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Passivo Ambiental: Oeste da Bahiamais perto da regularização

Os produtores rurais do Oeste daBahia, representados pela Associaçãode Agricultores e Irrigantes da Bahia(Aiba), já vislumbram como certa a pri-meira iniciativa estratégica construída emparceria por produtores, Governos esociedade civil organizada para a solu-ção do passivo ambiental que ameaçaa viabilidade de um dos maiores pólosagrícolas do país: o Plano Oeste Sus-tentável. As vitórias mais recentes nacruzada pela regularização ambientalforam a publicação da Portaria de nú-mero 11.512, assinada pela diretorageral do Instituto do Meio Ambiente(IMA), Beth Wagner, e a InstruçãoNormativa n° 001 de 02 de setembrode 2009, assinada pelo Secretário deMeio Ambiente, Juliano Matos.

Na foto ao lado Seagri, Aiba e PMCapresentam plano Oeste Sustentável aoMinistério Público.

Fundação Bahia e Kuhlmannfirmam nova parceria

A Fundação Bahia e empresa Kuhlmann oficializaram uma parceria quevai transformar o perfil técnico-agrícola da região. Agora, os resultadosdas pesquisas que necessitam de análises, que antes eram enviadas paralaboratórios fora do estado serão feitos na própria região Oeste.

BCI conheceu sistema deprodução baiano

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Representantes da ONG internacional Better Cotton Initiative –BCI visitaram a região Oeste para conhecer o sistema de produçãodo algodão desenvolvido na Bahia.

Fundeagro divulga relação dos 31 projetos aprovados

O Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão – Fundeagrodivulgou no dia 1º de setembro, em Assembléia Ordinária e Extraordinária,a lista dos 31 projetos aprovados para a safra 2009/10.

E mais! Fundação Bahia e Fundeagro divulgam balanços nesta edição.

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Páginas 06 e 07

Roberto Muniz, Sérgio Pitt, o procurador-geral Lidivaldo Britto e Adolfo Dallapria

Expediente

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CONSELHO EDITORIAL

Alcides VianaAlex Rasia

Johnson Medrado AraújoJussara Piai

Késia MagdalaRodrigo Alves

Sérgio Pitt

ANO 17 - Nº 172 - Set/09

Jornalista responsável:Catarina Guedes - DRT 2370-BA

Jornalista assistente:Milena Brasil

Editoração Eletrônica:Eduardo Lena (77) 3611-8811

Impressão:Gráfica Irmãos Ribeiro

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Tiragem:2.500 exemplares

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Publicação mensal editada pelaAbapa -Aiba e Fundação Bahia

Comentários sobre o conteúdo editorial desta publicação,sugestões e críticas, devem ser encaminhadas através de

e-mail para: catarinaguedes@agripress.com.brA reprodução total ou parcial do conteúdo desta publicação é

permitida e até recomendada, desde que citada a fonte.

Mais ações da Aiba:• Audiência na Secretaria de Infraestrutura – Sein-

fra, com Secretário João Leão, para o desenvolvimentodos trabalhos de estruturação e montagem do modelode PPP, na criação do consórcio rodoviário que iráimplementar a construção das rodovias do Oeste daBahia. Na oportunidade foi tratada a questão da recu-peração das BA’s do Anel da Soja e da BA 225 que ligaa Coaceral a Formosa do Rio Preto. Os trabalhos derecuperação estão prestes a ser iniciados.

• Reunião na Seagri com o secretário Roberto Mu-niz e com Chefe de Gabinete, Eduardo Salles, paraavaliação de providências a serem tomadas na defesados programas de subvenção ao milho da Região Oesteda Bahia.

• Participou da posse do presidente da Federa-ção da Agricultura do Estado da Bahia (Faeb) e desua diretoria para o triênio 2009/2012, com a pre-sença do Governador do Estado, Jaques Wagner,da presidente da CNA, Senadora Kátia Abreu, ediversos outros políticos, representantes do setorprodutivo.

Com menos de dois meses do lançamento das vendas da Bahia Farm Show 2010, mais de 30% das

áreas do Complexo já foram comercializadas para osexpositores.

A organização do evento informa que existem van-tagens e condições especiais para aqueles que fecha-rem antecipadamente.

A Bahia Farm Show vai acontecer de 1º a 05 dejunho de 2010, no município de Luís Eduardo Maga-lhães (BA).

