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C6pia impressa pelo Sistema CENWIN ABNT-AsscciagBo Brasileire de Normar TCcnicas ABR 1992 1 NBR 12020 Efluentes gasosos em dutos e charnines de fontes estacion6rias - Calibra@o dos equipamentos utilizados em amostragem MQodo de ensaio 3rigem: Projeto 01:601.03-007/1969 CEET - Comiss~o de Estudo Especial Tempotiria de Meio Ambienle CE-01:601.03 - ComissiIo de Estudo de Amostragem em Charnines NSR 12020 - Calibration of stack sampling equipment - Method of test Descriptors: Calibration. Stack sampling Incorpora Errata np 1 de JUL 1996 Palavras-chave: Calibra@o. Amostragem. Chaminbs 17 paginas SUMARIO 1 Objelivo 2 Document0 complementar 3 Defini@es 4 Aparelhagem 5 Execu@o do ensaio 6 Resuilados ANEXO - Figuras 1 Objetivo 1.1 Esta Norma prescreve o m&do de calibra@o dos equipamentos usualmente utilizados na amostragem de efluentes gasosos em dutos e chamink 1.2 Esta Norma se aplica aos seguintes equipamentos: a) gadmetro seco; b) placa de orificio; c) PlOl s; d) term8metros; e) boquilha. 2 Document0 compkmentar Na aplica@io desta Norma 6 necess&rio COrMtar: ASTM E 1 . Standard specification for ASTM thermometers ou noma equivalente 3 Defini@es Para oa efeitos desta Norma s50 adotadas as defini@es de3.1 e3.2. 3.1 Tcrm6metro-padr&o Ten6melro ulifiiado para aferir outro termbmetro e cuja precisao deve aer pelo menos dez vezes superior & do term0metro que estd sendo aferido. 3.2 Pitot-padrho Pitot utilizado para aferir outro Pitot. cujo coefiiiente esle. ja na faixa de 0.99.a 1.02. 4Aparelhsgem 4.1 Pars gas6metro seco 8 place de otiicio 4.1.1 Gasbmetro timida. corn precisk de 1% e corn velo- cidade angular m&ma de 3 ‘pm, na vazao m4xima da calibra@o. provide de termdmetro corn menor divis&o de 1°C para medi$Ho da temperatura interna do gatimetro. 4.1.2 Cronbmelro. 4.1.3 Bar6metro de merctirio ou aner6ide.

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ABNT-AsscciagBo Brasileire de Normar TCcnicas

ABR 1992 1 NBR 12020

Efluentes gasosos em dutos e charnines de fontes estacion6rias - Calibra@o dos equipamentos utilizados em amostragem

MQodo de ensaio

3rigem: Projeto 01:601.03-007/1969 CEET - Comiss~o de Estudo Especial Tempotiria de Meio Ambienle CE-01:601.03 - ComissiIo de Estudo de Amostragem em Charnines NSR 12020 - Calibration of stack sampling equipment - Method of test Descriptors: Calibration. Stack sampling Incorpora Errata np 1 de JUL 1996

Palavras-chave: Calibra@o. Amostragem. Chaminbs 17 paginas

SUMARIO 1 Objelivo 2 Document0 complementar 3 Defini@es 4 Aparelhagem 5 Execu@o do ensaio 6 Resuilados ANEXO - Figuras

1 Objetivo

1.1 Esta Norma prescreve o m&do de calibra@o dos equipamentos usualmente utilizados na amostragem de efluentes gasosos em dutos e chamink

1.2 Esta Norma se aplica aos seguintes equipamentos:

a) gadmetro seco;

b) placa de orificio;

c) PlOl s;

d) term8metros;

e) boquilha.

2 Document0 compkmentar

Na aplica@io desta Norma 6 necess&rio COrMtar:

ASTM E 1 . Standard specification for ASTM thermometers ou noma equivalente

3 Defini@es

Para oa efeitos desta Norma s50 adotadas as defini@es de3.1 e3.2.

