Opção, conforme disposto na ND – 5.16. Ressalta-se, na oportunidade, que neste caso a única alteração é quanto à tarifa a ser aplicada ao consumo . O consumidor deixa de ser faturado pela tarifa binômia do subgrupo “A4” e passa a ser faturado pela respectiva tarifa do Grupo “B”. Entretanto, a tensão de fornecimento continua sendo a mesma e o consumidor proprietário do transformador e responsável pela sua manutenção. 1.2 - Consumidores já Ligados e Sem Contrato. Conforme informado anteriormente a legislação atual determina que todos os consumidores do Grupo “A”, firmem contrato de fornecimento de energia elétrica. Esta disposição está contemplada no Decreto 3.653, de 07 de novembro de 2000, que estabelece que o fornecimento de energia elétrica a unidades consumidoras do Grupo “A”, com tarifas reguladas, deverá ser realizado mediante a celebração de contrato entre o concessionário ou permissionário de serviço público de energia elétrica e o respectivo consumidor. No concernente às unidades consumidoras do Grupo “B”, o atendimento será realizado sob as condições do contrato de Adesão. Dessa forma todos os consumidores atendidos no Grupo “A”, sem contrato, deverão ser objeto de uma visita específica pelos Agentes de Negócio, de forma a serem orientados quanto a necessidade de celebração do contrato. Na oportunidade, deverão ser apresentadas as alternativas tarifárias disponíveis, conforme determina o Artigo 5º da Resolução 456/2000, para que o consumidor faça a melhor opção, bem como prestar todos os esclarecimentos, sobre a Tarifa de Ultrapassagem, que será aplicada quando não for celebrado o contrato ou for ultrapassada a demanda contratada. 1.2.1 - Providências: Todos os consumidores atendidos no Grupo “A” deverão ser objeto de uma visita específica pelos Agentes de Negócio, de forma a serem orientados quanto a

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celebração do contrato. Na oportunidade, deverão ser apresentadas as alternativas tarifárias disponíveis, para que o consumidor faça a melhor opção. Deverão ser realizadas as simulações tarifárias nas modalidades Convencional, Azul e Verde. Deverá, ainda, ser analisada a alternativa de opção pela aplicação da Tarifa do Grupo “B”. Na eventualidade de tratar-se de consumidor com demanda superior a 300 kW, sendo faturado compulsoriamente na THS, as simulações deverão ser feitas nas modalidades tarifárias Azul e Verde. Posteriormente, deverá ser encaminhada correspondência, oficializando ao consumidor a proposição da melhor opção tarifária, conforme estabelecido na ND – 5.27 , “Fornecimento de Energia Elétrica, para o Grupo “A” – Estruturas Tarifárias Convencional, THS, Energias Especiais de Curto-Prazo e Tarifa Noturna”.e definindo um prazo para firmar o respectivo contrato. 2 - MODELOS DE CONTRATOS - APLICAÇÃO São três os modelos básicos de contratos, para múltiplas aplicações, ou seja, modalidades tarifárias Azul, Verde e Convencional. Os modelos de contratos estão disponíveis na Intranet e poderão ser obtidos, em conformidade com as condições estabelecidas no Capítulo 1 desta Norma. Os contratos foram estruturados de forma a possibilitar o enquadramento dos consumidores às diversas modalidades tarifárias e tipos de fornecimento. A primeira parte é composta de informações variáveis, que irão determinar a forma de fornecimento e faturamento da unidade consumidora. Na segunda parte, anexo do contrato, são apresentadas as condições básicas e gerais inerentes ao fornecimento de energia elétrica. O contrato deverá ser firmado em duas cópias. Uma via original do contrato e seu anexo, deverão ser entregues ao consumidor. A outra via original deverá ser arquivada na pasta do consumidor e ficar sob a responsabilidade do Agente de Negócios. Quando necessário, outros Órgãos da CEMIG envolvidos com o fornecimento, deverão receber somente cópia xerox do contrato. Observação: os contratos de Aluguel de Postes estão regulamentados na ND-6.6 – “Aluguel de Postes” e os Contratos para Fornecimento de Energia Elétrica a Prefeituras Municipais – Iluminação Pública, previstos na ND-5.25. 2.1 - Peculiaridades para aplicação dos Contratos 2.1.1- Abrangência dos Contratos

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Cada modelo de contrato, para fornecimento de energia elétrica firme, contém, além das condições para as diversas classes, outras específicas, a saber: a) ANEXO I: Contrato Estrutura Tarifária Convencional Aplicações: Rural, Sazonal, Subterrâneo, Irrigação, Autoprodutor. b) ANEXO II: Contrato Estrutura THS - Tarifa Azul Aplicações: Rural, Sazonal, Subterrâneo e Irrigação. c) ANEXO III: Contrato THS - Tarifa Verde Aplicações: Rural, Sazonal, Subterrâneo e Irrigação 2.1.2 - Fornecimentos Interruptíveis Os Contratos para formalização da comercialização de modalidades de energias especiais, estabelecidas pelo CPCEX (Comitê Permanente de Comercialização de Energias Excedentes) serão elaborados e disponibilizados, quando da sua instituição. 2.1.3 - Restrição de Demanda no Horário de Ponta Quando do fornecimento a novos consumidores, dependendo das condições operativas do sistema elétrico local, a CEMIG poderá, por ocasião da negociação com o futuro consumidor, nas modalidades tarifárias Verde e Convencional, fazer restrição da utilização da carga no horário de ponta, inclusive instalando as medições necessárias. Neste caso, o fornecimento somente será efetivado após a celebração do contrato com o consumidor, acrescido do seguinte subitem na Cláusula Quarta do Contrato para Tarifa Verde e Cláusula Terceira do Contrato da Tarifa Convencional: “Considerando que as atuais condições do sistema elétrico local encontra-se no limite de seu carregamento, no horário de Ponta, o CONSUMIDOR se obriga, sob pena de rescisão automática deste contrato e suspensão do fornecimento, a diariamente reduzir para ---- kW a demanda de Potência de sua instalação no horário de Ponta acima estipulado, até que sejam concluídas as obras necessárias de ampliação do sistema elétrico.” NOTA : Para o caso do Contrato na Tarifa Convencional a cláusula deverá ser adaptada informando qual é o horário de Ponta. 2.2 - Implantação dos Novos Modelos Visando evitar transtornos para o órgão de Atendimento ao Consumidor, recomenda-se que a atualização dos contratos seja gradativa:

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Aplicação Imediata: - novos consumidores; - quando houver necessidade de qualquer alteração contratual (redução de

demanda contratada, mudança de nome, aumento de demanda, etc). Aplicação Gradativa: - ao término da vigência do contrato existente. Neste caso o Agente de Negócios deverá monitorar os contratos de forma a notificar o consumidor, na época apropriada, do interesse em alterar o contrato. 3 - CONTRATO ESPECIAL Quando se tratar de Contrato Especial, ou seja, aquele que venha a apresentar modificação aos modelos constantes desta Norma, com inclusão de cláusulas específicas, relativamente a certas peculiaridades do fornecimento, a minuta, antes de ser encaminhada ao consumidor, deverá ser submetida ao exame, pela Superintendência de Marketing - MK, para que sejam observadas a equidade de tratamento entre os consumidores, as condições comerciais. Posteriormente, caso haja necessidade, o contrato deverá ser encaminhado pela MK à Superintendência Jurídica, objetivando proceder à análise quanto aos aspectos legais, conforme previsto no Fluxograma constante no Anexo XIX. Observar que, se uma minuta já analisada vier a sofrer modificações, a mesma deverá ser novamente submetida ao exame pelas Superintendências de Marketing – MK e Jurídica. As negociações envolvendo suprimento a outras concessionárias de energia elétrica deverão envolver a Superintendência de Compra e Venda de Energia no Atacado - CV 4 - TERMO ADITIVO E CARTA-ACORDO Para que se produzam os efeitos jurídicos desejados, quando se fizerem necessárias as alterações nos contratos originais de fornecimento de energia elétrica, deverão ser previamente formalizadas por "Termo-Aditivo", conforme modelos constantes desta Norma. Visando evitar os constantes acertos de faturamento, em decorrência do prazo necessário à regularização do Termo Aditivo, na fase de entendimentos, deverão ser observados os seguintes critérios:

as modificações a serem introduzidas através de Termo Aditivo deverão ser ajustadas para entrar em vigor, preferencialmente, a partir do primeiro ciclo completo de faturamento, após a formalização do pedido do consumidor.

Ressalta-se que, em se tratando de redução da demanda contratada ou Rescisão contratual, deverá ser obedecido o prazo prévio de manifestação do consumidor, conforme definido em contrato.

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na eventualidade do consumidor devolver assinado o Termo Aditivo, sem que haja tempo bastante para que seja observado o prazo ora estabelecido, o mesmo deverá ser cancelado, com a emissão de um outro Termo que, por sua vez, deverá sujeitar-se ao mesmo critério;

até que novo Termo Aditivo passe a vigorar, a demanda deverá ser faturado com base no Contrato ou Termo Aditivo vigente.

5 - ELABORAÇÃO E ASSINATURA DE CONTRATOS Os contatos e entendimentos comerciais com os consumidores, a elaboração da minuta e a preparação do respectivo contrato, assim como a obtenção dos documentos e dados necessários ao preenchimento e assinatura do referido contrato, serão de responsabilidade das Gerências Comerciais Regionais, em suas respectivas áreas de atuação. Na preparação da minuta a ser submetida à apreciação do consumidor, bem como na redação definitiva do contrato, os órgãos responsáveis, anteriormente definidos, deverão observar o seguinte: 5.1 - Assinatura: A assinatura do contrato de fornecimento de energia deverá anteceder a elaboração do projeto das obras, bem como a qualquer gasto significativo, necessário à concretização do fornecimento. Os contratos poderão ser assinados, por parte da CEMIG por 2 empregados que tenham poderes expressamente outorgados para tal fim, obedecidos sempre os poderes e respectivos limites constantes dos instrumentos de mandato (Procuração). As vias (todas as folhas) do contrato e o respectivo Anexo deverão ser rubricadas pelas Gerências Comerciais dos órgãos responsáveis pela preparação dos mesmos. Antes de serem encaminhados para assinatura, os Contratos ou Termos Aditivos já deverão conter as assinaturas do representante legal do consumidor e das testemunhas com os respectivos nomes digitados. Recomenda-se que todas as vias do contrato e do Anexo também sejam rubricadas pela outra parte contratante e que uma das testemunhas seja da CEMIG e a outra, indicada pelo consumidor. 5.2 - Duração: As novas disposições contidas na legislação, sobre prazo de contrato, têm como finalidade básica preparar o ambiente propício à competição entre as concessionárias. Na medida em que o prazo de vigência do contrato de fornecimento é menor, o consumidor terá maiores condições de optar por outra concessionária, que apresente melhores condições para o seu atendimento.

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Não obstante, as considerações acima, é importante ressaltar que, em conformidade com a Lei 9.074, de 07.07.95 e Lei 9.648, de 1998, para o segmento atendido em tensão inferior a 69 kV, somente os consumidores ligados a partir de julho de 1995, com demanda contratada igual ou superior a 3.000 kW, poderão optar por ser livre. Isso após respeitado o contrato em vigor. A tendência é que a qualquer momento seja promulgada nova legislação flexibilizando as condições, para que o consumidor possa optar em ser livre. Dessa forma, o prazo de vigência do contrato deverá ser negociado para vigorar acima de 12 (doze) meses, principalmente nos casos em que há necessidade de realização de obras no sistema elétrico, para atender a unidade consumidora. Recomenda-se que os Agentes de Negócio continuem negociando, através da carta de apresentação das condições para efetivar o fornecimento, o prazo do contrato da mesma forma que anteriormente, ou seja, com duração de 5 (cinco) anos e renovação automática por mais 5 (cinco). Caso o consumidor não concorde com o prazo de 5 (cinco) anos, poderá ser negociado um prazo inferior. O que precisa ficar evidente, na fixação do prazo de vigência do contrato, é que o mesmo foi negociado e não imposto pela concessionária. No estudo de rentabilidade, quando for o caso de ser realizado, deverá ser considerado o prazo estabelecido para vigência do contrato, caso este seja inferior a 36 (trinta e seis) meses. Recomenda-se que as Superintendências desenvolvam e implementem um mecanismo administrativo, que possibilite a identificação imediata dos dados essenciais do contrato, tais como exemplificativamente: referência, data de assinatura, prazo de vigência, demanda contratada, Termos Aditivos, etc. 5.3 - Duração Temporária de Contrato Em se tratando de empreiteiras responsáveis pela construção e reforma de estrada, cuja ligação seja caracterizada como provisória, poderá ser celebrado contrato, em conformidade com o prazo desejado pelo consumidor. Entretanto, ao consumidor não será dada a rentabilidade no investimento. 6 - DOCUMENTACÃO E DISTRIBUICÃO DAS VIAS 6.1 - Documentos Necessários: Para a assinatura do contrato é necessária a obtenção dos seguintes documentos da outra parte contratante: a) - Quando se tratar de Sociedade Anônima S/A:

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- Estatuto Social da Empresa, atualizado; Publicação da Ata da Assembléia Geral dos Acionistas que elegeu a atual Diretoria; b) - Quando se tratar de Sociedade com Quotas de Responsabilidade Limitada - Ltda: - Contrato Social com registro na Junta Comercial (ou em Cartório, quando se tratar de Sociedade Civil), atualizado. c) - Em se tratando de negociação envolvendo entidades públicas, tais como Prefeitura, órgãos Estaduais ou Municipais, deverá ser solicitado documento comprobatório que outorgue poderes ao signatário para assinar em nome da entidade. A documentação da parte contratante deverá ser analisada por ocasião da celebração do contrato pelo órgão de Atendimento. Este procedimento decorre do entendimento de que a simplicidade que envolve a consulta aos documentos de constituição das empresas e entidades, em especial no tocante à comprovação da regularidade de sua representação, não demanda a intervenção de pessoal técnico com formação jurídica. As dúvidas porventura surgidas em situações isoladas deverão ser objeto de consulta do Órgão Regional ao Superintendência Jurídica – JR. 6.2 - Número de Vias e Distribuição: Os contratos padronizados serão emitidos normalmente em 2 (duas) vias e ficará a cargo da Gerência Comercial a assinatura, numeração e demais providências administrativas. Serão assinadas mais vias, quando as partes contratantes forem em maior número, de forma a que cada uma das partes receba uma via assinada. As vias do contrato deverão ser distribuídas em conformidade com o fluxograma previsto no Anexo XIX. 7 - CONTRATAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE RESERVA DE CAPACIDADE Esta modalidade de energia, que é regulamentada pela Resolução ANEEL 371, de 29.12.99, se destina a autoprodutor ou produtor independente de energia elétrica que atenda, total ou parcialmente, unidade consumidora diretamente conectada às suas instalações de geração por meio de rede elétrica de uso exclusivo. A Reserva de Capacidade é o montante de potência, em MW, requerido dos sistemas de transmissão e distribuição quando da ocorrência de interrupções ou

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reduções temporárias na geração de energia elétrica das usinas de autoprodutor ou produtor independente. A energia elétrica necessária, durante o período de indisponibilidade ou redução de geração das unidades do autoprodutor ou produtor independente de energia elétrica, em MWh, poderá ser adquirida diretamente do MAE ou por meio de contratos bilaterais de compra de energia elétrica livremente negociados. O autoprodutor ou produtor independente de energia elétrica, que faça a opção pela compra direta no MAE deve aderir ao Acordo de Mercado, conforme legislação específica. Até a publicação, pelo MAE, dos preços de energia elétrica, devem ser consideradas as tarifas de energia de curto prazo, no período de Ponta e Fora de Ponta, publicadas mensalmente pela ANEEL. A reserva de capacidade deverá ser contratada, com duração mínima de um ano, entre autoprodutor ou produtor independente e a concessionária ou permissionária de distribuição de energia elétrica que atue na área onde se localiza a unidade consumidora, devendo o contrato respectivo dispor, entre outros aspectos, sobre o montante de reserva de capacidade requerido e o número de horas, previsto em base anual, de uso dos sistemas de transmissão e distribuição. A contratação de reserva de capacidade fica limitada ao montante de 30 MW. O valor mensal a ser cobrado nos contratos de reserva de capacidade, pelo uso dos sistemas de transmissão e distribuição, será calculado pela multiplicação do fator de uso (D) pelo encargo de uso do sistema de transmissão e de distribuição conforme estabelecido no art. 14 da Resolução ANEEL no 281, de 1 de outubro de 1999. O fator de uso aplicável ao encargo será calculado conforme a seguinte fórmula: Hp D = ---------- 1.314 onde: D – fator de uso. Hp –número de horas previsto, em base anual, de uso dos sistemas de transmissão e distribuição. Se, em determinado mês do período anual contratado, o número de horas acumulado de uso dos sistemas de transmissão e distribuição for maior que o número de horas contratadas (Hp) ou a freqüência de uso do sistema for maior que 12, o fator de uso (D) será igual a 1,20. Caso ocorra a ultrapassagem do valor, em MW, de reserva de capacidade, será imputável, à parcela excedente, uma tarifa de ultrapassagem descrita no art. 15 da Resolução ANEEL no 281, de 1999.

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É importante ressaltar que a Contratação e comercialização de Reserva de Capacidade, substitui a comercialização da Demanda Suplementar de Reserva – DSR, que era regulamentada pela Resolução ANEEL466.

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CAPÍTULO 5

GERENCIAMENTO DE CONTRATOS Uma vez formalizados os entendimentos, com a assinatura do Contrato, a Gerência Comercial deverá tomar as providências necessárias ao fiel cumprimento dos compromissos assumidos, quer na fase pré-operacional, quer na fase operacional. 1 - FASE PRÉ-OPERACIONAL O gerenciamento dos fornecimentos, na fase pré-operacional, compreende todas as providências e acompanhamentos até a ligação do consumidor ou a concretização de seu aumento de carga, tais como: a) informar a todos os Órgãos envolvidos que foram concretizados os entendimentos; b) controle dos recebimentos e cobranças, se for o caso, dos recursos financeiros a serem fornecidos pelo consumidor; c) execução e/ou acompanhamento das obras de distribuição/transmissão necessárias à ligação, de forma que sejam cumpridos os prazos compromissados pela CEMIG; d) Tomar as providências cabíveis, quando se tratar de obras construídas pelo consumidor, através de Empreiteiras, em conformidade com o disposto nas instruções específicas; e) caso as obras de responsabilidade da CEMIG estejam concluídas e o consumidor não tenha ainda sido ligado, por atraso em suas próprias obras ou quando não tenha providenciado e entregue à CEMIG a documentação necessária, conforme previsto em contrato, o Agente de Negócio deverá iniciar as negociações, objetivando o adiamento da data da ligação. Tomando esta providência será evitada a contagem do Período de Testes, e, até mesmo, o faturamento da demanda contratada antes da efetiva ligação da Unidade Consumidora. O adiamento da data da ligação poderá ser negociado, através de Carta-Acordo. 2 - FASE OPERACIONAL Na fase operacional deverão ser tomadas as seguintes providências: 2.1 - Controle de Qualidade do Fornecimento Após a ligação do consumidor, a Gerência Comercial deverá acompanhar a qualidade do fornecimento, levando sempre em consideração que, por se tratar de consumidor sujeito a contrato, portanto, de influência relevante no sistema elétrico da empresa, ele merece atenção especial.

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Dessa forma, para que se tenha um bom relacionamento, a Gerência Comercial deverá manter contato com o consumidor, objetivando conhecer maiores detalhes da importância que o fornecimento de energia representa para o seu processo produtivo, identificando provável repercussão de uma eventual interrupção no fornecimento, bem como o limite máximo permissível de duração de uma interrupção, de forma a não vir a acarretar problemas significativos para a sua produção industrial. Conhecendo-se esses dados e obtendo-se, também, os nomes, telefones, fac-símile, e-mail, das pessoas (engenheiros, eletrotécnicos, eletricistas, etc) credenciados para contatos operativos, é facilitado o relacionamento, principalmente no caso de necessidade de marcação de interrupções programadas, manobras, etc. De suma importância é o monitoramento do fornecimento de energia elétrica em conformidade com as condições estabelecidas na Resolução nº 24, de 27 de Janeiro de 2000, que estabelece as disposições relativas à continuidade da distribuição de energia elétrica, nos seus aspectos de duração e freqüência, a serem observadas pelas concessionárias e permissionárias de serviço público de energia elétrica às unidades consumidoras. A continuidade da distribuição de energia elétrica deverá ser supervisionada, avaliada e controlada por meio de indicadores que expressem os valores vinculados a conjuntos de unidades consumidoras e às unidades consumidoras individualmente consideradas. Para incremento do bom relacionamento, bem como para evitar problemas futuros, tem sido uma boa prática a orientação do consumidor sobre pontos importantes do contrato, como por exemplo, lembrando-o de ajustar a demanda contratada no Período de Testes. 2.2 - Período de Testes A CEMIG concederá automaticamente um prazo como Período de Testes correspondente a 3 (três) ciclos consecutivos e completos de faturamento, contados a partir do início do fornecimento, com a finalidade de permitir ao consumidor o ajuste da demanda contratual e do fator de potência.. Observado o disposto no Artigo 42, da Resolução 456, durante o Período de Testes, o faturamento será efetuado considerando-se a demanda efetivamente medida e não será faturada a energia reativa excedente, sendo apenas informado o seu valor na fatura, para conhecimento e devida correção . A demanda contratada poderá ser redefinida durante o Período de Testes, desde que a solicitação oficial seja registrada na CEMIG, antes do término do referido período, cujo novo valor será objeto de Termo Aditivo. 2.2.1 - Prorrogação do Período de Testes:

A prorrogação poderá ser concedida, em até 3 (três) ciclos de faturamento, quando houver defeito no equipamento de medição, constatação de outros

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problemas atribuídos à CEMIG ou solicitação fundamentada do consumidor. A prorrogação dependerá de aprovação expressa da Gerência Comercial.

2.2.1.1 – Procedimentos para Minimizar Ocorrências Buscando minimizar a ocorrência de pedidos de prorrogação do período de testes recomenda-se a adoção dos seguintes procedimentos:

no início do atendimento, após o recebimento do projeto elétrico, realizar uma pré-análise da relação de carga, comparando-se o seu dimensionamento com o de um empreendimento similar já existente. Se for verificado que o mesmo está super dimensionado, analisar a relação de carga juntamente com o proprietário/responsável pela empresa (não somente com o prestador de serviço/projetista), registrando, através de Ata com o ”de acordo” dos presentes (cliente, projetista e CEMIG) as decisões acordadas;

realizar uma efetiva gestão do contrato e das demandas registradas, durante o Período de Testes, bem como o registro da demanda e energia reativa excedente, orientando o consumidor para as devidas correções;

no 3º faturamento, caso seja constatada a necessidade de ajustar a demanda contratada, a Gerência Comercial deverá encaminhar uma correspondência nesse sentido ao consumidor orientando-o, sobre as providências a serem tomadas, e, ainda, comunicando a concessão de um prazo de 15 (quinze) dias, a contar a partir da data da carta, para que o mesmo manifeste-se sobre o assunto.

Se o consumidor mantiver a demanda contratada, porém ainda não tiver a previsão da data de entrada em vigor de futuras cargas previstas nas negociações iniciais, o Agente de Negócio poderá propor o escalonamento da demanda em até 3 meses, conforme exemplo abaixo. Exemplo: Demanda Contratada: 1000 kW

Período de teste 3 meses (não foi suficiente para definição do contrato) Aditar o Contrato com o escalonamento: 350 kW ( 35% no 4° mês)

700 kW (70% no 5° mês) 1000 kW (100% no 6° mês)

2.2.2- Novo Período de Testes Em se tratando de contrato com previsão de demandas escalonadas ou quando for solicitado aumento da demanda poderá ser concedido, pelo Gerente Comercial, um novo Período de Testes de até três ciclos consecutivos de faturamento, quando da entrada em vigor da nova demanda. Este novo período será concedido, em caráter excepcional, quando a nova demanda representar um aumento significativo em relação à demanda anterior e for indispensável para que o consumidor possa realizar experiências, ensaios e avaliação dos novos equipamentos elétricos.

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Cópia da correspondência, que concede o novo Período de Testes, deverá ser encaminhada a RC/FR. Casos excepcionais poderão ser aprovados pelas Superintendências envolvidas, desde que devidamente justificados. 2.2.2.1 – Faturamento nos casos de Concessão de Novo Período de Testes. As demandas mínimas mensais a serem faturadas, por segmento Horo-Sazonal, serão os maiores valores, dentre os a seguir definidos:

demanda contratada anterior;

maior potência demandada, verificada por medição, integralizadas no intervalo de 15 (quinze) minutos, durante o período de faturamento. Observação: Neste caso não será aplicada a Tarifa de Ultrapassagem. Em nenhuma hipótese poderá ser concedido novo Período de Testes, com o objetivo de se evitar que o consumidor pague a Tarifa de Ultrapassagem. Caso o consumidor já tenha registrado ultrapassagem da demanda contratada, o novo Período de Testes somente deverá vigorar para o ciclo de faturamento seguinte. Sugere-se que, sempre que for concedido um novo Período de testes, seja realizada uma analise da memória de massa, objetivando verificar se não houve registro de ultrapassagem de demanda. 2.3 - Fornecimento de Pulsos de Energia O consumidor enquadrado na Tarifa Horo-Sazonal - THS, poderá otimizar o gerenciamento da demanda contratada, através da solicitação a CEMIG do fornecimento de Sinais Elétricos, sincronismo das demandas e segmentos horários (Ponta e Fora de Ponta). A CEMIG ficará isenta de qualquer responsabilidade, na hipótese de ocorrerem defeitos nos equipamentos de medição que possam causar problemas no fornecimento dos Pulsos, ou qualquer outro sinal gerado pela medição, utilizados pelo consumidor. A CEMIG concederá gratuitamente os Pulsos de Energia, após solicitação formal do consumidor. Entretanto, o consumidor deverá arcar com todos os custos decorrentes da instalação, por parte da CEMIG, dos equipamentos necessários e mão de obra para o fornecimento de pulsos. A cobrança, pela prestação deste serviço, se justifica uma vez que há necessidade de ida ao campo de pessoal especializado, gerando, por conseguinte, um custo.

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2.4 - Devolução da participação Financeira do Consumidor para Acobertar Parte do Investimento da CEMIG (Empréstimo) Uma providência importante, na fase operacional, é o gerenciamento e devolução na época oportuna, da importância financeira eventualmente recebida do consumidor, para construção de obras necessárias, visando à antecipação da ligação de sua unidade consumidora. 2.5 - Acompanhamento do Faturamento A Gerência Comercial deverá fazer o acompanhamento dos dados de consumo considerados para efeito de faturamento desses consumidores, de forma a cumprir fielmente o contrato. Sempre que a demanda registrada ultrapassar a de contrato em mais de 10%, por 3 (três) meses consecutivos ou não, em um período de 12 doze ciclos, consecutivos e completos de faturamento, a Gerência Comercial deverá encaminhar carta ao consumidor solicitando o seu comparecimento, para discutir a contratação dessas demandas adicionais. Para atendimento de aumento de demanda deverão ser observadas as condições financeiras definidas na ND-5.12 - "Cobertura Financeira de Investimento para Atender a Consumidores" e ND 5.27 “Fornecimento de Energia Elétrica, para o Grupo “A” – Estruturas Tarifárias Convencional, THS, Energias Especiais de Curto-Prazo e Tarifa Noturna”. 3 - REDUÇÃO DE DEMANDA CONTRATADA Dentre as questões relacionadas com o monitoramento dos contratos as que mais exigem habilidade negocial são as relativas às solicitações de redução da demanda contratada e a Rescisão contratual. Isto porque, quando o consumidor se encontra em dificuldades para solver suas obrigações financeiras, ele passa a analisar todo o seu processo produtivo no sentido de identificar possíveis medidas que, se tomadas, possam redundar em redução de seus custos. Evidentemente o insumo energia elétrica, também, é analisado e, caso se verifique valores de demandas ociosas (Ponta ou Fora de Ponta) a tendência é o consumidor iniciar os entendimentos visando à redução das demandas. Este comportamento é natural em toda e qualquer atividade, tanto econômica quanto na vida individual de qualquer cidadão preocupado em adequar as suas receitas às suas despesas. E isso é muito bom, pois demonstra uma seriedade e responsabilidade nos cumprimentos de suas obrigações. Por outro lado, a CEMIG também, quando da análise dos pedidos de redução de demanda ou Rescisão contratual, deve avaliar os compromissos assumidos e custos realizados, para efetivação da ligação da unidade consumidora. Com a reestruturação do setor elétrico brasileiro, que se encontra em fase de

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gradativa implantação a gestão de compra e venda de energia elétrica, para atendimento do mercado, deverá ser monitorado diariamente com muita eficiência. Em conformidade com a legislação atual a cada ano a concessionária terá reduzido, de seus contratos iniciais, o valor de 25% (vinte e cinco por cento) da energia contratada, até que, em determinado momento toda a energia necessária para atendimento do mercado deverá ser adquirida no Mercado Atacadista de Energia -MAE ou através de transações bilaterais. Dessa forma, gradativamente, anualmente, a CEMIG deverá adquirir no mercado a energia necessária para atender o seu mercado. Através das observações das transações que atualmente têm sido concretizadas, tanto no MAE quanto através de transações bilaterais de curto prazo, verifica-se que a tendência é que o custo da energia elétrica sofra um aumento significativo. Durante o último racionamento de energia elétrica pudemos verificar que o preço da energia elétrica no mercado livre era significativamente superior ao valor da energia vendida pelas concessionárias. Como se pode verificar, quando da análise do pedido de redução de demanda contratada ou Rescisão contratual, o Agente de Negócio deverá empenhar-se na procura do ponto de equilíbrio, que possa atender a necessidade e interesse do consumidor e da CEMIG. De nada adianta a CEMIG ser muito rigorosa na análise do pedido e levar o consumidor à insolvência ou falência, pois, neste caso além de não receber eventuais débitos, poderá ter sobra de energia contratada de terceiros (contratos iniciais ou bilaterais) e, ainda, promover o desemprego e redução da produção. É importante, ainda, em se tratando de consumidores de transmissão, o Agente de Negócio realizar um estudo específico de forma a verificar qual é a participação do faturamento da demanda na conta de energia elétrica. Estudos preliminares indicam que, para este segmento de mercado, em geral, a demanda em relação ao consumo, corresponde ao um índice que varia de 21 a 26 % da fatura total. Dessa forma, essa informação será de suma importância na análise do pedido do consumidor. Por outro lado a concordância com o pedido do consumidor sem uma análise criteriosa poderá implicar prejuízos para a CEMIG, em face a eventuais investimentos realizados ou compra de energia de terceiros, para atender a unidade consumidora. Pelo exposto os procedimentos comerciais para negociação da redução da demanda contratada ou Rescisão contratual, deverão ser objeto de estudo e aprimoramentos constantes de forma a atender aos interesses das partes envolvidas. 3.1 - Medidas de Redução Permanentes Previstas em Contrato É importante salientar que alguns contratos assinados, portanto, são atos jurídicos perfeitos e têm que ser cumpridos, possuem cláusulas que possibilitam aos consumidores ajustarem, periodicamente, a demanda contratada às suas reais necessidades.

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Dessa forma, o consumidor bem orientado e consciente da necessidade de gerenciar, com eficácia, o seu consumo de energia elétrica poderá, se exercer tempestivamente seu direito, reduzir gradativamente o dispêndio com energia elétrica, através da redução da demanda contratada. Os critérios de prazo e limite de redução previstos em Contrato visam amenizar os impactos negativos, que reduções indiscriminadas provocariam na receita e no sistema elétrico da CEMIG. A redução será operacionalizada mediante solicitação do consumidor, por escrito, e após observação do disposto no item "Redução da Demanda", previsto no Anexo "Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica" do Contrato assinado pelo consumidor. É importante esta providência uma vez que as condições estabelecidas em contrato devem ser cumpridas. Entretanto, considerando as ponderações dos consumidores o critério de redução poderá ser flexibilizado, em conformidade com as condições e limites sugeridos no item 3.2 deste capítulo. Na eventualidade do consumidor solicitar redução da demanda contratada ou Rescisão contratual, antes de transcorrido o prazo de 36 (trinta e seis) meses da data da ligação, deverão ser adotados os procedimentos referentes à realização do estudo de Rentabilidade Complementar, previstos na ND – 5.12.

