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Ano XXIII • Nº 277 ABRIL 2012 Director: Paulo Pimenta Preço 1.25 e (IVA incluido) SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega 2705-416 S. João das Lampas – SINTRA Telef. 21 961 85 94 – Fax. 21 961 85 80 Telem. 96 405 91 06 / 96 580 48 26 FILIAL 1: Rua Moínho de Fanares, 10 2725-394 Mem Martins – SINTRA Telef. 21 921 43 40 – Fax. 21 926 01 34 FILIAL 2: Rua Visconde d´Asseca, 25 – MUCIFAL Telef. 21 928 23 95/6 – Fax. 21 928 23 97 BREVEMENTE NA TERRUGEM São João das Lampas A F UNERÁRIA Quintino e Morais 25 Anos de serviço com Competência e Honestidade www.funerariaquintinoemorais.pt E-mail: [email protected] Funeral Social: 356,20e Funeral Económico: 676,00e ATENDIMENTO PERMANENTE: 808 201 500 Santo Antão, Apartado 108 - 2440-901 Batalha | Tel.: 244 769 280 - Fax: 244 769 289 | E-mail: [email protected] OBRAS COM FUTURO DESPORTO E LAZER OBRAS AMBIENTAIS SANEAMENTO E ÁGUAS REQUALIFICAÇÃO URBANA APROVEITAMENTOS HIDRÁULICOS URBANIZAÇÕES E VIAS DE COMUNICAÇÃO A NOVA CONDUTA DN1000 VAI POUPAR ÁGUA EM SINTRA Carlos Morgado I FEIRA DE EMPREENDORISMO NA AMADORA COLETIVIDADE COMEMORA CENTENÁRIO ARPIM CELEBRA ANIVERSÁRIO AVISO Alteração de Horários Informa-se a população que os serviços administrativos da Junta de Freguesia de Queluz passarão a ter o seguinte horário, a partir do dia 2 de Abril de 2012 2.ª a 6ª - Das 9h30 às 18h00 (Nota: Os pagamentos dos serviços de cemitério e canídeos encerram todos os dias às 17h30) Licenças de Canídeos 9h30 às 12h00 e 14h00 às 18h00 Atendimento Presidente (por marcação) 3ª Feira a partir das 16h30 Atendimento Social (por marcação) Drª. Glória Albuquerque 5ª Feira a partir das 14h30 Atendimento Jurídico (por marcação) Dr. Cunha e Castro 2ª Feira a partir das 14h30 5ª Feira a partir das 16h30 OEIRAS É UMA FREGUESIA EQUILIBRADA OEIRAS É UMA FREGUESIA EQUILIBRADA

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Ano XXIII • Nº 277 ABRIL 2012

Director: Paulo Pimenta

Preço 1.25 e (IVA incluido)

SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega2705-416 S. João das Lampas – SINTRATelef. 21 961 85 94 – Fax. 21 961 85 80Telem. 96 405 91 06 / 96 580 48 26

FILIAL 1: Rua Moínho de Fanares, 10 2725-394 Mem Martins – SINTRATelef. 21 921 43 40 – Fax. 21 926 01 34

FILIAL 2: Rua Visconde d´Asseca, 25 – MUCIFALTelef. 21 928 23 95/6 – Fax. 21 928 23 97

BREVEMENTE NA TERRUGEM

São João das LampasA F u n e r á r i A

Q u i n t i n o e M o r a i s25 Anos de serviço com Competência e Honestidade

www.funerariaquintinoemorais.pt

E-mail: [email protected]

Funeral Social:356,20e

Funeral Económico:676,00e

Atendimento PermAnente:

808 201 500

Santo Antão, Apartado 108 - 2440-901 Batalha | Tel.: 244 769 280 - Fax: 244 769 289 | E-mail: [email protected]

OBRAS COM

FUTURO

DESPORTO E LAZER OBRAS AMBIENTAISSANEAMENTO E ÁGUAS REQUALIFICAÇÃO URBANAAPROVEITAMENTOS HIDRÁULICOSURBANIZAÇÕES E VIAS DE COMUNICAÇÃO

A nOvA cOndUTA dn1000 vAi pOUpAR ágUA em SinTRA

Carlos Morgado i FeiRA de empReendORiSmO nA AmAdORA

cOleTividAde cOmemORA

cenTenáRiOARpim celeBRA AniveRSáRiO

AVISOAlteração de Horários

Informa-se a população que os serviços administrativos da Junta de Freguesia de Queluz passarão a ter o seguinte horário, a partir do dia 2 de Abril de 2012

2.ª a 6ª - Das 9h30 às 18h00(Nota: Os pagamentos dos serviços de cemitério

e canídeos encerram todos os dias às 17h30)

Licenças de Canídeos9h30 às 12h00 e 14h00 às 18h00

Atendimento Presidente (por marcação)

3ª Feira a partir das 16h30

Atendimento Social (por marcação)Drª. Glória Albuquerque5ª Feira a partir das 14h30

Atendimento Jurídico (por marcação)Dr. Cunha e Castro

2ª Feira a partir das 14h305ª Feira a partir das 16h30

OeiRAS é UmA FRegUeSiA eqUiliBRAdA

OeiRAS é UmA FRegUeSiA eqUiliBRAdA

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� O CORREIO DA LINHA | �0 Abril �01�

Há mais de uma década que a Junta de Freguesia de Queluz assinala o 25 de Abril com um espectáculo musical. Este ano, o parque ur-bano Felício Loureiro vai receber o conjunto

Cumplice’s, Milene, uma jovem fadista, e o cantor Toy, cabeça de cartaz. Pela meia-noite, haverá o já tra-dicional fogo-de-artifício. O presidente da Junta de Freguesia de Queluz, António Barbosa de Oliveira, fa-lou com o jornal O Correio da Linha sobre esta e outras iniciativas.O Correio da Linha (C.L.) - Como é que a Junta de Freguesia de Queluz vai assinalar o 25 de Abril?António Oliveira (A.O.) - A Junta de Freguesia de Queluz é das poucas juntas que comemora a data e já o faz há cerca de 13 anos. Nos últimos tempos, te-mos assinalado a data com um espectáculo musical a partir das 21h30 do dia 24 de Abril. Este ano, trazemos o conjunto Cúmplices, que ficou em segundo lugar no Festival da Canção, uma jovem fadista chamada Milene e, o cabeça de cartaz, o Toy. Temos tido todos os anos cerca de cinco ou seis mil pessoas a assistir, o que representa um grande evento a nível do concelho. Haverá também fogo-de-artifício, durante cerca de oito minutos. É muito engraçado ver o trânsito parar, du-rante aqueles momentos, porque os condutores param para ver o fogo.C.L. - É um investimento que vale a pena?A.O. - Para nós é essencial que se comemore o 25 de Abril, até porque sentimos que é uma data cuja im-portância se está a perder no tempo. Além disso, este espectáculo faz parte da nossa programação cultural. Eu ouço muitas queixas das juntas de freguesia e das câmaras municipais, que até têm orçamentos muito elevados, por causa da falta de apoios do Estado. Neste ponto, eu faço questão que Queluz tenha cerca de 15 eventos culturais por ano. Há muita gente que se quer mostrar, que pede preços acessíveis a uma junta de fre-guesia e são esses artistas que nós vamos buscar. Além disso, temos aqui uma sala multiusos, que entregamos a artistas que queiram expor ali durante uma semana. E isto não depende do Estado.C.L. - E paralelamente a estas questões culturais, o que é que mais o ocupa actualmente?A.O. – Eu, desde que cheguei à presidência da junta, te-nho um objectivo muito claro, que é acabar com os car-

ros em cima dos passeios, devolvendo-os aos peões, e requalificar as ruas, tornando-as transitáveis. Estamos a meio do meu quarto mandato e posso dizer-lhe que já fiz intervenções em cerca de 144 ruas. Uma das coi-sas que fiz questão de introduzir foram os bancos de jardim. Depois de termos passado uma altura em que ninguém queria ter bancos nas ruas, apliquei cerca de 16 bancos, espalhados pela freguesia, e, de repente, toda a gente nos pede bancos, seja em local arbóreo ou não. Estes bancos são importantes, por exemplo, para pessoas com pouca mobilidade terem um espaço fora de casa onde se possam sentar ou para avós e pais que querem vigiar as crianças que podem brincar por ali. No fundo, criámos algumas zonas de lazer dentro da própria cidade e para isso bastou alargar alguns pas-seios e diminuir o espaço para as viaturas em alguns largos. E isso trouxe gente para as ruas de Queluz.C.L. - O corte de árvores, nalguns casos, foi um mal necessário para cumprir esse objectivo?A.O. - Regra geral, se a árvore estiver de boa saúde, poupamo-la. O que nós fizemos, por exemplo, na Avenida António Eanes, foi retirar 22 árvores que esta-vam em más condições e substitui-las por outro tipo de árvore, mais adequada a uma cidade, até porque não causa alergias, ao contrário dos plátanos. Se fizermos as contas, neste momento, Queluz tem mais árvores do que tinha há 20 anos, sendo que 1500 são novas. Quero deixar melhor ambiente do que aquele que encontrei quando cheguei à junta de freguesia.C.L. – Além da questão ambiental, há alguma área que o preocupe especialmente?A.O. – Queluz tem muita gente idosa. Nós temos tido uma atenção especial ao nível da acção social e presta-mos apoio a cerca de 200 famílias da freguesia, além das que são apoiadas pelas instituições existentes e que também contam com a nossa colaboração. Infelizmente, não conseguimos resolver todos os problemas. n

l Texto: DIANA DUARTE MATIASl Fotos: J.R.

Queluz assinala 25 de Abril com Toy

A Amadora ocupa o 1.º lugar do ranking global dos 10 melhores municípios portugueses de grande dimensão em eficiência financeira e é, simultaneamente, o 1.º classificado como o que

possui maior liquidez. A referência é feita no Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, referente às contas consolidadas de 2010, divulgado pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, com o patrocínio do Tribunal de Contas e do Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade. n

Ao fim de 14 anos como comandante dos Bombeiros Voluntários de Queluz, Emílio Correia, abandona o cargo. Para trás ficam 33 anos como “soldado da paz”, atividade que

conciliava com a sua profissão no Hospital da Marinha e chefe de equipa no Hospital São Francisco Xavier. Na base desta decisão estão razões profissionais e um evidente desgaste decorrente das lutas “que houve do ponto de vista administrativo e reivindicativo que en-volveram a Federação dos Bombeiros do Distrito de Lisboa”, diz o comandante que lembra ainda as inú-meras “alterações le-gislativas que muda-ram profundamente a orgânica dos bombei-ros”. Emílio Correia sai com o sentido de dever comprido e com uma enorme satisfa-ção. “Criei fortes laços de amizade e deixo a atividade do corpo de bombeiros mas não deixarei de ser um sócio ativo e par-ticipativo, inclusive para dar apoio ao novo comandante”, salienta. Emílio Correia será substituído no comando dos Bombeiros Voluntários de Queluz, pelo oficial Bombeiro de 2ª, Joaquim Santos. Na sua mensagem de despedida, o comandante Emílio faz votos de que o novo coman-dante seja tão feliz naquela associação quanto ele foi e que com a sua “capacidade e inteligência possa con-duzir a patamares mais elevados a já conhecida efi-ciência deste corpo de bombeiros”. Até à tomada de posse de Joaquim Santos, o adjunto de comando, José Nunes, assume interinamente o comando. Esta é uma associação com cerca de 150 elementos organizada de forma a responder o mais eficazmente possível a to-das as solicitações de emergência dos queluzenses. n