3.1 Tcrm6metro-padr&o

Ten6melro ulifiiado para aferir outro termbmetro e cuja precisao deve aer pelo menos dez vezes superior & do term0metro que estd sendo aferido.

3.2 Pitot-padrho

Pitot utilizado para aferir outro Pitot. cujo coefiiiente esle. ja na faixa de 0.99.a 1.02.

4Aparelhsgem

4.1 Pars gas6metro seco 8 place de otiicio

4.1.1 Gasbmetro timida. corn precisk de 1% e corn velo- cidade angular m&ma de 3 ‘pm, na vazao m4xima da calibra@o. provide de termdmetro corn menor divis&o de 1°C para medi$Ho da temperatura interna do gatimetro.

4.1.2 Cronbmelro.

4.1.3 Bar6metro de merctirio ou aner6ide.

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2 NBR 12020/l 992

4.2 Para Pitot B

4.2.1 Tlinel de venio. formado por duto corn urn trecho reto e se@ transversal uniforme. provide de ventilador e regulador de vaz& que assegurem. na se$io de ensaio. tluxo uniforme e faixa de velocidade necesskria B cali- bra@o.

4.2.2 Pilot-padr?io provide de mandmetro.

4.2.3 Tubosflexiveis.

4.2.4 Paquimetro.

4.3 Para medidorde temperetura

4.3.1 TermBmetro de merctirio conforme ASTM E 1 ou norma equivalente.

4.3.2 Banho de gelo. corn isola@o t6rmlca. e profundida- de de aproximadamente 10 cm.

4.3.3 Fresco de vidro resistente ao fogo. corn profundida- de de aproxlmadamente 10 cm.

4.3.4 Sistema de aquecimento.

4.4 Para boquilha

4.4.1 Paquimetro.

5 Execu#o do ensaio

5.1 Calibra@odogas&lwtrQ secoeda placd deorificio

As calibra@es do gasdmetro seco e da placa de orilicio sao conduzidas simultaneamente. utilizando-se apa- relhngem coma ilustrada na Figura 1 do Anexo. 0 gas& metro timido deve ser calibrado pelo menos “ma vez por ano. utilirando-se urn medidor prim&do. 0 nivelamento da agua do gas6metro knido deve ser executado cri- terlosamente.

5.1.1 Enseio de vazamento

0 ensaio de vazamento, corn press&% positivas ou nega- was. deve ser tcito sem o gasBmetro Omido.

5.1.1.1 0 ensaio de vazamento corn pressbes postiivas. que serve para verfficar a estanqueidade do trecho com- preendido entre a entrada da caixa medidora e a safda da placa de orificio. deve ser reatizado coma segue:

a) desconectar a mangueira da tomada de prestio posterior B placa de oriiicio (no sentido do fluxo). Fachar esta tomada:

b) dcixar aberto o lado negative do man6metro (aquele que estava ligado pela mangueira indi- cada em a):

c) colocar urn tuba flexfvel na saida do tuba da placa de orificio e neste uma pin~a. para permitir inter- rup@o do fluxo:

d) conectar o lado positive do mandmetro B tomada de press&o anterior B placa de orificio (no sentido do lluxo):

e) fechar a entrada da caixa medidora;

1) abrir as vdlvulas de ajuste grosso e fine;

g) soprar atraw% do tuba flexivel colocado ap6s o orificio. at6 que 0 makmetro registre uma pres- e.30 de 130 mm H,O a 180 mm H,O:

h) fechar o tuba flexlvel corn a pin$a citada em c). de forma que o sistema se mantenha pressurizado;

i) observar o man6metro por urn period0 de 1 min. NBo deve have, varia$bes sensiveis no manbme- tro. Case haja vazamento. este deve ser looaliza-, doe eliminado.

5.1.1.2 0 ensaio de vazamento corn press6es negativas deve ser realizado como segue:

a) fechar a entrada da caixa imedidora:

b) ligar a bomba. produzir urna *depress% de 75 mm Hg e observar o gasbmetrd seco:

c) se 0 gasBmetr0 seco registrar mais que 0.15 L em 1 min (evid&cia de vazamento), localizar e elimi- nar 0 vazamento.

