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A nao perder: Mensagem de Natal | Arvore do mes | Informa oes uteis | Abate para auto consumo | Recria de vitelas Nº 267 DESEJAMOS E PRÓSPERO ANO NOVO FELIZ NATAL Nov. / Dez. 2013 | Nº 267 Boletim Informativo dos Cooperantes

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Page 1: Nº 267 DESEJAMOS - LacticoopCampo Pequeno, 48 - 6º ESQ. • 1000-081 Lisboa - PORTUGAL TEL.: 21 799 80 30 • FAX: 21 799 80 50 Colza de Inverno • Híbrido de Inverno «00» •

A nao perder:Mensagem de Natal | Arvore do mes | Informaçoes uteis | Abate para auto consumo | Recria de vitelas

Nº 267

DESEJAMOS

E PRÓSPERO ANO NOVO

FELIZ NATAL

Nov. / Dez. 2013 | Nº 267 Boletim Informativo dos Cooperantes

Page 2: Nº 267 DESEJAMOS - LacticoopCampo Pequeno, 48 - 6º ESQ. • 1000-081 Lisboa - PORTUGAL TEL.: 21 799 80 30 • FAX: 21 799 80 50 Colza de Inverno • Híbrido de Inverno «00» •

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// LACTICOOP | MENSAGEM NATAL

Eng.ª Rita Gonçalves: Eng.º João Sousa:

927 405 762969 891 986

Ao aproximarmo-nos da comemoração do dia de Natal, festa por excelência dedicada à família, procuramos viver esta época com uma paz de espirito renovada e simulta-neamente fazemos um balanço sobre os acontecimentos vividos em mais um ano que se aproxima do seu fim.

O ano de 2013 para a generalidade dos nossos concidadãos continuou a proporcionar dificuldades acrescidas e incer-tezas quanto ao futuro próximo.

Na Lacticoop continuámos a fazer alguns reajustamentos estruturais necessários a uma maior eficiência dos serviços nas várias áreas da nossa intervenção, de forma a minimi-zarmos os efeitos negativos da contracção económica que o nosso sector atravessa.

Estamos conscientes que 2014 continuará a ser um ano de muitas dificuldades para o nosso país e por conseguinte te-remos que estar preparados para reagir a alguns constran-gimentos e assim minimizarmos os efeitos negativos desta crise duradoura que temos vindo a viver desde 2008.

Contudo, a Direcção da Lacticoop pretende transmitir aos seus colaboradores, produtores de leite, e dirigentes das Cooperativas agrupadas uma mensagem de esperança renovada num futuro melhor e desejar a todos um Santo e Feliz Natal.

A DIRECÇÃO

Joaquim Maria de São José CardosoJosé Jesus Oliveira MarquesCarlos Dias MotaJoaquim da Silva FernandesMário de Oliveira Moreira

Mensagem de Natal

Mensagem Natal

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// LACTICOOP | ARVORE DO MÊS

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// LACTICOOP | ARVORE DO MÊS

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À familia do Engº José Fernandes da SilvaFoi com imensa tristeza que recebemos a notícia da morte do irmão do nosso colaborador Fernandes da Silva. O Eng.º José Fernandes da Silva foi funcionário da Lacticoop entre 1976 e 1985, onde desempenhou as funções de técnico de campo, primeiro no sector do leite no Posto de Concentração de Vagos(ex –Martins & Rebelo) e Cooperativa de Aguada de Cima e depois no sector da batata, dando apoio á Unicentro na importação de batata de semente, para satisfação das necessidades das cooperativas agrupadas na Lacticoop e Unicentro.

Fez parte da Comissão Organizadora dos primeiros Colóquios Nacionais de Batata que se realizaram precisamente em Aveiro. Depois de deixar a Lacticoop prosseguiu a sua carreira profissional numa empresa holandesa de comercialização de batata de semente, onde teve papel preponderante em campos de ensaios de novas variedades, bem como na divulgação de novas técnicas para a cultura da batateira.

O Boletim Informativo e a Direção da Lacticoop em nome dos agricultores da sua área social endereçam à sua família o seu mais sentido pesar.

Engº José Fernandes da Silva 1952-2013

Condolências

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// LACTICOOP | ARVORE DO MÊS

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// LACTICOOP | ARVORE DO MÊS

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Novembro é entre nós um mês triste. Dias curtos, natureza adormecida já na grande espera pelo renascer primaveril. Mas há sempre a exceção: Nos matagais das serras algarvias e um pouco por todo o país, uma

pequena árvore coberta dum verde lustroso, ornada de lindos ramalhetes de flores brancas e cachos de frutos rubros pendentes, desafia-nos. Corrompe a nossa nostalgia e convida-nos para a alegria de viver do reino vegetal. Podia ser uma Árvore de Natal mas é só um medronheiro. Bem quis o diabo, de acordo com a lenda, que deus lhe desse tal espécie, já que árvores não lhe faltavam no quintal. Acedeu deus mas com a condição de a remover apenas quando ela não mostrasse flor nem fruto. E assim a ditosa árvore ainda hoje permanece no reino de deus, sempre atenta e coberta de flor e fruto, no meio das matas que dormem, não vá o diabo colhe-la…

“De medronhos compus farta mantilhaPara alindar com ela a minha Musa:Portuguesa, parece uma andaluzaEnvolta em rico xaile de Manilha.”