Para mais informações, acesse

Bahia Farm Show 2010: mais de 30%de comercialização

Entre os dias 3 e 5 de setembro, o presidente daAiba/ Bahia Farm Show, Walter Horita, percorreu

o Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Es-teio, no Rio Grande do Sul, durante a Expointer, com aequipe de vendas e de comunicação da Bahia FarmShow. Além de buscar referências para aperfeiçoar cadavez mais a feira do Oeste da Bahia, a visita a uma dasmais tradicionais feiras do agronegócio do Brasil teve

www.bahiafarmshow.com.br ou através dos contatoscomerciais:Pablo ManoppellaTelefone fixo: (11) 5031-2017Celular: (11) 8593-8488 / (77) 8808-2802E-mail: comercial.brasil@bahiafarmshow.com.brFrederico NóbregaTelefone fixo: (77) 3612-0355 / (77) 3639-0728Celular: (77) 8821-8897E-mail: comercial.bahia@bahiafarmshow.com.br

Coordenadores da Aiba divulgamBahia Farm Show na Expointer

como objetivo abrir oficialmente a campanha de vendasda feira para 2010. O presidente visitou os estandes ofi-ciais, a Casa de Imprensa e reuniu-se com representan-tes dos maiores veículos de comunicação do Brasil pre-sentes no evento. Todos se empolgaram com os resul-tados da edição 2009 da Bahia Farm Show, que cres-ceu, em público e área, em um dos anos mais críticos dahistória da economia mundial.

Pelo segundo ano consecutivo, é da Bahia o prêmioDestaque do Algodão, uma das categorias do tra-

dicional prêmio A Granja do Ano, da revista A Granja.Mais uma vez, o eleito foi o Grupo Horita, hoje reconhe-cido como um dos maiores e melhores produtores dafibra no Brasil. Na cerimônia de entrega estavam pre-sentes alguns dos mais importantes nomes do agrone-gócio nacional. A escolha dos agraciados é feita atravésde votação não estimulada pelos leitores da revista, ouseja, sem indicações de nomes. “Isso só aumenta o méritodo prêmio. Para nós, da Aiba, é uma grande honra tê-lona presidência, dedicando à entidade a mesma compe-tência e atenção que despende para a sua empresa”,afirmou o diretor executivo da Aiba, Alex Rasia.

Presidente da Aiba é eleito “Destaquedo Algodão” por A Granja

Walter e Wilson Horita eleitos os melhores do Brasil naprodução de algodão.

Produtores Oeste cumprem Vazio da Soja

Desde que começou o prazo de cadastramento daspropriedades de soja e a proibição do cultivo da

oleaginosa, de 15 de agosto até 15 de outubro, a mai-or parte dos produtores da região Oeste da Bahia jáatendeu às determinações da Agência Estadual deDefesa Agropecuária da Bahia (Adab) e efetuou ocadastro no site da Associação de Agricultores e Ir-rigantes da Bahia (Aiba).

O Vazio Sanitário da Soja tem como principal ob-

jetivo prevenir e interromper o ciclo de reproduçãodo fungo causador da ferrugem asiática, o Phakop-sora pachyrhizi.

Quem ainda não efetuou o cadastro deve acessaro endereço www.aiba.org.br e preencher o formu-lário no site. Uma cópia impressa deve ser protoco-lada e entregue a um dos escritórios regionais daAdab. Os produtores já cadastrados têm de atualizaras informações a cada safra.

Vazio sanitário: Adab intensifica fiscalização

Os produtores que não respeitaram o vazio sanitário da soja estão sendo notificados, obrigados a

realizar a retirada imediata das plantas voluntáriasde soja (tigueras), e multados de acordo com a legis-lação fitossanitária do Estado. Na Bahia não houveplantio irrigado de soja e nenhum foco de ferrugemfoi verificado no período do vazio de 15 de agosto atéo momento. No entanto, o Consórcio Antiferrugemjá identificou oito focos de ferrugem asiática da sojaem Formoso do Araguaia e em Lagoa da Confusão

(TO) e um foco de ferrugem no município de SãoMiguel do Araguaia, GO, regiões de várzea onde épermitido o cultivo de soja na entressafra para pro-dução de sementes, plantio de material genético oupara realização de pesquisa científica. Este fato au-menta a apreensão dos técnicos do Programa Estra-tégico de Controle da Ferrugem Asiática da Soja por-que estados como Goiás e Tocantins fazem divisacom a Bahia e as áreas infectadas serão fonte deinóculo para as lavoras de soja da região Oeste.

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Os produtores rurais do Oeste da Bahia,representados pela Associação de Agri-

cultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), já vis-lumbram como certa a primeira iniciativa es-tratégica construída em parceria por produto-res, Governos e sociedade civil organizada paraa solução do passivo ambiental que ameaça aviabilidade de um dos maiores pólos agrícolasdo país: o Plano Oeste Sustentável. As vitóriasmais recentes na cruzada pela regularizaçãoambiental foram a publicação da Portaria denúmero 11.512, assinada pela diretora geraldo Instituto do Meio Ambiente (IMA), BethWagner, no dia 10 de setembro, e a InstruçãoNormativa n° 001 de 02 de setembro de 2009,assinada pelo Secretário de Meio Ambiente daBahia, Juliano Matos.

