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Copyright © 1999, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Fax: (021) 220-1762/220-6436 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de NormasTécnicas NBR 5688 JAN 1999 Sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação - Tubos e conexões de PVC, tipo DN - Requisitos Palavras-chave: Tubo de PVC. Conexão 12 páginas Origem: Projeto NBR 5688:1997 CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil CE-02:111.17 - Comissão de Estudo de Sistemas Hidráulicos Prediais - Tubos e Conexões de PVC NBR 5688 - Poly (vinyl chloride) PVC, plastic pipe and fitting, type DN, for building systems of rain water and soil waste and ventilation Descriptors: Poly (vinyl chloride) PVC plastic pipe. Poly (vinyl chloride) PVC plastic fitting Esta Norma cancela e substitui a EB-753:1988 (NBR 10843) Esta Norma substitui a NBR 5688:1977 Válida a partir de 01.03.1999 Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Requisitos gerais 5 Requisitos para os tubos de PVC 6 Requisitos para as conexões de PVC 7 Recebimento 8 Marcação e unidade de compra Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasilei- ras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Se- torial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvi- dos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma introduz conceitos modificadores em relação às NBR 5688: 1977 e EB-753:1988 (NBR 10843) no que diz respeito a: a) introdução de controle sobre a matéria-prima (composto); b) introdução de requisitos de desempenho mais adequados; c) introdução da verificação sistemática periódica e permanente dos requisitos da qualidade. 1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para tubos e conexões de PVC - série normal, com juntas soldáveis ou soldáveis/elásticas, a serem empregados em sistemas prediais de esgoto sanitário e ventilação, que funcionam pela ação da gravidade, com vazão livre e classe de temperatura CT 45°C. 1.2 Esta Norma fixa as condições exigíveis para os tubos e conexões de PVC - série reforçada, com juntas soldá- veis/elásticas, a serem empregados em sistemas prediais de água pluvial - AP - e esgoto sanitário e ventilação, com vazão livre e classe de temperatura CT 75°C. 1.3 Esta Norma estabelece requisitos do composto de poli (cloreto de vinila) (PVC) para a fabricação de tubos e conexões de PVC utilizados nos sistemas de esgoto sanitário, ventilação e água pluvial. Os tubos devem ser fabricados por processo de extrusão e as conexões de- vem ser fabricadas por processo de injeção, com exceção feita às curvas e luvas que podem ser fabricadas a partir de tubos extrudados. 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam

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Copyright © 1999,ABNT–Associação Brasileirade Normas TécnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28º andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210-3122Fax: (021) 220-1762/220-6436Endereço Telegráfico:NORMATÉCNICA

ABNT-AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas

NBR 5688JAN 1999

Sistemas prediais de água pluvial,esgoto sanitário e ventilação - Tubos econexões de PVC, tipo DN - Requisitos

Palavras-chave: Tubo de PVC. Conexão 12 páginas

Origem: Projeto NBR 5688:1997CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção CivilCE-02:111.17 - Comissão de Estudo de Sistemas Hidráulicos Prediais - Tubose Conexões de PVCNBR 5688 - Poly (vinyl chloride) PVC, plastic pipe and fitting, type DN, forbuilding systems of rain water and soil waste and ventilationDescriptors: Poly (vinyl chloride) PVC plastic pipe. Poly (vinyl chloride) PVCplastic fittingEsta Norma cancela e substitui a EB-753:1988 (NBR 10843)Esta Norma substitui a NBR 5688:1977Válida a partir de 01.03.1999

SumárioPrefácio1 Objetivo2 Referências normativas3 Definições4 Requisitos gerais5 Requisitos para os tubos de PVC6 Requisitos para as conexões de PVC7 Recebimento8 Marcação e unidade de compra

Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - éo Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasilei-ras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos ComitêsBrasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Se-torial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo(CE), formadas por representantes dos setores envolvi-dos, delas fazendo parte: produtores, consumidores eneutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbitodos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre osassociados da ABNT e demais interessados.

Esta Norma introduz conceitos modificadores em relaçãoàs NBR 5688: 1977 e EB-753:1988 (NBR 10843) no quediz respeito a:

a) introdução de controle sobre a matéria-prima(composto);

b) introdução de requisitos de desempenho maisadequados;

c) introdução da verificação sistemática periódica epermanente dos requisitos da qualidade.

1 Objetivo

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para tubos econexões de PVC - série normal, com juntas soldáveisou soldáveis/elásticas, a serem empregados em sistemasprediais de esgoto sanitário e ventilação, que funcionampela ação da gravidade, com vazão livre e classe detemperatura CT 45°C.

1.2 Esta Norma fixa as condições exigíveis para os tubose conexões de PVC - série reforçada, com juntas soldá-veis/elásticas, a serem empregados em sistemas prediaisde água pluvial - AP - e esgoto sanitário e ventilação,com vazão livre e classe de temperatura CT 75°C.

