nbr 7095 (dez 1981) - ferragens eletrotécnicas para linhas de transmissão e subestações de alta...

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SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Características das ferragens 6 Inspeção ANEXO A - Tabela ANEXO B - Esquemas dos ensaios mecânicos ANEXO C - Correntes para o ensaio de aquecimento Índice alfabético 1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis das ferragens eletrotécnicas, usadas em linhas aéreas de transmissão e subestações de alta e extra alta tensões. 1.2  Esta Norma não se aplica a conectores, entendendo-se como tais as peças definidas na NBR 5474. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: Decreto 73080, de 05.11.73 - Padronização de tens ões NBR 5049 - Isoladores de porcelana ou de vidro para linhas aéreas e subestações de alta tensão - Método de ensaio NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimento Copyright © 1981, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas T écnicas Palavra-chave: Ferragem eletrotécnica 20 páginas Ferragens eletrotécnicas para linhas de transmissão e subestações de alta tensão e extra alta tensão NBR 7095 DEZ 1981 NBR 5460 - Sistemas elétricos de potência - Termino- logia NBR 5474 - Eletrotécnica e eletrônica - Conectores elétricos - Terminologia NBR 5996 - Zinco primário - Especificação NBR 6149 - Execução de ensaios de resistência à corrosão por exposição a névoas salinas - Condições gerais - Método de ensaio NBR 6323 - Zincagem de produtos de aço ou ferro fundido - Especificação NBR 6334 - Ensaios de revestimento de zinco em produtos de aço ou ferro fundido - Método de ensaio NBR 6547 - Eletrotécnica e eletrônica - Ferragens de linhas aéreas - Terminologia NBR 7107 - Cupilhas para conchas de engates concha- bola - Especificação NBR 7108 - Vínculos de ferragens integrantes de isoladores para cadeia - Padronização CISPR-16 - Specification for radio interference measuring apparatus and measurement methods ASTM-B-287 - Acetic acid-salt spray (fog) testing ASTM-E-94 - Radiographic testing Origem: ABNT EB-998/1979 CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade CE-03:011.10 - Comissão de Estudo de Ferragens Eletrotécnicas NBR 7095 - Electrotecnical iron fittings for transmission lines and high voltage and extra-high voltage substation - Specification Descriptor: Electrotecnical iron fitting Incorpora Errata nº 1, de MAIO de 1998 Especificação Licença de uso exclusivo para Bechtel do Brasil Construções Ltda. Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 29/10/2002

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  • SUMRIO1 Objetivo2 Documentos complementares3 Definies4 Condies gerais5 Caractersticas das ferragens6 InspeoANEXO A - TabelaANEXO B - Esquemas dos ensaios mecnicosANEXO C - Correntes para o ensaio de aquecimentondice alfabtico

    1 Objetivo1.1 Esta Norma fixa as condies exigveis das ferragenseletrotcnicas, usadas em linhas areas de transmisso esubestaes de alta e extra alta tenses.

    1.2 Esta Norma no se aplica a conectores, entendendo-secomo tais as peas definidas na NBR 5474.

    2 Documentos complementares

    Na aplicao desta Norma necessrio consultar:

    Decreto 73080, de 05.11.73 - Padronizao de tenses

    NBR 5049 - Isoladores de porcelana ou de vidro paralinhas areas e subestaes de alta tenso - Mtodode ensaio

    NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentosna inspeo por atributos - Procedimento

    Copyright 1981,ABNTAssociao Brasileirade Normas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

    Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28 andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210-3122Telex: (021) 34333 ABNT - BREndereo Telegrfico:NORMATCNICA

    ABNT-AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

    Palavra-chave: Ferragem eletrotcnica 20 pginas

    Ferragens eletrotcnicas para linhas detransmisso e subestaes de altatenso e extra alta tenso

    NBR 7095DEZ 1981

    NBR 5460 - Sistemas eltricos de potncia - Termino-logia

    NBR 5474 - Eletrotcnica e eletrnica - Conectoreseltricos - Terminologia

    NBR 5996 - Zinco primrio - Especificao

    NBR 6149 - Execuo de ensaios de resistncia corroso por exposio a nvoas salinas - Condiesgerais - Mtodo de ensaio

    NBR 6323 - Zincagem de produtos de ao ou ferrofundido - Especificao

    NBR 6334 - Ensaios de revestimento de zinco emprodutos de ao ou ferro fundido - Mtodo de ensaio

    NBR 6547 - Eletrotcnica e eletrnica - Ferragens delinhas areas - Terminologia

    NBR 7107 - Cupilhas para conchas de engates concha-bola - Especificao

    NBR 7108 - Vnculos de ferragens integrantes deisoladores para cadeia - Padronizao

    CISPR-16 - Specification for radio interferencemeasuring apparatus and measurement methods

    ASTM-B-287 - Acetic acid-salt spray (fog) testing

    ASTM-E-94 - Radiographic testing

    Origem: ABNT EB-998/1979CB-03 - Comit Brasileiro de EletricidadeCE-03:011.10 - Comisso de Estudo de Ferragens EletrotcnicasNBR 7095 - Electrotecnical iron fittings for transmission lines and high voltage andextra-high voltage substation - SpecificationDescriptor: Electrotecnical iron fittingIncorpora Errata n 1, de MAIO de 1998

    Especificao

  • 2 NBR 7095/1981

    ASTM-E-138 - Wet magnetic particle inspection

    ASTM-E-165 - Liquid penetrant inspection

    3 Definies(1)

    Para os efeitos desta Norma so adotadas as definies daNBR 6574, complementadas pelas definies de 3.1 a 3.10.

    3.1 Ferragem de linha area

    Dispositivo metlico, com funo mecnica e/ou eltrica,utilizado em linhas areas.

    3.2 Ferragem eletrotcnica

    Ferragem de linha area, utilizada em linhas de transmissoe em subestaes de (AT) e (EAT), para fins de fixao,emenda, proteo eltrica ou mecnica, reparao,separao, amortecimento de vibraes etc., de condutoresou de cabos pra-raios.

    3.2.1 O termo genrico "ferragem eletrotcnica" compreende:

    a) ferragens de cadeia;b) ferragens de proteo eltrica;c) grampos e luvas;d) pesos adicionais;e) ferragens para condutores e cabos pra-raios.

    3.2.2 Quando no provocar interpretao dbia, pode-seempregar:

    a) o termo "ferragem" em lugar de "ferragem eletrotc-nica";

    b) a palavra "cabo" com um sentido genrico, signifi-cando tanto o condutor (simples ou em feixe) comoo cabo pra-raios.

    3.2.3 Os sistemas de ligao entre ferragens distintas, ouentre partes componentes de uma mesma ferragem (casode alguns tipos de grampos de suspenso) so classificadoscomo se segue:

    a) monoarticulados: obtidos pela ligao de dois ele-mentos, que permitem a mobilidade em um sentido;

    b) biarticulados: obtidos pela ligao de trs elementos,que permitem a mobilidade em dois sentidos ortogo-nais;

    c) poliarticulados: obtidos pela ligao de dois elemen-tos, que permitem a mobilidade cnica.

    3.3 Ferragem de cadeia

    Ferragem eletrotcnica dotada de elementos de engate, quepermitem ligaes articuladas:

    a) entre os componentes da cadeia de isoladores;b) entre a cadeia e o suporte.

    Quando necessrio, dever possuir detalhes construtivospara fixao de ferragens de proteo eltrica e/ou de ferra-mentas para manuteno em linha viva.

    3.3.1 Os elementos de engate das ferragens de cadeia,considerados para os fins desta Norma, so: bola, concha,elo, gancho, garfo e olhal.

    3.3.2 As ferragens de cadeia so geralmente designadaspelos nomes dos elementos de engates que formam suasextremidades. Ex.: concha garfo; garfo olhal; concha olhal.Os prolongadores e os tensores tambm seguem essa re-gra porm, antepondo-se as palavras "prolongador" ou"tensor". Ex.: prolongador garfo olhal; tensor garfo garfo.Algumas ferragens, entretanto, fogem regra geral (Ex.:manilha, balancim).3.4 Ferragens de proteo eltrica

    3.4.1 Anel

    Ferragem eletricamente ligada ao lado de terra e/ou ao ladosob tenso eltrica, que se destina a desviar o arco eltricoe a proporcionar uma melhor distribuio do gradiente depotencial, atenuando o efeito corona e a tenso de rdiointerferncia (TRI).3.4.2 Chifre

    Ferragem eletricamente ligada ao lado de terra e/ou ao ladosob tenso eltrica, e que se destina a desviar o arco eltricoda cadeia.