(Eugénio de Castro)

Nome científico: Arbutus unedoNome vulgar: Medronheiro,ervedeiro Família: EricaceaeGénero: Arbutus

Características botânicasFolhas: Persistentes de 4 a 10 cm de comprimento por 1 a 4 de largura, lanceoladas, serradas, praticamente glabras, de cor verde-escuro na página superior e mais claro na inferior.Flores: Hermafroditas, em panículas de 4 a 5 cm, pendentes e aparecem no outono junto dos frutos do ano anterior. O cálice é verde com lobos suborbiculares e a corola apresenta-se branca por vezes matizada de verde ou rosa.Frutos: Esféricos, com 2 cm de diâmetro, carnudos, aspeto

granuloso, inicialmente de cor verde, depois amarelada e vermelho quando totalmente maduro o que só acontece um ano após a sua formação.Caule: Curto e muito ramificado com ritidoma inicialmente avermelhado tornando-se depois fendido, acastanhado e libertando-se em pequenas placas.Perfil: Arbusto de grande longevidade (pode chegar aos 200 anos) e atingir os 10 ou mesmo 12 metros de altura. A copa é bastante densa e arredondada sobretudo nas plantas jovens.

O medronheiro é uma espécie mediterrâneo-atlântica, originária do sudoeste europeu, e pode encontrar-se da Irlanda às costas mediterrânicas. É espontâneo em Portugal e aparece por todo o país. Mas é ao sul do Tejo que se mostram os povoamentos mais relevantes, sobretudo nas serras algarvias de Monchique e Caldeirão. Pouco exigente na qualidade dos solos, suporta bem as secas estivais e temperaturas negativas, desenvolvendo-se bem até a altitudes de 800 metros e frequentemente até aos 1200.

Característica importante é a capacidade que a espécie tem de renascer a partir da raiz após toda a parte aérea ser devorada pelos incêndios. Também suporta bem a poluição industrial e urbana pelo que, tendo em conta a

MedronheiroArbusto da Alegria

sua feição festiva e alegre, o verde permanente e a beleza das flores e frutos numa altura improvável, cada vez é mais utilizada como planta ornamental. Naturalmente reproduz-se por semente e para que a germinação ocorra com êxito é necessário que a polpa dos frutos que contém as sementes entre em maceração sobre a manta morta em decomposição. Para proceder à sementeira em viveiros é conveniente submeter as sementes depois de separadas da polpa a uma permanência em água morna durante 5 ou 6 dias. Uma estratificação a frio de 6 semanas ajuda a germinação que ocorre a 2 ou 3 meses a uma temperatura a rondar os 20 graus. Ultimamente, tendo em conta o reconhecido potencial económico e ambiental da espécie, tem-se procurado desenvolver genótipos mais produtivos e resistentes às condições climatéricas adversas, mediante a seleção de plantas para a obtenção de estacaria e mesmo recorrido a clonagem.

Os frutos são comestíveis podendo ser utilizados em fresco ou em compotas à semelhança doutros frutos vermelhos.

Quando bem maduros fermentam com facilidade levando à formação de álcool. Por isso a tradução da sua designação latina (arbutus unedo) quer dizer literalmente pequena

árvore de que apenas se pode comer um fruto. De facto a ingestão de uma quantidade apreciável de frutos, sobretudo se muito maduros e quentes pode provocar indisposição em tudo semelhante à provocada pelas bebidas alcoólicas em excesso. No entanto a borboleta do medronheiro (Charaxes Jasius) que é a maior espécime diurna encontrada em Portugal, não parece nada preocupada com isso. Enquanto jovem lagarta vai mordiscando as folhas. Depois já insecto perfeito e na posse da totalidade das suas cores (castanho avermelhado, amarelo, branco e preto) delicia-se com os frutos bem maduros que parece darem-lhe mais graciosidade. A destilação do medronho é prática ancestral e não obstante os entraves legais que ultimamente a têm tentado proibir, há iniciativas interessantes de relançar a aguardente de medronho por parte de confrarias entretanto constituídas. As raízes, folhas e casca, são ricas em taninos sendo utilizados na indústria de curtumes. Também lhe são reconhecidas qualidades medicinais como anti-inflamatório, anti-séptico, depurativo e diurético. A madeira é correntemente utilizada para lenha mas sendo muito fina pode ser utilizada para outros fins como o comprovam as velhas flautas feitas na Grécia com ramos de medronheiro.

