nbr 13756 - esquadrias de aluminio - guarnicao elastomerica em epdm para vedacao - especificacao

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Copyright © 1996, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Fax: (021) 240-8249/532-2143 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 13756 DEZ 1996 Esquadrias de alumínio - Guarnição elastomérica em EPDM para vedação - Especificação Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definição 4 Requisitos 5 Tolerâncias dimensionais 6 Armazenagem 7 Amostragem 8 Aceitação e rejeição ANEXOS A Figuras das tolerâncias dimensionais B Método de ensaio para determinação da resistência ao envelhecimento acelerado C Incompatibilidade dos elastômeros com outros materiais D Tabela comparativa das características do EPDM com outros elastômeros Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os as- sociados da ABNT e demais interessados. Origem: Projeto 02:119.01-001:1996 CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil CE-02:119.01 - Comissão de Estudo de Componentes de Esquadrias de Alumínio NBR 13756 - Aluminium doors and windows, EPDM elastomeric extruded gasket sealing Descriptors: Aluminium. Doors and windows. Gasket sealing Válida a partir de 31.01.1997 Palavras-chave: Alumínio. Esquadria. Guarnição de vedação 8 páginas Esta Norma inclui os anexos A e B, de caráter normativo, e os anexos C e D, de caráter informativo. 1 Objetivo Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para composto e guarnição elastomérica em EPDM para vedação de esquadrias de alumínio para usos interno e externo. 2 Referências normativas As Normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda Norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. EB-362:1974 - Sistema de classificação de materiais elastoméricos vulcanizados para aplicações gerais NBR 6565:1988 - Elastômero vulcanizado - Deter- minação do envelhecimento acelerado em estufa - Mé- todo de ensaio NBR 7199:1988 - Projeto, execução e aplicações - Vidros na construção civil - Procedimento NBR 7318:1982 - Elastômero vulcanizado para uso em veículos automotores - Determinação da dureza - Método de ensaio

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  • Copyright 1996,ABNTAssociao Brasileirade Normas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

    Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28 andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210 -3122Fax: (021) 240-8249/532-2143Endereo Telegrfico:NORMATCNICA

    ABNT-AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

    NBR 13756DEZ 1996Esquadrias de alumnio - Guarnioelastomrica em EPDM para vedao -Especificao

    SumrioPrefcio1 Objetivo2 Referncias normativas3 Definio4 Requisitos5 Tolerncias dimensionais6 Armazenagem7 Amostragem8 Aceitao e rejeioANEXOSA Figuras das tolerncias dimensionaisB Mtodo de ensaio para determinao da resistncia ao

    envelhecimento aceleradoC Incompatibilidade dos elastmeros com outros materiaisD Tabela comparativa das caractersticas do EPDM com

    outros elastmeros

    Prefcio

    A ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - oFrum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras,cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros(CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial (ONS),so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadaspor representantes dos setores envolvidos, delas fazendoparte: produtores, consumidores e neutros (universidades,laboratrios e outros).

    Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dosCB e ONS, circulam para Votao Nacional entre os as-sociados da ABNT e demais interessados.

    Origem: Projeto 02:119.01-001:1996CB-02 - Comit Brasileiro de Construo CivilCE-02:119.01 - Comisso de Estudo de Componentes de Esquadrias de AlumnioNBR 13756 - Aluminium doors and windows, EPDM elastomeric extruded gasketsealingDescriptors: Aluminium. Doors and windows. Gasket sealingVlida a partir de 31.01.1997

    Palavras-chave: Alumnio. Esquadria. Guarnio de vedao 8 pginas

    Esta Norma inclui os anexos A e B, de carter normativo, eos anexos C e D, de carter informativo.

    1 ObjetivoEsta Norma fixa as condies mnimas exigveis paracomposto e guarnio elastomrica em EPDM para vedaode esquadrias de alumnio para usos interno e externo.

    2 Referncias normativas

    As Normas relacionadas a seguir contm disposies que,ao serem citadas neste texto, constituem prescries paraesta Norma. As edies indicadas estavam em vigor nomomento desta publicao. Como toda Norma est sujeitaa reviso, recomenda-se queles que realizam acordos combase nesta que verifiquem a convenincia de se usarem asedies mais recentes das normas citadas a seguir. AABNT possui a informao das normas em vigor em umdado momento.