Para os casos de redução da demanda contratada, deverão ser tomadas também as providências visando à revisão do projeto elétrico, com observância dos procedimentos definidos nas ND – 5.3 e 5.4, especialmente no que se refere à adequação da proteção. Considera-se redução permanente da demanda contratada, aquela motivada por razões estruturais, tais como inovações tecnológicas no processo industrial, redirecionamento do mercado consumidor, alteração do processo produtivo, otimização e gerenciamento eficaz da capacidade instalada, redução programada de produção, etc. Tanto os contratos antigos como os novos (constantes desta Norma) possuem disposições comerciais que possibilitam o ajuste da Demanda Contratada. Entretanto, a efetiva concessão da redução estará condicionada à observância ao disposto no subitem 3.2.1.2, deste capítulo. As reduções previstas em contrato são as seguintes: a) Período de Testes A CEMIG concede ao consumidor três ciclos consecutivos de faturamento, a contar da data da vigência da ligação da unidade consumidora, para que sejam realizados experiências, ensaios e avaliações dos equipamentos elétricos instalados. Durante esse período, para efeito de faturamento são consideradas as demandas registradas. Até o término do Período de Testes, o consumidor poderá, através de carta, solicitar o ajuste de sua demanda contratada à sua real necessidade, verificada através das

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demandas registradas nesse período. b) Redução Anual de Demanda Alguns contratos estabelecem que, a pedido do consumidor, a CEMIG reduzirá a demanda contratada, no máximo uma vez para cada 12 (doze) meses, desde que cada redução não ultrapasse o limite de 15% da demanda em vigor, mediante concretização dos requisitos estabelecidos no contrato. Entretanto, em face a alteração constante da legislação, o critério de redução deverá sempre ser verificado no próprio contrato. Observa-se que, para os novos modelos constantes desta norma a redução somente será estudada, mediante formalização do pedido pelo consumidor, com antecedência de 180 (cento e oitenta) dias. O limite de redução será negociado em conformidade com os requisitos estabelecidos no item 3.2.1.2. Quando, durante as negociações, verificar-se que o consumidor não tem condições de aguardar o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, para usufruir da redução, o prazo poderá ser flexibilizado, conforme estabelecido no subitem 3.2.1.3 c) Conservação de Energia A CEMIG renegociará o contrato de fornecimento, a qualquer tempo, sempre que solicitado por consumidor que, ao implementar medidas de conservação, incremento à eficiência e ao uso racional da energia elétrica, comprováveis pela CEMIG, resultem em redução da demanda de potência e/ou de consumo de energia elétrica ativa, desde que satisfeitos os compromissos relativos aos investimentos realizados para o seu atendimento. O consumidor deverá submeter a CEMIG as medidas de conservação a serem adotadas, com as devidas justificativas técnicas, etapas de implantação, resultados previstos, prazos, proposta para a revisão do contrato de fornecimento A CEMIG devera informará ao consumidor, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, as condições para a revisão da demanda e/ou da energia elétrica ativa contratadas, conforme o caso. 3.2 - Modalidades Especiais não Previstas em Contrato Considerando que as possibilidades e limites de redução da demanda previstas em Contrato nem sempre são suficientes para atender aos pleitos dos consumidores, principalmente em épocas de alteração da política econômica, com reflexos no nível de produção e no mercado consumidor, poderão ser adotadas, em caráter excepcional, medidas visando reduzir o impacto da conta de energia elétrica no custo final dos consumidores. Entretanto, é fundamental ressaltar que as alternativas de redução da demanda contratada deste item não são previstas em contrato, porque se tratam de regras e procedimentos estratégicos de negociação da CEMIG com os consumidores e são norteadas pelas seguintes premissas:

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- eventualmente, as condições para redução da demanda prevista em contrato

não são suficientes para atender, satisfatoriamente, aos pleitos dos Consumidores;

- a redução será concedida dentro de critérios, que evitarão reflexos negativos no

fluxo de caixa da CEMIG; - poderá possibilitar o atendimento a novos Consumidores e a melhoria da

confiabilidade e da qualidade do fornecimento local a outros Consumidores; - promove o aperfeiçoamento das relações comerciais entre a CEMIG e os

Consumidores; - uma maior flexibilidade para ajuste da demanda contratada contribui para a

redução do nível de inadimplência e estimula os Consumidores a continuarem a produzir, com a conseqüente preservação do mercado de energia firme da CEMIG;

- a CEMIG, através da administração eficaz e eficiente da disponibilidade de

carga, decorrente da redução da demanda contratada, poderá ter vantagens em regiões em que o sistema elétrico encontra-se em situação crítica, para atendimento de novos consumidores, inclusive postergando investimentos no sistema elétrico local;

- a redução poderá ser vantajosa para a CEMIG, em face à eventual exposição ao

mercado, para aquisição da energia elétrica necessária para atender seus consumidores.

3.2.1.1- Limite de redução A CEMIG concederá, em caráter excepcional, a redução da demanda contratada em limite superior ao eventualmente previsto em contrato, mediante as condições específicas, discriminadas, no subitem 3.2.1.2. Também para os novos contratos, previstos nesta Norma, deverão ser adotados os mesmos critérios norteadores para concretizar a redução da demanda contratada, conforme o subitem 3.2.1.2. A concordância da CEMIG com a redução poderá ser formalizada através de carta, conforme modelo constante no ANEXO IX. Entretanto, em nenhuma hipótese a nova demanda contratada poderá ser inferior a 30 kW (Fora de Ponta na THS ou Convencional). 3.2.1.2- Requisitos a serem Observados: a) Realizar análise econômica/financeira, se a ligação tiver ocorrido antes de 36 meses, visando verificar se o consumidor continuará ou não garantindo a rentabilidade dos investimentos realizados pela CEMIG; b) Se com a nova demanda o consumidor deixar de ser rentável e a redução for

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imprescindível (diminuição acentuada da produção, desativação da Unidade Consumidora, falta de recursos, etc.) a mesma poderá ser concedida, desde que o consumidor assuma os custos decorrentes da parte não rentável, identificada através de estudo de rentabilidade complementar; c) O consumidor arque com os custos decorrentes de eventuais contratos de suprimento, celebrados pela concessionária com outras empresas de energia elétrica, para cumprimento do contrato. Além dos requisitos acima citados o Agente de Negócios deve verificar a possibilidade de negociar com a empresa solicitante, alguma forma de compensação pela redução da demanda contratada, conforme a seguir:

aditamento prevendo a prorrogação do prazo de vigência do contrato;

celebração de um contrato de consumo – kWh;

pagamento da fatura na data original, durante o parcelamento da demanda, não sendo permitido a escolha das 06 (seis) datas;

inexistência de ações judiciais do consumidor contra a CEMIG. f) Celebrar Termo Aditivo, conforme ANEXOS IV , V e VI. 3.2.1.3 - Limites e Prazos para Conceder a Redução a) Consumidores com demanda contratada até 100 kW Para estes consumidores a redução poderá ser concedida, pelo valor solicitado pelo cliente, no primeiro ciclo de faturamento subseqüente ao pedido, observado o limite mínimo de 30 kW. b) Consumidores com demanda contratada de 101 kW a 300kW Se a redução solicitada for de até 70 kW, poderá ser concedida no próximo ciclo de faturamento subseqüente ao pedido. As reduções que ultrapassarem os 70 kW poderão ser concedidas em duas vezes, em parcelas iguais, nos ciclos de faturamento subseqüentes ao pedido. c) Consumidores com demanda contratada de 301 a 1000 kW Se a redução solicitada for de até 70 kW, poderá ser concedida no próximo ciclo de faturamento subseqüente ao pedido. As reduções que ultrapassarem os 70 kW poderão ser concedidas em três vezes, em parcelas iguais, nos ciclos de faturamento subseqüentes ao pedido. d) Consumidores com demanda contratada acima de 1000 kW Se a redução solicitada for de até 70 kW, poderá ser concedida no próximo ciclo de faturamento subseqüente ao pedido.

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As reduções que ultrapassarem os 70 kW poderão ser concedidas em quatro vezes, em parcelas iguais, nos ciclos de faturamento subseqüentes ao pedido 3.3 - Redução Temporária de Demanda. Neste caso o Consumidor poderá definir o novo valor de demanda a vigorar durante o período negociado, mediante cumprimento das condições estabelecidas para cada tipo de redução, conforme abaixo: 3.3.1 – Com Diferimento Este critério poderá ser adotado por um período de três ciclos completos de faturamento, a partir da data solicitada pelo consumidor. Durante o período, a CEMIG, adotará, excepcionalmente, para efeito de faturamento mínimo da demanda contratada, o maior valor entre o fixado pelo Consumidor e o efetivamente registrado. Dessa forma, a demanda mensal será o maior valor entre os seguintes: a) a maior potência demandada verificada por medição, integralizada, no intervalo de 15 (quinze) minutos, durante o período de fornecimento; b) o valor fixado pelo Consumidor, através de Carta-Acordo. A diferença total em kW (horário de Ponta e Fora de Ponta), entre as demandas que deveriam ter sido faturadas por força do Contrato assinado e as demandas efetivamente faturadas de acordo com o presente critério, será cobrada a partir do 4º (quarto) mês subsequente ao início de vigência da presente sistemática, em 3 (três) parcelas iguais, calculadas separadamente para o horário de Ponta e Fora de Ponta, conforme a seguinte expressão: X = 1/3 [ (A + B + C) - (D + E+ F) ] onde: X = parcela de demanda a ser acrescida mensalmente no faturamento nos 4º, 5º e 6º meses, após o início da concretização da negociação; A, B e C = demandas contratuais (conforme previsto no contrato) em vigor; D, E e F = demandas registradas/faturadas (a de maior valor) nos três ciclos de faturamento. As parcelas serão agregadas e exigíveis juntamente com as contas dos meses 4º, 5º e 6º, aplicando-se a tarifa vigente à época do faturamento. Os consumos faturáveis serão os efetivamente medidos, durante o período do faturamento.

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A negociação deverá ser operacionalizada através de Carta-Acordo, conforme modelo constante no ANEXO X. OBS.: Este procedimento deverá ser adaptado para o caso de fornecimento na Tarifa Convencional. 3.3.1.1 - Prorrogação A CEMIG poderá estudar a possibilidade de prorrogação do critério especial de faturamento por mais um período de até 90 (noventa) dias, desde que o Consumidor esteja em dia com as faturas de energia elétrica. Findo o prazo definido, sem que haja manifestação do Consumidor, visando a sua prorrogação, o valor de demanda a ser faturado voltará a ser o previsto no Contrato. Entretanto, caso haja prorrogação por mais 90 (noventa) dias, as diferenças de demanda menos a demanda faturada em cada um dos seis ciclos de faturamento serão somadas e o resultado dividido em 10 (dez) parcelas iguais em kW, que deverão ser pagas no 7º, 8º, 9º, 10º, 11º, 12º, 13º, 14º, 15º e 16º ciclos de faturamento subsequentes ao "De acordo" das partes, aplicando-se as tarifas vigentes na ocasião do efetivo faturamento. 3.3.2 – Sem Diferimento e com Compensações.

Poderá ser concedida por um período máximo de até 02 ciclos de faturamento em intervalos de 12 ciclos de faturamento, desde que haja negociação de compensação para a CEMIG, tais como: prorrogação do contrato por prazo equivalente, contratação de expansões previstas pelo consumidor, acréscimo de demanda nos mesmos patamares em outras unidades do consumidor, compensação em segmentos horários (Ponta/Fora de ponta).

3.3.3 - Sem diferimento e sem Compensações: Esta situação é tida como excepcionalidade e só poderá ser concedida após análise pela Superintendência envolvida (RC ou RL). 3.4 - Redução de Demanda Contratada na Ponta Com exceção dos casos já regularizados em contrato a redução de demanda contratada no horário de Ponta, deverá obedecer às mesmas regras adotadas para os casos de redução no horário Fora de Ponta, conforme estabelecido no subitem 3.2.1.3.. 3.5 - Redução de Demanda Contratada não Prevista em Contrato ou nesta Norma. Os pedidos que extrapolarem os limites do percentual de redução de demanda e prazos, definidos no contrato de fornecimento de energia elétrica ou nesta Norma, deverão ser objeto de uma análise específica por parte da Gerência Comercial.

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A análise deverá contemplar, entre outras informações, as questões motivadoras do pedido de redução, investimentos realizados pela CEMIG eventualmente a descoberto, histórico das últimas reduções e percentuais concedidos, opinião da Gerência Comercial, sobre o pedido, etc. É de competência da Superintendência a autorização para concessão da redução, dentro das condições estabelecidas neste subitem. O ANEXO XI contém um modelo de análise de pedido de redução da demanda contratada, não previsto em contrato ou nesta Norma. 3.6 - Disponibilidade de Carga Quando da solicitação de redução permanente das demandas contratadas ou da Rescisão Contratual, o Consumidor deverá ser cientificado, conforme modelo de carta do ANEXO Ix, de que a eventual disponibilidade de carga, no sistema elétrico local, poderá ser utilizada pela CEMIG para o atendimento a outros Consumidores que, porventura, vierem solicitar ligação ou aumento de carga na região. Concretizada esta hipótese e o Consumidor solicitar, futuramente, religação ou aumento de carga, a CEMIG, por força da legislação vigente, reserva-se o direito de realizar novos estudos econômicos e financeiros, bem como de efetivar o atendimento no prazo de até 18 (dezoito) meses, caso haja necessidade de realização de novas obras no sistema elétrico ou compra de energia elétrica de terceiros. 3.7 – Cumulatividade de Reduções O Consumidor poderá usufruir, cumulativamente ou isoladamente, das modalidades de redução da demanda contratada (redução permanente e/ou Redução temporária). Entretanto, a fruição das modalidades não poderá ser simultânea, de forma a se evitar o controle paralelo de faturamento. Ressalte-se, na oportunidade, que tanto a redução de 15% (quinze por cento) prevista contratualmente como a redução motivada por razões estruturais (conforme subitem 3.2.1.3, deste Capítulo), são consideradas como redução Permanente. 3.8 - Concretização das Negociações Os pedidos de redução das demandas contratadas, que se enquadrarem nas disposições estabelecidas nesta Norma, deverão ser encaminhados à Gerência Comercial, que realizará os estudos, objetivando a operacionalização da redução. Entretanto, o pedido que não se enquadrar nos critérios definidos nesta Norma, deverá ser objeto de análise específica pelo Gerente Comercial e, posteriormente, encaminhado para aprovação do Superintendente. Recomenda-se que para aprovação da Superintendência, sejam encaminhados os seguintes documentos e

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informações:

cópia da carta solicitando a redução e apresentando os motivos que suscitaram o pedido;

valor atual do investimento realizado, participação financeira do consumidor e novo estudo de rentabilidade;

cópia de correspondência mantida com o consumidor sobre o assunto;

relatório, conforme o Anexo XI, no qual serão abordados os fatos e prestados os esclarecimentos que entenderem necessários, bem como opinar sobre a pretensão do consumidor;

relação de faturas em atraso;

número de vezes em que houve ultrapassagem de demanda;

frequência de solicitações de redução de demanda;

verificação das últimas solicitações de redução de demanda;

impacto do valor da demanda no total da conta do consumidor. 3.9 - Condições Financeiras Por ocasião da negociação da rescisão contratual ou alteração da demanda contratada, tanto para aumento como para redução do valor de kW (inclusive durante o Período de Teste), deverão ser aplicadas às condições financeiras estipuladas na ND-5.12 - "Cobertura Financeira de Investimento para Atender a Consumidores". 3.10 - Prazo para Efetivação da redução A Gerência Comercial deverá envidar esforços no sentido de agilizar a tramitação do Termo Aditivo de forma a possibilitar a efetiva redução da demanda contratada até o primeiro ciclo completo de faturamento, após a formalização do pedido pelo consumidor, decorrido o prazo de carência eventualmente previsto em contrato. Se não houver prazo estabelecido em contrato, deverá ser obedecido o prazo estabelecido na atual legislação sobre condições gerais de fornecimento de energia elétrica. Evidentemente, quando for verificada a necessidade de concessão imediata da redução o Gerente Comercial, com base nas informações obtidas do consumidor e Agente de Negócio, poderá negociar o prazo, em conformidade com o subitem 3.2.1.3, para atender a necessidade do consumidor, desde que este procedimento não traga efetivo prejuízo para a CEMIG (não se trata de renúncia de receita). Este procedimento é extremamente importante, pois caso contrário, poderá ocorrer situações em que, quando a CEMIG conceder a redução, o consumidor não necessitará mais, pois já terá encerrado as sua atividades.

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Para os casos estabelecidos no item 3.5 recomenda-se que as negociações sejam concluídas de forma a possibilitar a efetiva redução, até o primeiro ciclo completo de faturamento, após a formalização do consumidor A redução motivada por adoção de medidas de conservação, será efetivada no primeiro ciclo de faturamento, após a verificação, pela CEMIG, da concretização dos requisitos exigidos pela legislação; Recomenda-se que, na medida do possível, seja evitado o faturamento proporcional, devendo as modificações contratuais anteceder o dia da leitura da unidade consumidora. O critério escolhido deverá ser implementado, de forma a evitar faturamentos proporcionais. 3.11 - Gerenciamento e Controle As negociações, em tramitação ou concluídas, de redução da demanda contratada ou Rescisão contratual deverão ser objeto de um gerenciamento e controle por parte das Gerências Comerciais. 4 - AUMENTO DE DEMANDA 4.1 – Procedimentos Os pedidos de aumento de demanda deverão seguir os procedimentos técnicos e comerciais e financeiros, tais como, análise de eventual necessidade de realização de obras, participação financeira do consumidor e aditamento do contrato de fornecimento de energia elétrica e eventual necessidade de compra de energia elétrica de terceiros. Ressalte-se que a compra de energia no atacado está sob a responsabilidade da Superintendência de Compra e Venda de Energia no Atacado – CV, que deverá ser consultada, quando tratar-se de negociação envolvendo um grande volume de energia. 4.2 – Aumento Transitório de Demanda Tem se verificado a intensificação de solicitação de consumidores industriais para aumentar transitoriamente os valores de demanda (kW) contratados acima do limite de tolerância de 10%, permitido contratualmente. Considerando-se que este tipo de acréscimo é realizado em locais e segmentos horários com folga no sistema elétrico e, ainda, visando estimular a venda de energia firme, a DDC deliberou autorizar a operacionalização da negociação, através de “Carta-Acordo”, conforme anexo XVI. A adoção da “Carta – Acordo” facilitará a negociação transitória sem a necessidade de alteração do contrato definitivo. Entretanto, caso no término do período transitório o consumidor deseje continuar com o acréscimo de demanda, deverá ser celebrado Termo Aditivo ao contrato em

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vigor. Poderá ser comercializado o Aumento Transitório de Demanda, por um prazo de até 90 (noventa) dias, sucessivos ou alternados em um período de 12 (doze) meses. A negociação por prazo superior a 90 (noventa ) dias dependerá de autorização do Superintendente. A demanda negociada através do Aumento Transitório de Demanda, poderá ser proporcionalizada em função do número de dias disponibilizada no ciclo de faturamento. É importante salientar que o Aumento Transitório de Demanda, será formalizado através de Carta-Acordo, cuja vigência se dará a partir da concordância formal da CEMIG e deverá ter início e término de acordo com o Calendário de Faturamento. Esse procedimento é importante para que o consumidor não utilize essa alternativa como medida para ficar isento do pagamento da Tarifa de Ultrapassagem, como por exemplo: o consumidor ultrapassou o limite de tolerância e para evitar a aplicação da Tarifa de Ultrapassagem, solicita a CEMIG o Aumento Transitório de Demanda. Quando o aumento transitório não coincidir com o Calendário de Faturamento o Órgão Regional deverá fazer a leitura da Memória de Massa do medidor, para verificar se não houve ultrapassagem da demanda antes da data da formalização do Aumento Transitório de Demanda. Se houver ultrapassagem, além da tolerância prevista em Resolução da ANEEL, antes da data de formalização do aumento transitório, deverá ser aplicada a tarifa de ultrapassagem. Acrescente-se, ainda, que em caso de necessidade do sistema elétrico local, o Aumento Transitório de Demanda poderá ser suspenso a qualquer momento pela Gerência Comercial, mediante comunicação por escrito ao consumidor com antecedência de 24 (vinte e quatro) horas. A solicitação de energia firme por outros consumidores tem preferência sobre o Aumento Transitório de Demanda. Neste caso, o fornecimento do Aumento Transitório de Demanda, deverá ser interrompido. 5 - RESCISÃO CONTRATUAL Tão importante quanto a redução de demanda contratada é a Rescisão contratual. Em princípio, deverão ser adotadas as mesmas regras básicas aplicadas à análise do pedido de redução de demanda contratada, notadamente as que se referem à garantia do retorno do investimento realizado pela CEMIG, por ocasião da ligação. Quando da análise do pedido deverão ser verificadas as condições estabelecidas em contrato para concretização da resilição. A CEMIG não pode aplicar penalidades mais rigorosas do que as eventualmente existentes em contrato, principalmente com referência à cobrança de multas rescisórias e prazos para acatamento do pedido. Isto porque, quando o consumidor solicita a rescisão é porque está atravessando um

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momento de crise e, consequentemente, procurando encontrar formas de liquidar seus débitos com seus fornecedores. Neste caso a melhor alternativa é sempre negocial, até porque, se for decretada a falência do consumidor dificilmente a CEMIG conseguirá receber algum débito pendente, principalmente, se for em decorrência de faturamento exclusivo de demanda contratada. Dessa forma, a melhor maneira é sempre negociar. A partir da data de sua assinatura, o contrato poderá ser rescindido nos seguintes casos:

a) por decisão da CEMIG, de forma automática, se, cumulativamente:

I – o CONSUMIDOR deixar de cumprir com sua obrigação de pagar as faturas de energia elétrica, nos termos deste CEMIG; II – a CEMIG notificar o CONSUMIDOR para que purgue a mora no prazo de 15 (quinze) dias a contar do recebimento da notificação da CEMIG e; III – o CONSUMIDOR deixar de purgar a mora no aludido prazo de 15 (quinze) dias;

b) por decisão de qualquer das PARTES, nos caso de :

I – descumprimento pela outra PARTE de qualquer de suas obrigações, excetuadas as referidas na letra “a” acima, se a PARTE responsável pelo inadimplemento deixar de corrigir tal falta no prazo de 90 (noventa) dias, a contar do recebimento de notificação da PARTE inocente, especificando a falta e exigindo que seja corrigida; ou II – pelo voluntário ou decretação de falência, pedido de concordata, dissolução ou liquidação judicial ou extrajudicial de qualquer das PARTES; ou

por comum acordo entre as PARTES.

A rescisão do CONTRATO não libera as partes das obrigações devidas até a sua data e não afetará ou limitará qualquer direito que, expressamente ou por sua natureza, deva permanecer em vigor, após a rescisão ou que dela decorra. Ocorrendo à rescisão do CONTRATO, a qualquer tempo a partir da data da sua assinatura, por qualquer dos motivos dispostos nas letras “a” ou “b” acima a PARTE que der causa ou for culpada pela rescisão pagará multa em favor da outra PARTE no valor equivalente a 6 (seis) demandas contratadas. Dessa forma, recomenda-se que, para recebimento das multas rescisórias, sejam adotadas as seguintes diretrizes, para os casos abaixo referidos:

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1 - Se o desligamento for voluntário, ou seja, decorrer de solicitação do consumidor, antes de se efetivar o desligamento da unidade consumidora, deverá ser negociada a Rescisão contratual. O faturamento, da multa, dependerá da existência de cláusula contratual neste sentido. Portanto, sempre deverá ser analisado o contrato assinado pelo consumidor. Se o desligamento for por outro motivo, sem que haja a respectiva Rescisão contratual, a demanda contratada deverá ser faturada, em conformidade com as condições estabelecidas no Artigo 49, da Resolução 456. Neste caso é sempre muito importante que seja negociada a Rescisão contratual, para evitar-se o agravamento do índice de inadimplência. 2 - Se houver pedido de desligamento e Rescisão imediatos é preciso observar o disposto no contrato. Se existir a cláusula de penalidade, recomenda-se que seja emitida fatura correspondente ao valor total da multa. A outra opção é a assinatura de um Termo de Reconhecimento de Dívida – TARD, quando o valor da penalidade rescisória for parcelado. O ideal é que seja solucionada de imediata a questão relativa a multa rescisória, quando da negociação da Rescisão contratual. Além da penalidade acima o consumidor estará sujeito ao faturamento final, correspondente ao período da última leitura, até o efetivo desligamento. 4 - se o consumidor solicitar o desligamento da unidade consumidora, porém, não rescindir o contrato, a demanda contratada deverá ser faturada, conforme disposto no Artigo 49 da Resolução ANEEL, 456. Entretanto, é recomendável que o efetivo desligamento da unidade consumidora somente se concretize, após a Rescisão contratual.

Quando do eventual pedido de religação, deverão ser adotados todos os procedimentos técnicos e financeiros pertinentes à ligação nova, inclusive a realização do Estudo de Rentabilidade, uma vez que a demanda liberada, pela rescisão contratual, poderá ser utilizada pela CEMIG, para atender a novos consumidores. Observação: A partir da data da publicação desta Norma a única penalidade rescisória a ser aplicada será a prevista nesta Norma, mesmo que o contrato contenha cláusula mais severa. A eventual isenção da aplicação da penalidade, somente poderá ser autorizada pela Superintendência, mediante fundamentada justificativa e sempre preservando o princípio de equidade de tratamento. 5.1 - Empresas Insolventes Na eventualidade do consumidor com contrato em vigor estar em situação de insolvência da qual decorra liquidação judicial ou extrajudicial, concordata ou falência, o Órgão Regional deverá, no menor prazo possível, tomar as seguintes providências, para possibilitar a CEMIG, dentro do prazo legal, habilitar seus créditos

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através de processo judicial:

certificar-se da decretação da falência, concordata e liquidação junto ao Cartório e/ou órgão competente, obtendo a cópia do documento comprobatório, se possível;

obter o nome do liquidante, comissário ou síndico nomeado como responsável pelo consumidor insolvente, caso não conste no documento citado no item anterior;

apurar os débitos existentes;

fazer imediata comunicação a Superintendência Jurídica, por fac-símile, e-mail ou memorando, colocando-o a par da situação, informando:

- nome, endereço e referência do consumidor; - tipo e número do Contrato;

- situação em que se encontra o consumidor;

- nome do liquidante, comissário ou síndico, conforme a situação

(liquidação, concordata ou falência);

- relação dos débitos existentes com as devidas multas e juros moratórios (se for o caso). Não havendo débito, informar;

- se a unidade consumidora está ligada ou não. Se desligada, informar a

data;

- se houver outra unidade consumidora ligada, com o mesmo razão Social, informar, e citar o endereço e a referência;

- solicitar informações sobre os procedimentos a serem adotados;

- encaminhar cópia dos documentos citados e outros que possam facilitar a

análise da situação por parte do Superintendência Jurídica. As rescisões efetivadas em conformidade com este item, não estarão sujeitas ao pagamento de penalidades. 5.2 - Débitos e Rescisão de Contrato com Consumidores Desligados Tendo em vista a necessidade de solucionar a questão da pendência dos débitos dos consumidores desligados, atendidos em tensão primária e com contrato de fornecimento de energia elétrica, serão considerados extintos todos os contratos de fornecimento de energia elétrica, que se enquadrarem em uma das seguintes situações:

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a) - em caso de falência judicialmente decretada, desde que o Síndico não se manifeste ou declare sua intenção de não cumprir o contrato, após interpelado pela CEMIG, através da Superintendência Jurídica;

O contrato será considerado extinto a partir da data da declaração do Síndico de não cumprimento do contrato ou do 6º. dia, caso silencie, após a citada interpelação por escrito. Neste caso o Superintendência Jurídica deverá comunicar ao RC/FR, através de Memorando (com cópia para o Órgão Comercial envolvido), a extinção do contrato. b) - O consumidor sem investimento a descoberto (já houve o retorno do

investimento eventualmente realizado pela CEMIG, quando da ligação da unidade consumidora), desligado por inadimplência há mais de 3 meses, seja considerado insolvente, embora não declarada judicialmente sua falência, e depois de esgotados todos os esforços no sentido de se obter a liquidação do débito e a extinção do contrato.

Caso o consumidor possua investimento a descoberto, deverão continuar sendo emitidas as correspondentes faturas de demanda contratada necessárias para assegurar o retorno daquele investimento, salvo se avaliação específica das áreas envolvidas recomendar procedimento diverso. O contrato será considerado extinto caso o consumidor não se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias, contado do recebimento da correspondência, que lhe deverá ser encaminhada pelo Órgão Comercial, conforme modelo do Anexo XX, através de carta registrada. Neste caso o Órgão Comercial deverá comunicar ao RC/FR, através de memorando (com cópia para a Superintendência Jurídica), o nome do consumidor e número do contrato considerado rescindido, por falta de manifestação em sentido contrário, após transcorrido o prazo de 15 (quinze) dias do recebimento da correspondência pelo consumidor. Ressalta-se que a interveniência da Superintendência Jurídica, para Rescisão do contrato, em conformidade com o disposto na letra “b”, somente deverá ser solicitada, pelo Órgão Regional, quando houver real necessidade. As rescisões efetivadas em conformidade com este item, não estarão sujeitas ao pagamento de penalidades. 5.3 – Cobrança de Débitos de Consumidores a) As negociações envolvendo a cobrança de débitos dos consumidores de energia elétrica serão efetuadas diretamente pelas Gerências Comerciais com a assessoria da RC/FR e Superintendência Jurídica –, se necessárias. Em havendo acordo, o instrumento a ser celebrado é o Termo de Acordo e Reconhecimento de Dívida – TARD; b) Em caso de inadimplência do consumidor, após serem esgotados os recursos

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para o recebimento do crédito na forma amigável, o órgão deverá encaminhar o TARD ou as faturas/contas de energia elétrica à Superintendência Jurídica –para a propositura da ação judicial cabível. c) Após o ajuizamento da ação, todo e qualquer acordo visando à liquidação do débito somente poderá ser feito através do Advogado responsável pelo processo, sendo vedado ao Órgão Comercial à iniciativa de quaisquer tratativas visando à composição amigável. 5.4- Mudança de Nome ou Razão Social Nos casos em que houver mudança do nome ou denominação social do consumidor, em decorrência de transações comerciais (compra, venda, incorporação, alteração da denominação social, etc.), o contrato deverá ser rescindido e celebrado outro com o nome ou denominação social do novo consumidor. Neste caso não é necessário criar nova referência. Deverá ser processada apenas a alteração cadastral. Para que haja a alteração contratual, é fundamental que o consumidor atual não tenha nenhum débito com a CEMIG. Nos casos mais simples, poderá ser feito um Termo Aditivo, conforme modelo do Anexo XVII. Caso especial que envolva concordata ou falência, deverá ser objeto de consulta específica ao Superintendência Jurídica, antes da alteração contratual. 6 - REOPÇÃO TARIFÁRIA O pedido de reopção tarifária (Azul para Verde ou vice-versa e Convencional) dos consumidores que não têm débitos com a CEMIG, deverá ser operacionalizado através da Rescisão do contrato antigo e celebração de um novo na modalidade tarifária solicitada. Se a mudança for de Convencional para THS e vice-versa, a unidade consumidora deverá ser desligada no sistema de faturamento e ser criada uma nova referência. Se a mudança for de Azul para Verde e vice-versa não será necessária a desligação no sistema e sim alteração na classificação O Termo de Rescisão Contratual e o novo Contrato deverão ser assinados simultaneamente. Em princípio o novo Contrato, a ser celebrado em substituição ao antigo, não deverá conter cláusula concedendo Período de Testes. A concessão de novo Período de Teste está subordinada à concretização das condições estabelecidas no subitem 2.2.2, deste capítulo. A reopção tarifária dos consumidores que têm débitos pendentes, negociados ou não, deverá ser operacionalizado mediante celebração de Termo Aditivo, conforme

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modelo do Anexo XVIII. Ressalte-se que até o término do Período de Teste é facultada ao consumidor a mudança para outra modalidade tarifária. Depois de transcorrido o Período de Testes somente será permitida a alteração da modalidade tarifária caso a Unidade Consumidora já tenha sido faturada no mínimo durante 12 (doze) ciclos consecutivos e completos de faturamento. Eventuais encargos levantados pela CEMIG em decorrência da mudança tarifária, serão de responsabilidade do consumidor. 7 – ADEQUAÇÃO DO HORÁRIO DE PONTA AO HORÁRIO DE VERÃO. 7.1 – Alteração Negociada O Horário de Verão tem provocado um trabalho adicional para os Órgãos responsáveis pela compatibilização do Horário Solar, constante nos medidores de energia elétrica, ao Horário de Verão, tendo em vista a dispersão do mercado atendido, o grande número de consumidores enquadrados na THS e Tarifa noturna, o número de técnicos envolvidos neste processo, o reduzido número de Leitoras Programáveis e as longas distâncias a serem percorridas em pouco espaço de tempo. Dessa forma a exemplo de outras concessionárias, a CEMIG adotará o critério de adequação do Horário de Ponta ao Horário de Verão da seguinte forma: A adequação do Horário de Ponta poderá ser feita através de correspondência específica, conforme Anexos XIII, XIV e XV, sendo desnecessário a alteração dos parâmetros horários dos equipamentos de medição instalados (REP e Medidor Eletrônico). Nesse caso o Horário de Ponta deverá ser deslocado em uma hora. Por exemplo, se o Horário de Ponta normal é de 17:30h às 20:30 h, durante o Horário de Verão será de 18:30h às 21:30h. A adoção desse critério proporcionará, adicionalmente, uma otimização significativa no sistema elétrico da CEMIG com a neutralização dos efeitos danosos verificados na curva de carga por ocasião do início do Horário de Ponta durante o Horário de Verão. A correspondência específica (telex, fac-símile, e-mail ou carta), conforme modelos do Anexo XIII, XIV e XV, deverá ser encaminhada pela Gerência Comercial aos consumidores enquadrados na THS, Tarifa Noturna e Consumidores da Tarifa Convencional (com contrato prevendo restrição de utilização de energia no Horário de Ponta, em face à precariedade do sistema elétrico local). É fundamental que o Órgão Regional obtenha do consumidor a confirmação do recebimento da comunicação efetivada através de fac-símile ou e-mail. Se a comunicação for processada através de carta, o consumidor deverá assinar a

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cópia da correspondência. Visando a redução de custos, sugere-se que as cartas sejam entregues por ocasião da realização da leitura. Sugere-se, ainda, que a comunicação seja efetivada com uma antecedência razoável, visando possibilitar à Gerência Comercial o tempo necessário para modificar o horário do medidor, caso o consumidor não concorde com a adoção do critério proposto. Para os Consumidores Rurais Irrigantes, atendidos em média tensão, enquadrados simultaneamente na THS e Tarifa Noturna, o Horário de Ponta, por exemplo, que antes era de 17:00h às 20:00h, passará a ser de 18:00h às 21:00h e o Horário Noturno (para fins de irrigação), que antes era de 23:00:00h às 05:00h, passará a ser de 22:30 às 07:00h . OBS: O Período para irrigação noturna foi alterado de 23:00 h às 05:00h para 21:30h às 06:00h, conforme Resolução ANEEL, nº. 540, de 01.10.02. 7.2 – Alteração Automática O item que dispõe sobre o Horário de Ponta, dos Contratos de Fornecimento de Energia Elétrica, constantes desta Norma, já está adaptada para a alteração automática do Horário de Ponta durante o Horário de Verão. Nesse caso a Gerência Comercial, em época oportuna, deverá simplesmente encaminhar correspondência ao consumidor comunicando o início de vigência do novo Horário de Ponta, conforme Anexo XV. Entretanto, a Gerência Comercial deverá analisar a possibilidade de não alteração de Horário de Ponta em caso de comunicação prévia do consumidor da impossibilidade de alteração do Horário de Ponta em função do seu processo produtivo. Neste caso deverão ser tomadas as medidas necessárias para realizar os ajustes necessários nos equipamentos de medição. No caso do consumidor não concordar com a alteração do horário, através de correspondência, a Gerência Comercial deverá enviar, em tempo hábil, um técnico à unidade consumidora visando proceder à adequação do horário do medidor ao Horário de Verão sem o conseqüente deslocamento do horário. Neste caso, tanto para efeito de acerto do equipamento de medição quanto para efeito de faturamento, deverão ser adotados os procedimentos definidos pela Gerência de Engenharia de Medição e Gestão das Perdas – EN/ME. Eventuais pedidos de isenção da aplicação da Tarifa de ultrapassagem no Horário de Ponta, durante o horário de verão, deverão ser analisados em conformidade com o item 8.3, deste capítulo.