Tratam-se dos instrumentos burocráti-cos que estabelecem os procedimentos e osagentes responsáveis por cada ação na ope-racionalização do Plano Estadual de Adequa-ção e Regularização Ambiental dos ImóveisRurais (Oeste Sustentável), aprovado por leie regulamentado por decreto, respectivamen-te, em julho e agosto deste ano. Com isso,produtores, governos e ONGs envolvidasaguardam apenas a entrada oficial de novosparceiros, o Ibama, o Ministério do MeioAmbiente, o Instituto Chico Mendes (ICM-Bio) e o Ministério Público nos âmbitos Es-tadual e Federal, que já vem sendo discutidaem uma série de reuniões.

De acordo com a Instrução Normativa,os proprietários ou posseiros de imóveis ru-rais no Oeste da Bahia poderão efetuar ocadastramento ambiental até o dia 30 de no-vembro de 2009, junto à Aiba e à ONG TheNature Conservancy do Brasil - TNC. Paraisso, são necessários cópia autenticada dosdocumentos exigidos para efetivação do ca-dastro que servirá de base para a instruçãodo processo de elaboração de um Termo deCompromisso.

Apoio - A Aiba terá o papel de apoiar aelaboração dos projetos de regularização am-biental dos imóveis para quem desejar aderirao Plano e firmar o Termo de Compromissocom o Instituto de Meio Ambiente - IMA. "Os20 anos de existência da Aiba no Oeste daBahia conferiram à entidade o profundo co-nhecimento da região e dos produtores, quena grande maioria, são nossos associados. Issofacilita o acesso e o diálogo com este público.Com técnicos capacitados, vamos, junto àTNC, colaborar na instrução dos processosde regularização dos problemas, tanto ambi-entais como das formalidades legais, condici-

Passivo Ambiental: Oeste da Bahia mais perto da regularizaçãoonantes para a contratação do Termo de Com-promisso com o IMA. Com isso, ao chegarao órgão ambiental competente, o projeto jáestará no formato correto, atendendo a todosos pré-requisitos, diminuindo as idas e vindasde documentos para ajuste que tanto demo-ram o processo", explica o vice-presidente daAiba, Sérgio Pitt.

Os projetos apresentados ao IMA deve-rão ser elaborados e executados por profissi-onal habilitado, acompanhados da respectivaAnotação de Responsabilidade Técnica (ART)registrada no Conselho de classe competen-te. No caso da Região Oeste, o IMA terá umprazo de 30 dias para efetuar a análise da vi-abilidade técnica e jurídica do requerimentode regularização ambiental e, após a sua apro-vação, celebrará Termo de Compromisso paraas correções ambientais no imóvel e nas ati-vidades nele desenvolvidas.

"À medida que avançamos, ficamos mui-to felizes pois conseguimos um campo dediálogo aberto e transparente em uma inter-locução inédita entre as esferas pública, pri-vada e a sociedade civil organizada. Isso tam-bém só está sendo possível porque já haviaorganização e liderança na cadeia produtiva.Nosso desejo é implantar este modelo, comajustes regionais, em todo o estado", afirmao secretário do Meio Ambiente, Juliano Ma-tos. Ele lembra que na Bahia as secretáriasde Meio Ambiente e de Agricultura intera-gem e andam juntas no mesmo objetivo dedesenvolver o estado de forma sustentável.

O secretário da Agricultura, Roberto Mu-niz, endossa as palavras de Juliano Matos."São duas secretarias irmanadas dando umexemplo de que é possível aliar produçãocom qualidade ambiental. Para isso, conta-mos com o apoio fundamental dos produto-res, que, tanto quanto o Governo, entendema importância da conservação não apenaspara o meio ambiente, como para a susten-tabilidade do seu negócio". Muniz acrescen-ta que o Plano é um exemplo da força dotrabalho conjunto. "Pusemos na mesma mesadiferentes pontos de vista, que tinham emcomum o bem maior. O resultado é um Pla-no coerente e inovador", conclui.

Dentro de dois anos, o Plano Oeste Sus-tentável vai mapear, cadastrar, diagnosticare adequar, duas mil propriedades rurais emnove municípios da região Oeste da Bahia(Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, Riachãodas Neves, São Desidério, Correntina, Ja-borandi, Cocos, Formosa do Rio Preto e San-ta Rita de Cássia).

Ações imediatas:- Nota de repúdio ao Ministério do

Meio Ambiente divulgada à imprensa comgrande repercussão nos âmbitos nacionale estadual.

- Audiências com o Ibama e MMA emBrasília, com auxílio da Deputada JusmariOliveira.

- Audiência em Salvador com Gover-nador, na posse do Secretário RobertoMuniz.

- Audiência com Ibama, em Brasília(Seagri, Sema, Aiba e PML).

Normativas:1. Portaria Conjunta Sema/Seagri, n°

001, de 05 de fevereiro de 2009 - Dispõesobre a criação do Plano de AdequaçãoAmbiental Oeste da Bahia que consolida-rá a gestão ambiental na Região Oeste daBahia e dá outras providências.