    3.4.3 Raquete

    Ferragem eletricamente ligada ao lado de terra e/ou aolado sob tenso eltrica, que se destina a desviar o arco eltricoe, em certos casos, a distribuir parcialmente o gradiente depotencial sobre os isoladores.

    3.5 Grampos e luvas

    3.5.1 Grampo de suspenso

    Ferragem destinada a transmitir o peso do cabo ao suporte,diretamente ou atravs de uma cadeia de isoladores.

    3.5.2 Grampo de ancoragem

    Ferragem destinada a transmitir, ao suporte, o esforo detrao do cabo, diretamente ou atravs de uma cadeia deisoladores.

    3.5.2.1 Os grampos de ancoragem so classificados comose segue:

    a) grampo a compresso - grampo de ancoragem, talque a extremidade, cortada do cabo fixada perma-nentemente ao grampo, por deformao plstica deambos;

    b) grampo passante - grampo de ancoragem atravsdo qual passa o cabo, que fixado ao grampo porpresso de parafusos;

    (1) Algumas das definies da NBR 6547 so repetidas nesta Norma, para permitir um entendimento mais imediato do texto; outras soampliadas e complementadas, de modo a salientar certas caractersticas das ferragens, de interesse desta Norma, no abordadas pelaterminologia citada.

  • NBR 7095/1981 3

    c) grampo passante reto - tipo especial de grampopassante, caracterizado por ter o corpo sensivelmen-te retilneo;

    d) grampo preformado - grampo de ancoragem cons-titudo por uma ala preformada e ferragens apro-priadas para fixao de engates tipo olhal ou bola.

    3.5.3 Luva de emenda(2)

    Ferragem destinada a unir mecnica e eletricamente asextremidades de dois lances de cabo.

    3.5.4 Luva de reparo(2)

    Ferragem destinada a restabelecer a integridade eltricae/ou mecnica de um cabo parcialmente danificado.

    3.6 Peso adicional

    Ferragem fixada extremidade inferior de uma cadeia ougrampo de suspenso com a finalidade de, aumentando opeso do conjunto, diminuir a oscilao de cadeia, mantendoas distncias de segurana adequadas; ou tencionar a pen-ca de isoladores, visando melhorar o comportamento me-cnico da cadeia.

    3.7 Ferragens para condutores e cabos pra-raios(3)

    3.7.1 Armadura

    Conjunto de varetas, destinado a proteger o cabo contradanificaes causadas pelo grampo ou pelo arco de po-tncia.

    3.7.2 Amortecedor de vibrao(4)

    Ferragem destinada a amortecer as vibraes elicas docabo.

    3.7.3 Espaador(4)

    Ferragem destinada a manter as distncias e a configuraoespecificadas entre os subcondutores de um condutor emfeixe.

    3.7.4 Espaador-amortecedor(4)

    Tipo especial de espaador, destinado tambm a amorte-cer as vibraes (elicas ou por corona) e a limitar as osci-laes dos subcondutores no subvo.

    3.8 Conjunto do cabo pra-raios

    Conjunto flexvel, articulado, formado por ferragens, comou sem isoladores, destinados a ligar o cabo pra-raios aosuporte.

    3.9 Penca de isoladores

    Conjunto flexvel de isoladores de cadeia, ligados mecani-camente em srie.

    3.10 Cadeia de isoladores

    Conjunto flexvel, articulado, formado por ferragens de ca-deia, grampos e pencas de isoladores, com a finalidade deligar mecanicamente o condutor (simples, ou em feixe) aosuporte, assegurando o isolamento eltrico entre eles. Ascadeias podem ser simples ou mltiplas; de suspenso, an-coragem ou transposio.

    3.10.1 Cadeia simples

    Cadeia de isoladores em que os componentes esto liga-dos em srie.

    3.10.2 Cadeia mltipla

    Cadeia de isoladores, formada por duas ou mais pencas, li-gadas em paralelo, de modo a distribuir equitativamente en-tre elas o esforo aplicado.

    3.10.3 Cadeia de suspenso

    Cadeia de isoladores (simples ou mltipla), disposta de modoa suportar, normalmente, os esforos verticais transmitidospelo condutor.

    3.10.4 Cadeia em V

    Conjunto formado por duas cadeias de suspenso (simplesou mltipla), instaladas de modo que uma extremidade decada fixada em pontos distintos do suporte e as outrasextremidades convergem para um ponto comum; suafinalidade limitar o ngulo de balano do condutor, no su-porte.

    3.10.5 Cadeia de ancoragem

    Cadeia de isoladores (simples ou mltipla), disposta de mo-do a suportar todo o esforo de trao aplicado ao condutor.

    3.10.6 Cadeia de transposio

    Cadeia de isoladores (de suspenso ou ancoragem), cujafinalidade servir como isolante em transposio de fases.

    4 Condies gerais

    4.1 Informaes para a execuo do pedido

    As informaes a seguir devem ser dadas pelo comprador:

    4.1.1 Ferragens de cadeia:

    a) quantidade, tipo de componentes, dimenses e de-senhos;

    b) carga de ruptura mnima admissvel para conjuntosou para peas individuais;

    c) material e tratamento das peas individuais;

    d) normas vlidas para as matrias-primas;(2)

    Para as finalidade desta Norma, so consideradas as luvas a compresso e preformadas.(3)

    Tambm designadas pelo termo genrico "acessrios".(4)

    Os requisitos referentes a amortecedores de vibrao, espaadores e espaadores-amortecedores sero definidos em normas especficas.

  • 4 NBR 7095/1981

    e) ensaios exigidos.

    4.1.2 Grampos de suspenso:

    a) quantidade, tipo (sistemas de mobilidade, sistemasde suspenso etc.), dimenses e desenhos;

    b) carga mnima de ruptura vertical e carga de escorre-gamento;

    c) material do grampo e indicao da proteo contracorroso;

    d) normas vlidas para as matrias-primas;

    e) tipo, dimenses e desenho do engate cadeia, quan-do adquirida em separado;

    f) sistema de fixao de pesos adicionais, quando apli-cvel;

    g) tipo e caractersticas do cabo;

    h) tipo e caractersticas da armadura, quando utilizada;

    i) classe de tenso da linha;

    j) ensaios exigidos.

    4.1.3 Grampos de ancoragem:

    a) quantidade, tipo (passante, a compresso, prefor-mado), dimenses e desenhos;

    b) carga mnima de ruptura e carga de escorregamento;

    c) material do grampo e indicao da proteo contracorroso;

    d) normas vlidas para as matrias-primas;

    e) tipo, dimenses e desenho do engate cadeia, quan-do adquirida em separado;

    f) tipo da matriz de compresso (desenho e dimen-ses), para grampos a compresso;

    g) tipo e caractersticas do cabo;

    h) classe de tenso da linha;

    i) ensaios exigidos.

    4.1.4 Cadeias completas:

    a) quantidade, tipo, dimenses e desenhos esquem-ticos da cadeia;

    b) tipo, dimenses e desenhos do engate ao suporte;

    c) caractersticas mecnicas da cadeia;

    d) informaes necessrias sobre os componentes;

    e) dimenses da janela do suporte e distncias mni-mas da cadeia massa, em repouso e com ventomximo;

    f) caractersticas do cabo;

    g) classe de tenso da linha;

    h) caractersticas dos isoladores empregados;

    i) valor admissvel da tenso de rdio interferncia(TRI), quando aplicvel;

    j) potncia exigida para o ensaio de arco de potncia,quando aplicvel;

    k) ensaios exigidos.

    4.1.5 Luvas de emenda:

    a) quantidade, tipo da luva, dimenses e desenhos;

    b) carga de escorregamento;

    c) material da luva e indicao da proteo contracorroso;

    d) normas vlidas para a matria-prima;

    e) tipo da matriz de compresso (dimenses e dese-nho);

    f) tipo e caractersticas do cabo;

    g) classe de tenso da linha;

    h) ensaios exigidos.

