nbr 07542 - 1982 - tubo de cobre para condução de Água

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NBR

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  • TU80,Ck CO8RE]Mf%IO E PESADOL; Se% 01.023

    __---~ COSTURA, PARA CONOUGAO DE AGUA

    1 Especificqb

    NBR 7542

    : OUT/1982

    SUMARIO

    1 Objetivo ~ 2 Norma elou documento complementar 3 DefiniCks 4 Condicks gerais 5 Inspe+io 6 Aceik#o e rejeiclo

    1 OBJETIVO

    1.1 Esta Norma fixa as condiG6es exigiveis para tubas medios e pesados de cobre,

    sem costura, destinados 5 condusao de sgua e outms fluidos.

    1,.2 Esses tubos sao fabricados em varies tipos, coma indicado na Tabela 1. 0 ti

    po de tubo recomcndado 6, para cada case, fun@ da pressao de service e das con - diCoes da instalaG;o.

    TABELA 1 - Dilmetros e eapessuras de parede pa?a tubas de cobre mhdios e pesados para conduGZo de Bgua

    DiZmett-0 exte rno

    h-d

    Taler%incia para mais e para memos (mm). T

    Eric ruado Media Tol. f

    15 0,06 18 0,06 22 0,08 28 0,09 36 0,lO 42 0,ll 54 0,13 66 0,13

    0,03 0,03 0,03 0,04 0,04 0,05 0,05 0,05

    Espessura de parede e tolerkcia (mm)

    190 190 1 92 192 194 1,6 198 290

    0,09 0,09 0,lO 0,lO 0,ll

    - 0,ll 0,15 0,15

    Pesado Tol. t

    192 0,lO 192 0,lO 196 0,ll 196 0,ll

    196 0,ll

    198 0,13 290 0,18 295 0,18

    Origem: ABNT - EB-274/82 C8-1 - Comiti Brasiieiro de Mineraqk e Metalurgia CE-1:31.03 - Comissb de Estudo de Tubos e Conex6es

    SISTEMA NACIONAL DE ABNT --AssOCIACAO BRASILEIRA METROLOGIA. NORMALIZACAO

    DE NORMAS Ti%NICAS E QUALIOAOE INDUSTRIAL Q

    ~davras-c~: tubo. cobre. I NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

    CW: 669.3462.3821.643 Todosaadhkmrrrwvdor 7 phglnas

  • 2 I NORMA E/OU DOCUMENT0 COMPLEMENTAR:

    Na aplicacao desta Norma i necessirio consultar:

    NBR 5020 - Tubo de cobre e de ligas de cobre, sem costura - Requisitos ge-

    rais - Especificacao.

    3 DEFlNlCdE~

    Para OS efeitos desta Norma sao adotadas as definicoes 3.1 e 3.2.

    3.1 !Pubo recozido

    Aquele que foi submetido a urn aquecimento final, mediante o qua1 se consegue re-

    cristalizacao completa.

    3.2 Tuba encruado

    Aquele que foi terminado por trabalho a frio, sem recozimento posterior.

    4 CONDlCdES GERAIS

    4.1 Fabricacao

    OS tubos devem ser produzidos por operacoes a quente ou a frio, ou por ambas. 0

    material deve ser de qualidade e pureza tais que permitam ao produto acabado en-

    quadrar-se nas condicoes impostas na presente Norma.

    4.2 Massas, formas e dimensCes

    4.2.1 OS tubos podem ser fornecidos em rolos ou em pecas retas.

    4.2.2 Nao havendo exigzncias de comprimentos exatos, OS tubos retos sao forneci -

    dos corn comprimentos variaveis entre 4 e 6 m.

    4.2.3 Uma vez fixado o comprimento

    tida e de + 25 mm, menos zero.

    dos tubos em pecas retas, a tolerincia admi-

    4.2.4 OS tubos em rolos Go fornec

    dos na Tabela 2.

    idos corn OS comprimentos e tolersnc ias indica -

  • IWR 7542/1982 3

    TABELA 2 - Tolerhcia no comprimento dos tubos em roles

    Dismetro externo

    Ate 28 incl.

