nbr 15809 - extintores sobre rodas

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    ABNT/CB-241 PROJETO DE REVISO ABNT NBR 15809

    ABR 2013

    NO TEM VALOR NORMATIVO

    Extintores de incndio sobre rodas

    APRESENTAO

    1) Este 1 Projeto de Reviso de Norma foi elaborado pela Comisso de Estudo deExtintores de Incndio (CE-24:302.03) do Comit Brasileiro de Segurana Contra Incndio(ABNT/CB-24), nas reunies de:

    2) Este 1 Projeto de Reviso previsto para cancelar e substituir a edio anterior (ABNTNBR 15809:2010), quando aprovado, sendo que nesse nterim a referida norma continua emvigor;

    3) No tem valor normativo;

    4) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar estainformao em seus comentrios, com documentao comprobatria;

    5) Este Projeto de Norma ser diagramado conforme as regras de editorao da ABNTquando de sua publicao como Norma Brasileira.

    6) Tomaram parte na elaborao deste Projeto:

    Participante Representante

    ABIEX Hctor Abel Almirn

    ABRAVEA Waldir Pereira

    BICIEXTIL Paulo Roberto Sotopietra

    BUCKA Carlos Eduardo Zuanazzi

    CORPO DE BOMBEIROS-SP Cap. Gilberto Luiz PinaTen. Robson Dias Pereira

    ITA INDUSTRIAL Joksan Teixeira

    PROTEGE Guilherme Prisco

    RESIL Adelino Jos Araujo

    SINDINPAR/ASTEC Jair Louzano Filho

    SINDINPAR Natan Fabrcio

    07.02.2013 06.03.2013

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    ABNT/CB-241 PROJETO DE REVISO ABNT NBR 15809

    ABR 2013

    NO TEM VALOR NORMATIVO 1/60

    Extintores de incndio sobre rodas

    Wheeled fire extinguishers

    Sumrio

    Prefcio

    Scope

    1 Escopo

    2 Referncias normativas3 Termos e definies

    4 Tipos de extintores

    5 Agentes extintores, gases expelentes e requisitos de enchimento

    6 Requisitos de presso para extintores de baixa presso

    7 Requisitos construtivos dos componentes

    8 Requisitos gerais de operao e desempenho

    9 Ensaio de fogo

    10 Cor

    11 Marcao

    12 Informaes ao usurio

    Prefcio

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Foro Nacional de Normalizao. As Normas

    Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismosde Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais (ABNT/CEE), soelaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delasfazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

    Os Documentos Tcnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

    O Escopo desta Norma Brasileira em ingls o seguinte:

    Scope

    This Standard gives requirements to guarantee the safe, reliability and performance to wheeled fire

    extinguishers.

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    ABR 2013

    NO TEM VALOR NORMATIVO 7/60

    5.3.3 Halogenado, - 5 %.

    5.3.4 Dixido de carbono (CO2), - 5 %.

    6 Requisitos de presso para extintores de baixa presso

    6.1 Presso normal de carregamento (PNC)

    Esta presso determinada no projeto do extintor.

    6.2 Presso de ensaio (PE)

    A presso deve ser igual a 2,5 x PNC, mas nunca inferior a 2 MPa.

    6.3 Presso de ruptura (PR)A presso deve ser igual a 5 x PNC para os extintores de pressurizao direta e 4 x PNC para os depressurizao indireta, mas nunca inferior a 5 MPa. Quando a ruptura ocorrer nas juntas soldadas, essevalor passa a ser 8 x PNC e 7 x PNC, respectivamente.

    6.4 Presso mxima (PM)

    a mxima presso gerada no recipiente do extintor de pressurizao indireta, quando pressurizado a23 C 3 C, que deve ser menor ou igual a 2 vezes a PNC, conforme ensaio em A.2.

    7 Requisitos construtivos dos componentes

    7.1 Recipiente e cilindro para agentes extintores

    7.1.1 Cilindro para extintores tipo dixido de carbono

    7.1.1.1 Deve ser fabricado de acordo com as ABNT NBR 12639, ABNT NBR 12790, ABNT NBR 12791,ABNT NBR ISO 9809-1, ISO 9809-2 e ISO 9809-3, para uma mnima presso de trabalho de 12,4 MPa.

    7.1.1.2A rosca deve ser interna, do tipo NGT, conforme ANSI/CSA/CGA StandardV-1.

    7.1.1.3 O volume deve permitir conter toda carga nominal, atendendo a um fator mximo de enchimentode 680 g/L.

    7.1.1.4 O cilindro deve possuir conformao do fundo, que permita mant-lo na posio vertical, quandoapoiado no solo.

    7.1.1.5 No permitido nenhum processo de soldagem no cilindro.

    7.1.1.6 O orifcio de inspeo deve ter dimetro interno mnimo de 22 mm.

    7.1.2 Recipiente para extintores tipo p, base dgua e halogenado

    7.1.2.1 Deve ser fabricado com um dos seguintes materiais:

    a) ao-carbono laminado a frio, com teor de carbono mximo de 0,23 %;

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    b) ao inoxidvel austentico liga 304 L, conforme ABNT NBR 5601.

    7.1.2.2 Deve ser fabricado de forma que, ao ser submetido a PE, a tenso em qualquer parte dorecipiente no ultrapasse:

    a) 80 % da tenso de escoamento do material; e

    b) 50 % da tenso de ruptura do material, ou a tenso mxima de 186 MPa.

    7.1.2.3A espessura da parede cilndrica deve ser medida com o metal sem revestimento.

    7.1.2.4A espessura das calotas deve ser medida em diversos pontos na seo transversal, aps aconformao, e com o metal sem revestimento.

    7.1.2.5 Para a determinao da tenso que age no recipiente, as equaes da Figura 1 devem serrespeitadas.

    Parte cilndrica Calota hemisfrica Calota elipsoidal Calota torisfrica

    t2

    PdS

    (esfera)t4

    PdS

    t2

    PLS

    t2

    PDS

    t

    0,885PLS

    Onde:

    P a presso de ensaio, expressa em megapascals (MPa);

    t a espessura do material, expressa em milmetros (mm);

    S a tenso do material, expressa em megapascals (MPa);

    D o dimetro interno da calota, expresso em milmetros (mm);

    d o dimetro interno do recipiente, expresso em milmetros (mm);

    L o raio interno, expresso em milmetros (mm);

    r o centro do raio, expresso em milmetros (mm);

    h a distncia entre o topo da calota e o ponto tangente da parede do recipiente, expressa em milmetros (mm).

    Figura 1 Formatos

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    ABR 2013

    NO TEM VALOR NORMATIVO 9/60

    7.1.2.6 Se a presso aplicada estiver no lado convexo da calota elipsoidal ou torisfrica, a equao daespessura, conforme a Figura 1 deve ser multiplicada pelo fator 1,67.

    7.1.2.7 O material das calotas deve ser o mesmo que o da parte cilndrica e a espessura da calotaconformada deve ser igual ou maior que a espessura mnima da parede do recipiente.

    7.1.2.8 Caso a calota seja integrada ao recipiente e a espessura mnima resultante ultrapasse os limitesde 7.1.2.5, a espessura da parte cilndrica do recipiente deve ser no mximo 15 % alm da espessurada calota.

    7.1.2.9A calota considerada integrada ao recipiente quando a cota h for maior que o raio interno daparte cilndrica do recipiente.

    7.1.2.10Admite-se uma reduo de at 10 % da espessura mnima calculada, resultante do processo

    de conformao da calota.7.1.2.11 Se a calota for torisfrica, o centro do raio rno pode ser menor do que 6 % do raio interno L eo dimetro ddo recipiente deve ser igual ou maior do que o raio interno L.

    7.1.2.12 Para a proposta desses requisitos, a forma da calota deve ser determinada pelo clculo darazo do dimetro interno da calota e duas vezes a distncia do topo externo da calota at o pontotangente interno do recipiente (D/2h). A razo e a forma da calota determinada esto apresentadas naTabela 1.

    Tabela 1 Formato da calota

    Razo(D/2h)

    Formato

    1,00 a 1,50 Esfrica

    1,51 a 3,00 Elipsoidal

    3,01 a 3,50 Torisfrica

    7.1.2.13 O orifcio de inspeo deve ter dimetro interno mnimo conforme a Tabela 2.

    Tabela 2 Orifcio de inspeo do recipiente

    Volume hidrulico do recipiente

    L

    Dimetro mnimo

    mm

    > 15 at 25 inclusive 32

    > 25 at 60 inclusive 45

    > 60 at 90 inclusive 63

    > 90 70

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    NO TEM VALOR NORMATIVO 10/60

    7.1.2.14 Cada recipiente deve suportar a presso de ensaio (PE) por no mnimo 30 s, sem apresentarvazamento e deformaes visveis, conforme ensaio em B.2.1.

    7.1.2.15 O recipiente no pode romper a uma presso inferior presso de ruptura (PR), conforme oensaio em B.2.2.

    7.1.2.16 O recipiente para extintor tipo base dgua, quando fabricado em ao-carbono, deve serrevestido internamente.

    7.2 Cilindro para gs expelente

    7.2.1 O cilindro deve ser fabricado de acordo com as ABNT NBR 12639, ABNT NBR 12790, ABNTNBR 12791, ABNT NBR ISO 9809-1, ISO 9809-2 ou ISO 9809-3.

    7.2.2 A rosca do cilindro deve ser interna, do tipo NGT, conforme ANSI/CSA/CGA StandardV-1.7.2.3 Quando o gs expelente for dixido de carbono (CO2), o volume deve permitir conter toda acarga nominal, atendendo a um fator mximo de enchimento de 680 g/L, e mnima presso de trabalhode 12,4 MPa.

    7.2.4 No permitido nenhum processo de soldagem no cilindro.

    7.2.5 O orifcio de inspeo deve ter dimetro interno mnimo de 12 mm.

    7.3 Vlvula de descarga na extremidade da mangueira

    7.3.1 Para extintores tipo dixido de carbono7.3.1.1 Todo extintor com carga nominal acima de 10 kg deve possuir vlvula de descarga naextremidade da mangueira.

    7.3.1.2 O corpo da vlvula deve ser de lato ou ao inoxidvel austentico, forjado ou usinado delaminado ou extrudado.

    7.3.1.3As peas internas da vlvula devem ser de lato ou ao inoxidvel austentico, exceto vedaes.Para as molas tambm permitido o uso de ao-carbono.

    7.3.1.4A vlvula deve permitir descarga intermitente.

    7.3.1.5 Resistncia presso

    A vlvula de descarga deve suportar a presso de 34 MPa por no mnimo 1 min, sem apresentarvazamento e deformaes visveis, conforme ensaio em B.3.1.1.

    7.3.2 Para extintores tipo p, base dgua e halogenado

    7.3.2.1 Todo extintor deve possuir vlvula de descarga na extremidade da mangueira.

    7.3.2.2 O corpo da vlvula deve ser de material no ferroso.

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    NO TEM VALOR NORMATIVO 11/60

    7.3.2.3A haste de acionamento deve ser metal no ferroso ou ao inoxidvel.

