nbr 5410 - 1997 - petrobras - instalações elétricas baixa tensão

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NOV 1997

NBR 5410

Instalaes eltricas de baixa tensoABNT-Associao Brasileira de Normas TcnicasSede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28 andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Fax: (021) 240-8249/532-2143 Endereo Telegrfico: NORMATCNICA

Copyright 1997, ABNTAssociao Brasileira de Normas Tcnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

Origem: Projeto NBR 5410:1997 CB-03 - Comit Brasileiro de Eletricidade CE-03:064.01 - Comisso de Estudo de Instalaes Eltricas de Baixa Tenso NBR 5410 - Electrical installations of buildings - Low voltage Descriptor: Electrical installation of building Esta Norma substitui a NBR 5410:1990 Vlida a partir de 29.12.1997 Incorporada Errata n 1 de Maro de 1998 Palavra-chave: Instalao eltrica em edificao 128 pginas

SumrioPrefcio 1 Objetivo 2 Referncias normativas 3 Definies 4 Determinao das caractersticas gerais 5 Proteo para garantir segurana 6 Seleo e instalao dos componentes 7 Verificao final 8 Manuteno 9 Requisitos para Instalaes ou locais especiais ANEXOS A Faixas de tenso B Mtodo de ensaio para medio da resistncia eltrica de pisos e paredes C Verificao da operao de dispositivos a corrente diferencial-residual (dispositivos DR) D Medio da resistncia de aterramento E Medio da impedncia do percurso da corrente de falta F Ensaio de tenso aplicada NDICE

las fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos CB e ONS, circulam para Votao Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma foi eleborada pela CE-03:064.01 - Comisso de Estudo de Instalaes Eltricas de Baixa Tenso, do CB-03 - Comit Brasileiro de Eletricidade. Esta Norma foi baseada nas normas IEC da srie IEC 364 - Electrical installations of buildings. Os anexos A a F tm carter normativo.

1 Objetivo1.1 Esta Norma fixa as condies a que devem satisfazer as instalaes eltricas aqui estabelecidas, a fim de garantir seu funcionamento adequado, a segurana de pessoas e animais domsticos e a conservao dos bens. 1.2 Esta Norma aplica-se s instalaes eltricas alimentadas sob uma tenso nominal igual ou inferior a 1 000 V em corrente alternada, com freqncias inferiores a 400 Hz, ou a 1 500 V em corrente contnua. Sua aplicao considerada a partir da origem da instalao, observando-se que: a) a origem de instalaes alimentadas diretamente por rede de distribuio pblica em baixa tenso corresponde aos terminais de sada do dispositivo

PrefcioA ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial (ONS), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, de-

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geral de comando e proteo; no caso excepcional em que tal dispositivo se encontre antes do medidor, a origem corresponde aos terminais de sada do medidor; b) a origem de instalaes alimentadas por subestao de transformao corresponde aos terminais de sada do transformador; se a subestao possuir vrios transformadores no ligados em paralelo, a cada transformador corresponder uma origem, havendo tantas instalaes quantos forem os transformadores; c) nas instalaes alimentadas por fonte prpria de energia em baixa tenso, a origem considerada de forma a incluir a fonte como parte da instalao.1.2.1 Esta Norma aplica-se s instalaes eltricas de:

2 A aplicao s linhas de sinal limita-se preveno dos riscos devido s influncias mtuas entre essas linhas e as demais linhas eltricas da instalao, sob o ponto de vista da segurana contra choques eltricos, incndios e efeitos trmicos e sob o ponto vista da compatibilidade eletromagntica, por exemplo: - separao das linhas de sinal das outras linhas eltricas; - aterramento; - seleo e instalao da fiao e dos componentes fixos. A aplicao s linhas de sinal deve ser considerada a partir do ponto de terminao de rede (PTR), definido na NBR 13300. 3 A referncia compatibilidade eletromagntica tem por objetivo indicar os cuidados a serem tomados contra interferncia mtua entre linhas de sinais e outras instalaes, que no as perturbaes radioeltricas. A seleo e a instalao dos componentes de circuitos de sinais devem ser consideradas unicamente do ponto de vista de sua segurana e de sua compatibilidade em relao s outras instalaes. 1.2.4 Esta Norma no se aplica a:

a) edificaes residenciais; b) edificaes comerciais; c) estabelecimentos de uso pblico;

a) instalaes de trao eltrica; d) estabelecimentos industriais; b) instalaes eltricas de veculos automotores; e) estabelecimentos agropecurios e hortigranjeiros; c) instalaes eltricas de embarcaes e aeronaves; f) edificaes pr-fabricadas; g) reboques de acampamento (trailers), locais de acampamento (campings), marinas e instalaes anlogas; h) canteiros de obra, feiras, exposies e outras instalaes temporrias.1.2.2 Esta Norma aplica-se a instalaes novas e a refor-

d) equipamentos para supresso de perturbaes radioeltricas, na medida em que eles no comprometam a segurana das instalaes; e) instalaes de iluminao pblica; f) redes pblicas de distribuio de energia eltrica; g) instalaes de proteo contra quedas diretas de raios; no entanto, esta Norma considera as conseqncias dos fenmenos atmosfricos sobre as instalaes (por exemplo, escolha de dispositivos de proteo contra sobretenses); h) instalaes em minas; i) instalaes de cercas eletrificadas.1.2.5 Os componentes da instalao so considerados apenas no que concerne sua seleo e suas condies de instalao. Isto igualmente vlido para conjuntos prfabricados de componentes que tenham sido submetidos aos ensaios de tipo aplicveis. 1.2.6 A aplicao desta Norma no dispensa o respeito aos

mas em instalaes existentes.NOTA - Modificaes destinadas a, por exemplo, acomodar novos equipamentos ou substituir os existentes no implicam necessariamente reforma total da instalao. 1.2.3 Esta Norma aplica-se:

a) aos circuitos, que no os internos aos equipamentos, funcionando sob uma tenso superior a 1 000 V e alimentados atravs de uma instalao de tenso igual ou inferior a 1 000 V em corrente alternada, por exemplo circuitos de lmpadas a descarga, precipitadores eletrostticos, etc.; b) a qualquer fiao e a qualquer linha eltrica que no seja especificamente coberta pelas normas relativas aos equipamentos de utilizao; c) s linhas eltricas fixas de sinal (com exceo dos circuitos internos dos equipamentos).NOTAS 1 Por linhas eltricas de sinal so entendidos os circuitos de telecomunicao, comunicao de dados, informtica, controle, automao, etc.

regulamentos de rgos pblicos aos quais a instalao deva satisfazer. 1.3 Prescries fundamentais A seguir so indicadas as prescries fundamentais destinadas a garantir a segurana de pessoas, de animais domsticos e de bens, contra os perigos e danos que possam resultar da utilizao das instalaes eltricas, em condies que possam ser previstas.

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1.3.1 Proteo contra choques eltricos 1.3.1.1 Proteo contra contatos diretos

1.3.6 Independncia da instalao eltrica

As pessoas e os animais devem ser protegidos contra os perigos que possam resultar de um contato com partes vivas da instalao.1.3.1.2 Proteo contra contatos indiretos

A instalao eltrica deve ser disposta de modo a excluir qualquer influncia danosa entre a instalao eltrica e as instalaes no eltricas da edificao.1.3.7 Acessibilidade dos componentes

Os componentes da instalao eltrica devem ser dispostos de modo a permitir: a) espao suficiente para a instalao inicial e eventual substituio posterior dos componentes individuais; e b) acessibilidade para fins de servio, verificao, manuteno e reparos.1.3.8 Condies de alimentao

As pessoas e os animais devem ser protegidos contra os perigos que possam resultar de um contato com massas colocadas acidentalmente sob tenso.1.3.2 Proteo contra efeitos trmicos

A instalao eltrica deve estar disposta de maneira a excluir qualquer risco de incndio de materiais inflamveis devido a temperaturas elevadas ou arcos eltricos. Alm disso, em servio normal, as pessoas e os animais domsticos no devem correr riscos de queimaduras.1.3.3 Proteo contra sobrecorrentes 1.3.3.1 Proteo contra correntes de sobrecarga

As caractersticas dos componentes devem ser adequadas s condies de alimentao da instalao eltrica na qual sejam utilizados. Em particular, a tenso nominal de um componente deve ser igual ou superior tenso sob a qual o componente alimentado.1.3.9 Condies de instalao

Qualquer circuito deve ser protegido por dispositivos que interrompam a corrente nesse circuito quando esta, em pelo menos um de seus condutores, ultrapassar o valor da capacidade de conduo de corrente e, em caso de passagem prolongada, possa provocar uma deteriorao da isolao dos condutores.1.3.3.2 Proteo contra correntes de curto-circuito

Todo circuito deve ser protegido por dispositivos que interrompam a corrente nesse circuito quando pelo menos um de seus condutores for percorrido por uma corrente de curto-circuito, devendo a interrupo ocorrer em um tempo suficientemente curto para evitar a deteriorao dos condutores.1.3.4 Proteo contra sobretenses

Qualquer componente deve possuir, por construo, caractersticas adequadas ao local onde instalado, que lhe permitam suportar as solicitaes a que possa ser submetido. Se, no entanto, um componente no apresentar, por construo, as caractersticas adequadas, ele poder ser utilizado sempre que provido de uma proteo complementar apropriada, quando da execuo da instalao. 1.4 O projeto, a execuo e a manuteno das instalaes eltricas s devem ser confiados a pessoas habilitadas a conceber e executar os trabalhos em conformidade com esta Norma.

2 Referncias normativasAs normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para esta Norma. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso, recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta, que verifiquem a convenincia de se usarem as edies mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento. NBR 5361:1983 - Disjuntores de baixa tenso - Especificao NBR 5413:1992 - Iluminncia de interiores - Procedimento NBR 5419:1993 - Proteo de estruturas contra descargas atmosfricas - Procedimento NBR 5597:1995 - Eletroduto rgido de ao-carbono, e acessrios, com revestimento protetor, com rosca ANSI/ASME B1.20.1 - Especificao

As pessoas, os animais domsticos e os bens devem ser protegidos contra as conseqncias prejudiciais devidas a uma falta eltrica entre partes vivas de circuitos com tenses nominais diferentes e a outras causas que possam resultar em sobretenses (fenmenos atmosfricos, sobretenses de manobra, etc.).1.3.5 Seccionamento e comando 1.3.5.1 Dispositivos de parada de emergncia

Se for necessrio, em caso de perigo, desenergizar um circuito, deve ser instalado um dispositivo de parada de emergncia, facilmente identificvel e rapidamente manobrvel.1.3.5.2 Dispositivos de seccionamento

Devem ser previstos dispositivos para permitir o seccionamento da instalao eltrica, dos circuitos ou dos equipamentos individuais, para manuteno, verificao, localizao de defeitos e reparos.