2. Protocolo de Intenções firmado en-tre Aiba, Sema e Seagri com o objetivo dedesenvolver ações conjuntas para imple-mentação do Plano de Adequação Ambien-tal do Oeste da Bahia - Oeste Sustentável.

3. Decreto Estadual n° 11.558 de 29de maio de 2009, que aprova o PlanoEstadual de Adequação e RegularizaçãoAmbiental dos Imóveis Rurais, e dá ou-tras providências (Revogado pela Lei11.478/2009).

4. Protocolo de Intenções para Ade-quação Ambiental dos Imóveis Ruraisdo Estado da Bahia firmado entre Iba-ma, MMA e Estado da Bahia, em 05 dejulho de 2009.

5. Lei Estadual n° 11.478, de 01 dejulho de 2009 - Aprova o Plano Estadu-al de Adequação e Regularização Ambi-ental dos Imóveis Rurais e dá outrasprovidências.

6. Decreto n° 11.657, de 11 de agostode 2009, Regulamenta o Plano Estadualde Adequação e Regularização Ambientaldos Imóveis Rurais, aprovado pela Lei nº11.478, de 01 de julho de 2009, e dá ou-tras providências.

7. Instrução Normativa n° 001 de 02

Veja abaixo um passo a passo do que já conquistamos, desde a OperaçãoVeredas, deflagrada em 6 de novembro de 2008. Em todo este período, estamostrabalhando com a imprensa e formadores de opinião, alertando para o riscodo passivo ambiental e dando publicidade às ações. Confira os documentos emais informações em www.aiba.org.br :

de setembro de 2009, da Sema, reconhe-ce o Cadastro Ambiental dos imóveis ru-rais inclusos no Plano Oeste Sustentável,com o objetivo de viabilizar tecnicamenteos projetos de regularização ambiental naforma prevista na Lei Estadual n° 11.478/09 e dá outras providências.

8. Portaria n° 11.512, do dia 09 desetembro de 2009, do IMA, que estabe-lece os procedimentos para operaciona-lização do Plano Estadual de Adequaçãoe Regularização Ambiental dos ImóveisRurais, aprovado pela Lei nº. 11.478, de01 de julho de 2009, e regulamentadopelo Decreto nº. 11.657, de 11 de agos-to de 2009 (será publicada no dia08.09.2009).

9. Acordo de Cooperação Técnicapara Execução do Plano de AdequaçãoAmbiental do Oeste da Bahia - OesteSustentável, celebrado entre Sema, Se-agri, IMA e Aiba, com aporte de recur-sos estimados em aproximadamenteR$800.000,00 pela Aiba (será firmadonos próximos dias).

10. Acordo de Cooperação Técnicaentre Ibama, MMA, Sema, Seagri eMPF/MPE, que estabelece a coopera-ção para o desenvolvimento de açõesconjuntas destinadas a promover a ade-quação ambiental dos imóveis rurais doEstado da Bahia, observada a legislaçãofederal pertinente sobre a matéria e a le-gislação estadual, no que couber (a par-tir do dia 08.09.2009, estão programa-das reuniões com técnicos do Ibama,Sema e MPF/MPE para conclusão doacordo. Faltam pequenos detalhes).

11. Convênio de Cooperação Técnicaentre Aiba e TNC para implementar mo-delos de conservação ambiental e produ-ção sustentável por meio do apoio a inici-ativas de adequação ambiental de proprie-dades da região Oeste da Bahia, em parce-ria com o Governo do Estado da Bahia(está sendo alterada a minuta para vincu-lar a IN n°001, da Sema, já que a mesmareconhece as duas entidades como par-ceiras no trabalho).

Aiba, Sema, Seagri, TNC e PMLEM apresentam Plano OesteSustentável ao Ministério Público Estadual

Considerada uma importante força a serengajada ao Plano Oeste Sustentável,

o Ministério Público Estadual conheceu, noúltimo dia 16 de setembro, o conceito, abase legal e as estratégias de operação doPlano Oeste Sustentável. A apresentação doPlano ao procurador geral Lidivaldo Brittoe à coordenadora do Centro de Apoio Ope-racional as Promotorias do Meio Ambiente(Ceama) Ana Luzia Santana foi realizada nasede do Ministério Público, em Salvador,com a participação dos secretários de Agri-cultura e de Meio Ambiente, respectiva-mente, Roberto Muniz e Juliano Matos, dovice-presidente da Aiba, Sérgio Pitt, do re-presentante da ONG The Nature Conser-vancy (TNC) Adolfo Dallapria, do diretorregional da Aiba, João Lopes Araújo, do su-perintendente da Secretaria do Meio Ambi-

ente, Marcos Ferreira, além do prefeito deLuís Eduardo Magalhães, Humberto SantaCruz, representando todas as prefeituras daregião.