    7.3.2.4A vlvula deve permitir descarga intermitente.

    7.3.2.5 Resistncia presso

    7.3.2.5.1 A vlvula deve suportar a presso de ensaio (PE) por no mnimo 1 min, sem apresentarvazamento, conforme ensaio em B.3.2.1.

    7.3.2.5.2 As partes de materiais plsticos sujeitas presso devem ser previamente submetidas aoensaio de envelhecimento trmico, previsto em 7.18.2.

    7.3.2.5.3 O corpo da vlvula, quando de material plstico e exposto luz solar, deve ser previamentesubmetido ao ensaio de envelhecimento por radiao ultravioleta, previsto em 7.18.3.

    7.3.2.6 Resistncia ruptura

    7.3.2.6.1 Deve suportar a presso de ruptura (PR) por no mnimo 1 min, sem romper, conforme ensaioem B.3.2.2.

    7.3.2.6.2 As partes de materiais plsticos sujeitas presso devem ser previamente submetidas aoensaio de envelhecimento trmico, previsto em 7.18.2.

    7.3.2.6.3 O corpo da vlvula, quando de material plstico e exposto luz solar, deve ser previamentesubmetido ao ensaio de envelhecimento por radiao ultravioleta, previsto em 7.18.3.

    7.4 Vlvula do cilindro para extintor tipo dixido de carbono e gs expelente7.4.1 Vlvula do cilindro para extintor tipo dixido de carbono com carga nominal acima de10 kg e gs expelente

    7.4.1.1 O corpo da vlvula deve ser de lato forjado conforme UNS-C37700 ou usinado de laminado ouextrudado conforme UNS-C36000.

    7.4.1.2 Deve suportar a presso de 34 MPa por no mnimo 1 min, sem apresentar vazamento edeformaes visveis, conforme ensaio em B.4.1.1

    7.4.1.3 Dispositivo de segurana quando o gs for CO2

    Deve possuir dispositivo de segurana do tipo disco de ruptura, funcionando no intervalo de pressoentre 16 MPa e o valor da presso hidrosttica do cilindro, sem projetar fragmentos, conforme ensaioem B.4.1.2

    7.4.1.4 Manpulo para fechamento da vlvula

    O torque sobre o manpulo para fechamento da vlvula no pode ultrapassar 6 Nm, conforme ensaioem B.4.1.3.

    7.4.1.5 Componentes polimricos

    Os componentes polimricos que estejam em contato permanente com o dixido de carbono, apsserem submetidos ao ensaio conforme B.4.1.4, no podem:

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    NO TEM VALOR NORMATIVO 14/60

    7.7.5 Seu mecanismo de intermitncia deve garantir que o fechamento ocorra a uma presso nomnimo igual PNC, conforme ensaio em B.6.3.

    7.7.6 Seu sistema de regulagem deve ser protegido contra violao.

    7.8 Sistema de pressurizao

    7.8.1 Entre as vlvulas do cilindro de gs expelente e a reguladora de presso ou o recipiente

    Os componentes devem suportar a presso hidrosttica equivalente a duas vezes a presso de serviodo cilindro por no mnimo 1 min, sem apresentar vazamento, conforme ensaio em B.7.1.1.

    7.8.2 Entre a vlvula reguladora de presso e o recipiente

    Os componentes devem suportar a presso hidrosttica equivalente a trs vezes a PNC por no mnimo1 min, sem apresentar vazamento, conforme ensaio em B.7.2.1.

    7.9 Conjunto conexo entre as vlvulas dos cilindros para extintor tipo dixido decarbono e a mangueira de descarga

    Deve suportar a presso hidrosttica de 25 MPa por no mnimo 1 min, sem apresentar vazamento,conforme ensaio em B.8.1.

    7.10 Tampas

    7.10.1 Qualquer abertura no recipiente, seja para recarga, inspeo interna ou outra necessria no

    processo de fabricao, deve possuir tampa, construda de material compatvel com o agente extintor,resistente corroso, conforme 8.9, e resistir ao ensaio de ruptura do recipiente, sem deformar oudeslocar-se.

    7.10.2 Se para a operao de recarga for necessria a remoo da tampa, esta deve possuir um meiode liberar a presso interna do recipiente, antes de sua total retirada.

    7.11 Mangueira de descarga

    7.11.1 Para extintores tipo dixido de carbono

    7.11.1.1 Todo extintor deve ser provido de mangueira de descarga.

    7.11.1.2A mangueira deve ser flexvel e possuir trama de material metlico, entre camadas deelastmero, com terminais de material metlico no ferroso, usinado de laminado ou extrudado, ou deao inoxidvel.

    7.11.1.3 Cada mangueira, deve suportar a presso hidrosttica de 25 MPa por no mnimo 1 min, semapresentar vazamento, bolhas, deslizamento longitudinal ou radial, ou desprendimento dos terminais,conforme ensaio em B.9.1.1.

    7.11.1.4A mangueira deve ser condutiva eletricamente, conforme ensaio em B.9.1.2.

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    NO TEM VALOR NORMATIVO 18/60

    7.19.1.6 O indicador de presso, aps ser submetido a presso equivalente a 1,1 vez o alcancemximo, deve atender aos requisitos de calibrao conforme 7.19.1.4, conforme ensaio em B.17.3.

    7.19.1.7 O indicador de presso, aps ser submetido a 30 ciclos de presso, deve atender aosrequisitos de calibrao conforme 7.19.1.4, conforme ensaio em B.17.4.

    7.19.1.8 O indicador de presso deve permanecer estanque gua aps imerso por 2 h, conformeensaio em B.17.5.

    7.19.1.9 O indicador de presso deve ter um dispositivo de alvio que libere a presso, no caso devazamento no tubo bourdon. Esse dispositivo deve funcionar a uma presso de 345 kPa ou menor. Amnima vazo de alvio de presso deve ser de 1 L/h, a uma temperatura de 23 C 3 C, conformeensaio em B.17.6.

    7.19.1.10 Mostrador7.19.1.10.1 O dimetro visvel mnimo do mostrador deve ser de 20 mm e as inscriesalfanumricas com altura mnima de 1 mm.

    7.19.1.10.2 Devem ser marcadas e indicadas numericamente as seguintes presses, expressas emmegapascals, com preciso de uma casa decimal:

    a) PNC;

    b) zero e alcance mximo, que deve ser no mnimo 2 vezes a PNC.

    7.19.1.10.3 A cor do fundo deve ser vermelha. A regio correspondente faixa de operao, queexpressa a relao presso/temperatura das temperaturas-limites de operao, deve ser pintada na corverde. Na regio anterior faixa de operao, deve ser inscrita a expresso DESPRESSURIZADO e,na posterior, a expresso SOBREPRESSURIZADO.

    7.19.1.10.4 O mostrador no pode apresentar perda de legibilidade e cor que impea a interpretaodas informaes, aps exposio a 500 h ao ensaio de radiao ultravioleta, conforme ensaio emB.17.7.

    8 Requisitos gerais de operao e desempenho

    8.1 Faixa de temperatura de operao

    8.1.1 Conforme o tipo de agente extintor, os extintores de incndio devem ser operveis nas faixas detemperatura especificadas na Tabela 3.

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    ABR 2013

    NO TEM VALOR NORMATIVO 21/60

    b) vazamento, conforme 8.5.

    8.8 Resistncia corroso8.8.1 Corroso externa

    As superfcies metlicas pintadas no podem apresentar sinais de corroso e bolhas, grau F0, conformeABNT NBR 5770, aps exposio por 240 h ao ensaio de nvoa salina conforme ensaio em C.8.1.

    NOTA Este requisito no se aplica s reas que, por motivos funcionais, no sejam pintadas.

    8.8.2 Corroso interna

    8.8.2.1 O extintor tipo base dgua cujo recipiente seja fabricado em ao-carbono, aps o ensaio emC.8.2.1, deve satisfazer as seguintes condies:

    a) no pode apresentar sinais de corroso e bolhas, grau F0, conforme ABNT NBR 5770;

    b) o agente extintor no pode apresentar alterao na cor, exceto pela variao da temperatura.

    8.8.2.2A superfcie interna de partes representativas de reas crticas, exceto a regio soldada,cortadas de um recipiente de extintor tipo base dgua, no pode apresentar sinais de corroso ebolhas, grau F0, conforme ABNT NBR 5770, aps ser submetido a 240 h de ensaio contnuo conformeABNT NBR 8095.

    9 Ensaios de fogo

    9.1 Capacidade extintora

    9.1.1 Os extintores de incndio devem ter um grau mnimo de extino de fogo, para as classes A e B,em funo de sua carga mxima de agente extintor, conforme as Tabelas 5 e 6.

    Tabela 5 Extintores classe A

    Carga agente extintor Graumnimo

    P ABC

    kg

    gua

    L

    Espuma mecnica

    L

    Halogenado

    kg

    - - - Acima de 8 2-A

    - At 50, inclusive At 50, inclusive - 3-A

    At 30, inclusive Acima de 50 at 75, inc lusive Acima de 50 at 75, inclusive - 6-A

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    ABR 2013

    NO TEM VALOR NORMATIVO 22/60

    Tabela 5 - Continuao

    Carga agente extintor Graumnimo

    P ABC

    kg

    gua

    L

    Espuma mecnica

    L

    Halogenado

    kg

    Acima de 30 at 50,inclusive

    Acima de 75 Acima de 75 - 10-A

    Acima de 50 at 70,inclusive

    - - - 20-A

    Acima de 70 at 100,inclusive - - - 30-A

    Acima de 100 - - - 40-A

    Tabela 6 Extintores classe B

    Carga agente extintor Graumnimo

    P

    kg

    CO2

    kg

    Espuma mecnica

    L

    Halogenado

    kg

    - Acima de 6, exclusive - - 5-B

    - - - At 15, inclusive 10-B

    - - Acima de 10, exclusive Acima de 15 20-B

    At 20, inclusive - - - 40-B

    Acima de 20 at 60, inclusive - - - 80-B

    Acima de 60 - - - 120-B

    9.1.2 Os extintores de incndio com agentes extintores que possuem a propriedade de extinguir maisde uma classe de fogo, compulsoriamente devem ter o grau de capacidade extintora avaliado em cadauma dessas classes.

    9.1.3 Para a classe C, os extintores tipo p, dixido de carbono e halogenado devem ser avaliadosquanto condutividade eltrica.

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    ABR 2013

    NO TEM VALOR NORMATIVO 25/60

    Tabela 8 Dimenses do engradado de madeira

    Grau/ClasseQuantidadede elementosde madeira

    Dimenses dos elementos de madeiramm

    Arranjo doselementos de madeirano engradado

    Seco 1 mm Comprimento 1 %

    6-A 153 45 x 45 1 000 17 camadas de 9

    10-A 209 45 x 45 1 220 19 camadas de 11

    20-A 160 45 x 90 1 500 10 camadas de 15 e1 camada superior de 10

    30-A 192 45 x 90 1 850 10 camadas de 18 e1 camada superior de 12

    40-A 224 45 x 90 2 200 10 camadas de 21 e1 camada superior de 14

    9.6 Classe B - Ensaio de fogo em lquido inflamvel

    O extintor de incndio deve extinguir o fogo do recipiente de um dos graus conforme especificado naTabela 9, conforme ensaio em D.3.