    4.1.6 Luvas de reparo:

    a) quantidade, tipo da luva, dimenses e desenhos;

    b) material da luva e indicao da proteo contra cor-roso;

    c) normas vlidas para a matria-prima;

    d) tipo e caractersticas do cabo;

    e) classe de tenso da linha;

    f) ensaios exigidos.

    4.2 Fornecimento

    4.2.1 Embalagem

    4.2.1.1 A embalagem das ferragens deve ser adequada aomeio de transporte que ser usado (rodovirio, ferrovirio,martimo, areo). A opo escolhida deve ser indicada des-de os contatos iniciais (tomada de preos, edital de concor-rncia etc.) e confirmada na ordem de compra.

    4.2.1.2 O comprador pode indicar valores mximos paramassa e/ou dimenses da embalagem, a fim de facilitar oseu manuseio.

    4.2.1.3 As embalagens devem ser resistentes, para evitarque as ferragens sejam danificadas durante o transporteou nas operaes de carga e descarga, prevendo-se ser-vio manual ou utilizao de equipamentos mecnicos.

  • NBR 7095/1981 5

    4.2.1.4 O fabricante responsvel por perdas e danos de-correntes de embalagens insuficientes, inadequadas ou malexecutadas.

    4.2.1.5 As embalagens devem ter, no mnimo, as seguintesinformaes:

    a) destinatrio e local de entrega;b) nome ou marca comercial do fabricante;c) numerao seqencial dos volumes;d) material contido, com o respectivo nmero de cat-

    logo ou de desenho, ou sigla de acordo com a termi-nologia adequada;

    e) quantidade;f) dados sobre a encomenda (nmero de ordem de

    compra ou documento similar);g) massa (bruta ou lquida) e dimenses da embalagem.

    4.2.2 Marcao

    As ferragens, quando aplicvel, devem ser marcadas deforma legvel e indelvel, com o nome ou marca comercialdo fabricante e mais:

    a) ferragens de cadeia - classe de resistncia mec-nica;

    b) grampos de suspenso e grampos de ancoragempassantes - dimetros de abraamento (mximo emnimo) e carga de ruptura;

    c) grampos de ancoragem e luvas (de emenda ou dereparo) a compresso - tipo do condutor e identifi-cao da matriz de compresso.

    5 Caractersticas das ferragens

    5.1 Materiais

    5.1.1 Recomenda-se o emprego dos seguintes materiais:

    a) ferragens de cadeia: ao-carbono (forjado ou lami-nado), ferro fundido (malevel ou nodular);

    b) grampos e luvas: alumnio, liga de alumnio, ao for-jado, ferro fundido (malevel ou nodular), liga de co-bre;

    c) parafusos, porcas, arruelas: ao-carbono, liga dealumnio;

    d) cupilha: lato, bronze fosforoso, ao inoxidvel;e) chifre, anis, raquetes: alumnio, ao;f) armaduras: material compatvel com o cabo ao qual

    se destinam.

    5.1.2 As pastas antioxidantes empregadas nas luvas deemenda e nos grampos de ancoragem (a compresso, pre-formados) devem:

    a) ser insolveis em gua;

    b) ser quimicamente neutras em relao aos materiaiscom os quais ficaro em contato, mesmo em presen-a da umidade;

    c) ser estveis em contato com a atmosfera ambiente;

    d) manter as caractersticas anticorrosivas, eltricas emecnicas da conexo, na faixa de temperaturaprevista para a operao da linha;

    e) ser no txicas.

    5.1.2.1 Propriedades especficas da pasta antioxidante po-dero ser verificadas, mediante acordo entre o fabricante eo comprador.

    5.1.3 Os produtos forjados devem, obrigatoriamente, sofrertratamento trmico de normalizao. No recomendada arealizao de outros tratamentos trmicos, como a tm-pera.

    5.1.4 A diferena entre os potenciais galvnicos das partesdas ferragens em contato deve ser a menor possvel.

    5.1.5 Os materiais em contato direto com os cabos devemter dureza e coeficiente de dilatao trmica o mais prximopossvel do material destes.

    5.1.6 Os materiais devem suportar, sem deformaes per-manentes, oscilaes do condutor e esforos resultantesde curto-circuito.

    5.1.7 Sob a ao de cargas dinmicas, devidas s oscilaesdos cabos, as ferragens devem suportar a abraso resul-tante, sem que ocorra o desacoplamento do conjunto.

    5.1.8 Os materiais das partes condutoras devem apresen-tar as seguintes condutividades mnimas, referidas ao Pa-dro Internacional de Cobre Recozido (IACS), a 20C:

    a) alumnio (EC Grade) 61 %;

    b) liga de alumnio 35 %;

    c) cobre 98 %;

    d) liga de cobre 27 %.

    5.2 Acabamento superficial

    5.2.1 As ferragens devem apresentar superfcies lisas euniformes, sem imperfeies, evitando-se quinas vivas epontas. As cabeas dos parafusos e as porcas devem serrebaixadas, com chanfro de 30; as pontas dos parafusosdevem ser arredondadas ou ter chanfro de 45.

    5.2.2 As ferragens de cadeira, como tambm os componen-tes dos grampos e acessrios fabricados de material ferro-so, devem ser zincadas a quente, de acordo com aNBR 6323. O zinco empregado para revestimento deve serde qualquer um dos tipos especificados na NBR 5996 e nodeve conter um teor de alumnio maior do que 0,01 %.

    5.2.3 As partes ferrosas internas (das luvas etc.), que nopossam ser zincadas, devem ser protegidas com pasta an-tioxidante e vedadas para efeito de transporte e armazena-gem.

  • 6 NBR 7095/1981

    5.2.4 Nas partes rosqueadas, a zincagem deve ser feitaaps a usinagem da rosca. O excesso de zinco deve serremovido. Somente as roscas internas podem ser repas-sadas aps a zincagem, de modo a permitir que sejam des-locadas ao longo dos parafusos, manualmente, sem em-prego de ferramentas.

    5.2.5 Quanto ao aspecto visual, as partes zincadas devemestar isentas de:

    a) reas no revestidas;

    b) irregularidades tais como incluses de fluxo, de bor-ras e outras, incompatveis com o emprego previs-to para a pea.

    Eventuais diferenas de brilho, de cor ou de cristalizaono so consideradas como defeito.

    5.3 Outros requisitos

    5.3.1 As formas das ferragens devem permitir uma distri-buio gradativa e uniforme de esforos mecnicos, condi-zentes com as cargas aplicadas em servio. Mudanasbruscas de curvaturas e pontos de concentrao de ten-ses mecnicas ou de gradiente eltrico devem ser evitados.

    5.3.2 Porcas e cabeas de parafusos devem ser hexago-nais, a menos que aplicaes especficas exijam outro for-mato.

    5.3.3 As cupilhas para engates concha-bola devem estarde acordo com a NBR 7107.

    5.3.4 As formas e as dimenses dos engates concha-bolae garfo-olhal das ferragens que se ligam diretamente aosisoladores devem estar de acordo com a NBR 7108.

    5.3.5 A mobilidade dos engates deve ser garantida, mesmoquando as peas acopladas esto submetidas s cargasde servio.

    Nota: Quando submetidas ao das cargas de servio, os engatesconcha-bola tornam-se semi-rgidos.

    5.3.6 As ferragens devem apresentar facilidade para monta-gem e desmontagem com ferramentas usuais.

    5.3.7 As ferragens devem ser projetadas para permitir ostrabalhos com ferramentas de linha viva.

    5.3.8 Nas fixaes por parafusos, devem ser previstos meiosque evitem seu afrouxamento devido vibrao, atravsdo emprego de arruelas de presso, contraporcas, contra-pino, ou outros dispositivos adequados.

    5.3.9 O torque de aperto dos parafusos deve ser obrigatoria-mente indicado.

    5.3.10 No permitido o uso de solda na fabricao das fer-ragens submetidas a esforos mecnicos. O uso da soldafica restrito, simultaneamente, a:

    a) autorizao especial do comprador, desde que a soldaseja claramente indicada nos desenhos, incluin-do-se neles dados referentes extenso da mes-ma, processos, mtodos, tratamentos trmicos eeltrico a utilizar;

    b) os soldadores e os processos de soldagem seremqualificado, conforme normas pertinentes.

