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©ABNT 2006 NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 5667-1 Primeira edição 28.02.2006 Válida a partir de 30.03.2006 Hidrantes urbanos de incêndio de ferro fundido dúctil Parte 1: Hidrantes de coluna Urban fire hydrants Part 1: Post-type hydrants Palavras-chave: Hidrante. Ferro fundido . Incêndio. Descriptors: Ductile iron. Fire. Hydrants. ICS 13.220.20 Número de referência ABNT NBR 5667-1:2006 17 páginas

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  • ABNT 2006

    NORMA BRASILEIRA

    ABNT NBR5667-1

    Primeira edio28.02.2006

    Vlida a partir de 30.03.2006

    Hidrantes urbanos de incndio de ferro fundido dctil Parte 1: Hidrantes de coluna Urban fire hydrants Part 1: Post-type hydrants

    Palavras-chave: Hidrante. Ferro fundido . Incndio. Descriptors: Ductile iron. Fire. Hydrants. ICS 13.220.20

    Nmero de referncia

    ABNT NBR 5667-1:200617 pginas

  • ABNT NBR 5667-1:2006

    ii ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

    ABNT 2006 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzida ou por qualquer meio, eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia e microfilme, sem permisso por escrito pela ABNT. Sede da ABNT Av. Treze de Maio, 13 - 28 andar 20003-900 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 [email protected] www.abnt.org.br Impresso no Brasil

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    ABNT 2006 - Todos os direitos reservados iii

    Sumrio Pgina

    Prefcio....................................................................................................................................................................... iv 1 Objetivo ..........................................................................................................................................................1 2 Referncias normativas ................................................................................................................................1 3 Definies.......................................................................................................................................................2 4 Requisitos gerais...........................................................................................................................................2 4.1 Controle do processo de fabricao ...........................................................................................................2 4.2 Materiais .........................................................................................................................................................3 4.2.1 Corpo ..............................................................................................................................................................3 4.2.2 Bujo...............................................................................................................................................................3 4.2.3 Tampo ...........................................................................................................................................................3 4.2.4 Guarnio de vedao ..................................................................................................................................3 4.3 Revestimento dos componentes de ferro fundido ....................................................................................4 4.3.1 Revestimento interno....................................................................................................................................4 4.3.2 Revestimento externo ...................................................................................................................................4 5 Requisitos especficos..................................................................................................................................4 5.1 Dimenses......................................................................................................................................................4 5.2 Componentes e acessrios para instalao de hidrantes........................................................................5 5.3 Estanqueidade ...............................................................................................................................................5 5.4 Aderncia do revestimento ..........................................................................................................................5 5.5 Resistncia trao......................................................................................................................................5 5.6 Dureza Brinell.................................................................................................................................................7 6 Inspeo de recebimento ...........................................................................................................................11 6.1 Generalidades ..............................................................................................................................................11 6.2 Formao de amostra .................................................................................................................................11 6.3 Exames e ensaios de recebimento ............................................................................................................12 6.3.1 Exame visual ................................................................................................................................................12 6.3.2 Exame dimensional .....................................................................................................................................12 6.3.3 Ensaio hidrosttico .....................................................................................................................................12 6.3.4 Ensaio de verificao de aderncia do revestimento..............................................................................12 6.3.5 Ensaio de verificao da resistncia trao e de alongamento mnimo ............................................12 6.3.6 Ensaio de verificao da dureza Brinell....................................................................................................12 7 Aceitao e rejeio ....................................................................................................................................13 8 Marcao ......................................................................................................................................................13 Anexo A (informativo) Controle do processo de fabricao ................................................................................14 A.1 Verificao do controle do processo de fabricao ................................................................................14 A.2 Exames e ensaios durante a fabricao ...................................................................................................14 Anexo B (normativo) Ferramenta para abertura e fechamento dos tampes ....................................................16 Anexo C (normativo) Padronizao da cor dos tampes de bujo .....................................................................17 C.1 Padres de cores de tampo do bujo......................................................................................................17

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    iv ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

    Prefcio

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais Temporrias (ABNT/CEET), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

    A ABNT NBR 5667-1 foi elaborada no Comit Brasileiro de Segurana contra Incndio (ABNT/CB-24), pela Comisso de Estudo de Hidrantes, Mangotinhos e Acessrios (CE-24:302.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 03, de 31.03.2005, com o nmero de Projeto ABNT NBR 5667-1.