    Tabela 9 Dimenso do recipiente, materiais e arranjo

    Grau/Classe Tempomnimo dedescarga

    s

    rea interna dorecipiente

    Tolerncia 0,5%

    m2

    Espessurada chapa

    mm

    Dimensional dascantoneiras de

    reforo

    mm

    Volumeaproximado de

    lquidoinflamvel

    L

    10-B

    20-B

    30-B

    40-B

    60-B

    80-B

    120-B

    160-B

    240-B

    320-B

    480-B

    640-B

    8

    8

    11

    13

    17

    20

    26

    31

    40

    48

    63

    75

    2,30

    4,65

    6,95

    9,30

    13,95

    18,60

    27,85

    37,20

    55,75

    74,30

    111,50

    148,60

    6,4

    6,4

    12,7

    12,7

    12,7

    12,7

    12,7

    12,7

    12,7

    12,7

    12,7

    12,7

    38,1 x 38,1 x 4,8

    38,1 x 38,1 x 6,4

    38,1 x 38,1 x 6,4

    38,1 x 38,1 x 6,4

    38,1 x 38,1 x 6,4

    38,1 x 38,1 x 6,4

    38,1 x 38,1 x 6,4

    38,1 x 38,1 x 6,4

    38,1 x 38,1 x 6,4

    38,1 x 38,1 x 6,4

    38,1 x 38,1 x 6,4

    38,1 x 38,1 x 6,4

    117

    245

    360

    475

    720

    950

    1 420

    1 895

    2 840

    3 790

    5 680

    7 570

    NOTA A quantidade de lquido inflamvel a ser usada em cada ensaio deve ser determinada pelaprofundidade real conforme medidas do recipiente e no pelos volumes indicados.

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    NO TEM VALOR NORMATIVO 26/60

    9.7 Classe C Ensaio de condutividade eltrica

    O extintor de incndio no pode permitir a condutividade eltrica durante a descarga do agente extintor,conforme ensaio em D.4.

    10Cor

    10.1 O recipiente para o agente extintor deve ser pintado externamente na cor vermelha,preferencialmente de acordo com a NBR 7195.

    10.2 Quando o recipiente para o agente extintor for construdo em ao inoxidvel, a pintura externa opcional.

    11Marcao

    11.1 Quadro de instrues

    11.1.1 No quadro de instrues, devem constar bem legveis e de maneira indelvel, no mnimo asseguintes indicaes:

    a) extintor de incndio, citando o agente extintor e o nmero desta Norma;

    b) classes de fogo representadas por um conjunto de smbolos grficos, conforme 11.1.2;

    c) razo social do fabricante;

    d) faixa de temperatura de operao;

    e) nome do agente extintor; quando tratar-se de p para extino, citar a base qumica e o teor deprodutos inibidores, quando tratar-se de espuma mecnica citar o tipo de LGE e dosagem, bemcomo a carga nominal, expressa em quilogramas ou litros;

    f) grau de capacidade extintora;

    g) para extintores de pressurizao direta, PNC e gs expelente (no necessrio declarar o gsutilizado na mistura para deteco de vazamento);

    h) para extintores de pressurizao indireta, PNC e gs expelente com sua massa ou presso;

    i) identificao do extintor;

    j) a frase recarregar imediatamente aps o uso;

    k) instrues de operao, expressas atravs de smbolos grficos e texto, com altura das letras noinferior a 6 mm, em seqncia numrica, onde cada smbolo grfico pode conter at duasinstrues, descrevendo as aes necessrias recomendadas para a operao do extintor;

    l) a frase para outras informaes, consultar informaes ao usurio;

    m) advertncias especificadas em 11.1.3.

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    NO TEM VALOR NORMATIVO 27/60

    11.1.2 Smbolos grficos para as classes de fogo

    Conforme a figura 2.

    a) Classe A b) Classe B c) Classe C

    d) Classe B com proibio e) Classe C com proibio

    Figura 2 Classes de fogo

    11.1.2.1 Cada smbolo formado por um quadrado, cuja dimenso de cada lado (L), corresponde nomnimo a um arco de 25 em relao ao dimetro externo do recipiente.

    11.1.2.2As figuras e as letras A, B e C de cada smbolo representado na Figura 2 so brancas, comfundo verde (Munsell 2,5 G 3/4) para classe A, vermelho (Munsell 5 R 4/14) para classe B, e azul(Munsell 2,5 PB 4/10) para classe C.

    11.1.2.3As letras devem ser de cor contrastante com o fundo e altura mnima de 1,2 mm.

    11.1.2.4 Os smbolos de classes de fogo devem estar alinhados horizontalmente, formando um conjuntonico, isento de outras informaes.

    11.1.2.5 Para os smbolos das classes de fogo com proibio, deve-se aplicar uma tarja diagonal, dovrtice superior esquerdo ao inferior direito, na cor preta, com largura L/10, e a inscrio PROIBIDO nacor branca, devendo ultrapassar as dimenses do quadrado da Figura 2.

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    NO TEM VALOR NORMATIVO 28/60

    11.1.2.6 Para impresso monocromtica, as figuras de cada smbolo, representados na Figura 2, devemser brancas com fundo vermelho, e as letras A, B e C, representativas das classes de fogo, vermelhascom fundo branco. A tarja diagonal aplicada sobre os smbolos B e C com proibio deve ser brancacom a inscrio PROIBIDO em vermelho.

    11.1.3 Advertncias

    11.1.3.1 Nos extintores tipo halogenado, devem constar:

    a) Ateno

    aps a descarga, abandone a rea;

    subprodutos do fogo podem ser txicos;

    antes de reentrar no local, ventile a rea;

    b) o volume mnimo til do ambiente, em funo da massa de agente extintor.

    11.1.3.2 Nos extintores tipo CO2, devem constar:

    Ateno

    aps a descarga, abandone a rea;

    antes de reentrar no local, ventile a rea.

    11.1.3.3 Para extintores destinados exclusivamente para uso em ambiente externo, deve constar aseguinte frase:

    Uso exclusivo em rea externa

    11.2 Gravao

    11.2.1 No recipiente para o agente extintor devem ser gravados, de forma indelvel, o nmero destaNorma, o logotipo personalizado do fabricante, o nmero de srie, o ano de fabricao, capacidadenominal, cdigo do projeto e o agente extintor conforme Tabela 10, de modo a serem fcil eindividualmente identificados.

    Tabela 10 Gravao conforme agente extintor

    Agente extintor Gravao

    gua AG

    P ABC ABC

    P BC BC

    Espuma mecnica EM

    Halogenado HA

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    NO TEM VALOR NORMATIVO 29/60

    11.2.2 No recipiente fabricado nos ltimos trs meses do ano corrente, pode ser gravado como sendodo prximo ano. O fabricante pode optar em gravar somente os dois ltimos dgitos do ano defabricao.

    11.2.3 A altura das letras, dgitos e logotipo deve ser no mnimo 6 mm.

    11.2.4 Recomenda-se que as gravaes no recipiente sejam executadas em reas que no soframpresso interna e que no estejam em contato com o agente extintor.

    11.2.5 As gravaes que forem executadas em reas do recipiente que sofram presso interna ou queestejam em contato com o agente extintor devem ser necessariamente executadas antes do ensaiohidrosttico e de qualquer tratamento superficial.

    11.2.6 A gravao deve estar localizada preferencialmente no superior do comprimento do recipiente.

    11.2.7 Os cilindros para extintores tipo dixido de carbono devem ser gravados de acordo com asrespectivas normas de fabricao, incluindo-se o cdigo do projeto na ogiva.

    12 Informaes ao usurio

    As instrues necessrias, advertncias e cuidados para transporte, instalao, uso e inspeo doextintor devem ser disponibilizados ao usurio para cada modelo de extintor, e deve fazer referncia aomanual de manuteno.

    12.1 Manual de manuteno

    O fabricante deve preparar um manual para cada modelo de extintor, que deve estar disponvel quandorequerido, e deve:

    a) conter instrues necessrias, advertncias, cuidados, descrio dos equipamentos e servios erecomendaes das operaes para o servio pretendido;

    b) fornecer lista de todos os componentes a serem trocados e vista explodida do extintor;

    c) fazer advertncia quanto ao indicador de presso do extintor, que no pode ser usado para a leiturada presso interna durante a pressurizao; se for utilizado cilindro de gs de alta presso, osistema de pressurizao deve possuir regulador de presso.

    12.2 Instrues de montagem

    Quando o extintor de incndio for fornecido com a mangueira de descarga desmontada do mesmo, ofabricante deve disponibilizar junto ao extintor de incndio, as instrues de montagem necessrias,para que o usurio possa realizar adequadamente essa operao.

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    NO TEM VALOR NORMATIVO 30/60

    Anexo A(normativo)

    Mtodos de ensaio para verificao de presso mxima

    A.1 Princpio

    Este anexo especifica um mtodo para avaliar o cumprimento dos requisitos de presso mxima citadosna Seo 6.

    A.2 Presso mxima (PM)

    a) aparelhagem: dispositivo tipo tampa/tampo, que no altere o volume do conjunto, com manmetro;

    b) corpo-de-prova: extintor de incndio;

    c) procedimento: fixar o dispositivo ao corpo de prova, condicion-lo 23 C 3 C por 6 h, abrir avlvula do cilindro de gs expelente, fazer a leitura e registrar a presso interna a cada 5 min, atque duas leituras no evidenciem diferenas;

    d) resultado: adotar o mximo valor registrado.

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    NO TEM VALOR NORMATIVO 31/60

    Anexo B(normativo)

    Mtodos de ensaio para verificao ao atendimento dos requisitos construtivos

    B.1 Princpio

    Este anexo especifica mtodos para a verificao ao atendimento dos requisitos construtivos citados naSeo 7.

    B.2 Recipiente para extintores tipo p, base dgua e halogenado

    B.2.1 Resistncia a presso

    a) aparelhagem: fonte de presso com manmetro e dispositivo para conexo do recipiente, o qualno pode interferir na resultante das foras pelo efeito da presso, nem na visualizao dorecipiente;

    b) corpo-de-prova: recipiente para o agente extintor;

    c) procedimento: conectar o recipiente ao dispositivo e pressuriz-lo no mnimo presso PE;

    d) resultado: verificar se h ocorrncia de vazamento e, aps aliviada a presso, deformao visvel.