    5.4 Caractersticas especficas das ferragens de cadeia

    5.4.1 As ferragens de cadeia so caracterizadas pela resis-tncia mecnica trao. Ficam estabelecidas as seguin-tes classes de resistncia mecnica definidas pela sua car-ga de ruptura:

    kN (kgf) Dimetro do pino do isolador (mm)

    80 8000 16

    120 12000 16

    160 16000 20

    240 24000 24

    Nota: Para os fins desta Norma, considera-se 1 kgf = 10 N.

    5.4.2 Algumas ferragens de cadeia devem ter sua resistn-cia mecnica definida como um mltiplo das classes acimaestabelecidas, em funo da posio dessas ferragens nacadeia. Ex.: um balancim de ligao de duas pencas de iso-ladores de 240 kN (24000 kgf) deve ter resistncia mec-nica de 480 kN (48000 kgf).

    5.5 Caractersticas especficas dos grampos desuspenso

    5.5.1 A resistncia mecnica dos grampos de suspenso caracterizada pelas cargas de ruptura vertical e do escor-regamento, definidas como porcentagens da carga de rup-tura do cabo ao qual se destinam. Essas porcentagens en-contram-se no Anexo A.

    5.5.2 Para permitir a mobilidade do cabo, os contornos eprincipalmente as extremidades do grampo devem tercurvaturas adequadas e, ainda, no devem apresentar n-gulos vivos, mormente na embocadura. O ngulo de sadadas bocas dos grampos deve ser de 15, salvo em casosespeciais.

    5.5.3 O leito deve ser reto, entre os parafusos de aperto; de-ve ter superfcie lisa, isenta de rebarbas ou outras irregula-ridades.

    5.5.4 O aperto do cabo deve ser circunferencial, a fim de mi-nimizar a concentrao de esforos.

    5.5.5 Os grampos destinados aos condutores devem ter asperdas magnticas reduzidas ao mnimo, evitando-se sem-pre que possvel, o uso de materiais magnticos prximosao condutor. Circuitos magnticos fechados, em torno docondutor, no so permitidos.

    5.5.6 Os grampos devem ter o menor peso prprio possvel.

    5.5.7 O momento de inrcia do grampo em relao ao seueixo de suspenso deve ser o mnimo possvel.

    5.5.8 O grampo deve apresentar a mxima liberdade demovimento sob as diversas oscilaes.

    5.5.9 A distncia entre a suspenso do grampo e o eixo docabo deve ser a menor possvel.

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    5.5.10 As protees eltricas no devem ser fixadas dire-tamente aos grampos.

    5.5.11 A distncia entre o grampo de suspenso e os pesosadicionais deve ser a menor possvel.

    5.5.12 Os pesos adicionais no devem dificultar a monta-gem ou desmontagem do grampo, nem restringir-lhe os movi-mentos. A massa dos pesos adicionais deve ser suficientepara evitar a imponderabilidade dos grampos de suspensonas situaes de arrancamento. A colocao dos pesosadicionais deve ser feita de modo a manter o correto posicio-namento dos grampos.

    5.6 Caractersticas especficas dos grampos deancoragem

    5.6.1 A resistncia mecnica dos grampos de ancoragem caracterizada pelas cargas de ruptura e de escorregamento,definidas como porcentagens da carga de ruptura do caboao qual se destinam. Essas porcentagens encontram-seno Anexo A.

    5.6.2 O leito deve ter superfcie lisa, isenta de rebarbas ououtras irregularidades.

    5.6.3 O aperto do cabo deve ser circunferencial, sem criarpontos de concentrao de esforos.

    5.6.4 Os grampos destinados aos condutores devem ter asperdas magnticas reduzidas ao mnimo, evitando-se,sempre que possvel, o uso de materiais magnticos prxi-mos ao condutor. Circuitos magnticos fechados, em tor-no do condutor, no so permitidos.

    5.6.5 Os contornos das superfcies internas e, principalmen-te, as extremidades do grampo de ancoragem passantedevem ter curvaturas adequadas; no devem apresentarngulos vivos, mormente na embocadura.

    5.6.6 A superfcie interna do grampo de ancoragem a com-presso, na extremidade junto ao cabo, deve ter a formaadequada para evitar o amassamento ou o corte dos fios dacamada externa do cabo.

    5.6.7 Os grampos de ancoragem a compresso devem serinstalados com o emprego de pasta antioxidante, cuja quan-tidade e tipo devem ser indicados pelo fornecedor.

    5.6.8 Aps a compresso, o grampo de ancoragem a com-presso deve apresentar hermeticidade infiltrao de gua.

    5.6.9 A resistncia eltrica do trecho compreendendo umgrampo de ancoragem a compresso no deve ser superior do condutor de mesmo comprimento desenvolvido.

    5.7 Caractersticas especficas das luvas de emenda

    5.7.1 A resistncia mecnica das luvas de emenda carac-terizada pela carga de escorregamento, definida comoporcentagem da carga de ruptura do cabo ao qual se desti-nam. Essas porcentagens encontram-se no Anexo A.

    5.7.2 A superfcie interna da luva de emenda a compresso,na extremidade junto ao cabo, deve ter a forma adequadapara evitar o amassamento ou o corte dos fios da camadaexterna do cabo.

    5.7.3 As luvas de emenda a compresso ou preformadasdevem ser instaladas com o emprego de pasta antioxidan-te, cuja quantidade e tipo devem ser indicados pelo forne-cedor.

    5.7.4 Aps a compresso, a luva de emenda a compressodeve apresentar hermeticidade infiltrao de gua.

    5.7.5 A resistncia eltrica do trecho compreendendo umaluva de emenda a compresso ou preformada no deve sersuperior do condutor de mesmo comprimento.

    5.8 Caractersticas especficas das luvas de reparo

    5.8.1 A superfcie interna da luva de reparo a compresso,na extremidade junto ao cabo, deve ter a forma adequadapara evitar o amassamento ou o corte dos fios da camadaexterna do cabo.

    5.8.2 As luvas de reparo a compresso ou preformadasdevem ser instaladas com o emprego de pasta antioxidan-te, cuja quantidade e tipo devem ser indicados pelo forne-cedor.

    5.8.3 Aps a compresso, a luva de reparo a compressodeve apresentar hermeticidade infiltrao de gua.

    5.8.4 A resistncia eltrica do trecho compreendendo umaluva de reparo a compresso ou preformada no deve sersuperior do condutor de mesmo comprimento.

    6 Inspeo

    Salvo acordo diferente no ato da encomenda, os ensaiosconstantes desta Norma devem ser realizados nas insta-laes do fornecedor e na presena de inspetor credenciadodo comprador. O fornecedor, s suas expensas, deve ga-rantir ao inspetor todos os meios necessrios para que es-te possa verificar a conformidade do material apresentadocom esta Norma. Cabe ao inspetor proceder s verifica-es visual, dimensional e de articulao, e acompanhar arealizao dos ensaios constantes desta Norma. Imedia-tamente aps a inspeo deve ser elaborado o boletim deinspeo, devem constar, no mnimo, as seguintes informa-es:

    a) nome do fornecedor;

    b) nmero do pedido;

    c) nome, quantidade de material inspecionado e identi-ficao do lote a que pertence;

    d) tipos de ensaios realizados e normas utilizadas;

    e) identificao detalhada e quantidade de amostrasensaiadas ou encaminhadas;

    f) parecer do inspetor indicando as quantidadesaprovadas, rejeitadas ou sujeitas ao recondiciona-mento;

    g) assinaturas do inspetor e do fornecedor;

    h) certificados de aferio dos instrumentos e equipa-mentos utilizados nos ensaios, emitidos por rgooficialmente credenciado.

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    6.1 Caracterizao dos ensaios

    6.1.1 Ensaios de rotina

    Os ensaios de rotina so feitos em todas as inspees eno dependem de entendimentos prvios entre compradore fabricante. Esto classificados neste grupo os seguintesensaios:

    a) resistncia mecnica;

    b) revestimento de zinco.

    6.1.1.1 Antes que os ensaios de rotina sejam efetuados, oinspetor far uma inspeo geral, com a finalidade de verifi-car os seguintes requisitos:

    a) embalagem;

    b) marcao;

    c) acabamento;

    d) mobilidade das articulaes;

    e) dimenses.

