musica & mercado #44

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GERENTE COMPRADOR VENDEDOR 1 VENDEDOR 2 VENDEDOR 3 JAPÃO OPTA POR ABERTURA DE ESCRITÓRIO NO PAÍS PEARL 100% BRASIL ALESSANDRO BISETTO GERENTE-GERAL PARA A AMÉRICA LATINA LL AUDIO EMPRESA ENTRA NA BRIGA COM EQUIPAMENTOS USB GIBRALTAR Musical Express assume distribuição da marca TAK ISOMI VICE-PRESIDENTE DA PEARL

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GERENTE

COMPRADOR

VENDEDOR 1

VENDEDOR 2

VENDEDOR 3

JAPÃO OPTA POR ABERTURADE ESCRITÓRIO NO PAÍS

PEARL100% BRASIL

INFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ÁUDIO, INSTRUMENTOS MUSICAIS E ACESSÓRIOS

WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR | SETEMBRO | OUTUBRO DE 2009 | Nº 44 | ANO 8

ALESSANDRO BISETTOGERENTE-GERAL PARA

A AMÉRICA LATINA

PASSE ESTA REVISTA PARA SEUS FUNCIONÁRIOS

LL AUDIO EMPRESA ENTRA NA BRIGA COM EQUIPAMENTOS USB

GIBRALT

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TAK ISOMIVICE-PRESIDENTE DA PEARL

INFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ÁUDIO, INSTRUMENTOS MUSICAIS E ACESSÓRIOS

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24 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

JÁ É TRADIÇÃO. Nos dois meses que antecipam a Expomusic o mer-cado se agita. De fábricas a importadores, todos querem levar algo novo à maior feira de música da América Latina. E essa novidade não ca apenas com os lançamentos de equipamentos musicais, mas também no reposicionamento de marcas antes da feira. Tudo para que o anúncio ganhe maior impacto e muitos negócios sejam realizados já com a ‘nova empresa’, em geral com preços mais atrati-vos e facilidades distintas das adotadas anteriormente.

SEGUINDO O COSTUME, ESTE ANO NÃO PODERIA SER DIFERENTE.Diversas marcas adotaram novas estratégias de mercado na temporada pré-feira. Uma dessas mudanças, porém, causou mais turbulência que qualquer outra: refere-se à abertura de um escritório da Pearl no Brasil.

APÓS MESES DE ESPECULAÇÃO, A NOTÍCIA É OFICIAL, e desde setembro a marca japonesa já atua independente da Pride. Por isso trazemos, em primeira mão para você, todos os detalhes dessa his-tória. Entrevistamos o vice-presidente da Pearl, Tak Isomi, e seus novos parceiros: Alessandro Bisetto e Saad Romano. Parceiros?Sim. A Pearl vai entrar no Brasil em joint venture. Curioso? Vá até a matéria de capa, saiba como será a relação comercial da Pearl Brasil e também con ra o panorama dos motivos que levaram a marca japonesa a tomar essa atitude.

ESTA EDIÇÃO É MESMO ESPECIAL – a nal, a M&M também vai quer levar novidades à Expo –, e você vai conferir: dicas de marketing com o Twitter (também ensinamos como usar); como planejar a suces-são na empresa; os lançamentos da Summer Namm; sugestões para aumentar as suas vendas; as estratégias da Tagima, Tycoon, Musical Express, Wolf Music, Dimúsica, Musical Izzo e muitas outras empresas que deram o que falar nesses dois meses. E tem muito mais! Em novem-bro estamos de volta, grande abraço!

DANIEL NEVES

A notícia em primeira mão

Express, Wolf Music, Dimúsica, Musical Izzo e muitas outras empresas que deram o que falar nesses dois meses. E tem muito mais! Em novem-

Conheça todos os detalhesdo reposicionamentoda Pearl no Brasil.

DANIEL NEVES

Editor / DiretorDaniel A. Neves S. Lima

Diretora de ComunicaçãoAna Carolina Coutinho - MTB: 52.423

Coordenador de ComunicaçãoMiguel De Laet

Depto. ComercialEduarda LopesCarina Nascimento

Relações InternacionaisNancy BentoRoberta Begliomini Padovan

Administrativo/FinanceiroCarla Anne

Direção de ArteDawis Roos

Revisão de TextoHebe Ester Lucas

AssinaturasBarbara [email protected]

ColaboradoresAlejandro Wald, Fabiano Brum,Leonardo Glikin, Luis Eduardo Vilaça, Marcelo Ortega, Priscila San Martin, Rogério Nogueira e Tom Coelho

Música & Mercado®

Caixa Postal: 2162CEP 04602-970 – São Paulo – SP.Todos os direitos reservados.

Autorizada a reprodução com a citação da Música & Mercado, edição e autor. Música & Mercado não é responsável pelo conteúdo e serviços prestados nos anúncios publicados.

PublicidadeAnuncie na Música & [email protected]./fax.: (11) 3567-3022www.musicaemercado.com.brE-mail: [email protected]&M no Orkut: http://tr.im/ydf6Twitter: twitter.com/musicaemercado

Parcerias/Partners

Impressa no Brasil / Printed in Brazil

EXPEDIENTE

Frankfurt • China

Estados Unidos

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JÁ É TRADIÇÃO. Nos dois meses que antecipam a Expomusic o mer-cado se agita. De fábricas a importadores, todos querem levar algo novo à maior feira de música da América Latina. E essa novidade não ca apenas com os lançamentos de equipamentos musicais, mas também no reposicionamento de marcas antes da feira. Tudo para que o anúncio ganhe maior impacto e muitos negócios sejam realizados já com a ‘nova empresa’, em geral com preços mais atrati-vos e facilidades distintas das adotadas anteriormente.

SEGUINDO O COSTUME, ESTE ANO NÃO PODERIA SER DIFERENTE. Diversas marcas adotaram novas estratégias de mercado na tempo-rada pré-feira. Uma dessas mudanças, porém, causou mais turbu-lência que qualquer outra: refere-se à abertura de um escritório da Pearl no Brasil.

APÓS MESES DE ESPECULAÇÃO, A NOTÍCIA É OFICIAL, e desde setembro a marca japonesa já atua independente da Pride. Por isso trazemos, em primeira mão para você, todos os detalhes dessa his-tória. Entrevistamos o vice-presidente da Pearl, Tak Isomi, e seus novos parceiros: Alessandro Bisetto e Saad Romano. Parceiros? Sim. A Pearl vai entrar no Brasil em joint venture. Curioso? Vá até a ma-téria de capa, saiba como será a relação comercial da Pearl Brasil e também con ra o panorama dos motivos que levaram a marca japonesa a tomar essa atitude.

ESTA EDIÇÃO É MESMO ESPECIAL – a nal, a M&M também quer levar novidade à Expo –, e você ainda vai conferir: dicas de marketing com o Twitter (também ensinamos como usar); como planejar a suces-são na empresa; os lançamentos da Summer Namm; sugestões para aumentar as suas vendas; as estratégias da Tagima, Tycoon, Musical Express, Wolf Music, Dimúsica, Musical Izzo e muitas outras empresas que deram o que falar nesses dois meses. E tem muito mais! Em novem-bro estamos de volta, grande abraço!

DANIEL NEVES

A notícia em primeira mão

Express, Wolf Music, Dimúsica, Musical Izzo e muitas outras empresas que deram o que falar nesses dois meses. E tem muito mais! Em novem-

Conheça todos os detalhesdo reposicionamentoda Pearl no Brasil.

DANIEL NEVES

Editor / DiretorDaniel A. Neves S. Lima

Diretora de RedaçãoAna Caroina Coutinho - MTB: 52.423

RedaçãoMiguel de Laet

Depto. ComercialEduarda LopesCarina Nascimento

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Administrativo/FinanceiroCarla Anne

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SUMÁRIO

SEÇÕES 24 EDITORIAL 28 ÚLTIMAS 40 ENQUETE 112 LOJISTA 118 VIDA DE LOJISTA 120 PRODUTOS 126 TESTE 132 PAINEL DE NEGÓCIOS 138 CINCO PERGUNTAS

MATÉRIAS42

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74

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90

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102

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128

O coração da empresa

por Tom Coelho

Como criar um plano de sucessão

por Leonardo Glikin

A arte de vender caro

por Alejandro Wald

Os custos da desorganização

por Eduardo Vilaça

O conceito janponês para

aumentar as vendas

por Fabiano Brum

62 PEARL100% BRASILEmpresa faz parceriae abre escritório no País.Conheça os detalhesdo reposicionamentoda marca

Áudio A expansão da LL Audio com seus produtos USB

Distribuição Musical Express vai trazer as ferragens Gibraltar

Mundo Digital Ações de marketing com o Twitter

Governança Os segredos de um planejamentosucessório bem-sucedido

Mercado Pride revela seus próximos passos

Globalização Tycoon vai fabricar instrumentos típicos do Brasil

Estratégia Sete soluções para você vender mais

Empresa Wolf Music reestrutura departamento de vendas

Especial Tecnologia e mercado: prepare sua loja para o futuro

Acessórios O desafi o de distribuir a D’Andrea

Per l A identidade da Tagima

Negócios As novidades da Summer Namm 2009

Eventos Feiras da Música de Belo Horizonte, Rio de Janeiroe Porto Alegre

COLUNISTAS44

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O verdadeiroO verdadeiro autor do projeto Música nas Escolas é o GAP (Grupo de Apoio Parlamentar Pró-Música), do Rio de Janeiro, e não nenhuma outra asso-ciação ou correlata.

Quero aparecerA confusão de ‘paternidade’ do pro-jeto se deu por conta de um release de imprensa feito por uma assessoria que deu a entender que a autoria — e todo o trabalho de inclusão da músi-ca no currículo escolar — é de outro grupo. Engano ou vampirismo?

EleiçãoA eleição para novo presidente da Abemúsica é em 2010. Quem ganha-

rá: José Sarney ou Marina Silva? Ops! Erramos!

De olho na leiJá está em trâmite no Congresso Na-

cional um projeto de lei que prevê mu-

danças nas relações trabalhistas entre os repre-

sentantes e as empresas. A lei nº 1.439/2007 pretende alterar o

valor e o prazo de indenização rece-bidos pelo representante comercial quando o contrato é rescindido sem justa causa. Até o momento, o cálcu-lo era feito com base em todo o perí-odo de representação. Caso a lei seja aprovada, a avaliação será feita ape-nas com base nos últimos três anos e o pro ssional poderá solicitar a in-denização em, no máximo, dois anos.

Para se ter uma ideia, um valor de recebimento que seria de R$ 45.000 na lei antiga, será reduzido paraR$ 5.400 com a nova. Mais de 13 mil pessoas disseram ser contra a aprova-ção da lei ao rmar um abaixo-assi-nado, criado por entidades de classe.

Se quiser saber mais sobre quais ações estão sendo tomadas pelos representantes contra a aprovação da lei, acesse: www.representante-comercial.com. O projeto de lei com-pleto está disponível no site da Câma-ra Federal: www.camara.gov.br/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=357568.

Mangas de foraCom 35 anos, a fábrica de equipamen-tos para áudio pro ssional Staner prepara novidades. A empresa fechou acordo de distribuição com a Clair Brothers, companhia norte-america-na responsável pelo show de bandas como U2, Iron Maiden, Madonna, en-tre outros. A empresa prevê também a reestruturação de sua equipe de re-presentantes até o nal de 2009.

Gente nova na área, mas falta umEber Fernandes Policate é o novo especialista de produtos da Tagima. Ex-Sonotec, Policate atua no merca-do há 14 anos. E a Tagima quer mais! Está à procura de um vendedor in-terno que já tenha experiência em vendas de instrumentos musicais e conheça o mercado nacional.

Brasileiro na AES LatinaJoel Brito é o novo vice-presidente da AES Latinoamericana. Ele vai assu-mir o cargo em outubro, ocupando o lugar do argentino Andres Mayo. Eleito pela maioria, Joel, por enquan-to, ainda permanece também na pre-sidência da AES Brasil.

MuqueA Royal Music irá mostrar força e maior estrutura na Expomusic 2009.

Made In Brazil abre nova lojaUma das maiores lojas de instrumen-

tos musicais do País abriu sua primei-ra lial em um shopping da capital paulista. A loja, de 200 m2, foi inau-gurada em 12 de agosto no Shop ping Jardim Anália Franco, região nobre de São Paulo. A carência de grandes lojas do ramo na região leste de São Paulo foi fator decisivo para que o proprietá-rio da rede, Marcelo Aziz, pensasse no shopping como boa alternativa para alcançar novos clientes e continuar a expansão da rede. Além das lojas de São Paulo, a Made In Brazil possui loja no Grande ABC e também em Porto Alegre, RS. O próximo passo? Em outu-bro, será inaugurada a loja de Brasília.

Mês da ExpoPrepare-se! De 23 a 27 de setembro, no Expo Center Norte, em São Pau-lo, capital, a maior feira de música da América Latina.

Representante turbinado

Leandro Campos, ex-gerente comer-cial da Crafter Guitars do Brasil, fecha contrato com a Florence Music e rep-resentará a empresa em Minas Gerais, Pará e Maranhão. Para manter ativos os quase 200 clientes que compõem esta carteira, seus colaboradores in-ternos contarão com uma poderosa ferramenta, o Salesforce.com. A em-presa norte americana com sede em Los Angele, Califórnia, é líder mundial em Software CRM (Customer Rela-tionship Management) e automatiza tionship Management) e automatiza tionship Managementa força de vendas de empresas como Dell, Starbucks e Siemens.

rá: José Sarney ou Marina Silva? Ops! Erramos!

De olho na leiJá está em trâmite no Congresso Na-

cional um projeto de lei que prevê mu-

danças nas relações trabalhistas entre os repre-

sentantes e as empresas. A lei

Ops! Erramos!

de lei que prevê mu-danças nas relações

trabalhistas entre os repre-

Representante turbinado

Leandro Campos, ex-gerente comer-

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ECONOLINHASBalança comercial de agostoSegundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, no mês de agosto as exportações somaram US$ 13,841 bilhões, um recuo de 29,9% em relação ao mesmo perí-odo no ano passado. A boa notí-cia é que cresceu 7,2% em relação a julho de 2009.

Já as importações totalizaram no mês US$ 10,767 bilhões, retra-ção de 38,3% sobre agosto de 2008 e crescimento de 5,1% em relação a julho de 2009.

A corrente comercial de agosto foi de US$ 24,608 bilhões no total e também sofreu recuo com relação ao ano anterior, número de 33,8%; entretanto, em relação a julho de 2009, aumentou 6,3%. A outra boa notícia é que o saldo comercial cres-ceu 33,7% com relação a 2008, tota-lizando US$ 3,074 bilhões.

Formulário de Imposto de Renda para empresas disponívelO site da Receita Federal (www.recei-ta.fazenda.gov.br) já disponibilizou o formulário da Declaração de Infor-mações Econômico-Fiscais da Pes-soa Jurídica (DIPJ) relativa ao ano-calendário de 2008. O formulário é para empresas que calculam seus impostos sob o regime de lucro real. O prazo para a entrega da declaração vai até 16 de outubro. A multa para empresas que entregarem a DIPJ com atraso varia de R$ 500 até 20% do im-posto informado na declaração.

Alta nas vendas do varejoO setor de comércio varejista cresceu 1,7% em junho, em relação a maio. O aumento em relação a junho de 2008 foi ainda maior: 6,5%. Especia-listas atribuem a alta ao impulso da massa salarial, ao reaquecimento do crédito e ao corte no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

IGP-M: primeirodecêndio de agostoO Índice Geral de Preços do mercado (IGP-M) registrou, no primeiro de-cêndio de agosto, taxa de variação de –0,68%. Em julho, no mesmo perío-do de apuração, a taxa foi de –0,23%. Os três componentes do IGP-M apre-sentaram as seguintes trajetórias, na passagem do primeiro decêndio de julho para o primeiro decêndio de agosto: IPA, de –0,48% para –1,09%, IPC, de 0,12% para 0,01%, e INCC, de 0,49% para 0,30%.

Comércio eletrônico cresceno primeiro semestreOs primeiros seis meses de 2009 ti-veram um crescimento de 27% nas vendas pela internet, em relação ao mesmo período de 2008. O fatura-mento bruto total foi de R$ 4,8 bi-lhões, segundo dados do E-bit. Ten-do um tíquete médio de R$ 323 no período, o número representa um crescimento de 5%.

Nossa Caixa pretendeliberar R$ 200 milhõesDemian Fiocca, presidente da Nos-sa Caixa, declarou que o banco quer desembolsar R$ 200 milhões por meio das linhas de crédito BNDES, PSI, cartão BNDES, PEC-BNDES, entre outros, até 31 de dezembro. Segundo Fiocca, essas operações do banco com o BNDES fazem parte de uma nova estratégia da Nossa Cai-xa para atender as empresas.

AmpliadaA fabricante de peles e percussão Luen tem ganhado mais mercado. A empre-sa terminou a reforma em sua nova fábrica e aumentou consideravelmen-te sua capacidade de produção.

25 anosA Meteoro comemora 25 anos em 2009. Com uma sonoridade própria, a empresa buscou e criou estilo, além de estar entre as que mais apoia-ram músicos nacionais. Parabéns!

ErrataA loja A Primavera, da Bahia, continua

no mesmo ponto de sempre (Praça da

Sé, nº 32) e tem 132 anos (não 80 como

foi publicado na última edição. Já a loja

Mídia Mil ca na Guedes de Brito, nº 2.

Variação da cotação do dólar desde o início do ano:

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Solid Sound Beat:nova aposta da empresaA Solid Sound foi pioneira na fabri-cação de capas no Brasil e fez sua história inovando em produtos para transporte e embalagem de instru-mentos musicais. Hoje, oferece uma extensa linha, tanto em termos de modelos quanto de preços. Utili-zando sua rede de representantes e clientes por todo o Brasil, inicia uma nova fase, há algum tempo planeja-da: o desenvolvimento de uma linha de percussão, a Solid Sound Beat, que traz modelos de congas, bongôs, djembes, pandeiros e uma simpática linha de miniaturas. A ideia é man-ter a posição já bem xada pela Solid Sound, trazendo mais uma opção de produtos ao mercado brasileiro.

ParabénsEste ano a Taylor Guitars come-mora seu 35º aniversário com uma coleção de violões e guitar-

ras de edição limitada. Dos novos modelos, as versões premium da

linha de instrumentos, a fabricante irá confeccionar pequenas quanti-dades de cada para a comemoração. As primeiras séries de aniversário serão criadas com os modelos elé-

tricos, oferecidos com tam-pos exóticos. As guitarras de corpo sólido terão o corpo confeccionado em

mogno e uma pequena marcação com o núme-ro 35 entre o 11º e o 12º trastes. Para informa-

ções adicionais, visite o site: www.taylorguitars.com/

guitars/limiteds/35thAnniversary.

Ele mesmoCarlos Cesar Medeiros, presidente da Condortech, tem agora uma nova responsabilidade: ‘gerente de tudo’, como ele tem se de nido.

Quem determinaa compra de produtos?Numa disputa acirrada, de acordo com a enquete realizada pelo site da revista (www.musicaemercado.com.br), quem determina a compra de produtos da loja é o diretor ou sócio, com 140 votos. Em segundo lugar, o comprador, com 133. Também com pouca diferença, a terceira posição foi a dos vendedores, com 120. Em seguida, os gerentes, com 81, e o marketing, com 62.

Mercado mexicano em quarentena!Com a proibição de eventos em lo-cais fechados para evitar a trans-missão da gripe A H1N1, diversos shows e festivais foram cancela-dos no México.

O México já estava fragilizado, pois a crise nanceira dos Estados Unidos teve enorme impacto no país, mas, segundo Sergio Lavale, gerente de produtos da La Guitarre-ría, o que resultou em algo pior para

Morre o guitarristae inventor Les PaulLes Paul, inventor da guitarra elétrica e do método de gravação multicanais, faleceu dia 12 de agosto, em White Plains, Nova York, de complicações causadas por pneumo-nia. O músico tocou guitarra até os 90 anos. Lester William Polfuss (nome real de Les Paul) nasceu em Waukesha, Wisconsin, no dia 9 de junho de 1915. Nas dé-cadas de 30 e 40, tocou com o bandleader Ferd Waring e vários outros cantores de “big bands”, incluindo Bing Crosby, Frank Sinatra e as Andrew Sisters, assim como também com o seu próprio grupo, Les Paul Trio. No início da década de 50, já possuía grandes hits com a sua então es-posa, Mary Ford, como “How High the Moon” e “Vaya Con Dios”.

Mas sua notoriedade se deu mesmo por conta do modelo de guitarra da Gibson que leva o seu nome, que o músico montou na década de 40 e levou à fabricante. Hoje, além de inúmeros guitarris-tas, de todos os estilos, utilizarem

a Gibson Les Paul, vários outros fabricantes de instrumentos de corda disponibilizam modelos ins-pirados no original.

Les Paul também foi o dono de outra criação fundamental para o meio musical: o sistema de gra-vação multicanais, que permite gravar os instrumentos separada-mente para depois juntá-los. Paul está imortalizado no Rock and Roll Hall of Fame, no Grammy Hall of Fame, no Inventors Hall of Fame e no Songwriters Hall of Fame. Ele deixa três lhos, uma lha, cinco netos e cinco bisnetos.

Waring e vários outros cantores de a Gibson Les Paul, vários outros

Este ano a Taylor Guitars come-mora seu 35º aniversário com uma coleção de violões e guitar-

ras de edição limitada. Dos novos modelos, as versões

linha de instrumentos, a fabricante irá confeccionar pequenas quanti-dades de cada para a comemoração. As primeiras séries de aniversário serão criadas com os modelos elé-

tricos, oferecidos com tam-pos exóticos. As guitarras de corpo sólido terão o corpo confeccionado em

mogno e uma pequena marcação com o núme-ro 35 entre o 11º e o 12º trastes. Para informa-

ções adicionais, visite o site: www.taylorguitars.com/

Este ano a Taylor Guitars come-mora seu 35º aniversário com uma coleção de violões e guitar-

ras de edição limitada. Dos novos modelos, as versões

linha de instrumentos, a fabricante irá confeccionar pequenas quanti-dades de cada para a comemoração. As primeiras séries de aniversário serão criadas com os modelos elé-

tricos, oferecidos com tam-pos exóticos. As guitarras de corpo sólido terão o corpo confeccionado em

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Solid Sound Beat:nova aposta da empresaA Solid Sound foi pioneira na fabri-cação de capas no Brasil e fez sua história inovando em produtos para transporte e embalagem de instru-mentos musicais. Hoje, oferece uma extensa linha, tanto em termos de modelos quanto de preços. Utili-zando sua rede de representantes e clientes por todo o Brasil, inicia uma nova fase, há algum tempo planeja-da: o desenvolvimento de uma linha de percussão, a Solid Sound Beat, que traz modelos de congas, bongôs, djembes, pandeiros e uma simpática linha de miniaturas. A ideia é man-ter a posição já bem xada pela Solid Sound, trazendo mais uma opção de produtos ao mercado brasileiro.

ParabénsEste ano a Taylor Guitars come-mora seu 35º aniversário com uma coleção de violões e guitar-

ras de edição limitada. Dos novos modelos, as versões premium da

linha de instrumentos, a fabricante irá confeccionar pequenas quanti-dades de cada para a comemoração. As primeiras séries de aniversário serão criadas com os modelos elé-

tricos, oferecidos com tam-pos exóticos. As guitarras de corpo sólido terão o corpo confeccionado em

mogno e uma pequena marcação com o núme-ro 35 entre o 11º e o 12º trastes. Para informa-

ções adicionais, visite o site: www.taylorguitars.com/

guitars/limiteds/35thAnniversary.

Ele mesmoCarlos Cesar Medeiros, presidente da Condortech, tem agora uma nova responsabilidade: ‘gerente de tudo’, como ele tem se de nido.

Quem determinaa compra de produtos?Numa disputa acirrada, de acordo com a enquete realizada pelo site da revista (www.musicaemercado.com.br), quem determina a compra de produtos da loja é o diretor ou sócio, com 140 votos. Em segundo lugar, o comprador, com 133. Também com pouca diferença, a terceira posição foi a dos vendedores, com 120. Em seguida, os gerentes, com 81, e o marketing, com 62.

Mercado mexicano em quarentena!Com a proibição de eventos em lo-cais fechados para evitar a trans-missão da gripe A H1N1, diversos shows e festivais foram cancela-dos no México.

O México já estava fragilizado, pois a crise nanceira dos Estados Unidos teve enorme impacto no país, mas, segundo Sergio Lavale, gerente de produtos da La Guitarre-ría, o que resultou em algo pior para

Morre o guitarristae inventor Les PaulLes Paul, inventor da guitarra elétrica e do método de gravação multicanais, faleceu dia 12 de agosto, em White Plains, Nova York, de complicações causadas por pneumo-nia. O músico tocou guitarra até os 90 anos. Lester William Polfuss (nome real de Les Paul) nasceu em Waukesha, Wisconsin, no dia 9 de junho de 1915. Nas dé-cadas de 30 e 40, tocou com o bandleader Ferd Waring e vários outros cantores de “big bands”, incluindo Bing Crosby, Frank Sinatra e as Andrew Sisters, assim como também com o seu próprio grupo, Les Paul Trio. No início da década de 50, já possuía grandes hits com a sua então es-posa, Mary Ford, como “How High the Moon” e “Vaya Con Dios”.

Mas sua notoriedade se deu mesmo por conta do modelo de guitarra da Gibson que leva o seu nome, que o músico montou na década de 40 e levou à fabricante. Hoje, além de inúmeros guitarris-tas, de todos os estilos, utilizarem

a Gibson Les Paul, vários outros fabricantes de instrumentos de corda disponibilizam modelos ins-pirados no original.

Les Paul também foi o dono de outra criação fundamental para o meio musical: o sistema de gra-vação multicanais, que permite gravar os instrumentos separada-mente para depois juntá-los. Paul está imortalizado no Rock and Roll Hall of Fame, no Grammy Hall of Fame, no Inventors Hall of Fame e no Songwriters Hall of Fame. Ele deixa três lhos, uma lha, cinco netos e cinco bisnetos.

Waring e vários outros cantores de a Gibson Les Paul, vários outros

Este ano a Taylor Guitars come-mora seu 35º aniversário com uma coleção de violões e guitar-

ras de edição limitada. Dos novos modelos, as versões

linha de instrumentos, a fabricante irá confeccionar pequenas quanti-dades de cada para a comemoração. As primeiras séries de aniversário serão criadas com os modelos elé-

tricos, oferecidos com tam-pos exóticos. As guitarras de corpo sólido terão o corpo confeccionado em

mogno e uma pequena marcação com o núme-ro 35 entre o 11º e o 12º trastes. Para informa-

ções adicionais, visite o site: www.taylorguitars.com/

Este ano a Taylor Guitars come-mora seu 35º aniversário com uma coleção de violões e guitar-

ras de edição limitada. Dos novos modelos, as versões

linha de instrumentos, a fabricante irá confeccionar pequenas quanti-dades de cada para a comemoração. As primeiras séries de aniversário serão criadas com os modelos elé-

tricos, oferecidos com tam-pos exóticos. As guitarras de corpo sólido terão o corpo confeccionado em

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o mercado musical mexicano foi a triste aparição da pandemia do ví-rus in uenza H1N1. “A indústria de espetáculos parou completamente; os restaurantes fecharam suas por-tas, os turistas não foram às praias, nem aos hotéis. Os pro ssionais deixaram de consumir acessórios, instrumentos etc. O mercado se apagou”, explicou Lavale.

Ele ainda informou que muitos de seus melhores clientes caram com contas atrasadas por seis me-ses, o que forçou a empresa a mudar radicalmente a estratégia. Foram introduzidas linhas mais econômi-cas de produtos com menores mar-gens de lucro, que realmente resul-taram no aumento do movimento. “Saímos mais às ruas para vender ao consumidor nal, para engrossar as margens.”

No âmbito administrativo, corte de custos em todos os lugares pos-síveis e trabalho com os recursos humanos de modo a conscientizar a equipe a trabalhar um pelo outro fo-ram as formas de manter a empresa viva no mercado.

Sem atençãoA substituição tributária é uma rea-lidade, mas muitas lojas insistem em trabalhar como antigamente: sem ligar a mínima para os impostos. Atentem-se!

Evento

No mês de junho, a Rico trouxe o clarinetista francês Romain Guyot para uma masterclass no Rio de Janeiro. O evento ocorreu no Audi-tório Guiomar Novaes, no Largo da Lapa. O endorsee demonstrou sua técnica a estudantes de clarineta. O clarinetista e endorsee brasileiro Fernando Silveira coordenou a mas-terclass. Os representantes da Musi-cal Express no Rio de Janeiro, Luiz Antônio Souza e Lucy Bento Perei-ra, participaram da organização do evento e sortearam kits de produtos Rico. Guyot utiliza palhetas Rico Re-serve Bb 4.0 e Grand Concert Select Evolution Bb#4; Rico Reed Case para clarineta com Reed Vitalizer e Reed Vitalizer re l unitário 73%.

Música pode ajudano tratamento de AlzheimerPesquisa feita nos Estados Unidos mostra que a música poderá evitar

o avanço do Mal de Alzheimer, do-ença ligada diretamente à memória.

O estudo, feito na Universidade da Califórnia pelo pesquisador Petr Janata,comprovou que a área do cé-rebro associada às memórias mais vívidas é a mesma da música. “O que parece acontecer é que uma música conhecida serve de trilha sonora para um lme mental que come-ça a tocar em nossa cabeça. (...) Ela traz de volta as lembranças de uma pessoa ou um lugar, e você pode de repente ver o rosto daquela pessoa na sua mente”, disse o cientista para o site BBC Brasil (www.bbc.co.uk/portuguese).

Segundo Janata, é por isso que a música desperta emoções tão fortes em portadores da doença. Enquan-to os participantes do experimento ouviam música, o córtex pré-frontal (logo atrás da testa) era ativado, e essa é uma das últimas áreas do cé-rebro que de nha com a progressão da doença.

Como a região parece ser o cen-tro que une memória, emoção e música conhecida, o futuro das as pesquisas irão enfocá-lo para desen-volver uma musicoterapia que auxi-lia quem sofre da doença e ajude a retardar a progressão do Alzheimer.

Foto da fábrica

Em meio a centenas de cones de alto falantes, funcionário trabalha na fábrica da D.A.S na Espanha.

Tagima Dream Teamin ConcertPelo 4º ano, a Tagima realiza o seu prin-cipal evento. Ele acontecerá no Moinho, uma casa de shows em São Paulo, no dia 22 de setembro, das 9h às 20h. Paralela à já tra-dicional apresentação dos endorsees da marca, o evento contará também com o Tagima Convetion, exposição focada em realização de negócios e relacionamento com os lojistas. Para conferir a programação, acesse o site: www.tagima.com.br. O ingresso será 2 kg de alimentos não perecíveis (não serão aceitos sal, farinha e açúcar).

mostra que a música poderá evitar

uma casa de shows em São Paulo, no dia 22 de setembro, das 9h às 20h. Paralela à já tra-dicional apresentação dos endorsees da marca,

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o mercado musical mexicano foi a triste aparição da pandemia do ví-rus in uenza H1N1. “A indústria de espetáculos parou completamente; os restaurantes fecharam suas por-tas, os turistas não foram às praias, nem aos hotéis. Os pro ssionais deixaram de consumir acessórios, instrumentos etc. O mercado se apagou”, explicou Lavale.

Ele ainda informou que muitos de seus melhores clientes caram com contas atrasadas por seis me-ses, o que forçou a empresa a mudar radicalmente a estratégia. Foram introduzidas linhas mais econômi-cas de produtos com menores mar-gens de lucro, que realmente resul-taram no aumento do movimento. “Saímos mais às ruas para vender ao consumidor nal, para engrossar as margens.”

No âmbito administrativo, corte de custos em todos os lugares pos-síveis e trabalho com os recursos humanos de modo a conscientizar a equipe a trabalhar um pelo outro fo-ram as formas de manter a empresa viva no mercado.

Sem atençãoA substituição tributária é uma rea-lidade, mas muitas lojas insistem em trabalhar como antigamente: sem ligar a mínima para os impostos. Atentem-se!

Evento

No mês de junho, a Rico trouxe o clarinetista francês Romain Guyot para uma masterclass no Rio de Janeiro. O evento ocorreu no Audi-tório Guiomar Novaes, no Largo da Lapa. O endorsee demonstrou sua técnica a estudantes de clarineta. O clarinetista e endorsee brasileiro Fernando Silveira coordenou a mas-terclass. Os representantes da Musi-cal Express no Rio de Janeiro, Luiz Antônio Souza e Lucy Bento Perei-ra, participaram da organização do evento e sortearam kits de produtos Rico. Guyot utiliza palhetas Rico Re-serve Bb 4.0 e Grand Concert Select Evolution Bb#4; Rico Reed Case para clarineta com Reed Vitalizer e Reed Vitalizer re l unitário 73%.

Música pode ajudano tratamento de AlzheimerPesquisa feita nos Estados Unidos mostra que a música poderá evitar

o avanço do Mal de Alzheimer, do-ença ligada diretamente à memória.

O estudo, feito na Universidade da Califórnia pelo pesquisador Petr Janata,comprovou que a área do cé-rebro associada às memórias mais vívidas é a mesma da música. “O que parece acontecer é que uma música conhecida serve de trilha sonora para um lme mental que come-ça a tocar em nossa cabeça. (...) Ela traz de volta as lembranças de uma pessoa ou um lugar, e você pode de repente ver o rosto daquela pessoa na sua mente”, disse o cientista para o site BBC Brasil (www.bbc.co.uk/portuguese).

Segundo Janata, é por isso que a música desperta emoções tão fortes em portadores da doença. Enquan-to os participantes do experimento ouviam música, o córtex pré-frontal (logo atrás da testa) era ativado, e essa é uma das últimas áreas do cé-rebro que de nha com a progressão da doença.

Como a região parece ser o cen-tro que une memória, emoção e música conhecida, o futuro das as pesquisas irão enfocá-lo para desen-volver uma musicoterapia que auxi-lia quem sofre da doença e ajude a retardar a progressão do Alzheimer.

Foto da fábrica

Em meio a centenas de cones de alto falantes, funcionário trabalha na fábrica da D.A.S na Espanha.

Tagima Dream Teamin ConcertPelo 4º ano, a Tagima realiza o seu prin-cipal evento. Ele acontecerá no Moinho, uma casa de shows em São Paulo, no dia 22 de setembro, das 9h às 20h. Paralela à já tra-dicional apresentação dos endorsees da marca, o evento contará também com o Tagima Convetion, exposição focada em realização de negócios e relacionamento com os lojistas. Para conferir a programação, acesse o site: www.tagima.com.br. O ingresso será 2 kg de alimentos não perecíveis (não serão aceitos sal, farinha e açúcar).

mostra que a música poderá evitar

uma casa de shows em São Paulo, no dia 22 de setembro, das 9h às 20h. Paralela à já tra-dicional apresentação dos endorsees da marca,

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O Sped Fiscal está aíAté o dia 30 de setembro 15 mil em-presas devem entregar o Sped Fiscal e outras milhares deverão passar a emitir notas scais eletrônicas. O não cumprimento da lei acarreta multas cujo valor começa em R$ 5 mil.

De acordo com o diretor da Lu-men IT, Werner Dietschi, uma das empresas que implantaram o proces-so desde o projeto-piloto, “o Sped é o agente que obriga as empresas a se-rem transparentes em sua operação. Elas terão de informar, em tempo real, seu faturamento, geração de im-postos, contabilidade. É como se esti-vessem em permanente scalização on-line, o que di culta, em muito, a sonegação”, diz ele.

Para Dietschi, o Brasil é conheci-do internacionalmente como o “país do jeitinho, um país atrasado”. E ele acredita que o Projeto Sped vai con-tribuir para diminuir esse atraso.

“O custo é enorme, mas vai fazer as empresas brasileiras serem mais pa-recidas com as dos países desenvol-vidos, mais competitivas nacional e internacionalmente, já que ca mais difícil diminuir custos via sonega-ção”, naliza.

Pro ssionalize-seO Sebrae disponi-biliza alguns cursos gratuitos em seu site. Entre eles, o Aprender a Empre-ender. O curso desenvolve conceitos básicos sobre mercado, nanças e empreendedorismo. Tem 16 horas, com a vantagem de o aluno esco-lher o horário mais adequado para estudar em casa. Importante: o par-ticipante deve completar os estudos em 30 dias. Além de interagir virtu-almente com outros participantes, cada aluno tem a orientação de um tutor indicado pelo Sebrae. O único requisito para a matrícula é ter um

computador com acesso à internet. Para se inscrever e saber mais, acesse o site www.ead.sebrae.com.br.

