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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS EMEB CARLOS GOMES PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017

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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS

EMEB CARLOS GOMES

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2017

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

1

No descomeço era o verbo. Só depois é que veio o delírio do verbo. O delírio do verbo estava no começo, lá onde a criança diz: Eu escuto a cor dos

passarinhos. A criança não sabe que o verbo escutar não

funciona para cor, mas para som. Então se a criança muda a função de um

verbo, ele delira. E pois.

Em poesia que é voz de poeta, que é a voz de fazer nascimentos —

O verbo tem que pegar delírio.

Manoel de Barros1

1Os 10 melhores poemas de Manoel de Barros. Disponível em: http://www.revistabula.com/2680-os-10-

melhores-poemas-de-manoel-de-barros/. Acesso em 4 de abr. de 2015.

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

2

Sumário

● Apresentação e Elaboração do Documento..............................................................p.04

I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR...........................................................p.05

1.1 Quadro de identificação dos funcionários.......................................p.06

1.2 Quadro de organização das modalidades de educação infantil.....p.08

2. Histórico da Unidade Escolar..........................................................p.09

II. CONCEPÇÃO E PRINCÍPIOS LEGAIS........................................................................p.09

III. AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO DAS AÇÕES PARA TODOS OS SEGMENTOS.p.13

IV - CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO para os vários segmentos de atuação da

escola..................................................................................................................................p.19

4.1. PLANO DE AÇÃO PARA A COMUNIDADE................................................p.19

4.2. PLANO DE AÇÃO PARA A EQUIPE ESCOLAR.........................................p.21

4.3. PLANO DE AÇÃO PARA O CONSELHO DE ESCOLA e APM..................p.24

V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO...........p.27

5.1 Orientações da legislação brasileira.........................................................p.28

5.2. Expectativas de Aprendizagens para faixa etária....................................p.34

5.3 Jornada Formativa....................................................................................p.45

5.4. Plano de Formação para os Professores.................................................p.46

5.5. Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos ..............................p.48

5.6. Relatório de Aprendizagem Individual ......................................................p.49

5.7 Reunião de Pais e Responsáveis...............................................................p.50

5.8 HTPC..........................................................................................................p.51

5.9 Acompanhamento das Aprendizagens.......................................................p.52

5.10 Observação de Salas................................................................................p.53

6. Ações Suplementares..................................................................................p.53

VI ROTINA...........................................................................................................p55

6.1 Rotina do horário de entrada e Saída..................................................p.57

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

3

6.2 Rotina dos espaços coletivos...............................................................p.59

6.3 Procedimentos para utilização dos espaços coletivos.........................p.60

6.4 Procedimentos de Comunicação..........................................................p.69

6.5 Rotina de sala de aula......................................................................p.70

VII. AVALIAÇÃO.............................................................................................p.71

7.1 Avaliação na Educação Infantil .........................................................p.72

7.2 Avaliação das Aprendizagens ..........................................................p.73

IX CALENDÁRIO ESCOLAR..........................................................................p.74

X– Referência Bibliográfica........................................................................p.75

ANEXOS

1. Descrição da Estrutura Física da Escola.

2. Materiais Pedagógicos e Equipamentos

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

4

APRESENTAÇÃO E ELABORAÇÃO DO DOCUMENTO

Este documento na Unidade Escolar tem o objetivo de instrumentalizar os professores, funcionários e todos que aqui venham prestar seus serviços, no sentido de se tornar uma única voz, um único desejo, um único sonho. (Projeto Político Pedagógico – 2000)

O Projeto Político Pedagógico 2016 da EMEB Carlos Gomes retrata uma escola

pública comprometida com a sua finalidade primeira que é a de promover o

desenvolvimento cognitivo, físico, afetivo e social da criança de 3 a 6 anos.

OS PRINCÍPIOS VIVENCIADOS NA UNIDADE ESCOLAR

● Que toda criança aprenda a aprender e construa ações que lhe permita buscar o

conhecimento com interesse, autonomia e entusiasmo;

● Que toda criança aprenda trabalhar em grupo socializando suas hipóteses

ampliando-as e transformando-as, além de apropriar-se das ideias dos seus pares

enriquecendo-se com a diversidade cultural de todo o grupo;

● Que toda criança adquira confiança para argumentar tanto com os adultos como com

seus pares, expressando tanto seu pensamento como as suas emoções;

● Que toda criança construa conhecimentos condizentes com sua fase de

desenvolvimento, adquirindo condições sociais e intelectuais favoráveis para a

interação com o meio.

● Que toda criança aprenda a brincar com a intenção de ampliar o seu viver.

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

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I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

E.M.E.B CARLOS GOMES Estrada dos Casa, 3661. Jardim Ipê – São Bernardo do Campo CEP: 09840 – 000 Fones: 4109.8376 / 4652.8081 E-mail: [email protected] CIE: 050738 Equipe de gestão: Diretora: Luciana Stocco de Mergulhão Professora respondendo por vice direção (PRVD): Maria Eugenia Gomes Ribeiro Coordenadora Pedagógica: Vânia Regina Rebequi Canever. Orientadora Pedagógica: Ronilda Guimarães de Sousa Equipe Técnica

Fonoaudióloga: Renata Cristina Bernardi Gramani Fisioterapeuta: Flávia Lente Psicóloga Terezinha Ludovic Assistente Social Marcia Maria Maiole Carvalho Modalidade: Educação Infantil Infantil III, IV e V Períodos e horários de funcionamento: Manhã – 8h às 12h Tarde – 13h às 17h Horário de atendimento da secretaria: 8h as 17h00

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1.1 QUADRO DE IDENTIFICAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS

Nome

Matrícula Função Carga horária

Luciana Stocco de Mergulhão 37.630-3 Diretora 40h

Maria Eugenia Ribeiro Gomes 33.609-2 PAD 40h

Vânia Regina Rebequi Canever 23.703-8 CP 40h

Ana Elisa Nunes Conceição 33.278-9 30.795-0

Professora Professora

30h 30h

Ana Isabel dos Santos Sousa 33.630-1 Professora 30h

Claudia Cristina de Oliveira Rodrigues 28.687-5 Professora 30h

Claúdia Inês da Silva 40.155-8 Professora 30h

Claudineide Silva Campos Ferreira 23.672-3 Professora 30h

Elaine Faria Cripa 33.712-9 Professora 30h

Elvia de Paula Gonçalves 13.231-1 Professora 30h

Fabiana Adreghetto Dias 37.254-5 Professora 40h

Fabíola Kallai Navikas Poças 37.230-9 Professora 40h

Karine Regina Borges Simas 31.094-3 Professora 30h

Kátia Vanessa de Freitas 36.044-3 Professora 30h

Lourdes Dias dos Santos Lobo 37.291--9 Professora 30h

Luzia Elza Rodrigues dos Santos 40.084-5 Professora 30h

Maria Del Carmen Curbelo Martin 41.541-6 Professora 30h

Merle Amarilia Navarro 30834-6 Professora 30h

Pâmela Felix da Mata Amaral 37.200-8 Professora 40h

Regiane Aparecida Falbo Zotesso 37.555-1 Professora 30h

Renata Cordeiro 42.701-3 Professora 30h

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

7

Renata Nunes Sousa 34.420-5 Professora 30h

Soraya da Silva Costa 34.961-1 Professora 30h

Vanessa Soares da Cunha 42.684-7 Professora 30h

Denise Aparecida Meneses Alonso de Oliveira 34.087 -9 Auxiliar em educação/inclusão

40h

Leda Henri de Araújo Veloso 33.457-9 Auxiliar em educação/inclusão

40h

Antônia de Melo Gonçalves 38.558-8 Oficial de escola

40h

Érica Vanessa Lopes 34.965-3 Oficial de escola

40h

Fernanda Aparecida Lino Gomes 40.456-4 Oficial de Escola

40h

Carmen Lucia de Oliveira Souza 61.740-4 Aux. de limpeza

40h

Dinamar Xavier de Oliveira Souza 60569-5 Aux. de limpeza

40h

Fátima Regina da Silva 61.203-0 Aux. de limpeza

40h

Letícia Rodrigues de Oliveira Sousa 19.758-9 Aux. de limpeza

40h

Maria Conceição Avelino Dantas 61.599-9 Aux. de limpeza

40h

Maria Eva Andrade Lopes Gonçalves 19.400-2 Aux. de limpeza

40h

Marlene de Jesus Empresa Convida

Cozinha 40h

Rosiane Evangelista Hengler Empresa Convida

Cozinha 40h

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

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1.2 QUADRO DE ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Turma nº de crianças na turma Professoras

Infantil III A – manhã** 25 Fabíola/ Auxiliar Leda

Infantil III B - manhã 28 Pâmela

Infantil III C - manhã 28 Élvia/ Auxiliar Denise

Infantil III D - tarde** 25 Claudia Cristina /Leda

Infantil III E - tarde 28 Lourdes

Infantil III F - tarde 28 Regiane

Infantil IV A - manhã 28 Claudineide

Infantil IV B- manhã 30 Karine

Infantil IV C- manhã 30 Ana Isabel

Infantil IV D - manhã 29 Fabiana

Infantil IV E – tarde** 27 Kátia/Denise

Infantil IV F- tarde 32 Luzia

Infantil IV G - tarde 31 Renata Nunes

Infantil V A - manhã 32 Soraya

Infantil V B - manhã 32 Merle

Infantil V C - manhã 32 Ana Elisa

Infantil V D- tarde** 29 Ana Elisa

Infantil V E - tarde 32 Elaine

Infantil V F - tarde 32 Claudia Inês

Infantil V G - tarde 32 Renata Cordeiro

Obs.: Atualizado 2 de março de 2017.As turmas com asterisco correspondem a redução de número de crianças por turma autorizadas pela Secretaria de Educação do Município de São Bernardo do Campo. As reduções acontecem mediante análise de ficha RAE (Registro de Acompanhamento Específico),pelo setor de matrículas e especificidades individuais com a equipe técnica.

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2. Histórico da Unidade Escolar

A escola inicia suas atividades em 17/02/1975 com a denominação “Núcleo de

Educação Infantil do Jardim Ipê”, alterada para Escola Municipal de Educação Infantil

Carlos Gomes conforme decreto nº 6485 de 25/04/1980. Oficialmente a escola foi

inaugurada com a presença do ilustríssimo prefeito da época no dia 31 de março de

1975.

Na época da criação da escola, o bairro era considerado como pertencente à zona

rural do Distrito da Sede. O bairro cresceu de maneira desordenada e apesar de antigo

ainda se encontra em expansão, pois há ocupações em áreas de mananciais.

O bairro dispõe também de um razoável comércio, algumas indústrias. Outro

aspecto que caracteriza o bairro de nossa escola é que o Jardim Ipê abrigou sempre uma

comunidade muito maior, em virtude das várias vilas que foram se formando

compreendendo outros bairros são eles: Jardim do Lago, Vila Nova, Jardim Ipanema,

Jardim Central, Sítio Bom Jesus, Nova Divinéia, etc.

II. CONCEPÇÕES E PRINCÍPIOS LEGAIS

De acordo com o documento orientador da Secretaria de Educação – Departamento

de Ações Educacionais da Prefeitura de São Bernardo do Campo – 2017, esta rede

reafirma a educação como um dos direitos fundamentais e fundantes da cidadania, bem

como os princípios arrolados em nossa Constituição Federal do ano de 1998 e Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996, que necessitam referenciar nossas

ações:

- a igualdade de condições para acesso e permanência na escola;

- a gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

- a valorização dos profissionais;

- e a garantia de padrão de qualidade (BRASIL,1998,1996)

Assim, nossa educação deve proporcionar o desenvolvimento humano em sua

plenitude, em condições de liberdade e dignidade, respeitando e valorizando as

diferenças: buscando instituir-se na perspectiva de constituir uma escola pública, laica e

inclusiva. (BRASIL, 1998, 1996)

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

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A Secretaria de Educação de São Bernardo do Campo traçam princípios que consideram

a intenção de trabalho sendo eles:

- A constituição de uma identidade de rede no que tange as concepções de Educação,

ações e procedimentos, observando a autonomia e especificidades dos diversos contextos.

- O direito de aprendizagem para todos: equalizando as condições para a garantia das

aprendizagens aos bebês, crianças, jovens e adultos em todas as regiões do município.

- Integração do trabalho das diferentes seções da SE.

CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA da Educação Infantil

Nesta segunda década do século XXI, é possível dizer que as concepções de infância e Educação Infantil brasileira vêm mudando bastante, embora ainda tenhamos muito a caminhar e aprender. Novas Diretrizes Curriculares Nacionais inscrevem hoje a Educação Infantil como uma instância educativa de direito de todas as crianças, apontando para a importância desta etapa em sua vida e para compreender e nortear o desenvolvimento infantil em uma sociedade democrática. (OLIVEIRA (org.), 2012, p.70)2

Cruzando, articulando e tecendo com o documento Política de Educação infantil no Brasil:

Relatório de avaliação3 é possível compreender o momento histórico pelo qual a Educação

Infantil passa. Este documento parte de uma parceria a Organização das Nações Unidas para a

Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e a Organização para Cooperação e

Desenvolvimento Econômico (OCDE) - O PROJETO DE AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS

PÚBLICAS PARA A PRIMEIRA INFÂNCIA.

A Educação Infantil vem afirmando sua identidade e se consolidando na legislação e nas políticas públicas brasileiras como dever do Estado e direito de todas as crianças de 0 a 5 anos de idade à educação. A Constituição Federal Brasileira determina no seu artigo 7º, inciso XXV, como direito social dos pais trabalhadores urbanos e rurais, à assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas. Afirma no artigo 208 que “O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: I – educação obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos que a ela não tiveram acesso na idade própria [...] IV – educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade”. Outras leis, como o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei número 8.069/1990), a Lei

2 Zilma Ramos de Oliveira – O trabalho do professor de Educação Infantil. MEC. FNDE,2012.

3 Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC, SEB; Unesco, 2009.

