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Dezembro de 2009 |n° 11 | Ano 2 Coro Coro Coro Coro Coro Espetáculo Espetáculo Espetáculo Espetáculo Espetáculo musical retratou o musical retratou o musical retratou o musical retratou o musical retratou o jeito de viver do jeito de viver do jeito de viver do jeito de viver do jeito de viver do sertanejo sertanejo sertanejo sertanejo sertanejo Página 7 Social Social Social Social Social Professora fala da Professora fala da Professora fala da Professora fala da Professora fala da importância da importância da importância da importância da importância da Responsabilidade Responsabilidade Responsabilidade Responsabilidade Responsabilidade Social Empresarial Social Empresarial Social Empresarial Social Empresarial Social Empresarial Página 3 Nat Nat Nat Nat Natal Solidário Unif al Solidário Unif al Solidário Unif al Solidário Unif al Solidário Unifebe ebe ebe ebe ebe Páginas 4 e 5 Crianças de Brusque e região são presenteadas com brinquedos doados pela comunidade Lazer Lazer Lazer Lazer Lazer Projeto reúne a Projeto reúne a Projeto reúne a Projeto reúne a Projeto reúne a comunidade em comunidade em comunidade em comunidade em comunidade em atividades lúdicas, atividades lúdicas, atividades lúdicas, atividades lúdicas, atividades lúdicas, aos sábados aos sábados aos sábados aos sábados aos sábados Página 6 FOTO:NUBIA ABE A vontade de fazer o bem e ajudar o próximo é realizada na Unifebe através do Natal Solidário. Ao longo dos últimos sete anos, cerca de 1.500 crianças de Brusque e região foram beneficiadas com doações de brinquedos e roupas. A cada ano, busca-se atender mais crianças e adequar a campanha com as necessidades e realidade do público atendido. Professores, funcionários, acadêmicos e comunidade tornam-se padrinhos, unidos em prol de uma causa comum – contribuir para o bem estar e melhor qualidade de vida dos pequenos. O foco da campanha da Unifebe está no espírito solidário que envolve todos os participantes, desde os padrinhos às crianças beneficiadas. No início de novembro, os padrinhos escolheram enfeites da árvore de Natal da Instituição, onde constavam informações sobre uma criança a ser adotada. No dia 3 de dezembro, a alegria tomou conta do Átrio do Bloco A da Unifebe, durante a cerimônia festiva de entrega dos brinquedos, que contou com a presença do Bom Velhinho, dos padrinhos e das próprias crianças, que realizaram diversas apresentações.

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Page 1: Natal Solidário Unifebe · No início de novembro, os padrinhos escolheram enfeites da árvore de Natal da Instituição, ... do atual modelo é um passo importante, mas

Dezembro de 2009 |n° 11 | Ano 2

C o r oC o r oC o r oC o r oC o r o

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Página 3

NatNatNatNatNatal Solidário Unifal Solidário Unifal Solidário Unifal Solidário Unifal Solidário Unifebeebeebeebeebe

Páginas 4 e 5

Crianças de Brusque e região são presenteadas com brinquedos doados pela comunidade

LazerLazerLazerLazerLazer

Projeto reúne aProjeto reúne aProjeto reúne aProjeto reúne aProjeto reúne acomunidade emcomunidade emcomunidade emcomunidade emcomunidade em

atividades lúdicas,atividades lúdicas,atividades lúdicas,atividades lúdicas,atividades lúdicas,aos sábadosaos sábadosaos sábadosaos sábadosaos sábados

Página 6

FOTO:NUBIA ABE

A vontade de fazer o bem e ajudar o próximo é realizada naUnifebe através do Natal Solidário. Ao longo dos últimos sete anos,cerca de 1.500 crianças de Brusque e região foram beneficiadas comdoações de brinquedos e roupas. A cada ano, busca-se atender maiscrianças e adequar a campanha com as necessidades e realidade dopúblico atendido. Professores, funcionários, acadêmicos e comunidadetornam-se padrinhos, unidos em prol de uma causa comum – contribuirpara o bem estar e melhor qualidade de vida dos pequenos.

O foco da campanha da Unifebe está no espírito solidário queenvolve todos os participantes, desde os padrinhos às criançasbeneficiadas. No início de novembro, os padrinhos escolheram enfeitesda árvore de Natal da Instituição, onde constavam informações sobreuma criança a ser adotada. No dia 3 de dezembro, a alegria tomou contado Átrio do Bloco A da Unifebe, durante a cerimônia festiva de entregados brinquedos, que contou com a presença do Bom Velhinho, dospadrinhos e das próprias crianças, que realizaram diversas apresentações.

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Centro Universitário de BrusqueJornal da Jornal da Jornal da Jornal da Jornal da UUUUUnifnifnifnifnifebeebeebeebeebe

DEZEMBRO DE 20090202020202 Artigo

Unifebe Centro Universitário de Brusque

Mantida

Fundação Educacional de BrusqueMatenedora

MissãoMissãoMissãoMissãoMissãoAtuar no Ensino Superior pautado emuma perspectiva humanista e compro-

metido com o desenvolvimento quepromova a qualidade de vida

na sociedade.

VisãoVisãoVisãoVisãoVisãoSer referência em Educação Superioratuando como protagonista na produ-ção do conhecimento voltado para o

bem comum.

