murillo machado cruz
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIS CAMPUS JATA CURSO DE GRADUAO EM ZOOTECNIA RELATRIO DE
ESTGIO CURRICULAR OBRIGATRIO
MURILLO MACHADO CRUZ
SIMULAO DA VIABILIDADE ECONMICA DA SUPLEMENTAO PROTEICA PARA BOVINOS EM
REGIME DE PASTAGEM
JATA GO 2013
II
MURILLO MACHADO CRUZ
SIMULAO DA VIABILIDADE ECONMICA DA SUPLEMENTAO PROTEICA PARA BOVINOS EM REGIME DE PASTAGEM
Orientadora: Profa. Dra. Ana Luisa Aguiar de Castro
Relatrio de Estgio Curricular Obrigatrio apresentado Universidade Federal de Gois - UFG, Campus Jata, como parte das exigncias para obteno do ttulo de zootecnista.
JATA GO 2013
III
MURILLO MACHADO CRUZ
Relatrio de Estgio Curricular Obrigatrio para Concluso do curso de Graduao em Zootecnia, defendido e aprovado em 08 de maro de
2013, pela seguinte banca examinadora:
______________________________________ Profa. Dra. Marcia Dias UFG/CAJ
______________________________________ Prof. Dr. Vinicio Araujo Nascimento UFG/CAJ
______________________________________ Profa. Dra. Ana Luisa Aguiar de Castro
Orientadora
JATA GO 2013
IV
AGRADECIMENTOS
Agradeo primeiramente a meus pais Paulo Sousa Cruz e Maria de
Lourdes Machado e Sousa e a minha av Francisca Sousa Cruz que me
deram a oportunidade de frequentar uma universidade, e que sempre me
apoiaram durante todo o perodo do curso de zootecnia. Sem eles esse
sonho nuca teria se realizado.
Agradeo tambm a minha orientadora Profa. Dra. Ana Luisa Aguiar
de Castro por ter me aceitado como seu orientado, pela sua pacincia
comigo durante a realizao desse trabalho e por sempre ter me auxiliado
quando precisei.
Agradeo a Hellen Chaves Barbosa pela grande companheira que
foi durante a realizao desse trabalho, pela sua grande pacincia comigo
e por ter me ajudado quando sempre precisei.
V
SUMRIO
LISTA DE TABELAS ................................................................................. vi
1. IDENTIFICAO..................................................................................... 1
2. DESCRIO DO ESTAGIO.................................................................... 1
2.1 LOCAL................................................................................................... 1
2.2 ATIVIDADES DO ESTGIO.................................................................. 2
3. DESCRIO DO CAMPO DE ESTGIO................................................ 3
3.1 INTRODUO........... ........................................................................... 3
3.2 REVISO DE LITERATURA................................................................. 4
3.2.1 SUPLEMENTAO MINERAL A PASTO.......................................... 4
3.2.2 MINERAIS: PRINCIPAIS FUNES NO ORGANISMO.................... 5
3.3 SUPLEMENTAO A PASTO.............................................................. 15
3.3.1 SAL PROTEINADO............................................................................ 16
3.4 SIMULAO DA VIABILIDADE ECONMICA NA UTILIZAO DE
SUPLEMENTO PROTICO........................................................................
19
3.4.1 PONTO DE EQUILBRIO................................................................... 19
3.4.2 SIMULAO COMPARATIVA ENTRE SISTEMA EXTENSIVO E
INTENSIVO DE TERMINAO A PASTO..................................................
22
3.4.2.1 SISTEMA EXTENSIVO................................................................... 22
3.4.2.2 SISTEMA INTENSIVO..................................................................... 26
3.4.3 SIMULAO DA VIABILIDADE ECONMICA DA
SUPLEMENTAO PROTICA COMO FORMA DE PREPARO DOS
ANIMAIS PARA O CONFINAMENTO.........................................................
30
4. CONSIDERAES FINAIS .................................................................... 33
5. REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS ....................................................... 33
VI
LISTA DE TABELAS
p.
TABELA 1. CUSTOS E RECEITAS/BOI NOS SISTEMAS
EXTENSIVO E INTENSIVO DE PRODUO ..................
29
TABELA 2. COMPOSIO DOS PRODUTOS DA EMPRESA
PARASO NUTRIO ANIMAL (PARASO CROMO
GUAS E PARASO CROMO SECA) ..........................
37
TABELA 3. COMPOSIO DE PRODUTOS DA EMPRESA
PARASO NUTRIO ANIMAL (PARASO VERO E
PROTEINADO FLEX) .....................................................