Os promotores mostraram-se entusias-mados com a possibilidade real de soluçãodo passivo ambiental, sobretudo, com a ini-ciativa do produtor rural em solucionar oproblema do passivo ambiental no Oeste daBahia. “Fico felicíssima em assistir a essaapresentação. A proteção das florestas émuito importante. Hoje não há dados dequanto de reserva legal temos averbados naBahia. Precisamos conhecer o que de fatoexiste. O propósito do MP também é trazero produtor para a legalidade”, afirmou a pro-motora de Justiça. Ela disse que o Ministé-rio Público, em questão de dias, enviará àAssembléia Legislativa um Projeto de Lei

criando 20 Promotorias de Justiça de âm-bito regional na área de meio ambiente. “Éa nossa forma de contribuir”, concluiu. Jáo procurador-geral elogiou o Plano e pro-pôs uma reunião com os órgãos federais

(Ministério Público, Ibama e Instituto Chi-co Mendes) na Bahia, além da criação deum Gabinete de Gestão Integrada para cui-dar dos assuntos relativos ao Plano OesteSustentável.

Roberto Muniz, Sérgio Pitt, o procurador-geral Lidivaldo Britto e Adolfo Dallapria

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Atendendo à solicitação dos associ-ados na região Sudoeste, a Abapa

organizou uma palestra sobre questõesclimáticas, para a próxima safra (2009/10). O evento aconteceu no dia 04 destemês em Guanambi (BA) e teve comoconvidado o meteorologista do CanalRural, Paulo César Etchichury, que fezum prognóstico para o próximo período

Abapa passa a coordenar o Programade Monitoramento do Bicudo

Apartir desta safra (2009/10), a Aba-pa assume a coordenação do Pro-

grama de Monitoramento e Controle doBicudo no Oeste da Bahia. Além dedar continuidade às ações já implanta-das pela Fundação Bahia e Agência deDefesa Agropecuária da Bahia (Adab),o Programa será ampliado para inten-sificar o controle à praga.

De acordo com o diretor geral daAbapa, Hermes Simões, com a ampli-ação do programa, o município de Cor-rentina vai ganhar um núcleo regional,com técnicos treinados. “Estamos comum projeto-piloto de supressão paramanter o bicudo em níveis cada vezmais baixos”, explica.

O Programa do Bicudo vai continuarsendo executado pela Fundação Bahia e

Adab, com recursos do Fundo para o De-senvolvimento do Agronegócio do Algo-dão (Fundeagro).

Segundo dados da Fundação Bahia,atualmente o programa atende novenúcleos regionais em 17 localidades:Coaceral, Placas, Bela vista, OuroVerde, Estrondo, Estrada do Café,Anel da Soja, Alto Horizonte, Itograss,Paraíso, Warpol, Timbaúba, Semetec,Roda Velha, Ventura, Linha Mizote eAcalanto, sendo estas sub-regiões lo-calizadas em cinco municípios do Oes-te baiano: São Desidério, Barreiras,Luís Eduardo Magalhães, Formosa doRio Preto e Riachão das Neves, tota-lizando uma área coberta pelo progra-ma de 256.726 hectares, em 136 fa-zendas.

ONG Better Cotton Initiative conhecesistema de produção baiano

Representantes da ONG internacio-nal Better Cotton Initiative – BCI

visitaram a região Oeste no último dia 22de setembro para conhecer o sistema deprodução do algodão desenvolvido naBahia.

Os representantes da BCI, que é co-nhecida mundialmente por desenvolvertrabalhos de melhorias aos impactos daprodução de algodão, viu de perto comofuncionam o sistema de produção, o be-neficiamento e a comercialização da plu-ma, e conheceram as características daagricultura empresarial.

O grupo esteve na fazenda Inde-

pendência, de propriedade do presiden-te da Abapa, João Carlos Jacobsen, naregião do Ouro Verde. Acompanhadospor representantes da Abapa e peloassessor de projetos da Abrapa, PauloCésar Dias, os membros da BCI con-versaram com produtores da regiãopara adquirir informações desde o plan-tio até a colheita.

A Better Cotton Initiative tem o obje-tivo de promover melhorias nos impac-tos ambientais e sociais do cultivo do al-godão em todo o mundo para torná-lomais sustentável, econômica, ambientale socialmente.

Cotonicultores do Sudoesteassistem palestra sobre clima

Comunicado Proalba

AAssociação Baiana dos Produtores de Algodão informa aos produtoresassociados interessados em se habilitar ao Programa de Incentivo a Cul-

tura do Algodão (Proalba), para a safra 2009/10, que o cadastramento já estásendo realizado. O prazo para cadastramento termina no dia 30 de outu-bro de 2009 e os cotonicultores devem procurar com urgência a Abapa.