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de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei número 9.394/1996), a Lei de criação do FUNDEB (Lei número 11.494/2007), o Plano Nacional de Educação de 2001-2010 (Lei número 10.172/2001), bem como o Projeto de Lei N.º 8.035/2010 relativo ao Plano Nacional de Educação 2011-2020, também afirmam o dever do Estado com a educação e o direito da criança à Educação Infantil, sendo que a matrícula/frequência das crianças de 0 a 3 anos (creche) é opção da família e a das crianças de 4 e 5 anos de idade é obrigatória (pré-escola), em conformidade com a Constituição Federal alterada pela Emenda Constitucional número 59/2009.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 1996 recebeu várias alterações, a

maior parte dessas modificações tem relevância social, porque, além de reorganizarem aspectos

da Educação Básica, ampliam o acesso das crianças ao mundo letrado, assegurando-lhes outros

benefícios concretos que contribuem para o seu desenvolvimento pleno, orientados por

profissionais especializados. (Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para Educação Básica,

2006).

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, com suas alterações e demais atos

legais desempenham papel necessário, por sua função referencial obrigatória para os diferentes

sistemas e redes de ensino. Determina a Educação Infantil, parte integrante do sistema

educacional brasileiro, constituindo-se a primeira etapa da Educação Básica tendo como

finalidade o desenvolvimento integral da criança de 0 a 5 anos de idade em seus aspectos físico,

afetivo, intelectual, linguístico e social, complementando a ação da família e da comunidade (Art.

29).

A RESOLUÇÃO Nº5, de 17 de dezembro de 2009 fixa as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação Infantil - DCNEI, mandatórias, diretrizes que devem ser observadas

na organização da proposta pedagógica. Reúnem princípios, fundamentos, procedimentos

definidos pela Câmera de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação.

Educação Infantil é concebida como espaço de promoção de ações que visem o

desenvolvimento cognitivo, físico, afetivo, linguístico e social da criança; de respeito

ampliação dos valores culturais da comunidade de alunos, pais, funcionários possibilitando a

todos a compreensão do papel da escola e suas implicações no contexto histórico atual bem

como a integração dos diferentes grupos na construção de uma escola que ofereça qualidade às

aprendizagens das crianças.

Os trabalhos apontam que ingressar na escola antes do 1º ano tem um efeito positivo sobre

o desempenho escolar, sendo consenso nas pesquisas nacionais e internacionais a importância

da Educação Infantil, o impacto que essa etapa de educação tem sobre o desempenho escolar

que nenhuma outra variável tem. 4

4 Fabiana de Felício FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA (UNICEF). Situação da Infância e

da Adolescência Brasileira 2009

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

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Concepção de Currículo da Educação Infantil nas DCNEI5 é concebido como um conjunto

de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os

conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico, e

tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade.

Atendendo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil Resolução

CNE/CEB nº5/09 em seu artigo 6º toda proposta pedagógica deve se guiar pelos princípios:

Uma das orientações para a instituição de Educação Infantil no documento da Revisão

das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil é assegurar a educação em

sua integralidade, entendendo o cuidado como algo indissociável ao processo educativo.

A dimensão do cuidado, no seu caráter ético, é assim orientada pela perspectiva de promoção da qualidade e sustentabilidade da vida e pelo princípio do direito e da proteção integral da criança. O cuidado, compreendido na sua dimensão necessariamente humana de lidar com questões de intimidade e afetividade, é característica não apenas da Educação Infantil, mas de todos os níveis de ensino. Na Educação Infantil, todavia, a especificidade da criança bem pequena, que necessita do professor até adquirir autonomia para cuidar de si, expõe de forma mais evidente a relação indissociável do educar e cuidar nesse contexto. (Parecer CNE/CEB nº 20/09, que aponta as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil).

5 Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil, Resoluçãonº5 de 17 de dezembro de 2009.

Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do

respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas,

identidades e singularidades.

Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do

respeito à ordem democrática.

Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da

liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e

culturais.

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

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Concepção de Criança Conforme Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil a criança é sujeito de

direitos e que se desenvolve por meio das múltiplas interações que a criança vai experimentando

no mundo social.

[...] a criança, centro do planejamento curricular, é sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura. (Resolução CNE/CEB, 2009, p.1)

De acordo com Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei 8,069 de 1990

Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;

destinação privilegiadas de recursos públicos relacionados com a proteção à infância e à juventude.

Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.

III. AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO DAS AÇÕES PARA TODOS OS

SEGMENTOS

Análise e Reflexão das avaliações realizadas pela equipe escolar no ano de 2016 e

Planejamentos das ações 2017

A partir da reflexão das avaliações realizadas pela equipe escolar no ano de 2016

planejamos: Plano de ação para equipe escolar, Plano de trabalho para Conselho de

Escola e APM e o Plano de formação para os professores.

O instrumento de Avaliação Final da Comunidade_2016, organizado pela equipe

de gestão a partir dos Indicadores de Qualidade para Educação Infantil (2009)6,

6 Documento elaborado sob a coordenação conjunta do Ministério da Educação, por meio da Secretaria da Educação

Básica, da Ação Educativa, da Fundação Orsa, da Undime e do Unicef. Os Indicadores se constituem numa proposta de

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

14

avaliou o trabalho pedagógico por meio dos comentários e atitudes das crianças escritos

pelos pais e familiares na avaliação sobre as aprendizagens das crianças no espaço

escolar; empréstimos de livros da BEI; assuntos discutidos na Reunião de Pais;

organização do sábado coletivo; formas de comunicação da escola (bilhetes, agendas,

calendários, telefone e outros); Organização nos momentos de entrada e saída das

crianças; Estrutura física do prédio escolar; Conservação dos ambientes Qualidade nos

serviços prestados aos familiares pelos funcionários da escola.

PARTICIPAÇÃO DE PAIS E FAMILIARES na Reunião _final de ano

Ano nº de matriculas Familiares presentes Familiares ausentes

2016 574 77% 23%

Com base na proposta pedagógica da escola, tendo em vista as experiências e

aprendizagens proporcionadas no espaço escolar às crianças no ano letivo, pais e

familiares avaliaram de acordo com os critérios: verde para satisfatório, amarelo regular e

vermelho insatisfatório. Conforme é possível observar na tabela abaixo, o trabalho é

avaliado positivamente.

SATISFAÇÃO DAS FAMÍLIAS em relação as aprendizagens das crianças no ano.

Uma das práticas pedagógicas que envolvem a comunidade escolar é o

empréstimo de livros às crianças, desde 2009, a escola vem investindo em livros para a

renovação de acervos. Um ponto forte da estrutura pedagógica escolar é o investimento

de acervos para a biblioteca da escola, que até o momento conta com aproximadamente

2000 títulos de literatura infanto juvenil, sendo que há em torno de 1700 exemplares.

A prática de empréstimos continua sendo bem avaliada pela comunidade escolar

porque os pais e familiares percebem que as crianças gostam de história; o incentivo e o

interesse pela leitura.

auto avaliação dos estabelecimentos educacionais, que estabelece critérios para análise do trabalho realizado em

creches e pré-escolas. São sete dimensões de qualidade para análise: planejamento institucional, multiplicidade de

experiências e linguagens, interações, promoção da saúde, espaços, materiais e mobiliários, formação e

condições de trabalho das professoras e demais profissionais, cooperação e troca com as famílias e participação

na rede de proteção social. (Monitoramento do uso dos Indicadores da Qualidade na Educação Infantil)

Verde amarelo vermelho Não assinalou

94% 5% 0% 1%

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

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SATISFAÇÃO da COMUNIDADE em relação ao Projeto de empréstimos de livros

A seguir são as avaliações das reuniões formativas, os pais e/ou responsáveis

avaliam bem os assuntos e as dinâmicas de reunião, assim como a acolhida e

atendimento da professora. Muitas avaliações apontaram como aspectos positivos da

escola a atenção e o acolhimento das professoras com as crianças e familiares.

Registraram ainda, comprometimento com o bem estar das crianças.

SATISFAÇÃO da COMUNIDADE em relação às reuniões formativas e a maneira como os familiares são recebidos pela professora.

Dinâmica de Reunião com pais Acolhida e Atendimento da professora

95% 96%

São aspectos positivos da escola também, indicados pelos pais e familiares o

atendimento e acolhida dos funcionários. Ressaltam a maneira comprometida das

funcionárias da escola em esclarecer dúvidas, orientar e organizar o espaço escolar.

SATISFAÇÃO da COMUNIDADE em relação a maneira como os familiares são recebidos pelas demais funcionárias da escola.

Acolhida e Atendimento Da equipe de apoio

Atendimento da secretaria Acolhida e Atendimento da gestão

88% 86% 87%

A forma de comunicação da escola acontece por meio da agenda, bilhetes e

cartazes. Um dos desafios avaliados pela equipe da escola é o acompanhamento diário

das famílias nas agendas.

A agenda é um canal de comunicação entre equipe da escola e pais e familiares,

principalmente, com as crianças que utilizam transporte escolar. A equipe escolar vem

Verde amarelo vermelho Não assinalou

90% 8% 1% 1%

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

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desenvolvendo ações pensadas e praticadas para o fortalecimento do uso significativo e

contextualizado da agenda para a criança, incluindo a criança como a multiplicadora das

ações e informações da escola, sendo a agenda também uma possibilidade de

Letramento e Alfabetização, partindo do princípio da função social de ler e escrever.

Outra ação da equipe da escola com o intuito de informar e comunicar pais e

familiares sobre a vida escolar da criança foram os cartazes de aviso colados nos painéis

dos corredores e na entrada da escola que reforçam algumas ações desenvolvidas como:

tratamento de piolho; dengue; economia de água; lembrete das reuniões, passeios.

SATISFAÇÃO da COMUNIDADE em relação as formas de comunicação da escola

Formas de comunicação

96%

Um dos compromissos da gestão democrática no ano de 2016 o resultado apareceu

na Avaliação Final da Comunidade. A partir da escuta das famílias, professores e equipe

de gestão organizando o sábado letivo com apresentação de atividades de música e

corpo e movimento.

SATISFAÇÃO da COMUNIDADE em relação as apresentações das crianças no sábado letivo

Sábado letivo

84%

As questões referentes à infraestrutura da escola, os familiares, pais ou

responsáveis avaliam que o prédio da unidade escolar precisa de uma reforma nos

banheiros das crianças, na pintura externa, segurança na entrada e saída das crianças

com a colocação de portão lateral e porteiro na entrada da unidade. O prédio da escola é

antigo e necessita de algumas intervenções para preservação e manutenção é uma

questão que foi apontada pela comunidade.

SATISFAÇÃO em relação à AMBIENTES ESCOLARES e condições estruturais do prédio.

Verde amarelo vermelho Não opinaram

57% 33% 10% 0%

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

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SATISFAÇÃO com os AMBIENTES ESCOLARES quanto ao bom estado de conservação do prédio da unidade escolar

Portanto, é desejo da comunidade a melhoria: do prédio escolar cuidado,

reformado e conservado a preocupação com a segurança das crianças nos horários de

entrada e saída e a merenda escolar.

AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DA COMUNIDADE em relação aos Momentos de entrada e Saída

Verde amarelo vermelho Não opinaram

66% 29% 1% 4%

Em uma unidade escolar todos os adultos que nela trabalham compartilham a

responsabilidade sobre as crianças no espaço escolar. A equipe gestora orienta a

organização da escola nos horários de entrada e saída – neste ano haverá continuidade

do trabalho com toda a equipe escolar no sentido de aperfeiçoar ainda mais a segurança

e o acolhimento das crianças e familiares.

Diante do desafio da diversidade de organização familiar, alguns critérios para a

acolhida e segurança das crianças são fortalecidos ao longo do ano e retomados no inicio

do ano nas orientações aos funcionários e atualização de contatos com os familiares.

Recursos providenciados e confeccionados no período de final e início de ano para

colaborar com a segurança e fortalecer a acolhida das crianças:

★ Crachá para cada criança matriculada

★ Agenda para cada criança matriculada

★ Autorização das pessoas que podem retirar a criança - atualização Agenda -

Pais/Responsáveis.

★ Autorização de transporte

Verde amarelo vermelho Não opinaram

66% 27% 5% 2%

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

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Outro apontamento que apareceu por parte de algumas famílias e pais foi:

➔ Melhorar a Limpeza dos Espaços da Escola.

Considera os ambientes da escola limpos verde amarelo vermelho Não opinaram

62% 31% 4% 3%

A equipe gestora durante o ano de 2016 realizou reuniões sistemáticas com a

equipe de apoio para reorganização do trabalho de limpeza e colaboração no dia a dia

escolar com atendimento as crianças e famílias. Para este ano de 2017 o desafio a ser

superado é a melhoria na atribuição e divisão do trabalho da equipe de apoio.

Sistematizar com a equipe escolar o que é atribuição do apoio à limpeza e o que é

colaboração no espaço de uma escola de Educação Infantil.

Continuar cada vez mais com a conscientização da equipe escolar no sentido de

avançarmos na direção de que todos são responsáveis por um ambiente harmonioso e

um espaço organizado, cuidado e limpo. E não a ideia de que uns sujam e outros limpam.

Faz parte de o processo educacional aprender a cuidar do ambiente e respeitar o trabalho

do outro. Crianças pequenas aprendem por modelos de organização e comportamentos

saudáveis.

Trabalhar cada vez mais, na visão de que todos são responsáveis e corresponsáveis

pelos recursos e que estes devem ser preservados e cuidados, evitando desperdícios.