O medronheiro é uma árvore carregada de símbolos. O fruto, à medida que vai mudando de coloração, transmite-nos diferentes mensagens: É verde pelo compromisso que tem com a natureza protegendo e melhorando os solos. É amarelo como o sol porque dele depende. É vermelho como sangue e simboliza a vida. Mas desde a antiguidade que o medronheiro também está associado à morte e imortalidade. Na praça das Portas do Sol em Madrid, onde todos se encontram e tudo começa, uma estátua dum urso arrimado a um medronheiro representa os símbolos da cidade e é ponto de paragem obrigatória. Porquê estes símbolos? As justificações são diversas mas adquirido é que a árvore transporta para a imortalidade os que ao longo de gerações lutaram como ferozes ursos pela cidade com o custo da própria vida.

Engº Mário Cupido

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PR46 W14

® O oval da DuPont é uma marca registada da DuPont. O símbolo do trapézio da Pioneer é uma marca registada da Pioneer Hi-Bred International Inc. Des Moines, Iowa, USA.

PIONEER HI-BRED SEMENTES DE PORTUGAL, S.A.Campo Pequeno, 48 - 6º ESQ. • 1000-081 Lisboa - PORTUGAL

TEL.: 21 799 80 30 • FAX: 21 799 80 50

Colza de Inverno

• Híbrido de Inverno «00»

• Híbrido de Inverno «00»

A colza tem características que a tornam ideal para a rotação com cereal, dado que a sua raiz aprumadaactua melhorando a estrutura do solo e explora camadas de solo distintas das utilizadas pelas anterioresculturas. Sendo uma cultura de Inverno, aproveita melhor que as outras culturas, as chuvas de Inverno ePrimavera. Além disso, como sucede com as restantes oleaginosas, a produção beneficia da elevada procurapela generalidade da indústria extractora e da de biodiesel em particular. A colza é a principal fonte de óleopara a alimentação em diferentes países da Europa e, em simultâneo, pelo seu perfil de ácidos gordos éum dos óleos de maior qualidade para a produção de biodiesel.

Em conclusão, a colza, é uma cultura a considerar como alternativa dentro da rotação com o cereal e bene�cia da grande procura e valorização de mercado. Consciente dessa realidade, a Pioneer coloca à disposição dos agricultores uma gama de híbridos, produto da tecnologia mais avançada que nos colocou na liderança desta cultura nos principais países europeus produtores, como Alemanha e Grã-Bretanha.

• Boa implantação da cultura, tanto em sequeiro como em regadio.

• Boa produtividade em situações limite.

• Tolerância à acama.• O seu vigor de emergência favorece uma boa

implantação da cultura.• Saida do estado de roseta, semi-precoce e vigorosa.• Floração precoce.• Maturação precoce.• Híbrido de altura média.

Conselhos de utilização• Objectivo: densidade fi nal de plantas entre 30-40

plantas/m2 à saída do Inverno.

• Vigor de emergência que favorece uma boa implantação da cultura.• Saídas dos estados de roseta e fl oração médio-tardía, evitando efeitos de geadas tardias.• Elevado teor em óleo.

• Ciclo semi-precoce à maturação.• Maturação bastante homogénea.• Híbrido de médio porte.• Altíssimo rendimento à colheita.• Grande estabilidade em todo o tipo de ambientes.• Boa tolerância às doenças.• Boa tolerância à acama.

Conselhos de utilização• Objectivo: densidade final de plantas entre 30-40 plantas/m2

à saída do Inverno.

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Anuncio_Colza.pdf 1 13/11/13 18:21

Ao longo deste ano tenho vindo a abordar temas que estão na ordem do dia dentro das nossas explorações. A intenção com que escrevo e abordo alguns temas é de trazer para cima da mesa temas para reflecção, procurando

ajudar a um uso mais eficiente dos recursos que cada um tem dentro das suas próprias explorações e quando há necessidade de recorrer ao exterior escolher as melhores opções do mercado. Tentar também o uso de alguma inovação na abordagem global do nosso sistema produtivo, tendo sempre em consideração uma perspectiva positiva em relação a uma futura colheita.

Ao abordar temas como a alimentação animal baseada numa boa produção e conservação de forragens, é sem dúvida em meu entender o grande caminho a melhorar.

A redução dos custos, neste momento tão elevados em alimentação animal e em especial na produção leiteira são urgentes há dicas para o conseguir.