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NBR 5598:1993 - Eletroduto rgido de ao-carbono com revestimento protetor, com rosca NBR 6414 Especificao NBR 5624:1993 - Eletroduto rgido de ao-carbono, com costura, com revestimento protetor, e rosca NBR 8133 - Especificao NBR 6146:1980 - Invlucros de equipamentos eltricos - Proteo - Especificao NBR 6148:1997 - Condutores isolados com isolao extrudada de cloreto de polivinila (PVC) para tenses at 750 V - Sem cobertura - Especificao NBR 6150:1980 - Eletroduto de PVC rgido - Especificao NBR 6151:1980 - Classificao dos equipamentos eltricos e eletrnicos quanto proteo contra os choques eltricos - Classificao NBR 6808:1993 - Conjuntos de manobra e controle de baixa tenso montados em fbrica - CMF - Especificao NBR 6812:1995 - Fios e cabos eltricos - Queima vertical (fogueira) - Mtodo de ensaio NBR 7094:1996 - Mquinas eltricas girantes - Motores de induo - Especificao NBR 7285:1987 - Cabos de potncia com isolao slida extrudada de polietileno termofixo para tenses at 0,6/1 kV sem cobertura - Especificao NBR 9313:1986 - Conectores para cabos de potncia isolados para tenses at 35 kV - Condutores de cobre ou alumnio - Especificao NBR 9326:1986 - Conectores para cabos de potncia - Ensaios de ciclos trmicos e curtos-circuitos Mtodo de ensaio NBR 9513:1986 - Emendas para cabos de potncia isolados para tenses at 750 V - Especificao NBR 11301:1990 - Clculo da capacidade de conduo da corrente de cabos isolados em regime permanente (fator de carga 100%) - Procedimento NBR 11840:1991 - Dispositivos fusveis de baixa tenso - Especificao NBR 13300:1995 - Redes telefnicas internas em prdios - Terminologia NBR 13534:1995 - Instalaes eltricas em estabelecimentos assistenciais de sade NBR IEC 50 (826):1997 - Vocabulrio eletrotcnico internacional - Captulo 826 Instalaes eltricas em edificaes IEC 38:1983 - IEC standart voltages IEC 79-0:1983 - Electrical apparatus for explosive gas atmospheres - Part 0: General requirements

IEC 364-5-523:1983 - Electrical installations of buildings - Part 5: Selection and erection of electrical equipment - Chapter 523: Wiring systems - Section 523: Currentcarrying capacities IEC 439-2:1982 - Low-voltage switchgear and controlgear assemblies - Part:2 Particular requirements for busbar trunking systems (busways) IEC 479-1:1994 - Effects of current on human beings and livestock - Part 1: General aspects IEC 669-1:1993 - Switches for household and similar fixed electrical installations - Part 1: General requirements IEC 742:1983 - Isolating transformers and safety isolating transformers - Requirements IEC 898:1995 - Electrical accessories - Circuitbreakers for overcurrent protection for household and similar installations IEC 947-2:1995 - Low-voltage switchgear and controlgear - Circuit-breakers IEC 1008-1:1996 - Residual current operated circuitbreakers without integral overcurrent protection for household and similar uses (RCCBs) - Part 1: General rules IEC 1009-1:1996 - Residual current operated circuitbreakers with integral overcurrent protection for household and similar uses (RCCBs) - Part 1: General rules NF-C-63-010 - Appareilage basse tension

3 DefiniesPara os efeitos desta Norma, aplicam-se as definies contidas na NBR IEC 50 (826).

4 Determinao das caractersticas gerais4.1 Regra geral4.1.1 Devem ser determinadas as seguintes caractersticas da instalao, em conformidade com o indicado a seguir:

a) utilizao prevista, estrutura geral e a alimentao (ver 4.2); b) influncias externas s quais est submetida (ver 4.3); c) compatibilidade de seus componentes (ver 4.4); d) manuteno (ver 4.5).4.1.2 Essas caractersticas devem ser consideradas na escolha das medidas de proteo para garantir a segurana (ver seo 5) e na seleo e instalao dos componentes (ver seo 6).

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4.2 Alimentao e estrutura4.2.1 Potncia de alimentao 4.2.1.1 Generalidades 4.2.1.1.1 A determinao da potncia de alimentao essencial para a concepo econmica e segura de uma instalao nos limites adequados de temperatura e de queda de tenso. 4.2.1.1.2 Na determinao da potncia de alimentao de uma instalao ou de parte de uma instalao, devem-se prever os equipamentos de utilizao a serem instalados, com suas respectivas potncias nominais e, aps isso, considerar as possibilidades de no simultaneidade de funcionamento destes equipamentos, bem como capacidade de reserva para futuras ampliaes. 4.2.1.2 Previso de carga

d) em unidades residenciais, como alternativa, para a determinao das cargas de iluminao, pode ser adotado o seguinte critrio: - em cmodos ou dependncias com rea igual ou inferior a 6 m deve ser prevista uma carga mnima de 100 VA; - em cmodo ou dependncias com rea superior a 6 m deve ser prevista uma carga mnima de 100 VA para os primeiros 6 m, acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m inteiros.NOTA - Os valores apurados correspondem potncia destinada a iluminao para efeito de dimensionamento dos circuitos, e no necessariamente potncia nominal das lmpadas.

4.2.1.2.3 Tomadas de uso geral

A previso de carga de uma instalao deve ser feita obedecendo-se s prescries citadas a seguir.NOTAS 1 Os equipamentos de utilizao de uma instalao podem ser alimentados diretamente (caso de equipamentos fixos de uso industrial ou anlogo), atravs de tomadas de corrente de uso especfico ou atravs de tomadas de corrente de uso no especfico (tomadas de uso geral). 2 As caixas de derivao utilizadas para a ligao de equipamentos de utilizao so consideradas, para os efeitos desta Norma, como tomadas de uso especfico. 3 Os flats e as unidades de apart-hotis e similares devem ser considerados como unidades residenciais. 4.2.1.2.1 Geral

a) nas unidades residenciais e nas acomodaes de hotis, motis e similares, o nmero de tomadas de uso geral deve ser fixado de acordo com o seguinte:

- em banheiros, pelo menos uma tomada junto ao lavatrio, desde que observadas as restries de 9.1; - em cozinhas, copas, copas-cozinhas, reas de servio, lavanderias e locais anlogos, no mnimo uma tomada para cada 3,5 m, ou frao de permetro, sendo que, acima de cada bancada com largura igual ou superior a 0,30 m, deve ser prevista pelo menos uma tomada; - em halls, corredores, subsolos, garagens, stos e varandas, pelo menos uma tomada;

a) a carga a considerar para um equipamento de utilizao a sua potncia nominal absorvida, dada pelo fabricante ou calculada a partir da tenso nominal, da corrente nominal e do fator de potncia; b) nos casos em que for dada a potncia nominal fornecida pelo equipamento (potncia de sada), e no a absorvida, devem ser considerados o rendimento e o fator de potncia.4.2.1.2.2 Iluminao

NOTA - No caso de varandas, quando no for possvel a instalao da tomada no prprio local, esta dever ser instalada prxima ao seu acesso.

- nos demais cmodos e dependncias, se a rea for igual ou inferior a 6 m, pelo menos uma tomada; se a rea for superior a 6 m, pelo menos uma tomada para cada 5 m, ou frao de permetro, espaadas to uniformemente quanto possvel;

a) as cargas de iluminao devem ser determinadas como resultado da aplicao da NBR 5413; b) para os aparelhos fixos de iluminao a descarga, a potncia nominal a ser considerada dever incluir a potncia das lmpadas, as perdas e o fator de potncia dos equipamentos auxiliares; c) em cada cmodo ou dependncia de unidades residenciais e nas acomodaes de hotis, motis e similares deve ser previsto pelo menos um ponto de luz fixo no teto, com potncia mnima de 100 VA, comandado por interruptor de parede;NOTA - Nas acomodaes de hotis, motis e similares pode-se substituir o ponto de luz fixo no teto por tomada de corrente, com potncia mnima de 100 VA, comandada por interruptor de parede.

b) nas unidades residenciais e nas acomodaes de hotis, motis e similares, s tomadas de uso geral devem ser atribudas as seguintes potncias: - em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, reas de servio, lavanderias e locais anlogos, no mnimo 600 VA por tomada, at trs tomadas, e 100 VA, por tomada, para as excedentes, considerando cada um desses ambientes separadamente; - nos demais cmodos ou dependncias, no mnimo 100 VA por tomada.

c) em halls de escadaria, salas de manuteo e salas de localizao de equipamentos, tais como, casas

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de mquinas, salas de bombas, barriletes e locais anlogos deve ser prevista no mnimo uma tomada; d) aos circuitos terminais que sirvam s tomadas de uso geral nos locais indicados na alnea c) deve ser atribuda uma potncia de no mnimo 1 000 VA.4.2.1.2.4 Tomadas de uso especfico

- segunda letra - Situao das massas da instalao eltrica em relao terra: - T = massas diretamente aterradas, independentemente do aterramento eventual de um ponto de alimentao; - N = massas ligadas diretamente ao ponto de alimentao aterrado (em corrente alternada, o ponto aterrado normalmente o ponto neutro); - outras letras (eventuais) - Disposio do condutor neutro e do condutor de proteo: - S = funes de neutro e de proteo asseguradas por condutores distintos; - C = funes de neutro e de proteo combinadas em um nico condutor (condutor PEN).NOTAS - Nas figuras 1 a 5 so utilizados os seguintes smbolos:

a) s tomadas de uso especfico deve ser atribuda uma potncia igual potncia nominal do equipamento a ser alimentado; b) quando no for conhecida a potncia nominal do equipamento a ser alimentado, deve-se atribuir tomada de corrente uma potncia igual potncia nominal do equipamento mais potente com possibilidade de ser ligado, ou a potncia determinada a partir da corrente nominal da tomada e da tenso do respectivo circuito; c) as tomadas de uso especfico devem ser instaladas, no mximo, a 1,5 m do local previsto para o equipamento a ser alimentado.4.2.2 Tipos de sistemas de distribuio

Os sistemas de distribuio so determinados em funo do: a) esquema de condutores vivos; b) esquema de aterramento.4.2.2.1 Esquemas de condutores vivos

Nesta Norma so considerados os seguintes esquemas de condutores vivos: a) corrente alternada: - monofsico a 2 condutores; - monofsico a 3 condutores; - bifsico a 3 condutores; - trifsico a 3 condutores; - trifsico a 4 condutores; b) corrente contnua: - 2 condutores; - 3 condutores;4.2.2.2 Esquemas de aterramento

4.2.2.2.1 Esquema TN

Os esquemas TN possuem um ponto da alimentao diretamente aterrado, sendo as massas ligadas a este ponto atravs de condutores de proteo. Nesse esquema, toda corrente de falta direta fase-massa uma corrente de curto-circuito. So considerados trs tipos de esquemas TN, de acordo com a disposio do condutor neutro e do condutor de proteo, a saber: a) esquema TN-S, no qual o condutor neutro e o condutor de proteo so distintos; b) esquema TN-C-S, no qual as funes de neutro e de proteo so combinadas em um nico condutor em uma parte da instalao; c) esquema TN-C, no qual as funes de neutro e de proteo so combinadas em um nico condutor ao longo de toda a instalao.4.2.2.2.2 Esquema TT

Nesta Norma so considerados os esquemas de aterramento descritos a seguir, com as seguintes observaes: a) as figuras 1 a 5 mostram exemplos de sistemas trifsicos comumente utilizados; b) para classificao dos esquemas de aterramento utilizada a seguinte simbologia: - primeira letra - Situao da alimentao em relao terra: - T = um ponto diretamente aterrado; - I = isolao de todas as partes vivas em relao terra ou aterramento de um ponto atravs de uma impedncia;

O esquema TT possui um ponto da alimentao diretamente aterrado, estando as massas da instalao ligadas a eletrodos de aterramento eletricamente distintos do eletrodo de aterramento da alimentao. Nesse esquema, as correntes de falta direta fase-massa devem ser inferiores a uma corrente de curto-circuito, sendo porm suficientes para provocar o surgimento de tenses de contato perigosas.