(necessitamos investir nos procedimentos para utilização de brinquedos e espaços,

lembrando sempre que a escola abriga quase 600 crianças, 40 adultos).

A equipe escolar aponta a necessidade de rever o horário de início do HTPC, pois é

consenso que antecipar uma hora no horário será mais produtivo, um trabalho mais

respeitoso no que se refere ao tempo de descanso posterior, uma grande parte do grupo

ingressa na escola às 7h da manhã. Saindo mais cedo, ainda há movimento na rua, pois

temos um supermercado em frente, a estrada na qual a escola se localiza é bem erma no

período da noite, esta antecipação colabora no sentido de segurança e vulnerabilidade

das profissionais que regressam para suas casas no período da noite. O grupo sinaliza

que a alteração do horário colabora também com o consumo de energia da unidade.

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

19

Após um estudo da legislação e observando a compatibilidade de horários, das dez

professoras que lecionam no período da tarde, a organização da jornada ficaria: seis

delas cumpririam o HTP das 12h às 13h, e quatro professoras cumpririam o HTP das

12h45min às 13h e das 17h às 18h na segunda, terça, quinta e sexta-feira fazendo

nestes dias 1h15min de HTP. A equipe gestora avalia que é muito importante para a

organização da escola e da sala de aula, as professoras estarem com antecedência para

lecionar, desta maneira é possível conversarmos com o grupo de professoras da tarde

repassando comunicados e orientações, a professora tem um tempo para organizar a

sala de aula para acolher as crianças na entrada, o que já acontece com o período da

manhã, e isto faz diferença.

Outra solicitação do grupo é que parte da jornada de HTPC aconteça em Ambiente

Virtual de Aprendizagem e parte aconteça presencial. De acordo com a legislação não se

distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no

domicílio do empregado e o realizado a distância.

IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS VÁRIOS SEGMENTOS DE

ATUAÇÃO DA ESCOLA

4.1 Plano de ação para a Comunidade Escolar

No artigo 8º, parágrafo 1º, inciso IV do Parecer das Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Educação Infantil (2009) refere-se a importância de que as propostas pedagógicas

das instituições assegurem: “o estabelecimento de uma relação efetiva com a comunidade

local e de mecanismos que garantam a gestão democrática e a consideração dos saberes

da comunidade”7

Nosso esforço se concentra para que pais e familiares conhecendo as ações aqui

desenvolvidas, valorizem o desenvolvimento das crianças e o trabalho dos

profissionais, participem das atividades promovidas pela U.E., contribuindo nestas e

em outras ocasiões para o processo de ensino e aprendizagem...

7 BRASIL. CNE/CEB Parecer das DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL, 2009, p.13.

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

20

OBJETIVOS AÇÕES Responsáveis

Prazos

Aprimorar o diálogo entre Escola e Família Família e Escola Partilhar com a família os princípios da unidade escolar. Participar das atividades promovidas na Unidade Escolar Aprimorar o diálogo com as famílias sobre o desenvolvimento infantil.

⇒ Promoção de espaços de participação e

corresponsabilidade da comunidade para

com a escola.

⇒ Promoção da participação da comunidade

no projeto pedagógico, valorizando seus

saberes.

⇒ Promoção da articulação entre Educação e

Saúde (encaminhamentos para a saúde;

ações de prevenção às doenças sazonais)

Todos Durante

o ano.

➢ Garantia no espaço escolar da exposição

das produções e aprendizagens das

crianças.

Professores com a colaboração da equipe gestora.

Durante

o ano.

⇒ Incentivo a participação nas reuniões com

pais e familiares, garantindo espaço

formativo.

⇒ Conversa com os pais como se dá processo

de ensino aprendizagem, e as

intervenções realizadas para promover

avanços.

⇒ Apresentação dos relatórios de

aprendizagem .

Equipe

gestora e

Professores

Durante

os 3

trimestre

s.

⇒Promoção de eventos propiciando a participação

das famílias.

Todos Semestra

l.

⇒ Fortalecimento do uso de agenda como um

veículo de comunicação e segurança da

criança no espaço escolar. Atualização

dos responsáveis e contatos telefônicos.

Todos Durante

o ano

Etapas

✶ Reunião no final do ano de 2016 com os pais das crianças vindas da creche e das

novas matrículas no Infantil III.

✶ Período de adaptação – Acolhimento e Segurança das crianças e familiares 7 fev. a 24

fev. para Infantil III e 7 de fev a 14 de fev. Infantil IV e V.

✶ Reuniões no início do ano com os Pais e Responsáveis pelas crianças. 6 de fev.

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

21

✶ Reuniões formativas com os pais e responsáveis - 09 e 10 de maio/ 15 e 16 de

agosto/ 5 e 6 de dezembro - reuniões que segundo orientação da Secretaria de

Educação devem acontecer em dia da semana com 1/2 dia letivo.

✶ Sistematização de cuidados pessoais, coletivos dos espaços.

4.2. Plano de Ação Conselho de Escola + APM Associação de Pais e Mestres

A opção de articularmos Conselho de Escola com APM é porque a gestão parte do

princípio de que os recursos humanos/pedagógicos têm uma relação recíproca e

interdependente com as decisões didático/pedagógicas dependem dos recursos

financeiros para se concretizarem e, para isto é necessário que o seu planejamento seja

articulado, estratégico com a intenção de menos desperdício para garantirmos mais

qualidade.

O Conselho de Escola está previsto no artigo 206 da Constituição Federal no

inciso VI: gestão democrática no ensino público. No inciso II da Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, que garante a participação das comunidades

escolar e local em Conselhos de Escola ou equivalentes e ainda na lei orgânica do

município de São Bernardo do Campo em seu artigo 175 considera o Conselho de Escola

um instrumento básico para garantir a prática da gestão democrática.

METAs/DESAFIOs

● Buscar conhecimento das opções políticas e das estratégias que promovam o

desenvolvimento integral das crianças com recursos limitados.8

O Conselho de Escola foi implantado na U.E. em 2003 e obedece ao princípio

partidário em sua composição

8 A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e a Organização

para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) - O Projeto De Avaliação Das Políticas Públicas Para A Primeira Infância.

Nome Cargos titulares

Luciana Stocco de Mergulhão Membro nato - diretora

Maria Eugenia Ribeiro Gomes Membro da equipe gestora

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

22

Finalidade da APM - Percorrendo os vários PPPs da escola há um desejo de que

pais, familiares, os adultos responsáveis pelas crianças se aproximem cada vez mais das

vivências e compreendam o desenvolvimento infantil.

Os membros possuem a tarefa de participar nas decisões, analisando as ações a

serem empreendidas e os meios a serem utilizados para o cumprimento das finalidades da

escola e a busca de resoluções de problemas enfrentados cotidianamente pela Unidade

Escolar.

Composição da Associação de Pais e Mestres

Nome Cargo

Luciana Stocco de Mergulhão Presidente do Conselho Deliberativo

Claudia Cristina de Oliveira Rodrigues Primeira Secretária

Ana Caroline Ribeiro da Silva Segunda Secretária

Cleidiane Rosa Ribeiro Sousa Membro do Conselho Deliberativo

Marcelo Millano Membro do Conselho Deliberativo

Ellen Gonçalves Machado Diretora Executiva

Maria do Desterro Torres Sousa Vice-Diretora Executiva

Ingrid Daiane Santos Araujo Primeira tesoureira

Claudia Cristina de Oliveira Rodrigues Representante dos Professores

Fátima Regina da Silva Representante de Apoio

Leda Henri de Araújo Representante de Auxiliar da Educação

Cleidiane Rosa Ribeiro Sousa Representante do Segmento dos Pais

Luciana Conceição de Oliveira Representante do Segmento dos Pais

Ana Caroline Ribeiro da Silva Representante do Segmento dos Pais

Fernanda Dorado Lopes Representante do Segmento dos Pais

Leticia de Sousa Santos Representante do Segmento dos Pais/APM

Elaine Faria Cripa Suplente segmento funcionários

Lourdes Dias dos Santos Lobo Suplente segmento funcionários

Carmen Lúcia de Oliveira Souza Suplente segmento funcionários

Ellen Gonçalves Machado Suplente segmento dos pais

Maria do Desterro Torres Sousa Suplente segmento dos pais

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

23

Fernanda Dorado Lopes Segunda tesoureira

Lourdes Dias dos Santos Lobo Primeira secretária

Leda Henri Veloso Araújo Segunda secretária

Leticia de Sousa Santos Presidente do Conselho Fiscal

Luciana Conceição de Oliveira Membro do Conselho fiscal

Elaine Faria Cripa Membro do Conselho fiscal

Objetivos Ações Cronograma

Conhecer e

sugerir ações

para o Projeto

Político

Pedagógico.

Estabelecer as

prioridades

para a

utilização dos

recursos

financeiros.

- elaboração de pauta para as reuniões

ordinárias

- participação nas reuniões ordinárias

- deliberação de prioridades para utilização dos

recursos financeiros

Compra de materiais diversos;

Brinquedos Infláveis;

Contratação de empresa de transporte

para estudo do meio;

Renovação de periódicos;

Ampliação de acervo;

Reforma dos banheiros das crianças

Bebedouros

Lousas para sala de aula

Melhoria do parque

Portão lateral externo

Pintura do prédio

Problema estrutural no espaço de Corpo e

Movimento. (vazamento da EMEB Marcos

Rogério), Brinquedoteca e BEI.

Colmeias para sala de aula e Mesas para o

refeitório.

-Participação no planejamento, organização e

mensalmente

mensalmente

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

24

execução de eventos e passeios.

-Participação no planejamento das necessidades

pedagógicas para decisão financeiras da

unidade para 2017.

4.3 Plano de Ação da EQUIPE ESCOLAR

ESTRATÉGIAS PARA ELABORAR, IMPLEMENTAR E AVALIAR O PROJETO

POLÍTICO PEDAGÓGICO9

Sistematização de alguns princípios para nortear a elaboração, implementação,

avaliação e reelaboração do Projeto Político Pedagógico com o intuído de contribuir para

o envolvimento de todos, formação dos profissionais e a qualidade do trabalho.

★ UNIDADE – buscar a unidade de concepções e de formas de conduzir o trabalho,

uma vez que participamos de uma instituição coletiva, de caráter público, orientada

por definições legais, que deve construir referências que possam ser utilizadas por

todos envolvidos nesta ação educativa. (Salles e Faria, 2012, p.47)

★ SISTEMATIZAÇÃO – buscar a sistematização dos procedimentos da rotina e

procedimentos para a utilização dos espaços coletivos que estão documentados

no PPP. Divulgar o material para todos os envolvidos.

★ CONSCIÊNCIA – tomada de consciência do “fazer pedagógico” – ter

consciência do que fazemos, para que fazemos e como fazemos

★ NECESSIDADE – PPP – um guia orientador para todos - para orientar uma ação

educativa mais consciente e intencional que mobiliza o grupo para a

sistematização do documento.

★ PARTICIPAÇÃO/ENVOLVIMENTO – promover reflexões e espaços de diálogo para

que as pessoas possam se sentir sujeitos da construção, desta forma, com este

efetivo envolvimento as pessoas se comprometerão com aquilo que construírem.

★ COMPROMISSO – o comprometimento é na implementação das questões

registradas e avaliadas permanentemente.

9 Trabalho elaborado a partir da leitura e reflexão do livro CURRÍCULO: na educação Infantil das autoras Fáltima Salles

e Vitória Faria. São Paulo: Ed. Ática, 2012. Série Educação em Ação – Propostas para o dia a dia do educador. Ministério da Educação, FNDE.

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

25

★ CONTEXTUALIZAÇÃO – PPP – nossas ações precisam compreender, respeitar e

atender a esta comunidade, com sua história e seu contexto social-cultural.

★ CONSISTÊNCIA – PPP é um documento fundamentado não apenas nas crenças

e experiências dos envolvidos da unidade escolar, mas também as definições

legais e nos conhecimentos produzidos na área.

★ COERENCIA – entre o que acreditamos e o que fazemos. Coerência interna entre

os vários elementos que o compõem o documento.

★ DINAMISMO/PROVISORIEDADE – PPP – um documento de caráter provisório,

estando sempre em movimento de construção e reconstrução, pois a educação

acompanha o desenvolvimento do mundo, as pessoas que constituem a equipe

escolar se modificam ciclicamente.

Reuniões Pedagógicas FEV. Planejamento de início de ano – ORGANIZAR MARÇO Discussões sobre o PPP - 01 e 17. JULHO – 7: Programação Cultural e 29: Plano de Formação AGOSTO – 25: Plano de Formação OUTUBRO – 23: Avaliação do Sábado Letivo DEZEMBRO – 2: Avaliação e 22: Encerramento

Temos o indicativo para reflexão e ação da equipe escolar:

✓ Implementação de espaços brincantes na área externa, além do parque -

criação de ambientes educativos especialmente planejados, que ofereçam

oportunidades de qualidade para as brincadeiras e interações. Qualquer espaço

que planejamos para a unidade necessita ser resistente, porque muitas crianças

utilizam os mesmos brinquedos, o que dificulta a manutenção dos mesmos.

✓ Incentivo do destino de resíduos aos locais de coleta seletiva por meio de

cartazes no painel da entrada, bilhetes.

✓ Informação aos pais/responsáveis sobre o impacto da grande produção de lixo

.

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

26

✓ Temos um indicativo de estarmos atentas aos procedimentos com os

transportadores: sistematizar encontros periódicos. Uma indicação recorrente é a

preocupação com o trânsito da Avenida Capitão Casa, seria muito importante

realizarmos uma ação junto à Secretaria de Trânsito e o Projeto de Mobilidade

Urbana. Uma queixa dos transportadores é que falta melhor sinalização na rua.