    Esta Norma, sob o ttulo geral Hidrantes urbanos de incndio de ferro fundido dctil, tem previso de conter as seguintes partes:

    Parte 1: Hidrantes de coluna; Parte 2: Hidrantes subterrneos; Parte 3: Hidrantes de coluna com obturao prpria. Esta parte da ABNT NBR 5667, em conjunto com a ABNT NBR 5667-2 e ABNT NBR 5667-3, substitui a ABNT NBR 5667:1980.

    Esta parte da ABNT NBR 5667 contm o anexo A, de carter informativo e os anexos B e C, de carter normativo.

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    Hidrantes urbanos de incndio de ferro fundido dctil Parte 1: Hidrantes de coluna

    1 Objetivo

    Esta parte da ABNT NBR 5667 fixa os requisitos mnimos para fabricao, inspeo e recebimento de hidrantes de coluna urbanos de incndio, de ferro fundido dctil, para serem empregados em redes de abastecimento pblico de gua.

    2 Referncias normativas

    As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para esta parte da ABNT NBR 5667. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita reviso, recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se usarem as edies mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento.

    ABNT NBR 5601:1981 Aos inoxidveis Classificao por composio qumica

    ABNT NBR 6314:1982 Peas de ligas de cobre fundidas em areia Especificao

    ABNT NBR 6916:1981 Ferro fundido nodular ou ferro fundido com grafita esferoidal Especificao

    ABNT NBR 7195:1995 Cores para segurana

    ABNT NBR 7348:1982 Limpeza de superfcies de ao com jato abrasivo

    ABNT NBR 7675:2005 Tubos e conexes de ferro dctil e acessrios para sistemas de aduo e distribuio de gua Requisitos

    ABNT NBR 11003:1990 Tintas Determinao da aderncia

    ABNT NBR 14968:2003 Vlvula-gaveta de ferro fundido nodular com cunha emborrachada Requisitos

    ISO 1083:2004 Spheroidal graphite cast iron Classification

    ISO 6506:1981 Metallic materials Hardness test Brinell test

    ASTM A-153:2003 Standard specification for zinc coating (hot-dip) on iron and steel hardware

    ASTM A-307:2003 Standard specification for carbon steel bolts and studs, 60000 PSI Tensile Strenghth

    ASTM D-2000:2003 Standard classification system for rubber products in automotive applications

    Munsell Color:1976 Munsell Book of Color

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    2 ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

    3 Definies

    Para os efeitos desta parte da ABNT NBR 5667, aplicam-se as seguintes definies:

    3.1 bujo: Parte do hidrante de coluna que permite a instalao de uma conexo roscada de mangueira e/ou mangote de combate a incndio.

    3.2 corpo: Parte principal do hidrante, dotada de uma base flangeada para ligao rede de abastecimento, com trs sadas a uma altura adequada para a instalao dos bujes e uma cpula semi-esfrica.

    3.3 dimetro nominal (DN): Simples nmero que corresponde a uma designao alfanumrica adimensional, que serve para classificar em dimenses todos os componentes de uma canalizao. Trata-se de um nmero inteiro utilizado como referncia e que corresponde aproximadamente ao dimetro interno, em milmetros. O dimetro nominal no deve ser objeto de medio nem utilizado para fins de clculo.

    3.4 ferro fundido dctil: Liga de ferro fundido, tambm chamada de nodular, utilizada para fabricao de tubos, conexes e acessrios, na qual a grafita apresenta-se essencialmente em forma esferoidal.

    3.5 flange: Extremidade chata e circular do hidrante de coluna, perpendicular em relao ao seu eixo, com furos para instalao de parafusos igualmente espaados em crculo, chamado de crculo de furao.

