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 © ABNT 2010  NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15803  Primeira edição 08.02.2010 Válida a partir de 08.03.2010 Versão corrigida 2 16.07.2010 Sistemas enterrados para distribuição e adução de água e transporte de esgoto sob pressão – Requisitos para conexões de compressão para  junta mecânica, tê de serviço e tê de ligação para tubulação de polietileno de diâmetro externo nominal entre 20 mm e 160 mm Pressurized buried systems for water distribution and sewer — Requiremen ts for mechanical joint compression fittings, branch saddles and tapping tee for polyethylene (PE) pipes for nominal outside diameters between 20 mm and 160 mm ICS 23.040.20 ISBN 978-85-07-01924-4  Número de referência  ABNT NBR 1580 3:2010 33 páginas    I   m   p   r   e   s   s   o   p   o   r    M    A    U    R    I    C    I    O     D    E    F    R    E    I    T    A    S    C    O    S    T    A   e   m     2    8    /    0    3    /    2    0    1    2  NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

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  • ABNT 2010

    NORMA BRASILEIRA

    ABNT NBR15803

    Primeira edio 08.02.2010

    Vlida a partir de

    08.03.2010

    Verso corrigida 2 16.07.2010

    Sistemas enterrados para distribuio e aduo de gua e transporte de esgoto sob presso Requisitos para conexes de compresso para junta mecnica, t de servio e t de ligao para tubulao de polietileno de dimetro externo nominal entre 20 mm e 160 mm Pressurized buried systems for water distribution and sewer Requirements for mechanical joint compression fittings, branch saddles and tapping tee for polyethylene (PE) pipes for nominal outside diameters between 20 mm and 160 mm

    ICS 23.040.20 ISBN 978-85-07-01924-4

    Nmero de referncia

    ABNT NBR 15803:201033 pginas

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    ii ABNT 2010 - Todos os direitos reservados

    ABNT 2010 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia e microfilme, sem permisso por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28 andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 [email protected] www.abnt.org.br

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    Sumrio Pgina

    Prefcio ........................................................................................................................................................................ v 1 Escopo ............................................................................................................................................................ 1 2 Referncias normativas ................................................................................................................................ 1 3 Termos e definies ...................................................................................................................................... 2 4 Requisitos ...................................................................................................................................................... 4 4.1 Controle do processo de fabricao ........................................................................................................... 4 4.2 Material da conexo ...................................................................................................................................... 5 4.2.1 Cor das conexes .......................................................................................................................................... 5 4.2.2 Conexes com componentes poliolefnicos pretos .................................................................................. 5 4.2.3 Teor de negro-de-fumo para componentes plsticos pretos ................................................................... 5 4.2.4 Disperso de pigmentos de componentes ................................................................................................. 5 4.2.5 Componentes metlicos ............................................................................................................................... 5 4.2.6 Componentes de elastmeros ..................................................................................................................... 6 4.2.7 Verificao do MRS do material das conexes .......................................................................................... 6 4.2.8 Resistncia presso hidrosttica do corpo de conexes ...................................................................... 7 4.3 Conexes ........................................................................................................................................................ 7 4.3.1 Designao de conexes para juntas mecnicas para tubos de polietileno PE .................................... 7 4.3.2 Componentes bsicos da conexo ............................................................................................................. 7 4.3.3 Tipos de conexo de compresso para junta mecnica ........................................................................... 8 4.3.4 Condies especficas .................................................................................................................................. 9 4.3.5 Resistncia presso hidrosttica ........................................................................................................... 12 4.3.6 Resistncia ao esforo axial da junta mecnica ...................................................................................... 13 4.3.7 Estanqueidade da junta mecnica com tubo curvado a frio ................................................................... 13 4.3.8 Comportamento em estufa de componentes plsticos ........................................................................... 14 4.3.9 Resistncia ao impacto e estanqueidade da conexo ............................................................................ 14 4.3.10 Aspectos visuais ......................................................................................................................................... 14 4.3.11 Efeito sobre a gua ...................................................................................................................................... 15 5 Inspeo de recebimento ........................................................................................................................... 15 5.1 Generalidades .............................................................................................................................................. 15 5.2 Amostragem ................................................................................................................................................. 15 5.2.1 Exame dimensional e visual ....................................................................................................................... 15 5.2.2 Ensaios destrutivos ..................................................................................................................................... 16 6 Marcao e embalagem .............................................................................................................................. 17 6.1 Marcao ...................................................................................................................................................... 17 6.2 Embalagem ................................................................................................................................................... 17 7 Documentao acompanhante .................................................................................................................. 17 Anexo A (informativo) Controle do processo de fabricao ................................................................................ 18 A.1 Ensaio para qualificao do fabricante de conexes .............................................................................. 18 A.2 Ensaios durante a fabricao de conexes .............................................................................................. 20 Anexo B (normativo) Requisitos para t de servio e t de ligao para ramais prediais de gua ................. 21 B.1 Requisitos especficos ................................................................................................................................ 21 B.1.1 Corpo das conexes ................................................................................................................................... 22 B.1.2 Derivao do acoplamento ......................................................................................................................... 22 B.2 Resistncia ao esforo axial da derivao ............................................................................................... 25 B.3 Verificao da resistncia trao radial e estanqueidade ................................................................... 26 B.4 Resistncia toro .................................................................................................................................... 27 B.5 Resistncia ao impacto e estanqueidade ................................................................................................. 28 B.6 Verificao da estanqueidade do dispositivo de bloqueio ..................................................................... 29 B.7 Embalagem ................................................................................................................................................... 29

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    iv ABNT 2010 - Todos os direitos reservados

    B.8 Informaes sobre o produto e instrues de montagem ...................................................................... 29 B.9 Marcao ...................................................................................................................................................... 29 Anexo C Anexo C (normativo) Requisitos para os anis de borracha empregados em conexes de

    compresso para junta mecnica para tubos de polietileno para sistemas de distribuio e aduo de gua ......................................................................................................................................................... 30

    C.1 Escopo .......................................................................................................................................................... 30 C.2 Definio ....................................................................................................................................................... 30 C.3 Material ......................................................................................................................................................... 30 C.4 Marcao ...................................................................................................................................................... 32 C.5 Pedido de compra ........................................................................................................................................ 32

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    Prefcio

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Foro Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidade, laboratrio e outros).

    Os Documentos Tcnicos ABNT so elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) chama ateno para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT no deve ser considerada responsvel pela identificao de quaisquer direitos de patentes.

    A ABNT NBR 15803 foi elaborada pela Comisso de Estudo Especial de Tubos e Acessrios de Polietileno para Sistemas Enterrados para Redes de Distribuio e Aduo de gua (ABNT/CEE-73). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 08, de 17.08.2009 a 15.10.2009, com o nmero de Projeto 73:000.00-002.

    Devido aos fabricantes no possurem dados para avaliao do requisito referente foto oxidao das conexes no pretas, os membros da ABNT/CEE-73 optaram pela no incluso do requisito no texto nesta primeira edio da norma. Contudo, o requisito referente foto oxidao das conexes no pretas dever ser avaliado e discutido para incluso no texto quando esta Norma entrar em processo de reviso.

    Esta verso corrigida 2 da ABNT NBR 15803:2010 incorpora a Errata 1 de 14.06.2010 e a Errata 2 de 16.07.2010.

    O Escopo desta Norma Brasileira em ingls o seguinte:

    Scope

    This Standard specifies the requirements, inspection and test methods geared to the manufacturing and supply of compression fittings, tapping tees and saddle fittings used for polyethylene pipes, ranging from ED 20 mm through ED 160 mm, submitted to work temperatures up to 25, designed for a life span of 50 years under the operational and utilization conditions described in Annex A .

