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Page 1: Nbr 7665

Copyright © 1999,ABNT–Associação Brasileira deNormas TécnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28º andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210-3122Fax: (021) 220-1762/220-6436Endereço Telegráfico:NORMATÉCNICA

ABNT-AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas

NBR 7665JAN 1999

Sistemas para adução e distribuiçãode água - Tubos de PVC 12 DEFOFOcom junta elástica - Requisitos

Palavra-chave: Tubo de PVC 12 páginas

Origem: Projeto 02:111.02-003:1998 (NBR 7665)CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção CivilCE-02:111.02 - Comissão de Estudo de Sistemas de Adução e Distribuição deÁguas - Tubos e Conexões de PVCNBR 7665 - Poly (vinyl chloride) PVC 12 DEFOFO plastic pipes with elasticjoints for water main and water distribution systems - RequirementsDescriptor: Poly (vinyl chloride) PVC plastic pipeEsta Norma substitui a NBR 7665:1982Válida a partir de 01.03.1999Incorpora Errata nº 1, de MAIO 1999

SumárioPrefácio1 Objetivo2 Referências normativas3 Definições4 Requisitos gerais5 Requisitos específicos6 Recebimento7 Marcação e unidade de compraANEXOA Requisitos exigidos para os anéis de borracha não to-

roidais empregados em tubos de PVC

Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - éo Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasi-leiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos ComitêsBrasileiros (CB) e dos Organismos de NormalizaçãoSetorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo(CE), formadas por representantes dos setores envol-vidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores eneutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbitodos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre osassociados da ABNT e demais interessados.

Esta Norma introduz conceitos modificadores comrespeito à NBR 7665:1982 no que concerne à:

a) introdução de controle sobre a matéria-prima(composto);

b) introdução de requisitos de desempenho maisadequados;

c) introdução da verificação sistemática periódica epermanente dos requisitos da qualidade.

Esta Norma inclui o anexo A, de caráter normativo, idênti-co à NBR 7676:1996, exceto onde explicitamente men-cionado.

1 Objetivo

Esta Norma fixa as condições exigíveis para tubos depoli (cloreto de vinila) (PVC), com tensão circunferencialadmissível de σ = 12 MPa (PVC 12), com diâmetros ex-ternos equivalentes aos dos tubos de ferro fundido(DEFOFO), com junta elástica, para execução de adu-toras e redes de distribuição em sistemas enterrados deabastecimento de água, com pressão de serviço de1,0 MPa à temperatura de 20°C.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposiçõesque, ao serem citadas neste texto, constituem prescriçõespara esta Norma. As edições indicadas estavam em vigorno momento desta publicação. Como toda norma estásujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizamacordos com base nesta que verifiquem a conveniênciade se usarem as edições mais recentes das normascitadas a seguir. A ABNT possui a informação das normasem vigor em um dado momento.

NM 82:1996 - Tubos e conexões de PVC - Determi-nação da temperatura de amolecimento “Vicat”

Page 2: Nbr 7665

2 NBR 7665:1999

NM 83:1996 - Tubos e conexões de PVC - Determi-nação da densidade

NM 84:1996 - Tubos e conexões de PVC - Deter-minação do teor de cinzas

NM 85:1996 - Tubos de PVC - Verificação dimen-sional

NBR 5683:1999 - Tubos de PVC - Verificação da re-sistência à pressão hidrostática interna

NBR 5685:1999 - Tubos e conexões de PVC - Verifi-cação do desempenho da junta de dupla atuação

NBR 5687:1999 - Tubos de PVC - Verificação da es-tabilidade dimensional

NBR 6565:1982 - Elastômero vulcanizado - Deter-minação do envelhecimento acelerado em estufa -Método de ensaio

NBR 7318:1982 - Elastômero vulcanizado para usoem veículos automotores - Determinação da dureza- Método de ensaio

NBR 7462:1992 - Elastômero vulcanizado - Deter-minação da resistência à tração - Método de ensaio

NBR 7588:1985 - Anéis de borracha para juntas detubos de ferro fundido centrifugado - Ensaios - Mé-todo de ensaio

NBR 7663:1991 - Tubo de ferro fundido dúctil centri-fugado, para canalizações sob pressão - Especifi-cação

NBR 7672:1982 - Anéis de borracha do tipo toroidalpara tubos de PVC rígido DEFOFO para adutoras eredes de água - Dimensões e dureza - Padronização