    B.2.2 Resistncia a ruptura

    a) aparelhagem: fonte de presso hidrosttica com manmetro e dispositivo para conexo dorecipiente, o qual no pode interferir na resultante das foras pelo efeito da presso;

    b) corpo-de-prova: recipiente para o agente extintor;

    c) procedimento: conectar o recipiente ao dispositivo e pressuriz-lo taxa de no mximo 2 MPa/min,at a ocorrncia da ruptura;

    d) resultado: registrar o valor e local da ruptura.

    B.3 Vlvula de descarga na extremidade da mangueira

    B.3.1 Para extintores tipo dixido de carbono

    B.3.1.1 Resistncia presso

    a) aparelhagem: fonte de presso hidrosttica com manmetro e dispositivo para conexo da vlvula,o qual no pode interferir na resultante das foras pelo efeito da presso;

    b) corpo-de-prova: vlvula com o dispositivo de segurana bloqueado;

    c) procedimento: conectar a vlvula ao dispositivo pela rosca de conexo ao cilindro e pressuriz-la nomnimo presso de 34 MPa;

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    ABR 2013

    NO TEM VALOR NORMATIVO 32/60

    d) resultado: verificar se h ocorrncia de vazamento e, aps aliviada a presso, deformao visvel.

    B.3.2 Para extintores tipo p, base dgua e halogenado

    B.3.2.1 Resistncia presso

    a) aparelhagem: fonte de presso hidrosttica com manmetro e dispositivo para conexo da vlvula;

    b) corpo-de-prova: vlvula de descarga;

    c) procedimento: conectar a vlvula ao dispositivo pela rosca de conexo mangueira e pressuriz-lano mnimo presso de ensaio (PE);

    d) resultado: verificar se h ocorrncia de vazamento.

    B.3.2.2 Resistncia a ruptura

    a) aparelhagem: fonte de presso hidrosttica com manmetro e dispositivo para conexo da vlvula;

    b) corpo-de-prova: vlvula de descarga;

    c) procedimento: conectar a vlvula ao dispositivo pela rosca de conexo mangueira e pressuriz-la presso de ruptura (PR);

    d) resultado: verificar se h ocorrncia de ruptura.

    B.4 Vlvula do cilindro para extintor tipo dixido de carbono e gs expelente

    B.4.1 Vlvula do cilindro para extintor tipo dixido de carbono com carga nominal acimade 10 kg e gs expelente

    B.4.1.1 Resistncia a presso

    a) aparelhagem: fonte de presso hidrosttica com manmetro e dispositivo para conexo da vlvula,o qual no pode interferir na resultante das foras pelo efeito da presso;

    b) corpo-de-prova: vlvula com o dispositivo de segurana bloqueado;

    c) procedimento: conectar a vlvula ao dispositivo pela rosca de conexo ao cilindro e pressuriz-la no

    mnimo presso de 34 MPa;.

    d) resultado: verificar se h ocorrncia de vazamento, e aps aliviada a presso, deformao visvel.

    B.4.1.2 Dispositivo de segurana quando o gs for CO2

    a) aparelhagem: fonte de presso hidrosttica com manmetro de fundo de escala entre 1,25 e2 vezes a mxima presso esperada e resoluo de no mximo 0,5 MPa, dotado de dispositivoamortecedor de retorno, cronmetro com resoluo mxima de 0,5 s;

    b) corpo-de-prova: vlvula do cilindro;

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    NO TEM VALOR NORMATIVO 33/60

    c) procedimento: conectar a vlvula fonte de presso pela rosca de conexo ao cilindro, elevar apresso a 13 MPa no mximo em 15 s, mantendo-a por um perodo de 20 s a 30 s. Elevar ento apresso at o valor mximo determinado da ruptura, a uma razo de 1 MPa/min;

    d) resultado: se ocorrer ruptura, registrar o valor da presso e se houve projeo de fragmentos.

    B.4.1.3 Manpulo para fechamento da vlvula

    a) aparelhagem: torqumetro de fundo de escala entre 1,25 e 2 vezes o mximo torque esperado eresoluo de no mximo 0,5 Nm, e fonte de presso hidrosttica com manmetro e dispositivo paraconexo da vlvula, o qual no pode interferir na resultante das foras pelo efeito da presso;

    b) corpo-de-prova: vlvula do cilindro com o dispositivo de segurana bloqueado;

    c) procedimento: conectar a vlvula ao dispositivo pela rosca de conexo ao cilindro e aplicar torquede fechamento de 0,5 Nm no manpulo. Presssuriz-la no mnimo presso de 21 MPa. Havendoqueda de presso, ir acrescendo 0,5 Nm de torque e repressurizando at no se observar maisqueda de presso;

    d) resultado: registrar com qual torque no se observou mais queda de presso.

    B.4.1.4 Componentes polimricos compatibilidade com CO2

    a) aparelhagem: cilindro de alta presso para conter CO2 com no mnimo 5,88 L de volume interno,cronmetro, manmetro, lupa de 10x de aumento, tubo sifo de alumnio montado na vlvula;

    b) corpo-de-prova: vlvula de descarga;

    c) procedimento:

    1) desmontar a vlvula e com a lupa efetuar inspeo visual prvia de danos fsicos noscomponentes polimricos (sem remov-los de seus alojamentos);

    2) remontar a vlvula, acoplar o tubo sifo, mont-la no cilindro e carregar com CO2, na razo de680 g/L 5 %, mantendo o cilindro na vertical com a vlvula para cima por 24 h 1 h temperatura de 23 C 3 C;

    3) descarregar o CO2 atravs da vlvula com nico acionamento at sua vazo mxima.Registrar o tempo de descarga observado como t1;

    4) desmontar a vlvula em 5 min 1 min e, com a lupa, verificar visualmente a existncia debolhas ou fissuras nos componentes polimricos (sem remov-los de seus alojamentos);

    5) em 2 h 0,5 h, repetir o item 2;

    6) submergir a vlvula montada no cilindro em gua e observar por 1 min, se h ocorrncia debolhas pelo bico de descarga da vlvula;

    7) descarregar o CO2 atravs da vlvula com nico acionamento at sua vazo mxima.Registrar o tempo de descarga observado como t2;

    8) em 2 h 0,5 h, repetir o item 2;

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    NO TEM VALOR NORMATIVO 34/60

    9) descarregar o CO2 atravs da vlvula, em ciclos de 2 s aberta e 2 s fechada;

    10) repetir os itens 4, 5, 6 e 7, registrando o tempo de descarga observado como t3;

    d) resultado: registrar:

    1) se houve ocorrncia de bolhas ou fissuras nos componentes polimricos aps as duasobservaes do item 4;

    2) se houve vazamento na vlvula aps as duas observaes do item 6;

    3) se a razo t2/t1 ou t3/t1 1,2 aps o item 7.

    B.4.2 Vlvula do cilindro para extintor tipo dixido de carbono com carga nominal at10 kg

    B.4.2.1 Resistncia a presso

    a) aparelhagem: fonte de presso hidrosttica com manmetro e dispositivo para conexo da vlvula,o qual no pode interferir na resultante das foras pelo efeito da presso;

    b) corpo-de-prova: vlvula com o dispositivo de segurana bloqueado;

    c) procedimento: conectar a vlvula ao dispositivo pela rosca de conexo ao cilindro e pressuriz-la nomnimo a presso de 34 MPa;

    d) resultado: verificar se h ocorrncia de vazamento e, aps aliviada a presso, deformao visvel.

    B.4.2.2 Dispositivo de segurana

    a) aparelhagem: fonte de presso hidrosttica com manmetro de fundo de escala entre 1,25 e2 vezes a mxima presso esperada e resoluo de no mximo 0,5 MPa, dotado de dispositivoamortecedor de retorno, cronmetro com resoluo mxima de 0,5 s;

    b) corpo-de-prova: vlvula de descarga;

    c) procedimento: conectar a vlvula fonte de presso pela rosca de conexo ao cilindro, elevar apresso a 13 MPa no mximo em 15 s, mantendo-a por um perodo de 20 s a 30 s. Elevar ento apresso at o valor mximo determinado da ruptura, a uma razo de 1 MPa/min;

    d) resultado: se ocorrer ruptura, registrar o valor da presso e se houve projeo de fragmentos.

    B.4.2.3 Componentes polimricos compatibilidade com CO2

    a) aparelhagem: cilindro de alta presso para conter CO2 com no mnimo 5,88 L de volume interno,cronmetro, manmetro, lupa de 10x de aumento, tubo sifo de alumnio montado na vlvula;

    b) corpo-de-prova: vlvula de descarga;

    c) procedimento:

    1) desmontar a vlvula e com a lupa efetuar inspeo visual prvia de danos fsicos noscomponentes polimricos (sem remov-los de seus alojamentos);

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    NO TEM VALOR NORMATIVO 35/60

    2) remontar a vlvula, acoplar o tubo sifo, mont-la no cilindro e carregar com CO2, na razo de680 g/L 5%, mantendo o cilindro na vertical com a vlvula para cima por 24 h 1 h temperaturade 23 C 3 C;

    3) descarregar o CO2 atravs da vlvula com nico acionamento at sua vazo mxima. Registraro tempo de descarga observado como t1;

    4) desmontar a vlvula em 5 min 1 min e, com a lupa, verificar visualmente a existncia debolhas ou fissuras nos componentes polimricos (sem remov-los de seus alojamentos);

    5) em 2 h 0,5 h, repetir o item 2;

    6) submergir a vlvula montada no cilindro em gua e observar por 1 min, se h ocorrncia debolhas pelo bico de descarga da vlvula;

    7) descarregar o CO2 atravs da vlvula com nico acionamento at sua vazo mxima. Registraro tempo de descarga observado como t2;

    8) em 2 h 0,5 h, repetir o item 2;

    9) descarregar o CO2 atravs da vlvula, em ciclos de 2 s aberta e 2 s fechada;

    10) repetir os itens 4, 5, 6 e 7, registrando o tempo de descarga observado como t3;

    d) resultado: registrar:

    1) se houve ocorrncia de bolhas ou fissuras nos componentes polimricos aps as duasobservaes do item 4;

    2) se houve vazamento na vlvula aps as duas observaes do item 6;

    3) se a razo t2/t1 ou t3/t1 1,2 aps o item 7.

    B.5 Vlvula de descarga do recipiente

    B.5.1 Resistncia presso

    a) aparelhagem: fonte de presso hidrosttica com manmetro e dispositivo para conexo da vlvula;

    b) corpo-de-prova: vlvula de descarga;

    c) procedimento: conectar a vlvula ao dispositivo pela rosca de conexo ao recipiente e pressuriz-lano mnimo presso de ensaio (PE);

    d) resultado: verificar se h ocorrncia de vazamento.

    B.5.2 Resistncia a ruptura

    a) aparelhagem: fonte de presso hidrosttica com manmetro e dispositivo para conexo da vlvula;

    b) corpo-de-prova: vlvula de descarga;

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    NO TEM VALOR NORMATIVO 36/60

    c) procedimento: conectar a vlvula ao dispositivo pela rosca de conexo ao recipiente e pressuriz-la presso de ruptura (PR);

    d) resultado: verificar se h ocorrncia de ruptura.