Administração SuperiorAdministração SuperiorAdministração SuperiorAdministração SuperiorAdministração Superior

ReitoraReitoraReitoraReitoraReitoraMaria de Lourdes Busnardo Tridapalli

Vice-ReitorVice-ReitorVice-ReitorVice-ReitorVice-ReitorAntônio Carlos Schlindwein

Pró-Reitoria de Ensino dePró-Reitoria de Ensino dePró-Reitoria de Ensino dePró-Reitoria de Ensino dePró-Reitoria de Ensino deGraduaçãoGraduaçãoGraduaçãoGraduaçãoGraduação

Eliani Aparecida Busnardo Buemo

Pró-Reitoria de Pós-Graduação,Pró-Reitoria de Pós-Graduação,Pró-Reitoria de Pós-Graduação,Pró-Reitoria de Pós-Graduação,Pró-Reitoria de Pós-Graduação,Pesquisa e ExtensãoPesquisa e ExtensãoPesquisa e ExtensãoPesquisa e ExtensãoPesquisa e Extensão

Heloisa Maria Wichern Zunino

Redação e EdiçãoRedação e EdiçãoRedação e EdiçãoRedação e EdiçãoRedação e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social

[email protected](47) 3211 7223

Assessora de Comunicação SocialAssessora de Comunicação SocialAssessora de Comunicação SocialAssessora de Comunicação SocialAssessora de Comunicação SocialLisiane Moraes MTb 02205

Jornalista ResponsávelJornalista ResponsávelJornalista ResponsávelJornalista ResponsávelJornalista ResponsávelNatália Uriarte Vieira MTb 03085

TiragemTiragemTiragemTiragemTiragem2 mil exemplares

ImpressãoImpressãoImpressãoImpressãoImpressãoGráfica Silvale

Distribuição GratuitaDistribuição GratuitaDistribuição GratuitaDistribuição GratuitaDistribuição Gratuita

Rua Dorval Luz, 123Bairro Santa Terezinha

Brusque/SC CEP 88352-400Caixa Postal 1501

www.unifebe.edu.br(47) 3211 7000

*Professor Ms. Nilton Bruno TomelinProfessor de Ecologia e Meio Ambiente do curso de

Administração da Unifebe, membro do Comitê do Vale do Itajaí

Responsabilidade Social e Ambiental,Sustentabilidade e Solidariedade *A discussão em torno do

desenvolvimento econômico sustentável não étema recente, porém tem se atualizado diantede novas demandas humanas e econômicas.Dentre estas demandas pode-se destacar oesgotamento previsto e vivenciado de fontesde materiais e energia, o excessivo volume deimpurezas lançadas na atmosfera, no solo ena água e, mais recentemente, o fenômeno dosrefugiados climáticos. Nesta perspectiva,emerge também a discussão em torno daResponsabilidade Social Ambiental que tratado comprometimento individual e coletivo decada cidadão para com o planeta.

Se o século XX pode ser chamado deséculo do tecnozóico, o século XXI já éconsiderado o século do ecozóico. Em outraspalavras, o crescente processo de inserção eelaboração de tecnologias fez do homem doséculo XX uma “eficiente” criatura de domínioe controle de fenômenos e processos naturais.Esta “eficiência”, medida pela capacidade deproduzir e explorar recursos e gerar riqueza,deriva das concepções geradas a partir daRevolução Industrial que introduziu uma novaforma de relação entre homem, capital etrabalho.

O século XXI fez perceber que aconstante evolução de métodos e estratégiasprodutivas, especialmente apoiadas emtecnologias sempre mais eficazes, conduziu ohomem a criar em torno de si uma soberbacondição de auto-suficiência. Esta constataçãofomenta profundas discussões acadêmicas ecientíficas que tendem a elaboração deestratégias capazes de consolidar odesenvolvimento econômico e tecnológico sem,no entanto, comprometer o futuro do planeta.O cuidado com a água, o ar e o solo não sãoapenas temas de discussões meramenteacadêmicas, mas preocupações constantesquando do planejamento estratégico deempresas, organizações e órgãos públicossensíveis à tragédia planetária que se anunciae evidencia.

Tal tragédia não se resume a degradaçãodo meio ambiente, mas estende-se a umconjunto de dramas com os quais já nosacostumamos. Fome, miséria, desemprego,violência, epidemias e ignorância constituemum perigoso mosaico que descreve commagistral veracidade o descaso do ser humanopara com seu planeta e consigo mesmo. Em

razão destes dramas “naturalizados”transformou-se a sociedade num sistemainsustentável, brutal e excludente. Há, porisso, categorias de seres humanos. Há, porexemplo, seres humanos cujo sonho éconquistar outros planetas, desenvolverrobôs humanizados e até mesmomecanismos de transporte através dotempo. Para outros seres humanos, a grandeutopia é poder alimentar seus filhos e a sipróprios todos os dias ou poder um diaconseguir ler este texto e escrever seupróprio nome.

Recentemente, num debatepromovido pelo curso de Administração daUnifebe, cujo tema central era qualidadede vida e sustentabilidade, foi possívelidentificar o impacto destes fatores noconjunto das preocupações dos setorespúblico, privado e acadêmico. Diferentesconcepções convergem para um desafioúnico: tornar o planeta viável para garantira todos uma sobrevivência digna.Estabelecer uma nova relação entre o serhumano e o planeta em que vive não é algoque possa ser determinado por meio deteorias, mas por ações solidárias deintervenção imediata.

A constatação da insustentabilidadedo atual modelo é um passo importante, masnão o suficiente para a sua solução.Enquanto comunidade acadêmica há quese assumir um compromisso em favor daformação de profissionais, em diferentesáreas, sensíveis à necessidade de cadasujeito fazer sua parte. A formaçãoacadêmica derivada do conhecimentoadquirido e (re)construído reforça aindamais este compromisso. Como parte dosdramas constituintes da grande tragédiacontemporânea foi gerada por profissionaisqualificados e diplomados, provenientes derenomadas universidades e correntesteóricas, presume-se, então, que da mesmaorigem partirão suas soluções.

Assim, através de debates,atividades de extensão, projetosinterdisciplinares e outras atividades, busca-se instigar a academia a formarprofissionais de alta qualificação técnica,solidários e sensíveis. Seres humanos quese percebam responsáveis por suaexistência e pela existência do planeta.

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Centro Universitário de BrusqueJornal da Jornal da Jornal da Jornal da Jornal da UUUUUnifnifnifnifnifebeebeebeebeebe

DEZEMBRO DE 2009 0303030303Entrevista

Vanessa Fraga de Souza é professora daUnifebe e pesquisadora em Responsabilidade

Social Empresarial

Empresa responsávelEmpresa responsávelEmpresa responsávelEmpresa responsávelEmpresa responsávelFalar de Responsabilidade Social

nas empresas tornou-se prática rotineira etema emergente na atualidade. Porém,muito além dos debates, discussões enotícias veiculadas da mídia, está a realnecessidade da aplicabilidade de umapolítica de Responsabilidade Socialconsistente nas empresas. Para isso, épreciso desenvolver uma série de ações eestratégias que irão beneficiar a umagrande parcela da sociedade e públicosrealmente necessitados. Este conjunto de

ações irá ainda contribuir no fortalecimentoda credibilidade da empresa, além de ser fatorfundamental no mercado competitivo.