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8 - ISENÇÃO DA APLICAÇÃO DA TARIFA DE ULTRAPASSAGEM A isenção somente poderá ser concedida nas hipóteses abaixo discriminadas. 8.1 – Por Responsabilidade da CEMIG: Será concedida a isenção da aplicação da tarifa de ultrapassagem quando existir alguma ocorrência acidental no sistema de distribuição/ transmissão, atribuível a CEMIG ou ao sistema interligado, com reflexos nos processos dos consumidores, desde que solicitado pelo consumidor. 8.2 – Por Solicitação do Consumidor e sem Responsabilidade da CEMIG: Para concessão da isenção da tarifa de ultrapassagem, o consumidor deverá preencher, cumulativamente, os seguintes requisitos: 8.2.1 - Consumidores com Tarifa Horo-Sazonal e com medidores eletrônicos:

Que a solicitação tenha sido formalizada antes do vencimento da fatura;

Que a ocorrência não tenha afetado ou comprometido o sistema elétrico;

Que o consumidor esteja adimplente com relação a todos os seus compromissos para com a CEMIG (faturas, termos de acordo, serviços, etc.);

Que não tenha havido, para esse consumidor, isenção de tarifa de ultrapassagem nos últimos 12 faturamentos mensais;

Que no ciclo de faturamento em análise, a ultrapassagem não tenha tido duração superior a 60 minutos, para os consumidores dos grupos A1, A2 e A3, bem como de 180 minutos para aqueles dos grupos A4 e AS, podendo ser sequenciais ou não (análise pela memória de massa);

Que o consumidor tenha se comprometido, formalmente, a providenciar alterações e/ou reparos em seu sistema, para que não haja novas ocorrências do mesmo tipo.

8.2.2 - Consumidores com Tarifa Convencional

Que a solicitação tenha sido formalizada antes do vencimento da fatura;

Que a ocorrência não tenha afetado ou comprometido o sistema elétrico;

Que o consumidor esteja adimplente com relação a todos os seus compromissos para com a CEMIG (faturas, termos de acordo, serviços, etc.);

Que não tenha havido histórico de demanda registrada superior à contratada acrescida de sua tolerância legal ( 3 ou mais ocorrências )

Que não tenha havido, para esse consumidor, isenção de tarifa de ultrapassagem nos últimos 12 faturamentos mensais;

Que a demanda registrada, que gerou a ultrapassagem, não seja superior a 20% da demanda contratada.

8.3 - Ultrapassagem durante o Horário de Verão Na eventualidade do consumidor, que concordou com a alteração do horário de Ponta durante o horário de Verão, ultrapassar a demanda contratada e desde que concretizados os requisitos indicados abaixo:

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Haja solicitação do consumidor;

Que o consumidor não tenha ultrapassagem de demanda na ponta nos últimos três ciclos de faturamento, antes da análise da solicitação;

Após início da implantação do Horário de Verão: que a ultrapassagem tenha ocorrido nos últimos 60 (sessenta) minutos do Horário de Ponta, no primeiro ciclo de faturamento;

Após o término do Horário de Verão: que a ultrapassagem tenha ocorrido nos primeiros 60 (sessenta) minutos do Horário de Ponta, no primeiro ciclo de faturamento;

Nos casos de ultrapassagem, previstos neste subitem (8.3), deverá ser adotada a seguinte sistemática de faturamento: Não deverá ser aplicada a Tarifa de Ultrapassagem. O valor de demanda de ultrapassagem deverá ser faturado com a aplicação da Tarifa Fora de Ponta, conforme abaixo:

Valor Contratado no Segmento de Ponta: 300 kW;

Valor Registrado no Segmento de Ponta: 400 kW;

Valor a ser Faturado com a Tarifa de Ponta: 300 kW;

O valor restante de 100 kW, deverá ser faturado com a aplicação da Tarifa Fora de Ponta. Neste caso deverá sempre ser analisada a memória de massa, visando a comprovação da ocorrência. O pedido de cancelamento da ultrapassagem, que não se enquadrar nas condições acima estabelecidas, deverá ser analisado em conjunto pela Superintendência de Relacionamento envolvida e a Superintendência de Marketing. 8.4 – Procedimentos Comerciais Sempre que a demanda registrada atingir valores maiores que a demanda contratada, o Agente de Negócio deverá orientar o consumidor quanto à necessidade de ajuste da demanda, visando evitar futuras ultrapassagens. Ver instruções sobre ultrapassagens na ND 5.27 “Fornecimento de Energia Elétrica, para o Grupo “A” – Estruturas Tarifárias Convencional, THS, Energias Especiais de Curto-Prazo e Tarifa Noturna”. Caso a unidade consumidora venha a ser faturada com a tarifa convencional e possua medidor eletrônico, deverão ser aplicados os critérios para consumidor com tarifa Horo-Sazonal. Nota: a isenção da tarifa de ultrapassagem não elimina a cobrança da parte excedente pela tarifa normal (Ponta e Fora de Ponta).

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CAPÍTULO 6

ANEXOS

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ANEXO I

CONTRATO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA

ESTRUTURA TARIFÁRIA CONVENCIONAL Contrato Nº ___________/_____ Referência Nº ______________ 1 – Identificação das Partes A COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - CEMIG, concessionária dos serviços públicos de energia elétrica, com sede à Av. Barbacena, no. 1.200, em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda – CNPJ/MF sob o no. 17.155.730/0001-64, doravante denominada CONCESSIONÁRIA e .............................. inscrito (a) no CNPJ sob o no...................................., com sede na ...........................................................em ......................., Estado ..................., doravante denominado(a) CONSUMIDOR, por seu(s) representante(s) legal(is), acordam em firmar o presente Contrato de Fornecimento de Energia Elétrica, em conformidade com as seguintes condições: 2 - Do Objeto O presente contrato tem por objeto regular o fornecimento de energia elétrica, em tensão de ...... kV, pelo CONCESSIONÁRIO ao CONSUMIDOR, segundo a estrutura tarifária Convencional, subgrupo ......, para uso exclusivo em sua Unidade Consumidora situada na ..........................., Município ...................., Estado ................, para desenvolvimento da atividade .................................. O Anexo “Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica – Estrutura Tarifária Convencional”, devidamente visado pelas partes, integra o presente contrato, para todos os fins e efeitos legais. 3 - Das Demandas Contratadas O CONCESSIONÁRIO colocará à disposição do CONSUMIDOR, segundo o cronograma abaixo, as seguintes demandas contratadas:

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VIGÊNCIA VALOR DE DEMANDA CONTRATADA INÍCIO TÉRMINO

MÊS/ANO (FATURAMENTO)

MÊS/ANO (FATURAMENTO)

TOTAL EM KW

/ ___________ ___________ ___________ ___________

/ /

/ /

/ /

/ /

4 – Participação Financeira Os valores de investimento do CONCESSIONÁRIO e a contribuição financeira do CONSUMIDOR, relativos às obras para atendimento de ligação ou acréscimo de carga, foram calculados em conformidade com a legislação específica, apresentando os seguintes valores: Custo total da obra: R$............(..................................................................................) b) Encargo de Responsabilidade do CONCESSIONÁRIO R$................(...............................................................................................................) c) Obrigações Especiais – Contribuição do Consumidor (a - b) de R$ .....................................(.........................................................................................) 5 - Da Vigência do Contrato O presente contrato vigorará a partir da data de sua assinatura pelo prazo de 5 (cinco) anos. Findo esse prazo, considerar-se-á automaticamente prorrogado por igual prazo até que uma das partes, com antecedência mínima de 180 (cento e oitenta) dias, manifeste à outra, por escrito, sua intenção de rescindi-lo. 6 – Do Foro Fica eleito o foro da cidade de Belo Horizonte para solução de quaisquer questões decorrentes deste contrato, com expressa renúncia a qualquer outro, por mais privilegiado que seja. E por estarem de acordo com as condições ora estabelecidas, assinam as partes, este instrumento em 2 (duas) vias de igual teor e eficácia, na presença das testemunhas abaixo, a tudo presentes.

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Belo Horizonte, de de 200.. PELO CONSUMIDOR PELA CEMIG ____________________________ ________________________ Nome Nome ____________________________ ________________________ Nome Nome Testemunhas ________________________________________ Nome ________________________________________ Nome

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CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA – ESTRUTURA TARIFÁRIA: CONVENCIONAL

Anexo do Contrato de Fornecimento de Energia Elétrica: CT nº......../...... O presente anexo estabelece, na forma que se segue, as condições gerais de fornecimento de energia elétrica a serem observadas pela concessionária e consumidor. 1 - DAS DEFINIÇÕES Para os fins e efeitos deste anexo são adotadas as seguintes definições: I - Carga instalada: soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW). II - Concessionária: agente titular de concessão ou permissão federal para prestar o serviço público de energia elétrica, referenciado, doravante, apenas pelo termo concessionária. III - Consumidor: pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar a concessionária o fornecimento de energia elétrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aos contratos de fornecimento. IV - Contrato de fornecimento: instrumento contratual em que a concessionária e o consumidor responsável por unidade consumidora do Grupo “A” ajustam as características técnicas e as condições comerciais do fornecimento de energia elétrica. V - Demanda: média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado. VI - Demanda contratada: demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela concessionária, no ponto de entrega, conforme valor e período de vigência fixados no contrato de fornecimento e que deverá ser integralmente paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW). VII - Demanda de ultrapassagem: parcela da demanda medida que excede o valor da demanda contratada, expressa em quilowatts (kW). VIII - Demanda faturável: valor da demanda de potência ativa, identificado de acordo com os critérios estabelecidos e considerada para fins de faturamento, com aplicação da respectiva tarifa, expressa em quilowatts (kW). IX - Demanda medida: maior demanda de potência ativa, verificada por medição, integralizada no intervalo de 15 (quinze) minutos durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW). X - Energia elétrica ativa: energia elétrica que pode ser convertida em outra forma de energia, expressa em quilowatts-hora (kWh).

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XI - Energia elétrica reativa: energia elétrica que circula continuamente entre os diversos campos elétricos e magnéticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho, expressa em quilovolt-ampére-reativo-hora (kvarh). XII - Estrutura tarifária convencional: estrutura caracterizada pela aplicação de tarifas de consumo de energia elétrica e/ou demanda de potência independentemente das horas de utilização do dia e dos períodos do ano. XIII - Fator de potência: razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias elétricas ativa e reativa, consumidas num mesmo período especificado. XIV - Fatura de energia elétrica: nota fiscal que apresenta a quantia total que deve ser paga pela prestação do serviço público de energia elétrica, referente a um período especificado, discriminando as parcelas correspondentes. XV - Grupo “A”: grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão igual ou superior a 2,3 kV, ou, ainda, atendidas em tensão inferior a 2,3 kV a partir de sistema subterrâneo de distribuição e faturadas neste Grupo, caracterizado pela estruturação tarifária binômia. XVI - Pedido de fornecimento: ato voluntário do interessado que solicita ser atendido pela concessionária no que tange à prestação de serviço público de fornecimento de energia elétrica, vinculando-se às condições regulamentares dos contratos respectivos. XVII - Ponto de entrega: ponto de conexão do sistema elétrico da concessionária com as instalações elétricas da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento. XVIII - Potência: quantidade de energia elétrica solicitada na unidade de tempo, expressa em quilowatts (kW). XIX - Potência disponibilizada: potência de que o sistema elétrico da concessionária deve dispor para atender aos equipamentos elétricos da unidade consumidora, expressa em quilowatts (kW). XX - Potência instalada: soma das potências nominais de equipamentos elétricos de mesma espécie instalados na unidade consumidora e em condições de entrar em funcionamento. XXI - Subestação: parte das instalações elétricas da unidade consumidora atendida em tensão primária de distribuição que agrupa os equipamentos, condutores e acessórios destinados à proteção, medição, manobra e transformação de grandezas elétricas. XXII - Tarifa: preço da unidade de energia elétrica e/ou da demanda de potência ativas. XXIII - Tarifa binômia: conjunto de tarifas de fornecimento constituído por preços aplicáveis ao consumo de energia elétrica ativa e à demanda faturável. XXIV - Tarifa de ultrapassagem: tarifa aplicável sobre a diferença positiva entre a demanda medida e a contratada, quando exceder os limites estabelecidos. XXV - Tensão primária de distribuição: tensão disponibilizada no sistema elétrico da concessionária com valores padronizados iguais ou superiores a 2,3 kV. XXVI - Unidade consumidora: conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor. XXVII - Valor líquido da fatura: valor em moeda corrente resultante da aplicação das respectivas tarifas de fornecimento, sem incidência de imposto, sobre as componentes de consumo de energia elétrica ativa, de demanda de potência ativa,

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de uso do sistema, de consumo de energia elétrica e demanda de potência reativas excedentes. 2 - DO PEDIDO DE FORNECIMENTO 2.1 - A concessionária poderá condicionar a ligação, religação, alterações contratuais, aumento de carga ou contratação de fornecimentos especiais, solicitados por quem tenha quaisquer débitos no mesmo ou em outro local de sua área de concessão, à quitação dos referidos débitos. 2.1.1 - A concessionária não poderá condicionar a ligação de unidade consumidora ao pagamento de débito que não seja decorrente de fato originado pela prestação do serviço público de energia elétrica ou não autorizado pelo consumidor, no mesmo ou em outro local de sua área de concessão, exceto nos casos de sucessão comercial. 2.1.2 - A concessionária não poderá condicionar a ligação de unidade consumidora ao pagamento de débito pendente em nome de terceiros. 2.2 - A concessionária deverá comunicar, por escrito, sempre que solicitado, as opções disponíveis para faturamento ou mudança de Grupo tarifário e prestar as informações necessárias e adequadas a cada caso, cabendo a ao consumidor formular sua opção também por escrito. 2.2.1 - Exercida qualquer das opções, deverá ser efetuada nova alteração nos critérios de faturamento quando: I - o consumidor o solicitar, desde que a modificação anterior tenha sido feita há mais de 12 (doze) ciclos consecutivos e completos de faturamento; ou II - a concessionária constatar descontinuidade no atendimento dos requisitos exigíveis para a opção. 3 - PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA 3.1 - Os valores de investimento da concessionária e da contribuição financeira do consumidor, relativos às obras para atendimento de ligação e acréscimos de carga serão calculados em conformidade com a legislação específica e expressões abaixo: AC = (CO – (D x RK)), onde: AC = contribuição financeira do consumidor; CO = custo total da obra; DxRK = encargo de responsabilidade da concessionária; D = demanda contratada RK = 0,8 x TF (A3a, A4) 1,0 x TF (As) TF = tarifa fiscal vigente Para os clientes rurais ou sazonais considerar: AC = (CO - (D x RK)), onde: AC = contribuição financeira do consumidor; CO = custo total da obra;

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DxRK = encargo de responsabilidade da concessionária D = demanda faturável; D = CL . FD 100 CL = carga a ligar, em kW, sem considerar motores e equipamento reservas; FD =fator de demanda médio para o ramo de atividade rural do interessado; RK = rentabilidade por kW de demanda faturável; RK = 0,8 x TF (A3a, A4); 1,0 x TF (As) TF = tarifa fiscal vigente 3.1.2 - Satisfeitas pelo consumidor as condições estabelecidas pela concessionária, este informará por escrito o prazo para a conclusão das obras necessárias ao seu atendimento. 3.1.3 - Quando concluídas as obras necessárias ao atendimento do contrato as mesmas serão incorporadas ao patrimônio da concessionária nos termos da legislação específica. 3.1.4 – Em caso de desistência do consumidor, antes ou no decorrer da execução das obras necessárias ao atendimento de suas instalações, a concessionária poderá paralisar as aludidas obras, independentemente de notificação judicial ou extrajudicial. 3.1.5 - Ocorrendo a hipótese prevista no item 3.1.4, o consumidor ressarcirá ao concessionário os investimentos já realizados, deduzindo-se, se for o caso, o valor parcial ou total da participação financeira já pago pelo consumidor, ambos devidamente atualizados, para a época de análise. 3.1.6 - Se antes de decorrido o prazo necessário, para amortização do investimento realizado pela concessionária, o consumidor por qualquer motivo, der causa à suspensão do fornecimento ou à rescisão do contrato ou ainda se, decorrido esse prazo, os valores de demanda faturados forem inferiores aos considerados para cálculo do limite de investimento, o consumidor deverá pagar à concessionária a diferença positiva eventualmente existente, apurada através de estudo de rentabilidade complementar. 4 - DA CLASSIFICAÇÃO E CADASTRO 4.1 - A concessionária classificará a unidade consumidora de acordo com a atividade nela exercida, ressalvadas as exceções previstas na legislação. 4.1.1 - A concessionária deverá analisar todos os elementos de caracterização da unidade consumidora objetivando a aplicação da tarifa mais vantajosa a que o consumidor tiver direito. 4.1.2 - Quando for exercida mais de uma atividade na mesma unidade consumidora, prevalecerá, para efeito de classificação, a que corresponder à maior parcela da carga instalada, excetuada a unidade consumidora classificável como Serviço Público, consoante o disposto na legislação. 4.2 - Nos casos em que a reclassificação da unidade consumidora implicar em alteração da tarifa aplicada, a concessionária deverá proceder os ajustes necessários conforme as situações indicadas nos subitens I e II, emitir comunicado

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específico informando ao consumidor as alterações decorrentes e observando os prazos a seguir fixados: I - redução da tarifa: a reclassificação deverá ser realizada imediatamente após a constatação e a comunicação até a data da apresentação da primeira fatura corrigida; ou II - elevação da tarifa: a comunicação deverá ser realizada, no mínimo, com 15 (quinze) dias antes da apresentação da primeira fatura corrigida. 4.3 - O consumidor será responsável pelo pagamento das diferenças resultantes da aplicação de tarifas no período em que a unidade consumidora esteve incorretamente classificada, não tendo direito à devolução de quaisquer diferenças eventualmente pagas a maior quando constatada, pela concessionária, a ocorrência dos seguintes fatos: I - declaração falsa de informação referente a natureza da atividade desenvolvida na unidade consumidora ou a finalidade real da utilização da energia elétrica; ou II - omissão das alterações supervenientes que importarem em reclassificação. 5 - DO PONTO DE ENTREGA 5.1 - O ponto de entrega de energia elétrica deverá situar-se no limite da via pública com o imóvel em que se localizar a unidade consumidora, ressalvados os seguintes casos: I - havendo uma ou mais propriedades entre a via pública e o imóvel em que se localizar a unidade consumidora, o ponto de entrega situar-se-á no limite da via pública com a primeira propriedade intermediária; II - em área servida por rede aérea, havendo interesse do consumidor em ser atendido por ramal subterrâneo, o ponto de entrega situar-se-á na conexão deste ramal com a rede aérea; III - nos casos de prédios de múltiplas unidades, cuja transformação pertença a concessionária e esteja localizada no interior do imóvel, o ponto de entrega situar-se-á na entrada do barramento geral; IV - quando se tratar de linha de propriedade do consumidor, o ponto de entrega situar-se-á na estrutura inicial desta linha; V - havendo conveniência técnica e observados os padrões da concessionária, o ponto de entrega poderá situar-se dentro do imóvel em que se localizar a unidade consumidora; VI - tratando-se de condomínio horizontal, o ponto de entrega deverá situar-se no limite da via interna do condomínio com cada fração integrante do parcelamento. 5.2 - Até o ponto de entrega a concessionária deverá adotar todas as providências com vistas a viabilizar o fornecimento, observadas as condições estabelecidas na legislação e regulamentos aplicáveis, bem como operar e manter o seu sistema elétrico. 5.3 - É de responsabilidade do consumidor, após o ponto de entrega, manter a adequação técnica e a segurança das instalações internas da unidade consumidora. 5.3.1 - As instalações internas que vierem a ficar em desacordo com as normas e/ou padrões a que se refere a legislação e que ofereçam riscos à segurança de pessoas ou bens, deverão ser reformadas ou substituídas pelo consumidor 5.4 - O consumidor será responsável por danos causados aos equipamentos de medição ou ao sistema elétrico da concessionária, decorrentes de qualquer procedimento irregular ou de deficiência técnica das instalações elétricas internas da unidade consumidora

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5.5 - O interessado poderá executar as obras de extensão de rede necessárias ao fornecimento de energia elétrica, mediante a contratação de terceiro legalmente habilitado, devendo, para tanto, aprovar o respectivo projeto junto à concessionária antes do início das obras, pagar os eventuais custos consoante legislação e regulamentos aplicáveis, observar as normas e padrões técnicos da concessionária com respeito aos requisitos de segurança, proteção e operação, bem como submeter-se aos critérios de fiscalização e recebimento das instalações. 5.5.1 - No caso referido no “caput” deste item, a concessionária deverá participar financeiramente da obra, disponibilizar suas normas e padrões, analisar os projetos, orientar quanto ao cumprimento das exigências obrigatórias, realizar a indispensável vistoria com vistas ao recebimento definitivo da obra, sua necessária incorporação aos bens e instalações em serviço e a ligação da unidade consumidora. 5.5.2 - Os prazos para análise de projetos referentes às obras de extensão de rede, referidos no parágrafo anterior, são os seguintes, contados da data da solicitação: I - em tensão secundária de distribuição: 30 (trinta) dias; II - em tensão primária de distribuição inferior a 69 kV: 45 (quarenta e cinco) dias; e III - em tensão primária de distribuição igual ou superior a 69 kV: serão estabelecidos de comum acordo entre as partes. 5.6 - As disposições relativas à conformidade dos níveis de tensão de energia elétrica em regime permanente, a serem observadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), concessionária e permissionárias de serviços públicos de distribuição de energia elétrica, são as estelecidas pela Resolução ANEEL, nº. 505, de 26.11.2001. 6 - DOS SERVIÇOS INICIAIS 6.1 - A vistoria de unidade consumidora, quando de fornecimento em tensão de distribuição inferior a 69 kV, será efetuada no prazo de 3 (três) dias úteis, contados da data do pedido de fornecimento, ressalvado os casos previstos na legislação. 6.1.1 - Ocorrendo reprovação das instalações de entrada de energia elétrica, a concessionária deverá informar ao interessado, por escrito, o respectivo motivo e as providências corretivas necessárias. 6.2 - A ligação de unidade consumidora, quando de fornecimento em tensão de distribuição inferior a 69 kV, será efetuada no prazo de 10 (dez) dias úteis para unidade consumidora do Grupo “A”, desde que localizada em área urbana ou rural. 6.2.1 - Os prazos fixados neste item devem ser contados a partir da data da aprovação das instalações e do cumprimento das demais condições regulamentares pertinentes. 6.3 - A concessionária terá o prazo de 30 (trinta) ou 45 (quarenta e cinco) dias, contados da data do pedido de fornecimento ou de alteração de carga, respectivamente, conforme tratar-se de tensão secundária ou tensão primária de distribuição inferior a 69 kV, para elaborar os estudos, orçamentos e projetos e informar ao interessado, por escrito, o prazo para a conclusão das obras de distribuição destinadas ao seu atendimento, bem como a eventual necessidade de participação financeira, quando: I - inexistir rede de distribuição em frente à unidade consumidora a ser ligada; II - a rede necessitar de reforma e/ou ampliação; e III - o fornecimento depender de construção de ramal subterrâneo.

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6.3.1 - Satisfeitas, pelo interessado, as condições estabelecidas na legislação e normas aplicáveis, a concessionária terá o prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias para iniciar as obras. 6.4 - Os prazos estabelecidos e/ou pactuados, para início e conclusão das obras a cargo da concessionária, serão suspensos, quando: I - o interessado não apresentar as informações sob sua responsabilidade; II - cumpridas todas as exigências legais, não for obtida licença, autorização ou aprovação de autoridade competente; III - não for conseguida a servidão de passagem ou via de acesso necessária à execução dos trabalhos; e IV - em casos fortuitos e/ou de força maior. 6.4.1 - Os prazos continuarão a fluir logo após removido o impedimento. 6.5 - Os prazos para início e conclusão das obras, bem como para a disponibilização do fornecimento da energia, em tensão primária de distribuição igual ou superior a 69 kV, serão estabelecidos de comum acordo pelas partes. 7 - DA MEDIÇÃO 7.1 - A concessionária é obrigada a instalar equipamentos de medição nas unidades consumidoras, exceto quando: I - a instalação do medidor não puder ser feita em razão de dificuldade transitória, encontrada pelo consumidor, limitada a um período máximo de 90 (noventa) dias, em que o mesmo deve providenciar as instalações de sua responsabilidade; II - o fornecimento for provisório. 7.2 - O medidor e demais equipamentos de medição serão fornecidos e instalados pela concessionária, às suas expensas, exceto quando tratar-se de ligação destinada o consumidor rural irrigante, quando a instalação dos citados equipamentos será realizada às expensas do consumidor. 7.3 - O fator de potência das instalações da unidade consumidora, para efeito de faturamento, deverá ser verificado pela concessionária por meio de medição apropriada de forma obrigatória e permanente. 7.4 - Quando a concessionária instalar os equipamentos de medição no lado de saída dos transformadores, para fins de faturamento com tarifas do Grupo “A”, deverá também colocar equipamentos próprios de medição das perdas de transformação ou fazer os acréscimos aos valores medidos de demandas de potência e consumos de energia elétrica ativas e reativas excedentes, como compensação de perdas, conforme a seguir: I - 1% (um por cento) nos fornecimentos em tensão superior a 44 kV; e II - 2,5% (dois e meio por cento) nos fornecimentos em tensão igual ou inferior a 44 kV. 7.5 - Os lacres instalados nos medidores, caixas e cubículos, somente poderão ser rompidos por representante legal da concessionária. 7.5.1 - Constatado o rompimento ou violação de selos e/ou lacres instalados pela concessionária, com alterações nas características da instalação de entrada de energia originariamente aprovadas, mesmo não provocando redução no faturamento, poderá ser cobrado o custo administrativo adicional correspondente a 10 % (dez por cento) do valor líquido da primeira fatura emitida após a constatação da irregularidade.

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7.6 - O consumidor poderá exigir a aferição dos medidores, a qualquer tempo, sendo que as eventuais variações não poderão exceder os limites percentuais admissíveis, definidos em lei. I - os custos de frete e de aferição devem ser previamente informados pela concessionária ao consumidor; e II - quando os limites de variação tiverem sido excedidos os custos serão assumidos pela concessionária, e, caso contrário, pelo consumidor. 7.7 - O consumidor será responsável pelas adaptações das instalações da unidade consumidora, necessárias ao recebimento dos equipamentos de medição, em decorrência de mudança de Grupo tarifário ou exercício de opção de faturamento. 8 - REDUÇÃO DA DEMANDA CONTRATADA 8.1 - A concessionária analisará os pedidos de redução de demanda contratada, efetuada pelo consumidor por escrito e com antecedência mínima de 180 (cento e oitenta) dias, desde que observados os seguintes requisitos básicos: a) Se com a nova demanda o consumidor deixar de ser rentável o pedido poderá ser acatado, desde que o consumidor assuma os custos decorrentes da parte não rentável, identificada através de estudo de rentabilidade complementar, realizado em conformidade com a legislação específica. b) O consumidor arque com os custos decorrentes de eventuais contratos de suprimento, celebrados pela concessionária com outras empresas de energia elétrica, para cumprimento deste contrato. c) Celebrar Termo Aditivo. 8.2 - A concessionária renegociará o contrato de fornecimento, a qualquer tempo, sempre que solicitado por consumidor que, ao implementar medidas de conservação, incremento à eficiência e ao uso racional da energia elétrica, comprováveis pela concessionária, resultem em redução da demanda de potência e/ou de consumo de energia elétrica ativa, desde que satisfeitos os compromissos relativos aos investimentos da concessionária. 8.2.1 - O consumidor deverá submeter à concessionária as medidas de conservação a serem adotadas, com as devidas justificativas técnicas, etapas de implantação, resultados previstos, prazos, proposta para a revisão do contrato de fornecimento e acompanhamento pela concessionária, caso em que esta informará ao consumidor, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, as condições para a revisão da demanda e/ou da energia elétrica ativa contratadas, conforme o caso; 8.3 - O CONSUMIDOR compromete-se a não contratar de terceiros o fornecimento de energia elétrica para uso em suas instalações, ainda que a título precário, sem o prévio e expresso consentimento da CEMIG e autorização do Poder Concedente; 8.4 – A demanda mínima contratada, após a redução, deverá ser de 30 kW. 9 – DA RESCISÃO CONTRATUAL 9.1 - A partir da data de sua assinatura, este contrato poderá ser rescindido nos seguintes casos: a) por decisão da CONCESSIONÁRIA, de forma automática, se, cumulativamente:

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I – o CONSUMIDOR deixar de cumprir com sua obrigação de pagar as faturas de energia elétrica, nos termos deste CONTRATO; II – a CONCESSIONÁRIA notificar o CONSUMIDOR para que purgue a mora no prazo de 15 (quinze) dias a contar do recebimento da notificação da CONCESSIONÁRIA e; III – o CONSUMIDOR deixar de purgar a mora no aludido prazo de 15 (quinze) dias; b) por decisão de qualquer das PARTES, nos caso de : I – descumprimento pela outra PARTE de qualquer de suas obrigações, excetuadas as referidas na letra “a” acima, se a PARTE responsável pelo inadimplemento deixar de corrigir tal falta no prazo de 90 (noventa) dias, a contar do recebimento de notificação da PARTE inocente, especificando a falta e exigindo que seja corrigida; ou II – pelo voluntário ou decretação de falência, pedido de concordata, dissolução ou liquidação judicial ou extrajudicial de qualquer das PARTES; ou por comum acordo entre as PARTES. 9.1.1 – A rescisão do presente CONTRATO não libera as partes das obrigações devidas até a sua data e não afetará ou limitará qualquer direito que, expressamente ou por sua natureza, deva permanecer em vigor, após a rescisão ou que dela decorra. 9.1.2 – ocorrendo a rescisão do CONTRATO, a qualquer tempo a partir da data da sua assinatura, por qualquer dos motivos dispostos nas letras “a” ou “b” do “caput” desta cláusula, a PARTE que der causa ou for culpada pela rescisão pagará multa em favor da outra PARTE no valor equivalente a 6 (seis) demandas contratadas. 10 - DO AUMENTO DE CARGA 10.1 - O consumidor deverá submeter previamente à apreciação da concessionária o aumento da carga instalada que exigir a elevação da potência disponibilizada, com vistas a verificação da necessidade de adequação do sistema elétrico, observados os procedimentos fixados na legislação. 10.2 - Em caso de inobservância, pelo consumidor, do disposto neste item, a concessionária ficará desobrigada de garantir a qualidade do serviço, podendo, inclusive, suspender o fornecimento, se o aumento de carga prejudicar o atendimento a outras unidades consumidoras. 11 - PERÍODO DE TESTES 11.1 - Com o propósito de permitir o ajuste da demanda a ser contratada e do fator de potência, a concessionária oferecerá ao consumidor o período de testes, com duração mínima de 3 (três) ciclos consecutivos e completos de faturamento, durante o qual será faturável a demanda medida.

