nbr 1763 - aditivos para concreto de cimento portland

Upload: angelicacelico

Post on 12-Jul-2015

499 views

Category:

Documents


18 download

TRANSCRIPT

JAN./1992

EB-1763

Aditivos para concreto de cimento PortlandABNT-Associao Brasileira de Normas TcnicasSede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28 andar CEP 20003 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR EndereoTelegrfico: NORMATCNICA

Especificao

Copyright 1990, ABNTAssociao Brasileira de Normas Tcnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

Origem: Projeto 18:006.02-001/91 CB-18 - Comit Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados CE-18:006.02 - C o m iss o d e E stu d o d e A d itivo s P la stifica n te s R e d u to re s d e g u a EB-1763 - Admixture for concrete made with Portland cement - Specification Esta Norma substitui a EB-1763/87 Esta Norma cancela e substitui a EB-1842/87 Palavras-chave: Aditivo para concreto. Concreto 4 pginas

SUMRIO1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definies 4 Condies gerais 5 Condies especficas 6 Inspeo 7 Aceitao e rejeio

2 Documentos complementaresNa aplicao desta Norma necessrio consultar: MB-3 - Ensaio de compresso de corpos-de-prova cilndricos de concreto - Mtodo de ensaio MB-212 - Argamassa e concretos - Determinao da resistncia trao por compresso diametral de corpos-de-prova cilndricos - Mtodo de ensaio MB-2645 - Aditivos para argamassa e concreto - Ensaio de uniformidade - Mtodo de ensaio MB-2665 - Concreto e argamassa - Determinao dos tempos de pega por meio de resistncia penetrao - Mtodo de ensaio MB-3483 - Concreto - Determinao da resistncia trao na flexo em corpos-de-prova prismticos Mtodo de ensaio NB-1401 - Verificao do desempenho de aditivos para concreto - Procedimento ASTM C 232 - Test for bleeding of concrete

1 Objetivo1.1 Esta Norma fixa as condies exigveis dos materiais a serem utilizados como aditivos para concreto de cimento Portland, de acordo com os tipos a seguir: a) tipo P - aditivo plastificante; b) tipo R - aditivo retardador; c) tipo A - aditivo acelerador; d) tipo PR - aditivo plastificante retardador; e) tipo PA - aditivo plastificante acelerador; f) tipo IAR - aditivo incorporador de ar; g) tipo SP - aditivo superplastificante; h) tipo SPR - aditivo superplastificante retardador; i) tipo SPA - aditivo superplastificante acelerador.

3 DefiniesPara os efeitos desta Norma so adotadas as definies de 3.1 a 3.10. 3.1 Aditivos

1.2 Esta Norma no se aplica a aditivos aceleradores de pega destinados a concreto projetado.

Produtos que adicionados em pequena quantidade a

2

EB-1763/1992

concretos de cimento Portland modificam algumas de suas propriedades, no sentido de melhor adequ-las a determinadas condies. 3.2 Aditivo plastificante (tipo P) Produto que aumenta o ndice de consistncia do concreto mantida a quantidade de gua de amassamento, ou que possibilita a reduo de, no mnimo, 6% da quantidade de gua de amassamento para produzir um concreto com determinada consistncia. 3.3 Aditivo retardador (tipo R) Produto que aumenta os tempos de incio e fim de pega do concreto. 3.4 Aditivo acelerador (tipo A) Produto que diminui os tempos de incio e fim de pega do concreto, bem como acelera o desenvolvimento das suas resistncias iniciais. 3.5 Aditivo plastificante retardador (tipo PR) Produto que combina os efeitos dos aditivos plastificante e retardador. 3.6 Aditivo plastificante acelerador (tipo PA) Produto que combina os efeitos dos aditivos plastificante e acelerador. 3.7 Aditivo incorporador de ar (tipo IAR) Produto que incorpora pequenas bolhas de ar ao concreto. 3.8 Aditivo superplastificante (tipo SP) Produto que aumenta o ndice de consistncia do concreto mantida a quantidade de gua de amassamento, ou que possibilita a reduo de, no mnimo, 12% da quantidade de gua de amassamento, para produzir um concreto com determinada consistncia. 3.9 Aditivo superplastificante retardador (tipo SPR) Produto que combina os efeitos dos aditivos superplastificante e retardador. 3.10 Aditivo superplastificante acelerador (tipo SPA) Produto que combina os efeitos dos aditivos superplastificante e acelerador.