1.3 Esta Norma estabelece requisitos do composto depoli (cloreto de vinila) (PVC) para a fabricação de tubos econexões de PVC utilizados nos sistemas de esgotosanitário, ventilação e água pluvial. Os tubos devem serfabricados por processo de extrusão e as conexões de-vem ser fabricadas por processo de injeção, com exceçãofeita às curvas e luvas que podem ser fabricadas a partirde tubos extrudados.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposiçõesque, ao serem citadas neste texto, constituem prescriçõespara esta Norma. As edições indicadas estavam em vigorno momento desta publicação. Como toda norma estásujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam

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2 NBR 5688:1999

acordos com base nesta que verifiquem a conveniênciade se usarem as edições mais recentes das normas cita-das a seguir. A ABNT possui a informação das normasem vigor em um dado momento.

NM 82:1996 - Tubos e conexões de PVC - Determina-ção da temperatura de amolecimento “Vicat”

NM 83:1996 - Tubos e conexões de PVC - Determina-ção da densidade

NM 84:1996 - Tubos e conexões de PVC - Determina-ção do teor de cinzas

NM 85:1996 - Tubos de PVC - Verificação dimen-sional

NBR 5683:1999 - Tubos de PVC - Verificação da re-sistência à pressão hidrostática interna

NBR 5685:1999 - Tubos e conexões de PVC parainstalações hidráulicas prediais de esgoto sanitá-rio - Verificação do desempenho da junta de duplaatuação

NBR 5687:1999 - Tubos de PVC - Verificação da es-tabilidade dimensional

NBR 6483:1999 - Conexões de PVC - Verificaçãodo comportamento ao achatamento

NBR 7231:1999 - Conexões de PVC - Verificaçãodo comportamento ao calor

NBR 9051:1985 - Anel de borracha para tubulaçõesde PVC rígido coletores de esgoto sanitário - Espe-cificação

NBR 9053:1999 - Tubos de PVC - Determinação daclasse de rigidez

NBR 14262:1999 - Tubos de PVC - Verificação daresistência ao impacto

NBR 14263:1999 - Tubos e conexões de PVC - Verifi-cação do comportamento ao escoamento cíclico deágua em temperatura elevada

NBR 14264:1999 - Conexões de PVC - Verificaçãodimensional

3 Definições

Para os efeitos desta Norma aplicam-se as seguintes de-finições:

3.1 água pluvial ( AP): Água proveniente da drenagemsuperficial das coberturas, terraços, pátios e quintais dasedificações.

3.2 bolsa tipo dupla atuação: Bolsa de tubo ou conexão,constituída por duas regiões, sendo uma destinada àexecução da junta elástica e a outra destinada à execuçãoda junta soldável.

3.3 classe de rigidez ( CR): Produto do módulo de elas-ticidade do material (E) pelo momento de inércia daparede do tubo em sua seção longitudinal (I) por unidade

de comprimento (I/L), dividido pela terceira potência dodiâmetro médio (D), correspondente à posição da linhaneutra, conforme expressão a seguir:

3D

E(I/L)CR =

onde:

CR é a classe de rigidez, em pascals;

E é o módulo de elasticidade do material, em pascals;

I é o momento de inércia, em metros elevados àquarta potência;

L é o comprimento do corpo-de-prova, em metros;

D é o diâmetro médio do corpo-de-prova, em metros(dem-e).

3.4 classe de temperatura (CT): Temperatura máximana qual despejos líquidos de curta duração são lançadosno sistema de esgoto sanitário.

3.5 composto de PVC: Material resultante da incorpo-ração de aditivos na resina de PVC.

3.6 diâmetro externo médio ( dem): Relação entre o perí-metro externo do tubo e o número 3,1416, aproximadapara o décimo de milímetro mais próximo.

3.7 diâmetro nominal (DN): Simples número que servecomo designação para projeto e para classificar, em di-mensões, os elementos de tubulação (tubos, conexões,dispositivos e acessórios) e que corresponde, aproxima-damente, ao diâmetro interno dos tubos, em milímetros.

NOTA - O diâmetro nominal (DN) não deve ser objeto de mediçãonem ser utilizado para fins de cálculos.

3.8 espessura de parede ( e): Valor da espessura de pa-rede medida ao longo da circunferência do tubo, arredon-dado para o décimo de milímetro mais próximo.

3.9 junta elástica ( JE): Junta constituída pela ponta deum tubo e/ou conexão com a bolsa de outro tubo e/ou co-nexão e por anel de vedação, alojado em sulco apropria-do, situado na bolsa, montados de forma deslizante.

3.10 junta soldável ( JS): Junta constituída pela união daponta de um tubo ou conexão com a bolsa de outro tubo,ou de uma conexão e o adesivo para PVC.