    EB-362:1974 - Sistema de classificao de materiaiselastomricos vulcanizados para aplicaes gerais

    NBR 6565:1988 - Elastmero vulcanizado - Deter-minao do envelhecimento acelerado em estufa - M-todo de ensaio

    NBR 7199:1988 - Projeto, execuo e aplicaes -Vidros na construo civil - Procedimento

    NBR 7318:1982 - Elastmero vulcanizado para usoem veculos automotores - Determinao da dureza -Mtodo de ensaio

  • 2 NBR 13756:1996

    NBR 7462:1992 - Elastmero vulcanizado - Determina-o da resistncia trao - Mtodo de ensaio

    NBR 8116:1983 - Alumnio e suas ligas - Tolernciasdimensionais de produtos extrudados - Padronizao

    NBR 10025:1987 - Elastmero vulcanizado - Ensaiode deformao permanente compresso - Mtodo deensaio

    NBR 10435:1988 - Borracha natural - Determinaodo teor de cinzas - Mtodo de ensaio

    ASTM 1171:1994 - Standard test method for rubberdeterioration - Surface cracking outdoor or chamber

    ASTM D3677:1994 - Standard test methods for rubber- Identification by infrared spectrophotometry

    3 Definio

    Para os efeitos desta Norma, aplica-se a seguinte definio.

    3.1 guarnio de vedao: Produto elastomrico macioou no, vulcanizado, destinado vedao de partes ex-ternas e internas de esquadrias de alumnio.

    4 Requisitos

    4.1 Gerais

    A guarnio deve ter superfcie uniforme e homognea,isenta de materiais estranhos que possam interferir na suautilizao.

    A guarnio deve apresentar estrutura uniforme isenta defalhas, tais como poros, materiais mal dispersos, bolhas,

    manchas, rebarbas, cortes, fissuras ou qualquer outraimperfeio que possa interferir negativamente na suautilizao.

    A guarnio pode conter emendas no processo de fa-bricao, porm estas no devem prejudicar suas caracte-rsticas fsicas e mecnicas.

    A cor da guarnio deve ser preta.

    A dureza da guarnio deve ser indicada pelo comprador,atendendo a faixa conforme a tabela 1.

    As guarnies devem possuir as dimenses nominais doprojeto e atender as tolerncias de acordo com a seo 5.

    O tipo de polmero CA deve estar de acordo com a EB-362.

    As dimenses dos encaixes dos perfis de alumnio devematender as tolerncias dimensionais da NBR 8116.

    As espessuras dos vidros devem atender as tolernciasdimensionais da NBR 7199.

    4.2 Especficos

    4.2.1 Composto

    As caractersticas fsico-mecnicas e seus requisitos estoespecificados na tabela 1.

    4.2.2 Guarnies

    As caractersticas fsico-mecnicas e seus requisitos estoespecificados na tabela 2.

    Tabela 1 - Caractersticas fsico-mecnicas do composto

    Caractersticas Mtodo de ensaio Unidade Valores-limite

    Dureza Shore A NBR 7318 Pontos 60 a 70

    Tenso de ruptura NBR 74621) MPa Mnimo 7

    Alongamento ruptura NBR 74621) % Mnimo 250

    Deformao permanente compresso NBR 100252) % Mximo 35

    Variao da dureza Shore A NBR 65653) Pontos -1 a + 10

    Variao da tenso de ruptura NBR 65653) % Mximo - 35

    Variao do alongamento ruptura NBR 65653) % Mximo - 50

    Resistncia ao oznio ASTM 11714) ndice de fendilhamento 0

    Teor de cinzas (calcinao) NBR 10435 % Mximo 71) O corpo de prova deve obedecer ao modelo 1.

    2) Mtodo B - exposio durante 22 h, a 70C.

    3) Envelhecimento acelerado em estufa; exposio durante 70 h, a 70C.

    4) Exposio durante 70 h, a 40C, 50 ppcm sobre mandril, avaliao conforme Mtodo B.

  • NBR 13756:1996 3

    Tabela 2 - Caractersticas fsico-mecnicas das guarnies

    Propriedades Mtodo de ensaio Requisitos

    Variao de carga de ruptura no envelhecimento anexo B Mximo 25%

    Variao de alongamento no envelhecimento anexo B Mximo - 50%

    Resistncia ao oznio ASTM 11711) No fendilhar

    Identificao do elastmero ASTM D 3677 EPDM

    Teor de cinzas NBR 10435 Mximo 7%

    1) Exposio durante 70 h, a 40oC, 50 ppcm sobre mandril, avaliao conforme Mtodo B.