    B.6 Vlvula de alvio do recipiente, pressurizao indireta

    B.6.1 Funcionamento

    a) aparelhagem: fonte de presso utilizando fluido gasoso, manmetro;

    b) corpo-de-prova: vlvula de alvio;

    c) procedimento: conectar a vlvula fonte de presso, elevar a presso at a vlvula entrar emfuncionamento ou alcanar 2 vezes PNC e interromper o suprimento de presso;

    d) resultado: registrar o valor da presso de abertura, se ocorrer. Caso ocorra, registrar o valor dapresso de fechamento, verificada com a estabilizao da presso.

    B.6.2 Vazo

    a) aparelhagem: fonte de presso utilizando fluido gasoso, manmetro, recipiente com agente extintore vlvula de segurana com acionamento manual;

    b) corpo-de-prova: vlvula de alvio previamente calibrada;

    c) procedimento: ligar a fonte de presso ao recipiente, pressuriz-lo at a abertura da vlvula dealvio ou 90 % da PE;

    NOTA Se o valor de 90 % da PE for ultrapassado, abrir imediatamente a vlvula de segurana deacionamento manual e desligar a fonte de presso.

    d) resultado: anotar o valor que a vlvula de alvio abrir.

    B.6.3 Fechamento

    a) aparelhagem: fonte de presso utilizando fluido gasoso, manmetro, recipiente do extintor com aquantidade nominal de agente extintor, montado com a vlvula de alvio, e vlvula de seguranacom acionamento manual;

    b) corpo-de-prova: vlvula de alvio previamente calibrada;

    c) procedimento: ligar a fonte de presso ao recipiente, pressuriz-lo at a abertura da vlvula dealvio, fechar a fonte de presso, observar a queda de presso atravs da leitura do manmetro.Considerar a presso de fechamento, quando forem observadas duas leituras sucessivas e iguais,num intervalo de 30 s;

    d) resultado: anotar o valor que a vlvula de alvio fechou.

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    NO TEM VALOR NORMATIVO 37/60

    B.7 Sistema de pressurizao

    B.7.1 Entre as vlvulas do cilindro de gs expelente e a reguladora de presso ou orecipiente

    B.7.1.1 Vazamento

    a) aparelhagem: fonte de presso hidrosttica com manmetro e dispositivo para conexo, o qual nopode interferir na resultante das foras pelo efeito da presso;

    b) corpo-de-prova: conjunto do sistema de pressurizao;

    c) procedimento: conectar o conjunto ao dispositivo e pressuriz-lo;

    d) resultado: verificar se h ocorrncia de vazamento.

    B.7.2 Entre a vlvula reguladora de presso e o recipiente

    B.7.2.1 Vazamento

    a) aparelhagem: fonte de presso hidrosttica com manmetro e dispositivo para conexo, o qual nopode interferir na resultante das foras pelo efeito da presso;

    b) corpo-de-prova: conjunto do sistema de pressurizao;

    c) procedimento: conectar o conjunto ao dispositivo e pressuriz-lo;

    d) resultado: verificar se h ocorrncia de vazamento.

    B.8 Conjunto conexo entre as vlvulas dos cilindros para extintor tipo dixidode carbono e a mangueira de descarga

    B.8.1 Vazamento

    a) aparelhagem: fonte de presso hidrosttica com manmetro e dispositivo para conexo, o qual nopode interferir na resultante das foras pelo efeito da presso;

    b) corpo-de-prova: sistema de acoplamento;

    c) procedimento: conectar o sistema ao dispositivo e pressuriz-lo no mnimo presso de 25 MPa;

    d) resultado: verificar se h ocorrncia de vazamento.

    B.9 Mangueira de descarga

    B.9.1 Para extintores tipo dixido de carbono

    B.9.1.1 Resistncia presso

    a) aparelhagem: fonte de presso hidrosttica com manmetro e dispositivo para conexo damangueira, o qual no pode interferir na resultante das foras pelo efeito da presso;

    b) corpo-de-prova: mangueira de descarga;

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    NO TEM VALOR NORMATIVO 38/60

    c) procedimento:

    1) marcar a posio dos terminais na mangueira;

    2) conectar a mangueira ao dispositivo e pressuriz-la no mnimo presso de 25 MPa;

    d) resultado: verificar se h ocorrncia de vazamento, bolhas, deslizamento ou desprendimento dosterminais.

    B.9.1.2 Condutividade eltrica

    a) aparelhagem: fonte de alimentao de 12 V corrente contnua e lmpada de teste;

    b) corpo-de-prova: mangueira de descarga;

    c) procedimento: conectar ambos os terminais da mangueira de descarga fonte de alimentao;

    d) resultado: verificar se h condutividade eltrica atravs da lmpada.

    B.9.2 Para extintores tipo p, base dgua e halogenado

    B.9.2.1 Resistncia presso

    a) aparelhagem: fonte de presso hidrosttica com manmetro e dispositivo para conexo damangueira, o qual no pode interferir na resultante das foras pelo efeito da presso;

    b) corpo-de-prova: mangueira de descarga;

    c) procedimento:

    1) marcar a posio dos terminais na mangueira;

    2) conectar a mangueira ao dispositivo e pressuriz-la no mnimo presso especificada em7.11.2.3;

    d) resultado: verificar se h ocorrncia de vazamento, bolhas ou deslizamento dos terminais.

    B.9.2.2 Resistncia ao envelhecimento

    a) aparelhagem: dispositivo que permita posicionar a mangueira, reproduzindo sua montagem noextintor, estufa com circulao de ar, paqumetro;

    b) corpo-de-prova: mangueira de descarga;

    c) procedimento:

    1) montar a mangueira no dispositivo;

    2) colocar o conjunto na estufa conforme especificado;

    3) decorrido o tempo especificado, retirar o corpo-de-prova da estufa, examin-lo quanto

    presena de rachaduras ou fissuras;

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    NO TEM VALOR NORMATIVO 40/60

    B.11 Dispositivo de rodagem

    a) aparelhagem: equipamento de trao com controle de velocidade, pisos de asfalto, cho batido,brita e paraleleppedo;

    b) corpo-de-prova: extintor de incndio;

    c) procedimento:

    1) deslocar o extintor velocidade entre 8 km/h e 12 km/h por 500 m, em um dos tipos de piso;

    2) em seguida, repetir o deslocamento nos outros trs tipos de piso;

    3) deslocar o extintor manualmente por 20 m no piso de asfalto;

    d) resultado: registrar se foi possvel o deslocamento manual.

    B.12 Dispositivo de sustentao da mangueira

    a) corpo-de-prova: extintor de incndio;

    b) procedimento:

    1) submeter ao ensaio de rodagem, conforme B.11, at o passo 2 do procedimento;

    2) verificar se a mangueira com a vlvula de descarga permaneceu fixada ao seu dispositivo desustentao;

    3) conforme o quadro de instrues, retirar totalmente a mangueira, estendendo-a em linha reta;

    c) resultado: anotar se a mangueira manteve-se em seu dispositivo de sustentao e se, quandoestendida, apresentou torcimento ou ns.

    B.13 Trava

    B.13.1 Fora de destravamento

    a) aparelhagem: dinammetro ou torqumetro;

    b) corpo-de-prova: dispositivo de trava montado conforme projeto do extintor de incndio;

    c) procedimento: submeter o corpo-de-prova por 240 h ao ensaio de nvoa salina. Acoplar odinammetro ou torqumetro trava e acion-lo conforme o movimento indicado no quadro deinstrues, at sua liberao;

    d) resultado: registrar o valor da fora ou torque aplicado.

    B.13.2 Resistncia da trava

    a) aparelhagem: dinammetro;

    b) corpo-de-prova: extintor de incndio;

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    NO TEM VALOR NORMATIVO 41/60

    c) procedimento: aplicar a fora no dispositivo de acionamento da vlvula, at o valor especificado em7.15.3, se antes no ocorrer seu acionamento;

    d) resultado: registrar se houve o acionamento da vlvula.

    B.14 Tubo-sifo

    a) aparelhagem: dispositivo capaz de aplicar uma fora de compresso com velocidade de 5 mm/min;

    b) corpo-de-prova: tubo sifo;

    c) procedimento:

    1) cortar 10 anis com 12 mm de comprimento;

    2) envelhecer termicamente cinco anis, conforme 7.18.2;

    3) submeter os anis ao ensaio de esmagamento entre duas placas planas e paralelas ao eixolongitudinal dos anis, com velocidade de 5 mm/min, at atingir uma reduo de 30 % do dimetroexterno original, calculando a mdia dos valores das foras obtidas;

    4) ensaiar os anis no envelhecidos conforme item acima;

    d) resultado: verificar qual foi a reduo da resistncia ao esmagamento, comparando as mdias dosvalores obtidos.

    B.15 Conjunto punho e esguicho difusor para extintor tipo dixido de carbonoB.15.1 Esguicho difusor

    B.15.1.1 Resistncia ao impacto

    a) aparelhagem: equipamento conforme esquema tpico da Figura B.1, com brao articulvel quepermita queda livre, dotado de grampo para fixao do punho e contrapeso que possibilite ajuste defora normal, aplicada massa de impacto de 23 N 1 N, e dinammetro;

    b) corpo-de-prova: extintor de incndio;

    c) procedimento:

    1) montar o esguicho difusor no equipamento de ensaio, ajustando o contrapeso de modo a obter-se no ponto de impacto a fora normal;

    2) descarregar totalmente o extintor de forma contnua;

    3) imediatamente, posicionar o brao de articulao a 45 em relao ao ponto de impacto e solt-lo. Realizar esta operao 4 vezes consecutivas;

    d) resultado: registrar se houve ocorrncia de trincas ou quebra do esguicho difusor.

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    NO TEM VALOR NORMATIVO 42/60

    Figura B.1 Dispositivo de ensaio difusor CO2

    B.15.1.2 Resistncia dieltrica

    a) aparelhagem: megmetro com alcance mnimo de 100 M, resoluo de 5 M, com fonte detenso de 1 000 V;

    b) corpo-de-prova: extintor de incndio;

    c) procedimento:

    1) descarregar totalmente o extintor, de forma contnua;

    2) imediatamente, aplicar 1 000 V de tenso no megmetro e passar as pontas-de-prova, por todoo comprimento do lado externo do esguicho difusor, mantendo-se 25 mm 1 mm de separaoentre elas;

    d) resultado: registrar o valor da menor rigidez dieltrica encontrada, expressa em megaohms.

    B.15.2 Punho

    B.15.2.1 Resistncia dieltrica

    a) aparelhagem: megmetro com alcance mnimo de 100 M, resoluo de 5 M, com fonte de

    tenso de 1 000 V;

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    NO TEM VALOR NORMATIVO 43/60

    b) corpo-de-prova: extintor de incndio;

    c) procedimento:

    1) descarregar totalmente o extintor, de forma contnua;

    2) imediatamente, aplicar 1 000 V de tenso no megmetro e passar as pontas-de-prova, por todoo comprimento do lado externo do punho, mantendo-se 25 mm 1 mm de separao entre elas;

    d) resultado: registrar o valor da menor rigidez dieltrica encontrada, expressa em megaohms.