    3.6 hidrante de coluna: Dispositivo instalado sobre o piso de passeios pblicos, com corpo cilndrico e trs sadas conforme indicado na figura 1, utilizado para combate a incndios.

    3.7 hidrante subterrneo: Dispositivo instalado sob o piso de passeios pblicos em uma caixa de ferro fundido, dotado de uma sada, para o combate a incndios ou, alternativamente, para utilizao em descarga e servios de desinfeco de redes de abastecimento pblico de gua.

    3.8 hidrantes urbanos: Aparelhos ligados s redes de abastecimento de gua que permitem a instalao de mangueiras ou mangotes para o combate a incndios, podem ser do tipo de coluna ou subterrneo.

    3.9 presso nominal (PN): Designao alfanumrica expressa por um nmero arredondado, utilizada para propsitos de referncia. Todos componentes de mesmo dimetro nominal DN, designados pelo mesmo nmero PN, devem ter dimenses de montagem compatveis.

    3.10 tampo: Pea mvel do hidrante de coluna, em forma de tampa, provida de rosca interna para retirada ou colocao. Serve para tamponamento do bujo, o qual, uma vez atarraxado, impede a passagem da gua, ou a entrada de detritos para o corpo do hidrante, alm de proteger a rosca externa do bujo. O tampo tem, externamente, ranhuras que permitem a sua instalao ou retirada.

    4 Requisitos gerais

    4.1 Controle do processo de fabricao

    Recomenda-se que o fabricante mantenha atualizado um controle do processo de fabricao conforme anexo A, que envolva os fornecedores de componentes e de matrias-primas, capaz de assegurar que os hidrantes e componentes que fabrica esto de acordo com esta parte da ABNT NBR 5667 e satisfazem as expectativas do comprador.

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    4.2 Materiais

    4.2.1 Corpo

    O ferro fundido dctil empregado para a fabricao do corpo deve ser do tipo FE 42012, de acordo com a ABNT NBR 6916. Alternativamente, podem ser empregados ferros fundidos nodulares (dcteis) dos tipos 400-15 ou 450-10, de acordo com a ISO 1083 (GGG40).

    As propriedades mecnicas dos componentes de ferro fundido dctil FE 42012 devem ser verificadas conforme a ABNT NBR 6916. Os componentes de tipos 400-15 ou 450-10 devem ser atender aos requisitos da ISO 1083.

    4.2.2 Bujo

    Os bujes do hidrante de coluna devem ser fabricados em lato fundido, com uma resistncia mnima trao de 230 MPa, de acordo com a ABNT NBR 6314. O hidrante de coluna deve ser dotado de dois bujes de DN 60 e um de DN 100, conforme indicado nas figuras 2 e 4, respectivamente.

    4.2.3 Tampo

    4.2.3.1 Os tampes do hidrante de coluna devem ser fabricados do mesmo material do corpo, de acordo com o especificado em 4.2.1.

    O hidrante de coluna deve ser dotado de dois tampes de DN 60 e um de DN 100, conforme indicado nas figuras 3 e 5, respectivamente.

    4.2.3.2 Para abertura e fechamento dos tampes de ferro fundido, deve ser empregada a ferramenta indicada no anexo B.

    4.2.3.3 Quando empregados tampes antifurto, estes devem ser apropriados para instalao nos bujes indicados em 4.2.2.

    No caso de o rgo de saneamento do local a que se destinam utilizar tampes antifurto do tipo magntico, estes devem ser fabricados com plsticos de alto impacto, resistentes a raios ultravioleta, e ser dotados de sistema de travamento magntico para as operaes de abertura ou fechamento dos hidrantes. As ferramentas (chaves magnticas) devem ser dotadas de um sistema de travamento de alto poder magntico, correspondente ao do dispositivo dos tampes, sendo fabricadas a partir de chapas e barras de ao inoxidvel com empunhaduras de lato recartilhadas.