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Figura 1 - Esquema TN-S (O condutor neutro e o condutor de proteo so separados ao longo de toda a instalao)

Figura 2 - Esquema TN-C-S (As funes de neutro e de condutor de proteo so combinadas em um nico condutor em uma parte da instalao)

Figura 3 - Esquema TN-C (As funes de neutro e de condutor de proteo so combinadas em um nico condutor ao longo de toda a instalao )

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Figura 4 - Esquema TT4.2.2.2.3 Esquema IT 4.2.2.2.3.1 O esquema IT no possui qualquer ponto da alimentao diretamente aterrado, estando aterradas as massas da instalao. Nesse esquema, a corrente resultante de uma nica falta fase-massa no deve ter intensidade suficiente para provocar o surgimento de tenses de contato perigosas. 4.2.2.2.3.2 A utilizao do esquema IT deve ser restrita a

d) instalaes exclusivamente para alimentao de fornos industriais; e) instalaes para retificao destinada exclusivamente a acionamentos de velocidade controlada.4.2.2.2.4 Aterramento de neutro

casos especficos, como os relacionados a seguir: a) instalaes industriais de processo contnuo, com tenso de alimentao igual ou superior a 380 V, desde que verificadas as seguintes condies: - a continuidade de operao essencial; - a manuteno e a superviso esto a cargo de pessoal habilitado (BA4 e BA5, conforme 4.3.2.1); - existe deteco permanente de falta terra; - o neutro no distribudo; b) instalaes alimentadas por transformador de separao com tenso primria inferior a 1 000 V, desde que verificadas as seguintes condies: - a instalao utilizada apenas para circuitos de comando; - a continuidade da alimentao de comando essencial; - a manuteno e a superviso esto a cargo de pessoal habilitado (BA4 e BA5, conforme 4.3.2.1); - existe deteco permanente de falta terra; c) circuitos com alimentao separada, de reduzida extenso, em instalaes hospitalares, onde a continuidade de alimentao e a segurana dos pacientes so essenciais (conforme a NBR 13534);

Quando a instalao for alimentada em baixa tenso pela concessionria, o condutor neutro deve ser sempre aterrado na origem da instalao.NOTAS 1 O aterramento do neutro provido pelos consumidores alimentados em baixa tenso essencial para que seja atingido o grau de efetividade mnimo requerido para o aterramento do condutor neutro da rede pblica, conforme critrio de projeto atualmente padronizado pelas concessionrias de energia eltrica. 2 Do ponto de vista da instalao, o aterramento do neutro na origem proporciona uma melhoria na equalizao de potenciais essencial segurana. 4.2.3 Alimentao 4.2.3.1 Generalidades 4.2.3.1.1 Devem ser determinadas as seguintes caracte-

rsticas da alimentao, tendo em vista o fornecimento da potncia estimada de acordo com 4.2.1: a) natureza da corrente; b) valor da tenso; c) valor da freqncia; d) valor da corrente de curto-circuito presumida na origem da instalao.NOTA - As faixas de tenso em corrente alternada ou contnua em que devem ser classificadas as instalaes, conforme a tenso nominal, so dadas no anexo A.

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O neutro pode ser isolado do terra.

Figura 5 - Esquema IT4.2.3.1.2 Essas caractersticas devem ser obtidas do concessionrio de energia eltrica, no caso de fonte externa, e devem ser determinadas, no caso de fonte prpria. So aplicveis tanto para a alimentao normal como para alimentaes de segurana e de reserva. 4.2.3.2 Sistema de alimentao eltrica para servios de segurana e sistemas de alimentao de reserva

futuros. Tal necessidade, conforme mencionado em 4.2.1.1.2, dever se refletir, ainda, na taxa de ocupao dos condutos eltricos e quadros de distribuio.4.2.4.5 Os circuitos terminais devem ser individualizados

pela funo dos equipamentos de utilizao que alimentam. Em particular, devem ser previstos circuitos terminais distintos para iluminao e tomadas de corrente.4.2.4.6 Em unidades residenciais e acomodaes (quartos

Quando for imposta a necessidade de instalaes de segurana por autoridades responsveis pela proteo contra incndio ou devido a prescries relativas fuga dos locais em caso de emergncia, ou ainda quando forem especificadas pelo projetista alimentaes de reserva, as caractersticas das alimentaes para instalaes de segurana ou de reserva devem ser determinadas separadamente. Essas alimentaes devem possuir capacidade, confiabilidade e disponibilidade adequadas ao funcionamento especificado. Em 4.6 e 6.6 so apresentadas prescries suplementares para as instalaes de segurana. Esta Norma no contm prescries particulares para alimentaes de reserva.4.2.4 Diviso das instalaes 4.2.4.1 Qualquer instalao deve ser dividida, de acordo

ou apartamentos) de hotis, motis e similares, devem ser previstos circuitos independentes para cada equipamento com corrente nominal superior a 10 A.4.2.4.7 Nas instalaes alimentadas com duas ou trs fa-

ses, as cargas devem ser distribudas entre as fases, de modo a obter-se o maior equilbrio possvel.4.2.4.8 Quando houver alimentao a partir de vrios sis-

temas (subestao, gerador, etc.), o conjunto de circuitos alimentados por cada sistema constitui uma instalao. Cada uma delas deve ser claramente diferenciada das outras, observando-se que: a) um quadro de distribuio s deve possuir componentes pertencentes a uma nica instalao, com exceo de circuitos de sinalizao e comando e de conjuntos de manobra especialmente projetados para efetuar o intercmbio das fontes de alimentao; b) os condutos fechados s devem conter condutores de uma nica instalao; c) nos condutos abertos, bem como nas linhas constitudas por cabos fixados diretamente em paredes ou tetos, podem ser instalados condutores de instalaes diferentes, desde que adequadamente identificados. 4.3 Classificao das influncias externas Esta subseo estabelece uma classificao e uma codificao das influncias externas que devem ser consideradas na concepo e na execuo das instalaes eltricas. Cada condio de influncia externa designada

com as necessidades, em vrios circuitos, devendo cada circuito ser concebido de forma a poder ser seccionado sem risco de realimentao inadvertida, atravs de outro circuito.4.2.4.2 Qualquer instalao deve ser dividida em tantos

circuitos quantos forem necessrios, de forma a proporcionar facilidade de inspeo, ensaios e manuteno, bem como evitar que, por ocasio de um defeito em um circuito, toda uma rea fique desprovida de alimentao (por exemplo, circuitos de iluminao).4.2.4.3 Circuitos de distribuio distintos devem ser previs-

tos para partes das instalaes que necessitem de controle especfico, de tal forma que estes circuitos no sejam afetados pelas falhas de outros (por exemplo: minuterias, circuitos de superviso predial, etc.).4.2.4.4 Em funo da ocupao do local e da distribuio de

circuitos efetuada, deve-se prever a possibilidade de ampliaes futuras, com a utilizao de circuitos terminais

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por um cdigo que compreende sempre um grupo de duas letras maisculas e um nmero, como descrito a seguir: a) a primeira letra indica a categoria geral da influncia externa: A = meio ambiente; B = utilizao; C = construo das edificaes; b) a segunda letra (A, B, C, ...) indica a natureza da influncia externa; c) o nmero (1, 2, 3, ...) indica a classe de cada influncia externa.NOTA - A codificao indicada nesta subseo no destinada marcao dos componentes. 4.3.1 Meios ambientes

4.3.1.3 Presena de gua

Conforme a tabela 3.4.3.1.4 Presena de corpos slidos

Conforme a tabela 4.4.3.1.5 Presena de substncias corrosivas ou poluentes

Conforme a tabela 5.4.3.1.6 Solicitaes mecnicas

Conforme as tabelas 6-(a) e 6-(b).4.3.1.7 Presena de flora e mofo

Conforme a tabela 7.4.3.1.8 Presena de fauna

Conforme a tabela 8.4.3.1.1 Temperatura ambiente 4.3.1.9 Influncias eletromagnticas, eletrostticas ou ionizantes

A temperatura ambiente (ver tabela 1) a considerar para um componente a temperatura no local onde deve ser instalado, considerada a influncia de todos os demais componentes instalados no local e em funcionamento, no levando em considerao a contribuio trmica do componente considerado.4.3.1.2 Altitude

Conforme a tabela 9.4.3.1.10 Radiaes solares

Conforme a tabela 10.4.3.1.11 Raios

Conforme a tabela 2. Conforme a tabela 11. Tabela 1 - Temperatura ambiente Caractersticas Cdigo Classificao Limite inferior (C) - 60 - 40 - 25 -5 +5 +5 Limite superior (C) +5 +5 +5 + 40 + 40 + 60 Aplicaes e exemplos

AA1 AA2 AA3 AA4 AA5 AA6NOTAS

Frigorfico Muito frio Frio Temperado Quente Muito quente

Cmaras frigorficas

Interior de edificaes (caso geral)

1 O valor mdio por um perodo de 24 h no deve ser superior ao limite superior diminudo de 5C. 2 Para certos ambientes pode ser necessrio combinar duas regies entre as definidas acima. Assim, por exemplo, as instalaes situadas no exterior podem ser submetidas a temperaturas ambientes compreendidas entre - 5C e + 50C, isto , AA4 + AA6. 3 As instalaes submetidas a temperaturas diferentes das indicadas devem ser objeto de normas particulares.