3.11 junta soldável/elástica: Junta constituída pela pontade um tubo e/ou conexão com a bolsa tipo dupla atuaçãode outro tubo e/ou conexão, que pode ser montada comanel de vedação, alojado em sulco apropriado, situadona bolsa, montados de forma deslizante ou com adesivorecomendado pelo fabricante.

3.12 tubulação do tipo DN: Tubos, conexões, dispositivos,acessórios e demais peças, intercambiáveis entre si, clas-sificadas em dimensões pelo diâmetro nominal (DN).

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4 Requisitos gerais

4.1 Composto

4.1.1 O composto de PVC de acordo com esta Norma de-ve estar aditivado com produtos necessários à sua trans-formação e à utilização dos tubos e conexões.

4.1.2 O pigmento deve estar total e adequadamente dis-perso no composto a ser empregado na fabricação dostubos e conexões.

4.1.3 O pigmento e o sistema de aditivação devem minimi-zar as alterações de cor e das propriedades dos tubos econexões, durante a sua exposição às intempéries, nomanuseio e estocagem em obra.

4.1.4 O emprego de material reprocessado é permitido,desde que gerado pelo próprio fabricante dos tubos e/ouconexões. Material reprocessado ou reciclado, obtido defontes externas, não pode ser empregado na fabricaçãodos tubos e conexões.

4.1.5 O composto de PVC empregado na fabricação dostubos e/ou conexões tipo DN - série normal - deve ser decor branca e o composto empregado na fabricação dostubos e conexões tipo DN - série reforçada deve ser decor cinza-claro, permitindo-se nuanças devidas às natu-rais diferenças de cor das matérias-primas.

Tabela 1 - Dimensões dos tubos tipo DN - série normal - para esgoto sanitário e ventilação esérie reforçada para esgoto sanitário e ventilação e água pluvial

Espessura da parede e tolerânciamm

Série normal Série reforçadaSN SR

dem Tolerância e e

40 40,0 +0,2 1,2+0,3 1,8+0,3

50 50,7 +0,3 1,6+0,3 1,8+0,3

75 75,5 +0,4 1,7+0,4 2,0+0,3

100 101,6 +0,4 1,8+0,4 2,5 0,4

150 150,0 +0,4 2,5+0,4 3,6+0,5

200 200,0 +0,4 - 4,5+0,6

4.2 Tubos

4.2.1 Os tubos devem ser fabricados com as dimensõesconstantes na tabela 1.

4.2.2 Os tubos devem ser fabricados com comprimentototal de 3,0 m ou 6,0 m com tolerância de +1,0% e - 0,5%.

NOTA - Dependendo de acordo prévio entre fabricante e usuário,os tubos podem ser fornecidos com comprimentos diferentes.

4.2.3 Cada tubo deve ter cor uniforme e ser livre de corposestranhos, bolhas, rachaduras ou outros defeitos visuaisque indiquem descontinuidade do material e/ou do pro-cesso de extrusão.

4.2.4 Os tubos tipo DN série normal e série reforçada de-vem ser fabricados com pontas lisas ou ponta e bolsaconforme estabelecido na tabela 2.

NOTA - Decorridos 18 meses da publicação desta Norma, asbolsas dos tubos DN 150 série normal deverão ser do tipo duplaatuação.

4.2.5 Durante o transporte e manuseio dos tubos, deve-se levar em consideração a massa aproximada, por metro,conforme estabelecido na tabela 3.

4.2.6 As bolsas dos tubos devem ter profundidade mínimade encaixe conforme estabelecido na tabela 4 e indicadona figura 1.

Diâmetronominal

DN

Diâmetro externo médiomm

Tabela 2 - Tipos de bolsas

Série normal Série reforçada

Bolsa Bolsa dupla Bolsa Bolsa duplasoldável atuação soldável atuação

40 ● ● ● ●

50 - ● - ●

75 - ● - ●

100 - ● - ●

150 ● ● - ●

200 - - - ●

Diâmetronominal

DN

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4 NBR 5688:1999

Tabela 3 - Massa aproximada dos tubos de PVC para esgoto

Massa aproximadakg/m

Série normal Série reforçada

40 0,23 0,34

50 0,38 0,43

75 0,62 0,71

100 0,88 1,18

150 1,75 2,45

200 - 4,13

Diâmetronominal

DN

a) Bolsa soldável

b) Bolsa tipo dupla ação

Figura 1 - Tipos de bolsas

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4.2.7 O comprimento de soldagem (Cs) deve ser no míni-mo de 15 mm.

4.3 Conexões

4.3.1 As conexões das séries normal e reforçada devemser fabricadas com bolsas do tipo dupla atuação paraserem acopladas aos tubos de PVC através de anéis deborracha, com dimensões conforme 4.4, ou soldadas. Asconexões DN 40 podem ser fabricadas com bolsas lisaspara serem soldadas com tubos de PVC.

