nbr 9077-2001

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  • Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 / 28 andarCEP 20003-900 Caixa Postal 1680Rio de Janeiro RJTel.: PABX (21) 210-3122Fax: (21) 220-1762/220-6436Endereo eletrnico:www.abnt.org.br

    ABNT AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

    Copyright 2001ABNTAssociao Brasileirade Normas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

    DEZ 2001 NBR 9077Sadas de emergncia em edifcios

    Origem: Projeto de Emenda NBR 9077:2001ABNT/CB-02 - Comit Brasileiro de Construo CivilCE-02:002.012 - Comisso de Estudo de Emergncia em EdifciosNBR 9077 - Buildings - Emergency exits - ProcedureDescriptors: Emergency exits. Buildings. FireEsta Emenda complementa a NBR 9077:1993Vlida a partir de 30.01.2002

    Palavras-chave: Sada de emergncia. Edifcios. Incndio 1 pgina

    Esta Emenda n 1 de DEZ 2001, em conjunto com a NBR 9077:1993, equivale NBR 9077:2001.Esta Emenda n 1 de DEZ 2001 tem por objetivo alterar a NBR 9077:1993 no seguinte:- Excluir da seo 2 o seguinte:

    NBR 5627 - Exigncias particulares das obras de concreto armado e protendido em relao resistncia ao fogo -Procedimento.

    - Incluir na seo 2 o seguinte:

    Eurocode 2 - Design of concrete structures Part 1.2 General rules - Structural fire design.

    - Alterar a seo 4.5.2.6 como a seguir:

    a) sua estrutura seja de concreto armado ou protendido, calculado e executado conforme as prescries doEurocode 2 - Design of concrete structures Part 1.2 General rules - Structural fire design, para aqueles casos emque seja necessria a verificao do projeto em condies de incndio.

    _________________

  • Copyright 1990,ABNTAssociao Brasileira deNormas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

    Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28 andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210-3122Fax: (021) 220-1762/220-6436Endereo Telegrfico:NORMATCNICA

    ABNT-AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

    NBR 9077MAIO 1993Sadas de emergncia em edifcios

    Palavras-chave: Sada de emergncia. Edifcios. Incndio 35 pginas

    Origem: Projeto NB-208/1992CB-02 - Comit Brasileiro de Construo CivilCE-02:002.012 - Comisso de Estudo de Sadas de Emergncia em EdifciosNBR 9077 - Buildings - Emergency exits - ProcedureDescriptors: Emergency exits. Buildings. FireEsta Norma substitui a NBR 9077/1985Vlida a partir de 30.06.1993Incorpora Errata n 1 de FEV 1999

    Procedimento

    SUMRIO1 Objetivo2 Documentos complementares3 Definies4 Condies gerais5 Condies especficasANEXO - Tabelasndice alfabtico

    1 Objetivo1.1 Esta Norma fixa as condies exigveis que as edifica-es devem possuir:

    a) a fim de que sua populao possa abandon-las,em caso de incndio, completamente protegidaem sua integridade fsica;

    b) para permitir o fcil acesso de auxlio externo (bom-beiros) para o combate ao fogo e a retiradada populao.

    1.2 Os objetivos previstos em 1.1 devem ser atingidos pro-jetando-se:

    a) as sadas comuns das edificaes para que pos-sam servir como sadas de emergncia;

    b) as sadas de emergncia, quando exigidas.

    1.3 Esta Norma se aplica a todas as edificaes, classi-ficadas quanto sua ocupao, constantes na Tabela 1

    do Anexo, independentemente de suas alturas, dimen-ses em planta ou caractersticas construtivas.

    1.4 Esta Norma fixa requisitos para edifcios novos, po-dendo, entretanto, servir como exemplo de situao idealque deve ser buscada em adaptaes de edificaes emuso, consideradas suas devidas limitaes.

    2 Documentos complementares

    Na aplicao desta Norma necessrio consultar:

    Lei Federal n 4591, de 16 de dezembro de 1964

    NBR 5413 - Iluminncias de interiores - Procedi-mento

    NBR 5627 - Exigncias particulares das obras de con-creto armado e protendido em relao resistnciaao fogo - Procedimento

    NBR 8132 - Chamins para tiragem dos gases decombusto de aquecedores a gs - Procedimento

    NBR 9050 - Adequao das edificaes e do mobili-rio urbano pessoa deficiente - Procedimento

    NBR 9441 - Execuo de sistemas de deteco ealarme de incndio - Procedimento

    NBR 9442 - Materiais de construo - Determinaodo ndice de propagao superficial de chama pelomtodo do painel radiante - Mtodo de ensaio

  • 2 NBR 9077/1993

    NBR 10636 - Paredes e divisrias sem funo estru-tural - Determinao da resistncia ao fogo - Mtodode ensaio

    NBR 10897 - Proteo contra incndio por chuveiroautomtico - Procedimento

    NBR 10898 - Sistema de iluminao de emergncia- Procedimento

    NBR 11742 - Porta corta-fogo para sadas de emer-gncia - Especificao

    NBR 11785 - Barra antipnico - Especificao

    BS-5588/4 - Code of practice for fire precautions inthe design of buildings - Smoke control in protectedescape routes using pressurization

    3 Definies

    Para os efeitos desta Norma so adotadas as definiesde 3.1 a 3.55.

    3.1 Abertura desprotegida

    Porta, janela ou qualquer outra abertura no dotada de ve-dao com o exigido ndice de proteo ao fogo, ou qual-quer parte da parede externa da edificao com ndice deresistncia ao fogo menor que o exigido para a face ex-posta da edificao.

    3.2 Acesso

    Caminho a ser percorrido pelos usurios do pavimento,constituindo a rota de sada horizontal, para alcanar a es-cada ou rampa, rea de refgio ou descarga. Os acessospodem ser constitudos por corredores, passagens, vest-bulos, balces, varandas e terraos.

    3.3 Alapo de alvio de fumaa (AAF) ou alapo detiragem

    Abertura horizontal localizada na parte mais elevada dacobertura de uma edificao ou de parte desta, que, emcaso de incndio, pode ser aberta manual ou automatica-mente, para deixar a fumaa escapar.

    3.4 Altura da edificao ou altura descendente

    Medida em metros entre o ponto que caracteriza a sadaao nvel de descarga, sob a projeo do paramento exter-no da parede do prdio, ao ponto mais alto do piso doltimo pavimento, no considerando pavimentos superio-res destinados exclusivamente a casas de mquinas, cai-xas dgua, e outros.

    3.5 Altura ascendente

    Medida em metros entre o ponto que caracteriza a sadaao nvel da descarga, sob a projeo do paramento exter-no da parede da edificao, ao ponto mais baixo do nveldo piso do pavimento mais baixo da edificao (subsolo).3.6 Antecmara

    Recinto que antecede a caixa da escada, com ventilaonatural garantida por janela para o exterior, por dutos de

    entrada e sada de ar ou por ventilao forada (pressu-rizao).

    3.7 rea de pavimento

    Medida em metros quadrados, em qualquer pavimento deuma edificao, do espao compreendido pelo permetrointerno das paredes externas e paredes corta-fogo, e ex-cluindo a rea de antecmaras, e dos recintos fachadosde escadas e rampas.

    3.8 rea do maior pavimento

    rea do maior pavimento da edificao, excluindo o dadescarga.

    3.9 Balco ou sacada

    Parte de pavimento da edificao em balano em relao parede externa do prdio, tendo, pelo menos, uma faceaberta para o espao livre exterior.

    3.10 Bocel ou nariz do degrau

    Borda saliente do degrau sobre o espelho, arredondadainferiormente ou no.

    Nota:Se o degrau no possui bocel, a linha de concorrncia dosplanos do degrau e do espelho, neste caso obrigatoria-mente inclinada, chama-se quina do degrau; a salinciado bocel ou da quina sobre o degrau imediatamente infe-rior no pode ser menor que 15 mm em projeo horizon-tal.

    3.11 Carga-incndio, carga trmica ou cargacombustvel de uma edificao

    Contedo combustvel de uma edificao ou de parte de-la, expresso em termos de massa mdia de materiais com-bustveis por unidade de rea, pelo qual calculada a li-berao de calor baseada no valor calorfico dos mate-riais, incluindo mveis e seu contedo, divisrias, acaba-mento de pisos, paredes e forros, tapetes, cortinas, e ou-tros. A carga combustvel expressa em MJ/m2, oukg/m2, correspondendo quantidade de madeira (kg demadeira por m2) que emite a mesma quantidade de calorque a combusto total dos materiais considerados nasdependncias.

    3.12 Circulao de uso comum

    Passagem que d acesso sada de mais de uma unida-de autnoma, quarto de hotel ou assemelhado.

    3.13 Compartimentar

    Separar um ou mais locais do resto da edificao por in-termdio de paredes e portas corta-fogo.

    3.14 Corrimo ou mainel

    Barra, cano ou pea similar, com superfcie lisa, arredon-dada e contnua, localizada junto s paredes ou guardasde escadas, rampas ou passagens para as pessoas nelase apoiarem ao subir, descer ou se deslocar.

  • NBR 9077/1993 3

    3.15 Degrau

    Conjunto dos dois elementos, horizontal e vertical, deuma escada: o piso, isto , o degrau propriamente dito, eo espelho.

    3.16 Descarga

    Parte da sada de emergncia de uma edificao que fi-ca entre a escada e o logradouro pblico ou rea externacom acesso a este.

    3.17 Distncia de segurana

    Distncia entre uma face exposta da edificao ou de umlocal compartimentado diviso do lote, ao eixo da rua oua uma linha imaginria entre duas edificaes ou reascompartimentadas do mesmo lote, medida perpendi-cularmente face exposta da edificao.

    3.18 Divisria ou tabique

    Parede interna, baixa ou atingindo o teto, sem efeito es-trutural e que, portanto, pode ser suprimida facilmente emcaso de reforma.

    3.19 Duto de entrada de ar (DE)Espao no interior da edificao, que conduz ar puro, cole-tado ao nvel inferior desta, s escadas, antecmaras ouacessos, exclusivamente, mantendo-os, com isso, devida-mente ventilados e livres de fumaa em caso de incndio.

    3.20 Duto de sada de ar (DS)Espao vertical no interior da edificao, que permite asada, em qualquer pavimento, de gases e fumaa para oar livre, acima da cobertura da edificao.

    3.21 Entrepiso

    Conjunto de elementos de construo, com ou sem espa-os vazios, compreendido entre a parte inferior do forro deum pavimento e a parte superior do piso do pavimentoimediatamente superior.

    3.22 Escada de emergncia

    Escada integrante de uma rota de sada, podendo seruma escada enclausurada prova de fumaa, escadaenclausurada protegida ou escada no enclausurada.

    3.23 Escada prova de fumaa pressurizada (PFP)Escada prova de fumaa, cuja condio de estanquei-dade fumaa obtida por mtodo de pressurizao.

    3.24 Escada enclausurada prova de fumaa (PF)Escada cuja caixa envolvida por paredes corta-fogo edotada de portas corta-fogo, cujo acesso por antec-mara igualmente enclausurada ou local aberto, de modo aevitar fogo e fumaa em caso de incndio.

    3.25 Escada enclausurada protegida (EP)Escada devidamente ventilada situada em ambiente en-volvido por paredes corta-fogo e dotada de portas resis-tentes ao fogo.

    3.26 Escada no enclausurada ou escada comum (NE)

    Escada que, embora possa fazer parte de uma rota de sa-da, se comunica diretamente com os demais ambientes,como corredores, halls e outros, em cada pavimento, nopossuindo portas corta-fogo.

    3.27 Espao livre exterior

    Espao externo edificao para o qual abrem seus vosde ventilao e iluminao. Pode ser constitudo por logra-douro pblico ou ptio amplo.

    3.28 Guarda ou guarda-corpo

    Barreira protetora vertical, macia ou no, delimitando asfaces laterais abertas de escadas, rampas, patamares, ter-raos, balces, galerias e assemelhados, servindo comoproteo contra eventuais quedas de um nvel para outro.

    3.29 Incombustvel

    Material que atende aos padres de mtodo de ensaio pa-ra determinao da no-combustibilidade.

    3.30 Lano de escada

    Sucesso ininterrupta de degraus entre dois patamaressucessivos.

    Nota: Um lano de escada nunca pode ter menos de trs de-graus, nem subir altura superior a 3,70 m.

    3.31 Largura do degrau (b)

    Distncia entre o bocel do degrau e a projeo do bocel dodegrau imediatamente superior, medida horizontalmentesobre a linha de percurso da escada.