    5 Tolerncias dimensionais

    Para as medidas das sees transversais (ver anexo A) detodos os artefatos extrudados, so vlidas as seguintesclasses de tolerncias:

    a) classe E1: grau de preciso fino, para perfis slidosde sees simples;

    b) classe E2: grau de preciso mdio, para perfis tubu-lares slidos complexos;

    c) classe E3: grau de preciso grosso, para perfis tu-bulares complexos.

    As medies devem ser realizadas com projetor de perfil ouqualquer outro instrumento de preciso.

    Os desvios admissveis para todas as dimenses das se-es transversais esto especificados na tabela 3.

    6 Armazenagem

    Devem ser observadas as seguintes condies:

    a) local seco e livre de exposies solares, chuvas esujeiras, recomendando-se estar ventilado;

    b) empilhamento adequado com o volume armazenado;c) nos casos em que a embalagem ocasionar algumadistoro guarnio, deve-se armazen-la estendidae no comprimento de sua utilizao.

    NOTAS

    1 O bom desempenho das guarnies de borracha grandementeinfluenciado pelo seu correto armazenamento.

    2 Devem ser fornecidas pelo fabricante as instrues para otransporte, armazenamento e manuseio, dependendo do tipo, daforma, dos tamanhos e da quantidade.

    3 As guarnies, quando do seu fornecimento em rolos ou bobinas,sendo amarradas, no devem apresentar defeitos ou deformaes.

    7 Amostragem

    Recomenda-se que a inspeo seja efetuada na fbrica,mas pode ser realizada em local escolhido previamente eem comum acordo entre fabricante e comprador.

    O fabricante deve colocar disposio do comprador, ouseu representante, os equipamentos e pessoal especializadopara a realizao dos ensaios, gabaritos de controle dimen-sional ou outros equipamentos conforme sua rotina normalde controle de qualidade, ou fornecer laudos que comprovemas caractersticas do composto e guarnio.

    O comprador ou seu representante deve ser avisado, comantecedncia mnima de dez dias corridos, da data de inciodas operaes de recepo do material encomendado.

    Caso o comprador ou seu representante no comparea nadata estipulada para acompanhar os ensaios de recebi-mento, deve o fabricante proceder aos ensaios e demaisprovidncias conforme estabelece esta Norma.

    Todo o fornecimento de guarnio deve ser dividido emlotes conforme corrida produtiva do composto.

    De cada lote do composto deve ser separada uma amostrapara realizar os ensaio conforme a tabela 1.

    De cada lote formado de guarnies deve ser separada aamostra para inspeo dimensional, conforme especificadona tabela 4, no sendo necessrios ensaios para lotesmenores que 25 m.

    Todas as amostras de guarnies formadas conforme espe-cificado na tabela 4 devem ser verificadas quanto s di-menses nominais do projeto e ao atendimento s tolern-cias especificadas na tabela 3.

    As amostras de guarnio aprovadas na verificao dimen-sional devem ser submetidas aos ensaios destrutivos, for-mando lotes conforme especificado na tabela 5, no sendonecessrios ensaios para lotes menores que 90 m.

    8 Aceitao e rejeioQuando o nmero de unidades no conformes encontradasna amostra for igual ou menor que o nmero de aceitao(Ac), indicado nas tabelas 4 ou 5, o lote de inspeo do qualfoi retirada a amostra deve ser aceito.

    Quando o nmero de unidades no conformes encontradasna amostra for igual ou superior ao nmero de rejeio(Re), indicado nas tabelas 4 ou 5, o lote de inspeo do qualfoi retirada a amostra deve ser rejeitado.O composto deve ser aceito se atender as caractersticasfsico-mecnicas, conforme a tabela 1.

  • 4 NBR 13756:1996

    O lote de guarnies deve ser aceito se forem atendidas astolerncias dimensionais conforme a tabela 3 e as caracte-rsticas fsico-mecnicas conforme a tabela 2, amostradasconforme tabelas 4 ou 5, respectivamente.

    Quando da aprovao feita pelo comprador ou seu re-presentante, o relatrio de inspeo deve ser dado to logoos ensaios e a anlise dimensional estejam concludos.

