nbr - 09062 - 2001 - projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado

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    ABNT AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

    Copyright 2001ABNTAssociao Brasileirade Normas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

    DEZ 2001 NBR 9062Projeto e execuo de estruturas deconcreto pr-moldado

    Origem: Projeto de Emenda NBR 9062:2001ABNT/CB-02 - Comit Brasileiro de Construo CivilCE-02:003.06 - Comisso de Estudo de Estruturas de Elementos de ConcretoPr-FabricadosNBR 9062 - Design and execution of preshape concreteDescriptors: Preshape concreteEsta Emenda complementa a NBR 9062:1985Vlida a partir de 30.01.2002

    Palavra-chave: Concreto pr-moldado 1 pgina

    Esta Emenda n 1 de DEZ 2001, em conjunto com a NBR 9062:1985, equivale NBR 9062:2001.Esta Emenda n 1 de DEZ 2001 tem por objetivo alterar a NBR 9062:1985 no seguinte:- Excluir da seo 2 o seguinte:

    NBR 5627 - Exigncias particulares das obras de concreto armado e protendido em relao resistncia ao fogo -Procedimento.

    - Incluir na seo 2 o seguinte:

    Eurocode 2 - Design of concrete structures Part 1.2 General rules - Structural fire design.

    - Alterar a seo 9.2.1.1.1 como a seguir:

    No caso de estruturas que devem ser resistentes ao fogo o cobrimento deve atender s prescries do Eurocode2 - Design of concrete structures Part 1.2 General rules - Structural fire design, para aqueles casos em que sejanecessria a verificao do projeto em condies de incndio.

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    Palavras-chave: Concreto. Estrutura. Obra de concreto 36 pginas

    Projeto e execuo de estruturas deconcreto pr-moldado

    NBR 9062SET 1985

    SUMRIO1 Objetivo2 Documentos complementares3 Definies4 Smbolos grficos5 Projeto de estruturas pr-moldadas6 Projeto de elementos pr-moldados7 Ligaes8 Materiais9 Produo de elementos pr-moldados10 Manuseio, armazenamento e transporte de elementos

    pr-moldados11 Montagem de elementos pr-moldados12 Controle de qualidade e inspeo

    1 Objetivo1.1 Esta Norma fixa as condies exigveis no projeto, naexecuo e no controle de estruturas pr-moldadas deconcreto armado ou protendido, excludas aquelas emque se empreguem concreto leve ou outros especiais.

    1.2 Esta Norma aplica-se tambm em estruturas mistas,ou seja, aquelas constitudas parcialmente de elementospr-moldados e elementos moldados no local.

    1.3 O objetivo imediato desta Norma o uso de estruturaspr-moldadas em edifcios; porm, suas prescries po-dem ser utilizadas, quando pertinentes, no projeto e exe-cuo de estruturas para fundaes, obras virias e de-mais elementos de utilizao isolada.

    1.4 Esta Norma distingue os elementos pr-moldados dospr-fabricados (conforme definies de 3.5 e 3.6), estabele-cendo condies especficas de projeto, produo e con-trole de qualidade conforme 5.2.6, 8.1.2.1, 9.1.2, 9.2.1.1,9.2.5.3 e 12.2.

    2 Documentos complementares

    Na aplicao desta Norma necessrio consultar:

    NBR 5601 - Classificao por composio qumicados aos inoxidveis - Padronizao

    NBR 5627 - Exigncias particulares das obras deconcreto armado e protendido em relao resistn-cia ao fogo - Procedimento

    NBR 5738 - Moldagem e cura de corpos-de-prova deconcreto, cilndricos ou prismticos - Mtodo deensaio

    NBR 5739 - Ensaio de compresso de corpos-de-prova cilndricos de concreto - Mtodo de ensaio

    NBR 6118 - Projeto e execuo de obras de concretoarmado - Procedimento

    NBR 6122 - Projeto e execuo de fundaes - Proce-dimento

    NBR 6649 - Chapas finas a frio de ao-carbono parauso estrutural - Especificao

    Origem: NB-949/1985 (Projeto 02:003.06-006)CB-02 - Comit Brasileiro de Construo CivilCE-02:003.06 - Comisso de Estudo de Estruturas de Elementos de ConcretoPr-fabricadosNBR 9062 - Reinforced and prestressed concrete - Design and construction ofpre-molded concrete structures - ProcedureDescriptors: Concrete structure. Concrete wonte. Reinforced concrete.Prestressed concreteIncorpora Errata N 1 de OUT 1986

    Procedimento

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    Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28 andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (21) 210-3122Fax: (21) 220-1762/220-6436Endereo Telegrfico:www.abnt.org.br

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    2 NBR 9062/1985

    NBR 6650 - Chapas finas a quente de ao-carbonopara uso estrutural - Especificao

    NBR 7197 - Clculo e execuo de obras de concretoprotendido - Procedimento

    NBR 7211 - Agregados para concreto - Especificao

    NBR 7480 - Barras e fios de ao destinados a arma-dura para concreto armado - Especificao

    NBR 7481 - Telas de ao soldadas para armadurade concreto - Especificao

    NBR 7182 - Fios de ao para concreto protendido -Especificao

    NBR 7483 - Cordoalhas de ao para concreto proten-dido - Especificao

    NBR 7681 - Calda de cimento para injeo - Especi-ficao

    NBR 7808 - Smbolos grficos para projetos de estru-turas - Simbologia

    NBR 8681 - Aes e seguranas nas estruturas -Procedimento

    3 Definies

    Para os efeitos desta Norma so adotadas as definiesde 3.1 a 3.15.

    3.1 Ajuste

    Diferena entre a medida nominal de dimenso de projetoreservado para a colocao de um elemento e a medida

    nominal da dimenso correspondente do elemento. Oajuste pode ser positivo ou negativo (ver Figura 1).

    3.2 Colarinho

    Conjunto de paredes salientes do elemento de fundao,que contornam a cavidade destinada ao encaixe dos pi-lares.

    3.3 Desvio

    Diferena entre a dimenso bsica e a correspondenteexecutada.

    3.4 Dimenso bsica

    Dimenso do elemento pr-moldado estabelecida no pro-jeto, consideradas as folgas necessrias para possibilitara montagem.

    3.5 Elemento pr-moldado

    Elemento que executado fora do local de utilizao de-finitiva na estrutura, com controle de qualidade, conforme12.3.

    3.6 Elemento pr-fabricado

    Elemento pr-moldado, executado industrialmente, mes-mo em instalaes temporrias em canteiros de obra,sob condies rigorosas de controle de qualidade, con-forme 12.2.

    3.7 Folga para ajuste negativo

    Diferena entre a medida mxima da dimenso de projetoreservada para a colocao de um elemento e a medidamnima da dimenso correspondente do elemento. Equi-vale menor extenso possvel do apoio (ver Figura 1).

    Figura 1

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    NBR 9062/1985 3

    3.8 Folga para ajuste positivo

    Diferena entre a medida mnima da dimenso de projetoreservada para a colocao de um elemento e a medidamxima da dimenso correspondente do elemento. Equi-vale ao espao mnimo para viabilizar a montagem (verFigura 1).

    3.9 Inserto

    Qualquer pea incorporada ao concreto na fase de produ-o, para atender a uma finalidade de ligao estruturalou para permitir fixaes de outra natureza.

    3.10 Ligaes

    Dispositivos utilizados para compor um conjunto estruturala partir de seus elementos, com a finalidade de transmitiros esforos solicitantes, em todas as fases de utilizao,dentro das condies de projeto.

    3.11 Peas compostas

    Elementos de concreto executados em moldagens dis-tintas e interligados de forma a atuar em conjunto sob oefeito das aes aplicadas aps a sua juno. A seotransversal de tal pea denominada seo composta.

    3.12 Rugosidade

    Salincias e reentrncias conseguidas atravs de apicoa-mento do concreto endurecido ou de dispositivos, ou pro-cessos especiais por ocasio da moldagem do concreto,de maneira a criar irregularidade na superfcie do elemen-to. Para os efeitos desta Norma, a rugosidade medidapela relao entre as alturas das salincias ou reentrn-cias e sua extenso.

    3.13 Tolerncia (desvio permitido)

    Valor mximo aceito para o desvio, prescrito obrigato-riamente no projeto.

    3.14 Tolerncia global do elemento

    Soma estatstica das tolerncias positivas e negativas,em mdulo, constatadas na fabricao e no posiciona-mento do elemento, somada com a tolerncia de locaoem mdulo.

    3.15 Variao inerente

    Variao de dimenses, correspondente a fenmenosfsicos, como dilatao trmica, retrao e fluncia.

    4 Smbolos grficos

    4.1 Notaes

    As notaes nesta Norma correspondem quelas fixadasna NBR 7808, na NBR 6118 para concreto armado e naNBR 7197 para concreto protendido, mais as especficasdo concreto pr-moldado definidas no texto.

    4.2 Unidades

    As expresses desta Norma so dadas para o SistemaInternacional de Unidades.

    Nota: Admite-se 10 kgf/cm2 = 1 MPa.

    5 Projeto de estruturas pr-moldadas

    5.1 Processos de clculo

    5.1.1 Generalidades

    5.1.1.1 De modo geral, aplicam-se s estruturas de con-creto pr-moldado as regras e processos de clculo rela-tivos s estruturas moldadas no local, conforme dispostona NBR 6118, complementados pelo prescrito nos Cap-tulos 5,6 e 7.

    5.1.1.2 As estruturas devem ser verificadas em relaoaos graus de liberdade adicionais, completos ou parciais,introduzidos pelos elementos pr-moldados.

    5.1.1.3 Considerao especial deve ser dada s incertezasque podem afetar as reaes mtuas dos elementos e desuas ligaes.

    5.1.1.4 Devem ser tomados cuidados especiais na organi-zao geral da estrutura e nos detalhes construtivos, deforma a minimizar a possibilidade de colapso progressivo.

    5.1.2 Anlise da estabilidade

    5.1.2.1 A estabilidade das estruturas constitudas de ele-mentos pr-moldados deve ser verificada tanto para oselementos constituintes isolados como para o conjunto.Deve ser levada em conta a diminuio de rigidez daspeas para a situao de carga de projeto, adotando-separa os coeficientes de majorao das aes os valoresf prescritos na NBR 6118. O valor do comprimento deflambagem que se deve usar na determinao de f deveser analisado em cada caso particular, em funo dascondies de vnculo do elemento isolado. Nos casos emque essas condies de vnculo so difceis de determinarpreviamente, variando do engastamento perfeito articula-o fixa, deve-se determinar diretamente a carga de flam-bagem e deduzir o comprimento de flambagem a partirda carga crtica de Euler, F

    crit,E:

    I E

    F = L

    E crit,e

    5.1.2.2 A carga crtica Fcrit,E de cada elemento considerado

    isoladamente determinada a partir da carga crtica doconjunto, mantendo as propores da carga de serviona situao mais desfavorvel para o elemento em es-tudo.

    5.1.2.3 A carga crtica do conjunto determinada por qual-quer processo em regime elstico, aplicvel s estruturasde concreto armado ou protendido, consideradas as con-dies de vnculo mais desfavorveis.