Para esclarecer e apresentarcuriosidades relacionadas a este assunto, aprodução do Jornal da Unifebe conversoucom a professora Vanessa Fraga de Souza.Ela que é mestre em Administração, técnicaprevidenciária, pesquisadora da temática háseis anos, leciona a disciplina deResponsabilidade Social e Ética no curso deAdministração da Unifebe há dois anos.

A idéia de Responsabilidade Social foiincorporada recentemente?A idéia surgiu teoricamente a partir dosMovimentos de Relações Humanas com agestão baseada na visão sistêmica. Mas, adiscussão da temática se ampliou na décadade 70 nos EUA, fortalecendo-se nos últimos20 anos com os movimentos internacionais,voltando-se para iniciativas globais e umapreocupação socioambiental como busca daqualidade de vida, valorização do ser humanoe respeito pelo meio ambiente. No Brasil, omovimento cresceu com a abertura daeconomia ao mercado internacional, nadécada de 90.

Sua aplicação é fator de competitividadeno mercado?Com certeza. Falar de gestão estratégica nasorganizações atualmente compreendedesenvolver práticas socioambientais. Écompetitivo porque Responsabilidade SocialEmpresarial (RSE) suplanta as necessidadesimediatas, referindo-se a pensar, planejar eagir a médio e longo prazo. As organizaçõesque não se adequarem às realidades locaise não estiverem mais preparadasglobalmente, estarão fadadas ao insucesso.

Qual a diferença entre ResponsabilidadeSocial e Filantropia?O movimento da Responsabilidade SocialEmpresarial originou-se com a questão dapobreza na Idade Média, sob influência dosmovimentos cristãos, quando beneficência ebenemerência ocuparam o lugar de caridade.Depois, o liberalismo de Adam Smithentendeu que sendo individualista, o homemcria escalas de valor que incluem umaparcela limitada das necessidades dasociedade. Mais tarde, os conflitos entreproprietários e dirigentes nas sociedadesanônimas de capital aberto passaram acondenar a filantropia com recursos dasempresas. Assim, a filantropia tem a ver comas práticas benemerentes, ações sociaisesparsas que uma pessoa física ou jurídica

pode desenvolver. Já a responsabilidadesocial refere-se aos projetos de médio e longoprazo, que manifestam o interesse daorganização visando o empoderamento local.

As entidades de filantropia têm umatendência a desaparecer?De forma alguma, até porque uma dasdimensões da prática da RSE é a filantropia.Hoje em dia, as organizações devem secentrar em suas competências prioritárias.Então, ao desenvolver um projeto de RSE,ao invés de criar todo um aparato para mantere administrar um determinado grupo socialque atenda às expectativas sociais daempresa, a empresa deve desenvolverparceria. O papel das instituições filantrópicasse manterá na figura de um parceiro dasorganizações privadas que visam a RSE.

Quais as principais características daResponsabilidade Social?A RSE pode ser vista de acordo com quatrodimensões: responsabilidade econômica (serlucrativo), responsabilidade legal (obedeceràs leis), responsabilidade ética (fazer o certoe evitar danos) e responsabilidade filantrópica(ser uma empresa cidadã). Ou poderá estarembasada no modelo do Triple Bottom Linemanifestado no tripé capital econômico(capital físico e financeiro), capital natural(que trás resultado líquido na esferaambiental) e capital social (saúde, habilidadese educação do pessoal interno, saúde dasociedade e a criação de riquezas).

Existe profissionalização neste setor?Como se trata de uma temática ainda recentepara o país, o interesse em se profissionalizartambém é. Mas as organizações já estãosentindo a necessidade de ter uma equipeinterdisciplinar especializada no assunto.Portanto, o mercado está cada vez maisrequerendo profissionais especializados.Neste sentido, é possível identificar que aUnifebe saiu à frente em relação àsinstituições de ensino da região, pois possui

em sua grade curricular dos cursos de graduaçãouma disciplina específica de Ética eResponsabilidade Social, sendo que nas demais oassunto é tratado nas disciplinas de RecursosHumanos e Tópicos Avançados emAdministração.

Qual a realidade brasileira em relação à RSE?O que pode ser melhorado?O Brasil possui, de um lado, uma demandatremenda para a inclusão social. Do outro lado,temos empresas que buscam reagir às crisesinternacionais e se sustentar em meio a um marde tributos. Mas, seja para competir no mercadointernacional ou para viabilizar recursosfinanceiros, teremos que propor uma contrapartidasocioambiental. Assim, conforme o InstitutoETHOS de Responsabilidade Social, a tendênciamaior das organizações se adequarem a realidadeda RSE se dá, principalmente, com asmultinacionais, por se adequarem ao marco legale porque a tendência internacional é mais antigaque a do Brasil; e às pequenas empresas, porquequem tomará a frente estratégica é o próprio donodo negócio, mais sensibilizado por valores éticose transparentes do que as grandes corporaçõesque se voltam para o mercado interno.

Antes da empresa o indivíduo tem que serresponsável socialmente?Com certeza. Não dá pra falar de ResponsabilidadeSocial Empresarial da pessoa jurídica, sem antestratar da responsabilidade social individual, dapessoa física. Afinal, uma empresa é formada portalentos humanos e não recursos. Então, eu sópoderei desenvolver responsabilidade social naminha empresa, quando pessoalmente eu tiverclaro que cada um deverá fazer a sua parte.