Tabela 2 - Altitude Cdigo AC1 AC2 Classificao Baixa Alta Caractersticas 2 000 m > 2 000 m Aplicaes e exemplos Para alguns materiais, medidas especiais podem ser necessrias a partir de 1 000 m de altitude

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Tabela 3 - Presena de gua Cdigo AD1 Classificao Desprezvel Caractersticas A probabilidade de presena de gua desprezvel Aplicaes e exemplos Locais em que as paredes no apresentam geralmente traos de umidade, mas que podem apresent-los durante perodos curtos, por exemplo sob forma de lixvia, e que secam rapidamente graas a uma boa aerao Locais em que a umidade se condensa ocasionalmente, sob forma de gotas de gua, ou em que h a presena ocasional de vapor de gua Locais em que a gua, ao respingar, forma uma pelcula nas paredes ou solos

AD2

Quedas de gotas de gua Asperso de gua

Possibilidade de quedas verticais de gua Possibilidade de chuva caindo em uma direo em ngulo mximo de 60C com a vertical Possibilidade de projees de gua em qualquer direo

AD3

AD4

Projees de gua

Locais em que, alm de haver gua nas paredes, os componentes da instalao eltrica tambm so submetidos a projees de gua; por exemplo, certos aparelhos de iluminao, painis de canteiros de obra, etc. Locais que so freqentemente lavados com ajuda de mangueiras, tais como passeios pblicos, reas de lavagem de carros, etc. Locais situados beira mar, tais como piers, praias, ancoradouros, etc. Locais susceptveis de serem inundados e/ou onde a gua possa se elevar no mnimo a 15 cm acima do ponto mais elevado do equipamento, estando a parte mais baixa do equipamento a no mximo 1 m abaixo da superfcie da gua Locais onde os componentes da instalao eltrica sejam totalmente cobertos de gua, de maneira permanente, sob uma presso superior a 10 kPa (0,1 bar, 1 m de gua)

AD5

Jatos de gua

Possibilidade de jatos de gua sob presso em qualquer direo Possibilidade de ondas de gua Possibilidade de recobrimento intermitente, parcial ou total, por gua

AD6 AD7

Ondas Imerso

AD8

Submerso

Possibilidade de total recobrimento por gua de modo permanente

Tabela 4 - Presena de corpos slidos Cdigo AE1 Classificao Desprezvel Caractersticas No existe nenhuma quantidade aprecivel de poeira ou de corpos estranhos Presena de corpos slidos cuja menor dimenso igual ou superior a 2,5 mm Presena de corpos slidos cuja menor dimenso igual ou superior a 1 mmNOTA: Nas condies AE2 e AE3 pode existir poeira, desde que esta no tenha influncia sobre os materiais eltricos

Aplicaes e exemplos Instalaes residenciais ou instalaes onde no so manipulados objetos pequenos

AE2

Objetos pequenos

Ferramentas e pequenos objetos so exemplos de corpos slidos cuja menor dimenso igual ou superior a 2,5 mm Fios so exemplos de corpos slidos cuja menor dimenso igual ou superior a 1 mm

AE3

Objetos muito pequenos

AE4

Poeira

Presena de poeira em quantidade aprecivel

Locais empoeirados. Quando as poeiras forem inflamveis, condutoras, corrosivas ou abrasivas, devem-se considerar simultaneamente outras classes de influncias externas, se necessrio

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Tabela 5 - Presena de substncias corrosivas ou poluentes Cdigo AF1 Classificao Desprezvel Caractersticas A quantidade ou natureza dos agentes corrosivos ou poluentes no significativa Presena significativa de agentes corrosivos ou poluentes de origem atmosfrica Aplicaes e exemplos _

AF2

Atmosfrica

Instalaes localizadas na vizinhana da orla martima e instalaes situadas nas proximidades de estabelecimentos industriais que produzam poluio atmosfrica significativa, tais como indstrias qumicas, fbricas de cimento, etc.; estes tipos de poluio provm principalmente da produo de poeiras abrasivas, isolantes ou condutoras Locais onde se manipulam produtos qumicos em pequenas quantidades e onde estes produtos s podem vir a ter contatos acidentais com os materiais eltricos; tais condies encontram-se nos laboratrios de fbricas, laboratrios de estabelecimentos de ensino ou nos locais onde se utilizam hidrocarbonetos (centrais de aquecimento, garagens, etc.) Indstria qumica, por exemplo

AF3

Intermitente

Aes intermitentes ou acidentais de produtos qumicos corrosivos ou poluentes de uso corrente

AF4

Permanente

Uma ao permanente de produtos qumicos corrosivos ou poluentes em quantidades significativas

Tabela 6-(a) - Choques mecnicos Cdigo AG1 Classificao Fracos Caractersticas Meios que podem produzir choques de energia igual ou inferior a 0,25 J Meios que podem produzir choques de energia igual ou inferior a 2 J Meios que podem produzir choques de energia igual ou inferior a 20 J Meios que podem produzir choques de energia superior a 20 J Aplicaes e exemplos Condies domsticas e anlogas

AG2

Mdios

Condies industriais habituais

AG3

Significativos

Condies industriais severas

AG4

Muito significativas

Condies industriais severas

Tabela 6-(b) - Vibraes Cdigo AH1 Classificao Fracas Caractersticas Vibraes desprezveis Aplicaes e exemplos Instalaes de uso domstico e anlogas, onde seus efeitos podem ser desprezados na maioria dos casos Condies industriais habituais

AH2

Mdias

Vibraes de freqncias compreendidas entre 10 Hz e 50 Hz e de amplitude igual ou inferior a 0,15 mm Vibraes de freqncias compreendidas entre 10 Hz e 150 Hz e de amplitude igual ou inferior a 0,35 mm

AH3

Significativas

Condies severas

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Tabela 7 - Presena de flora e mofo Cdigo AK1 Classificao Desprezvel Caractersticas Ausncia de riscos de danos devidos flora ou ao mofo Riscos de danos devidos flora ou ao mofo Aplicaes e exemplos _

Tabela 8 - Presena de fauna Cdigo AL1 AL2 Classificao Desprezvel Riscos Caractersticas Ausncia de riscos de danos devidos fauna Riscos de danos devidos fauna (insetos e pequenos animais)

Os riscos dependem da natureza da fauna. Pode-se separ-los em: perigos devidos a insetos em quantidades prejudiciais ou de natureza agressiva; presena de pequenos animais ou de pssaros em quantidades prejudiciais ou de natureza agressiva

Tabela 9 - Influncias eletromagnticas, eletrostticas ou ionizantes Cdigo AM1 Classificao Desprezvel Caractersticas Ausncia de efeitos prejudicais devidos a correntes parasitas, radiaes eletromagnticas, radiaes ionizantes ou correntes induzidas Presena prejudicial de correntes parasitas Presena prejudicial de radiaes eletromagnticas Aplicaes e exemplos _

AM3 AM4 AM5 AM6

Cp ia im pres sa p elo S istem a CE NWI N

AM2

Correntes parasitas

Eletromagnticas Ionizantes

Estas influncias encontram-se principalmente nas proximidades de subestaes, de emissoras de correntes a alta freqncia, de aparelhos que contenham substncias radioativas, de linhas de alta tenso, de linhas de trao eltrica, etc. _ _ _

Presena prejudicial de radiaes ionizantes

Eletrostticas

Presena prejudicial de influncias eletrostticas Presena prejudicial de correntes induzidas

Induo

Tabela 10 - Radiaes solares Aplicaes e exemplos _ Os efeitos da radiao podem causar um aumento da temperatura e modificaes de estrutura de alguns materiais

Cdigo AN1 AN2

Classificao Desprezvel Significativas

Caractersticas _ Radiaes solares de intensidade e/ou durao prejudicial

Cp ia im pres sa p ealo Sist ema CEN WINAplicaes e exemplos _

AK2

Riscos

Os riscos dependem das condies locais e da natureza da flora. Pode-se separ-los em riscos devidos ao desenvolvimentos prejudicial da vegetao e riscos devidos sua abundncia

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Tabela 11 - Raios Cdigo AQ1 AQ2 AQ3 Classificao Desprezvel Indiretos Diretos Caractersticas _ Riscos provenientes da rede de alimentao Riscos provenientes da exposio dos equipamentos Aplicaes e exemplos _ Instalaes alimentadas por linhas areas Partes da instalao situadas no exterior das edificaes

4.3.2 Utilizaes 4.3.2.1 Competncia das pessoas

4.3.2.4 Condies de fuga das pessoas em emergncias

Conforme a tabela 15.4.3.2.5 Natureza das matrias processadas ou armazenadas

Conforme a tabela 12.4.3.2.2 Resistncia eltrica do corpo humano

Conforme a tabela 16.4.3.3 Construo das edificaes 4.3.3.1 Materiais de construo

Conforme a tabela 13.4.3.2.3 Contatos das pessoas com o potencial local

Conforme a tabela 17.4.3.3.2 Estrutura das edificaes

Conforme a tabela 14.

Conforme a tabela 18. Tabela 12 - Competncia das pessoas

Cdigo BA1 BA2

Classificao Comuns Crianas

Caractersticas Pessoas inadvertidas Crianas que se encontram nos locais que lhe so destinados Pessoas que no dispem de completa capacidade fsica ou intelectual (velhos, doentes) Pessoas suficientemente informadas ou supervisionadas por pessoas qualificadas de modo a lhes permitir evitar os perigos que a eletricidade pode apresentar (pessoal de manuteno e/ou operao) Pessoas que tm conhecimentos tcnicos ou experincia suficiente para lhes permitir evitar os perigos que a eletricidade pode apresentar (engenheiros e tcnicos)

Aplicaes e exemplos _ Crianas de pouca idade em coletividade, por exemplo em creches Asilos, hospcios, hospitais

BA3

Incapacitados

BA4

Advertidas

Locais de servio eltrico

BA5

Qualificadas

Locais de servio eltrico fechados

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Tabela 13 - Resistncia eltrica do corpo humano Cdigo BB1 BB2 Classificao Elevada Normal Caractersticas Condies secas Condies midas Aplicaes e exemplos Circunstncias nas quais a pele est seca (nenhuma umidade, inclusive suor) Passagem da corrente eltrica de uma mo outra ou de uma mo a um p, com a pele mida (suor) e a superfcie de contato sendo significativa (por exemplo, um elemento est seguro dentro da mo) Passagem da corrente eltrica entre as duas mos e os dois ps, estando as pessoas com os ps molhados ao ponto de se poder desprezar a resistncia da pele e dos ps Pessoas imersas na gua, por exemplo em banheiras e piscinas

BB3

Fraca

Condies molhadas

BB4

Muito fraca

Condies imersas

Tabela 14 - Contatos das pessoas com o potencial local Cdigo BC1 Classificao Nulos Caractersticas Pessoas que se encontram em locais no condutores Pessoas que no corram riscos de entrar em contato, sob condies habituais, com elementos condutores ou que no estejam sobre superfcies condutoras Pessoas em contato com elementos condutores ou se postando sobre superfcies condutoras Pessoas em contato permanente com paredes metlicas e cujas possibilidades de interromper os contatos so limitadas Aplicaes e exemplos Locais no condutores, isto , cujos piso e paredes so isolantes, e que no possuem nenhum elemento condutor Locais no condutores, isto , cujos piso e paredes so isolantes, e que possuem elementos condutores em pequena quantidade ou de pequenas dimenses, cuja probabilidade de contato possa ser desprezada. Isto ocorre, por exemplo, com as salas e quartos de residncias Locais cujos piso e paredes no so isolantes e/ou possuem grandes ou inmeros elementos condutores Locais como caldeiras ou recipientes metlicos, cujas dimenses sejam tais que as pessoas que as penetrem estejam continuamente em contato com as paredes. A reduo de liberdade de movimentos das pessoas pode, por um lado, impedir as pessoas de romper voluntariamente o contato e, por outro lado, aumentar os riscos de contato involuntrio

BC2

Fracos

BC3

Freqentes

BC4

Contnuos

Tabela 15 - Condies de fuga das pessoas em emergncias Cdigo BD1 Classificao Normal Caractersticas Baixa densidade de ocupao, condies de fuga fceis Baixa densidade de ocupao, condies de fuga difceis Alta densidade de ocupao, condies de fuga fceis Alta densidade de ocupao, condies de fuga difceis Aplicaes e exemplos reas comuns e de circulao em edificaes exclusivamente residenciais de at 15 pavimentos e edificaes de outros tipos de at 6 pavimentos reas comuns e de circulao em edificaes exclusivamente residenciais com mais de 15 pavimentos e edificaes de outros tipos com mais de 6 pavimentos reas comuns e de circulao em estabelecimentos de atendimento ao pblico (teatros, cinemas, shopping-centers) reas comuns e de circulao em edificaes de atendimento ao pblico de grande altura ou em hotis, hospitais, etc.