    NOTA Para comercializao deste tipo de ferramenta, recomenda-se que o fabricante consulte o Corpo de Bombeiros e o rgo de saneamento correspondente.

    4.2.3.4 Os tampes de ferro fundido nodular (dctil) de DN 60 devem apresentar seis ranhuras externas e o de DN 100 deve apresentar oito ranhuras externas, conforme indicado nas figuras 3 e 5, respectivamente.

    4.2.3.5 As ranhuras externas dos tampes de ferro fundido devem ter 8 mm a 12 mm de profundidade e 8 mm a 12 mm de largura, e ser uniformemente espaadas em relao ao permetro do tampo.

    4.2.4 Guarnio de vedao

    Podem ser empregados anis de vedao toroidais ou guarnies planas confeccionadas a partir de borracha natural ou EPDM. As espessuras das guarnies ou anis devem ser compatveis com as figuras 3 e 5. O elastmero utilizado na fabricao do dispositivo de vedao deve apresentar uma dureza de (60 5) shore A. NOTA Em operaes de manuteno de hidrantes j instalados, outras espessuras podem ser empregadas.

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    4.3 Revestimento dos componentes de ferro fundido

    Corpos e tampes de hidrantes de coluna devem ser jateados ao metal quase branco, grau Sa 21/2, conforme ABNT NBR 7348, e em seguida, revestidos conforme indicado em 4.3.1 e 4.3.2.

    4.3.1 Revestimento interno

    Como revestimento interno, quando no especificado de outra maneira, deve ser efetuado no mnimo um revestimento epxi bicomponente ou de qualquer outro revestimento de qualidade e resistncia superior, escolha do fabricante. O produto empregado deve atender s regulamentaes especficas de tal forma que no provoque efeitos nocivos sade, quando em contato com a gua de abastecimento.

    4.3.2 Revestimento externo

    Como pintura de fundo deve ser aplicado um revestimento de epxi bicomponente, com espessura total de pelcula seca de no mnimo 100 m. Como pintura de acabamento deve ser aplicado um esmalte sinttico base de resina alqudica, monocomponente, acabamento semibrilho, de espessura de pelcula seca de no mnimo 40 m. A pintura de acabamento deve apresentar-se uniforme e de acordo com a ABNT NBR 7195, cor vermelha 5R 4/14 - Munsell Book of Color.

    O revestimento deve proporcionar uma adequada proteo contra a corroso, inclusive para os componentes enterrados, e ser resistente aos impactos inerentes ao transporte, manuseio, instalao e operao do hidrante.

    NOTAS

    1 A critrio do rgo responsvel pelo abastecimento pblico e/ou da corporao do Corpo de Bombeiros, podem ser definidas outras cores de acabamento, bem como para identificar a capacidade de vazo da rede de abastecimento pblico de gua.

    2 Para identificao da capacidade de vazo da rede de abastecimento pblico de gua no hidrante, deve ser observada a padronizao definida no anexo C.

    5 Requisitos especficos

    5.1 Dimenses

    5.1.1 considerado padronizado o modelo de hidrante de coluna indicado na figura 1, o qual deve ser dotado de duas sadas de DN 60 e uma sada de DN 100.

    5.1.2 O flange da base do hidrante de coluna e as conexes empregadas para a sua instalao devem ser fabricados de acordo com a ABNT NBR 7675 - PN 10.

    5.1.3 As roscas dos bujes e tampes devem ser confeccionadas de acordo com o indicado nas figuras 2 a 5.

    NOTA Recomenda-se durante a instalao dos tampes de ferro fundido nos hidrantes de coluna a aplicao de vaselina neutra.