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Centro Universitário de BrusqueJornal da Jornal da Jornal da Jornal da Jornal da UUUUUnifnifnifnifnifebeebeebeebeebe

DEZEMBRO DE 20090000044444 Especial

Em sete edições a campanha já beneficiou

Em meio ao colorido dos enfeites e amovimentação típica da época, muitas pessoas sãotomadas pela vontade de fazer o bem e ajudar opróximo para fazer do Natal uma data derenovação. Quem nunca se emocionou com oapelo das histórias veiculadas na mídia? Históriasque personificam e mostram a realidade debrasileiros que, entre tantos outros, são regidos pelaluta diária em busca de trabalho, igualdade e maisqualidade de vida. No dia 25 de dezembro,comemoramos o nascimento de Jesus Cristo.Independente da crença ou religião, a dataconsolidou-se no Ocidente com símbolos etradições. Árvores, presépios e o tão esperadoPapai Noel são alguns dos signos que tornam oambiente natalino ainda mais mágico, alimentandoas expectativas e o imaginário, principalmente dascrianças. Foi neste cenário que o CentroUniversitário de Brusque realizou em 2009 maisuma edição do Natal Solidário Unifebe, campanhaque envolve acadêmicos, professores e acomunidade, e, que desde o seu surgimento, jápresenteou 1.500 crianças carentes de Brusque eregião.

O Natal Solidário Unifebe está em suasétima edição. No primeiro ano da campanha 61crianças foram presenteadas. Já no segundo, estenúmero passou para 65 e no ano seguinte foram86 beneficiados. Em 2006, a campanha foirealizada em Brusque e Nova Trento e teve 268participantes. Em 2007, 316 crianças e atletasespeciais foram beneficiados. No ano passado,mais de 400 crianças de diversas cidades da regiãoparticiparam do evento. Neste ano, cerca de 400alunos, estudantes desde a pré-escola até a 2ª sériedo Ensino Fundamental foram presenteadas.

No lançamento do Natal Unifebe, nos dias17 e 18 de novembro, os padrinhos retiraram umenfeite, onde constavam informações da escola efaixa etária da criança a ser presenteada. Algunspadrinhos buscaram adotar crianças de escolaspertencentes ao seu município de origem. Houvetambém quem utilizou outros critérios comoafinidades e vínculos pré-estabelecidos com aescola.

A seleção das escolas atendidas pelacampanha ocorreu a partir de uma indicação dasSecretarias Municipais de Educação e daSecretaria de Desenvolvimento Regional, quedestacaram as escolas que atendem maior númerocrianças com baixa renda. As escolas e entidadesatendidas pela campanha neste ano foram: CírculoBom Samaritano e as escolas Governador IvoSilveira e Ângelo Dognini, de Brusque. De SãoJoão Batista foi contemplado o Centro EducacionalJucélia e representando Guabiruba, foicontemplada a Escola João Jensen. As escolasFrancisco João Vale, de Nova Trento, Águas

Negras, de Botuverá, Josefina Boiteux, de Major Gercino, Luiz Franzói, de Gaspar e Francisco BenjaminGallotti, de Canelinha também participaram do evento.

O encerramento do Natal Solidário realizado no dia 3 de dezembro, contou com a presença deprofessores, acadêmicos, administração superior da Unifebe e da comunidade, além das própriascrianças, que realizaram diversas apresentações.

“O nosso natal nasceu com o propósito de presentear crianças que, nesta época do ano, muitasvezes não são presenteadas por serem mais carentes. O que importa é o gesto de solidariedade, nãoo valor do presente”, ressalta a reitora da Unifebe, profª. Maria de Lourdes Busnardo Tridapalli.

A diretora da Escola Águas Negras, de Botuverá, Mônica Paloschi Comdandolli, garante que asurpresa do dia foi mantida, pois os alunos sabiam que iam se apresentar, mas não sabiam que seriampresenteados. “Para a grande maioria foi uma experiência nova, pois eles nunca tiveram contato coma universidade. Talvez, muitos não tenham essa oportunidade novamente. Foi um dia de muita alegriae prazer”.

A cada ano o Natal Unifebe amplia o número de crianças, escolas e entidades atendidas, alémdisso, a Instituição buscar adequar a propostaàs necessidades e realidade do públicoatendido. Trata-se de mais um evento que seguea Missão Institucional do Centro Universitáriode Brusque, que está pautado em umaperspectiva humanista e comprometido com odesenvolvimento que promove a qualidade devida na sociedade.

Não faltaram colaboradores e pessoascom entusiasmo para que o dia da entrega dospresentes fosse especial. Esta foi a terceiravez que a Família Furtado e seus vizinhoscontribuíram com o evento, sendo responsávelpela compra e produção do lanche oferecidoàs crianças. As irmãs, professoras Cláudia eClara Furtado, sensibilizadas com a causa,convidaram as demais irmãs Claudete,Claudina, e os vizinhos e parentes próximos,Alexandre Furtado, Sandra Diegoli e MarleneFurtado para assumir esta função, buscandoauxílio de empresas e entidades parceiras.“Nos sentimos muito satisfeitos. É como seestivéssemos voltando a ser criança”, explicaCláudia.

Já a diretora do Círculo Bom Samaritano,de Brusque, Ana Regina Dutra Elias, fala que

esta é a segunda vez que as crianças da entidade foram beneficiadas com a campanha Natal SolidárioUnifebe. “Este evento é muito importante para as nossas crianças e para a cidade. Percebemosclaramente o engajamento da Unifebe com as causas sociais, só temos a agradecer e parabenizar aInstituição”, afirma.

Esta foi a primeira vez que a cidade de Gaspar foi representada na campanha, através daparticipação da Escola Luiz Franzói. Segundo a diretora dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental daSecretaria Municipal de Educação de Gaspar, Rozangela Aparecida Alves Elias, a campanha é defundamental importância, pois toda parceria que agrega benefícios e alegria para as crianças sãosempre bem vindas. Ela explica que a Escola Luiz Franzói foi indicada porque atende crianças emsituação de vulnerabilidade e, além disso, está localizada na divisa entre os municípios de Gaspar eBrusque, no bairro Bateias.

“Eles fizeram cartão de agradecimento aos padrinhos, ensaiaram música da apresentação eestavam muito curiosos em saber o que ia acontecer aqui. Muitos deles são de famílias numerosas,com uma média de três a quatro filhos. Para eles, o Natal é mágico”, ressalta Andressa Brandt,orientadora da Escola Luiz Franzói, de Gaspar.