A forma simples e de linguagem acessível é de facto um propósito. Eu vejo como muito simples o “fazer bem” , quando entramos em sistemas produtivos com grandes variáveis os desvios são normalmente maiores. Passo a passo e com uma boa programação normalmente conseguem-se grandes resultados. A experiencia diz-nos que quando o programado é igual ou muito próximo do realizado, estamos num sistema produtivo perfeito e o resultado normalmente é positivo. Se houver grandes desvios sabemos dante mão que o resultado é negativo.

Muitos dirão que é muito fácil dizer e programar todas as coisas, o difícil é executar. Eu não entendo assim, pois a experiencia mais uma vez me diz que os empresários com mais sucesso são aqueles que conseguem prever com alguma antecipação e naturalmente vão corrigindo de forma controlada as alterações á programação do seu sistema produtivo.

A conjuntura em agricultura nunca foi muito favorável, mas hoje sente-se uma forte necessidade de poupança, esta nunca pode incidir no imprescindível no sistema produtivo, deve caminhar pelo mais ou menos dispensável. Chamo-lhe assim porque como sabemos nas nossas explorações temos por vezes equipamentos de que necessitamos uma ou duas vezes por ano, temos silos com 10 cm em toda a sua área com silagem deteriorada, temos fenos que por

qualquer motivo se molharam, temos rolos de feno-silagem furados e por sua vez impróprios para consumo, temos torneiras que vedam mal, bebedouros sujos, telhados com infiltrações, tractores dispensáveis e um sem número de coisas perceptíveis de serem eliminadas, que condicionam muito o rendimento de uma exploração.

Falei-vos também em qualidade. Qualidade tem em meu entender de estar presente em tudo o que fazemos e utilizamos. No trabalho, nas sementes, nos fertilizantes, nos alimentos (matérias primas) no fundo em tudo que utilizamos e manuseamos.

Nunca é demais referir que é este o critério que leva á escolha dos factores de produção dentro da Terra a Terra. Os factores de produção por nós fornecidos são de empresas líderes de mercado, com provas dadas em campo.Estamos no final de mais um ano, mas em agricultura não há datas estanques, vive-se de trabalho contínuo com pequenas transições entre campanhas. A cultura da batateira é a que a passos se aproxima e refiro-a porque de forma geral todos os agricultores a plantam uns com dimensão, outros apenas para auto consumo. É uma das culturas mais importantes no mundo pois há muitos povos que a utilizam como base da sua alimentação. A ela me dedicarei mais tarde.

Este ano teve algumas vicissitudes das quais podemos relembrar, as chuvas de primavera que condicionaram atrasando as sementeiras de milho e as chuvas de outono que atrasaram a sua colheita. Foi um ano com fraca incidência de doenças das culturas e como corolário podemos afirmar que foi um bom ano agrícola.

O futuro…

Tudo indica que venha a ser promissor para o sector primário, no entanto para que esta premissa se verifique é necessário continuar a trabalhar de uma forma abnegada com o tal método, programação e escolhendo sempre os melhores parceiros.

A quadra que se aproxima chama a nós a fraternidade e o valor da amizade, por isso permitam-me que vos enderece saudações e o desejo de um feliz Natal e um promissor ano de 2014.

Fernando TaveiraTERRA A TERRA

E porque o Ano foi assim

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Fertinagro Nutrientes, empresa pertencente à Divisão de Nutrição Vegetal do Grupo Térvalis, relembra que segundo as previsões da FAO, a população mundial continuará a aumentar nos próximos anos, prevendo-se que em 2050 viverão

no planeta Terra mais de mil milhões de pessoas, facto que ocorrerá em simultâneo com a diminuição da superfície cultivada dos 1,5 mil milhões de hectares actuais, para os 1,35 mil milhões de hectares. Estes dados revelam uma redução aproximada da superfície cultivada de 10%, ao mesmo tempo que a população a necessitar de alimento aumentará 22%, o que representa uma perda aproximada de 30% de superfície para alimentar uma pessoa.

Por conseguinte, para assegurar o abastecimento da população mundial há que tentar aproveitar a superfície de cultivo de um modo mais eficeiente, o que será posssível de alcançar através de distintos processos que se complementam na agricultura sustentável, como sejam: a selecção vegetal, a protecção das culturas/plantas, o incremento de moderna engenharia agrícola e a fertilização equilibrada (que consiste em proporcionar às plantas os nutrientes que necessitam para a sua alimentação e correcto desenvolvimento).

No decurso do seu crescimento, as plantas extraem nutrientes do solo com os quais já não poderão contar as seguintes gerações de plantas e se, a esse solo faltar algum nutriente, as culturas já não podem crescer correctamente, isto é o que se conhece como a lei dos mínimos: a produção ver-se-á limitada por aquele nutriente que não está na justa medida do que a cultura necessita. Os nutrientes que podem chegar a limitar essa produção são os micronutrientes, quer dizer, os nutrientes que a planta necessita em pequenas quantidades relativamente a outros, como por exemplo: o Azoto, o Fósforo e o Potássio. Por isso é fundamental que, ainda que em pequenas quantidades, estejam à disposição da planta para que esta possa desenvolver-se correctamente.

