nbr 7583 - execução de pavimentos de concreto simples por meio mecânico

22
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN EXECUCAO DE PAVIMENTOS DE CONCRETO SIMPLES I 19.942 POR ME10 MECANICO Procedimsnto NW 7583 AGO11986 SUMARID 1 Objetivo 2 Normar complementares 3 Definigder 4 Materiais 5 EXECU$& 6 InspegS 7 Aceitsq90 e reiei*o 1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma fixa as condir$es exigiveis para a construqao dos pavimentos de concrete simples por processo mecsnico em estradas, aerodromos, vias urbanas, pi tios de estacionamento, pisos industriais e docas portuarix. 1.2 Em cases especiais, as exigsncias contidas nesta Norma devem ser complemen- tadas pela fiscaliza@o ou pelo projetista. 1.3 OS pavimentos de concrete dotados de armadura distribuida continua ou des - continua e aqueles executados corn pavimentadora de formas deslizantes nao estao incluidos nesta Norma, a nao ser quando se tratar de placas isoladas, pot- exem- plo as de format0 irregular que neccssitem, eventualmente, de armadura para corn - bate 5 fissuraC5o do concrete. 2 NORMAS COMPLEMENTARES Na aplica& desta Norma 6 necessirio consultar: NBR 5732 - Cimento Portland comum - EspecificaFao; NBR 5733 - Cimento Portland de alta resistencia initial - Espe,-ificasao; NBR 5735 - Cimento Portland de alto-forno - Especificaqao; Origem: ABNT - 18:05.02001/85 IRevido da NB60/691 C&19 - Comitd Braileiro de Cimento, Conueto B Agregador C&18:05.02 - Cornis& de Estudor de Execugk de Pavimentor de Concrete Simpler par Meio Mechico SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA METROLOGIA, NORMALIZACAO DE NORMAS TliCNlCAS E DUALIDADE INDUSTRIAL @ palanaxhave: concmto. pavimento. I NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA CDU: 625.84 Tcdor 01 direitos raervadat 22 phginar

Upload: luanams

Post on 10-Aug-2015

1.918 views

Category:

Documents


151 download

TRANSCRIPT

Page 1: nbr 7583 - execução de pavimentos de concreto simples por meio mecânico

C6pia impressa pelo Sistema CENWIN

EXECUCAO DE PAVIMENTOS DE CONCRETO SIMPLES I 19.942

POR ME10 MECANICO

Procedimsnto

NW 7583

AGO11986

SUMARID

1 Objetivo 2 Normar complementares 3 Definigder 4 Materiais 5 EXECU$& 6 InspegS 7 Aceitsq90 e reiei*o

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condir$es exigiveis para a construqao dos pavimentos de

concrete simples por processo mecsnico em estradas, aerodromos, vias urbanas, pi

tios de estacionamento, pisos industriais e docas portuarix.

1.2 Em cases especiais, as exigsncias contidas nesta Norma devem ser complemen-

tadas pela fiscaliza@o ou pelo projetista.

1.3 OS pavimentos de concrete dotados de armadura distribuida continua ou des -

continua e aqueles executados corn pavimentadora de formas deslizantes nao estao

incluidos nesta Norma, a nao ser quando se tratar de placas isoladas, pot- exem-

plo as de format0 irregular que neccssitem, eventualmente, de armadura para corn -

bate 5 fissuraC5o do concrete.

2 NORMAS COMPLEMENTARES

Na aplica& desta Norma 6 necessirio consultar:

NBR 5732 - Cimento Portland comum - EspecificaFao;

NBR 5733 - Cimento Portland de alta resistencia initial - Espe,-ificasao;

NBR 5735 - Cimento Portland de alto-forno - Especificaqao;

Origem: ABNT - 18:05.02001/85 IRevido da NB60/691 C&19 - Comitd Braileiro de Cimento, Conueto B Agregador C&18:05.02 - Cornis& de Estudor de Execugk de Pavimentor de Concrete Simpler par Meio Mechico

SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA

METROLOGIA, NORMALIZACAO DE NORMAS TliCNlCAS

E DUALIDADE INDUSTRIAL @

palanaxhave: concmto. pavimento. I NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

CDU: 625.84 Tcdor 01 direitos raervadat 22 phginar

Page 2: nbr 7583 - execução de pavimentos de concreto simples por meio mecânico

C6pia impressa pelo Sistema CENWIN

2 NBR 758311986

NBR 5736 - Cimento Portland pozolanico - Especificasao;

NBR 5738 - Moldagem e cura de corpos de prova dc concreto, cilindricos ou

prismaticos - HGtodo de ensaio;

NBR 5739 - Ensaio de compressso de corpos de prova cilrndricos de concrete

- Hetodo de ensaio;

NBR 6465 - Agregados - DeterminaGao de abrasao “Los Angeles” - Metodo de

ensaio;

NBR 7182 - Solo - Ensaio de compactasao - Metodo de cnsaio;

NBR 7207 - Pavimentagao - Terminologia;

NBR 7211 - Agregados para concrete - Especificagao;

NBR 7480 - Barras e fios de ago dcstinados a armaduras para concrete armado

- Especificasao;

NER 7680 - Extragao, prepare, ensaio e analise de testemunhos de estrutu -

ras de concrete - Procedimento;

NBR 8953 - Concrete - Classificagao pela resistencia a compressso de con -

creto para fins estruturais - Classificasao;

ASTM C 42 - Obtaining and testing drilled cores and.sawed beans of concrete;

ASTM C 78 - Flexural strenght of concrete (using simple beam with third-

point loading) test for;

ASTM C 309 - Liquid membrane-forming compounds for curing concrete, specifi-

cation for;

ASTM D 1196 - Nonrepetitive static plate load tests of soils and f.lexible

pavement componentes, for use in evaluation and design of

airport and highway pavements,

AASHTO Ml55 - Granular material to control pumping under concrete pavement.

3 DEFlNlCdES

Para os efeitos desta Norma s% adotadas as defini&s de 3.1 e 3.2, complementa -

das pelos termos contidos na NBR 7207.

3. I ,nmh?nto de cnncr’t to s'l.L'Np its

Pavimento de concrete de cimento portland no qual as tens&s solicitantes SSO

combatidas tao somente pelo proprio Concrete, e que nao contern nenhum tipo de

armadura distribuida, nao se considerando coma armadura, neste case, eventuai s

sistemas de liga&o ou de transmissao de carga entre as placas formadas pclas

juntas longitudinais e transversais.

3.2 I' - j7~SCI.L%.il(.?ilO

drg:o ao qua1 cabe aplicar as nedidas necessarias ao perfeito enquadramento da

obra en todas as exig;ncias decorrentes desta Norma.

4 MATERIAIS

OS lnla te r i a i s empregados devem satisfazcr OS rcquisitos das especificasoes cor-

Page 3: nbr 7583 - execução de pavimentos de concreto simples por meio mecânico

C6pia impressa pelo Sistema CENWIN

NBR 7593/1996 3

respondentes, constantes desta Norma, e so podem ser usados na obra apes spa

aprova~io pela fiscalizaG0, sendo o seu armazenamento feito em condisk Lais

que:

a) preservem as suas caracteristicas e qualidades;

b) permitam facil inspegso, a qualquer momenta.

4.1.1 Esta Norma considera, coma tipos de cimento portland adequados 5 pavimen-

Lasso de concrete simples, o cimento portland comum (NBR 5732), 0 cimento pot

tland de alta resistkcia initial (NBR 5733). o cimento portland de alto-fdrno

(NBR 5735) e o cimento portland pozolkico (NBR 5736).

4.1 .l.l Outros tipos de cimenLo portland somente podem ser empregados (desde

que devidamente comprovada a sua adequagzo 5 obra em questzo) se aprovados pelo

projetista e pela fiscaliza&o.

4.1.2 No recebinlento do cimento portland a granel devem ser rigorosamente con -

trolados OS documentos de entrega, dos quais constarao as caracteristicas do ci -

mento, conforme indicado na especificasao brasileira a ele correspondente.