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Comandante deixa B.V.Queluz

Avemida António Eanes com novas 22 árvores

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��0 Abril �01� | O CORREIO DA LINHA

O Oeiras Parque vai celebrar, de 14 a 29 de Abril, o seu 14.º Ani-versário com um conjunto de iniciativas dedicadas ao ambien-

te, uma vez que neste dia também se co-memora o Dia Internacional do Planeta Terra. Paralelamente, irá realizar uma degustação de vinho de Carcavelos e de queijadas da Vila de Oeiras, e re-ceberá ainda uma actuação do Coro Santo Amaro de Oeiras. Até dia 29 de Abril, o Oeiras parque irá promover um passatempo no Centro Comercial para festejar o Dia Internacional do Planeta Terra, em conjunto com o seu aniver-sário. Para participar, os interessados terão que descrever uma casa verda-deiramente eco-eficiente e habilitam-se a receber prémios que ajudam a preser-var o Planeta Terra: um Sistema Solar Térmico TS, uma Ilha de Energia para Iluminação e ainda Candeeiros Solares

Frutos do Mar 87Produtos congelados de alta qualidade • Peixe• Marisco• salgados e legumes

Fornecedor de cantinasrestaurantes e Peixarias

Loja 1 (Queluz)Rua José Afonso, n.º 32 A • Casal das Quintelas • Tel.: 21 436 09 85

Lojas (Amadora) Av. D. Nuno Álvares Pereira, 8 A • Tel.: 21 492 67 67

Av. Alexandre Salles, n.º 14 B • Reboleira • 96 745 08 14

Shopping da Linha comemora 14.º aniversário

de Jardim. Nos dias 21 e 22 de Abril irão decorrer no shopping diversas ini-ciativas gratuitas, ligadas à protecção do ambiente, especialmente dedicadas aos mais jovens. Construção de Carrinhos Solares, para crianças dos 6 aos 14 anos, Construção de Fornos Solares, dos 6 aos 10 anos, e jogos como o Trivial do Ambiente (dos 6 anos 10 anos) e Jornadas da Terra (para qualquer ida-de), farão as delícias de quem visitar o Oeiras parque nestas datas. No dia de aniversário d’O Shopping da Linha – 22 de Abril -, o Oeiras parque convi-da os seus visitantes a participar numa degustação de Vinhos de Carcavelos e de Queijadas da Vila de Oeiras, que se vai realizar pelas 15h. Será ainda pos-sível, nesta data e hora, assistir a uma actuação do Coro de Santo Amaro de Oeiras, que marcará presença nesta ce-lebração. n

A nova Cidadela de Cascais está oficialmente inaugurada pelo Presidente da República, Pro-fessor Doutor Aníbal Cavaco

Silva, e pelo Presidente do Grupo Pestana, Dr. Dionísio Pestana. A cerimó-nia, que decorreu a 12 de abril, contou ainda com a presença do presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, Francisco Pinto Balsemão, Almeida Santos, entre muitas outras personalida-des da política, economia ou turismo. Com esta nova unidade, o Grupo Pestana pretende complementar e di-versificar o espaço da Cidadela. Não só

Pousada da Cidadela foi inauguradaatravés da nova Pousada, como do res-taurante “Taberna da Praça”, a gelataria “I scream for”, o espaço de dança e o bar do “CC Club” e ainda algumas lojas que vão desde uma joalharia, a uma galeria de arte. “Queremos dar à Cidadela o serviço de qualidade que Cascais merece. A ideia é que a Cidadela de Cascais passe a ser um destino dentro de um destino. A Pousada isolada era só mais uma, a Pousada dentro da Cidadela é um va-lor acrescentado muito grande”, subli-nhou o presidente do Grupo, Dionísio Pestana. A placa que assinalou a inau-guração oficial do espaço foi descerrada pelo Presidente da República, Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva, que con-siderou a Cidadela de Cascais e a nova Pousada “um magnífico investimento hoteleiro”. Aberta ao público desde 18 de Março, a nova Cidadela de Cascais é o mais recente empreendimento hoteleiro e de lazer do Grupo Pestana. Resultado de um investimento de 20 milhões de eu-ros, este renovado monumento passa a disponibilizar alojamento de prestígio, com a Pousada de Cascais, espaços para eventos, restaurante, zona comercial, de lazer e cultural.Situada na antiga fortaleza de Nossa Senhora da Luz, hoje património nacio-nal, este projecto constitui um singular

espaço que se caracte-riza pela variedade de locais flexibilidade dos mesmos, tanto interiores como ao ar livre. À volta das suas duas praças in-teriores (praça de Armas e Praça D. João IV) en-contramos a mais recen-te unidade das Pousadas de Portugal, a Pousada de Cascais, que terá 108 quartos e 18 suites, o que representa a maior uni-dade do país. O projeto conta também com estruturas de lazer públicas: o restaurante “Taberna da Praça”, que faz já as delícias de quem gosta da comida portuguesa, o “CC Club”, um moderno espaço de anima-ção e música, que abre ao público no dia 13 de abril, lojas e espaços para even-tos empresariais e sociais, entre outros. Estes espaços serão igualmente preen-chidos com um calendário de eventos pensado para todos os públicos.O objetivo é devolver à Cidadela e à vila de Cascais o brilho cultural de um local que já foi residência de férias da família real portuguesa e ponto estratégico da defesa nacional. Os edifícios foram res-taurados de forma a preservar a herança histórica, num projeto de arquitetura moderno e cheio de luz. Os espaços são

amplos e arejados e a decoração pensa-da ao pormenor para que os visitantes se sintam bem. As suas amplas esplana-das convidam a momentos de descanso e/ou animação não só para os locais como para todos os seus visitantes. É ainda o local perfeito para umas mara-vilhosas férias com vista para a marina de Cascais e o Oceano Atlântico, a dois minutos do centro da vila e escassos 20 minutos da cidade de Lisboa. O projeto tem a assinatura da dupla de arquitetos Gonçalo Byrne e David Sinclair e vem dar continuidade ao tra-balho do Grupo Pestana de recuperação de património histórico classificado, com projetos arquitetónicos marcantes e uma preocupação profunda com a sus-tentabilidade ambiental e o património natural envolvente. n

Largo da Esperança, lote 34 • Monte do Trigo - Abóboda • 2785-202 S.D. Rana Tel. 214 440 501 • Fax. 214 446 973

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Recentemente estava parado num sinal semáforo e uma viatura con-duzida por uma jovem embateu na traseira do meu carro. Aflita saiu apressadamente do carro assim como eu, educadamente pediu des-culpa, disse que tinha a carta à 3 meses mas… o carro não tinha se-

guro. Na altura passou um agente da PSP de Oeiras e contei o caso, o agente disse: carro apreendido - 500 euros de multa e a jovem tinha que ir tirar a carta novamente, mas que eu, tinha o livre poder de decidir, gostei do gesto deste sr. Agente, humano, compreensível, educado, acho que ao serviço da sua mis-são representou dignamente todos os colegas da PSP de Oeiras. Mas existem exemplos publicados em meios de comunicação social que deturpam a ver-dade põem em causa o bom nome das instituições quando um só elemento, um militar por erro num exercício e onde se encontravam altas entidades do exercito para efectuar e atingir o alvo disparou o canhão Bitubo de 20 mm um pouco mais abaixo ao disparar e devido ao mato seco propagou um incêndio que atingiu 1,2 hectares sendo rapidamente debatido pelos próprios solda-dos e em seguida pelos bombeiros que ocorreram ao local. Este soldado teve honras nos jornais “Exercito incendeia a tiro de canhão o pinhal de Leiria” em outro jornal afirma “Exercito incendeia 12 hectares” (esquecendo-se de colocar a virgula). Serão generalidades ou criticamos tudo e todos pelo lado positivo ou negativo? n

* Paulo Pimenta

PONTO FINALGeneralidades

(*Diretor)

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� O CORREIO DA LINHA | 20 Abril 2012

O Correio da Linha (C.L.) – Que eventos estão previsto para as-sinalar este dia da freguesia?Carlos Morgado (C.M.) –

Vamos ter uma série de acções envol-vendo as várias instituições da fregue-sia. A nível cultural teremos concertos, recitais e duas exposições: uma na Biblioteca Operária de Oeiras em con-junto com a MAPA, que é uma associa-ção cultural, e outra no Oeiras Parque a cargo da Comissão Social de Freguesia. No âmbito do desporto realizar-se-á um torneio de futebol entre as escolas básicas da freguesia e uma espécie de triatlo que engloba os três grupos de escuteiros da nossa área. Gostaria de salientar ainda uma iniciativa que fa-remos com os deficientes do Centro Nuno Belmar da Costa, que passa pela realização de um torneio de bócia. O ponto alto destas comemorações será a sessão solene que este ano terá lugar no Forte de São Julião da Barra. Estas acções desenrolar-se-ão de 28 de Abril até finais de Maio, sensivelmente.C.L. – Esta data, 10 de Maio, é também o dia do aniversário da freguesia?C.M. – Não, realmente não é. O nosso aniversário é a 27 de Dezembro mas, como esta data calha numa quadra festiva optámos por comemorar o dia da freguesia a 10 de Maio, data da jun-ção das duas junta de paróquia – a de Oeiras e a de São Julião da Barra. Este ano fazemos já 177 anos.C.L. – Contam com algum apoio da Câmara Municipal de Oeiras (CMO) para a realização destas actividades festivas?C.M. – Este ano não temos qualquer apoio da Câmara para as comemora-ções. Porém é de realçar que, graças ao apoio das instituições da freguesia, os custos envolvidos nestes eventos não são significativos, devendo rondar os cerca de 1500 euros. Considero que não estamos a cometer nenhuma atrocida-de face à conjuntura que hoje se vive. Além disso, a população já anda depri-mida, se deixarmos de fazer este tipo de animações ainda mais deprimida fica.