    This Standard is applied to compression fittings ranging from ED 20 mm through ED 63 mm, for nominal pressure (NP) up to 1.6 MPa (16 bar), as well as to compression fittings with ED over 63 mm, for nominal pressure (NP) up to 1.0 MPa (10 bar).

    This Standard is applied to tapping tees and saddle fittings for nominal pressure (NP) up to 1.6 MPa (16 bar).

    The fittings are classified according to the nominal pressure (NP), the external diameter (ED) of the main pipe to be fitted and the nominal diameter (ND) of the secondary pipe or branch.

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    Sistemas enterrados para distribuio e aduo de gua e transporte de esgoto sob presso Requisitos para conexes de compresso para junta mecnica, t de servio e t de ligao para tubulao de polietileno de dimetro externo nominal entre 20 mm e 160 mm

    1 Escopo

    1.1 Esta Norma especifica os requisitos, exames e mtodos de ensaio para fabricao e recebimento de conexes de compresso para junta mecnica, t de servio e t de ligao para tubos de polietileno DE 20 mm a DE 160 mm para temperaturas de at 25 C, projetados para vida til de 50 anos, de acordo com condies de operao e utilizao descritas no Anexo A.

    1.2 Esta Norma se aplica s conexes de compresso para junta mecnica de DE 20 mm at 63 mm, com presso nominal (PN) de 1,6 MPa (16 bar), e s conexes de compresso para junta mecnica com DE superior a 63 mm, com presso nominal (PN) de 1,0 MPa (10 bar).

    1.3 Esta Norma se aplica ao t de servio e ao t de ligao com presso nominal (PN) de 1,6 MPa (16 bar).

    1.4 As conexes so classificadas pela presso nominal (PN), pelo dimetro externo nominal da tubulao (DE) a que se destinam e pelo dimetro nominal da derivao.

    2 Referncias normativas

    Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento. Para referncias datadas, aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-se as edies mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

    ABNT NBR 8219:1999, Conexo de PVC rgido Efeito sobre a gua - Mtodo de ensaio

    ABNT NBR 8415:2007, Tubos de polietileno PE Verificao da resistncia presso hidrosttica interna Mtodo de ensaio

    ABNT NBR 9056:1985, Conexes para juntas mecnicas para tubos de polietileno PE Verificao da estanqueidade em tubos curvados - Mtodo de ensaio

    ABNT NBR 9057:1985, Conexes para juntas mecnicas para tubos de polietileno PE Verificao da resistncia ao esforo axial Mtodo de ensaio

    ABNT NBR 9058:1999, Composto de polietileno Determinao do teor de negro de fumo Mtodo de ensaio

    ABNT NBR 9799:1987, Conexes para juntas mecnicas para tubos de polietileno PE Verificao do comportamento em estufa Mtodo de ensaio

    ABNT NBR 10931:1989, Colar de tomada para tubos de PVC rgido Verificao do desempenho

    ABNT NBR 14262:1999, Tubos de PVC Verificao da resistncia ao impacto

    ABNT NBR 14470:2000, Conexes de polietileno PE 80 e PE 100 Verificao da resistncia ao impacto em ts de servio

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    2 ABNT 2010 - Todos os direitos reservados

    ABNT NBR ISO 18553:2005, Composto de polietileno Verificao da disperso de pigmentos Mtodo de ensaio

    ABNT NBR NM ISO 7-1:2000, Rosca para tubos onde a vedao feita pela rosca Designao, dimenses e tolerncias Padronizao

    ISO 37:2005, Rubber, vulcanized or thermoplastic Determination of tensile stress-strain properties

    ISO 188:2007, Rubber, vulcanized or thermoplastic Accelerated ageing and heat resistance tests

    ISO 815-1:2008, Rubber, vulcanized or thermoplastic Determination of compression set Part 1: At ambient or elevated temperatures

    ISO 1431-1:2004, Rubber, vulcanized or thermoplastic Resistance to ozone cracking Part 1: Static and dynamic strain testing

    ISO 1817:2005, Rubber, vulcanized Determination of the effect of liquids

    ISO 2781:2008, Rubber, vulcanized or thermoplastic Determination of density

    ISO 3384:2005, Rubber, vulcanized or thermoplastic Determination of stress relaxation in compression at ambient and at elevated temperatures

    ISO 7619-1:2004, Rubber, vulcanized or thermoplastic Determination of indentation hardness Part 1: Durometer method (Shore hardness)

    ASTM A600-92a(2004), Standard specification for tool steel high speed

    ASTM D3677-00(2004), Standard test methods for rubber Identification by infrared spectrophotometry

    ASTM D6370-99(2009), Standard test method for rubber - compositional analysis by thermogravimetry (TGA)

    3 Termos e definies

    Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definies.

    3.1 adaptador conexo de compresso para junta mecnica destinada a unir tubo de polietileno (PE) a elemento de tubulao, atravs de rosca externa (macho) ou rosca interna (fmea) ou flange, sendo designada respectivamente por adaptador macho, adaptador fmea ou adaptador flangeado

    3.2 conexo de compresso para junta mecnica conexo destinada a acoplar um tubo de polietileno PE ou uma conexo ponta de polietileno (PE), que possui uma bolsa onde uma ponta do tubo ou conexo ponta introduzida, assegurando a estanqueidade do acoplamento por elemento de vedao alojado no interior da bolsa

    NOTA A resistncia a esforos de trao axiais da junta assegurada pela compresso de uma garra, ou sistema de travamento similar, no tubo de polietileno PE, garantindo que o tubo no se desacople da conexo

    3.3 conexo ponta spigot conexo de polietileno cujas dimenses na regio de acoplamento correspondem s dimenses do tubo equivalente, podendo ser conexes injetadas e/ou usinadas

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    3.4 derivao de acoplamento componente do t de ligao ou do t de servio integrado que permite o seu acoplamento ao tubo utilizado no ramal predial

    3.5 dimetro externo mdio dem razo entre o permetro externo do tubo, em milmetros, pelo nmero 3,142 arredondado para o 0,1 mm mais prximo

    3.6 dimetro externo nominal DE1) simples nmero que serve para classificar em dimenses os elementos de tubulaes (tubos, juntas, conexes e acessrios) e que corresponde aproximadamente ao dimetro externo do tubo, em milmetros

    3.7 dimetro interno DI mdia aritmtica de no mnimo duas medies de dimetro interno realizadas perpendicularmente em uma mesma seo transversal da conexo

    3.8 dispositivo de bloqueio dispositivo mecnico que tem a funo de garantir a estanqueidade da conexo durante a instalao ou manuteno

    3.9 espessura de parede mnima e menor espessura no permetro em uma seo qualquer do tubo equivalente

    3.10 ferramenta de corte para t de ligao componente externo ao t de ligao, atravs do qual feito o corte circular da tubulao da rede de distribuio, diretamente no local da obra, estando a tubulao em carga ou no. A ferramenta de corte no deve permanecer no interior da conexo

    3.11 ferramenta de corte para t de servio componente incorporado ao t de servio, atravs do qual feito o corte circular da tubulao da rede de distribuio, diretamente no local da obra, estando a tubulao em carga ou no. A ferramenta de corte deve permanecer no interior do t aps a sua instalao, sem obstruir a passagem da gua pelo interior do t

    3.12 mxima presso de operao MPO mxima presso que a tubulao suporta em servio contnuo

    3.13 ovalizao diferena entre os valores mximo e mnimo do dimetro interno ou do dimetro externo de uma mesma seo de uma conexo

    1) No objeto de medio.