51.2 Procedlmento

5.1.2.1 Umr corn urn tuba flexivel o gasbmetro rjmido B caixa medidora e conectar OS tubas flexiveis das tomadas de pressgo da placa de orificio Bs extremidades respec. tivas do man6metro. Retirar o tuba flexivel cotocado ap6s a placa de orificio e que foi utilizado nos ensaios de vaza- mento.

5.1.2.2 Llgare regular a bomba de modoque o man8metro e a placa de orificio mdiquem 13 mm H,O aproximada- mente. Mantel assim a bomba por urn periodo de 15 min para que ela se aqueta e a superiicie intema do gaGme- tro se umedeqa.

5.1.2.3 Ajustar a v&wla de agulha de forma que o vacu6metro na caixa medidora indique press6es entre 50 mm Hg e 100 mm Hg durante a calibra@o.

5.1.2.4 Anotar a press?10 atmosf6rica.

5.1.2.5 Atraw% das vz%wlas de ajuste. regular a vazeo de aspiratao de modo que o-ma&metro da placa de oriflcio indique 10 mm H,O. Simultaneamente. disparar o cron6. metro e efetuar a leitura initial do gas&netro secde timi- do. Quando o gasbmetro rimido indicar o volume de 0.15 m3, interromper 0 cron6metro e simultaneamente efetuar a leitura do gas8metro seco. Proceder da mesma forma para as outras pressaes diferenciais da placa de oriflcio e correspondentes volumes a serem lidos no ga- Gmetro dmido. Registrar os dados em uma tabela coma a da Figura 2 do Anexo. onde:

Vu = volume de gis que passa atraves do gaGmetro ljmido durante a calibra@m, em m3

Vs = volume de gBs que passa atraves do gasbmetro seco durante a calibra@o, em m3

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3R12020/1992 3

tu = temperatura do g&s durante a calibra@o no ga- s6metro Ijmido. em “C

tse = remperatura do gbs na entrada do gasdmetro seco. em =c

tss = temperaura do 96s na saida do gasbmetro sa- co. em “C

ts = media aritm6tica de tse e 15s. em “C

AH = press60 diferencial do orificio. em mm H,O

YA = fator de corre@o do gas6metro seco em cada umadasseis tomadas. adimensional .

Y = media aritm&tica dos seis Yi do gasBm-etro seco, adimensional

.M@i = press& dfferencial do orificio em cada to- mada. case por ele passe uma vaz?io de 0.02124 m3/min de ar na condi@o-padrao (20°C. 1 aim). em mm H,O

.xH@ = media aritm6tica dos seis AH@i do orificio. em mm H,O

c-l = duraCao de cada tomada. em min

Patm = press&~ atmosf8rica. em mm Hg

5.1.2.6 Se OS valores de Yi estiverem dentro da faixa Y * 0.2 Y. adotar o valor de Y como fator de corre@o do gasdmetro seco. Caso contr&io. rejeitar 0 gas&metro.

5.1.2.7 Se os valores AH@i estiverem dentro da faixa AH@ * 3,9 mm H,O. anotar 0 valor de AH@ coma fator de correqBo da placa de orificio. Caso contr8rio. rejeitar a place

5.2 Calibragio do Pitot S

5.2.1 veloctdade do fluro da calibrswio

A calibra@o do PM pode ser realizada a:

a) uma linica velocidade de flux0 gasoso de apro- ximadamente 15 m/s. o que confere ao Pitot uma precisao de * 3% para velocidades maiores que 5 m/se de * 6% para velocidades de 3 mk a 5 m/s:

b) diferentes velocidades. dentro da faixa de utiliza- $20 do Pitot. Este procedimento confere ao Pilot maim prec~stio que 0 anterior.