    Tabela 3 - Medidas de sees transversaisDimenses em milmetros

    Faixa de dimenses nominais (N) Classe E1 Classe E2 Classe E3

    0 < N 2,5 0,20 0 ,35 0,50

    2,5 < N 4,0 0,25 0,40 0,70

    4,0 < N 6,3 0,35 0,50 0,80

    6,3 < N 10 0,40 0,70 1,00

    10 < N 16 0,50 0,80 1,30

    16 < N 25 0,70 1,00 1,60

    25 < N 40 0,80 1,30 2,00

    40 < N 63 1) 1,60 2,50

    63 < N 100 1) 2,00 3,20

    1) Os limites devem ser acordados entre o fabricante e o comprador.

    NOTAS

    1 No caso de perfis ocos (tubulares), ou perfis com sees transversais complexas, recomenda-se aplicar as tolerncias da classe E2 ouE3.

    2 Para perfis slidos macios, devem-se aplicar as tolerncias da classe E1.

    3 As tolerncias especificadas nesta tabela no so aplicveis para guarnies esponjosas.

    Tabela 4 - Plano de amostragem para inspeo dimensional

    GuarnioTamanho do lote Tamanho da amostra

    Ac Re

    26 a 50 8 0 1

    51 a 280 32 1 2

    281 a 500 50 2 3

    501 a 1200 80 3 4

    NOTA - Cada unidade de guarnio equivale a 1 m.

    Tabela 5 - Plano de amostragem para ensaios destrutivos

    GuarnioTamanho do lote Tamanho da amostra

    Ac Re

    91 a 1200 5 0 1

    NOTA - Cada unidade de guarnio equivale a 1 m.

    /ANEXO A

  • NBR 13756:1996 5

    Anexo A (normativo)Figuras das tolerncias dimensionais

    E1 (guarnies slidas) e para a classe E2 (guarniestubulares).

    As figuras A.1 e A.2 exemplificam as tolerncias dimen-sionais conforme as medidas das sees transversais (vertabela 3) para a aplicao das guarnies para a classe

    Dimenses em milmetros

    Figura A.2 - Guarnio tubular - Classe E2

    /ANEXO B

    Figura A.1 - Guarnio slida - Classe E1Dimenses em milmetros

  • 6 NBR 13756:1996

    Anexo B (normativo)Mtodo de ensaio para determinao da resistncia ao envelhecimento acelerado

    B.1 Princpio

    Os corpos-de-prova, aps envelhecimento acelerado emestufa, so submetidos trao, a fim de se determinar aalterao da resistncia comparativamente quela do estadooriginal.

    B.2 Aparelhagem

    B.2.1 Mquina universal de ensaio, com velocidade cons-tante de separao das garras.

    B.2.2 Dispositivo de medida de alongamento manual ouautomtico, com aproximao de 1mm.

    B.2.3 Estufa ventilada com circulao forada de ar, capazde manter a temperatura de 70oC, com variao mxima de 2oC.

    B.3 Preparao de corpos-de-prova

    B.3.1 Devem ser preparados dez corpos-de-prova da mes-ma amostra, sendo cinco corpos-de-prova para ensaio noestado original e cinco aps envelhecimento.

    B.3.2 Os corpos-de-prova devem ser extrados do perfil,sem levar em considerao sua configurao ou rea comcomprimento longitudinal de (100 10) mm.

    B.4 Procedimento

    B.4.1 Os corpos-de-prova originais devem ser ensaiadosaps condicionamento a (23 2)oC, durante 24 h. Os corpos-de-prova envelhecidos devem ser mantidos em estufa a(70 2)oC, durante (70 0,5) h, e a seguir condicionados a(23 2)oC, durante 24 h.

    B.4.2 Os corpos-de-prova, tanto para o ensaio da amostraoriginal, como aps o envelhecimento, devem ser marcadoscom dois traos paralelos, distanciados em (25 0,5) mm enormais ao eixo longitudinal do corpo-de-prova. A tinta utili-zada na marcao no deve afetar o corpo-de-prova.

    B.4.3 O corpo-de-prova deve ser preso pelas extremidadesnas garras do dinammetro. A colocao dos corpos-de-prova na mquina deve ser de forma simtrica, de modoque a tenso se distribua uniformemente em qualquer seotransversal. Ensaiar trao, com velocidade de separaodas garras de (500 50) mm/min e temperatura ambientede (23 2)oC.

    B.4.4 No momento da ruptura, registrar os valores de cargae a distncia entre as marcas de referncia.

    B.5 Expresso dos resultados

    Os resultados do ensaio so calculados conforme descritoa seguir.