Aqueles que se habilitaram na safra passada (2008/09) precisam fazer oprocesso de renovação e atualização das áreas de plantio, que será encami-nhado à Secretaria da Fazenda (Sefaz). Para mais informações, procure a Abapa(Rilla Rios) pelos telefones (77) 3613-8041 ou 3613-8009.

agrícola na região.Para o diretor geral da Abapa, Her-

mes Simões, o evento foi muito pro-veitoso, pois a quantidade e a distri-buição de chuva influem no sucesso dasafra. “Na região Sudoeste chove pou-co e o plantio precisa ser planejado,principalmente, com base na meteoro-logia”, explica.

Diretores da Abapa participamdo treinamento do PSOAL

Entre os dias 27 e 28 de agosto, re-presentantes da Associação Baia-

na dos Produtores de Algodão – Aba-pa participaram do treinamento doPrograma Socioambiental da Produ-ção de Algodão (PSOAL), ministradopela Associação Brasileira dos Pro-dutores de Algodão – Abrapa, emCampinas (SP).

No encontro, os representantesdas entidades receberam orientaçõespara oferecer suporte aos produtoresde algodão sobre legislação trabalhis-ta, saúde e segurança do trabalhador,

meio ambiente do trabalho e legisla-ção ambiental.

O treinamento foi direcionado aosexecutivos e técnicos. Representarama Abapa, os diretores Hermes Simõese Késia Magdala, o coordenador doprojeto, Maurício Lopes e o técnico desegurança, Carlos dos Anjos.

O Programa Sócio-ambiental é umprojeto criado pela Abrapa para incen-tivar e adequar a cadeia produtiva doalgodão, garantindo a sua sustentabi-lidade social, legal (trabalhista) e am-biental.

Diretor geral da Abapa, Hermes Simões, (primeiro a direita): “Pouca chuva exigeplanejamento cuidadoso no Sudoeste”

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O Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão - Fundeagrodivulgou no dia 1º de setembro, em Assembléia Ordinária e Extraordinária, a listados 31 projetos aprovados para a safra 2009/10. Serão disponibilizados mais deR$ 6 milhões para financiar projetos de pesquisa e difusão tecnológica, defesafitossanitária, marketing, infraestrutura e responsabilidade social, com foco noagronegócio do algodão. Os projetos foram selecionados de acordo com as cartas-consultas apresentadas sob Edital nº 001/2009.

Veja os dados abaixo:

Fundeagro divulga relaçãodos 31 projetos aprovados

Com foco no investimento em pes-quisas e tecnologia para o desenvol-

vimento da cultura do algodão, o Fundopara o Desenvolvimento do AgronegócioAlgodão (Fundeagro) disponibilizou recur-sos para financiar a participação de pro-fissionais da Fundação Bahia, EmpresaBaiana de Desenvolvimento Agrícola(EBDA) e Agência de Defesa Agropecuá-ria da Bahia (Adab) no VII Congresso Bra-sileiro do Algodão (CBA). No evento, fo-ram divulgados os resultados de trabalhosrealizados na cotonicultura baiana.

Fundeagro leva comitiva baiana parao Congresso Brasileiro do Algodão

O presidente do Fundeagro, EzelinoCarvalho, abordou as ações de controle aobicudo do algodoeiro na Bahia. O tema foiexposto no dia 18.

Dentre os trabalhos apresentados, a“Resistência de cultivares ao apodrecimen-to de maçãs”, foi exposto por Murilo Bar-ros Pedrosa, da Fundação Bahia.

O evento foi realizado pela Associaçãodos Cotonicultores do Paraná (Acopar),com promoção da Associação Brasileirados Produtores de Algodão (Abrapa) eaconteceu de 15 a 18 de setembro.

AFundação Bahia participou ativamen-te da programação do VII Congresso

Brasileiro do Algodão (CBA), que aconte-ceu de 15 a 18 de setembro, em Foz doIguaçu (PR). Durante o encontro, a equipetécnica esteve presente em todas as pa-lestras e discussões.

O pesquisador da Fundação Bahia,Murilo Barros Pedrosa, além de congres-sista, também foi um dos palestrantes doevento. O tema abordado foi “Resistênciade cultivares ao apodrecimento de maçãs”,exposto na sala Montevideo, no HotelMabu Thermas & Resort. Pedrosa enfati-zou as diferenças entre cultivares quantoà sensibilidade ao apodrecimento de ma-çãs, destacando as mais sensíveis e as pro-váveis causas do apodrecimento.

As ações de controle do bicudo do al-godoeiro realizadas na Bahia foram apre-

Técnicos da Fundação Bahia apresentam pesquisas noVII Congresso Brasileiro do Algodão

sentadas pelo presidente do Fundeagro,Ezelino Carvalho.

O presidente da Fundação Bahia,Amauri Stracci, enfatizou a importânciado evento como uma forma de discutirtemas considerados relevantes para asustentabilidade da cotonicultura brasi-leira. “Participar de um congresso comoeste é sempre muito proveitoso, pois es-tamos vivendo um momento de mudan-ças e precisamos estar sempre em conta-to com o que há de novo”, afirmou.