C.L. – Assumiu a presidência da Junta em 2005, estando actualmente no seu segundo mandato. O que mudou na freguesia desde então?C.M. – Julgo que as pessoas é que têm de avaliar o trabalho da Junta. Sinto-me de consciência tranquila porque tenho feito tudo para que a qualidade de vida dos nossos fregueses seja cada vez me-lhor e a avaliar pelo retorno que tenho tido acho que há um bom grau de satis-fação da população. Temos claro o pro-blema das competências das Juntas de Freguesia, que a meu ver deveriam ser reforçadas. As populações só tinham a ganhar com isso. Mas entretanto vamos fazendo as pequenas reparações que para os fregueses têm mais importân-cia do que as grandes obras. As pessoas preocupam-se mais com os pequenos arranjos à porta da sua casa, do café que frequentam, do seu estabelecimen-to de trabalho, etc., do que propriamen-te com os grandes empreendimentos.C.L. – Quais as competências da Junta?C.M. – A CMO delega-nos as pequenas intervenções na via pública, ao nível da recuperação dos passeios, por exemplo, as reparações no Mercado Municipal e nos parque infantis também são da nossa responsabilidade...há cerca de um ano, por exemplo, quando houve a questão do fecho dos parques infan-tis no concelho de Oeiras na sequên-cia de uma intervenção da ASAE foi a Junta que requalificou todos os par-ques da freguesia. Graças a um progra-ma que estabelecemos com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) também temos agora dois can-toneiros responsáveis pela limpeza das ruas. Acho, porém, que se nos permi-tissem agir em mais valências todos sairiam a ganhar. Hoje discute-se muito

a questão da agregação das freguesias e todos nós sabemos o que isso significa no nosso Orçamento do Estado. Eu não tenho conhecimento que haja alguma freguesia com dívidas, mas ao nível dos municípios isso existe. Saliento, porém, que grande parte do desenvolvimento pós 25 de Abril se deve ao trabalho das autarquias locais...deveria, no entanto, ter existido uma melhor fiscalização, para evitar os problemas com muitas Câmaras agora se debatem. C.L. – Que projectos já têm definidos para o futuro?C.M. – Dada a conjuntura não podemos pensar em grandes projectos. A nossa grande prioridade é a vertente social, porque cada vez mais as nossas técni-cas de acção social atendem pessoas com dificuldades. Neste sentido temos levado a cabo várias acções como foi o caso da entrega de cabazes de natal, em parceria com o Rotary Clube de Oeiras, e que contou com o apoio de várias ins-tituições da freguesia que nos fizeram chegar géneros alimentícios. No total entregámos 150 cabazes. Mas isto não se verifica apenas no Natal, mensalmente entregamos cabazes às famílias mais carenciadas. Tal só é possível graças ao apoio de mecenas...a Junta não gasta um cêntimo na entrega destes cabazes. Temos também o projecto Farmácia Solidária, que consta de um acordo que celebrámos com as farmácias da fregue-sia, segundo o qual, perante prova de insuficiência económica a Junta assume 50 por cento do custo dos medicamen-tos e as farmácias assumem os outros 50 por cento. Também temos feito um apoio muito importante à associação de moradores dos bairros municipais de Pombal e Bento de Jesus Caraça - Pombal 21 - pois entendemos que é muito importante o incentivo e apoio da Junta para esta instituição continuar a desenvolver um bom trabalho junto daquelas pessoas mais carenciada. No ano transacto estabelecemos também um protocolo com a Direcção Geral de Reinserção Social, mediante o qual aco-lhemos arguidos ou condenados para fazerem trabalho a favor da comunida-de. Já tivemos uma situação dessas em 2011 e estamos disponíveis para receber mais pessoas nestas condições. Em ter-mos sociais é ainda de salientar o tra-balho da Comissão Social de Freguesia que reúne todas as instituições da fre-guesia tendo como objectivo criar si-

nergias entre elas. Outra ferramenta importante é o nosso autocarro que per-mite realizar dois passeios mensais, dirigidos aos nos-sos séniores. Também ce-demos o autocarro às ins-tituições da freguesia para fazerem passeios ou para transporte de equipas, no caso das associações des-portivas. Gostaria apenas de ressalvar que apesar da vertente social ser a nossa grande prioridade, nenhu-ma das outras áreas, como a educação ou o desporto, são descuradas.C.L. – Também têm feito alguns investimentos na segurança...C.M. – Sim, estabelecemos

um protocolo com a PSP de Oeiras atra-vés do qual apoiámos na aquisição do equipamento das ciclo patrulhas. De igual modo oferecemos à esquadra um computador para ajudar no trabalho burocrático e três telemóveis a cada uma das equipas de agentes da nossa freguesia. Isto é uma forma de contri-buir para a melhoria da segurança da nossa freguesia, já que a administração central tem revelado dificuldades em dotar a PSP dos meios necessários para assegurar o bem estar da população.C.L. A nível cultural o que tem sido feito?C.M. – Temos realizado várias exposi-ções na Biblioteca Operária de Oeiras e ao longo do ano fazemos sempre con-certos, recitais e outros eventos. No ano passado organizamos a Primeira Bienal

de Arte Sacra e Religiosa na AERLIS que se revelou um grande êxito com várias dezenas de trabalhos expostos. De Abril a Setembro decorrerá o Vem à vila que é um programa de animação do centro histórico de Oeiras no âmbito do qual serão realizados vários even-tos culturais, recreativos e desportivos – principalmente ao fim-de-semana – de forma a atrair pessoas a este espa-ço. Para este programa contamos mais uma vez com o apoio das instituições da freguesia, com destaque, porém, para a Luchapa, uma associação recen-te com sede no Chá da Barra e que tem vindo a desenvolver uma série de even-tos na esplanada do Centro Cultural do Palácio do Egipto.C.L. – O ambiente também é uma pre-ocupação da Junta...C.M. – Sim, para além dos dois canto-neiros que já referi, desenvolvemos e apoiamos algumas acções que visam a sensibilização da população para esta temática. Recentemente fizemos o desfile da primavera que contou com a participação de cerca de 1500 alunos das escolas e jardins de infância da fre-guesia. O objectivo era alertar as crian-ças para a necessidade de preservar o meio ambiente e comemorar assim o Dia Mundial da Floresta e o início da primavera. Em 2011 apoiámos também uma iniciativa levada a cabo pela Escola Básica 2+3 Conde de Oeiras, através da

l Texto: rAquel diAsl Fotos: J.r.

No próximo dia 10 de Maio a fregue-sia de Oeiras e são Julião da Barra comemora mais um dia da fregue-sia. em entrevista ao O Correio da linha o presidente da Junta, Carlos Morgado, deu a conhecer alguns dos eventos do programa festivo e falou sobre os principais projectos em desenvolvimento.

“Oeiras é uma freguesia equilibrada”

Carlos Morgado

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�20 Abril 2012 | O CORREIO DA LINHA

colocação placas identificativas das ár-vores das suas escolas. Ao todo foram colocadas 30 placas, com o nome vulgar e o nome científico das árvores, total-mente custeadas pela Tratolixo.C.L. – Em termos turísticos qual é o potencial da freguesia?C.M. – Para além da costa lindíssima que temos com as duas praias – Praia da Torre e Praia de Santo Amaro de Oeiras - a freguesia tem uma riqueza extraordinária em termos de patrimó-nio edificado como é o caso dos vários fortes: Forte de São Julião da Barra, Forte de Catalazete, Forte do Areeiro, Forte dos Maias, etc. Mais para o in-terior temos o Palácio dos Marqueses, e a Igreja Matriz e mais recentemente surgiram importantes infraestruturas como a Marina de Oeiras e o Parque

dos Poetas que é um es-paço bastante procurado e cuja segunda fase, que está agora a decorrer, irá transformá-lo num dos espaços de eleição do nosso país. É ainda de re-ferir dois importantes po-los de ciência: a Estação Agronómica Nacional e o Instituto Gulbenkian de Ciência.C.L. – Quais são os gran-des problemas da fre-guesia?C.M. – O único problema de Oeiras é o estaciona-

mento, mas isso é transversal a todas as freguesias e concelhos porque se há 30 anos havia uma média de cerca de 1 carro por família, agora provavelmente temos uma média de 3 carros por famí-lia. A única coisa que podemos fazer a este respeito é alertar e sensibilizar a Câmara Municipal para o problema. De resto, esta é uma freguesia equilibrada.C.L. – Em vésperas de mais um dia da freguesia que mensagem gostaria de deixar aos oeirenses?C.M. – Gostaria de deixar uma mensa-gem de fé e de esperança. Nós, os au-tarcas, continuaremos disponíveis para ouvir e ajudar a população, especial-mente os mais carenciados. Neste sen-tido, tudo faremos para que as pessoas sintam cada vez mais gosto em viver e em visitar esta freguesia. n

No dia 22 de Março, os Serviços Municipali-zados de Água e Sa-neamento de Oeiras

e Amadora receberam alunos das escolas dos dois concelhos para um dia de actividades de-dicadas à água. O objectivo foi comemorar o Dia Mundial da Água e sensibilizar as crianças para a importância de preservar este recurso precioso.As crianças dos jardins-de-in-fância e do primeiro ciclo do ensino básico de Oeiras e da Amadora assistiram à narração do livro “Doce Gotinha – Uma Grande Viagem”, com a voz de José Pedro Gil, acompanhado por um pianista e pela projeção de imagens do livro.A publicação “Doce Gotinha – Uma Grande Viagem” foi lançada em Dezembro de 2011 e pretende “sensibili-zar as crianças para a importância da água e para a poupança do bem escasso que ela representa”, explicou ao jornal O Correio da Linha, Teresa Avilez, chefe da Divisão de Comunicação e Apoio ao Cliente. “É um conto, uma aventura de uma gota que vai passando por diversos universos e que vai explicando o ciclo da água e alertando para os perigos da poluição e a sua interferência no ciclo normal da água”, acrescentou.O edifício sede dos SMAS de Oeiras e Amadora receberam também a visita das personagens do Planeta Tupi que foram os guias das crianças no museu, explicando-lhes a evolução do abasteci-mento de água e do saneamento e a sua importância para o dia-a-dia da popula-ção.As crianças puderam ainda dedicar al-gum tempo à pintura de desenhos. Ao mesmo tempo, no exterior do edifício, junto ao Quiosque da Água, foram realizadas acções de sensibili-zação ambiental adaptadas aos dife-rentes níveis de escolaridade.Os aguadeiros do Clube da Água, criado em 2008, e as mascotes Gui Gotas e Gotas Maria circularam pela sede dos SMAS durante as activida-des.Nuno Campilho, administrador dos SMAS Oeiras e Amadora, acredita que estas iniciativas são fundamen-tais para a sensibilização da popu-

SMAS de Oeiras e Amadora assinalaram Dia Mundial da Água

lação. “Este tempo de seca acaba por ser uma óptima altura para alertar as pessoas para o facto de a água ser um bem escasso e finito”, defendeu. “A nossa grande pre-ocupação é a sensibilização para a poupança de água e as crianças são o nosso veículo privilegiado porque têm uma capacidade de apreensão enorme e acabam por reproduzir estes ensinamentos no seu seio familiar.” A ideia é partilhada por Vanessa Nunes, directora pedagógica do Colégio Flor da Linha, uma das escolas que marcou presença na sede dos SMAS. “Acho que as crianças são muito sensíveis às questões do ambiente e são elas que muitas vezes le-vam para casa hábitos de poupança. Estas iniciativas são muito importantes para a sua formação como cidadãos e como consu-midores de água”. Diogo, de nove anos, aluno numa escola de Paço de Arcos, mostrou-se muito satisfeito por parti-cipar nas actividades. “Eu, quando vejo uma torneira a pingar, vou sempre fechá-la melhor”, explicou ao jornal O Correio da Linha. “A água é muito importante porque sem ela não podemos viver”, sublinhou. n

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� O CORREIO DA LINHA | 20 Abril 2012

Mulher é tradição no Arneiro

Numa iniciativa que se realiza desde 1994, o Clube Desportivo do Arneiro celebrou com gran-de festa o dia da Mulher no

dia 8 de Março. De mãos dadas ao 50º aniversário do clube (que se celebrará no dia 10 de Agosto), esta festa foi uma ideia da Direcção do clube devido à au-sência de mulheres no clube, o qual é co-nhecido especialmente pela sua equipa de tiro. Numa iniciativa com a Junta de Freguesia de Carcavelos, logo no pri-meiro ano da realização da festa muita gente aderiu logo e desde então a casa enche durante esta festa. “O Dia da Mulher é a festa com mais su-cesso no clube,” afirma José Magalhães,

Presidente da Direcção. “Este clube é um clube de bairro como tantos outros. Estes clubes não são só para desporto. O convívio é uma das suas essências. O Clube Desportivo do Arneiro é o único de Cascais no activo em que se celebra este dia com tanta festa e há tanto tempo, quer faça sol, quer faça chuva.”A boa divulgação deste evento contribui também para o clube crescer durante o Dia da Mulher. Este ano, com o Facebook, até sócios que se encontram fora do país comentaram na página, todos eles a de-sejarem felicidades e saudades. Apesar de se gastarem quase 1000 euros com esta festa, a verdade é que já é tradição e “num dia de festa pode-se esquecer a crise,” diz José Magalhães.Esta ocasião foi celebrada com danças de salão, lideradas pela escola de Sandra Carvalho. O baile baseou-se nestas aulas

e para além disso, ainda ouve poesia. Edite Gil e Francisco Machado declamaram também poemas nesta festa. Nesta ani-mação, participaram também o Coro Juvenil de Carcavelos, que interpretaram títulos como Chuva de Mariza e Búzios de Ana Moura.Na festa, também não faltou flores, as quais foram ofereci-das em modo de homenagem a Carlos Feio, irmão do falecido actor António Feio.

