music world

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Banda Gospel Oficina G3 Entrevista com a Banda Oficina G3 Pág.18,19 Chorão o último adeus Pág. 27,28 Música para o coração conheça os beneficios da musica para sua saúde. Pág 10,11 Festival Back to Black fique por dentro de tudo o que vai rolar neste festival pág. 17 dicas - entrevistas - novidades - cifras - tendências - biografia - músicas

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Page 1: Music World

Edição 0010 - Nº 15 - April 2013.

Banda GospelOficina G3

Entrevista com a Banda

Oficina G3 Pág.18,19

Chorãoo último adeus Pág. 27,28

Música para o coraçãoconheça os beneficios da musica para sua

saúde.Pág 10,11

Festival Back to Blackfique por dentro de tudo o que vai rolar neste festival pág. 17

dicas - entrevistas - novidades - cifras - tendências - biografia - músicas

Page 2: Music World
Page 3: Music World

Editorial Board Chairman:Fred Costa

General Manager:Steffany Rodrigues e Cláudia Carvalho

Director:George Felipe

Research Editor:Ageu Cardoso

Assistant Director and Projects:Luccas Vinnicius

Editors:Ageu Cardoso, Luccas Vinnicius, George Felipe

Columnist:George Felipe

Contributors:Claudia Carvalho, Steffany Rodrigues, George Felipe, Luccas Vinnicius, Ageu Cardoso, Buzão da Depresão S.A. / Frases “Pra todo Gosto” S.A.

Advertising SalesCarpina, PE600 IPSEPBrasilCelPhone: 9109-1204

Recife, PE4989, ImbiribeiraBrasilCelPhone: 81 3339-0998

©Music World S.A.,2013 All Rigths ReservedISSN 0000-0000

Page 4: Music World

Matérias Bate-Papo

Conteúdo

Essencialmente Clapton 08

Entrevista com a Banda Oficina G3 18,19

06 - Como tocar a emoção certa08 - Essencialmente Clapton10,11 - Músicas para o coração16 - Tecnologia a favor da Música21 - Orquestra de Cordas 26,27 - Chorão, o último adeus

12,13 - Baterista Cesinha 18,19 - Banda Oficina G3

Page 5: Music World

Evoluindo O que tá rolando

Aumentando o Repertório - Cifra 25

Festival Back to Black 17

22,23 - Evolua - Bend, O Felling da Guitarra25 - Aumentando o repertório Cifra da música Let This Go - Paramore

17 - Festival de Música - Back to Black14,15 - Abril pro Rock

Page 6: Music World

Article with photo

6 stylus magazine

Como tocar

Existem diferenças entre o som que

diverte e aquele usado com intenção

terapêutica. A enfermeira Eliseth Leão,

finalista do III Prêmio SAÚDE! com o

trabalho Uma Canção no Cuidar, que

emprega a música para redução do

estresse nos profissionais de enferma-

gem e entre os pacientes do Hospital

Samaritano, de São Paulo, defende que

há composições com maior efeito me-

dicinal do que outras. “Aquelas com an-

damento lento, sem letra, relaxam. Em

termos fisiológicos, menos tensão é

igual a menos dor”, exemplifica. Eliseth

acrescenta que a música pode atuar em

quatro níveis: físico, mental, emocional

e espiritual. As dançantes, por exemplo,

mobilizam a energia muscular, por isso

são as mais tocadas nas academias de

ginástica. Já canções como as de Chico

Buarque são mentais. Elas fazem com

que a gente desenvolva histórias na ca-

beça, contribuindo para lidar com temas

delicados e tratar a alma. As com apelo

emocional instigam o choro ou um es-

tado de alegria e, dessa forma, acabam

sendo escolhidas intuitivamente. Por

fim, músicas instrumentais e clássicas

nos transportam para o nível espiritual.

“Bach, por exemplo, dizia que compun-

ha para se ligar a Deus”, conta Eliseth.

por KÁTIA STRINGUETO

A emoção certa?

06

Matérias

Page 7: Music World

stylus magazine 7

Page 8: Music World

Article with Banner

8 stylus magazine

Parafraseando uma amiga, posso dizer que o repertório de

Eric Clapton segue entre músicas “inéditas e inesquecíveis”

e que seu 19º CD, lançado no final de setembro em vários

países, reafirma os dotes “guitarrísticos” que o consagraram,

mas que desta vez conta com interpretações vocais que nos

discos anteriores costumavam ser mais tímidas.