Se descuidarmos uma fertilização equilibrada, outars melhorias que possam aplicar-se como, por exemplo, a engenharia agrícola, de selecção e protecção vegetal servirão de muito pouco, já que todas elas são complementares. Está demonstrado que o abandono de uma delas influí negativamente nas demais.

HOJE FALAMOS DE MICROVIT-E

Produto: MICROVIT E

Adubo CE. Mistura sólida de micronutrientes. Corrector de carências múltiplas.

Complexo solúvel de microelementos para aplicação na água de rega ou pulverização foliar para prevenir e corrigir todo o tipo de carências, podendo usar-se em culturas hidropónicas.

Apresenta-se em sacos de cinco quilos.

Doses e modo de emprego:

Em água de rega: citrinos e fruteiras, 30-60gr/pé; hortícolas e morango, 1-1,3Kg/ha e semana; flores e ornamentais, 1Kg/ha e semana, bananeira e culturas tropicais, 30- 70gr/planta; culturas hidropónicas 20-30 gr/m3 de solução nutritiva.

Em pulverização foliar: 100 gr/100 L.

PrecauçõesNão realizar aplicações foliares com temperaturas elevadas.

UMA FERTILIZAÇÃO CORRECTA É IMPRESCINDÍVEL PARA A

ALIMENTAÇÃO MUNDIAL

A Fertinagro destaca a importância de uma fertilização equilibrada para aproveitar a superfície de cultivo de uma forma mais eficaz.

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33160-(2) Diário da República, 2.ª série — N.º 218 — 11 de novembro de 2013

PARTE C

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO MAR

Direção-Geral de Alimentação e Veterinária

Despacho n.º 14535-A/2013O facto de Portugal ter sido considerado pela OIE um país de risco

controlado para a encefalopatia espongiforme bovina permite que, agora, se possa alargar a possibilidade da matança para autoconsumo à espé-cie bovina, desde que sejam garantidas as obrigações de eliminação dos subprodutos da categoria 1, bem como a comunicação ao Sistema Nacional de Identificação e Registo de Animais.

Todavia, não é permitido o abate de bovinos com idade igual ou superior a 12 meses, bem como de bovinos que tenham sofrido um acidente ou que sofram de perturbações comportamentais, fisiológicas ou funcionais.

A autorização da matança de animais fora dos estabelecimentos aprovados nos termos do presente despacho não pode comprometer o respeito pelas regras aplicáveis à garantia da saúde pública e da pro-teção animal, designadamente as relativas ao bem -estar dos animais durante o abate estabelecidas atualmente nas normas conjugadas do Regulamento (CE) n.º 1099/2009, do Conselho, de 24 de setembro, e do Decreto -Lei n.º 28/96, de 2 de abril, bem como as disposições do Regulamento (CE) n.º 999/2001, do Parlamento Europeu e do Con-selho, de 22 de maio, no que se refere às regras para a prevenção, o controlo e a erradicação de determinadas encefalopatias espongiformes transmissíveis.

Importa também criar as regras sanitárias para a matança dos animais fora dos estabelecimentos de abate quando é efetuada em eventos oca-sionais, mostras gastronómicas ou de caráter cultural para a manutenção de tradições rurais, como a matança tradicional do porco e ainda, em situações em que as refeições são servidas ao consumidor em ambiente familiar, como as servidas em casas de campo e empreendimentos de agroturismo, classificados como empreendimentos de turismo no espaço rural e nos empreendimentos de turismo de habitação.

Assim sendo, ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 6.º do Decreto--Lei n.º 142/2006, de 27 de julho, com as alterações introduzidas pelos Decretos -Leis n.os 214/2008, de 10 de novembro, 316/2009, de 29 de outubro, 85/2012, de 5 de abril, e 260/2012, de 12 de dezembro, deter-mino o seguinte:

1 — É proibida a matança, fora dos estabelecimentos aprovados, de bovinos, ovinos e caprinos com idade igual ou superior a 12 meses, bem como de equídeos, independentemente da idade.