NBR 7673:1982 - Anéis de borracha para tubulaçõesde PVC rígido para adutoras e redes de água - Espe-cificação

NBR 7676:1996 - Anel de borracha para junta elás-tica e mecânica de tubos e conexões de ferro fundido- Tipos JE, JM e JE2GS - Especificação

NBR 8219:1999 - Tubos e conexão de PVC rígido -Verificação do efeito sobre a água

NBR 11407:1990 - Elastômero vulcanizado - Deter-minação das alterações das propriedades físicas,por efeito de imersão em líquidos - Método de ensaio

NBR 14262:1999 - Tubos de PVC - Verificação daresistência ao impacto

NBR 14272:1999 - Tubos de PVC - Verificação dacompressão diametral

ISO 812:1991 - Rubber, vulcanized - Determinationof low temperature brittleness

ISO 3384:1991 - Rubber, vulcanized orthermoplastic - Determination of stress relaxation incompression at ambient and at elevatedtemperatures

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintesdefinições:

3.1 anel integrado à bolsa: Anel de borracha não remo-vível manualmente, já alojado no sulco apropriado quan-do do fornecimento dos tubos.

3.2 composto de PVC: Material resultante da incorpo-ração de aditivos à resina de PVC.

3.3 comprimento de montagem (CM): Distância medidaentre a extremidade da bolsa de um tubo até a extremi-dade da bolsa de outro tubo de mesmo diâmetro nominal(DN), quando os dois tubos estão conectados.

3.4 diâmetro externo médio (dem): Relação entre o pe-rímetro externo do tubo e o número 3,1416, aproximadapara o décimo de milímetro mais próximo.

3.5 diâmetro nominal (DN): Simples número que servecomo designação para projeto e para classificar, emdimensões, os elementos de tubulação (tubos, conexões,anéis de borracha e acessórios) e que corresponde, apro-ximadamente, ao diâmetro interno dos tubos, em milí-metros.

NOTA - O diâmetro nominal (DN) não deve ser objeto de medição,nem ser utilizado para fins de cálculos.

3.6 espessura de parede (e): Valor da espessura de pa-rede, medida em qualquer ponto ao longo da circun-ferência do tubo, arredondado para o décimo de milímetromais próximo.

3.7 junta elástica (JE): Junta constituída pela união daponta de um tubo e/ou conexão com a bolsa de outro tu-bo e/ou conexão e anel de vedação alojado em sulcoapropriado, situado na bolsa, montados de forma desli-zante.

3.8 pressão nominal (PN): Pressão de dimensionamentodos tubos e juntas, conduzindo água a C,20 3

2- °+ relacio-nada com a tensão circunferencial admissível ( ); σ ecalculada conforme a expressão abaixo:

e - de

PNem

σ= 2

onde:

e é a espessura mínima de parede, em milímetros;

dem é o diâmetro externo médio, em milímetros.

3.9 pressão de serviço (PS): Máxima pressão (incluindoas variações dinâmicas) que os tubos e juntas podemsuportar em serviço contínuo, conduzindo água em umatemperatura de até 45°C, em sistemas enterrados deabastecimento, sendo proporcional à pressão nominal(PN) através de coeficiente de segurança (Cs), conformea expressão abaixo:

PS = PN x Cs

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3.10 tensão circunferencial (σσσσσ): Tensão tangencial pre-sente ao longo de toda a parede de um tubo, decorrenteda aplicação de uma pressão hidrostática interna.

3.11 tensão circunferencial admissível ( ): σ Máximatensão circunferencial que um tubo de PVC 12 pode sersubmetido continuamente, em condições ideais de serviçoe na temperatura de C,20 3

2- °+ com a garantia de resistirno mínimo por 50 anos e igual a 12 MPa.

4 Requisitos gerais

4.1 Composto de PVC 12

4.1.1 O composto de PVC 12 deve estar aditivado somentecom produtos necessários à sua transformação e àutilização dos tubos de acordo com esta Norma.

4.1.2 O pigmento deve estar total e adequadamente dis-perso no composto a ser empregado na fabricação dostubos.

4.1.3 O pigmento e o sistema de aditivação devem mini-mizar as alterações de cor e das propriedades dos tubos,durante a sua exposição às intempéries, no manuseio ena estocagem em obra.

4.1.4 O emprego de material reprocessado é permitido,desde que gerado pelo próprio fabricante, originado dafabricação do mesmo tipo de tubo e com a mesma formu-lação do composto dos tubos conforme esta Norma. Ma-terial reprocessado ou reciclado, obtido de fontes exter-nas, não pode ser empregado na fabricação dos tubos.