Um exemplo disso é a releitura que Clapton fez da

tradicional “Autumn Leaves”. Na canção ele quase sussurra

ao microfone, dando ao clássico um tom de nostalgia e

sugerindo apreciá-la durante um bom papo, uma partida

de xadrez, uma dose de Whisky e um cachimbo para os

tabagistas.

Mas não pense que a linha do álbum segue a melancolia! Há

momentos bem animados com diversos blues “nervosos”,

cujo ritmo intenso pede alegria e descontração, tudo sempre

acompanhado de suas guitarras e violões inconfundíveis.

Eric tem no seu cartel como guitarrista participações em

gravações ou shows com os Beatles, Dire Straits, Bob Dylan,

Sting, Roger Waters (ex Pink Floyd), BB King, Bud Guy, Tina

Turner, JJ Cale, Stevie Ray Vaughan, Jimi Hendrix, Phill Collins,

Jeff Back, Sheryl Crow e Steve Winwood entre quase todos os

demais imortais do rock e do blues. O último grande sucesso

mundial que Clapton compôs foi “Tears In Heaven”, lançado

no Acústico MTV em 1992, o que lhe rendeu, juntamente

com a versão que fez de sua própria composição, Layla, seis

prêmios Grammy, o Oscar da música.

Essencialmente Clapton!

Posso dizer, sem sombra de dúvidas, que a comunidade da

música aguardava por um lançamento de Eric que também

traria composições inéditas, e é sempre de se esperar os

desdobramentos que isso possa desencadear, seja em

termos de premiações, seja na inserção de mais uma canção

para embalar bons e maus momentos. Uma trilha sonora

para a vida.

O novo álbum leva como título seu sobrenome, Clapton, e

pelas poucas músicas atualmente disponíveis para pesquisa

é possível afirmar que o resumo da obra se manifesta pela

prima qualidade! Algo sempre esperado quando se trata de

Eric Clapton.

No site oficial do guitarrista (www.ericclapton.com) já se

pode achar um playlist com algumas faixas completas e

outras resumidas apenas para demonstração. Há também

no MySpace (www.myspace.com/ericclapton) outras

canções do álbum, opções para que os fãs de um do maiores

guitarristas do mundo possam acompanhar as novidades

que acabaram de sair do forno.

Enfim, agora os “Clapton-maníacos” poderão desenterrar

seus tabuleiros de xadrez, organizar festinhas, ou

simplesmente “plugar” seus fones de ouvidos para degustar

o novo sabor que esse cookie musical trará em cada mordida,

sempre com a certeza de que nele haverá o já consagrado

tempero das guitarras de Eric Clapton!

08

Matérias

Page 9: Music World

Por Nando Pires Músico e Compositor

09

Page 10: Music World

Article with photo No. 2

10 stylus magazine

Pode ser a batida pop de Sting, a cadência

dos sambas de Cartola, as sinfonias

de Mozart ou ainda os tangos com

incorporações de jazz de Astor Piazzolla.

Não importa. Basta ouvir aquela música

preferida para que uma cascata de

emoções positivas venha à tona, fazendo

a gente reviver dez, cem, mil vezes uma

situação prazerosa. Amplificações à

parte, o que um estudo da Universidade

de Maryland, nos Estados Unidos, acaba

de provar e apresentar para a Associação

Americana do Coração é que aquelas

canções consideradas especiais para um

indivíduo têm efeito direto sobre a saúde

cardíaca. Para chegar a essa conclusão,

os pesquisadores resolveram medir, por

meio de ultrassom, o diâmetro dos vasos

sanguíneos no braço de dez voluntários

saudáveis e não fumantes logo após uma

sessão com suas músicas prediletas. .

Ainda a título de comparação, audiotapes

para induzir ao relaxamento causaram

uma distensão de 11%. Já a barulheira do

heavy metal deixou os vasos 6% mais

estreitos e os voluntários, ansiosos. Mas

por que a música cala fundo no coração?

“Acreditamos que esse tipo de estímulo

provoque a liberação de substâncias

protetoras, como o óxido nítrico, que

dilata os vasos”, explica aSAÚDE! o

cardiologista Michael Miller, um dos

autores do estudo. “Além disso, o óxido

nítrico reduz a formação de coágulos e

o endurecimento das artérias”, conclui o

médico, um fã confesso de jazz.