Fica a critério do fabricante determinar se as conexõesdas séries normal e reforçada serão do tipo ponta-bolsaou bolsa-bolsa.

NOTA - Decorridos 18 meses da publicação desta Norma, asbolsas das conexões DN 150 série normal deverão ser do tipodupla atuação.

4.3.2 As conexões devem ser fabricadas com dimensõese formas conforme a figura 2 e a tabela 5.

4.3.3 A profundidade mínima das bolsas (Pb) das cone-xões deve estar de acordo com a tabela 5.

4.3.4 Cada conexão deve ter cor uniforme e ser livre decorpos estranhos, bolhas, trincas, fendas ou outros defei-tos visuais que indiquem descontinuidade do materiale/ou do processo de moldagem por injeção.

4.4 Anéis de borracha

4.4.1 Os anéis de borracha empregados nas juntas elásti-cas dos tubos e conexões devem ser do tipo toroidal(ver figura 3), de seção circular, conforme a NBR 9051,com dimensões conforme tabela 6 e dureza de(40 ± 5) shore A.

5 Requisitos para os tubos de PVC

5.1 Caracterização do composto de PVC

5.1.1 Temperatura de amolecimento “Vicat”

O composto empregado na fabricação dos tubos de PVCtipo DN das séries normal e reforçada deve ter ponto deamolecimento “Vicat” maior ou igual a 79°C.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NM 82.

5.1.2 Densidade

O composto empregado na fabricação dos tubos de PVCtipo DN das séries normal e reforçada deve ter densidadena faixa de 1,40 g/cm3a 1,55 g/cm3, medida na tempera-tura de 3

2 -20+ °C. O valor especificado pelo fabricante docomposto em relação ao resultado do ensaio pode tervariação máxima de 0,05 g/cm3.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NM 83.

5.1.3 Teor de cinzas

O composto empregado na fabricação dos tubos de PVCtipo DN das séries normal e reforçada deve ter teor decinzas de no máximo 10%.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NM 84 -método A, na temperatura de (1 050 ± 50)°C.

5.2 Ensaios dos tubos de PVC durante a fabricação

5.2.1 Dimensões

Os tubos de PVC tipo DN devem ter o diâmetro externomédio (dem) e a espessura de parede (e) conforme mos-trado na tabela 1 e a profundidade mínima da bolsa (Pb)conforme mostrado na tabela 3

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NM 85.

5.2.2 Estabilidade dimensional

Os tubos tipo DN, quando submetidos à temperatura de(140 ± 4)°C, em banho termoestabilizado ou estufa, devemapresentar variação longitudinal menor ou igual a 5%.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 5687.

5.2.3 Resistência ao impacto

Os tubos tipo DN devem resistir, na temperatura de3 2 -20+ °C, aos impactos, estabelecidos na tabela 7, de um

percussor metálico, com ponta semi-esférica, de raio12,5 mm, sem apresentar fissuras, trincas, furos ou que-bra.

Depressões na região do impacto não devem ser conside-radas como falhas.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 14262.

Tabela 4 - Profundidade mínima das bolsas dos tubos de PVC tipo DN

Diâmetro Profundidade mínima das bolsas (Pb)nominal mm

DNSérie normal Série reforçada

40 18 (33)* 18 (33)*

50 39 39

75 44 44

100 50 50

150 60 60

200 - 72

* A medida entre parênteses é válida para bolsa tipo dupla atuação.

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6 NBR 5688:1999

Tabela 5 - Principais dimensões das conexões

Série normal Série reforçada

Profundidade Profundidadede bolsa de bolsa

Corpo Bolsa Alojamento Pb Corpo Bolsa Alojamento Pb(e1) (e2) do anel (e3) (e1) (e2) do anel (e3)mm mm mm mm mm mm mm mm

40 1,8 1,6 1,4 18 (33)* 2,5 2,3 2,0 18 (33)*

50 1,8 1,6 1,4 39 2,7 2,4 2,2 39

75 1,8 1,6 1,4 44 2,9 2,6 2,3 44

100 2,2 2,0 1,8 45 3,5 3,2 2,8 45

150 3,0 2,7 2,4 60 4,2 3,8 3,4 60

200 - - - - 5,5 5,0 4,4 72

* A medida entre parênteses é válida para bolsa tipo dupla atuação.