    3.32 Linha de percurso de uma escada

    Linha imaginria sobre a qual sobe ou desce uma pessoaque segura o corrimo da bomba, estando afastada0,55 m da borda livre da escada ou da parede.

    Nota: Sobre esta linha, todos os degraus possuem piso de lar-gura igual, inclusive os degraus ingrauxidos nos locais emque a escada faz deflexo. Nas escadas de menos de1,10 m de largura, a linha de percurso coincide com o eixoda escada, ficando, pois, mais perto da borda.

    3.33 Local de sada nica

    Local em um pavimento da edificao, onde a sada pos-svel apenas em um sentido.

    3.34 Mezanino

    Piso intermedirio entre o piso e o teto de uma dependn-cia ou pavimento de uma edificao, incluindo um balcointerno.

    3.35 Nvel de acesso

    Nvel do terreno no ponto em que se atravessa a projeodo paramento externo da parede do prdio, ao se entrarna edificao.

    Nota: aplicado para a determinao da altura da edificao.

  • 4 NBR 9077/1993

    3.36 Nvel de descarga

    Nvel no qual uma porta externa de sada conduz ao ex-terior.

    3.37 Ocupao

    Uso real ou uso previsto de uma edificao ou parte dela,para abrigo e desempenho de atividades de pessoas ouproteo de animais e bens.

    3.38 Parede corta-fogo

    Tipo de separao corta-fogo que, sob a ao do fogo,conserva suas caractersticas de resistncia mecnica, estanque propagao da chama e proporciona um iso-lamento trmico tal que a temperatura medida sobre a su-perfcie no exposta no ultrapasse 140C durante umtempo especificado.

    3.39 Parede resistente ao fogo

    Parede capaz de resistir estruturalmente aos efeitos dequalquer fogo ao qual possa vir a ficar exposta, duranteum tempo determinado.

    3.40 Pavimento

    Parte de uma edificao situada entre a parte superior deum piso acabado e a parte superior do piso imediatamen-te superior, ou entre a parte superior de um piso acabadoe o forro acima dele, se no houver outro piso acima.

    3.41 Pavimento de descarga

    Pavimento que possui uma porta externa de sada.

    3.42 Pavimento em pilotis

    Local edificado de uso comum, aberto em pelo menos trslados, devendo os lados abertos ficar afastados, no m-nimo, 1,50 m das divisas. Considera-se, tambm, comotal, o local coberto, aberto em pelo menos duas facesopostas, cujo permetro aberto tenha, no mnimo, 70% dopermetro total.

    3.43 Poo de instalao

    Passagem essencialmente vertical deixada numa edifica-o com a finalidade especfica de facilitar a instalao deservios tais como dutos de ar-condicionado, ventilao,canalizaes hidrulico-sanitrias, eletrodutos, cabos, tu-bos de lixo, elevadores, monta-cargas, e outros.

    3.44 Populao

    Nmero de pessoas para as quais uma edificao, ouparte dela, projetada.

    3.45 Porta corta-fogo (PCF)

    Conjunto de folha de porta, marco e acessrios, que aten-de NBR 11742.

    Nota: As portas podem ser dotadas de vidros aramados transpa-rentes, com 6,5 mm de espessura e 0,50 m2 de rea m-xima.

    3.46 Prdio misto

    Edificao cuja ocupao diversificada, englobandomais de um uso e que, portanto, deve satisfazer s exi-gncias de proteo de acordo com o exigido para omaior risco, salvo se houver isolamento de risco, isto ,compartimentao.

    3.47 Rampa

    Parte inclinada de uma rota de sada, que se destina aunir dois nveis de pavimento.

    3.48 Sada de emergncia, rota de sada ou sada

    Caminho contnuo, devidamente protegido, proporciona-do por portas, corredores, halls, passagens externas, bal-ces, vestbulos, escadas, rampas ou outros dispositivosde sada ou combinaes destes, a ser percorrido pelousurio, em caso de um incndio, de qualquer ponto daedificao at atingir a via pblica ou espao aberto, pro-tegido do incndio, em comunicao com o logradouro.

    3.49 Sada horizontal

    Passagem de um edifcio para outro por meio de portacorta-fogo, vestbulo, passagem coberta, passadio oubalco.

    3.50 Separao corta-fogo

    Elemento de construo que funciona como barreira con-tra a propagao do fogo, avaliado conforme NBR 10636.

    3.51 Subsolo

    Pavimento ou pavimentos de uma edificao situado(s)abaixo do pavimento trreo.

    3.52 Terrao

    Local descoberto sobre uma edificao ou ao nvel de umde seus pavimentos acima do pavimento trreo.

    3.53 Unidade autnoma

    Parte da edificao vinculada a uma frao ideal de ter-reno, sujeita s limitaes da lei, constituda de depen-dncias e instalaes de uso privativo e de parcela de de-pendncias e instalaes de uso comum da edificao,assinalada por designao especial numrica, para efei-tos de identificao, nos termos da Lei Federal n 4591, de16 de dezembro de 1964.

    3.54 Unidade de passagem

    Largura mnima para a passagem de uma fila de pessoas,fixada em 0,55 m.

    Nota: Capacidade de uma unidade de passagem o nmero depessoas que passa por esta unidade em 1 min.

    3.55 Varanda

    Parte da edificao, no em balano, limitada pela paredeperimetral do edifcio, tendo pelo menos uma das facesaberta para o logradouro ou rea de ventilao.

  • NBR 9077/1993 5

    4 Condies gerais

    4.1 Classificao das edificaes

    4.1.1 Para os efeitos desta Norma, as edificaes so clas-sificadas:

    a) quanto ocupao, de acordo com a Tabela 1 doAnexo;

    b) quanto altura, dimenses em planta e caracters-ticas construtivas, de acordo, respectivamente,com as Tabelas 2, 3 e 4 do Anexo.

    4.2 Componentes da sada de emergncia

    4.2.1 A sada de emergncia compreende o seguinte:

    a) acessos ou rotas de sadas horizontais, isto ,acessos s escadas, quando houver, e respecti-vas portas ou ao espao livre exterior, nas edifi-caes trreas;

    b) escadas ou rampas;

    c) descarga.

    4.3 Clculo da populao

    4.3.1 As sadas de emergncia so dimensionadas emfuno da populao da edificao.

    4.3.2 A populao de cada pavimento da edificao calculada pelos coeficientes da Tabela 5 do Anexo, con-siderando sua ocupao, dada na Tabela 1 do Anexo.

    4.3.3 Exclusivamente para o clculo da populao, de-vem ser includas nas reas de pavimento:

    a) as reas de terraos, sacadas e assemelhados, ex-cetuadas aquelas pertencentes s edificaesdos grupos de ocupao A, B e H;

    b) as reas totais cobertas das edificaes F-3 e F-6,inclusive canchas e assemelhados;

    c) as reas de escadas, rampas e assemelhados, nocaso de edificaes dos grupos F-3, F-6 e F-7,quando, em razo de sua disposio em planta,estes lugares puderem, eventualmente, ser utiliza-dos como arquibancadas.

    4.3.4 Exclusivamente para o clculo da populao, asreas de sanitrios nas ocupaes E e F so excludasdas reas de pavimento.

    4.4 Dimensionamento das sadas de emergncia

    4.4.1 Largura das sadas

    4.4.1.1 A largura das sadas deve ser dimensionada emfuno do nmero de pessoas que por elas deva transitar,observados os seguintes critrios:

    a) os acessos so dimensionados em funo dos pa-vimentos que servirem populao;

    b) as escadas, rampas e descargas so dimensiona-das em funo do pavimento de maior populao,o qual determina as larguras mnimas para os lan-os correspondentes aos demais pavimentos,considerando-se o sentido da sada.

    4.4.1.2 A largura das sadas, isto , dos acessos, esca-das, descargas, e outros, dada pela seguinte frmula:

    C P

    N =

    Onde:

    N = nmero de unidades de passagem, arredondadopara nmero inteiro

    P = populao, conforme coeficiente da Tabela 5 doAnexo e critrios das sees 4.3 e 4.4.1.1

    C = capacidade da unidade de passagem, conformeTabela 5 do Anexo

    4.4.2 Larguras mnimas a serem adotadas

    As larguras mnimas das sadas, em qualquer caso, de-vem ser as seguintes:

    a) 1,10 m, correspondendo a duas unidades de pas-sagem e 55 cm, para as ocupaes em geral, res-salvado o disposto a seguir;

    b) 2,20 m, para permitir a passagem de macas, ca-mas, e outros, nas ocupaes do grupo H, divisoH-3.

    4.4.3 Exigncias adicionais sobre largura de sadas

    4.4.3.1 A largura das sadas deve ser medida em sua par-te mais estreita, no sendo admitidas salincias de aliza-res, pilares, e outros, com dimenses maiores que as in-dicadas na Figura 1, e estas somente em sadas com lar-gura superior a 1,10 m.

    Figura 1 - Medida da largura emcorredores e passagens

    4.4.3.2 As portas que abrem para dentro de rotas de sada,em ngulo de 180, em seu movimento de abrir, no senti-do do trnsito de sada, no podem diminuir a largura efe-tiva destas em valor menor que a metade (ver Figura 2),sempre mantendo uma largura mnima livre de 1,10 m pa-ra as ocupaes em geral e de 1,65 m para as do grupo F.

    4.4.3.3 As portas que abrem no sentido do trnsito de sa-da, para dentro de rotas de sada, em ngulo de 90, devemficar em recessos de paredes, de forma a no reduzir a lar-gura efetiva em valor maior que 0,10 m (ver Figura 2).

  • 6 NBR 9077/1993

    Figura 2 - Abertura das portas nosentido do trnsito de sada

    4.5 Acessos

    4.5.1 Generalidades

    4.5.1.1 Os acessos devem satisfazer s seguintes condi-es:

    a) permitir o escoamento fcil de todos os ocupantesdo prdio;

    b) permanecer desobstrudos em todos os pavimen-tos;

    c) ter larguras de acordo com o estabelecido em 4.4;

    d) ter p-direito mnimo de 2,50 m, com exceo deobstculos representados por vigas, vergas deportas, e outros, cuja altura mnima livre deve serde 2,00 m;

    e) ser sinalizados e iluminados com indicao clarado sentido da sada, de acordo com o estabelecidonesta Norma.

    4.5.1.2 Os acessos devem permanecer livres de quaisquerobstculos, tais como mveis, divisrias mveis, locaispara exposio de mercadorias, e outros, de forma per-manente, mesmo quando o prdio esteja supostamentefora de uso.

    4.5.2 Distncias mximas a serem percorridas

    4.5.2.1 As distncias mximas a serem percorridas paraatingir um local seguro (espao livre exterior, rea de re-fgio, escada protegida ou prova de fumaa), tendo emvista o risco vida humana decorrente do fogo e da fu-maa, devem considerar:

    a) o acrscimo de risco quando a fuga possvel emapenas um sentido;

    b) o acrscimo de risco em funo das caractersti-cas construtivas da edificao;

    c) a reduo de risco em caso de proteo por chu-veiros automticos;

    d) a reduo de risco pela facilidade de sadas emedificaes trreas.

    4.5.2.2 As distncias mximas a serem percorridas cons-tam da Tabela 6 do Anexo.

    4.5.2.3 Para uso da Tabela 6 do Anexo devem ser conside-radas as caractersticas construtivas da edificao, cons-tante na Tabela 4 do Anexo, edificaes classes X, Y e Z.

    4.5.2.4 Um prdio classificado como de classe X - edifi-caes em que a propagao do fogo fcil - quando tiverqualquer pea estrutural ou entrepiso combustvel ou noresistente ao fogo e desprotegido.

    4.5.2.5 Qualquer edificao dotada de estrutura resistenteao fogo classificada como de classe Y - mediana re-sistncia ao fogo - se, em qualquer ponto da edificao,houver qualquer uma das seguintes condies de risco:

    a) aberturas entre pavimentos, que permitam a fcilpropagao vertical do incndio, tais como esca-das, vazios ornamentais ou no, dutos desprote-gidos, e outros;

    b) inexistncia de distncia satisfatria entre abertu-ras de pavimentos consecutivos, tais como pr-dios com paredes-cortina, "pele de vidro", peitorismuito baixos e outros;

    c) existncia, em edifcios de escritrios (grupo D), degrandes sales - dependncias com mais de125 m2 - sem divises ou utilizando divisrias le-ves, no-resistentes ao fogo;

    d) vos de iluminao e ventilao, dando para p-tios internos que no atendam s condies deespao livre exterior (ver 3.27).