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    4 ABNT 2010 - Todos os direitos reservados

    3.14 presso hidrosttica interna presso radial aplicada por um fluido ao longo de toda a parede da tubulao

    3.15 presso nominal PN mxima presso a que os tubos, conexes e respectivas juntas podem ser submetidos em servio contnuo, nas condies de temperatura de operao de at 25 C

    3.16 sobrepresso PSO presso mxima admitida em ondas de curta durao, decorrentes de transientes hidrulicos

    3.17 standard dimension ratio SDR simples nmero que serve para classificar em dimenses os elementos de tubulaes (tubos, juntas, conexes e acessrios). Corresponde relao entre dimetro externo nominal (DE) e a espessura nominal (e) (SDR DE/e) 3.18 t de servio conexo com sada para ligao ao ramal predial que possui integrada uma ferramenta de corte, a qual pode furar o tubo da rede em carga ou no e posteriormente permitir o bloqueio

    3.19 t de ligao conexo com sada para ligao ao ramal predial que possui dispositivo de bloqueio integrado e que requer uma ferramenta de corte externa para furar o tubo da rede em carga ou no

    3.20 tenso circunferencial tenso tangencial presente ao longo de toda a parede da conexo, decorrente da aplicao da presso hidrosttica interna

    3.21 tenso mnima requerida MRS corresponde tenso hidrosttica circunferencial de longa durao extrapolada para uma vida til de 50 anos, a 20 C

    3.22 unio conexo de compresso para junta mecnica destinada a unir tubos de polietileno (PE)

    4 Requisitos

    4.1 Controle do processo de fabricao

    O Anexo A estabelece as recomendaes mnimas necessrias para um controle de processo de fabricao de conexes produzidas de acordo com esta Norma. Im

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    4.2 Material da conexo

    As conexes de compresso para junta mecnica, para tubos de polietileno (PE), podem ser fabricadas tanto em material plstico, quanto em material metlico desde que comprovadamente resistentes ao fluido e ao ambiente da instalao.

    O material da conexo no pode produzir efeitos txicos, propiciar desenvolvimento de microorganismos e transmitir gosto, odor ou opacidade gua.

    No permitido o uso de material reprocessado ou reciclado na fabricao das conexes produzidas de acordo com esta Norma.

    O material da conexo no pode interferir nos padres de potabilidade.

    NOTA O Ministrio da Sade fornece os requisitos para realizao dessa avaliao. Recomenda-se verificar a legislao em vigor para realiz-la. No momento desta publicao, a portaria em vigor a Portaria MS n 518/2004 de 25 de maro de 2004 do Ministrio da Sade Norma de Qualidade de gua para Consumo Humano.

    O fabricante deve apresentar certificados, fornecidos por laboratrios especializados, de reconhecida competncia e idoneidade, atestando a adequao do material utilizado na fabricao das conexes, para uso em contato com gua potvel, atendendo legislao.

    Podem ser aceitos tambm certificados de conformidade legislao vigente referente potabilidade da gua, emitidos por organismos internacionais de reconhecida confiabilidade.

    4.2.1 Cor das conexes

    As conexes e seus componentes podem ser de qualquer cor. Quando para uso expostas, os materiais da conexo devem ser protegidos contra foto-oxidao (raios ultravioleta - UV).

    4.2.2 Conexes com componentes poliolefnicos pretos

    Os componentes plsticos pretos devem ser pigmentados com negro-de-fumo, dispersos homognea e adequadamente, e contemplando as seguintes caractersticas:

    a) contedo na massa do composto: 2,0 % a 2,5 %;

    b) tamanho mdio das partculas: 25 m.

    4.2.3 Teor de negro-de-fumo para componentes plsticos pretos

    Os componentes plsticos pretos devem ser submetidos aos ensaios de determinao do teor de negro-de-fumo para comprovar a quantidade deste em sua massa, conforme ABNT NBR 9058.

    4.2.4 Disperso de pigmentos de componentes

    Os componentes plsticos pigmentados devem ser submetidos aos ensaios de disperso de pigmentos para que comprovem uma disperso satisfatria, quando comparados com os padres de disperso, conforme ABNT NBR ISO 18553, devendo ser melhor ou igual ao grau 3.

    4.2.5 Componentes metlicos

    4.2.5.1 Todos os componentes metlicos da conexo devem ser comprovadamente resistentes ao do fluido conduzido e do ambiente da sua instalao, devendo ser adequadamente protegidos da corroso.

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    4.2.5.2 Os componentes metlicos devem apresentar superfcies homogneas, livres de bolhas, sulcos, corroses, rebarbas e falhas de fundio.

    4.2.5.3 Os componentes metlicos do sistema de fixao, tais como articulao, parafusos, porcas, anis de reforo e arruelas, devem ser de ao inoxidvel AISI A304 L.

    4.2.5.4 Os componentes do sistema de furao devem ser de ao inoxidvel AISI A304 L, lato ASTM B124 / B124M ou ao rpido.

    4.2.6 Componentes de elastmeros

    Todos os componentes de elastmeros, como elementos de vedao, devem ser comprovadamente resistentes ao da gua e do ambiente da sua instalao, no incorrendo em perdas de propriedades que comprometam seu desempenho durante sua vida til.

    O elastmero no pode produzir efeitos txicos, propiciar desenvolvimento de microorganismos e transmitir gosto, odor ou opacidade gua.

    O elastmero no pode interferir nos padres de potabilidade estabelecidos pela legislao em vigor.

    4.2.7 Verificao do MRS do material das conexes

    O MRS do material plstico do corpo principal da conexo deve ser verificado injetando-se ou extrudando-se um tubo com esse material de dimetro externo no inferior a 50 mm, e de 9 SDR 17 e de comprimento, tal que o comprimento livre de ensaio seja de 3 x DE. Trs corpos-de-prova devem ser submetidos ao ensaio de presso conforme Tabela 1 e ABNT NBR 8415.

    Tabela 1 Ensaio para verificao de MRS

    Material do corpo principal da conexo

    Temperatura de ensaio

    C

    Durao de ensaio

    h

    Tenso circunferencial de ensaio ()

    MPaa Requisitos

    PP H

    homopolmero

    Tipo 1

    95 1 000 3,5

    Nenhuma falha durante o ensaio

    PP-B

    copolmero

    Tipo 2

    95 1 000 2,6

    PP-R

    copolmero randmico

    Tipo 3

    95 1 000 3,5

    POM copolmero 95 400 6

    POM homopolmero 60 1 000 10

    a Presso de ensaio (P) determinada pela expresso:

    edeeP

    m ..2

    onde o valor da tenso circunferencial de ensaio, expresso em megapascals (MPa); dem o valor do dimetro externo mdio do corpo-de-prova, expresso em milmetros (mm);

    e o valor da espessura de parede mnima do corpo-de-prova, expresso em milmetros (mm).

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    4.2.8 Resistncia presso hidrosttica do corpo de conexes

    O corpo principal da conexo deve ser submetido ao ensaio de presso hidrosttica interna conforme Tabela 2 e ABNT NBR 8415.

    Tabela 2 Ensaio de presso hidrosttica interna

    Corpo principal da conexo

    Temperatura de ensaio

    C

    Durao de ensaio

    h

    Presso de ensaio

    MPa Requisitos

    PP H

    homopolmero Tipo 1

    20 1 3,3 x PNa

    Nenhuma falha durante

    o ensaio

    95 1 000 0,55 x PNa

    PP-B

    Copolmero Tipo 2

    20 1 2,5 x PNa

    95 1 000 0,4 x PNa

    PP-R

    Copolmero randmico Tipo 3

    20 1 2,5 x PNa

    95 1 000 0,55 x PNa

    POM copolmero 20 1 5,0 x PNa

    60 400 0,95 x PNa

    POM homopolmero 20 1 6,3 x PNa

    60 1 000 1,5 x PNa

    a PN = presso nominal da conexo.

    4.3 Conexes

    4.3.1 Designao de conexes para juntas mecnicas para tubos de polietileno PE

    As conexes so designadas pela presso nominal (PN), pelo dimetro externo nominal (DE) do tubo de polietileno PE equivalente e dimenses complementares.