Figura 2 - Conexão

Figura 3 - Anel de borracha

Diâmetronominal

DN

Espessura Espessura

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Tabela 7 - Características do impacto

Diâmetro Massa do pecussor Altura de queda Quantidade denominal impactos

DN kg m

40 1,50 1

50 1,50 3

75 2,00 4

100 3,00 2,00 6

150 4,00 8

200 4,00 8

Tabela 6 - Dimensões dos anéis de borracha

Diâmetro Diâmetro interno Diâmetro externo Espessuranominal mínimo máximo (e)

DN ∅ DI ∅ DEmm mm mm

401) 40,5 48,5 3,5 ± 0,2

50 49,0 63,0 6,2 ± 0,2

75 74,0 88,0 6,2 ± 0,2

100 100,5 115,0 6,2 ± 0,2

150 149,0 169,5 9,2 ± 0,2

200 199,0 222,5 10,3 ± 0,2

1) O anel DN 40 não é passível de sofrer ensaio de DPC conforme a NBR 9051.

5.3 Ensaios de desempenho

5.3.1 Comportamento da junta

As juntas dos tubos de PVC tipo DN devem ser estanquesquando submetidas às condições da tabela 8 na tempe-ratura de 3

2 -20+ °C e ensaiadas conforme a NBR 5685.

5.3.2 Comportamento cíclico em temperatura elevada

A montagem de tubos e conexões de PVC - tipo DN sériereforçada - deve apresentar flecha máxima de 0,1 demnos tubos horizontais a uma distância de 5 dem de qual-quer braçadeira de fixação da tubulação. As juntas dostubos e conexões não devem vazar nem desmontar pordilatação térmica.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 14263.

5.3.3 Resistência à pressão hidrostática interna de curtaduração

Os tubos de PVC tipo DN devem resistir sem romper, du-rante 6 min, a uma pressão hidrostática interna decorrenteda aplicação de uma tensão circunferencial de ruptura(σ r) de 33,4 MPa, na temperatura de 3

2 -20+ °C.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 5683.

5.3.4 Classe de rigidez

Os tubos de PVC série normal de DN 100 e DN 150 de-vem ter classe de rigidez de 1 500 Pa.

Os tubos de PVC série reforçada de DN 100, DN 150 eDN 200 devem ter classe de rigidez de 3 200 Pa.

A classe de rigidez dos tubos deve ser determinada natemperatura de 3

2 -20+ °C e estes devem suportar umadeformação diametral de 30% sem apresentar quaisquersinais de trincas, rasgos ou quebras.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 9053.

5.4 Periodicidade dos ensaios para os tubos de PVC -Tipo DN séries normal e reforçada

A tabela 9 estabelece para cada um dos requisitos de 5.1a 5.3 a periodicidade e o tamanho da amostra em funçãodo tipo de ensaio mencionado.

6 Requisitos para as conexões de PVC

6.1 Caracterização do composto de PVC

6.1.1 Temperatura de amolecimento “Vicat”

O composto de PVC empregado na fabricação das co-nexões das séries normal e reforçada deve ter ponto deamolecimento “Vicat” maior ou igual a 72°C. Conexõesmoldadas a partir de tubos devem ter ponto de amole-cimento “Vicat” maior ou igual a 79°C.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NM 82.

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8 NBR 5688:1999

Tabela 8 - Comportamento da junta

Relação série x DN x deformaçãodiametral (∆)

Vácuo parcial interno1) Séries normal e reforçada Vácuo de 30 kPa durante 15 minDN < 100: 0% com variação inferior a 10%DN ≥ 100: 5%

Pressão hidrostática interna Séries normal e reforçada Pressão hidrostática interna dereduzida1) DN < 100: 0% 50 kPa durante 5 min

DN ≥ 100: 5%

Série normal Pressão hidrostática interna detodos os DN: 0% 200 kPa durante 10 min

Série reforçada Pressão hidrostática interna detodos os DN: 0% 600 kPa durante 10 min

1) Válido somente para as juntas elásticas.

Pressão hidrostática interna

Tipo de ensaio Requisitos

Tabela 9 - Periodicidade para os ensaios dos tubos de PVC

Tamanho daamostra

Caracterização do Temperatura de amolecimento “Vicat” 3composto

Densidade 3 Trimestral

Teor de cinzas 1

Durante a fabricação Visual - Contínuados tubos

Dimensões 6 A cada 2 h

Estabilidade dimensional 3 A cada 8 h paracada máquina

Resistência ao impacto 3

Desempenho Pressão hidrostática interna de 3curta duração

Classe de rigidez 3 Semestral

Comportamento da junta 3

Comportamento cíclico 3 Anualem termperatura

NOTA - A existência de um histórico favorável de resultados de ensaios durante a fabricação permite que o fabricanteadote plano de inspeção de seu programa de qualidade.

6.1.2 Densidade

O composto de PVC empregado na fabricação das cone-xões injetadas das séries normal e reforçada deve terdensidade na faixa de 1,38 g/cm3 a 1,45 g/cm3, medidana temperatura de 3

2 -20+ °C, e na faixa de 1,40 g/cm3 a1,55 g/cm3 para conexões moldadas a partir de tubos. Ovalor especificado pelo fabricante do composto em rela-ção ao resultado do ensaio pode ter variação máxima de0,05 g/cm3.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NM 83.