Sennheiser tem estrela pop

Beyoncé é a nova endorsee da empresa especializada em microfones e outros equipamentos de áudio. No Brasil, a Sennheiser é distribuída pela Equipo.

Aprovada a isenção de impostos O polêmico projeto de lei que conce-de isenção scal a instrumentos mu-sicais importados foi sancionado, em 18 de agosto, pela Comissão de Edu-cação, Cultura e Esporte. Pela me-dida, os instrumentos importados serão bene ciados com a isenção do Imposto de Importação, bem como das contribuições aos programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e Financiamento da Segurida-de Social (Co ns).

De acordo com o autor da pro-posta, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), músicos, bandas e orques-tras enfrentam di culdades para ad-quirir ou renovar seus instrumentos musicais em razão da alta incidência de impostos e contribuições.

O senador Cícero Lucena (PSDB-PB) está preocupado com eventual prejuízo à indústria nacional e pediu que os senadores quem atentos a isso, já que a lei precisa ser aprovada pela Comissão de Assuntos Econô-micos (CAE) para ir à Câmara dos Deputados. O caminho ainda é longo e a polêmica que o envolve também.

De volta ao mercadoA Nashville surgiu nos anos 80 como uma divisão da Micrologic, empresa de sociedade de Ruy Monteiro (hoje proprietário da Studio R). A marca foi responsável por uma revolução no mercado da época com lançamen-tos como o legendário NA-2200, equipamento tido como um marco no desenvolvimento de amplifi ca-dores no Brasil e encontrado em uso até hoje em todo o País. Com a saída de Ruy Monteiro da sociedade na Micrologic, em 1988, para fundar a Studio R, a Nashville acabou por ser fechada algum tempo depois, assim como a Micrologic. Hoje, após

NA6400-2Ω: Amplifi cador estéreo de 2 ohms com 6.400 watts RMSde potência em apenas duas unidades rack e pesando menos de 18 kg.

quase 20 anos, a Nashville volta ao mercado com o objetivo de resgatar a credibilidade de seus produtos.

A marca quer apresentar três diferenciais: supervisão e garantia, asseguradas pelo diretor Ruy Mon-teiro; disposição das mais modernas tecnologias em projetos, produtivida-de e controle de qualidade da equipe (liderada pelo engenheiro Francisco Monteiro); e suporte técnico e pro-dutivo da equipe Studio R em uma divisão especial. Os primeiros produ-tos da marca serão apresentados na Expomusic. Para saber mais, acesse: www.nashvilleaudio.com.br.

Sennheiser tem estrela pop

Beyoncé é a nova endorsee da empresa

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O Sped Fiscal está aíAté o dia 30 de setembro 15 mil em-presas devem entregar o Sped Fiscal e outras milhares deverão passar a emitir notas scais eletrônicas. O não cumprimento da lei acarreta multas cujo valor começa em R$ 5 mil.

De acordo com o diretor da Lu-men IT, Werner Dietschi, uma das empresas que implantaram o proces-so desde o projeto-piloto, “o Sped é o agente que obriga as empresas a se-rem transparentes em sua operação. Elas terão de informar, em tempo real, seu faturamento, geração de im-postos, contabilidade. É como se esti-vessem em permanente scalização on-line, o que di culta, em muito, a sonegação”, diz ele.

Para Dietschi, o Brasil é conheci-do internacionalmente como o “país do jeitinho, um país atrasado”. E ele acredita que o Projeto Sped vai con-tribuir para diminuir esse atraso.

“O custo é enorme, mas vai fazer as empresas brasileiras serem mais pa-recidas com as dos países desenvol-vidos, mais competitivas nacional e internacionalmente, já que ca mais difícil diminuir custos via sonega-ção”, naliza.

Pro ssionalize-seO Sebrae disponi-biliza alguns cursos gratuitos em seu site. Entre eles, o Aprender a Empre-ender. O curso desenvolve conceitos básicos sobre mercado, nanças e empreendedorismo. Tem 16 horas, com a vantagem de o aluno esco-lher o horário mais adequado para estudar em casa. Importante: o par-ticipante deve completar os estudos em 30 dias. Além de interagir virtu-almente com outros participantes, cada aluno tem a orientação de um tutor indicado pelo Sebrae. O único requisito para a matrícula é ter um

computador com acesso à internet. Para se inscrever e saber mais, acesse o site www.ead.sebrae.com.br.

Sennheiser tem estrela pop

Beyoncé é a nova endorsee da empresa especializada em microfones e outros equipamentos de áudio. No Brasil, a Sennheiser é distribuída pela Equipo.

Aprovada a isenção de impostos O polêmico projeto de lei que conce-de isenção scal a instrumentos mu-sicais importados foi sancionado, em 18 de agosto, pela Comissão de Edu-cação, Cultura e Esporte. Pela me-dida, os instrumentos importados serão bene ciados com a isenção do Imposto de Importação, bem como das contribuições aos programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e Financiamento da Segurida-de Social (Co ns).

De acordo com o autor da pro-posta, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), músicos, bandas e orques-tras enfrentam di culdades para ad-quirir ou renovar seus instrumentos musicais em razão da alta incidência de impostos e contribuições.

O senador Cícero Lucena (PSDB-PB) está preocupado com eventual prejuízo à indústria nacional e pediu que os senadores quem atentos a isso, já que a lei precisa ser aprovada pela Comissão de Assuntos Econô-micos (CAE) para ir à Câmara dos Deputados. O caminho ainda é longo e a polêmica que o envolve também.

De volta ao mercadoA Nashville surgiu nos anos 80 como uma divisão da Micrologic, empresa de sociedade de Ruy Monteiro (hoje proprietário da Studio R). A marca foi responsável por uma revolução no mercado da época com lançamen-tos como o legendário NA-2200, equipamento tido como um marco no desenvolvimento de amplifi ca-dores no Brasil e encontrado em uso até hoje em todo o País. Com a saída de Ruy Monteiro da sociedade na Micrologic, em 1988, para fundar a Studio R, a Nashville acabou por ser fechada algum tempo depois, assim como a Micrologic. Hoje, após

NA6400-2Ω: Amplifi cador estéreo de 2 ohms com 6.400 watts RMSde potência em apenas duas unidades rack e pesando menos de 18 kg.

quase 20 anos, a Nashville volta ao mercado com o objetivo de resgatar a credibilidade de seus produtos.

A marca quer apresentar três diferenciais: supervisão e garantia, asseguradas pelo diretor Ruy Mon-teiro; disposição das mais modernas tecnologias em projetos, produtivida-de e controle de qualidade da equipe (liderada pelo engenheiro Francisco Monteiro); e suporte técnico e pro-dutivo da equipe Studio R em uma divisão especial. Os primeiros produ-tos da marca serão apresentados na Expomusic. Para saber mais, acesse: www.nashvilleaudio.com.br.

Sennheiser tem estrela pop

Beyoncé é a nova endorsee da empresa

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Com menos de dois anos de existência, a Vogga já se co-loca no mercado de maneira

forte. Investindo na diversidade de instrumentos, a empresa cresce em ritmo acelerado e conquista cada vez mais adeptos. Como não poderia deixar de ser, a fabricante pretende ampliar ainda mais seu mix de pro-dutos, sempre visando a dobradinha qualidade e preço acessível. Conhe-ça os planos da empresa na entre-vista com Kelly Cassimiro, relações-públicas da fabricante.

A Vogga foi criada em 2008. Como está sendo a aceitação da marca até o momento?O desempenho e a aceitação da mar-ca junto a lojistas e consumidores são excelentes! Pela avaliação que zemos dos números de importação de instrumentos musicais no Brasil em 2008 e 2009, com apenas um ano de idade, a Vogga já aparece em di-versas categorias de produtos entre as cinco maiores importadoras do Brasil. Em 2009, os números de ven-das apresentaram crescimento, con- rmando as nossas expectativas e o nosso planejamento.

A empresa dispõe hoje de diversos tipos de instrumentos, da percussão ao sopro. A ideia inicial sempre foi a diversidade? Por quê?Sim. A marca Vogga foi criada para suprir, prin-cipalmente, as demandas do mercado iniciante ou estudantes. Com essa lo-

so a, não poderíamos car restritos a uma categoria de produto. Desde o início das operações, a ideia era oferecer ao mercado a linha comple-ta de instrumentos musicais para quem está querendo iniciar no mun-do da música.

Quais são os produtos de desta-que hoje da Vogga? Quais são os mais vendidos?No que se refere a volume de vendas, temos números expressivos em cada grupo de produto. Hoje nosso carro-chefe são os violões acústicos e ele-troacústicos (aço e náilon), seguidos pelas baterias Vogga, com excelente desempenho nas lojas. Outro grande destaque são as guitarras Vogga.

Atuando em um mercado com-petitivo como o de instrumentos musicais, quais as principais di -culdades para uma nova empresa se manter competitiva?Para uma empresa iniciante como a Vogga, vários são os obstáculos. Por um lado, estamos concorrendo com marcas consagradas e muitas vezes centenárias, que já possuem gran-

des investimentos em marketing, patrocínio de artistas e um market share bem representativo. Por outro share bem representativo. Por outro sharelado, temos também as marcas de baixíssimo valor agregado, compe-tindo apenas no quesito preço. A Vo-gga está se diferenciando no merca-do musical brasileiro porque oferece um produto com preço competitivo e qualidade muito superior aos pro-dutos que possuem preço similar. Ou seja, é um produto que deixará o músico iniciante muito satisfeito. Além disso, a Vogga se planejou e mantém o seu estoque sempre re-gularizado para atender os lojistas, uma vez que estamos inseridos em uma classi cação de produto que tem giro rápido nas lojas.

O setor de exportações faz parte do pensamento

da empresa?O foco da Vogga hoje é o mercado brasileiro. Ain-

da é cedo para pensarmos em escala mundial.

Como é o relacionamento da marca com os lojistas e

representantes?Nessa área, a empresa tem con-

Apostando em bom preço e qualidade,Vogga conquista estudantes

Crescimento rápido

ideia inicial sempre foi a

Sim. A marca Vogga foi criada para suprir, prin-cipalmente, as demandas do mercado iniciante ou estudantes. Com essa lo-

O setor de exportações faz parte do pensamento

da é cedo para pensarmos em escala mundial.

Como é o relacionamento da marca com os lojistas e

representantes?Nessa área, a empresa tem con-estudantes. Com essa lo-

O setor de exportações faz

em escala mundial.

Como é o relacionamento da marca com os lojistas e

representantes?Nessa área, a empresa tem con-

Kelly Cassimiro,relações públicas da Vogga

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quistado terreno rapidamente. Nossa carteira de clientes quase triplicou do início das atividades até agora. Temos uma equipe comercial interna muito jovem, treinada e apta a atender todo o território nacional. Além disso, a Vogga possui logística e assistência técnica próprias, além de um SAC ex-clusivo para atendimento aos lojistas.

No site da Vogga, há uma opção para cadastro de lojistas, profes-sores, escolas e consumidores.

Quais as vantagens obtidas por quem realiza o cadastro?Como a Vogga é uma marca jovem e em processo de ma-

turação, hoje a empresa ain-da não desenvolve ações

comerciais ou promocio-nais. Mas já criamos o site pensando lá na fren-

te. O objetivo do cadastro é possibilitar o fornecimento

de informações a lojistas e consumi-dores interessados na marca, envio de catálogos de produtos, newslet-ters etc.

Quanto a empresa investe em tec-nologia? Qual a estrutura da Vog-ga hoje nesse quesito?Hoje temos uma equipe de desenvol-vimento de produtos formada por músicos atuantes no mercado, que buscam excelência junto aos nossos principais parceiros na seleção de

matérias-primas de qualidade, na montagem e acabamen-to de nossos produtos.

Quais os próximos pas-sos da empresa no mercado?Para os próximos anos é importante solidi car o nosso market sharee aumentar cada vez mais nosso mix de pro-dutos. Para isso, é fun-damental continuar oferecendo qualidade e competitividade por meio de lojistas que tenham inte-resse em investir na marca e conso-lidar o nome Vogga no mercado e entre os músicos.

matérias-primas de qualidade, na montagem e acabamen-to de nossos produtos.

Quais os próximos pas-sos da empresa no

Para os próximos anos é importante solidi car

market sharee aumentar cada vez mais nosso mix de pro-dutos. Para isso, é fun-damental continuar oferecendo qualidade e competitividade por meio de lojistas que tenham inte-resse em investir na marca e conso-lidar o nome Vogga no mercado e entre

de qualidade, na montagem e acabamen-to de nossos produtos.

Quais os próximos pas-sos da empresa no

Para os próximos anos é importante solidi car

market sharee aumentar cada vez mais nosso mix de pro-dutos. Para isso, é fun-damental continuar oferecendo qualidade e competitividade por meio de lojistas que tenham inte-resse em investir na marca e conso-lidar o nome Vogga no mercado e entre

Quais as vantagens obtidas por quem realiza o cadastro?Como a Vogga é uma marca jovem e em processo de ma-

turação, hoje a empresa ain-da não desenvolve ações

comerciais ou promocio-

te. O objetivo do cadastro é possibilitar o fornecimento

Quais as vantagens obtidas por quem realiza o cadastro?Como a Vogga é uma marca jovem e em processo de ma-

turação, hoje a empresa ain-

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Enquete

O que cada cliente querEntrevistamos quatro músicos com gostos e necessidades diferentes que especi caram suas predileções na hora da compra

Muitos lojistas mantêm um padrão de atendi-mento e mix de produ-

tos xo que nem sempre é o ideal para todos os clientes. A chave para garantir que o consumidor volte sempre é identi car quais as neces-sidades de cada um e se adequar ao tipo de abordagem necessária.

Perguntas

1. O que não pode faltar em uma loja?

2. Qual a situação que mais o aborrece

quando vai comprar um instrumento ou acessório?

3. Que tipo de atendimento é o melhor para você?

4. O que faz com que você volte à mesma loja?

Alan MarquesBaterista

Campinas, SP

DicasEquipamentos de várias faixas de preço, pois há situações em que você procura algo mais em conta e em outras está atrás de equipamentos mais “top”. Depende da situaçãoe a loja tem de estar preparadapara ambas.

Quando um vendedor ca querendo me empurrar certo produto que já mostrei que não me interessa. Sou muito especí co quando entro numa loja de instrumentos. Em geral, sei exatamente o que procuro e às vezes o vendedor não entende muito bem isso.

Sempre o que é atencioso, quando realmente entende do produto que está vendendo e sabe negociar.

Sou muito el às lojas de que gosto. Ge-ralmente são lojas pequenas, mas que atendem muito bem, possuem uma variedade de produtos que me agrada e no nal sempre consigo fazer um bom negócio. Essas lojas costumam entender a situação nanceira de um músico, que nem sempre é muito boa.

BATERISTA GUITARRISTA

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certamente não pode faltar varie-dade de instrumentos, qualquer que seja o segmento, bom atendimento e bons preços.

Quando vou a uma loja, na maioria das vezes vou decidido sobre o que comprar ou às vezes preciso de algu-mas dicas com relação ao produto. o que me aborrece é o vendedor não saber esclarecer minhas dúvidas e insistir em ‘empurrar’ produtos sem meu interesse.

a pessoa que atender deve ter muito conhecimento do que apresentará ao cliente, pois é um mercado de pessoas exigentes e que conhecem bastante o que procuram. conheci-mento do que oferecer é essencial para não ‘espantar’ o público.

Variedade, bom atendimento e bons preços certamente me farão retornar a essa loja.

Variedade de encordoamentos e pa-lhetas, opções de instrumentos para canhotos, amplificadores e pedais de efeitos, assim como itens para intera-ção com computador.

Gosto de testar mais do que uma gui-tarra ou violão do mesmo modelo, pois cada um tem suas próprias diferenças e muitas vezes os vendedores me encaram como chato. sem contar que, quando você pergunta o preço, é pas-sado um valor já embutido dos juros, como se você fosse comprar a prazo.

É aquele em que o vendedor conhece bem o equipamento e proporciona a possibilidade de teste dele. Também aprecio a pós-venda, pois me passa que a loja realmente se preocupou com o fato de que o produto tenha atendido minhas necessidades.

atendimento qualificado, bom preço e variedade de equipamentos.

Não podem faltar itens básicos com di-versidade. Para mim, que sou baixista, não pode faltar encordoamento para todos os tipos de baixos (quatro, cinco ou seis cordas) e de vários modelos, pois utilizo diferentes para cada baixo que tenho, para obter melhor timbre.

detesto quando vendedores não me perguntam se preciso de ajuda, ou pior, fingem que não me viram. se en-trei na loja, é porque preciso de ajuda, pois estou à procura de algo, indepen-dente do que seja, uma palheta ou um novo instrumento.

aquele em que o vendedor se coloca à minha disposição. Quando vou ad-quirir um novo instrumento, pesquiso muito, pois quero ter certeza da mi-nha escolha, ou seja, não vou comprar na primeira loja. se o vendedor está disposto, já é meio caminho andado.

uma somatória de fatores: melhor custo-benefício, disposição do ven-dedor e variedade de produtos. se há esta combinação, voltarei com certe-za, pois sei que sairei satisfeito.

Rodrigo ToledoGuitarrista barueri, sP

Leonardo Munizbaixista

são Paulo, sP

Tiago Markscantor

são Paulo, sP

BaTeRisTa GuiTaRRisTa BaixisTa CanToR

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Áudio Investimento

LL Audio Technology investe em infraestrutura e certifi cação ISO 9001, vai focar em exportação e já comemora os resultados deste ano

Expansãoem todas as áreas

A empresa LL Audio Technolo-gy surgiu há 25 anos na gara-gem do pai dos proprietários,

os irmãos Luiz Carlos Luizon e Pedro Tadeu Luizon. “Começamos com a pro-dução das famosas corujinhas, que são aqueles porta-tapes”, conta o gerente comercial da empresa, Wagner Fan-

Qual é a melhor maneira de li-dar com a concorrência?A concorrência ajuda a nos posi-cionar no mercado. Nossa estra-tégia sempre foi o investimento em nossos produtos, em nosso parque industrial e no respeito ao nosso cliente. Respeitamos tam-bém nossos concorrentes.

Como a LL Audio pratica o ma-rketing da empresa?Atuamos principalmente na di-vulgação da empresa e de nossos produtos na mídia do setor, além da participação em eventos.

Quais são as difi culdades do ramo de áudio?Acho que as di culdades não são exatamente do setor de áudio, mas sim do sistema como um todo. Alta carga tributária, juros altos e concorrência externa são di culdades reais do segmento.

chioni. Atualmente, a LL Audio possui uma linha de praticamente 150 produ-tos do segmento de áudio e se prepara para uma nova fase de ampliação. “A nova sede já é uma realidade, com uma área muito maior, onde enfocamos a produtividade e melhores condições de trabalho, privilegiando tanto os pro-

O segmentode áudio, porWagner Fanchioni

42

Os modelos LL 200 e

Starmax repaginados

com entrada USB,

sucesso de vendas

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Áudio Investimento

A melhoriA de produtos e o

desenvolvimento são um foco

dA empresA, e por isso sempre

trAzemos novidAdes

cedimentos quanto o bem-estar dos funcionários”, informa. Atuando em todo o território nacional, por meio de suas representações, os produtos da LL atendem a lojistas dos segmentos de áudio, eletrônica e instrumentos mu-sicais e, além das novas instalações, a empresa já está em processo de im-plantação da certificação ISO 9001.

A participação da LL no mercado internacional é ainda tímida, mas será o foco após a ampliação. Fan-chioni esclarece: “Com certeza a ex-portação está em nossos planos. Fa-zemos alguma coisa para o Mercosul, mas sem muitos incentivos. Agora, com as novas instalações e o aumen-to de nossa produção, voltaremos a investir em exportação”.

A venda dos produtos é bem dis-tribuída entre as linhas, mas as cai-xas multiuso têm uma participação significativa, pois atingem um públi-co popular. Quanto aos lançamentos, destaca-se a linha de produtos com entrada USB (veja matéria na p. 92). “Estamos investindo nos importados, e também em algumas novidades que serão apresentadas neste terceiro trimestre. Neste ano lançamos nossa linha de produtos com entrada USB, que tem sido um sucesso”, revela. Fanchioni destaca as igrejas evangéli-cas como leais consumidoras de seus produtos e atenta para o surgimento

de novos mercados: “A sonorização de ambientes também é um segmento in-teressante e em crescimento e o ensi-no de música nas escolas com certeza contribuirá para o uso de equipamen-tos de áudio no futuro”, antecipa.

Apesar de a comercialização ser voltada para as revendas, a empresa possui um departamento técnico para atender clientes/consumidores finais

que precisam de suporte para desenvol-ver um projeto de sonorização. Quanto à previsão para o ano, a LL Audio Tech-nology está confiante: “Imaginávamos que poderíamos sentir algum reflexo negativo, por conta da crise mundial, nas vendas de 2009, mas nos surpre-endemos. As vendas foram boas até o momento e acredito num aquecimento até o final do ano”, finaliza. n

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é formado em publicidade pela ESPM e economia pela USP. Tem especialização em marketing e Qualidade de Vida no Trabalho.É professor em cursos de MBA e atualmente escreve para mais de 400 veículos de comunicação em 14 países. É autor de Sete Vidas - Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profi ssional, publicado pela Editora Saraiva.E-mail: [email protected] • Site: www.tomcoelho.com.br

TOM COELHOTOM COELHO

GESTÃO

O CORAÇÃODA EMPRESA“SE FÔSSEMOS BONS EM TUDO, NÃO NECESSITARÍAMOS TRABALHAR EM EQUIPE.” — GISELA KASSOY

com certi cação, entrega pontual e assistência técnica pontual e assistência técnica

permanente. Pode ter estratégias de marketing muito bem plani cadas, com identidade visual, pesquisas de prospecção de clientes e desenvolvi-mento de produtos, DBM, CRM, SAC e uma porção de outras siglas. Pode contar com um nanceiro criterioso na concessão de crédito, enérgico na cobrança, responsável na aplicação

É É comum quali car-comum quali car-É comum quali car-É mos as empresas mos as empresas É mos as empresas É É mos as empresas É como ‘organis-É como ‘organis-É mos vivos’. E, sob mos vivos’. E, sob essa ótica, comparar essa ótica, comparar seu funcionamento seu funcionamento ao do corpo humano.ao do corpo humano.

Nossa ‘máquina’, Nossa ‘máquina’, projetada e esculpida projetada e esculpida por Deus, apresenta por Deus, apresenta uma série de funções in-uma série de funções in-timamente relacionadas. timamente relacionadas. Do sistema digestivo ao ex-Do sistema digestivo ao ex-Do sistema digestivo ao ex-Do sistema digestivo ao ex-cretor, passando pelo respirató-cretor, passando pelo respirató-cretor, passando pelo respirató-cretor, passando pelo respirató-rio e reprodutor, a saúde do corpo rio e reprodutor, a saúde do corpo rio e reprodutor, a saúde do corpo rio e reprodutor, a saúde do corpo depende de um equilíbrio dinâmico depende de um equilíbrio dinâmico depende de um equilíbrio dinâmico depende de um equilíbrio dinâmico orquestrado por um órgão funda-orquestrado por um órgão funda-orquestrado por um órgão funda-orquestrado por um órgão funda-mental: o coração. Quando ele para, mental: o coração. Quando ele para, mental: o coração. Quando ele para, mental: o coração. Quando ele para, o corpo padece e desfalece.o corpo padece e desfalece.o corpo padece e desfalece.o corpo padece e desfalece.

No mundo corporativo, ocorre No mundo corporativo, ocorre No mundo corporativo, ocorre No mundo corporativo, ocorre o mesmo. Os organogramas nos in-o mesmo. Os organogramas nos in-o mesmo. Os organogramas nos in-o mesmo. Os organogramas nos in-dicam a existência de uma série de dicam a existência de uma série de dicam a existência de uma série de dicam a existência de uma série de departamentos. Assim, a área de Su-departamentos. Assim, a área de Su-departamentos. Assim, a área de Su-departamentos. Assim, a área de Su-primentos adquire matéria-prima primentos adquire matéria-prima primentos adquire matéria-prima primentos adquire matéria-prima que será processada pela Produção, que será processada pela Produção, colocada no mercado pelo Marke-colocada no mercado pelo Marke-ting, tudo custeado pelo suporte ting, tudo custeado pelo suporte de Finanças, com apoio do Jurídico de Finanças, com apoio do Jurídico e da Contabilidade. A Informática e da Contabilidade. A Informática sistematiza tudo e em todos esses sistematiza tudo e em todos esses setores há pessoas assistidas por setores há pessoas assistidas por Recursos Humanos.

Mas, qual desses equivale ao co-Mas, qual desses equivale ao co-

ração da empresa?Uma companhia

pode ter um excelente sis-tema de compras, obtendo suprimen-tos de inquestionável qualidade, junto a conceituados fornecedores, pelos menores preços e com os melhores prazos. Pode apresentar um sistema produtivo perfeitamente a nado, des-de o recebimento da matéria-prima até a expedição do produto acabado,

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www.musicaemercado.com.br 45

Gestão Tom coelho

de recursos, dotado de capital próprio e com acesso a diversas linhas de fi-nanciamento. Pode dispor de um cor-po jurídico preventivo e contencioso, uma controladoria eficiente na gestão tributária e um sistema de informa-ções capaz de interligar todas as áreas da empresa, possibilitando agilidade na tomada de decisões. Pode ter uma equipe integrada e sinérgica, alinha-da com os valores da empresa, com políticas de remuneração variável, in-centivo, treinamento e avaliação por competências, entre outras.

Todavia, mesmo todos esses re-cursos e infraestrutura não são su-ficientes para fazer uma corporação prosperar. E isso porque o coração de

uma empresa é representado pelo de-partamento de Vendas. É lamentável que tantos empresários não se aperce-bam disso!

Ao longo de minha trajetória pro-fissional, vi empresas saudáveis se descapitalizarem, empresas tradicio-nais sucumbirem. E, não raro, porque deixaram de buscar o oxigênio para sua perenidade por meio de seus pro-

fissionais de vendas. Apenas um de-partamento comercial forte, com pro-fissionais qualificados, conhecedores de seus clientes e produtos, adequada-mente remunerados e incentivados, é capaz de promover o crescimento sus-tentado de uma empresa.

Vendas é o órgão vital de uma empresa. É o que a impede de morrer. Embora não seja o único. n

O departamentO de vendas é O órgãO vital de uma empresa.

é O que a impede de mOrrer

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Distribuição Ferragens

Musical Express é a nova distribuidora e trará produtos inéditos

Gibraltarse reposicionano Brasil

Ao longo de mais de uma década atuando como importadora de acessórios, a Musi-cal Express conseguiu ganhar mercado por

meio de uma estratégia que é o foco de todas as im-portadoras: trabalhar uma marca com exclusivida-de. Ter esse privilégio não é tarefa fácil. Além de pre-cisar enfrentar as concorrentes, também habituadas a negociar representações, e ávidas para ganhá-las, o plano de negócios apresentado à lial precisa ser impecável e ter o diferencial que o destaque frente a todos os outros. Foi seguindo essa linha que, nos úl-timos anos, a Musical Express garantiu a distribui-ção exclusiva das marcas D Addario Strings, Planet Waves, Evans, Rico, D’Addario Bowed e HQ Percur-sion, uma gama de marcas expressivas que fabricam milhares de acessórios para instrumentos.

A novidade é que a Musical emplacou mais uma: desde 1º de agosto representa a Gibraltar no Brasil, uma das principais empresas do mundo em ferragens para baterias. O interesse na marca era antigo, como explica o diretor da Musical Express, Antonio Tonelli: “Trata-se

da empresa com o melhor mix de produtos para per-cussão, desde um simples parafuso até os melhores racks para bateristas exigentes. A Gibraltar não só tem o melhor mix como também é reconhecida internacio-nalmente pela alta qualidade de seus produtos”.

Concorrência interna?Com a entrada da Gibraltar em seu catálogo, a impor-tadora vai elevar em 10% a variedade de seus produ-tos. E qualquer participante da cadeia mercadológica – fabricante, intermediário ou varejista – sabe que uma das regras para vender bem e garantir uma van-tagem realmente competitiva é ter, além de preço jus-to, uma extensa variedade de produtos disponíveis. “A linha completa da Gibraltar conta com aproximada-mente 550 itens, entre Hardware [ferragens grandes] e Service Center [os acessórios de reposição para as ferragens]. Já no primeiro embarque estão chegando 300 itens”, conta Tonelli. Aliás, vale ressaltar que o grande diferencial da Gibraltar é a linha Service Cen-ter: especializada em peças de reposição para ferra-

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Distribuição FerragensDistribuição Ferragens

gens (borboletas, presilhas, bucha, etc.), inclusive que podem ser utilizadas em outras marcas.

Falando nisso, você deve estar se perguntando como a Musical Express irá conciliar a distribuição da Gibraltar com as outras marcas de bateria que ela também importa, como a Paci c Drums. Será que não haverá uma con-corrência interna? Não, revela Tonelli. Para ele nem existe con ito, já que as marcas top em bateria têm apenas o bá-sico em ferragens. Ele ainda destaca que logo no primeiro contêiner já chegarão ferragens (hardware) que nunca foram comercializadas no Brasil. “Quando eu me re ro a hardware não estou falando

de simples estantes de pratos, caixas e cymbals, estou falando de tecnologia e inovação”, explica o diretor.

Para preparar os lojistas para rece-ber essas novidades, o marketing da Musical Express já prepara diversas ações. Entre as mais signi cativas e imediatas, estão um catálogo de refe-rência completo com todos os produ-tos da Gibraltar e guias de apoio ao consumidor. “Faremos também um es-pelho do website americano para que o consumidor tenha acesso a todas as informações técnicas dos produtos que irão complementar sua bateria e, principalmente, tenha-os à disposi-ção nas melhores lojas do segmento”, acrescenta Tonelli. O diretor ainda ex-plica que disponiblilizar informações precisas sobre os produtos, oferecendo todo o apoio para o cliente, é a condi-

A linha completa conta com aproximadamente 550 itens, entre

hardware e peças de reposição

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Distribuição Ferragens

ção que garante o bom posicionamento da Musical Express no segmento. “Para nós é fundamental poder oferecer sempre um bom suporte a todos os nossos parceiros, com a ajuda de marketing ativo e informa-ções apuradas sobre os produtos. Tudo isso colabora para que as marcas que distribuímos tenham um bom posicionamento no mercado”, endossa.

O lançamento o cial de distribuição exclusiva Gi-braltar será na Expomusic, que acontecerá entre os dias 23 e 27 de setembro. No evento, o estande da Musi-cal Express terá uma área reservada com especialistas em percussão e todas as publicações de divulgação dos produtos Gibraltar disponíveis.

APESAR DE NÃO EXISTIR UM DADO REALMENTE CONFIÁVEL, O SEGMENTO DE ACESSÓRIOS CORRESPONDE A ENTRE 10% E

15% DA FATIA DO MERCADO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS

Conheça cinco produtosindispensáveis da Gibraltar1. Service Center: partes de alto uso e que sempre pre-cisam ser substituídas: cymbal felts, washers, drum keys.A Gibraltar oferece a maior e mais completa linha de “re-placement parts” para bateristas no mercado.

2. 9707X - X-Hat: 2ª máquina de chimbal, indicada para qualquer baterista. Este produto não tem limitação de montagem e consegue a posição correta de 2º chimbal, algo que está cada vez mais popular entre bateristas.

3. SC-GWK - Gibraltar Wing Key. É um item que todo baterista deve ter porque permite fazer qualquer ajuste necessário.

4. Sistema de Montagem Stealth: Oferece uma versati-lidade incrível e e ciência para montagem e transporte. Esse equipamento ganhou o prêmio US Musical Mer-chandise Review na categoria de “melhor acessório para percussão” em 2008.

5. GR-HMP - Hybrid Mounting Pod: É um suporte para prato que substitui até três tripés. Isso aumenta a capa-cidade de montagem e reduz a quantidade de suportes.

Antônio Tonelli,sócio-diretorda Musical Express

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Distribuição Ferragens

ção que garante o bom posicionamento da Musical Express no segmento. “Para nós é fundamental poder oferecer sempre um bom suporte a todos os nossos parceiros, com a ajuda de marketing ativo e informa-ções apuradas sobre os produtos. Tudo isso colabora para que as marcas que distribuímos tenham um bom posicionamento no mercado”, endossa.

O lançamento o cial de distribuição exclusiva Gi-braltar será na Expomusic, que acontecerá entre os dias 23 e 27 de setembro. No evento, o estande da Musi-cal Express terá uma área reservada com especialistas em percussão e todas as publicações de divulgação dos produtos Gibraltar disponíveis.

APESAR DE NÃO EXISTIR UM DADO REALMENTE CONFIÁVEL, O SEGMENTO DE ACESSÓRIOS CORRESPONDE A ENTRE 10% E

15% DA FATIA DO MERCADO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS

Conheça cinco produtosindispensáveis da Gibraltar1. Service Center: partes de alto uso e que sempre pre-cisam ser substituídas: cymbal felts, washers, drum keys.A Gibraltar oferece a maior e mais completa linha de “re-placement parts” para bateristas no mercado.

2. 9707X - X-Hat: 2ª máquina de chimbal, indicada para qualquer baterista. Este produto não tem limitação de montagem e consegue a posição correta de 2º chimbal, algo que está cada vez mais popular entre bateristas.

3. SC-GWK - Gibraltar Wing Key. É um item que todo baterista deve ter porque permite fazer qualquer ajuste necessário.

4. Sistema de Montagem Stealth: Oferece uma versati-lidade incrível e e ciência para montagem e transporte. Esse equipamento ganhou o prêmio US Musical Mer-chandise Review na categoria de “melhor acessório para percussão” em 2008.

5. GR-HMP - Hybrid Mounting Pod: É um suporte para prato que substitui até três tripés. Isso aumenta a capa-cidade de montagem e reduz a quantidade de suportes.

Antônio Tonelli,sócio-diretorda Musical Express

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Mundo Digital Twitter

Saiba como usar o microblog e con ra, na prática, tudo o que ele pode fazer pela sua empresaPor Cláudio Torres

TwitterTwitterAções de marketing com

O Twitter vem ganhando força no Brasil e ocupando um es-paço signi cativo na mídia e

fora dela. Ele já pode ser considerado a segunda maior rede social do País, e se tornou muito atraente para ações de marketing digital e publicidade on-line.

Mas, por ser muito novo, as em-presas e agências de publicidade ain-da têm di culdade em de nir estra-tégias para o uso do Twitter em suas campanhas. Assim, desenvolvi sete boas dicas para ajudar a sua empre-sa no planejamento e implantação de ações que incluam o Twitter.

O Twitter é uma ferramenta mui-to particular. Sendo uma mistura de sistema de comunicação, microblog-ging e rede social, ele pode ter uma in- nidade de aplicações no marketing digital. Além disso, tem uma grande penetração nos celulares, dispositi-

vos móveis e smartphones,

como iPhone e Bla-ckBerry e acesso atra-

vés dos navegadores, por isso sua base de usuários se expande além da fronteira do consumidor que ca sen-tado na frente de um com-

putador, tendo a mobilidade de alcançar o consumidor em

qualquer hora e lugar.Outra característica importante

é que no Twitter só recebe a informa-ção quem opta por ela. Cada pessoa que entra no site, de acordo com suas

preferências, se inscreve livremente para seguir os tweets de alguém. Sen-do assim, o interesse pelo conteúdo divulgado é um fator-chave para o crescimento da comunidade.

Então podemos pensar no Twit-ter como uma mídia para difusão de todo o nosso conteúdo. Além de criar artigos no seu blog (o tradicional), você poderá twittar trechos ou links para os artigos publicados. Muitas plataformas de blogs, incluindo o WordPress, já têm aplicativos para que você envie links de seus posts au-tomaticamente para o Twitter.

O que o Twitter podefazer pela sua empresaMas além de enviar os títulos do que você está publicando em seu blog, você pode enviar outras informações que atraiam as pessoas para o seu Twitter e que as estimulem a seguir seu per l. Se sua empresa vai partici-par de um seminário: tweet os trechos mais importantes de cada palestra enquanto ela acontece. Vai fazer um evento promocional? Escale alguém para twittar os acontecimentos do evento. Você pode pedir, por exem-plo, que seus vendedores twittem, em tempo real, de seus estandes enquan-to participam de uma feira comercial. Assim as pessoas interessadas no as-sunto podem seguir os eventos de que sua empresa participa e se informa-rem sobre os assuntos relacionados ao seu negócio, vinculando-se à sua mar-

digital. Além disso, tem uma grande penetração nos celulares, dispositi-

como iPhone e Bla-ckBerry e acesso atra-

vés dos navegadores, por isso sua base de usuários se expande além da fronteira do consumidor que ca sen-tado na frente de um com-

putador, tendo a mobilidade de alcançar o consumidor em

qualquer hora e lugar.Outra característica importante

é que no Twitter só recebe a informa-ção quem opta por ela. Cada pessoa que entra no site, de acordo com suas

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Informática Cláudio Torres

ca ou produto. Visualizou a importân-cia do Twitter para o seu negócio?