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    5.2 Componentes e acessrios para instalao de hidrantes

    5.2.1 O hidrante de coluna simples deve ser fornecido com os respectivos bujes e tampes.

    5.2.2 O hidrantes de coluna completo deve ser fornecido de acordo com o indicado em 5.2.1 e incluir uma curva dissimtrica com flanges, uma vlvula-gaveta de ferro fundido nodular (dctil) com cunha emborrachada flangeada e os seguintes acessrios:

    a) as conexes de ferro fundido dctil, fornecidas com hidrantes de colunas completos, devem ser fabricadas de acordo com a ABNT NBR 7675 e as vlvulas-gaveta com cunha emborrachada devem ser fabricadas de acordo com a ABNT NBR 14968.

    b) as arruelas de borracha de face plena, quando fornecidas em conjunto com os hidrantes devem ser confeccionadas com elastmero 4AA610A13B13A14, de acordo com a ASTM D-2000.

    c) os parafusos de cabea sextavada, as porcas sextavadas e as arruelas para fixao dos flanges, fornecidos em conjunto com os hidrantes e conexes de ferro fundido dctil, devem ser de ao ASTM A-307, galvanizados a fogo conforme ASTM A-153 classe C. Quando recomendvel, pode ser empregado ao inoxidvel, conforme a ABNT NBR 5601.

    d) a quantidade de parafusos a ser fornecida depende do nmero de furos dos flanges, devendo ser fornecidas uma porca e duas arruelas para cada parafuso.

    5.3 Estanqueidade

    Antes da aplicao da pintura, os hidrantes de coluna devem ser submetidos a um ensaio de estanqueidade, sob uma presso hidrosttica interna de 1,5 MPa, durante um perodo de no mnimo 1 min ou sob uma presso pneumtica de 0,30 MPa, durante um perodo de 5 s a 10 s, durante os quais no podem apresentar sinais de vazamentos ou exsudaes. Os resultados desses ensaios devem constar nos registros do fabricante.

    5.4 Aderncia do revestimento

    Os revestimentos de corpos de hidrantes de coluna devem resistir ao ensaio de verificao da aderncia, que deve ser efetuado com insero em X, sobre a camada seca de acordo com o mtodo A da ABNT NBR 11003:1990 (cdigos Y0 e X0), aps o que no podem apresentar descolamento ou falhas de revestimento.

    5.5 Resistncia trao

    As propriedades mecnicas dos componentes de ferro fundido dctil devem ser verificadas de acordo com a ABNT NBR 6916 ou, conforme o caso, de acordo com a ISO 1083.

    As propriedades mecnicas dos componentes de lato devem ser verificadas de acordo com a ABNT NBR 6314.

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    6 ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

    Dimenses em milmetros

    Figura 1 Hidrante de coluna simples

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    5.6 Dureza Brinell

    Os componentes de ferro fundido dctil, ou corpos-de-prova do mesmo material empregado durante a sua fabricao, devem apresentar uma dureza Brinell de no mximo 250 HB.

    A verificao da dureza Brinell deve ser efetuada no prprio componente ou em uma amostra deste. A superfcie a ser ensaiada deve ser adequadamente preparada atravs de uma leve esmerilhagem local e o ensaio deve ser realizado de acordo com a ISO 6506, utilizando-se um durmetro com penetrador de 2,5 mm, 5 mm ou 10 mm de dimetro. O fabricante deve possuir os certificados da verificao da dureza Brinell dos fundidos.

    Dimenses em milmetros

    NOTA Deve ser adotado nmero de 3 a 6 furos para a adaptao do bujo conforme critrio do fabricante.

    Figura 2 Bujo de dimetro nominal DN 60

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    8 ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

    Dimenses em milmetros

    Figura 3 Tampo de dimetro nominal DN 60

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    ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 9

    Dimenses em milmetros

    NOTA Deve ser adotado nmero de 3 a 6 furos para a adaptao do bujo conforme critrio do fabricante.

    Figura 4 Bujo de dimetro nominal DN 100

  • ABNT NBR 5667-1:2006

    10 ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

    Dimenses em milmetros

    Figura 5 Tampo de dimetro nominal DN 100

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    ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 11

    6 Inspeo de recebimento

    6.1 Generalidades

    A inspeo de recebimento do produto acabado deve ser realizada em fbrica, sendo que o comprador ou seu representante deve ter livre acesso s instalaes em que devem ser efetuados os exames e ensaios, assim como deve ter sua disposio os laboratrios, equipamentos e pessoal especializado para a execuo dos ensaios de recebimento.