Visto que o clube faz 50 anos desde o seu nascimento em 1962, José Magalhães diz que tem planos para celebrar em grande este importante aniversário do Clube Desportivo do Arneiro. O que nos revelou é um projecto ainda em fase de trabalho de um livro para celebrar todos estes anos do clube.“O objectivo foi cumprido com estes 50 anos,” afirma José Magalhães. “Aos 25 anos, o clube não tinha Direcção e atravessa-va uma fase menos boa. Mas aguentou e es-

tamos muito orgulhosos deste cami-nho que percorremos como Direcção e como sócios.”É com toda a confiança que se pode dizer que este clube, em conjunto com a Junta de Freguesia de Carcavelos, vai continuar a celebrar o Dia da Mulher como celebrou este ano no dia 8 de Março com toda a animação e espírito festivo que encheu a sala de sócios e ami-gos. n

l Texto: inês grAçAl Fotos: J.r.

Mulher é tradição no Arneiro

jornal mensal de actualidadeadministração, redacção e Publicidade: rua Prof. mota Pinto, loja 4 2780-275 oeiras • tel. 21 443 00 95/6 • tlm. 91 326 35 67 www.ocorreiodalinha.pt • [email protected]

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Ficha Técnica

Clube do Ruca

Para celebrar o Dia Internacional da Diversidade Biológica, o Cen-tro de Interpretação Ambiental da Pedra do Sal juntou-se, uma

vez mais, ao Clube Ecológico do Ruca. O objectivo é dar a conhecer aos partici-pantes a variedade de espécies da fauna e flora existentes na região, tornando-os mais sensíveis à preservação do ambien-te. Entre os dias 22 de Maio e 03 de Junho,

serão organizados passeios. O grande objectivo dos parti-cipantes será preen-cherem o passaporte “Ruca, o Guardião”, à medida que en-contram os animais e as plantas que nele figuram. O percurso desenrolar-se-á entre a praia de S. Pedro do Estoril e o passeio pedonal do Centro de Interpretação Ambiental da Pedra do Sal. No final, os

participantes recebem pins do Ruca alu-sivos a importantes valores como a ami-zade, ajuda, segurança e natureza.Destinado a grupos entre 10 e 27 partici-pantes, com idades compreendidas entre os 3 e os 10 anos, o passeio tem duração aproximada de 90 a 120 minutos. Todas as atividades são gratuitas, impli-cando inscrição prévia obrigatória atra-vés do telefone: 214815924 ou e-mail: [email protected] n

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�20 Abril 2012 | O CORREIO DA LINHA

O Jardim Júlio Moreira, em Carcavelos, foi palco da Festa da Primavera, no fim-de-sema-na de 14 e 15 de Abril. A festa,

organizada pela Junta de Freguesia em colaboração com a Sociedade Recreativa de Carcavelos, o Coral Infantil de Carcavelos e o Clube Desportivo do Arneiro encheu o recinto e foi apenas perturbada pela chuva, que obrigou a um fim precoce das actividades no Sábado.Maria Odete Morgado, presidente da Sociedade Recreativa de Carcavelos há 15 anos, salienta a colaboração das

Com mais de 18 anos de existên-cia, a Associação de Massamá vai alargar a sua ação com a construção de um centro de dia,

de um lar de idosos e de apoio domi-ciliário. Os projetos contam com o apoio das au-tarquias de Massamá, Queluz e Sintra sendo que esta última tem um papel particular na concretização dos projetos em vista uma vez que no passado dia 23 de fevereiro assinou um contrato de cedência de terreno com a Associação dos Reformados Pensionistas e Idosos de Massamá (ARPIM) para a constru-ção do centro de dia, com apoio domici-liário, que mais tarde terá também um equipamento de apoio à infância e um lar de idosos. Maria Deolinda Piedade, presidente da ARPIM, explicou que o objetivo primeiro da Associação visa criar os alicerces necessários ao apoio sénior naquela localidade. “Até a D. Alda Pereira, atualmente vice-presidente, e outras quatro pessoas criarem a associa-ção, Massamá não tinha qualquer infra-estrutura de apoio aos idosos”, referiu. Alda Pereira, ex-emigrante em França, escolheu a freguesia de Massamá para gozar a sua refor-ma quando retor-nou a Portugal. “Quando cheguei, em 1991, cortava-me o coração ver os velhotes sentados num sofá vindo do lixo junto ao chafa-riz sem quaisquer condições ou abri-go. Mais tarde eu, o meu marido e ou-tros três senhores procuramos criar uma associação de reformados e pen-sionistas que per-mitisse o convívio entre as pessoas e

Festa da Primavera em Carcavelosoutras associações da localidade, bem como dos pais das crianças. “Juntar as gerações mais novas às mais velhas” é, para a presidente da Junta de Freguesia, Zilda Silva, um dos grandes objectivos desta Festa, que marca tam-bém o início da época de actividades ao ar livre em Carcavelos. A animação da festa esteve, no Sábado, a cargo do grupo de Dança Hip Hop da Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos; Folclore do Espaço Sénior do Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos; Orquestra Popular da Sociedade Musical d Cascais; Danças

Latino-Americanas da Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos e Folclore “Regiões de Portugal”. No Domingo, actuaram o Coro do Espaço Sénior do Cen-tro Comunitário da Paróquia de Carcavelos; os Pequenos Cantores; o Coral Infantil de Carcavelos; Coral Ju-venil de Carcavelos; os Concertinas do Arneiro e a Orquestra Ligeira da Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos.Entre as várias dezenas de espectado-res, a festa contou com a presença do

humorista Nuno Markl, da esposa Ana Galvão e do pequeno, mas já celebre, Pedro. nARPIM celebra aniversário

E tocaram as concertinas. João Gonçalves e Elias Costa, são dois dos elementos fundadores

do recém-fundado grupo de Concertinas do Arneiro. “Ir buscar as raízes portuguesas, do Alto Minho ao Algarve” é o objectivo deste grupo que conta com o apoio do Grupo Desportivo do Arneiro. Os Concertinas do Arneiro actu-am gratuitamente pelo “amor ao folclore português”.

combatesse aquela falta de condições”, re-corda a responsável salientando que a história da Associação se escreveu por pessoas singulares e anonimas, sem quaisquer apoios. “No início tínhamos o que cada um podia dar e trazer de casa. Aos poucos fomos conquistando o carinho das pessoas e das empresas que nos iam doando alguns materiais”, acrescentou. Hoje, a ARPIM conta com cerca de 450 associados e promove atividades di-versas para a ocupação do tempo dos seniores como dança, teatro, informá-tica, jogos de tabuleiro, hidroginástica, artesanato e grupo coral composto por 25 elementos e um maestro. As ativi-dades são, maioritariamente, de cariz voluntario. O grupo coral Raízes de Massamá assinalou 12 anos de exis-tência no passado primeiro de abril. A ocasião juntou vários grupos convida-dos num espetáculo que teve lugar no salão nobre dos Bombeiros Voluntários de Queluz. A presidente da Associação, Maria Deolinda Piedade, relembrou que o grupo na sua génese tinha apenas uma atuação anual no auditório Olga Cadaval, em Sintra. Em 2005, aconteceu o primeiro encontro de idosos da cida-de de Queluz e nessa altura membros do grupo coral demonstraram vontade de realizar mais atuações. “Eles pedi-ram-me para atuarem mais vezes e desde essa data temos corrido Portugal de lés-a-lés”, ressalvou a presidente.Agora, com vista a dar mais um passo crucial no desenvolvimento do apoio sénior na cidade de Queluz, a ARPIM precisa de apoio para a construção dos novos equipamentos sociais. “Massamá está muito mal servido no que diz respeito ao apoio sénior. Não há nenhum lar nem centro de dia e mesmo no apoio à infância o que existe é insuficiente. A ARPIM quer desenvolver mais plataformas para ajudar e melhorar a resposta da freguesia às famílias e, assim, dar mais qualidade de vida aos nossos munícipes”, explicou a presente da Associação. n

Juntaram-se o dois à esquina

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� O CORREIO DA LINHA | 20 Abril 2012

A ocupação industrial do vale da Ribeira de Barcarena dá-se em plena época dos Descobrimentos. Com a construção de um com-

plexo industrial, D. Manuel I procura suprir as necessidades cada vez maio-res de pólvora e armamento indispen-sáveis à expansão marítima. Em 1487 é então construída, a primeira fábrica – fábrica de cima – designada de Ferrarias d’El Rei, utilizada, inicialmente como oficina metalúrgica encarregue do fa-brico de armas. Só em 1520 nasce a fá-brica de baixo, destinada ao fabrico de pólvora. Embora fosse uma fábrica real, com uma construção de excelência no panorama da produção da pólvora em Portugal, este complexo era explorado em regime de concessão: o rei era dono do espaço, dos meios de produção e da matéria prima, mas concessionava o lo-cal a um mestre polvorista com quem fazia um acordo de compra de toda a pólvora aqui produzida. A construção da fábrica junto à Ribeira de Barcarena deve-se ao caudal abundante que esta apresentava na altura. Desde a sua nas-cente, na região de Vale dos Lobos, até ao local da fábrica, a ribeira reunia um imenso número de afluentes e de capta-ções de antigas fontes que existiam ao

longo das encostas. Foi para a Ferraria que se iniciou a construção de um com-plexo hidráulico com um açude de bico e com uma levada de cerca de 170 me-tros que conduzia a água até ao edifício fazendo mover os seus engenhos. Este sistema foi prolongado com o apareci-mento da segunda fábrica de modo a que a água entrasse no seu perímetro. Assim, a água era utilizada uma primei-ra vez nos engenhos da fábrica de cima, sendo depois reutilizada para mover os equipamentos da fábrica de baixo. A partir de 1650 assiste-se a um reforço da produção na fábrica com o fecho de vários estabelecimentos de fabrico de pólvora que não ofereciam segurança à população circunvizinha. Assim, houve a necessidade de aumentar o espaço da fábrica que no último quartel do século XVIII, passa a ocupar as duas margens da Ribeira de Barcarena. Os vários edi-fícios que hoje compõem o complexo são próprios da evolução dos tempos e da maior ou menor necessidade de pól-vora que se fazia sentir. Não obstante continuará sempre a ser uma fábrica essencialmente hidráulica.