4.1.3 Lotes recebidos em epocas diversas dcvcm ser estocados separadamcntc e

identificados atrav;s de registros de entrada e saida, sendo consumidos na ordem

cronologica de recebimento.

4.1.4 0 armazenamento do cimcnto cm sacos deve ser fcito cm pilhas, coloca-

das em locai s a prova de chuva, umidade e outros agentes nocivos a sua qualidade,

sobre assoalhos ou estrados, contendo, no m&imo, dez sates cada una; a emba I a -

gem original deve ser conservada at; o moment0 da utilizaG:o do conteudo, proi-

bindo-se o reaproveitamento de derrames ou de sacos rasgados.

4.2.1 OS agregados nliljdo e graljdo devem atender 2s exigencias da NBR 7211.

4.2.2 A dimensao maxima caracteristica do agregado nao deve exceder l/4 da es -

pessura da placa de concrete, ou 50 mm, obedcccndo o valor menor.

4.2.3 0 valor da abrasao Los Angeles do agregado graido, determinado conforme a

NBR 6465, n:o dew ser superior a 55%.

Nos cases de pistas de aerodromos ou de alta velocidade, devem ser Lornadas me -

didas capazes de impcdir o polimento superficial, tom o agravamento das cond i -

&es de seguranGa de rolamento, scja pela ado@0 de valor inferior ao cspecifica -

do, seja pela adoG:o de urn process0 de termina&o superficial que garanta a nc

cessaria resistkia a derrapagcm.

4.2.4 OS agreyados de tipos e procedencias diferentes devidamente identificados

devem ser depo>iLados em plataformas separadas, onde nao haja possibilidade de

se misturarew corn outros agregados ou corn materiais cstranhos que venham prejudi

car a sua qualidade. A estocagem deve ser cfetuada cm camadas, somcnte pcrmitinr

Page 4: nbr 7583 - execução de pavimentos de concreto simples por meio mecânico

Cepia impressa pelo Sistema CENWIN

4 NER 768311986

do-se a forma&o de pilhas c&icas quando o sistema de descarga evitar a qucda

I ivre.

lndependcntcmcnte do processo de estocagem, esLa nao dew produzir altcra&s

no agregado, quanta as caracteristicas dele exigidas nas cspecifica&s.

4.3.1 A agua destinada ao amassamento do concrete deve ser isenta de teores

prejudiciais de substancias estranhas. Presumem-se satisfatorias as aguas pots-

veis e as que tenham pH entre 5.0 e 8,O e respeitem os seguintes limites maximos:

a) materia organica;

- (expressa em oxigenio consumido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 mg/R;

b) residue solido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5000 mg/fi;

c) sulfates (expresso em ,ions SO, -).......................... 600 mg/,:;

d) cloretos (expresso em ions CL- ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . h..... 1000 mg/E.;

e) asucar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 lmg/sl.

Em cases esptciais, a criL&rio da fiscalira&o, deven ser consideradas outras

substancias prejudiciais. OS limites fixados nas alineas a) e e) incluem as subs - tancias trazidas ao concrete pelos agregados.

4.3.2 Nos cases duvidosos, para verificar se a agua err, apre~o 6 prejudicial, de -

vem ser fcitos ensaios comparaLivos de pega e resistencia a compress% da arga -

massa, em igualdade de cnndi&s de moldagem, cura e ensaio, corn agua rcconheci-

damente satisfatoria e cam a agua suspeita, quc scrvcm de base a fical iza-

&ZI para aceita-la ou rccus~-la.

4.4 A;0 p~lr*<‘i IxzrTi2s 2-c m~aus~fwincia e !JmTils Jc i if~UL’%

4.4.1 Esta Norma considera obrigatorio o use de barras lisas de aqo para as bar -

ras de transferencia, e de aco especial p;ra as barras de liga&, ambas deven-

do atender as exigencias da NER 7480.

4.4.1.1 Esta Norma tolera o emprego alternative de barras lisss de ago para as

barras de ligaG%o, dcsde que o c~lculo destas seja referido as caracteristicas

desse tipo de aGo.

4 . 5 2:-I /,~2,‘~?i~2 i SC !n!ltc pm’c &ntas

4.5.1 0 material selante para juntas devem ser suficientemente aderente ao con -

creto, resistente a infiltracao de agua e a penetracao de solidos, duravel e de

manuseio nao prejudicial 2 saude do operador, devendo conservar estas proprieda-

drs em todas as condiGes ambientais e de trafego. Em areas de pavimenLa&k sg

jeitas a estacionamento de veiculos, coma nos patios de esLacionanento de aerona -

ves e,n aerodr-ones, o selante devera resistir, ainda, 5 a&o solvente dos deriva-

dos de petrolex.

Page 5: nbr 7583 - execução de pavimentos de concreto simples por meio mecânico

C6pia impressa pelo Sistema CENWIN

NBR 7593/1986 5

4.5.2 Quanta 5 naturera e ao tipo de aplica&, o material selante pode SeT

moldado a quente, moldado a frio ou pri-moldado, de produ&o industrial, e deve -

ser aprovado pela fiscalizacao.

4.5.3 OS selantes moldados a quenLe devem ser msstiques elssticos, conpostos de

associaF:o entre urn liquid0 viscose (par exemplo, emuis&s, Glees n%o secativos,

asfaltos de baixa penetra&o) e urn filer (fibras de amianto, cimento portland ,

cal apagada, areia fina, ou equivalente).

4.5.3.1 Somente cm obras de pequeno porle, ou naquelas sujeitas a exposigao 1m0

derada 5s intemperies, a fiscaliza&o pode admitir o emprego de selantes ter-

moplasticos, corn0 alcatrks, asfaltos e compostos de asfaltos e borrachas.

4.5.3.2 Recomcnda-se nao empregar selantes moldados a quente em juntas cujo re - servatorio do selante tenha menos de 10 mn de largura’.

4.5.4 OS selantes moldados a frio serao produtos industrias mono ou, maxima, bi

componen tcs , apliciveis 5 temperatura ambiente, 5 base de resinas epoximas, po -

lissulfetos orga^nicos, uretanos, silicones ou polimercaptanos.

4.5.5 OS selantes pi-i-moldados devem ser, de preferencia, poliuretanos, polieti

lenos, poliestirenos, corLiGas ou borrachas sinteticas.

4.5.6 En qualquer case, si, podem ser uti I izados produtos cuja qua1 idade seja

previamente aprovado pela fiscalizagio.

4.6.1 Podem ser enpregados coma material de enchimento da partc inferior das

juntas de dilata&o fibras trabalhadas, cortica, borrachs esponjoss, poliestire-

no e pinho sem no devidamente impermeabilizado.

4.6.2 Quando o projeto exigir que o material de veda&o tenha ao ~mesmo tempo

fun$So de material selantc, somentc dcvem ser admitidos produtos sinteticos p@

-motdados, compressiveis e elSsticos.

4.6.3 OS materiais selantes a serem colocados sobre os materiais de enchimento

da parte inferior das juntas de dilata&o devem cumprir as exig&cias descri-

tas em 4.5, vedado o use concomitantc de selantes vasados a quentc e materiais

de enchimento suscetivcis a altas temperaturas.

1 En juntas corn menos de 10 mm de largura a aplica&o dos selantes a quente C muito dificil, corn freqikntes prcjuizos 5 limpeza e ab aspccto visual da su perficie do pavimento, bem coma 2 qualidade e 5 eficacia da junta selada. -

Page 6: nbr 7583 - execução de pavimentos de concreto simples por meio mecânico

C6pia impressa pelo Sistema CENWIN

6 NBR 7583/1986

quando houver , sub-base), podem set- feitos corn o emprego de um dos seguintes ma

teriais: len~ol ou filme plastico, papel betuminado ou alcatroado do tipo

“kraft”, ou pintura betuminosa.

4.7.1.1 0 len~ol ou filme plastico dew ser flexivel, I is0 e ter espessura mi -

nima de 0,2 mm.