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11.2 - A concessionária poderá estudar a possibilidade de dilatar o período de testes mediante solicitação fundamentada do consumidor. 12 - TARIFA DE ULTRAPASSAGEM 12.1 - Sobre a parcela da demanda medida, que superar a respectiva demanda contratada, será aplicada a tarifa de ultrapassagem, caso aquela parcela seja superior a 10% (dez por cento), para unidade consumidora atendida em tensão de fornecimento inferior a 69 kV. 12.2 - O procedimento descrito neste artigo deverá ser aplicado sem prejuízo do disposto no item 10.1.1. 13 - DA SAZONALIDADE 13.1 - A sazonalidade será reconhecida pela concessionária, para fins de faturamento, mediante solicitação do consumidor e se constatada a ocorrência dos seguintes requisitos: I - a energia elétrica se destinar à atividade que utilize matéria-prima advinda diretamente da agricultura, pecuária, pesca, ou, ainda, para fins de extração de sal ou de calcário, este destinado à agricultura; e II - for verificado, nos 12 (doze) ciclos completos de faturamento anteriores ao da análise, valor igual ou inferior a 20% (vinte por cento) para a relação entre a soma dos 4 (quatro) menores e a soma dos 4 (quatro) maiores consumos de energia elétrica ativa. 13.1.1 - Na falta de dados para a análise da mencionada relação, a sazonalidade poderá ser reconhecida provisoriamente, mediante acordo formal, até que se disponha de valores referentes a um período de 12 (doze) ciclos consecutivos de faturamento, após o que, não atendidas as condições para o reconhecimento da sazonalidade, o consumidor deverá efetuar o pagamento da diferença das demandas de potência ativa devidas. 13.1.2 - A cada 12 (doze) ciclos consecutivos de faturamento, a partir do mês em que for reconhecida a sazonalidade, a concessionária deverá verificar se permanecem as condições requeridas para a mesma, devendo, em caso contrário, não mais considerar a unidade consumidora como sazonal. 13.1.3 - Deverá decorrer, no mínimo, outros 12 (doze) ciclos consecutivos de faturamento entre a suspensão e a nova análise quanto a um novo reconhecimento de sazonalidade. 14 - DA MUDANÇA DE GRUPO TARIFÁRIO 14.1 - Com relação à unidade consumidora do Grupo “A”, localizada em área de veraneio ou turismo, em que sejam explorados serviços de hotelaria ou pousada, o consumidor poderá optar por faturamento com aplicação da tarifa do Grupo “B” correspondente à respectiva classe, independentemente da carga instalada. 14.1.1 - Para efeito desta Resolução, área de veraneio ou turismo será aquela oficialmente reconhecida como estância balneária, climática ou turística. 14.2 - Quanto à unidade consumidora do Grupo “A”, cuja potência instalada em transformadores for igual ou inferior a 112,5 kVA, o consumidor poderá optar por faturamento com aplicação da tarifa do Grupo “B” correspondente à respectiva classe.

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14.2.1 - Com referência à unidade consumidora classificada como cooperativa de eletrificação rural poderá ser exercida a opção de que trata este artigo, quando a potência instalada em transformadores for igual ou inferior a 750 kVA. 14.3 - Relativamente à unidade consumidora do Grupo “A”, com instalações permanentes para a prática de atividades esportivas ou parques de exposições agropecuárias, o consumidor poderá optar por faturamento com aplicação da tarifa do Grupo “B” correspondente à respectiva classe, desde que a potência instalada em projetores utilizados na iluminação dos locais seja igual ou superior a 2/3 (dois terços) da carga instalada na unidade consumidora. 15 – BENEFÍCIO PARA IRRIGAÇÃO Para as unidades consumidoras classificadas como "Rural" inclusive como "Cooperativa de Eletrificação Rural", desde que sejam atendidos os requisitos da legislação pertinente, será concedido aos consumidores sem débito com a CEMIG, um desconto na tarifa de consumo de energia elétrica não-cumulativo com outros descontos concedidos, para a energia utilizada exclusivamente na atividade de irrigação. A tarifa com o desconto aplicar-se-á somente sobre o consumo verificado no período compreendido entre 21h:30 (vinte e uma hora e trinta minutos) e 6 (seis) horas do dia seguinte. 16 - DA LEITURA E DO FATURAMENTO 16.1 - A concessionária efetuará as leituras, bem como os faturamentos, em intervalos de aproximadamente 30 (trinta) dias, observados o mínimo de 27 (vinte e sete) e o máximo de 33 (trinta e três) dias, de acordo com o calendário respectivo. 16.1.1- O faturamento inicial deverá corresponder a um período não inferior a 15 (quinze) nem superior a 47 (quarenta e sete) dias. 16.1.2 - No caso de pedido de desligamento, mediante acordo entre as partes, o consumo e/ou a demanda finais poderão ser estimados com base na média dos 3 (três) últimos faturamentos, no mínimo, e proporcionalmente ao número de dias decorridos entre as datas de leitura e do pedido, ressalvado o disposto na legislação. 16.2 - O faturamento será realizado com base nos valores identificados por meio dos critérios descritos a seguir: I - demanda faturável: um único valor, correspondente ao maior dentre os a seguir definidos: a) a demanda contratada ou a demanda medida, exceto se classificada como Rural ou reconhecida como sazonal; ou b) a demanda medida no ciclo de faturamento ou 10% (dez por cento) da maior demanda medida em qualquer dos 11 (onze) ciclos completos de faturamento anteriores, no caso de unidade consumidora, classificada como Rural ou reconhecida como sazonal. II - consumo de energia elétrica ativa: um único valor, correspondente ao maior dentre os a seguir definidos: a) energia elétrica ativa contratada, se houver; ou b) energia elétrica ativa medida no período de faturamento. III - consumo de energia elétrica e demanda de potência reativas excedentes: quando o fator de potência da unidade consumidora, indutivo ou capacitivo, for inferior a 0,92 (noventa e dois centésimos).

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16.2.1 – Em se tratando de uidade consumidora classificada comoRural ou Sazonal a cada 12 (doze) meses, a partir da data da assinatura do contrato de fornecimento, deverá ser verificada demanda medida não inferior à contratada em pelo menos 3 (três) ciclos completos de faturamento, ou, caso contrário, a concessionária poderá cobrar, complementarmente, na fatura referente ao 12º (décimo segundo) ciclo, as diferenças positivas entre as 3 (três) maiores demandas contratadas e as respectivas demandas medidas 16.3 - O consumidor obriga-se a pagar ao concessionário o valor correspondente à demanda contratada, a partir da data fixada para o início do fornecimento, caso não tenha sido negociada e concretizada a postergação do início do fornecimento. 17 - DO FATURAMENTO DE ENERGIA E DEMANDA REATIVAS 17.1 - Quando o fator de potência for inferior ao fator de potência de referência, estabelecido pela legislação, o total do faturamento resultante da aplicação das tarifas de consumo e demanda sobre os valores medidos de kWh e kW, será acrescido de um adicional calculado de acordo com a legislação específica. Caberá ao consumidor instalar, por sua conta, os equipamentos corretivos necessários, para melhoria do fator de potência. 17.2 - A concessionária concederá um período de ajustes, com duração mínima de 3 (três) ciclos consecutivos e completos de faturamento, objetivando permitir a adequação das instalações elétricas da unidade consumidora, durante o qual o faturamento será realizado com base no valor médio do fator de potência. 17.2.1 - A concessionária poderá estudar a possibilidade de dilatar o período de ajustes mediante solicitação fundamentada do consumidor. 17.2.2 - Durante o período de ajustes referido neste item, a concessionária informará ao consumidor os valores dos faturamentos que seriam efetivados e correspondentes ao consumo de energia elétrica e a demanda de potência reativas excedentes calculados nos termos da legislação. 18 - DA FATURA E SEU PAGAMENTO 18.1 - A entrega da fatura deverá ser efetuada até a data fixada para sua apresentação, prioritariamente no endereço da unidade consumidora, sendo admitidas as seguintes alternativas: I - unidade consumidora localizada na área rural: a concessionária poderá disponibilizar a fatura em local diferente, podendo o consumidor indicar outro endereço atendido pelo serviço postal, sem a cobrança de despesas adicionais; II - unidade consumidora localizada na área urbana: o consumidor poderá autorizar a entrega da fatura em outro endereço, sendo permitida a cobrança de despesas adicionais; e III - por outro meio ajustado entre o consumidor e a concessionária. 18.2 - Os prazos mínimos para vencimento das faturas, contados da data da respectiva apresentação, ressalvados os casos de diferenças a cobrar ou a devolver referidos na legislação, serão os a seguir fixados: I - 5 (cinco) dias úteis para as unidades consumidoras dos Grupos “A” ; II - 10 (dez) dias úteis para as unidades consumidoras classificadas como Poder Público, Iluminação Pública, Serviço Público e Cooperativa de Eletrificação Rural; III - no dia útil seguinte ao da apresentação da fatura nos casos de desligamento a pedido, exceto para as unidades consumidoras a que se refere o item anterior.

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18.2.1 - Na contagem dos prazos exclui-se o dia da apresentação e inclui-se o do vencimento, os quais não poderão ser afetados por discussões entre as partes. 18.2.2 - A concessionária oferecerá pelo menos 6 (seis) datas de vencimento da fatura, para escolha do consumidor, distribuídas uniformemente em intervalos regulares ao longo do mês. 18.3 - Constatada a duplicidade no pagamento de faturas, a devolução do valor pago indevidamente deverá ser efetuada em moeda corrente até o primeiro faturamento posterior à constatação, ou, por opção do consumidor, por meio de compensação nas faturas subsequentes. 19 - DA MULTA 19.1 - Na hipótese de atraso no pagamento da fatura, sem prejuízo de outros procedimentos previstos na legislação aplicável, será cobrada multa limitada ao percentual definido na legislação específica, sobre o valor total da fatura em atraso, cuja cobrança não poderá incidir sobre o valor da multa eventualmente apresentada na fatura anterior. 19.1.1 - O mesmo percentual incidirá sobre a cobrança de outros serviços prestados, exceto quando o contrato entre o consumidor e o prestador do serviço estipular percentual menor. 20 - DA SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO 20.1 - A concessionária poderá suspender o fornecimento, de imediato, quando verificar a ocorrência de qualquer das seguintes situações: I - utilização de procedimentos irregulares referidos na legislação; II - revenda ou fornecimento de energia elétrica a terceiros sem a devida autorização federal; III - ligação clandestina ou religação à revelia; IV - deficiência técnica e/ou de segurança das instalações da unidade consumidora, que ofereça risco iminente de danos a pessoas ou bens, inclusive ao funcionamento do sistema elétrico da concessionária; e V – inobservância do disposto no item9. 20.2 - A concessionária poderá suspender o fornecimento, após prévia comunicação formal ao consumidor, nas seguintes situações: I - atraso no pagamento da fatura relativa a prestação do serviço público de energia elétrica; II - atraso no pagamento de encargos e serviços vinculados ao fornecimento de energia elétrica, prestados mediante autorização do consumidor; III - atraso no pagamento dos serviços cobráveis estabelecidos na legislação; IV - atraso no pagamento de prejuízos causados nas instalações da concessionária, cuja responsabilidade tenha sido imputada ao consumidor, desde que vinculados à prestação do serviço público de energia elétrica; V - descumprimento das exigências estabelecidas no item 10; VI - o consumidor deixar de manter, após o ponto de entrega, a adequação técnica e segura das instalações internas da unidade consumidora; VII - quando, encerrado o prazo para a solução da dificuldade transitória ou o informado pelo consumidor para o fornecimento provisório, não estiver atendido o que dispõe a legislação, para a regularização ou ligação definitiva; e

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VIII - impedimento ao acesso de empregados e prepostos da concessionária para fins de leitura e inspeções necessárias. 20.2.1 - A comunicação deverá ser por escrito, específica e com entrega comprovada de forma individual ou impressa em destaque na própria fatura, observados os prazos mínimos de antecedência a seguir fixados: a) 15 (quinze) dias para os casos previstos nos incisos I, II, III, IV e V; b) 30 (trinta) dias para os casos previstos no inciso VI; e c) 3 (três) dias para os casos previstos nos incisos VII e VIII. 20.2.2 - Constatada que a suspensão do fornecimento foi indevida a concessionária fica obrigada a efetuar a religação no prazo máximo de até 4 (quatro) horas, sem ônus para o consumidor. 20.2.3 - No caso de suspensão indevida do fornecimento, a concessionária deverá creditar na fatura subseqüente, a título de indenização ao consumidor, o maior valor dentre: a) o dobro do valor estabelecido para o serviço de religação de urgência; ou b) 20% (vinte por cento) do valor líquido da primeira fatura emitida após a religação da unidade consumidora. 20.3 - Será considerada suspensão indevida aquela que não estiver amparada nos itens 20.1 e 20.2. 20.4 - Para os casos de suspensão do fornecimento, não decorrentes de procedimentos previstos na legislação, havendo religação à revelia da concessionária, esta poderá cobrar, a título de custo administrativo, o equivalente ao dobro do valor permitido para a religação de urgência, a ser incluso na primeira fatura emitida após a constatação do fato. 20.5 - Ao efetuar a suspensão do fornecimento a concessionária deverá entregar, na unidade consumidora, aviso discriminando o motivo gerador e, quando pertinente, informações referentes a cada uma das faturas que caracterizam a inadimplência. 20.6 – A suspensão do fornecimento por falta de pagamento, o consumidor que preste serviço público ou essencial à população e cuja atividade sofra prejuízo, será comunicada por escrito, de forma específica, e com antecedência de 15 (quinze) dias, ao Poder Público local ou ao Poder Executivo Estadual, conforme fixado em lei. 20.6.1 - Para fins de aplicação do disposto no “caput” deste item, exemplifica-se como serviço público ou essencial o desenvolvido nas unidades consumidoras a seguir indicadas: I - unidade operacional do serviço público de tratamento de água e esgôtos; II - unidade operacional de processamento de gás liqüefeito de petróleo e de combustíveis; III - unidade operacional de distribuição de gás canalizado; IV - unidade hospitalar; V - unidade operacional de transporte coletivo que utilize energia elétrica; VI - unidade operacional do serviço público de tratamento de lixo; VII - unidade operacional do serviço público de telecomunicações; e VIII - centro de controle público de tráfego aéreo, marítimo e rodoferroviário. 20.6.2 -Não será permitida a ligação de geradores de energia elétrica de propriedade do consumidor em paralelo com o sistema da concessionária. Entretanto, em casos justificáveis, a ligação em paralelo será permitida, condicionada à análise e aprovação pela concessionária, estando sujeita a normas e intruções de operação deste.

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A inobservância dos termos acima, implicará na suspensão do fornecimento de energia elétrica ao consumidor, que será responsabilizado por quaisquer danos porventura causados à concessionária e ou a terceiros. 21 - DAS RESPONSABILIDADES 19.1 - A concessionária é responsável pela prestação de serviço adequado a todos os consumidores, satisfazendo as condições de regularidade, generalidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, modicidade das tarifas e cortesia no atendimento, assim como prestando informações para a defesa d e interesses individuais e coletivos. 21.1.1 - Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a suspensão do fornecimento efetuada nos termos da legislação, tendo em vista a prevalência do interesse da coletividade. 21.2 - A concessionária deverá comunicar ao consumidor, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, sobre as providências adotadas quanto às solicitações e reclamações recebidas do mesmo. 21.2.1 - A concessionária deverá informar o respectivo número do protocolo de registro quando da formulação da solicitação ou reclamação, sempre que o atendimento não puder ser efetuado de imediato. 21.3 - A concessionária não será responsável por danos causados a pessoas ou bens, decorrentes de defeitos nas instalações internas da unidade consumidora, da má utilização e conservação das mesmas ou do uso inadequado da energia, ainda que tenha procedido vistoria. 21.3.1 - A concessionária deverá comunicar ao consumidor, por escrito e de forma específica, a necessidade de proceder as respectivas correções, quando constatar deficiência nas instalações internas da unidade consumidora, em especial no padrão de entrada de energia elétrica. 21.4 - Na utilização do serviço público de energia elétrica fica assegurado ao consumidor, dentre outros, o direito de receber o ressarcimento pelos danos aos equipamentos elétricos causados em função do serviço concedido. 21.4.1 - Os prejuízos reclamados pelo consumidor, atribuíveis a interrupções, variações e/ou perturbações do fornecimento de energia serão indenizados pelo concessionário desde que comprovada a responsabilidade deste e em conformidade com a legislação da ANNEL. São Excludentes da responsabilidade do concessionário, as interrupções, variações e ou perturbações dentro dos limites estabelecidos pelo poder concedente, bem como aquelas atribuíveis a casos fortuitos, de força maior, compreendendo-se como tal, exemplificativamente, ordens de autoridades competentes, impedimentos legais, greves, incêndios, explosões, revoluções, acidentes nas instalações, fenômenos metereológicos e outros acidentes imprevisíveis, ou à ação de terceiros. 21.5 - Se o consumidor utilizar na unidade consumidora, à revelia da concessionária, carga susceptível de provocar distúrbios ou danos no sistema elétrico de distribuição ou nas instalações e/ou equipamentos elétricos de outros consumidores, é facultado à concessionária exigir desse consumidor o cumprimento das seguintes obrigações: I - a instalação de equipamentos corretivos na unidade consumidora, com prazos pactuados e/ou o pagamento do valor das obras necessárias no sistema elétrico da concessionária, destinadas a correção dos efeitos desses distúrbios; e

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II - o ressarcimento à concessionária de indenizações por danos acarretados a outros consumidores, que, comprovadamente, tenham decorrido do uso da carga provocadora das irregularidades. 21.5.1 - Na hipótese do inciso I, a concessionária é obrigada a comunicar ao consumidor, por escrito, as obras que realizará e o necessário prazo de conclusão, fornecendo, para tanto, o respectivo orçamento detalhado. 21.5.2 - No caso referido no inciso II, a concessionária é obrigada a comunicar ao consumidor, por escrito, a ocorrência dos danos, bem como a comprovação das despesas incorridas, nos termos da legislação e regulamentos aplicáveis 21.6 - O consumidor será responsável, na qualidade de depositário a título gratuito, pela custódia dos equipamentos de medição da concessionária quando instalados no interior da unidade consumidora, ou, se por solicitação formal d do consumidor, os equipamentos forem instalados em área exterior da mesma. 21.6.1 - Não se aplicam as disposições pertinentes ao depositário no caso de furto ou danos provocados por terceiros, relativamente aos equipamentos de medição, exceto quando, da violação de lacres ou de danos nos equipamentos, decorrerem registros inferiores aos corretos. 22 - DA RELIGAÇÃO 22.1 - Cessado o motivo da suspensão a concessionária restabelecerá o fornecimento no prazo de até 48 horas, após a solicitação do consumidor ou a constatação do pagamento. 23 - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 23.1 - A concessionária manterá nas agências de atendimento, em local de fácil visualização e acesso, exemplares das Resoluções, Normas e Padrões, relativas às condições gerais de fornecimento, para conhecimento ou consulta dos interessados. 23.1.1 - A concessionária fornecerá, gratuitamente, quando solicitado pelo consumidor, exemplar da Resolução referente às condições gerais de fornecimento de energia elétrica. 23.2 - A concessionária prestará, quando solicitado, todas as informações solicitadas pelo consumidor referentes à prestação do serviço, inclusive quanto as tarifas em vigor, o número e a data da Resolução que as houver homologado, bem como sobre os critérios de faturamento. 23.3 - O Contrato de Fornecimento de Energia Elétrica é reconhecido pelo consumidor como título executivo, na forma dos artigos 583 e 585, II, do Código de Processo Civil, para efeito de cobrança de todos os valores apurados mediante simples cálculo aritmético, especialmente os relativos à demanda faturada e às diferenças de limite de investimento. 23.4 - O fornecimento de energia elétrica de que trata contrato de fornecimento de energia elétrica está subordinado à legislação do serviço de energia elétrica, a qual prevalecerá nos casos omissos ou em eventuais divergências. Quaisquer modificações supervenientes na referida legislação, que venham a repercutir no fornecimento de energia elétrica, considerar-se-ão automática e imediatamente aplicáveis. 23.5 – Fica estabelecido que dependerá da anuência formal da concessionária a transferência ou cessão , pelo consumidor, dos direitos e obrigações definidos neste contrato.

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23.6 - A partir da data do início do fornecimento ficam revogados outros contratos anteriormente celebrados entre as partes para estes mesmos fins. 23.7 - A abstenção eventual pelas partes do exercício de quaisquer direitos decorrentes deste contrato não será considerada novação ou renúncia.

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ANEXO II

CONTRATO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA

ESTRUTURA TARIFÁRIA HORO-SAZONAL: AZUL Contrato nº: __________/___ Referência nº: __________________ 1 – Identificação das Partes A COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – CEMIG, concessionária dos serviços públicos de energia elétrica, com sede à Av. Barbacena, nº. 1.200, em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda– CNPJ/MF sob o nº. 17.155.730/0001-64, doravante denominada CONCESSIONÁRIA e ...................inscrito(a) no CNPJ sob o nº. ...................................., com sede na ........................................., Estado .............................., doravante denominado (a) CONSUMIDOR, por seu(s) representante(s) legal(is), acordam em firmar o presente contrato de fornecimento de energia elétrica, de conformidade com as seguintes condições: 2 – Objeto O presente contrato tem por objeto regular o fornecimento de energia elétrica, em tensão de ..... kV, pelo CONCESSIONÁRIO ao CONSUMIDOR, segundo a Estrutura Tarifária Horo-Sazonal na modalidade Tarifa Azul, subgrupo............, para uso exclusivo em sua unidade consumidora situada na .............................., Município.........................., Estado .................. para desenvolvimento da atividade ......................... O anexo ”CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA ESTRUTURA HORO-SAZONAL – TARIFA AZUL”, devidamente visado pelas partes, integra o presente contrato para todos os fins e efeitos legais. 3 – Demandas Contratadas O CONCESSIONÁRIO colocará à disposição do CONSUMIDOR, segundo o cronograma abaixo, as seguintes demandas de contratadas:

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VIGÊNCIA DEMANDAS CONTRATADAS - kW

INÍCIO TÉRMINO PERÍODO SECO

PERÍODO ÚMIDO

MÊS/ANO (FATURAMENTO)

MÊS/ANO (FATURAMENTO)

PONTA FORA PONTA

PONTA FORA PONTA

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4 – Horário de Ponta Para todos os efeitos, fica acordado entre as partes que o horário de Ponta será o intervalo compreendido entre..............h e ....................h, exceção feita aos sábados, domingos, terça-feira de carnaval, sexta-feira da Paixão, “corpus Christi”, dia de finados e os demais feriados definidos por lei federal, por não haver horário de Ponta. Os seguintes dias são considerados feriados nacionais: 01 de janeiro, 21 de abril, 01 de maio, 07 de setembro, 12 de outubro, 15 de novembro e 25 de dezembro. 4.1 - Durante o Horário de Verão, decretado pelo Governo Federal, o horário de Ponta, por necessidade do sistema elétrico, será alterado para o intervalo compreendido entre ....h e ....h. 5 – Participação Financeira Os valores de investimento do CONCESSIONÁRIO e a contribuição financeira do CONSUMIDOR, relativos às obras para atendimento da ligação ou acréscimo de carga, foram calculados em conformidade com a legislação específica, apresentando os seguintes valores; a) Custo total da obra: R$ ................................(...............................................); b) Encargo de Responsabilidade do CONCESSIONÁRIO: R$ ...............( ......................................................................................................................); c) Obrigações Especiais – Contribuição do Consumidor (a – b) de R$..........(......................................................................................................)

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6 – Vigência do Contrato O presente contrato vigorará a partir da data de sua assinatura pelo prazo de 5 (cinco) anos. O prazo será sucessivamente e automaticamente prorrogado por igual período, até que uma das partes, com antecedência mínima de 180 (cento e oitenta) dias, antes do término de vigência, manifeste à outra, por escrito, sua intenção de rescindi-lo. 7 - Foro Fica eleito o foro da cidade de Belo Horizonte para solução de quaisquer questões decorrentes deste contrato, com expressa renúncia a qualquer outro, por mais privilegiado que seja. E por estarem de acordo com as condições ora estabelecidas, assinam as partes, este instrumento em 2 (duas) vias de igual teor e eficácia, na presença das testemunhas abaixo, a tudo presentes. Belo Horizonte, de de 200 PELO CONSUMIDOR PELA CEMIG ___________________________ ___________________________ Nome Nome ___________________________ ............. ____________________________ Nome Nome Testemunhas _________________________________ Nome: _________________________________ Nome:

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CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA – ESTRUTURA HORO-SAZONAL: TARIFA AZUL

Anexo do Contrato de Fornecimento de Energia Elétrica: CT nº......../.... O presente anexo estabelece, na forma que se segue, as condições gerais de fornecimento de energia elétrica a serem observadas pela concessionária e consumidor. 1 - DAS DEFINIÇÕES Para os fins e efeitos deste anexo são adotadas as seguintes definições: I - Carga instalada: soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW). II - Concessionária: agente titular de concessão ou permissão federal para prestar o serviço público de energia elétrica, referenciado, doravante, apenas pelo termo concessionária. III - Consumidor: pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar a concessionária o fornecimento de energia elétrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aos contratos de fornecimento. IV - Contrato de fornecimento: instrumento contratual em que a concessionária e o consumidor responsável por unidade consumidora do Grupo “A” ajustam as características técnicas e as condições comerciais do fornecimento de energia elétrica. V - Demanda: média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado. VI - Demanda contratada: demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela concessionária, no ponto de entrega, conforme valor e período de vigência fixados no contrato de fornecimento e que deverá ser integralmente paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW). VII - Demanda de ultrapassagem: parcela da demanda medida que excede o valor da demanda contratada, expressa em quilowatts (kW). VIII - Demanda faturável: valor da demanda de potência ativa, identificado de acordo com os critérios estabelecidos e considerada para fins de faturamento, com aplicação da respectiva tarifa, expressa em quilowatts (kW). IX - Demanda medida: maior demanda de potência ativa, verificada por medição, integralizada no intervalo de 15 (quinze) minutos durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW). X - Energia elétrica ativa: energia elétrica que pode ser convertida em outra forma de energia, expressa em quilowatts-hora (kWh).

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XI - Energia elétrica reativa: energia elétrica que circula continuamente entre os diversos campos elétricos e magnéticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho, expressa em quilovolt-ampère-reativo-hora (kvarh). XII - Estrutura tarifária horo-sazonal: estrutura caracterizada pela aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica e de demanda de potência de acordo com as horas de utilização do dia e dos períodos do ano, conforme especificação a seguir: a) Tarifa Azul: modalidade estruturada para aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica de acordo com as horas de utilização do dia e os períodos do ano, bem como de tarifas diferenciadas de demanda de potência de acordo com as horas de utilização do dia. b) Tarifa Verde: modalidade estruturada para aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica de acordo com as horas de utilização do dia e os períodos do ano, bem como de uma única tarifa de demanda de potência. c) Horário de ponta (P): período definido pela concessionária e composto por 3 (três) horas diárias consecutivas, exceção feita aos sábados, domingos, terça-feira de carnaval, sexta-feira da Paixão, “Corpus Christi”, dia de finados e os demais feriados definidos por lei federal, considerando as características do seu sistema elétrico. d) Horário fora de ponta (F): período composto pelo conjunto das horas diárias consecutivas e complementares àquelas definidas no horário de ponta. e) Período úmido (U): período de 5 (cinco) meses consecutivos, compreendendo os fornecimentos abrangidos pelas leituras de dezembro de um ano a abril do ano seguinte. f) Período seco (S): período de 7 (sete) meses consecutivos, compreendendo os fornecimentos abrangidos pelas leituras de maio a novembro. XIII - Fator de potência: razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias elétricas ativa e reativa, consumidas num mesmo período especificado. XIV - Fatura de energia elétrica: nota fiscal que apresenta a quantia total que deve ser paga pela prestação do serviço público de energia elétrica, referente a um período especificado, discriminando as parcelas correspondentes. XV - Grupo “A”: grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão igual ou superior a 2,3 kV, ou, ainda, atendidas em tensão inferior a 2,3 kV a partir de sistema subterrâneo de distribuição e faturadas neste Grupo, caracterizado pela estruturação tarifária binômia. XVI - Pedido de fornecimento: ato voluntário do interessado que solicita ser atendido pela concessionária no que tange à prestação de serviço público de fornecimento de energia elétrica, vinculando-se às condições regulamentares dos contratos respectivos. XVII - Ponto de entrega: ponto de conexão do sistema elétrico da concessionária com as instalações elétricas da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento. XVIII - Potência: quantidade de energia elétrica solicitada na unidade de tempo, expressa em quilowatts (kW). XIX - Potência disponibilizada: potência que o sistema elétrico da concessionária deve dispor para atender às instalações elétricas da unidade consumidora, expressa em quilowatts (kW). XX - Potência instalada: soma das potências nominais de equipamentos elétricos de mesma espécie instalados na unidade consumidora e em condições de entrar em funcionamento.