    4.5.2.6 Para que um prdio seja classificado em Z - edi-ficaes em que a propagao do fogo difcil - e, portan-to, a distncia mxima a ser percorrida possa ser maior, necessrio que:

    a) sua estrutura seja de concreto armado ou proten-dido, calculado e executado conforme NBR 5627;

    b) tenha paredes externas com resistncia ao fogoigual ou superior da estrutura, resistindo, pelomenos, a 2 h de fogo;

    c) tenha isolamento entre pavimentos, o qual obti-do por afastamentos mnimos de 1,20 m entre ver-gas e peitoris de aberturas situadas em pavimen-tos consecutivos, com parede ou viga com resis-tncia ao fogo igual exigida para a laje de entre-piso e nunca inferior a 2 h; esta distncia entreaberturas pode ser substituda por aba horizontalque avance 0,90 m da face da edificao, solidriacom o entrepiso e com a mesma resistncia ao fo-go deste;

    d) tenha isolamento entre unidades autnomas, con-forme 4.5.2.7.

    4.5.2.7 Para que as unidades autnomas sejam conside-radas isoladas entre si, devem:

    a) ser separadas entre si e das reas de uso comumpor paredes resistentes a 2 h de fogo; 4 h de fogose em edifcio alto (tipo 0);

  • NBR 9077/1993 7

    b) ser dotadas de portas resistentes ao fogo quandoem comunicao com os acessos;

    c) ter as aberturas situadas em lados opostos de pa-redes divisrias entre unidades autnomas e afas-tamentos de 1,00 m entre si; esta distncia podeser substituda por moldura vertical, perpendicularao plano das aberturas, com 0,50 m de salinciasobre ele e ultrapassando 0,30 m a verga da aber-tura mais alta;

    d) ter as aberturas situadas em paredes paralelas,perpendiculares ou oblquas entre si, que perten-am a unidades autnomas distintas; afastamen-to mnimo de 1,50 m.

    Notas: a) Para efeito da aplicao desta seo, so equiparadosa unidades autnomas os apartamentos de hotis, assalas de aulas, as enfermarias e quartos de hospitais,e outros.

    b) Para efeito da aplicao da alnea a, enquanto nohouver norma brasileira especfica, devem ser adota-das como padres as paredes de tijolos macios demeio-tijolo (15 cm) em um tijolo (25 cm) como resisten-tes a 2 h e 4 h de fogo, respectivamente.

    4.5.2.8 Em edificaes trreas, pode ser considerada co-mo sada, para efeito da distncia mxima a ser percorri-da, qualquer abertura, sem grades fixas, com peitoril, tan-to interna como externamente, com altura mxima de1,20 m, vo livre com rea mnima de 1,20 m2 e nenhumadimenso inferior a 1,00 m.

    4.5.2.9 A existncia de chamins ou dutos de ventilaonatural ou mecnica no prejudica o isolamento exigidoem 4.5.2.6-c), desde que com rea mxima de 1,50 m2,com suas aberturas com vergas a, no mximo, 15 cm doforro e peitoris com altura mnima de 1,80 m.

    4.5.2.10 As tubulaes de lixo e similares, quando existi-rem, devem ter portas estanques fumaa e aberturasno alto da edificao com seco no mnimo igual sua,para permitir eventual exausto de fumaa.

    4.5.3 Nmero de sadas

    4.5.3.1 O nmero mnimo de sadas exigido para os diver-sos tipos de ocupao, em funo da altura, dimensesem planta e caractersticas construtivas de cada edifica-o, acha-se na Tabela 7 do Anexo.

    4.5.3.2 Alm dos casos constantes da Tabela 7 do Anexo,admite-se sada nica nas habitaes multifamiliares(A-2), quando no houver mais de quatro unidades aut-nomas por pavimento.

    4.5.4 Portas

    4.5.4.1 As portas das rotas de sada e aquelas das salascom capacidade acima de 50 pessoas e em comunica-o com os acessos e descargas devem abrir no sentidodo trnsito de sada (ver Figura 2).4.5.4.2 A largura, vo livre ou luz das portas, comuns oucorta-fogo, utilizadas nas rotas de sada, deve ser dimen-sionada como estabelecido em 4.4, admitindo-se umareduo no vo de luz, isto , no vo livre, das portas emat 75 mm de cada lado (golas), para o contramarco,

    marco e alizares. As portas devem ter as seguintes di-menses mnimas de luz:

    a) 80 cm, valendo por uma unidade de passagem;

    b) 1,00 m, valendo por duas unidades de passagem;

    c) 1,50 m, em duas folhas, valendo por trs unidadesde passagem.

    Nota: Acima de 2,20 m, exige-se coluna central.

    4.5.4.3 As portas das antecmaras das escadas prova defumaa e das paredes corta-fogo devem ser do tipo cor-ta-fogo, obedecendo NBR 11742, no que lhe for apli-cvel.

    4.5.4.4 As portas das antecmaras, escadas e outros de-vem ser providas de dispositivos mecnicos e automti-cos, de modo a permanecerem fechadas, mas destran-cadas, no sentido do fluxo de sada, sendo admissvel quese mantenham abertas, desde que disponham de disposi-tivo de fechamento, quando necessrio.

    4.5.4.5 Se as portas dividem corredores que constituemrotas de sada, devem:

    a) ter condies de reter a fumaa e ser providas devisor transparente de rea mnima de 0,07 m2, comaltura mnima de 25 cm;

    b) abrir no sentido do fluxo de sada;

    c) abrir nos dois sentidos, caso o corredor possibilitesada nos dois sentidos.

    4.5.4.6 Em salas com capacidade acima de 200 pessoas enas rotas de sada de locais de reunio com capacidadeacima de 200 pessoas, as portas de comunicao com osacessos, escadas e descarga devem ser dotadas de ferra-gem do tipo antipnico, conforme NBR 11785.

    4.5.4.7 vedado o uso de peas plsticas em fechaduras,espelhos, maanetas, dobradias e outros, e portas de:

    a) rotas de sada;

    b) entrada em unidades autnomas;

    c) salas com capacidade acima de 50 pessoas.

    4.5.4.8 A colocao de fechaduras nas portas de acessoe descargas permitida desde que seja possvel a aber-tura pelo lado interno, sem necessidade de chave, admi-tindo-se que a abertura pelo lado externo seja feita ape-nas por meio de chave, dispensando-se maanetas, etc.

    4.6 Rampas

    4.6.1 Obrigatoriedade

    O uso de rampas obrigatrio nos seguintes casos:

    a) para unir dois pavimentos de diferentes nveis emacessos a reas de refgio em edificaes comocupaes dos grupos H-2 e H-3;

  • 8 NBR 9077/1993

    b) na descarga e acesso de elevadores de emergn-cia;

    c) sempre que a altura a vencer for inferior a 0,48 m,j que so vedados lanos de escadas com menosde trs degraus;

    d) quando a altura a ser vencida no permitir o dimen-sionamento equilibrado dos degraus de uma es-cada;

    e) para unir o nvel externo ao nvel do saguo trreodas edificaes em que houver usurios de ca-deiras de rodas (ver NBR 9050).

    4.6.2 Condies de atendimento

    4.6.2.1 O dimensionamento das rampas deve obedecer aoestabelecido em 4.4.

    4.6.2.2 As rampas no podem terminar em degraus ou so-leiras, devendo ser precedidas e sucedidas sempre porpatamares planos.

    4.6.2.3 Os patamares das rampas devem ser sempre emnvel, tendo comprimento mnimo de 1,10 m, medidos nadireo do trnsito, sendo obrigatrios sempre que hou-ver mudana de direo ou quando a altura a ser vencidaultrapassar 3,70 m.

    4.6.2.4 As rampas podem suceder um lano de escada, nosentido descendente de sada, mas no podem preced-lo.

    4.6.2.5 No permitida a colocao de portas em rampas;estas devem estar situadas sempre em patamares pla-nos, com largura no-inferior da folha da porta de cadalado do vo.

    4.6.2.6 O piso das rampas deve ser antiderrapante.

    4.6.2.7 As rampas devem ser dotadas de guardas e corri-mos de forma anloga ao especificado em 4.8.

    4.6.2.8 As exigncias de sinalizao, iluminao, ausnciade obstculos, e outros, dos acessos aplicam-se, com asdevidas alteraes, s rampas.

    4.6.3 Declividade

    4.6.3.1 A declividade mxima das rampas externas edifi-cao deve ser de 10% (1:10).

    4.6.3.2 As declividades mximas das rampas internas de-vem ser de:

    a) 10%, isto , 1:10, nas edificaes de ocupaes A,B, E, F e H;

    b) 12,5%, isto , 1:8, quando o sentido de sada nadescida, nas edificaes de ocupaes D e G; sen-do a sada em rampa ascendente, a inclinaomxima de 10%;

    c) 12,5% (1:8), nas ocupaes C, I e J.

    4.6.3.3 Quando, em ocupaes em que sejam admitidasrampas de mais de 10% em ambos os sentidos, o sentidoda sada for ascendente, deve ser dado um acrscimo de25% na largura calculada conforme 4.3.

    4.7 Escadas

    4.7.1 Generalidades

    Em qualquer edificao, os pavimentos sem sada em n-vel para o espao livre exterior devem ser dotados de es-cadas, enclausuradas ou no, as quais devem:

    a) quando enclausuradas, ser constitudas com ma-terial incombustvel;

    b) quando no enclausuradas, alm da incombusti-bilidade, oferecer nos elementos estruturais resis-tncia ao fogo de, no mnimo, 2 h;

    c) ter os pisos dos degraus e patamares revestidoscom materiais resistentes propagao superfi-cial de chama, isto , com ndice "A" da NBR 9442;

    d) ser dotados de guardas em seus lados abertos,conforme 4.8;

    e) ser dotadas de corrimos, conforme 4.8;

    f) atender a todos os pavimentos, acima e abaixo dadescarga, mas terminando obrigatoriamente no pi-so desta, no podendo ter comunicao direta comoutro lano na mesma prumada (ver Figura 3);

    Figura 3 - Segmentao das escadas no piso da descarga

  • NBR 9077/1993 9

    g) ter os pisos com condies antiderrapantes, e quepermaneam antiderrapantes com o uso;

    h) atender seo 4.5.1.2.4.7.2 Largura

    As larguras das escadas devem atender aos seguintes re-quisitos:

    a) ser proporcionais ao nmero de pessoas que porelas devam transitar em caso de emergncia, con-forme 4.4;

    b) ser medidas no ponto mais estreito da escada oupatamar, excluindo os corrimos (mas no asguardas ou balaustradas), que se podem projetarat 10 cm de cada lado, sem obrigatoriedade deaumento na largura das escadas;

    c) ter, quando se desenvolver em lanos paralelos,espao mnimo de 10 cm entre lanos, para per-mitir localizao de guarda ou fixao do cor-rimo.

    4.7.3 Dimensionamento de degraus e patamares

    4.7.3.1 Os degraus devem:

    a) ter altura h (ver Figura 4) compreendida entre16,0 cm e 18,0 cm, com tolerncia de 0,05 cm;

    b) ter largura b (ver Figura 4) dimensionada pela fr-mula de Blondel:

    63 cm (2h + b) 64 cmc) ser balanceados quando o lano da escada for

    curvo (escada em leque), caso em que a medidado degrau (largura do degrau) ser feita segundoa linha de percurso (ver 3.32) e a parte mais es-treita destes degraus ingrauxidos no tenha me-nos de 15 cm;

    d) ter, num mesmo lano, larguras e alturas iguais e,em lanos sucessivos de uma mesma escada, di-ferenas entre as alturas de degraus de, no mxi-mo, 5 mm;

    e) ter bocel (nariz) de 1,5 cm, no mnimo, ou, quandoeste inexistir, balano da quina do degrau sobre oimediatamente inferior com este mesmo valor m-nimo (ver Figura 4).

    4.7.3.2 O lano mnimo deve ser de trs degraus e o lanomximo, entre dois patamares consecutivos, no deve ul-trapassar 3,70 m de altura.

    4.7.3.3 O comprimento dos patamares deve ser (ver Figu-ra 5):

    a) dado pela frmula:p = (2h + b)n + b,em que o n um nmero inteiro (1, 2 ou 3), quandose tratar de escada reta, medido na direo dotrnsito;

    b) no mnimo, igual largura da escada, quando hmudana de direo da escada sem degraus in-grauxidos, no se aplicando, neste caso, a frmu-la anterior.