4.7.1.2 0 papel betuminado dcve ter ma gramatura de, no minima, 200 g/m2, e

a quantidade de cimento asfaltico de petrolco ou alcatrao nele contida nao dew

ser inferior a 60 g/m*.

4.7.1.3 A pintura betuminosa devera ser executada corn um dos seguintes mate -

riais: emulsoes asfalticas cationicas de ruptura rapida e de ruptura media; a ta

xa de aplicaG:o deve estar entre OS Iimites de 0,8 e/m2 -

e 1 ,6 k/m2.

4.8.1 0s materiais empregados altcrnativamente na cura do concrcto serao agua ,

tecidos de juta, canhamo ou algodao, lensol de papel betumado ou alcatroado e

colnpostos quimicos liquidos capazes de formar pelicula plastica.

4.8, I. 1 A agua dew ser I impa e atender o disposto em 4.3.

4.8.1.2 OS tecidos devem ser limpos, absorventes, sem furos ou rasg&s, e,

quando secos, devem pesar Go menos que 200 g/m?

4.8.1.3 0 len~ol plastico e o lencol de papel betumado devem apresentar as

mesmas caracteristicas exigidas para o se” emprcgo como material isolante, ja de

finidas nas seG;es 4.7.1.1 e 4.7.1.2, aumentando-se o limite inferior da espessu -

ra do primeiro para 0,5 mm.

4.8.1.4 OS compostos quimicos Iiquidos caparcs dc formar pelicula plastica de

vem ser, de preferencia, de pigmenta@ branca ou clara, e obedecer OS requisi-

tos da ASTM C 309 (at& que se publique norma brasileira a respeito do assunto).

4.8.1.5 A cura por molhagcm do concrcto ; empregada nos cases de extrema se -

veridade ambiental, em que os regimes de insola$% c de ventos tornem ineficien -

tes OS processes de cura anteriormente citados, devendo o pavimento ser recober-

to corn uma camada de areia de, pelo menos, 5 cm de cspcssura, mantida completa - mente hmida todo o periodo de cura especificado.

Deve-se tonar a precauGao de proteger a superficie acabada quanta ?I perda de

agua, nos momcntos antcriores a aplicacao da cura definitiva por molhagem, seja

pela aplicacao de compostos qurmicos liquidos capazes de formar membrana plasti-

ca, seja pela cobertura inediata da camada corn uma estrutura m&el, em forma de

telhado, que a proteja do sol e do vento.

4 . y !:oi:Ti, Li,

4.9.1 0 concrete 6 dosado par metodo rational, de modo a ser obtido, con, os

Page 7: nbr 7583 - execução de pavimentos de concreto simples por meio mecânico

C6pia impressa pelo Sistema CENWIN

NBR 7683/1986 7

materiais disponiveis, uma mistura fresca de trabalhabilidade adequada ao proces -.

so construtivo empregado, c urn produto endurccido compacto, de baixa permeabili-

dsde e que satisfaca 5s condi$es de resistincia mecanica impostas pela especifi

caqao que deve acompanhar o projeto do pavimento. No case de resistincia 2 corn - press30 deve ser atendida, ainda, a NBR 8953 ticando conforme projeto original.

4.9.2 A resistencia 2 traG:o na flex& 6 dctcrminada pclo ensaio de corpos

de prova prismaticos, de acordo corn o proccdimcnto constante na NBR 5378, quanta

a sua confecgao e cura, e na ASTM C 78 (ate que sc publique norma brasileira so -

bre o assunto), quanta ao ensaio propriamente dito.

4.9.3 A resistencia ,i compressgo simples < determinada pelo ensaio de corpos

de prova cilindricos, de acordo corn OS procedimentos constantes nas NBR 5738 e

NBR 5739.

4.9.4 0 consumo minima de cimento 6 de 320 quilogramas de cimento por metro

citbico de concrete.

4.9.5 Na dosagerr rational do concrete devem ser consideradas, ainda, as rcco-

menda&es relacionadas na Tabela

TABEM - Valorer padmnizados para diversor caracteristicns do concrete de pwimenta@o, na dos.qSem

Discrimina& Valores padronirados

Fator agua/cimento 0,40 a 0.56

Agregado m i udo Dimens& m&ima CaracLeristicas = 4,8 mm --

Agregado graGdo Dimens% maxima cara. ,I. l/5

e l/4 da espessura do concrete, nunca su -

perior a 50 mm

Abatimento I Mjximo de 6 cm

5 EXECUCAO

Todo equipamcnto a ser usado na obra deve ser previamente inspecionado c aprova-

do pela fiscal iza&o, estar em perfeito estado de funcionamento e ser mant ido

nesta~ condiG;es. 0 construtor deve dispor, na obra, de todos os equipamentos

necessjrios ao corrcto andamento dos serviGos.

5.1.1 iqLa&m??i Los ~X~‘i2 m7!,r,cc& do CO7!CYv ts

5.1.1.1 E facultativo, quando da utilizask do trem de concretagem operand0 so -

bre formas e trilhos, a confecqao do concrete em usina dosadora e mistura em ca -

minhoes-betonei ra.

5.1.1.2 Em qualquer case, os dispositivos para medi&o das (luantidades de mate

riais devcm conduzir a erros m;ximos de 2% para o cimento e 05 agreqados e

Page 8: nbr 7583 - execução de pavimentos de concreto simples por meio mecânico

C6pia impressa pelo Sistema CENWIN

8 NBR 758311986

1.5% para a .Sgua, sendo eferidos constantemente.

5.1.1.3 As betoneiras devem produzir concrete homog;neo, dispor de descarga

sem segrega@o dos componentes do concrete c tcr capacidadc que permita continui -

dade nas operagzes de concretagcm do pavimento.

0 transporte do concrete deve ser feito em caminhoes de casamba do t i po

dumpcre te ; a cri terio da fiscaliza&o, pode ser empregado, alternativamente, cami -

nhoes comuns de ca5amba basculante. desde que nao provoquem segregaC:o ou pe,rda

dos componentes do concrete, ou caminhoes-betoneira.

r!c c:;ricrv?tqL?r!!, opmndo sobre J-omas-triZhos:

5.1.3.1 Deve ser composto das seguintes unidadcs:distribuidora de concrete, ro -

tor frontal, vibro-acabadora, e, opcionalmcntc, acabadora diagonal, msquina as

persora para cura e serra de disco diamantado. 0 numcro de unidades deve ser di -

mensionado de mode a permitir urn fluxo de opera~ao constante e compativel corn a

produGao de concrete e o cronograma da obra.

5.1.3.2 A unidade vibratorid da acabadora deve alcanqar, no minima, 3.500 vi -

braGoes por minuto.

,votnt Em pequenas obras pode ser empregado, alternativamente ou conjugadavente,

placas vibratorias e vibradores de imersao, desde que a espessura de con -

crcto a ser adensado seja inferior a 16 cm.

5.1.3.3 As formas laterais de concretagcm, qur servcm tambcm dc apoio e guia ao

equipamento espalhador e de acabamento, devem ser metal ices e suficientemente

rigidas, de modo a suportar,sem deformacao apreciavcl,as solicitaCoes do serviCo.

Formas tnistas de madeira e metal so podem ser empregadas mediante o consenti-

mcnto da fiscaliza&o.

5.1.3.4 As formas deverao guiar as mjquinas einpregadas e permitir seu pcrfcito

rolanento.

5.1.3.5 A superfycie que se apoia sobre o terreno deve ttrno minima 20 cm delar -

gura, “as formas de metal de aLG 20 cm de altura, e largura no minim0 igual a al

Lura, no case de formas mais altas. As formas devem possuir, a intervamos I:I~X~

ms de 1 m, dispositivos quc garanLam sua perfeita fixaGao ao solo e posterior-

remoS~o sem prejuizo para o pavimento executado. 0 sistena de uniao das formas

dcve ser tal que permita uma ajuslagem correta e impew qualquer desnivelamento

ou desvio.