5.2.2 Pwcentagem de bloquelo

0 conlunto sonda-Pilot S. quanda calibrado em tlineisde pequeno di6metro. pode bloquear park significativa da se@o transversal e corn isto afetar o fator de calibra@o. Para verificar o bloqueio. proceder da seguinte maneira:

at calcular a Brea da se@10 projetada do conjunto sonda-Pitof Scorn urna face abefta do Pitot posicio- nada nocentro da se@o do ttinel;

b) a area de bloqueio para o case de sondas corn bainhas extemas, conforms a Figura 3-a do Anew. deve ser igual ou inferior a 3% da drea da se@o transversal. e para as sondas sem bainhas exter-

nas. confomw a Figura 3-b do Anexo, deve ser igual ou inferior a 2% da Area da se@o transversal. Para minimizar a drea do bloqueio. nos cases em que estiverem prkdmas do limite superior permi- tido. pode-se deslocar o ponto de posicionamento para ofinal da primeira quarta parte do diknetro.

52.3 Carscterlsticar do Pftot 5

5.2.3.1 0 Pitot S a ser calibrado deve ter indelevelmente gravada em seu corpo sua identilica@. assim coma de- vem ser identificados os sew Iramos.

5.2.3.2 0 Pitot S deve atender is caractyis$cas e.llmlteS de desalinhamento mostrados nas Figuras 4 a 7 do Ane- X0.

5.2.3.3 Quando 0 Pitot S 6 usado coma parle de urn con- junto. coma na sonda de amostragem. deve manter dis- t&ncias minimas em rela$k aos outros componentes, para que estes n80 interfitam no seu funcionamento. Para minimizar as inteder&ncias aerodjn8micas. o Pitot S corn tramos de di&netros exiernos entre 4.8 mm e 9.5 mm. no conjunto. dew guardar as restri@es moslradas nas Fi- gums 8 a 10 do Anew

5.2.3.4 OS Pitot S que 580 usados em conjunto corn sonda e boquilha devem ser calibrados em conjunto. Recomen- da-se que para cada faixa de velocidade se utilize boqui- Iha adequada, coma mostrado na Tab&.

Tab& - DMmetros recomendados de boquilha versusfalxa de velocidade de callbraFgo

Velocidade do fluxo D&metro da boquilha gasoso no tdnel de teste

WS) (mm) (polegada)

5 a 7.5 12.70 l/2

7.5 a 12.5 9.52 3/S

12.5 a 23 6.35 l/4

23 a 25 3.18 l/8

5.2.4 Procadfmento

5.2.4.1 Montar a aparelhagem conforme a Figura 11 do Anex0.

Nda: Recomenda-se que 0 trecho que contern a sgao de teste seja de matei$l transparente. o que faciMa a verifica@o do alinhamento dos Piiot S e padrao. DBVB-se garantir na se@o de teste urn perfil de veiocidade unilorme e urn fluro est&~el. Para tanto. se necessdrio, o tlinel dew ser provide de alinhadores de flux0 ou ter seu comprimento alongado.

5.2.4.2 lnspecionar e verificar 0 man6metro e 0s tubas flexiveis. Se necessbrio. reparar ou substituir os compo- nentes defeituosos. No case de ser utilize& urn manbme- tro diferencial. assegurar-se de que o liquid0 nao este contaminado e de que hB quantidade suficiente.

5.2.4.3 Nivelar e .?erar o manbmetro. Ligar o ventilador e ajustd-lo para a velocidade do flux0 gasoso requerida pela calibra@o e permitir que a velocidade se estabilize.

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4 NBR 12020/l 992

5.2.4.4 Pos~c~onar o Pitot-padrao no Centro do trinel. ou proximo a ele. e alinhs-lo. de forma qua sua abertura de impacto estaja dir&men@ dirigida contra o sentido do fluxo. Assegurar-se de que a aberiura em torno do Pitot- padrao estd bem vedada.

w.4.5 Anotar a pressao de velocidade do Pitot-padtio. As Flguras 12 e 13 do Anexo SBO respectivamente para calibm@o em uma tin&a velocidade e em diierentes ve- locidades. Remover o PM-padrao do ttinel e desconect& lo do manBmetro. Fechar a entrada do Pitot-padr&o.