O VII Congresso Brasileiro do Al-godão foi realizado pela Associaçãodos Cotonicultores do Paraná (Aco-par), com promoção da Associação Bra-sileira dos Produtores de Algodão(Abrapa) e apoio técnico-científico daEmbrapa Algodão e do Instituto Agro-nômico do Paraná (Iapar).

FUNDAÇÃO DE APOIO À PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DO OESTE BAIANO –FUNDAÇÃO BAHIA

CNPJ. 01.866.071/0001-34

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

A Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento do Oeste Baiano – FUNDAÇÃO BAHIA,convoca a Diretoria Executiva, o Conselho Técnico, Conselho Curador, Sócios Quotistas daFundação Bahia e Produtores Associados da AIBA para participarem da ASSEMBLÉIA GERALEXTRAORDINÁRIA que se realizará no dia 16 de outubro de 2009 (sexta-feira), no auditório doCentro de Pesquisa e Tecnologia do Oeste da Bahia – CPTO, localizado no Complexo BahiaFarm Show – BR 020/242 Km 50,7 s/n – Luís Eduardo Magalhães – Bahia às 14:00 horas emprimeira convocação e às 14:30 horas em segunda e última convocação com qualquer númerode Diretores, Conselheiros, Sócios Quotistas ou Produtores Associados da AIBA que estive-rem presentes, com a seguinte ordem do dia:

1 – Aceitação do pedido de substituição dos vice-presidentes da Fundação Bahia, eleitos na últimaassembléia;

2 – Apresentação dos nomes para aprovação, para serem os novos vice-presidentes da FundaçãoBahia;3 – O que ocorrer.

Barreiras, 25 de Setembro de 2009.

Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento do Oeste BaianoAmauri Stracci - Diretor Presidente

Ezelino Carvalho do Fundeagro, João Carlos Jacobsen da Abapa e Amauri Stracci daFundação BA (quinto da esq. para a dir.) promovendo a Bahia no Congresso de Algodão

PROJETOS 2009/2010

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Nelson Rafael Pineda RodriguesSLC Agrícola S.A

Fazenda Agropecuária Jesus Maria LtdaJaime Arnoldo Cappellesso

Chroma Gestão e Negócios Imobiliários LTDACompanhia Sul de Empreendimentos

AgroindustriaisJRP Assessoria de Informática LTDA

Novos sócios - Aiba

ANO 17 Nº 172 Set/09 8

As pesquisas desenvolvidas no Centro dePesquisa e Tecnologia do Oeste da Bahia

(CPTO) acabam de ganhar um novo reforço.Durante o VII Congresso Brasileiro do Algo-dão, a Fundação Bahia e empresa Kuhlmannoficializaram uma parceria que vai transformaro perfil técnico-agrícola da região e viabilizaros resultados das pesquisas que necessitamde análises, que antes eram enviadas para la-boratórios fora do estado.

O convênio vai atender aos laboratóriosdo CPTO com análises ambiental, de água, deresíduo de defensivos químicos, fertilizantes,sementes, fertilidades do solo, grãos, nema-tóides, microbiologia do solo, entomologia efitopatologia.

De acordo com o presidente da Funda-ção Bahia, Amauri Stracci, o CPTO conta atu-almente com a maior estrutura de análisesda Bahia e se consolida na prestação de ser-viços para o produtor rural, pesquisadores,consultores e empresas. “Até o final de no-vembro deste ano, todos os laboratóriosestarão em funcionamento. Serão utilizadosos mais modernos equipamentos, além deuma equipe de pesquisadores de primeiralinha, que irá atuar nesta área”, afirmouStracci.

“Apostar nesta parceria é algo muito en-grandecedor, pois teremos a empresa LimnosSanear, que é um dos mais tradicionais labora-tórios de análises ambientais do Brasil, juntoneste novo negócio”, destacou o diretor daKuhlmann, Eduardo Kuhlmann.

No momento, o presidente da Abapa, JoãoCarlos Jacobsen, enfatizou a necessidade quea região tinha, na obtenção de resultados com

Fundação Bahia e Kuhlmann Laboratórios se unem emprol da sustentabilidade da região Oeste

Pesquisadores da Fundação Bahiaapresentaram os trabalhos de pes-

quisas executados na região Oeste, noSimpósio da Soja e Girassol que acon-teceu no dia 31 de agosto na ESALQ/USP, em Piracicaba (SP). As pesqui-sas demonstradas destacaram temassobre ferrugem da soja, mosca brancae genótipos de girassol.