2 — É autorizada a matança para autoconsumo de bovinos, ovinos e caprinos com idade inferior a 12 meses, de suínos, aves de capoeira e coelhos domésticos, desde que as carnes obtidas se destinem exclusiva-mente ao consumo doméstico do respetivo produtor, bem como do seu agregado familiar, e sejam respeitadas as seguintes condições:

a) As explorações não estejam sujeitas a restrições sanitárias e se encontrem registadas de acordo com a legislação em vigor;

b) Os animais estejam identificados de acordo com a legislação em vigor;

c) Os animais utilizados não tenham sofrido um acidente e não sofram de perturbações comportamentais, fisiológicas ou funcionais;

d) A matança deve ser realizada nas condições definidas nas dispo-sições conjugadas do Regulamento (CE) n.º 1099/2009, do Conselho, de 24 de setembro, e do Decreto -Lei n.º 28/96, de 2 de abril, relativos à proteção dos animais de abate, quanto à contenção, atordoamento, sangria e demais disposições aplicáveis;

e) Na realização da matança devem ser cumpridas as regras estabe-lecidas no Regulamento (CE) n.º 1069/2009, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de outubro, no Regulamento (CE) n.º 142/2011, da Comissão, de 25 de fevereiro de 2011, e no Decreto -Lei n.º 122/2006, de 27 de junho, no que se refere à eliminação de subprodutos de origem animal não destinados ao consumo humano;

f) No caso dos bovinos, o produtor deve:i) Comunicar à base de dados SNIRA/BOV o abate do animal, através

do preenchimento do modelo n.º 255/DGAV, e inscrever a sua morte no registo de existências e deslocações (RED) da exploração;

ii) Entregar no PA/PI, juntamente com o modelo n.º 255/DGAV, o passaporte e as marcas auriculares dos bovinos abatidos na exploração para autoconsumo;

g) No que respeita aos pequenos ruminantes, os meios de identifi-cação devem ser entregues nas unidades orgânicas desconcentradas da DGAV;

h) Nas restantes espécies, com exceção das aves de capoeira e dos coelhos domésticos, o produtor tem que registar a morte dos animais nos respetivos RED;

i) O volume de abate deve ser proporcional à dimensão do agregado familiar;

j) As amígdalas, intestinos (do duodeno ao reto) e mesentério dos bovinos, bem como, o baço e o íleo dos ovinos e caprinos não podem destinar -se ao consumo humano ou animal;

k) É aconselhável e pode ser solicitado o exame sanitário efetuado por médico veterinário;

l) É expressamente proibida a comercialização ou a cedência por qualquer forma das carnes obtidas nestas matanças;

m) As carnes obtidas neste tipo de matanças não são sujeitas a qual-quer marcação de salubridade, de identificação e de classificação de carcaças.

3 — Para efeitos do disposto na alínea j) do número anterior, a quan-tidade máxima de animais que podem ser abatidos, por ano, para auto-consumo é a seguinte:

a) Bovinos com idade inferior a 12 meses — dois;b) Suínos — três;c) Caprinos — oito;d) Ovinos — seis.

4 — É autorizada a matança tradicional de suíno, organizada por entidades públicas ou privadas, desde que as carnes se destinem a ser consumidas em eventos ocasionais, mostras gastronómicas ou de caráter cultural, respeitando as seguintes condições:

a) A matança tradicional deve ser realizada nas condições defini-das nas disposições conjugadas do Regulamento (CE) n.º 1099/2009, do Conselho, de 24 de setembro, e do Decreto -Lei n.º 28/96, de 2 de abril, relativos à proteção dos animais de abate, quanto à contenção, atordoamento, sangria e demais disposições aplicáveis;

b) Na realização da matança devem ser cumpridas as regras estabe-lecidas no Regulamento (CE) n.º 1069/2009, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de outubro, no Regulamento (CE) n.º 142/2011, da Comissão, de 25 de fevereiro de 2011, e no Decreto -Lei n.º 122/2006, de 27 de junho, no que se refere à eliminação de subprodutos de origem animal não destinados ao consumo humano;

c) Só podem ser abatidos animais que se encontrem identificados nos termos da legislação vigente e que sejam provenientes de efetivos que não estejam sujeitos a restrições sanitárias, devendo ser sempre assegurada a rastreabilidade dos animais;

d) É obrigatória a inspeção higio -sanitária, ante e post mortem, dos suínos, cabendo aos organizadores da matança requerer, com a ante-cedência mínima de sete dias, a presença do médico veterinário mu-nicipal, sendo imputado aos requerentes o custo inerente à inspeção higio -sanitária;

e) Cabe aos médicos veterinários municipais pronunciar -se sobre o local da matança, aprovar as carnes resultantes desta matança tradicional para consumo, mediante exame ante e post mortem, podendo proceder à colheita de amostras destinadas à pesquisa de Triquinella spiralis, bem como de outras amostras consideradas necessárias;

f) Não será realizada pesquisa de Triquinella spiralis sempre que a organização do evento apresente uma declaração dos serviços veteriná-rios da área de geográfica do local da matança, que ateste a existência de medidas de biossegurança na exploração, adequadas para a prevenção da triquinelose suína, bem como a inexistência de resultados positivos em animais provenientes da exploração em causa;

g) É proibida a comercialização ou a cedência das carnes obtidas nesta matança a terceiros que não participem no evento;

h) As carnes resultantes da matança não são sujeitas a qualquer mar-cação de salubridade, de identificação ou classificação de carcaças;

i) As carnes que não sejam consumidas durante o evento devem ser encaminhadas como subprodutos nos termos do Regulamento (CE) n.º 1069/2009, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de outubro, e do Regulamento (CE) n.º 142/2011, da Comissão, de 25 de fevereiro de 2011.