✓ Em nossas avaliações ficou o indicativo de que retomaremos os

procedimentos de utilização de espaços e materiais, A crítica quase que

unânime das professoras foi quanto à preservação, manutenção e cuidado com os

materiais.

Uma ação administrativa que repercute significativamente no fazer pedagógico é a

garantia do direito de todas as crianças de ter um professor. Um trabalho realizado entre

diretora e Vice-diretora é a organização do quadro de cronograma de faltas, licenças,

abonadas dos funcionários, e ainda uma projeção para o ano no que se refere às

licenças prêmio/PTS/TRE e as demais licenças.

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

27

V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

Explicitar a organização e a gestão do trabalho da Educação Infantil em uma proposta pedagógica significa definir – de maneira coerente com o contexto, com as concepções, com as finalidades e os objetivos explicitados – as formas de organizar tanto as questões pedagógicas e administrativas mais gerais da instituição, quanto a prática que os(as) professores (as) desenvolvem com as crianças no trabalho cotidiano de cuidar delas e de educa-las, estabelecendo uma relação entre o discurso e a prática. (Salles, Fátima; Faria Vitória,2012)10

10

Currículo na Educação Infantil: diálogo com os demais elementos da proposta pedagógica. São Paulo: Ática. Ministério da Educação. MEC. FNDE.

1998

REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A

EDUCAÇÃO INFANTIL

2009

REVISÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A

EDUCAÇÃO INFANTIL

Considerar o trabalho

desenvolvido a partir das

especificidades de cada fase

do desenvolvimento – 3 a 6

anos

PPP

CONCEPÇÃO NORTEADORA DA PROPOSTA PEDAGÓGICA

Diretrizes Secretaria de Educação SBC

CRIANÇA como centro do

planejamento curricular

Acesso e Permanência e Sucesso Escolar

Gestão Democrática

Práticas Pedagógicas

[...] o planejamento curricular deve assegurar condições para a organização do

tempo cotidiano das instituições de Educação Infantil de modo a equilibrar

continuidade e inovação nas atividades, movimentação e concentração das

crianças, momentos de segurança e momentos de desafio na participação das

mesmas, e articular seus ritmos individuais, vivencias pessoais e experiências

coletivas com crianças e adultos. (BRASIL, Parecer das Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação Infantil CNE/CEB,2009).

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

28

5.1 Orientações da legislação brasileira

O trabalho pedagógico da escola também tem a sua história na trajetória de

desenvolvimento que parte dos documentos produzidos nos últimos vinte anos

REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL (1998),

Proposta Curricular para o Município de São Bernardo do Campo, DIRETRIZES

CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL, POLÍTICA DE

EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL: Relatório de Avaliação (2012). Seguem as

orientações das legislações:

Objetivo da Educação Básica - LDB: Título V – dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino - Capítulo II Seção I - Das Disposições Gerais

“Art. 22º. A Educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.”

Objetivo da Educação Básica - LDB: Título V – dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino - Capítulo II Seção II - Da Educação Infantil

“Art. 29º. A Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até 6 anos de idade (ou zero a cinco, na medida em que as crianças de 6 anos ingressem no ensino fundamental), em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. ”

ENSINO DA ARTE →

LDB Art. 26 §2º “o ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos e §4º “o ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matizes indígena, africana e europeia”.

HISTÓRIA E CULTURA AFRO- BRASILEIRA E INDÍGENA →

Lei 11.645 de 10/03/2008 que altera a LDB no art. §26º: “nos estabelecimentos de

ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o

estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena”.

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

29

EDUCAÇÃO AMBIENTAL →

Lei 9.795 de 27/04/99 Art. §2º: “A Educação Ambiental é componente essencial e

permanente da Educação Nacional, devendo estar presente, de forma articulada,

em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não

formal”.

ENSINO DA MÚSICA →

Lei 11.769 de 18/08/2008 art. 1º altera o art. 26º da LDB acrescentando: §6º a

música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente

curricular de que trata o § deste artigo.”.

Os princípios éticos, estéticos e políticos tornam-se concretos na vida das crianças

por meio da imersão em um ambiente educativo e da vivência de determinadas práticas

sociais. Atendendo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil11 as

práticas sociais devem garantir as experiências que:

Promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de

experiências sensoriais, expressivas corporais que possibilitem movimentação ampla,

expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos das crianças;

Favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo

domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica,

dramática e musical;

Possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com

a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e

escritos;

Recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas,

medidas, formas e orientações espaço temporais.

Ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais,

coletivas;

Possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia

das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar;

11

Resolução CNE/CEB nº5/09

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

30

Possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que

alarguem seus padrões de referência e de identidade no diálogo e conhecimento da

diversidade;

Incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a

indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao tempo

e à natureza.

Promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas

manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema fotografia, dança, teatro,

poesia e literatura.

Promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da

biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não desperdício dos

recursos naturais;

Propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e

tradições culturais brasileiras;

Possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas

fotográficas, e outros recursos tecnológicos midiáticos.

Primeiros referenciais que devem ser considerados na escolha das práticas educativas

Propiciar às crianças maior contato com as múltiplas linguagens, por entendermos

que o vasto mundo das artes, seja pintura, desenho, escultura, literatura, cerâmica,

arquitetura, modelagem, dança, música, poesia, teatro, cinema, fotografia.

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

31

Na organização do PPP e dos Planos de Ensino de acordo com as Diretrizes

Curriculares Nacionais para Educação Infantil, a instituição de educação infantil

necessita:

✓ Compreender a brincadeira como atividade fundamental nessa fase do

desenvolvimento e criar condições para que as crianças brinquem diariamente;

✓ Propiciar com regularidade experiências promotoras de aprendizagem e

consequentemente desenvolvimento das crianças;

✓ Selecionar aprendizagens a serem promovidas sem restringi-las a tópicos

tradicionalmente valorizados na cultura escolar, mas ampliando-as na direção do

aprendizado das crianças para assumir o cuidado pessoal, fazer amigos e

conhecer suas preferencias e características.

✓ Considerar as especificidades e os interesses singulares e coletivos dos bebês e

das crianças das demais faixas etárias, vendo a criança em cada momento como

um completo no qual os aspectos motores, afetivos, cognitivos e linguísticos se

integram, ainda que em permanente mudança;

✓ Trabalhar com os saberes que as crianças constroem ao mesmo tempo em que

garante que elas se apropriem ou construam novos conhecimentos;

✓ Organizar os espaços, tempos, materiais a fim de promover produtivas interações

das crianças nas atividades;

✓ Possibilitar que as crianças expressem sua imaginação nos gestos, no corpo, na

oralidade e ou na língua de sinais, no faz-de-conta, no desenho, na dança e em e

suas primeiras tentativas de escrita;

✓ Dar a oportunidade para as crianças se apropriarem de elementos significativos de

sua cultura não como verdades absolutas, mas com elaboração dinâmicas e

provisórias;

✓ Criar condições para que as crianças participem de diversas formas de

agrupamentos (grupos de idade iguais ou diferentes) formados com critérios

estritamente pedagógicos;

✓ Possibilitar as crianças fazer deslocamentos e movimentos amplos nos espaços

internos e externos, e permitir que elas se envolvam e permitir que elas se

envolvam em explorações e brincadeiras;

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

32

✓ Oferecer objetos e materiais diversificados que contemplam as particularidades de

desenvolvimento de cada criança, incluindo as crianças com deficiência, com

transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação, e

as diversidades sociais, culturais, étnico-raciais e linguísticas da comunidade

regional;

✓ Garantir momentos para as crianças brincarem em pátios, quintais, parques,

bosques, jardins, praias e viverem experiências de semear, plantar e colher os

frutos da terra, permitindo-lhes construir uma relação de identidade, reverencia e

respeito para com a natureza;

✓ Possibilitar o acesso das crianças a espaços culturais diversificados e a práticas

culturais da comunidade, tais como: apresentações musicais, teatrais, fotográficas

e plásticas, e visitas a bibliotecas, brinquedotecas, museus, monumentos,

equipamentos públicos, parques, jardins;

✓ Garantir espaços e tempos para o diálogo com as famílias, integrando-as no projeto

curricular pensado para os filhos;

✓ Documentar as decisões que orientaram a organização das atividades de

aprendizagem e as observações sobre aspectos relevantes de sua realização.

Nas necessidades da Educação Infantil é possível perceber que a constituição de

um ambiente vai além do aspecto espacial, mas implica na integração de várias

dimensões, que sempre necessariamente estarão em interação:

● Dimensão Interacional: o ambiente deve oferecer diferentes possibilidades de agrupamentos entre criança-criança, adulto-criança.

● Dimensão Física: diz respeito à organização dos espaços físicos. ● Dimensão Temporal: compreende a organização dos tempos.

Coerência e articulação das experiências terá no AMBIENTE EDUCATIVO o papel

fundamental na integração das experiências infantis. Compreendendo que o ambiente

não se restringe aos espaços físicos e materiais, mas abrange também as relações

interpessoais, a atmosfera afetiva, os valores que se experimentam nas ações e as

experiências educativas promotoras de desenvolvimento humano e que trazem consigo

as regras da tolerância, do respeito, da responsabilidade, do prazer de estar em grupo.

(OLIVEIRA, 2012, p.50).12

12

Zilma Ramos de Oliveira. O trabalho do professor da Educação Infantil. MEC. FNDE,2012.

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

33

A organização do ambiente educativo reflete as crenças e as concepções que

norteiam o trabalho da Educação Infantil. Nesse sentido, para atender às necessidades

das crianças à diversidade do currículo da Educação Infantil. É preciso organizar e

garantir os espaços internos e externos que permitam às vivências corporais a

imaginação, o desenvolvimento do brincar, as demais linguagens, o contato com a

natureza, a vivência de práticas de cuidado e autocuidado, e apropriação e produção de

conhecimentos e a ampliação do seu universo cultural. Esses espaços devem ser

dotados de uma variedade

Uma ação importante é a organização dos espaços de forma a disponibilizar brinquedos e materiais para as crianças, oferecendo diferentes possibilidades de interação e de significado. Os espaços da educação infantil devem ser alegres, aconchegantes e acolhedores, de forma a apoiar os movimentos e as relações sociais das crianças, incentivando sua autoria e autonomia na formação de grupos e construção de suas brincadeiras. Desse modo, é necessário que estimulem suas capacidades de imaginar e de criar diferentes cenários, narrativas, situações, papéis e construções. Angela Meyer Borba13

13 A brincadeira como experiência de cultura na educação infantil. Revista Criança. Ministério da Educação

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

34

5.2 EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGENS POR FAIXA ETÁRIA (PPP 2011_2017)

Justificativa:

As expectativas de aprendizagens essenciais apontadas a seguir, estão baseadas

no desenvolvimento infantil e nos conteúdos indicados pela Proposta Curricular e

Campos de Experiência. Tem como referência o resultado do trabalho do ano anterior e

são reflexões feitas pela equipe docente. Servem de subsídios para o professor planejar

suas ações com os alunos e são revisitadas continuamente para a introdução de itens

novos ou supressão de outros.

Falar em aprendizagens essenciais significa, para a equipe, que é básico que a

criança tem direito de vivenciar na educação infantil. Mais do que isso, ela nos aponta

que aquela criança que apresenta peculiaridades no processo de aprendizagem,

necessita de atenção especial no planejamento da professora, um acompanhamento

específico da coordenadora pedagógica e, talvez até mesmo, uma adaptação curricular

para suas aprendizagens.

Durante os momentos formativos individuais, a professora indica as crianças que

estão apresentando necessidades diferenciadas de planejamento e, tendo como

referência as aprendizagens essenciais, a coordenadora pedagógica sugere as

intervenções que devem ser adequadas para cada caso.

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

35

LINGUA PORTUGUESA/ LINGUAGEM ·

-Nomear algumas letras do próprio nome; -Identificar o próprio nome; ·Reconhecer o nome de alguns amigos; -Estimular a escrita do nome com apoio; -Fazer uso de letras para a construção da escrita (usando letras); -Adquirir procedimentos de leitor; -Ampliar a oralidade e o vocabulário; -Explorar gêneros textuais;

· Desenvolver a capacidade de construir narrativas orais;

· Apropriar-se, progressivamente, dos usos e funções sociais da linguagem escrita e oral;

· Desenvolver postura de respeito e escuta a fala do outro; Familiarizar-se com o uso da biblioteca; · Ampliar seu repertório cultural, literário, desenvolvendo sensibilidade, criatividade, gosto e prazer pela leitura;

·

LINGUA PORTUGUESA/ LINGUAGEM:

· Nomear 10 letras do alfabeto; · Identificar seu nome e de alguns colegas; Escrever o primeiro nome com apoio; Fazer uso de letras para a construção da escrita (usando letras além das do nome);

Conhecer diferentes gêneros literários;

· Adquirir procedimentos de leitor;

· Ampliar a oralidade;

Desenvolver a capacidade de construir narrativas orais;

Desenvolver a criticidade, sensibilidade, gosto e prazer pela leitura;

· Desenvolver postura de respeito e

escuta a fala do outro.