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    4 NBR 9062/1985

    5.1.2.4 A rigidez EI a ser adotada a rigidez efetiva quepode ser obtida a partir do produto E

    cIc da seo bruta

    com o seguinte coeficiente de reduo, aplicvel a pilaresde prticos com armadura simtrica:

    k = 0,2 + 15

    = Abd

    S

    EI = k.Ec.I

    c

    5.1.3 Determinao aproximada do efeito de 2 ordem

    5.1.3.1 Na ausncia de um clculo rigoroso, permite-sesubstituir o efeito de 2 ordem por um acrscimo nas aeshorizontais de vento (q

    ) e desaprumo (q) usando a se-

    guinte expresso:

    q = (q + q ) 1 + 1

    Sendo:

    = 1,275 7,83 -1 > 02

    = H N(EI)i

    i

    Onde:

    Ni = carga total nas fundaes

    H = altura total da edificao, acima do nvel dafundao

    (EI)i = soma das rigidezes ao nvel da fundao

    5.1.3.2 Estas expresses devem ser aplicadas nas duasdirees principais determinadas na planta no nvel dasfundaes.

    5.1.3.3 Para edifcios de planta retangular, podem ser con-sideradas direes principais as que correspondem atuao de vento perpendicularmente a cada fachada.

    5.2 Especificaes gerais

    5.2.1 Generalidades

    5.2.1.1 A anlise dos elementos componentes da estruturapr-moldada deve partir da definio do comportamentoefetivo das ligaes, sob o ponto de vista dos graus de li-berdade existentes.

    5.2.1.2 As dimenses dos elementos, inclusive a geometriadas sees transversais, devem ser fixadas levando emconta as tolerncias globais compatveis com o processoconstrutivo (fabricao e montagem) conforme estabe-lecido em 5.2.2.

    5.2.1.3 A anlise da estrutura deve levar em conta as retra-es e as eventuais deformaes diferenciais entre con-cretos de diferentes idades, composies e propriedadesmecnicas.

    5.2.1.4 A anlise deve ser efetuada considerando todasas fases por que possam passar os elementos, suscept-veis de apresentarem condies desfavorveis quantoaos estados limites ltimo e de utilizao. As fases fre-qentes que exigem dimensionamento e verificao doselementos so:

    a) de fabricao;

    b) de manuseio;

    c) de armazenamento;

    d) de transporte;

    e) de montagem;

    f) de servio (preliminar e final).

    5.2.1.5 A fase final de servio no se considera encerrada,seno quando houver a ligao definitiva do elementocom os outros elementos da estrutura.

    5.2.1.6 As zonas dos elementos que sero ligadas aosdemais elementos da estrutura constituem trechos sin-gulares, devendo ser dimensionadas e ter sua seguranademonstrada atravs dos requisitos do Captulo 7.

    5.2.2 Tolerncias

    5.2.2.1 No projeto de estruturas compostas de elementospr-moldados, necessrio estabelecer folgas e tolern-cias e dimensionar os elementos e as ligaes, levando-se em conta os desvios de produo, de locao e verti-calidade da obra e de montagem dos elementos, confor-me definido no Captulo 3. De acordo com as definies,o ajuste igual tolerncia global somada com as varia-es inerentes e a folga. A partir do ajuste so determi-nadas as dimenses nominais de fabricao.

    5.2.2.2 A tolerncia para a dimenso longitudinal doselementos a indicada na Tabela 1.

    5.2.2.3 A tolerncia para as dimenses transversais e aaltura dos elementos de 0,5 cm para peas isoladas.Na montagem de elementos que tenham um contornojustaposto a um contorno semelhante, de outro elemento,a tolerncia de justaposio de 2,0 cm.

    Tabela 1 - Tolerncias para as dimenses longitudinais

    Comprimento (m) Tolerncia (cm)

    at 5,00 1,0

    de 5,00 a 15,00 1,5

    acima de 15,00 2,0

    5.2.2.4 O desvio em relao linearidade da pea de nomximo L/1000.

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    NBR 9062/1985 5

    5.2.2.5 A tolerncia para montagem em planta de 1,0 cm entre apoio consecutivos, no podendo excedero valor acumulado de 0,1% do comprimento da estrutura.

    5.2.2.6 A tolerncia em relao verticalidade de 1/300 da altura at o mximo de 2,5 cm.

    5.2.2.7 A tolerncia em relao ao nvel dos apoios de 1,0 cm, no podendo exceder o valor acumulado de3,0 cm, quaisquer que sejam as dimenses longitudinale transversal da estrutura, exceto para caminhos de ro-lamento, quando este valor de 2,0 cm.

    5.2.2.8 No caso de as fundaes terem sido executadascom desvio em relao ao projeto que impea a mon-tagem conforme as diretrizes expressas em 5.2.2.5, exige-se a execuo de uma estrutura intermediria de transioque possibilite a montagem dentro das especificaesaqui definidas.

    5.2.2.9 A tolerncia em planta e em elevao para monta-gem dos pilares de 1,0 cm.

    5.2.2.10 A tolerncia em planta para montagem dos blocospr-moldados sobre a fundao de 5,0 cm.

    5.2.2.11 A tolerncia em planta para a posio final dasestacas ou tubules de 10,0 cm.

    5.2.2.12 No clculo e dimensionamento de todos os ele-mentos pr-moldados, de suas ligaes e da estruturaresultante, devem ser levados em conta os efeitos desfa-vorveis dos ajustes sobre as aes e solicitaes.

    5.2.3 Esforos solicitantes

    5.2.3.1 Aes a considerar

    5.2.3.1.1 Aes em geral:

    a) no clculo dos esforos solicitantes, deve ser consi-derada a influncia das aes constitudas pelacarga permanente, carga acidental, vento, variaode temperatura, choques, vibraes, esforos repe-tidos e deslocamentos de apoio conforme prescritona NBR 6118;

    b) a determinao dos esforos solicitantes deve serfeita considerando-se as combinaes desfavor-veis das aes e respectivos coeficientes de pon-derao, de acordo com o prescrito na NBR 6118,e na NBR 7197.

    5.2.3.1.2 Fluncia e retrao do concreto e relaxao doao:

    - ao levar em conta a fluncia, a retrao e a rela-xao, na determinao dos esforos solici-tantes, devem ser obedecidas as prescries daNBR 7197.

    5.2.3.1.3 Influncia do processo de execuo:

    a) os esforos provenientes das fases de fabricao,manuseio, armazenamento, transporte e monta-

    gem devem ser considerados de acordo com osprogramas de execuo previstos;

    b) os efeitos dinmicos devidos ao manuseio, trans-porte e montagem dos elementos, devem ser leva-dos em conta de acordo com 5.2.3.6;

    c) devem ser considerados os esforos aplicados noselementos pelos dispositivos de manuseio, trans-porte e montagem.

    5.2.3.1.4 Fora de protenso:

    - para as aes provenientes da fora de proten-so, deve ser observado o prescrito naNBR 7197.

    5.2.3.2 Engastamento parcial

    Sempre que o projeto para execuo das ligaes for talque a condio de engastamento perfeito no seja umaevidncia comprovvel, deve ser considerada no clculoa influncia desfavorvel de um engastamento parcial.Deve-se dedicar especial ateno ao comportamento daligao nos casos de ocorrncias de cargas repetidas oualternadas.

    5.2.3.3 Apoios semimveis

    Devem ser considerados os esforos provenientes deapoios no totalmente mveis. Neste caso, deve ser consi-derada a influncia desfavorvel da ao do tempo nocomportamento do apoio.

    5.2.3.4 Continuidade estabelecida posteriormente montagem

    5.2.3.4.1 Nas estruturas com continuidade estabelecidaposteriormente montagem, o projeto da ligao deveser realizado de maneira a limitar a rotao relativa entreas sees ligadas ao valor de clculo. Neste caso, a efi-cincia da ligao deve ser comprovada.

    5.2.3.4.2 Na falta de comprovao especial, um coeficientecorretivo

    n = 1,2 deve ser aplicado para determinao

    das solicitaes de clculo da estrutura.

    5.2.3.4.3 Quando no clculo for considerado o efeito da li-gao na determinao dos esforos solicitantes, deveser feita obrigatoriamente a anlise da redistribuio dassolicitaes devidas fluncia do concreto e aos efeitosda retrao e da variao de temperatura.

    5.2.3.4.4 Permite-se reduzir os momentos sobre os apoiosde no mximo 15%, dispensando-se qualquer justificaodireta, unicamente alterando-se a posio da linha de fe-cho determinada no regime elstico.

    5.2.3.5 Solicitaes dinmicas no transporte de elementos

    5.2.3.5.1 Quando uma anlise dinmica no puder serefetuada, a solicitao dinmica pode ser considerada,

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    6 NBR 9062/1985

    aproximadamente, por uma esttica equivalente, calcu-lada atravs do coeficiente de amplificao dinmica, pelaexpresso:

    mn. ge =

    a . g

    Onde:

    g = carga esttica permanente no transporte

    ge

    = carga esttica equivalente

    a

    = coeficiente de ao dinmica

    5.2.3.5.2 As solicitaes de clculo so determinadas apli-cando-se o coeficiente de majorao f, prescrito naNBR 6118.

    5.2.3.5.3 O posicionamento do elemento sobre os apoiosno veculo durante o transporte deve ser estudado demaneira que a freqncia natural de vibrao do elementoesteja suficientemente afastada das freqncias deexcitao do sistema de transporte.

    5.2.3.5.4 Para levar em conta a ao dinmica, deve serusado o coeficiente de majorao de pelo menos

    a = 1,3

    para determinar a carga esttica equivalente a ser utilizadano dimensionamento ou verificao dos elementos, naocasio do transporte. Deve ser analisado o possvel alviode g por efeito da ao dinmica resultante das condi-es de transporte do elemento. Na falta de verificaoexperimental desse efeito, de acordo com 5.2.6, permite-se utilizar o valor

    a = 0,8.

    5.2.3.6 Manuseio no canteiro e na montagem

    5.2.3.6.1 Durante o manuseio e a montagem, os elementosso submetidos a aes dinmicas.

    5.2.3.6.2 Na fixao da carga esttica equivalente, deveser usado o coeficiente

    a = 1,3. Sob circunstncias desfa-

    vorveis, como formato do elemento ou detalhes que di-ficultem a sua extrao da forma, superfcie de contatocom a forma maior que 50 m2, deve ser usado um coefi-ciente

    a = 1,4.

    5.2.3.6.3 Para elementos de peso superior a 300 kN, per-mite-se utilizar um valor

    a = inferior a 1,3 de acordo com

    a experincia local, funo da forma do elemento e doequipamento de levantamento.

    5.2.3.7 Solicitaes dinmicas nos dispositivos delevantamento

    Os dispositivos de levantamento, para manuseio e monta-gem, em contato com a superfcie do elemento ou anco-rados no concreto devem ser projetados para uma solici-tao de clculo no mnimo igual a quatro vezes a solici-tao obtida para o peso prprio do elemento, isto :

    a . f 4

    Nota: vedado o uso dos aos das categorias CA50 e CA60 emalas de levantamento.

    5.2.4 Dimensionamento e verificao dos elementos

    5.2.4.1 Estado limite ltimo (de runa)

    5.2.4.1.1 Os elementos devem ser verificados, obrigatoria-mente, runa por ruptura, por deformao plstica exces-siva ou runa por instabilidade. Essa verificao deveser efetuada conforme prescrito na NBR 6118 para con-creto armado, completada pela NBR 7197, para concretoprotendido, em todas as fases por que possam passar oselementos.

    5.2.4.1.2 A armadura de cisalhamento deve obedecer, in-clusive com referncia aos valores mnimos, ao que pres-creve a NBR 6118 e a NBR 7197.

    5.2.4.1.3 Em painis alveolados ou vigotas, destinados execuo de lajes de concreto armado ou protendido,permite-se a dispensa de armadura transversal, desdeque seja obedecida a limitao prescrita pela NBR 6118,permitindo-se elevar o limite absoluto de

    wu para 1,5 Mpa.