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XXI - Subestação: parte das instalações elétricas da unidade consumidora atendida em tensão primária de distribuição que agrupa os equipamentos, condutores e acessórios destinados à proteção, medição, manobra e transformação de grandezas elétricas. XXII - Tarifa: preço da unidade de energia elétrica e/ou da demanda de potência ativas. XXIII - Tarifa binômia: conjunto de tarifas de fornecimento constituído por preços aplicáveis ao consumo de energia elétrica ativa e à demanda faturável. XXIV - Tarifa de ultrapassagem: tarifa aplicável sobre a diferença positiva entre a demanda medida e a contratada, quando exceder os limites estabelecidos. XXV - Tensão primária de distribuição: tensão disponibilizada no sistema elétrico da concessionária com valores padronizados iguais ou superiores a 2,3 kV. XXVI - Unidade consumidora: conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor. XXVII - Valor líquido da fatura: valor em moeda corrente resultante da aplicação das respectivas tarifas de fornecimento, sem incidência de imposto, sobre as componentes de consumo de energia elétrica ativa, de demanda de potência ativa, de uso do sistema, de consumo de energia elétrica e demanda de potência reativas excedentes. 2 - DO PEDIDO DE FORNECIMENTO 2.1 - A concessionária poderá condicionar a ligação, religação, alterações contratuais, aumento de carga ou contratação de fornecimentos especiais, solicitados por quem tenha quaisquer débitos no mesmo ou em outro local de sua área de concessão, à quitação dos referidos débitos. 2.1.1 - A concessionária não poderá condicionar a ligação de unidade consumidora ao pagamento de débito que não seja decorrente de fato originado pela prestação do serviço público de energia elétrica ou não autorizado pelo consumidor, no mesmo ou em outro local de sua área de concessão, exceto nos casos de sucessão comercial. 2.1.2 - A concessionária não poderá condicionar a ligação de unidade consumidora ao pagamento de débito pendente em nome de terceiros. 2.2 - A concessionária deverá comunicar, por escrito, sempre que solicitado, as opções disponíveis para faturamento ou mudança de Grupo tarifário e prestar as informações necessárias e adequadas a cada caso, cabendo ao consumidor formular sua opção também por escrito. 2.2.1 - Exercida qualquer das opções, deverá ser efetuada nova alteração nos critérios de faturamento quando: I - o consumidor o solicitar, desde que a modificação anterior tenha sido feita há mais de 12 (doze) ciclos consecutivos e completos de faturamento; ou II - a concessionária constatar descontinuidade no atendimento dos requisitos exigíveis para a opção. 3 - PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA 3.1 - Os valores de investimento da concessionária e da contribuição financeira do consumidor, relativos às obras para atendimento de ligação e acréscimos de carga serão calculados em conformidade com a legislação específica e expressões abaixo:

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AC = (CO - (D x RK)), onde: AC = contribuição financeira do consumidor; CO = custo total da obra; DXRK = encargo de responsabilidade da concessionária; D = demanda contratada; RK = rentabilidade por kW de demanda contratada; RK = 0,8 x TF (A3a, A4); 1,0 x TF (As) TF = tarifa fiscal vigente Para os clientes rurais ou sazonais considerar: AC = (CO - (D x RK)), onde: AC = contribuição financeira do consumidor; CO = custo total da obra; DxRK = encargo de responsabilidade da concessionária D = demanda faturável; D = CL . FD 100 CL = carga a ligar, em kW, sem considerar motores e equipamento reservas; FD =fator de demanda médio para o ramo de atividade rural do interessado; RK = rentabilidade por kW de demanda faturável; RK = 0,8 x TF (A3a, A4); 1,0 x TF (As) TF = tarifa fiscal vigente 3.1.2 - Satisfeitas pelo consumidor as condições estabelecidas pela concessionária, este informará por escrito o prazo para a conclusão das obras necessárias ao seu atendimento. 3.1.3 - Quando concluídas as obras necessárias ao atendimento do contrato as mesmas serão incorporadas ao patrimônio da concessionária nos termos da legislação específica. 3.1.4 – Em caso de desistência do consumidor, antes ou no decorrer da execução das obras necessárias ao atendimento de suas instalações, a concessionária poderá paralisar as aludidas obras, independentemente de notificação judicial ou extrajudicial. 3.1.5 - Ocorrendo a hipótese prevista no item 3.1.4, o consumidor ressarcirá ao concessionario os investimentos já realizados, deduzindo-se, se for o caso, o valor parcial ou total da participação financeira já pago pelo consumidor, ambos devidamente atualizados, para a época de análise. 3.1.6 - Se antes de decorrido o prazo necessário, para amortização do investimento realizado pela concessionária, o consumidor por qualquer motivo, der causa à suspensão do fornecimento ou à rescisão do contrato ou ainda se, decorrido esse prazo, os valores de demanda faturados forem inferiores aos considerados para cálculo do limite de investimento, o consumidor deverá pagar à concessionária a

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diferença positiva eventualmente existente, apurada através de estudo de rentabilidade complementar. 4 - DA CLASSIFICAÇÃO E CADASTRO 4.1 - A concessionária classificará a unidade consumidora de acordo com a atividade nela exercida, ressalvadas as exceções previstas na legislação. 4.1.1 - A concessionária deverá analisar todos os elementos de caracterização da unidade consumidora objetivando a aplicação da tarifa mais vantajosa a que o consumidor tiver direito. 4.1.2 - Quando for exercida mais de uma atividade na mesma unidade consumidora, prevalecerá, para efeito de classificação, a que corresponder à maior parcela da carga instalada, excetuada a unidade consumidora classificável como Serviço Público, consoante o disposto na legislação. 4.2 - Nos casos em que a reclassificação da unidade consumidora implicar em alteração da tarifa aplicada, a concessionária deverá proceder os ajustes necessários conforme as situações indicadas nos subitens I e II, emitir comunicado específico informando ao consumidor as alterações decorrentes e observando os prazos a seguir fixados: I - redução da tarifa: a reclassificação deverá ser realizada imediatamente após a constatação e a comunicação até a data da apresentação da primeira fatura corrigida; ou II - elevação da tarifa: a comunicação deverá ser realizada, no mínimo, com 15 (quinze) dias antes da apresentação da primeira fatura corrigida. 4.3 - O consumidor será responsável pelo pagamento das diferenças resultantes da aplicação de tarifas no período em que a unidade consumidora esteve incorretamente classificada, não tendo direito à devolução de quaisquer diferenças eventualmente pagas a maior quando constatada, pela concessionária, a ocorrência dos seguintes fatos: I - declaração falsa de informação referente a natureza da atividade desenvolvida na unidade consumidora ou a finalidade real da utilização da energia elétrica; ou II - omissão das alterações supervenientes que importarem em reclassificação. 5 - DO PONTO DE ENTREGA 5.1 - O ponto de entrega de energia elétrica deverá situar-se no limite da via pública com o imóvel em que se localizar a unidade consumidora, ressalvados os seguintes casos: I - havendo uma ou mais propriedades entre a via pública e o imóvel em que se localizar a unidade consumidora, o ponto de entrega situar-se-á no limite da via pública com a primeira propriedade intermediária; II - em área servida por rede aérea, havendo interesse do consumidor em ser atendido por ramal subterrâneo, o ponto de entrega situar-se-á na conexão deste ramal com a rede aérea; III - nos casos de prédios de múltiplas unidades, cuja transformação pertença a concessionária e esteja localizada no interior do imóvel, o ponto de entrega situar-se-á na entrada do barramento geral; IV - quando se tratar de linha de propriedade do consumidor, o ponto de entrega situar-se-á na estrutura inicial desta linha;

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V - havendo conveniência técnica e observados os padrões da concessionária, o ponto de entrega poderá situar-se dentro do imóvel em que se localizar a unidade consumidora; VI - tratando-se de condomínio horizontal, o ponto de entrega deverá situar-se no limite da via interna do condomínio com cada fração integrante do parcelamento. 5.2 - Até o ponto de entrega a concessionária deverá adotar todas as providências com vistas a viabilizar o fornecimento, observadas as condições estabelecidas na legislação e regulamentos aplicáveis, bem como operar e manter o seu sistema elétrico. 5.3 - É de responsabilidade do consumidor, após o ponto de entrega, manter a adequação técnica e a segurança das instalações internas da unidade consumidora. 5.3.1 - As instalações internas que vierem a ficar em desacordo com as normas e/ou padrões a que se refere a legislação e que ofereçam riscos à segurança de pessoas ou bens, deverão ser reformadas ou substituídas pelo consumidor 5.4 - O consumidor será responsável por danos causados aos equipamentos de medição ou ao sistema elétrico da concessionária, decorrentes de qualquer procedimento irregular ou de deficiência técnica das instalações elétricas internas da unidade consumidora 5.5 - O interessado poderá executar as obras de extensão de rede necessárias ao fornecimento de energia elétrica, mediante a contratação de terceiro legalmente habilitado, devendo, para tanto, aprovar o respectivo projeto junto à concessionária antes do início das obras, pagar os eventuais custos consoante legislação e regulamentos aplicáveis, observar as normas e padrões técnicos da concessionária com respeito aos requisitos de segurança, proteção e operação, bem como submeter-se aos critérios de fiscalização e recebimento das instalações. 5.5.1 - No caso referido no “caput” deste item, a concessionária deverá participar financeiramente da obra, disponibilizar suas normas e padrões, analisar os projetos, orientar quanto ao cumprimento das exigências obrigatórias, realizar a indispensável vistoria com vistas ao recebimento definitivo da obra, sua necessária incorporação aos bens e instalações em serviço e a ligação da unidade consumidora. 5.5.2 - Os prazos para análise de projetos referentes às obras de extensão de rede, referidos no parágrafo anterior, são os seguintes, contados da data da solicitação: I - em tensão secundária de distribuição: 30 (trinta) dias; II - em tensão primária de distribuição inferior a 69 kV: 45 (quarenta e cinco) dias; e III - em tensão primária de distribuição igual ou superior a 69 kV: serão estabelecidos de comum acordo entre as partes. 5.6 - As disposições relativas à conformidade dos níveis de tensão de energia elétrica em regime permanente, a serem observadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), concessionária e permissionárias de serviços públicos de distribuição de energia elétrica, são as estabelecidas pela Resolução ANEEL, nº. 505, de 26.11.2001. 6 - DOS SERVIÇOS INICIAIS 6.1 - A vistoria de unidade consumidora, quando de fornecimento em tensão de distribuição inferior a 69 kV, será efetuada no prazo de 3 (três) dias úteis, contados da data do pedido de fornecimento, ressalvado os casos previstos na legislação. 6.1.1 - Ocorrendo reprovação das instalações de entrada de energia elétrica, a concessionária deverá informar ao interessado, por escrito, o respectivo motivo e as providências corretivas necessárias.

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6.2 - A ligação de unidade consumidora, quando de fornecimento em tensão de distribuição inferior a 69 kV, será efetuada no prazo de 10 (dez) dias úteis para unidade consumidora do Grupo “A”, desde que localizada em área urbana ou rural. 6.2.1 - Os prazos fixados neste item devem ser contados a partir da data da aprovação das instalações e do cumprimento das demais condições regulamentares pertinentes. 6.3 - A concessionária terá o prazo de 30 (trinta) ou 45 (quarenta e cinco) dias, contados da data do pedido de fornecimento ou de alteração de carga, respectivamente, conforme tratar-se de tensão secundária ou tensão primária de distribuição inferior a 69 kV, para elaborar os estudos, orçamentos e projetos e informar ao interessado, por escrito, o prazo para a conclusão das obras de distribuição destinadas ao seu atendimento, bem como a eventual necessidade de participação financeira, quando: I - inexistir rede de distribuição em frente à unidade consumidora a ser ligada; II - a rede necessitar de reforma e/ou ampliação; e III - o fornecimento depender de construção de ramal subterrâneo. 6.3.1 - Satisfeitas, pelo interessado, as condições estabelecidas na legislação e normas aplicáveis, a concessionária terá o prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias para iniciar as obras. 6.4 - Os prazos estabelecidos e/ou pactuados, para início e conclusão das obras a cargo da concessionária, serão suspensos, quando: I - o interessado não apresentar as informações sob sua responsabilidade; II - cumpridas todas as exigências legais, não for obtida licença, autorização ou aprovação de autoridade competente; III - não for conseguida a servidão de passagem ou via de acesso necessária à execução dos trabalhos; e IV - em casos fortuitos e/ou de força maior. 6.4.1 - Os prazos continuarão a fluir logo após removido o impedimento. 6.5 - Os prazos para início e conclusão das obras, bem como para a disponibilização do fornecimento da energia, em tensão primária de distribuição igual ou superior a 69 kV, serão estabelecidos de comum acordo pelas partes. 7 - DA MEDIÇÃO 7.1 - A concessionária é obrigada a instalar equipamentos de medição nas unidades consumidoras, exceto quando: I - a instalação do medidor não puder ser feita em razão de dificuldade transitória, encontrada pelo consumidor, limitada a um período máximo de 90 (noventa) dias, em que o mesmo deve providenciar as instalações de sua responsabilidade; II - o fornecimento for provisório. 7.2 - O medidor e demais equipamentos de medição serão fornecidos e instalados pela concessionária, às suas expensas, exceto quando tratar-se de ligação destinada o consumidor rural irrigante, quando a instalação dos citados equipamentos será realizada às expensas do consumidor. 7.3 - O fator de potência das instalações da unidade consumidora, para efeito de faturamento, deverá ser verificado pela concessionária por meio de medição apropriada de forma obrigatória e permanente. 7.4 - Quando a concessionária instalar os equipamentos de medição no lado de saída dos transformadores, para fins de faturamento com tarifas do Grupo “A”, deverá também colocar equipamentos próprios de medição das perdas de

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transformação ou fazer os acréscimos aos valores medidos de demandas de potência e consumos de energia elétrica ativas e reativas excedentes, como compensação de perdas, conforme a seguir: I - 1% (um por cento) nos fornecimentos em tensão superior a 44 kV; e II - 2,5% (dois e meio por cento) nos fornecimentos em tensão igual ou inferior a 44 kV. 7.5 - Os lacres instalados nos medidores, caixas e cubículos, somente poderão ser rompidos por representante legal da concessionária. 7.5.1 - Constatado o rompimento ou violação de selos e/ou lacres instalados pela concessionária, com alterações nas características da instalação de entrada de energia originariamente aprovadas, mesmo não provocando redução no faturamento, poderá ser cobrado o custo administrativo adicional correspondente a 10 % (dez por cento) do valor líquido da primeira fatura emitida após a constatação da irregularidade. 7.6 - O consumidor poderá exigir a aferição dos medidores, a qualquer tempo, sendo que as eventuais variações não poderão exceder os limites percentuais admissíveis, definidos em lei. I - os custos de frete e de aferição devem ser previamente informados pela concessionária ao consumidor; e II - quando os limites de variação tiverem sido excedidos os custos serão assumidos pela concessionária, e, caso contrário, pelo consumidor. 7.7 - O consumidor será responsável pelas adaptações das instalações da unidade consumidora, necessárias ao recebimento dos equipamentos de medição, em decorrência de mudança de Grupo tarifário ou exercício de opção de faturamento. 7.8 – A concessionária fornecerá, após análise e aprovação da solicitação por escrito do consumidor, saída serial, sincronismo das demandas e segmentos horários (Ponta e Fora de Ponta). 7.8.1 - Serão de responsabilidade do CONSUMIDOR os eventuais custos relativos à adaptação e manutenção dos equipamentos de medição para fornecimento de pulsos. 7.8.2 - A concessionária ficará isento de qualquer responsabilidade, na hipótese de ocorrerem defeitos nos equipamentos de medição que possam causar problemas no fornecimento dos pulsos, ou qualquer outro sinal gerado pela medição, utilizados pelo consumidor. 7.8.3 - O consumidor será comunicado pela concessionária sobre a interrupção do fornecimento de sinais por ocasião de manutenção ou aferições dos equipamentos de medição que, a critério deste, se façam necessários. 7.8.4 - As demais condições técnicas e comerciais para operacionalização do fornecimento de pulsos, serão regulamentadas através de correspondência específica expedida pela concessionária. 8 - REDUÇÃO DA DEMANDA CONTRATADA 8.1 - A concessionária analisará o pedido de redução de demanda contratada, efetuada pelo consumidor por escrito e com antecedência mínima de 180 (cento e oitenta) dias, desde que observados os seguintes requisitos básicos: a) Se com a nova demanda o consumidor deixar de ser rentável o pedido poderá ser acatado, desde que o consumidor assuma os custos decorrentes da parte não

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rentável, identificada através de estudo de rentabilidade complementar, realizado em conformidade com a legislação específica. b) O consumidor arque com os custos decorrentes de eventuais contratos de suprimento, celebrados pela concessionária com outras empresas de energia elétrica, para cumprimento deste contrato. c) Celebrar Termo Aditivo. 8.2 - A concessionária renegociará o contrato de fornecimento, a qualquer tempo, sempre que solicitado por consumidor que, ao implementar medidas de conservação, incremento à eficiência e ao uso racional da energia elétrica, comprováveis pela concessionária, resultem em redução da demanda de potência e/ou de consumo de energia elétrica ativa, desde que satisfeitos os compromissos relativos aos investimentos da concessionária. 8.2.1 - O consumidor deverá submeter à concessionária as medidas de conservação a serem adotadas, com as devidas justificativas técnicas, etapas de implantação, resultados previstos, prazos, proposta para a revisão do contrato de fornecimento e acompanhamento pela concessionária, caso em que esta informará ao consumidor, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, as condições para a revisão da demanda e/ou da energia elétrica ativa contratadas, conforme o caso; 8.3 - O CONSUMIDOR compromete-se a não contratar de terceiros o fornecimento de energia elétrica para uso em suas instalações, ainda que a título precário, sem o prévio e expresso consentimento da CEMIG e autorização do Poder Concedente; 8.4 – A demanda mínima contratada Fora de Ponta, após a redução, deverá ser de 30 kW. 9 – DA RESCISÃO CONTRATUAL 9.1 - A partir da data de sua assinatura, este contrato poderá ser rescindido nos seguintes casos: a) por decisão da CONCESSIONÁRIA, de forma automática, se, cumulativamente: I – o CONSUMIDOR deixar de cumprir com sua obrigação de pagar as faturas de energia elétrica, nos termos deste CONTRATO; II – a CONCESSIONÁRIA notificar o CONSUMIDOR para que purgue a mora no prazo de 15 (quinze) dias a contar do recebimento da notificação da CONCESSIONÁRIA e; III – o CONSUMIDOR deixar de purgar a mora no aludido prazo de 15 (quinze) dias; b) por decisão de qualquer das PARTES, nos caso de : I – descumprimento pela outra PARTE de qualquer de suas obrigações, excetuadas as referidas na letra “a” acima, se a PARTE responsável pelo inadimplemento deixar de corrigir tal falta no prazo de 90 (noventa) dias, a contar do recebimento de notificação da PARTE inocente, especificando a falta e exigindo que seja corrigida; ou II – pelo voluntário ou decretação de falência, pedido de concordata, dissolução ou liquidação judicial ou extrajudicial de qualquer das PARTES; ou

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por comum acordo entre as PARTES. 9.1.1 – A rescisão do presente CONTRATO não libera as partes das obrigações devidas até a sua data e não afetará ou limitará qualquer direito que, expressamente ou por sua natureza, deva permanecer em vigor, após a rescisão ou que dela decorra. 9.1.2 – ocorrendo a rescisão do CONTRATO, a qualquer tempo a partir da data da sua assinatura, por qualquer dos motivos dispostos nas letras “a” ou “b” do “caput” desta cláusula, a PARTE que der causa ou for culpada pela rescisão pagará multa em favor da outra PARTE no valor equivalente a 6 (seis) demandas contratadas. 10 - DO AUMENTO DE CARGA 10.1 - O consumidor deverá submeter previamente à apreciação da concessionária o aumento da carga instalada que exigir a elevação da potência disponibilizada, com vistas a verificação da necessidade de adequação do sistema elétrico, observados os procedimentos fixados na legislação. 10.1.1 - Em caso de inobservância, pelo consumidor, do disposto neste item, a concessionária ficará desobrigada de garantir a qualidade do serviço, podendo, inclusive, suspender o fornecimento, se o aumento de carga prejudicar o atendimento a outras unidades consumidoras. 11 - PERÍODO DE TESTES 11.1 - Com o propósito de permitir o ajuste da demanda a ser contratada e do fator de potência, a concessionária oferecerá ao consumidor o período de testes, com duração mínima de 3 (três) ciclos consecutivos e completos de faturamento, durante o qual será faturável a demanda medida, observados os respectivos segmentos horo-sazonais. 11.2.- A concessionária poderá estudar a possibilidade de dilatar o período de testes mediante solicitação fundamentada do consumidor. 12 - TARIFA DE ULTRAPASSAGEM 12.1 - Sobre a parcela da demanda medida, que superar a respectiva demanda contratada, será aplicada a tarifa de ultrapassagem, caso aquela parcela seja superior aos limites mínimos de tolerância a seguir fixados: I - 5% (cinco por cento) para unidade consumidora atendida em tensão de fornecimento igual ou superior a 69 kV; e II - 10% (dez por cento) para unidade consumidora atendida em tensão de fornecimento inferior a 69 kV. 12.2 - O procedimento descrito neste artigo deverá ser aplicado sem prejuízo do disposto no item 10.1.1. 13 - DA SAZONALIDADE 13.1 - A sazonalidade será reconhecida pela concessionária, para fins de faturamento, mediante solicitação do consumidor e se constatada a ocorrência dos seguintes requisitos:

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I - a energia elétrica se destinar à atividade que utilize matéria-prima advinda diretamente da agricultura, pecuária, pesca, ou, ainda, para fins de extração de sal ou de calcário, este destinado à agricultura; e II - for verificado, nos 12 (doze) ciclos completos de faturamento anteriores ao da análise, valor igual ou inferior a 20% (vinte por cento) para a relação entre a soma dos 4 (quatro) menores e a soma dos 4 (quatro) maiores consumos de energia elétrica ativa. 13.1.1 - Na falta de dados para a análise da mencionada relação, a sazonalidade poderá ser reconhecida provisoriamente, mediante acordo formal, até que se disponha de valores referentes a um período de 12 (doze) ciclos consecutivos de faturamento, após o que, não atendidas as condições para o reconhecimento da sazonalidade, o consumidor deverá efetuar o pagamento da diferença das demandas de potência ativa devidas. 13.1.2 - A cada 12 (doze) ciclos consecutivos de faturamento, a partir do mês em que for reconhecida a sazonalidade, a concessionária deverá verificar se permanecem as condições requeridas para a mesma, devendo, em caso contrário, não mais considerar a unidade consumidora como sazonal. 13.1.3 - Deverá decorrer, no mínimo, outros 12 (doze) ciclos consecutivos de faturamento entre a suspensão e a nova análise quanto a um novo reconhecimento de sazonalidade. 14 - DA MUDANÇA DE GRUPO TARIFÁRIO 14.1 - Com relação à unidade consumidora do Grupo “A”, localizada em área de veraneio ou turismo, em que sejam explorados serviços de hotelaria ou pousada, o consumidor poderá optar por faturamento com aplicação da tarifa do Grupo “B” correspondente à respectiva classe, independentemente da carga instalada. 14.1.1 - Para efeito desta Resolução, área de veraneio ou turismo será aquela oficialmente reconhecida como estância balneária, climática ou turística. 14.2 - Quanto à unidade consumidora do Grupo “A”, cuja potência instalada em transformadores for igual ou inferior a 112,5 kVA, o consumidor poderá optar por faturamento com aplicação da tarifa do Grupo “B” correspondente à respectiva classe. 14.2.1 - Com referência à unidade consumidora classificada como cooperativa de eletrificação rural poderá ser exercida a opção de que trata este artigo, quando a potência instalada em transformadores for igual ou inferior a 750 kVA. 14.3 - Relativamente à unidade consumidora do Grupo “A”, com instalações permanentes para a prática de atividades esportivas ou parques de exposições agropecuárias, o consumidor poderá optar por faturamento com aplicação da tarifa do Grupo “B” correspondente à respectiva classe, desde que a potência instalada em projetores utilizados na iluminação dos locais seja igual ou superior a 2/3 (dois terços) da carga instalada na unidade consumidora. 15 – BENEFÍCIO PARA IRRIGAÇÃO Para as unidades consumidoras classificadas como "Rural" inclusive como "Cooperativa de Eletrificação Rural", desde que sejam atendidos os requisitos da legislação pertinente, será concedido aos consumidores sem débito com a CEMIG, um desconto na tarifa de consumo de energia elétrica não-cumulativo com outros descontos concedidos, para a energia utilizada exclusivamente na atividade de

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irrigação. A tarifa com o desconto aplicar-se-á somente sobre o consumo verificado no período compreendido entre 21h:30 (vinte e uma hora e trinta minutos) e 6 (seis) horas do dia seguinte. 16 - DA LEITURA E DO FATURAMENTO 16.1 - A concessionária efetuará as leituras, bem como os faturamentos, em intervalos de aproximadamente 30 (trinta) dias, observados o mínimo de 27 (vinte e sete) e o máximo de 33 (trinta e três) dias, de acordo com o calendário respectivo. 16.1.1- O faturamento inicial deverá corresponder a um período não inferior a 15 (quinze) nem superior a 47 (quarenta e sete) dias. 16.1.2 - No caso de pedido de desligamento, mediante acordo entre as partes, o consumo e/ou a demanda finais poderão ser estimados com base na média dos 3 (três) últimos faturamentos, no mínimo, e proporcionalmente ao número de dias decorridos entre as datas de leitura e do pedido, ressalvado o disposto na legislação. 16.2 - O faturamento de unidade consumidora, observados, os respectivos segmentos horo-sazonais, será realizado com base nos valores identificados por meio dos critérios descritos a seguir: I - demanda faturável: um único valor, correspondente ao maior dentre os a seguir definidos: a) a demanda contratada ou a demanda medida, exceto se classificada como Rural ou reconhecida como sazonal; ou b) a demanda medida no ciclo de faturamento ou 10% (dez por cento) da demanda contratada, no caso de unidade consumidora, classificada como Rural ou reconhecida como sazonal. II - consumo de energia elétrica ativa: um único valor, correspondente ao maior dentre os a seguir definidos: a) energia elétrica ativa contratada, se houver; ou b) energia elétrica ativa medida no período de faturamento. III - consumo de energia elétrica e demanda de potência reativas excedentes: quando o fator de potência da unidade consumidora, indutivo ou capacitivo, for inferior a 0,92 (noventa e dois centésimos). 16.2.1 – Em se tratanda de unidade consumidora classificada como Rural ou Sazonal a cada 12 (doze) meses, a partir da data da assinatura do contrato de fornecimento, deverá ser verificada, por segmento horário, demanda medida não inferior à contratada em pelo menos 3 (três) ciclos completos de faturamento, ou, caso contrário, a concessionária poderá cobrar, complementarmente, na fatura referente ao 12º (décimo segundo) ciclo, as diferenças positivas entre as 3 (três) maiores demandas contratadas e as respectivas demandas medidas 16.3 - A Tarifa Azul será aplicada considerando a seguinte estrutura tarifária: I - demanda de potência (kW): a) um preço para horário de ponta (P); e b) um preço para horário fora de ponta (F). II - consumo de energia (kWh): a) um preço para horário de ponta em período úmido (PU); b) um preço para horário fora de ponta em período úmido (FU); c) um preço para horário de ponta em período seco (PS); e d) um preço para horário fora de ponta em período seco (FS).

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16.4 - O consumidor obriga-se a pagar ao concessionário o valor correspondente à demanda contratada, a partir da data fixada para o início do fornecimento, caso não tenha sido negociada e concretizada a postergação do início do fornecimento. 17 - DO FATURAMENTO DE ENERGIA E DEMANDA REATIVAS 17.1 - Quando o fator de potência for inferior ao fator de potência de referência, estabelecido pela legislação, o total do faturamento resultante da aplicação das tarifas de consumo e demanda sobre os valores medidos de kWh e kW, será acrescido de um adicional calculado de acordo com a legislação específica. Caberá ao consumidor instalar, por sua conta, os equipamentos corretivos necessários, para melhoria do fator de potência. 17.2 - A concessionária concederá um período de ajustes, com duração mínima de 3 (três) ciclos consecutivos e completos de faturamento, objetivando permitir a adequação das instalações elétricas da unidade consumidora, durante o qual o faturamento será realizado com base no valor médio do fator de potência, conforme disposto na legislação. 17.2.1 - A concessionária poderá estudar a possibilidade de dilatar o período de ajustes mediante solicitação fundamentada do consumidor. 17.2.2 - Durante o período de ajustes referido neste item, a concessionária informará ao consumidor os valores dos faturamentos que seriam efetivados e correspondentes ao consumo de energia elétrica e a demanda de potência reativas excedentes calculados nos termos da legislação. 18 - DA FATURA E SEU PAGAMENTO 18.1 - A entrega da fatura deverá ser efetuada até a data fixada para sua apresentação, prioritariamente no endereço da unidade consumidora, sendo admitidas as seguintes alternativas: I - unidade consumidora localizada na área rural: a concessionária poderá disponibilizar a fatura em local diferente, podendo o consumidor indicar outro endereço atendido pelo serviço postal, sem a cobrança de despesas adicionais; II - unidade consumidora localizada na área urbana: o consumidor poderá autorizar a entrega da fatura em outro endereço, sendo permitida a cobrança de despesas adicionais; e III - por outro meio ajustado entre o consumidor e a concessionária. 18.2 - Os prazos mínimos para vencimento das faturas, contados da data da respectiva apresentação, ressalvados os casos de diferenças a cobrar ou a devolver referidos na legislação, serão os a seguir fixados: I - 5 (cinco) dias úteis para as unidades consumidoras dos Grupos “A” ; II - 10 (dez) dias úteis para as unidades consumidoras classificadas como Poder Público, Iluminação Pública, Serviço Público e Cooperativa de Eletrificação Rural; III - no dia útil seguinte ao da apresentação da fatura nos casos de desligamento a pedido, exceto para as unidades consumidoras a que se refere o item anterior. 18.2.1 - Na contagem dos prazos exclui-se o dia da apresentação e inclui-se o do vencimento, os quais não poderão ser afetados por discussões entre as partes. 18.2.2 - A concessionária oferecerá pelo menos 6 (seis) datas de vencimento da fatura, para escolha do consumidor, distribuídas uniformemente em intervalos regulares ao longo do mês.

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18.3 - Constatada a duplicidade no pagamento de faturas, a devolução do valor pago indevidamente deverá ser efetuada em moeda corrente até o primeiro faturamento posterior à constatação, ou, por opção do consumidor, por meio de compensação nas faturas subsequentes. 19 - DA MULTA 19.1 - Na hipótese de atraso no pagamento da fatura, sem prejuízo de outros procedimentos previstos na legislação aplicável, será cobrada multa limitada ao percentual estabelecido na legislação específica, sobre o valor total da fatura em atraso, cuja cobrança não poderá incidir sobre o valor da multa eventualmente apresentada na fatura anterior. 19.1.1 - O mesmo percentual incidirá sobre a cobrança de outros serviços prestados, exceto quando o contrato entre o consumidor e o prestador do serviço estipular percentual menor. 20 - DA SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO 20.1 - A concessionária poderá suspender o fornecimento, de imediato, quando verificar a ocorrência de qualquer das seguintes situações: I - utilização de procedimentos irregulares referidos na legislação; II - revenda ou fornecimento de energia elétrica a terceiros sem a devida autorização federal; III - ligação clandestina ou religação à revelia; IV - deficiência técnica e/ou de segurança das instalações da unidade consumidora, que ofereça risco iminente de danos a pessoas ou bens, inclusive ao funcionamento do sistema elétrico da concessionária; e V – inobservância do disposto no item 10. 20.2 - A concessionária poderá suspender o fornecimento, após prévia comunicação formal ao consumidor, nas seguintes situações: I - atraso no pagamento da fatura relativa a prestação do serviço público de energia elétrica; II - atraso no pagamento de encargos e serviços vinculados ao fornecimento de energia elétrica, prestados mediante autorização do consumidor; III - atraso no pagamento dos serviços cobráveis estabelecidos na legislação; IV - atraso no pagamento de prejuízos causados nas instalações da concessionária, cuja responsabilidade tenha sido imputada ao consumidor, desde que vinculados à prestação do serviço público de energia elétrica; V - descumprimento das exigências estabelecidas no item 10; VI - o consumidor deixar de manter, após o ponto de entrega, a adequação técnica e segura das instalações internas da unidade consumidora; VII - quando, encerrado o prazo para a solução da dificuldade transitória ou o informado pelo consumidor para o fornecimento provisório, não estiver atendido o que dispõe a legislação, para a regularização ou ligação definitiva; e VIII - impedimento ao acesso de empregados e prepostos da concessionária para fins de leitura e inspeções necessárias. 20.2.1 - A comunicação deverá ser por escrito, específica e com entrega comprovada de forma individual ou impressa em destaque na própria fatura, observados os prazos mínimos de antecedência a seguir fixados a) 15 (quinze) dias para os casos previstos nos incisos I, II, III, IV e V;

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b) 30 (trinta) dias para os casos previstos no inciso VI; e c) 3 (três) dias para os casos previstos nos incisos VII e VIII. 20.2.2 - Constatada que a suspensão do fornecimento foi indevida a concessionária fica obrigada a efetuar a religação no prazo máximo de até 4 (quatro) horas, sem ônus para o consumidor. 20.2.3 - No caso de suspensão indevida do fornecimento, a concessionária deverá creditar na fatura subseqüente, a título de indenização ao consumidor, o maior valor dentre: a) o dobro do valor estabelecido para o serviço de religação de urgência; ou b) 20% (vinte por cento) do valor líquido da primeira fatura emitida após a religação da unidade consumidora. 20.3 - Será considerada suspensão indevida aquela que não estiver amparada nos itens 20.1 e 20.2. 20.4 - Para os casos de suspensão do fornecimento, não decorrentes de procedimentos previstos na legislação, havendo religação à revelia da concessionária, esta poderá cobrar, a título de custo administrativo, o equivalente ao dobro do valor permitido para a religação de urgência, a ser incluso na primeira fatura emitida após a constatação do fato. 20.5 - Ao efetuar a suspensão do fornecimento a concessionária deverá entregar, na unidade consumidora, aviso discriminando o motivo gerador e, quando pertinente, informações referentes a cada uma das faturas que caracterizam a inadimplência. 20.6 – A suspensão do fornecimento por falta de pagamento, o consumidor que preste serviço público ou essencial à população e cuja atividade sofra prejuízo, será comunicada por escrito, de forma específica, e com antecedência de 15 (quinze) dias, ao Poder Público local ou ao Poder Executivo Estadual, conforme fixado em lei. 20.6.1 - Para fins de aplicação do disposto no “caput” deste item, exemplifica-se como serviço público ou essencial o desenvolvido nas unidades consumidoras a seguir indicadas: I - unidade operacional do serviço público de tratamento de água e esgôtos; II - unidade operacional de processamento de gás liqüefeito de petróleo e de combustíveis; III - unidade operacional de distribuição de gás canalizado; IV - unidade hospitalar; V - unidade operacional de transporte coletivo que utilize energia elétrica; VI - unidade operacional do serviço público de tratamento de lixo; VII - unidade operacional do serviço público de telecomunicações; e VIII - centro de controle público de tráfego aéreo, marítimo e rodoferroviário. 20.6.2 -Não será permitida a ligação de geradores de energia elétrica de propriedade do consumidor em paralelo com o sistema da concessionária. Entretanto, em casos justificáveis, a ligação em paralelo será permitida, condicionada à análise e aprovação pela concessionária, estando sujeita a normas e intruções de operação deste. A inobservância dos termos acima, implicará na suspensão do fornecimento de energia elétrica ao consumidor, que será responsabilizado por quaisquer danos porventura causados à concessionária e ou a terceiros..

