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Na Crise - Esperança e Oportunidade. Desenvolvimento como "Sonho Brasileiro".(Desenvolvimento com Inclusão). Oportunidade para as Favelas
Rio de Janeiro, 17 de setembro de 2009Fórum Especial INAE
Luciano Coutinho
2
�Política monetária com credibilidade: consolidação de juros reais mais baixos;
�Política fiscal retoma trajetória de redução gradual da relação dívida / PIB;
�Um sistema bancário fortalecido, operando sob regulação eficiente e pronto para expandir o crédito com spreadscadentes;
�Setor privado pouco alavancado, com muitas empresas capacitadas para expansão e internacionalização;
�Grande número de projetos de investimento com alto retorno e baixo risco, principalmente em infraestrutura;
�Políticas de investimento pró-ativas (PAC, Petrobrás: Pré-sal), com apoio dos bancos públicos
A economia brasileira
Oportunidades de crescimento com maior inclusão social
� A economia brasileira pode crescer muito acima da média dos países desenvolvidos;
� O investimento será dinamizado por cinco grandes vetores: petróleo e gás, energia elétrica, logística, construção habitacional e agronegócios;
�Oportunidades para estratégias intensivas em inovação e sustentabilidade socioambiental;
� O mercado interno viabilizará a expansão da demanda: consumo básico das famílias, habitação e duráveis;
�Renda média real do trabalhador está crescendo
�Bolsa Família, Previdência Rural (Benefício de Prestação Continuada)
� Redução da pobreza e das desigualdades de renda, com queda do desemprego.
Taxa de crescimento
trimestre/trimestre imediatamente anterior
0,1
-1,2
0,5
1,11,4
0,9 1,0
1,5
0,2
1,5 1,61,8
0,7
1,41,1
1,3
2,4
0,90,7
3,1
1,5
0,5
1,8
-1,4
0,6
2,1
-2,5
-1,5
-0,5
0,5
1,5
2,5
3,5
2003
T1
2003
T2
2003
T3
2003
T4
2004
T1
2004
T2
2004
T3
2004
T4
2005
T1
2005
T2
2005
T3
2005
T4
2006
T1
2006
T2
2006
T3
2006
T4
2007
T1
2007
T2
2007
T3
2007
T4
2008
T1
2008
T2
2008
T3
2008
T4
2009
T1
2009
T2
Fonte: IBGE
O consumo das famílias viabilizou a recuperação
Fonte: IBGE
Desemprego caiu de 11,2% em jul/04 para 8,0% em jul/09
Redução do desemprego...
jan fev mar a br ma i jun jul a go se t out nov de z
2004 11,20
2005
9,50
2006
10,80
2007 9,50
2008
6,80
8,10
20098,00
Taxa de Desocupação Média - IBGE
... e recuperação do poder de compra do trabalhador
Salário Mínimo RealA preços de março de 2009 (IPCA)
244
265
297
322
352
417
465
200
250
300
350
400
450
500
ago/96fev/9
7ag
o /97fev/9
8ago/9
8fev/9
9ago /99
fev/00
ago /00fev/0
1ago /01
fev/02
ago/ 02
fev/03
ago /03fev/0
4ago/04
fev/05
ago /05fev/0
6ago/06
fev/07
ago /07fev/0
8ago /08
fev/09
ago /09
Font e: IB GE
Evolução temporal da pobreza: Brasil (1977-2007)
44,3
42,7
45,5
44,4 44,3
52,3 51,8
44,9
29,1
41,8
46,5
44,1
44,9
45,9
47,0
38,6
38,2
38,737,4
39,0 38,6
38,239,3
36,8
34,129,6
28,0
24
28
32
36
40
44
48
52
56
1977 1979 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007
Por
cent
agem
de
pobr
es (
%)
Fonte: BARROS, R.; CARVALHO, M.; MENDONÇA, R. Determinantes da queda na desigualdade de renda no Brasil. Rio de Janeiro: IPEA, 2008. (Texto para discussão). No prelo. Nota 1: Foi utilizado a linha de pobreza regionalizada com média nacional de R$ 175.
Queda da pobreza...
... e redução da desigualdade de renda
Evolução da desigualdade na renda familiar per capita no Brasil: Coeficiente de Gini (1977-2007)
0,623
0,604
0,593
0,582
0,589
0,594
0,588
0,596
0,587
0,599
0,615
0,634
0,612
0,580
0,602
0,599
0,600 0,600
0,598
0,592
0,593
0,587
0,581
0,569 0,566
0,5590,552
0,540
0,550
0,560
0,570
0,580
0,590
0,600
0,610
0,620
0,630
0,640
1977 1979 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007
Coe
ficie
nte
de G
ini
Fonte: BARROS, R.; CARVALHO, M.; MENDONÇA, R. Determinantes da queda na desigualdade de renda no Brasil. Rio de Janeiro: IPEA, 2008. (Texto para discussão). No prelo.