    4.7.3.4 Em ambos os lados de vo da porta, deve haverpatamares com comprimento mnimo igual largura dafolha da porta.

    4.7.4 Caixas das escadas

    4.7.4.1 As paredes das caixas de escadas, das guardas,dos acessos e das descargas devem ter acabamento liso.

    4.7.4.2 As caixas de escadas no podem ser utilizadas co-mo depsitos, mesmo por curto espao de tempo, nempara a localizao de quaisquer mveis ou equipamen-tos, exceto os previstos especificamente nesta Norma.

    Figura 4 - Altura e largura do degrau (escada com e sem bocel)

  • 10 NBR 9077/1993

    Figura 5 - Lano mnimo e comprimento de patamar

    4.7.4.3 Nas caixas de escadas, no podem existir abertu-ras para tubulaes de lixo, passagens para a rede eltri-ca, centros de distribuio eltrica, armrios para medi-dores de gs e assemelhados, excetuadas as escadasno enclausuradas em edificaes com alturas classifica-das em L e M (de baixa e de mdia alturas).4.7.5 Escadas no destinadas a sadas de emergncia

    4.7.5.1 As escadas secundrias, no destinadas a sadasde emergncia, mas que podem eventualmente funcionarcomo tais, isto , todas as demais escadas da edificao,devem:

    a) ter os pisos em condies antiderrapantes e quepermaneam como tais com o uso;

    b) ser dotadas de corrimos, atendendo ao prescritoem 4.8, bastando, porm, apenas um corrimo nasescadas com at 1,20 m de largura e dispensando-se corrimos intermedirios;

    c) ser dotadas de guardas em seus lados abertos,conforme 4.8;

    d) atender ao prescrito em 4.7.3 (dimensionamentodos degraus conforme lei de Blondel, balancea-mento e outros), admitindo-se, porm, nas esca-das curvas, que a parte mais estreita dos degrausingrauxidos chegue a um mnimo de 7 cm e dis-pensando-se a aplicao da frmula dos pata-mares (ver 4.7.3.3), bastando que o patamar tenhaum mnimo de 80 cm.

    4.7.5.2 Admitem-se nas escadas secundrias, exclusiva-mente de servio e no destinadas a sadas de emergn-cia, as seguintes alturas mximas h dos degraus, res-peitando-se, porm, sempre a lei de Blondel:

    a) ocupaes A at G: h = 20 cm;b) ocupaes H: h = 19 cm;c) ocupaes I e J: h = 23 cm.

    4.7.6 Escadas em edificaes em construo

    Em edificaes em construo, as escadas devem serconstrudas concomitantemente com a execuo da es-

    trutura, permitindo a fcil evacuao da obra e o acessodos bombeiros, salvo se houver outro sistema eficiente deescape e de combate ao fogo, que o dispense, ou no ca-so de uso exclusivo de materiais incombustveis (estru-turas exclusivamente metlicas, por exemplo).

    4.7.7 Escadas em edificaes com populao total inferiora 50 pessoas

    Qualquer tipo de escada de emergncia pode ter largurade 90 cm e degraus ingrauxidos, respeitadas as demaisexigncias para escadas de sadas de emergncia, quan-do se enquadrar em uma das seguintes situaes:

    a) atender a edificaes classificadas nos grupos deocupao A, B, D, G, I ou J, com populao total doprdio inferior a 50 pessoas, sendo uma edifica-o baixa (tipo L - altura at 6,00 m);

    b) a escada for exigida apenas como segunda sada,desde que haja outra escada que atenda a todapopulao, que no pode ultrapassar 50 pessoas,nos mesmos grupos de ocupao citados na al-nea anterior.

    4.7.8 Escadas com lanos curvos

    4.7.8.1 As escadas com lanos curvos podem ser utiliza-das em sadas de emergncia quando:

    a) s atenderem a edificaes com ocupaes dogrupo A (residencial), ou se tratar de escadas noenclausuradas (escadas comuns), exceto no casode ocupaes da diviso F-3 (centros esportivos);

    b) os lanos curvos forem constitudos de degraus in-grauxidos iguais, as linhas de bocis convergindoem um ponto (centro da circunferncia), havendo,pois, bomba ou escaparate com dimetro mnimode 0,97 m (escada com degraus b = 32 cm) a1,375 m (para b = 27 cm) (ver Figura 6);

    c) tiverem larguras entre 1,10 m e 1,65 m, sem corri-mo intermedirio.

    4.7.8.2 As escadas prova de fumaa no podem terlanos curvos.

  • NBR 9077/1993 11

    Figura 6 - Escada curva admissvel como sada de emergncia

    4.7.9 Escadas com lanos mistos

    4.7.9.1 As escadas com lanos mistos, isto , as chama-das escadas em leque, podem ser escadas de emer-gncia nas seguintes condies (ver Figuras 7 e 8):

    a) devem obedecer alnea b de 4.7.8.1;

    b) os degraus em leque devem ser balanceados deacordo com as regras da boa tcnica, utilizando-se um dos sistemas de balanceamento recomen-dados, com largura (b) constante na linha de per-curso (ver 3.32);

    c) a borda interna (borda da bomba) do degrau emposio mais desfavorvel deve ter, no mnimo,15 cm;

    d) devem ser respeitadas todas as exigncias de4.7.1 a 4.7.4 e 4.7.7.

    4.7.9.2 No so admissveis lanos mistos, em sadas deemergncia:

    a) em escadas prova de fumaa;

    b) em edificaes com ocupaes dos grupos F e H.

    4.7.10 Escadas enclausuradas protegidas (EP)

    4.7.10.1 As escadas enclausuradas protegidas (ver Figu-ra 9) devem atender aos requisitos de 4.7.1 a 4.7.4 e, sefor o caso, aos requisitos de 4.7.8 ou 4.7.9, e mais osseguintes:

    a) ter suas caixas isoladas por paredes resistentes a2 h de fogo, no mnimo;

    b) ter as portas de acesso a esta caixa de escadaresistentes ao fogo por 30 min (PRF), e, preferen-cialmente, dotadas de vidros aramados transpa-rentes com 0,50 m2 de rea, no mximo;

    c) ser dotadas, em todos os pavimentos (exceto noda descarga, onde isto facultativo), de janelasabrindo para o espao livre exterior, atendendo aoprevisto em 4.7.10.2;

    d) ser dotadas de alapo de alvio de fumaa (ala-po de tiragem) que permita a ventilao em seutrmino superior, com rea mnima de 1,00 m2.

    4.7.10.2 As janelas das escadas protegidas devem:a) estar situadas junto ao teto, estando o peitoril, no

    mnimo, a 1,10 m acima do piso do patamar oudegrau adjacente e tendo largura mnima de80 cm;

    b) ter rea de ventilao efetiva mnima de 0,80 m2,em cada pavimento (ver Figura 10);

    c) ser dotadas de vidros de segurana aramados outemperados, com rea mxima de 0,50 m2 cadaum, quando distarem menos de 3,00 m, em proje-o horizontal, de qualquer outra abertura no mes-mo prdio, no mesmo nvel ou em nvel inferior aoseu ou divisa do lote, podendo esta distnciaser reduzida para 1,40 m, no caso de aberturasno mesmo plano de parede e no mesmo nvel;

    d) ser construdas em perfis reforados de ao, comespessura mnima de 3 mm, sendo vedado o usode perfis ocos, chapa dobrada, alumnio, madeira,plstico, e outros;

    e) ter, nos caixilhos mveis, movimento que no pre-judique o trfego da escada e no oferea dificul-

  • 12 NBR 9077/1993

    dade de abertura ou fechamento, em especial daparte obrigatoriamente mvel junto ao teto, sendoque de preferncia do tipo basculante, sendo veda-dos os tipos de abrir com o eixo vertical e maximar.

    4.7.10.3 Na impossibilidade de colocao de janela nacaixa da escada enclausurada protegida, conforme al-nea c de 4.7.10.1, os corredores de acesso devem:

    a) ser ventilados por janelas abrindo para o espao li-vre exterior, com rea mnima de 0,80 m2, situadasjunto ao forro; ou

    b) ter sua ligao com a caixa da escada por meio deantecmaras ventiladas, executadas nos moldesdo especificado em 4.7.12 e 4.7.14.

    Figura 7 - Escada com lanos curvos e degraus balanceados

    Figura 8 - Escada enclausurada protegida com degraus ingrauxidos balanceados (ver 4.7.9.1)

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    Nota: PRF = Porta resistente ao fogo por 30 min.Figura 9 - Escada enclausurada protegida, caso normal (ver 4.7.10.1)

    Figura 10 - Ventilao de escada enclausurada protegida e seu acesso4.7.10.4 Admite-se o uso de portas autoportantes de vidrotemperado com acesso s escadas enclausuradas pro-tegidas, quando todas as portas do corredor de acesso eas paredes deste atenderem ao prescrito nas alneas a e bde 4.7.10.1.

    4.7.10.5 As escadas enclausuradas protegidas devempossuir ventilao permanente inferior, com rea de1,20 m2 no mnimo, junto ao solo, podendo esta ventila-o ser por veneziana na prpria porta de sada trrea ouem local conveniente da caixa da escada ou corredor dadescarga, que permita a entrada de ar puro, em condi-es anlogas tomada de ar dos dutos de ventilao(ver 4.7.13).

    4.7.10.6 Em edificaes p, as portas de acesso s unida-des autnomas podem abrir diretamente para o ambienteda escada enclausurada protegida, desde que:

    a) no haja mais de quatro unidades autnomas porpavimento (ver Figura 11);

    b) as portas destas unidades autnomas atendam aoexigido na alnea b 4.7.10.1;

    c) o patamar e eventual corredor a ele anexo no to-talizem mais de 12 m2;

    d) a escada seja interrompida ao nvel da descarga,no indo at eventual subsolo.

  • 14 NBR 9077/1993

    Figura 11 - Escada enclausurada protegida,caso especial (ver 4.7.10.6)

    4.7.11 Escadas enclausuradas prova de fumaa (PF)

    4.7.11.1 As escadas enclausuradas prova de fumaa(ver Figuras 12, 13 e 14) devem atender ao estabelecidoem 4.7.1 a 4.7.4, e ao seguinte:

    a) ter suas caixas enclausuradas por paredes resis-tentes a 4 h de fogo;

    b) ter ingresso por antecmaras ventiladas, terraosou balces, atendendo as primeiras ao prescritoem 4.7.12 e os ltimos em 4.7.14;

    c) ser providas de portas estanques fumaa e re-sistentes a 30 min de fogo (P-30) em sua comuni-cao com a antecmara.

    4.7.11.2 A iluminao natural das caixas de escadas en-clausuradas prova de fumaa, recomendvel mas noindispensvel, quando houver, deve obedecer aos se-guintes requisitos:

    a) ser obtida por abertura provida de caixilho de per-fil de ao reforado, com 3 mm de espessura mni-ma, provido de fecho acionvel por chave ou ferra-menta especial, devendo ser aberto somente parafins de manuteno ou emergenciais;

    b) este caixilho deve ser guarnecido com vidro ara-mado, transparente ou no, malha de 12,5 mm,com espessura mnima de 6,5 mm;

    c) em paredes dando para o exterior, sua rea mxi-ma no pode ultrapassar 0,50 m2; em parede dan-do para antecmara ou varanda, pode ser de at1,00 m2;

    d) havendo mais de uma abertura de iluminao, adistncia entre elas no pode ser inferior a 0,50 m,e a soma de suas reas no deve ultrapassar 10%da rea da parede em que estiverem situadas.

    4.7.12 Antecmaras

    4.7.12.1 As antecmaras, para ingressos nas escadas en-clausuradas (ver Figura 12), devem:

    a) ter comprimento mnimo de 1,80 m;

    b) ter p-direito mnimo de 2,50 m;

    c) ser dotadas de porta corta-fogo na entrada, deacordo com a NBR 11742, e de porta estanque fumaa na comunicao com a caixa da escada;

    d) ser ventiladas por dutos de entrada e sada de ar,de acordo com 4.7.13.2 a 4.7.13.4;

    e) ter a abertura de entrada de ar do duto respectivosituada junto ao piso, ou, no mximo, a 15 cm des-te, com rea mnima de 0,84 m2 e, quando retan-gular, obedecendo proporo mxima de 1:4entre suas dimenses;

    f) ter a abertura de sada de ar do duto respectivosituada junto ao teto, ou, no mximo, a 15 cm des-te, com rea mnima de 0,84 m2 e, quando retan-gular, obedecendo proporo mxima de 1:4entre suas dimenses;

    g) ter, entre as aberturas de entrada e de sada de ar,a distncia vertical mnima de 2,00 m, medida eixoa eixo;

    h) ter a abertura de sada de ar situada, no mximo, auma distncia horizontal de 3,00 m, medida emplanta, da porta de entrada da antecmara, e aabertura de entrada de ar situada, no mximo, auma distncia horizontal de 3,00 m, medida emplanta, da porta de entrada da escada.