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21 - DAS RESPONSABILIDADES 21.1 - A concessionária é responsável pela prestação de serviço adequado a todos os consumidores, satisfazendo as condições de regularidade, generalidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, modicidade das tarifas e cortesia no atendimento, assim como prestando informações para a defesa de interesses individuais e coletivos. 21.1.1 - Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a suspensão do fornecimento efetuada nos termos da legislação, tendo em vista a prevalência do interesse da coletividade. 21.2 - A concessionária deverá comunicar ao consumidor, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, sobre as providências adotadas quanto às solicitações e reclamações recebidas do mesmo. 21.2.1 - A concessionária deverá informar o respectivo número do protocolo de registro quando da formulação da solicitação ou reclamação, sempre que o atendimento não puder ser efetuado de imediato. 21.3 - A concessionária não será responsável por danos causados a pessoas ou bens, decorrentes de defeitos nas instalações internas da unidade consumidora, da má utilização e conservação das mesmas ou do uso inadequado da energia, ainda que tenha procedido vistoria. 21.3.1 - A concessionária deverá comunicar ao consumidor, por escrito e de forma específica, a necessidade de proceder as respectivas correções, quando constatar deficiência nas instalações internas da unidade consumidora, em especial no padrão de entrada de energia elétrica. 21.4 - Na utilização do serviço público de energia elétrica fica assegurado ao consumidor, dentre outros, o direito de receber o ressarcimento pelos danos aos equipamentos elétricos causados em função do serviço concedido. 21.4.1 - Os prejuízos reclamados pelo consumidor, atribuíveis a interrupções, variações e/ou perturbações do fornecimento de energia serão indenizados pelo concessionário desde que comprovada a responsabilidade deste e em conformidade com a legislação da ANNEL. São Excludentes da responsabilidade do concessionário, as interrupções, variações e ou perturbações dentro dos limites estabelecidos pelo poder concedente, bem como aquelas atribuíveis a casos fortuitos, de força maior, compreendendo-se como tal, exemplificativamente, ordens de autoridades competentes, impedimentos legais, greves, incêndios, explosões, revoluções, acidentes nas instalações, fenômenos metereológicos e outros acidentes imprevisíveis, ou à ação de terceiros. 21.5 - Se o consumidor utilizar na unidade consumidora, à revelia da concessionária, carga susceptível de provocar distúrbios ou danos no sistema elétrico de distribuição ou nas instalações e/ou equipamentos elétricos de outros consumidores, é facultado à concessionária exigir desse consumidor o cumprimento das seguintes obrigações: I - a instalação de equipamentos corretivos na unidade consumidora, com prazos pactuados e/ou o pagamento do valor das obras necessárias no sistema elétrico da concessionária, destinadas a correção dos efeitos desses distúrbios; e II - o ressarcimento à concessionária de indenizações por danos acarretados a outros consumidores, que, comprovadamente, tenham decorrido do uso da carga provocadora das irregularidades.

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21.5.1 - Na hipótese do inciso I, a concessionária é obrigada a comunicar aoo consumidor, por escrito, as obras que realizará e o necessário prazo de conclusão, fornecendo, para tanto, o respectivo orçamento detalhado. 21.5.2 - No caso referido no inciso II, a concessionária é obrigada a comunicar ao consumidor, por escrito, a ocorrência dos danos, bem como a comprovação das despesas incorridas, nos termos da legislação e regulamentos aplicáveis 21.6 - O consumidor será responsável, na qualidade de depositário a título gratuito, pela custódia dos equipamentos de medição da concessionária quando instalados no interior da unidade consumidora, ou, se por solicitação formal do consumidor, os equipamentos forem instalados em área exterior da mesma. 21.6.1 - Não se aplicam as disposições pertinentes ao depositário no caso de furto ou danos provocados por terceiros, relativamente aos equipamentos de medição, exceto quando, da violação de lacres ou de danos nos equipamentos, decorrerem registros inferiores aos corretos. 22 - DA RELIGAÇÃO 22.1 - Cessado o motivo da suspensão a concessionária restabelecerá o fornecimento no prazo de até 48 horas, após a solicitação do consumidor ou a constatação do pagamento. 23 - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 23.1 - A concessionária manterá nas agências de atendimento, em local de fácil visualização e acesso, exemplares das Resoluções, Normas e Padrões, relativas às condições gerais de fornecimento, para conhecimento ou consulta dos interessados. 23.1.1 - A concessionária fornecerá, gratuitamente, quando solicitado pelo consumidor, exemplar da Resolução referente às condições gerais de fornecimento de energia elétrica. 23.2 - A concessionária prestará, quando solicitado, todas as informações solicitadas pelo consumidor referentes à prestação do serviço, inclusive quanto as tarifas em vigor, o número e a data da Resolução que as houver homologado, bem como sobre os critérios de faturamento. 23.3 - O Contrato de Fornecimento de Energia Elétrica é reconhecido pelo consumidor como título executivo, na forma dos artigos 583 e 585, II, do Código de Processo Civil, para efeito de cobrança de todos os valores apurados mediante simples cálculo aritmético, especialmente os relativos à demanda faturada e às diferenças de limite de investimento. 23.4 - O fornecimento de energia elétrica de que trata contrato de fornecimento de energia elétrica está subordinado à legislação do serviço de energia elétrica, a qual prevalecerá nos casos omissos ou em eventuais divergências. Quaisquer modificações supervenientes na referida legislação, que venham a repercutir no fornecimento de energia elétrica, considerar-se-ão automática e imediatamente aplicáveis. 23.5 – Fica estabelecido que dependerá da anuência formal da concessionária a transferência ou cessão , pelo consumidor, dos direitos e obrigações definidos neste contrato. 23.6 - A partir da data do início do fornecimento ficam revogados outros contratos anteriormente celebrados entre as partes para estes mesmos fins.

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23.7 - A abstenção eventual pelas partes do exercício de quaisquer direitos decorrentes deste contrato não será considerada novação ou renúncia.

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ANEXO - III

CONTRATO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA ESTRUTURA TARIFÁRIA HORO-SAZONAL: VERDE

CONTRATO Nº _________/_____ REFERÊNCIA Nº _________/_____ 1 – IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES A COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – CEMIG, concessionária dos serviços públicos de energia elétrica, com sede à Av. Barbacena, nº. 1.200, em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda– CNPJ/MF sob o nº. 17.155.730/0001-64, doravante denominada CONCESSIONÁRIA e ...................inscrito(a) no CNPJ sob o nº. ..........................., com sede na ................................................, Estado .................., doravante denominado (a) CONSUMIDOR, por seu(s) representante (s).legal (is), acordam em firmar o presente contrato de fornecimento de energia elétrica, de conformidade com as seguintes condições: 2 – OBJETO O presente contrato tem por objeto regular o fornecimento de energia elétrica, em tensão de ........ kV, pelo CONCESSIONÁRIO ao CONSUMIDOR, segundo a Estrutura Tarifária Horo-Sazonal na modalidade Tarifa Verde, subgrupo ........ , para uso exclusivo em sua unidade consumidora situada na ....................., Município.........................., Estado ................... para desenvolvimento da atividade .......................... O anexo ”CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA ESTRUTURA HORO-SAZONAL – TARIFA VERDE”, devidamente visado pelas partes, integra o presente contrato para todos os fins e efeitos legais. 3 – DEMANDAS CONTRATADAS O CONCESSIONÁRIO colocará à disposição do CONSUMIDOR, segundo o cronograma abaixo, as seguintes demandas contratadas:

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VIGÊNCIA DEMANDAS CONTRATADAS - KW

INÍCIO TÉRMINO PERÍODO SECO PERÍODO ÚMIDO

Mês/Ano (Faturamento)

Mês/Ano (Faturamento)

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4 – HORÁRIO DE PONTA Para todos os efeitos, fica acordado entre as partes que o horário de Ponta será o intervalo compreendido entre..............h e ....................h, exceção feita aos sábados, domingos, terça-feira de carnaval, sexta-feira da Paixão, “corpus Christi”, dia de finados e os demais feriados nacionais, definidos por lei federal, por não haver horário de Ponta. Os seguintes dias são considerados feriados nacionais: 01 de janeiro, 21 de abril, 01 de maio, 07 de setembro, 12 de outubro, 15 de novembro e 25 de dezembro. 4.1 - Durante o Horário de Verão, decretado pelo Governo Federal, o horário de Ponta, por necessidade do sistema elétrico, será alterado para o intervalo compreendido entre ....h e ....h. 5 – PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA Os valores de investimento do CONCESSIONÁRIO e a contribuição financeira do CONSUMIDOR, relativos às obras para atendimento da ligação ou acréscimo de carga, foram calculados em conformidade com a legislação específica, apresentando os seguintes valores: a) Custo total da obra: R$ ..............................(............................................................) b) Encargo de Responsabilidade do CONCESSIONÁRIO R$............................................................(...................................................................) c) Obrigações Especiais - Contribuição do Consumidor (a – b) de R$ ...................................(..........................................................................) 6 – VIGÊNCIA DO CONTRATO O presente contrato vigorará a partir da data de sua assinatura pelo prazo de 5 (cinco) anos. O prazo será sucessivamente e automaticamente prorrogado por igual

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período, até que uma das partes, com antecedência mínima de 180 (cento e oitenta ) dias, antes do seu término de vigência, manifeste à outra, por escrito, sua intenção de rescindi-lo. 7 - FORO Fica eleito o foro da cidade de Belo Horizonte para solução de quaisquer questões decorrentes deste contrato, com expressa renúncia a qualquer outro, por mais privilegiado que seja. E por estarem de acordo com as condições ora estabelecidas, assinam as partes, este instrumento em 2 (duas) vias de igual teor e eficácia, na presença das testemunhas abaixo, a tudo presentes. Belo Horizonte, de de 200.. PELO CONSUMIDOR PELA CEMIG __________________________ ___________________________ Nome: Nome: _________________________ ____________________________ Nome: Nome: Testemunhas _________________________________ Nome: _________________________________ Nome:

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CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA – ESTRUTURA HORO-SAZONAL: TARIFA VERDE

Anexo do Contrato de Fornecimento de Energia Elétrica: CT nº......../.... O presente anexo estabelece, na forma que se segue, as condições gerais de fornecimento de energia elétrica a serem observadas pela concessionária e consumidor. 1 - DAS DEFINIÇÕES Para os fins e efeitos deste anexo são adotadas as seguintes definições: I - Carga instalada: soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW). II - Concessionária: agente titular de concessão ou permissão federal para prestar o serviço público de energia elétrica, referenciado, doravante, apenas pelo termo concessionária. III - Consumidor: pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar a concessionária o fornecimento de energia elétrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aos contratos de fornecimento. IV - Contrato de fornecimento: instrumento contratual em que a concessionária e o consumidor responsável por unidade consumidora do Grupo “A” ajustam as características técnicas e as condições comerciais do fornecimento de energia elétrica. V - Demanda: média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado. VI - Demanda contratada: demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela concessionária, no ponto de entrega, conforme valor e período de vigência fixados no contrato de fornecimento e que deverá ser integralmente paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW). VII - Demanda de ultrapassagem: parcela da demanda medida que excede o valor da demanda contratada, expressa em quilowatts (kW). VIII - Demanda faturável: valor da demanda de potência ativa, identificado de acordo com os critérios estabelecidos e considerada para fins de faturamento, com aplicação da respectiva tarifa, expressa em quilowatts (kW). IX - Demanda medida: maior demanda de potência ativa, verificada por medição, integralizada no intervalo de 15 (quinze) minutos durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW). X - Energia elétrica ativa: energia elétrica que pode ser convertida em outra forma de energia, expressa em quilowatts-hora (kWh).

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XI - Energia elétrica reativa: energia elétrica que circula continuamente entre os diversos campos elétricos e magnéticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho, expressa em quilovolt-ampère-reativo-hora (kvarh). XII - Estrutura tarifária horo-sazonal: estrutura caracterizada pela aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica e de demanda de potência de acordo com as horas de utilização do dia e dos períodos do ano, conforme especificação a seguir: a) Tarifa Azul: modalidade estruturada para aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica de acordo com as horas de utilização do dia e os períodos do ano, bem como de tarifas diferenciadas de demanda de potência de acordo com as horas de utilização do dia. b) Tarifa Verde: modalidade estruturada para aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica de acordo com as horas de utilização do dia e os períodos do ano, bem como de uma única tarifa de demanda de potência. c) Horário de ponta (P): período definido pela concessionária e composto por 3 (três) horas diárias consecutivas, exceção feita aos sábados, domingos, terça-feira de carnaval, sexta-feira da Paixão, “Corpus Christi”, dia de finados e os demais feriados definidos por lei federal, considerando as características do seu sistema elétrico. d) Horário fora de ponta (F): período composto pelo conjunto das horas diárias consecutivas e complementares àquelas definidas no horário de ponta. e) Período úmido (U): período de 5 (cinco) meses consecutivos, compreendendo os fornecimentos abrangidos pelas leituras de dezembro de um ano a abril do ano seguinte. f) Período seco (S): período de 7 (sete) meses consecutivos, compreendendo os fornecimentos abrangidos pelas leituras de maio a novembro. XIII - Fator de potência: razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias elétricas ativa e reativa, consumidas num mesmo período especificado. XIV - Fatura de energia elétrica: nota fiscal que apresenta a quantia total que deve ser paga pela prestação do serviço público de energia elétrica, referente a um período especificado, discriminando as parcelas correspondentes. XV - Grupo “A”: grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão igual ou superior a 2,3 kV, ou, ainda, atendidas em tensão inferior a 2,3 kV a partir de sistema subterrâneo de distribuição e faturadas neste Grupo, caracterizado pela estruturação tarifária binômia. XVI - Pedido de fornecimento: ato voluntário do interessado que solicita ser atendido pela concessionária no que tange à prestação de serviço público de fornecimento de energia elétrica, vinculando-se às condições regulamentares dos contratos respectivos. XVII - Ponto de entrega: ponto de conexão do sistema elétrico da concessionária com as instalações elétricas da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento. XVIII - Potência: quantidade de energia elétrica solicitada na unidade de tempo, expressa em quilowatts (kW). XIX - Potência disponibilizada: potência que o sistema elétrico da concessionária deve dispor para atender às instalações elétricas da unidade consumidora, expressa em quilowatts (kW); XX - Potência instalada: soma das potências nominais de equipamentos elétricos de mesma espécie instalados na unidade consumidora e em condições de entrar em funcionamento.

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XXI - Subestação: parte das instalações elétricas da unidade consumidora atendida em tensão primária de distribuição que agrupa os equipamentos, condutores e acessórios destinados à proteção, medição, manobra e transformação de grandezas elétricas. XXII - Tarifa: preço da unidade de energia elétrica e/ou da demanda de potência ativas. XXIII - Tarifa binômia: conjunto de tarifas de fornecimento constituído por preços aplicáveis ao consumo de energia elétrica ativa e à demanda faturável. XXIV - Tarifa de ultrapassagem: tarifa aplicável sobre a diferença positiva entre a demanda medida e a contratada, quando exceder os limites estabelecidos. XXV - Tensão primária de distribuição: tensão disponibilizada no sistema elétrico da concessionária com valores padronizados iguais ou superiores a 2,3 kV. XXVI - Unidade consumidora: conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor. XXVII - Valor líquido da fatura: valor em moeda corrente resultante da aplicação das respectivas tarifas de fornecimento, sem incidência de imposto, sobre as componentes de consumo de energia elétrica ativa, de demanda de potência ativa, de uso do sistema, de consumo de energia elétrica e demanda de potência reativas excedentes. 2 - DO PEDIDO DE FORNECIMENTO 2.1 - A concessionária poderá condicionar a ligação, religação, alterações contratuais, aumento de carga ou contratação de fornecimentos especiais, solicitados por quem tenha quaisquer débitos no mesmo ou em outro local de sua área de concessão, à quitação dos referidos débitos. 2.1.1 - A concessionária não poderá condicionar a ligação de unidade consumidora ao pagamento de débito que não seja decorrente de fato originado pela prestação do serviço público de energia elétrica ou não autorizado pelo consumidor, no mesmo ou em outro local de sua área de concessão, exceto nos casos de sucessão comercial. 2.1.2 - A concessionária não poderá condicionar a ligação de unidade consumidora ao pagamento de débito pendente em nome de terceiros. 2.2 - A concessionária deverá comunicar, por escrito, sempre que solicitado, as opções disponíveis para faturamento ou mudança de Grupo tarifário e prestar as informações necessárias e adequadas a cada caso, cabendo ao consumidor formular sua opção também por escrito. 2.2.1 - Exercida qualquer das opções, deverá ser efetuada nova alteração nos critérios de faturamento quando: I - o consumidor o solicitar, desde que a modificação anterior tenha sido feita há mais de 12 (doze) ciclos consecutivos e completos de faturamento; ou II - a concessionária constatar descontinuidade no atendimento dos requisitos exigíveis para a opção. 3 - PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA 3.1 - Os valores de investimento da concessionária e da contribuição financeira do consumidor, relativos às obras para atendimento de ligação e acréscimos de carga serão calculados em conformidade com a legislação específica e expressões abaixo:

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AC = (CO - (D x RK)), onde: AC = contribuição financeira do consumidor; CO = custo total da obra; DXRK = encargo de responsabilidade da concessionária; D = demanda contratada; RK = rentabilidade por kW de demanda contratada; RK = 0,8 x TF (A3a, A4); 1,0 x TF (As) TF = tarifa fiscal vigente Para os clientes rurais ou sazonais considerar: AC = (CO - (D x RK)), onde: AC = contribuição financeira do consumidor; CO = custo total da obra; DxRK = encargo de responsabilidade da concessionária D = demanda faturável; D = CL . FD 100 CL = carga a ligar, em kW, sem considerar motores e equipamento reservas; FD =fator de demanda médio para o ramo de atividade rural do interessado; RK = rentabilidade por kW de demanda faturável; RK = 0,8 x TF (A3a, A4); 1,0 x TF (As) TF = tarifa fiscal vigente 3.1.2 - Satisfeitas pelo consumidor as condições estabelecidas pela concessionária, este informará por escrito o prazo para a conclusão das obras necessárias ao seu atendimento. 3.1.3 - Quando concluídas as obras necessárias ao atendimento do contrato as mesmas serão incorporadas ao patrimônio da concessionária nos termos da legislação específica. 3.1.4 – Em caso de desistência do consumidor, antes ou no decorrer da execução das obras necessárias ao atendimento de suas instalações, a concessionária poderá paralisar as aludidas obras, independentemente de notificação judicial ou extrajudicial. 3.1.5 - Ocorrendo a hipótese prevista no item 3.1.4, o consumidor ressarcirá ao concessionario os investimentos já realizados, deduzindo-se, se for o caso, o valor parcial ou total da participação financeira já pago pelo consumidor, ambos devidamente atualizados, para a época de análise. 3.1.6 - Se antes de decorrido o prazo necessário, para amortização do investimento realizado pela concessionária, o consumidor por qualquer motivo, der causa à suspensão do fornecimento ou à rescisão do contrato ou ainda se, decorrido esse prazo, os valores de demanda faturados forem inferiores aos considerados para cálculo do limite de investimento, o consumidor deverá pagar à concessionária a diferença positiva eventualmente existente, apurada através de estudo de rentabilidade complementar.

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4 - DA CLASSIFICAÇÃO E CADASTRO 4.1 - A concessionária classificará a unidade consumidora de acordo com a atividade nela exercida, ressalvadas as exceções previstas na legislação. 4.1.1 - A concessionária deverá analisar todos os elementos de caracterização da unidade consumidora objetivando a aplicação da tarifa mais vantajosa a que o consumidor tiver direito. 4.1.2 - Quando for exercida mais de uma atividade na mesma unidade consumidora, prevalecerá, para efeito de classificação, a que corresponder à maior parcela da carga instalada, excetuada a unidade consumidora classificável como Serviço Público, consoante o disposto na legislação. 4.2 - Nos casos em que a reclassificação da unidade consumidora implicar em alteração da tarifa aplicada, a concessionária deverá proceder os ajustes necessários conforme as situações indicadas nos subitens I e II, emitir comunicado específico informando ao consumidor as alterações decorrentes e observando os prazos a seguir fixados: I - redução da tarifa: a reclassificação deverá ser realizada imediatamente após a constatação e a comunicação até a data da apresentação da primeira fatura corrigida; ou II - elevação da tarifa: a comunicação deverá ser realizada, no mínimo, com 15 (quinze) dias antes da apresentação da primeira fatura corrigida. 4.3 - O consumidor será responsável pelo pagamento das diferenças resultantes da aplicação de tarifas no período em que a unidade consumidora esteve incorretamente classificada, não tendo direito à devolução de quaisquer diferenças eventualmente pagas a maior quando constatada, pela concessionária, a ocorrência dos seguintes fatos: I - declaração falsa de informação referente a natureza da atividade desenvolvida na unidade consumidora ou a finalidade real da utilização da energia elétrica; ou II - omissão das alterações supervenientes que importarem em reclassificação. 5 - DO PONTO DE ENTREGA 5.1 - O ponto de entrega de energia elétrica deverá situar-se no limite da via pública com o imóvel em que se localizar a unidade consumidora, ressalvados os seguintes casos: I - havendo uma ou mais propriedades entre a via pública e o imóvel em que se localizar a unidade consumidora, o ponto de entrega situar-se-á no limite da via pública com a primeira propriedade intermediária; II - em área servida por rede aérea, havendo interesse do consumidor em ser atendido por ramal subterrâneo, o ponto de entrega situar-se-á na conexão deste ramal com a rede aérea; III - nos casos de prédios de múltiplas unidades, cuja transformação pertença a concessionária e esteja localizada no interior do imóvel, o ponto de entrega situar-se-á na entrada do barramento geral; IV - quando se tratar de linha de propriedade do consumidor, o ponto de entrega situar-se-á na estrutura inicial desta linha; V - havendo conveniência técnica e observados os padrões da concessionária, o ponto de entrega poderá situar-se dentro do imóvel em que se localizar a unidade consumidora;

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VI - tratando-se de condomínio horizontal, o ponto de entrega deverá situar-se no limite da via interna do condomínio com cada fração integrante do parcelamento. 5.2 - Até o ponto de entrega a concessionária deverá adotar todas as providências com vistas a viabilizar o fornecimento, observadas as condições estabelecidas na legislação e regulamentos aplicáveis, bem como operar e manter o seu sistema elétrico. 5.3 - É de responsabilidade do consumidor, após o ponto de entrega, manter a adequação técnica e a segurança das instalações internas da unidade consumidora. 5.3.1 - As instalações internas que vierem a ficar em desacordo com as normas e/ou padrões a que se refere a legislação e que ofereçam riscos à segurança de pessoas ou bens, deverão ser reformadas ou substituídas pelo consumidor 5.4 - O consumidor será responsável por danos causados aos equipamentos de medição ou ao sistema elétrico da concessionária, decorrentes de qualquer procedimento irregular ou de deficiência técnica das instalações elétricas internas da unidade consumidora 5.5 - O interessado poderá executar as obras de extensão de rede necessárias ao fornecimento de energia elétrica, mediante a contratação de terceiro legalmente habilitado, devendo, para tanto, aprovar o respectivo projeto junto à concessionária antes do início das obras, pagar os eventuais custos consoante legislação e regulamentos aplicáveis, observar as normas e padrões técnicos da concessionária com respeito aos requisitos de segurança, proteção e operação, bem como submeter-se aos critérios de fiscalização e recebimento das instalações. 5.5.1 - No caso referido no “caput” deste item, a concessionária deverá participar financeiramente da obra, disponibilizar suas normas e padrões, analisar os projetos, orientar quanto ao cumprimento das exigências obrigatórias, realizar a indispensável vistoria com vistas ao recebimento definitivo da obra, sua necessária incorporação aos bens e instalações em serviço e a ligação da unidade consumidora. 5.5.2 - Os prazos para análise de projetos referentes às obras de extensão de rede, referidos no parágrafo anterior, são os seguintes, contados da data da solicitação: I - em tensão secundária de distribuição: 30 (trinta) dias; II - em tensão primária de distribuição inferior a 69 kV: 45 (quarenta e cinco) dias; e III - em tensão primária de distribuição igual ou superior a 69 kV: serão estabelecidos de comum acordo entre as partes. 5.6 - As disposições relativas à conformidade dos níveis de tensão de energia elétrica em regime permanente, a serem observadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), concessionária e permissionárias de serviços públicos de distribuição de energia elétrica, são as estelecidas pela Resolução ANEEL, nº. 505, de 26.11.2001. 6 - DOS SERVIÇOS INICIAIS 6.1 - A vistoria de unidade consumidora, quando de fornecimento em tensão de distribuição inferior a 69 kV, será efetuada no prazo de 3 (três) dias úteis, contados da data do pedido de fornecimento, ressalvado os casos previstos na legislação. 6.1.1 - Ocorrendo reprovação das instalações de entrada de energia elétrica, a concessionária deverá informar ao interessado, por escrito, o respectivo motivo e as providências corretivas necessárias. 6.2 - A ligação de unidade consumidora, quando de fornecimento em tensão de distribuição inferior a 69 kV, será efetuada no prazo de 10 (dez) dias úteis para unidade consumidora do Grupo “A”, desde que localizada em área urbana ou rural.

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6.2.1 - Os prazos fixados neste item devem ser contados a partir da data da aprovação das instalações e do cumprimento das demais condições regulamentares pertinentes. 6.3 - A concessionária terá o prazo de 30 (trinta) ou 45 (quarenta e cinco) dias, contados da data do pedido de fornecimento ou de alteração de carga, respectivamente, conforme tratar-se de tensão secundária ou tensão primária de distribuição inferior a 69 kV, para elaborar os estudos, orçamentos e projetos e informar ao interessado, por escrito, o prazo para a conclusão das obras de distribuição destinadas ao seu atendimento, bem como a eventual necessidade de participação financeira, quando: I - inexistir rede de distribuição em frente à unidade consumidora a ser ligada; II - a rede necessitar de reforma e/ou ampliação; e III - o fornecimento depender de construção de ramal subterrâneo. 6.3.1 - Satisfeitas, pelo interessado, as condições estabelecidas na legislação e normas aplicáveis, a concessionária terá o prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias para iniciar as obras. 6.4 - Os prazos estabelecidos e/ou pactuados, para início e conclusão das obras a cargo da concessionária, serão suspensos, quando: I - o interessado não apresentar as informações sob sua responsabilidade; II - cumpridas todas as exigências legais, não for obtida licença, autorização ou aprovação de autoridade competente; III - não for conseguida a servidão de passagem ou via de acesso necessária à execução dos trabalhos; e IV - em casos fortuitos e/ou de força maior. 6.4.1 - Os prazos continuarão a fluir logo após removido o impedimento. 6.5 - Os prazos para início e conclusão das obras, bem como para a disponibilização do fornecimento da energia, em tensão primária de distribuição igual ou superior a 69 kV, serão estabelecidos de comum acordo pelas partes. 7 - DA MEDIÇÃO 7.1 - A concessionária é obrigada a instalar equipamentos de medição nas unidades consumidoras, exceto quando: I - a instalação do medidor não puder ser feita em razão de dificuldade transitória, encontrada pelo consumidor, limitada a um período máximo de 90 (noventa) dias, em que o mesmo deve providenciar as instalações de sua responsabilidade; II - o fornecimento for provisório. 7.2 - O medidor e demais equipamentos de medição serão fornecidos e instalados pela concessionária, às suas expensas, exceto quando tratar-se de ligação destinada ao consumidor rural irrigante, quando a instalação dos citados equipamentos será realizada às expensas do consumidor. 7.3 - O fator de potência das instalações da unidade consumidora, para efeito de faturamento, deverá ser verificado pela concessionária por meio de medição apropriada de forma obrigatória e permanente. 7.4 - Quando a concessionária instalar os equipamentos de medição no lado de saída dos transformadores, para fins de faturamento com tarifas do Grupo “A”, deverá também colocar equipamentos próprios de medição das perdas de transformação ou fazer os acréscimos aos valores medidos de demandas de potência e consumos de energia elétrica ativas e reativas excedentes, como compensação de perdas, conforme a seguir:

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I - 1% (um por cento) nos fornecimentos em tensão superior a 44 kV; e II - 2,5% (dois e meio por cento) nos fornecimentos em tensão igual ou inferior a 44 kV. 7.5 - Os lacres instalados nos medidores, caixas e cubículos, somente poderão ser rompidos por representante legal da concessionária. 7.5.1 - Constatado o rompimento ou violação de selos e/ou lacres instalados pela concessionária, com alterações nas características da instalação de entrada de energia originariamente aprovadas, mesmo não provocando redução no faturamento, poderá ser cobrado o custo administrativo adicional correspondente a 10 % (dez por cento) do valor líquido da primeira fatura emitida após a constatação da irregularidade. 7.6 - O consumidor poderá exigir a aferição dos medidores, a qualquer tempo, sendo que as eventuais variações não poderão exceder os limites percentuais admissíveis, definidos em lei. I - os custos de frete e de aferição devem ser previamente informados pela concessionária ao consumidor; e II - quando os limites de variação tiverem sido excedidos os custos serão assumidos pela concessionária, e, caso contrário, pelo consumidor. 7.7 - O consumidor será responsável pelas adaptações das instalações da unidade consumidora, necessárias ao recebimento dos equipamentos de medição, em decorrência de mudança de Grupo tarifário ou exercício de opção de faturamento. 7.8 – A concessionária fornecerá, após análise e aprovação da solicitação por escrito do consumidor, saída serial, sincronismo das demandas e segmentos horários (Ponta e Fora de Ponta). 7.8.1 - Serão de responsabilidade do CONSUMIDOR os eventuais custos relativos à adaptação e manutenção dos equipamentos de medição para fornecimento de pulsos. 7.8.2 - A concessionária ficará isenta de qualquer responsabilidade, na hipótese de ocorrerem defeitos nos equipamentos de medição que possam causar problemas no fornecimento dos pulsos, ou qualquer outro sinal gerado pela medição, utilizados pelo consumidor. 7.8.3 - O consumidor será comunicado pela concessionária sobre a interrupção do fornecimento de sinais por ocasião de manutenção ou aferições dos equipamentos de medição que, a critério deste, se façam necessários. 7.8.4 - As demais condições técnicas e comerciais para operacionalização do fornecimento de pulsos, serão regulamentadas através de correspondência específica expedida pela concessionária. 8 - REDUÇÃO DA DEMANDA CONTRATADA 8.1 - A concessionária analisará o pedido de redução de demanda contratada l, efetuada pelo consumidor por escrito e com antecedência mínima de 180 (cento e oitenta) dias, desde que observados os seguintes requisitos básicos: a) Se com a nova demanda o consumidor deixar de ser rentável o pedido poderá ser acatado, desde que o consumidor assuma os custos decorrentes da parte não rentável, identificada através de estudo de rentabilidade complementar, realizado em conformidade com a legislação específica. b) O consumidor arque com os custos decorrentes de eventuais contratos de suprimento, celebrados pela concessionária com outras empresas de energia elétrica, para cumprimento deste contrato.