Essa molécula benéfica é secretada

pelo endotélio, a camada que reveste

internamente os vasos. Daí, não é

de estranhar que o trabalho também

tenha investigado como esse tecido

reage às notas sonoras. O aumento do

calibre arterial permite que o sangue

circule com mais facilidade, o que

contribui para abaixar a pressão e levar

uma maior quantidade de oxigênio

para o corpo todo. “E, quanto maior

a oxigenação das células, melhor o

Músicas para o coraçãoRitmo, melodia e harmonia

10

Matérias

Page 11: Music World

stylus magazine 11

funcionamento do cérebro, do coração

e do sistema imunológico”, explica o

neurologista e maestro Mauro Muszkat,

da Universidade Federal de São Paulo.

O efeito benéfico da música começa a

reverberar primeiro na massa cinzenta

para, em seguida, se refletir no coração.

“Ela aumenta a produção de endorfina e

serotonina, substâncias produzidas no

cérebro e responsáveis pela sensação

de prazer, faz diminuir a liberação de

cortisol, o hormônio do estresse, e, por

fim, regula a frequência cardíaca”, diz

Muszkat, que também é coordenador do

In Music, grupo de cientistas da Unifesp

que estuda a ação da música sobre o

corpo. Quer ouvir mais uma vantagem de

manter o MP3 ligado? No início de 2008,

um estudo publicado na importante

revista científica inglesa The Lancet

revelou que a música contribui para a

reabilitação de indivíduos que sofreram

derrame. Mas que tipo de som? De novo,

o que estivesse ao gosto do freguês.

Entre os 60 pacientes acompanhados

por dois meses, aqueles que escutaram

composições do gênero “minhas

preferidas” apresentaram memória

verbal e atenção significativamente

melhores do que o grupo que era só

ouvidos para audiolivros. Outra boa

notícia: o tempo exato de audição

capaz de manter o coração e a mente

em paz está longe de ser uma coisa do

outro mundo. “Um estudo do Instituto

de Montreal, no Canadá, mostrou que

a exposição constante ao estímulo,

por pelo menos duas horas diárias, já

produz benefícios para a saúde em

três ou quatro dias”, revela Muszkat. O

pesquisador americano Michael Miller é

mais contido na prescrição da dosagem.

“De 20 minutos a meia hora de música

agradável, várias vezes por semana, já é

uma boa pedida”, recomenda.

por KÁTIA STRINGUETO

11

Page 12: Music World

Ele já tocou bateria em cima do trio elétrico, com feras incontestáveis da música

brasileira, e hoje é parceiro da Maria Gadú. Confira nosso papo com esse fera e os

segredos dele

Com um sorriso no rosto, o soteropolitano Nilton César Lacerda dos Santos, mais

conhecido como Cesinha, coloca toda sua energia na hora de colocar os pratos para

tilintar e fazer acontecer no show da cantora Maria Gadú. Ele estará com ela em

Maceió no dia 9 de Março, em Porto Alegre, no dia 24, e em São Paulo, no Credicard

Hall, dia 20 de Abril. “Parece que a Gadú não tem a mínima intenção de parar tão

cedo, nem eu tenho a mínima intenção de deixar de tocar com ela”, afirma o baterista,

que tem uma extensa carreira de parcerias com diversos cantores como Caetano

Veloso, Marina Lima, Kid Abelha, Cassia Eller e Ana Carolina.

12

Bate-Papo

Page 13: Music World

stylus magazine 13

1-Sua grande oportunidade na carreira

foi com o Caetano Veloso? Como

surgiu essa oportunidade?

Na verdade, o Caetano foi quem me

trouxe pro Rio. Antes, em Salvador, já

tinha acontecido muita coisa. Em 1984

eu comecei a tocar com o Luís Caldas,

e entre 85 e 86 ele estourou e vendeu

muitos discos. Com isso eu comecei a

ver mais o Caetano nos shows do Luís,

pois ele já tinha me conhecido no trio

elétrico aos 16 anos. Em 88, o Marcelo

Costa, que era o baterista do Caetano,

saiu para tocar com o Lulu Santos e

me indicou pra ele!

2-Como acontecem as transições de

um projeto para outro?

Cada situação de mudança foi

diferente. Quando comecei a tocar

com o Caetano, no disco e show

“Estrangeiro”, já sabia que a turnê

duraria dois anos e meio e depois

pararia. Seis meses antes de acabar,

eu comecei a ver as possibilidades.