    B.5.1 Variao da carga de ruptura

    V Ce CoCo

    x 100c =

    onde:

    Vc a variao da carga de ruptura, em porcentagem;

    Ce a mediana da carga de ruptura dos cinco corpos-de-prova envelhecidos, em newtons;

    Co a mediana da carga de ruptura dos cinco corpos-de-prova originais, em newtons.

    B.5.2 Variao do alongamento de ruptura

    V Ae AoAo

    x 100a =

    onde:

    Va a variao do alongamento de ruptura, em por-

    centagem;

    Ae a mediana do alongamento de ruptura dos cincocorpos-de-prova envelhecidos, em porcentagem;

    Ao a mediana do alongamento de ruptura dos cincocorpos-de-prova originais, em porcentagem.

    B.6 Relatrio de ensaio

    No relatrio de ensaio devem constar:

    a) descrio da amostra;

    b) data de ensaio;

    c) mediana dos valores originais e envelhecidos;

    d) alterao da carga e do alongamento de ruptura;

    e) referncia a esta Norma.

    /ANEXO C

  • NBR 13756:1996 7

    Anexo C (informativo)Incompatibilidade dos elastmeros com outros materiais

    C.1 Produtos recomendados

    Os produtos a seguir no atacam as guarnies:

    - glicerina pura ou diluda em lcool;

    - emulso de silicone;

    - sabo neutro;

    - talco industrial;

    - estearato de zinco.

    C.2 Produtos no compatveis

    Os produtos a seguir atacam as guarnies:

    - vaselina;

    - combustvel em geral;

    - solvente;

    - cido diludo;

    - querosene;

    - lubrificantes sintticos;

    - benzeno;

    - clorofrmio;

    - diesel;

    - cido sulfrico;

    - tetrabromometano;

    - tricloroetileno;

    - selantes de silicone;

    - etilbenzeno;

    - etilpentaclorobenzeno;

    - fluorobenzeno;

    - gasolina/petrleo;

    - cido fluordrico;

    - leo mineral;

    - monoclorobenzeno;

    - nafta;

    - gs natural;

    - cido ntrico;

    - thiner;

    - tolueno/toluol.

    /ANEXO D

  • 8 NBR 13756:1996

    Anexo D (informativo)Tabela comparativa das caractersticas do EPDM com outros elastmeros

    A tabela D.1 compara as caractersticas variveis do EPDMcom outras borrachas.

    Tabela D.1 - Comparao das caractersticas

    Caractersticas EPDM1) NR2) SBR3) BR4) CR5) NBR6) BBR7)

    Peso especfico 0,86 0,92 0,94 0,91 1,23 0,98 0,92

    Velocidade de cura Rpida - Lenta Rpida Rpida Rpida Rpida Rpida Lenta

    Absoro de cargas Boa Ruim Ruim Regular Ruim Ruim Pssima

    Resistncia s intempries Excelente Ruim Ruim Ruim Regular Ruim Ruim

    Resistncia aoExcelente Pssima Ruim Ruim Regular Ruim Ruimenvelhecimento pelo calor

    Resistncia ao vapor Excelente Regular Regular Regular Pssima Regular Boa

    Resistncia aos cidos Excelente Regular Regular Regular Ruim Regular Boa

    Resistncia s bases Excelente Regular Regular Regular Ruim Regular Boa

    Resistncia aos leos Pssima Pssima Pssima Pssima Regular Excelente Pssima

    Resistncia ao etilenoglicol Boa Boa Boa Boa Boa Regular Boa

    Deformao por Boa Pssima Ruim Ruim Ruim Regular Ruimcompresso a 100oC

    Resistncia s baixas Boa Regular Regular Pssima Pssima Pssima Ruimtemperaturas

    Resistncia abraso Regular Regular Regular Regular Regular Regular Ruim

    Resistncia ao rasgo Regular Boa Ruim Bom Boa Ruim Regular

    Dinmicas Regular Boa Regular Bom Boa Ruim Pssima

    Eltricas Excelente Regular Regular Ruim Ruim Pssima Ruim

    Permeabilidade aos gases Ruim Ruim Ruim Regular Regular Ruim Ruim

    Resistncia s chamas Pssima Pssima Pssima Regular Regular Pssima Pssima

    Poder de pegaPssima Boa Regular Regular Regular Regular Regular

    Adesividade Pssima Regular Regular Regular Boa Regular Regular

    1) Etilenopropileno.

    2) Borracha natural.

    3) Estireno butadieno.

    4) Polibutadieno.

    5) Policloropreno.

    6) Borracha nitrlica.

    7) Borracha butlica.

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