    4.3.2 Componentes bsicos da conexo

    Os componentes bsicos da conexo so denominados conforme Figura 1.

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    Legenda 1 Corpo principal 2 Garra de travamento 3 Porca de acoplamento 4 Elemento de vedao

    Figura 1 Componentes da conexo

    4.3.3 Tipos de conexo de compresso para junta mecnica

    Os tipos mais comuns de conexes de compresso para junta mecnica so apresentados ilustrativamente na Figura 2. Ressalva-se que outras configuraes podem ser encontradas.

    a) Unio b) Reduo

    c) Adaptador macho d) Adaptador fmea

    Figura 2 Tipos de conexo de compresso para junta mecnica

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    e) Cotovelo f) Cotovelo macho

    g) Cotovelo fmea h) T 90

    i) T 90 sada fmea

    Figura 2 (continuao)

    4.3.4 Condies especficas

    4.3.4.1 Roscas de acoplamento a outros elementos de tubulao

    4.3.4.1.1 As roscas devem ser acoplveis a roscas com padro ABNT NBR NM ISO 7-1.

    4.3.4.1.2 As roscas de plstico internas (fmeas) devem ter reforo metlico externo que atenda a 4.2.5.

    4.3.4.1.3 As roscas de plstico internas (fmeas) no podem ser conectadas s roscas externas (macho) metlicas.

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    4.3.4.2 Elementos de vedao

    Os elementos de vedao (ver Figura 3) devem ser de borracha, isentos de rebarbas e defeitos superficiais e atender aos requisitos do Anexo C.

    Figura 3 Elemento de vedao

    O elemento de vedao deve ter dimetro de sua seo transversal conforme Tabela 3. Quando o elemento de vedao no for de formato toroidal de seo circular, deve-se determinar a rea de sua seo transversal e calcular o seu dimetro equivalente conforme a expresso:

    Dimetro equivalente = rea4

    Tabela 3 Espessura do elemento de vedao da bolsa (ev)

    DE mm

    Seo circular Seo no circular ev min/max

    mm ev min

    mm 20 2,5 a 4,5 2,5 25 3,5 a 4,5 3,5 32 4,0 a 6,0 4,5 40 5,5 a 6,5 5,5 50 6,5 a 7,5 6,5 63 6,5 a 7,5 6,5 75 7,5 a 8,5 7,5 90 7,5 a 8,5 7,5 110 8,5 a 9,5 8,5 125 9,5 a 10,5 9,5 140 10,5 a 11,5 10,5 160 11,5 a 12,5 11,5

    O fabricante deve especificar a dureza em Shore A do elemento de vedao com tolerncia de 5 Shore A do valor especificado.

    A conexo deve ter alojamento para que o elemento de vedao no saia da bolsa da conexo quando esta desmontada e no se desloque longitudinalmente do alojamento durante a operao de montagem.

    4.3.4.3 Outras caractersticas

    4.3.4.3.1 A profundidade mnima de penetrao (L) do tubo na bolsa da conexo (ver Figura 4) deve atender Tabela 4.

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    Figura 4 Profundidade de penetrao

    Tabela 4 Profundidade mnima de penetrao (L)

    DE

    mm

    L

    mm

    20 20

    25 20

    32 25

    40 25

    50 25

    63 32

    75 32

    90 0,5 x DE

    4.3.4.3.2 A garra de travamento (ver Figura 1) do tubo de polietileno PE, com funo de impedir seu movimento axial, deve ser de poliacetal (POM) ou metlica.

    4.3.4.3.3 O menor dimetro interno (DI) da conexo para escoamento do fluido (ver Figura 5) deve atender Tabela 5.

    Figura 5 Menor dimetro de escoamento

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    Tabela 5 Menor dimetro da conexo (DI) para escoamento do fluido

    DE

    mm

    DI

    mm

    20 15

    25 15

    32 19

    40 25

    50 31

    63 39

    75 46

    90 55

    110 68

    125 77

    140 86

    160 98

    4.3.4.3.4 A mxima ovalizao admitida para os dimetros internos da bolsa e alojamento do anel de 1,5 % DE.

    4.3.5 Resistncia presso hidrosttica

    Os ensaios devem ser executados instalando-se a conexo com tubos de SDR compatveis com a presso de ensaio da conexo. Durante o perodo de ensaio, a conexo no pode apresentar ruptura ou vazamento.

    A conexo no pode provocar ruptura do tubo, no trecho interno bolsa ou at a uma distncia equivalente ao dimetro externo nominal (DE) do tubo, medida ao longo do tubo a partir da extremidade da conexo.

    4.3.5.1 Resistncia presso hidrosttica interna de curta durao a 20 C

    As conexes devem ser submetidas presso hidrosttica conforme Tabela 6, durante um perodo de no mnimo 100 h, na temperatura de (20 1) C, ensaiadas de acordo com a ABNT NBR 8415.

    Tabela 6 Valores de presso hidrosttica interna de curta durao a 20 C

    Material da conexo Presso de ensaio

    POM, PP-H 1,8 x PN

    PP-B, PP-R 1,5 x PN

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    4.3.5.2 Resistncia presso hidrosttica interna de longa durao a 40 C

    As conexes devem ser submetidas presso hidrosttica conforme Tabela 7, durante um perodo de no mnimo 1 000 h, na temperatura de (40 1) C, ensaiadas de acordo com a ABNT NBR 8415.

    Tabela 7 Valores de presso hidrosttica interna de longa durao a 40 C

    Material da conexo Presso de ensaio

    POM, PP-H, 1,1 x PN

    PP-B, PP-R 0,8 x PN

    4.3.6 Resistncia ao esforo axial da junta mecnica

    As conexes acopladas a tubos de SDR correspondente presso nominal (PN) da conexo, ensaiadas de acordo com ABNT NBR 9057, a (23 2) C, durante um perodo de 1 h, sob uma fora axial calculada pela frmula abaixo com os valores de tenso indicados na Tabela 8, no podem desmontar-se, ou romper-se, nem soltar-se do tubo.

    eDEeF 5,1 onde:

    F o valor numrico da fora axial de ensaio, expressa em Newtons (N);

    DE o valor numrico do dimetro externo mdio do tubo, expresso em milmetros (mm);

    e o valor numrico da espessura mnima de parede do tubo, expresso em milmetros (mm);

    o valor numrico da tenso longitudinal de ensaio, expresso em megapascals (MPa).

    Tabela 8 Valores de tenso longitudinal para ensaio de resistncia ao esforo axial

    Composto do tubo Tenso longitudinal MPa

    PE 80 6,3

    PE 100 8,0

    4.3.7 Estanqueidade da junta mecnica com tubo curvado a frio

    As conexes acopladas a tubos de SDR correspondente presso nominal (PN) da conexo devem ser ensaiadas de acordo com ABNT NBR 9056, a (23 2) C, sem apresentar ruptura ou vazamento. As conexes devem ser submetidas ao vcuo parcial de (0,08 0,005) MPa durante 15 min, sendo que, durante este perodo, no pode ocorrer uma variao maior do que 0,005 MPa em relao ao valor aplicado.

    Em seguida, as conexes devem ser submetidas presso hidrosttica interna de 1,5 x PN durante o perodo de 1 h.

    A conexo no pode provocar ruptura do tubo, no trecho interno bolsa ou at a uma distncia equivalente ao dimetro externo nominal (DE) do tubo, medida a partir da extremidade da conexo.