5.1.3.6 Formas torcidas, empenadas ou amassadas n& podem ser usadas; verifi-

cadas corn urns rggua de 3 ~1, nenhum ponto no topo dew afastar-se de lmais de

3 mm c, na face lateral, de nais de 5 mm.

Page 9: nbr 7583 - execução de pavimentos de concreto simples por meio mecânico

C6pia impressa pelo Sistema CENWIN

NBR 7583llSSS 9

5.1.3.7 Nas curvas de raio inferior a 30 m devem ser usadas formas curvas ou

flexiveis.

5.1.3.8 0 canteiro de serviw dew dispor de gabaritos que permitam a verifi-

ca& dos perfis transversais do projeto.

5. 1 . 4 Equi:mf. -1 1':to pm exccL?rca-0 de jrtn tas

5.1.4.1 A execu& de juntas, tanto transversais coma longitudinais, pode ser

feita pelo processo de moldagem da ranhura corn o concrete ainda fresco ou pclo

emprego de serra de disco diamantado, na largura c na profundidade indicadas no

projeto.

5.1.4.2 No case de juntas longitudinais de se&o enfraquecida, 6 admitido a cri

terio da fiscalizak, o processo de abertura da junta atraves da inspeG& de

perfis metalicos ou de pljstico rigido, corn o concrete ainda fresco.

5.1.4.3 No processo de abertura da junta por moldagem da ranhura, o equipamento

minim0 e Colllposto por reguas tipo T, de aGo, dispositivos adequados de vibra -

&I, ferramcntais para arredondamento dos bordos, desempenadeiras e pontes de

service.

5.1.4.4 No processo de abertura da junta pelo emprego de serra de disco de dia -

mantt, 0 equipamento 6 a propria maquina prevista na se+ 5.1.3.1.

5.1.4.5 No processo de abertura da junta atraves da inserG:o de perfis metSli-

cos ou de plastic0 rigido, o cquipamento deve constar de unidade apropriada, dis

pond” de guias para a iwer+io por compress& do material, a qua1 seguirs a uni-

dade de concretagem.

5.1.5.1 0 canteiro deve dispor de desempenadeiras para acerto longitudinal de

bordos ou de juntas (quando moldadas),apetrechos ou dispositivos para dar acaba-

mento 5 superfrcie do concrete e reguas de 3 m de comprimento para controle do

desenpcno do pav i men to.

5.1.5.2 0s apetrechos e dispositivos para dar acabamento j superficic do concrc -

to podem ser:

a) tiras ou faixas de lona;

b) vassouras de piacava;

c) vassouras de fios metslicos;

d) vassouras de fios de nailon;

e) pentes de fios metalicos;

f) tubas metal ices, provides de mossas E salicncias superficiais;

9) outros, a criteria da fiscalizack.

5.1.5.3 A escolha do tipo de apetrecho ou dispositivo a ser usado deve ser fei

Page 10: nbr 7583 - execução de pavimentos de concreto simples por meio mecânico

C6pia impressa pelo Sistema CENWIN

10 NBR 7583/1966

ta no projeto, ou ser determinada pela fiscaliza&, quc dew analisar, entao,

as condi@zs ambicntais, o tipo e as caracteristicas das solicita&s, a topogra -

fia e a gecmetria do pavimcnto.

5.1.5.4 Nos pavimentos a serem construidos em sreas criticas coma, por exemplo,

pistas de acr6dromos, 6 necessario incrementar a seyuranGa 5 derrapagem. Para

tal, devem ser obrigatoriamente adotados,dos citados em 5.1.5.2, aqueles apetre-

cbos 0~ dispositivos quc aumentem siynificativamente o atrito entre a superficie

acabada e a superficie de contatto dos pneumaticos do veiculo. En1 tais cases, es -

ta Norma recomcnda usar, pela ordem de efic%ia:

a) pentes de fios metjlicos;

b) vassouras de fios mctslicos;

c) vassouras de fios dc njilon;

d) tubas metalicos provides de mossas c sali&cias;

e) vassoura de piacava;

f) tiras ou faixas de lona;

g) outros, a critcrio da fiscaliza&.

5.1 .6 ~:p~pn7cn to p”” :7:7np<‘:;‘l <? si? i,n~~-irxi A jiih La.?

0 canteiro de obras deve dispor de todos OS apetrechos necessaries para limpe -

za c selayenl de juntas, de acordo corn OS tipos de material selante previstos no

projeto c aprovados pela fiscal izag&.

5. 1 . 7 ~‘qep?“““‘” paric contra ZE de pm.nic~:~tn~-&

5.1.7.1 0 canteiro da obra deve dispor dos servisos de laboratorio para LO”-

trole da dosagcm, dos maleriais e da qualidade do concrete, e dos dcmais sew i -

~0s de pavimenta&.

5.1.7.2 A criL&rio da fiscaliza&, podem ser exigidos equipamentos mais mo -

demos de verifica&o final da superficie acabada, al&n das rcguas de 3 m de corn -

primento.

5. 2. 1 :;lti’l*?zIz’z

5.2.1.1 Sk considcradas opera&s de prepare da funda& as corrc&s da cama-

da superficial do subleito e os acertos do leito resultante das opera&es dc tcr -

raplenagem. Consistirio na substitui&o de solos inadequados e na retno& de blo -

cos de pedra ou raizes, pedaws de madeira ou quaisquer outros materiais putres -

civeis. at6 uma profundidade de 50 cm, hem cwno raspagens e atcrros quc viscm co -

locar o leito dc acordo COIII o greide e o perfil transversal projetado.

5.2.1.2 0s solos de substitui5ao a que se refere a se& anterior, bem coma os

solos de aLerr da regulariza& do leito, devem ter sua composi& granulometri

ca e plasticidade apl-ovadas pela ficaliza& e devem scr compactados em car-iadas

Page 11: nbr 7583 - execução de pavimentos de concreto simples por meio mecânico

C6pia impressa pelo Sistema CENWIN

NBR 768311986 11

tais que ap6s a compacta&, seja obtido 95% da m355.3 cspecif ica aparente &xi - ma alcangada de acordo corn a NBR 7182, no minimo.

5.2.1.3 Nos cases em quc a arca a ser pavimcntada possum “ma das dimens& cla -

ramente superior a outra;por fxemplo , em pistas de estradas e acrodromos a CCWl -

pacta& 6 feita paralelamente 5 direG% da maior dimens& da area, iniciando -

-se pelas bordas da area a pavimcntar.

5.2.1.4 A superTicie, apes regularizada, deve ser enquadrada, quanta 2s cotas

de projeto, nos seguintes rigores: pontos individuais, erro maxima de 1 cm; erro

maxima de nivelamento, por quil;metro, 0,015 &metros, sendo L a dist&cia em

quilometros.

5.2.1.5 Concluida a opera& de compacta& do subleito, este deve ser testado

por meio de provas de carga para deternina& do coeficiente de recalque (k), t

xecutados conforme a ASTM D 1196 (atg a publica& de normas brasilciras a rcs -

peito de matcria), no minima a cada 100 m lineares ou, nos cases de solos homog6 - neos de subleito e a criteria da fiscalira&, a cada 200 m, e nos pontos cm que

a fiscalirag~o julgar necessario. Caso o valor caracteristico de cocficicnte de

recalque assim determinado seja inferior ao adotado no projeto, o subleito dew

scr recompactado ou, se necessario, recomposto, at6 ser enquadrado nas especifi-

cagi;cs da obra.

5.2.1.5.1 A critcrio da fiscalira&, G admit ido que o cant role do coeficiente

de recalque seja proccdido atraves da execu~;o de ensaios de indice de suporte

Cal if6rni.a (CBR) , en nfimcro cstatisticamente significativo, aplicando-se a se -

guir, a correla& cntre CBR e k.

5.2.1.6 Caso conste sub-base no projcto, csta r executada dc acordo corn pres -

cri&es especiais nelc fornccidas. Em qualquer case, dew Ser infcnsa aos fen6 -

menos de expansibilidade c dc bombeamenio, entendido este coma a expuls%, sob

a forma de lama fluida, e de baixo para cima, de solos fines plssticos porventu-

ra existentes no subleito do pavimento de concrete.