mento de um aditivo com caractersticas equivalentes da amostra previamente qualificada, conforme esta Norma. 4.2 O fabricante deve apresentar as seguintes informaes sobre o aditivo, alm das que julgar necessrias: a) denominao comercial; b) tipo; c) efeitos principais; d) efeitos secundrios; e) efeitos em caso de superdosagem; f) identificao do lote do fabricante; g) data de fabricao; h) descrio do produto quanto ao aspecto visual; i) teor de cloretos no caso de aditivos base de cloretos; j) teor de slidos, pH e massa especfica; k) dosagem recom endada (cm 3/kg ou g/kg de cim ento), expressa em porcentagem; l) modo de adio ao concreto; m) influncia da temperatura no desempenho do produto; n) condies e prazo mximo de armazenamento; o) tipos de embalagem e quantidade de cada embalagem; p) cuidados no manuseio.

5 Condies especficasOs aditivos devem obedecer aos seguintes requisitos descritos em 5.1 e 5.2. 5.1 Desempenho5.1.1 Os ensaios para verificao do desempenho de aditivos devem ser efetuados de acordo com a NB-1401. 5.1.2 As propriedades do concreto contendo o aditivo em

4 Condies gerais4.1 O fabricante deve garantir ao comprador o forneci-

exame devem ser analisadas comparativamente s do concreto de referncia e devem atender aos requisitos apresentados na Tabela 1.

EB-1763/1992

3

Tabela 1 - Requisitos de desempenho dos aditivos Propriedades P Reduo de gua (% mnima) no mnimo Tempos de pega (h:min) (MB-2665) incio no mais que no mnimo fim no mais que Exsudao de gua(%) no mximo (ASTM C 232) 12 h Resistncia (%) m n i m a 3 dias compresso 7 dias (% mnima) 28 dias (MB-3) 90 dias 180 dias (opcional) Resistncia trao por compresso diametral (MB-212) ou trao por flexo (MB-3483) 3 dias 110 90 90 110 100 90 110 100 110 100 100 100 110 90 100 110 110 90 115 115 100 110 90 100 110 110 90 125 125 125 110 90 125 110 125 90 140 125 125 150 - 1:00 + 1:30 + 3:30 + 3:30 - 1:15 + 1:30 2,0 - 1:00 + 1:30 + 3:30 - 1:00 + 1:30 + 3:30 - 3:30 - 1:00 + 3:30 - 3:30 - 1:00 + 1:15 - 1:30 - 1:00 + 1:30 + 3:30 - 3:30 - 1:00 6 R + 1:00 A - 1:00 Tipos de cimento PR 6 + 1:00 PA 6 1:00 IAR SP 12 SPR 12 + 1:00 SPA 12 - 1:00

100

90

110

100

100

90

110

110

120

7 dias

100

90

100

100

100

90

100

100

110

28 dias

100 135 0,010

90 135 0,010

90 135 0,010

100 135 0,010

100 135 0,010

90 120 0,006

100 135 0,010

100 135 0,010

100 135 0,010

Mudana 0,030% (mxima) de comprimento < 0,030% (aum. NB-1401 mximo)

Nota: Estes resultados referem-se a concretos preparados com cimento Portland comum. 5.1.3 Excludos os aditivos incorporadores de ar (tipo IAR), todos os demais, quando destinados a concretos sem ar incorporado, no devem incorporar um teor de ar maior do que 3,0%. 5.1.4 Excludos os aditivos incorporadores de ar (tipo IAR), todos os demais, quando destinados a concretos com ar incorporado, no devem incorporar um teor de ar maior do que 5,0%. 5.1.5 Podem ser estabelecidos tambm parmetros para a perda do abatimento no decorrer do tempo, em funo das necessidades especficas de cada obra.

5.2 Uniformidade e equivalncia5.2.1 Os ensaios para verificao da uniformidade de um lote ou equivalncia de lotes diferentes devem ser efetuados de acordo com MB-2645. 5.2.2 Estes ensaios devem ser precedidos de uma amos-

tra inicial, cujos resultados devem ser mantidos como referncia. Os resultados dos ensaios das amostras subseqentes devem satisfazer s tolerncias apresentadas na Tabela 2, sejam elas do mesmo lote da amostra inicial, no caso de verificao da uniformidade de um lote, ou de lotes diversos, no caso de verificao da equivalncia de lotes diferentes.