Apropriar-se progressivamente dos usos e funções sociais da linguagem oral e escrita;

· Apropriar-se gradativamente dos aspectos gráficos da escrita;

· Familiarizar-se com o uso da biblioteca;

Desenvolver a consciência fonológica gradualmente;

LINGUA PORTUGUESA/ LINGUAGEM:

Nomear 15 letras do alfabeto; ·

Identificar o nome; Escrever o primeiro nome, sem apoio;

Fazer uso de letras para a construção da escrita (Com bom repertório de letras);

Conhecer diferentes gêneros; literários;

· Ler, interpretar textos não verbais em diversos suportes;

· Adquirir procedimentos de leitor;

Desenvolver a criticidade, sensibilidade, gosto e prazer pela leitura;

· Familiarizar-se com o uso da biblioteca;

· Ter contato com recursos

tecnológicos e midiáticos; · Compreender gradualmente

relações entre a linguagem oral e a escrita, percebendo a consciência fonológica;

· Produzir coletivamente textos

considerando o objetivo e algumas características do gênero;

· Expressar-se oralmente em

situações de acordo com o contexto;

Construir narrativas observando a sequência dos fatos;

Desenvolver postura de respeito e escuta a fala do outro. Desenvolver a consciência fonológica gradualmente;

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

36

TURMA INF. III MATEMÁTICA:

· Recitar regularmente os numerais até 5; Reconhecer alguns numerais;

· Explorar situações de contagem termo a termo;

Construir formas não convencionais de registro para representar os conhecimentos matemáticos;

· Resolver situações

problemas do cotidiano; · Utilizar de estratégias de

contagem em jogos e brincadeiras;

· Perceber a função social

do número; · Localizar espacialmente

objetos e pessoas; · Ampliar noções de

tempo e espaço; · Perceber e localizar o

corpo no espaço; · Desenvolver vocabulário

matemático; · Identificar e relacionar as

formas geométricas com objetos do cotidiano;

·

TURMA INF. IV MATEMÁTICA:

· Recitar os numerais até 10; ·

Reconhecer alguns números;

Registrar convencionalmente, alguns números; · Localizar espacialmente objetos e pessoas;

· Nomear e reconhecer as formas geométricas básicas nos espaços de sua vivência;

· Ampliar noções de tempo e espaço;

· Ampliar o vocabulário matemático; Apropriar-se de estratégias de contagem;

· Construir formas convencionais ou não convencionais de registro para representar os conhecimentos matemáticos;

· Resolver situações problemas do cotidiano;

· Perceber e localizar o corpo no espaço;

TURMA INF. V MATEMÁTICA

· Construir o conceito de

número;

· Recitar os numerais para

além do 19;

·

Reconhecer os numerais até

10;

Construir formas

convencionais e não

convencionais de registro

para representar os

conhecimentos matemáticos;

Registrar convencionalmente

os numerais até 20 com

apoio;

Localizar-se no espaço

através de referências;

Nomear e reconhecer formas

geométricas básicas em

diversos contextos;

Fazer uso do vocabulário

matemático;

Compreender o conceito de

lateralidade, quantidade,

proporção;

Familiarizar-se com gráficos

e tabelas e seu uso social;

Apropriar-se de estratégias

de contagem em jogos,

brincadeiras e de resolução

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

37

de situações cotidianas;

Apropriar-se de diferentes

usos e funções sociais do

número, medidas e noções

espaço-temporais;

Representar de forma

convencional/não

convencional os registros dos

conhecimentos matemáticos.

TURMA INF. III CIÊNCIAS: (Mundo Físico, Social e Natural)

· Cuidar do corpo preservando a saúde; Nomear as pessoas de sua convivência;

Nomear o local onde estuda; Nomear partes do corpo; Desenvolver hábitos de higiene pessoal;

Conhecer o próprio corpo através de experiências sensoriais; Pesquisar; · Incentivar a coleta seletiva;

Incentivar a alimentação saudável;

Conhecer e respeitar a diversidade entre os seres humanos buscando uma convivência

TURMA INF. IV CIÊNCIAS: (Mundo Físico, Social e Natural)

Nomear as pessoas de sua convivência Nomear o local que estuda Nomear as partes do corpo; Desenvolver hábitos de higiene pessoal Desenvolver atitudes que levem a conscientização para a preservação dos bens naturais/do meio ambiente

Incentivar a alimentação saudável;

Conhecer e respeitar as diferenças entre os seres humanos buscando uma convivência harmônica; Todos os itens mencionados para Infantil III, com aprofundamento.

TURMA INF. V CIÊNCIAS: (Mundo Físico, Social e Natural)

Construir a noção de participação e pertencimento do espaço escolar

· Conhecer o próprio corpo através de experiências sensoriais; Desenvolver hábitos de higiene pessoal e com o ambiente Desenvolver atitudes que levem conscientização e uso sustentável dos recursos naturais tendo preocupação quanto aos limites e possibilidades buscando soluções; Repensar na produção de lixo no nosso cotidiano;

· Incentivar a alimentação saudável; Aprender a respeitar e preservar a natureza percebendo-se como parte

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

38

harmônica; Construir sua identidade;

integrante do ecossistema; Conhecer e respeitar as diferenças entre os seres humanos buscando uma convivência harmônica; Aprofundar os itens mencionados para Infantil V

TURMA INF. III

LINGUAGEM/ ARTES:

Avançar no grafismo

(padrões→formas);

· Explorar possibilidades oferecidas pelos materiais, instrumentos e suportes;

· Experienciar Arte utilizando diversas modalidades artísticas: artes plásticas (desenho, pintura, recorte e colagem, modelagem); artes cênicas (música ,dança e teatro);

· Ampliar/desenvolver o percurso pessoal;

· Explorar as cores de forma contextualizada;

· Desenvolver estratégias de Pesquisa;

Apropriar-se e desenvolver a sensibilidade artística;

· Construir uma atitude de confiança por suas produções artística e

TURMA INF. IV

LINGUAGEM/ ARTES: ·

Avançar no grafismo

(formas → desenho);

· Ampliar o repertório de

conhecimento sobre o uso dos diferentes materiais e suas possibilidades;

Ampliar o percurso pessoal;

· A Apreciar as produções

individuais e coletivas; · Produzir Arte utilizando

diversas modalidades artísticas: artes plásticas (desenho, pintura, recorte e colagem, modelagem); artes cênicas (música ,dança e teatro);

· Explorar as cores de

forma contextualizada; Desenvolver estratégias de Pesquisa;

· Apropriar-se e desenvolver

a sensibilidade artística; ·

TURMA INF. V

LINGUAGEM/ ARTES:

· Avançar no grafismo;

· Produzir Arte utilizando diversas modalidades: artes plásticas (desenho, pintura, recorte e colagem, modelagem/ escultura); artes cênicas (música, dança e teatro);

· Ampliar o repertório de conhecimento sobre o uso dos diferentes materiais e suas possibilidades;

· Explorar as cores de forma contextualizada;

· Desenvolver estratégias de Pesquisa;

· Apropriar-se e desenvolver a sensibilidade artística;

· Construir uma atitude de confiança por suas produções artística e respeito pelas produções dos colegas (Apreciar e valorizar as produções individuais e coletivas);

Ampliar o universo sonoro incluindo vários estilos;

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

39

respeito pelas produções dos colegas (Apreciar e valorizar as produções individuais e coletivas);

· Ampliar o universo sonoro incluindo vários estilos;

Construir uma atitude de confiança por suas produções artística e respeito pelas produções dos colegas (Apreciar e valorizar as produções individuais e coletivas);

· Conhecer alguns

instrumentos musicais; · Ampliar o universo sonoro

incluindo vários estilos;

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

40

TURMA INF. III CORPO E MOVIMENTO/ LINGUAGEM:

Vivenciar momentos de exploração das potencialidades de movimento e domínio do próprio corpo;

· Apropriar-se de sua

imagem corporal; Organizar-se espacialmente; Desenvolver habilidades de (correr, andar, rolar, engatinhar, subir, descer, saltar...) e rítmicas; Explorar diferentes materiais e objetos;

· Ampliar o repertório de

jogos e brincadeiras; · Compreender as regras

de organização dos jogos e brincadeiras;

TURMA INF. IV

CORPO E MOVIMENTO/ LINGUAGEM:

· Vivenciar momentos de

exploração das potencialidades de movimento e domínio do próprio corpo;

· Desenvolver habilidades

de (correr, andar, rolar, engatinhar, subir, descer, saltar...);

· Compreender e apropriar-

se das regras de organização dos jogos e brincadeiras;

· Utilizar estratégias a fim de

aperfeiçoar a sua participação em jogos e brincadeiras;

· Ampliar o repertório de

jogos e brincadeiras; · Desenvolver a orientação

e adaptação de seu corpo no espaço; desenvolver a capacidade de criar, imaginar e se expressar por meio de gestor e movimentos.

TURMA INF. V

CORPO E MOVIMENTO/ LINGUAGEM:

· Utilizar estratégias a fim de

aperfeiçoar sua participação em jogos e brincadeiras;

Controle do movimento motor no manuseio de diferentes materiais. Vivenciar momentos de exploração das potencialidades de movimento e domínio do próprio corpo; Ampliar o repertório de jogos e brincadeiras;

· Desenvolver a orientação e

adaptação de seu corpo no espaço; desenvolver a capacidade de criar, imaginar e se expressar por meio de gestor e movimentos.

TURMA INF. III BRINCAR

Ampliar repertório de brincadeiras; Resgatar brincadeiras tradicionais;

TURMA INF. IV BRINCAR

Ampliar o repertório de brincadeiras e ritmos culturais

Interagir com brinquedos, objetos e pessoas.

TURMA INF. V BRINCAR

Ampliar repertório de brincadeiras; Resgatar brincadeiras tradicionais;

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

41

Interagir com brinquedos, objetos e pessoas; Simbolizar com objetos

estruturados ou não; Desenvolver o controle corporal; ampliar a imaginação; Desenvolver a capacidade de lidar com regras; Desenvolver a sociabilidade.

Simbolizar com objetos não estruturados ou não;

Desenvolver o controle corporal; ampliar a imaginação;

Desenvolver a capacidade de lidar com regras;

Desenvolver a sociabilidade

Interagir com brinquedos, objetos e pessoas; Simbolizar com objetos estruturados ou não;

EXPERIÊNCIAS_2017

CIÊNCIAS (Mundo Social, Físico e Natural)

· Visitar museus, parque e teatros para adquirir conhecimentos culturais; · Conhecer e explorar aspectos do meio social no qual estão inseridos; · Interagir com crianças da mesma idade e de diferentes, em situações coletivas; · Brincar de faz de conta assumindo diferentes papéis, criando cenário e tramas

diversas que permitem significar e ressignificar o mundo social; · Relatar acontecimentos que vivencia, que ouve, que vê; · Participar da construção e desenvolvimento das rotinas, do planejamento e da

avaliação; · Construir e respeitar as normas e combinados no convívio social, de organização e de

utilização dos espaços da instituição; · Explorar instrumentos e objetos de nossa cultura e cotidiano possibilitando a imitação

de diferentes profissões (professor, médico, enfermeiro, pedreiro...); · Utilizar diversas fontes de conhecimentos (livros, revistas, CD, DVD, internet, pessoas

da comunidade, pessoas mais experientes em determinados assuntos); · Fazer amigos, resolver conflitos através do diálogo e da negociação; · Roda de Conversa, brincadeira de roda; · Adquirir hábitos saudáveis: escovar os dentes, calçar os sapatos, alimentar-se,

responsabilizar-se por seus pertences; · Conhecer as partes do corpo através da música e da dança; conhecer os assuntos

globais através de diversos portadores textuais; · Construir, respeitar normas e combinados de convívio social, de organização e

utilização dos espaços bem como da rotina; · Explorar o próprio corpo na perspectiva de conhecê-lo, sentindo seus movimentos,

ouvindo seus barulhos, conhecendo suas funções, forma de funcionamento e cuidado que devemos ter;

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

42

· Observar, interagir e discutir sobre os problemas ambientais na atualidade e a influência do homem neste processo propondo soluções;

· Manipular materiais diversos; · Observar as diferentes formas de vida presentes no nosso ambiente escolar; · Construir ambientes para acompanhar o desenvolvimento/transformações na natureza

(compostagem, por exemplo); · Desenvolver e experimentar alimentos/receitas incentivando a alimentação saudável; · Explorar o mundo físico e natural por meio de todos os sentidos; · Brincar com água, ar, luz e sombra.

EXPERIÊNCIAS_2017

LÍNGUA PORTUGUESA / LINGUAGEM

· Ouvir e apreciar histórias e outros textos literários lidos pela professora; · Explorar livros, revistas, gibis...; · Ter acesso à biblioteca; · Ter acesso a livros de literatura, escolher e ler a sua maneira; · Presenciar situações significativas de leitura e escrita; · Vivenciar situações que possibilitem identificar o próprio nome e de alguns colegas; · Brincar com a sonoridade das palavras; · Vivenciar jogos e brincadeiras que envolvam a escrita; · Recontar, reescrever e produzir histórias; · Ler e interpretar diferentes tipos de textos; · Produzir textos coletivos, tendo o professor como escriba; · Participar de momentos de conversa em que possam expor ideias e opiniões,

relatar, argumentar, levantar hipóteses; · Vivenciar materiais escritos em brincadeiras de faz de conta; · Fazer tentativas e reflexões sobre a escrita e leitura de textos que as crianças

guardam na memória, como nomes, títulos, parlendas e músicas; · Cantar, dramatizar e utilizar outros recursos que desenvolvam a oralidade; · Vivenciar brincadeiras: bingo, chamada de letra inicial, força, dedo na letra, mexe-

mexe, retinhas; · Brincar com Caça ao nome, construir lista de ajudantes, identificar os pertences,

agendas, crachá e suas produções; · Vivenciar experiências significativas de fala, escrita e compreensão da linguagem

oral, tais como escrita, ser chamado pelo nome, emitir sons articulados a gestos, nomear e descrever objetos, pessoas e animais;

· Conversar, fazer e responder perguntas; · Contar e ouvir casos, relatos, histórias, etc.; · Pedir e atender pedidos, transmitir e ouvir recados; · Utilizar expressões cordiais; · Construir regras e combinados; · Expressar através da fala, sentimentos, desejos e ideias; · Nomear imagens, vivenciar brincadeiras com letras móveis, escritas coletivas e

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

43

espontâneas; · Participar da construção de listas, receitas, bilhetes, apreciando a estrutura textual

de diferentes gêneros; · Manusear diferentes portadores, brincar de mímica, fazer leitura de textos

imagéticos, emprestar livros, participar de rodas de leitura, compreender sobre o que foi lido, opinar, fazer inferência;

EXPERIÊNCIAS_2017

MATEMÁTICA

· Manipular, explorar, comparar, organizar, sequenciar e ordenar brinquedos e

outros materiais; · Participar de brincadeiras envolvendo cantigas, rimas, lendas e/ou parlendas

com contagens e números; · Participar de jogos/brincadeiras como bingo, dominós, amarelinha, boliche,

trilhas que envolvam quantidade, medidas e formas; · Registrar a quantidade de forma convencional e não convencional em

situações; alunos presentes/ausentes, pontuações em jogos, números nas trilhas, amarelinha, votação;

· Quantificar, comparar, fazer estimativas em relação à quantidade de pessoas e objetos;

· Usar a contagem e o número em situações significativas como distribuição de materiais, divisão de objetos, brinquedos;

· Construir jogos matemáticos; · Vivenciar propostas de exploração do espaço escolar construindo marcas de

percurso (mapas); · Comparar as formas geométricas com objetos do cotidiano descobrindo

semelhanças e diferenças; · Utilizar instrumentos/objetos cotidianos que possibilitem refletir sobre números,

medidas, calendário, fita métrica; · Fazer operações matemáticas em situações rotineiras e contextualizadas; · Fazer, interpretar gráficos e tabelas com temas cotidianos; · Observar no meio natural e social as formas geométricas; · Participar de jogos e brincadeiras que explorem espaço e tempo; · Participar de jogos de faz de conta envolvendo atividades de compra e venda; · Comparar as diferenças entre tamanhos e pesos.