5.2.4.6 C&nectar o Pitot S ao ma”6metro, introduzi-lo no ttinel e alinhb-lo de forma que sua face de lmpacto esteja dirlgida contra o sentldo do fluxo. Assegurar-se de que a face de impact0 este no mesmo ponto onde ficou posi- cionada a ponta do PItot-padrtio. Cenificar-se de que a aberlura em torno do Pitot S este bem vedada.

5.2.4.7 Ler e anotar o up,. Remover o Pitot S do ttinel e desconectd-lo do ma”6mstro. Tampar a entrada do pitot s.

5.2.4.8 Repetir as opera@es de 5.2.4.4 a 5.2.4.7 at6 obter tres pares (Ip, e 3pwolB0 ) de pressdes diferenciais.

5.2.4.9 Se a calibracao que estiver sendo condurida for a de uma tinlca velocidade. repetiras opera@es de 5.2.4.4 a 524.8 para a outra face aberta do Pitot S. Se a catibra- $20 for de mtiltipla velocidade. repetir as opera$Bes de 5.2.4.3 a 5.2.4.8 para as outras diferentes velocidades e depots calibrar a outra face aberia da mesma forma.

5.2.5 C&culos

5.2.5.1 CalibraCao em uma linica velocidade

Para a determina@o do coeficiente do Pitot S, proceder corn0 segue:

a) calcular o caeficiente do Pitot S para cada urn dos seis pares de pressties de velocidade (tr8s do tado A e trk do lado q );

CP, = coeticiente do Pitot S calculado em cada tomada. adimensional

CPp,, = coefuente do Pitot-padrao. adimensional

.wp,, = press?io de velocidade. medida pelo Pitot- padrao em cada tomada. em mm H,O

JPS = press&o de velocidade. medida pelo Pitot S em cada tomada, em mm H,O

b) calcular Cp, (A). media aritmCtica dos COefiiientes

do tramo A, e Cp. (B). media aritm6tica dos coefi- cientes do tramo B. e determinar a diiere”$a entre ambos;

c) calcular o desvio entre ceda valor do coeficiente (Cp,) do tramo A e K (A) e proceder da mesma forma para o tramo B. utilizando a seguinte equa- @0:

Desvio = Cp, - Cp, (A ou 8) (5.2)

d)cakular o. media ariim&ica dos desvios. para OS tramos A e B do Pitot S. Pam o cirtculo de o. utili- zar a seguinte equa$Ho:

o (A ou 8) = + ICP, - CP, (A ou a)/ (5.3).

3

e) utilizar o Pitot S somente se a diferemy entre o

Cp. (A) e Cp, (B) for iguol ou inferior a 0.01 e se

o (A) e o (B) torem iguziis ou interiores a 0.01. Caso contrM0. rejeitar o PItot S;

1) adotar coma valor do coeticiente do PItot S (Cp) o

vatorcp,.

5.2.5.2 Csllbrs@o em m5ttipta velocidade

Para a determina@o do coeliciente do Pitot S. proceder corn0 segue:

a) para cada tomada (1.2 e 3) de cada conjunto. cal- cular o Cps utilizando a equa@o (5.1). Calcular o

Cp, media aritm&ica dos Cp, de cada conjunto

de t&s tomadas;

b) para cada conjunto. calcular o o. utilizando a equa-

@O (5.3) corn Cp, correspondente. calculado “a

alinea ‘a”:

c) rep&r os passes das alineas ‘“a” e “b” anteriores para 0 outro tramo;

d) calcular a velocidade media no ponto da se@o de teste correspondente a cada conjunto do tramo A e do B. utilizando a seguinte equagao:

(5.4)

Onde:

; = velocidade m6dia no ponto da se+ de teste durante as tomadas em cada con- junta. em mis

K = 34.97. em m/s (m~@)~~~O~ol)]”

