nbr 13.591 compostagem
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7/26/2019 NBR 13.591 Compostagem
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ABNT-Associao
Brasileira deNormas Tcnicas
Palavras-chave: Resduo urbano. Compostagem. Meio ambiente 4 pginas
NBR 13591MAR 1996
Compostagem
1 Objetivo
Esta Norma define os termos empregados exclusivamenteem relao compostagem de resduos slidos domiciliares.
2 Definies
Para os efeitos desta Norma so adotadas as definies de2.1 a 2.72.
2.1 Administrao de resduos slidos
Planejamento, superviso, fiscalizao, direo das
operaes e servios concernentes ao condicionamento,coleta, transporte, tratamento e disposio final dos resduosslidos urbanos, executados por rgos pblicos ou porpessoas ou empresas particulares.
2.2 Aerao
Proviso de oxignio livre em quantidade suficiente paramanter aerbio o processo biolgico.
2.3 Aerao natural
Movimento de ar fornecido sem aes externas ou pelorevolvimento da massa em compostagem.
2.4 Aerao forada
Tecnologia que visa introduzir ar na massa em compos-tagem, fornecida por equipamento de insuflao ou aspi-rao.
2.5 Alimentador
Equipamento ou conjunto de equipamentos destinado introduo de materiais em um ou outro equipamento ousistema.
2.6 rea de descarga
Local utilizado para o depsito provisrio dos resduosslidos na usina.
2.7 Bagao
Resduo remanescente da extrao do caldo ou suco de
vegetais.
2.8 Beneficiamento de composto
Operao de melhoramento das caractersticas comerciaisdo composto orgnico.
2.9 Biodegradao; biodigesto; fermentao
Processo de digesto da matria orgnica atravs da aode organismos.
2.10 Biodigesto
Ver 2.9.2.11 Biodigestor; digestor; reator biolgico
Equipamento em cujo interior se propiciam condiescontroladas de temperatura, umidade, homogeneizao eaerao durante o processo de compostagem.
Origem: Projeto 01:603.05-005/1995CEET - Comisso de Estudo Especial Temporria de Meio AmbienteCE-01:603.05 - Comisso de Estudo de Resduos Slidos UrbanosNBR 13591 - Composting - TerminologyDescriptor: CompostingVlida a partir de 29.04.1996
Terminologia
Cpia no autorizada
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2.12By-pass
Dispositivo instalado em tubulaes ou dutos para dirigir oudiversificar o fluxo ou corrente, permitindo o uso alternadoou simultneo de um ou mais componentes ou equipa-mentos da usina.
2.13 Capacidade nominal da usina
Quantidade de resduos tratados em massa por ano,respeitando-se as caractersticas do projeto.
2.14 Capacidade operacional da usina
Quantidade de resduos tratados em massa por dia ope-racional, respeitando-se as caractersticas do projeto.
2.15 Capacidade de trabalho da usina
Quantidade de resduos tratados em massa por hora, em
um determinado momento.2.16 Casa de compostagem
Construo fechada, projetada de maneira a atender asexigncias de proteo ao meio ambiente, com equipa-mentos e tecnologia apropriados para o desenvolvimentodo processo de compostagem.
2.17 Catao
Ato de efetuar a separao de determinados componentescontidos nos resduos slidos em usinas de compostagem.
2.18 Catador
Indivduo que efetua a catao na mesa de triagem.
2.19 Chorume
Lquido proveniente do processo de compostagem.
2.20 Chute
Tubo ou duto atravs do qual os resduos so lanados emum compartimento qualquer.
2.21 Ciclone
Equipamento para separar materiais particulados, em estadoseco, mediante a aplicao de foras tangenciais e/ougravitacionais.
2.22 Compostagem
Processo de decomposio biolgica da frao orgnicabiodegradvel dos resduos, efetuado por uma populaodiversificada de organismos, em condies controladas deaerobiose e demais parmetros, desenvolvido em duasetapas distintas: uma de degradao ativa e outra dematurao.
2.23 Compostagem acelerada
Mtodo de compostagem que utiliza equipamentos eletro-mecnicos, objetivando acelerar o incio do processobiolgico, com a manuteno de um ambiente controlado,seguida de continuao do processo no ptio.
2.24 Compostagem natural
Mtodo de compostagem que utiliza exclusivamente aeraonatural.