6.1.3 Teor de cinzas

O composto empregado na fabricação das conexões inje-tadas das séries normal e reforçada deve ter teor de cin-zas de no máximo 4% e de no máximo 10% para cone-xões moldadas a partir de tubos.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NM 84 -método A, na temperatura de (1 050 ± 50)°C.

Itens Tipo do ensaio Periodicidade

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6.2 Ensaio das conexões de PVC durante a fabricação

6.2.1 Dimensões

As dimensões das conexões, quando ensaiadas de acor-do com a NBR 14264, devem estar de acordo com o es-tabelecido em 4.3.2 e 4.3.3.

6.2.2 Comportamento ao calor

As conexões, quando submetidas à temperatura de(150 ± 2)°C, durante 15 min para e ≤ 3,0 mm e 30 minpara e > 3,0 mm, em estufa com circulação forçada de ar,não devem apresentar, após o resfriamento, bolhas ouescamas com profundidade superior a 50% da espessurada parede; assim como fendas, rachaduras ou fissurasnas linhas de emenda ou outra região que ultrapassem,em qualquer ponto, a espessura da parede da conexão;e danos superficiais nas vizinhanças do ponto de injeçãocom profundidade superior a 50% da espessura da pa-rede.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 7231.

6.2.3 Achatamento

As conexões devem resistir a uma deflexão de 30% dodiâmetro interno máximo na temperatura de 3

2 -20+ °C semromper e/ou estilhaçar, apresentar trincas, rasgos e dela-minações nas superfícies externa e interna.

Pequenas fissuras que não ultrapassem em qualquerponto a espessura de parede da conexão não devem serconsideradas como defeitos.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 6483.

6.3 Ensaios de desempenho

6.3.1 Comportamento da junta

As juntas das conexões de PVC tipo DN devem ser estan-ques, na temperatura de 3

2 -20+ °C, quando submetidas àscondições da tabela 8.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 5685.

6.3.2 Comportamento cíclico em temperatura elevada

O conjunto formado por uma montagem de tubos e co-nexões de PVC - tipo DN série reforçada - deve apresen-tar flecha máxima de 0,1 dem nos tubos horizontais a umadistância de 5 dem de qualquer braçadeira de fixação datubulação. As juntas dos tubos e conexões não devemvazar nem desmontar por dilatação térmica.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 14263.

6.4 Periodicidade dos ensaios para as conexões dePVC - Tipo DN séries normal e reforçada

A tabela 10 estabelece para cada um dos requisitos de6.1 a 6.3 a periodicidade e o tamanho de amostras emfunção de cada ensaio mencionado.

Tabela 10 - Periodicidade para os ensaios das conexões de PVC

Itens Tipo do ensaio Tamanho da Periodicidadeamostra

Caracterização do Temperatura de amolecimento “Vicat” 3composto

Densidade 3 Trimestral

Teor de cinzas 1

Durante a fabricação Visual - Contínuade conexões

Dimensional 1 por cavidade Início da produçãopor molde ou descontinuidade

do processo

Comportamento ao calor 1 por cavidade Início de produçãopor molde ou mudança de

composto, ou

Comportamento ao achatamento 1 por cavidade descontinuidadepor molde do processo, ou

semanal

Desempenho Comportamento da junta 3 Semestral

Comportamento cíclico em 3 Anualtemperatura

Qualificação das Verificação dimensional completa 3 Anualconexões (espessura de parede,

profundidade de bolsa)

NOTA - A existência de um histórico favorável de resultados de ensaios durante a fabricação permite que o fabricanteadote plano de inspeção de seu programa de qualidade.

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7 Recebimento

7.1 Responsabilidades

7.1.1 Responsabilidade do fabricante dos tubos e/ouconexões

É responsabilidade do fabricante planejar, estabelecer,implementar e manter atualizado um programa da qua-lidade que envolva os fornecedores de compostos dePVC e os fornecedores de anéis de borracha, capaz deassegurar que os produtos que fabrica estão de acordocom esta Norma e satisfazem as expectativas do com-prador.

7.1.2 Responsabilidade do usuário

É responsabilidade do usuário aplicar os produtos segun-do as recomendações das normas.

7.2 Verificação dos requisitos da qualidade

O fabricante e o comprador devem estabelecer, em co-mum acordo, a forma como será feita a verificação dosrequisitos da qualidade dos produtos, se por auditoria ouverificação do programa da qualidade de acordo com7.2.1 ou através de inspeção de recebimento conformeprevisto em 7.2.2.

