nbr 7170 - tijolo macico para alvenaria

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Copyright © 1983, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Palavra-chave: Tijolo maciço 4 páginas NBR 7170 JUN 1983 Tijolo maciço cerâmico para alvenaria SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 Inspeção 7 Aceitação e rejeição 1 Objetivo Esta Norma fixa as condições exigíveis no recebimento de tijolos maciços cerâmicos destinados a obras de alvenaria, com ou sem revestimento. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 6460 - Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - Verificação da resistência à compressão - Método de ensaio NBR 8041 - Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - Forma e dimensões - Padronização 3 Definições Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.4. 3.1 Tijolo maciço Tijolo que possui todas as faces plenas de material, podendo apresentar rebaixos de fabricação em uma das faces de maior área. 3.2 Dimensão nominal Dimensão especificada pelo fabricante para as arestas do tijolo. 3.3 Dimensão real Dimensão obtida de acordo com 4.7.2. 3.4 Área bruta Área de qualquer uma das faces do tijolo. 4 Condições gerais 4.1 Fabricação O tijolo maciço cerâmico é fabricado com argila, conformado por extrusão ou prensagem, queimado à temperatura que permita ao produto final atender às condições determinadas nesta Norma. 4.2 Identificação Deve trazer a identificação do fabricante sem que prejudique seu uso. Origem: ABNT - EB-19/1983 CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil CE-02:002.14 - Comissão de Estudo de Tijolos de Barro Cozido NBR 7170 - Ceramic solid brick for masonry - Specification Descriptor: Solid brick Especificação

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Page 1: NBR 7170 - Tijolo Macico Para Alvenaria

Copyright © 1983,ABNT–Associação Brasileirade Normas TécnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28º andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210 -3122Telex: (021) 34333 ABNT - BREndereço Telegráfico:NORMATÉCNICA

ABNT-AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas

Palavra-chave: Tijolo maciço 4 páginas

NBR 7170JUN 1983

Tijolo maciço cerâmico para alvenaria

SUMÁRIO1 Objetivo2 Documentos complementares3 Definições4 Condições gerais5 Condições específicas6 Inspeção7 Aceitação e rejeição

1 Objetivo

Esta Norma fixa as condições exigíveis no recebimento detijolos maciços cerâmicos destinados a obras de alvenaria,com ou sem revestimento.

2 Documentos complementares

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 6460 - Tijolo maciço cerâmico para alvenaria -Verificação da resistência à compressão - Método deensaio

NBR 8041 - Tijolo maciço cerâmico para alvenaria -Forma e dimensões - Padronização

3 Definições

Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de3.1 a 3.4.

3.1 Tijolo maciço

Tijolo que possui todas as faces plenas de material, podendoapresentar rebaixos de fabricação em uma das faces demaior área.

3.2 Dimensão nominal

Dimensão especificada pelo fabricante para as arestas dotijolo.

3.3 Dimensão real

Dimensão obtida de acordo com 4.7.2.

3.4 Área bruta

Área de qualquer uma das faces do tijolo.

4 Condições gerais

4.1 Fabricação

O tijolo maciço cerâmico é fabricado com argila, conformadopor extrusão ou prensagem, queimado à temperatura quepermita ao produto final atender às condições determinadasnesta Norma.

4.2 Identificação

Deve trazer a identificação do fabricante sem que prejudiqueseu uso.

Origem: ABNT - EB-19/1983CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção CivilCE-02:002.14 - Comissão de Estudo de Tijolos de Barro CozidoNBR 7170 - Ceramic solid brick for masonry - SpecificationDescriptor: Solid brick

Especificação

Page 2: NBR 7170 - Tijolo Macico Para Alvenaria

2 NBR 7170/1983

4.3 Fornecimento

Devem ser fornecidos em lotes ou sublotes identificáveis,constituídos de tijolos de mesmo tipo e qualidade, essen-cialmente fabricados nas mesmas condições.

4.4 Unidade de compra

A unidade de compra é o milheiro.

4.5 Classificação

Os tijolos se classificam em:

a) comuns;

b) especiais.

4.5.1 Tijolos comuns

São de uso corrente e podem ser classificados em A, B eC, conforme sua resistência à compressão (ver 5.1.1).

4.5.2 Tijolos especiais

Podem ser fabricados em formatos e especificaçõesacordadas entre as partes. Nos quesitos não explicitadosno acordo, devem prevalecer as condições desta Norma.