InformaçõesÚteis

Proposta de Lei 178/XIIPara vosso conhecimento, aqui editamos a proposta aprovada de alteração do Orçamento de Estado para 2014 que vem corrigir a famigerada (e antiga) questão do IMI das explorações agropecuárias, nomeadamente vacarias. Assim, dado que a partir de 2014 está claro que mesmo quando as instalações afectas à produção de rendimento agropecuários (anteriormente agrícolas) estão em terrenos classificados como urbanos são tributados em sede de IMI como rústicos, será expectável que acabem os abusos da AT na cobrança deste imposto.

Proposta de Lei n.º 178/XII

(Orçamento do Estado para 2014)

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO

CAPÍTULO XV

IMPOTOS LOCAIS

SECÇÃO I

Imposto municipal sobre imóveis

Alteração ao Código do Imposto Municipal sobre imóveis

Os artigos 3.º, 11.º, 13.º, 112.º e 130.º do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis (Código do

IMI), aprovado pelo Decreto-Lei n.º287/2003, de 12 de novembro, passam a ter a seguinte redação:

Artigo 200.º

<<Artigo 3.º

[...]

[...] >>

1 - [...].

2 - [...].

3 - [...].

4 - [...].

b) [...];

a) Os edifícios e construções diretamente afectos à produção de rendimentos

agropecuárias, quando situados nos terrenos referidos nos números anteriores;

Despacho nº14535-A/2013,de 11 de NovembroAutorização de abate para auto-consumo.

Diário da República, 2.ª série — N.º 218 — 11 de novembro de 2013 33160-(3)

5 — O presente despacho é aplicável às matanças de animais reali-zadas nos empreendimentos de turismo de habitação em zonas rurais e nas casas de campo e empreendimentos de agroturismo classificados como empreendimentos de turismo no espaço rural, nos termos do Decreto -Lei n.º 39/2008, de 7 de março, e da Portaria n.º 937/2008, de 20 de agosto, e que disponham de registo de exploração, de acordo com a legislação aplicável.

6 — Para efeitos do disposto no número anterior, consideram -se incluídas no conceito de consumo doméstico, atendendo à natureza

familiar em que são servidas as refeições, todas as situações em que o proprietário ou a entidade que explora o empreendimento resida naquele e as refeições sejam partilhadas com os clientes deste tipo de oferta turística.

7 — O presente despacho entra em vigor em 1 de janeiro de 2014.

6 de novembro de 2013. — A Diretora -Geral, Maria Teresa Villa de Brito.

207385065

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A Semex levou a efeito no passado dia 8 de Novembro em Toronto - Canadá uma Conferência Internacional para apresentação de novas estratégias para o melhoramento genético e apresentação de novos touros.

Durante o evento o nosso colaborador Eng.º José Manuel Simões Dias foi homenageado pelos serviços prestados aos criadores portugueses, em especial na área social da Lacticoop.

Esta homenagem pessoal é também o reflexo de todo o trabalho desenvolvido nas últimas décadas pelos Serviços da Lacticoop em prol do desenvolvimento sustentado das explorações leiteiras.

Parabéns Eng.º Simões Dias!Fernandes da Silva

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Eng.º Simões Dias foi homenageado no Canadá

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// LACTICOOP | RECRIA DE VITELAS

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// LACTICOOP | RECRIA DE VITELAS

As chamadas boxes individuais ou as casotas plásticas para alojamento das vitelas têm funcionado muito bem, durante os últimos anos, minimizando a transmissão de doenças entre vitelas e a redução do vício de mamarem

entre elas. Mas eis que as explorações aumentam de efetivo produtivo, pelo que o número de animais a amamentar também se torna maior. O sistema de amamentação individual em explorações de grande dimensão requere muita mão-de-obra, o que torna a recria mais dispendiosa.

Em explorações que atualmente utilizam alojamentos individuais e que não queiram modificar o seu sistema para o alojamento em grupos, a utilização das casotas para o alojamento de duas vitelas poderá ser uma opção, desde que a mesma tenha espaço suficiente para os dois animais. Como referimos no Boletim Informativo anterior o alojamento das vitelas aos pares oferece-nos algumas das vantagens necessárias para a adaptação à vivência em grupo, como a aceleração na aprendizagem da vivência em grupo e consequente ganho de peso depois do desmame. De lembrar que as vitelas deverão ser alojadas individualmente ou aos pares nos primeiros 14 dias de vida e só depois serão inseridas nos respetivos grupos.