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c) Celebrar Termo Aditivo. 8.2 - A concessionária renegociará o contrato de fornecimento, a qualquer tempo, sempre que solicitado por consumidor que, ao implementar medidas de conservação, incremento à eficiência e ao uso racional da energia elétrica, comprováveis pela concessionária, resultem em redução da demanda de potência e/ou de consumo de energia elétrica ativa, desde que satisfeitos os compromissos relativos aos investimentos da concessionária. 8.2.1 - O consumidor deverá submeter à concessionária as medidas de conservação a serem adotadas, com as devidas justificativas técnicas, etapas de implantação, resultados previstos, prazos, proposta para a revisão do contrato de fornecimento e acompanhamento pela concessionária, caso em que esta informará ao consumidor, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, as condições para a revisão da demanda e/ou da energia elétrica ativa contratadas, conforme o caso; 8.3 - O CONSUMIDOR compromete-se a não contratar de terceiros o fornecimento de energia elétrica para uso em suas instalações, ainda que a título precário, sem o prévio e expresso consentimento da CEMIG e autorização do Poder Concedente; 8.4 – A demanda mínima contratada, após a redução, deverá ser de 30 kW. 9 – DA RESCISÃO CONTRATUAL 9.1 - A partir da data de sua assinatura, este contrato poderá ser rescindido nos seguintes casos: a) por decisão da CONCESSIONÁRIA, de forma automática, se, cumulativamente: I – o CONSUMIDOR deixar de cumprir com sua obrigação de pagar as faturas de energia elétrica, nos termos deste CONTRATO; II – a CONCESSIONÁRIA notificar o CONSUMIDOR para que purgue a mora no prazo de 15 (quinze) dias a contar do recebimento da notificação da CONCESSIONÁRIA e; III – o CONSUMIDOR deixar de purgar a mora no aludido prazo de 15 (quinze) dias; b) - por decisão de qualquer das PARTES, nos caso de : I – descumprimento pela outra PARTE de qualquer de suas obrigações, excetuadas as referidas na letra “a” acima, se a PARTE responsável pelo inadimplemento deixar de corrigir tal falta no prazo de 90 (noventa) dias, a contar do recebimento de notificação da PARTE inocente, especificando a falta e exigindo que seja corrigida; ou II – pelo voluntário ou decretação de falência, pedido de concordata, dissolução ou liquidação judicial ou extrajudicial de qualquer das PARTES; ou c)por comum acordo entre as PARTES. 9.1.1 – A rescisão do presente CONTRATO não libera as partes das obrigações devidas até a sua data e não afetará ou limitará qualquer direito que, expressamente ou por sua natureza, deva permanecer em vigor, após a rescisão ou que dela decorra.

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9.1.2 – ocorrendo a rescisão do CONTRATO, a qualquer tempo a partir da data da sua assinatura, por qualquer dos motivos dispostos nas letras “a” ou “b” do “caput” desta cláusula, a PARTE que der causa ou for culpada pela rescisão pagará multa em favor da outra PARTE no valor equivalente a 6 (seis) demandas contratadas. 10 - DO AUMENTO DE CARGA 10.1 - O consumidor deverá submeter previamente à apreciação da concessionária o aumento da carga instalada que exigir a elevação da potência disponibilizada, com vistas a verificação da necessidade de adequação do sistema elétrico, observados os procedimentos fixados na legislação. 10.1.1 - Em caso de inobservância, pelo consumidor, do disposto neste item, a concessionária ficará desobrigada de garantir a qualidade do serviço, podendo, inclusive, suspender o fornecimento, se o aumento de carga prejudicar o atendimento a outras unidades consumidoras. 11 - PERÍODO DE TESTES 11.1 - Com o propósito de permitir o ajuste da demanda a ser contratada, a concessionária oferecerá ao consumidor o período de testes, com duração mínima de 3 (três) ciclos consecutivos e completos de faturamento, durante o qual será faturável a demanda medida, observados os respectivos segmentos horo-sazonais, quando for o caso. 11.2 - A concessionária poderá estudar a possibilidade de dilatar o período de testes mediante solicitação fundamentada do consumidor. 12 - TARIFA DE ULTRAPASSAGEM 12.1 - Sobre a parcela da demanda medida, que superar a respectiva demanda contratada, será aplicada a tarifa de ultrapassagem, caso aquela parcela seja superior aos limites mínimos de tolerância a seguir fixados: I - 5% (cinco por cento) para unidade consumidora atendida em tensão de fornecimento igual ou superior a 69 kV; e II - 10% (dez por cento) para unidade consumidora atendida em tensão de fornecimento inferior a 69 kV. 12.2 - O procedimento descrito neste artigo deverá ser aplicado sem prejuízo do disposto no item 10.1.1. 13 - DA SAZONALIDADE 13.1 - A sazonalidade será reconhecida pela concessionária, para fins de faturamento, mediante solicitação do consumidor e se constatada a ocorrência dos seguintes requisitos: I - a energia elétrica se destinar à atividade que utilize matéria-prima advinda diretamente da agricultura, pecuária, pesca, ou, ainda, para fins de extração de sal ou de calcário, este destinado à agricultura; e II - for verificado, nos 12 (doze) ciclos completos de faturamento anteriores ao da análise, valor igual ou inferior a 20% (vinte por cento) para a relação entre a soma dos 4 (quatro) menores e a soma dos 4 (quatro) maiores consumos de energia elétrica ativa.

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13.1.1 - Na falta de dados para a análise da mencionada relação, a sazonalidade poderá ser reconhecida provisoriamente, mediante acordo formal, até que se disponha de valores referentes a um período de 12 (doze) ciclos consecutivos de faturamento, após o que, não atendidas as condições para o reconhecimento da sazonalidade, o consumidor deverá efetuar o pagamento da diferença das demandas de potência ativa devidas. 13.1.2 - A cada 12 (doze) ciclos consecutivos de faturamento, a partir do mês em que for reconhecida a sazonalidade, a concessionária deverá verificar se permanecem as condições requeridas para a mesma, devendo, em caso contrário, não mais considerar a unidade consumidora como sazonal. 13.1.3 - Deverá decorrer, no mínimo, outros 12 (doze) ciclos consecutivos de faturamento entre a suspensão e a nova análise quanto a um novo reconhecimento de sazonalidade. 14 - DA MUDANÇA DE GRUPO TARIFÁRIO 14.1 - Com relação à unidade consumidora do Grupo “A”, localizada em área de veraneio ou turismo, em que sejam explorados serviços de hotelaria ou pousada, o consumidor poderá optar por faturamento com aplicação da tarifa do Grupo “B” correspondente à respectiva classe, independentemente da carga instalada. 14.1.1 - Para efeito desta Resolução, área de veraneio ou turismo será aquela oficialmente reconhecida como estância balneária, climática ou turística. 14.2 - Quanto à unidade consumidora do Grupo “A”, cuja potência instalada em transformadores for igual ou inferior a 112,5 kVA, o consumidor poderá optar por faturamento com aplicação da tarifa do Grupo “B” correspondente à respectiva classe. 14.2.1 - Com referência à unidade consumidora classificada como cooperativa de eletrificação rural poderá ser exercida a opção de que trata este artigo, quando a potência instalada em transformadores for igual ou inferior a 750 kVA. 14.3 - Relativamente à unidade consumidora do Grupo “A”, com instalações permanentes para a prática de atividades esportivas ou parques de exposições agropecuárias, o consumidor poderá optar por faturamento com aplicação da tarifa do Grupo “B” correspondente à respectiva classe, desde que a potência instalada em projetores utilizados na iluminação dos locais seja igual ou superior a 2/3 (dois terços) da carga instalada na unidade consumidora. 15 – BENEFÍCIO PARA IRRIGAÇÃO Para as unidades consumidoras classificadas como "Rural" inclusive como "Cooperativa de Eletrificação Rural", desde que sejam atendidos os requisitos da legislação pertinente, será concedido aos consumidores sem débito com a CEMIG, um desconto na tarifa de consumo de energia elétrica não-cumulativo com outros descontos concedidos, para a energia utilizada exclusivamente na atividade de irrigação. A tarifa com o desconto aplicar-se-á somente sobre o consumo verificado no período compreendido entre 21h:30 (vinte e uma hora e trinta minutos) e 6 (seis) horas do dia seguinte.

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16 - DA LEITURA E DO FATURAMENTO 16.1 - A concessionária efetuará as leituras, bem como os faturamentos, em intervalos de aproximadamente 30 (trinta) dias, observados o mínimo de 27 (vinte e sete) e o máximo de 33 (trinta e três) dias, de acordo com o calendário respectivo. 16.1.1- O faturamento inicial deverá corresponder a um período não inferior a 15 (quinze) nem superior a 47 (quarenta e sete) dias. 14.1.2 - No caso de pedido de desligamento, mediante acordo entre as partes, o consumo e/ou a demanda finais poderão ser estimados com base na média dos 3 (três) últimos faturamentos, no mínimo, e proporcionalmente ao número de dias decorridos entre as datas de leitura e do pedido, ressalvado o disposto na legislação. 16.2 - O faturamento de unidade consumidora, observados, os respectivos segmentos horo-sazonais, será realizado com base nos valores identificados por meio dos critérios descritos a seguir: I - demanda faturável: um único valor, correspondente ao maior dentre os a seguir definidos: a) a demanda contratada ou a demanda medida, exceto se classificada como Rural ou reconhecida como sazonal; ou b) a demanda medida no ciclo de faturamento ou 10% (dez por cento) da demanda contratada, no caso de unidade consumidora, classificada como Rural ou reconhecida como sazonal. II - consumo de energia elétrica ativa: um único valor, correspondente ao maior dentre os a seguir definidos: a) energia elétrica ativa contratada, se houver; ou b) energia elétrica ativa medida no período de faturamento. III - consumo de energia elétrica e demanda de potência reativas excedentes: quando o fator de potência da unidade consumidora, indutivo ou capacitivo, for inferior a 0,92 (noventa e dois centésimos). 16.2.1 - Em se tratando de unidade consumidora classificada como Rural ou Sazonal a cada 12 (doze) meses, a partir da data da assinatura do contrato de fornecimento, deverá ser verificada, por segmento horário, demanda medida não inferior à contratada em pelo menos 3 (três) ciclos completos de faturamento, ou, caso contrário, a concessionária poderá cobrar, complementarmente, na fatura referente ao 12º (décimo segundo) ciclo, as diferenças positivas entre as 3 (três) maiores demandas contratadas e as respectivas demandas medidas 16.3 - A Tarifa Verde será aplicada considerando a seguinte estrutura tarifária: I - demanda de potência (kW): um preço único. II - consumo de energia (kWh): a) um preço para horário de ponta em período úmido (PU); b) um preço para horário fora de ponta em período úmido (FU); c) um preço para horário de ponta em período seco (PS); e d) um preço para horário fora de ponta em período seco (FS) 16.4 - O consumidor obriga-se a pagar ao concessionário o valor correspondente à demanda contratada, a partir da data fixada para o início do fornecimento, caso não tenha sido negociada e concretizada a postergação do início do fornecimento.

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17 - DO FATURAMENTO DE ENERGIA E DEMANDA REATIVAS 17.1 - Quando o fator de potência for inferior ao fator de potência de referência, estabelecido pela legislação, o total do faturamento resultante da aplicação das tarifas de consumo e demanda sobre os valores medidos de kWh e kW, será acrescido de um adicional calculado de acordo com a legislação específica. Caberá ao consumidor instalar, por sua conta, os equipamentos corretivos necessários, para melhoria do fator de potência. 17.2 - A concessionária concederá um período de ajustes, com duração mínima de 3 (três) ciclos consecutivos e completos de faturamento, objetivando permitir a adequação das instalações elétricas da unidade consumidora, durante o qual o faturamento será realizado com base no valor médio do fator de potência, conforme disposto na legislação. 17.2.1 - A concessionária poderá estudar a possibilidade de dilatar o período de ajustes mediante solicitação fundamentada do consumidor. 17.2.2 - Durante o período de ajustes referido neste item, a concessionária informará ao consumidor os valores dos faturamentos que seriam efetivados e correspondentes ao consumo de energia elétrica e a demanda de potência reativas excedentes calculados nos termos da legislação. 18 - DA FATURA E SEU PAGAMENTO 18.1 - A entrega da fatura deverá ser efetuada até a data fixada para sua apresentação, prioritariamente no endereço da unidade consumidora, sendo admitidas as seguintes alternativas: I - unidade consumidora localizada na área rural: a concessionária poderá disponibilizar a fatura em local diferente, podendo o consumidor indicar outro endereço atendido pelo serviço postal, sem a cobrança de despesas adicionais; II - unidade consumidora localizada na área urbana: o consumidor poderá autorizar a entrega da fatura em outro endereço, sendo permitida a cobrança de despesas adicionais; e III - por outro meio ajustado entre o consumidor e a concessionária. 18.2 - Os prazos mínimos para vencimento das faturas, contados da data da respectiva apresentação, ressalvados os casos de diferenças a cobrar ou a devolver referidos na legislação, serão os a seguir fixados: I - 5 (cinco) dias úteis para as unidades consumidoras dos Grupos “A” ; II - 10 (dez) dias úteis para as unidades consumidoras classificadas como Poder Público, Iluminação Pública, Serviço Público e Cooperativa de Eletrificação Rural; III - no dia útil seguinte ao da apresentação da fatura nos casos de desligamento a pedido, exceto para as unidades consumidoras a que se refere o item anterior. 18.2.1 - Na contagem dos prazos exclui-se o dia da apresentação e inclui-se o do vencimento, os quais não poderão ser afetados por discussões entre as partes. 18.2.2 - A concessionária oferecerá pelo menos 6 (seis) datas de vencimento da fatura, para escolha do consumidor, distribuídas uniformemente em intervalos regulares ao longo do mês. 18.3 - Constatada a duplicidade no pagamento de faturas, a devolução do valor pago indevidamente deverá ser efetuada em moeda corrente até o primeiro faturamento posterior à constatação, ou, por opção do consumidor, por meio de compensação nas faturas subsequentes.

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19 - DA MULTA 19.1 - Na hipótese de atraso no pagamento da fatura, sem prejuízo de outros procedimentos previstos na legislação aplicável, será cobrada multa limitada ao percentual estabelecido na legislação específica, sobre o valor total da fatura em atraso, cuja cobrança não poderá incidir sobre o valor da multa eventualmente apresentada na fatura anterior. 19.1.1 - O mesmo percentual incidirá sobre a cobrança de outros serviços prestados, exceto quando o contrato entre o consumidor e o prestador do serviço estipular percentual menor. 20 - DA SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO 20.1 - A concessionária poderá suspender o fornecimento, de imediato, quando verificar a ocorrência de qualquer das seguintes situações: I - utilização de procedimentos irregulares referidos na legislação; II - revenda ou fornecimento de energia elétrica a terceiros sem a devida autorização federal; III - ligação clandestina ou religação à revelia; IV - deficiência técnica e/ou de segurança das instalações da unidade consumidora, que ofereça risco iminente de danos a pessoas ou bens, inclusive ao funcionamento do sistema elétrico da concessionária; e V – inobservância do disposto no item 10. 20.2 - A concessionária poderá suspender o fornecimento, após prévia comunicação formal ao consumidor, nas seguintes situações: I - atraso no pagamento da fatura relativa a prestação do serviço público de energia elétrica; II - atraso no pagamento de encargos e serviços vinculados ao fornecimento de energia elétrica, prestados mediante autorização do consumidor; III - atraso no pagamento dos serviços cobráveis estabelecidos na legislação; IV - atraso no pagamento de prejuízos causados nas instalações da concessionária, cuja responsabilidade tenha sido imputada ao consumidor, desde que vinculados à prestação do serviço público de energia elétrica; V - descumprimento das exigências estabelecidas no item 10; VI - o consumidor deixar de manter, após o ponto de entrega, a adequação técnica e segura das instalações internas da unidade consumidora; VII - quando, encerrado o prazo para a solução da dificuldade transitória ou o informado pelo consumidor para o fornecimento provisório, não estiver atendido o que dispõe a legislação, para a regularização ou ligação definitiva; e VIII - impedimento ao acesso de empregados e prepostos da concessionária para fins de leitura e inspeções necessárias. 20.2.1 - A comunicação deverá ser por escrito, específica e com entrega comprovada de forma individual ou impressa em destaque na própria fatura, observados os prazos mínimos de antecedência a seguir fixados: a) 15 (quinze) dias para os casos previstos nos incisos I, II, III, IV e V; b) 30 (trinta) dias para os casos previstos no inciso VI; e c) 3 (três) dias para os casos previstos nos incisos VII e VIII. 20.2.2 - Constatada que a suspensão do fornecimento foi indevida a concessionária fica obrigada a efetuar a religação no prazo máximo de até 4 (quatro) horas, sem ônus para o consumidor.

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20.2.3 - No caso de suspensão indevida do fornecimento, a concessionária deverá creditar na fatura subseqüente, a título de indenização ao consumidor, o maior valor dentre: a) o dobro do valor estabelecido para o serviço de religação de urgência; ou b) 20% (vinte por cento) do valor líquido da primeira fatura emitida após a religação da unidade consumidora. 20.3 - Será considerada suspensão indevida aquela que não estiver amparada nos itens 20.1 e 20.2. checar numeração 18.4 - Para os casos de suspensão do fornecimento, não decorrentes de procedimentos previstos na legislação, havendo religação à revelia da concessionária, esta poderá cobrar, a título de custo administrativo, o equivalente ao dobro do valor permitido para a religação de urgência, a ser incluso na primeira fatura emitida após a constatação do fato. 20.5 - Ao efetuar a suspensão do fornecimento a concessionária deverá entregar, na unidade consumidora, aviso discriminando o motivo gerador e, quando pertinente, informações referentes a cada uma das faturas que caracterizam a inadimplência. 20.6 – A suspensão do fornecimento por falta de pagamento, o consumidor que preste serviço público ou essencial à população e cuja atividade sofra prejuízo, será comunicada por escrito, de forma específica, e com antecedência de 15 (quinze) dias, ao Poder Público local ou ao Poder Executivo Estadual, conforme fixado em lei. 20.6.1 - Para fins de aplicação do disposto no “caput” deste item, exemplifica-se como serviço público ou essencial o desenvolvido nas unidades consumidoras a seguir indicadas: I - unidade operacional do serviço público de tratamento de água e esgôtos; II - unidade operacional de processamento de gás liqüefeito de petróleo e de combustíveis; III - unidade operacional de distribuição de gás canalizado; IV - unidade hospitalar; V - unidade operacional de transporte coletivo que utilize energia elétrica; VI - unidade operacional do serviço público de tratamento de lixo; VII - unidade operacional do serviço público de telecomunicações; e VIII - centro de controle público de tráfego aéreo, marítimo e rodoferroviário. 20.6.2 -Não será permitida a ligação de geradores de energia elétrica de propriedade do consumidor em paralelo com o sistema da concessionária. Entretanto, em casos justificáveis, a ligação em paralelo será permitida, condicionada à análise e aprovação pela concessionária, estando sujeita a normas e intruções de operação deste. A inobservância dos termos acima, implicará na suspensão do fornecimento de energia elétrica ao consumidor, que será responsabilizado por quaisquer danos porventura causados à concessionária e ou a terceiros. 21 - DAS RESPONSABILIDADES 21.1 - A concessionária é responsável pela prestação de serviço adequado a todos os consumidores, satisfazendo as condições de regularidade, generalidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, modicidade das tarifas e cortesia no atendimento, assim como prestando informações para a defesa de interesses individuais e coletivos.

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21.1.1 - Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a suspensão do fornecimento efetuada nos termos da legislação, tendo em vista a prevalência do interesse da coletividade. 21.2 - A concessionária deverá comunicar ao consumidor, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, sobre as providências adotadas quanto às solicitações e reclamações recebidas do mesmo. 21.2.1 - A concessionária deverá informar o respectivo número do protocolo de registro quando da formulação da solicitação ou reclamação, sempre que o atendimento não puder ser efetuado de imediato. 21.3 - A concessionária não será responsável por danos causados a pessoas ou bens, decorrentes de defeitos nas instalações internas da unidade consumidora, da má utilização e conservação das mesmas ou do uso inadequado da energia, ainda que tenha procedido vistoria. 21.3.1 - A concessionária deverá comunicar ao consumidor, por escrito e de forma específica, a necessidade de proceder as respectivas correções, quando constatar deficiência nas instalações internas da unidade consumidora, em especial no padrão de entrada de energia elétrica. 21.4 - Na utilização do serviço público de energia elétrica fica assegurado ao consumidor, dentre outros, o direito de receber o ressarcimento pelos danos aos equipamentos elétricos causados em função do serviço concedido. 21.4.1 - Os prejuízos reclamados pelo consumidor, atribuíveis a interrupções, variações e/ou perturbações do fornecimento de energia serão indenizados pelo concessionário desde que comprovada a responsabilidade deste e em conformidade com a legislação da ANNEL. São Excludentes da responsabilidade do concessionário, as interrupções, variações e ou perturbações dentro dos limites estabelecidos pelo poder concedente, bem como aquelas atribuíveis a casos fortuitos, de força maior, compreendendo-se como tal, exemplificativamente, ordens de autoridades competentes, impedimentos legais, greves, incêndios, explosões, revoluções, acidentes nas instalações, fenômenos metereológicos e outros acidentes imprevisíveis, ou à ação de terceiros. 21.5 - Se o consumidor utilizar na unidade consumidora, à revelia da concessionária, carga susceptível de provocar distúrbios ou danos no sistema elétrico de distribuição ou nas instalações e/ou equipamentos elétricos de outros consumidores, é facultado à concessionária exigir desse consumidor o cumprimento das seguintes obrigações: I - a instalação de equipamentos corretivos na unidade consumidora, com prazos pactuados e/ou o pagamento do valor das obras necessárias no sistema elétrico da concessionária, destinadas a correção dos efeitos desses distúrbios; e II - o ressarcimento à concessionária de indenizações por danos acarretados a outros consumidores, que, comprovadamente, tenham decorrido do uso da carga provocadora das irregularidades. 21.5.1 - Na hipótese do inciso I, a concessionária é obrigada a comunicar ao consumidor, por escrito, as obras que realizará e o necessário prazo de conclusão, fornecendo, para tanto, o respectivo orçamento detalhado. 21.5.2 - No caso referido no inciso II, a concessionária é obrigada a comunicar ao consumidor, por escrito, a ocorrência dos danos, bem como a comprovação das despesas incorridas, nos termos da legislação e regulamentos aplicáveis 21.6 - O consumidor será responsável, na qualidade de depositário a título gratuito, pela custódia dos equipamentos de medição da concessionária quando instalados

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no interior da unidade consumidora, ou, se por solicitação formal d o consumidor, os equipamentos forem instalados em área exterior da mesma. 21.6.1 - Não se aplicam as disposições pertinentes ao depositário no caso de furto ou danos provocados por terceiros, relativamente aos equipamentos de medição, exceto quando, da violação de lacres ou de danos nos equipamentos, decorrerem registros inferiores aos corretos. 22 - DA RELIGAÇÃO 22.1 - Cessado o motivo da suspensão a concessionária restabelecerá o fornecimento no prazo de até 48 horas, após a solicitação do consumidor ou a constatação do pagamento. 23 - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 23.1 - A concessionária manterá nas agências de atendimento, em local de fácil visualização e acesso, exemplares das Resoluções, Normas e Padrões, relativas às condições gerais de fornecimento, para conhecimento ou consulta dos interessados. 23.1.1 - A concessionária fornecerá, gratuitamente, quando solicitado pelo consumidor, exemplar da Resolução referente às condições gerais de fornecimento de energia elétrica. 23.2 - A concessionária prestará, quando solicitado, todas as informações solicitadas pelo consumidor referentes à prestação do serviço, inclusive quanto as tarifas em vigor, o número e a data da Resolução que as houver homologado, bem como sobre os critérios de faturamento. 23.3 - O Contrato de Fornecimento de Energia Elétrica é reconhecido pelo consumidor como título executivo, na forma dos artigos 583 e 585, II, do Código de Processo Civil, para efeito de cobrança de todos os valores apurados mediante simples cálculo aritmético, especialmente os relativos à demanda faturada e às diferenças de limite de investimento. 23.4 - O fornecimento de energia elétrica de que trata contrato de fornecimento de energia elétrica está subordinado à legislação do serviço de energia elétrica, a qual prevalecerá nos casos omissos ou em eventuais divergências. Quaisquer modificações supervenientes na referida legislação, que venham a repercutir no fornecimento de energia elétrica, considerar-se-ão automática e imediatamente aplicáveis. 23.5 – Fica estabelecido que dependerá da anuência formal da concessionária a transferência ou cessão , pelo consumidor, dos direitos e obrigações definidos neste contrato. 23.6 - A partir da data do início do fornecimento ficam revogados outros contratos anteriormente celebrados entre as partes para estes mesmos fins. 23.7 - A abstenção eventual pelas partes do exercício de quaisquer direitos decorrentes deste contrato não será considerada novação ou renúncia.

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ANEXO IV

TERMO ADITIVO - TARIFA CONVENCIONAL TERMO ADITIVO AO CONTRATO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA, CELEBRADO ENTRE A COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - CEMIG E A ..........(nome do Consumidor).................... TERMO ADITIVO Nº _________/_____ REFERÊNCIA Nº ____________/____ A COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - CEMIG, concessionária dos serviços públicos de energia elétrica, com sede à Av. Barbacena, no. 1.200, em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda – CNPJ/MF sob o no. 17.155.730/0001-64, doravante denominada CONCESSIONÁRIA e .............................. inscrito (a) no CNPJ sob o no. ............, com sede na ...........................................................em .......................,Estado ..................., doravante denominado(a) CONSUMIDOR, por seu(s) representante(s) legal(is), têm ajustado, em aditamento ao contrato de nº CT ............., que entre si firmaram em ..../..../...., doravante designado por CONTRATO, o seguinte: CLÁUSULA PRIMEIRA Constitui objeto deste Termo Aditivo a alteração da Demanda Contratada, em virtude de pedido do CONSUMIDOR e concessão da CEMIG. CLÁUSULA SEGUNDA O item (ou item ou Cláusula ....) do CONTRATO fica cancelado e substituindo integralmente pelo seguinte: “....... (Nº do item, subitem ou cláusula do contrato que está sendo alterado). O CONCESSIONÁRIO colocará à disposição do CONSUMIDOR, segundo o cronograma abaixo, as seguintes demandas contratadas:

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VIGÊNCIA VALOR DE DEMANDA CONTRATADA INÍCIO TÉRMINO

MÊS/ANO (FATURAMENTO)

MÊS/ANO (FATURAMENTO)

TOTAL EM KW

/ / ___________ ___________ ___________ ___________

/ /

/ /

/ /

/ /

CLAUSULA TERCEIRA Permanecem em vigor as demais condições estabelecidas no Contrato, não alteradas pelo presente Termo Aditivo. E por se acharem justas e contratadas, assinam as partes o presente instrumento em 2 (duas) vias de igual teor, para um só efeito, na presença das testemunhas abaixo. Belo Horizonte, de de CONSUMIDOR ------------------------------- -------------------------- Nome Nome CEMIG ------------------------------ -------------------------- Nome Nome TESTEMUNHAS --------------------------- ---------------------------

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ANEXO V

TERMO ADITIVO - TARIFA HORO-SAZONAL - AZUL

TERMO ADITIVO AO CONTRATO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA CELEBRADO ENTRE A COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS

GERAIS - CEMIG E A (nome do Consumidor) TERMO ADITIVO Nº _________/____ REFERÊNCIA Nº ____________/____ A COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - CEMIG, concessionária dos serviços públicos de energia elétrica, com sede à Av. Barbacena, no. 1.200, em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda – CNPJ/MF sob o no. 17.155.730/0001-64, doravante denominada CONCESSIONÁRIA e .............................. inscrito (a) no CNPJ sob o no. ............, com sede na ...........................................................em .......................,Estado ..................., doravante denominado(a) CONSUMIDOR, por seu(s) representante(s) legal(is), têm ajustado, em aditamento ao contrato de nº CT em aditamento ao Contrato de nº CT .............., que entre si firmaram em .../.../..., doravante designado CONTRATO, o seguinte. CLÁUSULA PRIMEIRA Constitui objeto deste Termo Aditivo a alteração das Demandas Contratadas, em virtude de pedido do Consumidor e concessão da CEMIG. CLÁUSULA SEGUNDA O item (ou subitem ou cláusula) do Contrato fica cancelado e substituído integralmente pelo seguinte: “....... (Nº do item, subitem ou cláusula do contrato que está sendo alterado). O CONCESSIONÁRIO colocará à disposição do CONSUMIDOR, segundo o cronograma abaixo, as seguintes demandas de contratadas:

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VIGÊNCIA DEMANDAS CONTRATADAS - kW

INÍCIO TÉRMINO PERÍODO SECO PERÍODO ÚMIDO

MÊS/ANO (FATURAMENTO)

MÊS/ANO (FATURAMENTO)

PONTA FORA PONTA

PONTA FORA PONTA

/

/

/

/

/

/

/

/

OBS.: O quadro acima deverá ser adaptado para o caso concreto. Sempre deverá constar os valores de demandas contratados em vigor, para cada segmento horo-sazonal. CLÁUSULA TERCEIRA Permanecem em vigor as demais condições estabelecidas no Contrato, não alterados pelo presente Termo Aditivo. E por se acharem justos e contratados, assinam as partes o presente instrumento, em 02 (duas) vias, de igual teor, para um só efeito na presença das testemunhas abaixo. Belo Horizonte, de de 200.. CONSUMIDOR ________________________ ______________________________ Nome Nome CEMIG ________________________ ____________________________ Nome Nome TESTEMUNHAS --------------------------------------------- ---------------------------

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ANEXO VI

TERMO ADITIVO - TARIFA HORO-SAZONAL - VERDE

TERMO ADITIVO AO CONTRATO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA CELEBRADO ENTRE A COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS CEMIG

E A (nome do Consumidor)

TERMO ADITIVO Nº _________/____ REFERÊNCIA Nº ____________/____ A COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - CEMIG, concessionária dos serviços públicos de energia elétrica, com sede à Av. Barbacena, no. 1.200, em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda- CNPJ/MF sob o no. 17.155.730/0001-64, doravante denominada CONCESSIONÁRIA e .............................. inscrito (a) no CNPJ sob o no. ............, com sede na ...........................................................em .......................,Estado ..................., doravante denominado(a) CONSUMIDOR, por seu(s) representante(s) legal(is), têm ajustado, em aditamento ao contrato de nº CT em aditamento ao Contrato de nº CT .............., que entre si firmaram em .../.../..., doravante designado CONTRATO, o seguinte. CLÁUSULA PRIMEIRA Constitui objeto deste Termo Aditivo a alteração das Demandas Contratadas, em virtude de pedido do consumidor e concessão da CEMIG. CLÁUSULA SEGUNDA O item (ou subitem ou cláusula) do Contrato fica cancelado e substituído integralmente pelo seguinte: “....... (Nº do item, subitem ou cláusula do contrato que está sendo alterado). O CONCESSIONÁRIO colocará à disposição do CONSUMIDOR, segundo o cronograma abaixo, as seguintes demandas de contratadas:

VIGÊNCIA DEMANDAS CONTRATADAS - KW

INÍCIO TÉRMINO PERÍODO SECO PERÍODO ÚMIDO

Mês/Ano (Faturamento)

Mês/Ano (Faturamento)

/ /

/ /

/ /

/ /

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OBS.: O quadro acima deverá ser adaptado para o caso concreto. Sempre deverá constar os valores de demandas contratados em vigor, para cada segmento horo-sazonal. CLÁUSULA TERCEIRA Permanecem em vigor as demais condições estabelecidas no Contrato, não alteradas pelo presente Termo Aditivo. E por se acharem justos e contratados, assinam as partes o presente instrumento, em 02 (duas) vias, de igual teor, para um só efeito na presença das testemunhas abaixo. Belo Horizonte, de de 200.. CONSUMIDOR ------------------------------- -------------------------- NOME NOME CEMIG ------------------------------ -------------------------- NOME NOME TESTEMUNHAS --------------------------------------------- ---------------------------

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ANEXO VII

TERMO DE RESCISÃO

TERMO DE RESCISÃO QUE ENTRE SI FAZEM A COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - CEMIG E .....(nome do consumidor)......