Para Ândria Macedo Campos, diretora da Escola Senador Francisco Benjamin Galotti, deCanelinha, o dia foi especial: “Eles vêm de uma comunidade muito carente. A maioria das famíliasdessas crianças trabalha na lavoura ou com cerâmica. Eles tinham uma idéia do que ia acontecer hoje,

NatNatNatNatNatal Solidário Unifal Solidário Unifal Solidário Unifal Solidário Unifal Solidário Unifebeebeebeebeebe

FOTO:NUBIA ABE

Papail Noel acompanhou de perto asapresentações artísticas

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Centro Universitário de BrusqueJornal da Jornal da Jornal da Jornal da Jornal da UUUUUnifnifnifnifnifebeebeebeebeebe

DEZEMBRO DE 2009 0505050505

cerca de 1.500 crianças de Brusque e região

mas creio que não esperavam receber presentes tão bons”.A Escola Ângelo Dognini participa da campanha de Natal da Unifebe pela

terceira vez, a cada ano, diferentes alunos são contemplados. Após a enchente de2008, a escola está temporariamente utilizando a estrutura da Unifebe, nos períodosmatutino e vespertino. De acordo com a diretora Mirella Zucco Müller, esta campanhacontribui muito no desenvolvimento e na auto-estima das crianças, pois apesar denão saber exatamente o nível de carência de cada uma, a convivência diária demonstraalgumas das necessidades básicas não supridas. “Os alunos também são envolvidosnesta campanha, pois além da expectativa em receber os presentes, eles se preparame dão o melhor de si durante as apresentações no dia da grande festa”, acrescenta.

família, que quase perdeu opouco que tem. Lá moramquatro pessoas, Marli, seus doisfilhos e seu neto. RogérioDuarte, 10 anos, é o tio mais

não sei se vou ganhar alguma coisa esse ano,mas prometo que vou estudar e vou tentar ficarmais calmo”.

Até pouco tempo, a mãe de Matheus,Odinéia Raulino também morava na pequenacasa de madeira com Dona Marli. Mas,recentemente se juntou ao companheiro e foimorar de aluguel, levando a filha mais nova.Com dificuldade financeira e sem ter comosustentar e cuidar de Matheus, a mãe o deixouna casa da avó materna. Ela também tem umafilha de 11 anos, que mora com a avó paterna,em Canelinha. Odinéia trabalha em períodointegral como auxiliar de serviços gerais em umaempresa e afirma que não consegue arcar comos gastos básicos necessários para odesenvolvimento dos três filhos, por isso, contacom o auxílio da família.

As noites de sono não são sinônimo detranqüilidade para Matheus. A avó diz que elese bate muito e não consegue dormir. Quandoestá muito nervoso tem convulsões. Ela explicaque ele tem problema de visão além dos ataques.“Agora parei um pouco o remédio, porque omédico falou que depois dos sete anos era paradiminuir um pouco. A mãe dele acompanha, elalava a roupa dele e ele passa alguns dias comela, mas para morar mesmo é aqui”, diz Marli.

Sem pensar no que diz, certo queencontrará um caminho melhor para ele e suafamília, Matheus diz: “Sabia que eu vou praCanelinha morar com a minha outra avó? Daí,quando eu puder vou mandar um microondaspara a avó Marli para ela se lembrar de mim”.

Para a professora da 2ª série do EnsinoFundamental, Giliane Kamers da Silva, dar aulapara o Matheus é um verdadeiro desafio.“Tentamos trazer a realidade dele para a salade aula, mas não é fácil dar a atenção que eleprecisa diante de mais 22 alunos. Tenho certezade que ele se dará bem no futuro, porque aprópria vida exige isso dele desde muito cedo”.

novo de Matheus. Ele também estuda na EscolaAraci Espíndola Dalcenter, até pouco tempo eracatador e agora auxilia um vizinho num ateliêcolocando fivela em sapato.

Mesmo com a saúde debilitada, aos 50 anos,com problemas nas pernas e diabetes, a avó catasucata e sempre que pode leva Matheus junto.Ela justifica que com este serviço ganha um poucode dinheiro para auxiliar no pão de cada dia. “Agente ganha mixaria, eu até ganho um auxílio, maso que é um salário para tudo o que precisamos.Eu não tenho freezer, não uso ferro de passarroupa, mas ainda assim, minha luz vem semprealta”.

Questionada sobre a possibilidade depermitir que seu filho e neto deixem de estudarpara trabalhar, Marli responde: “Nunca passou issopela minha cabeça, quero que continuem o estudo”.Segundo ela, eles não saem para trabalhar todosos dias, pois na segunda e na quarta-feira Matheustem computação e apoio escolar. Enquanto contasobre a realidade da família, interrompe para pedirque os meninos fiquem quietos e que vistam umaroupa de ficar em casa, não a de sair – Quemmandou colocar uma camisa quente dessa, vai tirarjá - fala em voz alta e firme. Matheus responde –É rapidinho vó.

Sem pestanejar, a catadora diz que não éraro passar um aniversário ou Natal que ascrianças da casa não ganhem presente: “Esse aífez aniversário há pouco, mas não dei e não voudar nada. Já faço muito dando comida e todo oresto. Não dou conta. Ainda tem que correr atrásde remédio”.

A orientadora vocacional da Escola AraciEspíndola Dalcenter, Marlete Peixer Tavares,comenta que a campanha da Unifebe foi muitoimportante para os alunos presenteados, que emsua maioria precisam muito de ajuda e atenção.Já o Matheus, lembra exatamente o que ganhouno Natal Solidário Unifebe: “Eu ganhei uma cestade chocolate, dois carrinhos e uma roupa. Ainda

presenteia criançaspresenteia criançaspresenteia criançaspresenteia criançaspresenteia criançasFOTO: LISIANE MORAES

Encenações emocionaram o público presente

O catador de realizações

Entre a busca diária por papel, ferro,alumínio e papelão, e a incessante vontade devencer a epilepsia, doença que causa repentinasconvulsões ou perda de consciência, cresce umgaroto que vive na linha tênue entre a dureza darealidade e o imaginário fantástico da infância.Flexibilidade e reaproveitamento sãocaracterísticas relacionadas não apenas à sucataque o menino coleta no município de São JoãoBatista, mas são essencialmente, algumas daspalavras que descrevem a sua própria vida. Comapenas oito anos de idade, ele estuda e trabalhacomo catador de sucata, auxiliando a avó. A vidadifícil não lhe tirou o brilho dos olhos e a evidentevontade de crescer. Matheus Raulino, aluno daEscola Araci Espídola Dalcenter, de São JoãoBatista, foi uma das crianças beneficiadas pelacampanha Natal Solidário Unifebe, em 2008. Elepossui uma história semelhante e comum a detantas outras crianças em situação devulnerabilidade, em Brusque e região.