    No sendo obedecida essa exigncia, deve-se procederconforme 5.2.6.

    5.2.4.2 Estados limites de utilizao

    5.2.4.2.1 Os elementos de concreto armado e protendidodevem ser verificados obrigatoriamente nas fases de fa-bricao, manuseio, armazenamento, transporte, monta-gem e servio quanto fissurao, e eventualmente quan-to s deformaes, conforme prescrito nas NBR 6118 eNBR 7197.

    5.2.4.2.2 Na ocasio da aplicao da protenso ao con-creto em elementos protendidos de armadura aderente,permitem-se tenses de trao na zona de compressopreviamente tracionada de no mximo 1,5 f

    ctj. A mximatenso de trao na zona de trao previamente compri-mida determinada apenas pela possibilidade de aloja-mento das barras de armadura passiva necessrias paraque seja garantida a resistncia ao estado limite ltimode runa.

    5.2.4.2.3 A mxima tenso de compresso na zona decompresso (eventualmente previamente tracionada) spode ultrapassar o limite f

    cj/2 na data em estudo (fc/2quando forem computadas todas as perdas progressivas)se for possvel garantir uma resistncia no estado limiteltimo com f > 1,5. Em nenhum caso, porm, admite-seuma compresso superior a 0,75 f

    cmj, podendo-se, entre-tanto, aplicar armadura passiva para essa finalidade.

    5.2.4.2.4 Os valores de fctj e fcj devem ser medidos na

    ocasio da liberao (ver 9.2.5.3), sendo permitido adotar-se f

    ctj = 0,1 fcj. No comprimento de implantao ab que de-fine a zona de ancoragem, admite-se variao linear dafora de protenso aplicada por armadura aderente, paraefeito da verificao da resistncia do elemento foracortante. O valor de ab calculado de acordo com aNBR 7197.

    5.2.4.2.5 Na determinao dos caractersticos das seestransversais, deve ser observado o disposto na NBR 7197.Quando se tratar de protenso com armadura aderente,deve ser adotada a seo homogeneizada calculada comrelao de equivalncia p determinada a partir do mdulosecante do concreto, podendo adotar-se para este 90%do mdulo tangente na origem.

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    5.2.4.2.6 Na determinao das tenses a longo prazo, ten-do sido considerada a perda total de protenso, permite-se, na aceitao da mxima compresso no concreto,usar o valor de f

    c.

    5.2.5 Estado limite de deformao

    As flechas e contrafechas limites permitidas dependemda utilizao do elemento estrutural, considerando sepa-radamente os casos descritos de 5.2.5.1 a 5.2.5.4.

    5.2.5.1 Elementos estruturais de cobertura sem contato,fora dos apoios, com outros elementos, estruturais ou no

    As limitaes exigidas so:

    a) de contraflechas, iniciais ou a longo prazo, includoo efeito das sees permanentes:

    a L

    150

    b) de flechas positivas (considerada carga eventualde empoamento de gua):

    a L 400

    c) de flechas positivas, desde que o elemento tenhainclinao que evite o empoamento de gua:

    a L 200

    5.2.5.2 Elementos estruturais de cobertura em contato, forados apoios, com outros elementos, estruturais ou no

    Atendido o disposto em 5.2.5.1, a variao da flecha a,

    proveniente de aes a longo prazo e carga acidental,deve atender a:

    a L 250

    Nota: Excees devem ser estudadas em cada caso particular,quando os elementos em contato possam sofrer danos.

    5.2.5.3 Elementos de piso no suportando ou sem contatocom elementos no estruturais

    5.2.5.3.1 As limitaes exigidas so que a flecha positivamxima, sob ao da carga total, no deva ultrapassar a:

    - flecha inicial: a L 500o

    - flecha a longo prazo: a L 300

    5.2.5.3.2 A variao da flecha a, proveniente de aes a

    longo prazo e carga acidental, deve atender a:

    a L 250

    5.2.5.4 Elementos de piso suportando ou em contato, forados apoios, com elementos estruturais ou no

    Devem ser verificados os efeitos de flechas excessivassobre os elementos suportados ou em contato, estabele-cendo-se os limites de acordo com as conseqncias emcada caso. De qualquer forma, os limites devem ser osestabelecidos em 5.2.5.3.

    5.2.6 Verificao experimental da capacidade portante

    No caso de elementos consagrados na prtica, cujo cl-culo analtico aproximado no conduz a resultados te-ricos satisfatrios, permitida a constatao experimentalda capacidade portante, mediante ensaios conclusivos.Os elementos classificados como pr-fabricados podemser ensaiados pelo prprio produtor. Os elementos clas-sificados como pr-moldados devem ser ensaiados soba superviso de laboratrio especializado. Nestes ensaiosdevem ser obedecidos os seguintes requisitos:

    a) o nmero de elementos ensaiados deve ser sufi-ciente para uma correta interpretao estatsticados resultados;

    b) no devem ser feitas extrapolaes de ensaiosefetuados em outros pases com elementos execu-tados com diferentes tipos de materiais e equipa-mentos;

    c) os ensaios devem reproduzir fielmente as condi-es de carregamento e de apoio;

    d) o valor mnimo do coeficiente de segurana aplica-do ao carregamento 2, para cargas de curta du-rao (24 h);

    e) para que os ensaios possam ser considerados con-clusivos, a disperso dos resultados da carga deruptura no deve ser superior a 50%;

    f) nas usinas produtoras de elementos em srie, osensaios devem ser periodicamente repetidos esempre que houver qualquer modificao significa-tiva nos materiais, no processo executivo ou noequipamento;

    g) casos de carga de ao prolongada, ou repetitiva,ou de efeito dinmico, devem ser analisados dife-rentemente, e os coeficientes de segurana conve-nientemente aumentados, a menos que os ensaiosreproduzam fielmente esses carregamentos.

    5.3 Documentos tcnicos

    5.3.1 Desenhos

    5.3.1.1 Os desenhos de execuo, com formatos devida-mente normalizados, devem apresentar de forma clara eprecisa as dimenses e posio dos elementos pr-molda-dos, assim como das armaduras, insertos, furos, salinciase aberturas projetadas. Os desenhos devem ser elabo-rados com vistas no somente produo e montagemda estrutura, como tambm facilidade do controle dequalidade durante o processo de produo e do elementoacabado e devem conter referncias, quando for o caso,a outros desenhos relacionados. No caso de subseqentealterao de um desenho, todo os outros desenhos devemser devidamente corrigidos, mantendo-se registro das mo-dificaes.

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    8 NBR 9062/1985

    5.3.1.2 Os desenhos devem incluir ainda, pelo menos, asseguintes informaes:

    a) o tipo de concreto e a resistncia caractersticaprevista f

    ck;

    b) a resistncia caracterstica do concreto exigida pa-ra o manuseio, transporte e aplicao da proten-so, nos elementos protendidos por ps-trao ouresistncia efetiva fcj , conforme a NBR 6118, exi-gida para a liberao da armadura nos elementosprotendidos por pr-trao, determinada de acordocom 9.2.5.3;

    c) os tipos de aos com suas dimenses, bitolas,quantidades, formas, detalhes de soldas e dasemendas;

    d) o cobrimento da armadura e dos insertos em todasas faces, inclusive as alturas dos suportes da ar-madura superior no caso de lajes ou vigas de se-o T;

    e) a armadura adicional a ser colocada na obra,quando for o caso, identificada independente-mente;

    f) o volume e o peso de cada elemento pr-moldado;g) os detalhes das ligaes a serem executadas na

    obra durante ou aps a montagem, incluindo oscaractersticos dos materiais constituintes;

    h) as tolerncias dimensionais dos elementos pr-moldados.

    5.3.2 Especificaes

    Adicionalmente ao estabelecido nas Normas Brasileiras,devem ser apresentadas especificaes detalhadas dosprocessos construtivos e de manuseio, armazenamento,transporte e montagem dos elementos pr-moldados.

    6 Projeto de elementos pr-moldados6.1 Elementos em flexo simples - Vigas e lajes6.1.1. Estabilidade lateral de vigas

    6.1.1.1 Nas vigas de concreto armado, biapoiadas, car-regadas no plano mdio da pea, o espaamento entretravamentos transversais efetivos no deve excederLb

    50;f

    no caso da existncia de uma excentricidadeda carga ou inclinao da mesma em relao ao planomdio, o referido espaamento deve ser reduzido.

    6.1.1.2 Pode-se adotar, no caso de vigas biapoiadas, co-mo valor de referncia, que o estado limite por instabi-lidade ser atingido antes do estado limite por ruptura,na flexo, se Lh

    b 500,

    f2 conforme a Figura 2.

    6.1.1.3 Uma anlise terica exata deve ser elaborada, emtodos os outros casos, para a determinao da carga cr-tica de instabilidade.

    6.1.1.4 Nas fases de manuseio, transporte e montagem,os elementos devem ter rigidez lateral suficiente paraevitar deformao e fissurao excessiva que possamreduzir sua capacidade resistente.

    6.1.1.5 Recomenda-se que, de acordo com a nomen-clatura indicada na Figura 3, seja obedecida a seguinteinequao:

    ha

    2.m

    6.2 Elementos em flexo composta

    6.2.1 Pilares vazados

    Para os pilares que possuam em seu interior um vaziopara funcionar como condutor de guas pluviais, a redu-o da rea de concreto deve ser levada em conta noseu dimensionamento. Neste caso, a espessura mnimada parede do pilar deve ser de 10,0 cm. Na regio do furolateral para sada dgua, deve ser previsto reforo da ar-madura. Veda-se utilizao permanente do pilar comoconduto forado.

    6.2.2 Engastamento na base

    6.2.2.1 Para superfcies de contato lisas, o comprimentode engastamento do pilar na fundao deve ser:

    L 1,5 h, para MN.h

    0,15eng

    L 2,0 h, para MN.h

    2,00eng

    Onde:

    h = dimenso paralela ao plano de ao do momen-to M

    N = fora normal atuante no pilar

    Nota: Permite-se interpolar linearmente para valores interme-dirios da relao M/N.h.

    6.2.2.2 Para superfcies de contato com rugosidade mnimade 1 cm, em 10 cm, os valores anteriores de L

    eng podemser multiplicados por 0,8.

    6.2.2.3 A adoo destes valores no exclui a necessidadede comprovar a resistncia e o comportamento em servioda base do pilar, da superfcie de contato e do colarinhodo elemento de fundao.

    6.2.2.4 O comprimento de engastamento no deve ser in-ferior a 40 cm e deve ser compatvel com o comprimentode ancoragem da armadura do pilar.

    6.2.3 Reforo no topo do pilar

    6.2.3.1 A armadura transversal no topo do pilar dimen-sionada para resistir aos esforos internos provenientesdo efeito de bloco parcialmente carregado, adicionando-se uma armadura complementar calculada por:

    A = Hfs, compn d

    yd

    Onde:

    Hd = fora horizontal de clculo transmitida ao topodo pilar pelo aparelho de apoio

    Nota: No deve ser adotado para Hd valor inferior ao dispostoem 7.3.9.

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    6.2.3.2 A armadura transversal distribuda na alturah1 b, com 2/3 da seo disposta no tero superior de h1,sendo b a menor dimenso do pilar (ver Figura 4).6.2.4 Ligaes de segmentos de pilares

    As ligaes de segmentos de pilares devem ser executa-das, preferencialmente, nas sees com momento fletormnimo absoluto e devem ter sua eficincia comprovadapor clculo ou ensaios.