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    4.3.8 Comportamento em estufa de componentes plsticos

    Os componentes plsticos da conexo devem ser ensaiados de acordo com a ABNT NBR 9799, durante um perodo de 4 h, com temperaturas de ensaio conforme Tabela 9 e no podem apresentar rachaduras, bolhas, ou escamas, que comprometam a qualidade do componente, com exceo da regio do ponto de injeo, no qual a profundidade do defeito no pode exceder 20 % da espessura do componente.

    Tabela 9 Temperatura de estufa

    Material do componente Temperatura C

    PP H homopolmero Tipo 1 (150 2) PP-B copolmero Tipo 2 (150 2) PP R copolmero Tipo 3 (135 2)

    POM copolmero (140 2) POM homopolmero (150 2)

    4.3.9 Resistncia ao impacto e estanqueidade da conexo

    As conexes e seus componentes no podem apresentar quebras ou trincas visveis a olho nu com iluminao intensa ou deformaes que impeam a montagem do tubo, quando submetidas a uma energia de impacto radial de 50 J, a partir da queda de um percursor com peso de 50 N, caindo de uma altura de 1 m, temperatura de (23 2) C, conforme ABNT NBR 14262 e Figura 6. Em seguida, as conexes devem ser submetidas presso hidrosttica interna de 1,5 x PN durante o perodo de 3 min, sem apresentar ruptura ou vazamento.

    A aplicao do impacto realizada sem o tubo montado na conexo.

    Figura 6 Desenho ilustrativo de aplicao de energia de impacto

    4.3.10 Aspectos visuais

    As superfcies das conexes devem apresentar-se com cor e aspecto uniformes e devem ser isentas de corpos estranhos, bolhas, fraturas, rachaduras, rebarbas ou outros defeitos visuais que indiquem descontinuidade do material e/ou do processo de produo que comprometa o desempenho da conexo.

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    4.3.11 Efeito sobre a gua

    As conexes devem ser submetidas ao ensaio de efeito sobre a gua, conforme ABNT NBR 8219, e satisfazer o indicado em 4.3.11.1 a 4.3.11.5.

    4.3.11.1 Na primeira extrao, a concentrao de chumbo (Pb) no pode exceder 1 mg/L.

    4.3.11.2 Repetindo duas vezes o ensaio, com o mesmo corpo-de-prova, na terceira determinao a concentrao de chumbo (Pb) na gua no pode exceder 0,3 mg/L.

    4.3.11.3 Substncias como cromo (Cr), arsnio (As), mercrio (Hg), estanho (Sn) e cdmio (Cd) no podem estar presentes em concentraes que excedam 0,5 mg/L cada uma.

    4.3.11.4 Os corpos-de-prova devem ser constitudos da parte da conexo que conduz gua.

    4.3.11.5 As junes de vrias conexes, para formao de um corpo-de-prova com capacidade da ordem de 250 mL, como previsto na ABNT NBR 8219, devem ser feitas conforme recomendao do fabricante.

    5 Inspeo de recebimento

    5.1 Generalidades

    5.1.1 A inspeo de recebimento deve ser feita em fbrica; entretanto, por acordo prvio entre comprador e fabricante, pode ser realizada em outro local, desde que o local rena recursos para realizao da inspeo.

    5.1.2 O comprador ou seu representante deve ser informado da data na qual deve ter incio a inspeo de recebimento, com antecedncia mnima acordada com o fabricante.

    5.1.3 Caso o comprador ou seu representante no comparea na data estipulada para acompanhar os ensaios de recebimento e no apresente justificativa para esse fato, o fabricante deve proceder realizao dos ensaios de recebimento previstos nesta Norma e tomar providncias para a entrega do produto com o correspondente relatrio de inspeo emitido pelo controle de qualidade da fbrica.

    5.1.4 Nas inspees realizadas em fbrica, o fabricante deve colocar disposio do comprador os equipamentos e pessoal especializado para execuo dos ensaios de recebimento.

    5.1.5 Todos os fornecimentos devem ser divididos pelo fabricante em lotes de mesmo dimetro externo nominal (DE) e presso nominal (PN), cujas quantidades devem estar de acordo com 5.2.

    5.2 Amostragem

    De cada lote formado devem ser retiradas as amostras de forma representativa, sendo a escolha por parte do inspetor aleatria e no intencional.

    5.2.1 Exame dimensional e visual

    De cada lote so separadas amostras para exame dimensional (dimetro interno, profundidade da bolsa, dimenses dos elementos de vedao e menor dimetro para escoamento do fluido), conforme 4.3.4 e inspeo da marcao, conforme Seo 6, e exame visual, conforme 4.3.10, com a amostragem estabelecida na Tabela 10.

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    Tabela 10 Plano de amostragem para exame visual e dimensional (NQA 2,5 nvel de inspeo II)

    Tamanho do lote

    Tamanho da amostra Peas defeituosas

    1a amostra 2a amostra1a amostra 2a amostra

    Ac-1 Rej-1 Ac-2 Rej-2

    26 a 150 13 13 0 2 1 2

    151 a 280 20 20 0 3 3 4

    281 a 500 32 32 1 4 4 5

    501 a 1 200 50 50 2 5 6 7

    1 201 a 3 200 80 80 3 7 8 9

    3 201 a 10 000 125 125 5 9 12 13

    10 001 a 35 000 200 200 7 11 18 19

    5.2.2 Ensaios destrutivos

    As conexes aprovadas nos exames dimensional e visual devem ser submetidas aos ensaios de resistncia presso interna de curta durao a 20 C, resistncia ao esforo axial, estanqueidade de tubo curvado a frio, comportamento em estufa e resistncia ao impacto, conforme 4.3.5.1 e 4.3.6 a 4.3.9 com a amostragem estabelecida na Tabela 11.

    Para os ts de servio e t de ligao, devem ser aplicados os ensaios acima, exceto os de 4.3.6 e 4.3.9, acrescidos dos ensaios de resistncia ao esforo axial, resistncia trao radial, resistncia toro e resistncia ao impacto e estanqueidade, conforme B.2, B.3, B.4 e B.5.

    Tabela 11 Plano de amostragem para os ensaios destrutivos (NQA 2,5 nvel de inspeo s4)

    Tamanho do lote

    Tamanho da amostra Peas defeituosas

    1a amostra 2a amostra1a amostra 2a amostra

    Ac-1 Rej-1 Ac-2 Rej-2

    26 a 150 5 - 0 1 - -

    151 a 1 200 13 13 0 2 1 2

    1 201 a 10 000 20 20 0 3 3 4

    10 001 a 35 000 32 32 1 4 4 5

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    6 Marcao e embalagem

    6.1 Marcao

    As conexes devem ser marcadas de forma visvel e indelvel, em relevo decorrente do prprio molde de injeo, ou atravs de marcao mecnica, com no mnimo os seguintes dizeres:

    a) nome ou marca de identificao do fabricante;

    b) tipo do material bsico;

    c) dimetro externo nominal;

    d) presso nominal da conexo;

    e) cdigo que permita rastrear a sua produo, tal que contemple um indicador relativo ao ms e ano da fabricao.

    6.2 Embalagem

    As conexes devem ser fornecidas embaladas, de modo a no sofrerem danos durante o transporte e a estocagem.

    7 Documentao acompanhante

    As conexes devem ser fornecidas com instrues de montagem da(s) junta(s) correspondente(s).

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    Anexo A (informativo)

    Controle do processo de fabricao

    A.1 Ensaio para qualificao do fabricante de conexes

    Para qualificao do fabricante de conexes, recomenda-se aplicar os ensaios indicados na Tabela A.1. As conexes j homologadas por organismos reconhecidos podem ter os certificados validados, no sendo necessria a execuo dos ensaios da Tabela A.1, exceto os ensaios que no so contemplados na homologao.