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

44

EXPERIÊNCIAS_2017

LINGUAGEM/ ARTES

Rabiscar, pintar, desenhar, modelar, recortar, colar a sua maneira, dando significado às suas ideias, seus pensamentos e sensações;

Expressar-se utilizando diversos suportes e materiais, instrumentos e técnicas; Explorar e combinar formas; Sentir-se respeitados e valorizados nas suas funções; Apreciar obras de arte, refletindo sobre os suportes, materiais, instrumentos, técnicas e procedimentos utilizados na produção da obra Escutar sons do entorno e estar atento ao silêncio; Acompanhar músicas com gestos; Criar coreografias e gestos; Dançar ao som de ritmos diversos; Ter contato com fontes sonoras diversas, explora-las e discriminá-las por meio de brincadeiras;

·

EXPERIÊNCIAS_2017

CORPO E MOVIMENTO/LINGUAGEM

· Brincar livremente; · Participar de brincadeiras como circuito motores; · Dançar criando movimentos e acompanhando a coreografia pré estabelecida; · Brincar com objetos, como empurrar pneus, pular cordas, jogar bola de diversas

maneiras; · Brincar de faz de conta; · Vivenciar limites corporais; · Vivenciar jogos de imitação e mímica;

EXPERIÊNCIAS_2017

BRINCAR

· Vivenciar jogos de imitação, imaginação e faz de conta; · Participar de jogos diversos; · Vivenciar jogos e brincadeiras corporais; · Vivenciar brincadeiras com brinquedos e outros objetos; · Construir e obedecer regras; · Brincar com os colegas estabelecendo relações amigáveis;

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

45

5.3.Jornada Formativa

A jornada formativa do professor é composta por: Horário de Trabalho Pedagógico

Coletivo (HTPC), Horário de Trabalho Pedagógico Livre (HTPL) e Horário de Trabalho

Pedagógico (HTP). O HTPC acontece das 18h40min às 21h40min de quarta-feira, o HTP

é organizado em três horários das 7h às 8h, das 12h às 13h e das 17h às 18h.

O papel do adulto-professor

As crianças prestam muita atenção a tudo que veem, mesmo quando não intencionamos mostrar a elas. Procuram coerência entre o que falamos e o que realmente fazemos. Os professores são fonte inesgotável de modelos e, por isso mesmo, é tão importante explicitar às crianças a intenção que está por trás de cada atitude. Daí que para constituir hábitos de cuidado, de preservação e não desperdício dos recursos naturais, as crianças precisam encontrar no ambiente e nas atitudes dos professores. Zilma Ramos de Oliveira

Articulada com a Lei 12.796 altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que

estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação dos

profissionais da educação e dar outras providências.

A prática pedagógica não existe sem um aporte teórico que a embase, e dessa

maneira faz-se necessário que se reflita sobre a concepção que norteia o trabalho desse

grupo, que deve caminhar dentro da linha traçada nas Diretrizes Curriculares da

Educação Infantil, Proposta Curricular do Município de São Bernardo do Campo e Projeto

Político Pedagógico da Unidade, sem, no entanto desprezar os saberes e práticas.

A observação de como as crianças brincam e de como se relacionam umas com as outras, com os objetos e com o mundo à sua volta deve ser a base do trabalho do educador: a partir das realidades lúdico-culturais podemos “desenhar”, conforme os estágios de desenvolvimento e dos repertórios específicos, propostas adequadas a cada grupo e a cada criança. (FRIEDMANN p.43, 2012)14

14

Adriana Friedmann autora do livro: O brincar na Educação Infantil: Observação, adequação e inclusão.

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

46

5.4. Plano de Formação para os Professores

Organizar, Otimizar, Antecipar com a intenção de buscar UNIDADE.

Para 2016 e 2017 a equipe gestora partiu dos pontos fortes da escola elencados

por pais e familiares na Avaliação da Comunidade, que são: A RESPONSABILIDADE, O

RESPEITO, O CUIDADO, A COMUNICAÇÃO, ACOLHIMENTO, EDUCAÇÃO por parte

dos professores, equipe gestora e funcionários da unidade, com a finalidade de fortalecer

ainda mais o sentimento de pertencimento e valorização do profissional.

Buscar a Unidade de concepções e de formas de conduzir o trabalho, uma vez que

participamos de uma instituição coletiva, de caráter público, orientada por definições

legais, que deve construir referências que possam ser utilizadas por todos envolvidos

nesta ação educativa. (Salles e Faria, 2012, p.47).

O PERCURSO de formação considera:

1º Informações Essenciais da turma_ horário permanente, responsável em buscar

a criança, restrições alimentares, saúde e familiar.

2º Articulação entre os objetivos do nível desenvolvimento infantil e as

experiências que propiciam o desenvolvimento dos objetivos propostos. A equipe de

professores com o acompanhamento Coordenadora Pedagógica em 2017 revisitaram as

expectativas mínimas de aprendizagem para cada nível de desenvolvimento. Este

trabalho foi foco no HTPC.

3º Pensar as modalidades organizativas vinculando-as as experiências.

4º Planejar o projeto coletivo partindo da temática Alimentação Saudável. A equipe

gestora apontou a necessidade de se abordar os temas: Diversidade, Preservação dos

Recursos Naturais, Lixo e Doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti.

5º Encontros para discussão de aprendizagens e procedimentos de utilização de

espaços e materiais, pois a equipe gestora tem o indicativo das avaliações docentes a

crítica quase que unânime para preservação, manutenção e preservação dos recursos

materiais.

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

47

6º Organização da Rotina+ Modalidades Organizativas revisitar a rotina institucional

do PPP.

Estratégias utilizadas: em duplas, trios, por grupos Inf. III, Inf,IV e Inf. V, leituras,

socialização de práticas, cultural.

OBJETIVOS CONTEÚDOS AÇÕES/EXPERIÊNCIAS CRONOGRAMA Repertoriar as propostas através de reflexões quanto às experiências relacionadas aos saberes e conhecimentos sobre o mundo natural e físico; Planejar situações de aprendizagem considerando o Projeto Coletivo “Alimentação Saudável”, observação da turma e avaliação; Construir conhecimentos científicos sobre os fenômenos físicos, químicos e biológicos na relação com as experiências do cotidiano; Inserir no planejamento conteúdos evidenciados nesta formação Qualificar a prática dos educadores

Mundo Natural como: -Receitas; -Alimentação Saudável e Corpo humano; -Tratamento da Informação

-Resgate de experiências pessoais; -Reflexão a partir da análise das práticas das educadoras; -Conhecer e manipular alimentos diversos; -Explorar os sentidos através dos alimentos saudáveis e não saudáveis e implicações na saúde; -Qual o papel dos educadores? -Tematizações de práticas; -Construção de arquivo de Receitas saudáveis; -Avaliação: o quê, como e os desdobramentos.

ABRIL A

OUTUBRO

As formações ocorrerão

mensalmente nos horários de HTPC

e nas reuniões pedagógicas de 29 de julho e 25

de agosto

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

48

5.5. Acompanhamento dos instrumentos metodológicos

A importância dos instrumentos metodológicos se faz presente no dia-a-dia do

professor na medida em que ele organiza os conteúdos a serem trabalhados, planeja as

propostas com foco na sua intenção e registra os acontecimentos da sala de aula, o

desenvolvimento das crianças. O registro reflexivo é uma ferramenta fundamental para o

trabalho de discussão, avaliação e replanejamento do trabalho docente.

O acompanhamento dos instrumentos se dá pela gestão, mas principalmente pela

Coordenadora Pedagógica através:

● Organização da rotina, acompanhamento do plano de aula e registros,

● Acompanhamento do desenvolvimento dos projetos, sequência didática e

registro das aprendizagens dos alunos, observação em sala de aula,

devolutivas, replanejamento.

● Promoção dos encontros para devolutivas e conversas com os professores.

No quadro abaixo se vê como isso acontece em relação a cada instrumento, assim

como a periodicidade:

INSTRUMENTO ACOMPANHAMENTO PERIODICIDADE

Observação

Elaboração e discussão de pautas em

HTPCs para subsidiar o olhar do

professor.

De acordo com a

necessidade de cada

professora

Plano

Através das modalidades organizativas:

sequenciadas, projetos, independentes e

permanentes.

Mensal.

Registro Leitura e devolutiva individuais. Mensal

Avaliação Através do acompanhamento das

aprendizagens. Encontros sistematizados Abril, junho e novembro.

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

49

para devolutiva individual e coletiva

Formação e orientação de relatórios de

aprendizagens individuais.

Leitura e devolutiva de relatórios de

aprendizagens individuais

(Relatórios Pilotos, de crianças com

acompanhamento específico e de todos

os alunos).

SemestraL

Orientações, Observações, intervenções

e devolutivas dos portfólios.

Março, junho e

novembro.

5.6. RELATÓRIO DE APRENDIZAGEM INDIVIDUAL:

OBJETIVOS AÇÕES CRONOGRAMA

Qualificar a

prática docente;

Acompanhar a

aprendizagem

das crianças.

Organizar HTPC de

Orientações para a

elaboração dos Relatórios;

Repertoriar o docente na

elaboração dos Relatórios;

Leitura e devolutiva

individual dos Relatórios,

indicando, sugerindo e

validando o conteúdo dos

Relatórios, inclusive quanto

às formas de escrita;

Entrega para a OP e a

EOT dos Relatórios das

crianças acompanhadas.

Orientação para os observáveis das

aprendizagens das crianças,

Orientações para a composição do portfólio

individual

Orientações sobre a elaboração e conteúdo dos

Relatórios.

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

50

5.7. REUNIÕES COM PAIS/RESPONSÁVEIS

Objetivos Ações Cronograma

Qualificar a

prática

docente.

Organizar HTPC de Orientações para a Reunião,

cada professora planeja o tema de acordo com a

especificidade de seu grupo e discussão da

pauta;

Elaborar a pauta ;

Repertoriar o docente no planejamento das

Reuniões através da socialização da pasta

contendo outros planejamentos, nutrições

literárias, dinâmicas, avaliações e convites;

Orientar quanto à avaliação da Reunião; leitura

posterior pela gestão.

Leitura e devolutiva individual dos

planejamentos, indicando, sugerindo e validando

o conteúdo;

Entregar, com antecedência, todos os materiais

necessários: planejamento, nutrição, avaliação,

lista de presença e a pauta para as famílias;

Organizar um cronograma para utilização dos

espaços BEI e Ateliê para utilização de data

show;

Montar os equipamentos na BEI (telão e data

show) para a utilização das professoras com seus

respectivos pais.

Trimestral

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

51

5.8 HTPC:

OBJETIVOS AÇÕES CRONOGRAMA

Qualificar a

prática docente;

Planejar

coletivamente;

Construir

coletivamente e

entre os pares o

projeto;

Socializar as

etapas do

projeto;

Socializar boas

práticas.

Elaborar pauta;

Organizar HTPC em: Formativo,

Planejar situações formativas

considerando a avaliação e

observação das necessidades do

grupo;

Repertoriar o docente no planejamento

de suas ações;

Refletir sobre: Currículo; Campos de

Experiência; Unidade; quanto

concepção, objetivos, ofertas

pedagógicas, experiências, conteúdos

procedimentais e atitudinais.

Avaliação Observações e registros; Devolutivas orais e escritas;

Todos os

HTPCs.

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

52

Acompanhamento dos Planos de Ação;

Acompanhamento das Modalidades Organizativas.

5.9. ACOMPANHAMENTO DAS APRENDIZAGENS

OBJETIVOS AÇÕES CRONOGRAMA

Qualificar a

prática docente;

Acompanhar a

aprendizagem

das crianças.

Coletar dados quantitativos das

aprendizagens; hipóteses; fases do

desenvolvimento; as conquistas e

dificuldades de crianças e professores.