    B.15.2.2 Condutividade trmica

    a) aparelhagem: termmetro de contato;

    b) corpo-de-prova: extintor de incndio;

    c) procedimento:

    1) acondicionar o extintor a 23 C 3 C por 4 h;

    2) imediatamente aps o acondicionamento, descarregar totalmente o extintor, de forma contnua;

    3) imediatamente aps a descarga, medir a temperatura no punho, na regio de apoio da mo;

    d) resultado: registrar o valor da temperatura.

    B.16 Componentes plsticos

    B.16.1 Envelhecimento trmico

    a) aparelhagem: estufa com circulao forada de ar;

    b) corpo-de-prova: componentes de materiais plsticos;

    c) procedimento: colocar os corpos-de-prova suspensos na estufa, garantindo que no estejam emcontato entre si ou com a estufa, na temperatura e pelo tempo especificado. Assegurar que aventilao da estufa seja permanente, para garantir que haja troca de ar. Retirar os corpos-de-prova, deixando-os esfriar por 24 h a 23 C 3 C;

    d) resultado: verificar se ocorreram rachaduras ou fissuras.

    B.16.2 Envelhecimento por radiao ultravioleta

    a) aparelhagem: aparelho de intemperismo artificial, com lmpada arco-xennio tipo BH, conformeASTM G155, com lmpada de 6 500 W e filtros internos e externos de vidro borossilicato;

    b) corpo-de-prova: componentes de materiais plsticos expostos luz solar;

    c) procedimento: colocar os corpos-de-prova verticalmente no suporte giratrio e submet-los a ciclosde 102 min de luz e 18 min de luz com asperso de gua, com temperatura do painel negro de63 C 3 C;

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    NO TEM VALOR NORMATIVO 44/60

    d) resultado: verificar se ocorreram rachaduras ou fissuras aps o perodo de exposio.

    B.17 Indicador de pressoB.17.1 Calibrao

    a) aparelhagem: fonte de presso que utilize gua, leo, ar ou nitrognio, como fluido, com manmetrode preciso de 0,5 %;

    b) corpo-de-prova: indicador de presso;

    c) procedimento: instalar o indicador de presso na fonte. Elevar a presso de maneira uniforme at aPNC, registrando esse valor. Incrementar a presso at atingir a presso mxima da faixa deoperao, registrando esse valor. Incrementar a presso at o alcance mximo, registrando essevalor. Reduzir a presso de maneira uniforme at a PNC, registrando esse valor. Reduzir a pressoat atingir a presso mnima da faixa de operao, registrando esse valor. A seguir reduzir apresso at a indicao zero, registrando esse valor, e despressurizar completamente;

    d) resultado: calcular os erros percentuais e compar-los com os especificados em 7.19.1.4.

    B.17.2 Ruptura

    a) aparelhagem: fonte de presso com manmetro;

    b) corpo-de-prova: indicador de presso;

    c) procedimento: instalar o indicador de presso na fonte e elevar a presso razo de 0,2 MPa/min,at atingir a presso equivalente a 5 vezes a PNC, mantendo essa presso por 1 min. Elevar apresso at ocorrer a ruptura ou atingir 8 vezes a PNC;

    d) resultado: se houver ruptura, registrar o valor e a ocorrncia de desprendimento de componentes.

    B.17.3 Sobrecarga

    a) aparelhagem: fonte de presso com manmetro;

    b) corpo-de-prova: indicador de presso;

    c) procedimento: instalar o indicador de presso na fonte e elevar a presso at o valor equivalente a1,1 vez o alcance mximo e manter por 3 h. Aliviar a presso. Aps no mnimo 1 h, submeter oindicador de presso ao ensaio de calibrao;

    d) resultado: calcular os erros percentuais e compar-los com os especificados em 7.19.1.4.

    B.17.4 Impulso

    a) aparelhagem: fonte de presso com ar ou nitrognio como fluido, com manmetro, dispositivo deabertura e fechamento, contador;

    b) corpo-de-prova: indicador de presso;

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    NO TEM VALOR NORMATIVO 45/60

    c) procedimento: instalar o indicador no dispositivo. Elevar a presso de 0 a 1,25 vez a PNC ou 0 a 0,6vez o alcance mximo, o que for maior, e retornar a 0, frequncia de 6 ciclos/min. Repetir aoperao por 30 ciclos. Retirar o indicador de presso e submeter ao ensaio de calibrao;

    d) resultado: calcular os erros percentuais e compar-los com os especificados em 7.19.1.4.

    B.17.5 Estanqueidade

    a) aparelhagem: recipiente com altura maior que 0,30 m e cronmetro;

    b) corpo-de-prova: indicador de presso;

    c) procedimento: imergir o indicador de presso no recipiente sob uma coluna de gua de 0,3 m,deixar por 2 h e retirar;

    d) resultado: anotar se h presena de gua entre o mostrador e a cobertura transparente.

    B.17.6 Dispositivo de alvio

    a) aparelhagem: medidor de vazo do tipo coluna dgua invertida ou similar. Fonte de presso comfluido de gs inerte ou ar comprimido;

    b) corpo-de-prova: indicador de presso com tubo bourdon cortado transversalmente antes damontagem final;

    c) procedimento: instalar o indicador de presso na fonte de presso. Imergir em gua. Incrementar apresso at 345 kPa e mant-la at que o dispositivo de alvio funcione, ou por 24 h. Ocorrendo aabertura do dispositivo de alvio, fechar o suprimento de presso. Abrir o suprimento de pressoestabilizando a 345 kPa. Em seguida, colocar o dispositivo de medio de vazo, registrando essevalor;

    d) resultado: verificar se ocorreu o alvio e qual a vazo.

    B.17.7 Exposio radiao ultravioleta

    a) aparelhagem: aparelho de intemperismo artificial, com lmpada arco-xennio tipo BH, conformeASTM G155, com lmpada de 6 500 W e filtros internos e externos de vidro borossilicato;

    b) corpo-de-prova: indicador de presso;

    c) procedimento: colocar o indicador de presso verticalmente no suporte giratrio, com o mostradordirecionado para a fonte de luz e submet-lo a ciclos de 102 min de luz e 18 min de luz comasperso de gua, com temperatura do painel negro de 63 C 3 C;

    d) resultado: verificar a legibilidade e a cor do mostrador.

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    NO TEM VALOR NORMATIVO 46/60

    Anexo C(normativo)

    Mtodos de ensaio para verificao de operao e desempenho

    C.1 Prncipio

    Este anexo especifica mtodos para a verificao ao atendimento dos requisitos gerais de operao edesempenho citados na Seo 8.

    C.2 Descarga

    C.2.1 Na faixa de temperatura de operao

    a) aparelhagem: balana, estufa e freezercom controle de temperatura conforme a faixa requerida;

    b) corpo-de-prova: dois extintores de incndio;

    c) procedimento:

    1) pesar o extintor (quando de pressurizao indireta, efetuar a pesagem sem o cilindro para o gsexpelente);

    2) acondicion-lo na temperatura mnima da faixa de operao por 6 h;

    3) descarregar completamente o extintor, seguindo o quadro de instrues, em posio normal deoperao em descarga contnua. Extintores com carga de dixido de carbono, aps a descarga,devem ser mantidos na vertical com a vlvula de descarga totalmente aberta;

    4) pesar o extintor aps descarga (quando de pressurizao indireta, efetuar a pesagem sem ocilindro para o gs expelente);

    5) repetir os passos 1 a 4 para a outra amostra, na faixa mxima de operao.

    d) resultado: calcular o rendimento de descarga pela equao:

    100*Cr

    Md-Mc(%)Rendimento

    onde:

    Mc a massa do extintor completo, expressa em gramas (g);

    Md a massa do extintor descarregado, expressa em gramas (g);

    Cr a carga real, expressa em gramas (g).

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    NO TEM VALOR NORMATIVO 47/60

    C.2.2 Na posio normal de operao

    a) aparelhagem: balana;

    b) corpo-de-prova: extintor de incndio;

    c) procedimento:

    1) pesar o extintor (quando de pressurizao indireta, efetuar a pesagem sem o cilindro para o gsexpelente);

    2) acondicion-lo a 23 C 3 C na posio vertical, por no mnimo 6 h;

    3) descarregar completamente o extintor, seguindo o quadro de instrues, em posio normal deoperao em descarga contnua. Extintores com carga de dixido de carbono, aps a descargadevem ser mantidos na vertical com a vlvula totalmente aberta;

    4) pesar o extintor aps descarga (quando de pressurizao indireta, efetuar a pesagem sem ocilindro para o gs expelente);

    d) resultado: calcular o rendimento de descarga pela equao em C.2.1 d).

    C.2.3 Intermitente

    a) aparelhagem: balana e cronmetro;

    b) corpo-de-prova: extintor de incndio;

    c) procedimento:

    1) pesar o extintor (quando de pressurizao indireta, efetuar a pesagem sem o cilindro para o gsexpelente);

    2) acondicion-lo temperatura de 23 C 3 C por no mnimo 18 h;

    3) descarregar totalmente o extintor na posio normal de operao, com 5 s com a vlvulatotalmente aberta e 5 s com a vlvula fechada;

    4) pesar o extintor (quando de pressurizao indireta, efetuar a pesagem sem o cilindro para o gsexpelente);

    d) resultado: calcular o rendimento de descarga conforme a equao de C.2.1 d).

    C.3 Tempo efetivo de descarga

    a) aparelhagem: balana e cronmetro;

    b) corpo-de-prova: extintor de incndio;

    c) procedimento:

    1) acondicionar o extintor no mnimo por 4 h a 23 C 3 C na posio vertical;

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    NO TEM VALOR NORMATIVO 48/60

    2) descarregar o extintor, cronometrando o tempo efetivo de descarga;

    d) resultado: anotar o tempo efetivo de descarga.

    C.4 Alcance de jato

    a) aparelhagem: cronmetro e trena;

    b) corpo-de-prova: extintor de incndio;

    c) procedimento:

    1) acondicionar o extintor por 4 h a 23 C 3 C na posio vertical;

    2) posicionar o bocal de descarga da mangueira paralelamente e a 0,90 m do piso;

    3) descarregar o extintor, medindo o alcance do jato a 50 % do tempo efetivo de descarga;

    d) resultado: registrar o alcance do jato.

    C.5 Vazamento

    C.5.1 Extintores tipo p, base dgua e halogenado, de pressurizao direta

    C.5.1.1 Deteco eletrnica

    a) aparelhagem: detector eletrnico de vazamento;

    b) corpo-de-prova: extintor de incndio;

    c) procedimento: regular o detector eletrnico para a taxa de vazamento admissvel e submeter oextintor de incndio a deteco;

    d) resultado: indicar se h ocorrncia de vazamento.