37
1
1. IDENTIFICAO
Murillo Machado Cruz, filho de Paulo Sousa Cruz e Maria de Lourdes
Machado e Sousa, natural de Jata - GO nasceu em 10/01/1987. Cursou o 1 e o
2, respectivamente, nos Colgios Alcance e xito, Jata GO. Iniciou o curso de
Zootecnia na Universidade Federal de Gois (UFG) campos Jata em Jata - GO
em agosto de 2006.
2. DESCRIO DO ESTGIO
2.1 Local
O estgio curricular supervisionado foi realizado na empresa Paraso
Nutrio Animal Ltda, no perodo de 06 de novembro a 02 de fevereiro de 2013,
sob a superviso do Zootecnista Rafael Carvalho Miranda Martins, totalizando
360 horas.
A empresa est localizada no Municpio de Jata, regio Sudoeste do
Estado de Gois, na rodovia BR 060, km 504 e iniciou suas atividades em maio
de 2002 com objetivo de produzir suplementos minerais e proticos para atender
s necessidades do rebanho dos proprietrios da empresa. Posteriormente,
iniciou-se a produo de uma linha comercial de produtos para atender ao
mercado local de suplementos e raes para bovinos. Atualmente a empresa
produz variada linha sais minerais, proteinados, raes e ncleos.
A fbrica da empresa Paraso Nutrio Animal tem capacidade de
produo de 100 toneladas/dia, totalmente automatizada, desde a dosagem da
matria-prima, pesagem e mistura at o acondicionamento do produto acabado.
Como forma de expandir seus negcios, a empresa possui equipe de
representantes comerciais, treinados regularmente, que atendem os estados de
Gois, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins. Para a divulgao dos
produtos desenvolvidos h um site (www.paraisonutricao.com.br) onde possvel
conhecer a linha de produtos, conferir depoimentos de clientes e ler notcias do
setor pecurio e das atividades da empresa.
2
Desde 2010, os representantes comerciais da Paraso Nutrio Animal
utilizam o programa PROCONFI como ferramenta para assistncia tcnica em
confinamentos. O programa auxilia no planejamento, na implantao de
protocolos de dietas e na coleta de informaes tcnicas e econmicas durante o
perodo em que prestada consultoria propriedade do cliente.
2.2. Atividades do estgio
Durante o perodo de estagio realizaram-se as seguintes atividades:
1) Visitas em propriedades de clientes da empresa, para acompanhamento do
desempenho dos produtos utilizados pelos produtores, e quando necessrio,
realizaram-se ajustes na suplementao seguindo orientao do zootecnista
supervisor do estgio;
2) Visitas em propriedades que no utilizavam os produtos da empresa, com a
finalidade de apresentar os produtos e o trabalho desenvolvido pela Paraso
Nutrio Animal e assim, aumentar a carteira de clientes da empresa;
3) Acompanhamento das atividades tcnicas realizadas nos confinamentos que
estavam no programa PROCONFI, como adequao de dietas, manejo de cocho,
acompanhamento do desempenho dos animais de acordo com os resultados
projetados e instruo dos funcionrios responsveis pelo confinamento. A cada
visita no confinamento era gerado relatrio com fotos e com as descries do
desempenho da atividade, sendo este encaminhado ao proprietrio da fazenda
via email ou entregue pessoalmente. Ao final de cada confinamento foi gerado um
relatrio final onde constava a atividade econmica do confinamento, com custos
e receita oriundos da atividade;
4) Participao nos treinamentos que a empresa realiza para a equipe tcnica e
comercial, com a finalidade explicar a funo e a relao benefcio:custo de cada
produto de acordo com a realidade das diferentes propriedades.
3
3. DESCRIO DO CAMPO DE ESTGIO
3.1 Introduo
O desempenho dos bovinos de corte est ligado a fatores como a gentica,
sanidade, manejo, nutrio e suas interaes. Quando os fatores, gentica,
sanidade e manejo esto adequados, a produo animal fica dependente apenas
da nutrio, que esta relacionada com a oferta de alimento, o consumo, valor
nutritivo e aproveitamento ou metabolismo desse alimento (Paulino et al, 2004).
Em regies tropicais, as pastagens so consideradas como a base da
alimentao dos rebanhos (Canesin et al, 2007). De acordo com dados da FNP
(2001) dos 161 milhes de bovinos do Brasil, cerca de 20% deles (32 milhes de
cabeas) so abatidos anualmente, sendo que desse valor 30 milhes de
cabeas (93,75% dos abates) so abatidos em regime de pastagem.
Tal preferncia pela alimentao a pasto deve-se ao fato desta ser a fonte
alimentar mais barata para a produo de bovinos. Portanto as exigncias
nutricionais em protenas, energia, vitaminas e minerais indispensveis para o
crescimento e desenvolvimento dos animais, deveriam ser supridas pelas
pastagens. Entretanto, devido sazonalidade, que caracterstica marcante das
regies tro