Quando cheguei do último show do

Caetano, na Itália, já morava no Rio

e tinha feito amizade com o Bruno

Fortunato, do Kid Abelha. Duas

semanas depois já estava tocando com

eles! Quando terminei a turnê do Kid,

em 92, fui convidado pelo tecladista

Márcio Lomiranda para tocar com a

Marina Lima! Para a Marisa Monte, em

94, quem me indicou foi o Dadi, que é

baixista dela até hoje! Quando toquei

com a Cássia Eller, já tinha gravado

com ela e o baixista Fernando Nunes

me levou até a casa dela pra nos

aproximar.

3-Como você entra na “pegada” de

um projeto e ao mesmo tempo coloca

a sua própria marca? E quais as suas

maiores influências?

Essa pergunta é interessante, porque

eu penso muito nesses pontos.

Pessoalmente, eu vejo que tem uma

linha mestra nas minhas influências.

Dois bateristas que me influenciaram

bastante foram o Jorginho Gomes

(Novos Baianos) e o Serginho do

Roupa Nova, que me influencia muito

nas baladas. E sempre tem alguma

balada nos álbuns dos artistas! Um

dos bateristas mais importantes para

minha formação foi o Serginho Della

Mônica, que tocou com a Rita Lee no

Tutti-Frutti, e quando eu ouço a música

dele percebo como ele está no meu

DNA musical!

4-Que tipo de música você ouvia

quando começou a carreira e que tipo

de música você ouve hoje? Existe

alguma mudança?

Hoje em dia é muito mais fácil eu curtir

o que eu ouvia quando era mais jovem.

Ouço muito Novos Baianos, o trabalho

do Jorginho Gomes, Moraes Moreira

e Gil, de quem sou fã de carteirinha!

Tenho ouvido muito Billy Cobham

quando vou estudar. Mas muita

coisa nova vai sendo acrescentada,

já que a minha esposa [a cantora

carioca Lia Sabugosa] me apresentou

a uma grande turma de músicos,

compositores e cantores 10 anos

mais novos que eu, e a Gadú é de uma

geração 20 anos mais nova.

5-Você tem algum projeto pra o futuro,

para depois da Maria Gadú?

Parece que a Gadú não tem a mínima

intenção de parar tão cedo, nem eu

tenho a mínima intenção de deixar de

tocar com ela. Além disso, eu continuo

todos os meus outros projetos

paralelos à Gadú: Moraes Moreira;

Davi Moraes; meu trio instrumental

Flenks, com Fernando Nunes no

baixo e Fernando Caneca na guitarra;

gravações; e as aulas que já dou há

mais de 10 anos na Maracatu Brasil,

em Laranjeiras, no Rio: é pertinho de

casa, vou a pé!

por Editorial

CesinhaEle é o cara nas bateras!

Confira a entrevista exclusiva que Cesinha concedeu ao site Batera.

13

Page 14: Music World

O que tá rolando

14

Page 15: Music World

15

Page 16: Music World

Article with photo #3

16 stylus magazine

Em Maio de 2012, a Orquestra Jovem

do Estado de São Paulo e a Sinfônica

Alemã de Berlim se apresentaram

no Theatro Municipal de São Paulo.

Tudo normal, a não ser o fato de

que boa parte dos ensaios foram

realizados por conferência através

do popular Skype, aplicativo utilizado

para ligações telefônicas, mensagens

e vídeo conferência. A Orquestra

Filarmônica de Bruxelas neste

ano executou o primeiro concerto

utilizando tablets, onde a leitura das

partituras foi realizada diretamente no

equipamento, permitindo praticidade

e economia de cerca de 25 mil

euros ao ano, custo para preparar as

partituras em papel, atitude pouco

ecológica num mundo onde a palavra

de ordem é sustentabilidade.Acima

temos dois exemplos do uso da

tecnologia a favor da música. Além

de ensaios e apresentações, aulas

são transmitidas via web para alunos

em diversos estados ou países,

utilizando Ambientes Virtuais de

Aprendizagem online. Apresentações

musicais, profissionais ou amadoras

podem ser transmitidas por serviços

como o UStream. A tecnologia quebra

barreiras geográficas que tínhamos há

poucos anos. Os tablets e notebooks

facilitam muito a vida do músico, que

pode levar seu acervo de músicas

num pendrive, usar um programa

simples como o Audacity para gravar

trechos de suas performances e aulas,

ou ainda, filmar com os recursos

embutidos de câmera, sendo uma

rica ferramenta para análise de

performance.Em curto prazo, o uso

da biometria (reconhecimento de

características humanas) será cada

vez mais usada (o crachá e folha

de ponto podem estar com os dias

contados). O bloco de pedidos e nota

fiscal em papel já são substituídos por

meios digitais, além das compras e

pagamentos via celular. Os escritórios

e salas de aulas terão cada vez menos

papel, pois tudo estará na “nuvem”,

com as informações compartilhadas

com os interessados. As redes sociais,

blog do candidato e jogos virtuais

serão os meios para auxiliar na

seleção do candidato. As lojas “físicas”