5.2.1.7 At6 a publica& de normas brasileiras a respeito da matGrid, escij Nor-

ma recomenda quc os tipos e materiais para sub-bases de pavimentos de concrete

enquadrem-se nas seguintcs especifica&es, quandu cicadas:

a) sub-bases granulares: AASHTO M-155;

b) sub-bases cstabi I izadas corn cimrnlo;

c) sub-bases dc solo-cimento;

d) sub-bases de concrcto pobre;

e) sub-bases de solo-asfalto.

Page 12: nbr 7583 - execução de pavimentos de concreto simples por meio mecânico

C6pia impressa pelo Sistema CENWIN

12 NBR 7583/1996

projeto, uniformemente apoiadas sobre o leito e fixadas corn pontciro de ago, de

mode J suportarem, sem deform&o ou movimentos aprecikeis, as solicita&es ine -

rentes ao trabalho. 0 topo das formas deve coincidir corn a supcrficie de rolamen -

to prevista. 0 material em que se apoiam as formas dew estar compactado ““ma

faixa quo exceda de 50 cm para cada lado a largura da base da forma. OS pontei-

ros devem ser cspagados de, no maxima, 1 m, cuidando-se da perfeita fixa& das

extrcmidades adjacentes na jun& das formas. Em hipotese alguma 6 permitido o

calcamcnto transversal das formas, que, apes nivelados no topo, terk o espa50

entre a base da forma c a funda& completamente preenchido corm argamassas, de

mod0 a garantir apoio e continua.

5.2.2.2 0 alinhamento e o nivelamento das formas devem ser vcrificados e, se ne -

cesGri0, corrigidos antes do lanwmento do concrcto. Quando se constatar insu-

ficikcia nas condi&s de apoio de qualquer forma, fsta dew ser removida e con -

venientemente reassentada. Depois de fixadas, as fornas devem garanti r as cotas

de projeto, n% se admitindo erros superiores a 3 mm, no sentido vertical, e a

5 mm, no alinhamenlo longitudinal verificado topoqraficamente.

5.2.2.3 Assentadas as formas, deve ser procedido a verificaG:o do fundo da cai -

xa, corn uoi gabarito que, nelas apoiado, mostre as corre&s eventuais onde neces -

sarias.

5.2.2.4 Apes o acerto do fundo da caixa, de confornidade corn o perf i I transvcr-

sal do projeto, a superficie dew ser coberta corn tires de papel, plastico impcr -

meabilizante ou pintura betuminosa. Na coloca~%~ do papel ou do plastic”, as ti -

ras deven ser superpostas de 10 cn, no minino. Papel, plastico e pinlura dcvcm

ser mantidos intactos at6 o lanwmento do concrete.

5.2.2.5 Por ocasiao da concrctagcm, as formas devem estar limpas e untadas corn

oleo a fim de facilitar a desmoldagem.

5.2.2.6 0 canteiro de obra dew ter formas assentada em uma cxtensk ninima

de doi, ter~os da produ& prevista para o dia, a contar do ponto em que estiver

scndo lanGado o concrete.

5.2.2.7 Sobre a superficie pronta para receber o concrete nk < permitido o tr5 -

fego de veiculos ou equipamentos, salvo, a criteria da fiscalira&, os cani -

nhoes de transporte de concrete, se a superficie estiver convenientcmcnte livrc,

e desimpedida.

5.2.3 !%?pnro " %~r~~i-me~ltC7 m:io c?oncrcto

5.2.3.1 0 interval<) rm&imu de tempo pernitido entrc o amassamento e o lanGamen-

to do concrete e de trinta minutes, sendo proibida a redosagem, sob qualquer

forma; a criteria da fiscaliragk, caso sejam adotadas mcdidas eficientes de im -

pedimento do inicio de IV?+? do concrete, dew scr admitido que o tempo rcferido

seja de, at@, 60 minutes.

Page 13: nbr 7583 - execução de pavimentos de concreto simples por meio mecânico

C6pia impressa pelo Sistema CENWIN

NBR 758311986 13

5.2.3.2 A prod&o de concrete dew ser regulada de acordo corn a marcha das

opera&s de concretagem, num ritmo que garanta a ncccssaria continuidade do ser -

viG0.

5.2.3.3 0 langamento do concrcto deve ser feito de nlodo a reduzir o trabalho

de espalha-lo, corn isso diminuindo a segregaG:o de seus componentes.

5.2.4 _ ~s~nihunento e acknsam~nto do concrvto c acahmento iniciai da supe~ficie

5.2.4.1 0 espalhamento do concrete deve scr exccutado 2 maquina c, quando neces-

s.Srio, auxi I iado corn ferramentas manuais, evitando-se sempre a segragacao dos ma -

teriais. 0 concrete deve ser distribuido cm cxcesso par toda a largura da faixa

en, execu5ao e rasado a uma altura conveniente para que, ap& as operaGoes de a -

densamento e acabamento, qualquer ponto do pavimento tenha a espessura de proje-

to.

5.2.4.2 0 adcnsamento do concrete G feito par vibraGac superficial, exigindo

-se, entrctanto, o emprego de vibradores de imersao, sempre que a vibraGo super -

ficial se rnostrar insuficiente (par exemplo, proximo as formas, na execu&o de

juntas), ou quando a espessura do pavimento o exigir.

5.2.4.3 0 acabamento me&ico da superficie e feito imediatamente ap& o d

densamento do concrete.

5.2.4.4 0 equipamcnto vidro-acabador deve passar em urn mesmo local tantas ve -

zes quantas forem neccssarias ao perfeito adensamento do concrete, e para que a

superficie do pavimento atcnda o greide e o perfil transversal do projeto, pr-on-

ta para o acabamento final. As depress& observadas 5 passage”, da maquina devem

ser imediatamente corrigidas corn concrete fresco, sendo vedado o emprego de arga -

massas para essc fim. Deve ser evitado urn nunero excessive de passagens do equi-

pamento pelo menos trecho.

5.2.4.5 E recomendado que, quando da passagem final necessaria ao perfeito adcn -

samento do concrete, o cquipamento vibro-acabador desloque-se continuamente, sem

paradas, pelo menos a dista^ncia correspondente a duas placas, conforme o projeto

devendo, para tal, ter sido lanGado concrete suficiente, de mode que a vibro-aca -

badora n%o tenha de aguardar nova langamento estacionada em posigao que fique ec a, 2

tre duas juntas transvcrsais Sequentes .

5.2.4.6 As supcrf;cics cm quc se apoia o cquipancnto vibro-acabador devem StZr

mantidas limpas, de modo a permitir o perfeito rolamento das maquinas e garantir

a obtenGao de urn pavinento sem irregularidades superficiais.

2 A cxpcriencia rostra que, na retomada da concretagemL ocorrem freqientemente, defeitos de acabamcnto c de adensamento do concrete a frente do ponto de par? da do equipamento; par isso, e recomendado que a distsncia entre tal ponto e a junta transversal anterior a ele nao seja superior a 30 cm, de modo a nao interferir, alcm do mais, na rcgiao da propria junta.

Page 14: nbr 7583 - execução de pavimentos de concreto simples por meio mecânico

C6pia impressa pelo Sistema CENWIN

14 NBR ?683/1986

5.2.4.7 Durante o andamento da obra dew ser zelado para que as caracteristicas

do concrete produzido permane$am satisfatorias, providenciando-se as ajustagens

de traFo que se fizerem necessarias, sempre cue houver mudanGas nas caracteris-

ticas dos materiais componentes do concrete.

Todas as juntas longitudinais e transversais devem estar de conformidade corn as

posisoes exatas rndicadas no projeto, nao se permitindo desvios de alinhamento

superiores a 5 mm. As juntas devem ser continuas em todo o seu comprimento.