    6.1.2 Ensaios de tipo

    Destinam-se a verificar caractersticas de projeto. Podemser realizados sobre prottipos, ou sobre unidades fabri-cadas. A execuo dos ensaios de tipo depende de enten-dimentos prvios entre o comprador e o fabricante, espe-cialmente para definir aspectos relacionados com custos,prazos e local de execuo. Se previamente acordado, ofabricante pode substituir a execuo de qualquer ensaiode tipo pelo fornecimento de relatrio do mesmo ensaio,executado em ferragens idnticas. Esto classificados nes-te grupo os seguintes ensaios:

    a) aquecimento;

    b) condutividade;

    c) envelhecimento acelerado das ferragens conduto-ras a compresso;

    d) arco de potncia;

    e) tenso de rdio interferncia e corona visual.

    6.1.3 Ensaios especiais

    Quando circunstncias especiais o exigirem, mediante en-tendimentos entre fornecedores e comprador, so feitos osensaios de descontinuidade, de determinao da compo-sio qumica e de resistncia corroso, que constituemos ensaios especiais.

    6.2 Critrio de amostragem, aceitao e rejeio

    Os critrios de amostragem, aceitao e rejeio devemser escolhidos, conforme o caso, na NBR 5426. Como su-gesto, os planos de 6.2.1 e 6.2.2 podem ser utilizados.

    6.2.1 Critrios para os ensaios de rotina e para inspeo geral

    Para os procedimentos includos como inspeo geral, comexceo da verificao da embalagem que no relaciona-do com a qualidade do produto, deve ser utilizado planosimples, nvel II com NQA de aproximadamente 1,5 %. Paraos ensaios de rotina deve ser utilizado plano simples, nvelS4 com NQA de aproximadamente 1,5 %.

    6.2.2 Critrios para os ensaios especiais

    Para os ensaios de descontinuidade e de determinao dacomposio qumica deve ser utilizado plano simples, n-vel S3 com NQA 1 %. Para o ensaio de resistncia cor-roso deve ser utilizado plano simples, nvel S3 comNQA 1,5 %.

    6.3 Ensaios

    6.3.1 Ensaio de resistncia mecnica

    Os ensaios devem ser realizados conforme os esquemasde aplicao de cargas constantes do Anexo B, observan-do-se os requisitos referentes aos comprimentos de cabo.As cargas devem ser aplicadas de modo a reproduzir ascondies normais de operao, inclusive no que se referes conexes com os dispositivos de aplicao dos esforos.Todas as ferragens devem ser montadas da maneira usual,no sendo permitidos meios especiais para aumentar a pres-so sobre o cabo ou a resistncia da ferragem. Nas ferra-gens a compresso, a fixao deve ser feita com matri-zes apropriadas, indicadas pelo fabricante. Nas ferragenscuja fixao prevista por meio de parafusos, os mesmosdevem ser apertados com chaves torquimtricas, com ostorques indicados pelo fabricante.

    6.3.1.1 Resistncia mecnica de ferragens de cadeia

    O ensaio deve ser feito de acordo com a Figura 1, do AnexoB. O ensaio deve ser iniciado submetendo-se as ferragens,previamente zincadas, a 60 % de sua carga de ruptura no-minal, durante 1 minuto. Aps esse perodo, as ferragensdevem ser examinadas, sendo rejeitadas caso apresen-tem a zincagem danificada, falhas superficiais e/ou evidn-cias de deformao permanente. So aceitas apenas asdeformaes resultantes da acomodao entre superfciesde apoio. A seguir, as ferragens devem ser tracionadas ata ruptura. Os valores obtidos devem atender ao indicadoem 5.4 desta Norma.

    6.3.1.2 Resistncia ao escorregamento dos grampos desuspenso

    O grampo ensaiado com o cabo ao qual ele se destina, de acordo com a Figura 2, do Anexo B. A carga aplicada gra-dualmente at atingir o valor da carga de escorregamentodo grampo, sendo mantida durante 1 minuto para que severifique se houve escorregamento. A carga de escorrega-mento do grampo de suspenso a definida em 5.5.1 des-ta Norma.

    6.3.1.3 Resistncia ruptura dos grampos de suspenso

    O ensaio deve ser feito de acordo com a Figura 3, do AnexoB. O ensaios deve ser iniciado submetendo-se o grampo a80 % de sua carga de ruptura nominal, durante 1 minuto. Ogrampo deve ser examinado e rejeitado, caso apresente

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    qualquer deformao. Aps esse procedimento, o grampodeve ser carregado at a ruptura. O valor obtido deve aten-der ao indicado em 5.5.1 desta Norma; caso contrrio ogrampo deve ser rejeitado.

    6.3.1.4 Resistncia ao escorregamento de grampos deancoragem e de luvas de emenda a compresso e preformados

    O ensaio deve ser feito de acordo com a Figura 4, do Ane-xo B. O grampo (ou a luva) ensaiado com o cabo ao qualele se destina. O esforo de trao aplicado gradualmen-te at ser atingida a carga de escorregamento do grampo(ou da luva), definida em 5.6.1 (ou 5.7.1). Deve ser mantidodurante 1 minuto para se verificar se houve escorrega-mento. Aps o ensaio, o grampo (ou a luva) no deveapresentar qualquer deformao. O comprimento do grampo(ou da luva) deve ser medido antes e depois do ensaio,admitindo-se uma tolerncia de 2 % em relao aocomprimento inicial. Caso ocorra ruptura do cabo durante oensaio, com uma carga de valor menor que o especificado,essa ruptura no deve ocorrer dentro do grampo (ou daluva).

    6.3.1.5 Resistncia ao escorregamento de grampos deancoragem passantes

    O grampo ensaiado com o cabo ao qual ele se destina, deacordo com a Figura 5, do Anexo B. A carga aplicadagradualmente at ser atingida a carga de escorregamentodo grampo, sendo mantida durante 1 minuto para que severifique se houve escorregamento. Aps o ensaio o gram-po no deve apresentar qualquer deformao. A carga deescorregamento do grampo de ancoragem a definida em5.6.1 desta Norma.

    6.3.1.6 Resistncia ruptura de grampo de ancoragem,passantes e preformados

    O grampo ensaiado com uma barra de ao no lugar do ca-bo, de acordo com a Figura 6, do Anexo B, com resistn-cia suficiente para tracionar o grampo at a carga especi-ficada. A carga aplicada gradualmente at ser atingida aruptura do grampo. O valor obtido deve atender ao indicadoem 5.6.1 desta Norma.

    6.3.1.7 Resistncia ruptura de grampos de ancoragem e luvasde emenda a compresso

    O ensaio deve ser feito de acordo com a Figura 4, do Ane-xo B, quando acertado entre o comprador e o fornecedor.

    6.3.2 Revestimento de zinco

    Os ensaios, aplicveis s partes ferrosas zincadas, devemser realizados de acordo com a NBR 6334.

    6.3.2.1 Uniformidade do revestimento de zinco

    O nmero de imerses deve ser:

    a) partes lisas: 6;

    b) roscas externas e quinas vivas: 4;

    c) roscas internas: no exigido.

    6.3.2.2 Peso ou espessura do revestimento de zinco

    Os revestimentos das peas zincadas devem estar de acor-do com a Tabela 1.

    Tabela 1 - Revestimento das peas zincadas

    Peso mnimo do Espessura mnima dorevestimento de zinco revestimento de zinco

    Produto g/m2 (m)

    Mdia Individual Mdia Individual

    Classe A - Aos e ferros fundidos 600 550 86 79

    Classe B - Laminados, forjados e prensados

    B1- Espessura 4,8 mmComprimento 203 mm 600 550 86 79

    B2 -Espessura < 4,8 mmComprimento 203 mm 460 380 66 54

    B3 -Espessura qualquerComprimento < 203 mm 400 340 57 49

    Classe C - Porcas, parafusos e similares ( > 9,5 mm)

    Arruelas entre 4,8 mm e 6,4 mm de espessura 380 300 54 43

    Classe D - Porcas, rebites, pregos etc. ( < 9,5 mm)

    Arruelas com espessura < 4,8 mm 300 260 43 37

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    Para definir o revestimento de zinco na superfcie de produtos deforma irregular, que tornam difcil o clculo da reazincada, podem ser utilizados modelos do mesmo materialcom, aproximadamente, os mesmos volumes e massas,porm, de forma regular (cubo, paraleleppedo, cilindro, es-feraetc.). Os modelos so tratados e zincados simultanea-mente com o produto e o clculo do revestimento de zincobaseia-se na rea dos mesmos.