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3R12020/1992 5

cp ~~ = coeficiente do Pitot-padrHo. adi- mensional

T = temperatura do flux0 gasoso. em K (no c&so da calibra@o. pode- se tomar a ambiente)

G Mm= media aritm&ica das tr@s letturas

do Pitot-padrtio em cada conjun- to, em mm H,O

Patm = press& atmosf&ica durante a calibra@o. em mm Hg

M = massa molecular do ar. em g/g mol (na calibragHo. admitir 29 g/g mol)

Nota: Recomenda-se a constru$io de urn gralico

Cp,x VparaostramosAeB.

e) utilizar o Pitot S. somente se, na sua faixa de uti- liza@o. todos os desvios r&dios (a) dos tramos A e B de cada conjunto. calculados de acordo corn a equa$Bo (5.3), forem iguais ou inferiores a 0.01 e se a diferen$a entre 6, do tramo A e do tram0 B de urn mesmo conjunto tambern for igual ou in- ferior a 0.01. Caso corMrio. rejeitar 0 Pitot S;

1) adotar coma valor doseficiente do Pitot S (Cp) m&lia aritmbtica dos Cp, da taixa de utiliza$Ho.

5.3 Calibra@o dos medidores de temperatura

53.1 Temperstura de cattbra@o

OS medidores de temperatura no trem de amostragem atuam em tanas bem distintas. Em uma faixa baixa est%o OS medidores de entrada e saida do gas&netro seco e o medidor da saida do bodxlhador corn silica-gel. Em uma faixa intermediWs este o medidor da camara aquecida do poda-filtro. 0 medidor que opera ao lado da boquilha e do Pitot S 6 o que tern a faiwa de atue@o mais ampla. Sempre que possivel. OS medidores devem ser calibrados em uma taixa de temperatura que contenha a que vai ser encontrada no campo.

5.3.2 Medidores

No case de termopares. antes da calibra@o. devem-se verificar todas as liga@es e. se necess8rio, limpar. repa- rar ou substituir a fia@o ou unik. Este procedimento deve ser feito tam&m antes de qualquer utiliza@o em campo. De tempos em tempos, deve-se proceder a uma inspe$Bo do potencibmetro e. no case deste registrar tem- peraturas de diferentes sensores. especial ateryao deve se, dada aos b&es de comando.

5.3.3 TermBmetros-padrao

A calibra$Ho dos medidores utiliza coma medidor de re- fer&ncia termBmetros de merctirto que atendam is espe- cificacdes da ASTM E 1 ou norma equivalente.

5.3.4 Procadlmanto

5.3.4.1 hledldor de temperahrra do borbuthadar corn sllica- gel

Para a calibra@ do medidor de temperatura do bor- bulhador corn silica-gel. proceder coma segue:

a)colocar o termdmetro de refer&& e o medidor em uma mistura de gelo e dgua. Assegurar-se de que ambos MO tocam nas laterais do vaso. Es- perar que o equilibria termico seja atingido e ete- tuar as leituras do term6metro de referkia e do medidor. simultaneamente:

b) retirar do banho de gel0 o medidor e o term6me. tro de refer&ncia, sec&los e esperar que atinjam a temperatura ambiente. Efetuar as Mums simul- taneamente. apes estabilizaC&o t&mica:

c) o medidor pode ser usado somente se as was leituras dilerirem do termB(netro de refer&wia no maxima de 1°C nas situa+zs das alineas “a” e ‘“b”. Se a diferenga for maior que l”C, o medidor deve ser ajustado e recalibrado at6 que este crilerio seja atendido ou dew ser felta a substitui$Ho do medidor.