4.1.5 O composto de PVC 12 empregado na fabricaçãodos tubos deve ser de cor azul, permitindo-se nuançasdevidas às naturais diferenças de cor das matérias-primas.

4.1.6 O composto de PVC 12 empregado na fabricaçãodos tubos deve preservar o padrão de potabilidade daágua no interior da tubulação, sem transmitir sabor, odore não deve provocar turvamento ou coloração à água.

4.2 Tubos

4.2.1 Os tubos devem ser fabricados com composto depoli (cloreto de vinila) PVC 12, que assegure a obtenção

de um produto que satisfaça as exigências desta Norma,avaliado através de ensaios permanentes durante a fabri-cação e ensaios de desempenho para garantir uma vidaútil mínima de 50 anos para o sistema.

4.2.2 Os tubos devem ser fabricados com ponta e bolsapara junta elástica nos diâmetros nominais DN 100,DN 150, DN 200, DN 250, DN 300, DN 350, DN 400 eDN 500, para a pressão nominal (PN) 1,0 MPa, com diâ-metros externos médios (dem) equivalentes aos dos tubosde ferro fundido conforme a NBR 7663 e espessuras deparede (e) conforme indicado na tabela 1.

4.2.3 Durante o transporte e manuseio dos tubos deveser levada em consideração a massa aproximada pormetro, conforme indicado na tabela 2.

4.2.4 Cada tubo deve ter cor uniforme e ser livre de corposestranhos, bolhas, rachaduras ou outros defeitos visuaisque indiquem descontinuidade do material e/ou doprocesso de extrusão.

4.2.5 Os tubos devem ser fabricados com comprimentototal de 6,0 m com tolerância de +1,0% e -0,5%.

NOTA - Dependendo do acordo prévio entre fabricante e usuário,os tubos podem ser fornecidos com comprimento diferente doestabelecido acima.

4.2.6 Os tubos devem ter o comprimento de montagem(CM) mínimo para cada diâmetro nominal (DN), conformeindicado na tabela 3 e figura 1.

4.2.7 Os tubos devem ser fabricados com ponta e bolsapara junta elástica. As bolsas devem ter profundidademínima de encaixe (Pb), conforme indicado na figura 2 etabela 4.

4.2.8 As bolsas dos tubos de PVC 12 DEFOFO sãodimensionadas para serem acopladas apenas a pontasde tubos de PVC 12 DEFOFO.

Tabela 1 - Dimensões dos tubos de PVC 12 DEFOFO

Diâmetro nominal Diâmetro externo médio Espessura de paredemm mm

DN dem Tolerância e Tolerância

100 118 +0,4 4,8 +0,7

150 170 +0,5 6,8 +0,9

200 222 +0,6 8,9 +1,1

250 274 +0,6 11,0 +1,3

300 326 +0,7 13,1 +1,5

350 378 +0,8 15,2 +1,7

400 429 +0,9 17,2 +1,9

500 532 +1,0 21,3 +2,3

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4 NBR 7665:1999

Tabela 2 - Massa aproximada por metro dos tubos dePVC 12 DEFOFO

DN Massa aproximada por metro

kg/m

100 2,4

150 5,0

200 8,5

250 12,9

300 18,2

350 24,6

400 31,6

500 48,5

Tabela 3 - Comprimento de montagem mínimo dostubos de PVC 12 DEFOFO

DN Comprimento de montagem mínimo

m

100 5,83

150 5,80

200 5,78

250 5,74

300 5,72

350 5,70

400 5,70

500 5,68

Figura 1 - Comprimento de montagem de tubos de PVC 12 DEFOFO

Figura 2 - Tubos de PVC 12 DEFOFO com bolsa para junta elástica

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Tabela 4 - Profundidade mínima da bolsa dos tubos dePVC 12 DEFOFO

DN Profundidade mínima da bolsa

mm

100 125

150 140

200 160

250 180

300 200

350 220

400 240

500 280

4.3 Juntas

4.3.1 As bolsas dos tubos devem ser fabricadas com sulcosapropriados para alojamento do anel de borracha (virola)e as pontas dos tubos devem ser convenientementechanfradas.