    Acima de 28 a 42 incl

    Acima de 42 em diante

    Comprimentos (mm)

    :I

    To1 erkci a (m)

    * l,o

    2 0,8

    f 0,6

    4.2.5 OS tubos sao fabricados nos tipos, dimensoes e tolerSncias indicados na

    Tabela 1.

    4.2.6 A massa por metro de tubo tirado de acordo corn a amostragem da NBR 5020

    nao deve variar em mais de 7% da massa teorica indicada na Tabela 3.

    TABELA 3 - Massas tehicas para tubos de cobre mkdios e pesados

    Dizmetro externo Tipo media Tipo pesado

    (mm) (kg/d (kg/d

    15 0,393 0,465 18 0,477 0,566 22 0,701 0,917 28 0,903 1,186

    36 1,360 1,546 42 1,815 2,031 54 2,639 2,921 66 3,595 4,459

    4.3 Reti Zineidade

    As pecas retas devem ser fornec

    cho de 3 m.

    4.4 OvaZizaciio

    das corn flecha maxima de 10 mm em qualquer tre-

    4.4.1 OS tubos encruados em pecas retas devem ter as tolerZncias quanto a ovali -

    zaca0, de acordo corn as indicacoes da Tabela 4.

  • ,4 NBR7542/1982

    TABELA 4 - Tolerlncia na ovaliz&io

    Ii/D(*)

    Tolerhcia quanto 5 ovaliza&o expressa em porcentagem do dismetro externo

    De 0,Ol a 0,03 incl.

    Acima de 0,03 a 0,05 incl.

    Acima de 0,05 a 0,lO incl.

    195

    1 ,o

    098

    (A) Sendo E a espessura da parede em mm

    e D o dizmetro externo, tambgm em

    mm.

    4.4.2 A ovalizaCao determina-se coma a maxima diferewa entre OS valores das me -

    didas do dismetro externo efetuadas a-90 entre si e obtidas numa mesma seG0

    transversal.

    ias quanto 5 ovalizaCao de tubos recoz idos, 4.4.3 Nao se estabelecem tolersnc

    quer sejam retos ou em rolos.

    4.5 Encomenda

    Para a encomenda , o comprador deve especificar corn clareza:

    a) massa ou comprimento da partida;

    b) dismetro externo do tubo;

    c) tipo do tubo (m&dio ou pesado) ou espessura de parede;

    d) estado do tubo (encruado ou recozido) ,

    - para tubos recozidos o comprador deve indicar se OS tubos devem ser em

    rol&-ou em peGas retas;

    e) no case dos tubos retos, o comprador pode fixar o comprimento individual

    das peGas.

    4.6 Unidade de compra

    A unidade de compra 6 o quilograma embora o pedido possa se r fei to em metro

    1 inear.

    4.7 Mama&o

    4.7.1 Todos OS tubos devem ser marcados de forma permanente, Clara e legivei,

    corn OS seguintes elementos identificadores:

    a) nome ou marca comercial do fabricante;

    Tubo leve 6 objet0 da NBR 6318.

  • NW? 754211982 5

    b) dismetro nominal do tuba;

    c) tipo de tubo - mid io ou pesado (M ou P) .

    4.7.2 Tais marcas devem ser repetidas a intervalos de 1,s m no maxima.

    4.8 EmbaZagem

    4.8.1 OS tubos devem ser embalados de forma que fiquem protegidos durante o ma

    nuseio e transporte normais.

    4.8.2 Cada embalagem deve ser marcada corn OS mesmos elementos identificadores 2

    xigidos para OS tubos e mais a massa liquida da embalagem.

    Nota: OS tubos devem estar limpos e livres de defeitos que interf i ram nas apl ica - Goes comerciais normais.

    5 INSPECiiO

    5.1 Procedimento

    As condicoes de inspecao e recepcao sao de acordo corn a NBR 5020.

    5.2 Caracteristicas de ensaio

    5.2.1 Composici?o quimica

    0 material utilizado na fabri

    tos quanto ZI composicao quimi

    a) cobre 99,90% mini

    b) fosforo 0,04% maxi

    c) prata contada coma

    5.2.2 Propriedades fisicas

    OS tubos devem satisfazer as

    cacao do tubo deve obedecer aos seguintes requisi-

    ca:

    mo;

    mo;

    cobre.

    propriedades mecinicas da Tabela 5.