Análise dos portfólios individuais;

Indicações sugestões e validações a

Inserção no planejamento de: conteúdos,

estratégias, propostas;

Repertoriar o docente no desenvolvimento

trimestral

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

53

e estratégias das propostas, considerando

os diferentes níveis de aprendizagem;

Intervir nas propostas planejadas

respeitando a diversidade;

Refletir sobre os objetivos elencados,

reorganização dos pares produtivos,

observação e aprendizagens;

Elencar necessidades formativas;

Devolutivas individuais.

5.10 OBSERVAÇÃO DE SALAS:

OBJETIVOS AÇÕES

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

54

Qualificar a

prática

docente;

Solicitar à professora um registro das observações, intervenções já realizadas, indicações, sugestões e encaminhamentos para determinado situação/momento da rotina. A CP também realizará registro da observação e em outro momento, ocorrerá a devolutiva e discussão das observações; Indicações, sugestões e validações a Inserção no planejamento de: conteúdos, estratégias, propostas;

Repertoriar o docente no desenvolvimento e estratégias das propostas, considerando os diferentes níveis de aprendizagem; Intervir nas propostas planejadas respeitando a diversidade; Refletir sobre os objetivos elencados, reorganização dos pares produtivos, observação e aprendizagens; Elencar necessidades formativas; Devolutivas individuais;

Solicitar a observação da EOT.

6. AÇÕES SUPLEMENTARES

AEE – Atendimento Educacional Especializado

Construir uma cultura inclusiva que favoreça o respeito à diversidade humana e

cultural. A política Nacional da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva

(MEC, 2008) institui diretrizes para o atendimento educacional especializado.

O público alvo da educação especial são os alunos com deficiência (intelectual,

visual, auditiva e/ou múltipla deficiências), transtornos globais do desenvolvimento ou

altas habilidades/superdotação.

O Atendimento Educacional Especializado tem a função de complementar ou

suplementar à formação do aluno por meio da disponibilização dos serviços, recursos de

acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para a sua plena participação na

sociedade desenvolvimento de sua aprendizagem.

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

55

Consideram-se recursos de acessibilidade na educação, aqueles que asseguram

condições de acesso ao currículo dos alunos com deficiência ou mobilidade reduzida,

promovendo a utilização dos materiais didáticos e pedagógicos, dos espaços, dos

mobiliários e equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação, dos transportes

e dos demais serviços.

Acompanhamento dos alunos

O acompanhamento dos alunos que apresentam alguma necessidade ou dificuldade

no contexto escolar se dá a partir da observação pelo professor, pela família, ou indicado

pela CP ou professor do ano anterior a partir daí se dá:

⇒ Registro do professor sobre o aluno, apontando observações, inquietações,

hipóteses, e intervenções já realizadas.

- Contato com a família para colher dados e documentação sobre aspectos ligados ao

quadro de saúde do aluno: rotina, exame, relatórios e laudos;

- Observação da Coordenação Pedagógica focada nos apontamentos do professor e

da família;

- Análise dos registros, pela gestão levantando as possibilidades de intervenções e

acompanhamento;

- Devolutiva ao professor (compartilhando possibilidades);

Quando necessário...

- Solicitação da Orientação Pedagógica e a Equipe Técnica, para leitura dos registros

produzidos até aqui, observação em sala, orientações didáticas;

- Encaminhamento da família para atendimentos a saúde.

- Promover encontros entre a equipe técnica e a gestão, principalmente a CP para

discussão das observações realizadas e combinados sobre os encaminhamentos;

- Promover encontros individuais com as professoras dos alunos NEE ou observados,

para discussão dos registros efetuados e acompanhamento do desenvolvimento

dos mesmos;

- Garantir a participação da equipe de especialistas EOT com a professora do AEE,

professora do regular e família para discutir assuntos relativos à criança.

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

56

O instrumento que registra ações de acompanhamento dos técnicos ou do AEE, e a

equipe gestora é a Ficha RAE- Registro de Acompanhamento Específico.

VI.Rotina

Entender a rotina de trabalho de professores e crianças é compreender a organização

geral do trabalho escolar diante do desafio do número de alunos e turmas conforme

constatamos nas documentações de épocas em que a escola funcionava em sistema de

rodízio.

A escola construiu o seu fazer pedagógico prevendo as estratégias e procedimentos que

melhor atendessem às crianças, de maneira que aproveitassem todos os espaços

existentes.

Temos o indicativo de refletir sobre a rotina institucional, pois é

organizadora estrutural das experiências cotidianas, auxilia o professor a organizar o seu trabalho com as crianças e a construir noção de tempo. (SALLES; FARIA, p.34, 2012)15.

No período de adaptação há para todas as turmas horários reduzidos:

Horário - Período da manhã: 8h às 10h.

Período da tarde: 13h às 15h

“Uma criança em período de adaptação tem suas energias

voltadas para a elaboração da separação dividindo-se entre o deslumbramento perante o novo e o medo provocado por ele.” DAVINI, P.11 (transcrição do Caderno de Validação).

Os pais/responsáveis/transportadores acompanham as crianças até a professora

durante o ano todo. Este procedimento favorece significativamente a acolhida dos alunos e o

contato da professora com a família.

Consideramos a adaptação um processo mais abrangente, que vai além dos primeiros

dias de permanência do aluno na escola, permeado por assimilações de regras de

convivência e interação com este grupo. Esses procedimentos possibilitam a ação do aluno,

do grupo dentro da rotina diária, bem como o seu desenvolvimento, compreendido aqui

15

Currículo na Educação Infantil: diálogo com os demais elementos da proposta pedagógica. São Paulo: Ática. Ministério da Educação. MEC. FNDE.

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

57

como singular, individual e que, portanto torna-se mais um aspecto que define a diversidade

atendida por esta escola.

A proposta de atividades para o período de adaptação foi elaborada respeitando

prioritariamente as necessidades das crianças, desta forma, promover a permanência por

um tempo maior em cada atividade.

Quanto aos objetivos:

● Reduzir a ansiedade da criança e o conflito normalmente provocado pela separação

desta com a família;

● Proporcionar maior interação, confiança e parceria entre a família e escola;

● Facilitar a adaptação da criança e da família a uma nova rotina, através da redução

do horário durante um período de tempo determinado;

● Buscar ações de acolhimento respeitando a individualidade de cada criança e das

pessoas que acabaram de compor a equipe.

● Desafios do período:

● Uso do crachá: o crachá de identificação do aluno foi entregue na reunião de pais.

A escola o reconhece como elemento indispensável para a identificação do aluno (a)

não só na sala de aula, mas também nos outros espaços, o qual poderá frequentar

sem a presença da professora, como os banheiros por exemplo. No entanto, no dia

a dia, nos deparamos com algumas crianças que não o utilizam, apesar das

reiteradas solicitações feitas aos pais, tanto por parte da gestão quanto pelas

professoras.

● Uso da Agenda: um veículo de comunicação que estabelece também, parceria

entre escola e família. A importância de manter os dados pessoais atualizados da

criança para melhor organização e segurança no espaço escolar.

● A participação da equipe:

Todos os funcionários se envolveram nas ações de recepção, acolhimento e

acompanhamento dos alunos.

6.1 Rotina do Horário de ENTRADA e SAÍDA

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

58

A entrada das crianças acontece da seguinte maneira: os pais e transportadores

levam as crianças até a sala.

● ENTRADA / SAÍDA

Responsável: Equipe gestora ● Manter um funcionário na porta nos momentos da entrada e saída.

● Agendar reunião semestral com os transportadores para reforçar os procedimentos da

escola.

● Orientar toda a equipe que auxilia no transporte das crianças para que todos tenham os

mesmos procedimentos.

● Entregar os calendários mensais das atividades da escola aos transportadores.

● Fazer reuniões periódicas com os transportadores, solicitar que tenham uma lista dos

nomes das crianças e reforçar os procedimentos.

● Orientar e solicitar que não estacionem em frente ao portão de saída de carros.

Responsáveis: Oficiais de Escola ● Sistematizar o procedimento de segurança com os familiares no que se refere a entrada ou

saída da criança (atrasos/saídas antecipadas) no espaço escolar.

● Registrar o horário de entrada em atraso e saída antecipada em caderno próprio da U. E. e

solicitar ciência da pessoa que trouxe ou que retirou a criança.

● Não entregar o aluno para pessoas não autorizadas e entrar em contato por telefone com o

responsável pela criança.

● Anotar o nome do funcionário que entregou a criança (professora, oficial, gestão, etc.).

● Disponibilizar autorização de transporte escolar a qualquer época do ano.

Para o funcionário de apoio: ● Abrir o portão no horário de entrada e saída.

● Trancar o portão assim que terminar o prazo de tolerância para entrada dos alunos (10’).

Para a professora: ● Abrir a porta da sala na entrada (8h00min e 13h00min) e na saída (11h50min e 16h50min).

● Evitar atrasos.

● Estar na sala, antes da chegada dos alunos.

● Combinar com os pais / responsáveis que os horários de conversa têm que ser agendados

e não podem acontecer nos momentos de entrada ou saída das crianças.

● Não entregar o aluno para pessoas não autorizadas e entrar em contato com o responsável

pela criança, solicitando a autorização para que a criança saia da escola;

● Entrar em contato com a família no término do período de aula (12h e 17h) quando houver o

atraso em vir buscar o aluno.

● Registrar no caderno próprio o atraso (após 12h10min e 17h10min) ou saídas antecipadas

de alunos. Anotar o nome do funcionário que entregou a criança (professora, oficial, gestão,

etc...);

● Sistematizar o uso da agenda, por parte da família, quanto à atualização dos dados

pessoais da criança.

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

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● Toda criança que vai de transporte deve ter autorização dos pais entregue para a professora

que comunicará a secretaria da escola.

● Estabelecer combinados com as crianças e com os responsáveis nos horários de saída,

como por ex.: aguardar a professora chamar quando o responsável chega; permanecer

próximo a professora; não ir embora sem dizer para a professora; etc.

● A tolerância ao horário de entrada é de 10 minutos (8h10min e 13h 10min), receber a

criança após a família passar pela secretaria da escola para registrar o atraso.

● Comunicar a secretaria da escola e a gestão caso haja atraso ou ausência.

Para os familiares: ● Entregar as crianças na sala de aula com a professora.

● Evitar atrasos.

● Os pais e responsáveis quando necessário precisarem conversar com a professora deverão

agendar os horários de conversa na secretaria da escola com um dos oficiais ou diretamente

com a professora.

● Não enviar pessoas não autorizadas a buscarem as crianças na escola e entrar em contato,

caso isto venha acontecer, autorizando por escrito na agenda da criança.

● Dar ciência no caderno próprio U.E. o atraso (após12h10min e 17h10min) ou saída

antecipada de alunos.

Para os transportadores: ● As crianças que utilizam transporte ficarão na companhia de um responsável, dentro da

escola, até o horário de entrada oficial.

● Os transportadores devem entregar as crianças diretamente às professoras.

● O responsável pelo transporte deverá combinar com os pais quem retira as crianças em dias

de reuniões ou passeios.

● O responsável pela retirada das crianças deverá ser identificado com uniforme e portar uma

lista com o nome das crianças, da professora, o n° da sala.

● O responsável pela retirada das crianças deverá fazê-lo assegurando tranquilidade,

responsabilidade e organização.

● O transportador deverá entregar para professora as autorizações de transporte assinadas

pelos pais ou responsáveis.

● O transportador e/ou os responsáveis deverão comunicar à escola nos casos de

cancelamento de contrato de transporte.

● Entrar e sair pela rampa interna da escola.

● Respeitar e aguardar o horário para entregar e retirar a criança.

● O responsável deverá levar as crianças ao banheiro antes de entregar às professoras.

6.2 A rotina nos ESPAÇOS COLETIVOS

Alguns espaços coletivos são utilizados simultaneamente por duas ou três turmas, como refeitório e parque. Para a utilização dos demais espaços são elaborados horários que contemplem todas as turmas.

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

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1. Salão de Corpo e Movimento: as atividades, que contemplam os objetivos e

conteúdos da área foram subdivididas: em jogos, brincadeiras, circuito motor, rodas,

exploração de materiais. A unidade conta com 1 espaço coberto para essas

atividades, podendo ainda ser utilizada a área externa. As atividades acontecem

diariamente.

2. Biblioteca Interativa: cada professora tem dentro de sua rotina um dia da semana

determinado para utilização da Biblioteca e as sextas-feiras conta com um horário

coletivo para interação entre turmas da mesma faixa-etária. É um espaço que

promove a leitura pelo professor e aluno, a leitura com diferentes finalidades, o

desenvolvimento da autonomia da criança, além de proporcionar um trabalho

pedagógico com os variados recursos disponíveis no ambiente: pesquisa, acesso as

mídias, espaço cênico, etc.

3. Parque: é utilizado por todas as turmas em sistema de rodízio. Para o uso desse

espaço, há uma organização dos horários e acontece de segunda-feira à quinta-

feira, pois às sextas-feiras o espaço é higienizado.

4. Sala de Artes: nesse espaço, o mobiliário e os materiais são dispostos de modo a

favorecer o acesso do aluno, contribuindo para sua autonomia, tendo como objetivo

desenvolver os conteúdos pertinentes à área. É utilizado quinzenalmente, no

período de sala de aula.

5. Brinquedoteca esse espaço valoriza as brincadeiras simbólicas contendo uma

diversidade de brinquedos, fantasias, objetos e jogos que também favorecem a

escolha e a construção da autonomia. A frequência a este espaço ocorre

semanalmente.

Os espaços coletivos Salão de Corpo e Movimento, Brinquedoteca e BEI estão

temporariamente interditados, por motivos estruturais do prédio, necessitando de reforma e

manutenção escolar. Provisoriamente a equipe escolar organizou ações para garantir o

acesso: de propostas de Corpo e Movimento e para propostas de leitura que ocorriam no

espaço da biblioteca.