Caldeira dos EngenhosConstruído no terceiro/quarto quartel do século XVIII este grande reservató-rio permitia armazenar água de forma a reforçar os caudais naturais da ribei-

ra. Era especialmente vantajoso nos meses mais secos pois permitia conser-var a água recolhida da ribeira duran-te a noite. Através de um canal a água aqui acolhida era estabilizada caindo depois sobre quatro rodas hidráulicas que acionavam os engenhos responsá-veis pelo encasque da pólvora – mistu-ra do salitre, enxofre e carvão ao qual se juntava um pouco de água.

Galeria das Azenhas rodas hidráulicas

Construído na segunda década do sé-culo XVI, este edifício não sofreu gran-des alterações estruturais até aos dias de hoje, tendo sobrevivido a todos os acidentes e incidentes. Local abobada-do, construído por baixo do canal, aqui encontravam-se as quatro rodas hidráulicas - das quais apenas se encontra reconstituída uma – que acionavam os engenhos responsáveis pelo encasque da pólvora. Do interior da fábrica a água era comandada e libertada com maior ou menor fluxo de acordo com a velocidade que se pretendia que a roda atingisse e que por sua vez transmitisse pelo sistema mecânico ao enge-nho que monitorizava. A roda representada encontra-se rela-tivamente elevada para evitar que, em consequência do fun-cionamento das quatro rodas em simultâneo, se acumulas-se uma grande quantidade de água que por sua vez impedisse o movimento de cada uma de-las. Posteriormente a água era devol-vida à ribeira através de um canal de descarga.

Casa dos EngenhosAo longo de sete séculos de utilização de pólvora a fórmula do seu fabrico não sofreu alterações. Misturava-se o car-vão, o enxofre e o salitre, podendo ve-rificar-se apenas algumas variações da sua quantidade conforme a utilização a que se destinava. O que foi sendo apu-rado ao longo dos tempos foi o proces-so da sua produção. O aumento das ne-cessidades de pólvora motivadas pela expansão portuguesa, obrigaram a que se abandonassem os processos manuais e artesanais introduzindo-se processos mecânicos que permitissem produzir maiores quantidades de pólvora. O processo inicial e mais simples con-sistia em misturar os três componentes num almofariz. A partir do século XV este processo é mecanizado surgindo os engenhos de pilões responsáveis por reduzir a pó os ingredientes da pólvora e misturá-los até se tornarem uma pas-ta homogeneizada. Estes engenhos eram constitu-ídos por um conjunto de pias calcárias alinhadas onde se colocava então uma dose de mistura que era depois batida por um conjunto de malhos verticais moni-torizados por uma roda alimentada por uma das rodas hidráulicas. A partir de finais do século XV, um pouco por toda a Europa, estes engenhos começam a ser substituí-dos por engenhos de gal-gas. Porém, na Fábrica de Pólvora de Barcarena os equipamentos de pilões manter-se-ão em utiliza-

ção até ao início do século XIX. Mesmo após a introdução dos engenhos a gal-gas no século XVIII - com as reformas de António Cremer - os engenhos de pilões continuarão a ser utilizados na moagem e pulverização dos ingredien-tes primários da pólvora, antes de mis-turados nos engenhos de galgas

Moinho de PólvoraTrata-se de um engenho de galgas, hi-dráulico, concepcionado por Leonardo Turriano, que começa a ser difundido na produção de pólvora a partir do século XVI. A sua primeira forma era constituída por uma roda de pedra com um eixo vertical movido por um siste-ma de transmissão alojado numa gale-ria subterrânea. Este engenho oferecia

uma maior facilidade de trabalho pois os componentes eram dispostos num prato e aí comprimidos pela roda. Por volta de 1625 este engenho sofre uma transformação sendo-lhe introduzida uma segunda roda de pedra. Porém, isto tornava o engenho muito pesado gerando várias avarias pelo esforço me-cânico que exigia. No segundo quartel do século XVIII, Bartolomeu da Costa introduz a versão que está exposta no Museu: duas rodas de madeira – um pouco mais largas – , dispostas simetri-camente, ocas e preenchidas até cerca de 1/3 da sua altura com esferas de bron-ze. Isto garante o mesmo nível de com-pressão da mistura depositada no prato reduzindo significativamente o peso das rodas. Daqui saía uma pasta húmi-da de pólvora que era posta a secar no chamado Pátio do Enxugo. Depois de seca, a pasta ficava em torrões que eram passados por crivos rotativos que per-mitiam peneirar a pólvora separando-a por dimensão do grão de acordo com o seu uso. Engenhos deste tipo continua-rão a ser usados em Barcarena até ao sé-

l Texto: rAquEl diAsl Fotos: J.r.

Descobrir a Fábrica da Pólvora

Até 1� de Novembro a Fabrica da Pólvora de Barcarena promove visitas temáticas ao espaço aos terceiros domingos de cada mês das 11h30 às 13h00. sob o título “Á descoberta da Fábrica da Pólvora”, esta iniciativa visa fomentar a descoberta histórica do local junto do público em geral, com especial enfoque nas famílias. O Correio da linha teve a oportu-nidade de conhecer este espaço através de uma visita guiada por José luís Gomes, membro do Grupo de Amigos da Fábrica da Pólvora Negra de Barcarena, sob o tema “A energia hidráulica na Fábrica da Pólvora”.

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�20 Abril 2012 | O CORREIO DA LINHA

culo XX. Apesar de mais complexos, mais dispen-diosos na sua instalação e de operação mais difí-cil a verdade é que este se torna o processo mais consensual em termos de qualidade da pólvora produzida.

Oficinas a vaporForam criadas na segun-da metade do século XIX, para aí se ins-talar uma máquina a vapor responsável pela monitorização desse conjunto de oficinas.

Central hidroelécticaEm 1919, apesar do término da I Guerra Mundial, os países europeus reava-liaram o seu dispositivo militar na ex-pectativa daquilo que a Alemanha, humilhada pela derrota, poderia fazer. Neste sentido, sob proposta da direção . na altura a fábrica era propriedade do Arsenal do Exército – foram feitos um conjunto de melhoramentos técnicos no complexo que o trazem até àquilo que hoje conhecemos. Uma dessas obras foi a construção de uma central hidroeléc-trica para fornecer energia aos motores que acionavam os quatro engenhos de galgas, na altura já feitos de ferro fun-dido. O abastecimento de água para as duas turbinas da central – que por sua vez acionavam os geradores de corrente contínua de 40KW – era feito através de uma conduta com cerca de 700 metros de comprimento com origem no canal de alimentação das azenhas da Fábrica de Cima. Esta central fica concluída em 1925.

Edifícios das GalgasNo início do século XX surgem os equi-pamentos de galgas de ferro fundido já acionados por motores alimentados pela central hidroeléctica. Eram qua-tro as galgas que funcionavam nestes edifícios. Em tudo idênticas às galgas anteriores, a grande inovação deste en-genho é o facto de as rodas serem sus-pensas, ou seja, calcavam a massa com todo o seu peso sem chegarem a tocar no prato, diminuindo o risco de faísca proporcionando maior segurança aos operários que laboravam nesta tarefa.

Centrais dieselO caudal da Ribeira de Barcarena va-riava consoante a estação do ano pelo que a pressão da água nem sempre era suficiente para fazer funcionar com regularidade a central hidroeléc-trica. Assim, foram instaladas duas centrais eléctricas diesel , destinadas, prioritariamente a alimentar os quatro

engenhos de galgas de ferro fundido. A primeira central a Diesel instalada data de 1924 sendo o seu movimen-to comunicado ao dínamo através de uma grande correia. Esta central trou-xe vários problemas pois o dínamo utilizado era pré-existente tendo sido adaptado a este motor....das incompa-tibilidades entre um e outro resultaram vários incidentes até se concluir que era necessário introduzir um motor de 100 ou mais HP para assim se conse-guir alimentar todas as atividades que a fábrica desenvolvia. Este novo motor surge em 1929 com uma potência de 200 HP.A Fábrica de Pólvora de Barcarena re-presenta assim uma das mais impor-tantes instalações do país na produção de pólvora, armas e munições, tendo sofrido ao longo do tempo várias alte-rações nos seus engenhos e na sua es-trutura tendo sempre em conta a qua-lidade da pólvora e a segurança dos seus operários. Com a pólvora a cair em desuso, a fábrica encerra definitiva-mente a sua atividade em 1988, sendo que em 1994, a Câmara Municipal de Oeiras, com vista à preservação da me-mória histórica da Fábrica da Pólvora de Barcarena, adquiriu-a e restaurou-a podendo hoje ser visitada e conhecida a sua história, de enorme relevância para património industrial português.

Próximas visitas:Nos meses de Abril a Setembro, as vi-sitas são dedicadas ao Museu e à expo-sição Fio de Memória, sendo realizadas pelo comissário Rogério Abreu.As restantes duas visitas têm como guias investigadores especialistas: em Outubro, “A produção de pólvora negra na fábrica de Barcarena / A Re-volução Industrial e as suas repercus-sões na Fábrica”, por Filomena Ribeiro; em Novembro “A azulejaria da Fábrica da Pólvora de Barcarena”, por José Meco.As visitas realizam-se aos terceiros do-mingos de cada mês, são gratuitas mas sujeitas a marcação prévia até às 17h00 da véspera através do e-mail: [email protected] ou pelos telefones 210977422/3/4. n

Descobrir a Fábrica da Pólvora

O agrupamento de escolas Dr. Aze-vedo Neves, na Amadora, realizou

no dia 14 de Abril a sua I Feira do Empreendorismo. Entre as 10h00 e as 18h00, a escola EB 2/3 e Secundária Dr. Azevedo Neves, sede do agrupa-mento, foi palco de vários eventos desportivos, cul-turais, gastronómicos, artísticos e de entretenimento. Concertos de grupos corais e bandas, demonstrações de aeró-bica e capoeira, seminários e workshops foram algumas das iniciativas que trou-xeram à escola cerca de 2500 visitantes.O projecto, da responsabilidade da di-recção do agrupamento, envolveu toda

a comunidade escolar - entre profes-sores, alunos e assistentes - a Câmara Municipal da Amadora, a Junta de Freguesia da Damaia, empresas e outras entidades municipais.Segundo explicou ao jornal O Correio da Linha a professora Ana Rita Simões, esta I Feira do Empreendedorismo teve como objectivo promover o que de bom se faz no agrupamento e trazer a comu-nidade para junto da escola. “Quisemos promover os cursos profissionais e dar a co-nhecer aos empresários a capacidade de re-crutamento e formação que o agrupamento oferece”, explicou. “A iniciativa foi também importante para trazer até nós os artesãos e a mostrar à comunidade os produtos feitos pelos nossos alunos”, acrescentou.A direcção do agrupamento de escolas mostrou-se muito satisfeita com o re-sultado da iniciativa. “O balanço é muito positivo e perspetivam-se mais eventos deste tipo”, revelou Ana Rita Simões. Os lu-cros da I Feira do Empreendedorismo revertem a favor do suplemento ali-mentar dos alunos carenciados e dos passes de transporte dos alunos que se encontram em estágio. n