vão se tornar mais showrooms do que

pontos de venda. Alias, isso já vem

acontecendo. Na maioria das vezes

vamos até a loja para testar o produto,

mas geralmente a compra é por uma

loja virtual, pois tende a ter um preço

melhor. Fique atento aos avanços da

tecnologia e utilize-a seu favor e da

música.

fonte: Folha Sinfônica

TECNOLOGIA A FAVOR DA MÚSICANovas tecnologias causaram no mundo atual

16

Matérias

Page 17: Music World

FESTIVAL BACK TO BLACKO festival é pioneiro na valorização da cultura negra mundial no Brasil e já está na sua 4a edição. No Brasil, acontece no Rio de janeiro na Estação Leopoldina e nesse ano, nos dias 23, 24 e 25 de novembro.

Para entender melhor o que significa esse evento, não existe definição melhor do que de Connie Lopes e Julia Otero, idealizadoras do evento.

“O Back2Black é um projeto nascido da urgência em refazer pontes, devolvendo a África ao Brasil. Ninguém contesta a forte matriz africana da cultura brasileira, embora ela tenha sido ignorada durante algumas décadas”, defende Connie Lopes, ao lado de Julia Otero, que completa: “A ideia é mostrar a influência africana na nossa cultura contemporânea. O festival é uma celebração ao ritmo, ao som, à consciência social e econômica, às cores e aos estilos de um mundo pop e novo”.

A centenária Estação Leopoldina servirá novamente como plataforma para shows, debates, exposições e intervenções artísticas.

Veja a programação:

23 NOV Ms. Lauryn Hill, Nneka, Martinho da Vila, Manecas Costa, Tito Paris, Riachão, Mart’nália, Jupiter e Oskwess International, Siba e Novíssimos.

24 NOVMissy Elliott, Hugh Masekela, Naná Vasconcellos, Maracatu+Lura, Os Pilukas + Noite Dia + Francis Boy, Emicida e Flávio Renegado.

25 NOVSantigold, Fatoumata Diawara, Gal Costa, SANY PITBULL apresenta BLACK & WHITE SOUNDSYSTEM com GERSON KING COMBO E IGOR CAVALERA, DONA ONETE e DANÇARINOS DE CARIMBÓ e Daúde

fonte: Revista Solta o Som

Novas tecnologias causaram no mundo atual

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O que tá rolando

Page 18: Music World

Article with Collage

18 stylus magazine

ENTREVISTAOFICINA G3 BLOG: guiame.com.br

Em entrevista ao Guia-me, o guitarrista da banda, Juninho Afram falou sobre a nova fase vivida pela banda. A entrada de Mauro Hen-rique no vocal, conhecer novos amigos, a repercursão da banda no meio secular e fatores que merecem a preocupação dos cristãos de modo geral foram alguns dos temas abordados pelo músico. Confira abaixo, a entrevista feita com o integrante do conhecido grupo de rock cristão.

- Vocês já têm 20 anos de trabalho e, por que só depois de tanto tempo escolheram gravar um DVD ”elétrico”?Na verdade não foi uma escolha [passar tanto tempo sem gravar], infelizmente foram circustâncias. Se dependesse do Oficina G3, nós teríamos gravado todos os trabalhos: ”O Tempo”, ”Humanos”, ”Além

do que os Olhos Podem Ver”, ”Elektracustika” e agora, o ”Depois da Guerra”. Infelizmente, aconteceram alguns imprevistos no meio do caminho, mas se Deus quiser, está tudo certo para a gente concre-tizar a gravação do DVD do ”Depois da Guerra”, incluindo também outras músicas que fizeram parte da nossa história, mas o foco realmente é o ”Depois da Guerra”.

O que o público pode esperar desse DVD?Vai ser um lance bem legal. A gente está preparando várias coisas, tem muitos planos em andamento. Tudo para que esse DVD seja muito mais que apenas uma gravação, mas seja realmente uma interação com o público. A gente está buscando fazer um esquema bem interessante para que realmente seja um evento inesquecível.