    Tabela A.1 Ensaios e requisitos para qualificao do fabricante de conexes

    Propriedade No de amostras Requisitos Mtodo de ensaio

    Verificao de MRS 3 conforme 4.2.7 ABNT NBR 8415

    Resistncia presso hidrosttica do corpo principal da conexo

    1/dimetro menor

    1/dimetro mdio

    1/dimetro maior

    conforme 4.2.8 ABNT NBR 8415

    Dimenses

    1/dimetro menor

    1/dimetro mdio

    1/dimetro maior

    Respeitar os valores

    apresentados em 4.3.4 -

    Resistncia presso hidrosttica de curta

    durao a 20 C

    1/dimetro menor

    1/dimetro mdio

    1/dimetro maior

    100 h conforme 4.3.5.1

    ABNT NBR 8415

    Resistncia presso de longa durao a 40 C

    1/dimetro menor

    1/dimetro mdio

    1/dimetro maior

    1 000 h conforme 4.3.5.2

    ABNT NBR 8415

    Resistncia ao esforo axial

    1/dimetro menor

    1/dimetro mdio

    1/dimetro maior

    Conforme 4.3.6

    e B.2 ABNT NBR 9057

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    Tabela A.1 (continuao)

    Propriedade No de amostras Requisitos Mtodo de ensaio

    Estanqueidade com tubo curvado a frio

    1/dimetro menor

    1/dimetro mdio

    1/dimetro maior

    Conforme 4.3.7

    e B.3 ABNT NBR 9056

    Comportamento em estufa

    1/dimetro menor

    1/dimetro mdio

    1/dimetro maior

    Conforme 4.3.8 ABNT NBR 9799

    Resistncia ao impacto e estanqueidade

    1/dimetro menor

    1/dimetro mdio

    1/dimetro maior

    Conforme 4.3.9 e B.5

    ABNT NBR 14262

    ABNT NBR 14470

    Resistncia trao radial e estanqueidade

    1/dimetro menor

    1/dimetro mdio

    1/dimetro maior

    Conforme B.3 ABNT NBR 10931

    Resistncia toro

    1/dimetro menor

    1/dimetro mdio

    1/dimetro maior

    Conforme B.4 ABNT NBR 10931

    Aspectos visuais e montagem

    1/dimetro menor

    1/dimetro mdio

    1/dimetro maior

    Conforme 4.3.10 -

    Efeito sobre a gua 1/tipo independente do dimetro Conforme 4.2.11 ABNT NBR 8219

    Teor de negro-de-fumo

    1/dimetro menor

    1/dimetro mdio

    1/dimetro maior

    Conforme 4.2.3 ABNT NBR 9058

    Impr

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    A.2 Ensaios durante a fabricao de conexes

    Recomenda-se que fabricante de conexes mantenha os certificados de cada lote de matria-prima utilizados na fabricao e execute os ensaios indicados na Tabela A.2. As conexes j homologadas por organismos reconhecidos podem ter os certificados validados, no sendo necessria a execuo dos ensaios da Tabela A.2, exceto os ensaios que no so contemplados na homologao.

    Tabela A.2 Ensaios e requisitos durante a fabricao de conexes

    Propriedade No de

    amostras Requisitos Periodicidade Mtodo de ensaio

    Dimenses 1/tipo de

    conexo/DE/ cavidade

    Respeitar valores e tolerncias

    2h ou 250 peas (o que ocorrer primeiro) -

    Resistncia presso de curta durao

    a 20 C

    1/tipo de conexo/DE

    100 h Conforme

    4.3.5.1

    1 ensaio no incio da fabricao e depois a cada 10 000 peas

    ABNT NBR 8415

    Resistncia presso de longa durao

    a 40 C

    1/tipo de conexo/DE

    1 000 h Conforme

    4.3.5.2 a cada 6 meses por

    conexo ABNT NBR 8415

    Resistncia presso de curta durao

    a 20 C

    1/tipo de conexo/DE

    100 h Conforme 4.2.5.1

    1 ensaio no incio da fabricao e depois a cada 10 000 peas

    ABNT NBR 8415

    Resistncia presso de longa durao

    a 40 C

    1/tipo de conexo/DE

    1 000 h Conforme 4.2.5.2

    a cada 6 meses por conexo ABNT NBR 8415

    Resistncia ao esforo axial

    1/tipo de conexo/DE Conforme 4.3.6 e B.2

    1 ensaio no incio da fabricao e depois a cada 10 000 peas

    ABNT NBR 9057

    Resistncia trao radial e estanqueidade

    1/tipo de conexo/DE Conforme B.3

    1 ensaio no incio da fabricao e depois a cada 10 000 peas

    ABNT NBR 10931

    Resistncia toro 1/tipo de conexo/DE Conforme B.4 1 ensaio no incio da fabricao e depois a cada 10 000 peas

    ABNT NBR 10931

    Estanqueidade com tubo curvado a frio

    1/tipo de conexo/DE Conforme 4.3.7

    1 ensaio no incio da fabricao e depois a cada 10 000 peas

    ABNT NBR 9056

    Comportamento em estufa

    1/tipo de conexo/DE Conforme 4.3.8

    1 ensaio no incio da fabricao e depois a cada 10 000 peas

    ABNT NBR 9799

    Resistncia ao impacto e estanqueidade

    1/tipo de conexo/DE/

    cavidade Conforme 4.3.9 e B.5

    1 ensaio no incio da fabricao e depois a cada 10 000 peas

    ABNT NBR 14262

    ABNT NBR 14470

    Teor de negro-de-fumo 1/tipo de conexo/DE Conforme 4.2.3 1 ensaio no incio da fabricao e depois a cada 10 000 peas

    ABNT NBR 9058Impr

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    Anexo B (normativo)

    Requisitos para t de servio e t de ligao para ramais prediais de gua

    B.1 Requisitos especficos

    O t de servio (ver Figura B.1) e o t de ligao (ver Figura B.2) devem resistir aos esforos aos quais normalmente esto sujeitas as tubulaes dos ramais e das redes de distribuio de gua nas quais so aplicados, no devem soltar, girar, deslocar axialmente, nem apresentar vazamentos, atendendo a todos os requisitos estabelecidos nas sees 4 e 5, exceto 4.3.6 e 4.3.9 e requisitos estabelecidos neste anexo.

    Figura B.1 T de servio

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    Figura B.2 T de ligao

    B.1.1 Corpo das conexes

    B.1.1.1 Dimenses

    A largura das braadeiras superior e inferior do t de ligao ou t de servio deve ser conforme a Tabela B.1.

    Tabela B.1 Largura mnima das braadeiras superior e inferior

    DN da rede DE da rede (PVC)

    mm

    DE da rede (PE)

    mm

    Largura mnima da braadeira superior e

    inferior

    mm

    50 60 63 80

    75 85 90 80

    100 110 110 105

    150 160 160 110

    B.1.2 Derivao do acoplamento

    Para a derivao de acoplamento existente no corpo do t de servio, aplicam-se os requisitos apresentados nas sees subseqentes.

    B.1.2.1 Ferramenta de corte

    Deve ser projetada de tal forma que a calota resultante do corte fique presa no seu interior.

    No deve transmitir esforos no sentido longitudinal na parede do tubo da rede quando da execuo do furo no tubo. Aps a execuo do furo ou quando ela no for utilizada para bloqueio, a ferramenta de corte deve permitir a passagem plena da gua.

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    B.1.2.1.1 Ferramenta incorporada

    A ferramenta de corte deve bloquear o fluxo de gua durante a operao de corte da tubulao e instalao do ramal.

    A ferramenta de corte deve ser monoltica e fabricada em um nico material, lato ou ao inoxidvel, conforme Figura B.3.

    Figura B.3 Ferramenta de corte do t de servio

    B.1.2.1.2 Ferramenta externa

    A ferramenta de corte deve bloquear o fluxo de gua durante a operao de corte da tubulao at o acionamento do dispositivo de bloqueio e instalao do ramal.