I Feira de Empreendorismo na AmadoraI Feira de Empreendorismo na Amadora

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10 O CORREIO DA LINHA | 20 Abril 2012

Aos 69 anos de idade, e tendo já cumprido 18 anos ao serviço da Câmara Municipal de Sintra, o vereador José Baptista Alves,

eleito pela CDU, formalizou a renúncia aos cargos públicos na reunião cama-rária de dia 28 de Março. Os pelouros das Actividades Económicas e do Serviço Municipal de Informação ao Consumidor são agora da responsabilidade do vereador Pedro Ventura, enquanto que a presi-dência do Conselho de Administração dos SMAS foi assumida pelo presi-dente da Câmara Municipal de Sintra, Fernando Seara. Um dia antes da re-núncia, José Baptista Alves, realizou a sua última visita de trabalho, que não poderia deixar de ser dedicada às obras da nova conduta adutora que ligará os reservatórios do Alto de Carenque e das Mercês. Trata-se de uma obra que este-ve sempre nas principais preocupações de José Baptista Alves por ser essencial para resolver uma grande vulnerabili-dade do concelho de Sintra – o abaste-cimento de água.A nova conduta adutora - cuja cons-trução está cargo da empresa Oliveiras – Engenharia e Construção, S.A. - está a ser construída em aço, com tubos de 12 metros, ligados por soldadura, com materiais mais modernos e resisten-tes, sujeitos a ensaios exigentes. Desta forma, garantem os responsáveis, es-tão minimizados os riscos de roturas e consequentes perdas de água. “Não é fácil de explicar a sua importância porque se trata de uma obra que está enterrada a dois metros de profundidade. Mas é uma obra que tem muita influência da vida das

pessoas”, explicou o vereador ao jornal O Correio da Linha, em entrevista no passado mês de Fevereiro.Grande parte da água consumida em Sintra, um total de 85 mil metros cú-bicos por dia, provém de Castelo de Bode, entrando no concelho através de Carenque. A conduta que traz a água de Carenque até ao reservatório das Mercês, e que depois faz a distribuição, foi construída há mais de 30 anos e ma-nifesta, há algum tempo, deficiências que provocam grandes perdas de água com custos muito elevados.Uma vez que se torna impossível subs-tituir a conduta, visto não existir uma

alternativa que per-mita parar o seu fun-cionamento durante o tempo necessário para a obra, os SMAS de Sintra depararam-se com uma única alternativa: construir uma conduta nova, que percorrerá uma extensão de quase dez quilómetros, en-tre os reservatórios do Alto de Carenque e das Mercês. “O pro-jecto aprovado, de entre três que foram pro-postos, resultou numa conduta que tem início no Alto de Carenque,

percorre parte do concelho da Amadora ao longo de cerca de 1600 metros e entra no concelho de Sintra, em zonas de arruamen-tos públicos, e vai retomar o traçado da con-duta existente, tendo depois o acesso à Serra da Silveira”, explicou durante a visita o engenheiro Jorge Vilela, responsável pelo Gabinete de Estudos e Planeamen-to dos SMAS de Sintra.O projecto está dividido em três troços, sendo que um deles, com uma extensão de quase quatro quilómetros entre a Ri-beira da Carregueira e Meleças, já se en-contra finalizado. Numa segunda fase, serão construídos dois troços: um que liga o reservatório do Alto de Carenque

à Ribeira da Carregueira, num total de pouco mais de quatro quilómetros, que está em fase de licenciamento, e um ou-tro, o troço que liga Meleças ao reser-vatório das Mercês, cuja obra está actu-almente em curso e que se prevê estar

concluída no próximo mês de Setem-bro. Este último troço terá cerca de 1600 metros de extensão e fará, em parte, um percurso em caminhos e arruamentos, paralelo ao da conduta antiga. Trata-se de uma obra muito complexa que, mesmo em curso, não pode colocar em causa o abastecimento da população

do concelho e que implicou um diálo-go constante com a Câmara Municipal da Amadora e com os proprietários dos terrenos por onde passa a conduta. “A conduta antiga, em betão, com cerca de 8500 metros e com tubos de cinco metros de comprimento, unidos entre si, foi feita há

cerca de 35 anos, quando ainda nem sequer existia a CREL, nem impedi-mentos ao traçado que hoje existem e que foi necessário compatibilizar”, explicou o engenheiro Jorge Vi-lela.Visivelmente satisfeitos com os progressos da obra, cujo valor total ultrapassará os nove mi-lhões de euros, sendo que 6,2 milhões são provenientes de fundos comunitários, a principal preocupação dos responsáveis dos SMAS de Sintra é, actual-mente, concluir a execução física da obra até ao final de 2012 e a execução financeira até ao final de 2013. Depois de concluir a nova conduta, os SMAS de Sin-tra irão ainda recuperar a condu-

ta antiga, o que vai garantir a existência de duas vias de abastecimento ao con-celho de Sintra. Sobre a renúncia ao cargo, José Baptista Alves mostrou-se tranquilo com a op-ção tomada. “É uma transição tranquila.

l Texto: diAnA duArte mAtiAsl Fotos: j.r. A nova conduta DN 1000 vai evitar

perdas de água no Concelho de Sintra

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1120 Abril 2012 | O CORREIO DA LINHA

Há bastante tempo que tinha a intenção de me afastar, condição da idade, também”. “Foi um privilégio trabalhar aqui. Repare que, neste mandato, todas as votações fo-ram feitas por unanimidade do concelho de administração e isso demonstra o empenha-mento que tivemos num objectivo comum – o de transformar os SMAS num serviço de referência. E acho que conseguimos”.

Na última reunião camarária, o executi-vo municipal aprovou, por unanimida-de, atribuir a Medalha de Mérito Muni-cipal – Grau Ouro a Baptista Alves, em sinal de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido a favor do concelho. O presidente da Câmara Municipal de

Sintra, Fernando Seara, quis sublinhar a “leal-dade institucional inequí-voca” do vereador. “Foi um homem com carácter, e esses ficam na memória”.No lugar de Baptista Al-ves fica Pedro Ventura, que já destacou algumas das suas principais pre-ocupações, como o Hos-pital de Sintra, uma pro-messa há muito adiada, a defesa do património dos centros históricos e a necessidade de se criar um recinto desportivo que possa acolher com-

petições desportivas de grande dimen-são.Apesar da renúncia, José Baptista Al-ves, Coronel engenheiro eletrotécnico da Força Aérea revelou ter já projectos que irão ocupá-lo num futuro muito próximo. “Fui eleito há cerca de três meses para o Conselho Português para a Paz e Co-operação e vou participar numa conferên-

cia mundial sobre a paz”. Baptista Alves revelou que vai também retomar acti-vidade numa área que o apaixona – o associativismo militar. “Presidi à assem-bleia constituinte da Associação de Oficiais das Forças Armadas, sou sócio fundador da Associação 25 de Abril... enfim, tenho um conjunto de associações das quais fiz par-te, que tive de deixar por causa das minhas funções políticas, mas que agora irei reto-mar. É uma actividade que está colada à minha pele”, confessou. n

...o associativismo está colada

à minha pele...

A Oliveiras S.A. fundada em 1981, actua essencialmente nos domínios do ambiente, aproveitamentos hidráulicos, desporto e lazer, requalifica-ções urbanas, saneamento e águas, vias de comunicação e urbanização.Sediada em Santo Antão, no concelho da Batalha, a Oliveiras está hoje

fortemente implantada no mercado nacional, ligando o seu nome e o dos seus fundadores a importantes obras públicas realizadas no país.Foi considerada em 2010 a melhor empresa de construção no distrito de Leiria e Ourém, segundo a consultora Baker Tilly. O volume de negócios em 2011 atingiu o valor de 36 milhões de euros, sendo actualmente responsável pela criação de 270 postos de trabalho directos.Competências distintivas como a flexibilidade, pro- actividade e capacidade de resposta imediata perante transformações e exigências do mercado, aliadas a uma solidez económica e financeira posicionam a Oliveiras S.A. como uma empresa de futuro”. n

Uma empresa de sucesso

Com sede em Massamá há mais de 16 anos, a QueluzTur, agência de turismo de referência naque-la freguesia, vê rea-

lizado um projeto de longa data com a abertura de uma loja no centro de Queluz. O fundador da agência, João Tavares Cardoso, ex-plica que este é o “realizar de um sonho antigo” depois de ter surgido a oportunidade de lugar uma loja na prin-cipal artéria da cidade de Queluz. De portas abertas desde o dia 19 de março, a nova agência de turismo pauta-se por quatro objetivos principais: visa refor-çar os laços de proximidade com os clientes de Queluz, procura responder ao nicho de mercado existente naquela parte da cidade e preencher o lugar até aqui vazio nesta unidade de negócio. “É verdade que muitos dos nossos clientes em Massamá são de Queluz mas com esta loja procuramos não só aproximarmo-nos des-ses amigos e clientes mas também cativas novos contactos”, explicou João Tavares Cardoso. Para o mês de inauguração a QueluzTur apresentou um conjunto de campanhas e promoções em vigor até ao final do mês de abril, nomeadamente: oferta do seguro de viagem na compra da passagem aérea, 10% de desconto em hotéis selecionados na costa espanhola, em reservas do operador Asalgarve, em programas do operador Soltour e em cruzeiros MSC. A QueluzTur caracteri-za-se pelo trabalho que tem vindo a de-sempenhar junto da camada sénior ao longo dos anos. “Somos a única agência a

desenvolver produtos turís-ticos desenhados para o per-fil de exigência e anseio das pessoas seniores. Para além destes também temos vindo

a realizar vários trabalhos com grupos e jo-vens casais que procuram agora saber quais os destinos e as promoções para as férias”, explicou o proprietário da agência. Para acompanhar a evolução dos tempos e a modernidade do mercado, a QueluzTur disponibiliza, também, uma plataforma online que permite aos clientes procu-rar destinos e efetuar as reservas por si mesmos. Empresa familiar fundada em 1996, João Tavares Cardoso explica como tudo começou. “Sempre gostei mui-to de turismo e naquele tempo gostava de organizar excursões para grupos de amigos. Certo dia resolvi deixar o trabalho que tinha como empregado de escritório e abrir o meu próprio negócio ligado a essa grande paixão, o turismo. Mais tarde, empreguei os meus filhos – João Silva e António – na empresa e hoje, apesar de ser eu quem gere, eles são uma grande ajuda, um na sede em Massamá outro na filial de Queluz”. Para além dos filhos, a empresa tem ainda mais duas colaboradoras, Fernanda Barreto e Cristina Oliveira. n

Nova agência de viagensNova agência de viagens

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12 O CORREIO DA LINHA | 20 Abril 2012

Começou por ser um grupo de músicos que animava as tar-des e as noites na vila de Sintra nos anos 20. Mais tarde começa

a ginástica, que os leva para fora de Portugal e revitaliza a associação. A Tuna Operária de Sintra comemora no dia 1 de Maio cem anos de existência.