    6.2.5 Condies de armazenamento e transporte

    Os pontos de apoio ou suspenso dos pilares, durante oarmazenamento e transporte, devem constar no projeto,atendendo s condies de resistncia e s de deforma-o permanente, considerando-se o mdulo de deforma-o longitudinal correspondente maturidade efetiva doconcreto.

    6.2.6 Protenso temporria

    A protenso temporria, para fins de transporte e monta-gem, admitida, desde que o sistema de ancoragempermita uma desprotenso gradativa, que evite a intro-

    Figura 2

    duo de foras de impacto. Durante o perodo em que apea estiver protendida devem ser respeitados os limitesda NBR 7197.

    6.3 Peas compostas

    6.3.1 O clculo deve levar em conta as tenses existentesna parte pr-moldada da pea antes do endurecimentodo concreto aplicado na segunda etapa, as propriedadesmecnicas do concreto pr-moldado e do concreto molda-do posteriormente, a redistribuio de esforos decorren-tes da retrao e da fluncia e a incidncia dessas aessobre o esforo de deslizamento das superfcies em con-tato.

    6.3.2 Permite-se considerar as condies de clculo comopea monoltica para duas situaes:

    a) colaborao completa para o estado limite ltimo;b) colaborao parcial para os estados limites de uti-

    lizao.

    Nota: No caso b), o estado limite ltimo deve ser verificado paraa parte pr-moldada da pea composta.

    Figura 3

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    10 NBR 9062/1985

    Sdmd

    v

    = Fa .b

    Onde:

    Fmd= valor mdio da fora de compresso ou de tra-

    o acima da ligao, ao longo do comprimentoa

    v

    av

    = distncia entre os pontos de momento nulo emximo, respectivamente, na pea

    s

    = coeficiente de minorao aplicado armadura

    c

    = coeficiente de minorao aplicado ao concreto

    6.3.4 No caso de a superfcie de ligao ser intencional-mente spera com rugosidade de 0,5 cm em 3,0 cm, osvalores dos coeficientes

    s e

    c so os definidos na Tabe-

    la 2, interpolando-se linearmente para os valores inter-medirios.

    6.3.3 Na falta de clculo mais rigoroso, permite-se calculara pea composta como pea monoltica, se a tenso deaderncia de clculo Sd satisfizer as condies:

    Sd s yd s c td f .Ab.s + .f

    Onde:

    As = rea da armadura, atravessando perpendi-

    cularmente a interface e totalmente ancoradanos elementos componentes

    fyd = resistncia de clculo da armadura

    s = espaamento da armadura As

    b = largura da interface

    ftd = segundo a NBR 6118, para o menos resistentedos concretos em contato

    Figura 4

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    Tabela 2 - Valores dos coeficientes s e cAs/sb (%)

    s

    c

    0,2 0 0,3

    0,5 0,9 0,6

    6.3.5 Admite-se As = 0, quando Sd c . ftd e so satisfeitas

    simultaneamente as seguintes condies:

    a) a interface ocorra em regio da pea onde hajapredominncia da largura sobre as outras dimen-ses da pea (topo de placas, mesa das vigas Tou TT, etc.);

    b) a superfcie de ligao satisfaa ao disposto em6.3.4;

    c) o plano de ligao no esteja submetido a esforosnormais de trao nem a tenses alternadas prove-nientes de carregamentos repetidos;

    d) a armadura da alma resista totalidade das forasde trao provenientes de esforos cortantes,desprezada a contribuio do concreto na zonacomprimida;

    e) seja escovada a superfcie do concreto j endure-cido para eliminar a nata de cimento superficial eseja abundantemente molhada e encharcada asuperfcie que vai receber o novo concreto, pelomenos com 2 h de antecedncia nova concreta-gem.

    6.3.6 A armadura passiva determinada para garantir a se-gurana no estado limite ltimo pode ser calculada na si-tuao final, admitindo-se todas as cargas aplicadas des-de o incio na seo composta. Devem ser verificados,entretanto, em servio, os estados intermedirios em cadafase de carregamento da pea.

    6.4 Elementos de fundao

    6.4.1 Os elementos de fundao devem ser calculadospara resistir totalidade das foras normais e horizontaise dos momentos transmitidos pelos pilares.

    6.4.2 As paredes internas dos encaixes, nos casos emque o engastamento dos pilares for realizado por penetra-o da respectiva base no elemento de fundao, devemter pelo menos a mesma caracterstica superficial que ados pilares, conforme 6.2.2 e Figura 5. Entende-se porbase a regio do pilar correspondente ao comprimentode engastamento L

    eng.

    6.4.3 Quando as paredes externas da base do pilar e in-ternas do encaixe tiverem rugosidade mnima de 1 cm,em 10 cm, permite-se considerar a totalidade da carganormal, Nd, transmitida pela interface, sendo o elementode fundao calculado como monoltico para as condiesde servio.

    6.4.4 Quando as paredes externas da base do pilar e in-terna do encaixe do elemento de fundao forem lisas,permite-se considerar o valor 0,7 Nd da carga normaltransmitida pela interface, desde que exista armadura desuspenso disposta em toda a volta do encaixe e devalor:

    A 0,7 Nfs

    d

    yd=

    Nota: Para predominncia de cargas verticais permanentes deat 300 kN, permite-se executar as superfcies da basedo pilar e do encaixe simplesmente com a rugosidade damadeira no aplainada.

    6.4.5 A parte do elemento de fundao abaixo do planoda superfcie inferir do pilar deve ser verificada puno,se for o caso, com as dimenses internas de encaixepara:

    a) o valor Ngld correspondente carga aplicada pelopilar, por ocasio da montagem e antes de seefetivar a ligao entre o pilar e o bloco;

    b) o valor Nd se no forem atendidos 6.4.3 e 6.4.4;c) o valor 0,3 Nd se for atendido somente 6.4.4;

    - em nenhum caso a altura dessa parte ser infe-rior a 20 cm.

    6.4.6 No caso da atuao de momento Md e fora hori-zontal Hd nos elementos de fundao dotados de pedestalou colarinho de altura h1, permite-se o clculo do mesmocomo consolo ligado parte inferior do elemento,considerando-se a atuao de uma fora H

    od, distante ado plano de implantao do pedestal, com os valores in-dicados a seguir, correspondente Figura 5(a) e (b):

    a) H = M0,67 L

    + 1,25 H com a = h - 0,167 L ;od deng

    d 1 eng

    b) H M0,85 L + 1,2 H com a h - 0,15 L .odd

    engd 1 eng

    6.4.7 As paredes do encaixe em pedestal ou colarinhodevem ser armadas para os efeitos dos esforos de monta-gem e os previstos em 6.4.6, e devem ter espessura noinferior a 10 cm.

    6.4.8 Devem ser previstas medidas construtivas adequa-das que permitam a correo dos nveis da superfcie deapoio dos pilares na fundao, possibilitando a realizaoda montagem dos pilares dentro dos limites de tolernciade 5.2.2.9.

    6.5 Cargas aplicadas na superfcie dos elementos pr-moldados

    6.5.1 Quando a carga aplicada na superfcie do elementotiver componente normal ao eixo e a sua transmisso seefetuar por parafuso ou chumbadores, a ancoragem deveobedecer s limitaes da NBR 6118 (puno), para umaplaca de espessura igual profundidade do parafuso,submetida mesma carga atuante, com rea igual daseo do dispositivo de ancoragem, conforme a Figura 6.

    6.5.2 Nos casos de constatao experimental, permite-seadotar em servio a carga de ruptura mnima dos ensaiosreduzida para metade, desde que o cone de ruptura sejaatravessado por armadura conveniente. Caso no sejapossvel dispor essa armadura, a carga de ruptura mnimados ensaios deve ser reduzida para a quarta parte. Quan-do a carga a transmitir superfcie da pea tiver compo-nente paralela ao seu eixo, devem ser previstas dispo-sies construtivas adequadas para evitar o esmaga-mento do concreto na borda.

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    Figura 5

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    7 Ligaes

    7.1 Esforos solicitantes

    7.1.1 No projeto das ligaes de elementos pr-moldadosentre si ou entre estes e concreto moldados no local, solevadas em considerao, alm da estabilidade geral daestrutura montada, tambm a estabilidade durante a faseda montagem. O dimensionamento destas ligaes deveobedecer NBR 6118. Na utilizao de outras ligaesque no as relacionadas neste Captulo, sua eficcia,qualidade e durabilidade devem ser comprovadas porclculo analtico devidamente documentado ou por en-saios conclusivos de casos realmente anlogos, conforme5.2.6.

    7.1.2 O projeto das ligaes deve ser feito aps minuciosoestudo das possveis solicitaes em servio e tambmna fase de montagem. No podem ser desprezadas assolicitaes provenientes de variaes volumtricas daestrutura (retrao, fluncia, variao de temperatura),salvo em casos especiais em que se tomaro precauesespecficas de eliminao de vnculos.

    7.1.3 Nos casos mais complexos, necessrio consideraras rotaes e deformaes imediatas provocadas pelaaplicao e pela retirada de cargas acidentais, desloca-mentos possveis de ocorrer devido a vibraes de m-quinas e equipamentos industriais, assim como outrosmovimentos e esforos previsveis durante a vida das es-truturas.

    7.2 Tipos de ligaes

    7.2.1 Ligaes solicitadas predominantemente porcompresso

    Situam-se neste caso os apoios de elementos pr-mol-dados sobre os outros elementos de concreto moldadono local, exceto os apoios de pilares sobre suas funda-es, tratados separadamente em 6.4. Os elementos pr-moldados podem ser assentados nos seus apoios de-finitivos:

    a) com junta a seco;b) com intercalao de uma camada de argamassa;c) com concretagem local;d) com rtulas metlicas;e) com almofadas de elastmero.

    7.2.1.1 Com juntas a seco

    S permitido no caso de elementos de pequenas di-menses, cuja presso de contato sobre os apoios noultrapasse o valor de 0,03 f

    ck.

    Nota: fck refere-se menor das resistncias caractersticas dosmateriais em contato. No so adotadas tenses de conta-to superiores a 1 MPa.

    7.2.1.2 Com juntas de argamassa de assentamento

    7.2.1.2.1 Permite-se o uso de argamassa de assentamentoentre elementos com a finalidade de corrigir pequenas

    imperfeies e para evitar a transmisso de cargas porpoucos pontos de contato.

    7.2.1.2.2 O assentamento no pode ser executado aps oincio de pega da argamassa.

    7.2.1.2.3 A presso de contato no deve ultrapassar0,10 f

    ck nem 50% da resistncia caracterstica da arga-massa, nem 2 MPa

    Nota: fck refere-se menor das resistncias caractersticas dosconcretos da regio da ligao. Excluem-se dessas restri-es as presses de contato dos painis portantes.

    7.2.1.3 Com juntas de concreto local

    7.2.1.3.1 Situam-se neste caso as emendas de pilares,prticos e arcos submetidas a esforos de flexo e de ci-salhamento, sem tenses de trao, realizando uma liga-o monoltica em que, alm de esforos de compresso,h outros esforos a considerar.

    7.2.1.3.2 No projeto devem ser previstas ligaes das ar-maduras capazes de garantir a integridade da seo comos vnculos resultantes de comportamento monoltico.