    A ferramenta deve ser projetada com um batente de fim de curso, a fim de evitar que ela entre no interior da rede.

    A broca pode ser do tipo fixa ou removvel, devendo ser projetada com um dispositivo mecnico que torne o conjunto slido e que seja de fcil remoo, podendo neste caso ser produzida em ao rpido conforme ASTM A600, ligas T11301 M1 ou T11302 M2 Regular C, conforme Figura B.4.

    Figura B.4 Ferramenta de corte do t de ligao

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    B.1.2.2 Alinhamento do furo da conexo com o furo do tubo da rede

    A conexo deve possuir um dispositivo de travamento que garanta o alinhamento do seu furo de entrada de gua com o furo executado no tubo da rede de distribuio de gua onde est instalada, impedindo dessa forma a ocorrncia de deslocamento axial ou radial em relao ao tubo durante sua vida til.

    B.1.2.3 Chave de operao para a montagem e furao

    O fabricante deve disponibilizar a chave nica para acionamento da ferramenta de corte e/ou aperto dos parafusos para instalao conforme Figura B.5.

    A chave deve ser dotada de batente de fim de curso.

    Figura B.5 Chave de operao para montagem e furao

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    B.2 Resistncia ao esforo axial da derivao

    O esforo deve ser aplicado axialmente ao tubo do ramal, de acordo com ABNT NBR 9057, com uma fora axial conforme Tabela B.2, a (23 2) C com presso hidrosttica interna de 1,0 MPa, durante 1 h, no devendo a conexo desmontar-se ou romper-se, nem soltar-se do tubo, ou apresentar deslocamento do tubo que afete a estanqueidade da instalao.

    Tabela B.2 Ensaio de resistncia ao esforo axial

    Tubo Ramal

    DE

    Fora axial

    N

    20 1 208

    25 1 550

    32 2 582

    Figura B.6 Apoio e direo do esforo axial

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    B.3 Verificao da resistncia trao radial e estanqueidade

    Durante o ensaio, o conjunto deve ser submetido a uma presso hidrosttica interna de 2,4 MPa, na temperatura de (23 2) C e no deve apresentar quebras ou trincas visveis a olho nu, sob iluminao intensa, nem apresentar vazamento entre o corpo e o tubo da rede de distribuio, quando submetido ao esforo de trao radial conforme Tabela B.3, durante 15 min, aplicado na tampa da ferramenta de corte, na direo do eixo do corpo conforme ABNT NBR 10931 e Figura B.7.

    Tabela B.3 Esforo de trao radial

    Tubo do ramal

    DE

    Fora de trao

    N

    20 1 208

    25 1 550

    32 2 582

    Figura B.7 Direo de aplicao do esforo de trao radial

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    B.4 Resistncia toro

    O t de servio e o t de ligao devem ser submetidos a um esforo conforme Tabela B.4, aplicado na derivao do t de servio e no t de ligao, conforme indicado na Figura B.8, durante um perodo de 15 min, sob uma presso hidrosttica interna de 2,4 MPa, na temperatura de (23 2) C, durante todo o perodo de ensaio. O t de servio e o t de ligao devem apresentar-se sem quebras ou trincas visveis a olho nu, sob iluminao intensa e, sem apresentar vazamentos, conforme a ABNT NBR 10931.

    Tabela B.4 Esforo de toro

    Tubo do ramal

    DE

    Toro

    N.m

    20 44

    25 44

    32 44

    Figura B.8 Direo de aplicao do esforo de toro no t de servio

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    B.5 Resistncia ao impacto e estanqueidade

    T de servio e o t de ligao devem ser submetidos a um nico impacto em uma nica direo e sentido, com energia de 100 J, a partir da queda de um percussor com peso de 50 N, caindo de uma altura de (2,00 0,05) m, temperatura de (23 2) C, aplicado na direo axial conforme ABNT NBR 14470 e indicado na Figura B.9, e devem resistir ao ensaio sem apresentar quebras ou trincas visveis a olho nu, com iluminao intensa, nem se deslocar em relao ao tubo no qual estejam instalados.

    Na execuo do ensaio proibida a insero de qualquer tipo de material ou produto no interior da derivao.

    Figura B.9 Direo, sentido e local de aplicao do impacto

    Aps o impacto, o conjunto deve ser submetido a uma presso hidrosttica interna de 2,4 MPa durante 3 min, sem apresentar vazamentos entre o corpo da pea e o tubo e na junta entre a derivao do ramal predial e o tubo do ramal.

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    B.6 Verificao da estanqueidade do dispositivo de bloqueio

    Instalar o t de ligao em um tubo de PVC ou polietileno, pressurizados com 1,0 MPa, e simular a instalao de um ramal, com a descarga do tubo de polietileno livre. Aps a furao do tubo que simula a rede, a ferramenta de furao externa deve ser retirada, o dispositivo de bloqueio acionado e colocada a porca superior. Aps uma permanncia de 15 min, o dispositivo de bloqueio deve ser aberto e em seguida fechado.

    Esta operao de abertura e fechamento deve ser repetida por mais trs vezes, em intervalos de 15 min, elevando-se a presso hidrosttica de 0,2 MPa em cada repetio, de forma que na ltima operao a presso de ensaio seja de 1,6 MPa.

    Durante o ensaio deve-se verificar a presena de gua na regio externa do t de ligao e se h algum fluxo na extremidade livre do tubo de polietileno do ramal, bem como a facilidade de operao do dispositivo de bloqueio.

    Caso tenha havido algum vazamento na regio externa do t de ligao ou haja dificuldade de operar o dispositivo de bloqueio, o t de ligao est reprovado.

    B.7 Embalagem

    Para evitar a perda de componentes ou quaisquer danos durante o manuseio, transporte e estocagem, os ts de servio e t de ligao devem ser obrigatoriamente fornecidos montados em embalagens lacradas contendo no mximo 10 peas por embalagem.

    B.8 Informaes sobre o produto e instrues de montagem

    Todas as embalagem devem incluir um folheto do fabricante com informaes sobre o produto e as instrues de montagem, com desenhos ilustrativos para a adequada montagem das peas.

    B.9 Marcao

    O t de servio e o t de ligao devem conter marcaes, de forma indelvel, com no mnimo os seguintes dados:

    a) nome ou marca de identificao do fabricante;

    b) material do corpo;

    c) tipo e dimetro da tubulao na qual devem ser instalados (PE ou PVC);

    d) dimetro externo nominal da derivao de acoplamento;

    e) presso nominal (PN);

    f) cdigo que permita rastrear a sua produo, tal que contemple um indicador relativo ao ms e ano da produo;

    g) nmero desta Norma.

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    Anexo CAnexo C (normativo)

    Requisitos para os anis de borracha empregados em conexes de

    compresso para junta mecnica para tubos de polietileno para sistemas de distribuio e aduo de gua

    C.1 Escopo

    Este Anexo especifica os requisitos para anis de borracha destinados execuo de juntas das conexes, utilizados em sistemas de abastecimento de gua.

    C.2 Definio

    C.2.1 cdigo do composto cdigo do fabricante que permite a identificao do composto utilizado na fabricao do anel e os respectivos resultados dos ensaios de qualificao especificados na Tabela C.2.

    C.3 Material

    As caractersticas dos materiais devem ser as indicadas nas Tabelas C.1 e C.2.