    Recomenda-se que o fornecedor coloque disposio do comprador, ou de seu representante, os relatrios dos exames e dos ensaios previstos nesta parte da ABNT NBR 5667 e realizados durante o processo de fabricao, conforme anexo A, de cada um dos lotes apresentados.

    O comprador ou seu representante deve ser avisado da data de incio das operaes de recebimento com antecedncia mnima de 10 dias.

    6.2 Formao de amostra

    A inspeo de recebimento de hidrantes de ferro fundido dctil e, quando for o caso, dos demais componentes, deve ser efetuada em fornecimentos cujos lotes tenham quantidades superiores a duas unidades.

    Todo fornecimento deve ser dividido pelo fabricante em lotes cujas quantidades devem estar de acordo com as tabelas 1 e 2, conforme o caso, para a realizao dos exames e ensaios. De cada um dos lotes formados, devem ser retiradas amostras, de forma representativa, sendo a escolha por parte do inspetor aleatria e no intencional.

    Tabela 1 Plano de amostragem para exames e ensaios no destrutivos

    Tamanho da amostra Primeira amostragem Segunda amostragem Tamanho do

    lote Primeira amostragem

    Segunda amostragem Aceitao Rejeio Aceitao Rejeio

    2 a 15 100% - 0 1 - -

    16 a 50 3 3 0 2 1 2

    51 a 150 5 5 0 3 3 4

    151 a 500 8 8 1 4 4 5

    501 a 3 200 13 13 2 5 6 7

    De cada lote aprovado nos exames e ensaios no destrutivos devem ser retiradas amostras, de acordo com a tabela 2, para a realizao dos ensaios destrutivos. Os corpos-de-prova devem ser retirados das amostras para a realizao dos ensaios previstos nesta parte da ABNT NBR 5667, de acordo com a ABNT NBR 6916.

    Tabela 2 Plano de amostragem para ensaios destrutivos

    Tamanho da amostra Primeira amostragem Segunda amostragem Tamanho do

    lote Primeira amostragem

    Segunda amostragem Aceitao Rejeio Aceitao Rejeio

    2 a 25 2 - 0 1 - - 26 a 150 3 3 0 2 1 2

    151 a 500 5 5 0 3 3 4 501 a 3 200 8 8 1 4 4 5

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    12 ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

    6.3 Exames e ensaios de recebimento

    No caso de fornecimento de hidrantes de coluna simples, devem ser realizados os exames visual (conforme 6.3.1) e dimensional (conforme 6.3.2), e os ensaios hidrosttico (conforme 6.3.3), verificao da aderncia do revestimento (conforme 6.3.4), verificao da resistncia trao e alongamento mnimo (conforme 6.3.5), verificao da dureza Brinell (conforme 6.3.6) e os resultados analisados (conforme seo 7).

    Para os casos de fornecimentos de hidrantes de coluna completos, seus componentes devem ser examinados e ensaiados de acordo com as normas correspondentes.

    6.3.1 Exame visual

    O exame visual deve ser efetuado antes da aplicao do revestimento, utilizando-se plano de amostragem de acordo com a tabela 1. As peas fundidas devem estar limpas e isentas de incluses de escria, e se apresentar isentas de porosidades, cavidades produzidas por gases, bolhas, depresses, rebarbas, incluses de areia, escamas de oxidao, trincas ou qualquer outro defeito que possa prejudicar seu bom funcionamento.

    As superfcies usinadas devem apresentar acabamento uniforme e isento de arranhes, cortes, mossas, rebarbas e cantos vivos.

    6.3.2 Exame dimensional

    Somente aps a aprovao no exame visual, deve ser efetuado o exame dimensional, utilizando-se plano de amostragem de acordo com a tabela 1.

    Os hidrantes de coluna devem ser examinados quanto s suas dimenses, conforme 4.2.3, 4.2.4, 4.3.2 e 5.1.