Muitas empresas, como a Dell e a Sacks, estão aproveitando os seus se-guidores no Twitter, conseguidos com o marketing de conteúdo, e criando promoções relâmpago, informando ao consumidor que ele pode ter acesso a um desconto especial se aproveitar nas próximas horas. Os twitters dessas companhias têm milhões de acessos nessas ocasiões. En m, o Twitter pode ser utilizado como suporte a quase todas as ações de marketing digital. É por isso que penso no Twitter como uma plataforma de integração entre as diversas ações de marketing digital.

Você irá conseguir bons resulta-dos com o Twitter para sua empresa. O importante é saber que este é um investimento de médio prazo. Não espere resultados em menos de três meses, e mantenha-se rme no pro-pósito de criar conteúdo e ser útil para seu público-alvo. Você verá que,

Usando o Twitter pelaprimeiravez

Para criar o seu Twitter, o primeiro passo é ir até o endereço: twitter.com; depois, clique em sign up now, faça seu cadastro (apesar de ser em inglês, é bem simples) e já pode começar a twittar. Busque, pela pesquisa, twitteiros que tragam assuntos correlacionados aos seus produtos e serviços ou que são de interesse da sua empresa e de seus clientes, comece a segui-los. Isso também vai divulgar a sua empresa. Lembre-se, é uma rede social, por isso, quanto maior o número de seguidores e de pessoas (ou empresas) com que você se relaciona, maior a divulgação de sua empresa.

Como o Twitter é um microblog, o limite de cada “post” seu é de 140 caracteres. É, realmente, para ser rápido e útil para o seu negócio. Você pode postar quantas vezes quiser em um dia e suas informações são di-fundidas entre seus seguidores. O Twitter tem mais de 44 milhões de usuários no mundo. O Brasil é o 5º país que mais usa a rede, cando atrás apenas dos Estados Unidos, Japão, Espanha e Reino Unido, e 45% dos usuários têm entre 24 e 34 anos. (Redação)

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Mundo Digital Twitter

é autor do livro A Bíblia do Marketing DIgital, lançado pela editora Novatec. Graduado em engenharia pelo ITA, fez pós-graduação em Marketing na Suécia e atua como consultor e palestrante em marketing digital e mídias sociais. E-mail: [email protected]

CLÁUDIO TORRESCLÁUDIO TORRES

aos poucos, irá obter cada vez mais, e melhores, retornos com o Twitter e, em geral, eles serão permanentes e estáveis. Seus seguidores são clientes, ou possíveis clientes, que reconhecem sua empresa e querem se relacionar com ela com frequência, você só pre-cisa dar aquela forcinha!

O Twitter pode ser utilizado para uma in nidade de ações de marke-ting digital, mas estas sete ações são o seu enxoval inicial, e você deve par-tir delas para produzir bons resulta-dos para sua empresa. A internet está aí, aproveite!

Minidicionário do Twitterfollow – “seguir” (tradução do inglês), é quando você quer receber informações e atualizações daquele contato.follower – “seguidor” – indica quem segue aquele follower – “seguidor” – indica quem segue aquele follower – twitter ou seus seguidores.twitter ou seus seguidores.twitterfollowing - “seguindo” – são os twitters que você ou outra pessoa segue. twitters que você ou outra pessoa segue. twitterstwittar - verbo, ação ou efeito de postar alguma coisa no Twitter.tweet - os seus posts ou os de outras pessoas.posts ou os de outras pessoas.poststwitteiro - usuário do Twitter.# ou hashtags – usar o símbolo # (conhecido como # ou hashtags – usar o símbolo # (conhecido como # ou hashtags – hashtag) antes de hashtag) antes de hashtaguma palavra identi ca o assunto do twitte (twitte (twitte post (post ( )post)post@ – usado sempre antes do nome de algum usuário para direcionar a @ – usado sempre antes do nome de algum usuário para direcionar a @ –mensagem a ele ou para se referir a ele.

1. Inclua o Twitter em sua estratégia de marketing nas mídias sociais: identi que-

se pelo seu Twitter nas mídias sociais e não por seu e-mail ou URL. Os consumidores que estão nas mídias sociais terão mais facilidade em se comunicar com você desta forma.

2. Faça com que o con-teúdo do blog de sua empresa gere twitts: produzir conteúdo

para o blog de sua empresa ajuda a trazer mais visitas ao seu site, mas twittar o título de cada artigo ajudará a atrair mais seguidores para seu Twitter. Eles valem mais que as visitas, pois você pode se comunicar com esses consumido-res na hora que quiser.

3. Sempre que enviar uma newsletter, twit-te: isso irá estimular as pessoas a lerem

seu material e trará novos cadas-tros para seu e-mail marketing.

4. Use a busca do Twit-ter para pesquisas on-line: a busca do Twitter permite

que você acompanhe o que estão falando de sua empresa e de seus concorrentes. Além disso, permite que você acompanhe ações de marketing que podem ser uma boa fonte de novas ideias.

5. Utilize seu Twitter para complementar suas campanhas pro-mocionais: faça cria-

tivas promoções on-line para seus

Sete ações com o Twitterpara divulgar a sua empresa

seguidores. Isso também atrai mais seguidores e melhora suas ações.

6. Utilize o Twitter para iniciar cam-panhas virais: sua rede de seguidores

no Twitter é o meio mais fácil e ágil de iniciar suas campanhas de marketing viral.

7. Use e abuse dos tags: poucos conhecem ou entendem o uso dos chamados tags — os no-

mes começados com #. Eles servem para que as pessoas possam achar mais facilmente informações no Twitter. Portanto, entenda como funcionam e use sem moderação.

Minidicionário do Twitter

Siga a Música & Mercado no Twitter: twitter.com/musicaemercadoSiga a

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Mundo Digital Twitter

é autor do livro A Bíblia do Marketing DIgital, lançado pela editora Novatec. Graduado em engenharia pelo ITA, fez pós-graduação em Marketing na Suécia e atua como consultor e palestrante em marketing digital e mídias sociais. E-mail: [email protected]

CLÁUDIO TORRESCLÁUDIO TORRES

aos poucos, irá obter cada vez mais, e melhores, retornos com o Twitter e, em geral, eles serão permanentes e estáveis. Seus seguidores são clientes, ou possíveis clientes, que reconhecem sua empresa e querem se relacionar com ela com frequência, você só pre-cisa dar aquela forcinha!

O Twitter pode ser utilizado para uma in nidade de ações de marke-ting digital, mas estas sete ações são o seu enxoval inicial, e você deve par-tir delas para produzir bons resulta-dos para sua empresa. A internet está aí, aproveite!

Minidicionário do Twitterfollow – “seguir” (tradução do inglês), é quando você quer receber informações e atualizações daquele contato.follower – “seguidor” – indica quem segue aquele follower – “seguidor” – indica quem segue aquele follower – twitter ou seus seguidores.twitter ou seus seguidores.twitterfollowing - “seguindo” – são os twitters que você ou outra pessoa segue. twitters que você ou outra pessoa segue. twitterstwittar - verbo, ação ou efeito de postar alguma coisa no Twitter.tweet - os seus posts ou os de outras pessoas.posts ou os de outras pessoas.poststwitteiro - usuário do Twitter.# ou hashtags – usar o símbolo # (conhecido como # ou hashtags – usar o símbolo # (conhecido como # ou hashtags – hashtag) antes de hashtag) antes de hashtaguma palavra identi ca o assunto do twitte (twitte (twitte post (post ( )post)post@ – usado sempre antes do nome de algum usuário para direcionar a @ – usado sempre antes do nome de algum usuário para direcionar a @ –mensagem a ele ou para se referir a ele.

1. Inclua o Twitter em sua estratégia de marketing nas mídias sociais: identi que-

se pelo seu Twitter nas mídias sociais e não por seu e-mail ou URL. Os consumidores que estão nas mídias sociais terão mais facilidade em se comunicar com você desta forma.

2. Faça com que o con-teúdo do blog de sua empresa gere twitts: produzir conteúdo

para o blog de sua empresa ajuda a trazer mais visitas ao seu site, mas twittar o título de cada artigo ajudará a atrair mais seguidores para seu Twitter. Eles valem mais que as visitas, pois você pode se comunicar com esses consumido-res na hora que quiser.

3. Sempre que enviar uma newsletter, twit-te: isso irá estimular as pessoas a lerem

seu material e trará novos cadas-tros para seu e-mail marketing.

4. Use a busca do Twit-ter para pesquisas on-line: a busca do Twitter permite

que você acompanhe o que estão falando de sua empresa e de seus concorrentes. Além disso, permite que você acompanhe ações de marketing que podem ser uma boa fonte de novas ideias.

5. Utilize seu Twitter para complementar suas campanhas pro-mocionais: faça cria-

tivas promoções on-line para seus

Sete ações com o Twitterpara divulgar a sua empresa

seguidores. Isso também atrai mais seguidores e melhora suas ações.

6. Utilize o Twitter para iniciar cam-panhas virais: sua rede de seguidores

no Twitter é o meio mais fácil e ágil de iniciar suas campanhas de marketing viral.

7. Use e abuse dos tags: poucos conhecem ou entendem o uso dos chamados tags — os no-

mes começados com #. Eles servem para que as pessoas possam achar mais facilmente informações no Twitter. Portanto, entenda como funcionam e use sem moderação.

Minidicionário do Twitter

Siga a Música & Mercado no Twitter: twitter.com/musicaemercadoSiga a

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Governança Sucessão

Wal-Mart, varejista, faturamento em 2008: 400 bilhões de dólares. Cargill, indústria alimentícia, fa-

turamento em 2008: 120 bilhões de dólares. Além de bilhões de dólares em seus cofres, o que essas empresas têm em comum? São empresas familiares. Nesse contexto, pode-ríamos citar também o grupo Votorantim, o Pão de Açucar e muitas outras grandes com-panhias que possuem o mesmo modelo. As pequenas, médias e grandes empresas fami-liares formam a base da economia brasileira. Segundo dados coletados pela DS Consultoria Empresarial, elas correspondem entre 65% e 80% do total de companhias existentes no País, sendo responsáveis por mais de 2 mi-lhões de empregos diretos e participando em

A Orion Cymbalspretende cumprir suas metas, mesmo com a perda de seu principal executivo. Conheça os segredos de um planejamento sucessório bem-sucedido e saibapor que ele é fundamental para a sobrevivênciade sua empresaPor Ana Carolina Coutinho

SucessãoSucSucessãoSucessãoSucSucessãoSucessãosem traumas

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Governança Sucessão

mais de 50% do PIB nacional.Esses números, obviamente expressivos,

trazem ocultos os dois lados de ter esse pa-norama empresarial no Brasil. Isso porque, em sua grande maioria, a governança nesse tipo de empresa coloca o emocional acima do pro ssional. E, mais complicado ainda do que misturar pessoal com pro ssional (algo às vezes inevitável quando se lida com um lho, uma esposa ou um irmão), é atentar para o planejamento sucessório.

No geral, o que caracteriza uma empresa como familiar é que seus proprietários são também os fundadores e atuais controlado-res, tendo outros membros da família no alto

Sucessão

NO BRASIL, 76% DAS EMPRESAS FAMILIARES SÃO MÉDIAS E PEQUENAS CORPORAÇÕES,E É JUSTAMENTE NESSE NICHO QUE OCORREM OS MAIORES PROBLEMAS

O coração da Orion: acima,da esquerda para a direita, Rodrigo,Davi, Adriano e Paulinho Sorriso.Abaixo: Rafael, Ana Paula, Márcia e Pierre.

O exemplo da OrionNa indústria de instrumentos musicais, a maioria das empresas brasileiras é familiar e muitas, literalmente, perdem o chão quando seu líder falece. O primeiro impedimento real é que falar em morte, na sociedade ocidental, é um grande tabu. Vencer essa barreira cul-tural é um dos primeiros passos; o segundo é vencer a cultura intelectual do fundador da empresa, que, por ter uma personalida-de forte e de liderança, além de ser apegado à empresa que ajudou a construir, costuma achar-se ‘imortal’ e, quando não, ao prever

sem traumasescalão gerencial. Setenta e seis por cento das empresas familiares brasileiras são mé-dias e pequenas corporações, e é justamente nesse nicho que ocorrem os maiores proble-mas. Um velho ditado a rma: “Pai rico, lho nobre e neto pobre”. Cienti camente a frase nunca foi provada, mas algumas estatísticas deixam claro que se não houver uma pro s-sionalização gerencial e regras claras duran-te a primeira gestão, o ditado está fadado a realmente acontecer. De acordo com a NTC & Logística, de cada cem empresas familia-res no Brasil, 30% chegam à segunda gera-ção e apenas 5% à terceira — é ou não uma comprovação do dito popular?

sua aposentadoria, praticamente obriga um lho ou o parente mais próximo a assumir a companhia — “Fiz essa empresa para você, para a nossa família!” — quando, na verdade, gerenciá-la não é o desejo de quem a herda. Porém, pior ainda é quando o sucessor até deseja comandar o negócio, mas não tem a competência necessária para dirigi-lo.

Na indústria de instrumentos musicais brasileira, as principais empresas são geri-das por famílias ou tiveram seu fundador como o grande executivo da organização: Giannini, Musical Express, a loja PlayTech — bastante expressiva na capital paulista —, Bravo Representações e muitas outras. Al-gumas já se preparam para quando a virada vir a ocorrer — como a Giannini, a PlayTech e, recentemente, a Orion, que precisou colo-

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Governança Sucessão

car seu plano em ação. Outras, porém, tiveram de se adaptar à realidade de ter perdido seu líder de uma hora para outra. Foi o caso da Ao Rei dos Violões, dos irmãos Abel e Samuel Gomes, que, após a morte de um de seus fundado-res, justamente na época de abertura da economia brasileira, precisou fechar as portas por conta dos con itos de-correntes de uma sucessão sem plane-jamento numa época de grande atribu-lação no mercado.

A parte mais complicada de uma empresa familiar é a pro ssionalização de certos aspectos, sobretudo aquele que prevê de forma antecipada, estra-tegicamente e de maneira planejada, a sua linha sucessória. Outras empre-sas do ramo também foram pegas de surpresa ao perderem sua grande refe-rência executiva, mas não foram sur-preendidas administrativamente pelo afastamento de seu líder. Elas se prepa-raram para esse momento.

Imagine a reação da equipe ao per-der um diretor que gerenciava a empre-sa há mais de 22 anos, sendo, inclusive, o responsável por levar para a companhia mais um modelo de negócio que se tor-nou um estrondoso sucesso na indústria de instrumentos : a Orion Cymbals.

O preparo antecipadodos envolvidosBraço da Multialloy Metais e Ligas Es-peciais, a Orion Cymbals foi criada por Michel Bex em 1999, que já comandava a Multialloy desde 1987. A Orion rapi-damente ganhou destaque no merca-do brasileiro de pratos para bateria e se tornou uma exportadora para mais de 50 países. Em julho deste ano, Mi-chel Bex faleceu, mas a empresa esta-va preparada. “Ele era um homem que acreditava em pessoas e investia nelas e, assim, inteligentemente, preparou e estruturou a sua empresa para que ela superasse todas as crises, inclusive a do seu afastamento”, conta Pierre Rocha, gerente de negócios nacionais e inter-nacionais da Orion Cymbals.

Com o planejamento correto, pas-sar por uma fase de tamanha turbulên-

cia pode ser bem mais simples do que se imagina. Na Orion, ainda segundo Rocha, o planejamento de Michel Bex permitirá que as metas previstas pela empresa sejam cumpridas, mesmo após a nova sucessão. O grupo preten-de alcançar, neste ano, o faturamento de R$ 65 milhões, com a direção de seis executivos “e um corpo gerencial ativo e competente, liderados pela Miriam Matile, viúva de Bex. (...) A Orion Cym-bals continuará como sempre foi, sen-do uma empresa com foco nos clientes, desenvolvendo produtos e serviços de qualidade, investindo no Brasil e parti-cipando da cultura brasileira”, enfatiza.

O que fazer para se preparar para momentos como esses? Dolorosos, sim. Inesperados, sim, mas com certeza irão acontecer em todas as empresas. Segundo o artigo “Sucessão e a Sobre-

O que PODE envolver a sucessão familiar O que DEVE envolver a sucessão familiar

Divergências entre sócios Consciência e pro ssionalismo

Divergências entre herdeiros Planejamento e apoio de consultores, se necessário

Divergências entre pais e lhos Integração

Resistência Clareza sobre as responsabilidades envolvidas

Graves con itos de interesse Respeito ao talento, à vocação natural

Choque de gerações Administração saudável de con itos

Despreparo dos herdeiros Preparação geral dos herdeiros sob vários aspectos: técnico,administrativo, liderança e conhecimento profundo do mercado

AS AÇÕES RESUMEM-SE NO PLANEJAMENTO DA SUCESSÃO E NO PREPARO DE TODOS OS ENVOLVIDOS

PARA A CONCLUSÃO SEGURA DO PROCESSO: SUCEDIDO, SUCESSOR,

FAMÍLIA E EMPRESA

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Governança Sucessão

car seu plano em ação. Outras, porém, tiveram de se adaptar à realidade de ter perdido seu líder de uma hora para outra. Foi o caso da Ao Rei dos Violões, dos irmãos Abel e Samuel Gomes, que, após a morte de um de seus fundado-res, justamente na época de abertura da economia brasileira, precisou fechar as portas por conta dos con itos de-correntes de uma sucessão sem plane-jamento numa época de grande atribu-lação no mercado.

A parte mais complicada de uma empresa familiar é a pro ssionalização de certos aspectos, sobretudo aquele que prevê de forma antecipada, estra-tegicamente e de maneira planejada, a sua linha sucessória. Outras empre-sas do ramo também foram pegas de surpresa ao perderem sua grande refe-rência executiva, mas não foram sur-preendidas administrativamente pelo afastamento de seu líder. Elas se prepa-raram para esse momento.

Imagine a reação da equipe ao per-der um diretor que gerenciava a empre-sa há mais de 22 anos, sendo, inclusive, o responsável por levar para a companhia mais um modelo de negócio que se tor-nou um estrondoso sucesso na indústria de instrumentos : a Orion Cymbals.

O preparo antecipadodos envolvidosBraço da Multialloy Metais e Ligas Es-peciais, a Orion Cymbals foi criada por Michel Bex em 1999, que já comandava a Multialloy desde 1987. A Orion rapi-damente ganhou destaque no merca-do brasileiro de pratos para bateria e se tornou uma exportadora para mais de 50 países. Em julho deste ano, Mi-chel Bex faleceu, mas a empresa esta-va preparada. “Ele era um homem que acreditava em pessoas e investia nelas e, assim, inteligentemente, preparou e estruturou a sua empresa para que ela superasse todas as crises, inclusive a do seu afastamento”, conta Pierre Rocha, gerente de negócios nacionais e inter-nacionais da Orion Cymbals.

Com o planejamento correto, pas-sar por uma fase de tamanha turbulên-

cia pode ser bem mais simples do que se imagina. Na Orion, ainda segundo Rocha, o planejamento de Michel Bex permitirá que as metas previstas pela empresa sejam cumpridas, mesmo após a nova sucessão. O grupo preten-de alcançar, neste ano, o faturamento de R$ 65 milhões, com a direção de seis executivos “e um corpo gerencial ativo e competente, liderados pela Miriam Matile, viúva de Bex. (...) A Orion Cym-bals continuará como sempre foi, sen-do uma empresa com foco nos clientes, desenvolvendo produtos e serviços de qualidade, investindo no Brasil e parti-cipando da cultura brasileira”, enfatiza.

O que fazer para se preparar para momentos como esses? Dolorosos, sim. Inesperados, sim, mas com certeza irão acontecer em todas as empresas. Segundo o artigo “Sucessão e a Sobre-

O que PODE envolver a sucessão familiar O que DEVE envolver a sucessão familiar

Divergências entre sócios Consciência e pro ssionalismo

Divergências entre herdeiros Planejamento e apoio de consultores, se necessário

Divergências entre pais e lhos Integração

Resistência Clareza sobre as responsabilidades envolvidas

Graves con itos de interesse Respeito ao talento, à vocação natural

Choque de gerações Administração saudável de con itos

Despreparo dos herdeiros Preparação geral dos herdeiros sob vários aspectos: técnico,administrativo, liderança e conhecimento profundo do mercado

AS AÇÕES RESUMEM-SE NO PLANEJAMENTO DA SUCESSÃO E NO PREPARO DE TODOS OS ENVOLVIDOS

PARA A CONCLUSÃO SEGURA DO PROCESSO: SUCEDIDO, SUCESSOR,

FAMÍLIA E EMPRESA

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Governança Sucessão

O doutor em Administração de Em-presas pela USP, Luiz Marcelo Anto-nialli, listou em seu artigo “Sucessão e a Sobrevivência das Empresas Fami-liares” uma dezena de erros gerenciais cometidos por todas as empresas, mas que são muito mais típicos e recorren-tes nas empresas familiares:

Fonte: NTC & Logística

ERA UM HOMEM QUE INTELIGENTEMENTE PREPAROU E ESTRUTUROU A SUA EMPRESA PARA QUE ELA SUPERASSE TODAS AS CRISES, INCLUSIVE A DE SEU AFASTAMENTO. CRIOU, COM ESTE PROCEDER, UM GRUPO QUE NESTE ANO FATURARÁ ALGO COMO R$ 65 MILHÕES

vivência das Empresas Familiares”, do doutor em Administração pela USP Luiz Marcelo Antonialli, cerca de 20% das empresas familiares estão passan-do por essa fase de transição, que dura, em média, de três a cinco anos para ser concluída. Por isso, quanto antes os executivos começarem a planejar sua sucessão, melhor será para os sucesso-res, tanto em âmbito gerencial quanto como fator essencial para a sobrevivên-cia da empresa. “As possíveis ações pre-ventivas que podem minimizar os con- itos envolvidos na fase de sucessão e aumentar as chances de sobrevivência das empresas familiares resumem-se no planejamento da sucessão e no preparo de todos os envolvidos para a condução segura do processo: sucedi-do, sucessor, família e empresa”, ensina Antonialli no mesmo artigo.

Para saber mais:http://www.empresafamiliar.com.brhttp://tr.im/xFcu

1. Confundir os interesses da família com os da empresa.

2. Não ter a autonomia e a independência como objetivos principais.

3. Não fazer diferença entre lucro máximo e lucro ótimo.

4.Não trabalhar quando se é membro da família.

5. Apresentar as contas de maneira a não pagar,se possível, nenhum imposto nem sequer perguntar-sesobre os resultados efetivos.

6. Não determinar objetivos precisos.

7. Não dar atenção sufi ciente aos fi nanciamentos.

8. Negligenciar a formação profi ssional e a formação permanente.

9. Dispersar as forças.

10. Não ceder lugar.

Os 10 pecados de empresas familiares

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Governança Sucessão

O doutor em Administração de Em-presas pela USP, Luiz Marcelo Anto-nialli, listou em seu artigo “Sucessão e a Sobrevivência das Empresas Fami-liares” uma dezena de erros gerenciais cometidos por todas as empresas, mas que são muito mais típicos e recorren-tes nas empresas familiares:

Fonte: NTC & Logística

ERA UM HOMEM QUE INTELIGENTEMENTE PREPAROU E ESTRUTUROU A SUA EMPRESA PARA QUE ELA SUPERASSE TODAS AS CRISES, INCLUSIVE A DE SEU AFASTAMENTO. CRIOU, COM ESTE PROCEDER, UM GRUPO QUE NESTE ANO FATURARÁ ALGO COMO R$ 65 MILHÕES

vivência das Empresas Familiares”, do doutor em Administração pela USP Luiz Marcelo Antonialli, cerca de 20% das empresas familiares estão passan-do por essa fase de transição, que dura, em média, de três a cinco anos para ser concluída. Por isso, quanto antes os executivos começarem a planejar sua sucessão, melhor será para os sucesso-res, tanto em âmbito gerencial quanto como fator essencial para a sobrevivên-cia da empresa. “As possíveis ações pre-ventivas que podem minimizar os con- itos envolvidos na fase de sucessão e aumentar as chances de sobrevivência das empresas familiares resumem-se no planejamento da sucessão e no preparo de todos os envolvidos para a condução segura do processo: sucedi-do, sucessor, família e empresa”, ensina Antonialli no mesmo artigo.

Para saber mais:http://www.empresafamiliar.com.brhttp://tr.im/xFcu

1. Confundir os interesses da família com os da empresa.

2. Não ter a autonomia e a independência como objetivos principais.

3. Não fazer diferença entre lucro máximo e lucro ótimo.

4.Não trabalhar quando se é membro da família.

5. Apresentar as contas de maneira a não pagar,se possível, nenhum imposto nem sequer perguntar-sesobre os resultados efetivos.

6. Não determinar objetivos precisos.

7. Não dar atenção sufi ciente aos fi nanciamentos.

8. Negligenciar a formação profi ssional e a formação permanente.

9. Dispersar as forças.

10. Não ceder lugar.

Os 10 pecados de empresas familiares

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COMO CRIAR UMPLANO DE SUCESSÃO

é advogado, pós-graduado no Colégio Nacional de Buenos Aires e um dos responsáveis por difundir o conceito de planejamento sucessório na Argentina. E-mail: [email protected]

LEONARDO GLIKINLEONARDO GLIKIN

FALANDO NISSO

EVITE SOFRIMENTOS AO TRANSFERIR A ESTRUTURA DE SEU NEGÓCIO

Certas instituições, como o papado ou as monarquias, ertas instituições, como o papado ou as monarquias, têm um processo sucessório como um fenômeno que têm um processo sucessório como um fenômeno que começa depois da morte do titular anterior.começa depois da morte do titular anterior.

Esse procedimento é apenas aparentemente simples. A -Esse procedimento é apenas aparentemente simples. A -nal, uma instituição não duraria mais de 2 mil anos se não ti-nal, uma instituição não duraria mais de 2 mil anos se não ti-vesse previsto de maneira sistemática e adequada a sucessão, vesse previsto de maneira sistemática e adequada a sucessão, e ainda tomado as providências necessárias para proteger a e ainda tomado as providências necessárias para proteger a organização de qualquer imprevisto.

E em nosso negócio, como estamos? O mais provável é que E em nosso negócio, como estamos? O mais provável é que não tenhamos um plano de contingência para este caso, nenhum não tenhamos um plano de contingência para este caso, nenhum plano de sucessão, pois estamos concentrados em nossos negó-plano de sucessão, pois estamos concentrados em nossos negó-cios, ou problemas do dia a dia do escritório. Além disso, o tema cios, ou problemas do dia a dia do escritório. Além disso, o tema é considerado um tabu e a maioria dos empresários evita é considerado um tabu e a maioria dos empresários evita abordá-lo. E como, aparentemente, não oferece resultado abordá-lo. E como, aparentemente, não oferece resultado imediato, vamos guardando-o entre as coisas que, ape-imediato, vamos guardando-o entre as coisas que, ape-sar de muito importantes, nunca serão resolvidas.sar de muito importantes, nunca serão resolvidas.

Um plano de sucessão não é necessário apenas Um plano de sucessão não é necessário apenas para as grandes corporações, também se mostra im-para as grandes corporações, também se mostra im-prescindível nas pequenas e médias empresas, e em prescindível nas pequenas e médias empresas, e em todos os negócios em que o falecimento de pessoas todos os negócios em que o falecimento de pessoas com responsabilidades importantes possam afetar o com responsabilidades importantes possam afetar o andamento das atividades e prejudicar a companhia.andamento das atividades e prejudicar a companhia.

Encarar esta questão da sucessão é difícil, entre Encarar esta questão da sucessão é difícil, entre outras coisas, porque temos uma limitação cultural outras coisas, porque temos uma limitação cultural nesse sentido. Trata-se de um tema muito delicado para nesse sentido. Trata-se de um tema muito delicado para muitas pessoas, e, como todas as questões que envolvem muitas pessoas, e, como todas as questões que envolvem mudanças, o medo é um fator preocupante, sendo o princi-mudanças, o medo é um fator preocupante, sendo o princi-pal fator de inércia. O medo de fracassar na tarefa, o medo de pal fator de inércia. O medo de fracassar na tarefa, o medo de dizer que ainda não sabe qual o alcance do plano que se quer dizer que ainda não sabe qual o alcance do plano que se quer realizar e quais serão as chances de sucesso ao aplicá-lo. Mas realizar e quais serão as chances de sucesso ao aplicá-lo. Mas esses receios podem ser ultrapassados.esses receios podem ser ultrapassados.

O futuro em benefício do presenteO futuro em benefício do presenteCada empresário deve planejar essas questões dentro de sua Cada empresário deve planejar essas questões dentro de sua própria realidade e, eventualmente, solicitar o auxílio de própria realidade e, eventualmente, solicitar o auxílio de consultores quali cados para que o planejamento da suces-consultores quali cados para que o planejamento da suces-são seja uma oportunidade de progresso, para viver melhor e são seja uma oportunidade de progresso, para viver melhor e dar aos negócios maior sustentabilidade e durabilidade. Monarquias têm plano de sucessão estratégico

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Falando Nisso Sucessão

Para começar o seu planejamento e obter um planejamento vitorioso, você deve: Reconhecer a necessidade de um

plano. Encarar o planejamento da

sucessão como uma atividade pro ssional.

Incorporar ao planejamento da sucessão aspectos de liderança, recrutamento e manutenção de pessoas, além da compensação salarial ou benefícios.

Estabelecer uma hierarquia que gerencie uma grande empresa corporativa, ou um pequeno escritório.

Desenhar um quadro de diretores.

Criar um plano de sucessão formal e que deve conter:

• Plano de aposentadoria com-pulsória, uma idade-limite para exercício das funções.

• Acordos razoáveis, para os apo-sentados continuarem trabalhan-do na empresa.

• Atas que permitam a destituição forçada do proprietário em caso de atividades ilegais, incapaci-dade, conduta inadequada ou desempenho insatisfatório.

• Plano de previdência, para pagar a aposentadoria dos ex-adminis-tradores.

•De nição de quais são as atividades permitidas aos ex-administradores, para assegurar a retenção de clientes.

Impedir os administradores de realizar opções de fusão e venda da empresa, salvo obrigações anteriores a sucessão (para o caso de herdeiros).

Planejar quando e de que maneira os proprietários deixarão o contro-le sobre os clientes antigos e como será feita a introdução do pessoal mais novo às contas existentes.

Decidir um plano de carreira para os Decidir um plano de carreira para os

futuros associados, administradores, e como serão feitos os treinamen-tos, durante ou fora de expediente, através de aulas regulares.

Deixar claro quais são os requisitos Deixar claro quais são os requisitos

exigidos para assumir a empresa, e transferi-la apenas para quem apre-sentar as condições prede nidas.

Um plano sucessório de sucesso

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Marca japonesa muda estratégia e abre escritório próprio no PaísMarca japonesa muda estratégia e abre escritório próprio no País. Da Redação Fotos: Marcelo Rossi e divulgação

Foram meses de especulação sobre a saída da Pearl da Pride Music, uma das mais conceituadas importadoras do Brasil e detentora de marcas de grande calibre para o

mercado nacional. A notícia, entretanto, é o cial: a Pearl abre escritório em joint venture com Saad Romano, proprietário da GR Music/Turbo Percussion.

No segundo semestre de 2008, a Pearl demitiu Eduardo Mar-tinez, responsável pelas operações latino-americanas da Pearl. Para esta função, Tak Isomi, vice-presidente da empresa, cha-mou o brasileiro Alessandro Bisetto.

Com ampla experiência no mercado de baterias, Bisetto foi, entre outros, o responsável pela expansão da Pearl no Brasil nos anos 90, quando atuava na Brazil Percussion, importadora

da marca naquele momento. De fato, o mercado era diferente e a oferta dos produtos asiáticos no País era menor. Entretanto, havia

outros competidores páreos para a Pearl. A marca brilhava e era o sonho de consumo de nove entre dez bateristas. Mesmo sendo reco-nhecida internacionalmente, o intenso trabalho realizado na oca-sião foi destaque e até se produziu um comercial de televisão estre-lado por Igor Cavallera para ser transmitido pela MTV.

Na brasileira RMV, Bisetto foi encarregado da exportação e, jun-to com a diretoria e o baterista Mauricio Leite, pelo desenvolvimento

de novos produtos.De volta a 2009, a questão a se considerar é que se a Pearl trocou

seu gerente latino-americano não foi para manter o mesmo volume de vendas que vinha sendo praticado. Obviamente, o recado foi entendido e os pedidos subiram em toda a América Latina. Mas não era só isso: a empresa também buscava uma nova postura para a imagem da marca. Depois de sete anos investindo no mercado europeu, passou a priorizar o continente sul-americano.

Um mundo competitivo pede uma estratégia que os americanos chamam de mind share (meio de medição informal baseado em con-versas, menções ou referências sobre um produto) e aumento de brand-awareness (reconhecimento da marca), e Bisetto tinha dados e conheci-mento por ter participado diretamente das ações da Pearl antes.

Parando os boatosNotícias de troca de marcas entre as importadoras já não abalam

mais o setor, mas com a Pearl e a Pride Music a situação foi dife-rente. O primeiro motivo se deu pelo tamanho e importância

dessas empresas no mercado. O segundo, pela possível sinali-

Pearl 100% Brasil!Pearl 100% Brasil!

Tak Isomi, vice-presidente

da Pearl

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Marca japonesa muda estratégia e abre escritório próprio no PaísMarca japonesa muda estratégia e abre escritório próprio no PaísPor Daniel Neves Fotos: Marcelo Rossi e divulgação

zação de que algo poderia não ir tão bem na Pride Music. Este foi o ponto decisivo para a empresa encaminhar um comu-nicado ao mercado com a nalidade de estancar qualquer boato que pudesse descredibilizar a empresa. O tiro saiu pela culatra devido ao conteúdo repleto de forte carga emocional, principalmente no segundo trecho da carta.

Tentativas de intimidar e desquali car a fonte — no caso, os boatos e suas consequências — são argumentos comuns tanto em política quanto no mundo corporati-vo. “Quem iniciou os boatos foi gente da própria Pride”, retrucou um diretor de importadora que preferiu não se identi car, outras fontes da Música & Mercado opinaram de maneira semelhante.

A carta relata a visão da Pride Music sobre o cancelamento da distribuição da marca no Brasil e buscou suprimir qualquer outra ver-são diferente do que a empresa gostaria que fosse divulgado: “Qual-quer fato diferente do relatado a seguir não é verdadeiro e trata-se de uma clara intenção de prejudicar nossos negócios; será apurado e o responsável legalmente responsabilizado”, aparece no início da carta.

Mais um motivo de relevância para o mercado: o surgimento de novos competidores aptos a trabalhar com marcas premium no Brasil poderia se tornar uma ameaça, partindo-se do princípio de que um simples avanço internacional do assunto levaria as demais marcas re-presentadas pela empresa a receber uma enxurrada de propostas para distribuição. Outro fator é o provável questionamento internacional dos motivos, sendo o pontapé inicial para que marcas amigas ou correlatas à Pearl trocassem sua distribuição.

Em época de Expomusic, esses casos viram uma bomba. Não seria estranho se a empresa fosse para os Estados Unidos com a nalidade de fechar gordos pedidos pessoalmente e acompanhar o uxo de in-formações recebidas pelos fornecedores, além de passar uma ‘versão o cial’, blindando os ouvidos dos gerentes de exportação das marcas para a América Latina sobre o que possivelmente escutariam aqui.

Olhos abertosDevido à crise econômica, as empresas internacionais estão aten-tando para a possibilidade de maior venda em mercados que não eram considerados importantes. Se antes estavam satisfeitas com 2% ou 3% de seu faturamento vindo de países em desenvolvi-mento, distribuidores relativamente novos, que conseguiram superar as performances de venda, tiveram seus nomes co-

Pearl 100% Brasil!Pearl 100% Brasil!

Alessandro Bisetto, gerente-geral para a América Latina

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mentados nas cúpulas do mercado in-ternacional e, assim, a exigência sobre as grandes marcas tende a ser maior.