Em entrevista ao jornal O Correio da Linha, Carlos Moreira e Celeste Santos, membros da direcção, relevam um pou-co do passado, do presente e do futuro de uma casa que atravessa gerações.Correio da Linha (C.L.) – Como é que vai ser assinalado o 100º aniversário da Tuna?Carlos Moreira (C.M.) - Estamos a organizar várias iniciativas, como o lançamento de um livro que conta a

história desta associação e que vai ser apresentado no dia 1 de Maio, dia do centenário. Criámos também uma me-dalha comemorativa dos cem anos, de-senvolvida por Filipe Costa, um artista conhecido aqui do concelho. Dia 19 de Maio vamos também ter um festival de ginástica, no pavilhão do Hóquei Clube de Sintra, onde teremos projec-ções multimédia, alusivas à história da associação.C.L. – O que sabem da história da as-sociação explica o porquê de se cha-mar Tuna, apesar de hoje assentar essencialmente em actividades des-portivas? C.M. – De facto, a associação começou por ser uma tuna e é por isso que tem este nome. Nascemos do encontro de um grupo de amigos, trabalhadores aqui de Sintra, que tocavam alguns instrumentos de corda e decidiram por isso criar uma tuna. Estávamos a 1 de Maio de 1912. A sua fase inicial e os pri-meiros 60 anos foram dedicados à cul-tura e os últimos 40 foram mais ligados ao desporto, tal como hoje.C.L. – A Tuna tinha essencialmente um cariz recreativo…

C.M. – Sim. Inicialmente, aquele grupo de músicos tinha como objetivo abri-lhantar um conjunto de actividades que aqui aconteciam. As pessoas juntavam-se na colectividade para ouvir música, para dançar, para ver peças de teatro. Era um ponto de encontro de convívio e boémia, nos famosos anos 20 e 30.C.L. - A Celeste chegou a dançar aqui?Celeste Santos (C.S.) – Dancei muito aqui. Cheguei à Tuna com oito anos e foi aqui que cresci. O meu pai foi direc-tor, o meu irmão chegou a pertencer à Tuna. Isto estava sempre cheio de gen-te, até para ver televisão, porque nin-guém tinha televisão em casa. Lembro-me das tardes e noites de variedades e dos bailes, enormes, na altura em que eram os rapazes que vinham buscar as raparigas para dançar. A Tuna era chamada “a casamenteira”. E eu sou um bom exemplo disso: aqui conheci o meu marido e aqui casámos.C.L. – Entretanto a Tuna começa a dar mais atenção ao desporto. Em que ponto se dá esta viragem?C.M. – Não sabemos bem explicar por-quê mas a partir de 1965 deixa de haver registo de actividade. Sabemos que se

celebrava o 1º de Maio e pou-co mais. Até que, após a revo-lução de 25 de Abril, a Tuna ressuscita, começando as acti-vidades de ballet e ginástica. O ballet marcou muito esta casa, ao longo de mais de 15 anos. Formaram-se muitas bailarinas que começaram aqui pequeninas e que hoje são professoras profissionais de ballet. Também a ginástica deu os primeiros passos na altura e hoje é a modalidade rainha. Actualmente, temos tantos atletas que os treinos já não se realizam aqui mas num pavilhão maior, com mais condições, aqui perto. Foi com a ginástica que le-vámos o nome da Tuna para fora de Portugal, em 1991. Entretanto desenvolveram-se outras modalidades, que vão aparecendo e desaparecendo consoante os anos.

C.L. - Actualmente que outras modali-dades têm além da ginástica?C.M. - Neste momento, além da ginásti-ca para todos os escalões etários, temos kung-fu, yoga e capoeira.C.L – Sentem uma adesão crescente?C.M. - Há ciclos, como sempre houve. Eu e a Celeste já estamos cá há muitos anos e estamos já habituados a assistir e a conduzir os ciclos que vamos viven-do. Actualmente, temos muitos atletas, sem dúvida. Mas, por exemplo, há 25 anos tínhamos mais. Entretanto pas-sámos por fases terríveis, mesmo em termos financeiros e hoje estamos no-vamente bem. De há dez anos para cá, tomámos duas opções: manter o espíri-to associativo de sempre, sem profissio-nalizar as actividades, e tornarmo-nos sustentáveis do ponto de vista finan-ceiro, sem depender de subsídios para sobreviver. C.L. - A ginástica é o vosso motor…C.M. - Sim. Nós somos o único clube a oferecer ginástica em Sintra. Não é uma modalidade que esteja na moda mas para nós é a nossa bandeira. Em 1991, formámos uma claque para re-presentar Portugal na Gimnaestrada, na Holanda. A meio da década de 90, entra um professor novo, com rotina de competição, que faz com que a ginásti-ca, não só de trampolins mas também a

l Texto: diAnA duArte mAtiAsl Fotos: j.r.

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Coletividade comemora centenárioColetividade comemora centenário

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A Junta e a Assembleia de Freguesia de

Sintra, Santa Maria e São Miguel, congra-

tulam-se e desejam à Direcção, Corpos

Sociais, Atletas, Sócios e Pú-

blico em Geral das Cerimó-nias Comemorativas do Centenário que se realiza

no dia 1 de Maio de 2012

O PresidenteEduardo Casinhas

acrobática, comece a ser levada mais a sério. Começámos aí a explorar a ver-tente competitiva e a marcar presença em várias edições da Gymnestrada, do Eurogym e do Portugalgym. E são estas actividades que alimentam o tal motor porque é uma motivação para os nos-sos atletas.C.L. – O Carlos chegou a ser atleta aqui?C.M. - Sim. Comecei em Outubro de 1991, aos 14 anos, e fiquei até aos 22. Também participei em actividades de

outdoor, relacionados com a Orientação e entrei para a direcção nessa altura, para representar esta modalidade. E cá fiquei até hoje. Como tenho uma empre-sa de formação, consigo gerir os meus horários e dar algum do meu tempo a esta casa. É importante que as pessoas que estão ligadas aos corpos gerentes tenham isto no sangue. Há miúdos que frequentam a Tuna durante vários anos e começam a reclamar um bocadinho da associação para eles. Querem parti-cipar, tomar decisões e são eles que um dia mais tarde integram a direcção. É isto, no final de contas, que é o associa-tivismo.C.L. – A Celeste também sente que tem a Tuna no sangue?C.S. - Sim, sem dúvida. Estou cá há 56 anos. Eu conheço a Tuna desde os oito anos, o meu pai inscreveu-me como sócia aos 13. Tenho uma filha com 38 anos que ingressou na Tuna, na ginás-tica, quando ainda não tinha quatro anos. Quando me desafiaram para ser presidente da direcção ainda hesitei mas acabei por aceitar. E ainda bem… hoje sinto muito orgulho. Vale muito a pena, apesar de haver muitas preocu-pações e muito trabalho. Por vezes, o meu marido até pergunta “Vais dormir à tuna?”. Em alturas mais complicadas aqui, como quando organizámos o jan-tar de recolha de fundos, chego a casa já depois das cinco da manhã! C.L. - Apesar da crise, conseguem con-tar com o apoio da vila para manter as actividades?C.M. - Sim. Estamos a tentar tirar o maior partido possível desta data, por-que sabemos que é uma data a que Sintra é sensível. Afinal, não há muitas colectividades aqui em que contem já com cem anos de história. Iniciativas como o livro e a medalha exigem algum investimento da nossa parte e por isso é preciso encontrar formas de reunir verbas para garantir a sustentabilidade financeira da Tuna. Foi o caso do jantar de recolha de fundos, que reuniu os fi-lhos dos filhos de muita gente que aqui dançava há muitas décadas atrás, e que se mostraram disponíveis para ajudar a que este aniversário fosse assinalado de forma muito digna.

C.S. - Em três semanas visitei 117 comer-ciantes para pedir apoios. Nesta altura de crise as coisas estão complicadas mas felizmente houve 40 empresas que se mostraram disponíveis para nos ajudar.C.M. - E neste ponto também temos de destacar a Junta de Freguesia de Santa Maria e São Miguel e o seu presiden-te, Eduardo Casinhas, que é uma ajuda preciosa. Além de ter pago a totalidade do jantar de angariação de fundos, ce-

deu também uma verba, relativa a este ano, que nos vai servir para produzir o livro e a medalha. É o apoio mais for-te que temos entre outros, que vêm da Câmara Municipal de Sintra e de outras juntas de freguesia que nos são próxi-mas, como a de São Martinho, Colares e São Pedro de Penaferrim. Todos aju-daram, dentro das suas possibilidades. Com as verbas vamos fazer algumas obras de requalificação, sobretudo na

zona dos balneários.C.L. – É preciso pensar sempre no futuro da as-sociação…C.M. – Claro. Temos de ter consciência que, de-pois do dia 1 de Maio, a vida da Tuna conti-nua. Podíamos fazer eventos de grande pro-jecção mas isso iria pôr em causa esta estrutura, que é pequena. Assim, garantimos a saúde da Tuna, que está cá para ficar. Queremos deixar um legado e é isso que nos move. n

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14 O CORREIO DA LINHA | 20 Abril 2012

OCarlos Paço d’Arcos reactiva fundação H.E.R.D.A.Carlos Paço d’Arcos, figura con-troversa do concelho de Cascais,

reactivou no mês de Abril a fundação H.E.R.D.A. - “Humanismo Eclético dos Dependentes de Afectividade “. Produtor de televisão, radialista e es-critor, lançou o primeiro livro em 1987 e tem já 12 obras publicadas, entre as quais se destacam “Geração à Rasca” e “A droga é uma merda”. Carlos Paço d’Arcos explicou ao jornal O Correio da Linha a importância de retomar os se-minários da fundação H.E.R.D.A. que pretende, nesta nova fase, prestar aju-da à classe média a braços com a crise económica.Como começou a fundação H.E.R.D.A.?A H.E.R.D.A. foi constituída há vinte anos por um numeroso grupo de volun-tários que se dedicaram à discussão e interajuda face ao ciclo ne-gativo que atravessávamos. Originalmente, a fundação chamava-se M.E.R.D.A., que significava Movimento de Jovens Eclécticos de Reflexão de Dependentes da Afectividade. No fun-do, considerávamos que a origem dos problemas era a falta de afectividade. Este grupo acabou por ser liderado por mim e pelo meu amigo José Lopes. O José, que nada tinha a ver com esta área, acabou por descobrir a sua verdadeira vocação e hoje é, para mim e para mui-tos outros, um dos maiores mestres no reiki e na hipnoterapia.Também está ligado a essa área?Eu sou mais racionalista. Tive um per-curso muito disperso… já fui hippie mas também já fui monge tibetano. Foi depois de ter estado no Tibete durante nove meses deixei de lado o esoterismo e acabei por me tornar um racionalis-ta. Tirei o curso de psicologia no ISPA e fiz o doutoramento na Universidade de São Paulo, no Brasil, para onde fugi no 25 de Abril de 1974, onde refiz a mi-nha vida. Desde aí tenho tido um pé no Brasil e um pé na Europa. Fui dono da produtora NBP, tive restaurantes, tive um instituto de marketing. Como psi-coterapeuta, nunca cobrei um tostão pelo meu trabalho porque o faço em nome da fundação H.E.R.D.A.Quando é que ocorreu esta mudança de nome e de rumo?Inicialmente, a fundação orientava-se para o apoio a dependentes de álcool e