    6.3.2.3 Aderncia do revestimento de zinco

    O processo de ensaio empregado o da NBR 6334. A ade-rncia considerada insatisfatria se o revestimento dezinco desprender-se nas vizinhanas do risco, expondo ometal base. A remoo de p de zinco, no local do risco,no considerada falta de aderncia.

    6.3.3 Verificao de descontinuidade

    At que se publique normas brasileiras prprias sobre amatria, os ensaios so realizados de acordo com as nor-mas ASTM indicadas em 6.3.3.1 a 6.3.3.3.

    6.3.3.1 Peas forjadas - inspeo com partculas magnti-cas (ASTM-E-138).

    6.3.3.2 Peas fundidas - raio X (ASTM-E-94).

    6.3.3.3 Soldas - inspeo com lquido penetrante(ASTM-E-165) ou raio X - (ASTM-E-94).

    6.3.4 Determinao da composio qumica

    6.3.4.1 A anlise da composio qumica destinada veri-ficao porcentual de elementos que poderiam causar fra-gilidades, reduo de condutividade ou corroso da ferra-gem.

    6.3.4.2 Para os materiais ferrosos deve ser verificada a pre-sena porcentual de carbono, mangans, fsforo e enxofre.

    6.3.4.3 Para alumnio deve ser verificada a presena porcen-tual de cobre, ferro e silcio.

    6.3.4.4 Para ligas de cobre, bronze e lato, deve ser verifica-da a presena porcentual de zinco, fsforo e silcio.

    6.3.4.5 A composio qumica considerada satisfatriaquando a presena porcentual dos elementos estiver deacordo com os valores estipulados em norma, aceitos pelocomprador e pelo fornecedor.

    6.3.5 Ensaio de aquecimento

    6.3.5.1 Este ensaio destina-se apenas aos grampos, luvasde emenda e luvas de reparo, a compresso e preformados.

    6.3.5.2 A ferragem deve ser instalada num condutor igual aoque se destina, a uma distncia mnima da fonte de tenso, oude outra ferragem, igual ao maior dos seguintes valores:1,5 m ou 100 vezes o dimetro do condutor.

    6.3.5.3 O ensaio deve ser efetuado temperatura ambien-te, em local abrigado, aplicando-se gradualmente a corren-te de ensaio, at atingir-se o valor indicado na Figura 7, doAnexo C, mantendo-se esse valor durante 60 minutos.

    6.3.5.4 Devem ser medidas:

    a) a temperatura do ponto mais quente da superfcieexterna da ferragem;

    b) a temperatura do condutor, a uma distncia mnimada ferragem igual a 50 vezes o dimetro do condu-tor e no inferior a 50 cm.

    6.3.5.5 A primeira etapa do ensaio considerada satisfa-tria se a temperatura medida no ponto mais quente da fer-ragem, no superar a temperatura medida no condutor.

    6.3.5.6 Em seguida, os valores indicados na Figura 7 doAnexo C devem ser aumentados de 10%.

    6.3.5.7 A segunda etapa do ensaio considerada satisfat-ria, se a temperatura do ponto mais quente da ferragemno superar a temperatura medida no condutor.

    6.3.6 Ensaio de condutividade

    6.3.6.1 O ensaio aplicvel s ferragens condutoras, a com-presso ou preformadas (grampos de ancoragem, luvas deemenda e de reparo) e s emendas eltricas aparafusadas.6.3.6.2 O ensaio consiste em comparar a resistncia eltricade dois pedaos de condutor (emendados pela ferragem)com a resistncia de um trecho contnuo do condutor, demesmo comprimento que o conjunto emendado. Os compri-mentos a serem emendados no podem ser inferiores a1,5 m ou 100 vezes o dimetro do condutor.

    6.3.6.3 A prova considerada satisfatria quando a resis-tncia eltrica do conjunto emendado for igual ou inferior do condutor no emendado.

    6.3.7 Envelhecimento acelerado das ferragens condutorasa compresso e preformadas

    6.3.7.1 A ferragem deve ser instalada entre dois pedaos decondutor tendo cada um no mnimo, o dobro do comprimentoda ferragem, a ser submetida 20 vezes ao ciclo trmicodescrito em 6.3.7.2 a 6.3.7.4.

    6.3.7.2 A ferragem deve ser aquecida at 120C, de prefern-cia por meio de corrente eltrica, ou em estufa. Aps manteresta temperatura durante 15 minutos, a ferragem deve serresfriada, naturalmente ou por meio de ventiladores, at atemperatura ambiente.

    6.3.7.3 Antes do primeiro e aps o vigsimo ciclo mede-se, temperatura ambiente, a resistncia eltrica do conjunto(ferragem + condutor).6.3.7.4 A resistncia eltrica medida aps o vigsimo ciclono deve ser superior ao do valor inicial, nem superior aquelade um comprimento igual do mesmo condutor.

    Nota: No caso de grampo de ancoragem a compresso, o ensaiodeve ser feito com o terminal de derivao (para o jumper)devidamente aparafusado na placa do grampo.

    6.3.8 Resistncia corroso

    6.3.8.1 Ferragens zincadas

    6.3.8.1.1 As ferragens zincadas, ensaiadas em cmara denvoa salina conforme a NBR 6149, montadas na mesmaposio que teriam em servio, devem resistir exposiocontnua durante 168 h (7 dias), no mnimo.

  • NBR 7095/1981 11

    6.3.8.1.2 A presena de ferrugem, em forma de manchas oupontos vermelho-alaranjados, observveis a olho nu, deveser causa de rejeio.

    6.3.8.1.3 Deve-se levar em conta que podem aparecer man-chas amareladas, resultantes da corroso da liga de difusozinco-ferro, e que no devem ser causa de rejeio.

    6.3.8.2 Ferragens condutivas

    6.3.8.2.1 Para a ferragem condutiva fabricada em alum-nio, bronze, cobre ou lato, a prova deve ser realizada se-gundo as prescries da ASTM-B-287, at que se publiquenorma brasileira sobre o assunto.

    Nota: As ferragens de ligao cobre-alumnio devem ser colocadasde maneira que a gua, depositada sobre elas, no possaescorrer do cobre para o alumnio.

    6.3.8.2.2 O ensaio deve durar 360 h (15 dias) e, no decorrerde sua realizao deve ser controlado o eventual efeito dacorroso sobre a resistncia eltrica e verificado, com exa-me visual e microgrfico, se existem pontos ou zonas decorroso.

    6.3.8.3 Corroso acelerada em ligas de cobre

    6.3.8.3.1 As ferragens devem ser imersas durante 15 minu-tos, numa soluo aquosa de nitrato de mercrio e cidontrico (100 g de HgNO3 e 13 cm3 de NHO3 por litro).

    6.3.8.3.2 Findo o perodo de imerso, as ferragens no de-vem apresentar indcio de corroso ou fendilhamento.

    6.3.9 Ensaio de arco de potncia(5)

    6.3.9.1 A prova deve reproduzir as condies de utilizao dacadeia na linha, especialmente no que se refere s distn-cias massa e s condies de simetria ou assimetria doscircuitos de alimentao e de retorno. A simetria ou assime-tria da corrente de alimentao deve ser estabelecida deacordo com as posies da cadeia (em relao ao suporte)e do suporte (em relao linha).

    6.3.9.2 Devem ser realizadas quatro descargas sobre acadeia: trs com durao de 0,1 s e uma com durao de0,3 s.

    6.3.9.3 A potncia do arco deve ser estabelecida conformeas caractersticas da linha.

    6.3.9.4 O arco pode ser escovado com fio de cobre com di-metro de 0,5 mm ligado ferragem no lado da terra e su-cessivamente s campnulas de cada terceiro isolador atalcanar o pino do ltimo isolador no lado sob tenso.

    6.3.9.5 O ensaio deve ser filmado com velocidade mnimade 1500 quadros por segundo, para que o comprimento dasferragens, dos isoladores, dos condutores e do prprio arcopossa ser observado em cmara lenta.