Seria inocência duvidar da compe-tência e organização interna da Pride Music, muito menos de sua equipe gerencial. Da mesma forma que se per-dem marcas, outras se ganham, princi-palmente quando a empresa tem anos de mercado e, sobretudo, capital. Até a época de fechamento desta edição, co-mentava-se no setor a respeito de uma demonstração de força na Expomusic, com um estande bem montado e no-vidades nas políticas de vendas. E isso é necessário. Diante dos fabricantes asiáticos, que ganham cada vez mais market share em linhas intermediárias, e até premiuns, as empresas japonesas, americanas e europeias passaram a de-mandar maior atenção ao marketing e à presença no ponto de venda. Muitas agora questionam e cobram das distri-buidoras mais ação e dizem para não se apoiar somente no peso internacio-nal da marca para obter vendas nos mercados internos.

Turbo e PearlMesmo com propostas das mais diver-sas empresas para assumir a distribui-ção da Pearl no Brasil, a companhia japonesa optou por um modelo novo de negócios, uma joint venture da Pearl japonesa com Saad Romano, sócio-di-retor da GR/Turbo Music.

Para este m será criada uma nova empresa, chamada PBR (Pearl Brasil), cuja operação será encabeçada por Alessandro Bisetto e Saad Romano. Inicialmente, irão colocar as linhas

INFLAÇÃO DE PREÇO É JUSTA QUANDO VOCÊ TEM DE ABSORVER OUTROS CUSTOS E SE VOCÊ É UMA EMPRESA MUITO SÉRIA DE MERCADO

— TAK ISOMI

de bateria no Brasil e desenvolver o marketing. Depois, serão distribuídas as linhas de percussão afro-cubanas, marching band e autas.

Romano tem o per l amigável, sé-rio e comprometido. Discreto, possui negócios fora do setor musical e man-tém uma relação saudável com os con-correntes. Segundo a Pearl, um per l ideal para uma relação de longo prazo.

Já para os lojistas, a descentrali-zação tem sido bem vista. De acordo com um dos maiores varejistas do setor no Brasil, que pediu sigilo de identidade, existe uma diferença de atitude quando a própria marca coor-dena seus negócios: “Dessa forma, as marcas teriam espaço para crescer e

seria mais democrático. Estou gos-tando muito desta atitude da Pearl”, contou. As atividades serão regidas no início pela GR Music. Tão logo a docu-mentação da PBR que pronta, a Pearl passará a operar com o novo CNPJ.

A entrevistaMúsica & Mercado coletou a maior parte das informações sobre a Pearl em três ocasiões: em outubro de 2008, quando conhecemos a planta fabril na China; em janeiro de 2009, na Namm e, por último, a entrevista no Brasil, com Tak Isomi, vice-presidente da Pearl e Alessandro Bisetto, responsável pelas operações na América Latina. Sempre calmo e pro s-sional, Isomi é conhecedor do mercado brasileiro. Com serenidade, concedeu-nos a seguinte entrevista.

Qual será o modelo de negócio im-plantado pela Pearl no Brasil?Tak Isomi: A situação nanceira mun-dial vem mudando nos últimos anos, o que afeta os negócios em todas as áreas e setores. Assim, sentimos a necessidade de nos adaptar a um novo tipo de mode-

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lo comercial global. Por essa razão, pre-cisei tomar a difícil decisão de mudar a distribuição. Agora tenho de apontar a nova forma de distribuição exclusiva da Pearl, a m de restabelecer a marca. Sabemos o que signi ca estar 100% de-dicados para cuidar de toda a logística e tudo o que envolve a marca Pearl. Dessa maneira, buscamos uma joint venture para iniciar um novo negócio da marca no Brasil a partir de setembro.

Você falou sobre mudança global no ambiente de negócios. A que se refe-rem especi camente essas mudan-ças no País na visão da Pearl?Isomi: A Pearl tem uma grande varie-dade de produtos, de baterias pro ssio-nais, produtos educacionais, percussão, entre outros. Infelizmente a forma de distribuição era muito carente, o que chamo de cherry picking. Tínhamos de optar por uma forma nova para cuidar de maneira equilibrada de toda a nossa linha de produtos. Simplesmente apon-tamos um sistema que será 100% Pearl. E a de nição de um distribuidor comum é “Ok.... Pearl é mais uma das marcas”.

Houve um boato de que o escritório brasileiro é só uma desculpa para vo-cês tirarem uma distribuidora e colo-carem outra.Alessandro Bisetto: Não, não é, por-que é uma empresa independente. É outra pessoa jurídica que será uma joint venture, e que terá capital de uma, de outra, e com papéis bem determinados de que quem vai fazer o quê. Os proprie-tários da GR/Turbo entram como inves-tidores também nessa empresa nova. É

uma empresa independente da GR. Irá funcionar com a mesma infraestrutura. Eles [GR] provendo a logística e infraes-trutura operacional e a Pearl, exclusiva-mente, com o marketing em vendas.

Além do Saad Romano, sócio-dire-tor da GR Music, tínhamos conversado com outros diretores de empresas. De-cidimos pelo Saad porque achamos que ele complementava melhor o per l de que necessitamos. Então, não é descul-pa. Não temos por que fazer nenhum

Produtos:Pearl trará uma linha maior ao Brasil

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jogo de cena, pois não temos nada para esconder e eles [GR] também não. São pessoas honradas que trabalham de forma limpa há muito tempo.

Se quiséssemos dar a distribuição diretamente para a GR Music em vez de abrir uma empresa intermediária, isso teria sido feito. O que queremos é, justamente, implantar a loso a de trabalho da Pearl mundial no Brasil.

As baterias Turbo e as ferragens distribuídas pela GR Music, cujo proprietário é Saad Romano, não con itam com a Pearl?Bisetto: Eles aceitaram abrir mão do que estava con itando. A GR continua e vende os produtos Turbo, que têm bastante sucesso, porque estão na base da pirâmide de venda. São produtos de entrada para o músico. Depois, naturalmente o consumidor vai passar para a Pearl e essa sinergia será

interessante. A parte operacional que o Saad se propôs a construir é atraente. O prédio novo é muito legal do ponto de vista logístico.Isomi: Esta é a forma que tem de ser. A Pearl é fa-bricante, mas temos um departamento de

vendas, marketing e, felizmente, li-deramos o mercado de bateria (mun-dialmente) e, da forma como era, não estávamos crescendo aqui.

Em resumo, será semelhante a uma distribuidora convencional, mas com a diferença de que é parceria e trabalha-rá com a linha completa Pearl. É isso?Bisetto: Exatamente. Vamos trabalhar com a linha completa. A marca é co-nhecida pelas baterias porque elas são mais visíveis e volumosas. Mas a Pearl também tem acessórios, percussão, congas, timbales, autas. Daremos a mesma forma e peso para todas.

Pearl MusicalInstrument CompanyFundada por Katsumi Yanagisawa no dia 2 de abril de 1946, em Tóquio, a empresa começou fabricando estantes de partitura. Em 1950 Katsumi inicia a fabricação de tambores e três anos depois expande a sua linha de produtos. Inclui baterias, instrumentos para bandas marciais, timpani, instrumentos de percussão latinos, pratos, estantes e acessórios.

Mitsuo, fi lho mais novo de Katsumi, se integra à Pearl em 1957 e institui um departamento de exportação. Com a explosão do rock’n’ roll, a deman-da por baterias cresce absurdamente e a Pearl ganha o mundo.

Atualmente, a Pearl Musical Instrument Company, com sede em Yachiyo, Japão, produz diver-sos instrumentos de percussão e equipamentos usados por bandas marciais. A empresa possui fábri-cas na Tailândia, Taiwan, China e Japão e produz, além de baterias e ferragens, fl autas e instrumen-tos de percussão — inclusive brasileiros. (Redação)

jogo de cena, pois não temos nada para esconder e eles [GR] também não. São pessoas honradas que trabalham de

Se quiséssemos dar a distribuição diretamente para a GR Music em vez de abrir uma empresa intermediária, isso teria sido feito. O que queremos é, justamente, implantar a loso a de

estão na base da pirâmide de venda. São produtos de entrada para o músico. Depois, naturalmente o consumidor vai passar para a Pearl e essa sinergia será

interessante. A parte operacional que o Saad se propôs a construir é atraente. O prédio novo é muito legal do ponto de vista logístico.Isomi: Esta é a forma que tem de ser. A Pearl é fa-bricante, mas temos um departamento de

Instrument CompanyFundada por Katsumi Yanagisawa no dia 2 de abril de 1946, em Tóquio, a empresa começou fabricando estantes de partitura. Em 1950 Katsumi inicia a fabricação de tambores e três anos depois expande a sua linha de produtos. Inclui baterias, instrumentos para bandas marciais,

Linha Mahogany de congas e bongôs

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Como será a estrutura no Brasil?Bisetto: Sou o responsável pelas ven-das e pelo marketing. Saad será respon-sável pela parte operacional.

A realidade comercial de hoje é dife-rente de dez anos atrás. Obviamente vocês levaram isso em consideração.Isomi: Pensamos no conceito da cria-ção de ‘pirâmides’. Trabalhamos desde o produto mais avançado ao econômi-co. Desafortunadamente, não somos o mais barato. Empresas japonesas não conseguem atingir um set de produtos tão baratos como as chinesas, mesmo produzindo lá. Também estamos sem-pre investindo na marca.

Por isso, se os pais de um jovem fo-rem a uma loja e perguntarem por uma bateria de R$ 199, eles não conseguirão ter uma Pearl. O pai diz: “Johnny, vamos comprar esta. Se você continuar interes-sado, passamos para um modelo melhor”.

Mas, em negócios de bateria, 80% são

estantes. Então os pais dizem: “Johnny, você não poderá tocar assim. Vamos comprar outra peça”. Nós realmente ado-ramos o negócio de reposição de peças!

EMPRESAS AMERICANAS, JAPONESAS E EUROPEIAS PASSARAM A DEMANDAR

MAIOR ATENÇÃO AO MARKETINGE À PRESENÇA NO PONTO DE VENDA

ferragens e 20% madeira. Nesse momen-to, feliz ou infelizmente, 80% das baterias chinesas apresentam problemas de que-bra de ferragens, como pedal, hi-hat ou

China: fábrica comconceito japonês

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De que forma será constituída a po-lítica de preços para esta nova fase?Bisetto: Não faremos nenhum tipo de mágica para colocar os preços em luga-res nos quais eles não podem estar. A grande diferença não será em preço, mas no serviço ao consumidor, garantia e marketing do produto, entre outros.Isomi: Atualmente, os preços dos pro-dutos da Pearl estão muito in ados se comparados aos demais países. In ação de preço é justa quando você precisa ab-sorver outros custos e, se você é uma em-presa muito séria de mercado, trabalha o marketing, anuncia mais. O marketing era somente nanciamento de lojistas.

Da forma como estava, os usuários não recebiam os benefícios e, no nosso estilo, temos de dar benefícios ao consumidor nal. Para mim, esta é a grande diferença.Bisetto: Estou prevendo que os valores serão, em média, 10% menores do que eram praticados anteriormente.

Houve algum problema com a entre-ga das baterias Pearl no Brasil por parte de vocês?Isomi: Deveria haver uma conexão muito boa. Veja: o usuário nal está aqui, perto dos lojistas, o distribuidor na mesma região e a fábrica em outro país. A Pearl possui um sistema muito consistente de produção e de acordo com fornecedores. Se você compra um contêiner de 40 pés duas vezes ao ano e nada nos dez meses seguintes, não teremos o seu pedido e a rotina de compra não é estável. O distribuidor deve estar conectado, sempre perto de uma forma ou de outra.Bisetto: É uma questão de planejamen-to. A Brazil Percussion [distribuidoraPearl nos anos 90] fazia suas compras com muita antecedência. Se você ca um ano sem enviar nenhum pedido e depois remete uma ordem de compra pedindo urgência, não é possível entregar rápido.Isomi: Quero falar sobre o mau distri-buidor em geral. Em toda feira da Namm (feira norte-americana de instrumentos musicais), a primeira coisa que dizem é: “A economia está mal, me descul-pe, mas este ano será difícil”. Sempre é uma hora de reunião, certo? Durante 45 minutos eles vêm com as más notícias e carregados de jornais locais. “Veja o GDP, o desemprego anual”, eles dizem. E nos 20 minutos restantes: “Ok, eu dei-xarei você saber do pedido, mas tenha em mente que o ano é duro”, então se despedem e vão embora. Os bons distri-buidores fazem diferente quando a eco-nomia não vai bem. Eles dizem: “Este é nosso plano! Mesmo se a economia não estiver boa, iremos tentar”.

Pearl Demon Drive PedalVelocidade, controle, design high tech. Demon Drive é o lançamento inovador da Pearl. Em matéria de construção, poucas características do pedal são iguais às de qualquer um feito antes. Os batedores são fabricados a partir de uma es-fera de metal com um forro de borracha e alguns relevos pintados de laranja. A empresa buscou nos skates a maneira de tornar seus pedais mais macios e práticos. Para isso, usou as marcações ‘Ninja’ de rodas de skate — que fazem as rodinhas girarem por muito mais tempo com menos esforço aplicado. A pro-pulsão do pedal é feita pelo movimento de catapulta de duas peças de metal que alavancam uma à outra com atrito quase zero. Outra inovação da Pearl é o eixo que liga os pedais. Com um novo sistema Z-Link, o Demon Drive não perde potência do pé esquerdo — defi ciência normalmente causada pela trepidação do eixo em relação à movimentação dos pedais. Tudo é fi rme e nada se perde de nenhum dos pés. Outro diferencial é que a sapata do

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de nenhum dos pés. Outro diferencial é que a sapata do Demon Drive não tem apenas um nível de tamanho: reajustando alguns pequenos parafusos, a sapata desliza, destravando uma placa de metal que au-menta-a para obter o chamado Long-Board,facilitando o uso para quem tem pés maiores. (Redação)

SE QUISÉSSEMOS DAR A DISTRIBUIÇÃO DIRETAMENTE PARA A GR MUSIC EM VEZ DE ABRIR UMA EMPRESA

INTERMEDIÁRIA, ISSO TERIA SIDO FEITO.— ALESSANDRO BISETTO

Demon Drive: à disposição do mercado

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Falando um pouco sobre produtos, quais foram as mudanças mais signi-ficativas nos últimos dois anos?Isomi: Fizemos uma dramática mu-dança em toda a construção dos cas-cos e descobrimos uma nova compo-sição de cola. Podemos colar qualquer madeira tipo mahogany, maple, entre outras, e de todas as formas e posições. Mudamos também a categoria dos pe-dais com o Demon, modelo que nos to-mou anos de pesquisa.Bisetto: É impressionante. Estávamos há pouco na Argentina e todo mundo queria o pedal, queria saber, ver e com-prar. Foi um sucesso maior do que está-vamos imaginando.Isomi: É um sucesso mundial, todos os bateristas estão falando sobre ele. Diria ainda que o Demon Pedal é como um carro tipo Lexus (Toyota). Todos dizem que o Lexus é um excelente carro, revo-lucionário, mesmo que se passem dois ou três anos. Este pedal será olhado como revolução em todos os próximos lançamentos.

Qual será a próxima geração de produtos?Isomi: É difícil dizer. Coisas eletrôni-cas, talvez algo acústico-eletrônico, que você pode apagar um som e co-locar outro, ou mesmo comprar um. Você tem todo o controle para criar o desenho do seu setup.

FelIz ou InFelIzmente, neste momento, 80% das BaterIas chInesas têm proBlemas— tak IsomI

Então é uma probabilidade real a Pearl voltar a fabricar baterias eletrônicas?Isomi: Eu acredito... Mas peço para não falarmos mais sobre este tópico no momento.

Quando as percussões, como as marching bands e afro-cubanas, se-rão vendidas no Brasil?Bisetto: Elas serão introduzidas passo a passo. Talvez não neste primeiro ano.

Nesta primeira etapa serão as baterias, ferragens e acessórios.

Qual a diferença entre o estilo ameri-cano e o japonês de direção?Isomi: Americanos olham ano a ano e no curto prazo, além de que deixaram de investir dinheiro em suas próprias fábri-cas. É fácil fazer suas compras via OEM, no exterior. Japoneses demandam mais tempo para gerenciar e em sua produção.

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Sócio-diretor da GR Music/Turbo Percussion, Saad Romano será o responsável por logística, ad-

ministrativo e distribuição da PBR, a Pearl Brasil, joint venture criada pela Pearl e por ele para concentrar as operações da marca no País. A M&M conversou com Romano para saber suas expectativas com relação ao novo negócio e conferir o modelo de distribuição que será adotado.

Como foi o recebimento da propos-ta para a joint venture com a Pearl?Foi recebida com um misto de alegria e preocupação. Alegria por ter conse-guido conquistar a confi ança de uma empresa multinacional como a Pearl, de grande tradição na fabricação de produtos para percussão, bem como líder mundial nesse mercado. E pre-ocupação com todos os detalhes a serem levados em consideração para torná-la realidade nesse mercado tão concorrido. Estamos no início de uma longa jornada, que será marcada por muita luta, trabalho, dedicação e de-safi os para acompanhar o nível de exi-gências da Pearl na tentativa de alcan-çar os tempos áureos dela no Brasil.

O que haverá de novo em relação ao sistema de distribuição tradicional?A PBR [Pearl Brasil] está aberta para

A logística da PBR“A princípio a Turbo estará servindo de ‘barriga de aluguel’e irá dividir o espaço físico, a estrutura logística e o corpo administrativo”

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conversar com todos os lojistas e para atendê-los. A PBR irá trabalhar lado a lado com muito mais afi nco e proximi-dade. Haverá um canal aberto com os lojistas e a própria Pearl. A Pearl, por ser uma marca tradicional, com qua-lidade superior, não precisa fi car num pedestal, mas sim estar no coração dos lojistas e dos músicos. A tarefa de planejamento de marketing e de ven-das será dividida por profi ssionais com larga experiência nesse mercado.

Como fi ca a distribuição dos de-mais produtos da Turbo? Há algu-ma linha a ser deixada de lado?De fato e de direito a PBR será a em-presa ofi cial que distribuirá a Pearl no Brasil. A princípio, a Turbo, para agilizar o processo, estará servindo de ‘bar-riga de aluguel’ e irá dividir o espaço físico, a estrutura logística e o corpo administrativo. Por uma questão de ética, precisou abrir mão de uma linha de produtos e acessórios para baterias [Ferragens Gibraltar, que passará a ser distribuída pela Musical Express, leia matéria na pág. 46], já que havia con-fl itos de interesse. O planejamento de vendas fi cará a cargo do Alessandro Bisetto, que já está articulando com os profi ssionais que irão se esmerar nes-sa área. Os demais produtos da Turbo continuam ativos, com novos itens na linha e novas oportunidades.

Onde, quando e como entrará em operação o novo escritório?

A previsão de início das atividades será marcada com uma apresentação ofi cial durante a Expomusic num even-to separado, bem direcionado, com o objetivo de demonstrar que a Pearl, a PBR, está aqui de forma bem focada no nosso mercado. Haverá a presença de dois membros da Pearl/EUA atuan-do em conjunto nesse evento, onde outras surpresas na área de marketing e comercial serão apresentadas.

Do lado da Turbo, vamos dividir equipes internas, administrativa, al-moxarifado e serviços gerais com o objetivo de reduzir custos para am-bas as empresas, resultando em uma redução de custos para os lojistas e consumidores. Para tal, a Turbo e a PBR compartilharão uma nova área com 1.500 m² em um local de fácil acesso, próximo ao Rodoanel [auto-estrada que cerca a cidade de São Paulo], para agilizar as entregas, bem como para tornar a operação do dia a dia mais efi ciente.

O que o lojista pode esperar desta nova fase da Pearl no Brasil?Para o lojista é uma nova fase, repleta de novas oportunidades de negócios, maiores ganhos com os lançamentos e maior dinâmica, pois haverá um ca-nal de comunicação direto mercado brasileiro/Pearl. Para a Turbo será um marco de oportunidades que pode-rão abrir as portas para outras em-presas multinacionais utilizarem essa nova forma de atuação conjunta.

Tak Isomi entre os sóciosda GR/Turbo: à esquerda, Saad Romano, e à direita, Luis Gaj

A logística da PBR

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Mercado Pride

Importadora dá continuidade à sua políticade distribuição e assume Toca, ddrum e QSC Audio

O ladoda PrideA Música & Mercado foi ouvir

o gerente de vendas da Pride Music, Marcos Brandão, para

saber os próximos passos da importa-dora após a abertura da Pearl Brasil. Conheça as novidades da importadora.

Existe alguma linha de produtos que irá substituir a Pearl no portfó-lio da Pride? Sim. Inicialmente assumimos a distri-buição da marca ddrum (www.ddrum.com) e os produtos já estarão disponí-veis para entrega a partir da Expomusic 2009. Acreditamos que a ddrum tem enorme potencial para disputar o mer-cado de entry level [produtos de entra-da] e conquistar rapidamente uma par-ticipação signi cativa nesse segmento. A Pearl não dispunha de uma linha de produto competitiva neste importante nicho de mercado, que concentra cerca de 80% dos negócios da Mapex no Bra-sil. Portanto, tratamos da introdução da marca ddrum mais como um novo segmento de mercado do que propria-mente uma substituição.

Com relação aos segmentos in-termediários e high end [produto de última geração], apesar da ddrum pos-suir produtos para competir nesses mercados, globalmente, é ainda uma marca em construção e, por esta razão,

enquanto desenvolvermos o mercado para ddrum, acompanharemos o mer-cado e já estamos negociando a distri-buição de outra importante marca a partir de janeiro de 2010.

Quanto ao mercado de hardware e acessórios, por desconhecer de ante-mão os planos da Pearl para o Brasil, perdemos a oportunidade de distribuir a marca Gibraltar, pertencente à Kaman Music, e que era dis-tribuída pela Turbo Percussion (veja pág. 46). Desde o nal do ano passado, a Kaman Music negociava e buscava um novo distribuidor no Brasil e, no início do ano, optou por substituir a Turbo Percussion pela Musical Express. É claro que a Pride Music perdeu uma excelente oportunidade de negócios, mas a marca Gibraltar estará em boas mãos a partir de ago-ra e, certamente, será muito competitiva no segmento de hardwares e acessórios.

Como a Pride pretende tra-balhar a ddrum?Em nosso cast guram 29 marcas e, em sua maioria, as mais importante em seus segmentos de mercado. Todos

os principais revendedores especia-lizados brasileiros são importantes clientes e dealers o ciais dessas mar-cas. Isso, por si só, é uma força motriz impressionante para a introdução de qualquer linha. Para a ddrum, prepara-mos um plano agressivo de introdução, com prazos de pagamentos e preços

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Mercado Pride

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tos aqui no Brasil e em muitos forne-cedores internacionais.

Houve algum problema na distribui-ção de baterias da Pearl?É uma pergunta que nós também gos-taríamos de conhecer a resposta. Até a Namm Show (em janeiro de 2009), nenhuma reclamação ou desconten-tamento havia sido percebido por nós. Recentemente, o antigo funcionário da Pearl [Eduardo Martinez], que cuidava de nossa conta e que antecedeu ao atu-al, disse-nos que a Pearl gostava muito do nosso trabalho de marketing e de nossa pontualidade nos pagamentos, que agradecia pela nossa paciência por não ter podido nos oferecer os produtos adequados ao nosso mercado nos últi-mos anos, e também por ter demorado a perceber que o seu novo concorrente era maior que os concorrentes antigos.

Não importa. Isso é passado. Isso é passivo. Agora nos importa apenas o ativo, principalmente quando nada devemos de passivo. Foram oito anos de uma importante relação comercial para nós e assim preferimos acreditar que tenha sido para a Pearl.

Você gostaria de acrescentar algo que não foi perguntado?Não. Respondemos às questões em consideração e respeito ao mercado e ao veículo, mas tratamos o assunto como passado. Agora nos importam apenas ativos e, em nosso cast, três novos ativos foram recém-incorpo-rados este mês [setembro]: Toca Per-cussion (www.tocapercussion.com.br)– ex-Turbo Percussion e sem distribui-ção no Brasil há alguns anos – ddrum (www.ddrum.com); e QSC Audio (www.qscaudio.com)

FORAM OITO ANOS DE UMA IMPORTANTE RELAÇÃO COMERCIAL PARA NÓS

— MARCOS BRANDÃO

especiais. Além de uma campanha de anúncios nas revistas especializadas, e estamos negociando com o fabricante a contratação de endorsers e clínicas para divulgação da marca pós-Expomusic.

Durante a Expomusic, o mercado brasileiro conhecerá melhor a marca ddrum, que é muito maior que as linhas

mais simples, até então distribuídas no Brasil.

Uma apresentação de modelos e con gurações

nunca antes mostradas no País está planejada e reservada para público e

revendedores.

Com a saída da Pearl, houve alguma mudança no sistema de distribui-ção dos produtos?A saída da Pearl não al-tera em nada nosso sis-tema de distribuição. Nossa equipe de ven-das atende aos clien-

tes como uma conta gerenciada, e não setorial. Cada vendedor trabalha todas as marcas e cada um de seus clientes re-cebe suporte de uma única pessoa, seu contato e “gerente” para todos os assun-tos Pride Music. Os clientes dizem que preferem ser atendidos assim e, até que digam o contrário, é assim que mantere-mos nosso formato de distribuição.

O que signi ca, para a imagem da Pri-de, deixar de distribuir a Pearl no país?Consideramos a saída e entrada de marcas como um fato comum em qualquer mercado com forte participa-ção de distribuidores independentes, e num mercado tão competitivo como o nosso. Também é sabido que essas mu-danças acentuam-se em períodos de crise. Foi assim em 1999, 2001 e 2002.

Essas mudanças são cíclicas e pre-visíveis – e nosso último ciclo havia ocorrido no inicio desta década, quan-do deixamos de distribuir algumas marcas até mais importantes, nancei-ramente falando. Na época, cada uma das linhas foi substituída e sua perda absorvida. Outras marcas foram asse-diadas, umas mudaram, outras perma-neceram conosco e nenhuma das que saíram retornaram ao nosso cast após o fechamento da Hermes Music Brasil.

A Pearl é uma das principais marcas do mercado, mas de modo algum sua sa-ída afeta nossa imagem, uma vez que a marca declarou que investirá, desenvol-verá e trabalhará o mercado diretamen-te, por meio de uma empresa própria de importação, distribuição e suporte aqui no Brasil, e não um simples escritório e um operador logístico transitório.

Até agora, continuamos a acredi-tar nisso ao invés de desperdiçarmos tempo com conversas, fofocas e boa-

Marshall e Fender são algumas das marcas trazidas pela Pride

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Globalização Importação

A tailandesa Tycoon Percussion pretende investirna confecção de instrumentos tipicamente brasileiros

Aos poucos, a Tycoon Percus-sion vai atacando todos os mercados do setor de instru-

mentos percussivos. Forte na Europa e na Ásia, a empresa pretende investir ainda mais nas Américas e isso inclui o Brasil. Famosa por fabricar instru-

mentos de percussão característicos de diversas regiões do planeta, a Tyco-on já tem planos para confeccionar os instrumentos rítmicos típicos do País. Conversamos sobre isso e muito mais com o vice-presidente da companhia, David Kelley.

A tailandesa Tycoon Percussion pretende investir

Brasil é o próximo alvo

A Tycoon começou trabalhando no sistema OEM (produzindo peças para serem montadas por outras marcas). Como foi a transição para a confecção de instrumentos pela própria marca?A Tycoon está no mercado há mais de

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Globalização Importação

A Tycoon distribui seus instrumen-tos no Brasil. Como a empresa avalia o mercado brasileiro hoje?O mercado brasileiro para instrumen-tos de percussão é muito bom. Mesmo não tendo instrumentos tradicionais brasileiros, vendemos bem no País. Trabalhamos diretamente com a loja Made In Brazil há uns três anos e os re-sultados são muito bons.

Quais são os próximos passos da Tycoon para o mercado brasileiro?Neste momento, continuamos crescen-do e faremos uma análise de como o

mercado está. Manteremos o mesmo plano de ação, com a parceria com a Made In Brazil, e também veremos ou-tros produtos que poderemos fabricar, como instrumentos tradicionais brasi-leiros, que ainda não temos. Acredita-mos que com isso iremos crescer ainda mais no mercado brasileiro.

Há alguma previsão de quando os instrumentos tradicionais brasileiros estarão disponíveis?É um projeto que iniciamos recente-mente. Para fazer isso, estaremos traba-lhando com percussionistas brasileiros,

25 anos. Originalmente, a empresa fa-bricava guitarras. No começo dos anos 90, as guitarras feitas pela empresa pos-suíam muitos consumidores na Europa que também perguntavam sobre ins-trumentos de percussão, como congas, bongôs e outros. Na época, os canais de distribuição e a disponibilidade desse tipo de instrumento na Europa eram limitados a poucas marcas. Então, o dono da empresa iniciou um processo de fabricação desses instrumentos em um sistema de OEM e, com o tempo, expandiu para outros mercados, como Ásia e Américas do Norte e Sul. Apro-ximadamente 12 anos atrás, ele iniciou sua própria marca sob o nome Tycoon e começou a vender os instrumentos para alguns poucos clientes selecio-nados. Com o tempo, a marca foi cres-cendo e mais pessoas no mundo foram se interessando pela Tycoon, o que fez com que ele aumentasse a produção sob a marca Tycoon junto ao que rea-lizava no sistema OEM. A decisão de focar apenas na própria marca ocorreu há cerca de cinco anos, porque o nome já havia crescido bastante e também pelo interesse em vender os instrumen-tos nos EUA. Com isso, começamos a incentivar os clientes que usavam nos-sos produtos no sistema OEM a apoiar a marca Tycoon e expandimos os ins-trumentos para todo o mundo.

Hoje, a Tycoon possui uma grande variedade de instrumentos e mode-los. Quais são os mais vendidos?Metade do total das vendas é dos cha-mados instrumentos de percussão pequenos, como cabaças, chocalhos, guiros, entre outros. Todos os peque-nos instrumentos de percussão. Dos outros, os bongôs da série Ritmo e as congas e bongôs da série Supremo são os mais vendidos. Fora esses, nossos instrumentos das séries Master e Sig-nature alcançam bons resultados, mes-mo tendo preços maiores.

A fabricação das congas: ripas de madeira são selecionadas com base na granulação da madeira e unidas com cola especial e uma máquina de alta

pressão, tornando-se uma concha. Máquinas portáteis fazem o polimento e todas as rebarbas são eliminadas, manualmente, antes de iniciar a pintura

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Globalização Importação

pesquisando quais produtos iremos desenvolver, como eles terão de ser fa-bricados, analisando sempre o fator preço, pois queremos oferecer o melhor pelo menor custo possível. Quando faze-mos esse tipo de projeto, levamos algum tempo porque queremos ter a certeza de que os instrumentos estarão 100% de acordo com aquilo que queremos.

Qual o melhor mercado para os ins-trumentos de percussão?Existem muitos ótimos mercados. Ca-tegorizamos nosso negócio em alguns diferentes segmentos. Olhamos os EUA como um segmento, América Latina como outro, assim como Europa e Ásia. Sentimos que nossa maior oportunida-de de crescimento está nos EUA e na América Latina. Os EUA são um merca-

VAMOS TRABALHAR COM MÚSICOS BRASILEIROS, PESQUISANDO QUAIS PRODUTOS IREMOS DESENVOLVER.

QUEREMOS OFERECER O MELHOR PELO MENOR CUSTO POSSÍVEL

do muito grande e ainda somos peque-nos por lá. Na América Latina, começan-do no México, existe uma boa aceitação dos nossos instrumentos, por isso acre-ditamos que há ótimas oportunidades de crescimento nesse mercado. A Euro-pa é um mercado maduro para nós, te-mos distribuidores fortes. Continuamos crescendo lá, mas não na mesma medi-da que nos EUA e na América Latina. Na

Ásia, a mesma coisa, ainda mais por não ser o melhor mercado para instrumen-tos como os tradicionais africanos, por exemplo. Mesmo assim, estamos muito satisfeitos com nossos negócios na Ásia.

Vocês costumam trabalhar os instru-mentos tradicionais fora de seu mer-cado característico, como os africa-nos, por exemplo?

É da fábrica em Bangcoc, na Tailândia, que saem os mais variados tipos de instrumentos percussivos exportadospara vários países. Metade do total das vendas é de instrumentos de percussão pequenos.

Dos maiores, os mais vendidos são as congas e bongôs da série Supremo

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Globalização Importação

pesquisando quais produtos iremos desenvolver, como eles terão de ser fa-bricados, analisando sempre o fator preço, pois queremos oferecer o melhor pelo menor custo possível. Quando faze-mos esse tipo de projeto, levamos algum tempo porque queremos ter a certeza de que os instrumentos estarão 100% de acordo com aquilo que queremos.

Qual o melhor mercado para os ins-trumentos de percussão?Existem muitos ótimos mercados. Ca-tegorizamos nosso negócio em alguns diferentes segmentos. Olhamos os EUA como um segmento, América Latina como outro, assim como Europa e Ásia. Sentimos que nossa maior oportunida-de de crescimento está nos EUA e na América Latina. Os EUA são um merca-

VAMOS TRABALHAR COM MÚSICOS BRASILEIROS, PESQUISANDO QUAIS PRODUTOS IREMOS DESENVOLVER.

QUEREMOS OFERECER O MELHOR PELO MENOR CUSTO POSSÍVEL

do muito grande e ainda somos peque-nos por lá. Na América Latina, começan-do no México, existe uma boa aceitação dos nossos instrumentos, por isso acre-ditamos que há ótimas oportunidades de crescimento nesse mercado. A Euro-pa é um mercado maduro para nós, te-mos distribuidores fortes. Continuamos crescendo lá, mas não na mesma medi-da que nos EUA e na América Latina. Na

Ásia, a mesma coisa, ainda mais por não ser o melhor mercado para instrumen-tos como os tradicionais africanos, por exemplo. Mesmo assim, estamos muito satisfeitos com nossos negócios na Ásia.

Vocês costumam trabalhar os instru-mentos tradicionais fora de seu mer-cado característico, como os africa-nos, por exemplo?

É da fábrica em Bangcoc, na Tailândia, que saem os mais variados tipos de instrumentos percussivos exportadospara vários países. Metade do total das vendas é de instrumentos de percussão pequenos.

Dos maiores, os mais vendidos são as congas e bongôs da série Supremo

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Globalização Importação

Uma das fases finais da produção da conga: a colocação das peles, que são dobradase secadas em uma seção especial da fábrica da Tycoon. Cada pele é cortada e

colocada à mão, um processo artesanal que procura garantir a qualidade dos produtos

Nosso objetivo é nos tornar uma fa-bricante de percussão completa. Isso signi ca ter os instrumentos caracte-rísticos da África, da América Latina, do Brasil. Já fabricamos alguns instru-mentos típicos da Tailândia, e assim por diante. Oferecemos esses produtos para o mundo inteiro. Entretanto, sa-bemos que alguns produtos terão me-lhor aceitação em determinado país ou região. Por exemplo, os instrumentos africanos na França são difíceis, pois pela proximidade do continente africa-no e da França, as pessoas costumam importar diretamente, já que o custo de transporte é bem menor. Fica difícil para nós competir nesse mercado. Mes-mo assim, temos sucesso na França vendendo instrumentos de percussão pequenos, típicos da América Latina. No próprio continente latino vendemos bem os instrumentos típicos, mas pou-cos instrumentos africanos, pois não são os mais requisitados para o tipo de música mais comum nesses países. Oferecemos os produtos para o mundo inteiro e trabalhamos com nossos par-ceiros para nos assegurar de que esta-mos oferecendo o produto que atende às necessidades de cada mercado. Não faz sentido fazer o oposto disso.

O design dos instrumentos da Tycoon chama a atenção. Como trabalham nesse segmento?Temos uma equipe de pesquisa e de-sign na própria fábrica. Essa equipe trabalha bem próxima da empresa e dos parceiros ao redor do mundo, sem-pre atenta aos requisitos e necessida-des dos mercados. Desde que abrimos a lial nos EUA, também trabalhamos com percussionistas pro ssionais de todo o mundo e pegamos as ideias deles para aprimorar os instrumentos já exis-tentes. Dessa maneira, com o feedback dos pro ssionais e de nossos consumi-dores, os designers trabalham com a in-formação que passamos para desenvol-ver novos designs, sempre atentos para

Uma das fases finais da produção da conga: a colocação das peles, que são dobradasUma das fases finais da produção da conga: a colocação das peles, que são dobradas

que a tocabilidade dos instrumentos também seja a melhor possível.