Ao sair da escola, Matheus caminha algunsmetros e logo chega à casa da avó, Marli VarguesDuarte. É lá que encontra seu porto seguro, ondedorme, come e busca aconchego, desde o seunascimento. A marca da enchente de 2008 aindatraz lembranças do desespero da

Matheus Raulino foi presenteado em 2008

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Centro Universitário de BrusqueJornal da Jornal da Jornal da Jornal da Jornal da UUUUUnifnifnifnifnifebeebeebeebeebe

DEZEMBRO DE 20090606060606 Extensão

Pr Pr Pr Pr Projeojeojeojeojettttto pro pro pro pro promoomoomoomoomove intve intve intve intve interererereraçãoaçãoaçãoaçãoaçãoUnifebe em Sábados de Lazer oferece uma série de atividades lúdicas voltadas para o desenvolvimento

e bem estar da comunidade

Já pensou em voltar a ser criança? Pular,correr, brincar e deixar a imaginação ir longe, semse prender aos pudores adquiridos no decorrer davida? Pesquisas provam que a atividade de lazeré indispensável na vida de qualquer ser humano,em especial, às crianças, que precisam sedesenvolver em meio saudável. Comprometidacom a formação e evolução da sociedade, aUnifebe – Centro Universitário de Brusquedesenvolve, desde 2005, o projeto “Unifebe emSábados de Lazer”.

O objetivo deste projeto é promover umamaior interação entre a comunidade acadêmica ea sociedade, proporcionado aos participantesatividades de lazer, entretenimento, esporte ecultura. Acadêmicos, bolsistas do Artigo 170monitoram as práticas oferecidas no projeto, soba coordenação do professor Darirlei GarciaBuemo.

Em 2008, o evento foi realizado emdiferentes bairros de Brusque. Já neste ano, oprojeto se estendeu a outros municípios da região,passando por Brusque, Canelinha e Major Gercino.De acordo com Buemo, a expansão do projeto aoutras cidades foi muito positiva. Ele acrescentaque além da receptividade das pessoas, os alunostêm contribuído muito nas atividades e a cadasemestre o número de interessados em participaré ainda maior.

Questionado sobre os desafios egratificações que encontra enquanto coordenadordo projeto, o professor responde que o desafioestá em conquistar o público atendido, levandoalegria e atividades que possam de alguma forma

de Lazer” que aprendeu a lidar com sua timidez e aprimorou a sua comunicação. Ela utiliza seuconhecimento técnico e a experiência como professora para prestar o serviço à comunidade. Desorriso aberto e vozfirme, destaca: “Eume sinto útil, vejo quemeu trabalhocontribuiu para oprojeto da mesmaforma em que elecolaborou na minhaprática diária. Hojesinto que estou maisaberta, comunicativae o mais importante,foi através doUnifebe em Sábadosde Lazer que tive acerteza de queescolhi a profissãocerta”.

Cada ediçãodo projeto traz um

diferencial, com atividades que prendem a atenção das crianças e vêm atender à demanda da regiãoatendida. Entidades parceiras também são fundamentais como a Polícia Militar e o Horto Municipal,entre outras.

Para Daniela Jorge, aluna da 7ª fase de Ciências Contábeis, que monitora atividades comopintura e jogos de mesa, o ano foi muito proveitoso e a própria comunidade se envolveu não só nasatividades, mas também contribuiu na organização do projeto. “Saber que as crianças terão um diadiferente, com brincadeiras novas, fazendo novas amizades, me faz sentir importante no projeto. Apartir de projetos como esse, formam-se cidadãos melhores no futuro. Ainda que seja um sábado pormês, o Unifebe em Sábados de Lazer faz toda a diferença na vida das pessoas”. Ela defende queaqueles que tiverem uma boa infância se tornarão pessoas mais bem resolvidas e determinadas e que,a Unifebe, através deste projeto, contribui para o fortalecimento das relações familiares e interpessoais.

contribuir nod e s e n v o l v i m e n t odaquela comunidade.“Espero que a partirdeste projeto, ascrianças e respectivasfamílias percebam queé possível ter umaatividade de lazer,saudável e divertida, naprópria comunidadeonde vivem”, destaca.

Tamires CursioSoares, acadêmica da6ª fase Pedagogia,participa do projetodesde a 2ª fase. Elaconfessa que quandoingressou no projeto játrabalhava como professora e encontrava umasérie de dificuldades em interagir com os pais deseus alunos. E foi a partir do “Unifebe em Sábados

Na percepção do acadêmico de EducaçãoFísica, Cristiano Hingst, o esporte e o lazer devemser direitos de todos. Sobre isso, ele comenta quea Unifebe proporciona um dia de lazer e interaçãoentre acadêmicos e comunidade, a partir deatividades que trabalham de forma lúdica, acoordenação motora, o equilíbrio, entre outrascapacidades físicas. Hingst afirma que hoje énecessário ocupar as crianças com atividadesprodutivas que vão além da sala de aula. Ele indicao esporte como destino, não para formar futurosmedalhistas, mas no intuito de formar cidadãosmelhores, a partir de valores como respeito,cooperação, honestidade e solidariedade. “Eu mesinto útil cada vez que trabalho com a comunidadee consigo colocar todo este discurso em prática”,finaliza.