    6.3.9.6 Aps a prova deve ser realizado um ensaio de tra-o mecnica dos isoladores atingidos, conforme aNBR 5049. Obrigatoriamente deve ser verificada, pelo me-nos, a resistncia do primeiro e do ltimo isolador.

    6.3.9.7 A prova considerada satisfatria se:

    a) no ocorrer reduo do pino do ltimo isolador, nolado sob tenso;

    b) no se verificar qualquer dano sensvel nos gram-pos e condutores;

    c) ocorrer apenas dano superficial da campnula doprimeiro isolador no lado da terra e do balancim sem,prejudicar a resistncia mecnica do conjunto;

    d) os componentes das ferragens no apresentaremdanos que possam prejudicar o seu uso, ou causara ruptura da cadeia. Leves danos superficiais nasferragens so aceitveis;

    e) a carga de ruptura dos isoladores atingidos no forreduzida para menos de 60% do seu valor nominal.

    Nota: Pode ocorrer a ruptura da saia isolante dos isoladores. Admi-tem-se danos maiores nas protees eltricas, desde queas mesmas sejam substituveis.

    6.3.10 Ensaio de (TRI) e corona

    Os ensaios de (TRI) de corona so realizados somente emcadeia de isoladores completas, quando exigidos na ordemde compra. So executados simultaneamente, visto que osvalores de (TRI) registrados no so obrigatoriamente ge-rados nas ferragens. Pela observao do efeito corona nacadeia, pode-se verificar se as ferragens so respons-veis pelo nvel de (TRI) gerado. Isto leva em conta que, ge-ralmente, as ferragens no apresentam corona negativa, esim positiva, sendo que esta ltima a que contribui expres-sivamente para o aumento dos valores de (TRI). Assim, sea tenso de rdio interferncia superar o valor especificadoem uma tenso abaixo da tenso de referncia para o en-saio, deve-se verificar, por observao visual, se h pre-sena de corona positiva nas ferragens. Na hiptese de seconstatar que a fonte de rudo uma outra e no as ferra-gens, deve-se eliminar a fonte de distrbio e repetir o en-saio. O ensaio da (TRI) deve ser feito consoante NormaCISPR-16, at publicao de norma brasileira sobre a ma-tria. Antes do incio do ensaio devem ser tomadas as se-guintes providncias:

    a) efetuar o reconhecimento do objeto a ser ensaiado,verificando-se todos os componentes, suas dimen-ses, materiais de que so fabricados, tipo de aca-bamento, confrontando-os com os desenhos cons-trutivos e as especificaes contidas no mesmo;

    b) elaborar o croquis da disposio geral do ensaiocompreendendo dimenses bsicas do objeto ensaia-do, distncias terra (piso, teto e paredes do labora-trio), barramento, fonte de energia etc.;

    (5) O ensaio de arco de potncia realizado para definir o grau de eficincia das protees eltricas ou das ferragens em relao aosisoladores, aos grampos e aos condutores. O mtodo de ensaio proposto s reproduz as condies de corrente de falta e no o estmuloque, geralmente, uma descarga de impulso. A simulao do impulso e da corrente em freqncia industrial subseqente um processopor demais trabalhoso, caro e, portanto, pouco prtico. Experincias demostram que a simulao adotada reproduz perfeitamente ascondies reais de ocorrncia.

  • 12 NBR 7095/1981

    c) determinar as condies ambientais corresponden-tes a:

    - presso atmosfrica;

    - temperatura ambiente;

    - umidade relativa (bulbo seco e bulbo molhado);

    - altitude do laboratrio em relao ao nvel do mar.

    6.3.10.1 Inicialmente deve ser efetuada a medio do nvelde (TRI) do circuito em vazio (incluindo o rudo ambiente)em toda a faixa de tenses de ensaio, isto , sem estar li-gado ao objeto de ensaio.

    6.3.10.2 Em seguida, insere-se o corpo-de-prova no circuitoa realizar-se o ensaio.

    6.3.10.3 O resultado da medio definido pelos valorescorrespondentes aos nveis obtidos na segunda aplicaoda tenso.

    6.3.10.4 A tenso fase-terra de referncia para o ensaio cor-respondente a 1,1 vezes a tenso nominal do sistema aoqual a cadeia se destina ou igual tenso mxima do sis-tema, se este valor superar o primeiro. Assim:

    V = 1,1 V nominal 3 ref

    ou

    V = V 3 ref

    mx

    6.3.10.5 Uma tenso 10% superior tenso especificadapara o ensaio (6.3.10.4) deve ser aplicada ao objeto sob en-saio e mantida, no mnimo, durante 5 minutos. A tenso,deve ento, ser reduzida, em degraus, at 30% da tensoespecificada para o ensaio, elevada novamente em de-graus, at a tenso inicial e, finalmente, reduzida em de-graus at o valor de 30%. Cada degrau de tenso deve serde aproximadamente 10% da tenso especificada para oensaio. Em cada degrau deve ser feita uma medio da

    (TRI) e os nveis medidos durante o ltimo estgio decres-cente devem ser plotados em funo da tenso aplicada.A curva assim obtida a caracterstica (RI) da cadeia.

    6.3.10.6 Sob a tenso prevista em 6.3.10.4, o nvel da (TRI)da cadeia deve estar, no mximo, 10 dB abaixo do nvel docondutor medido em idnticas condies.

    6.3.10.7 Para a observao do efeito corona deve-se levarem conta o seguinte:

    a) a observao deve ser realizada em ambiente total-mente escuro, aps a espera de 5 minutos, necess-rios para a adaptao visual dos observadores;

    b) a amostra deve ser observada de dois ngulos ouplanos diferentes, a fim de ser evitada a possibilidadede que o fenmeno deixe de ser percebido por ocorrerno lado oposto ao do observador, ou seja confundidocom os eflvios eventualmente existentes nos barra-mentos, isoladores, conexes fonte etc.;

    c) se o fenmeno no ocorrer at o nvel preestabele-cido de tenso, a mesma pode ser aumentada at osurgimento do eflvio, obtendo-se assim a mximatenso de operao;

    d) a prova de corona visual deve ser restringida ob-servao da presena ou ausncia de eflvios depolaridade positiva em forma de plumas, desprezan-do-se o corona negativo do tipo fluorescente (Glowcorona);

    e) recomenda-se a utilizao de mtodos fotogrficospara deteco do eflvio com filme de sensibilida-de ASA 125 a 400, abertura da objetiva f = 4,5 e ex-posio de 4 a 1 minuto;

    f) as fotografias devem ser realizadas inicialmente como objeto sob ensaio iluminado e depois em ambien-te escurecido, mantendo-se a cmara fotogrfica namesma posio durante o ensaio, o que permite de-finir com exatido, pela superposio das imagens,o foco do eflvio.

    /ANEXO A

  • NBR 7095/1981 13

    ANEXO A - Tabela

    Tabela 2 - Valores recomendados para os ensaios de trao

    % da carga mnima de rupturaTipos de ferragem trao do cabo especificado

    Ruptura Escorregamento

    Grampo de suspenso, do condutorou do pra-raios

    Grampo de ancoragem, do condutorou do pra-raios

    Grampo passante reto 80 50

    Luva de emenda, do condutor dopra-raios - 90

    100 90

    60 25

    /ANEXO B

  • 14 NBR 7095/1981

    Figura 1-a) - Suspenso ou ancoragem Figura 1-b) -Suspenso ou ancoragem 1-c) - Balancimsimples dupla

    Nota: O ensaio deve ser realizado aplicando-se o esforo de trao sucessivamente, segundo as direes A, B e C.

    Figura 1 - Ensaio de ruptura para ferragens de cadeia

    ANEXO B - Esquemas dos ensaios mecnica

    Figura 3 - Ensaio de ruptura para grampos de suspenso

    Figura 3-a) - Grampo convencional Figura 3-b) - Grampo pr-formado

    Figura 2-a) - Grampo de suspenso convencional oudo cabo pra-raios

    Figura 2-b) -Grampo de suspenso do cabo pra-raios

    Figura 2 - Ensaio de escorregamento de cabo para grampos de suspenso

  • NBR 7095/1981 15

    Figura 4-a) - A compresso

    Figura 4-b) - Pr-formados

    Nota: O esquema da Figura 4-a) aplicvel, tambm, ao ensaio de ruptura.