drogas. Comprámos o horário da meia-noite na rádio Super FM onde criámos um espaço que teve muitos seguidores. Na altu-ra, tínhamos o apoio da comis-são Projecto Vida, com o Padre Vítor Feitor Pinto, que compre-endeu os nossos problemas e nos deu a credibilidade que pre-cisávamos. Chegámos a ter uma colónia de férias na Figueira da Foz e uma zona residencial de-pois de eu ter doado à fundação o comodato de um palacete que herdei. A certa altura, alterámos o nome por uma questão ética mas também porque passámos a orientar-nos para outros tipos

de público. Isto porque, atrás dos depen-dentes, acabaram por vir as namoradas e familiares, que queriam aprender a li-dar com eles e, com o passar do tempo, já trabalhávamos com a população em geral e não propriamente com as pes-soas com quem tínhamos começado a fundação. Começámos então a ajudar sem-abrigo com a distribuição de roupa, comida e com a organização de festas de natal para os mais carenciados. Tivemos uma actividade benemérita durante muitos anos.Depois de algum tempo “adormecida”, porque é que decidiu dar novo fôlego à fundação? Não havendo dinheiro para manter o palacete, arrendámos uma loja, aqui em Cascais, e aqui vamos reiniciar as nossas reuniões. Temos uma página do face-book e um blogue para divulgação e dis-tribuímos alguns panfletos aqui na zona. Queremos reabrir em força mas em mol-des diferentes. Agora, a nossa principal preocupação é o grande problema da

actualidade: a III Guerra Mundial, que, ao contrário do que muita gente pensa, já começou. O que quer dizer com a III Guerra Mundial?A III Guerra Mundial, a que vivemos hoje, é contra um inimigo bem identifi-cado - os mercados, a banca, a aliança Merkel e Sarkosy e as agências de rating, que é a coisa mais maquiavéli-ca que existe. Todos eles fizeram com que hoje se tenha mérito pelo que se tem e não pelo que se é. E o problema desta guerra é que é feita porta a por-ta e não há uma frente de ataque. Os soldados não estão identificados, não têm armas. Porque a arma deixou de ser uma metralhadora para ser o euro, o dinheiro, os car-tões de plástico. Quem

manda hoje é o capital e as principais vítimas somos nós porque perdemos as nossas casas, os nossos carros… perde-mos tudo. E, de repente, a classe média, que era merecedora do que tinha depois de ter tirado o seu curso superior e lu-tado por uma carreira, fica desempre-gada e transforma-se nos novos pobres. E é são estes novos pobres que estão na atenção da fundação H.E.R.D.A. a partir de agora. Vamos reunir em seminário para dizer às pessoas como é que elas podem protestar e proteger-se. E, no seu entender, como é que as pes-soas podem proteger-se?A resistência tem de ser individual por-que as revoluções colectivas, já se viu,

não funcionam. Porque os que lideram essa revolução acabam por tornar-se depois os opressores. Por isso, cada um de nós vai encontrar formas de fazer a sua própria revolução e há várias for-mas de fazê-lo. Já ouvi apelos a que as pessoas pintem as matrículas com um spray de verniz para fazer com que a câmara não consiga fotografá-las ao passar pelas portagens. Ora aí está uma forma de fazer uma revolução indivi-dual. Cada um que fizer isto está a fazer um acto revolucionário porque está a recusar-se a pagar algo que lhe foi dado gratuitamente e pela qual exigem agora pagamento. Se uma pessoa chegar a um hospital, fizer os exames e tratamentos, e à saída, na hora de pagar a taxa mo-deradora disser que não tem dinheiro para a pagar, o que é que a senhora da recepção faz? Regista e manda a con-ta para casa. Nessa altura, é pegar na conta e mandá-la para o lixo. E como é que o Estado vai receber isto? Quando a nossa Justiça está com dez anos de atra-so? Se em vez de entregarmos as casas aos bancos, pura e simplesmente não sairmos de casa? Se trouxermos para casa o avó, que está no lar e que tem mais de 70 anos, e que de acordo com a

Constituição da República Portuguesa não pode ser despejado? Como é que o banco vai buscar a casa? É a isto que eu chamo revolução individual. E a H.E.R.D.A. está cá para ajudar as pes-soas a tomar estas atitudes. Queremos fomentar a troca de ideias para que possamos ser a semente de algo muito grande.Não tem receio que se instale o caos se todos adoptarmos essa postura?O caos era o que existia antes da ordem que veio com o Big Bang. Muitas vezes a evolução seguiu caminhos errados e, quando isso aconteceu, o caos instalou-se de forma a criar uma nova ordem. E esta lógica mantém-se na actualidade.

A minha esperança é, precisamente, que regresse o caos e que, em cima des-se caos, possamos construir o futuro. Desde que sejam mantidos certos va-lores e uma certa ordem pública, tudo é possível. A partidocracia falhou, não funciona numa sociedade que assenta numa democracia representativa como a nossa. Os partidos são território de assalto para o poder dos menos aptos. Estão em total descrédito. É preciso inven-tar uma nova democracia. E isso pode acontecer em Portugal e começar em movimentos como este.O que é que caracteriza o movimento da H.E.R.D.A.?O lema da nossa fundação é ajudarmo-nos ajudando. Nós acreditamos verda-deiramente que quem dá com a mão direita e já leva a conta com a mão es-querda, não tem lugar aqui. Aqui nun-ca se cobrou nada, nem o café servido nas reuniões, nem os médicos, econo-mistas, psiquiatras que já pertenceram à fundação cobraram um único cêntimo pela sua ajuda. Tudo aqui é feito de for-ma gratuita. Vamos ter seminários uma ou duas vezes por semana, em horário pós-laboral, aqui na sede da fundação e, pela nossa porta, entra quem quiser. Chegámos a um ponto em que, se as coisas continuarem como estão não há futuro, a não ser que cada um de nós faça a sua própria revolução em casa, arranjando autoemprego, pagando apenas o estritamente necessário, não tirando da boca para alimentar os ma-landros, utilizando a inércia da justiça portuguesa a seu favor. É preciso salvar o que ainda há para salvar. O mote dos nossos seminários é precisamente “nem luxo, nem lixo”. Acredito que o mundo está à espera de alguém que tome esta iniciativa e tenho orgulho em assumir-me como o percursor de um movimen-to como este.n

l Texto: diAnA duArte mAtiAsl Fotos: j.r.

Criada fundação para resolver e ajudar a combater as dificuldades

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1520 Abril 2012 | O CORREIO DA LINHA

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evenTos soCiAis

No dia 14 de Março, a ALA – Academia de Letras e Artes recebeu na sua sede uma comitiva de académicos da Academia de Letras do Brasil, presi-dida pela Professora Doutora Andreia Donadon Leal. A cerimónia, visou o estreitar das já excelentes relações culturais entre as duas instituições, identificando projec-tos e ideias comuns nos dois lados do Atlântico. Esta instituição, congénere da ALA na promoção dos valores culturais da Língua Portuguesa, seguiu depois para

Entre os dias 07 e 15 de Abril, a Fundação M. Castelo Branco organizou a exposição multicultural “O Canto da Primavera”, no Hotel Muchaxo, no Guincho.

A Associação das forças Armadas re-alizou uma exposição de Pintura na sala azul dos Bombeiros voluntários de Queluz onde os alunos e a professora Angelina Lemos mostraram aos visitan-tes as 41 obras efetuadas com arte e sabe-doria. O núcleo de Sintra localizado em Massamá mantém em funcionamento diversas atividades não só para o defi-ciente como para a população em geral onde pode aprender bandolim, dominó e yoga do riso entre diversas atividades. n

A estratégia que a PSP está a de-senvolver numa forma de pro-ximidade tem dado resultados positivos.Recentemente a Associação de Pais e encarregados de alunos da escola secundária Padre Alberto Neto de Queluz solici-tou ao comandante da esqua-dra da PSP de Queluz que fosse apresentado uma palestra/de-bate para sensibilização da co-munidade escolar. De bom gra-do o comando deslocou os che-fes Fortunato Condero e Luís Miguel que num auditório qua-se repleto de diversa assistência de alunos e encarregados de educação elucidou os presentes com explicações de formas para manter a segurança e cuidados a ter quando circular dentro

Vamos continuar a dar conta aos nossos participantes das empresas amigas que se associaram ao nosso projeto VI Concurso de Fotografia “Perspetivas da Natureza” divulgando mais dois novos vencedores e mais duas novas empresas amigas.Prémio Junta de Freguesia de Queluz: Ana Filipa Scarpa, de Linda-a-Velha com a foto “A Chuva Chegou”, tirada no AlentejoPrémio APAMETAL: Tiago Filipe Ferreira, de Chaves com a foto “Caminho”, tirada em ChavesSMAS de Sintra: Marco Coelho, de São João do Estoril com a foto “Apanhados na Teia” tirada no EstorilPrémio NUCASE: Maria Luísa Portugal, do Cacém com a foto “A Disputa”, tirada na Costa da CaparicaPrémio ALA - Academia Letras e Artes: Marta Sofia Ferreira, de Massamá coma foto “Cumplices por Natureza”, tirada em PenichePrémio MX3 Artes Gráficas: Paulo Dias, de Alenquer com a foto “Estranha Magia”, tirada no BombarralPrémio Cerâmica Artistica de Carcavelos : António Falcão de Lisboa com a foto “A Força da Natureza”, tirada na ChinaPrémio Colégio Vasco da Gama : Vitor Silva de Portimão com a foto “Morning”, tirada no Reino UnidoEsperemos que para o próximo mês já tenhamos a lista completa com todos os vencedores. n

VI Concurso de fotografia

ALA recebe académicos brasileiros

Paris onde foi homenageada e recebeu as insígnias da Academie du Mérite et Devouement Français. n

PSP foi á escola

ou fora da escola. Um debate muito oportuno e interessante onde as diver-sas questões levantadas eram respondi-das de forma esclarecedora. n

Forças Armadas expõem

Um quarto de rainhaFesteje este ano o Dia da Mãe numa Pousada de Portugal. Aproveite o fim de semana comemorativo e viaje em família para uma das Pousadas, oferecendo um quarto de rainha à melhor Mãe do mun-do. O conforto é garantido, assim como a boa gastronomia e a beleza das paisagens. Vá até Viana do Castelo e descu-bra o sabor de um descanso revi-gorante no Monte de Sta. Luzia, uma Pousada que o convida a desfrutar da beleza da paisagem, assim como de uma gastronomia impar que dificilmente esquece-rá. Se preferir aproveitar o calor de maio, então vá mais para sul e escolha a Pousada de Alcácer do Sal. Neste antigo castelo com mais de cinco mil anos de história, não faltam razões para aproveitar um fim de semana em pleno com vis-ta panorâmica sobre o Rio Sado. Momentos inesquecíveis para vi-ver em família. nConsulte o site www.pousadas.pt

Fundação expõe no MuchaxoTratou-se de uma iniciativa que visou promover a atividade económica local e/ou regional, combater a pobreza e apoiar comunidades carenciadas, so-bretudo jovens e idosos. Foram 14 os

artistas que participaram nesta exposição coletiva de pintura, escultura, literatu-ra e música.Ao promover esta iniciati-va, em parceria com o Hotel Muchaxo, a Fundação M. Castelo Branco assume, uma vez mais, uma postu-ra otimista e construtiva na investigação e desenvolvi-mento de áreas emergentes e na procura de cultivar o princípio da Justiça, da equidade e do respeito mú-tuo. n

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