A reitora da Unifebe, profª. Maria deLourdes Busnardo Tridapalli, destaca: “Estamosna luta pelo desenvolvimento das nossas crianças,

Atividades lúdicas atraem as crianças e tornam o sábadoainda mais divertido

FOTO: NUBIA ABE

FOTO: DIVULGAÇÃO

Última edição de 2009 foi em Major Gercino

jovens e adultos, partindo do pressuposto que é pela fomentação e compartilhamento do conhecimentoque o crescimento acontece na melhor direção. Esta é a contribuição de um educador para a construçãohumana e conseqüentemente, para a construção da sociedade”.

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Centro Universitário de BrusqueJornal da Jornal da Jornal da Jornal da Jornal da UUUUUnifnifnifnifnifebeebeebeebeebe

DEZEMBRO DE 2009 0000077777Extensão

O desafO desafO desafO desafO desafio do desconhecidoio do desconhecidoio do desconhecidoio do desconhecidoio do desconhecidoCoro da Unifebe busca, através da música, o encontro entre popular e erudito, buscando sempre

a contextualização histórica da obraUma identidade composta a partir de

diferentes influências, cores e sons. Na tenuidadeentre o popular e o erudito unem-se os maisdiversos timbres, de pessoas que passam aencarar o desconhecido como um constantedesafio e buscam a homogeneidade harmônica,a partir das peculiaridades culturais de cada um.O Coro da Unifebe nasceu em março de 2000,mas os primeiros contatos iniciaram em novembrodo ano anterior, quando já se buscava realizaruma atividade extracurricular que integrasseacadêmicos e a comunidade e representasse aInstituição.

A idéia para a formação do Coro foi

de Educação Física, confessa que sempre se identificou com o meio musical, não só cantando nochuveiro, mas também freqüentando rodas de violão entre amigos. Ele canta no Coro há cerca dequatro anos e destaca como momento marcante do grupo a apresentação com repertório de RenatoRusso e Cazuza. “Basicamente cresci ouvindo eles. O show foi ótimo, pois a platéia interagiu junto aocoro, cantando conosco as letras das músicas”.

Já Catiane da Cruz, formada em Educação Física, é uma das coralistas com mais tempo nogrupo - cerca de cinco anos. Para ela, vários fatos marcaram essa caminhada, como a gravação emestúdio de músicas natalinas que integraram um CD, os trabalhos corporais de palco, os eventos eapresentações. Porém, ela revela que o mais marcante mesmo são os momentos dos bastidores,quando há uma ajuda mútua: “Seja um sorriso, uma ajuda naquela nota que se canta fora do tom.Enfim, os shows são resultado dessa determinação e da amizade que existe entre nós. Cada dia deensaio é um show”.

Em 2009, o espetáculo apresentado em novembro no Anfiteatro da Unifebe foi marcado poruma mescla de simplicidade e rebuscamento, entre roupas claras e notas cantadas em linguajar

FOTOS: NATÁLIA URIARTE

Espetáculo apresentou músicas da renascençaespanhola e do sertão brasileiro

lançada pela reitora, professora Maria deLourdes Busnardo Tridapalli, a um grupode alunos. Pouco tempo depois, 30acadêmicos se reuniram para o primeiroensaio do Coro da Unifebe, realizado emmarço de 2000, no Anfiteatro daInstituição, sob a regência de SérgioWestrupp. A partir daí, o grupo seapresentou em várias cidades.

O Coro interpreta principalmentemúsicas do folclore regional e nacional erealiza trabalhos de pesquisa histórica nointuito de divulgar diferentes culturas, apartir de uma contextualização artística.No princípio, participavam do grupoapenas acadêmicos matriculados noscursos de graduação da Unifebe, querecebiam como incentivo um desconto namensalidade. Atualmente, a participaçãoé aberta a egressos, funcionários,professores da Instituição e membros dacomunidade. O Coro possui umregulamento próprio e o ingresso ao grupo estácondicionado às regras determinadas no edital.

Além das apresentações em eventosinternos e em parceria com outras entidades, ogrupo realiza apresentações para a comunidadee shows. No ano passado o Coro apresentou“Grandes Sucessos da MPB”, com músicas deDorival Caymmi, Chico Buarque e MiltonNascimento. Já em 2007, o show intitulado“Movimento Tropicalista” trouxe um repertóriopredominantemente formado com canções deCaetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé e osMutantes. A obra de Renato Russo e Cazuza foirelembrada no espetáculo “Um show pela vida”,em 2006. Vale lembrar que um dos grandesdestaques do Coro foi o show “A Cartola, umtributo”, realizado em 2000, em homenagem àobra do grande sambista Cartola, que contou coma presença de Dona Zica da Mangueira, viúvado compositor.

Cléo Hedoecker Dutra, estudante do curso

característico do sertão, intercalado a um espanhol carregado deinfluências e na representação de figuras simbólicas do trovadorismo.O espetáculo “Trovadores e cavaleiros do Sertão” retratou o jeitode viver e o cotidiano do sertanejo, resgatando laços com a herançacultural medieval. De acordo com o regente do Coro, a concepçãoartística do show foi pensada de modo a proporcionar ao público acontemplação de duas épocas distantes entre si cronologicamente,mas muito próximas de fato.

A preparadora vocal do Coro, Franciane da Silva, revelouque desde que iniciou o trabalho com o grupo, em 2008, sempreadmirou a proposta. Neste ano, ela ingressou como coralistarepresentante da comunidade. “O diferencial deste coro é que aquinão se canta por cantar, existe sempre uma pesquisa por traz dorepertório. As pessoas cantam conscientes do que estãocomunicando”, explicou.

Os acadêmicos de Administração, Juliana Gorges e JaisonPinheiro, entraram no Coro, há cerca de três anos, quando aindaeram namorados. Depois de um tempo, eles casaram-se, formaram

uma família e ainda trouxeramLuciana, a irmã de Juliana, paracantar no grupo. Juliana fala daimportância do Coro em sua vida:“No início, entramos no Coro apenaspara receber a Bolsa de Estudo,depois descobrimos que aimportância dele enquanto atividadecultural é muito maior que isso. Aquiaprendemos muito, é uma forma deestarmos sempre estudando,aprimorando nossas práticas etambém, de conhecermos através dahistória musical, diferentes culturas”.Já a irmã Luciana Gorges, estudantede Tecnologia em LogísticaEmpresarial, acredita que o Coro não

tem fronteiras, pois através dele é possível transitar entre o popular e o erudito, o passado e o presente,conhecendo as mais diversas culturas.