5.3.4.2 Medidores de temperatura do gstimstro seco

Pera a calibra@xo dos medidores de temperatura do ga- s6metro seco. proceder coma segue:

a) colocar os medidores e o term8metro de refer&- cia em urn banho de dgua a cerca de 40°C a 50°C. Aguardar a estabiliz+o t&mica e efetuar as lei- turas simultaneamente:

b) retirar do banho os medidores e o termbmetro de refer6ncia. sec&los e esperar que atinjam a tem- peratura ambiente. Efetuar as Mums simultanea- mente. apds a estabik@o tknica;

c) comparar as temperaturas lidas nos medidores e no termBmetro de referkcia. Em ambos os cases as leituras dos medidores n&o devem diferir entre si mais do que 3°C e a diterenqa de cada leitura em relaqHo B do termBmetro de reter6ncia Go dew ultrapassar tamb&n 3’C:

d) antes de cada “so no campo. sem remover os me- didores do gas6metro. comparar as’temperaturas neles registradas corn a ambiente medida corn urn termBmetro de merctirio, as quais n&z devem diferir de mais de 6°C; case contkio. deve ser feita a substitui@o ou reparo desks medidores.

5.3.4.3 Madidor de temperetura da c6mara squectda

Para a calibra@o do medidor de temperatura da c%nara aquecida. proceder coma segue:

a) para a calibra@o deste medidor. utilizam-se coma rel&ncia termBmetros de mercLirio que atendam Bs especifica@es da ASTM E 1 ou norma equiva- 1ente;

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6 NBR 120200992

b) docar o medidor e o tembmetro de refer&cia em uma mistura de gelo picado e dgua. Assegurar- se de que ambos 1180 tocam as laterais do vaso. ~sperar ate que o equilibria t&mico seja atingido e efetuar tr6s leituras simult~neas (no medidor e no term6metro de refwkcia), corn urn intervalo de pelo menos 1 min entre pares de leituras. Anotar as leituras em urn formulArio coma o da Figura 14 do Anexo:

C) retirar do banho de gel0 o medidor e o term6me- tro de refer&ncia. sec8-10s e esperar que atinjam a temperatura ambiente. Efetuar trC leituras si- mult&neas (no modidor e no tertimetro de refe- r&ncia). corn intervalo de pelo menos 1 mm entre pares de leituras. Anotaras leiturasem urn formu- Isrio coma o da Figura 14 do Anexo;

d) colocar o medidor e o termBmetro de refer6ncia em urn bdquer corn agua sobre uma placa de aquecimento. Adicionar pklas de vidro B ggua. Assegurar-se de que as extremidades do medidor c do termdmetro de referkxia n&o tocam a lateral do b6quer e est% distanciadas do fundo pelo me- nos 5 cm. Aguardar que a ggua entre em ebuli$Ho: em seguida, efetuar trCs lelturas simultaneas (no medidor e no termametro de refer&Icia), corn inter- vale de pelo menos 1 min entre pares de leituras. Anotar as leituras em urn formulArio coma o da Fi- gura 14 do Anexo;

a) calcular OS desvios (em valor absolute) de cada par de leituras. utilirando a seguinte equa@o:

DPSv,O = ,oo (tempt referencia) (temp. medidor)

. (temp, refer6ncia + 273) 1 f) o medidor pode ser usado somente se a media

aritm6tlca dos desvios em cada situa@+o for menor do que 1.5%: case contrario, dew ser feita a subst- tui@o ou reparo desk medidor.

5.3.4.4 Medidor de temp*ret”re do fluxa gascso

Para a calibra@o do medidor de temperatura do flux0 gasoso. proceder corn0 segue:

a) para a calfbra@ deste medidor, utilizam-se coma refer&u% termdmetros de mercririo que atendam is especilica@es da ASTM E 1 ou norma equiva- lente;

b) colocar o medidor e 0 termbmetro de referQncia em uma mistura de gel0 picado e 6gua. Assegurar- se de que ambos n& tocam as later& do vase. Esperar at6 quo o equilibria t&mico seja atingido e efetuar t&s leituras simultaneas (no medidor e no term6metro de refer&xi@, corn urn interval0 de pelo menos 1 min entre pares de leituras. Anotar as leituras em urn formukirio coma o da Figura 15 do Anew