4.3.2 Os anéis de borracha para juntas elásticas devemser fornecidos pelo fabricante dos tubos, devendo estar

inclusos no fornecimento destes. A junta elástica deveser montada segundo as recomendações do fabricantedos tubos e deve ter desempenho conforme estabelecidoem 5.3.1 e 5.3.2.

4.3.2.1 No caso de a junta elástica utilizar anéis de bor-racha do tipo toroidal, estes devem atender aos requisitosdas NBR 7672 e NBR 7673.

4.3.2.2 No caso de a junta elástica utilizar anéis integradosàs bolsas, estes devem estar de acordo com os requisi-tos do anexo A até a publicação da revisão daNBR 7673:1982.

4.3.2.3 No caso de a junta elástica utilizar outros tipos deanéis removíveis, estes devem atender aos requisitos doanexo A até a publicação da revisão da NBR 7673:1982.Neste caso, as bolsas dos tubos deverão ser objeto denormalização específica que garanta a intercambialidadeentre os diferentes tipos de anéis.

4.4 Condições de utilização

A pressão de serviço (PS) a ser utilizada nos sistemas deadução e distribuição de água com tubos de PVC 12 comjunta elástica deve levar em consideração a temperaturada água conduzida relacionada com a pressão nominal(PN), através do coeficiente de segurança (Cs), de acordocom o indicado no gráfico da figura 3 e com a expressãoabaixo:

PS = PN x Cs

Figura 3 - Gráfico do coeficiente de segurança para correção da pressão de serviço (PS) em função datemperatura da água

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5 Requisitos específicos

5.1 Caracterização do composto de PVC 12

5.1.1 Efeito sobre a água

O composto empregado na fabricação dos tubos de PVC12 não deve transmitir à água de extração quantidadesde metais acima dos limites estabelecidos a seguir:

- na água da primeira extração, quantidade máximade chumbo de 1 ppm;

- na água da terceira extração, quantidade máximade chumbo de 0,3 ppm;

- na água da terceira extração, quantidade máximade estanho de 0,05 ppm;

- na água das três extrações, quantidades médiasmáximas, individuais, de cádmio e mercúrio de0,05 ppm.

O ensaio deve ser realizado em corpos-de-prova obtidosa partir de tubo, de acordo com a NBR 8219.

NOTA - Este ensaio não tem como objetivo avaliar a potabilidadeda água para consumo humano, que deve atender a regula-mentações específicas.

5.1.2 Temperatura de amolecimento “Vicat”

O composto empregado na fabricação dos tubos de PVC12 deve ter ponto de amolecimento “Vicat” maior ou iguala 79°C.

O ensaio deve ser realizado em corpos-de-prova obtidosa partir de tubo, de acordo com a NM 82.

5.1.3 Densidade

O composto empregado na fabricação dos tubos dePVC 12 deve ter densidade na faixa de 1,40 g/cm3 a1,55 g/cm3, medida na temperatura de C.20 3

2- °+ O valorespecificado pelo fabricante do composto, em relaçãoao resultado do ensaio, pode ter variação máxima de0,05 g/cm3.

O ensaio deve ser realizado em corpos-de-prova obtidosa partir de tubo, de acordo com a NM 83.

5.1.4 Teor de cinzas

O composto empregado na fabricação dos tubos de PVC12 deve ter o teor de cinzas de no máximo 8%.

O ensaio deve ser realizado em corpos-de-prova obtidosa partir de tubo, de acordo com a NM 84 - Método A, natemperatura de (1 050 ± 50)°C.

5.1.5 Resistência à pressão hidrostática interna de longaduração

O composto deve propiciar a fabricação de tubos dePVC 12 que resistam às pressões hidrostáticas internasdecorrentes da aplicação de tensões circunferenciais con-forme indicado na tabela 5.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 5683.

5.2 Ensaios durante a fabricação

5.2.1 Dimensões

Os tubos devem ter diâmetro externo médio (dem) e espes-sura de parede (e) conforme indicado na tabela 1 eprofundidade mínima de bolsa (Pb) conforme indicadona tabela 4.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NM 85.

5.2.2 Estabilidade dimensional

Os corpos-de-prova dos tubos, quando submetidos àtemperatura de (140 ± 4)°C, em banho termoestabilizadoou estufa, devem apresentar variação longitudinal menorou igual a 5%.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 5687.

5.2.3 Resistência ao impacto

Os corpos-de-prova dos tubos devem resistir, na tempe-ratura de C,20 3

2- °+ aos impactos estabelecidos na tabe-la 6, de um percussor metálico, com ponta de impactosemi-esférica, de raio de 12,5 mm, sem apresentar fis-suras, trincas ou quebra.