Para Mayra Cadori Gonçalves, acadêmica de Direito, a prática do Coro consiste em umaverdadeira aula, pois a cada nova proposta de espetáculo lhes é apresentado todo o enredo, momentohistórico em que foi composta a obra e o que motivou o artista a criá-la. Depois de três anos comocoralista, ela pondera: “Hoje tenho mais respeito pelos artistas. O coro tem uma composição flutuante,uma vez que não há constância de participantes, coralistas saem e novos entram. Com isso, aprendemos,entre outras coisas, a sermos tolerantes, pacientes e desfrutamos do prazer de novas amizades”.

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DEZEMBRO DE 2009Responsabilidade Social0 80 80 80 80 8 Jornal da Jornal da Jornal da Jornal da Jornal da UnifebeUnifebeUnifebeUnifebeUnifebe

AAAAAtividades que martividades que martividades que martividades que martividades que marcarcarcarcarcaram 2009am 2009am 2009am 2009am 2009No decorrer de 2009, a Unifebe realizou uma série de atividades e eventos de responsabilidade social, focados no desenvolvimento de qualidade e naformação de indivíduos mais conscientes de sua responsabilidade diante do ambiente em que vivem e da sociedade a qual pertencem. Entre eles, destacam-se o Trote Solidário, o Concurso de Desenho e Redação com o tema “Meio Ambiente: reduzir, reutilizar e reciclar”, e o projeto Alerta Vermelho.

A Unifebe promoveu, em junho, um Concurso de Desenho e Redação com o tema“Meio Ambiente: reduzir, reutilizar e reciclar”. A proposta do concurso foi de estimular acultura, o desenvolvimento da criatividade e a conscientização da sustentabilidade nosestudantes do Ensino Fundamental de Brusque. A atividade envolveu dezenas de crianças.

Foram premiados nove alunos, três em cada uma das categorias. Duas categoriaseram na modalidade de desenho e a terceira, em redação. A 1ª categoria compreendeu osestudantes de 1ª e 2ª série do Ensino Fundamental. Já a 2ª categoria era voltada para alunosdo 3º ao 5º ano, no caso das escolas que ainda não aderiram ao Ensino Fundamental de noveanos, esta categoria abrangeu alunos somente até a 4ª série. E a 3ª categoria atingiu alunosmatriculados de 6ª a 9ª série ou 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental.

Yasmim Jacques Teixeira, Arthur Schneider Izabel e Valdir Knies Júnior foram osprimeiros colocados na categoria Desenho - alunos de 1º e 2º ano. Beatriz Groh, Daniel JoséRibeiro e Bruna Taboni foram os vencedores da categoria Desenho: alunos de 3º ao 5º ano.Os premiados da categoria Redação foram os estudantes Pedro Henrique Thomaz, Maria

Elisa Zucco e Manuela Moser - alunos de 6º ao 9º ano.A Unifebe realizou a entrega da premiação aos primeiros colocados em uma cerimônia realizada em julho, que contou com

a participação de professores, acadêmicos, autoridades, familiares dos alunos participantes e administração superior da Instituição.

Concurso de Desenho e Redação

Calouros foram recepcionados com Trote Solidário

Unifebe previne brusquense do risco de acidentes

A recepção aos calouros do segundo semestre de 2009 foi marcada comuma ação solidária, que além de contribuir para a preservação do meio ambiente,tornou o ambiente universitário mais agradável e bonito. Em agosto, os calourosda Unifebe – Centro Universitário de Brusque plantaram 10 palmeiras no Campusdo bairro Santa Terezinha, em comemoração aos 36 anos da Instituição. O objetivoda atividade foi conscientizar os jovens e instituir a cultura do compromisso comas ações voltadas para o bem social, desde o início da vida acadêmica.A ação foi realizada no pátio do campus do bairro Santa Terezinha, contandocom a participação de acadêmicos de Administração, Ciências Contábeis, Direito,Educação Física, Engenharia de Produção e Sistemas de Informação, além dareitora, Maria de Lourdes Busnardo Tridapalli, pró-reitores, coordenadores eprofessores.

Quem não sabe do alto risco dosacidentes domésticos? O jeito é prevenir,manter-se alerta e sempre tentar identificarutensílios e locais onde a segurança não estágarantida. Foi justamente pensando emauxiliar o cidadão brusquense, que a Unifebecriou o projeto Alerta Vermelho, uma parceriacom o Corpo de Bombeiros Militar e a DefesaCivil. O projeto possibilita que acadêmicostreinados realizem visitas domiciliares eentrevistem os moradores, repassandoorientações de medidas preventivas à vida eao patrimônio, com objetivo de evitarincêndios em edificações residenciais e outrostipos de acidentes.

O material didático do projeto éelaborado pela corporação do Corpo de

Bombeiros de Brusque e as visitas são realizadaspelos acadêmicos beneficiados com a Bolsa deEstudo do Artigo 170, da Constituição Estadual.

Durante todo o ano, foram realizadosencontros quinzenais com atividades teóricas,práticas e pesquisa de campo. Cada nova etapa éem um bairro e a coleta de dados é partilhada como Corpo de Bombeiros de Brusque.

No último semestre de 2009, 29 alunosparticiparam do Alerta Vermelho, visitando osbairros Limeira Baixa e Alta. De acordo com osoldado Fabrício da Costa Lopes, que monitora oprojeto, o trabalho foi desenvolvido nesta região,no intuito de identificar áreas de risco depois dascatástrofes de 2008, considerando que a maioriados chamados no Corpo de Bombeiros eramprovenientes deste bairro.

FOTO: DANIELA BURGONOVO

FOTO: DANIELA BURGONOVO

FOTO: ARQUIVO UNIFEBE

Primeiros colocados nas três categorias foram premiados

Objetivo da ação foi conscientizar os jovens eincentivar práticas voltadas para o bem comum

Acadêmicos realizam visitas domiciliares, informam eorientam os moradores