4

EB-1763/1992

Tabela 2 - Ensaios e tolerncias Ensaios pH Lquidos Teor de slidos No lquidos Massa especfica Teor de cloretos(A)

6.3.1.2 A cada lote de, no mximo, 2000 kg de aditivo de-

vem corresponder, no mnimo, trs amostras simples com volume mnimo de 1 L cada. As amostras assim tomadas destinam-se verificao da uniformidade do lote. 1 5% 4% 0,02 g/cm3 10%(A)6.3.1.3 Para a realizao de ensaios de verificao de equivalncia e desempenho deve ser tomada uma amostra para cada lote que se deseja examinar, a partir da mistura e homogeneizao de partes iguais das amostras simples. O volume da amostra composta deve ser, no mnimo, de 3 L, considerando-se os ensaios de equivalncia e desempenho. Nota: Cada amostra simples, correspondente a aditivos estocados em tanques, deve ser constituda por trs tomadas: uma no topo, outra no meio e outra no fundo do tanque. Para tal, pode ser utilizado recipiente que permita a abertura e vedao em um ponto escolhido. 6.3.2 Aditivos no lquidos

Esta tolerncia aplica-se apenas no caso em que o teor do cloreto do aditivo for maior do que 0,1%.

Notas: a) O ensaio com espectrofotmetro de infravermelho pode ser efetuado para comparar qualitativamente a composio de amostra diferente. b) Outros ensaios podem ser adotados mediante entendimento prvio entre o consumidor e o fabricante.

6 Inspeo6.1 Generalidades6.1.1 Ao consumidor devem ser garantidas todas as fa-

No caso de aditivos no lquidos, a cada lote de, no mximo, 2000 kg devem corresponder, no mnimo, quatro amostras simples de, no mnimo, 1 kg cada uma. As amostras compostas, formadas pela mistura e homogeneizao das simples, devem ter, no mnimo, 3 kg. 6.4 Identificao e embalagem das amostras6.4.1 As amostras de aditivos lquidos devem ser embaladas em frascos impermeveis, no contaminados, bem vedados e resistentes ao ataque do aditivo. 6.4.2 Amostras de aditivos no lquidos devem ser em-

cilidades e condies para inspeo e amostragem adequadas.6.1.2 O fornecedor deve apresentar todas as informaes correspondentes ao lote, objeto da inspeo, especificadas no Captulo 4. 6.1.3 O consumidor pode inspecionar toda a partida

baladas de maneira a ficar assegurado o no contato com umidade. 6.5 Antes da realizao dos ensaios, as amostras devem ser cuidadosamente homogeneizadas.

quanto conformidade do produto nas informaes apresentadas pelo fornecedor. 6.2 Formao das amostras6.2.1 As amostras podem ser simples, quando tomadas de

7 Aceitao e rejeio7.1 O lote automaticamente aceito sempre que forem atendidas todas as exigncias desta Norma. 7.2 Deve ser rejeitado o aditivo entregue em embalagem com avarias que possam comprometer a qualidade do produto (p.ex.: tambores com vazamentos ou oxidao, sacos rasgados ou molhados, etc.). 7.3 Os aditivos que no atendam a qualquer dos requisitos desta Norma devem ser rejeitados. 7.4 Os aditivos estocados por mais de seis meses devem ser reensaiados. 7.5 Devem ser rejeitadas as embalagens que apresentem variaes de contedo para menos 2% da quantidade especificada. 7.6 Deve ser rejeitado o lote, qualquer que seja o seu tamanho, caso o contedo mdio da embalagem pela medida de 50 unidades, tomadas ao acaso, for menor do que o contedo unitrio especificado.

um nico local, ou compostas, quando formadas por vrias amostras simples.6.2.2 Quando o objetivo da amostragem for a realizao de ensaio para verificao do desempenho, deve ser tomada uma amostra composta, representativa do lote em exame. 6.2.3 Quando o objetivo da amostragem for a realizao de ensaio para verificao da uniformidade de um nico lote, devem ser tomadas amostras simples. 6.2.4 Quando o objetivo da amostragem for a realizao

de ensaio para verificao da equivalncia de lotes diferentes, devem ser tomadas amostras compostas, representativas de cada lote. 6.3 Tamanho do lote e nmero de amostras6.3.1 Aditivos lquidos 6.3.1.1 Deve-se proceder agitao enrgica imediatamen-

te antes da amostragem de aditivos lquidos.