Depressões na região do impacto não devem serconsideradas como falhas.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 14262.

5.2.4 Compressão diametral

Os corpos-de-prova de tubos, quando condicionados natemperatura de C,20 3

2- °+ devem suportar deformação dia-metral de 30% não podendo apresentar trincas, rasgosou quebra.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 14272.

5.2.5 Resistência à pressão hidrostática interna de curtaduração

Os corpos-de-prova dos tubos devem resistir à pressãohidrostática interna decorrente da tensão circunferencialaplicada na temperatura de C,20 3

2- °+ conforme indicadona tabela 7, empregando-se a equação:

e - d e

Pem

σ= 2

onde:

P é a pressão de ensaio, em megapascals;

σ é a tensão circunferencial, em megapascals;

dem é o diâmetro externo médio, em milímetros,especificado na tabela 1;

e é a espessura mínima de parede, em milímetros,especificada na tabela 1.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 5683.

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5.3 Ensaios de desempenho

5.3.1 Desempenho da junta elástica

Os corpos-de-prova, quando submetidos às condiçõesestabelecidas na tabela 8, não devem apresentar ruptura,vazamentos ou redução de pressão.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 5685.

5.3.2 Estanqueidade da junta elástica

A junta elástica dos tubos deve ser estanque, na tempe-ratura de C,20 3

2- °+ quando submetida às condições indi-cadas na tabela 9.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 5685.

5.3.3 Resistência da bolsa à pressão hidrostática

Os corpos-de-prova, quando submetidos às condiçõesestabelecidas na tabela 10, não devem romper.

NOTA - Quando necessário, é permitido o emprego de anéis deborracha com dureza adequada e dispositivos que impeçam odeslocamento do anel de borracha do seu alojamento.

O ensaio deve ser realizado de acordo a NBR 5683.

5.4 Periodicidade dos ensaios para tubos de PVC 12

Os ensaios de caracterização da matéria-prima, ensaiosdurante a fabricação e ensaios de desempenho dos tubosdevem ser realizados conforme a periodicidade estabe-lecida na tabela 11.

Tabela 5 - Resistência à pressão hidrostática interna de longa duração

Temperatura de ensaio Tensão circunferencial Duração do ensaio de ensaio

°C MPa h

32-20+ 35 100

60 ± 2 12 1 000

Tabela 6 - Características do impacto

DN Massa do percussor Altura de queda Quantidadekg m de impactos

100 3,0 2,0 6

150 4,0 2,0 8

200 5,0 2,0 12

250 6,0 2,0 12

300 6,0 2,0 12

350 6,0 2,0 12

400 6,0 2,0 12

500 6,0 2,0 12

Tabela 7 - Resistência à pressão hidrostática interna de curta duração

Temperatura de ensaio Tensão circunferencial Duração do ensaio de ensaio

°C MPa h

32-20+ 42 1,0

Tabela 8 - Desempenho da junta elástica

Temperatura de ensaio Pressão hidrostática Duração do ensaiode ensaio

°C MPa h

32-20+ 1,80 100

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Tabela 9 - Estanqueidade da junta elástica

Situação Pressão hidrostática Duração do ensaio de ensaio

MPa h

Pressão hidrostática interna 2,10 1,0

Vácuo parcial interno - 0,05 0,25

Tabela 10 - Resistência da bolsa à pressão hidrostática

Temperatura de ensaio Pressão hidrostática Duração do ensaio de ensaio

°C MPa h

32-20+ 2,90 100

Tabela 11 - Periodicidade dos ensaios

Itens Tipo do ensaio Tamanho da amostra Periodicidade

Efeito sobre a água 3 Anual

Temperatura de 3 Trimestralamolecimento “Vicat”

Caracterização do Densidade 3 Trimestral composto de PVC 12

Teor de cinzas 3 Trimestral

Pressão hidrostática 3 Anualinterna de longa duração

Visual - Contínua

Dimensional 6 A cada 2 h para cadamáquina

Estabilidade dimensional 3 A cada 8 h para cadamáquina

Ensaios durante a Resistência ao impacto 3 A cada 8 h para cadafabricação máquina

Compressão diametral 3 A cada 8 h para cadamáquina

Pressão hidrostática 3 Uma vez ao dia parainterna de curta duração cada máquina

Desempenho da junta 3 Trimestral para cada DNelástica

Ensaios de desempenho Estanqueidade da junta 3 Trimestral para cada DNelástica

Resistência da bolsa à 3 Trimestral para cada DNpressão hidrostática

NOTA - A existência de um histórico favorável de resultados de ensaios durante a fabricação permite que o fabricante adoteo plano de inspeção de seu programa da qualidade.