A Tycoon possui sua própria fábrica, situada em Bangcoc, na Tailândia. Qual a importância desse aspecto?Somos a única companhia de instru-mentos de percussão na Tailândia a possuir a própria fábrica. Nenhum de nossos concorrentes tem isso. Eles utilizam serviços de empresas de fora para construírem seus instrumentos, o que signi ca que eles não têm a ha-

bilidade de controlar a qualidade da mesma maneira que nós, nem o pre-ço. Também não conseguem manter a pesquisa e o design no mesmo nível que nós, pois é em nossa fábrica que conse-guimos ter 100% de controle sobre isso. Ter o controle signi ca que podemos construir produtos que sejam superio-res em qualidade e a preços menores que nossos concorrentes. Também te-mos uma resposta muito mais rápida às necessidades dos clientes porque esse controle é todo nosso.

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Globalização Importação

Uma das fases finais da produção da conga: a colocação das peles, que são dobradase secadas em uma seção especial da fábrica da Tycoon. Cada pele é cortada e

colocada à mão, um processo artesanal que procura garantir a qualidade dos produtos

Nosso objetivo é nos tornar uma fa-bricante de percussão completa. Isso signi ca ter os instrumentos caracte-rísticos da África, da América Latina, do Brasil. Já fabricamos alguns instru-mentos típicos da Tailândia, e assim por diante. Oferecemos esses produtos para o mundo inteiro. Entretanto, sa-bemos que alguns produtos terão me-lhor aceitação em determinado país ou região. Por exemplo, os instrumentos africanos na França são difíceis, pois pela proximidade do continente africa-no e da França, as pessoas costumam importar diretamente, já que o custo de transporte é bem menor. Fica difícil para nós competir nesse mercado. Mes-mo assim, temos sucesso na França vendendo instrumentos de percussão pequenos, típicos da América Latina. No próprio continente latino vendemos bem os instrumentos típicos, mas pou-cos instrumentos africanos, pois não são os mais requisitados para o tipo de música mais comum nesses países. Oferecemos os produtos para o mundo inteiro e trabalhamos com nossos par-ceiros para nos assegurar de que esta-mos oferecendo o produto que atende às necessidades de cada mercado. Não faz sentido fazer o oposto disso.

O design dos instrumentos da Tycoon chama a atenção. Como trabalham nesse segmento?Temos uma equipe de pesquisa e de-sign na própria fábrica. Essa equipe trabalha bem próxima da empresa e dos parceiros ao redor do mundo, sem-pre atenta aos requisitos e necessida-des dos mercados. Desde que abrimos a lial nos EUA, também trabalhamos com percussionistas pro ssionais de todo o mundo e pegamos as ideias deles para aprimorar os instrumentos já exis-tentes. Dessa maneira, com o feedback dos pro ssionais e de nossos consumi-dores, os designers trabalham com a in-formação que passamos para desenvol-ver novos designs, sempre atentos para

Uma das fases finais da produção da conga: a colocação das peles, que são dobradasUma das fases finais da produção da conga: a colocação das peles, que são dobradas

que a tocabilidade dos instrumentos também seja a melhor possível.

A Tycoon possui sua própria fábrica, situada em Bangcoc, na Tailândia. Qual a importância desse aspecto?Somos a única companhia de instru-mentos de percussão na Tailândia a possuir a própria fábrica. Nenhum de nossos concorrentes tem isso. Eles utilizam serviços de empresas de fora para construírem seus instrumentos, o que signi ca que eles não têm a ha-

bilidade de controlar a qualidade da mesma maneira que nós, nem o pre-ço. Também não conseguem manter a pesquisa e o design no mesmo nível que nós, pois é em nossa fábrica que conse-guimos ter 100% de controle sobre isso. Ter o controle signi ca que podemos construir produtos que sejam superio-res em qualidade e a preços menores que nossos concorrentes. Também te-mos uma resposta muito mais rápida às necessidades dos clientes porque esse controle é todo nosso.

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A ARTE DEVENDER CARO

é consultor e coach. Aplica cursos de capacitação em vendas, marketing, serviço ao cliente, liderança e motivação. E-mail: [email protected]

ALEJANDRO WALDALEJANDRO WALD

ESTRATÉGIA

O PREÇO NÃO É O PRINCIPAL MOTIVO PARA SE DECIDIR UMA COMPRA.

EM TODOS OS CASOS SOBRE MOTIVAÇÕES DE COMPRA, ELE NUNCA

É O CRITÉRIO PRINCIPAL

SE O SEU PREÇO NÃO É O MAIS BAIXO COMO FAZER PARA VENCER A CONCORRÊNCIA?

Esta é uma pergunta que os vendedores e seus chefes mais fazem nos cursos. Há varias

respostas. Porém, podemos identi -car uma das maneiras mais efetivas de resolver a questão. Para começar, o preço não é a razão mais impor-tante para decidir uma compra. Em todos os estudos sobre motivações de compra, o preço nunca é o quesito principal. Mesmo assim, é muito im-portante; e, se todo o restante é igual, o preço realmente se torna o fator de-cisivo. No entanto, poucas vezes o res-tante é igual. A nal, quantos de nós assistimos TV em preto e branco de 14 polegadas só porque é a televisão mais barata do mercado?

Você sempre compra com base no preço? Não. Então, por que pen-sa que os clientes são assim? Veja, o principal problema na mente dos clientes, não é o preço: é o risco.

Esse risco é o custo potencial para o comprador de cometer um erro. Não é somente o dinheiro. Além dis-so envolve o custo emocional, social e psicológico que seu cliente vai pagar quando toma uma decisão de com-prar. Quanto menor é o risco envolvi-do na decisão, maior será a chance de seu cliente dizer sim.

Dicas estratégicasPara entender melhor esse conceito, observe-o pela perspectiva do cliente. Ponha-se no lugar do comprador. Cal-cule a quantidade de risco que seus

clientes podem asumir quando você lhes diz para comprarem. Preocupe-se menos com o preço e diminua o risco percebido pelo cliente. Aqui vão quatro estrategias:

Construa relacionamentos só-lidos com as pessoas que tomam de-cisões. As boas relações diminuem o risco. Quanto mais profunda e es-tabelecida a relação, menor será a percepção de risco. Esta é a razão pela qual o vendedor, cuja a relação é a mais antiga com o cliente, sempre tem, no mínimo, o be-nefício da dúvida em uma situação de competição. Lembre-se: não é o preço, é o risco.

Sempre use as recomendações de outras pessoas, as opiniões de outros clientes, e, também, cite outros casos. Isso mostrará ao comprador que mui-tos outras pessoas usam o produto ou serviço. Isso quer dizer que há menos risco para o cliente se ele comprar.

Envolva o cliente ao máximo. Por exemplo, um instrumento. Faça o cliente testar o equipamento, ver como se usa, avaliar sua tocabilidade

Construa relacionamentos só-lidos com as pessoas que tomam de-cisões. As boas relações diminuem o

cliente, sempre tem, no mínimo, o be-nefício da dúvida em uma situação de competição. Lembre-se: não é o preço,

Construa relacionamentos só-lidos com as pessoas que tomam de-

cliente, sempre tem, no mínimo, o be-nefício da dúvida em uma situação de

e sonoridade, etc. Quando o cliente sente o produto, o risco é menor.

Finalmente, trabalhe com sua empresa para criar propostas que re-duzam o risco percebido. Garantias, períodos de teste, suporte técnico, ser-viço imediato; tudo isso reduz ainda mais a sensação de risco do cliente.

Moral da história: é melhor oferecer um risco baixo do que oferecer um pre-ço baixo. E não é melhor somente para você, é melhor ainda para o cliente.

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RELACIONAMENTODE VENDAS

é palestrante internacional sobre negociações e vendas. Além de atuar também como empresáriode sucesso, ministra cursos com foco em vendas e produtividade de equipes comerciais.

MARCELO ORTEGAMARCELO ORTEGA

MARKETING

BUSCANDO O RELACIONAMENTOEM VENDAS, VOCÊ ACABA

SE TORNANDO UMA ESPÉCIE DESUPORTE PARA OS SEUS CLIENTES

UMA TÉCNICA PARA FAZERO CLIENTE SEMPRE VOLTAR À SUA LOJA

Você sabia que conquistar um novo cliente custa quase cin-co vezes mais do que manter

um cliente antigo? Isso pode ajudá-lo a entender a importância de cultivar uma boa relação com eles, torná-los frequentadores assíduos e, o que é melhor, fazê-los divulgar positiva-mente a sua empresa com a propa-ganda boca-a-boca. Essa é a melhor maneira de conseguir novas vendas.

O caminho certo para fazer clien-tes e construir um bom relaciona-mento é atender às suas necessidades. Sabendo do que eles precisam e des-cobrindo seus receios, você pode en-contrar as soluções para os problemas e criar uma relação ainda mais forte. Feita essa ligação, os outros detalhes da venda são fáceis e rápidos de serem resolvidos. Eles só se tornam um obs-táculo se a boa relação entre o cliente e o vendedor não existir.

As pessoas costumam dizer que as melhores experiências com ven-dedores são quando eles ouvem ho-nestamente suas necessidades e mostram um interesse maior do que apenas negócios. Isso signi ca: não fazer pressão, esperar e realizar uma abordagem honesta. Quando esses fatores coexistem, o cliente estará tão satisfeito que não trocará a loja (o vendedor) pela concorrência, mesmo que ela tente atraí-lo com preços mais baixos. Isso faz parte do poder do re-lacionamento de vendas.

Ao buscar o relacionamento em

vendas, você acaba se tornando uma espécie de suporte para os seus clientes, que se tornam dependentes de seus ser-viços ou produtos. Quanto mais você suprir suas necessidades e facilitar o seu trabalho, mais eles responderão às suas ofertas de vendas adicionais.

Como fazer?Fundamental no relacionamento em vendas é a atenção voltada para um contato regular com o cliente, você não pode esquecê-lo, principalmen-te se ele con ou na sua integridade como vendedor e como pessoa. Se você menosprezá-lo, ele vai procurar o concorrente, que provavelmente está ligando regularmente para ele

em busca de fechar mais negócios. Então, tenha certeza de que não se deve apenas construir uma relação, mas, sobretudo, deve mantê-la.

Dica: disponibilize várias manei-ras de contato entre vocês para qual-quer tipo de necessidade urgente ou, então, se arrisque a descobrir que numa emergência seus clientes pre-cisaram procurar outra loja. A lição é: mantenha sempre contato e esteja disponível.

Ah! Gostar do que se faz é funda-mental, pois transmite credibilidade a quem está efetuando uma compra, faz com que o cliente se sinta à von-tade e na obrigação de procurá-lo no estabelecimento quando voltar.

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Estratégia Vendas

Identifi camos os problemas mais recorrentes em gestão de vendas no varejo recorrentes em gestão de vendas no varejo e preparamos um guia completo com as e preparamos um guia completo com as principais ações que sua empresa deve principais ações que sua empresa deve adotar para se destacar no mercado

Muitos comerciantes passam horas tentando descobrir suas falhas quando não con-

seguem vender determinado produto. Por que a venda não se concretizou? A maioria dos empresários acaba culpan-do o próprio produto e raras vezes re-conhece que os problemas estão dentro de suas próprias lojas, nas estratégias de venda mal elaboradas. Por isso, a M&M preparou um guia que traz a so-lução para os sete erros mais comuns na gestão de vendas, para que você pos-sa, com segurança, eliminar as possí-veis de ciências que vêm acontecendo e vender muito, muito mais.

Problema 1Confi ança excessivano produto

É muito comum entre os empresários varejistas acreditar que por possuir um excelente produto ou ter exclusividade sobre a venda dele, a vendagem está garantida. Ou ainda, que os clientes

irão procurá-los mesmo se não houver irão procurá-los mesmo se não houver publicidade. Essa atitude in uencia ne-publicidade. Essa atitude in uencia ne-gativamente a venda do produto. O con-gativamente a venda do produto. O con-sultor Juan Pablo Rodriguez conta que sultor Juan Pablo Rodriguez conta que já recebeu consultas de empresários já recebeu consultas de empresários espantados por que não conseguiam espantados por que não conseguiam vender determinados produtos, mesmo vender determinados produtos, mesmo que seu preço fosse atrativo e a marca bastante conhecida. “Levou tempo para convencê-los de que o problema não era o produto, a marca, apenas a falta de uma estratégia de venda”, ele disse.

SoluçãoCada item novo que é adicio-nado à sua loja deve ter uma estratégia própria de venda,

principalmente quando se trata de pro-dutos com alto valor agregado. Sem gas-tar nada, uma boa ideia é montar pacotes que juntem estes produtos e colocá-los à vista em uma posição estratégica na loja. Outra estratégia sem custo e muito e -ciente é divulgá-lo por e-mail ou colocá-lo em destaque no website da loja.

Problema 2Não selecionar umvendedor com perfi l ideal

Escolher os vendedores “a olho”, “por olfato” ou a esmo leva os empresários a cometerem erros que provocam au-mento da rotatividade de vendedores e todos os problemas que envolvem essa situação. Além de gastos com seleção e capacitação, o pior é que isso acaba com a imagen da empresa.

SoluçãoPara conseguir melhores re-sultados na contratação de vendedores: de na os objeti-

vos principais do cargo e faça uma lis-

SoluçãoCada item novo que é adicio-

SoluçãoPara conseguir melhores re-

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Estratégia Vendas

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ta dos cinco objetivos-chave do cargo. Feito isso, determine as capacidades e as experiências necessárias para se ter um desempenho bem-sucedido.

Prepare uma ampla descrição das tarefas associadas ao cargo. Faça um rascunho das funções e expectativas com relação ao trabalho. Isso irá aju-dar a melhorar a descrição e a rmar as prioridades para a tomada de deci-são ao contratar.

Use vários recursos para encontrar um número su ciente de candidatos. Pergunte aos funcionários, fornecedores, colegas, associações comerciais, organi-zações educacionais. Anuncie em jornais e também em locais não tradicionais. “Pesque com uma rede maior” — quan-to mais candidatos tiver para escolher, maior será a possibilidade de êxito.

Peneire. Aproveite o processo de leitura dos currículos para conseguir informações valiosas sobre a compe-tência. Elimine da seleção aqueles que

não passaram nesse ltro.Use um processo organizado de

entrevista: peneire; entreviste; avalie e questione; con e, mas veri que.

Faça as mesmas perguntas a todos os candidatos, adaptando algumas à experiência de cada um. Durante as entrevistas, peça exemplos da experi-ência deles. Evite fazer perguntas hipo-téticas, pois a maioria dos candidatos sabe o que responder.

Veri que as referências e os certi -cados de estudos. Seja precavido com as pessoas cujos antecedentes parecem ser “muito bons para ser verdade”.

Depois da contratação, prepare uma boa recepção para o novo em-pregado. Com a pessoa certa, um bom começo requer esforço extra, que pode ser o início de excelentes recompen-sas. Estabeleça um plano de condução e orientação inicial e informe ao novo funcionário seus progressos no traba-lho já a partir do primeiro dia.

ESCOLHER OS VENDEDORES “A OLHO” OU “A ESMO” LEVA OS EMPRESÁRIOS

A COMETER ERROS E ARRUÍNAM A IMAGEM DA EMPRESA

Encare as defi ciências da sua organização

Correias e Palhetas Beatles

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Estratégia Vendas

Problema 3Ausência de umprograma de qualidade

no atendimento ao clienteSem uma metodologia objetiva que ajude a identi car os motivos pelos quais não se fecha determinada venda, a empresa varejista não chegará a lugar algum. Se-gundo o consultor Juan Pablo Rodriguez, “muitas empresas, principalmente as menores, acreditam que não têm estru-tura para criar um programa efetivo de atenção ao cliente, o que é um tremendo erro. Não há custos nanceiros para criá-lo, o que há é muito trabalho!”.

SoluçãoCriar o programa de atendi-mento ao cliente imediata-mente. Tenha como meta os

seguintes pontos: cumpra as promes-sas; respeite o tempo do cliente, sendo justo com a espera dos pedidos; seja ob-sessivo com detalhes — desde a cor da parede até a maneira como se atendem os clientes que entram na loja —; res-peite o sigilo: deixe o cliente tranquilo sobre qualquer negócio que façam, ele precisa estar seguro de que nenhuma informação sobre ele será comerciali-zada; aja para corrigir os erros: signi -ca que sua empresa reconhece os erros, que qualquer pessoa erra. Lembre-se: o cliente descontente pode vir a ser sua melhor propaganda se você estiver pre-parado para resolver o problema dele e deixá-lo satisfeito com o resultado.

Problema 4Vendedores e gerentessão os únicos

responsáveis pelas vendasÉ claro que são os vendedores e geren-tes que têm a responsabilidade de ven-der e atender clientes todos os dias e fazer com que a loja progrida. Mas esse

tipo de cultura nas empresas varejistas pode causar problemas quando uma parte da empresa que não está direta-mente ligada às vendas ca livre para não “participar” do progresso e dos avanços que, na verdade, bene ciam a todos, inclusive a eles. É uma cultura que gera comportamento negativo em diversos funcionários da empresa.

SoluçãoA loso a que deve prevalecer desde os cargos mais altos de uma loja de instrumentos mu-

sicais e áudio consiste em difundir que a responsabilidade da venda é de toda

QUANDO NÃO EXISTEM ESTRATÉGIAS DE VENDAS CLARAS E OBJETIVAS,OS VENDEDORES NÃO APLICAM NENHUMA ESTRATÉGIA

SoluçãoCriar o programa de atendi-

SoluçãoA loso a que deve prevalecer

Liberte asamarras dos

antigos hábitos

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Estratégia Vendas

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a empresa, desde o pessoal de limpeza, que precisa saber da importância de deixar as prateleiras, pisos e banheiros perfeitamente limpos, até o pessoal do caixa, que deve ser simpático.

Problema 5A contrataçãode vendedores

com muita experiênciaO que parece ser excelente opção pode ser um erro. Uma boa experiência em determinado local, mesmo que seja no ramo musical, não implica bons resul-tados nas vendas. E um vendedor que trabalhou durante anos em uma loja de música e que se pressupõe ter muita experiência nem sempre terá os resul-tados esperados. Isso se explica porque cada loja e empresa tem características próprias, diferenciando-se umas das outras. Experiência boa em uma não é garantia de sucesso em outra.

SoluçãoIndependente da experiência, o que fará um bom e efetivo vendedor é o conhecimento

especí co da cultura da empresa: saber qual a diferença entre a sua loja e a loja da esquina. Isso se consegue com um programa efetivo de capacitação, em que o vendedor aprenderá a conhecer como funciona a estrutura, o gerencia-mento e a cultura na sua empresa.

Problema 6Empresa semestratégia de venda

Quando em uma loja não existem es-tratégias claras e objetivas de venda, difícilmente os vendedores irão segui-las, já que não as “enxergam”. Segundo o consultor Rodriguez, se 20% de sua equipe consegue trazer 80% dos resul-tados de vendas da empresa, isso é um sinal de que não há um método efetivo de gestão de vendas.

SoluçãoVender um instrumento musical ou equipamento de áudio não signi ca somente

tê-lo em exposição no seu showroom. Entre os conselhos mais importantes para aumentar as vendas estão os lis-tados a seguir.

Valorize o tempo do cliente, elimi-nando a burocracia administrativa. Quanto menos tempo se passa entre o fechamento da compra e a saída do cliente do local, mais satisfeito ele ca-rá depois de comprar.

Demonstre segurança. O vendedor precisa estar seguro do que está dizendo e se por algum motivo não sabe respon-der a uma das perguntas do cliente, não deve ter vergonha de procurar a respos-ta, principalmente sobre temas de pós-venda. Jamais deve mentir ou passar uma informação imprecisa ao cliente.

A FILOSOFIA QUE DEVE PREVALECEREM UMA LOJA DE INSTRUMENTOS MUSICAIS E DE ÁUDIOCONSISTE EM DIVULGAR QUEA RESPONSABILIDADE DE VENDASÉ DA EMPRESA COMO UM TODO

SoluçãoVender um instrumento

SoluçãoIndependente da experiência,

correias e palhetas Beatles

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Estratégia Vendas

Reforce o benefício de determina-do instrumento conforme o cliente argumenta. Lembre-se: para isso é necessário conhecer primeiro o que o cliente precisa.

Esteja sempre disponível diante das di culdades. Não importa quão seja grave a reclamação ou o proble-ma. Se sua empresa está sempre pron-ta para dar respostas justas e adequa-das, seu cliente sempre irá desculpá-la e, mais importante, voltará para com-prar em outro momento, mesmo que não tenha tido uma boa experiência na primeira oportunidade.

Promova a delidade. De acordo

O VENDEDOR PRECISA ESTAR SEGURO DO QUE ESTÁ DIZENDO E SE POR

ALGUM MOTIVO NÃO SABE RESPONDER A UMA DAS PERGUNTAS DO CLIENTE,

NÃO DEVE TER VERGONHADE PROCURAR A RESPOSTA

com o consultor Rodriguez, se você ti-ver de reduzir em 5% a perda de clien-tes, isso já representará um aumento de 85% nos lucros de seu negócio.

Ofereça algo a mais. Diferenciar-se da concorrência vale muitos pontos — pode ser um pequeno brinde, um desconto ou formas de pagamento diferenciadas.

Objetividade e clareza são fundamentais

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Estratégia Vendas

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Problema 7Não defi nirmetas de venda

É muito comum, principalmente em empresas menores, que o gerente de vendas avalie individualmente seus vendedores de acordo com suas vendas. Ao fazer isso, está ignorando os resulta-dos da equipe. Punir um vendedor por seus maus resultados é a mesma coisa que culpá-lo por suas atitudes indivi-duais, desconhecendo que o problema pode estar em ações mal elaboradas e conduzidas pelos superiores.

SoluçãoCada setor da loja deve ter uma meta de venda de acor-do com o tipo de produto com

que irá trabalhar. É necessário conhe-cer, antes de tudo, a base de clientes, quais são os mais importantes, quanto a empresa depende de determinados clientes, quantos são éis (e como é possível avaliar sua delidade), como

funciona a programação de pedidos dos consumidores, como será possível aumentar a carteira de clientes e fazer um comparativo de vendas dos últimos cinco anos (ou menos, se a loja for re-cente). E providenciar estas de nições: de nir metas por produtos e serviços, quais serão as metas mínimas para cada vendedor e metas individuais por canais de distribuição. Avaliar as vendas e as projeções para corrigi-las e adequá-las à relidade; criar e respei-tar métodos de venda, ter metas para o custo dos serviços de pós-venda; ter metas de reclamações no pós-venda.

A metas devem conter mínimos e médias, avaliação de quantidades e medidas, ser concretas, realistas e co-erentes; terem prazo de nido; serem iguais para os participantes; e estarem por escrito. Ah! E, sempre, as metas individuais devem estar relacionadas com o grupo.

SoluçãoCada setor da loja deve ter

Seu sucesso depende de você

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EDUARDO VILAÇAEDUARDO VILAÇA

OS CUSTOS DADESORGANIZAÇÃOPERSISTIR NO ERRO PODE SER O FOCO PARA SE PERDER CLIENTES

é representante comercial, administrador de empresas, consultor em comércio exterior e mestre emGestão do Conhecimento e Tecnologia de Informação pela Universidade Católica de Brasília. E-mail: [email protected]

FALANDO NISSO

Parece fácil aos gestores admi-nistrar os custos diretos en-volvidos em seus negócios tais

como: matéria-prima, tributos, pessoal, manutenção etc. Esses custos estão sempre no foco dos administradores que têm como meta principal a ten-tativa contínua de redução dos mesmos.

No entanto, muito mais difícil é a tarefa de medir e con-trolar os custos provocados pelos erros e pela desorganização em geral. Será que são seriamente considera-dos os custos de um mau atendi-mento, da má qualidade de um produto, de uma entrega fora do prazo, ou ainda de uma cobran-ça indevida?

Em mercados oligárquicos ou quase monopolistas como o das te-lecomunicações, por exemplo, exis-tem órgãos reguladores do governo que procuram minimizar ou ajudar a controlar os erros. Os clientes acabam se delizando com mais facilidade, já que além de poucas opções de forneci-mento, não há uma sensível diferença na qualidade dos serviços de um ou de outro fornecedor.

Por outro lado, em mercados abertos e altamente competitivos, como o de instrumentos musicais e áudio pro ssional, ocorre exatamen-te o oposto. Os clientes transitam en-tre um fornecedor e outro com imen-sa facilidade, e, portanto, há sempre que se considerar o risco de uma perda expressiva de clientes para a concorrência. Será que conseguimos

arece fácil aos gestores admi-

trolar os custos provocados pelos erros e pela desorganização em geral. Será que são seriamente considera-dos os custos de um mau atendi-

lecomunicações, por exemplo, exis-tem órgãos reguladores do governo que procuram minimizar ou ajudar a controlar os erros. Os clientes acabam se delizando com mais facilidade, já que além de poucas opções de forneci-

arece fácil aos gestores admi-nistrar os custos diretos en-volvidos em seus negócios tais

como: matéria-prima, tributos,

arece fácil aos gestores admi-nistrar os custos diretos en-volvidos em seus negócios tais

como: matéria-prima, tributos,

se delizando com mais facilidade, já que além de poucas opções de forneci-

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trolar os custos provocados pelos erros e pela desorganização em geral. Será que são seriamente considera-dos os custos de um mau atendi-

lecomunicações, por exemplo, exis-tem órgãos reguladores do governo que procuram minimizar ou ajudar a controlar os erros. Os clientes acabam se delizando com mais facilidade, já

arece fácil aos gestores admi-nistrar os custos diretos en-volvidos em seus negócios tais

trolar os custos provocados pelos erros e pela desorganização em geral. Será que são seriamente considera-dos os custos de um mau atendi-

tem órgãos reguladores do governo que procuram minimizar ou ajudar a controlar os erros. Os clientes acabam se delizando com mais facilidade, já

mensurar com precisão essas per-das? Será que é mais importante in-vestir em captar mais e mais clientes ou se organizar para reter e satisfazer os clientes já conquistados?

Parece natural que a opção de re-ter os clientes prevaleça, já que o mer-cado possui limites quanto à quanti-dade de consumidores. Nesse sentido é que o custo provocado pelos erros e pela desorganização torna-se tão re-levante para as organizações. Assim, faz-se necessário encontrar meios,

através de ferramentas e indicado-res, que possam revelar com maior precisão esse prejuízo.

Um dos motivos principais da desorganização é a falta de plane-jamento e de visão a médio e longo prazo. Sabe-se que no Brasil ainda há enraizada uma forte cultura de hiperin ação, que inibia qualquer tentativa de planejamento a longo prazo nas empresas. Porém, a estabi-lidade econômica que já perdura por 15 anos mudou totalmente esse ce-

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Falando nisso Os custos da desorganização

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EQUIVOCAR-SE ALGUMAS VEZES QUANDO SE TENTA ACERTARÉ PERFEITAMENTE NORMAL, MAS ERROS SUCESSIVOS E PERMANENTES SÃO EXTREMAMENTE NOCIVOSPARA OS NEGÓCIOS

nário, proporcionando a perspectiva de planejar um futuro mais distante.

Outro aspecto importante que de agra a desorganização é a repe-tição dos erros. Errar algumas vezes quando se procura acertar é perfeita-mente normal, mas erros sucessivos e permanentes são extremamente danosos para os negócios. Existem várias empresas que cometem os mesmos erros por muitos e muitos anos. Processos de produção ou de administração equivocados, falta de infraestrutura, e principalmente alo-cação de pessoas inadequadas para determinados cargos e responsabi-lidades, como um gerente que não sabe liderar ou um vendedor que não consegue atender bem um cliente, são exemplos de erros mais comuns a essas organizações.

Essas sucessivas falhas vão mi-nando tanto interna quanto exter-namente a imagem da empresa, e em face disso, precisam ser minucio-samente analisadas e tratadas a m de que possam diminuir, e se possível desaparecer em curto espaço de tem-po. Muitos empresários se iludem achando que ao corrigir alguns erros, estes não voltarão a acontecer. Es-quecem-se de que as suas empresas

são formadas por pessoas que pos-suem uma forte tendência de manter hábitos e resistir às mudanças.

Cabe ressaltar alguns passos que julgo relevantes no que tange à solu-ção desses problemas. Primeiro é pre-ciso um mergulho profundo na orga-nização e uma pesquisa junto ao seu ambiente (clientes, fornecedores e concorrentes) com o intuito de iden-ti car os procedimentos errados. Em um segundo estágio procuram-se de nir indicadores que possam ava-liar a proporção desses erros. E mais à frente ainda, após as correções dos erros, continuar medindo, avalian-do e monitorando periodicamente os processos nos quais houve falhas para que estas não se repitam.

Por m, sabe-se que errar é hu-mano, mas persistir no erro é no mí-nimo falta de organização e de pro- ssionalismo. O tempo, os recursos e as oportunidades desperdiçados com tais desordens devem ser redire-cionados para a evolução da empre-sa. Portanto, sugiro que atentemos para os custos que a desorganização causa às nossas empresas. Eles são tão ou mais importantes que os cus-tos diretos com os quais nos acostu-mamos a lidar.

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Correias e Palhetas Beatles

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Empresa Reestruturação

O tempo passa e novas empresas aparecem no mercado. Algumas são passageiras, outras obtêm

sucesso. Apesar de ser uma importadora jovem — acabou de completar três anos —, a Wolf Music ganha cada vez mais espaço no segmento de instrumentos musicais. O ano de 2008 foi de cresci-mento, com uma frequência maior de importações. Segundo o diretor Wladi-mir João Teixeira, foi a época de melhor faturamento para a empresa. Dessa ma-neira, a companhia pôde criar uma óti-ma base para 2009. “Os negócios foram extremamente bons, superaram nossas expectativas. Porém, ainda sim, acredi-tamos que poderia ter sido melhor.”

Para continuar no caminho certo, a Wolf Music faz novos planos para não perder o que já conquistou. O depar-tamento de vendas foi reestruturado. A empresa ganhou espaço em novos Estados brasileiros em que ainda não atuava. “Também melhoramos nosso

A Wolf Music reestruturou seu departamento de vendas para buscar novos horizontesPor Rogério Nogueira

Inovar para crescer

Equipe da Wolf Music, da esquerda para a direita:Márcio Bueno (vendas), Paula Teixeira (diretora), Léo Gorgatti (gerente comerciale de marketing), Flavia Zuchelli ( nanceiro) e Vladimir Teixeira (diretor)

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Empresa Reestruturação

MELHORAMOS NOSSO MIX DE PRODUTOS E

AUMENTAMOS NOSSAS IMPORTAÇÕES

E INVESTIMENTOS PARA SOLIDIFICAR AS MARCAS

WOLF E WALDEN.

mix de produtos e aumentamos nos-sas importações e investimentos para solidi car as marcas Wolf e Walden. Anunciamos em revistas do segmento, lançamos novos produtos e aumenta-remos nosso estande na Expomusic 2009. Outra opção será nossa ação de marketing para nos consolidar, pouco a pouco”, conta Teixeira. Além disso, a empresa já está com a cabeça em 2010.

APÓS A CRISE FINANCEIRA MUNDIAL

Nos últimos tempos, não dá para falar em crescimento sem mencionar os

efeitos da crise nanceira mundial, prin-cipalmente quando o assunto é impor-tação. O principal efeito desse turbilhão de preocupações foi a queda nas vendas. Porém, segundo Teixeira, a Wolf tem um desa o maior, pois a marca e a empresa ainda são jovens. “Nosso desa o é ven-der ao mercado e ao músico (consumi-dor) o conceito da empresa, da marca, nosso mix de produtos, qualidade, aten-dimento, relacionamento e ações de ma-rketing. Isso faz parte de uma trajetória inicial de qualquer empresa que queira se consolidar no mercado.”

Apesar disso, as importações da Wolf estão em ritmo cada vez melhor. A cada mês, a empresa apresenta um histórico rico em informações que os norteia a importar com mais precisão os itens de maior giro e novos produtos.

As feiras internacionais são essen-

MELHORAMOS NOSSO MIX DE PRODUTOS E

AUMENTAMOS NOSSAS IMPORTAÇÕES

E INVESTIMENTOS PARA SOLIDIFICAR AS MARCASSOLIDIFICAR AS MARCAS

WOLF E WALDEN.WOLF E WALDEN.

MELHORAMOS NOSSO MELHORAMOS NOSSO MIX DE PRODUTOS E MIX DE PRODUTOS E

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E INVESTIMENTOS PARA SOLIDIFICAR AS MARCAS

WOLF E WALDEN.

MELHORAMOS NOSSO MELHORAMOS NOSSO MIX DE PRODUTOS E MIX DE PRODUTOS E

AUMENTAMOS NOSSAS

E INVESTIMENTOS PARA SOLIDIFICAR AS MARCAS

WOLF E WALDEN.

ciais para a importadora. São as oca-siões mais importantes para acertos e parcerias com fornecedores e para ob-servar novas tendências, além de se-rem as melhores oportunidades para desenvolver novos produtos e linhas.

Para o diretor da marca, após a crise nanceira mundial, os negócios com a China caram bem, pois o interesse pelo mercado brasileiro aumentou. Com uma política de preços competitiva, a Wolf ofe-rece descontos e prazos equilibrados.

Este ano, o carro-chefe da empre-sa são os violões Wolf e Walden. Ape-sar de serem de categorias diferen-tes, possuem qualidade técnica, bom acabamento e preço acessível. “São as melhores opções do nosso mercado no quesito custo-benefício”, completa o di-retor, que acredita que a marca cresce-rá 20% até o nal deste ano.

VIOLÕES TOP SELLERWOLFMUSICWalden D-550 CE

Preço sugerido: R$1.349,00Público: Músicos profi ssionaisque procuram um excelenteinstrumento com o melhor

preço do mercado

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que querem um bominstrumento, comexcelente custo

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Especial Tecnologia

da sua lojaEquipamentos e mesma concorrência têm como baseo avançado uso da tecnologia.Qual será sua postura diantede um panorama tão digital?

O novo cenário

Se você acredita que a tecnologia é o lobo mau, tenha a certeza: ela re-almente vai devorar o mercado. O

conceito Computer Music não é novidade e já vem sido bastante explorado por lojas com per l mais ousado, que não tem medo de correr riscos. Lojas assim ainda são raras, mas se você não está entre elas, precisa começar a modi car seu jeito de pensar e sua atuação comercial. Não se engane, o Computer Music veio para car! E, você, também quer continuar no mercado? Claro que quer, então, conti-nue pelas linhas abaixo e descubra como atualizar-se e preparar-se para essa nova realidade.

Medo de tecnologia: eu?Muitos consumidores — e até mesmo lojistas — têm preconceitos no que se refere à tecnologia. Argumen-tam que tecnologia é sinônimo de preço alto. Pura falta de informação, já que para os especialistas de produtos da Quanta Music, Daniel Raizer e Jobert Gaigher, a tecnologia é a principal aliada na solução

de problemas. Uma relação custo-benefí-cio que torna a sua apli-cação muito mais barata, já que realmente sana os problemas de forma e ciente. Eles explicam: “Até pouco tempo só podíamos gravar um trabalho musical em casa utilizando um gravador de ta cassete — que tinha qualidade de som muito ruim. Agora podemos usar o computador e uma placa de som para gravar com qualidade melhor que a dos CDs convencionais de música por um preço módico”.

De fato, a democratização da produção musical só foi alcançada com a acessibilidade e a popularização dos produtos de tecnologia musical. Hoje, qualquer pessoa pode gravar, com qualidade, as suas músicas em casa, distribuí-las e, até, comercializá-las via in-ternet. Tudo é feito de maneira virtual. Novos artistas,

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Especial Tecnologia

como Mallu Magalhães e Andy McKee, conseguiram uma projeção real com a ajuda fundamental de sites como o YouTube e o MySpace.

A velocidade na troca de informações e o alcance da divulgação pela rede são in nitamente superiores se comparados a outros meios de comunicação e com uma vantagem: muito mais baratos. Vale lembrar que muitos apontam essa facilidade como a causa da cri-se da indústria fonográ ca, em meados de 2003, da qual as grandes gravadoras nunca mais saíram.

Um fator determinante para baratear a tecnologia foi a substituição das mídias analógicas pelas digitais. Por exemplo, no passado, poucos tinham a possibili-dade de adquirir um gravador Tascam e mesmo esses ‘privilegiados’ tinham de desembolsar um bom di-

nheiro por rolos de tas para produzir fonogramas de qualidade. Alguns estúdios reutilizavam essas tas, o que signi cava ainda perda de qualidade, além de ser uma operação difícil, que gerava o custo de um es-pecialista. Atualmente, computadores velozes, HDs, pendrives, a facilidade na gravação de CDs e DVDs — cada vez mais baratos — garantem qualidade sonora e simplicidade de uso. Com um computador, o usu-ário pode acumular as funções de produtor musical, técnico de som, músico e distribuidor fonográ co. O fator ‘preço’ é motivo forte o su ciente para tornar qualquer consumidor ávido para comprar tecnologia.