BD2

Longa

BD3

Incmoda

BD4

Longa e incmoda

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Tabela 16 - Natureza das matrias processadas ou armazenadas Cdigo BE1 BE2 Classificao Riscos desprezveis Riscos de incndio Caractersticas _ Presena, processamento, fabricao ou armazenamento de matrias inflamveis, inclusive a presena de ps Presena, tratamento ou armazenamento de matrias explosivas ou que tenham ponto de fulgor baixo, inclusive a presena de ps explosivos Presena de alimentos, produtos farmacuticos e produtos anlogos sem proteo Aplicaes e exemplos _ Locais que processem ou armazenem: papel a granel, feno, palha, farinha, acar, aparas, lascas ou gravetos de madeira, fibras de algodo ou l, hidrocarbonetos, matrias plsticas, etc. Refinarias e locais de armazenamento de hidrocarbonetos

BE3

Riscos de exploso

BE4

Riscos de contaminao

Indstrias alimentcias, grandes cozinhas. Certas precaues podem ser necessrias para evitar que, em caso de defeito, os produtos tratados sejam contaminados pelos materiais eltricos, por exemplo, estilhaos de lmpadas

Tabela 17 - Materiais de construo Cdigo CA1 CA2 Classificao No combustveis Combustveis Caractersticas _ Edificaes construdas principalmente com materiais combustveis Aplicaes e exemplos _ Edificaes construdas principalmente com madeira ou com outros materiais combustveis

Tabela 18 - Estrutura das edificaes Cdigo CB1 CB2 Classificao Riscos desprezveis Propagao de incndio Caractersticas _ Edificaes cuja forma e dimenses facilitam a propagao de incndio (por exemplo, efeito de chamin) Riscos devidos a movimentos de estrutura (por exemplo, deslocamentos entre partes deferentes de um prdio ou entre um prdio e o solo), assentamento dos terrenos ou das fundaes das edificaes Construes frgeis ou que possam ser submetidas a movimentos (tais como oscilaes) Aplicaes e exemplos _ Edificaes de grande altura (ver BD2 - tabela 15) ou edificaes com sistemas de ventilao forada

CB3

Movimentos

Edificaes de grande comprimento ou construdos sobre terrenos no estabilizados

CB4

Flexveis ou instveis

Instalaes sob toldos, fixadas a divisrias ou paredes desmontveis, ou em coberturas inflamveis

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4.4 Compatibilidade Devem ser tomadas medidas apropriadas quando as caractersticas de componentes da instalao puderem ser susceptveis de produzir efeitos prejudiciais em outros componentes ou a outros servios, ou puderem prejudicar o funcionamento normal da fonte de alimentao. Essas caractersticas referem-se principalmente a: a) sobretenses transitrias; b) variaes rpidas de potncia; c) correntes de partida; d) correntes harmnicas; e) componentes contnuas; f) oscilaes de alta freqncia; g) correntes de fuga; h) necessidade de aterramentos complementares; i) possibilidade de fornecimento de corrente rede de alimentao. 4.5 Manuteno Devem-se estimar a freqncia e a qualidade de manuteno da instalao, tendo em conta a durabilidade prevista. Essas caractersticas devem ser consideradas ao aplicar-se as prescries das sees 5, 6, 7 e 8 desta Norma, de forma que: a) toda verificao peridica, ensaio, manuteno e reparo necessrios possam ser realizados de maneira fcil e segura; b) a eficcia das medidas de proteo para segurana esteja garantida; c) a confiabiliade dos componentes, que permitem o funcionamento da instalao, seja apropriada durabilidade prevista. 4.6 Sistema de alimentao eltrica para servios de segurana 4.6.1 Generalidades4.6.1.1 A necessidade de sistema de alimentao eltrica para servios de segurana e sua natureza devem ser definidas pelas autoridades competentes locais, cujas prescries devem ser observadas. 4.6.1.2 Podem ser utilizadas as seguintes fontes para sis-

4.6.2 Classificao 4.6.2.1 Um sistema de alimentao eltrica para servios

de segurana pode ser: a) no automtico, quando sua ligao realizada por um operador; b) automtico, quando sua ligao no depende da interveno de um operador.4.6.2.2 Um sistema automtico classificado como segue,

em funo da durao da comutao: a) sem corte: alimentao automtica que pode ser garantida de modo contnuo nas condies especificadas durante o perodo de transio, por exemplo no que concerne s variaes de tenso e de freqncia; b) com corte muito breve: alimentao automtica disponvel em at 0,15 s: c) com corte breve: alimentao automtica disponvel em at 0,5 s: d) com corte mdio: alimentao automtica disponvel em at 15 s: e) com corte longo: alimentao automtica disponvel em mais de 15 s. 4.7 Instalaes temporrias4.7.1 Condies gerais 4.7.1.1 As instalaes de reparos, de trabalhos e semiper-

manentes podem no atender a algumas prescries desta Norma, como vai indicado em 4.7.2, 4.7.3 e 4.7.4. No entanto, essas excees no se aplicam a instalaes que apresentem riscos de incndio (BE2 - tabela 16) ou riscos de exploso (BE3 - tabela 16).4.7.1.2 No que diz respeito s prescries da seo 5,

apenas s instalaes de reparos permitido no atendlas, nas condies indicadas em 4.7.2. Qualquer instalao de reparos, de trabalhos ou semipermanente deve ser protegida em sua origem contra sobrecorrentes, de acordo com as prescries dadas em 5.3.4.7.1.3 As instalaes temporrias no devem impedir nem

dificultar a circulao de pessoas.4.7.1.4 No caso de utilizao de extenses, todas as pre-

tema de alimentao eltrica para servios de segurana: a) baterias; b) geradores independentes da alimentao normal; c) ramais separados da rede de distribuio, efetivamente independentes da alimentao normal (ver 6.6.2.4).

caues devem ser tomadas a fim de evitar que tomadas e plugues possam ser separados inadvertidamente.4.7.2 Instalaes de reparos

As instalaes de reparos podem no atender s prescries desta Norma, desde que sua existncia seja transitria e que, se certas prescries no forem atendidas, possam ser adotadas medidas compensadoras ou possam ser tomadas precaues apropriadas.

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4.7.3 Instalaes de trabalhos

5.1.1.1 Proteo por sistema: SELV e PELV 5.1.1.1.1 A proteo contra choques eltricos conside-

As instalaes de trabalhos podem no atender s seguintes prescries: a) fixao dos dispositivos de comando e proteo (6.3.2); b) limites de queda de tenso (6.2.7); c) vizinhana de linhas eltricas e de outras linhas (6.2.9.4); d) condies de instalao de linhas (6.2.11).4.7.4 Instalaes semipermanentes 4.7.4.1 As instalaes semipermanentes podem no aten-

rada como assegurada, tanto contra contatos diretos quanto contra contatos indiretos, quando: a) a tenso nominal no puder ser superior aos limites da faixa I (ver anexo A); b) a fonte de alimentao for uma fonte de segurana conforme 5.1.1.1.2; e c) forem atendidas todas as condies de 5.1.1.1.3 e, adicionalmente, - de 5.1.1.1.4 para circuitos no aterrados (SELV), ou - de 5.1.1.1.5 para circuitos aterrados (PELV).NOTAS 1 Quando o circuito for alimentado a partir de um circuito de tenso mais elevada por intermdio de outros equipamentos, tais como autotransformadores, potencimetros, dispositivos a semicondutores, etc., o secundrio assim formado considerado como fazendo parte do circuito primrio e deve ser includo na medida de proteo do circuito primrio. 2 Limites mais rgidos podem ser especificados para certas condies de influncias externas (ver 5.8). 5.1.1.1.2 Fontes para SELV e PELV 5.1.1.1.2.1 So admitidas como fontes para SELV e PELV:

der s prescries indicadas em 4.7.3.4.7.4.2 Se as instalaes semipermanentes forem reno-

vadas periodicamente, elas devem ser integralmente desmontadas entre cada perodo de utilizao. Por outro lado, os dispositivos de proteo e de comando dessas instalaes devem ser colocados em quadros fixos.

5 Proteo para garantir seguranaAs medidas de proteo podem ser aplicadas a uma instalao completa, a uma parte de uma instalao ou a um componente. Se determinadas condies de uma medida de proteo no forem respeitadas, devem ser tomadas medidas complementares a fim de garantir, com as medidas de proteo combinadas, o mesmo nvel de segurana da medida completa. A ordem em que as medidas de proteo so descritas no implica qualquer noo de importncia relativa. 5.1 Proteo contra choques eltricos A proteo contra choques eltricos deve ser prevista pela aplicao das medidas especificadas em: a) 5.1.1 para a proteo contra contatos diretos e contra contatos indiretos, ou b) 5.1.2 para a proteo contra contatos diretos e 5.1.3 para a proteo contra contatos indiretos.NOTA - Na aplicao destas medidas, ver 5.7.2 e 5.8. 5.1.1 Proteo contra contatos diretos e indiretos NOTAS 1 A sigla SELV foi introduzida ao invs de Proteo por extrabaixa tenso de segurana (do ingls, Safety Extra-Low Voltage). A verso por extenso deste termo no utilizada. 2 A sigla PELV (do ingls, Protective Extra-Low Voltage) foi escolhida para a variante aterrada do SELV (includa na edio anterior em Extrabaixa tenso funcional). Aqui tambm no utilizado o termo por extenso. 3 Por analogia com essas notaes, Extrabaixa tenso funcional foi abreviada para FELV (do ingls, Functional Extra-Low Voltage).

a) transformador de segurana conforme a IEC 742; b) fonte de corrente que garanta um grau de segurana equivalente ao do transformador de segurana especificado em a) (por exemplo, um grupo motogerador com enrolamentos apresentando uma separao equivalente); c) fonte eletroqumica (pilhas ou acumuladores) ou outra fonte que no dependa de circuitos de tenso mais elevada (por exemplo, grupo motor trmicogerador); d) certos dispositivos eletrnicos, conforme as normas aplicveis, nos quais tenham sido tomadas medidas para assegurar que, mesmo em caso de falta interna, a tenso nos terminais de sada no possa ser superior aos limites indicados em 5.1.1.1.1. Valores mais elevados podem ser admitidos se, em caso de contato direto ou indireto, a tenso nos terminais de sada for imediatamente reduzida a um valor igual ou inferior a esses limites.NOTAS 1 Equipamentos para ensaios de isolamento constituem um exemplo de tais dispositivos. 2 Mesmo que a tenso medida inicialmente nos terminais de sada seja mais elevada, a prescrio contida em d) pode ser considerada atendida se, aps medida com um voltmetro apresentando uma resistncia interna de 3 000 , a tenso nos terminais de sada se situar ento dentro dos limites especificados em 5.1.1.1.1.