    7.2.1.4 Com rtulas metlicas

    As partes das rtulas metlicas ligadas ao concreto doselementos pr-moldados devem ser fixadas por grapasou parafusos devidamente ancorados. Desde que os deta-lhes construtivos permitam execuo controlada na obra,a fixao pode ser executada por solda do dispositivometlico em chapa aparente, devidamente ancorada noelemento pr-moldado durante sua execuo. Devem sercuidadosamente verificados os efeitos do aquecimentosobre o concreto e os elementos de fixao, particular-mente quanto aderncia. Os detalhes construtivos de-vem prevenir deformaes localizadas, excessivas daspartes metlicas.

    7.2.1.5 Almofadas de elastmero

    7.2.1.5.1 O elastmero deve satisfazer s prescries dasNormas Brasileiras quanto resistncia ao dos leos,das intempries, do ozona atmosfrico e das tempe-raturas externas as quais estar sujeita a almofada deapoio.

    7.2.1.5.2 O elastmero utilizado nas almofadas de apoiodeve ter suas propriedades mecnicas demonstradasatravs de ensaios apropriados, em particular a resistn-cia trao, deformao permanente, compresso eo valor da dureza superficial.

    7.2.1.5.3 As almofadas de apoio podem ser simples, quan-do constitudas de uma nica camada de elastmero, ecintadas, quando constitudas de camadas de elastmerointercaladas com chapas metlicas solidarizadas porvulcanizao ou colagem especial.

    7.2.1.5.4 As chapas metlicas devem ser de ao inoxi-dvel; quando a utilizao dos apoios se der em ambienteprotegido e no agressivo, permite-se a utilizao de cha-pas de ao-carbono, desde que as faces laterais das cha-pas estejam revestidas com elastmero, com cobrimentomnimo de 0,5 cm e as demais com cobrimento mnimode 0,3 cm.

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    14 NBR 9062/1985

    7.2.1.5.5 As chapas de ao que constituem o cintamentodevem estar em contato com a placa de elastmero emtoda sua superfcie e ter espessura mnima de 1 mm; aespessura das camadas de elastmero deve ser no mni-mo de 0,2 cm.

    7.2.1.5.6 Os produtos adesivos eventualmente utilizadospara solidarizarem as chapas de cintamento de ao e asplacas de elastmero devem apresentar no mnimo osmesmos caractersticos de resistncia compresso ecisalhamento que o elastmero utilizado. Devem tam-bm apresentar resistncia ao dos leos, das in-tempries, do ozona atmosfrico, dos agentes biolgicose das temperaturas externas a que o aparelho de apoiopossa ser submetido.

    7.2.1.5.7 O ao das chapas das armaduras deve atenderao disposto nas NBR 6649 e NBR 6650, quando se tratarde ao-carbono e satisfazer NBR 5601, quando se tratarde ao inoxidvel.

    7.2.1.5.8 Tolerncias:

    a) em relao s dimenses, largura e comprimento: 0,5 cm;

    b) em relao espessura das camadas nos apa-relhos cintados: 0,05 cm por elemento e noacumulvel;

    c) em relao espessura total h da almofada deapoio: 0,1 cm e 0,1 h.

    7.2.1.5.9 Na falta de ensaios conclusivos, permite-seadotar os seguintes valores indicativos de correspon-dncia entre a dureza Shore A e o mdulo G, tempera-tura de 20C:

    dureza Shore A 50 60 70

    mdulo G (MPa) 0,8 1,0 1,2

    7.2.1.5.10 Para utilizao em temperaturas inferiores a0C, deve-se considerar o mdulo de deformao trans-versal igual ao dobro do determinado a 20C.

    7.2.1.5.11 Nas estruturas sujeitas a incndio, devem sertomados cuidados especiais para proteger as almofadasde apoio contra temperaturas superiores a 80C ou de-vem ser utilizados detalhes que permitam a substituioda almofada de apoio eventualmente danificada. Devemser levados em conta no clculo os esforos decorrentesde danos na almofada de apoio, enquanto no ocorrer asua substituio, tolerando-se nessa emergncia f = 1(NBR 6118).

    7.2.1.5.12 A superfcie de contato entre a almofada de elas-tmero e o apoio deve ser lisa e horizontal. Caso existamimperfeies, exige-se a regularizao com argamassaque satisfaa o disposto em 8.6, ou outro material ade-quado.

    7.2.1.5.13 No permitida a utilizao de duas ou mais al-mofadas de elastmero, colocadas superpostas ou en-costadas lado a lado sob a mesma pea a ser apoiada.

    7.2.1.5.14 Se o projeto prev inclinao do fundo do ele-mento a ser apoiado, deve ser utilizado detalhe que per-mita a colocao da almofada de apoio na horizontal.

    7.2.1.5.15 Se ocorrerem deformaes transversais impor-tantes (vento, esconsidade, etc.), devem ser adotadosdispositivos que limitem os deslocamentos laterais me-tade da espessura da almofada.

    7.2.1.5.16 Deve ser impedido o deslocamento longitudinalda almofada de apoio atravs da verificao do atritoentre o elastmero e a superfcie de contato. No caso dese ultrapassar 0,85 do valor estabelecido em 7.2.1.5.21,deve ser adotado dispositivo que impea o deslocamentoda almofada.

    7.2.1.5.17 No caso de elementos protendidos com previsode encurtamentos importantes, decorrentes da retraoe da fluncia, permite-se prever no projeto e detalhamen-to a possibilidade de levantar os elementos para aliviar aalmofada, recarregando-a a seguir.

    7.2.1.5.18 Os limites para as presses de contato das almo-fadas simples e cintadas so, respectivamente, 7 MPa e11 MPa.

    7.2.1.5.19 A deformao por compresso em servio deveser limitada a 5%, devendo-se utilizar nessa verificaovalores experimentais em funo da dureza e do fator deforma.

    7.2.1.5.20 A deformao por cisalhamento deve ser limitadaao valor da metade da altura total da almofada. No clculoda deformao resultante das cargas permanentes, deve-se adotar o valor do mdulo de deformao transversaligual metade daquele utilizado para as cargas acidentaisde pequena durao.

    7.2.1.5.21 O deslizamento da almofada deve ser impedido,fixando-se os limites abaixo:

    a) H < N com = 0,1 + 0,2m

    , em MPa

    Nota: A tenso de compresso deve ser consideradapositiva.

    - devem ser verificados isoladamente os efeitosda carga permanente e da carga total, adotando-se o maior valor, sendo:

    m NA

    ou m N

    + NA

    , respectivamente;

    b) NA 1 + a

    b, em MPam n.

    - para almofadas cintadas, adota-se N

    Am n.

    > 2 MPa,

    com A' = (a-aH) b (ver Figura 7).

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    NBR 9062/1985 15

    7.2.1.5.22 A condio de no levantamento da borda me-nos carregada das almofadas simples que as tangentesdas rotaes g, impostas pelas cargas permanentes e q,imposta pelas cargas acidentais, devem verificar a maisdesfavorvel das condies a seguir:

    a) tg < 2h a

    , com h h

    10G . B + 2g1

    1g

    g

    Onde:

    gg

    H

    = N

    (a - a ) b e B = ab

    2h (a + b)

    b) tg + 1,5tg < 2h a

    , com h = h 10G . B + 2g q

    22

    g + q

    g+q

    Onde:

    b )a - (aN + N

    =

    H

    qgq+g

    7.2.1.5.23 A condio de no levantamento da borda me-nos carregada das almofadas cintadas que as tangentesdas rotaes g, imposta pelas carga permanentes, e q,imposta pelas cargas acidentais, devem verificar a maisdesfavorvel das condies a seguir:

    a) tg < 6 ha com h = h

    4G . B + 3g1i

    1ii g

    i2

    g

    Onde:

    gg

    Hi

    i =

    N(a - a ) b e B =

    a . b2h (a + b)

    b) 3 4G.B

    h h com

    a

    h 6 1,5tg tg

    q g21

    q gi2i

    2iqg

    +

    +

    +=

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    16 NBR 9062/1985

    7.2.2 Ligaes solicitadas predominantemente por trao

    Situam-se, neste caso, a suspenso de elementos pr-moldados por tirantes ou outros dispositivos, fixados emoutros elementos pr-moldados ou de concreto moldadono local, ou a ligao de elementos pr-moldados verti-cais de vedao com seus apoios superiores.

    7.2.2.1 Tirantes

    7.2.2.1.1 A fora de trao deve ser resistida exclusiva-mente pela armadura, devendo ser adotado um coefici-ente de reduo da tenso mnima de escoamento doao f 2,0.

    7.2.2.1.2 No caso de existirem entalhes na armadura(como filetes de rosca), deve ser considerada a diminui-o de resistncia correspondente.

    7.2.2.1.3 No caso de ser utilizada a solda como elementode ligao, deve ser evitada a sua realizao em distn-cias inferiores a 20 cm de qualquer dobramento a frio.

    7.2.2.1.4 No caso de utilizao de perfis de ao para trans-misso da fora de trao, deve ser dada ateno especialao modo de transferir a trao no perfil para o concreto,no se adotando tenses de aderncia superiores a0,5 MPa.

    7.2.2.2 Alas de levantamento

    As alas e pinos de levantamento so considerados liga-es temporrias com o equipamento de manuseio e mon-tagem das peas. Na sua parte externa funcionam predo-minantemente trao e na parte imersa no concreto aocisalhamento (aderncia). O clculo de dimensionamen-to das alas deve obedecer ao disposto em 5.2.3.5, 5.2.3.6,5.2.3.7 e Figura 8.

    7.2.2.3 Dispositivos especiais

    7.2.2.3.1 Podem ser utilizados dispositivos metlicos de-vidamente fixados ao concreto em elementos suspensosou verticais de vedao, constitudos por placas, barras,parafusos e perfis laminados, extrudados ou formadospor chapas dobradas, ligadas por parafusos, porcas, rebi-tes ou solda.

    7.2.2.3.2 Estes dispositivos so projetados de forma a per-mitir a ligao das partes constituintes dos elementospr-moldados assim ligados, ainda que deslocados desuas posies determinadas no projeto, sempre pormdentro das tolerncias admitidas.

    7.2.2.3.3 Os materiais, os processos empregados para asligaes e a sua proteo devem obedecer s NormasBrasileiras pertinentes e, na sua inexistncia, a eficcia edurabilidade do sistema devem ser comprovadas por en-saios conclusivos, obedecido o disposto em 6.5.

    7.2.2.3.4 As resinas adesivas podem ser usadas nas liga-es sujeitas a compresso ou para equalizar as pressesde contato nas outras ligaes. Elas no devem ser usa-das para resistir trao ou cisalhamento ou onde noestejam protegidas contra temperaturas superiores a80C.

    7.2.3 Ligaes solicitadas predominantemente por flexo

    Situam-se neste caso a realizao da continuidade deelementos pr-moldados como vigas, lajes, pilares, pr-ticos e arcos. Permite-se a subdiviso de elementos pr-moldados de grandes dimenses em segmentos. A soli-darizao desses segmentos pode ser feita por proten-so, por solda, por meio de dispositivos metlicos ou me-diante concretagem local.

    7.2.3.1 Ligao de vigas e lajes

    7.2.3.1.1 A solidarizao de elementos resistentes flexodeve ser feita preferencialmente em sees afastadasdas de mximo momento fletor de uma distncia no infe-rior ao comprimento de ancoragem ou a 1,5 vez a alturatil na seo de emenda. Pode-se dispensar esta exign-cia nos seguintes casos:

    a) quando a seo de emenda for atravessada porcabos de protenso;

    b) quando forem utilizadas luvas rosqueadas;c) quando ensaios conclusivos comprovarem a efi-

    cincia da emenda com f 2.