    6.3.3 Ensaio hidrosttico

    Somente aps a aprovao no exame dimensional, deve ser efetuado o ensaio hidrosttico de acordo com 5.3, utilizando-se plano de amostragem de acordo com a tabela 1.

    As superfcies dos componentes de ferro fundido, aps a liberao pela inspeo do comprador, devem ser revestidas de acordo com 4.3.

    6.3.4 Ensaio de verificao de aderncia do revestimento

    O revestimento dos corpos de hidrantes deve ser examinado de acordo com o indicado em 5.4, utilizando-se plano de amostragem de acordo com a tabela 2.

    6.3.5 Ensaio de verificao da resistncia trao e de alongamento mnimo

    Os lotes aprovados no ensaio hidrosttico devem ser submetidos ao ensaio de verificao da resistncia trao e de alongamento mnimo de acordo com 5.5, utilizando-se plano de amostragem de acordo com a tabela 2.

    6.3.6 Ensaio de verificao da dureza Brinell

    Os lotes aprovados no ensaio de verificao da resistncia trao devem ser submetidos ao ensaio de verificao da dureza Brinell de acordo com 5.6, utilizando-se plano de amostragem de acordo com a tabela 2.

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    7 Aceitao e rejeio

    Quando efetuada inspeo de recebimento, a aceitao ou rejeio deve ser de acordo com o indicado em 7.1 a 7.6, aplicado para cada exame ou ensaio.

    7.1 Se o nmero de unidades defeituosas (aquelas que podem conter uma ou mais no-conformidades) encontrado na primeira amostragem for igual ou menor do que o primeiro nmero de aceitao, o lote deve ser considerado aceito.

    7.1.1 Nos exames previstos em 6.3.1, 6.3.2 e 6.3.3, em que deve ser examinado 100% do lote, nenhuma amostra ou corpo-de-prova pode apresentar no-conformidade.

    7.2 Se o nmero de unidades defeituosas encontrado na primeira amostragem for igual ou maior do que o primeiro nmero de rejeio, o lote deve ser rejeitado.

    Se o nmero de unidades defeituosas encontrado na primeira amostragem for maior do que o primeiro nmero de aceitao e menor que o primeiro nmero de rejeio, uma segunda amostragem de tamanho dado pelo plano de amostragem correspondente deve ser retirada.

    7.3 As quantidades de unidades defeituosas encontradas na primeira e segunda amostragem devem ser acumuladas.

    7.4 Se a quantidade acumulada de unidades defeituosas for igual ou menor do que o segundo nmero de aceitao, o lote deve ser aceito.

    7.5 Se a quantidade acumulada de unidades defeituosas for igual ou maior do que o segundo nmero de rejeio, o lote deve ser rejeitado.

    7.5.1 Todas as unidades defeituosas ou no-conformes, bem como aquelas utilizadas nos ensaios destrutivos, devem ser substitudas para complementar o lote a ser entregue.

    7.6 Para cada lote inspecionado, deve ser elaborado um relatrio que deve conter no mnimo o seguinte:

    a) identificao completa do produto, sendo que, nos casos de fornecimentos de hidrantes completos, deve incluir a especificao de todos os componentes;

    b) tamanho do lote inspecionado e entregue;

    c) resultados obtidos para cada exame ou ensaio realizado; e

    d) declarao de que o lote apresentado atende ou no s especificaes desta parte da ABNT NBR 5667.

    8 Marcao

    Os hidrantes de coluna devem trazer no corpo as seguintes marcas de identificao, fundidas em alto relevo: a presso nominal (PN 10), o nome e/ou marca de identificao do fabricante e da usina de fundio (quando a usina no do prprio fabricante) e uma identificao do ano de fabricao (com no mnimo dois ltimos algarismos).

    NOTA So aceitos reparos com solda, desde que sejam efetuados apenas para correo das marcaes exigidas nesta parte da ABNT NBR 5667.