    4.7.13 Dutos de ventilao natural

    4.7.13.1 Os dutos de ventilao natural devem formar umsistema integrado: o duto de entrada de ar (DE) e o dutode sada de ar (DS).

    4.7.13.2 Os dutos de sada de ar devem:

    a) ter aberturas somente nas paredes que do paraas antecmaras;

    b) ter seco mnima calculada pela seguinte expres-so:

    = 0,105 n

    Onde:

    = seco mnima, em m2

    n = nmero de antecmaras ventiladas pelo duto

  • NBR 9077/1993 15

    c) ter, em qualquer caso, rea no-inferior a 0,84 me, quando de seco retangular, obedecer pro-poro mxima de 1:4 entre suas dimenses;

    d) elevar-se 3,00 m acima do eixo da abertura daantecmara do ltimo pavimento servido pelo ei-xo, devendo seu topo situar-se a 1,00 m acima dequalquer elemento construtivo existente sobre acobertura;

    e) ter, quando no forem totalmente abertos no to-po, aberturas de sada de ar com rea efetiva su-perior ou igual a 1,5 vez a rea da seco do duto,guarnecidas, ou no, por venezianas ou equivalen-te, devendo estas aberturas serem dispostas em,pelo menos, duas das faces opostas e se situaremem nvel superior a qualquer elemento construtivodo prdio (reservatrios, casas de mquinas,cumeeiras, muretas e outros);

    f) no ser utilizados para a instalao de quaisquerequipamentos ou canalizaes;

    g) ser fechados na base.4.7.13.3 As paredes dos dutos de sadas de ar devem:

    a) ser resistentes, no mnimo, a 2 h de fogo;

    b) ter isolamento trmico e inrcia trmica equivalen-tes, no mnimo, a uma parede de tijolos macios,rebocada, de 15 cm de espessura, quando atende-rem a at 15 antecmaras, e de 23 cm de espessu-ra, quando atenderem a mais de 15 antecmaras;

    c) ter revestimento interno liso.4.7.13.4 Os dutos de entrada de ar devem:

    a) ter paredes resistentes ao fogo por 2 h, no mnimo;b) ter revestimento interno liso;c) atender s condies das alneas a a c e f de

    4.7.13.2;

    d) ser totalmente fechados em sua extremidade su-perior;

    e) ter abertura em sua extremidade inferior que asse-gure a captao de ar fresco respirvel, devendoesta abertura ser dotada de portinhola de telaou venezianas de material incombustvel que nodiminua a rea efetiva de ventilao, isto , suaseco deve ser aumentada para compensar areduo.

    E - elevadores comunsEE - elevador de emergnciaDE - duto de entrada de arDS - Duto de sada de arPCF - Porta corta-fogo

    Nota: Cortes AB e CD, ver Figuras 13 e 14.

    Figura 12 - Escada enclausurada prova de fumaa, com elevador deemergncia (a posio deste apenas exemplificativa) na antecmara

  • 16 NBR 9077/1993

    Notas: a)Desenho esquemtico exemplificativo.b) Ver Figura 12.Figura 13 - Corte AB - Duto de sada de ar

    Notas: a)Desenho esquemtico exemplificativo.b) Ver Figura 12.Figura 14 - Corte CD - Duto de entrada de ar

  • NBR 9077/1993 17

    4.7.13.5 A seco da parte horizontal inferior do duto deentrada de ar deve:

    a) ser, no mnimo, igual do duto, em edifcios L, Mou N (altura igual ou inferior a 30 m);

    b) ser igual a 1,5 vez a rea da seco do trecho ver-tical do duto de entrada de ar, no caso de edifica-es cdigo 0 (mais de 30 m de altura).

    4.7.13.6 A tomada de ar do duto de entrada de ar deve fi-car, de preferncia, ao nvel do solo ou abaixo deste, lon-ge de qualquer eventual fonte de fumaa em caso deincndio.

    4.7.13.7 As dimenses dos dutos dadas em 4.7.13.2 soas mnimas absolutas, aceitando-se e, mesmo, recomen-dando-se o clculo exato pela mecnica dos fluidos des-tas seces, em especial no caso da existncia de sub-solos e em prdios de excepcional altura ou em locais su-jeitos a ventos excepcionais.

    4.7.14 Balces, varandas e terraos

    4.7.14.1 Os balces, varandas, terraos e assemelhados,para ingresso em escadas enclausuradas, devem atenderaos seguintes requisitos:

    a) ser dotados de portas corta-fogo na entrada e nasada;

    b) ter guarda de material incombustvel e no vazadacom altura mnima de 1,30 m;

    c) ter piso praticamente em nvel e desnvel mximode 30 mm dos compartimentos internos do prdioe da caixa de escada enclausurada;

    d) em se tratando de terrao a cu aberto, no situa-do no ltimo pavimento, o acesso deve ser prote-gido por marquise com largura mnima de 1,20 m.

    4.7.14.2 A distncia horizontal entre o paramento externodas guardas dos balces, varandas e terraos que sirvampara ingresso s escadas enclausuradas prova de fu-maa e qualquer outra abertura desprotegida do prprioprdio ou das divisas do lote deve ser, no mnimo, igual aum tero da altura da edificao, ressalvado o estabele-cido em 4.7.14.3, mas nunca a menos de 3,00 m.

    4.7.14.3 A distncia estabelecida em 4.7.14.2 pode serreduzida metade, isto , um sexto da altura, mas nuncaa menos de 3,00 m, quando:

    a) o prdio for dotado de chuveiros automticos;

    b) o somatrio das reas das aberturas da paredefronteira edificao considerada no ultrapassarum dcimo da rea total desta parede;

    c) na edificao considerada, no houver ocupaespertencentes aos grupos C ou I.

    4.7.15 Escadas prova de fumaa pressurizada (PFP)

    4.7.15.1 A condio de escada prova de fumaa podeser obtida pelo mtodo de ventilao natural por meio de

    dutos ou pelo mtodo de pressurizao, a partir da nor-ma BS-5588/4, ou outra norma internacional de com-provada eficcia, enquanto no houver norma brasileiradisponvel.

    4.7.15.2 As escadas prova de fumaa pressurizadaspodem sempre substituir, onde indicado nesta Norma,as escadas enclausuradas prova de fumaa ventiladasnaturalmente (PF, conforme 4.7.11).4.7.15.3 As escadas pressurizadas dispensam antecma-ra, devendo atender a todas as exigncias de 4.7.11.1,exceto as alneas b e c.

    4.7.15.4 As escadas pressurizadas devem ser dotadas dedois ventiladores, pelo menos, um para uso permanente,em condies normais, que deve manter a presso nacaixa da escada ligeiramente superior dos diversospavimentos da edificao, e outro que deve comear afuncionar automaticamente, no caso de incndio, au-mentando a presso interna.

    4.7.15.5 Os insufladores de ar devem ficar em local prote-gido contra eventual fogo e ter fonte alimentadora prpria,que assegure um funcionamento mnimo de 4 h, paraquando ocorrer falta de energia na rede pblica.

    4.8 Guardas e corrimos

    4.8.1 Guarda-corpos e balaustradas

    4.8.1.1 Toda sada de emergncia - corredores, balces,terraos, mezaninos, galerias, patamares, escadas, ram-pas e outros - deve ser protegida de ambos os lados porparedes ou guardas (guarda-corpos) contnuas, sempreque houver qualquer desnvel maior de 19 cm, para evitarquedas.

    4.8.1.2 A altura das guardas, internamente, deve ser, nomnimo, de 1,05 m ao longo dos patamares, corredores,mezaninos, e outros (ver Figura 15), podendo ser reduzidapara at 92 cm nas escadas internas, quando medidaverticalmente do topo da guarda a uma linha que una aspontas dos bocis ou quinas dos degraus.

    4.8.1.3 A altura das guardas em escadas externas, de seuspatamares, de balces e assemelhados, quando a mais de12,00 m acima do solo adjacente, deve ser de, no mnimo,1,30 m, medido como especificado em 4.8.1.2.

    Figura 15 - Dimenses de guardas e corrimos

  • 18 NBR 9077/1993

    4.8.1.4 Exceto em ocupaes dos grupos I e J, as guardasconstitudas por balaustradas, grades, telas e asseme-lhados, isto , as guardas vazadas, devem:

    a) ter balastres verticais, longarinas intermedirias,grades, telas, vidros de segurana laminados ouaramados e outros, de modo que uma esfera de15 cm de dimetro no possa passar por nenhumaabertura;

    b) ser isentas de aberturas, salincias, reentrnciasou quaisquer elementos que possam engancharem roupas;

    c) ser constitudas por materiais no-estilhaveis,exigindo-se o uso de vidros aramados ou de se-gurana laminados, se for o caso.

    4.8.2 Corrimos

    4.8.2.1 Os corrimos devem estar situados entre 80 cm e92 cm acima do nvel do piso, sendo, em escadas, estamedida tomada verticalmente da forma especificada em4.8.1.2 (ver Figura 15).4.8.2.2 Uma escada pode ter corrimos em diversas altu-ras, alm do corrimo principal na altura normal exigida;em escolas, jardins-de-infncia e assemelhados, se for ocaso, deve haver corrimos nas alturas indicadas paraos respectivos usurios, alm do corrimo principal.

    4.8.2.3 Os corrimos devem ser projetados de forma apoderem ser agarrados fcil e confortavelmente, permi-tindo um contnuo deslocamento da mo ao longo detoda a sua extenso, sem encontrar quaisquer obstrues,arestas ou solues de continuidade. No caso de secocircular, seu dimetro varia entre 38 mm e 65 mm (verFigura 16).4.8.2.4 Os corrimos devem estar afastados 40 mm, nomnimo, das paredes ou guardas s quais forem fixa-dos.

    4.8.2.5 No so aceitveis, em sadas de emergncia, cor-rimos constitudos por elementos com arestas vivas, t-buas largas, e outros (ver Figura 16).

    4.8.3 Exigncias estruturais

    4.8.3.1 As guardas de alvenaria ou concreto, as grades debalaustradas, as paredes, as esquadrias, as divisrias le-ves e outros elementos de construo que envolvam assadas de emergncia devem ser projetados de forma a:

    a) resistir a cargas transmitidas por corrimos nelasfixados ou calculadas para resistir a uma forahorizontal de 730 N/m aplicada a 1,05 m de altura,adotando-se a condio que conduzir a maiorestenses (ver Figura 17);

    b) ter seus painis, longarinas, balastres e asseme-lhados calculados para resistir a uma carga hori-zontal de 1,20 kPa aplicada rea bruta da guardaou equivalente da qual faam parte; as reaesdevidas a este carregamento no precisam seradicionadas s cargas especificadas na alneaprecedente (ver Figura 17).

    4.8.3.2 Os corrimos devem ser calculados para resisti-rem a uma carga de 900 N, aplicada em qualquer pontodeles, verticalmente de cima para baixo e horizontal-mente em ambos os sentidos.

    4.8.4 Corrimos intermedirios

    4.8.4.1 Escadas com mais de 2,20 m de largura devem tercorrimo intermedirio, no mximo, a cada 1,80 m. Oslanos determinados pelos corrimos intermedirios de-vem ter, no mnimo, 1,10 m de largura, ressalvado o casode escadas em ocupaes dos tipos H-2 e H-3, utilizadaspor pessoas muito idosas e deficientes fsicos, que exijammximo apoio com ambas as mos em corrimos, ondepode ser previsto, em escadas largas, uma unidade depassagem especial com 69 cm entre corrimos.

    4.8.4.2 As extremidades dos corrimos intermedirios de-vem ser dotadas de balastres ou outros dispositivos pa-ra evitar acidentes.

    4.8.4.3 Escadas externas de carter monumental podem,excepcionalmente, ter apenas dois corrimos laterais, in-dependentemente de sua largura, quando no forem uti-lizadas por grandes multides.