NOVAS ExPERIêNCIASÉ assim que os integrantes do Oficina G3 têm definido a fase que o grupo vive desde a produção, passando pela finalização e agora, na fase de lançamentos oficiais do novo trabalho da banda pelo Brasil’. Intitulado ”Depois da Guerra”, o álbum traz novidades aos que acompanham a banda há tempos e vislumbra possibilidades de ganhar novos admiradores.

18

Bate-Papo

Page 19: Music World

stylus magazine 19

Os produtores desse novo CD são de grande nome no mercado, mas não são cristãos. Vocês têm buscado ser influência positiva entre eles?Com certeza. Acho que mais que ficar falando no ouvido das pessoas, que às vezes eu acho que isso é um erro que o cristão comete – o cristão às vezes quer enfiar o evangelho ”goela abaixo” nas pessoas – mais que isso, acho que o principal lance foi a convivência com a gente. O cristão tem que contagiar mais do que com as palavras. Tem que contagiar com a convivência, com a vida, com o testemunho diário de vida. Podemos dizer que tivemos momentos muito bons com o Heros e o Pompeu [produtores], inclusive em oração, em momentos com Deus. E a gente sabe que eles são escolhidos de Deus, que eles são pessoas especiais, não só para o meio musical e para o Oficina G3, mas principalmente para Deus. Acima de todas as coisas, a gente sabe que o tempo pertence a Deus, mas também sabe que eles não entraram na nossa vida por acaso. Como tem sido a adaptação do Mauro Henrique à banda?Tem sido muito boa. Ele já está totalmente integrado. Rolou um feed-back muito natural, foi muito legal mesmo. Foi uma pessoa que realmente veio para somar. Um cara que foi um elemento que trouxe algo de bom realmente para o Oficina G3. Então, o que eu posso dizer é que a gente está muito feliz mes-mo com esse presente que Deus deu para a gente.

Apesar da recente chegada do Mauro Henrique à banda, a gravação do novo CD mostra uma sincronia muito grande entre as vozes nas músicas. Houve um preparo para que isso aconte-cesse ou foi algo descoberto aos poucos?Na verdade, preparo para isso não existe. O que houve, foram arranjos, para que se desse um aproveitamento de todo o vocal. Nisso tem bastante da mão do Mauro. Ele deu várias idéias muito interessantes e a gente fez com que se aproveitasse mais essa questão da abertura de vozes dentro desse trabalho.

BANDAOFICINA G3Recentemente lançou o CD Depois da Guerra

JUNINHO AFRAM

“TODO TIPO DE REPECUSSãO é SEMPRE BEM VISTA. é LóGICO QUE A GENTE TEM DESDE AS POSITIVAS àS NEGATIVAS.”

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Page 20: Music World

Images and photo captions

Page 21: Music World

stylus magazine 21

Falei no último texto sobre o lança-

mento do primeiro CD da Osesp com

obras de Villa-Lobos. A Osesp é uma

espécie de “cereja do bolo” de nossa

vida musical e tem naturalmente gran-

de visibilidade. Mas a verdade é que

o incremento de atividades na área

clássica tem se refletido também nos

lançamentos de discos. Só nos últi-

mos meses, não foram poucos os bons

lançamentos que trouxeram como

contribuição o registro de obras brasi-

leiras que nunca haviam sido gravadas

antes. Só como exemplo – já sabendo

que deixo muitos de fora – vale citar o

CD duplo do Núcleo Hespérides, com

obras de compositores das Américas

dos séculos XX e XXI; “Porto, a música

que saiu de Santos”, do pianista Anto-

nio Eduardo; o disco que traz música

brasileira para violino e cordas do sé-

culo XXI, pela Camerata Filarmônica

de Goiás com o violinista Alessandro

Borgomanero; e o CD de Karin Fer-

nandes dedicado a Edmundo Villani-

Côrtes. Vale notar que, para além da

escolha do repertório e da interpre-

tação, é cada vez maior a preocupação

com a qualidade da gravação e com o

acabamento gráfico dos discos – es-

pero ter chegado ao fim aquela era em

que o artista nacional, depois de todo

esforço em viabilizar uma gravação,

não dava muita bola para a qualidade

gráfica do produto, e o resultado eram

CDs visualmente horrendos que des-

estimulavam qualquer aproximação...