    7.2.3.1.2 No caso de estrutura em segmentos fabricadosde maneira que cada um funcione como forma para osegmento adjacente, s se permite a dispensa do uso deresinas adesivas no acoplamento das peas por meio decabos de protenso nos casos:

    a) com tenses normais de compresso de contatono superior a 0,1 f

    cd;

    b) quando existirem recortes na regio da emendapreenchidos com argamassa ou concreto com ca-pacidade portante equivalente da seo vizinhafora do recorte;

    c) quando a experincia em obras congneres mos-trar o bom desempenho da emenda com f 2.

    7.2.3.1.3 Em qualquer caso, exige-se verificao da resis-tncia da seo emendada ao esforo cortante.

    7.2.3.2 Ligao de vigas ou lajes com seus apoios

    7.2.3.2.1 A solidarizao resistente flexo normalmen-te feita em sees de mximo momento fletor (negativo),devendo ento aplicar-se o que exigem 5.2.3.4 e 7.2.3.1.

    7.2.3.2.2 Nos casos em que aquelas exigncias no sosatisfeitas e a execuo desse tipo de solidarizao ba-seia-se apenas na obteno de maior rigidez da estruturapara esforos laterais ou para limitao das deformaes,no permitido levar em conta o efeito favorvel da emen-da na reduo de momentos fletores (positivos) em outrassees.

    7.2.3.3 Ligao de pilares, prticos e arcos

    7.2.3.3.1 Neste caso situam-se elementos estruturais sub-metidos flexo com concomitncia de compresso e ci-salhamento. Quando a compresso for considerada asolicitao principal, deve-se aplicar o disposto em7.2.1.3. Quando o cisalhamento for a solicitao maisimportante, deve-se aplicar o disposto em 7.2.4.2.

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    NBR 9062/1985 17

    7.2.3.3.2 As ligaes podem ser executadas do mesmomodo que para vigas e lajes, dando-se preferncia a,sempre que possvel, localizar as emendas fora das re-gies onde ocorrerem as emendas de vigas.

    7.2.3.3.3 Nos pilares de edifcios, havendo necessidadede subdividir em trechos para efeito de transporte e mon-tagem, devem-se escolher de preferncia as emendasnas sees dos pilares situadas no tero mdio da alturado pavimento. Quando isso no for possvel e a estabi-lidade da estrutura no puder ser garantida com emen-das articuladas, podem ser adotadas as seguintes al-ternativas:

    a) emendas atravessadas por cabos de protenso,quando a fora de compresso existente no forsuficiente para evitar o aparecimento de tensesde trao ou quando se tem em vista a limitaode deformaes;

    b) emendas das barras da armadura mediante usode luvas rosqueadas;

    c) emendas das barras mediante solda;d) emenda das barras por sobreposio e concre-

    tagem local, respeitado o disposto na NBR 6118;

    e) qualquer outro tipo de emenda aprovada por en-saios conclusivos devidamente documentados,mostrando eficincia com f 2.

    7.2.4 Ligaes solicitadas predominante por cisalhamento

    Situam-se neste caso ligaes semi-articuladas na emen-da transversal de lajes, mesas de vigas T, segmentos depilares, prticos ou arcos (regio de momentos pequenos).

    7.2.4.1 Ligao transversal de lajes e mesas de vigas T

    7.2.4.1.1 Devem ser empregados meios adequados paraimpedir deflexes diferenciais devidas a cargas acidentaisno uniformemente distribudas, nas juntas de elementospr-moldados que formam pisos, forros e outras estruturassemelhantes.

    7.2.4.1.2 Para cargas acidentais superiores a 5 kN/m2 eem pisos para atividade industrial pesada, feita a verifi-cao dos esforos atuantes na regio das juntas, dimen-sionando-se devidamente as ligaes.

    7.2.4.1.3 Nos outros casos, no necessrio efetuar-seestas verificaes, sendo as ligaes realizadas de acordocom os seguintes critrios:

    a) cargas acidentais no superiores a 3 kN/m2 (obrasno industriais):

    - a tenso de referncia wd de clculo no deve

    ultrapassar 0,20 fcd;

    Figura 8

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    18 NBR 9062/1985

    - a ligao pode ser realizada pelo rejuntamentocom argamassa de cimento ou concreto, da folgaentre as bordas dos elementos pr-moldadosjustapostos, que devem apresentar geometriaadequada para garantir a transmisso da foracortante, sem levar em conta a aderncia entre aargamassa de cimento ou concreto com os ele-mentos, conforme exemplos da Figura 9;

    b) cargas acidentais no superiores a 5 kN/m2 (obrasde atividade industrial leve):- colocao de armadura transversal (contnua ou

    no) no capeamento de concreto executado so-bre os elementos pr-moldados, cuja espessuramnima em pontos isolados no deve ser inferiora 3 cm, mantendo-se a espessura mdia acimade 4 cm (ver Figura 10);Nota: Dispensa-se qualquer armadura entre a pea

    pr-moldada e o capeamento feito no local, desdeque seja obedecido o disposto em 6.3.5.

    - emenda de barras ou outros dispositivos me-tlicos aparente nas bordas dos elementos pr-moldados e devidamente protegidos por arga-massa ou concreto colocado nos encaixes si-tuados nas bordas, justapostas, ou realizando-se um capeamento contnuo com concreto de

    espessura no inferior a 4 cm, conforme exem-plos da Figura 11;

    - as emendas podem ser realizada conforme odisposto na NBR 6188 (emenda das barras) emais as indicadas nos exemplos da Figura 11.

    Notas: a) As ligaes representadas nas Figuras 11(a)e (b) podem ser por simples transpasse oupor solda.

    b) As ligaes representadas nas Figuras 11(d)e (e) utilizam cantoneiras metlicas devida-mente ancoradas no concreto dos elemen-tos, soldadas duas a duas diretamente ouatravs de um elemento metlico interme-dirio.

    c) A ligao representada na Figura 11(c) rea-lizada pelo transpasse de barras dobradasem laos na junta do tipo representado na Fi-gura 11, com preenchimento posterior deacordo com o indicado em 7.2.4.1.3-a).

    d) A ligao representada na Figura 11(f) rea-lizada utilizando-se barras metlicasdobradas em U, devidamente ancoradas noconcreto dos elementos, soldadas duas aduas diretamente ou atravs de um elementometlico intermedirio.

    Figura 9

    Unid.: cm

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    NBR 9062/1985 19

    7.2.4.2 Ligaes de pilares, prticos e arcos em regio demomento nulo

    Podem ser realizadas por uma das seguintes alternativas:

    a) reduo da rea de contato e aplicao de proten-so centrada, capaz de desenvolver uma fora deatrito pelo menos 50% acima da fora cortante exis-tente, conforme a Figura 12(a);

    b) terminao dos topos dos elementos com chapametlica com pino e furos de centralizao, juntamacho e fmea ou dispositivo equivalente, possibi-litando aplicar-se solda em todo o contorno daschapas em contato; essas chapas devem estarconvenientemente ancoradas na massa de con-creto, conforme a Figura 12(b);

    c) encaixe de armaduras salientes em um elementoem cavidades no outro elemento e preenchimentodos vazios com resina adesiva ou argamassa quetambm cubra inteiramente as superfcies em con-tato, conforme a Figura 12(c);

    d) dispositivos metlicos rotulados;e) qualquer outro processo de comprovada eficcia

    e durabilidade nos ensaios conclusivos com f 2.

    7.2.5 Ligao de pilares, prticos e arcos com a fundao

    Deve ser obedecido o disposto em 6.4.

    7.3 Ligaes por meio de consolos de concreto

    7.3.1 Segurana

    Os critrios adotados quanto segurana, valores caracte-rsticos, valores de clculo, coeficientes de minorao ede majorao, so os da NBR 6118 e NBR 8681, multipli-cando-se o coeficiente de majorao por um fator

    n, sen-

    do que:

    a) no caso de elementos pr-fabricados em usina:

    n= 1,0 quando a carga permanente for pre-

    ponderante;

    n

    = 1,1 em caso contrrio;

    Figura 10

    Figura 11

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    20 NBR 9062/1985

    b) nos demais casos:

    n = 1,1 quando a carga permanente for prepon-

    derante;

    n= 1,2 em caso contrrio.

    7.3.1.1 Os efeitos de impacto, choques e vibraes solevados em considerao na determinao do valor de

    n, no se adotando valores inferiores aos estabelecidos

    em 7.3.1-a) e b).

    7.3.1.2 Permite-se levar em conta o efeito desfavorvelsobre a resistncia do consolo, devido variao dasaes sem inverso dos esforos, considerando-se osvalores mximos da variao de tenso no ao, em funodo nmero de repeties da ao.

    7.3.1.3 Admitindo um perodo de referncia de 50 anos,as correlaes entre o nmero de repeties da carga Fke os valores das variaes mximas das tenses no aoso:

    a) 100000 ..................................................... 0,80 fyk;b) 500000 ..................................................... 0,55 fyk;c) 1000000 ou mais ...................................... 0,40 fyk.

    Nota: Permite-se interpolao linear entre os valores acima.

    7.3.1.4 No caso desfavorvel da inverso de esforos,exige-se comprovao especial.

    7.3.1.5 As aes devidas variao volumtrica dasestruturas ligadas ao consolo devem ser obrigatoriamentelevadas em considerao.

    7.3.1.6 Deve ser dada ateno especial ao clculo dasaes horizontais nos consolos.

    7.3.1.7 Deve ser levada em conta, na determinao dasaes horizontais, a elasticidade dos elementos restantese a existncia ou no de pinos de ligao ou elementos

    intermedirios (chapas metlicas, almofadas de elas-tmero, argamassa, etc.).

    7.3.1.8 Na falta de um clculo rigoroso, permite-se adotarpara as aes horizontais uma frao das aes verticais,conforme indicado em 7.3.9.

    Figura 12

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    NBR 9062/1985 21

    7.3.1.9 Deve ser levado em conta o efeito da toro, obe-decendo-se os valores ltimos das tenses de clculo daNBR 6118 particularmente nos consolos destinados areceber:

    a) componentes de futuras ampliaes;b) cargas mveis transmitidas atravs de vigas de

    rolamento.

    7.3.2 Dimensionamento dos consolos e esforosresistentes

    7.3.2.1 Ver Figura 13.

    7.3.2.2 Hipteses de clculo:

    a) para 1,0 < ad 2,0, o dimensionamento se fazcomo viga em balano, aplicando-se o dispostona NBR 6118 para flexo e fora cortante e obser-vando-se o disposto em 7.3.1, 7.3.3, 7.3.6 e 7.3.7;

    b) para 0,5 < ad 1,0 (consolos curtos), o dimensio-namento se faz segundo o modelo matemtico deuma trelia de duas barras, uma tracionada ou ti-rante e outra comprimida ou biela;

    - so estabelecidas limitaes para as solicitaesdos materiais constitutivos das barras (ao no

    tirante e concreto na biela), conforme 7.3.4.1 e7.3.5, observando-se o disposto em 7.3.1, 7.3.3,7.3.6 e 7.3.7;

    c) para ad 0,5 (consolos muito curtos), o dimen-sionamento se faz supondo a ruptura ao longo doplano de ligao do consolo com seu suporte, po-dendo-se considerar o efeito favorvel de en-grenamento dos agregados desde que a interfaceseja atravessada por barras de ao perpen-diculares mesma e satisfazendo o disposto em7.3.1, 7.3.3, 7.3.4.2, 7.3.5 e 7.3.6 e adotando-se

    wu 0,3 f, ou

    wu 6 MPa;

    d) despreza-se o eventual efeito favorvel de cargashorizontais que comprimam o plano de ligaoentre o consolo e o elemento de sustentao;

    e) considera-se que deva ser absorvido integral-mente pelo tirante o efeito de cargas horizontaisque tracionem o plano de ligao entre o consoloe o elemento de sustentao.