Tecnologia de ponta — leia-se produtos inovadores — terá sempre um custo mais elevado do que os outros produtos, mas é a evolução constante de tecnologias

Há um abismo

de diferença entre

os gravadores

novos e antigos

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Especial Tecnologia

que a torna acessível. Ou seja, o produto que hoje é inacessível para a maior parte dos consumidores amanhã poderá ser o top seller da sua loja.

Produtos inovadores, como interfaces de áudio, porta-estúdios di-gitais, instrumentos eletrônicos e softwares se apresentam como solu-ções de relação custo/benefício muito bem-aceitas no mercado. Veja, por exemplo, o caso de um tecladista que admire a sonoridade de um piano elétrico Fender Rhodes, instrumento raro e caro. Esse tecladista

tem duas opções: encontrar um modelo com condições de uso — e desembolsar uma pequena fortuna por ele — ou adquirir um sof-

tware emulador, que recria sons de diversos instrumentos e pode ser instalado no computador, sendo tocado por um teclado con-

trolador, tudo isso por um preço muito mais acessível.O lojista não pode ter a ilusão de que os consumidores es-

tão plenamente conscientes de como os produtos tecnológi-

que a torna acessível. Ou seja, o produto que hoje é inacessível para a maior parte dos consumidores amanhã poderá ser o top seller da sua loja.

gitais, instrumentos eletrônicos e softwares se apresentam como solu-ções de relação custo/benefício muito bem-aceitas no mercado. Veja, por exemplo, o caso de um tecladista que admire a sonoridade de um piano elétrico Fender Rhodes, instrumento raro e caro. Esse tecladista

tem duas opções: encontrar um modelo com condições de uso — e

ser instalado no computador, sendo tocado por um teclado con-trolador, tudo isso por um preço muito mais acessível.

O lojista não pode ter a ilusão de que os consumidores es-tão plenamente conscientes de como os produtos tecnológi-

Violão Ovation Idea:

no detalhe, o pré-

amplifi cador com

gravador em MP3

embutido.

Guitarras e violões

elétricos podem ser

feitos de materiais

sintéticos e tocados sem

a utilização de fi os

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Especial Tecnologia

cos podem facilitar a sua vida. Ele pre-cisa levar ao cliente essa informação. O estudante que compra um gravador di-gital portátil multicanal, por exemplo, poderá gravar uma base, estudar im-proviso e fazer um comparativo de sua evolução, identificando seus erros. Por que não oferecer o produto na hora da venda de uma guitarra, por exemplo? “Muitas pessoas não sabem que é fácil, barato, e que podem alcançar resul-tados impressionantes ao utilizar um computador e alguns equipamentos de tecnologia para produzir música”, esclarecem os especialistas da Quanta.

Parece ficção científicaExpressões como facilidade de uso, in-terface amigável, portabilidade estão em moda e apontam tendências do mer-cado de instrumentos musicais. Para Alex Lameira, gerente de produtos da Roland Brasil, das marcas Cakewalk, RSS e Edirol, as tendências tecnológicas estão sempre relacionadas à facilidade e à inclusão de novas ferramentas. Um exemplo é a função de cortes em uma edição musical feita por apenas alguns cliques no mouse, ou ainda o fato de uma plataforma multipistas disponi-bilizar recursos para, além de mixar, masterizar uma faixa. “Na parte de equipamentos musicais, os destaques são a transmissão via rede, a facilidade de gravação e monitoração, simuladores de amplificadores e de sonoridades bem próximos do som original com um cus-to-benefício impressionante. O laptop já é uma realidade nos palcos”, completa.

O avanço visual e a usabilidade dos sistemas também permitem a operação muito mais simples de qual-quer software, sem ser necessário que o usuário entenda de linguagem de programação. Além disso, as conexões dos equipamentos estão mais simples, com número de conectores bem me-nor, propiciando mobilidade e ganho de espaço inimagináveis. É o caso dos produtos baseados no protocolo Reac (Roland Ethernet Audio Communica-

tion), da Roland, que efetua a transfe-rência de áudio por meio de cabo de rede. “Só para se ter ideia, é possível passar 40 canais por um único cabo de rede”, informa Lameira. E já exis-tem os equipamentos que não necessi-tam de nenhum fio, graças a conexões bluetooth e wireless.

Os especialistas de produtos da Quanta apontam ainda para a mudança que ocorreu no mercado de tecnologia musical, mostrando que, antigamente,

os computadores eram caros, instáveis e incompreendidos. Mesmo assim, al-gumas lojas de instrumentos musicais vanguardistas criavam pequenos seto-res chamados de computer music, que, aos poucos, foram ganhando espaço e se tornando realmente uma seção de tecnologia. “A evolução e a queda dos preços dos produtos digitais nos últimos anos estão nos levando cada vez mais a entender o conceito de computer music não como um departamento, mas sim

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como tendência de integração de tecnologia digital com praticamente todos os departamentos de uma loja de ins-trumentos musicais ou de áudio”, a rmam.

Alguém duvida de que em poucos anos não encon-traremos no mercado guitarras elétricas ou teclados pro ssionais com pelo menos uma porta USB ou algo similar? Já existem instrumentos mais leves e compac-tos capazes de se integrar com um computador, como o Ovation Idea (veja na pág. 94), que possui gravador MP3 embutido capaz de registrar a performance do músico e transferi-la, em tempo real, para o computa-dor. “Os instrumentos musicais elétricos e eletrônicos carentes de uma conexão digital serão para o futuro o que hoje é para nós uma televisão sem entrada de áudio e vídeo”, completam.

Instrumentos acústicos em extinção?Fato: a tecnologia não fará com que os músicos, amado-res ou pro ssionais, deixem de comprar instrumentos acústicos. Os especialistas da Quanta acreditam que é muito provável que esse consumo até aumente, graças ao preço reduzido e à praticidade proporcionada pela tec-nologia. Mas também é possível que enquanto uma fatia dos consumidores migre para os mercados digitais, ou-tra parte continue el aos instrumentos acústicos. “Vale frisar que alguns mercados devem morrer ou diminuir drasticamente por uma questão de praticidade”, revelam.

Os especialistas da Quanta ainda preveem que “o piano deve experimentar o mesmo que experimentou o cravo no século 18. Cada vez mais será mais comum encontrar um teclado com som de piano do que um piano acústico. Isso já é visível. O piano não morrerá, mas se tornará cada vez mais raro, menos comercial e mais caro”.

Por mais apocalíptica que possa parecer, a extin-ção de alguns mercados é inevitável também pela ne-cessidade de alternativas que promovam uma econo-mia sustentável e se preocupem com o meio ambiente. Já há algum tempo existem pesquisas que buscam soluções e cientes para substituir a madeira na cons-trução de instrumentos musicais, como podemos ver nas guitarras construídas com o corpo em acrílico e na linha X Series da Martin, com seus instrumentos confeccionados em HPL (laminado de alta pressão) — material sintético que pode ser confeccionado simu-lando texturas de madeiras tradicionais.

Futuro felizNão se sabe ao certo onde é que toda essa evolução tecnológica vai nos levar, mas quem não estiver prepa-rado para ela perderá muito terreno. O per l do con-sumidor está mudando. O jovem de 13 anos cresceu com acesso à internet e prefere interagir com colegas de condomínio pela tela do computador, o que dirá quando se trata de consumo?

Educação musical:um nicho a ser exploradoA tecnologia digital também diminuiu a distância e rompeu fronteiras. Um músico brasileiro antenado pode ter acesso ao que é produzido de material didático em qualquer lugar do mundo. Aulas online de mú-sica são possíveis de serem realizadas graças a computadores com acesso a internet banda larga, câmeras com alta resolução, progra-mas de mensagem instantâneas, como o Skype ou o MSN, mi-xers compactos e interfaces de áudio. Saber oferecer produtos que atendam as necessidades desses professores, equipamen-tos compactos com saída USB, por exemplo, pode ser o dife-rencial de uma boa venda. A educação à distância também está se desenvolvendo, especialmente nos cursos de graduação – que receberam notas superiores a cursos presenciais na prova do ENADE. Este é um nicho que tem muito campo a ser explorado, em especial, com produtos musicais/tecnológicos que facilitem uma maior inte-gração com o universo virtual. Exemplos de softwares para educação musical: Sibelius Star Class e EarMarte School.

Um músico brasileiro antenado pode ter acesso ao que é produzido de material didático em qualquer lugar do mundo. Aulas online de mú-sica são possíveis de serem realizadas graças a computadores com acesso a internet banda larga, câmeras com alta resolução, progra-

rencial de uma boa venda. A educação à distância também está se desenvolvendo, especialmente nos cursos de graduação – que receberam notas superiores a cursos presenciais na prova do ENADE. Este é um nicho que tem muito campo a ser explorado, em especial, com produtos musicais/tecnológicos que facilitem uma maior inte-gração com o universo virtual. Exemplos de softwares para educação

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como tendência de integração de tecnologia digital com praticamente todos os departamentos de uma loja de ins-trumentos musicais ou de áudio”, a rmam.

Alguém duvida de que em poucos anos não encon-traremos no mercado guitarras elétricas ou teclados pro ssionais com pelo menos uma porta USB ou algo similar? Já existem instrumentos mais leves e compac-tos capazes de se integrar com um computador, como o Ovation Idea (veja na pág. 94), que possui gravador MP3 embutido capaz de registrar a performance do músico e transferi-la, em tempo real, para o computa-dor. “Os instrumentos musicais elétricos e eletrônicos carentes de uma conexão digital serão para o futuro o que hoje é para nós uma televisão sem entrada de áudio e vídeo”, completam.

Instrumentos acústicos em extinção?Fato: a tecnologia não fará com que os músicos, amado-res ou pro ssionais, deixem de comprar instrumentos acústicos. Os especialistas da Quanta acreditam que é muito provável que esse consumo até aumente, graças ao preço reduzido e à praticidade proporcionada pela tec-nologia. Mas também é possível que enquanto uma fatia dos consumidores migre para os mercados digitais, ou-tra parte continue el aos instrumentos acústicos. “Vale frisar que alguns mercados devem morrer ou diminuir drasticamente por uma questão de praticidade”, revelam.

Os especialistas da Quanta ainda preveem que “o piano deve experimentar o mesmo que experimentou o cravo no século 18. Cada vez mais será mais comum encontrar um teclado com som de piano do que um piano acústico. Isso já é visível. O piano não morrerá, mas se tornará cada vez mais raro, menos comercial e mais caro”.

Por mais apocalíptica que possa parecer, a extin-ção de alguns mercados é inevitável também pela ne-cessidade de alternativas que promovam uma econo-mia sustentável e se preocupem com o meio ambiente. Já há algum tempo existem pesquisas que buscam soluções e cientes para substituir a madeira na cons-trução de instrumentos musicais, como podemos ver nas guitarras construídas com o corpo em acrílico e na linha X Series da Martin, com seus instrumentos confeccionados em HPL (laminado de alta pressão) — material sintético que pode ser confeccionado simu-lando texturas de madeiras tradicionais.

Futuro felizNão se sabe ao certo onde é que toda essa evolução tecnológica vai nos levar, mas quem não estiver prepa-rado para ela perderá muito terreno. O per l do con-sumidor está mudando. O jovem de 13 anos cresceu com acesso à internet e prefere interagir com colegas de condomínio pela tela do computador, o que dirá quando se trata de consumo?

Educação musical:um nicho a ser exploradoA tecnologia digital também diminuiu a distância e rompeu fronteiras. Um músico brasileiro antenado pode ter acesso ao que é produzido de material didático em qualquer lugar do mundo. Aulas online de mú-sica são possíveis de serem realizadas graças a computadores com acesso a internet banda larga, câmeras com alta resolução, progra-mas de mensagem instantâneas, como o Skype ou o MSN, mi-xers compactos e interfaces de áudio. Saber oferecer produtos que atendam as necessidades desses professores, equipamen-tos compactos com saída USB, por exemplo, pode ser o dife-rencial de uma boa venda. A educação à distância também está se desenvolvendo, especialmente nos cursos de graduação – que receberam notas superiores a cursos presenciais na prova do ENADE. Este é um nicho que tem muito campo a ser explorado, em especial, com produtos musicais/tecnológicos que facilitem uma maior inte-gração com o universo virtual. Exemplos de softwares para educação musical: Sibelius Star Class e EarMarte School.

Um músico brasileiro antenado pode ter acesso ao que é produzido de material didático em qualquer lugar do mundo. Aulas online de mú-sica são possíveis de serem realizadas graças a computadores com acesso a internet banda larga, câmeras com alta resolução, progra-

rencial de uma boa venda. A educação à distância também está se desenvolvendo, especialmente nos cursos de graduação – que receberam notas superiores a cursos presenciais na prova do ENADE. Este é um nicho que tem muito campo a ser explorado, em especial, com produtos musicais/tecnológicos que facilitem uma maior inte-gração com o universo virtual. Exemplos de softwares para educação

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Especial Tecnologia

E como fi ca a questão da concor-rência com a loja virtual? As lojas de rua conseguirão sobreviver?

Estudos apontam que quem procura o e-commerce busca mesmo o melhor preço. Já que não possuem estrutura física, as lojas especializadas em e-commerce po-dem oferecer produtos com preços muito mais atraentes — na maioria das vezes impraticáveis para uma loja convencional. Isso aumenta dramaticamente a pressão sobre os preços em diversos setores, no mundo inteiro. Sendo assim, as lojas pre-cisam disponibilizar serviços e diferen-ciais impossíveis para o e-commerce.

Uma das formas mais evidentes é oferecer consultoria na hora da venda, apresentando produtos que podem so-lucionar os problemas exclusivos daque-le cliente. Em geral, o músico prefere ir a uma loja convencional comprar o seu instrumento, tudo para “sentir” sua tocabilidade e sonoridade. “No merca-do musical há o agravante de que normalmente o músico quer provar o instrumento antes de investir”, lembram os especialistas de produtos da Quanta Music, Daniel Raizer e Jobert Gaigher. “Esses consumidores estão atentos a todas as informações disponíveis na internet, e o vendedor pre-cisa estar preparado”, orienta o gerente de vendas para a América Latina da Numark USA, Anthony Lamond.

Para o consumidor tradicional, o e-commerce ainda não serve, como também não atinge os anseios dos consumi-dores carentes de informação e ávidos por uma consultoria com um especialista. “A única barreira ainda a ser transposta pelos lojistas é a ideia de ter vendedores especializados em tecnologia. Em um universo de 800 lojas que a Yamaha aten-de, no máximo 1% possui um especialista”, conta o gerente de marketing da Yamaha, Pardal. “A quantidade de clientes perdidos por falta de informação e de formação do vende-dor é muito grande”, completa.

Mas será que contar com um especialista e ter um ven-dedor capacitado para informar o cliente sobre qual pro-duto atende melhor a sua necessidade são o bastante? Se não é possível entrar na guerra de preços, programas de garantias estendidas podem ser soluções momentâneas.

Esse nicho de vendas on-line é uma realidade que o lo-jista não pode ignorar. Muitas empresas estão traçando es-tratégias para se aproximar do seu consumidor, uma delas é a internet colaborativa, que atua em redes sociais como Orkut, Facebook, Twitter e fóruns (veja matéria da pág. 50).

Se por um lado o mercado convencional — que já é grande — deve experimentar certo crescimento nos próxi-mos anos graças à era digital, o e-commerce, que ainda é pequeno, deve apresentar um crescimento muito maior no decorrer dos próximos dez anos. “Talvez no futuro comecem a aparecer lojas híbridas que ofereçam atendimento perso-nalizado de qualidade por meio dos recursos da realidade vir-tual, mas isso ainda deve demorar um pouquinho”, preveem os especialistas da Quanta.

A concorrênciado e-commerce

Anthony Lamond,gerente de vendas para

a América Latinada Numark USA

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Especial Tecnologia

E como fi ca a questão da concor-rência com a loja virtual? As lojas de rua conseguirão sobreviver?

Estudos apontam que quem procura o e-commerce busca mesmo o melhor preço. Já que não possuem estrutura física, as lojas especializadas em e-commerce po-dem oferecer produtos com preços muito mais atraentes — na maioria das vezes impraticáveis para uma loja convencional. Isso aumenta dramaticamente a pressão sobre os preços em diversos setores, no mundo inteiro. Sendo assim, as lojas pre-cisam disponibilizar serviços e diferen-ciais impossíveis para o e-commerce.

Uma das formas mais evidentes é oferecer consultoria na hora da venda, apresentando produtos que podem so-lucionar os problemas exclusivos daque-le cliente. Em geral, o músico prefere ir a uma loja convencional comprar o seu instrumento, tudo para “sentir” sua tocabilidade e sonoridade. “No merca-do musical há o agravante de que normalmente o músico quer provar o instrumento antes de investir”, lembram os especialistas de produtos da Quanta Music, Daniel Raizer e Jobert Gaigher. “Esses consumidores estão atentos a todas as informações disponíveis na internet, e o vendedor pre-cisa estar preparado”, orienta o gerente de vendas para a América Latina da Numark USA, Anthony Lamond.

Para o consumidor tradicional, o e-commerce ainda não serve, como também não atinge os anseios dos consumi-dores carentes de informação e ávidos por uma consultoria com um especialista. “A única barreira ainda a ser transposta pelos lojistas é a ideia de ter vendedores especializados em tecnologia. Em um universo de 800 lojas que a Yamaha aten-de, no máximo 1% possui um especialista”, conta o gerente de marketing da Yamaha, Pardal. “A quantidade de clientes perdidos por falta de informação e de formação do vende-dor é muito grande”, completa.

Mas será que contar com um especialista e ter um ven-dedor capacitado para informar o cliente sobre qual pro-duto atende melhor a sua necessidade são o bastante? Se não é possível entrar na guerra de preços, programas de garantias estendidas podem ser soluções momentâneas.

Esse nicho de vendas on-line é uma realidade que o lo-jista não pode ignorar. Muitas empresas estão traçando es-tratégias para se aproximar do seu consumidor, uma delas é a internet colaborativa, que atua em redes sociais como Orkut, Facebook, Twitter e fóruns (veja matéria da pág. 50).

Se por um lado o mercado convencional — que já é grande — deve experimentar certo crescimento nos próxi-mos anos graças à era digital, o e-commerce, que ainda é pequeno, deve apresentar um crescimento muito maior no decorrer dos próximos dez anos. “Talvez no futuro comecem a aparecer lojas híbridas que ofereçam atendimento perso-nalizado de qualidade por meio dos recursos da realidade vir-tual, mas isso ainda deve demorar um pouquinho”, preveem os especialistas da Quanta.

A concorrênciado e-commerce

Anthony Lamond,gerente de vendas para

a América Latinada Numark USA

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CONHEÇA OS 5S EAUMENTE AS VENDAS!

é palestrante nas áreas de Marketing, Motivação, Atendimento e Vendas. Vem se destacando em palestras,cursos e seminários, pela maneira inteligente e criativa com que alia seu conhecimento musical aos temas de seus treinamentos. E-mail: [email protected] • Site: www.fabianobrum.com.br

FABIANO BRUMFABIANO BRUM

ORGANIZAÇÃO

CONCEITO JAPONÊS AJUDA VENDEDORES A MELHORARA PRODUTIVIDADE E O ATENDIMENTO AO CLIENTE

Os 5S são uma ferramenta de origem japonesa muito prá-tica como auxílio na implan-

tação da loso a da qualidade nas empresas e vem sendo usada como uma forma de educar as pessoas para o aperfeiçoamento contínuo.

Em uma loja de instrumentos musicais, a loso a dos 5S pode perfeitamente ser adotada por ven-dedores e atendentes para melhorar a produtividade e o atendimento ao cliente. Os conceitos dos 5S podem muito bem ser praticados na área de vendas. Veja alguns exemplos:

SEIRISenso de UtilizaçãoSenso de UtilizaçãoO vendedor deve identi car, classi -car e remanejar seus recursos a m de apenas trabalhar com coisas úteis.

Retirar o excesso de coisas do bal-cão, da pasta ou da mesa de trabalho para não se perder na frente do clien-te, buscando um catálogo ou uma lis-ta de preços no meio de um monte de bagunça desnecessária.

Catálogos antigos, informações sobre instrumentos e equipamentos que já saíram de linha devem ser des-cartados ou arquivados em outro lu-gar a m de que você tenha informa-ções atuais e de fácil acesso. Se optar por guardar os catálogos antigos em outra área, organize-os para encon-trá-los facilmente quando precisar.

Saber selecionar bons prospectse descartar aqueles que não darão re-

Kaizen signifi ca melhora contínua.É uma estratégia ou metodologia de qualidade que funciona na empresa

de forma individual ou coletiva

sultados também faz parte do senso de utilização.

SEITONSenso de OrdenaçãoSenso de OrdenaçãoO tempo do vendedor desorgani-zado acabou — aquele contador de piadas, que dependia apenas do seu poder de comunicação e in uência para vender. Hoje é preciso ter uma boa agenda, um cadastro de clientes bem organizado, ações planejadas de prospecção de novos clientes, roteiro de visitas planejado (visitas às ban-das, escolas de música, fanfarras de colégios etc.), análise do histórico de compras do cliente, entre outros.

Organize seu cadastro de clientes de acordo com a importância e vo-lume de compras. Pratique ações de marketing e vendas especí cas para cada classe de clientes.

Ordenação também signi ca uma boa comunicação visual: cartões de visitas, catálogos, folders e demais materiais utilizados no atendimento. Eles devem ser claros e e cientes.

A fácil visualização dos preços dos instrumentos e equipamentos, além da disposição estratégica do estoque na loja de forma organizada, pode econo-mizar tempo do vendedor, do cliente e proporcionar melhoria nas vendas.

SEISOSenso de LimpezaSenso de LimpezaAs boas condições do seu material de trabalho, como pasta de trabalho, ma-

terial de apresentação, folders, listas de preços, uniforme, limpeza de veículos da loja, higiene pessoal etc., passa ao cliente con ança e pro ssionalismo.

Uma loja limpa e organizada, vitri-nes chamativas e sem poluição visual também são itens importantes.

A limpeza dos instrumentos e equipamentos expostos é essencial para a imagem da loja e conservação do estoque.

Em uma análise abrangente, poderíamos dizer que a ética, a cla-reza e a transparência nas negocia-

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ções também fazem parte do senso de limpeza, pois garantem uma boa imagem do pro ssional e da empresa perante seus clientes.

SEIKETSUSenso de SaúdeSenso de SaúdeAntes de ser uma pessoa de sucesso, é preciso parecer ser uma pessoa de su-cesso! O pro ssional de vendas deve ter uma aparência condizente com o público que atende. Com relação a este item, o que manda é o bom senso.

A postura física e a forma de se ves-tir devem demonstrar o senso de saúde.

Praticar bons hábitos, preocupan-do-se com a saúde física, mental e es-piritual, faz com que o vendedor trans-mita mais con ança e tenha equilíbrio emocional nas negociações.

Em uma loja de instrumentos e equipamentos musicais, você atende desde o músico pro ssional, passan-do por músicos eruditos, roqueiros,

sertanejos, o médico ou advogado que tem a música como um hobby e até a madame que vai até a loja comprar um instrumento para o seu querido lho. A sua imagem deverá ser condizente com os mais variados públicos, utilizando uma linguagem própria que facilite a comunicação e a venda para cada per l de cliente.

SHITSUKESenso de AutodisciplinaSenso de AutodisciplinaAutodisciplina é saber o que deve ser feito, ir lá e fazer o que deve ser feito!

Se você recebeu um produto novo na loja, não espere o cliente perguntar sobre ele para depois ir consultar no manual. Seja curioso e discipline-se a ter as informações antes que o cliente precise delas. Não deixe que a venda ‘esfrie’, seja um conhecedor dos ins-trumentos, equipamentos e acessó-rios que comercializa.

O acompanhamento da pós-ven-

Organização Fabiano Brum

da, a avaliação da curva ABC de clien-tes, o aperfeiçoamento contínuo no que diz respeito ao conhecimento do produto, do mercado, da concorrência e da carteira de clientes exigem do pro ssional de vendas autodisciplina.

Autodisciplina tem a ver com entusiasmo, que é a força para con-tinuar em frente quando os demais começam a desistir.

Na área comercial, a autodiscipli-na está relacionada aos esforços para o cumprimento de metas, manuten-ção de ações constantes de marke-ting, inovação e treinamento da equi-pe de vendas.

Autodisciplina também é a práti-ca constante dos ‘Ss’ anteriores.

5S é a consideração aos peque-nos detalhes que fazem a diferen-ça. E como diz o rei: “Detalhes tão pequenos de nós dois são coisas muito grandes pra esquecer”. Su-cesso nas vendas!

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Distribuição Acessórios

A jovem Dimúsica e o desa o de distribuir com exclusividadea tradicional fabricante de acessórios D’Andrea

Objetivo: conquistarnovos mercados

Dica no PDV:“A exposição dosacessórios na loja

e ponto crucial para oaumento das vendas”

— Luiz Gustavo Muniz

OS KITS DE PALHETAS SÃO OS CAMPEÕES DE VENDAS DA D’ANDREA NO BRASIL

Com apenas três anos no mercado, a Dimúsica distribui atualmente para o mercado, com exclusivida-

de, os acessórios D Andrea, os instrumen-tos da Acoustic e da Daisy Rock, os a na-dores Tunner e ainda este ano iniciará a distribuição dos acessórios Eletrika.

Apesar de jovem, a empresa está atenta às mudanças do mercado e busca ampliar o seu mix de produtos em acessórios. Prova disso é o trabalho que vem desenvolvendo com a marca D Andrea desde o início do ano, uma parceria expressiva no faturamen-to da Dimúsica pelo alto giro nas lojas e boa margem de lucro. “A aceitação dos lojistas pelos produtos D Andrea é muito grande. Nosso esforço agora é manter um bom es-toque de produtos e continuar ágil no des-pacho das mercadorias, que hoje acontece em menos de 24 horas”, explica o sócio-di-

retor da importadora, Luiz Gustavo Muniz, que também revelou que, com a D’Andrea, seu volume de negó-cios cresceu conside-ravelmente.

A novaiorquinha D Andrea é uma mar-ca bastante popular no meio guitarrístico por

conta de das palhetas que fabrica. Está no mercado desde 1922, sendo uma das mais antigas companhias de acessórios musi-cais. “A D Andrea foi a primeira empresa a produzir palhetas”, a rma Muniz. “Nossa linha completa de palhetas, produtos para limpeza e manutenção de instrumentos de corda e correias aliam qualidade, preço e giro. Toda a linha D’Andrea é sucesso nas lojas”. Segundo ele, campeões de vendas da D’Andrea no Brasil são os kits de palhetas. Muniz atribui esse destaque à ótima relação custo/benefício desses produtos.

No que diz respeito a estratégias para que a D’Andrea ganhe maior posição no mercado, o segredo de um bom traba-lho, segundo Muniz, está na sinergia en-tre equipe interna, os representantes e o estoque. “A logística tem permitido bom desempenho. O feedback dos represen-tantes e clientes certamente nos dão a direção correta”, completa.

Quanto à concorrência, Muniz é bem direto: “Está estabelecida e é competente”. A Dimúsica aposta em trabalhar exploran-do as necessidades dos lojistas, crescer e conquistar novos mercados. “Tivemos um ótimo resultado com a participação nas fei-ras regionais da Música&Mercado. Em breve iniciaremos uma campanha com anúncios em revistas especializadas, incentivos a vendedores e displays nos pontos de venda”.

Muniz diz que a Dimúsica teve um au-mento signi cativo nas vendas este ano e acredita que 2010 será um ano ainda melhor. “Certamente não vai ser diferente [quanto ao sucesso], com a solidi cação de nossas atuais marcas, somada aos lançamentos de produtos”, a rma, con ante.

e ponto crucial para oaumento das vendas”

— Luiz Gustavo Muniz

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Distribuição Acessórios

A jovem Dimúsica e o desa o de distribuir com exclusividadea tradicional fabricante de acessórios D’Andrea

Crescer e conquistarnovos mercados

Dica no PDV:“A exposição dosacessórios na loja

e ponto crucial para oaumento das vendas”

— Luiz Gustavo Muniz

OS KITS DE PALHETAS SÃO OS CAMPEÕES DE VENDAS DA D’ANDREA NO BRASIL

Com apenas três anos no mercado, a Dimúsica distribui atualmente para o mercado, com exclusivida-

de, os acessórios D Andrea, os instrumen-tos da Acoustic e da Daisy Rock, os a na-dores Tunner e ainda este ano iniciará a distribuição dos acessórios Eletrika.

Apesar de jovem, a empresa está atenta às mudanças do mercado e busca ampliar o seu mix de produtos em acessórios. Prova disso é o trabalho que vem desenvolvendo com a marca D Andrea desde o início do ano, uma parceria expressiva no faturamen-to da Dimúsica pelo alto giro nas lojas e boa margem de lucro. “A aceitação dos lojistas pelos produtos D Andrea é muito grande. Nosso esforço agora é manter um bom es-toque de produtos e continuar ágil no des-pacho das mercadorias, que hoje acontece em menos de 24 horas”, explica o sócio-di-

retor da importadora, Luiz Gustavo Muniz, que também revelou que, com a D’Andrea, seu volume de negó-cios cresceu conside-ravelmente.

A novaiorquinha D Andrea é uma mar-ca bastante popular no meio guitarrístico por

conta de das palhetas que fabrica. Está no mercado desde 1922, sendo uma das mais antigas companhias de acessórios musi-cais. “A D Andrea foi a primeira empresa a produzir palhetas”, a rma Muniz. “Nossa linha completa de palhetas, produtos para limpeza e manutenção de instrumentos de corda e correias aliam qualidade, preço e giro. Toda a linha D’Andrea é sucesso nas lojas”. Segundo ele, campeões de vendas da D’Andrea no Brasil são os kits de palhetas. Muniz atribui esse destaque à ótima relação custo/benefício desses produtos.

No que diz respeito a estratégias para que a D’Andrea ganhe maior posição no mercado, o segredo de um bom traba-lho, segundo Muniz, está na sinergia en-tre equipe interna, os representantes e o estoque. “A logística tem permitido bom desempenho. O feedback dos represen-tantes e clientes certamente nos dão a direção correta”, completa.

Quanto à concorrência, Muniz é bem direto: “Está estabelecida e é competente”. A Dimúsica aposta em trabalhar exploran-do as necessidades dos lojistas, crescer e conquistar novos mercados. “Tivemos um ótimo resultado com a participação nas fei-ras regionais da Música&Mercado. Em breve iniciaremos uma campanha com anúncios em revistas especializadas, incentivos a vendedores e displays nos pontos de venda”.

Muniz diz que a Dimúsica teve um au-mento signi cativo nas vendas este ano e acredita que 2010 será um ano ainda melhor. “Certamente não vai ser diferente [quanto ao sucesso], com a solidi cação de nossas atuais marcas, somada aos lançamentos de produtos”, a rma, con ante.

e ponto crucial para oaumento das vendas”

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Matéria Literatura

Música & Mercadoselecionou dez títulos sobre negócios e marketing para você aprimorar seus conhecimentos e melhorar suas vendasPor Rogério Nogueira

10 Livros que você precisa ler

Título: Abrace seus clientesAutor: Jack MitchellEditora: SextanteNº de páginas: 192Preço sugerido: R$ 19,90

O autor apresenta uma teoria interessante em vendas: buscar primeiro a satisfação do cliente e depois o lucro. Foi dessa for-ma que Mitchell, um dos proprietários do grupo Mi-tchells/Richards, duas das mais bem-sucedidas e ele-gantes lojas de roupas dos Estados Unidos, conquistou sua clientela, que já ultrapassa 115 mil pessoas.

Para ele, ter clientes satisfeitos não é o sufi ciente.É preciso que eles se sintam extremamente satisfeitos. A partir daí, desenvolveu a chamada ‘cultura do abraço’, que consiste em fazer com que todos, do mensageiro ao presiden-te, se dediquem e se envolvam diretamente com os clientes.

Para isso, o autor apresenta, por meio de relatos, duas regras básicas: primeiro, centrar o foco na criação de um forte relacionamento com o cliente, e não nas ven-das. Segundo, criar um ambiente em que não existam limites para superar as expectativas do cliente, usando criatividade e bom senso.

ma que Mitchell, um dos proprietários do grupo Mi-

Título: A arte da persuasãoAutores: Mario Moussa

e Richard ShellEditora: CampusNº de páginas: 304Preço sugerido: R$ 77,00

Este título relata histórias in-teressantes, como a de Charles Lindbergh, um piloto desconhe-cido do correio aéreo que se transformou, em menos de um ano, em celebridade internacional, e explica como Nelson Mandela usou a persuasão para convencer os carcereiros de sua prisão brutal e reinventou um país.

O objetivo dos autores é demonstrar como os líde-res empresariais de todas as áreas de atuação usam a persuasão diariamente para alcançar seus objetivos. Shell e Moussa apresentam métodos para você des-cobrir seus pontos fortes como persuasor e como em-pregar suas habilidades especiais no contato com as pessoas. O chamado ‘QI de Persuasão’ é resultado do conhecimento dessas habilidades e de seu uso na hora certa e com as pessoas certas.

cido do correio aéreo que se transformou, em menos de

Não existe hoje quem consiga crescer sem expandir seus hori-zontes. Mesmo os mais renomados e efi cientes profi ssionais precisam se manter atualizados e acompanhar de forma

constante a evolução de seu mercado, seja ele qual for.Um dos setores mais exigentes nesse sentido é o de vendas. Por

suas próprias características, o setor comercial exige que seu profi s-sional esteja à frente da concorrência e essa disputa pode ser vencida por meio de adaptação às novas tendências. Portanto, quem fi ca pa-rado não evolui. O mercado exige cada vez mais que o lojista inove e tenha conhecimento do seu setor.

Confi ra dez livros sobre negócios e marketing, do simples e direto ao elaborado e avançado, que podem fazer a diferença para você.

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Empresa Per l

Empresa moderniza a sua linha de produção na era Zaganin e consolida sua identidadePor Miguel De Laet

Empresa moderniza a

TagimaTagimaA nova cara da

Desde 1997, quando a Marutec adquiriu os direitos da mar-ca Tagima, a empresa deu

continuidade à promoção da marca e estabeleceu no mercado uma forte identidade por sempre carregar um per l muito claro e de nido de ser um fabricante de instrumentos de cordas e acessórios. A con rmação do sucesso pode ser medida pelo maior problema que a Tagima vem enfrentando atual-mente: a comercialização de instru-mentos Tagima falsi cados.

Nos últimos anos, a empresa con-centrou sua atenção em desenvolver seus produtos no Brasil e fabricá-los no exterior, mesmo mantendo a fábrica

em São Paulo, que produz modelos as-sinatura e os modelos top da marca. As linhas mais acessíveis, como os produtos Memphis, as séries mais acessíveis de baixo e guitarra e toda a linha acous-tic são produzidas nas fábricas da Ásia. Tudo isso tem um motivo: “Assim como as grandes marcas internacionais como GAP, Gibson, Toyota, mantemos unida-des de produção na China, que faz uma boa qualidade de instrumentos e tem custo de produção acessível”, informa Ney Nakamura, presidente da Tagima.“Porém, a grande diferença da Tagima é que poderemos fabricar mais instrumen-tos, em vez de importar, no momento em que houver qualquer problema com as importações ou com o câmbio”, alerta.

Quando Seizi Tagima saiu, há três anos, Marcio Zaganin, inicialmente, deu continuidade ao trabalho desenvolvido

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exterior, mesmo mantendo a fábrica que houver qualquer problema com as importações ou com o câmbio”, alerta.

Quando Seizi Tagima saiu, há três anos, Marcio Zaganin, inicialmente, deu continuidade ao trabalho desenvolvido

A guitarra Tagima 635 é o instrumentomais vendido da empresa

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Zaganin é sócio de Nakamuraem uma fábrica de guitarrasCustom Shop que atende ummercado completamente diferentedo atendido pela Tagima

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Empresa Per l

por Seizi. “O segundo passo foi moder-nizar a fábrica e aprimorar os processos de produção. Basicamente, a ideia foi de unir a tradição hand made da Tagima com um processo mais moderno”, con-ta Zaganin. E a modernidade veio com tudo. Hoje a Tagima digitaliza todos o modelos, “para garantir maior precisão no projeto e também na execução dos instrumentos”, revela o luthier.