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    Anexo A (informativo)

    Controle do processo de fabricao

    A.1 Verificao do controle do processo de fabricao

    A.1.1 Recomenda-se que o fabricante apresente ao comprador ou seu representante os documentos do seu controle do processo de fabricao, tais como procedimentos e relatrios, cuja exibio deve ser objeto de acordo prvio.

    A.1.2 Convm que o comprador ou seu representante avalie o controle de processo de fabricao e os recursos tcnicos para a fabricao dos hidrantes, de acordo com os requisitos estabelecidos nesta parte da ABNT NBR 5667.

    A.2 Exames e ensaios durante a fabricao

    A.2.1 Convm que o fabricante efetue exames e ensaios de acordo com o indicado na tabela A.1, para anlise da matria-prima, e de acordo com a tabela A.2, para verificao dos produtos durante a fabricao.

    Tabela A.1 Exames e ensaios de matria-prima

    Aspectos a controlar Mtodo Freqncia ArquivoForma de armazenagem de matrias-primas Minrio de ferro Ferro-gusa Sucata de ao Sucata de ferro fundido (terceiros) Sucata interna de peas e canais Aditivos (ferro-ligas) Energia de fundio: Gs Carvo vegetal Coque Energia eltrica (forno de induo) Areia para moldes Aditivos para areia de moldes Elastmero Tinta Parafusos, porcas e arruelas de ao

    Visual CF1) CF1) CF1) CF1) CIQ2)

    Conforme encomenda

    CF1) CF1) CF1) CF1)

    CF1) e granulometria CF1) CF1) CF1) CF1)

    Mensal Na entrega Na entrega Na entrega Na entrega Na entrega Na entrega

    Mensal/durante o consumo

    Na entrega Na entrega Na entrega Na entrega Na entrega Na entrega Na entrega

    - 1 ano 1 ano 1 ano 1 ano 1 ano 1 ano 1 ano 1 ano 1 ano 1 ano 1 ano 1 ano 1 ano 1 ano 1 ano

    1) Certificado do fornecedor. 2) Controle interno da qualidade.

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    Tabela A.2 Exames e ensaios durante a fabricao

    Propriedades Amostras Requisitos Exame ou mtodo de ensaio

    Aspecto e acabamento 100% 4.3 e 8 Verificao visual

    Dimensional 100% 5.1 Exame dimensional

    Resistncia hidrosttica interna

    100% > 1,5 MPa 5.3

    Resistncia pneumtica interna

    100% > 0,3 MPa 5.3

    Resistncia da aderncia do revestimento

    3 de cada lote No apresentar descolamento ou falhas

    5.4

    Resistncia trao:

    Ferro fundido

    Lato

    3 de cada lote

    > 420 MPa

    > 230 MPa

    5.5 e ABNT NBR 6916 ou ISO 1083

    5.5 e ABNT NBR 6314

    Alongamento aps rompimento

    3 de cada lote > 12 % 5.5 e ABNT NBR 6916 ou ISO 1083

    Dureza Brinell 3 de cada lote < 250 HB 5.6 e ISO 6506

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    Anexo B (normativo)

    Ferramenta para abertura e fechamento dos tampes

    Dimenses em milmetros

    NOTA Manter os cantos vivos nas garras e adoar os demais cantos.

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    Anexo C (normativo)

    Padronizao da cor dos tampes de bujo

    C.1 Padres de cores de tampo do bujo

    Como pintura de acabamento deve ser aplicado um esmalte sinttico base de resina alqudica, monocomponente, acabamento semibrilho, de espessura de pelcula seca de no mnimo 40 m. A pintura de acabamento deve apresentar-se uniforme e de acordo com a ABNT NBR 7195, nas cores indicadas a seguir:

    a) cor verde 10 GY 6/6 - Munsell Book of Color, para hidrantes com vazo maior do que 2 000 L/min;

    b) cor amarela 5 Y 8/12 - Munsell Book of Color, para hidrantes com vazo de 1 000 L/min a 2 000 L/min;

    c) cor vermelha 5 R 4/14 - Munsell Book of Color, para hidrantes com vazo menor que 1 000 L/min.

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