    Figura 16 - Pormenores de corrimos

  • NBR 9077/1993 19

    Figura 17 - Pormenores construtivos da instalao de guardas e as cargas a que elas devem resistir

    4.9 Elevadores de emergncia

    4.9.1 Obrigatoriedade

    obrigatria a instalao de elevadores de emergncia:a) em todas as edificaes com mais de 20 pavi-

    mentos, excetuadas as de classe de ocupaoG-1, e em torres exclusivamente monumentais deocupao F-2;

    b) nas ocupaes institucionais H-2 e H-3, sempreque sua altura ultrapassar 12,00 m.

    4.9.2 Exigncias

    4.9.2.1 Enquanto no houver norma especfica referente aelevadores de emergncia, estes devem atender a todasas normas gerais de segurana previstas nas NBR 5410 eNBR 7192, e ao seguinte (ver Figura 12):

    a) ter sua caixa enclausurada por paredes resisten-tes a 4 h de fogo;

    b) ter suas portas metlicas abrindo para antecma-ra ventilada, nos termos de 4.7.12, para varandaconforme 4.7.14, para hall enclausurado e pres-surizado, para patamar de escada pressurizada oulocal anlogo do ponto de vista de seguranacontra fogo e fumaa;

    c) ter circuito de alimentao de energia eltrica comchave prpria independente da chave geral do edi-fcio, possuindo este circuito chave reversvel nopiso da descarga, que possibilite que ele seja liga-do a um gerador externo na falta de energia eltri-ca na rede pblica.

    4.9.2.2 O painel de comando deve atender, ainda, s se-guintes condies:

    a) estar localizado no pavimento da descarga;

    b) possuir chave de comando de reverso para per-mitir a volta do elevador a este piso, em caso deemergncia;

    c) possuir dispositivo de retorno e bloqueio dos car-ros no pavimento da descarga, anulando as cha-mas existentes, de modo que as respectivas por-tas permaneam abertas, sem prejuzo do fecha-mento dos vos do poo nos demais pavimentos;

    d) possuir duplo comando automtico e manual re-versvel, mediante chamada apropriada.

    4.9.2.3 Nas ocupaes institucionais H-2 e H-3, o eleva-dor de emergncia deve ter cabine com dimenses apro-priadas para o transporte de maca.

    4.9.2.4 As caixas de corrida e casas de mquinas dos ele-vadores de emergncia devem ser enclausuradas e total-mente isoladas das caixas de corrida e casas de mqui-nas dos demais elevadores.

    4.10 reas de refgio4.10.1 Conceituao e exigncias

    4.10.1.1 rea de refgio a parte de um pavimento sepa-rada do restante por paredes corta-fogo e portas corta-fogo, tendo acesso direto, cada uma delas, a uma escadade emergncia (ver Figura 18).4.10.1.2 A estrutura dos prdios dotados de reas de ref-gio deve ter resistncia a 4 h de fogo, devendo obedecer NBR 5627, se for de concreto armado ou protendido.

    4.10.1.3 Em edificaes dotadas de reas de refgio, aslarguras das sadas de emergncia podem ser reduzidasem at 50%, desde que cada local compartimentado te-nha acesso direto s sadas, com larguras corresponden-tes s suas respectivas reas e no-menores que as mni-mas absolutas de 1,10 m para as edificaes em geral, e2,20 m para as ocupaes H-2 e H-3.

  • 20 NBR 9077/1993

    4.10.2 Obrigatoriedade

    obrigatria a existncia de reas de refgio nos seguin-tes casos:

    a) em prdios institucionais de ocupaes H-2 e H-3,quando classificados em M, N ou O por suas altu-ras (altura superior a 6,00 m);

    b) em prdios institucionais e educacionais - ocu-paes H-1, H-2 e E - quando forem classificadosem W por suas dimenses em plantas (mais de5000 m2).

    4.10.3 Hospitais e assemelhados

    4.10.3.1 Em ocupaes H-1 e H-2, deve haver tantas com-partimentaes quantas forem necessrias para que asreas de refgio no tenham reas superiores a 2000 m2.

    4.10.3.2 Nestas ocupaes H-1 e H-2, bem como nasocupaes E-6, a comunicao entre as reas de refgioe/ou entre estas reas e sadas deve ser em nvel ou emrampas, como especificado em 4.6.

    4.11 Descarga

    4.11.1 Tipos

    4.11.1.1 A descarga, parte da sada de emergncia deuma edificao, que fica entre a escada e a via pblica ourea externa em comunicao com a via pblica, pode serconstituda por:

    a) corredor ou trio enclausurado;b) rea em pilotis;c) corredor a cu aberto.

    4.11.1.2 O corredor ou trio enclausurado que for utilizadocomo descarga deve:

    a) ter paredes resistentes ao fogo por tempo equiva-lente ao das paredes das escadas que a ele con-duzirem;

    b) ter pisos e paredes revestidos com materiais re-sistentes ao fogo;

    c) ter portas corta-fogo, quando a escada for provade fumaa, ou resistentes a 30 min de fogo, quan-do a escada for enclausurada protegida, isolan-do-o de todo compartimento que com ele se co-munique, tais como apartamentos, salas de medi-dores e outros.

    4.11.1.3 Admite-se que a descarga seja feita atravs de sa-guo no enclausurado, quando o final da descarga, nes-te hall ou saguo, localizar-se a menos de 4,00 m de reaem pilotis, fachada ou alinhamento predial (ver Figura 19).4.11.1.4 A rea em pilotis que servir como descarga deve:

    a) no ser utilizvel como estacionamento de ve-culos de qualquer natureza, sendo, quando ne-cessrio, dotada de divisores fsicos que impeamtal utilizao;

    b) ser mantida livre e desimpedida, no podendo serutilizada como depsito de qualquer natureza.

    4.11.1.5 O corredor a cu aberto, com largura inferior a4,00 m, que servir como descarga, deve ser protegidopor marquise com largura mnima de 1,20 m. Nas edifica-es afastadas das divisas de 4,00 m ou mais, a marqui-se exigida pode ter suas dimenses restritas a:

    a) balano mnimo de 1,00 m;

    b) largura mnima igual largura do vo que caracte-riza a descarga, mas nunca menos de 1,20 m.

    4.11.2 Dimensionamento

    4.11.2.1 No dimensionamento da descarga, devem serconsideradas todas as sadas horizontais e verticais quepara ela convergirem.

    4.11.2.2 A largura das descargas no pode ser inferior:

    a) a 1,10 m, nos prdios em geral, e a 2,20 m, nasedificaes classificadas como H-2 e H-3 por suaocupao;

    b) largura calculada conforme 4.4, considerando-se esta largura para cada segmento de descargaentre sadas de escadas (ver Figura 20), no sendonecessrio que a descarga tenha, em toda a suaextenso, a soma das larguras das escadas que aela concorrem.

    4.11.3 Elevadores com acesso

    4.11.3.1 Os elevadores com acesso direto descarga de-vem:

    a) ser dotados de portas resistentes ao fogo;

    b) ter seus poos (caixas de corrida) com ventilaoem sua parte superior.

    4.11.3.2 Os elevadores que atenderem a pavimentos infe-riores descarga s podem a ela ter acesso se as pare-des inferiores contiverem antecmaras enclausuradas eventiladas naturalmente, nos moldes do estabelecido em4.7.12.

    4.11.3.3 dispensvel a ventilao das antecmaras en-clausuradas exigidas em 4.11.3.2, nos seguintes casos:

    a) quando os pavimentos inferiores descarga fo-rem constitudos por garagens com acesso diretopara o exterior em todos os seus nveis, e a edifica-o tiver ocupao do grupo A (residencial), sendoas aberturas vedadas unicamente com grades;

    b) quando, em prdios de ocupao B e D, os pavi-mentos inferiores descarga forem constitudospor garagens, amplamente ventiladas e com aces-so direto ao espao livre exterior, com acessosvedados apenas por grades ou completamenteabertos, estando a edificao classificada, quantos dimenses, em P e T ou U, com caractersticasconstrutivas tipo Z e alturas L ou M;

    c) quando existir sistema de pressurizao da sadade emergncia, incluindo descarga e caixas decorrida dos elevadores.

  • NBR 9077/1993 21

    PCF = Porta corta-fogo

    V = Varanda

    Figura 18 - Desenho esquemtico de rea de refgio

    Passeio

    Figura 19 - Descarga atravs de hall trreo no enclausurado

  • 22 NBR 9077/1993

    Figura 20 - Dimensionamento de corredores de descarga4.11.4 Outros ambientes com acesso

    4.11.4.1 Galerias comerciais (galerias de lojas) podem teracesso descarga desde que a ligao seja feita pormeio de antecmara enclausurada e ventilada, nos termosde 4.7.12 (ver Figura 21).4.12 Alarme de incndio e comunicao de emergncia

    4.12.1 Alarme

    4.12.1.1 As instalaes de alarme devem obedecer NBR 9441.

    4.12.1.2 Devem ser instalados alarme de incndio, do tipobitonal (f-d), ressalvados os casos especiais que re-comendam somente luminosos, tais como nas ocupa-es H-2, H-3 e outras, nos casos previstos na Tabela 8do Anexo.

    4.12.2 Comunicao de emergncia

    4.12.2.1 Deve ser instalado sistema de comunicao deemergncia, ligado Central de Emergncia e Controlede Alarme (CECA), nos prdios classificados como W simul-

    taneamente com O, nas ocupaes C-2, C-3, D, F, H-2,H-3, H-5 e I-3.

    4.12.2.2 A comunicao de emergncia pode ser feitautilizando o porteiro eletrnico, sistema de interfones, eoutros, nas ocupaes A e B.

    4.13 Iluminao de emergncia e sinalizao de sada

    4.13.1 Iluminao das rotas de sada

    As rotas de sada devem ter iluminao natural e/ou ar-tificial em nvel suficiente, de acordo com a NBR 5413.Mesmo nos casos de edificaes destinadas a uso uni-camente durante o dia, indispensvel a iluminao ar-tificial noturna.

    4.13.2 Iluminao de emergncia

    4.13.2.1 A iluminao de emergncia obrigatria nosacessos e descargas:

    a) sempre que houver exigncia de escadas enclau-suradas (ver Tabela 7 do Anexo);

    Figura 21 - Acesso de galeria comercial descarga

  • NBR 9077/1993 23

    b) quando estas rotas de sada ultrapassarem 30 m,excetuadas as edificaes de ocupao A (resi-dencial);

    c) em qualquer edificao no-residencial, classe Y;

    d) em todas as edificaes classe X, exceto casasunifamiliares (A-1).

    4.13.2.2 A iluminao de emergncia obrigatria nas es-cadas destinadas a sadas de emergncia, nos seguintescasos:

    a) sempre que estas escadas no tiverem iluminaonatural, exceto em edificaes de ocupao A,classificadas ao mesmo tempo em P e L ou M;

    b) quando estas escadas forem enclausuradas (EP,PF);

    c) nas escadas NE em edificaes das classes X e Y,exceto prdios L.

    4.13.2.3 A iluminao de emergncia deve ser executadaobedecendo NBR 10898.

    4.13.3 Sinalizao de sada

    4.13.3.1 A sinalizao de sada obrigatria:

    a) nos acessos e descargas das escadas de emer-gncia em geral, em prdios no-residenciais (isto, excludas as edificaes do grupo A);

    b) nos acessos e descargas dos locais de reunio depblico (grupo F), mesmo quando no dotados deescadas;

    c) nas edificaes das ocupaes B, C, D, E e H,quando classificadas em O (rea maior que750 m2).

    4.13.3.2 A sinalizao de sada ou iluminao de baliza-mento deve ser executada obedecendo ao prescrito naNBR 10898, exceto quanto seo 5.1.2.6.6 e Tabela 3da referida norma, que estabelece a cor Munsell 5R4/14para os textos e smbolos de sinalizao.

    4.13.3.3 Os textos e smbolos de sinalizao devem ter,de preferncia, cor branca sobre fundo verde-amarelado,para melhor visualizao atravs da fumaa, admitindo-se o uso da cor vermelha prescrita pela NBR 10898 noslocais em que a luz verde vier a prejudicar condiesnecessrias de escurido, como, por exemplo, em cine-mas, laboratrios especiais e outros.

    5 Condies especficas

    5.1 Acesso sem obstculos

    5.1.1 As rotas de sada destinadas ao uso de doentes edeficientes fsicos, inclusive usurios de cadeiras de ro-das, devem possuir rampas e elevadores de seguranaou outros dispositivos onde houver diferena de nvel en-tre pavimentos.