5.2.5.1 Juntas longitudinais:

a) o pavimento, dependendo das caracteristicas da obra, do canteiro e

do equipamento, pode ser executado em toda a largura da pista ou

em faixas longitudinais parciais, devendo a posiG:o das juntas longi

tudinais de constru&o coincidir corn a das juntas longitudinais do

projeto;

b) quando a junta de construGao coincidir corn uma junta de encaixe tipo

macho-f&lea, deve ser Fixada ao longo da face interna da forma de

concretagem uma pega que permita obter a face lateral da junta corn o

perfil de encaixe projetado. Retirada a forma, a face lateral 6

pintada corn material apropriado que impeqa a aderkcia entre a faixa

executada e a futura faixa, servindo entao de forma na execu~% des -

ta. Se a junta for de articula&o, pode ser necessario, para a pas -

sagem das barras de ligacao, que as formas tenham furos dev i dawn le

situados de acordo corn as indica&zs do projeto, ou que se adote al -

gum outro meio alternative que permita correta a coloca&o das bar-

ras ;

c) quando adotados OS processes de abertura da junta longitudinal Par

moldagtm ou por inserG:o, o concrete deve estar ainda fresco, logo

ap& o adensamento e o acerto, devendo a superficie ser corrigida de

-3 todas as irregularidades provenientes desta opera~ao .

5.2.5.2 As juntas Lransversais devem jer retilineas e normais ao eixo lonyitu -

dinal do paviixnto, salvo em situaG6es particulares indicadas no projeto. Devem

ser exccutadas de modo que as operaGoes de acabamento final da supe rf ic i c

possam processar-se continuamente coma se as juntas nS0 existissem.

5.2.5.2.1 .,ficn LCZS trassversais & co’i ?:m& dc SC ;wo c-r.~rmquccz’&l

Quando adotados OS processes de abertura de junta por moldagem ou por inser&o ,

3 0 processo de junta serrada exige urn concrete ja semi-endurecido, corn i dade maior do quc 8 h e menor do que 5 dias. Em qualquer case, o praro para a aber Lura das juntas devera ser de tal ordcm que inpeca, corn seguranGa, a forma&o de fissuras ou trincas no concrete devidas ao empenanento restringido.

Page 15: nbr 7583 - execução de pavimentos de concreto simples por meio mecânico

C6pia impressa pelo Sistema CENWIN

NBR 756311986 16

o concrete deve estar ainda fresco, logo ap& o adensamento e o acerto, deven -

do a superficie ser corrigida de todas as irregularidades provenientes desta 0

pcYa&4.

5.2.5.2.2 ,'t,ntas trmsvzrmis de constrtc~&

Ao fim de cada jornada de trabalho, ou sempre que a concretaqew t iver de ser in -

terrompida por mais de 30 minutes, dew ser executada uma junta de constrwao,

cuja posicao devo coincidir corn a de uma junta transversal indicada no projeto

Quando a coincidencia se verifica numa junta de contra&, esta dew ser substl

tuida por uma junta transversal de constru&, de tipo indicado no projcto.’

Nos cases em que a acontcncimento fortuitos, coma acidentes mccanicos ou PeS

soais, atraso do transporte do concrete, chuvas torrenciais e outros, que ven -

nham a impedir o prosseguimcnto da concrctagem, devc ser executada ulna junta

tranSverSa, de constru&o de emergencia, obrigatoriamente, de tipo previsto no

projeto.

5.2.5.2.3 ?:lc?lt<is ',I,,~rl;~i,nr,s,l.t.~ dci ~?3:r;illis&

A instala& das juntas de expansao, quando previstas, deve ser iniciada 2

frente do ponto em que estiver sendo langado o concrete, corn antecedepcia bas -

tante para sua perfeita execu&. Devem ser empregados sistemas de Iix;l&o

quc assegurem a perman&cia das barras de transferencia em sua posi& correta,

durante a concrelagem, e a obten& de juntas perpendiculares 5 superficie do

pavimento. 0 ImateriaF de enchimento da parte inferior da junta dew ser CO,, -

fornado de mode a assentar completamente no fundo da caixa, ficando o topo em

todo o SW comprimento equidistante da superficie do pavimento. Nas posi&s in - dicadas no projeto,ele dew ter furos de diametro igual ao das barras de trans -

fere^ncia. A parte superior da junta, destinada a receber o material de selaqw,

dew ser moldada con o emprego de “ma peGa adicional cujo topo dew Ficar nive-

lado corn a superficie final do pavimento. 0 IanGamento do concrete adjacente 3

junta dew ser feito corn pas, simultaneamente de ambos os lados de nlodo a “Jo

deslocar o dispositivo instalado para a confecgb da junta. 0 adensalrrenco devc

ser feito cuidadosamente ao longo de toda a junta, con, vi bradores de imcrsk 0s

vibradores n% devem entrar em contato corn o material de enchimento da junta,

nem corn as barras de transfercncia, nem corn o fundo da caixa. Adensado o concre

to adjacente 5 junta, porcede-se ao acabanento mecsnico da super~ficie corn a:; ne -

cessdl~ias precauG;es para que, 5 passagem do equipamento, a junta 1% seja des-

locada.

4 A junta transversal serrada, preferential, dew exigir um concrete semi-endu rccido, no qual deve ser aplicada a um piano de abertura de juntas cm quc as idades do concrete no momcnto do torte dcven estar entre 6 h e 48 h, e deve ser definido para cada obra particular.

Page 16: nbr 7583 - execução de pavimentos de concreto simples por meio mecânico

C6pia impressa pelo Sistema CENWIN

16 NBR 7583/1986

5.2.5.3 Barras de ligacao: as barras de ace utilizada5 coma barras de liga&,

de dismetro e comprimento indicados no projeto, devem estar limpas, antes de sua

colocaGZ0, isentas de tileo ou qualqucr substancia que prejudique sua aderdncia

ao concrete. Devem ser colocadas nas posi&s indicadas, cuidando-se para Ye

nao sejam deslocadas ao ser execuLado o ServiFo.

5.2.5.4 Barras de transfer$ncia:

a) devenl set- obrigatoriamente de aGo, lisas e retas, corn o di&nero e

o comprimento consignados no projeto;

b) f admitido a sua instalacao tantO previamente quanta posteriormznte

a concretagem. Em qualquer case, o process0 de instalacao deve garan

tir a sua imobilidadc na posi$so adequada, mantendo-as, al&m do

mais, paralclas 2 superficie acabada e ao eixo longitudinal no pavi-

mento;

c) quanta ao allnhamento das barras de transferencia dever ser obedeci-

dos OS seguintcs rigorcs:

- o desvio m&imo adwissivel das extremidades de uma barra, em rela -

cS0 5 posi&o prevista no projeto, 6 de I l/, do comprimento da

barra, exceto uma barra por cada 3,6 m de junta;

- em pelo menos dois tersos das barras dc uma junta, o desvio maxim0

admissivel, coma citado na alinea anterior, 6 de + 0.7%.

5 . 2 . 6 /:catxnni:tzii;o fim 1,

5.2.6.1 Enquanto o concrete estiver ainda plastico, deve ser procedida a verifi

~a&.% da superficie, en toda a largura da faixa, corn uma r;gua de 3 II disposta

paralelamente ao eixo longitudinal do pavimcnto, em movimento de vaikm e avan -

Gando no m&imo, de cada vez, metade de se” comprimento. Qualquer depress:0 en

contrada dew ser- imediatamente preenchida corn concrete fresco, rasada, compacta -

da e devidanlente acabada, e qualquer salisncia 6 cortada e igualmente acabada.

Quando a superficie se apresentar demasiadamente urnida, o excess0 de agua deve-

r5 ser elininado pela passagen de rodos de borracha. Apes essas correcoes, e lo -

go que a agua superficial tiver desaparecido, procede-se o acabamento f i na I.

5.2.6.2 0 acabamento final ~6 conferido pela regua vi bra acabadora, diagonal

0” nao, e a superficie deve rcceber, entao,o tratamento corn urn dos apetrectws ou

dispositivos mencionados na sec%o 5.1.5.