    C.5.1.2 Mtodo alternativo

    Outros mtodos que atendam ao requisito de 8.5.1 podem ser usados, desde que seja comprovada arepetibilidade e a acurcia das taxas mximas de vazamento.

    C.5.2 Extintores tipo dixido de carbono e cilindros com gs expelente

    a) aparelhagem:

    1) recipiente com soluo de gua e detergente neutro em concentrao 10 % v/v;

    2) pincel de ou ;

    b) procedimento:

    1) envolver a vlvula e a regio roscada com o cilindro, aplicando a soluo de gua e detergente

    neutro com auxlio do pincel;

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    2) observar durante 5 min se ocorre o aparecimento de bolhas, reaplicando a soluo sempre quenecessrio;

    c) resultado: anotar se h ocorrncia de bolhas.

    C.6 Fora de acionamento

    a) aparelhagem: estufa, dinammetro e dispositivo para aplicao da fora;

    b) corpo-de-prova: extintor de incndio;

    c) procedimento:

    1) acondicionar o extintor mxima temperatura de operao, por no mnimo 4 h;

    2) retirar o extintor da estufa e imediatamente posicion-lo na vertical, aplicando fora deacionamento at o incio da descarga;

    d) resultado: registrar o valor da fora encontrada.

    C.7 Ciclagem de recarga

    a) aparelhagem: conforme descrito no manual de manuteno de cada fabricante;

    b) corpo-de-prova: extintor de incndio;

    c) procedimento:

    1) acionar o extintor, descarregando-o;

    2) carregar o extintor, seguindo as instrues do manual de manuteno. permitida a reutilizaodo agente extintor, quando possvel;

    3) repetir por 30 vezes os itens 1 e 2;

    4) realizar o ensaio de vazamento;

    5) realizar o ensaio de descarga;

    d) resultado: anotar se ocorreu vazamento e calcular o rendimento.

    C.8 Resistncia corroso

    C.8.1 Corroso externa

    a) aparelhagem: conforme ABNT NBR 8094;

    b) corpo-de-prova: componentes metlicos pintados, inteiros ou em partes, previamente montados,como no produto final;

    c) procedimento: proceder conforme ABNT NBR 8094;

    d) resultado: anotar se h sinais de corroso e bolhas.

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    C.8.2 Corroso interna

    C.8.2.1 Exposio ao agente extintor

    a) aparelhagem: estufa, freezer, cronmetro, trs frascos de vidro de 500 mL com tampa;

    b) corpo-de-prova: extintor de incndio, 500 mL de agente extintor;

    c) procedimento:

    1) colocar aproximadamente 250 mL de agente extintor em dois frascos de vidro;

    2) armazenar um frasco de vidro a 23 C 3 C;

    2) colocar o extintor na posio vertical e o outro frasco de vidro no freezer mnima temperaturade operao, conforme Tabela 3, por 24 h 1h;

    4) retirar o extintor e o frasco de vidro do freezer, armazenando-os a 23 C 3 C, por 24 h 1 h;

    5) colocar o extintor na posio vertical e o frasco de vidro na estufa a 60 C 2 C, por 24 h 1 h;

    6) retirar o extintor e o frasco de vidro da estufa, armazenando-os na vertical a 23 C 3 C, por 24h 1 h;

    7) repetir os itens 3 a 6 por mais trs vezes, podendo haver uma pausa de at 72 h entre asrepeties;

    8) retirar o agente do extintor e colocar aproximadamente 250 mL no terceiro frasco de vidro;

    9) cortar o recipiente em duas partes que permitam sua inspeo interna;

    10) comparar a cor das trs amostras do agente extintor nos frascos de vidro;

    d) resultado: registrar o grau de corroso e se houve mudana de cor do agente extintor.

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    Anexo D(normativo)

    Mtodos de ensaio para verificao ao ensaio de fogo

    D.1 Prncipio

    Este anexo especifica mtodos para a verificao ao atendimento dos requisitos gerais de ensaio defogo citados na Seo 9.

    D.2 Classe A Ensaio de fogo em engradado de madeira

    D.2.1 Local

    Os ensaios devem ser efetuados preferencialmente em recinto fechado, sem correntes de ar, com p-direito e volume interno no inferiores a 7 m e 1 600 m, respectivamente.

    D.2.1.1 Na impossibilidade de o ensaio ser efetuado em recinto fechado, pode-se utilizar anteparo paraproteger o engradado, devendo ser colocado imediatamente aps o trmino da descarga do extintor.

    NOTA O anteparo pode ser utilizado para proteger o engradado durante o perodo de pr-queima, de modo aauxiliar o bom andamento da queima, devendo ser retirado antes do incio do combate ao fogo, sem interferirneste.

    D.2.2 Construo e arranjo do engradado de madeira

    D.2.2.1 O engradado de madeira constitudo de camadas de elementos de madeira com seotransversal nominal de 45 mm x 45 mm ou 45 mm x 90 mm, de pinho do Paran, tendo um teor deumidade entre 7 % e 15 %, conforme determinao da ASTM D2016 (mtodo A), ou por determinaodireta atravs de equipamento de medio de umidade de madeira conforme ASTM D4442, em que oselementos, se necessrio, so secados at obter-se o teor de umidade especificado. A configuraogeral de um engradado e seu suporte esto ilustrados na Figura D.1. As camadas alternadas devemconsistir em elementos com dimenses especificadas e devem ser colocadas em ngulo reto. Oselementos individuais em cada camada devem ser espaados uniformemente, formando um quadradodeterminado pelo comprimento especificado dos elementos. O comprimento, tamanho e quantidadesdesses elementos, e seu arranjo no engradado, devem ser conforme especificado na Tabela 8. Os

    elementos que formam as bordas externas do engradado de madeira devem ser grampeados oupregados entre si, para obter-se resistncia s foras exercidas pelo agente extintor.

    D.2.2.2 O engradado deve ser apoiado sobre duas cantoneiras de ferro de 63 mm x 38 mm, colocadassobre blocos de concreto ou suportes, conforme mostra a Figura D.1, altura indicada na Tabela D.1.

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    Figura D.1 Engradado de Madeira

    Tabela D.1 Dimenses do recipiente para o engradado de madeira

    Grau/Classe

    Dimenses do recipiente do lquidoinflamvel

    mm

    Volume dolquido

    inflamvel

    L

    Altura dos suportesacima do piso ou solo

    mm

    Lados Altura

    6-A 810 x 810 100 6 400

    10-A 960 x 960 300 10 800

    20-A 1 360 x 1 360 300 20 800

    30-A 1 670 x 1 670 300 27 800

    40-A 1 900 x 1 900 300 45 800

    D.2.2.3 Um recipiente de ao deve ser colocado simetricamente sob o eixo vertical do engradado.Suas dimenses e a quantidade de lquido inflamvel a ser queimado devem ser conforme especificadona Tabela D.1. Deve-se adicionar camada de gua de no mximo 100 mm de altura no recipiente.

    D.2.2.4 O lquido inflamvel deve ter as caractersticas conforme Tabela D.2.

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    Tabela D.2 Caractersticas do lquido inflamvel

    Nome do Produto HEPTANO

    Densidade 20/4C Mnimo: 0,66

    Mximo: 0,75

    Aparncia visual Lmpido

    Faixa de destilao PIE/PID C Mnimo: 86,0

    Faixa de destilao PFD/PS C Mximo: 103,0

    D.2.3 Corpo-de-prova

    Extintor de incndio.

    D.2.4 Aparelhagem

    D.2.4.1 Dispositivo dotado de clula de carga para medio contnua da perda de massa doengradado.

    D.2.4.2 Cronmetro com menor resoluo de 0,2 s.

    D.2.4.3 Anemmetro com menor resoluo de 0,2 m/s.

    D.2.4.4 Medidor de umidade para madeira com menor resoluo de 0,5 %.

    D.2.4.5 Cmara de climatizao.

    D.2.5 Materiais

    Engradado de madeira.

    D.2.6 Procedimento

    D.2.6.1 Verificar o teor de umidade do engradado de madeira.D.2.6.2 Posicionar o engradado de madeira sobre o dispositivo com clula de carga.

    D.2.6.3 Colocar o lquido inflamvel no recipiente e acend-lo.

    D.2.6.4 Quando o engradado de madeira atingir perda de massa compreendida entre 55 % e 50 % desua massa inicial, o operador deve escolher um dos lados do engradado em chamas e iniciar ocombate. O cronmetro deve ser acionado e o combate deve ser iniciado a uma distncia no inferior a2 m. O operador pode ento reduzir essa distncia, deslocando-se e dirigindo a descarga contnua doextintor para os outros lados, topo e parte inferior do engradado.

    D.2.6.5 Interromper a observao do engradado aps 10 min.

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    D.2.7 Registros

    Os seguintes itens devem ser registrados:

    a) velocidade do vento, bem como o valor de rajadas durante a operao de combate, se houver;

    b) tcnica de combate utilizada;

    c) tempo de descarga, se houver a extino;

    d) registrar em porcentagem a quantidade de perda de massa.

    D.2.8 Resultado

    D.2.8.1 Verificar se ocorreu ou no a presena de chama visvel durante o perodo de observao.

    D.2.8.2 Verificar se a perda de massa do engradado de madeira esta compreendida entre 55 % e 40 %de sua massa inicial.

    D.3 Classe B - Ensaio de fogo em lquido inflamvel

    D.3.1 Local

    O local de realizao do ensaio deve ser livre de quaisquer paredes ou obstrues, para permitircombate e aproximao de qualquer lado, bem como a dissipao dos vapores.

    D.3.2 Construo e arranjo do recipiente

    D.3.2.1 O ensaio de fogo em lquido inflamvel efetuado usando-se um recipiente de ao, de seoquadrada, com 300 mm de profundidade, com juntas soldadas prova de lquido e guarnecido porcantoneira para reforo da borda superior. A cantoneira de reforo deve ser contnua ao redor dopermetro do recipiente e deve apresentar uma aba para fora, no plano da borda superior do recipiente.A cantoneira de reforo deve ser soldada continuamente parte externa do recipiente na borda superiore soldada a ponto na borda inferior. O recipiente deve ser preenchido com uma camada de 100 mm degua, e uma de 50 mm, no mnimo, de lquido inflamvel. Um arranjo tpico de recipiente est ilustradona Figura D.2. As dimenses do recipiente para um determinado grau devem ser conforme especificadona Tabela 9. As caractersticas do lquido inflamvel devem ser conforme especificado na Tabela D.2.

    D.3.2.2 O recipiente deve ser localizado em rea plana, devendo ser instalado no piso, de maneira quesuas bordas superiores estejam niveladas com a superfcie, sem apresentar frestas, de modo a impedir

    a penetrao de vapores de lquido inflamvel.

    D.3.2.3 A superfcie do lquido inflamvel deve ser localizada a 150 mm 5 mm abaixo da bordasuperior do recipiente. A altura livre de 150 mm acima da superfcie do lquido inflamvel pode serestabelecida adicionando-se gua, se necessrio.