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5.1.1.1.2.2 As fontes mveis, tais como transformadores de segurana ou grupos motor-geradores, devem ser escolhidas ou instaladas de acordo com as prescries de 5.1.3.2 (Proteo pelo emprego de equipamentos classe II ou por isolao equivalente). 5.1.1.1.3 Condies de instalao dos circuitos 5.1.1.1.3.1 As partes vivas de circuitos SELV e PELV de-

5.1.1.1.4.2 As massas dos equipamentos eltricos no devem ser ligadas intencionalmente:

a) terra, ou b) a condutores de proteo ou a massas de outras instalaes, ou c) a elementos condutores estranhos instalao; no entanto, para equipamentos que por sua disposio sejam obrigatoriamente ligados a elementos condutores, a presente medida de proteo s vlida se puder ser assegurado que essas partes no possam ser levadas a um potencial superior ao do circuito SELV considerado.NOTA - Se as massas dos circuitos SELV forem susceptveis de entrar em contato, efetiva ou fortuitamente, com massas de outros circuitos, a proteo contra choques no deve mais basear-se apenas na medida de proteo por SELV, mas nas medidas de proteo de que estas massas sejam objeto. 5.1.1.1.4.3 Se a tenso nominal do circuito for superior a 25 V em corrente alternada, ou 60 V em corrente contnua, a proteo contra os contatos diretos deve ser assegurada por:

vem ser separadas eletricamente uma das outras e de outros circuitos. Devem ser tomadas medidas para garantir uma separao pelo menos equivalente existente entre os circuitos primrio e secundrio de um transformador de segurana.NOTAS 1 Este requisito no exclui a ligao de circuitos PELV terra (ver 5.1.1.1.5). 2 Em particular, uma separao eltrica pelo menos equivalente prevista entre os enrolamentos primrio e secundrio de um transformador de segurana deve ser garantida entre as partes vivas de dispositivos eltricos, tais como rels e contatores, e quaisquer partes de um circuito de tenso mais elevada. 5.1.1.1.3.2 Os condutores de circuitos SELV e PELV devem, de preferncia, ser fisicamente separados dos condutores de qualquer outro circuito. Se isto no for possvel, uma das seguintes condies deve ser atendida:

a) barreiras ou invlucros apresentando um grau de proteo IP2X; ou b) uma isolao que possa suportar uma tenso de 500 V, valor eficaz em corrente alternada, durante 1 min.5.1.1.1.4.4 Em geral, quando a tenso no for superior a 25 V, em corrente alternada, ou 60 V, em corrente contnua, nenhuma medida de proteo contra os contatos diretos necessria; entretanto, isso pode ser necessrio sob certas circunstncias de influncias externas (condies BB3 e BB4 - tabela 13). 5.1.1.1.5 Requisitos para circuitos PELV

a) os condutores do circuito SELV e PELV devem ser providos de cobertura no metlica, alm de sua isolao bsica; b) os condutores de circuitos de tenses diferentes devem ser separados por uma tela metlica aterrada ou por uma blindagem metlica aterrada;NOTA - Nos casos a) e b), a isolao bsica de cada um dos condutores precisa corresponder apenas tenso de seu circuito.

c) um cabo multipolar ou um agrupamento de condutores pode conter circuitos de tenses diferentes, porm os condutores do circuito SELV e PELV devem ser isolados, individual ou coletivamente, para a mais elevada tenso presente.5.1.1.1.3.3 Os plugues e as tomadas de corrente de circui-

Onde os circuitos estiverem aterrados e quando SELV, de acordo com 5.1.1.1.4, no for requerido, os requisitos de 5.1.1.1.5.1 e 5.1.1.1.5.2 devem ser satisfeitos.5.1.1.1.5.1 A proteo contra contatos diretos deve ser assegurada por meio de:

tos SELV e PELV devem satisfazer s seguintes prescries: a) no deve ser possvel inserir o plugue em tomadas previstas para outras tenses; b) a tomada deve impedir a introduo de plugues previstos para outras tenses; c) as tomadas no devem possuir contato para condutor de proteo.5.1.1.1.4 Requisitos para circuitos SELV 5.1.1.1.4.1 As partes vivas dos circuitos SELV no devem

a) barreiras ou invlucros que satisfaam s condies de IP2XB; ou b) uma isolao capaz de suportar uma tenso de ensaio de 500 V, valor eficaz em corrente alternada, durante 1 min.5.1.1.1.5.2 A proteo contra contatos diretos conforme 5.1.1.1.5.1 no necessria se o equipamento estiver dentro da zona de influncia de uma ligao eqipotencial, e a tenso nominal no exceder:

a) 25V, valor eficaz em corrente alternada ou 60 V em corrente contnua sem ondulao, nas condies BB1 e BB2 - tabela 13; b) 6 V, valor eficaz em corrente alternada ou 15 V em corrente contnua sem ondulao em todos os outros casos.

estar ligadas eletricamente a partes vivas, nem a condutores de proteo pertencentes a outros circuitos, nem terra.

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5.1.1.2 Proteo pela limitao da energia de descarga

5.1.1.3.4 Plugues e tomadas

Em estudo.5.1.1.3 Sistema FELV 5.1.1.3.1 Geral

Os plugues e as tomadas de corrente de circuitos FELV devem satisfazer s seguintes prescries: a) no deve ser possvel inserir o plugue em tomadas previstas para outras tenses; b) a tomada deve impedir a introduo de plugues previstos para outras tenses.5.1.2 Proteo contra contatos diretos 5.1.2.1 Proteo por isolao das partes vivas

Quando, por razes funcionais, forem usadas tenses da faixa I, mas no forem atendidas todas as prescries de 5.1.1.1, relativas a SELV ou PELV, e o emprego de SELV ou PELV no for necessrio, devem ser tomadas as medidas de proteo complementares descritas em 5.1.1.3.2 e 5.1.1.3.3, para garantir a proteo simultnea contra contatos diretos e indiretos. Essa combinao de medidas chamada de FELV.NOTA - Tais condies podem, por exemplo, ser encontradas quando um ponto do circuito estiver aterrado ou quando o circuito comportar equipamentos (transformadores, rels, telerruptores, contatores) que no apresentem um isolamento suficiente em relao aos circuitos de tenso mais elevada. 5.1.1.3.2 Proteo contra contatos diretos

A isolao destinada a impedir todo contato com as partes vivas da instalao eltrica. As partes vivas devem ser completamente recobertas por uma isolao que s possa ser removida atravs de sua destruio. Observe-se que: a) para os componentes montados em fbrica, a isolao deve atender s prescries relativas a esses componentes; b) para os demais componentes, a proteo deve ser garantida por uma isolao capaz de suportar as solicitaes mecnicas, qumicas, eltricas e trmicas s quais possa ser submetida; c) as tintas, vernizes, lacas e produtos anlogos no so, geralmente, considerados como constituindo uma isolao suficiente no quadro da proteo contra os contatos diretos.NOTA - Quando a isolao for feita durante a execuo da instalao, a qualidade desta isolao deve ser verificada atravs de ensaios anlogos aos destinados a verificar a qualidade da isolao de equipamentos similares industrializados. 5.1.2.2 Proteo por meio de barreiras ou invlucros 5.1.2.2.1 As barreiras ou invlucros so destinados a im-

A proteo contra contatos diretos deve ser assegurada por meio de: a) barreiras ou invlucros que satisfaam s condies de 5.1.2.2; ou b) uma isolao correspondente tenso mnima requerida pelo circuito primrio. Entretanto, onde a isolao do equipamento integrante de um circuito FELV no for capaz de suportar a tenso de ensaio especificada para o circuito primrio, a isolao das partes acessveis, no condutoras, deve ser reforada quando da instalao, a fim de poder suportar uma tenso de ensaio de 1 500 V, valor eficaz em corrente alternada, durante 1 min.NOTA - O valor dessa tenso poder ser revisto posteriormente e vai depender dos resultados da normalizao internacional (em preparao) relativa coordenao do isolamento em baixa tenso. 5.1.1.3.3 Proteo contra contatos indiretos

pedir todo contato com as partes vivas da instalao eltrica, conforme a NBR 6146.5.1.2.2.2 As partes vivas devem estar no interior de invlu-

A proteo contra contatos indiretos deve ser assegurada: a) pela ligao das massas dos componentes do circuito FELV ao condutor de proteo do circuito primrio, desde que este circuito primrio atenda medida de proteo por seccionamento automtico descrita em 5.1.3.1; isto no impede a ligao de um condutor vivo do circuito FELV ao condutor de proteo do circuito primrio; ou, b) pela ligao das massas dos componentes do circuito FELV ao condutor de eqipotencialidade no aterrado do circuito primrio quando, neste ltimo, seja aplicvel a medida de proteo por separao eltrica, de acordo com 5.1.3.5.

cros ou atrs de barreiras que confiram pelo menos o grau de proteo IP2X. Entretanto, se aberturas maiores do que as admitidas para IP2X (dimetro inferior a 12 mm) se produzirem durante a manipulao ou substituio de componentes tais como lmpadas, tomadas de corrente ou dispositivos fusveis, ou forem necessrias para permitir o funcionamento adequado dos componentes, de acordo com as prescries aplicveis a esses componentes, devem ser tomadas precaues para: a) impedir que pessoas ou animais domsticos toquem acidentalmente as partes vivas; e b) garantir, na medida do possvel, que as pessoas sejam advertidas de que as partes acessveis atravs da abertura so vivas e no devem ser tocadas intencionalmente.