    7.3.3 Disposies construtivas

    7.3.3.1 A altura da face externa do consolo no deve sermenor que metade da altura do consolo no engastamen-to, deduzido o afastamento da almofada de apoio bordaexterna, conforme a Figura 13(a).

    Figura 13

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    22 NBR 9062/1985

    7.3.3.2 O comprimento a1 e a largura b do consolo devemser fixados levando em conta o ajuste, conforme a Figu-ra 13(c).7.3.3.3 Quando o afastamento lateral da almofada de apoiofor superior ao cobrimento da armadura, deve-se armarpara a fora de fendilhamento, podendo-se para tal utilizara teoria dos blocos parcialmente carregados.

    Nota: Ver presso de contato em rea reduzida da NBR 6118.

    7.3.3.4 A distncia a2 da face externa da almofada de apoio face externa do consolo deve ser no mnimo:

    a) a2 = c + , para o tirante ancorado por barra trans-versal de mesmo dimetro, conforme a Figu-ra 13(b);

    b) a2 = c + 3,5 , para o tirante ancorado por alashorizontais ou verticais com < 20 mm, conformea Figura 13(c);

    c) a2 = c + 5 , para o tirante ancorado por alas hori-zontais com 20 mm, conforme a Figura 13(c).

    7.3.3.5 No necessrio prever armadura para impedir ofendilhamento no plano horizontal das alas do tirantepara cargas diretas, quando a2 obedecer seguinte con-dio:

    3c a2 3 (c + )Nota: Apenas neste caso, os raios de curvatura interna das

    alas podem ser iguais aos mnimos especificados pelaNBR 6118 para ganchos.

    7.3.3.6 O dimetro () das barras do tirante ancorado poralas horizontais no deve ser maior que um oitavo damenor dimenso do consolo na seo de engastamento

    ou 25 mm, e seu espaamento no deve ser maior que15 ou d.7.3.3.7 O dimetro () das barras do tirante ancorado porbarra transversal soldada de mesmo dimetro no deveser maior que um sexto da menor dimenso do consolona seo de engastamento ou 25 mm, e seu espaamentono deve ser maior que 20 ou d.7.3.3.8 A solda das barras deve ser feita utilizando-se ele-trodo com preaquecimento e resfriamento gradual.

    7.3.3.9 O eletrodo empregado deve garantir alta penetra-o e ser compatvel com a composio do ao utilizado.

    7.3.3.10 No se permite o uso de aos encruados a frio oude teor de carbono superior a 0,55%.

    7.3.3.11 Aplica-se, no que no for conflitante, o dispostoem emendas por solda da NBR 6118.

    7.3.3.12 O tirante deve ser localizado no quinto da alturado consolo junto borda tracionada.7.3.3.13 A armadura de costura deve ser distribuda respei-tando os esquemas de clculo de 7.3.6 e seu dimetrono deve ser maior que um quinze avos da menor dimen-so do consolo no engastamento, e seu espaamento navertical no deve ser maior que um quinto da altura til dno engastamento, 20 cm e a.

    7.3.3.14 Para consolos com d > 4 (a + ao), dispensa-se a

    armadura de costura, na zona 2, substituindo-a por ar-

    madura de pele com taxa bdA

    = .

    nm ,s 0,001 por face,

    conforme a Figura 14. Quando houver exigncias quanto abertura de fissuras, esta taxa ser a resultante daaplicao da NBR 6118.

    Figura 14

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    NBR 9062/1985 23

    7.3.3.15 Nos consolos sujeitos a cargas diretas coma/d 1,0, os estribos verticais, quando construtivamentenecessrios, so escolhidos pelas taxas mnimas daNBR 6118 para vigas de mesma largura b e altura igual do consolo no engastamento. Na face da pea suportedo consolo deve ser disposta armadura igual do tirante,na forma de barras nos pilares e nervuras verticais e naforma de estribos colocados em extenso menor ou iguala 2b, nas vigas e elementos assemelhados (ver Figu-ra 15).

    7.3.4 Verificao da biela comprimida (ver Figura 16)

    7.3.4.1 Para consolos curtos com 0,5 < a

    d 1,0, a tensode compresso na biela inclinada no pode ultrapassar:

    a) fcd para carga direta;

    b) 0,85 fcd para carga indireta.

    7.3.4.2 Para consolos muito curtos com a

    d 0,5, para ascondies de compresso diagonal em funo da tensode cisalhamento

    wd, adota-se wu 0,30 fcd ou 6 MPa.

    7.3.5 Tirante

    7.3.5.1 O tirante no pode ter diminuio de seo trans-versal entre o ponto de aplicao da carga e o engasta-mento, exceto quando a/d for maior que 2. Neste caso, oclculo do consolo feito aplicando-se o disposto naNBR 6118 para vigas.

    7.3.5.2 Na seo de engastamento, a taxa mecnica de

    clculo ck

    yk

    ff

    = deve estar os limites 0,04 e 0,15 para

    os consolos com a/d 2, onde:

    bdA

    = tirs,

    Onde:

    As,tir = rea total de ao concentrada no tirante

    7.3.5.3 Para os consolos curtos, com 0,5 < a

    d 1,0, admite-se:

    a) armadura total do tirante:

    yd

    dsvtirs, f

    H A = A +

    b)yd

    dsv f

    F

    da

    + 0,1 = A

    - esta expresso deve ser melhorada por aproxi-maes sucessivas ao ser verificado o modelomatemtico prescrito em 7.3.2.2-b).

    7.3.5.4 Para consolos muito curtos, com a

    d 0,5, admite-se:

    a) armadura total do tirante:

    A = A + Hfs, tir sv

    d

    yd

    b) . f

    F 0,8 = A

    yd

    dsv

    Onde:

    = 1,4 para concreto lanado monoliticamente

    = 1,0 para concreto lanado sobre concreto en-durecido com interface que satisfaa o dis-posto em 6.3.4

    = 0,6 para concreto lanado sobre concreto en-durecido com interface lisa

    c) wu

    = 3,0 + 0,9 fyd 0,30 fcd (em MPa)

    d) wu

    6 MPa

    fyd 435 MPa

    Nota: A ancoragem do tirante na pea suporte do consolodeve obedecer s prescries da NBR 6118.

    7.3.6 Armadura de costura

    A armadura de costura e obrigatria e considerada ade-quada quando:

    a) para consolos curtos, com 0,5 < ad 1,0, adota-seo seguinte valor de armadura, distribuda em 23

    d ,adjacentes ao tirante:

    d

    A 0,4

    s

    A svcost

    s

    b) para consolos muito curtos, com ad 0,5, adota-se o seguinte valor de armadura, distribuda em23

    d, adjacentes ao tirante, completando-se o tero

    restante com armadura mnima:

    d

    A 0,5

    s

    A svcost

    s

    c) forem respeitadas as disposies as disposiesconstrutivas previstas em 7.3.3;

    d) no se adotar fyd > 435 MPa;

  • Licena de uso exclusiva para Petrobrs S.A.

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    24 NBR 9062/1985

    e) para Ass

    cost, m n.

    adota-se um dos valores abai-

    xo, tomando-se b em cm e /m;cm em s

    A 2cost

    s

    0,25 b para os aos CA 25 e CA 32

    0,15 b para os demais aos

    7.3.7 Armadura transversal

    Nos consolos com a/d > 1,0 calcula-se a armadura trans-versal pela NBR 6118, fazendo

    c = 0. Havendo cargas

    indiretas, estas devem ser totalmente suspensas por arma-dura adequada.

    7.3.8 Armadura de suspenso

    Deve existir armadura de suspenso capaz de resistir totalidade das cargas ou reaes indiretas de clculocom tenso fyd, no se adotando fyd > 435 MPa.

    7.3.9 Transmisso de esforos por atrito

    Na ausncia de impedimento ao movimento horizontal,permite-se estimar a fora horizontal Hd pela vertical Fd,como segue:

    a) Hd = 0,7 Fd para juntas a seco;

    b) Hd = 0,5 Fd para elemento assentado com arga-massa;

    c) Hd = 0,2 Fd para almofadas de elastmero;

    d) Hd = 0,08 Fd para almofadas revestidas de plsticopolitetrafluoretileno (PTFE), submetidas com-presso entre 7 e 11 MPa;

    e) Hd = 0,1 Fd para almofadas revestidas de plsticopolitetrafluoretileno (PTFE), submetidas com-presso entre 4 e 7 MPa.

    Nota: Para os trs primeiros casos, no se tomar Hd menorque 0,2 Fd, considerado como ao principal.

    7.3.10 Arranjos das armaduras

    7.3.10.1 Os detalhes das armaduras devem ser tais queevitem as rupturas prematuras localizadas.

    7.3.10.2 No tirante, devem ser empregadas barras anco-radas por barras transversais, de mesmo dimetro, solda-das nas extremidades.

    7.3.10.3 No sendo exeqvel este processo construtivo,permite-se o uso de barras finas ancoradas por laoshorizontais, obedecido o disposto em 7.3.3.

    7.3.10.4 Permite-se dobrar na vertical as barras do tiranteque se encontram a 7 cm ou mais das faces laterais doconsolo (ver Figura 13) com:

    b 4 (a + ao)

    7.4 Ligao por meio de recortes nas extremidadesdos elementos

    7.4.1 Dentes de apoio

    Dentes de apoio so elementos de apoio na extremidadede vigas, placas ou painis, cuja altura menor que a al-tura do elemento a ser apoiado, e que podem ser asseme-lhados a consolos.

    7.4.2 Dimensionamento dos dentes de apoio e esforosresistentes

    Permite-se assemelhar o dente de apoio a um consolo,prevalecendo os critrios de 7.3.2.

    7.4.3 Biela de compresso

    Para dentes de apoio assemelhados a consolos curtos

    com 0,5 < a

    d 1,0, as dimenses e inclinao da bielade compresso so supostas variveis e so determina-das segundo a Figura 17(a) e (b).

    7.4.4 Tirante

    7.4.4.1 O tirante ancorado no dente por barra transversalde mesmo dimetro, soldada na extremidade ou por alashorizontais, respeitado o disposto em 7.3.3.

    7.4.4.2 O incio da ancoragem do tirante na viga supostodistante do primeiro estribo de (d

    vig - d) aplicando-se odisposto na NBR 6118 para a condio de m aderncia(ver Figura 18).

    7.4.5 Estribos do dente

    7.4.5.1 So sempre necessrios estribos horizontais anco-rados na face externa do dente e penetrando 1,5 vez ocomprimento de ancoragem no interior da viga.

    7.4.5.2 So necessrios estribos verticais no dente.

    7.4.5.3 Aplicam-se os valores estabelecidos para os con-solos em 7.3.3 e 7.3.6.

    7.4.6 Armadura de suspenso

    7.4.6.1 Deve existir armadura de suspenso capaz de re-sistir totalidade das cargas verticais aplicadas no dente(Fd) com tenso fyd. Esta tenso no pode superar435 MPa.

    7.4.6.2 A armadura deve ser disposta concentrada na ex-tremidade da viga adjacente ao dente de apoio, na formade estribos fechados que envolvam a armadura longi-tudinal da viga, conforme a Figura 18. Se forem utilizadasbarras verticais adequadamente ancoradas nas suasextremidades e protegidas do risco de fendilhamento doconcreto nas suas dobras, estas no podero absorvermais que 0,4 Fd.