    TABELA 5 - Propriedades meclnicas para tubos de cobre para hgua

    Du reza Resistsncia Tamanho me- Tgmpe ra Rockwell 5 traca0 dio do grao

    Escala Valor minima (MPa) (mm)

    Reco- em ro

    zido lo- F

    L

    50 max. 210 0,040 min. em pe car-z F 55 mGx. 210 0,025 min. ta

    Encruado 30 T 30 min. 250

  • 6 NBR 764211982

    5.2.2.1 A dureza deve ser medida na superficie interna do tubo.

    5.2.2.2 OS ensaios de tracao e de determinacao do tamanho do grao nao sso

    gatorios, salvo quando indicados na ocasiao do pedido.

    5.2.2.3 Quando nao houver acordo quanto aos ensaios de dureza, OS resu 1

    obri-

    tados

    dos ensaios de tracao e de determinacao do tamnaho do grao servem de base para a -

    ceitacao ou rejeicao do tubo.

    5.2.3 Expans&o

    5.2.3.1 0 tubo recozido deve permitir a expansao de sua secao, na ext remi dade

    do tubo, por meio de urn cone corn Sngulo de 60, de forma que o aumento do seu

    di&netro esteja de acordo corn a Tabela 6.

    Dismetro externo

    (mm)

    Ate 15 incl.

    Acima de 15

    Expansao de dis metro externo -

    (%I 40

    30

    5.2.3.2 0 tubo expandido r-60 deve apresentar fissuras ou rupturas perceptiveis

    a visa0 normal.

    5.3 Ensaio de pressa hidrostdtica ou pnewncitica (tubas redondos)

    5.3.1 Para o ensaio de pressso hidrostat i

    tubos da encomenda.

    ca deve ser retirado ao acaso 0,2% dos

    5.3.2 Exceto o previsto em 5.3.2.2 e 5.3 . 2.4, cada tubo retirado de acordo corn

    5.3.1 nao deve apresentar deficigncia ou defeitos a uma pressao hidrostatica in-

    terna que sujeite o material a urn esforco de tracao tangential de 42 MPa. A pres - sao de ensaio e determinada pela formula abaixo, para ci lindros longos de pare-

    des finas submetidos a press50 interna.

    = D

    2Se 10 - 0,8e

    Onde :

    P = pressao hidrostatica, em MPa

    e = espessura de parede do tubo, em mm

    D = dismetro externo do tubo, em mm

    S = limite de resistkcia permissive1 do material (42 MPa).

  • NBR7542/1982 7

    5.3.2.1 OS tubos nao devem set- ensaiados g pressao hidroststica acima de 7 MPa,

    a menos que seja solicitado de forma diferente.

    5.3.2.2 Para tubos recozidos retos corn espessura de parede abaixo e atd 2 mm,

    o ensaio de press50 hidroststica, por opcao do fabricante, pode ser feito nos ty

    bos encruados, antes do recozimento.

    5.3.2.3 Para tubos retos encruados ou recozidos, de digmetro externo abaixo de

    12 mm e espessura da parede abaixo de 1,5 mm, o fabricante pode optar pelo en-

    saio pneumatic0 corn press50 de ar nao inferior a 0,42 MPa e corn tubo imerso em

    Sgua.

    5.3.2.4 Para tubos fornecidos em rolos, o fabricante pode optar pelos seguintes

    ensaios:

    a) ensaio hidrostatico do tubo coma indicado em 5.3.2, nas pecas retas

    estiradas a frio antes de enrolar e recozer;

    b) ensaio pneumatic0 do tubo enrolado antes ou depois de recozido, corn

    press50 de ar nao inferior a 0,42 MPa, enquanto imerso em Sgua.

    6

    6.1 0 fabricante se obriga a aceitar e facilitar a inspecao do comprador, de

    grande usuario ou de firma especializada por eles indicada a qualquer tempo e du

    rante todas as fases de fabricacao, mediante combinacao previa.

    6.2 0 fabricante se obriga a substituir todo tubo que apresentar defeito de fa-

    bricacao ou que esteja em desacordo corn esta Norma.

    licenca: Cpia no autorizada