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6 Recebimento

6.1 Responsabilidades

6.1.1 Responsabilidade do fabricante dos tubos

É responsabilidade do fabricante planejar, estabelecer,implementar e manter atualizado um programa da quali-dade que envolva os fornecedores de compostos de PVCe de anéis de borracha, capaz de assegurar que os pro-dutos que fabrica estão de acordo com esta Norma esatisfazem as expectativas do comprador.

6.1.2 Responsabilidade do usuário

É responsabilidade do usuário aplicar os produtos segun-do as recomendações das normas.

6.2 Verificação dos requisitos da qualidade

O fabricante e o comprador devem estabelecer, em co-mum acordo, a forma como será feita a verificação dosrequisitos da qualidade dos produtos, se por auditoria ouverificação do programa da qualidade de acordo com6.2.1 ou através de inspeção de recebimento conformeprevisto em 6.2.2.

6.2.1 Auditoria ou verificação do programa da qualidade

6.2.1.1 O comprador pode utilizar equipe própria ou umaentidade neutra de auditoria da qualidade para qualificaro fabricante ou para efetuar uma auditoria específica.

6.2.1.2 O fabricante deve colocar à disposição do auditorda qualidade, credenciado pelo comprador, os documen-tos do seu programa da qualidade, cuja exibição foi objetode acordo prévio.

6.2.1.3 O comprador deve verificar o programa da qua-lidade do fabricante e seus recursos técnicos para a fa-bricação dos produtos com os requisitos de qualidadeestabelecidos nesta Norma, manifestando-se formalmen-te sobre a sua aprovação ou rejeição.

6.2.1.4 O comprador ou a entidade neutra de auditoria daqualidade deve efetuar auditorias periódicas, que permi-tam assegurar que o fabricante cumpre com os proce-dimentos estabelecidos em 6.2.1.5.

6.2.1.5 O fabricante deve ter uma metodologia documen-tada, estabelecendo no mínimo a organização e os pro-cedimentos no que diz respeito a:

a) garantia do desempenho dos compostos de poli(cloreto de vinila) (PVC) empregados na fabricaçãodos produtos;

b) garantia de um processamento adequado doscompostos;

c) inspeção, recebimento e estocagem de matérias-primas;

d) controle de equipamentos de inspeção, mediçãoe ensaios;

e) planejamento da inspeção e ensaios dos produtos;

f) disposição final de produtos não-conformes;

g) ações corretivas;

h) marcação e rastreabilidade;

i) armazenamento, manuseio, embalagem e expe-dição do produto final;

j) registro da qualidade.

6.2.1.6 Verificação dos requisitos da qualidade por auditoria

6.2.1.6.1 No caso de o comprador estabelecer que para orecebimento dos produtos deve ser feita uma auditoriano programa da qualidade do fabricante, este deve incluirno mínimo o estabelecido em 6.2.1.6.2 e 6.2.1.6.3.

6.2.1.6.2 O comprador deve verificar se o fabricante temcondições de produzir conforme os requisitos desta Nor-ma.

6.2.1.6.3 Dependendo de acordo prévio, esta verificaçãopode ser feita pelo próprio comprador ou através de umaentidade neutra, conforme 6.2.1.1, sendo necessárioseguir as etapas abaixo:

a) deve ser verificado o programa da qualidade dofabricante;

b) devem ser realizadas verificações periódicas, afim de assegurar que o fabricante mantém o seu pro-grama da qualidade e que os produtos estão de acor-do com esta Norma.

6.2.2 Verificação dos requisitos da qualidade por inspeçãode recebimento

6.2.2.1 A inspeção de recebimento do produto acabadodeve ser feita em fábrica; entretanto, por acordo prévioentre comprador e fabricante, pode ser realizada em outrolocal.

6.2.2.2 O comprador deve ser avisado com uma antece-dência mínima de dez dias da data na qual deve ter inícioa inspeção de recebimento.