5.2.6.3 Executando o acabamento final, antes do inicio do endurecimcnto do con-

creto, e no case de ado&o do processo de abertura das .juntas par moldagcm, as

peGas usadas para tal dcvem ser retiradas cuidadosamente, e corn ferr~xlentas ade -

quadas, adocadas todas as arcstas, conforme o projeto; junta aos bordos, o acaba -

mento obtido dew ser igual ao do restante da superficie.

Qualquer porcao de concrete que caia no interior das juntas devc ser prontamen -

te rewv i da.

Page 17: nbr 7583 - execução de pavimentos de concreto simples por meio mecânico

C6pia impressa pelo Sistema CENWIN

NBR 7593/1996 17

5.2.6.4 No taso geral, nk sk admitidas varia&s na superficie acabada supe -

riores a 5 mn, diminuindo-se para 3 mm esta exigsncia no case de pavimentos de

aerodromos.

5 . 2 . 7 c7.d IYZ

5.2.7.1 0 period0 total de cura 6 de 28 dias, compreendidos o period0 ini-

cial, de ~72 horas ap& o acabamento da superficie, e o period0 final, apcis as

72 horas ate OS 28 dias.

5.2.7.2 As faces laterais das placas, ao serem expostas pela remorao das for-

ma5 , devem ser imediatamente protegidas, por meio que lhes proporcione cond i -

sees de cura anslogas 2s da superficie do pavimento.

5.2.7.3 0 period0 initial de cura dcve abranger as primeiras 72 horas ap& o 2

cabamento final da superficie, devendo a superficie do pavimento ser coberta corn

qualqucr dos produtos mencionados na se& 4.8, ou combina&s apropriadas des -

ses materiais ou ouLro tipo adequado de protecao, que evitem a exposi$ao do con -

creto 5s intemperies e a perda brusca de umidade. Quando a cura initial se fizer

por meio de tecidos, estes devem ser mantidos permanentemente umedecidos. Tanto

para OS tccidos, quanta para o papel betumado e o len~ol plastico, dew SC

supcrpor 5s ti ras em, pelo menos, 10 cm. No case de ocorrer a necessidade de re -

tirada dcsscs materiais de algum local, antes de 24 horas, a reposi&o deve

ser feita dentro de 30 minutos, no maxima.

5.2.7.4 Decorrido o period0 initial de 72 horas, pode ser rnantido o mcsmo ti -

po de material ate entao utilizado, para a consecu~ao do period0 de cura. Caso

isso n30 seja viLeI, pode ser empregado o processo de simplcs molhagcm da super

ficie, operaG:o que deve ser repetida tantas vezes por dia quantas exija a a;

bi&cia, de nlodo a conserva-la, em qualquer ocasiao, saturada d’agua.

As formas so podem ser retiradas quando decorrer pelo menos 12 horas ap& a

concretagem. A fiscaliraGao pode, entretanto, fixar prazos diferentes deste,

para mais ou para menos, desde que o toncreto possa suportar sem nenhu~n darw a

operaC$‘o de dcsmoldagenl e atendendo-se, ainda, a urn m&imo de 24 horas. Durante

a desmoldagem dew ser tomados OS necessaries cuidados para evitar o esborcinamen .~

to das placas.

5.2.9 ,::ii i,i::cprr de .iun tcs

5.2.9.1 0 material de selagem so pode ser aplicado quando os sulcos das jun

Las estiverenl limpos e secos.

5.2.9.2 Preliminarmente, os sulcos destinados a receber o material selante de -

vem ser completamcnte I irnpos, sendo empregados para isso ferramentas corn ponta

em cinzel quo penetre na ranhura das juntas sem danifica-las, vassouras de fios

duros c jato de ar comprimido.

Page 18: nbr 7583 - execução de pavimentos de concreto simples por meio mecânico

C6pia impressa pelo Sistema CENWIN

18 NBR 75W1986

5.2.9.3 No case de selantes aplicados a quente, a opera& de aquecimento dcvc

ser cuidadosamente e controlada corn termometro, de mode que a temperatura GO

se eleve a ponto dc prejudicar suas propricdades. A temperatura de aquecimcnto

dos selantes betuminosos dcvem ser suficiente para apenas permitir que eles .se

tornem fluidos e apresentem consistcncia e adesividade.adequadas durante a apl i

cacao.

5.2.9.4 0 material selante de qualquer tipo deve scr cautelosamente colocado

no interior dos sulcos, sem respingar a superficie, e em quantidade suf iciente

para encher a junta sem transbordamento. Qualquer cxccsso deve ser prontamente

rcmovido e a superficie lirnpa de todo material rcspingado. No case de selantes

a qucntc, ap& 0 rcsfriamento, qualqucr insuficiencia de material, se constata-

da, deve str cl iminada, complctando-se o preenchimento do reservatorio do se -

lante.

5.2.9.5 Quando adotado no projeto o critcrio de forma&o de reservatorio de se

lante pela inserGo de material inerte no fundo da ranhura da junta, esta deve

receber o selante somente depois da colocaG:o e fixa&o do rcferido inerte, de -

vendo-se verificar a obedi&cia do fator de forma prcvisto no projeto.

5.2.10 Illw:c~-r;o do pm:r::c7! &.L + 1 ccabado

At6 o recebimcnto da obra pcla fiscaliza&o, o construtor 6 responsavel pels

sua vigiljncia e proteGcl0, cabendo-lhc rcparar ou reconstituir, a crit;rio da

fiscaliragao, as placas danificadas no perrodo. Nos trechos ainda submetidos 2

cura initial, wb nenhum pretext0 6 admitido o tra^nsito de pedestes, veicu-

10s e animais.

6 INSPECAO

6.1.1 A insp&o do concrete G feita, normalmente, pela verificaGao da SU;I

resistEncia a trasao na flex& em corpos dc prova prismaticos, confeccionadob e

curados conformc a NBR 5738, e enssiados conformc a ASTM C 78, at6 a publica&-

dc normas brasileiras a relpeito da matcria.

6.1.1.1 Nos cases em que a especificagao da obra assim o dctcrmine, ou quando

tenha sido estabelecida atraves de ensaios, para o concrelo em questso, uma COT -

rela&o confiavel, a criteria da fiscaliza&o, entre as resistencias 5 tra&io na

flexSo e a compressao simples, a inspeGa^o pode ser Feita atraves da medida des -

ta jltima caracteristicas do concrete.

6.1.2 OS lows onde se dara a inspecao do concrete 60 devem ter nuis de 3 500 m , nem corresponder a area pavimentada corn mais de 2500 m2.

6.1.3 A cada lotc de concrcto corrcspondc uma amostra tom 32 exemplare!., rcti -

rados de maneira que a amostra seja representativa do late todo e que cada exem -

Page 19: nbr 7583 - execução de pavimentos de concreto simples por meio mecânico

C6pia impressa pelo Sistema CENWIN

NBR758311986 19

plar por sua vez, represente urn n;mero inteiro de placas do pavimento, sendo

cada exemplar compost0 par dois COrpOS de prova da mesma amassada e moldados no

mesrw ato, tomando come resistsncia do exemplar o maior dos dois vatores do

resist6ncia obtidos no ensaio.

6.1.4 0 valor estimado da resistencia caracteristica do concreLo 6 dado par

“ma das seguintes expressoes, dependendo do case:

f ctM,est =

f ctM,j -

o,a4 s

f ck,est

= Fcj - 0,84 s

Onde :

f cLM,est

= rcsistcncia caracterystica estimada do concrete a traG5o na fle -

xi0 ;

f ctM,j

= rcsistencia media do concrete da amostra a tra&o na flexgo, na

idadc de j dias;

f ck,est

= resistencia caracteristica estimada do concrete 2 compressao;

‘cj = resistencia m;dia do concrete da a~wstra 5 compressso. na i dade

de j dias;

5 = desvio padr& da resistencia media da amostra, a tracso na flexao

ou .5 compress50 (conforme 0 case).