    D.3.2.4 Em uma sequncia de ensaios, o volume do lquido inflamvel deve ser mantido entre aquantidade nominal apresentada na Tabela 9, com uma tolerncia para - 20 %, no mximo.

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    Figura D.2 Recipiente para ensaio 5-B

    D.3.3 Corpo-de-prova

    Extintor de incndio.

    D.3.4 Aparelhagem

    D.3.4.1 Cronmetro com menor resoluo de 0,2 s.

    D.3.4.2 Anemmetro com resoluo mxima de 0,1 m/s, dotado de coletor que permita armazenar

    dados segundo a segundo.D.3.4.3 Cmara de climatizao.

    D.3.4.4 Escala metlica com resoluo de 1 mm e comprimento de escala mnima de 300 mm.

    D.3.4.5 Vestimenta de aproximao ao fogo composta de capa de mangas longas, luvas e capacete deproteo dotado de viseira que permita ngulo de viso de 120 .

    D.3.5 Procedimento

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    D.3.5.1 O operador do extintor no pode realizar nenhuma atividade fsica ou manusear o lquidoinflamvel antes do ensaio. O lquido inflamvel utilizado altamente voltil e o operadorinevitavelmente exposto s chamas.

    D.3.5.2 Acender o lquido inflamvel,deixando-o queimar por no mnimo 30 s, antes de combater ofogo com o extintor. O operador deve iniciar o combate em at 45 s do incio da ignio; caso contrrio,o ensaio deve ser invalidado.

    D.3.5.3 As tcnicas de combate utilizadas pelo operador devem ser adaptadas s caractersticas dedescarga do extintor, tais como alcance, presso e vazo da descarga. O ataque deve ser feito por umnico lado do recipiente, e a descarga deve ser contnua. O operador no pode projetar qualquer partede seu corpo, alm da borda do recipiente de ensaio, ao combater o fogo. Um alarme sonoro pode serutilizado para avisar ao operador, o momento de iniciar a descarga do extintor, se ele est correndoperigo por mudana de direo do vento, ou se estiver projetando parte do seu corpo sobre o recipienteem chamas. Para extintores de dixido de carbono e halogenado, permitido que o difusor ou bicoprojetor fique sobre o lquido inflamvel, de maneira a obter o melhor abafamento possvel.

    D.3.5.4 Durante todo o perodo de ignio e combate, a velocidade do vento deve ser monitoradasegundo a segundo. A medio deve ser realizada a uma distncia segura, porm prxima dorecipiente, preferencialmente s costas do operador.

    D.3.5.5 Durante o perodo de ignio e combate, um observador do laboratrio deve verificar avelocidade e direo do vento e se houve projeo do corpo do operador sobre o recipiente.Recomenda-se o uso de filmagem. O operador tem total autonomia para abortar o ensaio, caso ocorramirregularidades na direo e sentido do vento, antes ou durante o combate.

    D.3.5.6 O ensaio considerado encerrado quando houver extino total das chamas ou trmino dadescarga do extintor.

    D.3.6 Registros

    Os seguintes itens devem ser registrados:

    a) tempo de extino, se houver;

    b) velocidade do vento, bem como o valor de rajadas durante a operao de combate, se houver;

    c) tcnica de combate utilizada;

    d) tempo de descarga, se houver a extino.

    D.3.7 Resultado

    Verificar se houve ou no a extino das chamas.

    D.4 Classe C Ensaio de condutividade eltrica

    D.4.1 Local

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    D.4.1.1 O recinto para instalao do equipamento de ensaio deve ser adequado para a conduo dosensaios sem expor seus ocupantes a qualquer risco eltrico. Deve ser provido de sistema de exausto einsuflamento de ar para limpeza do ambiente, imediatamente aps a descarga do extintor. Uma ligao

    equipotencial deve ser realizada reunindo todos os elementos condutores e o sistema de aterramentopara garantir a segurana.

    D.4.1.2 O recinto onde est localizado o extintor de incndio e o alvo deve ter, at o momento dadescarga, temperatura de 23 C 3 C e umidade relativa do ar de 65 % 10 %.

    D.4.2 Construo e arranjo

    D.4.2.1 Dispositivo para fixao, isolao e descarga do extintor

    D.4.2.1.1 O extintor deve ser montado conforme ilustrado nas Figuras D.3 e D.4. A montagem deveconsistir em plataforma isolante, feita de quatro placas de vidro de aproximadamente 700 mm x

    750 mm, separadas umas das outras por isoladores de resina ou material equivalente de 50 mm. Aplaca inferior deve ser apoiada diretamente em uma plataforma de material isolante, afastada do piso140 mm, apoiada por quatro ou mais isoladores de resina ou material equivalente.

    Figura D.3 Montagem para ensaio

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    Figura D.4 Esquema ilustrativo

    D.4.2.1.2 O acionamento do extintor deve ser feito atravs de haste de extenso de composto fenlicoou outro material isolante, por controle remoto, permitindo obter manuseio seguro.

    D.4.2.1.3 O extintor deve ser conectado ao terminal de alta tenso do transformador.

    D.4.2.1.4 O extintor deve ser apoiado em uma estrutura de madeira ou andaime, por duas travessasde madeira secas, bem envernizadas, parafusadas para fixar o extintor. As extremidades destastravessas devem ser apoiadas em suportes de madeira, fixados s braadeiras das pernas do andaime.

    D.4.2.1.5 O punho do difusor ou mangueira, em todos os ensaios deve ser envolvido com folhametlica, a qual deve fazer contato eltrico com a vlvula do extintor, um fio de cobre nu de 10 mmdeve ser fixado parte externa do difusor ou mangueira, estendendo-se da folha metlica at aextremidade do difusor ou bocal de descarga, sendo dobrado em ngulo reto no bocal do difusor oumangueira, para levar a corrente ao ponto de descarga. O extintor deve ser conectado ao terminal dealta tenso do transformador, como mostra a Figura D.5.

    Figura D.5 Diagrama esquemtico

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    D.4.2.2 Alvo

    O alvo, atravs de seu suporte metlico, deve ser conectado ao terminal aterrado do circuito do ensaio.Deve ser construdo de chapa de cobre eletroltico de 300 mm x 300 mm, para receber a descarga doextintor conforme Figuras D.4 e D.5. A chapa deve ser dobrada a 90 , com raio de 15 mm, formandoum V, cujos lados medem 300 mm e 150 mm. O alvo deve ser isento de bordas afiadas ou rebarbas,bem como deve ser apoiado em haste metlica, de aproximadamente 100 mm, fixada na parte inferiorda dobra. A extremidade inferior desta haste deve ser fixada a um pedestal de madeira ou materialisolante, que permita o ajuste da altura do alvo. Este pedestal deve ser apoiado em plataforma isolante,consistindo de quatro placas de vidro de 300 mm x 300 mm, separadas umas das outras por isoladoresde resina ou material equivalente, de 50 mm. A placa inferior deve ser apoiada diretamente em umaplataforma de material isolante, afastada do piso 140 mm, apoiada por quatro ou mais isoladores deresina ou material equivalente. O conjunto do alvo deve ser ajustado quanto altura, para centralizar aplaca alvo em frente extremidade aberta do difusor ou bocal de descarga do extintor.

    D.4.2.3 Transformador

    A potncia a ser utilizada durante os ensaios deve ser obtida de transformador de 60 Hz, comcapacidade de 5 kVA, tenso de sada de 100 kV, ou equivalente. O circuito primrio do transformadordeve ser energizado a 60 Hz, atravs de regulador de tenso, que deve possibilitar obter tensovarivel continuamente no secundrio, de 0 kVA a 100 kVA. As tenses no secundrio devem sermedidas atravs de dispositivos de medio de altas tenses, conforme Norma Brasileira pertinente.Centelhador de esferas de 125 mm deve ser ligado ao secundrio do transformador de ensaio para finsde proteo; a distncia entre as esferas deve ser suficiente para no ocorrer descarga na tenso deensaio. Um terminal do circuito de ensaio deve ser aterrado no centelhador de esferas (ver diagramaesquemtico da fiao na Figura D.5). No caso da utilizao de um aplicador de tenso, devem ser

    observadas as medidas de segurana conforme instrues do fabricante.D.4.2.4 Medio de corrente

    D.4.2.4.1 Pode ser usado miliampermetro de termopar calibrado para uma exatido de 1,0 %, com oselementos de termopar de 10 mA, 3 mA e 1,5 mA, para medir a corrente entre o extintor e o alvo;tambm pode ser usado miliampermetro de outro princpio, com a mesma classe de exatido. Ao usarum medidor deste tipo, as leituras eventualmente so influenciadas por correntes de radiofrequncia(RF). Por esse motivo, quando da montagem do aparelho, deve ser ligado um capacitor de 0,005 F ,em paralelo com os terminais do medidor, para absorver essas correntes de RF. O medidor deve serinstalado dentro de um envoltrio constitudo por duas caixas metlicas, uma dentro da outra,separadas por isoladores. As caixas devem ser feitas de tela de cobre e a caixa externa deve ser

    conectada blindagem do cabo que leva o sinal ao aparelho e a terra. O aparelho deve ser mantidoligado ao terminal aterrado do transformador durante todo o tempo do ensaio.

    D.4.2.4.2 A leitura que mostra passagem de corrente atravs do espao entre o extintor e o alvo,quando no estiver sendo descarregado o agente extintor, deve ser chamada tara do medidor e nuncapode ser superior a 2,5 mA.

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    D.4.2.4.3 Admitindo-se que qualquer uma das unidades de termopar pode ser usada nos ensaios, acorrente atravs do capacitor deve ser calculada com base em uma corrente a 60 Hz. Como a unidadede termopar de 1,5 mA exige aproximadamente 1 240 mV de queda entre os terminais do medidor paraproduzir deflexo de fim de escala, a corrente atravs do capacitor deve ser calculada com base nestaunidade. O valor da corrente atravs do capacitor em paralelo com o medidor deve ser consideradodesprezvel quando comparado com o da corrente indicada pelo medidor.

    D.4.3 Procedimento

    D.4.3.1 O alvo deve ser colocado a distncias variveis do cabo de cobre nu, ao lado aberto do difusorou bocal de descarga, e deve ser determinada a mnima distncia em que pode ser aplicada a tensode 100 kV 1 kV, sem a ocorrncia de descarga disruptiva. Verifica-se que uma distncia inicial de 250mm geralmente suficiente; caso ocorra descarga disruptiva, aumentar essa distncia de 5 mm em5 mm. O extintor deve ser operado de forma a dar descarga contnua da totalidade do seu contedocontra o alvo, mantida a tenso de 100 kV 1 kV entre o extintor e o alvo.

    D.4.3.2 O ensaio deve ser repetido com a placa de alvo aquecida temperatura inicial de 370 C 10 C, antes da descarga do extintor.

    D.4.4 Resultados

    Registrar se no houve aumento da condutividade no miliampermetro, verificado pelo aumento dacorrente durante a descarga do agente extintor.