6.2.2.3 Caso o comprador não compareça na data estipu-lada para acompanhar os ensaios de recebimento e nãoapresente justificativa para esse fato, o fabricante deveproceder à realização dos ensaios previstos nesta Normae tomar as providências para a entrega do produto com ocorrespondente laudo de inspeção emitido pelo controleda qualidade da fábrica.

6.2.2.4 Nas inspeções realizadas em fábrica, o fabricantedeve colocar à disposição do comprador os equipamentose pessoal especializado para a execução dos ensaiosde recebimento.

6.2.2.5 Todo fornecimento deve ser dividido, pelo fabri-cante, em lotes de mesmo diâmetro nominal (DN) e cujasquantidades estejam de acordo com as tabelas 12 e 13.De cada lote formado devem ser retiradas as amostras,de forma representativa, sendo a escolha aleatória e nãointencional.

6.2.2.6 A inspeção de recebimento de lotes com tamanhoinferior a 26 unidades deve ser objeto de acordo prévioentre fornecedor e comprador.

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6.2.2.7 Ensaios de recebimento

6.2.2.7.1 Os ensaios de recebimento devem ser feitos con-forme estabelece esta Norma e limitam-se aos lotes deproduto acabado apresentados pelo fabricante.

6.2.2.7.2 De cada lote formado deve ser retirada a amostra,conforme a tabela 12 para os ensaios não-destrutivos etabela 13 para os ensaios destrutivos.

6.2.2.7.3 Os tubos constituintes das amostras devem sersubmetidos aos ensaios não-destrutivos: visual conforme4.2.4 e 7, e dimensional conforme 4.2.2, 4.2.5, 4.2.6 e5.2.1; e aos ensaios destrutivos: estabilidade dimensionalconforme 5.2.2, resistência ao impacto conforme 5.2.3,compressão diametral conforme 5.2.4, resistência à pres-são hidrostática interna de curta duração conforme 5.2.5e estanqueidade da junta elástica conforme 5.3.2.

6.2.2.7.4 Os ensaios não-destrutivos devem ser efetuadosde acordo com o plano de amostragem definido na tabe-la 12.

6.2.2.7.5 O lote de tubos aprovado nos ensaios não-destru-tivos deve ser submetido aos ensaios destrutivos previstosem 6.2.2.7.3 conforme plano de amostragem estabelecidona tabela 13.

6.2.2.8 Aceitação e rejeição

6.2.2.8.1 Quando for efetuada inspeção no recebimentodos lotes, a aceitação ou rejeição deve ser conforme6.2.2.8.2 a 6.2.2.8.7, aplicada para cada tipo de ensaio.

6.2.2.8.2 Se o número de unidades defeituosas (aquelasque contêm uma ou mais não-conformidades) na primei-ra amostragem for igual ou menor do que o primeiro nú-mero de aceitação, o lote deve ser considerado aceito.

6.2.2.8.3 Se o número de unidades defeituosas na primeiraamostragem for igual ou maior do que o primeiro númerode rejeição, o lote deve ser rejeitado.

6.2.2.8.4 Se o número de unidades defeituosas encontra-do na primeira amostragem for maior do que o primeironúmero de aceitação e menor que o primeiro número derejeição, uma segunda amostragem de tamanho indicadopelo plano de amostragem deve ser retirada.

6.2.2.8.5 As quantidades de unidades defeituosas encon-tradas na primeira e na segunda amostragem devem seracumuladas.

6.2.2.8.6 Se a quantidade acumulada de unidades defei-tuosas for igual ou menor do que o segundo número deaceitação, o lote deve ser aceito.

6.2.2.8.7 Se a quantidade acumulada de unidades defei-tuosas for igual ou maior do que o segundo número derejeição, o lote deve ser rejeitado.

6.2.2.9 Relatório de resultados da inspeção

Para cada lote entregue o relatório deve conter no mí-nimo o seguinte:

a) identificação do produto;

b) código de rastreabilidade do produto;

c) tamanho do lote inspecionado;

d) resultados dos ensaios de recebimento;

e) resultados dos últimos ensaios de caracterizaçãoe de desempenho apresentados pelo fabricante;

f) declaração de que o lote atende ou não às espe-cificações desta Norma.

7 Marcação e unidade de compra

7.1 Os tubos devem trazer marcado, ao longo de sua ex-tensão, de forma indelével, no mínimo o seguinte:

a) a marca ou identificação do fabricante;

b) a sigla “PVC 12”;

c) a pressão nominal: PN...;

d) o diâmetro nominal: DN...;

e) os termos: “ÁGUA” e “DEFOFO”;

f) o código de rastreabilidade do produto;

g) o número desta Norma.