    Figura 4 - Ensaios de escorregamento do cabo para grampos de ancoragem e luvas de emenda

    Figura 5-a) - Do condutor ou do cabo pra-raios Figura 5-b) - Grampo passante reto (do cabo pra-raios)

    Figura 6-a) - Grampo passante convencional Figura 6-b) - Grampo pr-formado

    Figura 6-c) - Grampo passante reto (cabo pra-raios)

    Figura 6 - Ensaio de ruptura para grampos de ancoragem passantes e pr-formados

    /ANEXO C

    Figura 5 - Ensaio de escorregamento do cabo para grampos de ancoragem passantes

  • 16 NBR 7095/1981

    ANEXO C - Correntes para o ensaio de aquecimento

    Figura 7

    Nota: Para os condutores de materiais diversos dos indicados no Grfico da Figura 7, a corrente de ensaio obtida multiplicando-se o valorencontrado naquela Figura pelo fator k indicado a seguir:a) Ligas de cobre e materiais associados ao cobre (curva 1):

    bronze - k = 0,954

    ao tipo 130 - k = 0,300ao revestido de cobre, condutividade 30% - k = 0,548ao revestido de cobre, condutividade 40% - k = 0,633

  • NBR 7095/1981 17

    b) Cabos CAA (curva 2) ou cabos em ligas de alumnio com alma de ao (curva 3):

    Formao k 0,902 0,926 0,941

    30 x 7 6 x 1 26 x 7 54 x 7

    c) Para outros materiais ou outras formaes, os coeficientes so obtidos no Grfico 2.Exemplo de aplicao:

    Condutor de liga de Al com = 47,5% ( = 0,0363 mm2/m)Condutividade relativa: (47,5/53) x 100 - 90 ou (0,0325/0,0363) x 100 - 90

    No grfico da Figura 8: k = 0,95

    (A) Resistncia e condutividade relativas dos materiais considerados:

    Cobre = 0,0177 mm2/m ( = 97,4% IACS)Alumnio = 0,0283 mm2/m ( = 61,0% IACS)Liga de alumnio = 0,0325 mm2/m ( = 53,0% IACS)

    Figura 8

    /ndice alfabtico

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  • NBR 7095/1981 19

    ndice alfabticoAcabamento superficial ........................................................................................................................................ 5.2Aderncia do revestimento de zinco ..................................................................................................................... 6.3.2.3Amortecedor de vibrao ..................................................................................................................................... 3.7.2Anel ..................................................................................................................................................................... 3.4.1Armadura ............................................................................................................................................................. 3.7.1Cadeia de ancoragem .......................................................................................................................................... 3.10.5Cadeia de isoladores ............................................................................................................................................ 3.10Cadeia de suspenso .......................................................................................................................................... 3.10.3Cadeia de transposio ........................................................................................................................................ 3.10.6Cadeia em V ........................................................................................................................................................ 3.10.4Cadeia mltipla ..................................................................................................................................................... 3.10.2Cadeia simples .................................................................................................................................................... 3.10.1Cadeias completas .............................................................................................................................................. 4.1.4Caractersticas das ferragens .............................................................................................................................. 5Caractersticas dos ensaios ................................................................................................................................. 6.1Caractersticas especficas das ferragens de cadeia ............................................................................................ 5.4Caractersticas especficas das luvas de emenda ................................................................................................ 5.7Caractersticas especficas das luvas de reparo .................................................................................................. 5.8Caractersticas especficas dos grampos de ancoragem ...................................................................................... 5.6Caractersticas especficas dos grampos de suspenso ...................................................................................... 5.5Chifre ................................................................................................................................................................... 3.4.2Condies gerais ................................................................................................................................................. 4Conjunto do cabo pra-raios ................................................................................................................................. 3.8Correntes para o ensaio de aquecimento .............................................................................................................. ANEXO CCorroso acelerada em ligas de cobre .................................................................................................................. 6.3.8.3Critrio de amostragem, aceitao e rejeio ........................................................................................................ 6.2Critrios para os ensaios de rotina e para inspeo geral ...................................................................................... 6.2.1Critrios para os ensaios especiais ...................................................................................................................... 6.2.2Definies............................................................................................................................................................ 3Determinao da composio qumica ................................................................................................................. 6.3.4Embalagem .......................................................................................................................................................... 4.2.1Ensaio de aquecimento ........................................................................................................................................ 6.3.5Ensaio de arco de potncia ................................................................................................................................... 6.3.9Ensaio de condutividade ...................................................................................................................................... 6.3.6Ensaio de TRI e corona ........................................................................................................................................ 6.3.10Ensaios ............................................................................................................................................................... 6.3Ensaios de resistncia mecnica ......................................................................................................................... 6.3.1Ensaios de rotina ................................................................................................................................................. 6.1.1Ensaios de tipo ..................................................................................................................................................... 6.1.2Ensaios especiais ................................................................................................................................................ 6.1.3Envelhecimento acelerado das ferragens condutoras a compresso e preformadas ............................................. 6.3.7Espaador ........................................................................................................................................................... 3.7.3Espaador-amortecedor ...................................................................................................................................... 3.7.4Esquemas dos ensaios mecnicos ...................................................................................................................... ANEXO BFerragem de cadeia ............................................................................................................................................. 3.3

  • 20 NBR 7095/1981

    Ferragem de linha area .................................................................................................................................... 3.1

    Ferragem eletrotcnica ....................................................................................................................................... 3.2

    Ferragens condutivas ......................................................................................................................................... 6.3.8.2

    Ferragens de cadeia ........................................................................................................................................... 4.1.1

    Ferragens de proteo eltrica ........................................................................................................................... 3.4

    Ferragens para condutores e cabos pra-raios .................................................................................................. 3.7

    Ferragens zincadas ............................................................................................................................................ 6.3.8.1

    Fornecimento ...................................................................................................................................................... 4.2

    Grampo de ancoragem ....................................................................................................................................... 3.5.2

    Grampo de suspenso ....................................................................................................................................... 3.5.1

    Grampos de ancoragem ..................................................................................................................................... 4.1.3

    Grampos de suspenso ...................................................................................................................................... 4.1.2

    Grampos e luvas ................................................................................................................................................. 3.5

    Informaes para a execuo do pedido ............................................................................................................ 4.1

    Inspeo ............................................................................................................................................................. 6

    Luva de emenda ................................................................................................................................................. 3.5.3

    Luva de reparo .................................................................................................................................................... 3.5.4

    Luvas de emenda ............................................................................................................................................... 4.1.5

    Luvas de reparo .................................................................................................................................................. 4.1.6

    Marcao ............................................................................................................................................................ 4.2.2

    Materiais ............................................................................................................................................................. 5.1

    Documentos complementares .............................................................................................................................. 2

    Objetivo ............................................................................................................................................................... 1

    Outros requisitos ................................................................................................................................................. 5.3

    Penca de isoladores ............................................................................................................................................. 3.9

    Peso adicional ...................................................................................................................................................... 3.6

    Peso ou espessura do revestimento de zinco ....................................................................................................... 6.3.2.2

    Raquete ............................................................................................................................................................... 3.4.3

    Resistncia ao escorregamento de grampo de ancoragem e de luvas de emenda a compresso e preformados ... 6.3.1.4

    Resistncia ao escorregamento de grampos de ancoragem passantes ................................................................ 6.3.1.5

    Resistncia ao escorregamento dos grampos de suspenso ............................................................................... 6.3.1.2

    Resistncia corroso ........................................................................................................................................ 6.3.8

    Resistncia ruptura de grampos de ancoragem, passantes e preformados ........................................................ 6.3.1.6

    Resistncia ruptura de grampos de ancoragem e luvas de emenda, a compresso ............................................ 6.3.1.7

    Resistncia ruptura dos grampos de suspenso ................................................................................................ 6.3.1.3

    Resistncia mecnica das ferragens de cadeia .................................................................................................... 6.3.1.1

    Revestimento de zinco ....................................................................................................................................... 6.3.2

    Uniformidade do revestimento de zinco ............................................................................................................. 6.3.2.1

    Valores recomendados para os ensaios de trao ............................................................................................. ANEXO A

    Verificao de descontinuidade ......................................................................................................................... 6.3.3

    licenca: Licena de uso exclusivo para Bechtel do Brasil Construes Ltda.Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 29/10/2002