Valor mínimo do coeficiente de Gini
Valor médio do coeficiente de Gini
O papel do BNDES na agenda social
Planejamento estratégico 2009-2014
Missão: Promover o desenvolvimento sustentável e competitivo da economia brasileira, com geração de emprego e redução das desigualdades sociais e regionais
Visão: Ser o Banco do desenvolvimento do Brasil, instituição de excelência, inovadora e pró-ativa ante os desafios da nossa sociedade
Orientações estratégicas: Promoção do desenvolvimento regional e sócio-ambiental a partir de uma abordagem integrada destas dimensões e de investimentos complementares no entorno territorial de grandes projetos
Visão de futuro
Área Social
• Desenvolvimento Urbano e Regional� Projetos Multisetoriais Integrados (PMI)
� Projetos Estruturadores de Transporte Urbano
• Educação, Saúde e Segurança Pública� formação profissional e tecnológica; � hospitais filantrópicos e universitários;� presídios e ênfase em parcerias público-privadas.
• Economia Solidária e Microcrédito� Apoio não-reembolsável para a estruturação de cooperativas de produção, com foco em empreendimentos de baixa renda e em áreas de baixo dinamismo econômico;� Catadores de materiais recicláveis;
Crescimento dos Investimentos 2005-2008 para 2009-2 012
Setores Crescimento
2005-2008 2009-2012 (%)
Petróleo e Gás 197 287 46Energia Elétrica 66 119 80Energia 263 406 55
Extrativa Mineral 59 46 -21Siderurgia 28 29 4Petroquímica 8 33 303Automotivo 21 20 -2Eletroeletrônica 16 24 54Papel e Celulose 17 6 -66Demais Indústria 148 159 7
Telecomunicações 65 53 -18Saneamento 22 40 84Ferrovias 16 37 136Transp. Rodoviário 22 28 25Portos 5 8 77Demais Infraestrutura 128 165 29
Total 539 730 35
Investimentos (R$ bilhão)
Fonte: APE/BNDES
Investimentos 2009-2012Preocupação em estudar os impactos sociais dos investimentos
A PIS abrange os setores que serão os responsáveis pela aceleração
dos investimento entre 2009 e 2012.
Necessidade de uma boa
avaliação dos impactos sociais e
ambientais da expansão destes
setores
BNDES no PAC Social
Social e UrbanaR$ 6.338 milhões
2.035
526
3.777
-
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
Metrôs Urbanização Saneamento
*Posição em julho de 2009
Desembolsos da Área Social
Desembolsos (R$ milhões)
1.277
1.930
4.887
2007 2008 2009**acumulado em 12 meses até agosto
O Papel do Estado na Oportunidade para as favelas
�Insuficiência histórica de investimentos;
�Níveis elevados de subemprego e informalidade nas relações de trabalho;
�Edificações predominantemente caracterizadas pela autoconstrução, que
não se orientam pelos parâmetros definidos pelo Estado;
�Indicadores educacionais, econômicos e ambientais abaixo da média do
conjunto da cidade;
�Ocupação de sítios urbanos marcados por um alto grau de vulnerabilidade
ambiental;
�Grau de vitimização das pessoas, sobretudo a letal, acima da média da
cidade.
Características das FavelasObservatório de Favelas
PAC – Habitação – Urbanização das favelas
� Com relação aos recursos para infraestrutura social e urbana os investimentos somam R$ 170,8 bilhões (R$ 106,3 bilhões para habitação).
� As diretrizes gerais para seleção dos projetos do PAC para urbanização de favelas foram:
� projetos de grande porte com impacto na articulação e integração do território;
� recuperação ambiental;
� eliminação de gargalos da infraestrutura logística (ocupações em áreas de aeroportos, portos e ferrovias);
� prevenção/mitigação do impacto de grandes instalações de infra-estrutura nacional;
� complementação de obras já iniciadas.
Fonte: Ministério das Cidades
� O Governo Federal está investindo R$ 34 bilhões para que milhões de brasileiros tenham acesso à casa própria;
� O “Minha Casa, Minha Vida” viabiliza a construção de 1 milhão de moradias para famílias com renda de até 10 salários mínimos, em parceria com estados, municípios e iniciativa privada;
� Projetos ganham impulso e devem se acelerar a partir do segundosemestre;
� Entregas se acelerarão a partir de meados de 2010. Há um bomandamento dos projetos e o prazo de conclusão deve ser inferior ao convencional;
� PAC Mobilidade Urbana: R$ 5 bilhões em negociação para as 12 cidades sedes da Copa do Mundo para investimentos em mobilidade urbana.
Minha Casa, Minha VidaRedução do déficit habitacional
Fonte: Minhacasaminhavida.org.br
Conclusões: Oportunidades para as favelas
�Avanço persistente da criação de oportunidades de ascensão
social e da redução das desigualdades de renda;
�Urbanização das favelas com investimentos do PAC melhora a
qualidade de vida da população;
� Investimentos em Educação, Saúde e Segurança Pública,
previstos no PAC, promoverão melhorias na qualidade de vida da
população residente nas favelas;
�Redução do déficit habitacional – Contenção da expansão das
favelas - Programa “Minha Casa, Minha Vida” – PAC Mobilidade
Urbana.