7.2.1 Auditoria ou verificação do programa da qualidade

7.2.1.1 O comprador pode utilizar equipe própria ou umaentidade neutra de auditoria da qualidade para qualificaro fabricante ou para efetuar uma auditoria específica.

7.2.1.2 O fabricante deve colocar à disposição do auditorda qualidade, credenciado pelo comprador, os documen-tos do seu programa da qualidade, cuja exibição foi objetode acordo prévio.

7.2.1.3 O comprador deve verificar o programa da quali-dade do fabricante e seus recursos técnicos para a fabrica-ção dos produtos com os requisitos de qualidade estabe-lecidos nesta Norma, manifestando-se formalmente sobrea sua aprovação ou rejeição.

7.2.1.4 O comprador ou a entidade neutra de auditoria daqualidade deve efetuar auditorias periódicas, que permi-tam assegurar que o fabricante cumpre com os procedi-mentos estabelecidos em 7.2.1.5.

7.2.1.5 O fabricante deve ter uma metodologia documen-tada, estabelecendo no mínimo a organização e os pro-cedimentos no que diz respeito a:

a) garantia do desempenho dos compostos de poli(cloreto de vinila) (PVC) empregados na fabricaçãodos produtos;

b) garantia de um processamento adequado doscompostos;

c) inspeção, recebimento e estocagem de matérias-primas;

d) controle de equipamentos de inspeção, mediçãoe ensaios;

e) planejamento da inspeção e ensaios dos produtos;

f) disposição final de produtos não-conformes;

g) ações corretivas;

h) marcação e rastreabilidade;

i) armazenamento, manuseio, embalagem e expedi-ção do produto final;

j) registro da qualidade.

7.2.1.6 Verificação dos requisitos da qualidade por auditoria

7.2.1.6.1 No caso de o comprador estabelecer que para orecebimento dos produtos deve ser feita uma auditoriano programa da qualidade do fabricante, este deve incluirno mínimo o estabelecido em 7.2.1.6.2 e 7.2.1.6.3

7.2.1.6.2 O comprador deve verificar se o fabricante temcondições de produzir conforme os requisitos desta Nor-ma.

7.2.1.6.3 Dependendo de acordo prévio, esta verificaçãopode ser feita pelo próprio comprador ou através de umaentidade neutra, conforme 7.2.1.1, sendo necessário se-guir as etapas abaixo:

a) deve ser verificado o programa da qualidade dofabricante;

b) devem ser realizadas verificações periódicas, afim de assegurar que o fabricante mantém o seu pro-grama da qualidade e que os produtos estão de acor-do com esta Norma.

7.2.2 Verificação dos requisitos da qualidade por inspeçãode recebimento

7.2.2.1 A inspeção de recebimento do produto acabadodeve ser feita em fábrica; entretanto, por acordo prévioentre comprador e fabricante, pode ser realizada em outrolocal.

7.2.2.2 O comprador deve ser avisado com uma antece-dência mínima de 10 dias da data na qual deve ter inícioa inspeção de recebimento.

7.2.2.3 Caso o comprador não compareça na data estipula-da para acompanhar os ensaios de recebimento e nãoapresente justificativa para esse fato, o fabricante deveproceder à realização dos ensaios previstos nesta Normae tomar as providências para a entrega do produto com ocorrespondente laudo de inspeção emitido pelo controlede qualidade da fábrica.

7.2.2.4 Nas inspeções realizadas em fábrica, o fabricantedeve colocar à disposição do comprador os equipamentose pessoal especializado para a execução dos ensaiosde recebimento.

7.2.2.5 Todo fornecimento deve ser dividido pelo fabrican-te em lotes de mesmo tipo e diâmetro nominal (DN) ecujas quantidades estejam de acordo com as tabelas 11e 12. De cada lote formado devem ser retiradas as amos-tras, de forma representativa, sendo a escolha aleatóriae não intencional.

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7.2.2.6 A inspeção de recebimento de lotes com tamanhoinferior a 26 amostras deve ser objeto de acordo prévioentre o fornecedor e comprador.

7.2.2.7 Ensaios de recebimento

7.2.2.7.1 Os ensaios de recebimento devem ser feitos con-forme estabelece esta Norma e limitam-se aos lotes deproduto acabado apresentados pelo fabricante.

7.2.2.7.2 De cada lote formado deve ser retirada a amostra,conforme a tabela 11 para os ensaios não-destrutivos etabela 12 para os ensaios destrutivos.

7.2.2.7.3 Os tubos constituintes das amostras devem sersubmetidos aos ensaios não-destrutivos: visual conforme4.2.3 e 8.1.1, e dimensional conforme 4.2.2 e 5.2.1, e aosensaios destrutivos: estabilidade dimensional conforme5.2.2, resistência ao impacto conforme 5.2.3, comporta-mento da junta conforme 5.3.1, resistência à pressão hi-drostática interna de curta duração conforme 5.3.3 e classede rigidez conforme 5.3.4.