Ney Nakamura con rma: “Faz três anos que o Marcio Zaganin assumiu toda a parte de desenvolvimento de produtos da Tagima. O resultado foi claramente identi cado pelo merca-do como um aumento considerável da qualidade dos produtos fabricados aqui no Brasil e também lançamentos antenados com os melhores produ-tos do mundo”, diz, satisfeito com os resultados do trabalho. “Procurei de-senvolver alguns produtos inspirados em clássicos, mas que tivesse persona-lidade e uma cara própria da Tagima. Então lançamos os modelos de guitar-ra, In nity Custom e T-Six, e os baixos Milleniun e Fusion”, comenta Zaganin.

Os resultados dessa nova fase são positivos: “Começamos 2009 com muita garra e vontade de vender. A nossa meta para 2009 é crescer 30% a mais que 2008 e este resultado está sendo alcançado”, revela Ney. Dentre as novidades do ano estão o lançamento da linha de guitar-ras semiacústicas e também os modelos de violão maciço de aço e náilon.

NOSSA META PARA 2009 É CRESCER

30% A MAISQUE EM 2008.

— NEY NAKAMURA

Ney Nakamura,presidente da Tagima

Marco Vignoli,gerente comercialda empresa.Ao fundo,a equipe da fábrica

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Empresa Per l

por Seizi. “O segundo passo foi moder-nizar a fábrica e aprimorar os processos de produção. Basicamente, a ideia foi de unir a tradição hand made da Tagima com um processo mais moderno”, con-ta Zaganin. E a modernidade veio com tudo. Hoje a Tagima digitaliza todos o modelos, “para garantir maior precisão no projeto e também na execução dos instrumentos”, revela o luthier.

Ney Nakamura con rma: “Faz três anos que o Marcio Zaganin assumiu toda a parte de desenvolvimento de produtos da Tagima. O resultado foi claramente identi cado pelo merca-do como um aumento considerável da qualidade dos produtos fabricados aqui no Brasil e também lançamentos antenados com os melhores produ-tos do mundo”, diz, satisfeito com os resultados do trabalho. “Procurei de-senvolver alguns produtos inspirados em clássicos, mas que tivesse persona-lidade e uma cara própria da Tagima. Então lançamos os modelos de guitar-ra, In nity Custom e T-Six, e os baixos Milleniun e Fusion”, comenta Zaganin.

Os resultados dessa nova fase são positivos: “Começamos 2009 com muita garra e vontade de vender. A nossa meta para 2009 é crescer 30% a mais que 2008 e este resultado está sendo alcançado”, revela Ney. Dentre as novidades do ano estão o lançamento da linha de guitar-ras semiacústicas e também os modelos de violão maciço de aço e náilon.

NOSSA META PARA 2009 É CRESCER

30% A MAISQUE EM 2008.

— NEY NAKAMURA

Ney Nakamura,presidente da Tagima

Marco Vignoli,gerente comercialda empresa.Ao fundo,a equipe da fábrica

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Negócios Summer Namm 2009

Apesar da redução do número de participantes, a Summer Namm 2009 atraiu as novas empresas do mercado e gerou resultados surpreendentes

Otimismo renovado

Satisfação e expectativa para o futuro. Esses foram os sentimen-tos dos organizadores da Sum-

mer Namm, ocorrida em julho último, no Centro de Convenções de Nashville, EUA. Nem mesmo a queda no número de participantes, tanto de visitantes quanto de expositores, desanimou os organizadores. “Se a crise econômi-ca provocou incertezas na mente dos empresários este ano, sabemos que demos passos gigantescos com este evento. A Summer Namm é sempre um bom lugar para nossos expositores fecharem negócios e prepararem-se para a crise e a venda na temporada de férias”, a rmou Joe Lamond, pre-sidente e CEO da feira, ao término do evento. “Como resultado, acredito que

ESTAVA UM POUCO CÉTICO EM RELAÇÃO AO EVENTO, MAS

FELIZMENTE FIQUEI MUITO SURPRESO. CONVERSAMOS COM VÁRIOS, E

NOVOS, DISTRIBUIDORES E O PÚBLICO EM GERAL ESTAVA CONTENTE COM

NOSSA PRESENÇA” — DAVE JEWELL, DA YAMAHA

este espetáculo criou um importante ponto de transição com a comunida-de de lojas de instrumentos musicais, além dos novos e antigos expositores

trabalhando juntos para criar condi-ções para um importante crescimento futuro dessas empresas”, acrescentou.

Durante os três dias de evento, passa-

Summer Namm: mesmo comnúmero menor de participantes,a feira atraiu 12 mil pessoas

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Negócios Summer Namm 2009

ram pelo centro de Convenções mais de 12 mil pessoas, número expressivo, po-rém 26% menor do que no ano passado. O número de expositores também dimi-nuiu, indo de 483 em 2008 para 383 nesta edição, representando 20,7% a menos.

NegóciosA notícia espantosa é que 38% do total de expositores participou pela primei-ra vez do evento, situação que aca-bou gerando negócios interessantes para todas as partes e surpreendendo quem estava descon ado por causa da crise econômica tão recente. “Ob-viamente, eu estava um pouco cético em relação ao evento, mas felizmente quei muito surpreso. Conversamos com vários e novos distribuidores,

e o público em geral estava contente com a nossa presença”, a rmou Dave Jewell, da Yamaha.

Para Brian Hanson, da B’s Music, uma loja estadunidense do Estado de Michigan, a participação na Feira trou-xe resultados positivos, praticamente inesperados: “Quase alcancei a mesma quantidade de compra da edição ante-rior, mesmo com um número menor de expositores”, con rmou Hanson à M&M.

A próxima Summer Namm será realizada entre 18 e 20 de julho de 2010. Antes disso, agende-se para o principal evento do continente ame-ricano — vem aí a Namm Show, em Anaheim, Califórnia, de 14 a 17 de ja-neiro de 2010. A M&M vai trazer todas as novidades para você.

O número de visitantes foi 26%menor que ano passado

Participaram pelaprimeira vez do evento38% dos expositores

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Negócios Summer Namm 2009

Novidades Summer Namm

A Beat Kangz Electronics apresentou suaBeat ang Virtual, uma versão em software da anunciada

máquina de ritmos e Beat ang. Esta versão vem equipada com mais de 3 mil sons e inclui diversas funcionalidades, como efeitos digitais integrados, sequenciador de 16 canais, sampler,

edição grá ca, entre outras características.

A Jackson Guitars apresentou a Jackson Morton Signature D2 Dominion.Trata-se de uma versão mais econômica da guitarra Signature Jackson Mark Morton Dominion.Entre as características da guitarra destacam-se seu braço de maple e escala de jacarandá.A guitarra também é equipada com dois captadores Humbucking Duncan Design HB-101,uma ponte cromada tune-O-matic e a assinatura do guitarrista na placa traseira da guitarra.Está disponível em dois acabamentos, preto e preto transparente, com bag.

A Yamaha levou à Summer Namm seu sintetizador MM8.Vem carregado com os sons da família Motif, possui controle em tempo

real e 88 teclas de ação de martelo graduado. Segundo os executivos da Yamaha, o MM8 é um produto com excelentes sons e todas as

características do MM6 em um grande pacote. É um sintetizador ideal para estúdio e para performances ao vivo, com fácil ajuste.

A Akai Professional lançou os novos monitores ativos RPM8 de 8 polegadas biampli cados. A unidade de graves oferece uma ampli cação total de 80 w com frequência abaixo de 39 Hz. O sistema de agudos oferece 40 w RMS, com ampli cação contínua de até 20 kHz, e internamente disponibiliza uma otimização de vocais com o padrão MDF de baixa ressonância. A conexão se dá por entradas XLR ou TRS balanceadas.

A Yamaha levou à Summer Namm seu sintetizador MM8.

Jackson GuitarsTrata-se de uma versão mais econômica da guitarra Signature Jackson Mark Morton Dominion.Entre as características da guitarra destacam-se seu braço de maple e escala de jacarandá.A guitarra também é equipada com dois captadores Humbucking Duncan Design HB-101,uma ponte cromada tune-O-matic e a assinatura do guitarrista na placa traseira da guitarra.Está disponível em dois acabamentos, preto e preto transparente, com bag.

A Jackson GuitarsTrata-se de uma versão mais econômica da guitarra Signature Jackson Mark Morton Dominion.Entre as características da guitarra destacam-se seu braço de maple e escala de jacarandá.A guitarra também é equipada com dois captadores Humbucking Duncan Design HB-101,uma ponte cromada tune-O-matic e a assinatura do guitarrista na placa traseira da guitarra.Está disponível em dois acabamentos, preto e preto transparente, com bag.

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Negócios Summer Namm 2009

Novidades Summer Namm

A Beat Kangz Electronics apresentou suaBeat ang Virtual, uma versão em software da anunciada

máquina de ritmos e Beat ang. Esta versão vem equipada com mais de 3 mil sons e inclui diversas funcionalidades, como efeitos digitais integrados, sequenciador de 16 canais, sampler,

edição grá ca, entre outras características.

A Jackson Guitars apresentou a Jackson Morton Signature D2 Dominion.Trata-se de uma versão mais econômica da guitarra Signature Jackson Mark Morton Dominion.Entre as características da guitarra destacam-se seu braço de maple e escala de jacarandá.A guitarra também é equipada com dois captadores Humbucking Duncan Design HB-101,uma ponte cromada tune-O-matic e a assinatura do guitarrista na placa traseira da guitarra.Está disponível em dois acabamentos, preto e preto transparente, com bag.

A Yamaha levou à Summer Namm seu sintetizador MM8.Vem carregado com os sons da família Motif, possui controle em tempo

real e 88 teclas de ação de martelo graduado. Segundo os executivos da Yamaha, o MM8 é um produto com excelentes sons e todas as

características do MM6 em um grande pacote. É um sintetizador ideal para estúdio e para performances ao vivo, com fácil ajuste.

A Akai Professional lançou os novos monitores ativos RPM8 de 8 polegadas biampli cados. A unidade de graves oferece uma ampli cação total de 80 w com frequência abaixo de 39 Hz. O sistema de agudos oferece 40 w RMS, com ampli cação contínua de até 20 kHz, e internamente disponibiliza uma otimização de vocais com o padrão MDF de baixa ressonância. A conexão se dá por entradas XLR ou TRS balanceadas.

A Yamaha levou à Summer Namm seu sintetizador MM8.

Jackson GuitarsTrata-se de uma versão mais econômica da guitarra Signature Jackson Mark Morton Dominion.Entre as características da guitarra destacam-se seu braço de maple e escala de jacarandá.A guitarra também é equipada com dois captadores Humbucking Duncan Design HB-101,uma ponte cromada tune-O-matic e a assinatura do guitarrista na placa traseira da guitarra.Está disponível em dois acabamentos, preto e preto transparente, com bag.

A Jackson GuitarsTrata-se de uma versão mais econômica da guitarra Signature Jackson Mark Morton Dominion.Entre as características da guitarra destacam-se seu braço de maple e escala de jacarandá.A guitarra também é equipada com dois captadores Humbucking Duncan Design HB-101,uma ponte cromada tune-O-matic e a assinatura do guitarrista na placa traseira da guitarra.Está disponível em dois acabamentos, preto e preto transparente, com bag.

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Lojista Prisma Pro Audio

Mesmo com instrumentos

musicais em seu mix de produtos,

a Prisma Pro Audio apresenta

equipamentos de áudio em crescimento

Áudio comoÁudio comoÁudio comoÁudio comodifere ncial

O que era para ser apenas um negócio de engenharia eletrô-nica acabou se transformando

também em uma loja de instrumentos musicais. Há quase 20 anos no mer-cado, a Prisma Pro Audio cresceu e se estabeleceu com fortes parceiros e for-necedores. Segundo o diretor Germano Kannenberg, a cidade de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, abraçou a loja que atende a cidade e toda a região. Descubra na entrevista a seguir como foi a trajetória desse comércio: da aber-tura, passando por reformas e planos econômicos até os dias de hoje.

Quando surgiu a ideia de montar a Prisma Pro Audio?Ela foi fundada em 16 de novembro de 1990 por dois amigos: Germano Kan-nenberg e Marcus A. ier (na época, recém-formados em engenharia eletrô-nica). Tínhamos em comum o gosto pelo áudio. Começamos com 30 m2. A ideia era priorizar a engenharia e a loja seria nossa segunda opção de trabalho, mas ela cres-ceu. O que era para ser a segunda opção tornou-se a principal ocupação. A enge-nharia cou em segundo plano. Em 1995, mudamos para o endereço atual, na épo-ca com 95 m2 de loja e 100 m2 de estoque.

Qual foi a maior difi culdade no iní-cio do negócio?Apesar de vários percalços e planos econômicos, fomos crescendo até 2001, quando Marcus resolveu voltar ao ramo da engenharia e vendeu sua parte da empresa para mim. Foi uma época de di culdades de adaptação, mas com a ajuda de meus funcionários, esposa e até do meu ex-sócio, acabamos supe-rando e passamos para o próximo obs-táculo: a reforma da loja em 2003, o que nos obrigou a trabalhar durante quatro meses em um local provisório e com pouca estrutura. Em agosto de 2003,

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Lojista Prisma Pro Audio

Áudio comoÁudio comoÁudio comoÁudio comodifere ncial

retornamos para o prédio atual, agora com mais de 500 m2 de área construída.

Em janeiro de 2006, adquirimos o prédio ao lado da nossa loja para fu-turas ampliações, assistência técnica, estoque e importadora.

Por que escolheram Santa Cruz do Sul? Como é a concorrência na cidade?Escolhemos Santa Cruz por ser a nossa cidade natal e, na época, não haver lo-jas especializadas na região. Creio que é como atuar em qualquer lugar do Bra-sil. A Internet globalizou o comércio, o cliente procura o melhor preço lá e quer

o suporte e as condições da nossa loja. Fala em preço de mercado livre e Para-guai, mas não se lembra de pós-venda, garantia, suporte e assistência técnica. Mas são coisas que se superam com um atendimento pro ssional e diferenciado, condições de negociação e uma tradição no mercado que outros meios não têm.

Como conquistam o cliente?Todos os nossos vendedores são treina-dos para fornecer o melhor atendimento possível, pois acreditamos que o clien-te busca, além do produto, um serviço agregado e principalmente informação.

A seção de áudio temdestaque e compõe26% de todos osprodutos da loja

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Lojista Prisma Pro Audio

Existe alguma difi culdade com re-lação aos fornecedores?Temos parcerias com fornecedores, alguns dos quais nos acompanham desde o tempo de inauguração da loja, como Habro Music, baquetas C. Ibañez, Selenium, Attack e Ibox. Outras, mas não menos sólidas, são: Equipo, Mu-sical Express, Infap, Florence, ProSho-ws, Vector, Tagima, Izzo, Casio, NIG, LL, Liverpool, Looklight, CSR, Roland, Yamaha, Sabra Som, SpectralBalance, HotSound e Studio R, dentre os mais de 150 fornecedores cadastrados.

Santa Cruz do Sul ca a 155 km de Porto Alegre, na região central do Esta-do. É uma cidade de 125 mil habitantes. Nossa atuação é regional e abrangemos uma área com cerca de 39 cidades(a maioria, pequena) que chega a mais ou menos 1.300 mil habitantes.

Temos também uma assistência técnica, que cuida de equipamentos de áudio e iluminação para a maioria das marcas que revendemos e algumas ou-tras. Para instrumentos musicais, temos um luthier contratado. Também temos uma importadora que atua focada em produtos especí cos de pró-áudio, como reparos para drivers Ti, guias de onda e ferragens para caixas de som e line array.

Fale sobre os consumidores da Pris-ma. Qual é o perfi l deles?Como temos uma loja bem variada, não há apenas um per l de consumidor. A maioria da nossa clientela de internet é

ParticipaçãoCordas - 30%Teclas - 6%Bateria / Percussão - 7%Sopro - 4% Acessórios – 11% Computer music – 2%Áudio – 26%Iluminação – 14%

Prisma Pro AudioÁrea total: 554 m² (loja: 232 m², estoque: 290 m², cozinha/banheiro/escritório: 32 m²)Número de funcionários: 8Endereço: Rua Senador Pinheiro Machado,

953, Centro, Santa Cruz do Sul / RSTelefones: (51) 3711-2408 / 3715-2523Site: www.prismaproaudio.com.br

composta de pro ssionais de pró-áudio, que procura produtos que não são en-contrados tão facilmente no mercado. Já o cliente que vem até a loja é bem va-riado (músicos, empresas, prefeituras, escolas, universidades, igrejas, DJs etc.).

Como vocês se mantêm informados sobre novidades e lançamentos?Acreditamos que hoje, mais do que nunca, informação é fundamental e obrigatória. Além de sites e revistas es-pecializadas, participamos de todas as feiras e eventos possíveis (Expomusic, AES, Música & Mercado etc.).

Pretende abrir outras lojas?Temos uma loja e não temos intenção de abrir outra, pelo menos por enquanto.

Qual é o produto que mais vende?Comente.O produto que mais vende ainda é do setor de cordas, principalmente gui-tarras, violões e acessórios. Mas o pró-áudio vem crescendo bastante.

Como você avalia o mercado de áu-dio atualmente?O mercado de áudio/instrumentos cres-ceu muito nos últimos anos, mas a con-corrência também. Destaco o segmento evangélico, o corporativo, o home studio e, principalmente, o músico hobbista.

Toda concorrência honesta é sau-dável e fomenta o mercado. No ano em que a loja Multisom abriu uma lial em Santa Cruz, minhas vendas de instru-mentos musicais cresceram 28%.

A loja também trabalha comequipamentos de iluminação

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Lojista Prisma Pro Audio

Existe alguma difi culdade com re-lação aos fornecedores?Temos parcerias com fornecedores, alguns dos quais nos acompanham desde o tempo de inauguração da loja, como Habro Music, baquetas C. Ibañez, Selenium, Attack e Ibox. Outras, mas não menos sólidas, são: Equipo, Mu-sical Express, Infap, Florence, ProSho-ws, Vector, Tagima, Izzo, Casio, NIG, LL, Liverpool, Looklight, CSR, Roland, Yamaha, Sabra Som, SpectralBalance, HotSound e Studio R, dentre os mais de 150 fornecedores cadastrados.

Santa Cruz do Sul ca a 155 km de Porto Alegre, na região central do Esta-do. É uma cidade de 125 mil habitantes. Nossa atuação é regional e abrangemos uma área com cerca de 39 cidades(a maioria, pequena) que chega a mais ou menos 1.300 mil habitantes.

Temos também uma assistência técnica, que cuida de equipamentos de áudio e iluminação para a maioria das marcas que revendemos e algumas ou-tras. Para instrumentos musicais, temos um luthier contratado. Também temos uma importadora que atua focada em produtos especí cos de pró-áudio, como reparos para drivers Ti, guias de onda e ferragens para caixas de som e line array.

Fale sobre os consumidores da Pris-ma. Qual é o perfi l deles?Como temos uma loja bem variada, não há apenas um per l de consumidor. A maioria da nossa clientela de internet é

ParticipaçãoCordas - 30%Teclas - 6%Bateria / Percussão - 7%Sopro - 4% Acessórios – 11% Computer music – 2%Áudio – 26%Iluminação – 14%

Prisma Pro AudioÁrea total: 554 m² (loja: 232 m², estoque: 290 m², cozinha/banheiro/escritório: 32 m²)Número de funcionários: 8Endereço: Rua Senador Pinheiro Machado,

953, Centro, Santa Cruz do Sul / RSTelefones: (51) 3711-2408 / 3715-2523Site: www.prismaproaudio.com.br

composta de pro ssionais de pró-áudio, que procura produtos que não são en-contrados tão facilmente no mercado. Já o cliente que vem até a loja é bem va-riado (músicos, empresas, prefeituras, escolas, universidades, igrejas, DJs etc.).

Como vocês se mantêm informados sobre novidades e lançamentos?Acreditamos que hoje, mais do que nunca, informação é fundamental e obrigatória. Além de sites e revistas es-pecializadas, participamos de todas as feiras e eventos possíveis (Expomusic, AES, Música & Mercado etc.).

Pretende abrir outras lojas?Temos uma loja e não temos intenção de abrir outra, pelo menos por enquanto.

Qual é o produto que mais vende?Comente.O produto que mais vende ainda é do setor de cordas, principalmente gui-tarras, violões e acessórios. Mas o pró-áudio vem crescendo bastante.

Como você avalia o mercado de áu-dio atualmente?O mercado de áudio/instrumentos cres-ceu muito nos últimos anos, mas a con-corrência também. Destaco o segmento evangélico, o corporativo, o home studio e, principalmente, o músico hobbista.

Toda concorrência honesta é sau-dável e fomenta o mercado. No ano em que a loja Multisom abriu uma lial em Santa Cruz, minhas vendas de instru-mentos musicais cresceram 28%.

A loja também trabalha comequipamentos de iluminação

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Lojista Prisma Pro Audio

O grande problema, ao menos em nossa região, é a concorrência do mer-cado informal (muamba) e até lojas que têm uma estrutura mais informal e não têm os mesmos custos.

Fale sobre o mix de produtos da loja. Qual é a porcentagem de importados?Grande. A prova é que dos mais de 4 mil itens que temos em estoque, 67% das vendas são de produtos importa-dos, contra 33% de produtos nacio-nais. Porém, temos de ter muito cuida-do com o produto chinês, pois existem artigos de todos os tipos e qualidades.

Normalmente, quando aparece uma marca nova no mercado, compramos uma ou duas peças para testar antes de começar a trabalhar regularmente.

A empresa desenvolve projetos de sonorização?Sim, e temos parcerias (e consultorias) com pro ssionais de todo o Brasil, com os quais desenvolvemos projetos nas áreas de áudio e vídeo.

Praticam o marketing em sua loja? Como ele é feito?Em publicidade, somos anunciantes

regulares — acho que há mais de dez anos — das revistas Backstage e Músi-ca e Tecnologia. Fomos a primeira loja anunciante da região Sul. Patrocina-mos um programa em uma rádio FM local, que toca bandas da região. Co-merciais de TV e anúncios em jornal são feitos ocasionalmente.

Utilizamos muito o marketing de brindes, como: camisetas, bonés, cha-veiros, palhetas, canetas, adesivos e outros, muitas vezes feitos em parce-ria com marcas de fornecedores.

Todos os produtos vendidos na loja saem adesivados com o logotipo Prisma Pro Audio.

Na nossa cidade existe uma festa chamada Oktoberfest, da qual parti-cipamos em parceria com uma rádio FM local, montando o estúdio que a rádio usa para transmitir durante a festa de dentro do parque.

Como está o crescimento da empresa?De 2002 até 2005 crescemos 93%, sen-do que o maior índice foi em 2004, quando o crescimento foi de 32% (em função de uma reforma feita na loja, que reinauguramos em agosto de 2003 com uma área comercial 100% maior). O único ano em que não cres-cemos foi 2006. Na verdade, tivemos um crescimento negativo de 5%, mas vínhamos de dois anos muito bons. Em 2007 e 2008 tivemos um cresci-mento em torno de 9% ao ano, com base mais nos produtos de pró-áudio de importação própria. Nossa meta para 2009 é crescer de 10% a 15%.

“O cliente é bem variado:músicos, empresas, prefeituras,escolas, universidades,igrejas, DJs etc”

Germano Kannenberg, sócio-proprietário da Prisma Pro Audio

A loja também tem um espaçovoltado para a venda de instrumentos musicais

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Lojista Prisma Pro Audio

O grande problema, ao menos em nossa região, é a concorrência do mer-cado informal (muamba) e até lojas que têm uma estrutura mais informal e não têm os mesmos custos.

Fale sobre o mix de produtos da loja. Qual é a porcentagem de importados?Grande. A prova é que dos mais de 4 mil itens que temos em estoque, 67% das vendas são de produtos importa-dos, contra 33% de produtos nacio-nais. Porém, temos de ter muito cuida-do com o produto chinês, pois existem artigos de todos os tipos e qualidades.

Normalmente, quando aparece uma marca nova no mercado, compramos uma ou duas peças para testar antes de começar a trabalhar regularmente.

A empresa desenvolve projetos de sonorização?Sim, e temos parcerias (e consultorias) com pro ssionais de todo o Brasil, com os quais desenvolvemos projetos nas áreas de áudio e vídeo.

Praticam o marketing em sua loja? Como ele é feito?Em publicidade, somos anunciantes

regulares — acho que há mais de dez anos — das revistas Backstage e Músi-ca e Tecnologia. Fomos a primeira loja anunciante da região Sul. Patrocina-mos um programa em uma rádio FM local, que toca bandas da região. Co-merciais de TV e anúncios em jornal são feitos ocasionalmente.

Utilizamos muito o marketing de brindes, como: camisetas, bonés, cha-veiros, palhetas, canetas, adesivos e outros, muitas vezes feitos em parce-ria com marcas de fornecedores.

Todos os produtos vendidos na loja saem adesivados com o logotipo Prisma Pro Audio.

Na nossa cidade existe uma festa chamada Oktoberfest, da qual parti-cipamos em parceria com uma rádio FM local, montando o estúdio que a rádio usa para transmitir durante a festa de dentro do parque.

Como está o crescimento da empresa?De 2002 até 2005 crescemos 93%, sen-do que o maior índice foi em 2004, quando o crescimento foi de 32% (em função de uma reforma feita na loja, que reinauguramos em agosto de 2003 com uma área comercial 100% maior). O único ano em que não cres-cemos foi 2006. Na verdade, tivemos um crescimento negativo de 5%, mas vínhamos de dois anos muito bons. Em 2007 e 2008 tivemos um cresci-mento em torno de 9% ao ano, com base mais nos produtos de pró-áudio de importação própria. Nossa meta para 2009 é crescer de 10% a 15%.

“O cliente é bem variado:músicos, empresas, prefeituras,escolas, universidades,igrejas, DJs etc”

Germano Kannenberg, sócio-proprietário da Prisma Pro Audio

A loja também tem um espaçovoltado para a venda de instrumentos musicais

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Vida de Lojista Musical Presentes

A loja também

vende acessórios

para o mercado de

instrumentos musicais

A Musical Presentes apostou no potencial da cidade de Governador Valadares, em Minas Gerais, se estabilizou e continua crescendo no segmento

Não há segredo para o sucesso.Porém, possuir uma visão além do que está em nossa frente

pode trazer inúmeros benefícios. A loja Musical Presentes, de Ipatinga, resolveu investir no segmento de instrumentos musicais na cidade de Governador Vala-dares, Minas Gerais, quando ainda não havia muitos interessados e dispostos a aceitar o desa o. O pioneirismo valeu a pena e hoje, além de estabilizada, a loja continua crescendo e abastecendo os músicos da região.

O começo, como não poderia deixar de ser, foi difícil. A falta de conheci-mento do mercado e dos produtos dis-poníveis se tornou uma barreira que foi ultrapassada aos poucos, sempre com muito trabalho, dedicação e visão de

Neste espaço são publicadas Neste espaço são publicadas

experiências vivenciadas ao experiências vivenciadas ao

montar uma loja.

Para contar sua história,

envie o depoimento e fotos envie o depoimento e fotos

(em 300 dpi) para texto@

musicaemercado.com.br, com musicaemercado.com.br, com musicaemercado.com.br, com

o assunto “Vida de Lojista”o assunto “Vida de Lojista”

Pioneirismo recompensado

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Vida de Lojista Musical Presentes

Este ano faturamos 40% a mais doque no ano passado e pretendemos

manter o mesmo patamar

que o negócio daria certo.Hoje, mais do que instrumentos, a

Musical Presentes oferece atendimen-to, como o próprio gerente de vendas Giovanni Pinto a rma no depoimento que concedeu à Música e Mercado.

“Antes da Musical Presentes, traba-lhava com publicidade e na área da cons-trução civil. Decidimos investir no setor de instrumentos musicais pela necessi-dade desse segmento na região. Não havia muitas opções e sentimos que a cidade de Governador Valadares e a região possuí-am um potencial grande para arriscar.

No começo, éramos muito peque-nos. Mas fomos ampliando nosso espaço no decorrer dos primeiros cinco anos de funcionamento com sucesso. Nosso maior medo era carmos estagnados. Outro fator que nos preocupava era em relação à falta de organização para cons-tatar os ganhos e perdas no longo prazo.

Passamos por muitas di culdades. No começo, demoramos para conhecer pro-dutos e sua aceitação no mercado. Além disso, tivemos e ainda temos di culdades nas negociações, mas hoje somente quan-to ao prazo direto. Ainda assim, é algo a

que sempre estamos atentos. É preciso que nossa organização esteja impecável, já que nosso crescimento é inevitável e precisamos estar muito bem preparados.

Por isso, procuramos sempre esco-lher os funcionários mediante a necessi-dade de trabalho e da capacidade de as-similar com tranquilidade a política da empresa. Isso é algo que consideramos muito importante. Este ramo é delimita-do por bom atendimento. Hoje, consigo ver que um negócio que não tem um bom relacionamento entre loja e cliente não vai muito adiante, mesmo com dinheiro em caixa e muita organização. É, talvez, a parte mais importante do negócio.

Apesar de hoje termos concorrência, desleal ou não, nossa loja se solidi cou e se destacou nesse segmento. A parti-cipação dos instrumentos musicais no

Musical PresentesGerente de vendas: Giovanni PintoNúmero de funcionários: 13Área da loja: 100 m²Endereço: Rua Peçanha, 662 - lj. 11 Centro, Governador Valadares/MGTel.: (33) 3271-2912Site: www.musicalpresentes.com.brMSN: [email protected]

Giovanni Pinto, gerente de vendas

Distribuidor exclusivo no Brasil:Made In Brazil Coml. Imp. Ltda

Fone: +55 11 [email protected]

Para mais informações, entre em contato: [email protected]

Fone: +1 (909) 393-5555 +1 Fax (909) 393-5500www.tycoonpercussion.com

total de vendas da Musical Presentes é e sempre foi muito importante, pois este é o nosso ramo, apesar de trabalharmos fortemente com áudio, luz, palco, mon-tagem e sonorização de ambientes.

Para se ter uma ideia, este ano fatura-mos 40% a mais do que no ano passado. Pretendemos manter o mesmo patamar devido à nova limitação mediante a subs-tituição tributária. Isso porque a nova lei nos abateu no que diz respeito a comércio e livre negociação. Em compensação, a crise mundial nos fez crescer dentro das nossas limitações. Essa é uma das razões pelas quais acredito que sairemos ainda mais fortalecidos em 2009. Nossa expecta-tiva para 2010 é muito grande e esperamos que essa previsão se torne realidade. Para que isso ocorra, cabe a nós trabalhar duro para continuar crescendo sempre.”

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PRODUTOS

MICHAELLINHA SEMI-PROLinha de violões disponíveis em três modelos acústicos e três eletroacústicos. Possuem tampo em abeto, laterais e fundo em mahogany ou rosewood, escala

em rosewood, trastes em níquel silver, tensor dual action e, na linha eletroacústica, equalizador Soundstageby Shadow.Contato: (31) 2102-9270 ou

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Contato: (11) 2199-2999 ou www.equipo.com.br

ROZINIRCB304Baixolão da Rozini em quatro cordas com captação Fishman Classic 4T Basscom a nador eletrônico. Também disponívelem cinco cordas (RCB305).Contato: (11) 3931-3648 ou www.rozini.com.br

mm44_produtos.indd 120 09/09/2009 02:45:38

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120 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

PRODUTOS

MICHAELLINHA SEMI-PROLinha de violões disponíveis em três modelos acústicos e três eletroacústicos. Possuem tampo em abeto, laterais e fundo em mahogany ou rosewood, escala

em rosewood, trastes em níquel silver, tensor dual action e, na linha eletroacústica, equalizador Soundstageby Shadow.Contato: (31) 2102-9270 ou

www.michael.com.br

EVANSONYXPeles para tomcom dois lmes de7,5 mil (0,19 mm)e revestimento microtransparentegarantindo visualpreto fosco.Disponíveis nasmedidas de 6” a 20”.Contato: (11) 3158-3105 ou www.musical-express.com.br

BOSSTU-12EXA nador com indicadores emLED e agulha, ACCU-PITCH, Flat Tuning, tom de referência (entre 438 e 445 Hz), microfone incorporado para instrumentos acústicos e sistema Auto-O . O equipamento tem capacidade de extensão de a nação de E0 (20.6 Hz) a C8 (4.186 Hz).Contato: (11) 3087-7700 ouwww.roland.com.br

ROZINIRCB304Baixolão da Rozini em quatro cordas com captação Fishman Classic 4T Basscom a nador eletrônico. Também disponívelem cinco cordas (RCB305).Contato: (11) 3931-3648 ou www.rozini.com.br

SENNHEISERE835Microfone para voz com cápsula com sistema Anti-Shock, que oferece supressão à ruído oriundo do manuseio, padrão polar cardioide, oferecendo isolamento de outros ruídos do palco,e bobina com compensação de ruído.Contato: (11) 2199-2999 ou www.equipo.com.br

BOSSTU-12EXA nador com indicadores em

microtransparente

medidas de 6” a 20”.Contato: (11) 3158-3105 ou

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MICHAELLINHA SEMI-PROLinha de violões disponíveis em três modelos acústicos e três eletroacústicos. Possuem tampo em abeto, laterais e fundo em mahogany ou rosewood, escala

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Contato: (11) 2199-2999 ou www.equipo.com.br

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122 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

PRODUTOS

BEHRINGERREV 2496Processador de reverb com conversores A/D e D/A 24-bits 96 kHz, quatro canais em até 96 kHz, oito algoritmos de reverb, efeitos adicionais de modulação, Entrada/saída AES/EBU, entrada/saída ótica S/PDIF, entrada Wordclock e funções MIDI e quatro parâmetros de efeito.Contato: (11) 2199-2999 ou www.equipo.com.br

PARKERP42-MBGuitarra elétrica de seis cordas com corpo em mogno, dois captadores ‘humbuckers’ Parker Stinger de alnico, ponte tune-o-matic, tarraxas Grover 18:1 e escala de 22.5”.Contato: (11) 3246-6000 ouwww. orencemusic.com.br

LIVERPOOLLINHA MARCHING BANDPara bandas marciais e fanfarras. São cinco modelos com pontas de feltro endurecido e cabo de madeira mar m. MB1 para bumbos marciais de 16” e 18”; MB2 para bumbos marciais de 18” e 20”; MB3 para bumbos marciais de 20” e 22”; MB4 para bumbos marciais de 22” e 24” e MB5 para bumbos marciais de 24” ou maiores.Contato: (47) 2107-3253 ou www.baquetasliverpool.com.br

LINHA MARCHING BAND

PARKER

Guitarra elétrica de seis cordas com corpo em mogno, dois captadores ‘humbuckers’ Parker Stinger de alnico, ponte tune-o-matic, tarraxas Grover 18:1 e escala de 22.5”.Contato: (11) 3246-6000 ouwww. orencemusic.com.br

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PRODUTOSPRODUTOS

SAMSONMEDIAONELinha de monitores com woofer de 4” de copolímero e bordas de butil, tweeter de 25 mm com domo de seda, ampli cador classe A/B com 2 x 20 watts RMS, resposta de frequência 54 Hz – 23 kHz e crossover passivo 3.3 kHz, 6 dB/oct.Contato: (11) 3246-6000 ou www. orencemusic.com.br

SOLID SOUNDCASEEstojo de madeira para violão clássico, violão folk, guitarra e baixo forrado internamente com pelúcia. Está disponível em dois acabamentos: couro sintético e tecido vintage.Contato: (41) 3596-2521 ouwww.solidsound.com.br

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122 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

PRODUTOS

BEHRINGERREV 2496Processador de reverb com conversores A/D e D/A 24-bits 96 kHz, quatro canais em até 96 kHz, oito algoritmos de reverb, efeitos adicionais de modulação, Entrada/saída AES/EBU, entrada/saída ótica S/PDIF, entrada Wordclock e funções MIDI e quatro parâmetros de efeito.Contato: (11) 2199-2999 ou www.equipo.com.br

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28 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

Equipo avançaA Sennheiser, marca con-ceituada em áudio profi ssional, lançou sua linha de fones de ou-vido Consumer no Brasil duran-te a Eletrolar Show.

Preocupada em estar cada vez mais próxima do consumidor e antenada com as novidades de mercado, a distribuidora Equipo participou pela primeira vez da 4ª edição da feira, voltada para 8 mil executivos das redes de vare-jo, fabricantes, importadores, ata-cadistas, home centers, lojas de departamento, distribuidores, re-presentantes comerciais e mercado corporativo. O evento ocorreu entre os dias 16 e 19 de junho, no Tran-samérica Expo Center. “Para nós,

é uma grande satisfação representar no Brasil uma

das marcas de maior visibilida-de em pro áudio do mercado, sobre-tudo por poder expor seus produtos da linha de fones de ouvido Con-sumer nesta edição da Eletrolar Show, mostrando suas vantagens ao público consumidor”, afi rmou o gerente de marketing da Equipo, Ricardo Abellan, sobre a grande infl uência que a Sennheiser proje-ta no segmento. Durante a Eletro-lar foram apresentados produtos classifi cados como consumer goo-ds, da Sennheiser. Especialista em fones de ouvido, a marca é famosa no mercado internacional e vem ganhando cada vez mais espaço no cenário brasileiro.