    5.1.2 Estas rotas devem permanecer livres de quaisquerobstculos ou salincias nas paredes (mveis, extintoresde incndio, e outros) e ter as larguras exigidas pelaNBR 9050.

    5.2 Construes subterrneas e edificaes semjanelas5.2.1 Generalidades e conceituao

    5.2.1.1 Para os efeitos desta Norma, considera-se cons-truo subterrnea ou subsolo a edificao, ou parte de-la, na qual o piso se ache abaixo do pavimento da des-carga, ressalvado o especificado em 5.2.1.2.

    5.2.1.2 No so considerados subsolos, para efeito desadas de emergncia, os pavimentos nas condies se-guintes:

    a) o pavimento que for provido, em pelo menos doislados, de, no mnimo, 2,00 m2 de aberturas inteira-mente acima do solo a cada 15,00 m lineares deparede perifrica;

    b) estas aberturas tenham peitoril a no mais de1,20 m acima do piso interno e que no tenhammedida alguma menor que 60 cm (luz), de forma apermitir operaes de salvamento provenientes doexterior;

    c) estas aberturas sejam facilmente abertas, tanto dolado interno como do externo, sendo facilmenteidentificveis, interna e externamente.

    5.2.1.3 As edificaes sem janelas so aquelas edifica-es, ou parte delas, que no possuem meios de acessodireto ao exterior atravs de suas paredes perifricas ouaberturas para ventilao ou salvamento atravs das ja-nelas ou grades fixas existentes, ressalvados os casosdescritos em 5.2.1.4 e 5.2.1.5.

    5.2.1.4 Uma edificao trrea (K) ou poro dela no considerada sem janelas quando:

    a) o pavimento tem portas ao nvel do solo, painisde acesso ou janelas espaadas a no mais de50,00 m nas paredes exteriores;

    b) estas aberturas tm dimenses mnimas de60 cm x 60 cm, obedecendo s alneas a, b e c de5.2.1.2.

    5.2.1.5 Uma edificao no-trrea (L, M, N ou O) no considerada sem janelas quando:

    a) existem acessos conforme a alnea a de 5.2.1.4;b) todos os pavimentos acima do trreo tm aber-

    turas de acesso ou janelas em dois lados do pr-dio, pelo menos, espaados, no mnimo, 15,00 mnestas paredes, obedecendo s alneas b e c de5.2.1.2, com, no mnimo, 60 cm de largura livrepor 1,10 m de altura livre.

    5.2.2 Exigncias especiais para subsolos e prdios semjanelas

    As construes subterrneas e as edificaes sem ja-nelas, alm das demais exigncias desta Norma que lhes

  • 24 NBR 9077/1993

    forem aplicveis, considerando que, em reas sem aces-so direto ao exterior e sem janelas para permitir ventila-o e auxlio de bombeiros, qualquer incndio ou fumaatende a provocar pnico, devem, para permitir a sadaconveniente de seus usurios:

    a) ser dotadas de iluminao de emergncia, excetono caso de ocupaes A-1 e nos pavimentos des-tinados exclusivamente a caixas dgua, casasde mquinas e assemelhados;

    b) quando com populao superior a 100 pessoas,ser dotadas de chuveiros automticos (verNBR 10897);

    c) quando com populao superior a 100 pessoas etendo contedo combustvel ou acabamentoscombustveis, ter sistema automtico de sadas defumaa e gases quentes (ver NBR 8132), alm doschuveiros automticos (ver NBR 10897);

    d) ter sempre duas sadas, no mnimo, o mais afas-tado possvel uma da outra, se servir de local detrabalho ou houver acesso de pblico;

    e) quando com acesso de pblico ou populao su-perior a 50 pessoas, ter ao menos uma das sadasdireta ao exterior, sem passagem pela descargatrrea, no caso de subsolo.

    /ANEXO

  • NBR 9077/1993 25

    ANEXO - Tabelas

    Tabela 1 - Classificao das edificaes quanto sua ocupao

    Grupo Ocupao/Uso Diviso Descrio Exemplos

    A-1 Habitaes unifamiliares Casas trreas ou assobradadas, isoladas ou no

    A Residencial A-2 Habitaes multifamiliares Edifcios de apartamentos em geral

    A-3 Habitaes coletivas Pensionatos, internatos, mosteiros, conventos,(grupos sociais residenciais geritricosequivalentes famlia)

    B-1 Hotis e assemelhados Hotis, motis, penses, hospedarias, albergues,casas de cmodos

    B-2 Hotis residenciais Hotis e assemelhados com cozinha prpria nosapartamentos (incluem-se apart-hotis, hotis residenciais)

    C-1 Comrcio em geral, de Armarinhos, tabacarias, mercearias, fruteiras,pequeno porte butiques e outros

    C Comercial Comrcio de grande e Edifcios de lojas, lojas de departamentos, magazines,varejista C-2 mdio portes galerias comerciais, supermercados em geral,

    mercados e outros

    C-3 Centros comerciais Centros de compras em geral (shopping centers)

    Locais para prestao de Escritrios administrativos ou tcnicos, consultrios,servios profissionais ou instituies financeiras (no includas em D-2),

    D-1 conduo de negcios reparties pblicas, cabeleireiros, laboratrios deanlises clnicas sem internao, centros profissionais

    D e outros

    D-2 Agncias bancrias Agncias bancrias e assemelhados

    Servios de reparao Lavanderias, assistncia tcnica, reparao eD-3 (exceto os classificados manuteno de aparelhos eletrodomsticos, chaveiros,

    em G e I) pintura de letreiros e outros

    E-1 Escolas em geral Escolas de primeiro, segundo e terceiro graus, cursossupletivos e pr-universitrios e outros

    E-2 Escolas especiais Escolas de artes e artesanatos, de lnguas, de culturageral, de cultura estrangeira

    Espao para cultura fsica Locais de ensino e/ou prticas de artes marciais,Educacional E-3 ginstica (artstica, dana, musculao e outros)

    E e cultura esportes coletivos (tnis, futebol e outros no includosfsica em F-3), sauna, casas de fisioterapias e outros

    E-4 Centros de treinamento Escolas profissionais em geralprofissional

    E-5 Pr-escolas Creches, escolas maternais, jardins-de-infncia

    E-6 Escolas para portadores Escolas para excepcionais, deficientes visuais ede deficincias auditivos e outros

    F-1 Locais onde h objetos Museus, galerias de arte, arquivos, bibliotecas eF de valor inestimvel assemelhados

    F-2 Templos e auditrios Igrejas, sinagogas, templos e auditrios em geral/continua

    B Servios dehospedagem

    Locais dereunio depblico

    Serviosprofissionais,pessoais etcnicos

  • 26 NBR 9077/1993

    /continuao

    Grupo Ocupao/Uso Diviso Descrio Exemplos

    F-3 Centros esportivos Estdios, ginsios e piscinas cobertas comarquibancadas, arenas em geral

    F-4 Estaes e terminais de Estaes rodoferrovirias, aeroportos, estaes depassageiros transbordo e outros

    Locais para produo e Teatros em geral, cinemas, peras, auditrios deF-5 apresentao de artes estdios de rdio e televiso e outros

    F cnicas

    Clubes sociais Boates e clubes noturnos em geral, sales de baile,F-6 restaurantes danantes, clubes sociais e

    assemelhados

    F-7 Construes provisrias Circos e assemelhados

    F-8 Locais para refeies Restaurantes, lanchonetes, bares, cafs, refeitrios,cantinas e outros

    G-1 Garagens sem acesso de Garagens automticaspblico e sem abastecimento

    Garagens com acesso de Garagens coletivas no-automticas em geral, semG-2 pblico e sem abastecimento abastecimento (exceto para veculos de carga e

    coletivos)

    G Locais dotados de Postos de abastecimento e servio, garagensG-3 abastecimento de (exceto para veculos de carga e coletivos)

    combustvel

    Servios de conservao, Postos de servio sem abastecimento, oficinasG-4 manuteno e reparos de conserto de veculos (exceto de carga e

    coletivos), borracharia (sem recauchutagem)

    Servios de manuteno em Oficinas e garagens de veculos de carga eG-5 veculos de grande porte e coletivos, mquinas agrcolas e rodovirias,

    retificadoras em geral retificadoras de motores

    Hospitais veterinrios e Hospitais, clnicas e consultrios veterinrios eH-1 assemelhados assemelhados (inclui-se alojamento com ou sem

    adestramento)

    Locais onde pessoas Asilos, orfanatos, abrigos geritricos, reformatriosrequerem cuidados sem celas e outros

    H-2 especiais por limitaesfsicas ou mentais

    H Hospitais e assemelhados Hospitais, casas de sade, prontos-socorros,H-3 clnicas com internao, ambulatrios e postos de

    atendimento de urgncia, postos de sade epuericultura e outros

    Prdios e instalaes Quartis, centrais de polcia, delegacias distritais,vinculados s foras postos policiais e outros

    H-4 armadas, polcias civil emilitar

    H-5 Locais onde a liberdade das Hospitais psiquitricos, reformatrios,pessoas sofre restries prises em geral e instituies assemelhadas

    /continua

    Locais dereunio depblico

    Serviosautomotivos

    Servios desade einstitucionais

  • NBR 9077/1993 27

    /continuao

    Grupo Ocupao/Uso Diviso Descrio Exemplos

    Locais onde as atividades Atividades que manipulam e/ou depositam osexercidas e os materiais materiais classificados como de mdio risco deutilizados e/ou depositados incndio, tais como fbricas em geral, onde os

    I-1 apresentam mdio potencial materiais utilizados no so combustveis e osde incndio. Locais onde a processos no envolvem a utilizao intensiva decarga combustvel no chega materiais combustveisa 50 kg/m2 ou 1200 MJ/m2 eque no se enquadram em I-3

    Locais onde as atividades Atividades que manipulam e/ou depositam osIndustrial, exercidas e os materiais materiais classificados como de grande risco decomercial de utilizados e/ou depositados incndio, tais como marcenarias, fbricas de

    I alto risco, apresentam grande potencial caixas, de colches, subestaes, lavanderias aatacadista I-2 de incndio. Locais onde a seco, estdios de TV, impressoras, fbrica dee depsitos carga combustvel ultrapassa doces, heliportos, oficinas de conserto de veculos

    50 kg/m2 ou 1200 MJ/m2 e e outrosque no se enquadram emI-3. Depsitos sem contedoespecfico

    Locais onde h alto risco de Fbricas e depsitos de explosivos, gases eincndio pela existncia de lquidos inflamveis, materiais oxidantes e

    I-3 quantidade suficiente de outros definidos pelas normas brasileiras, taismateriais perigosos como destilariais, refinarias, elevadores de gros,

    tintas, borracha e outros

    Depsitos de Depsitos sem risco de Edificaes que armazenam, exclusivamente,J baixo risco incndio expressivo tijolos, pedras, areias, cimentos, metais e outros

    materiais incombustveis

    Tabela 2 - Classificao das edificaes quanto altura

    Tipo de edificao Alturas contadas da soleira de entrada ao piso do ltimo pavimento,no consideradas edculas no tico destinadas a casas de mquinas

    Cdigo Denominao e terraos descobertos (H)

    Edificaes trreas Altura contada entre o terreno circundante e o piso da entrada igual ouK inferior a 1,00 m

    L Edificaes baixas H 6,00 m

    M Edificaes de mdia altura 6,00 m < H 12,00 m

    N Edificaes medianamente altas 12,00 m < H - 30,00 m

    0 - 1 H > 30,00 m ou

    Edificaes dotadas de pavimentos recuados em relao aosO Edificaes altas 0 - 2 pavimentos inferiores, de tal forma que as escadas dos bombeiros no

    possam atingi-las, ou situadas em locais onde impossvel o acessode viaturas de bombeiros, desde que sua altura seja H > 12,00 m

  • 28 NBR 9077/1993

    Quanto rea do maiorpavimento (sp)

    Quanto rea dos pavimentosatuados abaixo da soleirade entrada (s

    s)

    Quanto rea total St(soma das reas de todos ospavimentos da edificao)

    Tabela 3 - Classificao das edificaes quanto s suas dimenses em planta

    Natureza do enfoque Cdigo Classe da edificao Parmetros de rea

    P De pequeno pavimento sp < 750 m2

    Q De grande pavimento sp 750 m2

    R Com pequeno subsolo ss < 500 m2

    S Com grande subsolo s

    s 500 m2

    T Edificaes pequenas St < 750 m2

    U Edificaes mdias 750 m St < 1500 m2

    V Edificaes grandes 1500 m2 St < 5000 m2

    W Edificaes muito grandes At > 5000 m2

    Tabela 4 - Classificao das edificaes quanto s suas caractersticas construtivas

    Cdigo Tipo Especificao Exemplos

    Edificaes em que Edificaes com estrutura e Prdios estruturados em madeira, prdios comX a propagao do entrepisos combustveis entrepisos de ferro e madeira, pavilhes em

    fogo fcil arcos de madeira laminada e outros

    Edificaes com Edificaes com estrutura Edificaes com paredes-cortinas de vidromediana resistncia resistente ao fogo, mas com ("cristaleiras"); edificaes com janelas semao fogo fcil propagao de fogo entre peitoris (distncia entre vergas e peitoris das

    Y os pavimentos aberturas do andar seguinte menor que 1,00 m);lojas com galerias elevadas e vos abertos eoutros

    Edificaes em que Prdios com estrutura Prdios com concreto armado calculado paraa propagao do resistente ao fogo e resistir ao fogo, com divisrias incombustveis,

    Z fogo difcil isolamento entre pavimentos sem divisrias leves, com parapeitos dealvenaria sob as janelas ou com abasprolongando os entrepisos e outros

    Nota: Os prdios devem, preferencialmente, ser sempre projetados e executados dentro do tipo "Z".