TERMO DE RESCISÃO Nº ___________/_______ REFERÊNCIA Nº ___________/______ A COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - CEMIG, concessionária dos serviços públicos de energia elétrica, com sede à Av. Barbacena, no. 1.200, em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda- CNPJ/MF sob o no. 17.155.730/0001-64, doravante denominada CONCESSIONÁRIA e .............................. inscrito (a) no CNPJ sob o no. ............, com sede na ...........................................................em .......................,Estado ..................., doravante denominado(a) CONSUMIDOR, por seu(s) representante(s) legal(is), resolvem de comum acordo rescindir o Contrato de Fornecimento de Energia Elétrica CT Nº ....., firmado em ... /.../..., a partir de .../.../..... Em conseqüência, a partir de .../.../..., as partes quitam-se de forma plena, geral e irrevogável, para nada mais reclamarem, em juízo ou fora dele, acerca das obrigações decorrentes do citado Contrato, assinando como prova de assim haverem ajustado o presente TERMO DE RESCISÃO em duas ( ) vias, para um só efeito legal, na presença das testemunhas abaixo assinadas. Caso seja solicitada a religação, serão observados os critérios vigentes e previstos na legislação. Belo Horizonte, de de CONSUMIDOR __________________________ ____________________________ Nome Nome CEMIG __________________________ ____________________________ Nome Nome TESTEMUNHAS ----------------------------- ---------------------------

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ANEXO VIII

Modelo de Carta (Nome da empresa) Assunto: Rescisão Contratual Prezados Senhores: Em atenção à correspondência de V.Sas., nº ....., de .../.../..., informamos-lhe que a CEMIG concorda, em caráter excepcional, em Rescindir o Contrato de Fornecimento de Energia Elétrica - CT Nº........./...., mediante as seguintes condições: 1- Essa Empresa deverá efetuar o pagamento da contribuição financeira no valor de R$ ......( ), correspondente à diferença da parte não rentável do investimento realizado pela CEMIG, quando da ligação dessa Unidade Consumidora, em .../.../.... 1.1 – Adicionalmente, deverá ser quitado o valor correspondente a seis faturamento da demanda contrada, tendo em vista a não observância, por parte de V.Sa., do prazo de seis meses de antecedência para formalização do pedido de Rescisão contratual. 2- A eventual disponibilidade de carga, no sistema elétrico decorrente da Rescisão contratual poderá ser utilizada pela CEMIG, para atendimento a pedidos de aumento de carga ou novos consumidores localizados na área. Concretizada esta hipótese e vindo a (nome da empresa) solicitar religação, a CEMIG reserva-se o direito de realizar novos estudos econômicos e financeiros, bem como de efetivar o atendimento no prazo de até 18 (dezoito) meses, caso haja necessidade de novas obras no sistema elétrico e/ou contratação de compra de energia de terceiros. Esclarecemos-lhe, ainda, que as condições apresentadas, nesta carta, têm validade até .../.../.... Após esta data, sem que haja a formalização dos entendimentos, a CEMIG reserva-se o direito de cancelar o presente Acordo, bem como o de reformular as condições comerciais propostas. A concordância de V.Sas. às condições aqui estipuladas poderá ser manifestada pelos representantes legais dessa empresa com a assinatura do Termo de Rescisão, anexo, e da segunda via desta carta, os quais deverão nos ser enviados, posteriormente, junto à documentação complementar que delega poderes para tal.

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Atenciosamente, ______________________________________________ CEMIG "De acordo": ______________________________________________ Nome do Consumidor Data: .../.../...

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ANEXO IX

Modelo de Carta (Nome da empresa) Assunto: Redução de Demanda Contratada Prezados Senhores: Fazendo referência à carta de V.Sas. (citar o número da carta), que tem como objeto a renegociação das demandas contratadas, passando de ....kW para ....kW (informar o segmento horo-sazonal), pela Unidade Consumidora localizada no município de ................., informamos-lhe o seguinte: 1- O Contrato de Fornecimento de Energia Elétrica firmado entre a CEMIG e os Consumidores decorre de disposição legal específica e visa, sobretudo, regulamentar as condições técnicas e comerciais para efetivação do fornecimento da energia na qualidade, quantidade e prazos estipulados pelas partes. 2- Trata-se, ainda, de um instrumento que assegura à CEMIG a garantia mínima pelo investimento realizado para efetivação do fornecimento, além de serem, os valores de demandas contratadas, considerados no planejamento e expansão do sistema elétrico a curto, médio e longo prazos, bem como na compra de energia elétrica de outras concessionárias. 3- As condições para redução dos valores de demandas contratadas, estão regulamentadas em contrato que não prevêem a redução nos limites e prazos solicitados. Entretanto, na busca incessante de alternativas que possibilitem aos Consumidores abrandarem o impacto da fatura de energia elétrica no custo final de seus produtos, principalmente em épocas de transições bruscas da economia nacional, a CEMIG, após análise da solicitação de V.Sas., concorda, em caráter excepcional, com a redução das demandas contratadas, a partir da data de leitura do mês ......../..., mediante as seguintes condições: 3.1- haverá a necessidade de contribuição financeira dessa Empresa, no valor de R$ .......(...............), correspondente à parte não rentável do investimento realizado pela CEMIG, quando da ligação dessa Unidade Consumidora; 3.2- a eventual disponibilidade de carga no sistema elétrico, decorrente da redução das demandas contratadas poderá ser utilizada pela CEMIG, para atendimento a pedidos de aumento de carga ou de novos Consumidores localizados na área. Concretizada esta hipótese, e vindo a (nome da empresa) solicitar, futuramente, o aumento das demandas contratadas, a CEMIG reserva-se o direito de realizar novos estudos econômicos/financeiros, bem como de efetivar o atendimento no

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prazo de até 18 (dezoito) meses, caso haja necessidade de novas obras no sistema elétrico e/ou contratação de compra de energia elétrica de terceiros. 4- Informamos, ainda, que para a concretização da negociação, ora proposta, será condição indispensável que não haja débitos nenhuma natureza da (nome da empresa) com a CEMIG. 5- Esclarecemos-lhe, na oportunidade, que as condições apresentadas nesta carta têm validade até .../.../.... Após esta data, sem que haja formalização dos entendimentos, a CEMIG reserva-se o direito de cancelar o presente Acordo, bem como de reformular as condições comerciais propostas. A concordância de V.Sas., aos termos desta correspondência, poderá ser manifestada pelos representantes legais dessa empresa, com a assinatura das duas vias do Termo Aditivo anexas, as quais deverão nos ser devolvidas posteriormente, junto à documentação complementar que delega poderes para tal. Atenciosamente, __________________________________________ CEMIG "De Acordo": ___________________________________ Nome do Consumidor Data: .../.../...

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ANEXO X

Modelo de Carta (Nome da empresa) Assunto: Critério Especial e Temporário de Redução Prezados Senhores: Fazendo referência à carta de V.Sas. (citar o número da carta), que tem como objeto a renegociação das demandas contratadas, informamos-lhe o seguinte 1- O Contrato de Fornecimento de Energia Elétrica firmado entre a CEMIG e os consumidores decorre de disposição legal específica e visa, sobretudo, regulamentar as condições técnicas e comerciais para efetivação do fornecimento da energia na qualidade, quantidade e prazos estipulados pelas partes. 2- Trata-se, ainda, de um instrumento que assegura à CEMIG a garantia mínima pelo investimento realizado para efetivação do fornecimento, além de serem os valores de demandas contratadas considerados no planejamento e expansão do sistema elétrico a curto, médio e longo prazos, bem como na compra de energia elétrica de outras concessionárias. 3- As condições para redução dos valores de demandas contratadas estão regulamentadas em contrato que não prevêem a redução nos limites e prazos solicitados por V.Sas. Entretanto, na busca incessante de alternativas que possibilitem aos consumidores abrandarem o impacto da fatura de energia elétrica no custo final de seus produtos, principalmente em épocas de transições bruscas da economia nacional, a CEMIG após minucioso exame da solicitação de V.Sas., propõe, em caráter excepcional, a adoção da seguinte sistemática de faturamento, a vigorar a partir das datas das leituras dos medidores no mês de ............/.... 3.1- Durante o período de três ciclos completos de faturamento, a partir das datas das leituras do mês de ............/..., a CEMIG adotará, excepcionalmente, para efeito de faturamento mínimo das demandas de Ponta e Fora de Ponta, os valores solicitados em sua carta, ou seja: Demanda de Ponta: _________kW Demanda Fora de Ponta: ________kW

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Desta forma, a demanda mensal por segmento horo-sazonal a ser faturada será o maior valor entre os a seguir definidos: a) a maior demanda verificada por medição, integralizada no intervalo de 15 (quinze) minutos, durante o período de fornecimento; b) os valores de demandas acima referidos. Os consumos faturáveis serão os efetivamente medidos em cada segmento horo-sazonal, durante o período de faturamento. 3.2- Findo o prazo referenciado no item 3.1, a CEMIG providenciará o faturamento dos valores resultantes da diferença positiva obtida entre a relação da demanda que deveria ser faturada por força de contrato e aquela efetivamente faturada, por força do presente acordo e que será obtida através da seguinte expressão: X = 1/3 [ (A + B + C) - (Z + Y + W) ] onde: X = parcela de demanda (Ponta e Fora de Ponta) a ser acrescida mensalmente no faturamento nos 4º, 5º e 6º meses, após o prazo estipulado no item 3.1; A, B e C = demandas (Ponta e Fora de Ponta) que deveriam ser faturadas por força do atual contrato, nos meses de ..........., ............ e ............../...; Z, Y e W = demandas registradas e faturadas (Ponta e Fora de Ponta) nos meses de .........., ............ e ............/..., em consonância com o presente acordo. 3.3- Ao valor apurado no item 3.2, será aplicada a tarifa de energia vigente na data do faturamento e deverá ser quitado no 5º (quinto) dia após a sua apresentação. 4- A CEMIG poderá estudar a possibilidade de prorrogação do período estipulado no item 3.1 por mais 90 (noventa) dias, desde que a (nome da empresa) esteja em dia com o pagamento das faturas vincendas e parcelas estipuladas no item 3.2. 5- Findo o prazo, definido no item 3.1, sem que haja manifestação dessa empresa, visando o início das negociações para prorrogação do prazo, os valores das demandas a serem faturadas a partir de ............/..., serão os previstos contratualmente. 6- O não pagamento de qualquer parcela, nas respectivas datas implicará na suspensão imediata e definitiva das condições especiais aqui ajustadas, passando a ser exigível, para todos os efeitos legais, os valores integrais expressos no Contrato de Fornecimento de Energia Elétrica, nº CT ........, de .../.../....

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Implicará, ainda, no vencimento antecipado da totalidade da dívida, bem como o exercício, pela CEMIG, do direito de promover a suspensão imediata do fornecimento de energia elétrica a todas as suas instalações, independentemente de aviso prévio. 7- Informamos, ainda, que para a concretização das negociações ora propostas será condição indispensável que não haja débitos de nenhuma natureza da (nome da empresa) com a CEMIG. 8- Esclarecemos-lhe, na oportunidade, que as condições apresentadas nesta carta têm validade até .../.../.... Após esta data, sem que haja formalização dos entendimentos, a CEMIG reserva-se o direito de cancelar o presente Acordo, bem como de reformular as condições comerciais propostas. A concordância de V.Sas., aos termos desta correspondência, poderá ser manifestada pelos representantes legais dessa Empresa com a assinatura da 2a. via, a qual deverá ser-nos enviada posteriormente, juntamente com a documentação complementar que delega poderes para tal. Atenciosamente, ______________________________________ CEMIG "De Acordo": __________________________________ Nome do Consumidor Data: .../.../...

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ANEXO XI

MODELO DE ANÁLISE DE PEDIDO DE REDUÇÃO DE DEMANDA Nome do Consumidor: Referência: Assunto: Redução Da Demanda Contratada I - Histórico 1 - Em 03/06/96, o consumidor assinou o contrato CT ........, para fornecimento de energia elétrica na estrutura tarifária horo-sazonal, modalidade Azul. 2 - As demandas contratadas inicialmente foram de 800 kW no horário Fora de Ponta e 700 kW no horário de Ponta. 3 - Apesar de ter sido assinado o contrato em THS, em 03/06/96, a unidade consumidora está ligada há mais de 5 (cinco) anos. 4 - Em 20/04/97, o consumidor assinou o Termo Aditivo CT-......, aumentando a demanda Fora de Ponta para 900 kW e Ponta para 700 kW. 5 - Através da carta ......., o consumidor solicita à região de distribuição ....................., alteração das demandas contratadas para 180 kW para o segmento Fora de Ponta e 20 kW para o de Ponta. 6 - Demandas Registradas (kW) nos últimos 12 (doze) meses:

Mês/Ano Fora de Pota Ponta

03/2001 1.045 237

04/2001 924 272

05/2001 861 362

06/2001 1.016 998

07/2001 882 842

08/2001 849 836

09/2001 949 873

10/2001 909 811

11/2001 55 19

12/2001 76 16

01/2002 56 17

02/2002 57 16

7 - O consumidor não tem nenhum débito pendente com a CEMIG. II - ANÁLISE DO PEDIDO

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Como pode ser verificado no histórico do registro de demandas, nos últimos 4 (quatro) meses houve uma significativa redução dos níveis de produção na unidade consumidora. Entretanto, o pedido de redução de demanda contratada extrapola os limites estabelecidos em contrato (redução de 15% ou outro índice eventualmente existente) e a ND-5.13 - "Fornecimentos de Energia Elétrica Sujeitos a Contrato", que orienta para que o novo valor a ser contratado não seja inferior a .... kW. Desta forma, existem as seguintes hipóteses de novos valores de demandas contratadas:

SEGMENTOS HORO -

SAZONAIS

VALORES EM kW

Prevista em Contrato

Redução de 15 %

ND – 5.13 Pedido do Consumidor

Fora de Ponta 900 765 543 189

Ponta 700 595 374 20

Pelo exposto, a concessão de redução da demanda contratada dependerá de autorização da Superintendência, uma vez que se trata de exceção às regras de comercialização vigentes. Ressaltamos, na oportunidade, que em face às ponderações apresentadas pelo consumidor e, ainda, o histórico do mesmo, informamos que somos favoráveis ao atendimento do pedido. Gerência Comercial Regional Data:

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ANEXO XII

Modelo de Carta Nome da Empresa Nossa referência: Data: ___/___/___ Sua referência: Assunto: Fornecimento da saída serial . Prezados Senhores: De acordo com nossos entendimentos anteriores, informamos que a CEMIG concorda em ceder as informações, integrantes do equipamento de medição, de forma serial e através de isolamento ótico, para que essa empresa o utilize como supervisão e controle das cargas em fornecimento de energia na modalidade horo-sazonal. Entretanto, para que V.S.as. possam usufruir dessa concessão, deverão ser atendidos os seguintes requisitos: O projeto, aquisição e montagem dos equipamentos para controle de carga, ficarão a cargo de V.Sas. , inclusive as modificações necessárias na medição CEMIG. A aquisição da interface ótica para a conexão entre a saída serial do equipamento de medição e o controlador/paralelizador de dados ficarão a cargo de V.Sas. Os trabalhos de ligação dos condutores do usuário aos equipamentos de medição, deverão ser executados por funcionários da CEMIG. Os custos referentes à esta instalação totalizam R$.............., que deverão ser quitadas antecipadamente por essa Empresa. Durante o período em que os pulsos estiverem sendo fornecidos a V.Sas , a CEMIG fará, por ocasião das manutenções da medição de faturamento e segundo sua programação normal, as verificações que se fizerem necessárias nos dispositivos existentes dentro do cubículo de medição. Verificações extras nesses dispositivos somente poderão ser feitas em épocas compatíveis com nosso programa de manutenção, correndo por conta do consumidor os custos dos serviços executados. Os valores de demanda e consumo para fins de faturamento referentes ao fornecimento de energia ao consumidor serão aqueles registrados na medição de faturamento da CEMIG, aplicando-se o contrato em vigor.

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Desta forma, sugerimos que o recurso cedido pela CEMIG seja utilizado como retaguarda do sistema de controle principal de V.Sas. Em nenhuma hipótese, assumiremos qualquer responsabilidade em caso de falha do nosso equipamento e que venha acarretar o funcionamento de cargas dessa empresa, durante os segmentos horários sazonais. A CEMIG também não se responsabilizará pelo uso indevido das informações da saída serial, objetivando o controle de outras cargas. Ressalvamos que a liberação dos sinais em questão será efetivada em caráter precário, devendo cessar sua utilização a critério da CEMIG, a partir do momento de troca de medidores, acessórios ou alterações de suas características. Lembramos ainda, que em face de eventuais alterações na estrutura tarifária ou inovações tecnológicas, a CEMIG poderá modificar a atual medição com substituição dos atuais equipamentos por outros mais apropriados. Descrevemos abaixo, as principais características do sinal serial: CARACTERÍSTICAS DA TRANSMISSÃO Velocidade: 110 Baud +/- 3% Tipo: Assíncrono Modo: Monodirecional Caracter: 1 start bit 8 bits de dado 1 a 2 stop bits Tamanho do bloco: 8 caracteres Tempo entre blocos: 1 segundo cheio Correspondência lógica: Nível lógico "1" corresponde a saída desativada. A cada segundo cheio, o Registrador deve enviar um bloco pela saída serial de usuário. A cada fim de intervalo de demanda, o bloco correspondente a este momento deve ser enviado 3 vezes consecutivas, repetindo os mesmos dados, uma vez a cada segundo cheio; FORMATAÇÃO DOS CAMPOS Dados binários, exceto quando indicado. FORMATAÇÃO DOS BLOCOS DE DADOS Octeto 001: Bits 0 a 7: No. de segundos até o fim do intervalo de demanda ativa atual LSB. Octeto 002: Bits 0 a 3: No. de segundos até o fim do intervalo de demanda ativa atual MSB. Bit 4: Indicador de fatura. É complementado a cada reposição de demanda. Bit 5: Indicador de intervalo de reativo. É complementado a cada fim de intervalo de consumo de reativo.

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Bit 6: Se igual a 1, indica que os pulsos de energia reativa capacitiva estão sendo computados para cálculo de UFER e DMCR. Bit 7: Se igual a 1, indica que os pulsos de energia reativa indutiva estão sendo computados para cálculo de UFER e DMCR. Octeto 003: Bits 0 a 3: Segmento horo-sazonal atual. 0001 - ponta 0010 - fora da ponta 1000 - reservado Bits 4 a 5: Tipo de tarifa. 00 - Azul 01 - Verde 10 - Irrigantes 11 - Outras Bit 6: não usado. Bit 7: Se igual a 1, tarifa de reativos ativada. Octeto 004: Bits 0 a 7: Número de pulsos de energia ativa desde o início do intervalo de demanda ativa atual LSB. Octeto 005: Bits 0 a 6: Número de pulsos de energia ativa desde o início do intervalo de demanda ativa atual MSB. Bit 7: não usado. Octeto 006: Bits 0 a 7: Número de pulsos de energia reativa desde o início do intervalo de demanda ativa atual LSB. Octeto 007: Bits 0 a 6: Número de pulsos de energia reativa desde o início do intervalo de demanda ativa atual MSB. Bit 7: não usado Octeto 008: Bits 0 a 7: Complemento do "ou exclusivo" dos octetos anteriores. Atenciosamente,

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ANEXO – XIII

Modelo de Carta Consumidor na THS com Horário de Ponta de 17:30h às 20:30h (*) N.Ref.: S. Ref.: Assunto: Alteração Temporária do Horário de Ponta Prezados Senhores, Comunicamos à V.Sa. que o Presidente da República, através do Decreto nº. ........., de ......../.../..., determinou que o Horário de Verão vigorará de 00:00 h (zero) hora do dia.../../.. até 00:00 (zero) hora do dia ../../.. Dessa forma e, em consonância com o disposto no contrato de fornecimento de energia elétrica, informamos que, durante o Horário de Verão o Horário de Ponta a ser observado por essa Empresa deverá ser das 18:30h às 21:30h (*). Entretanto, caso o processo produtivo dessa empresa não permita a alteração do horário de Ponta conforme citado, solicitamos à V.Sa. entrar em contato com o nosso escritório regional, até ../../.., para que possamos tomar as providências necessárias à adequação dos parâmetros horário do equipamento de medição. Atenciosamente, Recebi o original desta correspondência, em .../../... _______________________ Assinatura do Consumidor * Atenção: Trata-se de um exemplo. Para o caso concreto deverá ser observado o Horário de Ponta efetivamente previsto em Contrato.

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ANEXO XIV

Modelo de Carta Consumidor enquadrado simultaneamente na THS e Tarifa Noturna e com o Horário de Ponta de 17:30h às 20:30h (*) Nossa Ref.: S. Ref.: Assunto: Alteração Temporária do Horário de ponta e Horário Noturno para Irrigação. Comunicamos à V.Sa. que o Presidente da República, através do Decreto nº. ........., de ......../.../..., determinou que o Horário de Verão vigorará de 00:00 h (zero) hora do dia.../../.. até 00:00 (zero) hora do dia ../../.. Dessa forma e, em consonância com o disposto no contrato de fornecimento de energia elétrica, informamos que, durante o Horário de Verão o Horário de Ponta a ser observado por essa Empresa deverá ser o seguinte: Horário de Ponta: 18:30h às 21:30h (*) Horário Noturno (para fins de irrigação): 21:30h às 06:00h. Entretanto, caso não seja possível a alteração do horário de Ponta e horário Noturno, conforme citado, solicitamos à V.Sa. entrar em contato com o nosso escritório regional, até ../../.., para que possamos tomar as providências necessárias à adequação dos parâmetros horário do equipamento de medição. Atenciosamente, Recebi o original desta correspondência, em .../../... ________________________ Assinatura do Consumidor * Atenção: Trata-se de um exemplo. Para o caso concreto deverá ser observado o Horário de Ponta previsto em Contrato.

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ANEXO XV

Modelo de Carta

Consumidor com contrato já prevendo a alteração automática do Horário de Ponta.

Nossa Referência: ___/__/__ Data:__/__/__ Sua Referêncai: Assunto: Alteração Temporária do Horário de Ponta (ou/e Irrigação Noturna). Prezados Senhores, Comunicamos à V.Sas. que o Presidente da República, através do Decreto nº.____, de __/__/__, determinou que o Horário de Verão vigorará de 00:00 (zero)hora do dia __/__/__, até 00:00 (zero) hora do dia __/__/__. Dessa forma e, em consonância com o disposto no Parágrafo Único, Cláusula “XX” (verificar o número da Cláusula no Contrato), do Contrato de Fornecimento de Energia Elétrica, informamos que, durante o Horário de Verão o Horário de Ponta a ser observado por essa Unidade Consumidora deverá ser das __:__h às __:__h. Atenciosamente, NOTA: ADEQUAR PARA OS CONTRATO PARA OS CASOS DE FORNECIMENTOS SIMULTÂNEA NA THS E PARA FINS DE IRRIGAÇÃO (TARIFA NOTURNA)

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Anexo XVI

Modelo de Carta - Acordo Assunto: Aumento Transitório de Demanda Prezados Senhores, Em atenção a sua carta em referência, que tem como objeto a solicitação de aumento transitório de demanda contratada, referente ao nosso fornecimento de energia elétrica regulado pelo contrato CT ...., de.../..../..., vimos informar-lhes que, tendo em vista a disponibilidade atualmente existente em nosso sistema elétrico local, a CEMIG poderá, em caráter excepcional, atender ao pleito dessa Empresa , sob as seguintes condições: 1 – O aumento transitório de demanda solicitado por essa Empresa de ... kW para Ponta e ...kW para Fora e Ponta, será efetuado por um prazo de .... meses, tendo início em ../../.. e término em ../../... Os valores acima referidos serão considerados como Demandas Contratadas Transitórias, nos segmentos de Ponta e Fora de Ponta, para período, inclusive como demandas mínimas para efeito de faturamento. 2 – Após o período de Aumento Transitório de Demanda, previsto no item 1 desta carta, os valores para Ponta e Fora de Ponta voltarão a ser aqueles determinados pelo Contrato CT..../...incluindo seus aditivos em vigor. 3 – Ressaltamos lhe que a liberação das demandas adicionais, em questão, será efetivada em caráter precário e transitório, devendo cessar sua utilização especificada no item 1 e a critério da CEMIG, a partir do momento em que afetar o melhor desempenho de nosso sistema elétrico. Neste particular, avisaremos a V. Sas,.com no mínimo 24 (vinte e quatro) horas de antecedência. 4 – As demais condições estabelecidas no Contrato CT...../.., de .../../.. e seus Aditivos, permanecerão em vigor para todos os efeitos legais, ressalvando o disposto sobre Demanda Contratada. 5 – Informamos-lhes, ainda, que para a concretização da negociação, ora proposta, será indispensável que não haja débitos de nenhuma natureza da .... (nome da empresa) para com a CEMIG, incluindo o pagamento das contas vincendas em dia, de acordo com as datas de vencimento impressas nas mesmas. Dessa forma, fica entendido que, caso o pagamento das contas vincendas seja feito fora dos prazos estabelecidos, a CEMIG reserva-se o direito de cancelar o presente Acordo.

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A anuência de V.SA. aos termos desta carta poderá ser manifestada pelos Representantes legais dessa Empresa, mediante a assinatura e devolução da 2ª. Via com o “De Acordo”, juntamente com a documentação complementar que delega poderes para tal, para que possamos tomar as demais providências ao nosso cargo. Finalizando, esclarecemos-lhes que as condições aqui apresentadas têm validade até .../../.., após o que reservamo-nos o direito de formular novas condições para a negociação. Atenciosamente, Gerência Comercial Regional DE ACORDO.:________________________________________________ Data:.../../.. Testemunhas: ____________________________________________ ____________________________________________ CC.: RC/FR

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ANEXO XVII

TERMO ADITIVO AO CONTRATO NÚMERO CT - ...../.., ENTRE A COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – CEMIG E A EMPRESA FULANA DE TAL S/A, ANTERIORMENTE DENOMINADA EMPRESA.

A COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - CEMIG, concessionária dos serviços públicos de energia elétrica, com sede à Av. Barbacena, no. 1.200, em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ sob o no. 17.155.730/0001-64, doravante denominada CONCESSIONÁRIA e .a Empresa Fulana De Tal S/A,.. inscrita no CNPJ sob o no. ............, com sede na ...........................................................em .......................,Estado ..................., doravante denominado(a) CONSUMIDOR, por seu(s) representante(s) legal(is), têm ajustado, em aditamento ao contrato de nº CT em aditamento ao Contrato de nº CT .............., que entre si firmaram em .../.../..., doravante designado CONTRATO, o seguinte. Considerando que a Empresa Obsoleta S/A passou a denominar-se Empresa Fulana de Tal S/A, conforme alteração de seu contrato social, datada de .../../.., arquivada na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais – JUCEMG sob o registro número ../../..; Resolvem as partes contratantes aditar o contrato número CT ..../. ... mediante as Cláusulas e condições seguintes: Cláusula Primeira - No instrumento ora aditado, onde se lê Empresa Obsoleta S/A, leia-se Empresa Fulana de Tal S/A; Cláusula Segunda - Permanecem inalteradas e em pleno vigor todas as demais condições do contrato ora aditado. E por assim haverem ajustado, firmam este instrumento, em 02 (duas) vias de igual teor e forma, para um mesmo efeito legal, na presença das testemunhas a seguir nomeadas e assinadas. Belo Horizonte, de de 200.. PELO CONSUMIDOR PELA CEMIG ___________________ ___________________________

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Nome: Nome: ___________________ _________________________ Nome: Nome: Testemunhas _________________________________ Nome: _________________________________ Nome:

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ANEXO XVIII

REOPÇÃO TARIFÁRIA

(Reopção da Tarifa Azul para Verde)

TERMO ADITIVO AO CONTRATO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA CELEBRADO ENTRE A COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - CEMIG E A (nome do Consumidor) TERMO ADITIVO Nº _________/____ REFERÊNCIA Nº ____________/____ A COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - CEMIG, concessionária dos serviços públicos de energia elétrica, com sede à Av. Barbacena, no. 1.200, em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda- CNPJ/MF sob o no. 17.155.730/0001-64, doravante denominada CONCESSIONÁRIA e .............................. inscrito (a) no CNPJ sob o no. ............, com sede na ...........................................................em .......................,Estado ..................., doravante denominado(a) CONSUMIDOR, por seu(s) representante(s) legal(is), têm entre si, ajusto e avençado, o presente Termo Aditivo ao “Contrato de Fornecimento de Energia Elétrica Estrutura Horo-Sazonal Tarifa Azul”, celebrado em .. de ..... de 20.., observadas, no que couber, as disposições das Resoluções da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, mediante as seguintes cláusulas e condições CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO: O presente Termo Aditivo tem por objeto a alteração da modalidade tarifária “Azul” para “Verde da Estrutura Tarifária Horo-Sazonal, e das demandas contratadas que passam a ser de .... kW para o “Período Seco” e para o “Período Úmido”, via de conseqüência, alterando-se, nessa parte, as disposições pertinentes do “Contrato de Fornecimento de Energia Elétrica” celebrado em .. de ..... de 20.., e mantidas as demais, no que não contrariar o ora aditado. Parágrafo Único. Integra o presente Termo Aditivo as “Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica – Estrutura Tarifária Verde”, em anexo, devidamente visado pelas partes, que sintetizam os procedimentos e as condições de fornecimento de energia elétrica, estando sujeitos às alterações determinadas pelo Público Poder Concedente. CLÁUSULA SEGUNDA - DA RERRATIFICAÇÃO CONTRATUAL: Ficam ratificadas as cláusulas e condições do “Contrato de Fornecimento de Energia Elétrica”, no que não contrariarem o presente aditamento e disposições legais citadas no preâmbulo deste instrumento, e retificadas as demais cláusulas e condições para a adequação ao objeto deste Termo Aditivo.

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CLÁUSULA TERCEIRA E por se acharem justos e contratados, assinam as partes o presente instrumento, em 02 (duas) vias, de igual teor, para um só efeito na presença das testemunhas abaixo. Belo Horizonte, de de 200.. CONSUMIDOR ------------------------------- -------------------------- NOME NOME CEMIG ------------------------------ -------------------------- NOME NOME TESTEMUNHAS --------------------------------------------- --------------------------- Obs: O presente Termo Aditivo deverá ser adaptado para o caso de opção da Tarifa Verde para Azul.

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ANEXO XIX

MINUTA DE CARTA - Aplicação: Formalização de Redução Temporária de Demanda Assunto: Redução Temporária de Demanda Prezado Senhor, Em atenção à correspondência nº. de ../../.., informamos que, em face as ponderações apresentadas por V.Sa., a CEMIG concorda, em carater excepcional, com a Redução Temporária da Demanda Contratada de sua Unidade Consumidora. Dessa forma, os valores de demandas contratas, para todos os efeitos legais e de faturamento, serão os seguintes: Demanda Contratada:

VIGÊNCIA DEMANDAS CONTRATADAS - kW

INÍCIO TÉRMINO PERÍODO SECO

PERÍODO ÚMIDO

MÊS/ANO (FATURAMENTO)

MÊS/ANO (FATURAMENTO)

PONTA FORA PONTA

PONTA FORA PONTA

/

/

/

Obs: o quadro deverá ser adaptado para o caso de Tarifa Verde. Informamos, na oportunidade, que os valores de demandas originalmente previstos no Contrato de Fornecimento de Energia Elétrica, voltarão a vigorar, automaticamente, no primeiro ciclo de faturamento imediatamente, posterior ao término de vigência acima estabelecida. A manifestação da concordância de V.Sa. aos termos desta correspondência, poderá ser manifestada, através da assinatura na 2ª. Via, a qual deverá ser encaminhada ao nosso escritório.

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Atenciosamente, _____________________ CEMIG “De Acordo”: _____________________________ Representante Legal do Consumidor _____________________________ Local e data

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ANEXO XX

Modelo de Carta

(Para Rescisão Contratual em caso de Inadimplência) Nome da Empresa. Assunto: Rescisão Contratual Prezado Senhores, Pela presente e tendo em vista o descumprimento por essa Empresa das obrigações pactuadas no contrato nº. CT------/--, relativas ao pagamento das faturas decorrentes do consumo e demanda contratada de energia elétrica, comunicamos à V.Sa, a intenção da CEMIG de Rescindir unilateralmente o contrato supramencionado. A eventual disponibilidade de carga no sistema elétrico, decorrente da Rescisãodo contrato poderá ser utilizada pela CEMIG, para atendimento a pedidos de aumento de carga ou de novos consumidores localizados na área. Concretizada esta hipótese, e vindo essa Empresa a solicitar religação à CEMIG reserva-se o direito de realizar novos estudos econômicos e financeiros, bem como efetivar o atendimento no prazo de até 18 (dezoito) meses, caso haja necessidade de novas obras no sistema elétrico e/ou contratação de compra de energia elétrica de terceiros. Caso V.Sa. não se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias, contado do recebimento desta correspondência, o contrato será considerado Rescindido, para todos os fins de direito. Atenciosamente CC.: RC/FR JR

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ND 5.13 FLUXOGRAMA PARA ASSINATURA DE CONTRATO 6-94 ANEXO XIX

Gerência Comercial

Prepara o Contrato ou Minuta com base nas informações do

consumidor

Contrato previsto

em Norma ?

JR - Examina as Condições Legais e Comerciais; _ Compatibiliza c/as Normas e procedimentos em vigor.

Não

Gerência Comercial Encaminhamento

Consumidor - Examina e Assina 2 vias do

Contrato; - Colhe assinatura de uma

testemunha;

- Devolve as vias e fornece a

documentação solicitada.

Gerência Comercial - Confere as assinaturas do

consumidor e testemunha;

- Confere documentação

Trata-se de

negociação que

necessita de

assinatura da

Diretoria ?

Sim

Gerência Comercial

- Providencia Assinatura/ testemunha

Gerência Comercial Registra Contrato; Distribui Vias

Diretoria Recebe e assina as vias do contrato

Gerência Comercial Encaminhamento

Sim

Consumidor Via Original

Órgão Atendimento/ Ag Negócio Arquivo Cópia Original –Pasta Cons.

ANEEL -Quando Necessário