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Não se poderá, falar no filho sem se pensar em um sonho.

Isso é válido tanto para o filho biológico quanto para o filho

por adoção. Tanto os que têm filhos biológicos quanto os que têm

por adoção geram, verdadeiramente, seus filhos.

A ausência dos laços genéticos não invalida as ligações parentais.

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Adotar um filho não pode ser

simplesmente realizar o sonho acalentado

de ser pai ou mãe, nem tampouco deve

ser o de preencher um vazio existencial e,

muito menos de resolver a necessidade

instintiva da continuidade.

Não deve ser também de buscar companhia, nem de dar

expressão às sensibilidades sociais de ajudar uma criança

desvalida.

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. “Se aprofundarmos a nossa compreensão do

significado ético do desejo e da necessidade de termos

filhos , chegaremos, a um conceito:

• todo filho precisa ser, necessariamente adotado, mesmo aquele a

quem geramos. Se não vivermos a experiência nem instalarmos o

processo de aceitação daquele que geramos, estaremos apenas

sendo genitores e não propriamente pais.

• Para que tornemos pais, necessário é estabelecermos uma relação

de afeto. É o afeto dedicado a uma criança que faz dela um filho e

constrói em nós a postura de pais.” (SCHCETTINI FILHO).

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Adotar é então tornar “filho”, pela

lei e pelo afeto, uma criança que

perdeu, ou nunca teve, a proteção

daqueles que a geraram.

. É no meio dessa riqueza de atributos e originalidade que

se caminha no sentido da integração afetiva. É nesse encontro

com o filho que se estrutura a relação de parentalidade que de

tão profunda e envolvente, torna-se indissolúvel.

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“A idealização do filho é um direito, porém

passa a ser uma agressão à criança, quando

se centra simplesmente, nos desejos paternos

ou na tentativa de compensar frustrações..

As tentativas de fazer do filho a objetivação do nosso ideal

podem atrofiar uma vida, produzindo o desequilíbrio entre a

sua realidade interna e a expressão de seu comportamento na

relação com o mundo e com a vida” (SCHCETTINI FILHO)

Page 8: Não se poderá, falar no filho sem se pensar em um sonho. Isso é válido tanto para o filho biológico quanto para o filho por adoção. Tanto os que têm

Ver a criança adotada como um ser

inferior e necessariamente frágil é fazer uma

generalização, que distorce a realidade e

desvirtua a criança como ser existente. Essa

postura, por parte dos adultos, produz na

criança um compreensível retraimento como

mecanismo de defesa para não ser

identificada como um ser incapaz e

incompetente para a vida.

Page 9: Não se poderá, falar no filho sem se pensar em um sonho. Isso é válido tanto para o filho biológico quanto para o filho por adoção. Tanto os que têm

Uma nova cultura da adoção

vem priorizando os reais interesses

da criança;

• o desejo de ser pai ou mãe como

motivação fundamental dos

pretendentes;

o rompimento do sigilo em torno das filiações adotivas no

âmbito familiar e social e a importância dos vínculos afetivos e

de afinidade, independentemente dos laços sangüíneos.

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É necessário um trabalho de

conscientização sobre a importância da

adoção, um esforço para desmistificar a

associação genérica e errônea entre adoção e

fracasso. As dificuldades que ocorrem são

muito semelhantes com aquelas que aparecem

em famílias biológicas.

Conquistas para uma nova cultura da adoção vem sendo

obtidas, dentre elas, a Lei 10.421/02, que estende à mãe adotiva o

direito à licença maternidade e ao salário-maternidade e a lei n

10.447/02 que Institui 25 de Maio o Dia Nacional da Adoção

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Na comarca de Campos Novos há oitenta e seis candidatos

habilitados no Cadastro de Pretendentes à Adoção:

- trinta e cinco são catarinenses;

- cinqüenta e um de outros estados do território nacional

Adoções sentenciadas desde 1998: 74

1998 – 23 2001 - 07

1999 - 21 2002 - 05

2000 – 15 2003 - 03

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A adoção, certamente, não

constitui a solução, mas

uma das possibilidades

indicadas para aqueles que

parecem fadados ao

abandono pela vida afora.

Para muitas crianças é a oportunidade de encontrar

o amor e florescer e para muitos adultos, o caminho

que leva a realização.

Page 13: Não se poderá, falar no filho sem se pensar em um sonho. Isso é válido tanto para o filho biológico quanto para o filho por adoção. Tanto os que têm

Fortalecer uma nova cultura da adoção que considere,

os interesses e as necessidades da criança,

o desejo de ser pai ou mãe

como motivação fundamental dos pretendentes;

a importância dos vínculos

afetivos e de afinidade,

independentemente

dos laços sangüíneos.

Page 14: Não se poderá, falar no filho sem se pensar em um sonho. Isso é válido tanto para o filho biológico quanto para o filho por adoção. Tanto os que têm

Importa enfatizar o

caráter excepcional da

adoção, que não pode

ser tratada como

alternativa à ausência

de políticas sociais.

É preciso lembrar que, por trás de uma criança abandonada ou abrigada, existe uma família a demandar políticas públicas de combate à pobreza.

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Aceitar a adoção como uma possibilidade de

vinculação, legal e afetiva, que não depende da

gestação, mas da convivência, possibilitando a

inúmeras crianças uma nova chance de crescer ,

em um meio capaz de lhes construir um projeto de

vida, em que se sintam não apenas crianças mas

também filhos.

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“Há pessoas que têm a possibilidade de gestar e dar à luz, mas não de criar; há pessoas que têm a

possibilidade de acolher e acompanhar amorosamente o crescimento da criança, embora não tenham podido gerá-

la” (MALDONADO).

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“Ser filho é a condição universal do homem:não existe homem no mundo que não seja filho. Olhar uma pessoa como filho quer dizer olhá-la na sua identidade. Pode ser filho abandonado, não desejado, necessitado, mas filho: trata-se somente de reconhecê-lo” Lia Sanicola

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“Eu também queria muito ter um pai e uma mãe para mim porque os pais e as mães são legais, eles dão boa noite pra gente, levam a gente na escola, levam pra passear. Um dia vou fazer tudo isso com meus filhos” Menino de 10 anos, abrigado aos 7 anos.