Na ocasião, a fitotecnista da Funda-ção Bahia, Mônica Martins, defendeu otema “Ferrugem da Soja – Avaliação daEficiência de Fungicidas para seu Con-trole”, que demonstrou que a ferrugemfoi registrada em todos os municípios pro-dutores de soja do Oeste baiano na sa-

Fundação Bahia

Desde 1997, a Fundação Bahia con-tribui para colocar e manter o cerra-do baiano na vanguarda do agronegó-cio mundial. Isso se deve à visão dosprodutores rurais, que acreditam quena base de todo crescimento susten-tável deve estar o conhecimento ci-entifico, e a sua incessante busca pornovos caminhos para produzir comqualidade. A Fundação Bahia está sem-pre de olho no futuro e trabalha semcessar para aumentar sempre a quali-dade dos serviços prestados aos pro-dutores rurais

Kuhlmann

Fundada em 1989, exerce lideran-ça na análise de fibra de algodão noBrasil, com laboratórios de HVI e de-mais laboratórios na área agrícola. Aempresa analisa amostras de grãos,açúcar e óleos vegetais.

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eficiência e rapidez em todas as áreas necessá-rias para o bom desenvolvimento das lavou-ras da região.

O presidente do Fundeagro, Ezelino Car-

valho, salientou que a construção dos la-boratórios do CPTO foi uma obra conquis-tada com o apoio dos produtores de algo-dão, com repasse do Fundeagro. “Os labo-

ratórios estarão em boas mãos, realizando equalificando análises necessárias para umaboa produção”, conclui.

Estiveram também presentes o ministro daAgricultura, Reinhold Stephanes, o chefe ge-ral da Embrapa Algodão, Napoleão Beltrão e opresidente da Abrapa, Haroldo Cunha.

Pesquisas do Oeste da Bahia são destaque em Piracicabafra 2008/09, em lavouras que se encontra-vam em pleno florescimento (R2).

Segundo Mônica Martins, as perdas porferrugem na região foram pontuais, atribu-ídas, principalmente, a menor eficiência dealguns fungicidas, demora para realizar aprimeira aplicação, chuvas que dificultaramou impediram as pulverizações no momen-to mais adequado e ao maior intervalo en-tre as aplicações de fungicidas.

“Até o momento, o método mais utili-zado para o controle da ferrugem ainda éo químico, que tem viabilizado o cultivo dasoja na presença dessas e de outras doen-ças”, destaca a pesquisadora.

Na sequência, o entomologista da Fun-dação Bahia, Marco Tamai, abordou otema “Espirotetramate associado a Imida-cloprido no controle de Bemisia tabaci(mosca branca) na cultura da soja”. Eledefendeu que o B. tabaci (Genn.) biótipoB (Hemiptera: Aleyrodidae) é um insetocom enorme capacidade de transmissãode doenças viróticas, é causador de de-sordens fisiológicas nas plantas, favorecea proliferação da fumagina e causa a de-

pauperação das plantas pela extração deseiva.

De acordo com a pesquisa, em aproxi-madamente 900 mil hectares cultivadoscom soja no Oeste da Bahia, foi verifica-do desde a safra 2003/04, aumento contí-nuo das infestações por B. tabaci.

“Por ser uma praga relativamente recentedessa cultura na região, ainda persistem,entre os produtores, dúvidas relacionadas àmelhor maneira de combatê-la (inseticida enível de controle), além das perdas causa-das na produtividade e a susceptibilidade doscultivares comerciais”, salienta.

Tamai alerta ainda que a escolha porprodutos eficazes é imprescindível para osucesso no manejo da mosca-branca.

O engenheiro agrônomo da FundaçãoBahia, Pedro Lopes, destacou a pesquisa“Avaliação de genótipos de girassol em sa-frinha”. O objetivo do trabalho foi avaliaro comportamento de genótipos de girassolsemeados em safrinha.

Segundo o pesquisador, existem dife-renças entre os genótipos, sendo os híbri-dos mais produtivos do que as variedades.

“As produtividades e variáveis avalia-das indicam que a cultura tem um bompotencial para semeadura em safrinha,podendo ser uma opção para o cultivoem sucessão a soja no Oeste da Bahia”.

Para Lopes, o girassol tem desper-tado interesse dos produtores da regiãoOeste da Bahia, onde a matriz produti-va é composta basicamente de grãos efibras. Na safra 2007/08 em uma áreaplantada de mais de 1,69 milhão de hec-tares, estima-se que 5,5 mil ha foramcultivados com o girassol.

“Esse fato exige da pesquisa a ava-liação contínua de genótipos em váriosambientes e sistema de produção, umavez que os genótipos são dependentesdas características climáticas de cadaregião, podendo apresentar respostasdiferentes aos referidos fatores”, con-clui Lopes.

Os trabalhos apresentados e outrasinformações estão disponíveis para con-sulta na Fundação Bahia – Centro dePesquisa e Tecnologia do Oeste(CPTO), em Luís Eduardo Magalhães.

Marco TamaiEntomologistada FundaçãoBahia