As iniciativas têm sido muitas e preci-

samos agora arranjar meios de fazer

com esses trabalhos circulem ampla-

mente pelo meio musical e, mais ain-

da, que se expandam para além das

fronteiras clássicas, cativando novos

ouvintes. Entre tantos lançamentos,

gostaria de chamar a atenção para um

que provavelmente teve ainda menor

visibilidade, por se tratar de um projeto

nascido na universidade e totalmente

despido de estratégias de divulgação.

Trata-se do CD “A Orquestra de Cor-

das no Romantismo Brasileiro”, no

qual a Orquestra Acadêmica da Unesp

interpreta obras de compositores

românticos brasileiros sob direção de

Lutero Rodrigues. Conforme nota o

maestro, o período romântico redesco-

briu a orquestra de cordas e os com-

positores brasileiros, sob influência da

Europa, acompanharam essa tendên-

cia. “Como esta formação instrumental

não era tão comum no Brasil, vários

optaram pelo quarteto ou quinteto de

cordas, criando obras que hoje são

executadas por orquestras de cordas,

tais como Alexandre Levy e Carlos

Gomes”, explica Lutero, que foi quem

realizou, durante mais de dois anos, a

pesquisa que reuniu as obras a serem

gravadas – joias pequeninas escritas

no final do século XIX por grandes

compositores brasileiros: Sant’Anna,

Carlos Gomes, Alexandre Levy, Hen-

rique Oswald, Alberto Nepomuceno,

Francisco Braga e Leopoldo Miguèz.

fonte: concerto.com.br

ORQUESTRA DE CORDASDO ROMANTISMO BRASILEIROA recuperação e registro de obras brasileiras

21

Matérias

Page 22: Music World

B.B KING - Ícone da técnica Bend

22

Page 23: Music World

EvoluaBendO feeling da guitarra

E aí? É só isso? Torcer a corda, tremer um pouco a mão e tudo beleza?

Não. Há muito mais entre um belo bend e uma torcida na corda. Temos que nos lembrar de que há harmonia envolvida,

temos notas certas a serem tocadas e que essas notas devem ser, principalmente, afinadas.

Tem muito guitarrista que ainda não sabe fazer um bend afinado com a nota certinha dentro do campo harmônico. E nem

vou mencionar a possibilidade de aplicar essa técnica usando um efeito como um vibrato, mesmo que seja com a alavanca.

Vamos lá! Primeiro vamos analisar a técnica a ser aplicada aqui. Tomemos como parâmetro a imagem, que demonstra

uma boa postura de mão, que vai proporcionar uma pegada firme, um belíssimo apoio feito com o dedão, bem mão de

guitarrista.

Dá pra perceber que os movimentos estão sendo feitos pelo pulso e que os dedos do nosso amigo aí estão parados?

Sim é isso mesmo, é essa a técnica correta para um bend eficiente. Não colocar força nos dedos faz toda a diferença, uma

vez que é muito mais fácil mantê-los parados em relação à mão do que movê-los. E graças aos apoios do dedão e da base

do dedo indicador, tudo fica ainda mais tranquilo.

Dessa forma é fácil executar o movimento de vai-e-vem com o pulso para reproduzir um lindo vibrato, que pode ser rápido

ou bem devagarzinho, dependendo do molho que você quer colocar nessa nota.

Mas tem que prestar muita atenção nesse início. Não é tão simples esquecer tudo o que você sabia sobre bends e aplicar a

técnica correta. Tentar mover o pulso agora parece tão estranho quanto tocar com a guitarra invertida. Além disso, ainda é

preciso ouvir a nota chegar onde a gente quer que ela chegue. No caso da imagem acima, um Mi vindo de um Ré na corda

Sol. E isso é o mais importante em um bend, afinar a nota!

Então preste muita atenção no som que a nota está emitindo e faça com que ela chegue onde deve ir, ok?