c) colocar o medidor e 0 term6metro de refer&ncia em urn b6quer corn Bgua sobre uma placa de aquecimento. Adicionar pbrolas de vidro B &gua. Assegurat-se de que as extremidades do medidor

e do termbmetro de referan& nBo tocam a lateral do bbquer e esteo distanciadas do fundo pelo me- nos 5 cm. Aguardar quo a Agua entre em ebuli@o. Em seguida, efetuar tres leituras simulteneas (no medidor e no termBmetro de refer&Wa), corn urn interval0 de pelo menos 1 min entre pares de lei- turas. Anotar as leituras em urn formukrio coma o da Figura 15 do Anew

d) para OS medidores corn sonsores do tipo termo- par. repetir a afinea “c”. utilizando lfquido corn tem- peratura de ebuli@o de 150°C a 250°C: urn 61eo de cozinha. por exemplo. Caso seja utilizadqoutro tip0 de medidor sem ser do tipo sensorde termo- par. pode-se utilizar outros liquidos corn pontos’ de ebuli@o na temperatura mkima em que o me- didor vai ser utilizado. Para estas temperaturas tambern podem ser utilizados lomos que akan- cem as temperaturas desejadas. Anotar as leitu- ras em urn formulkio c&m0 o da Figura 15 do Anexo:

e) calcular 0s desvios (em valor absolute) de cada par. utilizando a seguinte eqw+o:

Desvio = ,w (temp. referkxia) flarp. medidx)

L (temp. reler@ncia + 273) 1 1) construir o grefico ‘temperatura de refer&n-

cia x temperatura do medidor”

g) se a mgdia aritmgtica dos desvios em cada situa- $Ho for menor do que 1.5%. utilizar o grbfico para as temperaturas fora da laixa de calibra@o: para as temperaturas dentro da faixa. utilizar direta- mente os valores lidos no medidor;

h) no case da a m&iia aritmgtica dos desvios em ca- da situa$Bo ser maior do que 1.5% dew ser feita a substituiG& ou reparo do medidor.

5.4 Celibraplode boquilha

Antes de conduzir a calibra@o. proceder a “ma inspeg.% visual no entrada da boquilha para verilicar a exist6ncia de algum tipo de deformaqao ou corros& e. em case po- sitivo. a boquilha deve ser reparada previamente. Para esta calibra@o dew-se utilizar Daauimetro.

5.4.1 Procedlmemo

5.4.1.1 Proceder B feitura de quatro diemetros internos defasados de aproximadamente 45”.

5.4.1.2 Calcular a diferenca entre o maior e o menor dos di8metros.

5.4.1.3 Se a diferenqa calculada em 5.4.1.2 for inferior ou igual a 0.1 mm, calcular a media aritmetica dos quatro di&netros e adotar esta coma diemetro da boquilha (Db) a ser utilizado nos cdlculos de amostragem. Caso contki- rio. a boquilha deve ser reparada e recalibrada. Na Fi- gum 16 do Anexo es16 urn modelo de tabela a ser uti- lizada na calibra@o de boquilhas.

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NBR12020/1992 7

6Resultados

No relakirio devem constar no minimo:

a) data do ensaio;

b) nrimero desta Norma:

c) nom e assinatura do respons8vel;

d) press60 e temperatura ambient%:

e) Identifica@o do equipamento calibrado;

f) expressBo dos resultados. coma segw:

. no case de gasbmetro ?&co, indicar seu fator de corre~iio Y:

- no case de placa de orificio. indicar seu fator de corre@o AH @ ;

no case de Pftot S. indicar o coeficiente Cp de cada tramo e indicar se a calibra$ao foi em uma tinica velocidade ou em mtiltipla;

- no case dos medidores de temperatura do bor- bulhador corn silica-gel, do gas6metro seco e da c&nara aquecida. indicar se eles atendem aos requisites de tokrhncia;

no case do medidor de tempwaturado flwo ga- soso. fomecer a cur-a de calibraqBo:

. no case da boquilha. indicar se” di&netro (Db).

IANEXO

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