    Tabela C.1 Classificao da dureza

    Classe de dureza 50 60 70 80

    Intervalo de dureza, Shore A 46 a 55 56 a 65 66 a 75 76 a 85

    Tabela C.2 Caractersticas dos materiais para qualificao

    Ensaios obrigatrios Unidade Mtodo de ensaio Requisitos

    Classe 50

    Classe 60

    Classe 70

    Classe 80

    Dureza nominal Shore A ISO 7619-1

    Tempo de leitura: 3 s 50 5 60 5 70 5 80 5

    Tenso de ruptura, mnima MPa

    ISO 37 Corpo-de-prova gravata tipo 1

    9 9 9 9

    Alongamento de ruptura, mnimo %

    ISO 37 Corpo-de-prova gravata tipo 1

    375 300 200 125

    Imerso em gua (destilada ou deionizada): 168 h a (70 2) C

    Variao de volume, mximo

    % ISO 1817

    - 1 a + 8

    - 1 a + 8

    - 1 a + 8

    -1 a +8

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    Tabela C.2 (continuao)

    Ensaios obrigatrios Unidade Mtodo de ensaio Requisitos

    Classe 50

    Classe 60

    Classe 70

    Classe 80

    Deformao permanente compresso 72 h a (23 2) C, mximo

    % ISO 815-1 a

    12

    12

    15

    15

    Deformao permanente compresso 24 h a (70 2) C, mximo

    20

    20

    20

    20

    Envelhecimento acelerado em estufa:

    168 h a (70 2) C

    Variao mxima da dureza

    Variao mxima da tenso de ruptura

    Variao mxima do alongamento de ruptura

    Shore A

    %

    %

    ISO 188

    ISO 7619-1 Tempo de leitura : 3 s

    ISO 37 Corpo-de-prova gravata

    Tipo 1

    ISO 37 Corpo-de-prova gravata

    Tipo 1

    - 5 a + 8

    - 20

    - 30 a + 10

    - 5 a + 8

    - 20

    - 30 a + 10

    - 5 a + 8

    - 20

    - 30 a + 10

    - 5 a + 8

    - 20

    - 40 a + 10

    Relaxamento do estresse por compresso: 168 h a (23 2) C

    Relaxao mxima

    %

    ISO 3384 b

    Mtodo A Corpo-de-prova tipo cilndrico

    14

    15

    16

    17 Resistncia ao oznio, 48 h/(50 5) ppcm/(40 2) C

    Corpos-de-prova alongados (20 2) %

    Condicionamento dos corpos-de-prova alongados: 72 h a (25 5) C em atmosfera livre de oznio e protegidos da luz

    - ISO 1431-1, procedimento A

    Ausncia de fissuras nos corpos-de-prova quando avaliados sem uso de lente de

    aumento

    Anlise termogravimtrica composicional (TGA) - ASTM D6370 Conforme termograma obtido da amostra

    Anlise de infravermelho (FTIR) - ASTM D3677 Conforme espectro obtido da amostra Densidade, 23 C g/cm ISO 2781 mtodo A Conforme resultado obtido da amostra a Mtodo A, corpo-de-prova tipo A por moldagem direta. Altura dos espaadores: (25 2) % para classes de dureza 50, 60 e 70 Shore A, e (15 2) % para classe de dureza 80 Shore A. B Deve-se utilizar a deformao de 25 %, no entanto quando o material no permitir essa deformao, pode-se utilizar a deformao de (15 2) %, ou menor, se necessrio, diminuindo-se 5 % de cada vez, conforme 8.3.4 da ISO 3384:2005.

    Opcionalmente, o comprador pode solicitar a realizao do ensaio de relaxamento do estresse por compresso conforme Tabela C.3.

    Impr

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    Tabela C.3 Relaxamento do estresse por compresso

    Ensaio Unidade Mtodo de ensaio Requisitos

    Classe 50 Classe 60 Classe 70 Classe 80

    Relaxamento do estresse por compresso

    2 400 h a (23 2) C, mximo

    %

    ISO 3384

    Mtodo A, corpo de prova tipo cilndrico a

    20

    22

    23

    25 a Deve-se utilizar a deformao de 25 %, no entanto, quando o material no permitir essa deformao, pode-se utilizar a deformao de (15 2) %, ou menor, se necessrio, diminuindo-se 5 % de cada vez, conforme 8.3.4 da ISO 3384:2005.

    C.4 Marcao

    Os anis de elastmero de dimetro externo DE 63 mm devem trazer no mnimo as seguintes marcaes, em lugar que no prejudique a eficincia da junta, em caracteres bem visveis e de forma indelvel:

    a) nome ou marca de identificao do fabricante dos anis;

    b) dimetro externo nominal do tubo;

    c) data de fabricao (trimestre/ano);

    d) cdigo do composto.

    C.5 Pedido de compra

    C.5.1 A critrio do comprador das conexes, ele pode realizar seu prprio controle de recebimento dos anis de borracha.

    C.5.1.1 No caso do fabricante dos anis de borracha possuir um composto de borracha previamente qualificado nos requisitos da Tabela C.2, por laboratrio reconhecido pelo comprador, o controle de recebimento dos anis, em relao ao material qualificado, deve ser efetuado apenas pela verificao dos requisitos estabelecidos na Tabela C.4.

    A avaliao do composto deve ser revalidada a cada dois anos. Uma nova avaliao deve ser providenciada sempre que houver alterao das tcnicas de manufatura ou da formulao do composto.

    C.5.1.2 No caso de o fabricante dos anis de borracha no possuir um composto de borracha previamente qualificado, por laboratrio reconhecido pelo comprador, o controle de recebimento dos anis a ser realizado deve ser efetuado pela verificao de todos os requisitos estabelecidos nas Tabelas C.2 e C.4.

    Nesse caso o fabricante das conexes responsvel por disponibilizar os corpos-de-prova do composto de borracha, com a mesma composio dos anis sob inspeo, para possibilitar a verificao da adequao do composto aos requisitos da Tabela C.2, bem como deve ser efetuada a verificao dos anis, em relao ao material qualificado, de acordo com os requisitos da Tabela C.4.

    C.5.2 A inspeo de recebimento por parte do comprador deve ser efetuada em pelo menos um anel de uma amostra, composta de trs anis, por dimetro e por lote inspecionado, que deve ser coletada aleatoriamente para verificao dos requisitos constantes na Tabela C.4.

    C.5.2.1 Se o primeiro anel apresentar conformidade, em relao ao material qualificado, de acordo com os requisitos da Tabela C.4, o lote considerado aprovado.

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    C.5.2.2 Se o primeiro anel for reprovado, deve ser efetuada a avaliao de um segundo anel da mesma amostra, no prazo de at dez dias aps a data de emisso do relatrio de ensaio do primeiro anel avaliado.

    C.5.2.3 Se o segundo anel avaliado no apresentar conformidade com os requisitos da Tabela C.4, ou no for solicitada a avaliao desse segundo anel dentro do prazo estipulado em C.5.2.2, o lote considerado reprovado.

    C.5.2.4 Se o segundo anel avaliado apresentar conformidade com os requisitos da Tabela C.4, imediatamente o terceiro anel da mesma amostra deve ser avaliado. O lote considerado aprovado desde que o segundo e o terceiro anis apresentem conformidade com os requisitos da Tabela C.4.

    Tabela C.4 Ensaios de recebimento para cada lote de anis

    Ensaios obrigatrios Ensaio Requisitos

    Classe 50 Classe 60 Classe 70 Classe 80

    Dureza, Shore A a ISO 7619-1

    Tempo de leitura: 3 s50 5 60 5 70 5 80 5

    Anlise termogravimtrica composicional (TGA) ASTM D6370 Variao mxima de 10 % b por etapa de perda de

    massa em relao ao material qualificado

    Anlise de infravermelho (FTIR) ASTM D3677 Conforme espectro obtido no material qualificado

    Densidade ISO 2781 Mtodo A 0,02 g/cm em relao ao valor do material qualificado a Aplicvel somente para anis de DE 63 mm. b Variao relativa ao teor de orgnicos, ao teor de negro-de-fumo e ao teor de resduos.

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