    7.4.7 Limitao da compresso na biela

    A tenso de compresso na biela no pode ultrapassar0,85 f

    cd.

  • Licena

    de uso e

    xclusiva

    para Pe

    trobrs

    S.A.

    Licena

    de uso e

    xclusiva

    para Pe

    trobrs

    S.A.

    NBR 9062/1985 25

    Figura 15

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    Licena de uso exclusiva para Petrobrs S.A.

    26 NBR 9062/1985

    Figura 16

    Figura 17

  • Licena

    de uso e

    xclusiva

    para Pe

    trobrs

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    NBR 9062/1985 27

    7.4.8 Dentes de apoio com cargas indiretas

    Aplicam-se, no que for pertinente, aos dentes de apoioos demais esquemas, disposies construtivas e limi-taes dos consolos com carga indireta.

    7.4.9 Foras horizontais de compatibilidade

    No caso de peas protendidas, a fora horizontal no tirantedo dente de apoio deve ser acrescida do valor da foraresultante da restrio livre movimentao da pea pelosefeitos de retrao e fluncia ocorridos aps a montagem.

    7.5 Ligaes por meio de apoios nas extremidades semrecortes de vigas

    7.5.1 Na falta de clculo mais rigoroso ou de comprovaoexperimental conclusiva, permite-se calcular a armadura

    principal (tirante) do apoio nas extremidades de vigaspr-moldadas, obedecidas as disposies construtivaspertinentes, prescritas em 7.3.3, pela expresso:

    ydd

    d sd f

    1 . H +

    1,2F

    =A

    7.5.2 Nas mesmas condies (ver Figura 19), permite-sedeterminar a armadura de costura horizontal e vertical,respectivamente A

    sh e Asv, pela expresso:

    yd

    d sv sh 8f

    F =A =A

    Figura 18

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    28 NBR 9062/1985

    7.6 Ligaes por meio de apoios em abas das bigas(ver Figura 20)

    7.6.1 Sendo b a largura do elemento apoiado na aba e h1a altura desta, a largura de clculo para dimensionamento (b + h1).

    7.6.2 A largura da aba no deve ser inferior a 15 cm, a me-nos que a regio de contato do elemento apoiado na abaseja protegida por cantoneira metlica de largura ou iguala b.

    8 Materiais

    8.1 Concreto

    8.1.1 Constituintes

    Aos aglomerantes, aos agregados e gua aplica-se odisposto na NBR 6118.

    8.1.1.1 Aditivos

    8.1.1.1.1 Podem ser adicionados ao concreto aditivos comobjetivo de acelerar ou retardar a pega e o desenvolvi-mento da resistncia nas idades iniciais, reduzir o calorde hidratao, melhorar a trabalhabilidade, reduzir a rela-o gua/cimento, aumentar a compacidade e impermea-bilidade ou incrementar a resistncia aos agentes agres-sivos e s variaes climticas, desde que atendam sespecificaes de Normas Brasileiras ou, na falta destas,se as propriedades tiverem sido verificadas experimental-mente em laboratrio nacional especializado.

    8.1.1.1.2 Em elementos pr-moldados protendidos, os adi-tivos empregados, seja no concreto, como na argamassaem contato com a armadura de protenso, inclusive a ar-gamassa de injeo, no devem conter ingredientes quepossam provocar corroso do ao, em particular a cor-roso sob tenso, sendo rigorosamente proibidos aditivosque contenham cloreto de clcio ou quaisquer outros ha-logenetos.

    8.1.2 Propriedades

    trabalhibilidade, durabilidade, ao diagrama tenso-deformao, ao mdulo de deformao longitudinal compresso, ao mdulo de deformao transversal, ao

    coeficiente de Poisson, ao coeficiente de dilatao trmicae retrao e fluncia aplica-se o disposto na NBR 6118e, complementarmente, o disposto na NBR 7197.

    8.1.2.1 Resistncia mecnica

    O concreto nos elementos pr-fabricados, conforme defi-nido no Captulo 3, deve apresentar uma resistncia ca-racterstica f

    ck no inferior a 18 MPa e compatvel com aadotada no projeto. Nos demais elementos pr-moldados,esta resistncia no deve ser inferior a 15 MPa. O concretopr-misturado deve ser fornecido com base na resistnciacaracterstica.

    8.1.3 Dosagem

    dosagem experimental aplica-se o disposto naNBR 6118. No admitida dosagem no experimental.

    8.1.4 Controle tecnolgico

    verificao da dosagem utilizada e dos caractersticosdos constituintes aplica-se o disposto na NBR 6118.

    8.1.4.1 Verificao da trabalhibilidade

    8.1.4.1.1 A verificao da trabalhabilidade feita atravsde ensaios de consistncia, para averiguar se esta con-sistncia corresponde prevista. Estes ensaios permitemtambm uma constatao fcil da homogeneidade damassa e um controle indireto da quantidade de gua.

    8.1.4.1.2 A determinao da consistncia pode ser feitapelo ensaio de abatimento ou por outros processos decomprovada eficincia e recomendados por laboratrionacional especializado.

    8.1.4.1.3 Sempre que forem moldados corpos-de-provapara verificao da resistncia mecnica, deve ser feitoensaio de consistncia, com concreto da mesma amas-sada, podendo estes ensaios ser feitos com maior fre-qncia, a critrio do produtor dos elementos pr-mol-dados.

    8.1.4.2 Verificao da resistncia mecnica

    8.1.4.2.1 A verificao normal da resistncia mecnica de-ve ser feita de acordo com as NBR 5738 e NBR 5739.

    Figura 19

  • Licena

    de uso e

    xclusiva

    para Pe

    trobrs

    S.A.

    Licena

    de uso e

    xclusiva

    para Pe

    trobrs

    S.A.

    NBR 9062/1985 29

    Figura 20

    8.1.4.2.2 A idade de ruptura a prevista no plano da obra(j dias); normalmente a idade de 28 dias, com exceoda determinao da resistncia para efeito da liberaoda protenso ou no manuseio. permitida a avaliaoprvia da resistncia com idade menor, desde que se te-nha determinado a relao entre as resistncias nessaidade e na idade prevista, usando-se de preferncia aidade de sete dias para cura normal e um dia para curatrmica.

    8.1.4.2.3 Podem ser empregados mtodos no-destrutivospara a avaliao da resistncia durante a fase construtiva,de manuseio, transporte e montagem, desde que se tenhadeterminado a relao entre as leituras obtidas pelo m-todo escolhido, em corpos-de-prova normais, com as re-sistncias resultantes na ruptura deles pelo mtodo daNBR 5739 na mesma idade e submetidos a condiesde cura iguais s do elementos pr-moldados. Deve serlevada em considerao a disperso dos valores obtidosem cada um destes mtodos, para a avaliao confiveldas resistncias. vedada a utilizao destes mtodospara a liberao dos elementos pr-moldados e pr-tra-cionados, conforme disposto em 9.2.5.3.

    8.2 Ao

    8.2.1 As barras e fios de ao empregados nos elementosde concreto armado devem obedecer NBR 7480.

    8.2.2 As telas soldadas devem obedecer NBR 7481.

    8.2.3 Os fios e as cordoalhas de ao empregados noselementos de concreto protendido devem obedecer, res-pectivamente, s NBR 7482 e NBR 7483.

    8.2.4 As barras empregadas para o mesmo fim devemobedecer s NBR 7482 e NBR 7483.

    8.3 Lubrificantes e pinturas

    Aos lubrificantes e pinturas aplica-se o disposto naNBR 7197.

    8.4 Bainhas

    s bainhas da armadura de protenso com adernciaposterior aplica-se o disposto na NBR 7197.

    8.5 Calda para injeo

    A calda de cimento para injeo deve obedecer ao dispos-to na NBR 7681.

    8.6 Argamassas para ligaes

    A argamassa empregada para preenchimento de juntasde elementos pr-moldados, na formao de ligaes deque trata o Captulo 7, deve satisfazer s seguintes con-dies:

    a) o cimento empregado deve ser conforme o dispostona NBR 6118;

    b) o agregado empregado deve ser o mido, confor-me as caractersticas dispostas na NBR 7211;

    c) o contedo de cimento no deve ser menor que400 kg/m3 ou, quando devidamente comprovada,a resistncia mdia compresso da argamassano deve ser menor que 30 MPa.

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    Licena de uso exclusiva para Petrobrs S.A.

    30 NBR 9062/1985

    9 Produo de elementos pr-moldados9.1 Documentos tcnicos

    9.1.1 Desenhos

    Os desenhos de execuo devem obedecer ao dispostoem 5.3.1. Sempre que necessrio, podem ser comple-mentados com desenhos de detalhes adicionais, desti-nados a facilitar a execuo, ou de componentes ou dedispositivos padronizados, desde que devidamente apro-vados pelo projetista.9.1.2 Especificaes suplementares

    Na execuo de elementos pr-fabricados, conforme defi-nido no Captulo 3, os encarregados da produo e docontrole de qualidade devem estar de posse de manuaistcnicos, cuidadosamente preparados pela direo daempresa responsvel pelos trabalhos, que apresentemde forma clara e precisa, pelo menos, as especificaese procedimentos seguintes:

    a) formas, montagem, desmontagem, limpeza e cui-dados;

    b) armadura, dimetro dos pinos para dobramentodas barras, manuseio, transporte, armazenamen-to, estado superficial, limpeza e cuidados;

    c) concreto, dosagem, amassamento, consistncia,descarga da betoneira, transporte, lanamento eadensamento;

    d) protenso, foras iniciais e finais, medidas das for-as e alongamentos, manuseio, transporte, arma-zenamento, estado superficial, limpeza e cuidadoscom fios, barras ou cabos de protenso;

    e) liberao da armadura pr-tracionada, mtodo deliberao da armadura de seus apoios indepen-dentes e de seccionamento da armadura expostaentre elementos dispostos em linha, no caso depistas de protenso na produo de elementos deconcreto pr-fabricados por pr-trao, cuidadose segurana contra acidentes;

    f) manuseio e armazenamento dos elementos, utili-zao de cabos, balancins ou outros meios parasuspenso dos elementos, pontos de apoio, mto-dos de empilhamento, cuidados e segurana con-tra acidentes;

    g) tolerncias, tolerncias dimensionais e em relaoa defeitos aparentes das formas e da armadura,tolerncias quanto variao da consistncia edefeitos aparentes do concreto fresco, tolernciasquanto discrepncia entre a medida do alonga-mento e da fora aplicada armadura protendida,tolerncia em relao s resistncias efetivas doconcreto, tolerncias de abertura de fissuras, tole-rncias dimensionais e em relao a defeitos apa-rentes dos elementos pr-fabricados acabados.

    9.2 Armadura

    9.2.1 Disposies construtivas

    seo transversal, ao espaamento das barras, ao do-bramento e fixao das barras e s suas emendas, ar-

    madura de suspenso e s peas cintadas, no caso dearmadura no protendida, aplica-se o disposto naNBR 6118. Ao espaamento e protenso dos elementosda armadura de protenso, curvatura e s emendasdas barras desta armadura, solidarizao de peas pr-moldadas, armadura suplementar e ancoragem daarmadura de protenso aplica-se o disposto naNBR 7197. No caso das armaduras pr-tracionadas, ocobrimento mnimo do fio ou cordoalhas de 2 ou odisposto em 9.2.1.1, adotando-se o maior