23

Evoluindo

Page 24: Music World

Article with Collage #2

24 stylus magazine

Page 25: Music World

stylus magazine 25

AUMENTANDOREPERTÓRIOCIFRA Paramore - Let This GoTom: C

C Am C Am

Maybe if my heart stops beating

Em

it won’t hurt this much

C Am C Am Em

and never will I have to answer again to anyone

C Am C Am

please don’t get me wrong

Chorus:

G Gsus4 Cadd9

because I’ll never let this go

Am7 G/B C

but I can’t find the words to tell you

G Gsus4 C

I don’t want to be alone

Am7 G/B C

but now I feel like I don’t know you

C Am C Am

One day you’ll get sick of saying

Em

that everything’s alright

C Am C Am

and by then I’m sure I’ll be pre tending

Em

just like I am tonight

C Am C Am

please don’t get me wrong (2X)

Em G/B Cadd9

let this go

Em G/B Cadd9

let this go

Solo:

Em G/B Cadd9 Em G Cadd9 (x2)

(Repete coro)

Am7 G/B C (Hold)

but now I feel like I don’t know you

Hayley williamsVocalista da Banda Paramore

fonte: CifraClub.com.br

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Evoluindo

Page 26: Music World

Alexandre Magno Abrão (Chorão)

Ex-vocalista da Banda

Charlie Brown Jr. (1970-2013)

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Matérias

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ChorãoO úlimo adeusO corpo do cantor Alexandre Magno Abrão, o Chorão, en-

contrado morto na madrugada desta quarta-feira (6), che-

gou ao local do velório, em Santos, às 21h30, para que fami-

liares e fãs pudessem se despedir do artista. Durante toda

a noite e começo da manhã, porém, a presença de fãs na

quadra onde o caixão se encontra estava proibida. Chorão

ajudou amigo dependente químico em Santos ‘Foi pior pre-

sente que um fã poderia ganhar’, diz jovem aniversariante

‘Era uma pessoa que você não encontra em qualquer lugar’,

diz Marcão‘ Ele fez sucesso com o jeitão de Santos’, diz

crítico de música Velório é liberado e fãs se despedem de

Chorão em ginásio de Santos Família e amigos mais ínti-

mos tiveram aproximadamente duas horas a sós com o vo-

calista da banda Charlie Brown Jr.. Depois, as portas foram

abertas para as cerca de 2.000 pessoas que aguardavam

desde cedo do lado de fora da Arena Santos, enfrentando

sol e chuva. A pedido da família, a imprensa teve apenas 10

minutos para registrar imagens do interior do ginásio.

O que se via na saída dos fãs era muita emoção. Alguns

choravam, outros gritavam o nome da banda e de Chorão,

enquanto alguns cantavam trechos dos sucessos do artista.

Os integrantes da banda estavam presentes ao velório, as-

sim como membros do grupo NX Zero e o skatista Sandro

Dias. O movimento foi grande até aproximadamente às 2h

da manhã, quando a enorme fila que se formou começou a

diminuir. O Velório prossegue por toda essa manhã e início

da tarde. O sepultamento está previsto para as 15h no Cemi-

tério Vertical Memorial.

Chorão foi encontrado morto em seu apartamento na Rua

Morás, em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, na ma-

drugada desta quarta-feira (6). Ele tinha 42 anos. Chorão

foi encontrado desacordado pelo seu motorista, que acio-

nou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

No local a unidade de resgate constatou que ele já estava

morto. A Polícia Militar disse ter recebido um chamado às

5h18 para “verificação de morte natural em um apartamen-

to”. Chorão morava no oitavo andar do edifício. Segundo a

assessoria do vocalista, o estado de saúde de Chorão era

bom. O músico estava de férias e embarcaria para os Esta-

dos Unidos nos próximos dias. O apartamento do cantor es-

tava danificado. A polícia acredita que os danos foram feitos

pelo próprio cantor, já que o corpo de Chorão foi encontrado

com o dedo machucado e havia sangue no local. O dele-

gado Itagiba Vieira, do Departamento de Homicídios e Pro-

teção à Pessoa (DHPP), disse que não acredita que Chorão

tenha sido vítima de homicídio. O cantor e letrista liderava a

banda que foi formada e estabelecida na cidade de Santos,

no litoral de São Paulo, na década de 1990. Em 15 anos de

carreira, a banda lançou dez discos, segundo o site oficial do

grupo. Paulistano, Chorão adotou a cidade de Santos desde

a juventude, onde criou o Charlie Brown Jr.

FAMOSOS SE DESPEDEM DE CHORãO

Os integrantes da banda de rock NX Zero e o skatista San-

dro Dias, o Mineirinho, foram os primeiros amigos do cantor

Alexandre Magno Abrão, o Chorão, a chegar ao ginásio Are-

na Santos para o velório do músico.

Outros famosos como Alexandre Frota e Sandro Pedroso,

marido de Susana Vieira, também estiveram no local duran-

te a madrugada.

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