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5.1.2.2.3 As superfcies superiores das barreiras ou dos invlucros horizontais que sejam facilmente acessveis devem atender pelo menos ao grau de proteo IP4X. 5.1.2.2.4 As barreiras e invlucros devem ser fixados de

(por exemplo, por meio de telas ou painis sobre os seccionadores).5.1.2.3.3 Os obstculos podem ser desmontveis sem a

forma segura e ser de uma robustez e de uma durabilidade suficientes para manter os graus de proteo e a apropriada separao das partes vivas nas condies normais de servio, levando-se em conta as condies de influncias externas relevantes.5.1.2.2.5 A supresso das barreiras, a abertura dos invlucros ou coberturas ou a retirada de partes dos invlucros ou coberturas no deve ser possvel a no ser:

ajuda de uma ferramenta ou de uma chave; entretanto, devem ser fixados de forma a impedir qualquer remoo involuntria.5.1.2.4 Proteo parcial por colocao fora de alcance 5.1.2.4.1 A colocao fora de alcance somente destinada

a impedir os contatos fortuitos com as partes vivas.5.1.2.4.2 Partes simultaneamente acessveis que se achem

a) com a utilizao de uma chave ou de uma ferramenta; ou b) aps a desenergizao das partes vivas protegidas por essas barreiras, invlucros ou coberturas, no podendo ser restabelecida a tenso enquanto no forem recolocadas as barreiras, invlucros ou coberturas; ou c) que haja interposta uma segunda barreira ou isolao que no possa ser retirada sem a ajuda de uma chave ou de uma ferramenta, e que impea qualquer contato com as partes vivas.5.1.2.3 Proteo parcial por meio de obstculos 5.1.2.3.1 Os obstculos so destinados a impedir os contatos fortuitos com partes vivas, mas no os contatos voluntrios por uma tentativa deliberada de contorno do obstculo. 5.1.2.3.2 Os obstculos devem impedir:

a potenciais diferentes no devem encontrar-se no interior da zona de alcance normal.NOTAS 1 Duas partes devem ser consideradas como simultaneamente acessveis se no estiverem distanciadas de mais de 2,50 m. 2 Por zona de alcance normal entenda-se o volume representado na figura 6. 5.1.2.4.3 Quando a superfcie sobre a qual pessoas se

postem ou circulem habitualmente for limitada por um obstculo (por exemplo, corrimo, tela de arame) que apresente grau de proteo inferior a IP2X, as distncias que limitam a zona de alcance normalmente devem ser determinadas a partir deste obstculo. No sentido vertical, a zona de alcance normal limitada a 2,50 m a partir da superfcie S sobre a qual se postem ou circulem pessoas, sem levar em conta obstculos intermedirios que apresentem grau de proteo inferior a IP2X.5.1.2.4.4 As distncias previstas em 5.1.2.4.1 e 5.1.2.4.2

a) uma aproximao fsica no intencional das partes vivas (por exemplo, por meio de corrimos ou de telas de arame); b) contatos no intencionais com partes vivas por ocasio de operao de equipamentos sob tenso

devem ser ampliadas em funo das dimenses de objetos condutores de grande comprimento ou volumosos, que possam ser constantemente manipulados nos locais considerados.

S = Superfcie sobre a qual se postam ou circulam pessoas.

Figura 6 - Zona de alcance normal

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5.1.2.5 Proteo complementar por dispositivo de proteo a corrente diferencial-residual (dispositivo DR) 5.1.2.5.1 Qualquer que seja o esquema de aterramento, devem ser objeto de proteo complementar contra contatos diretos por dispositivos a corrente diferencial-residual (dispositivos DR) de alta sensibilidade, isto , com corrente diferencial-residual nominal In igual ou inferior a 30 mA:

a) os circuitos que sirvam a pontos situados em locais contendo banheira ou chuveiro (ver 9.1); b) os circuitos que alimentem tomadas de corrente situadas em reas externas edificao; c) os circuitos de tomadas de corrente situadas em reas internas que possam vir a alimentar equipamentos no exterior; d) os circuitos de tomadas de corrente de cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, reas de servio, garagens e, no geral, a todo local interno molhado em uso normal ou sujeito a lavagens.NOTAS 1 Excluem-se, na alnea a), os circuitos que alimentem aparelhos de iluminao posicionados a uma altura igual ou superior a 2,50 m. 2 Podem ser excludas, na alnea d), as tomadas de corrente claramente destinadas a alimentar refrigeradores e congeladores e que no fiquem diretamente acessveis. 3 A proteo dos circuitos pode ser realizada individualmente ou por grupos de circuitos. 5.1.2.5.2 A utilizao de tais dispositivos no reconhecida como constituindo em si uma medida de proteo completa e no dispensa de forma alguma o emprego de uma das medidas de proteo enunciadas em 5.1.2.1 a 5.1.2.4. 5.1.3 Proteo contra os contatos indiretos 5.1.3.1 Proteo por seccionamento automtico da alimentao

tempo que possa resultar em risco de efeito fisiolgico perigoso para as pessoas (ver IEC 479-1). Esta medida de proteo requer a coordenao entre o esquema de aterramento adotado e as caractersticas dos condutores de proteo e dos dispositivos de proteo. Os princpios bsicos desta medida de proteo so aqueles apresentados em 5.1.3.1.1. Os meios convencionais para satisfazer a estes princpios esto descritos em 5.1.3.1.4 a 5.1.3.1.6, conforme o esquema de aterramento. As prescries aqui apresentadas se aplicam, em particular, a instalaes de corrente alternada com freqncia compreendida entre 15 Hz e 1 000 Hz e a corrente contnua sem ondulao. Prescries complementares para corrente contnua esto em estudo.5.1.3.1.1 Princpios bsicos

A proteo por seccionamento automtico da alimentao baseia-se nos seguintes princpios: a) Aterramento - as massas devem ser ligadas a condutores de proteo nas condies especificadas de 5.1.3.1.4 a 5.1.3.1.6 para cada esquema de aterramento. Massas simultaneamente acessveis devem ser ligadas mesma rede de aterramento - individualmente, por grupos ou coletivamente.NOTA - As disposies referentes ao aterramento e aos condutores de proteo devem satisfazer s prescries de 6.4.

b) Tenso de contato limite - a tenso de contato limite (UL) no deve ser superior ao valor indicado na tabela 19. Aos limites indicados se aplicam as tolerncias definidas na IEC 38. c) Seccionamento da alimentao - um dispositivo de proteo deve seccionar automaticamente a alimentao do circuito ou equipamento protegido contra contatos indiretos por este dispositivo sempre que uma falta entre parte viva e massa no circuito ou equipamento considerado der origem a uma tenso de contato superior ao valor apropriado de UL.

O seccionamento automtico da alimentao destina-se a evitar que uma tenso de contato se mantenha por um

Tabela 19 - Valores mximos da tenso de contato limite UL (V) Natureza da corrente Alternada, 15 Hz - 1 000 Hz Contnua sem ondulao1) 2)

Situao 11) 50 120

Situao 21) 25 60

2)

As situaes 1 e 2 esto conceituadas em 5.8.1.3.1.

Uma tenso contnua sem ondulao convencionalmente definida como apresentando uma taxa de ondulao no superior a 10% em valor eficaz; o valor de crista mximo no deve ultrapassar 140 V, para um sistema em corrente contnua sem ondulao com 120 V nominais, ou 70 V para um sistema em corrente contnua sem ondulao com 60 V nominais. NOTA - Situaes mais severas, como no caso de corpo imerso ou em contato permanente com elementos condutores, justificam a fixao de valores ainda menores para a tenso de contato limite. Nesses casos, porm, a proteo por seccionamento automtico da alimentao no considerada adequada, sendo necessrias outras medidas de proteo contra contatos indiretos (ver 5.8.1 e seo 9).

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5.1.3.1.2 Ligaes eqipotenciais

a) Ligao eqipotencial principal - em cada edificao deve existir uma ligao eqipotencial principal reunindo os seguintes elementos: - condutor(es) de proteo principal(is); - condutores de eqipotencialidade principais ligados a canalizaes metlicas de utilidades e servios (gua, gs aquecimento, ar-condicionado, etc.) e a todos os demais elementos condutores estranhos instalao existentes, incluindo os elementos metlicos da construo e outras estruturas metlicas; - condutor(es) de aterramento; - eletrodo(s) de aterramento de outros sistemas (por exemplo: de sistemas de proteo contra descargas atmosfricas (SPDA), de antenas, etc.); - condutores de aterramento funcional, se existente.NOTAS 1 A ligao eqipotencial principal, via de regra, realizada pelo terminal de aterramento principal (ver 6.4.2.4). 2 Quando tais elementos originarem-se do exterior da edificao, sua conexo ligao eqipotencial principal deve ser efetuada o mais prximo possvel do ponto em que penetram na edificao. 3 Os condutores de eqipotencialidade devem satisfazer s prescries de 6.4.

superior a 5 s para circuitos de distribuio, bem como para circuitos terminais que alimentem unicamente equipamentos fixos, desde que uma falta no circuito de distribuio, circuito terminal ou equipamento fixo (para os quais esteja sendo considerado o tempo de seccionamento de at 5 s) no propague, para equipamentos portteis ou equipamentos mveis deslocados manualmente em funcionamento, ligados a outros circuitos terminais da instalao, uma tenso de contato superior ao valor apropriado de UL. 5.1.3.1.4 Esquema TN

Devem ser obedecidas as prescries descritas a seguir: a) todas as massas devem ser ligadas por condutores de proteo ao ponto da alimentao aterrado (neutro); b) o condutor de proteo deve ser aterrado na proximidade de cada transformador de potncia ou de cada gerador da instalao. Se existirem outras possibilidades efetivas, recomenda-se o aterramento do condutor de proteo em tantos pontos quanto possvel. O aterramento mltiplo do condutor de proteo, em pontos regularmente distribudos, pode ser necessrio para garantir que, em caso de falta para massas ou para a terra, o potencial do condutor de proteo e das massas que lhe so ligadas permanea to prximo quanto possvel do potencial local. Em construes de porte, tais como edifcios de grande altura, ligaes eqipotenciais entre condutor de proteo e elementos condutores estruturais locais, so indispensveis para assegurar o desempenho da funo do condutor de proteo;NOTA - Pela mesma razo, especifica-se ligar o condutor de proteo terra no ponto de entrada de cada edificao ou propriedade.

b) Ligao eqipotencial suplementar - se, em uma instalao ou parte de uma instalao, as condies de proteo definidas em 5.1.3.1.1-c) no puderem ser respeitadas, deve ser realizada uma ligao eqipotencial suplementar (ver 5.1.3.1.7). Esta ligao deve satisfazer s condies indicadas em 6.4.NOTAS 1 O emprego da ligao eqipotencial suplementar no dispensa a necessidade de seccionamento da alimentao por outras razes - por exemplo, proteo contra incndio, sobreaquecimento do equipamento, etc. 2 A ligao eqipotencial suplementar pode envolver toda a instalao, uma parte desta, um equipamento ou um local. 3 Prescries suplementares podem ser necessrias para locais especiais (ver seo 9). 5.1.3.1.3 Aplicao convencional

c) nas instalaes fixas, pode-se utilizar um mesmo e nico condutor para as funes de condutor de proteo e de condutor neutro (condutor PEN), observadas as prescries de 6.4.6.2; d) as caractersticas dos dispositivos de proteo e as impedncias dos circuitos devem ser tais que, ocorrendo em qualquer ponto uma falta de impedncia desprezvel entre um condutor de fase e o condutor de proteo ou uma massa, o seccionamento automtico se efetue em um tempo no mximo igual ao especificado. Esta prescrio ser atendida se a seguinte condio for satisfeita: Zs . Ia Uo onde: Zs a impedncia do percurso da corrente de falta; Ia a corrente que assegura a atuao do dispositivo de proteo em um tempo no mximo igual ao especificado na tabela 20 ou a 5 s nos casos previstos na nota de 5.1.3.1.3; e Uo a tenso nominal entre fase e terra.

Para o atendimento dos princpios definidos em 5.1.3.1.1 suficiente aplicar as prescries de 5.1.3.1.4 a 5.1.3.1.6, conforme o esquema de aterramento, e, se necessrio, de 5.1.3.1.7.NOTA - Independentemente dos tempos de seccionamento prescritos para os esquemas TN e IT (em 5.1.3.1.4 e 5.1.3.1.6, respectivamente), admite-se um tempo de seccionamento no

NOTA - Em uma instalao dada, o valor de Zs pode ser determinado por clculo ou por medies.