SabianA marca está fazendo sucesso com novos modelos fora do País.

Yamaha e Casa CorO tema da Casa Cor São Paulo 2009, em sua 23ª edição, foi “Sus-tentabilidade”. Para compor um dos ambientes principais da mos-tra de decoração e paisagismo, o Auditório Capela, foi utilizado um suntuoso piano Yamaha preto.

O espaço criado pelo decorador Ricardo Rossi valorizou os detalhes e amplifi cou o tamanho do ambien-te com a utilização inteligente dos objetos. O piano Yamaha teve posi-ção importante, pois fi gurou entre as três peças principais do local.

MDIC divulga balançacomercial dos municípiosOs dados por município da balança comercial brasileira do período janeiro-abril de 2009 foram divulgados

pelo Ministério do Desenvolvimen-to, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Nos quatro primeiros meses do ano, 2.103 cidades brasi-leiras realizaram operações de co-mércio internacional, totalizandoUS$ 43,4 bilhões de exportações eUS$ 36,7 bilhões de importações. No mesmo período do ano passado, os municípios brasileiros exporta-ram US$ 52,7 bilhões e importa-ram US$ 48,2 bilhões.

No Estado de São Paulo, quatro cidades aparecem no ranking das dez principais localidades que mais exportaram no País. A capital pau-lista, com US$ 1,591 bilhão, vem liderando a lista, seguida por São José dos Campos, com US$ 1,517

bilhão. O município de Santos, na sétima colocação, obte-

ve US$ 978,1 milhões em exportações e São Ber-nardo do Campo aponta na nona posição com US$

840,2 milhões.

Nova apresentação no mercadoNova apresentação no mercadoAs marcas Alba, Adah e os produ-tos distribuídos pela Dimusica (Daisy Rock, GEM, D’Andrea, entre outros) passam a ser distribuídos na cidade de São Paulo e parte do interior do Estado pela Direta Comercial, empre-sa de representação criada por Paulo Camargo, ex-gerente comercial das empresas StaffDrum e Adah. Para saber mais: (11) 2614-8349 ou www.diretacomercial.com.br.

Novo representanteA Dimusica, distribuidora da D’Andrea e da Daisy Rock, entre outras, contratou Roberto, da Re-presentasom, para o Estado do ES.

Nik Huber Guitars celebra10º aniversário com a Elixir StringsNik Huber Guitars entra em seu décimo ano de atividades com a introdução da guitarra Orca, que vem acompanhada de cordas Eli-xir. Produzida em edição limitada de apenas dez exemplares, a nova Orca foi construída com madeira rosewood brasileira de 50 anos e traz as cordas Nanoweb.

AdahA fábrica de baterias Adah recon-tratou Newton Souza para traba-lhar no marketing da empresa.

A Sennheiser, marca con-é uma grande satisfação

representar no Brasil uma

Os dados por município da balança comercial brasileira do período janeiro-abril de

na sétima colocação, obte-

840,2 milhões.

Os dados por município da balança comercial brasileira

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124 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

PRODUTOS

MEINL CYMBALSBYZANCETrata-se do Benny Greb Signature 20” Sundride.Possui duas superfícies – em cima e embaixo – tendo uma característica mais seca e rápida e de curta resposta.Contato: (43) 3324-4405 ou www.primemusic.com.br

C. IBAÑEZPING RIDE 7A

A baqueta Ping Ride é uma 7A clássica,cabeça de bola e ponta de madeira. Seu forte é o som

produzido nos pratos e ride. Possui 400 mm x 13,6 mm.Contato: (51) 3364-5422 ou www.cibanez.com.br

GROOVINGAJ 1020E NTViolão Unique com corpoem jumbo cutway, tampoem spruce, laterais e fundoem mogno laminado, braçoem mogno, escala com 20 trastes em rosewood, marcação em abalone com madrepérola,

captação de piezoelétrico e preamp ET-5 com a nador.Contato (11) 2199-2999 ou www.equipo.com.br

HQECOPADPad de borracha, ecologicamente correto, feitode pneus reciclados e base de resíduos de madeira. A série possui três modelos, um pad montável de uma superfície com 6”, um de 12” de duas superfícies e um pad de 9” com um simuladorde som de caixa ajustável na parte inferior.Contato: (11) 3158-3105 ou www.musical-express.com.br

C. IBAÑEZPING RIDE 7A

A baqueta Ping Ride é uma 7A clássica,cabeça de bola e ponta de madeira. Seu forte é o som

YAMAHACVP-409GP

Clavinova da linha de pianos digitais. Possui tamanho reduzido e acabamento em polished ebony. O CVP-409 tem tecnologia IAFC, para

uma sonorização de piano acústico, e permite a gravação do desempenho do músico.

Contato: (11) 3704-1377 ouwww.yamahamusical.com.br

PRODUTOS

CVP-409GP

PRODUTOS

YAMAHA

MEINL CYMBALSBYZANCE

HQECOPAD

GROOVINGAJ 1020E NTViolão Unique com corpoem jumbo cutway, tampoem spruce, laterais e fundo

mogno laminado, braçomogno, escala com 20 trastes

em rosewood, marcação em abalone com madrepérola,

captação deelétrico e preamp ET-5 com a nador.Contato (11) 2199-2999 ou www.equipo.com.br

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captação deelétrico e preamp ET-5 com a nador.Contato (11) 2199-2999 ou www.equipo.com.br

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124 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

PRODUTOS

MEINL CYMBALSBYZANCETrata-se do Benny Greb Signature 20” Sundride.Possui duas superfícies – em cima e embaixo – tendo uma característica mais seca e rápida e de curta resposta.Contato: (43) 3324-4405 ou www.primemusic.com.br

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A Condor vem constantemente diversi cando sua linha de produtos.No entanto, a empresa nunca tinha apresentado um violão que asso-ciasse visual vintage e personalidade forte, até agora.

O CS-370 é confeccionado com o tampo em pinho maciço, lateral e fundo em mogno, braço com tensor em mogno, escala e ponte em jacarandá, e largura da pestana em 43 mm. Seu acabamento é excepcional. Para quem vê de longe, o modelo pode não chamar muita atenção. Quando se pega o instrumento, difícil não notar os ornamentos rústicos que dão um charme todo especial e garantem a personalidade do CS-370. Sua caixa de ressonância lembra a do modelo J-45

da Gibson. A roseta, os letes laterais (em maple) e as marcações em bolinha são confeccionadas em madeira. Destaque para a marca da empresa

entalhada em uma plaquinha de madeira colada na cabeça do instrumento. De resto, acabamento satinado com uma pintura

homogênea no estilo sunburst, impecável.Sua sonoridade acústica é imponente. Como todo mo-

delo jumbo, o CS-370 fala alto, tem volume e projeção ex-cepcionais, é rico em harmônicos, tem bom equilíbrio de frequências com graves profundos, médios consistentes e agudos cristalinos. Seu ataque é pronunciado, tem ótima sustentação e bastante corpo. Para quem é mais criterioso,

o violão poderia soar com uma melhor de nição, mas se pen-sarmos no espírito desses gigantes, o instrumento vai muito

bem neste quesito. Indicado para quem adora explorar so-noridades abertas, fazendo o gigante usar todo o poder

de sua voz, independente do segmento musical. Nada impede que ele também seja adotado pelos adeptos do

ngerstyle, especialmente para estudo.Sua tocabilidade é excepcional. Possui um bra-

ço ergonômico, muito macio. Mesmo para quem não está acostumado a tocar instrumentos de aço, o CS-370 se mostra bastante confortável.O instrumento chegou bem regulado de fábrica, com ação baixa, trastes nivelados, sem sinais de trastejamento. Isso demonstra que o controle de

qualidade da Condor realmente funciona. De qual-quer forma, vale car atento na hora da compra.

Suas tarraxas Grover possuem uma boa precisão, ga-rantindo uma estável e boa entonação.

TESTE

Gigante com personalidade forteGigante com personalidade forteGigante com personalidade fortePor Miguel De Laet*

Condor CS-370

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Page 127: Musica & Mercado #44

FICHA TÉCNICA

MODELO CS-370

FABRICANTE Condor

INDICAÇÃO Músicos, independente do nível técnico

PRÓS Sonoridade, volume, acabamento e tocabilidade

CONTRAS Nenhum

PREÇO SUGERIDO R$ 1.225,00

DEFINIÇÃO DE SOMMuito bom

VOLUMEExcepcional

ACABAMENTOExcepcional

TOCABILIDADEExcepcional

DESEMPENHO GERALExcepcional

O instrumento testado não possui sistema de cap-tação. Sugira ao cliente um bom captador de rastilho e também um microfone condensador bacana. Por tudo que o instrumento apresentou vale indicá-lo a músicos de todos os níveis técnicos, que necessitam de um ins-trumento bom e con ável para ser utilizado em diversos tipos de trabalho, seja no palco ou em estúdio. Importan-te adquirir um bag ou um estojo para o seu transporte.

*MATÉRIA GENTILMENTE CEDIDA PELA EQUIPE

EDITORIAL DA REVISTA VIOLÃO PRO

TESTAMOS› VIOLÕES DAISY ROCK BUTTERFLYe ROZINI CONCERTISTA RX215ACN

› RODRIGUEZ NYLON CLASSICAL› MICROFONE WIRELESS JTS US-8001D

LIÇÕES ETRANSCRIÇÕES

› MÁRCIO GUEDESArpejos

› MAURÍCIO MARQUESMilonguita

› SÉRGIO FERNANDESAllegro (Sonata K-322) – Scarlatti

› NILO SÉRGIO SANCHEZTristeza do Jeca

CHICO PINHEIROAbre o jogo e fala tudosobre a carreira de músico

Exercícios para vocêfi car fera no improviso

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QUER FALAR COMO AUTOR DA MATÉ[email protected]

TIRE SUA DÚVIDACOM O FORNECEDORwww.condormusic.com.brTel.: (61) 3629-9400

*Miguel De Laet é bacharel em música. Auxiliaram em sua formação musical mes-

tres como Luiz Carlos Tessarin, Arrigo Barnabé, Paulo Zuben, Pablo Sainz Villegas

(Espanha) e os maestros Antonio Carlos Castro Neves e Pablo DellOca Sala (Uruguai).

Participou de festivais, compôs jingles e é editor técnico da revista Violão Pro.

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Eventos Regionais

Realizados no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre, os eventos apresentaram as últimas novidades do setor de áudio e instrumentos musicais, geraram negócios e aproximaram os lojistas dos grandes fornecedores do PaísPor Priscila San Martin

Feiras da Músicatrazem as maiores marcas do segmento

As Feiras da Música, realizadas pela editora Música & Mercado, trouxe-ram às capitais carioca, mineira e rio-

grandense as principais novidades do ramo. Ao todo, mais de 80 expositores apresentaram seus lançamentos para mais de mil lojistas que compareceram aos eventos.

Para Daniel Neves, organizador das fei-ras, o mercado de instrumentos musicais está cada vez mais enxergando nesses locais uma grande oportunidade de negócios: “Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre são excelentes mercados e as empresas estão aten-

tando para isso. Os expositores puderam não somente articular boas vendas, como também estabelecer maior contato, compartilhando ideias e projetos”, comenta Neves.

Um dos principais pontos das Feiras da Mú-sica foram exatamente as vendas, como atesta Adriano Moretti, gerente-geral da Ibox: “Para nós, a feira foi muito positiva, pois recuperamos alguns clientes e tivemos novos. O que foi mui-to legal é que vendemos muito. Geralmente, o evento serve para demonstrar os produtos e os negócios vêm posteriormente, mas, desta vez, foi muito grati cante para nós”, explica.

Lulu Santos prestigia a Feira da Música no Rio de Janeiro

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Eventos Regionais

Além de lojistas e pro ssionais do ramo, ar-tistas compareceram para prestigiar o evento e checar as novidades no Rio de Janeiro, como Lulu Santos, o cantor Vinny, o saxofonista Mil-ton Guedes, o baterista Chocolate, do grupo de Lulu Santos, o baterista Guto Go , do Barão Vermelho, o guitarrista João Castilho, do grupo de Djavan, entre outros.

Uma das empresas que apresentou seus lan-çamentos foi a Casio. “Achamos a feira muito boa, porque tínhamos poucos contatos no Rio de Janeiro. Realizamos negociações e conseguimos expor nossos lançamentos. Era um momento

ERA UM MOMENTO APENAS PARA RELACIONAMENTO, MAS NOS SURPREENDEMOS POSITIVAMENTE, POIS REATIVAMOS

IMPORTANTES CONTATOS E FIZEMOS MUITOS NEGÓCIOS

apenas para relacionamento, mas nos surpre-endemos positivamente, pois reativamos im-portantes contatos e zemos muitos negócios”, comenta o gerente comercial Evandro Simões.

Novidades em produtosEm Belo Horizonte, o faturamento médio foi estimado em R$ 1,25 milhão. E não apenas em vendas — uma das principais característi-cas da feira é possibilitar o contato de lojistas e empresas do setor. “Houve mais estandes, mais expositores e lojistas este ano. A feira foi muito positiva. Recebemos a visita de muitos

Mais de 1 mil visitantescompareceram aos eventos

Equipe Santo Angelo mostrasua motivação para a feira

Eduardo Chatzogloue Sérgio Bianchini, da Spar ex

Nadia e Cubano, diretores da Octagon,recebem lojistas em seu estande

TR.IM...

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Eventos Regionais

lojistas da capital, do interior e tam-bém do Espírito Santo. Foi excelente em termos de vendas e em relaciona-mento, que era nosso principal foco”, disse Sérgio Rocha, gerente comercial da importadora Izzo Musical.

Para Sílvia Helena Gomes, sócia da marca Soft Case, a feira gera não apenas as vendas imediatas, como os contatos para futuros negócios. “Efetivamos ven-das e pudemos conhecer diversos clien-tes em potencial, com os quais ainda não tínhamos contato. Muitos lojistas zeram cadastro e isso irá se transfor-mar em vendas também”, explicou.

Os eventos ainda trouxeram as úl-timas novidades das principais feiras

internacionais, como a Namm (EUA) e Musikmesse (Alemanha). Tudo isso é transformado em negócios, como res-salta Marília Macri, do departamento de vendas da importadora Decomac: “Nossa avaliação da feira é ótima. Já estamos recebendo e-mails dos clien-tes com os quais zemos contato durante o evento para iniciar as negociações”, avalia.

Equipe da Selenium satisfeitacom os bons negócios

Os equipamentos de áudioforam bastante procurados

O representante da Musical Express,Moizés Sycorel (à direita), recebe lojistas

Tagima realiza negóciosem seu estande

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Eventos Regionais

lojistas da capital, do interior e tam-bém do Espírito Santo. Foi excelente em termos de vendas e em relaciona-mento, que era nosso principal foco”, disse Sérgio Rocha, gerente comercial da importadora Izzo Musical.

Para Sílvia Helena Gomes, sócia da marca Soft Case, a feira gera não apenas as vendas imediatas, como os contatos para futuros negócios. “Efetivamos ven-das e pudemos conhecer diversos clien-tes em potencial, com os quais ainda não tínhamos contato. Muitos lojistas zeram cadastro e isso irá se transfor-mar em vendas também”, explicou.

Os eventos ainda trouxeram as úl-timas novidades das principais feiras

internacionais, como a Namm (EUA) e Musikmesse (Alemanha). Tudo isso é transformado em negócios, como res-salta Marília Macri, do departamento de vendas da importadora Decomac: “Nossa avaliação da feira é ótima. Já estamos recebendo e-mails dos clien-tes com os quais zemos contato durante o evento para iniciar as negociações”, avalia.

Equipe da Selenium satisfeitacom os bons negócios

Os equipamentos de áudioforam bastante procurados

O representante da Musical Express,Moizés Sycorel (à direita), recebe lojistas

Tagima realiza negóciosem seu estande

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28 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

Equipo avançaA Sennheiser, marca con-ceituada em áudio profi ssional, lançou sua linha de fones de ou-vido Consumer no Brasil duran-te a Eletrolar Show.

Preocupada em estar cada vez mais próxima do consumidor e antenada com as novidades de mercado, a distribuidora Equipo participou pela primeira vez da 4ª edição da feira, voltada para 8 mil executivos das redes de vare-jo, fabricantes, importadores, ata-cadistas, home centers, lojas de departamento, distribuidores, re-presentantes comerciais e mercado corporativo. O evento ocorreu entre os dias 16 e 19 de junho, no Tran-samérica Expo Center. “Para nós,

é uma grande satisfação representar no Brasil uma

das marcas de maior visibilida-de em pro áudio do mercado, sobre-tudo por poder expor seus produtos da linha de fones de ouvido Con-sumer nesta edição da Eletrolar Show, mostrando suas vantagens ao público consumidor”, afi rmou o gerente de marketing da Equipo, Ricardo Abellan, sobre a grande infl uência que a Sennheiser proje-ta no segmento. Durante a Eletro-lar foram apresentados produtos classifi cados como consumer goo-ds, da Sennheiser. Especialista em fones de ouvido, a marca é famosa no mercado internacional e vem ganhando cada vez mais espaço no cenário brasileiro.

SabianA marca está fazendo sucesso com novos modelos fora do País.

Yamaha e Casa CorO tema da Casa Cor São Paulo 2009, em sua 23ª edição, foi “Sus-tentabilidade”. Para compor um dos ambientes principais da mos-tra de decoração e paisagismo, o Auditório Capela, foi utilizado um suntuoso piano Yamaha preto.

O espaço criado pelo decorador Ricardo Rossi valorizou os detalhes e amplifi cou o tamanho do ambien-te com a utilização inteligente dos objetos. O piano Yamaha teve posi-ção importante, pois fi gurou entre as três peças principais do local.

MDIC divulga balançacomercial dos municípiosOs dados por município da balança comercial brasileira do período janeiro-abril de 2009 foram divulgados

pelo Ministério do Desenvolvimen-to, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Nos quatro primeiros meses do ano, 2.103 cidades brasi-leiras realizaram operações de co-mércio internacional, totalizandoUS$ 43,4 bilhões de exportações eUS$ 36,7 bilhões de importações. No mesmo período do ano passado, os municípios brasileiros exporta-ram US$ 52,7 bilhões e importa-ram US$ 48,2 bilhões.

No Estado de São Paulo, quatro cidades aparecem no ranking das dez principais localidades que mais exportaram no País. A capital pau-lista, com US$ 1,591 bilhão, vem liderando a lista, seguida por São José dos Campos, com US$ 1,517

bilhão. O município de Santos, na sétima colocação, obte-

ve US$ 978,1 milhões em exportações e São Ber-nardo do Campo aponta na nona posição com US$

840,2 milhões.

Nova apresentação no mercadoNova apresentação no mercadoAs marcas Alba, Adah e os produ-tos distribuídos pela Dimusica (Daisy Rock, GEM, D’Andrea, entre outros) passam a ser distribuídos na cidade de São Paulo e parte do interior do Estado pela Direta Comercial, empre-sa de representação criada por Paulo Camargo, ex-gerente comercial das empresas StaffDrum e Adah. Para saber mais: (11) 2614-8349 ou www.diretacomercial.com.br.

Novo representanteA Dimusica, distribuidora da D’Andrea e da Daisy Rock, entre outras, contratou Roberto, da Re-presentasom, para o Estado do ES.

Nik Huber Guitars celebra10º aniversário com a Elixir StringsNik Huber Guitars entra em seu décimo ano de atividades com a introdução da guitarra Orca, que vem acompanhada de cordas Eli-xir. Produzida em edição limitada de apenas dez exemplares, a nova Orca foi construída com madeira rosewood brasileira de 50 anos e traz as cordas Nanoweb.

AdahA fábrica de baterias Adah recon-tratou Newton Souza para traba-lhar no marketing da empresa.

A Sennheiser, marca con-é uma grande satisfação

representar no Brasil uma

Os dados por município da balança comercial brasileira do período janeiro-abril de

na sétima colocação, obte-

840,2 milhões.

Os dados por município da balança comercial brasileira

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PAINEL DE NEGÓCIOS

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PAINEL DE NEGÓCIOS

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RepResentasomJoão Roberto FerreiraPraça Tiradentes, 10 - sala 1903 - Centro CEP: 20060-070 • Rio de Janeiro / RJE-mail: [email protected].: (21) 2221.9344 • Cel.: (21) 9883.8248Site: www.representasom.com.br

sambatRizsebastião GomesRua Ubaldino do Amaral, 70 - Loja D - Centro CEP: 20231-010 • Rio de Janeiro / RJE-mail: sebastiã[email protected].: (21) 2221.3373 • Cel.: (21) 9152.3788Site: www.sambatriz.com.br

bend RepResentaçõesFabiano bastosAv. Marechal Floriano, 52 - 2º andar - CentroCEP: 20080-000 • Rio de Janeiro / RJE-mail: [email protected].: (21) 2205.9567 Cel.: (21) 9143.2568 / 7540.6755Site: www;bendrepresentacoes.com.br

mania de música RepResentaçõesLuciene soaresPraça Sans Pena, 45 - Loja 302 - TijucaCEP: 20520-990 • Rio de Janeiro / RJE-mail.: [email protected].: (21) 3795.5097 • Cel.: (21) 7856.2595 • ID: 83*45235Site: www.maniademusica.com

condoR GuitaR RepResentaçõesantonio José de oliveiraRua Mario Cartenter, 950 - Casa - AboliçãoCEP: 20755-061 • Rio de Janeiro / RJE-mail: [email protected].: (21) 2596.0692 • Cel.: (21) 7825.4175

Lucy e Luiz RepResentaçõesLucy bento ou Luiz antonioAv. Nelson Cardoso, 905 - sala 212 - JacarepaguaCEP: 22730-001 • Rio de Janeiro / RJE-mail: [email protected].: (21) 2423.4561 • Cel.: (21) 7830.4703

cGR music instRumentos musicaiscleide GuimarãesAv. Nelson Cardos, 905 - Loja 312 - Unicenter II - TaquaraCEP: 22730-001 • Rio de Janeiro / RJE-mail: [email protected].: (21) 2435.2518 / 2435.2916 Cel.: (21) 9461.4765 / 9463.4625 / 8395.6854

mc boRGes RepResentaçõesclaudiaAv. Nilo Pessanha, 1977 - Parque LafaieteCEP: 25015-001 • Rio de Janeiro / RJE-mail: [email protected].: (21) 3652.2329 • Cel.: (21) 9526.3407 • ID: 84*60374

ss dantas RepResentaçõessilvio

Meyermam • Tec Port • Magma • Luz de Prata • SeleniumAlameda São Boa Ventura, 894 - sl. 210 - FonsecaCEP: 22730-001 • Niterói / RJE-mail: [email protected][email protected]./Fax: (21) 2625.5306 Cel.: (21) 7823.6624

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CONTATOS

INSTRUMENTOSBENDS ........................................... 11 4822-3003 • bends.com.br • XX

BENSON ................................... 51 3554-3139 • proshows.com.br • XX

CASIO .............................................11 3115-0355 • casio.com.br • XX

EAGLE ..........................11 2931-9130 • eagleinstrumentos.com.br • XX

EQUIPO ........................................ 11 2199-2999 • equipo.com.br • XX

GIANNINI ....................................11 4028-8400 • giannini.com.br • XX

HAMMOND ............................ 11 5535-1872 • hammond.com.br • XX

MICHAEL ................................... 31 2102-9270 • michael.com.br • XX

ROLAND ...................................... 11 3087-7700 • roland.com.br • XX

ROZINI .......................................... 11 3931-3648 • rozini.com.br • XX

TAGIMA ...................................... 11 2915-8900 • tagima.com.br • XX

WALDEN ........................... 11 3081-5756 • waldenguitars.com.br • XX

WOLF MUSIC .......................... 11 3081-5756 • wolfmusic.com.br • XX

YAMAHA ........................ 11 3704-1377 • yamahamusical.com.br • XX

AMPLIFICADORES / ÁUDIO PROFISSIONALBEHRINGER ................................. 11 2199-2999 • behringer.com • XX

CICLOTRON ............................. 14 3604-6000 • ciclotron.com.br • XX

DECOMAC ................................. 11 3333-3174 •decomac.com.br • XX

DOBSOM ................................... 18 3279-9600 • dobsom.com.br • XX

ETELJ .............................................. 17 3624-4415 • etelj.com.br • XX

FRAHM ......................................... 47 3531-8800 • frahm.com.br • XX

ISABEAT .................................... 14 3646-3077 • isabeat.com.br • XX

LESON .......................................... 11 2198-0488 • leson.com.br • XX

LEXSEN ................................... 51 3554-3139 • proshows.com.br • XX

LL AUDIO .................................. 0800-014-19-18 • llaudio.com.br • XX

LYCO ............................................... 11 3666-5574 • lyco.com.br • XX

METEORO ............11 2443-0088 • amplifi cadoresmeteoro.com.br • XX

MOUG SOUND ......................11 2636-1118 • mougsound.com.br • XX

OVERSOUND ......................... 12 3637-3302 • oversound.com.br • XX

SENNHEISER ............................... 11 2199-2999 • equipo.com.br • XX

STUDIO R ............................ 11 5031-3600 • www.studior.com.br • XX

UNIC ........................................11 3985-8008 • unicaudio.com.br • XX

VOX STORM ..............................43 3178-4271 • voxstorm.com.br • XX

ACESSÓRIOSAQUARIAN ........................... 11 3797-0100 • musicalizzo.com.br • XX

CABOS GOLDEN ................ 11 3335-6110 • cabosgolden.com.br • XX

D’ADDARIO...................... 11 3158-3105 • musical-express.com.br • XX

ELIXIR ........................................11 5502-7800 • elixirstrings.com • XX

EVANS ............................ 11 3158-3105 • musical-express.com.br • XX

GIBRALTAR ..................... 11 3158-3105 • musical-express.com.br • XX

HOHNER ................................ 11 3797-0100 • musicaizzo.com.br • XX

LACE ...................................... 11 2199-2999 • musicaizzo.com.br • XX

NIG ........................................... 11 4441-8366 • nigstrings.com.br • XX

PLANET WAVES ............. 11 3158-3105 • musical-express.com.br • XX

QUANTA ..................................... 19 3741-4646 • quanta.com.br • XX

RICO ............................... 11 3158-3105 • musical-express.com.br • XX

ROUXINOL ..................................11 4441-8366 • rouxinol.com.br • XX

SG STRINGS ...........................11 3797-0100 • musicalizzo.com.br • XX

SOLID SOUND ....................... 41 3596-2521 • solidsound.com.br • XX

SPARFLEX .................................. 11 2521-4141 • sparfl ex.com.br • XX

UNO ................................ 11 3158-3105 • musical-express.com.br • XX

BATERIA E PERCUSSÃOALBA ................................ 44 3029-9808 • baquetasalba.com.br • XX

C. IBAÑEZ ...................................51 3364-5422 • cibanez.com.br • XX

CONTEMPORÂNEA .. 11 3399-6022 • contemporaneamusical.com.br • XX

KREST ..................................11 2063-1316 • krestcymbals.com.br • XX

LUEN ................................................ 11 4448-1160 • luen.com.br • XX

MEINL .................43 3324-4405 (Prime) • 92 3234-1588 (C. Borges) • XX

ORION CYMBALS ............... 11 3871-6277 • orioncymbals.com.br • XX

TYCOON .................. +1 909 393 5555 • tycoonpercussion.com.br • XX

DIVERSOSEMG .............................................+1 707 525 9941 • emginc.com • XX

FEIRAS / EVENTOSEXPOMUSIC .......................... 11 2226-3100 • expomusic.com.br • XX

MUSIC CHINA .......... 11 5403-9500 • messefrankfurtfeiras.com.br • XX

NAMM ...........................................+1 760 438 8001 • namm.org • XX

PALM EXPO ..........................+86 10 6409 7408 • palmexpo.com • XX

As empresas abaixo são os anunciantes desta edição. Use estes contatos para obter informações sobre comprase produtos. Para referência, mencione que você obteve a informação por meio da Música & Mercado.

Próxima etapa em Recife

7 e 8 de novembro. NÃO PERCA!7 e 8 de novembro. NÃO PERCA!

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CONTATOS

INSTRUMENTOSBENDS ........................................... 11 4822-3003 • bends.com.br • XX

BENSON ................................... 51 3554-3139 • proshows.com.br • XX

CASIO .............................................11 3115-0355 • casio.com.br • XX

EAGLE ..........................11 2931-9130 • eagleinstrumentos.com.br • XX

EQUIPO ........................................ 11 2199-2999 • equipo.com.br • XX

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ROLAND ...................................... 11 3087-7700 • roland.com.br • XX

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TAGIMA ...................................... 11 2915-8900 • tagima.com.br • XX

WALDEN ........................... 11 3081-5756 • waldenguitars.com.br • XX

WOLF MUSIC .......................... 11 3081-5756 • wolfmusic.com.br • XX

YAMAHA ........................ 11 3704-1377 • yamahamusical.com.br • XX

AMPLIFICADORES / ÁUDIO PROFISSIONALBEHRINGER ................................. 11 2199-2999 • behringer.com • XX

CICLOTRON ............................. 14 3604-6000 • ciclotron.com.br • XX

DECOMAC ................................. 11 3333-3174 •decomac.com.br • XX

DOBSOM ................................... 18 3279-9600 • dobsom.com.br • XX

ETELJ .............................................. 17 3624-4415 • etelj.com.br • XX

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ISABEAT .................................... 14 3646-3077 • isabeat.com.br • XX

LESON .......................................... 11 2198-0488 • leson.com.br • XX

LEXSEN ................................... 51 3554-3139 • proshows.com.br • XX

LL AUDIO .................................. 0800-014-19-18 • llaudio.com.br • XX

LYCO ............................................... 11 3666-5574 • lyco.com.br • XX

METEORO ............11 2443-0088 • amplifi cadoresmeteoro.com.br • XX

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OVERSOUND ......................... 12 3637-3302 • oversound.com.br • XX

SENNHEISER ............................... 11 2199-2999 • equipo.com.br • XX

STUDIO R ............................ 11 5031-3600 • www.studior.com.br • XX

UNIC ........................................11 3985-8008 • unicaudio.com.br • XX

VOX STORM ..............................43 3178-4271 • voxstorm.com.br • XX

ACESSÓRIOSAQUARIAN ........................... 11 3797-0100 • musicalizzo.com.br • XX

CABOS GOLDEN ................ 11 3335-6110 • cabosgolden.com.br • XX

D’ADDARIO...................... 11 3158-3105 • musical-express.com.br • XX

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LACE ...................................... 11 2199-2999 • musicaizzo.com.br • XX

NIG ........................................... 11 4441-8366 • nigstrings.com.br • XX

PLANET WAVES ............. 11 3158-3105 • musical-express.com.br • XX

QUANTA ..................................... 19 3741-4646 • quanta.com.br • XX

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Próxima etapa em Recife

7 e 8 de novembro. NÃO PERCA!7 e 8 de novembro. NÃO PERCA!

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138 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

CINCO PERGUNTAS PARA

Fabricante das cordas SG e uma das principais distribuidoras de acessórios do País, a Musi-

cal Izzo começa a distribuir as linhas 101 e 201 dos pratos Paiste. A estraté-gia de marketing estará voltada para os meios de comunicação eletrônicos para atingir o público jovem.

Qual o diferencial adotado para se destacar frente aos concorrentes?Sabemos que hoje o consumidor está muito antenado em tecnologia, prin-cipalmente na web, e nós estamos melhorando nosso lado tecnológico. Vamos direcionar nossos esforços para ganhar sua atenção na web, um canal de comunicação que é rápido, efetivo, barato e muitas vezes gratuito.

A Paiste era integralmente distri-buída por outro importador. Como se deu o processo para que a Izzo Musical trabalhasse com a marca no mercado brasileiro?A Izzo, como importadora, irá distri-buir apenas duas linhas da Paiste: a 101 e a 201. Esse processo aconteceu de forma transparente e límpida, pois, de certa forma, aliamos forças com outra importadora a m de expandir e aumentar o potencial de consumo da marca no mercado brasileiro.

Com relação ao preço para venda ao consumidor, existe um grande espa-ço entre os produtos líderes de mer-cado nacionais e os líderes importa-dos. Qual será o posicionamento de preço que a Izzo Musical irá adotar com os produtos da Paiste?

A diretora de marketing da Izzo Musical comentasobre a distribuição da marca Paiste no País

Simone Storino

As linhas 101 e 201 terão o mesmo pre-ço que já tinham no mercado quando eram distribuídas pela Royal. Nosso preço no mercado é o valor que o pro-duto tem em relação à qualidade.

Quais serão as ações que a Izzo Mu-sical irá adotar para elevar o núme-ro de compradores da Paiste?Como disse, nosso trabalho está fo-cado na web. Então todos os canais que pudermos utilizar em benefício da Paiste serão estudados: testes em revista e depoimentos de músicos renomados, que reconhecem o bene-fício do produto para o consumidor

iniciante que necessita de um produ-to de qualidade por um bom preço.

A Izzo Musical tem investido em di-versas linhas de acessórios, como os da Vic Firth, os produtos da Aquarian e, agora, distribuindo a Paiste. Qual será o próximo passo da empresa?Queremos expandir nossos negócios, marcas e linhas de distribuição. Nosso empenho é distribuir e comercializar produtos de alta qualidade com reconhe-cimento internacional. Apostamos, tam-bém, nas linhas de fabricação que nos proporcionaram um nome de credibili-dade no mercado musical brasileiro.

Storino: distribuição das linhaseconômicas da Paiste no País

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CINCO PERGUNTAS PARA

Fabricante das cordas SG e uma das principais distribuidoras de acessórios do País, a Musi-

cal Izzo começa a distribuir as linhas 101 e 201 dos pratos Paiste. A estraté-gia de marketing estará voltada para os meios de comunicação eletrônicos para atingir o público jovem.

A Izzo Musical é focada no segmen-to jovem. Qual o diferencial ado-tado para se destacar frente aos concorrentes que possuem esse mesmo público como principais consumidores?Sabemos que hoje o consumidor jovem está muito antenado em tecnologia, principalmente na web, e nós estamos melhorando nosso lado tecnológico. Vamos direcionar nossos esforços para ganhar sua atenção na web, um canal de comunicação que é rápido, efetivo, barato e muitas vezes gratuito.

A Paiste era integralmente distri-buída por outro importador. Como se deu o processo para que a Izzo Musical trabalhasse com a marca no mercado brasileiro?A Izzo, como importadora, irá distri-buir apenas duas linhas da Paiste: a 101 e a 201. Esse processo aconteceu de forma transparente e límpida, pois, de certa forma, aliamos forças com outra importadora a m de expandir e aumentar o potencial de consumo da marca no mercado brasileiro.

Com relação ao preço para venda ao consumidor, existe um grande espa-ço entre os produtos líderes de mer-

A diretora de marketing da Izzo Musical comentasobre a distribuição da marca Paiste no País

Simone Storino

cado nacionais e os líderes importa-dos. Qual será o posicionamento de preço que a Izzo Musical irá adotar com os produtos da Paiste?As linhas 101 e 201 terão o mesmo pre-ço que já tinham no mercado quando eram distribuídas pela Royal. Nosso preço no mercado é o valor que o pro-duto tem em relação à qualidade.

Quais serão as ações que a Izzo Mu-sical irá adotar para elevar o núme-ro de compradores da Paiste?Como disse, nosso trabalho está fo-cado na web. Então todos os canais que pudermos utilizar em benefício da Paiste serão estudados: testes em revista e depoimentos de músicos renomados, que reconhecem o bene-

fício do produto para o consumidor iniciante que necessita de um produ-to de qualidade por um bom preço.

A Izzo Musical tem investido em di-versas linhas de acessórios, como os da Vic Firth, os produtos da Aquarian e, agora, distribuindo a Paiste. Qual será o próximo passo da empresa?Queremos expandir nossos negócios, marcas e linhas de distribuição. Nos-so empenho é distribuir e comercia-lizar produtos de alta qualidade com reconhecimento internacional. Apos-tamos, também, nas linhas de fabri-cação que nos proporcionaram um nome de credibilidade no mercado musical brasileiro.

Storino: distribuição das linhaseconômicas da Paiste no País

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