7.2.2.7.4 As conexões constituintes das amostras devemser submetidas aos ensaios não-destrutivos: visual con-forme 4.3.4 e 8.2.1, e aos ensaios destrutivos: dimensionalconforme 6.2.1, comportamento ao calor conforme 6.2.2,achatamento conforme 6.2.3, comportamento da juntaconforme 6.3.1.

7.2.2.7.5 Os ensaios não destrutivos devem ser efetua-dos de acordo com o plano de amostragem definido natabela 11.

7.2.2.7.6 O lote de produtos aprovado nos ensaios nãodestrutivos deve ser submetido aos ensaios destrutivosprevistos em 7.2.2.7.3 a 7.2.2.7.4 conforme plano deamostragem estabelecido na tabela 12.

7.2.2.8 Aceitação e rejeição

7.2.2.8.1 Quando for efetuada inspeção no recebimentodos lotes, a aceitação ou rejeição deve ser conforme7.2.2.8.2 a 7.2.2.8.7, aplicada para cada tipo de ensaio.

7.2.2.8.2 Se o número de unidades defeituosas (aquelasque contêm uma ou mais não-conformidades) na primeiraamostragem for igual ou menor do que o primeiro númerode aceitação, o lote deve ser considerado aceito.

7.2.2.8.3 Se o número de unidades defeituosas na primeiraamostragem for igual ou maior do que o primeiro númerode rejeição, o lote deve ser rejeitado.

7.2.2.8.4 Se o número de unidades defeituosas encon-trado na primeira amostragem for maior do que o primeironúmero de aceitação e menor que o primeiro número derejeição, uma segunda amostragem de tamanho indicadopelo plano de amostragem deve ser retirada.

7.2.2.8.5 As quantidades de unidades defeituosas encon-tradas na primeira e na segunda amostragem devem seracumuladas.

7.2.2.8.6 Se a quantidade acumulada de unidades defei-tuosas for igual ou menor do que o segundo número deaceitação, o lote deve ser aceito.

7.2.2.8.7 Se a quantidade acumulada de unidades defei-tuosas for igual ou maior do que o segundo número derejeição, o lote deve ser rejeitado.

7.2.2.9 Relatório de resultados da inspeção

Para cada lote entregue o relatório deve conter no míni-mo o seguinte:

a) identificação do produto;

b) tamanho do lote inspecionado;

c) declaração de que o lote fornecido atende às es-pecificações desta Norma.

8 Marcação e unidade de compra

8.1 Tubos

8.1.1 Marcação

Os tubos devem trazer marcado, ao longo da extensão,de forma visível e indelével, no mínimo o seguinte:

a) a marca ou identificação do fabricante;

b) a sigla PVC e o diâmetro nominal: PVC DN (núme-ro);

c) os dizeres: ESGOTO SN ou ESGOTO SR;

d) o número desta Norma.

8.1.2 A unidade de compra dos tubos é o metro e asquantidades a serem solicitadas devem resultar emnúmeros inteiros de barras.

8.2 Conexões

8.2.1 Marcação

As conexões devem trazer marcado, de forma legível eindelével, no mínimo o seguinte:

a) a marca ou identificação do fabricante;

b) o diâmetro nominal: DN (número);

c) os dizeres: SN ou SR;

d) o número desta Norma.

NOTA - Conexões com espaço insuficiente para marcaçãocompleta conforme acima devem conter no mínimo a identi-ficação do fabricante e o diâmetro externo.

8.2.2 As conexões devem ser compradas por unidade.

8.3 Anéis de borracha

Os anéis de borracha devem trazer marcado, de formaindelével, no mínimo:

a) a marca ou identificação do fabricante dos anéise/ou dos tubos ou conexões;

b) o diâmetro nominal do anel: DN (número);

c) o número desta Norma.

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Tabela 11 - Plano de amostragem para ensaios não-destrutivos

Tamanho do Tamanho da amostra Primeira amostragem Segunda amostragemlote

Primeira Segunda Aceitação Rejeição Aceitação Rejeição

26 a 90 8 8 0 2 1 2

91 a 150 13 13 0 3 3 4

151 a 280 20 20 1 4 4 5

281 a 500 32 32 2 5 6 7

501 a 1 200 50 50 3 7 8 9

1 201 a 3 200 80 80 5 9 12 13

3 201 a 10 000 125 125 7 11 18 19

Tabela 12 - Plano de amostragem para ensaios destrutivos

Tamanho do Tamanho da amostra Primeira amostragem Segunda amostragemlote

Primeira Segunda Aceitação Rejeição Aceitação Rejeição

26 a 150 3 - 0 1 - -

151 a 3 200 8 8 0 2 1 2

3 201 a 10 000 13 13 0 3 3 4