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e) se as condies prescritas na alnea d) anterior no puderem ser satisfeitas com dispositivos a sobrecorrente, deve-se realizar uma ligao eqipotencial suplementar conforme 5.1.3.1.7 ou ento assegurar a proteo por meio de dispositivos a corrente diferencial-residual; f) nos casos excepcionais em que possa ocorrer uma falta direta entre um condutor de fase e a terra, por exemplo em linhas areas, a condio seguinte deve ser atendida, a fim de que o condutor de proteo e as massas que lhe so ligadas no atinjam um potencial em relao terra superior tenso de contato limite UL:

5.1.3.1.5 Esquema TT

Devem ser obedecidas as prescries descritas a seguir: a) todas as massas protegidas por um mesmo dispositivo de proteo devem ser ligadas por condutor de proteo a um mesmo eletrodo de aterramento. Se forem utilizados vrios dispositivos em srie, esta prescrio aplicvel a cada grupo de massas protegidas pelo mesmo dispositivo; b) no esquema TT, a proteo contra contatos indiretos por seccionamento automtico da alimentao deve ser assegurada por dispositivos a corrente diferencial-residual (dispositivos DR); c) a seguinte condio deve ser atendida: RA . In UL onde: RA a soma das resistncias do eletrodo de aterramento e dos condutores de proteo das massas; In a corrente diferencial-residual nominal; UL a tenso de contato limite.NOTA - Quando, em uma mesma instalao, algumas massas se encontrarem na situao 1 e outras na situao 2, e ambas ligadas ao mesmo eletrodo de aterramento, ou a eletrodos de aterramento aparentemente separados mas eletricamente confundidos, deve ser adotado o menor valor de UL.

onde: RB a resistncia de aterramento global; RE a resistncia mnima presumida de contato com a terra dos elementos condutores no ligados ao condutor de proteo, atravs dos quais se possa produzir uma falta entre fase e terra; Uo a tenso nominal entre fase e terra; e UL a tenso de contato limite.NOTA - Essa prescrio no aplicvel quando a proteo assegurada por dispositivo a corrente diferencial-residual nem cobre as redes de distribuio pblicas.

g) no esquema TN podem ser usados os seguintes dispositivos na proteo contra contatos indiretos: - dispositivos de proteo a sobrecorrente; - dispositivos de proteo a corrente diferencialresidual (dispositivos DR).NOTAS 1 No esquema TN-C no possvel utilizar dispositivos DR. 2 No caso da utilizao de dispositivos DR, as massas podem no ser ligadas ao condutor de proteo do esquema TN, desde que sejam ligadas a um eletrodo de aterramento cuja resistncia seja compatvel com a corrente de atuao do dispositivo diferencial-residual. O circuito assim protegido deve ser ento considerado de acordo com o esquema TT, aplicando-se as prescries de 5.1.3.1.5.

d) quando a condio c) anterior no puder ser respeitada, deve-se realizar uma ligao eqipotencial suplementar, conforme indicado em 5.1.3.1.7; e) visando seletividade, dispositivos a corrente diferencial-residual do tipo S conforme IEC 1008-1 e IEC 1009-1 podem ser utilizados em srie com dispositivos a corrente diferencial-residual do tipo geral. Para assegurar seletividade com os dispositivos a corrente diferencial-residual do tipo S, admite-se um tempo de atuao no superior a 1 s em circuitos de distribuio.5.1.3.1.6 Esquema IT

Tabela 20 - Tempos de seccionamento mximos no esquema TN Uo (V) 115, 120, 127 220 277 400 > 400 Tempo de seccionamento (s) Situao 1 0,8 0,4 0,4 0,2 0,1 Situao 2 0,35 0,20 0,20 0,05 0,02

Devem ser obedecidas as prescries descritas a seguir: a) as instalaes conforme o esquema IT so isoladas da terra ou aterradas atravs de uma impedncia de valor suficientemente elevado. Neste caso, o ponto a ser aterrado o ponto neutro da fonte ou um ponto neutro artificial. Na hiptese de ponto neutro artificial, pode-se lig-lo diretamente terra se sua impedncia de seqncia zero for alta o suficiente. Quando no existir qualquer ponto neutro, o aterramento atravs de impedncia pode ser aplicado a um condutor de fase;NOTA - A necessidade de reduzir sobretenses e amortecer as oscilaes de tenso pode conduzir a uma ins-

Uo = tenso nominal entre fase e terra, valor eficaz em corrente alternada

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talao IT com aterramento via impedncia ou pontos neutros artificiais. As caractersticas desse aterramento devem ser compatveis com as da instalao.

U a tenso nominal entre fases; Ia a corrente que assegura a atuao do dispositivo de proteo em um tempo no mximo igual ao especificado na tabela 21 ou a 5 s nos casos previstos na nota de 5.1.3.1.3.NOTA - A condio indicada acima, para Zs, pressupe a no distribuio do condutor neutro.

b) em uma instalao IT, a corrente de falta, no caso de uma nica falta massa ou terra, de pequena intensidade, no sendo imperativo o seccionamento da alimentao, se satisfeita a condio c) adiante. Entretanto, devem ser tomadas medidas para evitar qualquer perigo no caso da ocorrncia de uma segunda falta, envolvendo outra fase, conforme prescrito na alnea e) adiante. Alm isso, cabe advertir, tendo em vista as razes que normalmente motivam a adoo do esquema IT, que ela na prtica perde sentido se a primeira falta no for localizada e eliminada o quanto antes; c) as massas devem ser aterradas, seja individualmente, seja por grupos ou em conjunto. A seguinte condio deve ser satisfeita: RA . Id UL onde: RA a resistncia do eletrodo de aterramento das massas; Id a corrente de falta no caso de uma primeira falta direta entre um condutor de fase e uma massa. O valor de Id leva em conta as correntes de fuga naturais e a impedncia global de aterramento da instalao; UL a tenso de contato limite.NOTA - Quando as massas de uma mesma instalao se encontrarem, umas na situao 1, outras na situao 2, e forem ligadas ao mesmo eletrodo de aterramento, deve ser adotado o menor valor de UL.

f) no esquema IT, os seguintes dispositivos de proteo podem ser utilizados na proteo contra contatos indiretos: - dispositivos de proteo a sobrecorrente; - dispositivos de proteo a corrente diferencialresidual (dispositivos DR). Tabela 21 - Tempos de seccionamento mximos no esquema IT U (V) 208, 220, 230 380, 400, 480 690 1 000NOTAS 1 U = tenso nominal entre fases, valor eficaz em corrente alternada. 2 Para tenses dentro dos limites de tolerncia definidos pela IEC 38, os tempos de seccionamento correspondentes s tenses nominais so aplicveis. 3 Para valores intermedirios de tenso deve ser adotado o valor (da tabela) imediatamente superior. 5.1.3.1.7 Ligao eqipotencial suplementar

Tempo de seccionamento (s) Situao 1 0,8 0,4 0,2 0,1 Situao 2 0,35 0,20 0,05 0,02

d) deve ser previsto um dispositivo supervisor de isolamento (DSI), para indicar a ocorrncia de uma primeira falta massa ou terra. Esse dispositivo deve acionar um sinal sonoro e/ou visual;NOTA - A primeira falta deve ser localizada e eliminada o mais rpido possvel.

Devem ser obedecidas as prescries descritas a seguir: a) a ligao eqipotencial suplementar deve compreender todos os elementos condutores simultaneamente acessveis, sejam massas de equipamentos fixos, sejam elementos condutores estranhos instalao, e deve incluir, sempre que possvel, as armaduras principais de concreto armado utilizadas na construo da edificao. A esse sistema eqipotencial devem ser ligados os condutores de proteo de todos os equipamentos, inclusive os das tomadas de corrente; b) em caso de dvida, a eficcia da ligao eqipotencial suplementar deve ser verificada assegurandose que a resistncia R entre qualquer massa considerada e qualquer elemento condutor simultaneamente acessvel (seja outra massa ou elemento condutor estranho instalao) atenda seguinte condio:

e) aps a ocorrncia de uma primeira falta, as condies para o seccionamento da alimentao, quando de uma segunda falta, so as definidas para os esquemas TN ou TT, dependendo da forma como as massas esto aterradas: - quando as massas forem aterradas individualmente, ou por grupos, as condies aplicveis so aquelas prescritas para o esquema TT; - quando todas as massas forem interligadas (massas coletivamente aterradas), as consideraes aplicveis so aquelas do esquema TN, devendo ser atendida a seguinte condio:

onde: onde: Zs a impedncia do percurso da corrente de falta; UL a tenso de contato limite;

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NBR 5410:1997

Ia a corrente de atuao do dispositivo de proteo, correspondendo a: - In para dispositivos de proteo a corrente diferencial-residual; - corrente de atuao em 5 s para dispositivos a sobrecorrente.5.1.3.2 Proteo pelo emprego de equipamentos da classe II ou por isolao equivalente 5.1.3.2.1 A proteo deve ser garantida pela utilizao de qualquer das solues a), b) e c) expostas a seguir:

condies. Isto no exclui, no entanto, a utilizao de invlucros cobertos por uma camada destes materiais, quando as normas aplicveis admitirem seu uso e o invlucro for ensaiado de acordo com tais normas. 5.1.3.2.4 Se o invlucro isolante no tiver sido ensaiado

previamente, deve-se realizar um ensaio de tenso aplicada, de acordo com as prescries das sees 7 e 8.5.1.3.2.5 O invlucro isolante no deve ser atravessado por elementos condutores susceptveis de propagar um potencial. O invlucro no deve possuir parafusos de material isolante cuja substituio por parafusos metlicos possa comprometer o isolamento proporcionado pelo invlucro. NOTA - Quando o invlucro isolante tiver que ser atravessado por ligaes mecnicas (por exemplo, alavancas de comando de equipamentos), estas devem ser realizadas de forma a no comprometer a proteo contra contatos indiretos. 5.1.3.2.6 Quando o invlucro comportar tampas ou portas

a) equipamentos que tenham sido submetidos aos ensaio de tipo e marcados conforme as normas aplicveis, a saber: - equipamentos com isolao dupla ou reforada (equipamentos da classe II); - conjuntos pr-fabricados de equipamentos com isolao total (ver NBR 6808 e IEC 439-2);NOTA - Esses equipamentos so identificados pelo smbolo

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que possam ser abertas sem o auxlio de ferramentas ou chaves, todas as massas que sejam acessveis quando a tampa ou a porta estiver aberta devem ser protegidas por uma barreira isolante que apresente pelo menos grau de proteo IP2X, de modo a impedir que as pessoas toquem acidentalmente nas referidas massas. Essa barreira s pode ser removida atravs do uso de chave ou ferramenta.5.1.3.2.7 As massas no interior de um invlucro isolante no devem ser ligadas a um condutor de proteo. Entretanto, podem ser tomadas medidas para uma ligao de condutores de proteo que por necessidade passem atravs do invlucro para ligar outros equipamentos cujos circuitos de alimentao atravessam o invlucro. No interior do invlucro, os condutores de proteo e os terminais correspondentes devem ser isolados como se fossem partes vivas e os terminais devem ser marcados de forma apropriada. NOTA - Partes condutoras acessveis ou intermedirias no devem ser ligadas a um condutor d