2.25 Composto
Produto final da compostagem. Termo genrico usado paradesignao do produto maturado (bioestabilizado, curadoou estabilizado), proveniente da biodigesto da fraoorgnica biodegradvel.
2.26 Composto bioestabilizado
Ver 2.25.
2.27 Composto cru
Produto que completou a primeira fase da compostagem enecessita obrigatoriamente de maturao para sua utilizaoagrcola e de procedimentos adequados para proteoambiental e de sade.
2.28 Composto curado
Ver 2.25.
2.29 Composto estabilizado
Ver 2.25.
2.30 Composto maturado
Ver 2.25.
2.31 Composto orgnico; fertilizante orgnico composto
Produto da compostagem que atende legislao vigente.
2.32 Composto semicurado; composto semimaturado
Produto em fase intermediria de maturao e que no seapresenta danoso s plantas.
2.33 Composto semimaturado
Ver 2.32.
2.34 Cura; estabilizao; maturao
Processo bioqumico de humificao de substrato orgnico.
2.35 Desintegrador
Equipamento projetado especificamente para promover atriturao.
2.36 Digestor
Ver 2.11.
2.37 Eficincia de operao da usina
Relao percentual entre a capacidade operacional detrabalho e de projeto da usina.
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2.38 Estabilizao
Ver 2.34.
2.39 Extrator
Equipamento utilizado no processo de separao demateriais.
2.40 Farelado
Forma fsica de apresentao do composto segundo faixasde granulometria determinada, objetivando a classificaodo tamanho de partculas.
2.41 Fermentao
Ver 2.9.
2.42 Fertilizante orgnico composto
Ver 2.31.
2.43 Filtro de gs
Dispositivo para controle e reduo de odores.
2.44 Galpo de compostagem
Ambiente coberto onde se pode conduzir parte do processode compostagem, com a finalidade de reduzir a influnciadas condies climticas.
2.45 Leira
Forma de disposio de material em biodegradao, deseo transversal, triangular ou trapezoidal, contnua nosentido longitudinal.
2.46 Matria orgnica
Substncia complexa biodegradvel de origem animal ouvegetal.
2.47 Material de estrutura
Material adicionado massa a ser compostada, visandocriar vazios para favorecer a aerao.
2.48 Material reciclado
Termo usado quando os materiais triados sofrem um pro-cesso de transformao antes de uma nova utilizao.
2.49 Material reciclvel
Material passvel de reciclagem.
2.50 Material triado
Material proveniente da separao ou catao dos resduosslidos.
2.51 Maturao
Ver 2.34.
2.52 Mesa de catao; mesa de triagem
Local fixo ou mvel sobre o qual os resduos slidos sofremprocesso de triagem.
2.53 Mesa de triagem
Ver 2.52.
2.54 Moega; tremonha
Silo de alimentao de equipamento subseqente.
2.55 Moinho
Tipo de desintegrador.
2.56 Monte; pilha
Forma aproximadamente cnica de disposio de material
orgnico para processo de compostagem.
2.57 Ptio de cura
rea apropriada para disposio de leiras e/ou montes.
2.58 Pilha
Ver 2.56.
2.59 Produto curado
Ver 2.25.
2.60 Reator biolgico
Ver 2.11.
2.61 Reciclagem
Processo de transformao dos materiais previamentetriados para posterior utilizao.
2.62 Refugo
Ver 2.63.
2.63 Rejeito; refugo
Material remanescente durante o processo de tratamentopor ser indesejvel ao produto final, ao equipamento e/ou operao da usina.
2.64 Reuso
Reaproveitamento do material triado.
2.65 Revirada; revolvimento
Operao manual ou mecnica para promover as condiesadequadas e necessrias biodegradao aerbia domaterial depositado em leira.
2.66 Revirador de leira
Equipamento projetado especificamente para promover arevirada das leiras.
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2.67 Revolvimento
Ver 2.65.
2.68 Separao
Processo que possibilita retirar determinados materiais damassa dos resduos slidos, por meios manuais, mecnicosou outros.
2.69 Tremonha
Ver 2.54.
2.70 Triagem
Separao com finalidades especficas.
2.71 Triturao
Operao destinada a reduzir a granulometria dos resduos
slidos a serem tratados.
2.72 Usina de compostagem
Instalao dotada de ptio de compostagem e conjunto deequipamento eletromecnico destinado a promover e/ouauxiliar o tratamento das fraes orgnicas dos resduosslidos domiciliares.
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