4.6 Características visuais

Os tijolos não devem apresentar defeitos sistemáticos taiscomo trincas, quebras, superfícies irregulares, deformaçõese desuniformidade na cor.

4.7 Características geométricas

4.7.1 Formas e dimensões nominais

Os tijolos comuns devem possuir a forma de umparalelepípedo-retângulo, sendo suas dimensões nominaisas recomendadas na Tabela 1, conforme a NBR 8041.

Tabela 1 - Dimensões nominais

Comprimento Largura Altura

190 90 57

190 90 90

4.7.2 Determinação das dimensões

Devem-se medir 24 tijolos, colocados lado a lado conformeos arranjos da Figura, através de uma trena metálica, comuma aproximação de 2 mm. Se, por alguma razão, for im-praticável medir os 24 tijolos dispostos em uma fila, a amostrapode ser dividida em duas filas de doze ou três filas de oitoque devem ser medidos separadamente. Devem-se, pos-teriormente, somar os valores obtidos em qualquer dos ca-sos e dividir este resultado por 24 para se obter a dimensãoreal dos tijolos (ver Figura).

4.7.3 Tolerância de fabricação

As tolerâncias máximas de fabricação para os tijolos co-muns devem ser de 3 mm para mais ou para menos, nastrês dimensões.

5 Condições específicas

5.1 Características mecânicas

5.1.1 Resistência à compressão

A resistência à compressão, mínima, dos tijolos deve serverificada conforme a NBR 6460 e atender aos valoresindicados na Tabela 2.

Tabela 2 -Resistência mínima à compressão emrelação à categoria

Categoria Resistência à compressão(MPa)

A 1,5

B 2,5

C 4,0

6 Inspeção

Toda partida deve ser dividida em lotes, conforme 6.2 e 6.3.A inspeção deve ser feita em local determinado pelas partes,para a completa verificação dos pontos preestabelecidos.

6.1 Inspeção geral

As exigências quanto às características visuais devemser verificadas no lote inteiro.

6.2 Inspeção por medição direta

As exigências quanto às características geométricas (ver4.7) devem ser verificadas em lotes não superiores a 10000tijolos.

6.3 Inspeção por ensaio

As condições específicas dos tijolos (ver Capítulo 5) sãoverificadas por dupla amostragem, sendo o número deamostras o indicado na Tabela 3.

Tabela 3 -Número de tijolos e dos lote e dasamostragens

AmostragemLotes

1ª 2ª

1000 a 3000 8 8

3001 a 35000 13 13

35001 a 500000 20 20

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NBR 7170/1983 3

7 Aceitação e rejeição

7.1 Os tijolos que forem rejeitados na inspeção geral devemser retirados do lote e substituídos pelo fornecedor.

7.2 A fim de reduzir a duração da inspeção geral pode-se, apartir de acordo entre as partes, transformá-la em duplaamostragem. Neste caso, se houver a reprovação do lote,o fornecedor pode solicitar a inspeção geral com a reposiçãodos tijolos defeituosos.

7.3 Na inspeção por medição direta o lote deve ser aceitose a dimensão real encontrada atender a 4.7.

7.4 Na inspeção por ensaio, o lote pode ser aceito na 1ª ouna 2ª amostragem, de acordo com o indicado na Tabela 4.

7.4.1 Para que o lote seja aceito na 1ª amostragem, é ne-cessário que o número unidades defeituosas seja inferiorou igual ao número de aceitação.

7.4.2 O lote deve ser rejeitado na 1ª amostragem, se onúmero de unidades defeituosas for superior ao número derejeição.

7.4.3 O lote deve passar para a 2ª amostragem, se onúmero de unidades defeituosas for superior ao número deaceitação e inferior ao número de rejeição.

7.4.4 Para que o lote seja aceito na 2ª amostragem, é neces-sário que a soma das unidades defeituosas da 1ª e 2ªamostragens seja inferior ou igual ao número de aceitaçãoindicado na Tabela 4.

Figura - Determinação das dimensões reais

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4 NBR 7170/1983

Tabela 4 - Número de aceitação e rejeição na inspeção por ensaio

Unidades defeituosasAmostragem

Lote 1ª amostragem 1ª + 2ª amostragens

1ª 2ª Número de Número de Número de Número deaceitação rejeição aceitação rejeição

De 1000 a 3000 8 8 1 4 4 5

De 3001 a 35000 13 13 2 5 6 7

De 35001 a 500000 20 20 3 7 8 9