CJ I cu I am- se :

f 0°F. = f, + f* + . . . + f + f n-1 n

ctM,j CJ n

Onde :

x (T _ f)* 095

s = cj

n - 1 I

f , f,’ f2 . ..fn _ ,’ fn = resistencia de urn dctcrminado exemplar;

n = n;mero de exemplares igual a 32.

6.1.5 Nos cases em que nso forem obedecidos OS critcrios para a aceitaGao do IO - te quanta 5 rcsist&cia, estipulados no caprtulo 7 desta Norma, a fiscalira&io

faz extrai r, 5s cxpensas do construtor, uma amostra de, no minima, seis teste-

munhos prismaticos 011 cilindricos (conforme o case), que correspondem a urn ma 3 2

-

ximo dc 100 m de concreLo ou a urn maxim0 de 500 m de area pavimentada, sendo a

sua cxtraGZo, prcparo e cnsaio cfctuados conforme a NBR 7680, onde aplic,ivel a

pavimentos, no case dc tcstcmunhos cilindricos, e conforme a ASTM C 42 aL6 a pz

blica&jo de norma brasileira a respeito da materia, no case de testemunhos pris

maticos.

6.1.5.1 A rcsist&cia caracteristica estimada de cada amostra obtida conforme

Page 20: nbr 7583 - execução de pavimentos de concreto simples por meio mecânico

C6pia impressa pelo Sistema CENWIN

20 NBR 7593/1986

6.1.5 6 dada pela cxpressao correspondente ao case:

f ctM,est =

? ctM,j

- ts

f ck,est =

F cj

- t5

onde os simbolos tern os mesmos significados descritos em 6.1.4, e t G urn parSme -

tro esLatistic0 que permite, para &men de testemunhos menor do que 32 e 05 ~CS - pectivos graus de liberdade, manter o mesmo nivel de confianga de 80% adotados

em 6.1.4, e tZzm os seguintes valores:

1,

30 23 0,854

25 24 0,857

20 19 0,861

18 17 0,863

15 14 0,868

12 11 0,876

10 9 0,883

9 a 0,889

8 7 0,896

7 6 0,906

6 5 0,920

v t0,80

6.1.5.2 0 valor estimado da resistencia caracteristica calculado na sc~So ante - rior deve ser aumentado de 10X ou 15’S, conforme o n&v=zro de corpos de prova se

ja respectivamcnte, de at; 17 ou de pelo menos 18, em virtudc de se tratar da re

sistzncia do concrete na propria estrutura.

6.2.1 Dew ser verificada par medicso direta da altura de testemunhos cilindri-

cos extraydos das placas de concretr~ ou por mcio de medidas topograficas alti - mctricas.

Page 21: nbr 7583 - execução de pavimentos de concreto simples por meio mecânico

C6pia impressa pelo Sistema CENWIN

NBR 7663/1966 21

6.2.2 0 lote ande se faz a verificagao de espessura das placas de concrete

Go deve ser maior do que 500 rn3 de concrete, nem corresponder a mais de

2500 m2 dc area pavimentada.

6.2.3 Cada late 6 composto por uma amostra de, no minima, scis testenunhos

cilrndricos, extraidos do pavimento conforme, onde aplicavel a NBR 7680, de pon -

tos estabelecidos pela fiscalizacao, ou seis medidas topograficas altimetricas

de pontos contidos no late e determinados pela fiscalizacao.

6.2.4 A espessura mt?dia das placas de concrete do late inspecionado serj calcu-

lada por:

hm = h, + h2 + . . . + h,, _ , + h

Onde:

h ITI

= espessu,-a media das placas de concrete do late inspeciun~do;

h 1 ’

h2 . . . . = espessuras dus testemunhos n&~eros 2, 2 . . .;

n = n;mero de testemunhos, igual ou maior do que scis.

7 ACEITACAO!

Satisfeitas as condiG& de execu& desta Norma, o pavimento 6 autonlaticarwn -

to aceito se forem atendidas, concomitantemente, as exigGncias quanta a resist;n -

cia e a cspessura do concrete estabelecidas em 7.1.1 e 7.1.2.

7.1.1 :,‘;LC)*tO ‘j resistzncin dc concrctc~

0 pavimento IS aceito quanta 2 resistencia do concrete se, conforme o case:

f ctM,est

Zf ctM,k O”

f ck,est

j f ck

Onde :

f ctM,k = resistencia caracteristica do concrete a tracao na flexso;

f ck = resistencia caracteristica do concrete a coIwpress% simples.

7. 1 . 2 ;;iimtL G c!;{wsstil’z 2, 2071L?2’11i0

0 pavimento IS acei to quanta 5 espessura do concrete se, ao mesmo tempo, forem

cumpridas as seguintes condicoes:

a) a maior diferenca entre os valores individuais das alturas dos testenu-

nhos extraidos conforme a se& 6.2 for de, no maxima, 1 cm;

b) hm > h, onde h 6 a espessura das placas de concrete especificada no .pro

jeto.

@ando nao se der a aceita&o aut&tica prevista na se& 7.1, decisso sera ba -

seada em uma.ou nas duas das scguintes verifica&s, de comum acor~do entre as

Page 22: nbr 7583 - execução de pavimentos de concreto simples por meio mecânico

C6pia impressa pelo Sistema CENWIN

22 NBR 766311966

partes interessadas: verificasks suplementares do concrete e revis& do proje-

to.

7.2.1 licrifhac&s supl~ementares do concrete

7.2.1 . 1 EnsaZoe Sliple,wntal~Es de resist&ha do concre?:o

Devem ser procedidos de acordo corn as se&&s 6.1.5, 6.1.5.1 e 6.1.5.2, e o nova

resultado da resist&cia caracteristica estimada deve ser cmlparado corn o xalor

da rcsistencia caracteristica estipulado no projeto, conforme a segao 7.1.1.

7.2.1.2 .kd;das suplcnentarcs da cspessum do concmto

Devcm ser procedidas na placa ou placas dc concrete nas quais as alturas dos tCs -

temunhos colhidos em obedi&cia 5 se~ao 7.1.2 forem menores do que a m;dia arit -

m;tica das alturas considcradas. Devendo set- composta uma nova mgdia aritmetica,

descartando-se, dentre os valores das duas ou mais medisoes efetuadas das pla,-as

suspcitas, o mcnor valor. A nova m<dia, sempre relativa a urn niimero de no minim0

seis mediG&s, dew sor entao comparada corn a espessura prevista no projeto, CO” - forme estipulado em 7.1.2.

7. 2 . 2 J?~!Vi&J d<l :’ rw,:io to

7.2.2.1 Cam a resistencia caractcristica estimada seja menor do quc a

resistgncia caracteristica fixada pelo projeto, o projeto da estrutura de pav i -

mcnto deve ser revisto, adotando-se para o late de concrete em exame resistsncia

caracteristica igual 2 resist&cia CaracteriStiCa estimada, inclusive levando-Se

em conta na revisao o valor da espessura nedia do concrete em lugar da eSPe5Sura

do projeto.

7.2.2.2 Caso a espessura media de concrete seja menor do que a espessu-

ra de projeto, c, proJet da estrutura de pavimentagao deve ser revisto, adotando

-se para o late de contreto em exame espessura igual 5 espessura media, inclusi-

ve levando-se em conta na revisao o valor cstimado da resistcncia caracteristica

em luger da resistEncia caractcristica fixada pclo projeto.

7.3 ;;icisUo

7.3.1 Se das mencionadas verificacoes concluir-se que as condi&s dc Scguran -

~a desta Nor~:la S&J satisfeitas, a estrutura e’ aceita.

7.3.2 Em case contrario,deve ser tornado, de comum acordo entre as portes i nLe-

ressadas, uma das seguintes decisoes:

a) a parte condenada do pavimento sera demolida e reconstruida;

b) o pavimento sera reforcado;

c) o pavimento sera aproveitado, corn restricoes a0 carregamento ou a0 “50.