Porquê o alojamento em grupos?O alojamento em grupos usando o sistema D.A.L (Distribuição automática de leite) têm muitas vantagens, especialmente quando nos referimos ao custo de mão-de-obra e no tempo que dispensamos na observação das vitelas. Num estudo efetuado na Universidade de Delaware (Estados Unidos), as vitelas alojadas individualmente necessitam de 10 minutos de mão-de-obra diária por animal e no sistema de alojamento por grupo com sistema de aleitamento por D.A.L a vitela requere em média 1 minuto, o que faz com o tempo restante seja aproveitado

para a execução de outras tarefas.O alojamento em grupos também nos oferece um ambiente mais natural para as vitelas, podendo reduzir o stress.

Como fizemos referência no Boletim anterior e referente a um estudo efetuado na Universidade da Columbia Britânica no Canada, as vitelas alojadas aos pares durante o aleitamento superavam melhor o stress do desmame que as alojadas individualmente. As vitelas que estiveram alojadas aos pares continuaram a ganhar mais peso depois do desmame que as alojadas individualmente.

Apesar das vantagens do alojamento em grupos, o sistema apresenta algumas debilidades. O primeiro é que a competição em ambiente de grupo pode impedir que as vitelas mais pequenas recebam as quantidades adequadas de leite e concentrado de iniciação. Normalmente o que acontece nestas situações as vitelas mais pequenas vistam com menos frequência o alimentador, mas em contra partida consomem mais leite, para compensar a falta de assiduidade ao alimentador. Também existe a possibilidade de maior transmissão de doenças devido ao contacto estreito entre os animais. As doenças contagiosas digestivas e respiratórias são um problema ao sistema de alojamento por grupo. Outro problema no alojamento por grupo é o de as vitelas se mamarem umas às outras. Um estudo realizado no Quebec (Canada), refere que este problema acontece mais quando a vitela não ingere a quantidade de leite adequada à idade ou o leite não tem a formula adequada ou ainda se é impedida de se amamentar convenientemente.

Existem várias estratégias que podem ajudar a minimizar estes problemas e que são:

1 – Agrupar por idades, dando-lhes espaço suficiente – O alojamento das vitelas em grupos deverá sempre

que possível ser constituído por animais da mesma idade (a diferença de uma semana é funcional) e peso. O espaço adequado deverá ser no mínimo de 1,5 m2 por animal.

2 – Alimentadores automáticos de leite (D.A.L) – Estes sistemas são a forma mais racional para amamentar as vitelas em grupo. Estes alimentadores oferecem o acesso ao leite várias vezes ao dia, utilizando colares de identificação por rádio frequência o que permite configurar no sistema informático do alimentador as porções de leite e a frequência de amamentação de acordo com as necessidades de cada vitela.

Os alimentadores automáticos são um custo, mas considerando a diminuição de mão-de-obra e sobra de tempo disponível para outras tarefas pode ser um bom investimento. Numa exploração de 200 vacas pode recuperar o investimento entre dois a três anos.

Uma pesquisadora do IFADAP bate a uma porta num montezinho perdido no interior do Alentejo e pergunta ao agricultor... - Esta terra dá trigo? - Nã senhora - responde o alentejano. - Dá batata? - Tamém não! - Dá feijão? - Nunca deu um! - Arroz? - De manera nenhuma! - Milho? - Tá a gozar comigo?! - Quer dizer que por aqui não adianta plantar nada? - Ah! Se plantar já é diferente...

Humor

Recria de vitelasAlojamento de vitelas em aleitamento

Conclusão:

O alojamento em grupos é uma boa forma de recriar vitelas, ao mesmo tempo que se incrementa a eficiência da exploração. Os problemas associados ao alojamento em grupos podem ser reduzidos com um maneio adequado. Não esquecer seja qual o método escolhido a observação meticulosa e a higiene das instalações são sempre essenciais para criar vitelas saudáveis e que serão as suas vacas no futuro.

Simões Dias [email protected]

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Ficha TécnicaBoletim Informativo Redacção:

Av. de Oita, 7 r/c - Apartado 923810-143 Aveiro - EC AVEIROTelef. 234 377 280Fax 234 377 281

Tiragem:1.500 Exemplares

Periodicidade:Mensal

Depósito legal:217931/04

Recepção de anúncios:Todos os textos, publicidade e imagens devem ser entregues até ao dia 15 de cada Mês.

Colaboraram neste número:Engº Mário CupidoEngº Miguel FeteiraFernandes da SilvaFernando TaveiraJosé Luis GarciaSimões Dias Execução Gráfica:

Creativelab.pt - Rui MarinhoEmail: [email protected]

ImpressãoLitoprintZona indust. 3 MarcosVale do Grou - Apartado343754-908 Aguada Cima-ÁGUEDATelef.: 234 600 330

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