  • NBR 9077/1993 29

    E

    Tabela 5 - Dados para o dimensionamento das sadas

    Ocupao Capacidade da U. de passagemPopulao(A)

    Grupo Diviso Acessos e Escadas(B) Portasdescargas e rampas

    A-1, A-2 Duas pessoas por dormitrio(C)

    A A-3 Duas pessoas por dormitrio e uma pessoa 60 45 100por 4 m2 de rea de alojamento(D)

    B - Uma pessoa por 15,00 m2 de rea (E) (G)

    C - Uma pessoa por 3,00 m2 de rea (E) (J)

    D - Uma pessoa por 7,00 m2 de rea 100 60 100

    E-1 a E-4 Uma pessoa por 1,50 m2 de rea (F)

    E-5, E-6 Uma pessoa por 1,50 m2 de rea (F) 30 22 30

    F-1 Uma pessoa por 3,00 m2 de rea

    F-2, F-5, F-8 Uma pessoa por m2 de rea (E) (G)F 100 75 100

    F-3, F-6, F-7 Duas pessoas por m2 de rea (G) (1:0,5 m2)

    F-4 (I)

    G-1, G-2, G-3 Uma pessoa por 40 vagas de veculoG 100 60 100

    G-4, G-5 Uma pessoa por 20 m2 de rea (E)

    H-1 Uma pessoa por 7 m2 de rea (E) 60 45 100

    H-2 Duas pessoas por dormitrio(C) e uma pessoapor 4 m2 de rea de alojamento(E)

    H 30 22 30H-3 Uma pessoa e meia por leito + uma pessoa

    por 7,00 m2 de rea de ambulatrio(H)

    H-4, H-5 (I) 60 45 100

    I - Uma pessoa por 10,00 m2 de rea100 60 100

    J - Uma pessoa por 30,00 m2 de rea(J)

    (A) Os parmetros dados nesta Tabela so os mnimos aceitveis para o clculo da populao. Em projetos especficos, devem sercotejados com os obtidos em funo da localizao de assentos, mquinas, arquibancadas e outros, e adotados os mais exigentes,para maior segurana.

    (B) As capacidades das unidades de passagem (ver Nota de 3.54) em escadas e rampas estendem-se para lanos retos e sadadescendente. Nos demais casos, devem sofrer reduo, como abaixo especificado. Estas percentagens de reduo so cumulativas,quando for o caso:

    a) lanos curvos de escadas (com degraus ingrauxidos): reduo de 10%;

    b) lanos ascendentes de escadas, com degraus at 17 cm de altura: reduo de 10%;

    c) lanos ascendentes de escada com degraus at 17,5 cm de altura: reduo de 15%;

    d) lanos ascendentes de escadas com degraus at 18 cm de altura: reduo de 20%;

    e) rampas ascendentes, declividade at 10%: reduo de 1% por grau percentual de inclinao (1% a 10%);

    f) rampas ascendentes de mais de 10% (mximo: 12,5%): reduo de 20%.

  • 30 NBR 9077/1993

    NosNos Nos Nos Nos Nos Nos Nos Nos NosTipoesc.

    Tipoesc.

    Tipoesc.

    Tipoesc.

    Tipoesc.

    Tipoesc.

    Tipoesc.

    Tipoesc.

    (C) Em apartamentos de at dois dormitrios, a sala deve ser considerada como dormitrio; em apartamentos maiores (trs e maisdormitrios), as salas de costura, gabinetes e outras dependncias que possam ser usadas como dormitrios (inclusive paraempregadas) so consideradas como tais. Em apartamentos mnimos, sem divises em planta, considera-se uma pessoa paracada 6 m2 de rea de pavimento.

    (D) Alojamento = dormitrio coletivo, com mais de 10,00 m2.(E) Por "rea" entende-se a "rea de pavimento" que abriga a populao em foco, conforme 3.7; quando discriminado o tipo de rea

    (p.ex.: "rea de alojamento"), a rea til interna da dependncia em questo.(F) Auditrios e assemelhados, em escolas, bem como sales de festas e centros de convenes em hotis so considerados nos

    grupos de ocupao F-2, F-6 e outros, conforme o caso.

    (G) As cozinhas e suas reas de apoio, nas ocupaes F-6 e F-8, tm sua ocupao admitida como no grupo D, isto , uma pessoa por7 m2 de rea.

    (H) Em hospitais e clnicas com internamento (H-3) que tenham pacientes ambulatoriais, acresce-se rea calculada por leito area de pavimento correspondente ao ambulatrio, na base de uma pessoa por 7 m2.

    (I) O smbolo "" indica necessidade de consultar normas e regulamentos especficos (no cobertos por esta Norma).(J) A parte de atendimento ao pblico de comrcio atacadista deve ser considerada como do grupo C.

    Tabela 6 - Distncias mximas a serem percorridas

    Sem chuveiros automticos Com chuveiros automticosTipo de Grupo e divisoedificao de ocupao Sada nica Mais de uma Sada nica Mais de uma

    sada sada

    X Qualquer 10,00 m 20,00 m 25,00 m 35,00 m

    Y Qualquer 20,00 m 30,00 m 35,00 m 45,00 m

    C, D, E, F, G-3, G-4,G-5, H, I 30,00 m 40,00 m 45,00 m 55,00 m

    ZA, B, G-1, G-2, J 40,00 m 50,00 m 55,00 m 65,00 m

    Tabela 7 - Nmero de sadas e tipos de escadas

    Dimenso P (rea de pavimento 750 m2) Q (rea de pavimento > 750 m2)

    Altura K L M N O K L M N O

    Ocupao

    Gr. Div.

    A-1 1 1 NE 1 NE - - - - 1 1 NE 1 NE - - - -

    A A-2* 1 1 NE 1 NE 1 EP 1 PF 1 1 NE 2* NE 2* EP 2* PF

    A-3 1 1 NE 1 NE 1 EP 2 PF 1 1 NE 2 NE 2 EP 2 PF

    B-1 1 1 NE 1 EP 2 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PFB

    B-2 1 1 EP** 1 EP 2 PF 2 PF 2 2 EP 2 EP 2 PF 2 PF

    C-1 1 1 NE 1 NE 2 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF

    C C-2 1 1 NE 1 NE 2 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 3 PF

    C-3 1 1 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 3 PF 4 PF

    D - 1 1 NE 1 EP** 1 PF 1 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF

    /continua

  • NBR 9077/1993 31

    NosNos Nos Nos Nos Nos Nos Nos Nos NosTipoesc.

    Tipoesc.

    Tipoesc.

    Tipoesc.

    Tipoesc.

    Tipoesc.

    Tipoesc.

    Tipoesc.

    /continuao

    Dimenso P (rea de pavimento 750 m2) Q (rea de pavimento > 750 m2)

    Altura K L M N O K L M N O

    Ocupao

    Gr. Div.

    E-1 1 1 NE 1 NE 1 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 3 PF

    E-2 1 1 NE 1 NE 1 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 3 PF

    E-3 1 1 NE 1 NE 1 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 3 PFE

    E-4 1 1 NE 1 NE 1 PF 3 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 3 PF

    E-5 1 1 NE 1 EP 2 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 3 PF

    E-6 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 Pf 3 PF

    F-1 1 1 NE 1 EP 2 EP 2 PF 2 2 EP 2 EP 2 PF 2 PF

    F-2 1 1 NE 1 EP** 2 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF

    F-3 2 2 NE 2 NE 2 NE 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF

    F-4 F

    F-5 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2 2 EP 2 EP 2 PF 3 PF

    F-6 2 2 EP** 2 EP 2 PF 2 PF 2 2 EP 2 EP 2 PF 2 PF

    F-7 2 2 NE 2 EP - - - - 3 3 NE 3 EP - - - -

    F-8 1 1 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2 2 EP 2 EP 2 PF 2 PF

    G-1 1 1 NE 1 NE 1 NE 1 EP 2 2 NE 2 NE 2 NE 2 EP

    G-2 1 1 NE 1 NE 1 EP 1 EP 2 2 NE 2 NE 2 EP 2 PF

    G G-3 1 1 NE 1 EP** 1 PF 1 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF

    G-4 1 1 NE 1 NE 1 EP 1 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF

    G-5 1 1 NE 1 NE - - - - 2 2 NE 2 EP - - - -

    H-1 1 1 NE 1 NE - - - - 2 2 NE 2 NE - - - -

    H-2 1 1 NE 1 EP 1 PF 1 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF

    H H-3 2 2 EP 2 EP 2 PF 2 PF 2 2 EP 2 EP 2 PF 3 PF

    H-4

    H-5

    /continua

  • 32 NBR 9077/1993

    NosNos Nos Nos Nos Nos Nos Nos Nos NosTipoesc.

    Tipoesc.

    Tipoesc.

    Tipoesc.

    Tipoesc.

    Tipoesc.

    Tipoesc.

    Tipoesc.

    /continuao

    Dimenso P (rea de pavimento 750 m2) Q (rea de pavimento > 750 m2)

    Altura K L M N O K L M N O

    Ocupao

    Gr. Div.

    I-1 2 2 NE 2 NE 2 EP 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF

    I I-2 2 2 NE 2 PF*** 2 PF 2 PF 2 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF

    I-3 2 2 NE 2 PF 2 PF 3 PF 2 2 EP 2 PF 3 PF 3 PF

    J - 1 1 NE 1 NE 1 NE 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF

    Notas: a) Para o uso desta tabela, devem ser consultadas as tabelas anteriores, onde so dadas as significaes dos cdigos alfabti-cos e alfanumricos utilizados, e mais as dos a seguir indicados.

    b) Abreviaturas dos tipos de escadas (conforme 3.24, 3.25 e 3.26):

    NE = Escada no enclausurada (escada comum);

    EP = Escada enclausurada protegida (escada protegida);

    PF = Escada prova de fumaa.

    c) Outros smbolos e abreviaturas usados nesta Tabela:

    Nos = Nmeros de sadas mnimos obrigatrios, em qualquer caso;

    Tipo esc. = Tipo de escada;

    Gr. = Grupo de ocupao (uso) - conforme Tabela 1;

    Div. = Subdiviso do grupo de ocupao - conforme Tabela 1;

    = Smbolo que indica necessidade de consultar normas e regulamentos especficos (ocupao no cobertapor esta Norma);

    * = Ressalvado o disposto em 4.5.3.2, que admite sada nica nas habitaes multifamiliares (A-2), nohavendo mais de quatro unidades autnomas por pavimento.

    ** = Em edificaes de pequena rea - Cd. "T" -, isto , com rea total inferior a 750 m2, admite-se o uso deescadas no enclausuradas (NE).

    *** = As escadas prova de fumaa (PF) podem ser substitudas por escadas pressurizadas, conforme 4.7.15.

  • NBR 9077/1993 33

    Tabela 8 - Exigncia de alarme

    Dimenses em planta P Q

    Alturas K L M N O K L M N O

    Classe e grupo de ocupao

    A * * *

    B * * * * *

    C * * * * *

    D * * * * *

    E * * * * * *

    F-1, F-2, F-3 * * * * *

    F-4 * *