7.2 A unidade de compra dos tubos é o metro e as quan-tidades a serem solicitadas devem resultar em númerosinteiros de barras.

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Tabela 12 - Plano de amostragem para ensaios não-destrutivos

Tamanho da amostra Primeira amostragem Segunda amostragemTamanho do lote (un)

(un)Primeira Segunda Aceitação Rejeição Aceitação Rejeição

(Re) (Ac) (Re) (Ac)

26 a 90 8 8 0 2 1 2

91 a 150 13 13 0 3 3 4

151 a 280 20 20 1 4 4 5

281 a 500 32 32 2 5 6 7

501 a 1 200 50 50 3 7 8 9

1 201 a 3 200 80 80 5 9 12 13

3 201 a 10 000 125 125 7 11 18 19

Tabela 13 - Plano de amostragem para ensaios destrutivos

Tamanho da amostra Primeira amostragem Segunda amostragemTamanho do lote (un)

(un)Primeira Segunda Aceitação Rejeição Aceitação Rejeição

(Re) (Ac) (Re) (Ac)

26 a 150 3 - 0 1 - -

151 a 3 200 8 8 0 2 1 2

3 201 a 10 000 13 13 0 3 3 4

/ANEXO A

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Anexo A (normativo)Requisitos exigidos para os anéis de borracha não toroidais empregados em tubos de PVC

A.1 Objetivo

Este anexo é idêntico à NBR 7676:1996, exceto os itensabaixo mencionados, adaptando os requisitos espe-cíficos de tubos e conexões de ferro fundido para tubosde PVC.

Em substituição à seção 1 da NBR 7676:1996, este anexofixa as condições exigíveis para anéis de borracha nãotoroidais destinados à execução de juntas elásticas paratubos de PVC 12 DEFOFO utilizados em sistemas paraadução e distribuição de água.

A.2 Forma e dimensões do anel

Em substituição a 3.1.1 da NBR 7676:1996, os anéis deborracha devem ter forma, dimensões e respectivas to-lerâncias de acordo com o desenho do fabricante detubos, de forma a promover uma adequada compressãoentre as superfícies externa das pontas e interna dasbolsas, para garantir uma perfeita estanqueidade.

A.3 Material

Em substituição a 3.2.4 da NBR 7676:1996, as caracte-rísticas dos materiais devem ser as indicadas na tabe-la A.1.

Tabela A.1 - Características dos materiais

Características Unidade Método de Requisito Requisito Requisito ensaio Classe 40 Classe 50 Classe 60

Classificação

- Dureza nominal Shore A - 40 50 60

- Intervalo de dureza Shore A - 36 a 45 46 a 55 56 a 65

Controles obrigatórios

• Tolerância sobre a dureza especificada1) Shore A NBR 7318 ± 5 ± 5 ± 5

• Tensão de ruptura, mínima MPa NBR 7462 9 9 9

• Alongamento de ruptura, mínimo % NBR 7462 400 375 300

• Deformação permanente à compressão

- 72 h a (23 ± 2)°C, máximo % NBR 7588 12 12 12

- 24 h a (70 ± 2)°C, máximo % NBR 7588 20 20 20

• Envelhecimento ao ar, 7 dias a (70 ± 2)°C,conforme a NBR 6565

- Variação de dureza, máxima Shore A NBR 7588 - 5 a + 8 - 5 a + 8 - 5 a + 8

- Variação de tensão de ruptura, máxima % NBR 7462 - 20 - 20 - 20

- Variação de alongamento de ruptura, % NBR 7462 - 30 a + 10 - 30 a + 10 - 30 a + 10máximo

• Imersão em água

- Variação de volume após imersão em água destilada ou deionizada

7 dias a (70 ± 2)°C, máximo % NBR 11407 - 1 a + 8 - 1 a + 8 - 1 a + 8

• Variação de deflexão à compressão

- 7 dias a (23 ± 2)°C, máximo % ISO 3384 13 14 15

Controles facultativos

• Variação de deflexão à compressão

- 100 dias a (23 ± 2)°C, máximo % ISO 3384 19 20 22

• Fragilidade a baixa temperatura - ISO 812 Sem ruptura Sem ruptura Sem ruptura-25°C

1) Pode ser reduzida para ± 3 unidades Shore A (ver nota de 3.3.1.1.2 da NBR 7676:1996).