Para as propostas de leitura cada dupla de professoras montaram um kit com quarenta

exemplares para apreciação das crianças, trabalho com o uso e manuseio dos mesmos

visando uma melhor atividade e conservação, além de serem trazidos para as contações

nos momentos de história. Para a proposta de empréstimo de livros será utilizado o mesmo

kit de sala de aula e será revitalizado mensalmente pelas professoras.

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

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Para as propostas de Corpo e Movimento a equipe escolar organizou uma rotina

considerando a redução de espaço: circuito motor, rodas diversas, jogos e brincadeiras e

atividades com exploração de materiais.

6.3 Procedimentos para a utilização dos espaços coletivos

SALA DE ARTES Para a gestão:

● Providenciar os materiais para o uso pedagógico e limpeza do ambiente.

● Orientar o uso do espaço.

Para os funcionários de apoio:

● Manter o espaço limpo.

● Manter limpo e guardado em lugar combinado os utensílios de limpeza que são

utilizados pelas professoras e alunos (panos de chão, de mesa, detergente, papel

toalha).

● Disponibilizar próximo ao Ateliê a grade de horário para que as professoras

agendem a utilização nos horários vagos.

Para a professora:

● Observar a organização/limpeza do lugar antes de usá-lo para permanecer da

mesma forma após o uso.

● Guardar /limpar os recipientes de tinta após o uso.

● Manter as mesas e os potes de tinta limpos.

● O material produzido na Sala de Artes deverá ser recolhido no dia seguinte.

● Limpar e secar os pincéis e não deixá-los com as cerdas para baixo; (eles não

devem ficar no molho durante muito tempo).

● Desligar os equipamentos.

● Comunicar o trio gestor com antecedência sobre a aquisição de materiais que

necessita.

● Utilizar o espaço com a devida finalidade.

Para o aluno: ● Fazer uso do material e devolvê-lo no local adequado sempre que possível.

● Desenvolver o fazer artístico.

● Auxiliar na organização e na manutenção da limpeza do ambiente.

Para a auxiliar em educação apoio à inclusão: ● Auxiliar o professor quanto à organização do espaço a ser utilizado.

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● Auxiliar o aluno disponibilizando materiais para a sua produção e na organização

do material utilizado.

● Colaborar para o desenvolvimento da atividade.

PARQUE Para a gestão:

Providenciar brinquedos.

Providenciar cestos para organizar os brinquedos.

Orientar a equipe de apoio quanto à higienização.

Para os funcionários de apoio:

Higienizar e rastelar a areia uma vez por semana (sexta-feira).

Disponibilizar uma mangueira, próximo ao parque.

Para as professoras: ● Orientar os alunos para retirarem brinquedos que não servem mais.

● Orientar os alunos a brincarem com segurança (evitar correr, não brincar de luta...).

● Respeitar o horário.

● Propor brincadeiras de recreação.

● Interagir com as crianças no momento das brincadeiras.

● Ausentar-se somente se necessário, assegurando que a turma estará sob cuidado

de outro professor.

● Orientar diariamente o uso dos brinquedos grandes.

● Orientar os alunos a bater os pés para retirar o excesso de areia do tênis e do corpo

antes de entrar no galpão.

● Orientar a guardar adequadamente os brinquedos para a próxima turma.

● Conversar com o aluno que não seguir os combinados do parque.

● Observar e orientar se as vestimentas dos alunos estão de acordo com as condições

climáticas e as propostas pedagógicas.

● Observar se o local está em condições de uso devido ao clima: sol quente demais,

garoa, poças de água na areia, etc..

● Só deixar um aluno de cada vez ir ao banheiro.

● Utilizar a mangueira para molhar o parque quando necessário e guardá-la em local

apropriado (cesto grande que estará próximo ao parque).

● Parceria entre as duplas e os trios de trabalho no sentido de todas orientarem a

organizar o espaço e estabelecer regras comuns às turmas.

Para os alunos: ● Brincar de forma segura.

● Ajudar a guardar os brinquedos nos cestos depois do uso.

● Brincar com a areia somente dentro do parque.

● Não jogar areia nos colegas nem pra cima.

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● Limpar bem os calçados depois de sair do parque e antes de entrar no galpão.

Para a auxiliar em educação apoio à inclusão: ● Orientar e interagir com o aluno nos procedimentos de guardar os brinquedos em

local apropriado; nas brincadeiras de socialização; no cumprimento dos combinados

com a professora e na inclusão dos alunos com deficiência nos brinquedos do parque.

SALA DE AULA

Para a gestão: ● Observar a adequação dos mobiliários.

● Solicitar a manutenção e aquisição dos mobiliários na medida do possível.

● Organizar horários de limpeza.

● Providenciar materiais pedagógicos.

● Orientar quanto à rotina pedagógica.

● Orientar para que os impressos (autorização de transporte e responsáveis da

família, restrições alimentares, de saúde e familiares, grade de horário e cardápio da

alimentação) estejam fixados em local visível.

● Providenciar a grade de horário dos espaços e o cardápio da alimentação

(complemento).

Para os funcionários de apoio: ● Limpar as salas de acordo com a escala de horários;

● Recolher materiais e brinquedos e colocar em cima da mesa da professora;

Desligar a luz e o ventilador;

● Considerar as eventualidades relacionadas à manutenção da limpeza e da

organização.

Para as professoras:

Respeitar os horários de entrada e saída.

Estar na sala de aula no horário de entrada, abrindo a porta pontualmente.

Manter a sala organizada ao sair.

Desligar a luz e o ventilador.

Fechar a porta externa sempre que sair da sala.

Fechar as janelas e a cortina ao final do período da tarde.

Colocar no lugar pré-estabelecido as caixas de brinquedos de uso coletivo

devidamente organizadas.

Organizar e recolher os materiais individuais e de uso coletivo.

Seguir as orientações para utilização de brinquedos e materiais de uso coletivo.

Manter o armário coletivo organizado.

Não retirar material do armário coletivo sem prévio aviso às professoras que o

utilizam.

Orientar as crianças a respeitarem cartazes e atividades das outras turmas.

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

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Orientar a utilização do lixo, assim como a economia dos recursos naturais.

Só deixar um aluno de cada vez ir ao banheiro.

Planejar propostas em caso de ausência agendada (Falta Abonada ou LTS).

Para os alunos: ● Seguir a orientação das professoras quanto à organização dos materiais, brinquedos

e mobiliário.

● Conservar e organizar os objetos individuais e coletivos.

● Respeitar os materiais de outras turmas.

Para a auxiliar de educação apoio à inclusão: ● Auxiliar a professora na sua rotina.

● Acompanhar a criança ao banheiro, quando necessário.

● Auxiliar a criança com deficiência a realizar os procedimentos orientados pela

professora.

CORPO E MOVIMENTO

Para a Gestão: ● Providenciar a compra de equipamentos e materiais.

● Providenciar a manutenção, a reposição dos materiais.

● Orientar o planejamento das atividades a serem propostas.

● Organizar a rotina (grade) para uso e limpeza dos espaços.

Para o Apoio: ● Cuidar da limpeza do espaço e higienização dos equipamentos e materiais.

Para a professora: ● Definir objetivos e planejar atividades a serem propostas.

● Notificar danos nos materiais e problemas detectados no espaço.

● Organizar o espaço após o uso.

● Orientar os alunos quanto aos cuidados com equipamentos e materiais.

● Respeitar o horário da rotina.

● Orientar os alunos quanto ao uso seguro de equipamentos e materiais.

● Só deixar um aluno de cada vez ir ao banheiro.

Para os alunos: ● Atentar para as orientações do professor.

● Colaborar na organização do espaço.

● Brincar, divertir-se.

● Utilizar o espaço com segurança.

BIBLIOTECA

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Para a Gestão: ● Manter e renovar o acervo;

● Organizar a grade de horário;

● Solicitar a manutenção do espaço.

● Zelar pela conservação do mobiliário, do acervo, dos equipamentos e do espaço.

Para os funcionários de apoio: ● Abrir o espaço.

● Manter a limpeza do local.

● Utilizar o espaço para leitura e pesquisas somente em horário de almoço.

Para o professor: ● Orientar os alunos quanto ao uso adequado dos materiais e espaços.

● Preparar / planejar o uso da BEI.

● Devolver os materiais retirados nos locais de origem.

● Desligar os equipamentos depois do uso.

● Incentivar o uso de diferentes espaços e recursos pelos alunos.

● Zelar pela conservação do espaço.

● Acervo da BEI (sala das professoras) é de uso exclusivo de professoras.

● Orientar os alunos quanto ao uso seguro.

● Só deixar um aluno de cada vez ir ao banheiro.

Para os alunos: ● Seguir as orientações da professora quanto ao uso do espaço, dos materiais,

equipamentos e acervo.

● Explorar, brincar, interagir, ampliar o repertório, socializar, incorporar regras de

convivência...

● Apreciar, socializar leituras, explorar as mídias, ter contato com uma diversidade de

títulos e portadores.

BRINQUEDOTECA Para a Gestão: ● Providenciar a manutenção;

● Providenciar a grade de horário para uso do espaço;

● Repor brinquedos;

● Disponibilizar fotos no espaço que colaborem com a organização;

● Orientar as professoras quanto ao planejamento do uso do espaço, equipamentos,

mobiliários e materiais.

Para os funcionários de apoio: ● Abrir o espaço,

● Limpar e higienizar o espaço, os brinquedos e os materiais.

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Para o professor: ● Planejar o desenvolvimento da brincadeira.

● Orientar os alunos sobre as propostas e a organização do espaço.

● Respeitar os horários da grade.

● Orientar os alunos a não entrarem com mochila no local.

● Orientar os alunos quanto ao uso seguro.

● Retirar brinquedos quebrados e avisar a gestão para substitui-los.

● Observar e interagir com o aluno durante todo o tempo que permanecer no local.

● Não retirar os brinquedos e materiais da brinquedoteca.

● Só deixar um aluno de cada vez ir ao banheiro.

Para os alunos: ● Seguir as orientações da professora quanto ao uso do espaço, dos materiais,

equipamentos.

● Colaborar na organização do espaço.

● Explorar, brincar, interagir, ampliar o repertório, socializar, incorporar regras de

convivência...

● Brincar de forma segura.

Espaço do Refeitório e do Lanche Para a gestão: ● Solicitar a Divisão de Alimentação Escolar – SE - lanche diferenciado para as

crianças que tem restrição alimentar.

● Comunicar através das orientações da seção as funcionárias da cozinha sobre as

crianças com cardápios alterados.

● Entregar o cardápio mensal e a grade de horário de complemento. Complemento

seco será oferecido em sala ou em outro local. Complemento líquido será oferecido

no refeitório. Algumas turmas o complemento será oferecido no inicio do período e

outras no final, isto em virtude do horário de lanche.

Para os funcionários de apoio: ● Manter a higiene do local (mesas → responsabilidade das auxiliares de cozinha;

chão → responsabilidade da equipe de apoio);

● Disponibilizar próximos ao refeitório os recipientes indicativos da reciclagem do lixo.

Um para o lixo orgânico e outro para a reciclagem.

● Identificar os receptores de lixo para reciclagem.

● Colaborar com as professoras no atendimento a criança no horário de lanche.

● Tomar lanche nos horários de intervalo dos alunos.

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Para a professora: ● Incentivar o consumo do alimento oferecido.

● Comunicar as funcionárias da cozinha quando a criança com restrição estiver

presente.

● Ficar atenta na alimentação das crianças com restrições.

● Acompanhar constantemente o aluno tanto na higienização das mãos quanto no

momento do lanche, orientando-os para que permaneçam sentados evitando

acidentes.

● Orientar os alunos sobre a utilização dos utensílios (copo, jarra e bandeja).

● Manter as cadeiras plásticas próximas às mesas.

● Não se ausentar do refeitório a não ser em casos de estrita necessidade, e neste

caso deixar um adulto responsável.

● Aguardar a saída de todos os alunos e observar se não esqueceram objetos.

● Após o lanche, avaliar com o grupo o desenvolvimento do mesmo.

● Respeitar o horário de lanche da sua rotina.

● Orientar os pais / responsáveis para providenciarem os objetos de uso pessoal bem

como a higienização dos mesmos.

● Orientar sobre o destino correto do lixo.

● Rodiziar entre as professoras para se alimentarem longe das crianças, quando o

lanche for diferente.

● Só deixar um aluno de cada vez ir ao banheiro.

Para o aluno: ● Manter o local limpo e organizado.

● Observar quando sair da mesa se não esqueceu algum objeto de uso individual ou

coletivo.

● Lavar as mãos antes das refeições.

● Não desperdiçar alimentos.

● Alimentar-se se desejar.

● Colocar o lixo no local adequado.

Para a auxiliar em educação apoio à inclusão: ● Orientar o aluno nos procedimentos de higienização e lanche, e quando necessário

alimentar a criança;

● Orientar o aluno quanto ao desperdício de alimento;

● Incentivar o aluno a se alimentar

● Orientar o aluno no uso e cuidado dos objetos pessoais;

● Orientar e acompanhar o aluno para jogar o lixo no local adequado.

Para funcionárias da cozinha

Preparar o lanche.

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

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Separar o complemento seco por turmas.

Disponibilizar o complemento às 7h 50min , para o período da manhã e, 12h 30min,

para o período da tarde;

Atender as crianças em suas necessidades no momento da alimentação.

Servir e repor o lanche sempre que necessário.

Providenciar e servir o lanche das restrições alimentares.

Colaborar no preparo do café para os funcionários.

Limpar as mesas dos lanches.

Espaço dos Banheiros Para a gestão: ● Acompanhar a solicitação de materiais de limpeza e higiene.

● Orientar e organizar a grade de horário e a limpeza dos banheiros.

Para os funcionários de apoio: ● Providenciar a reposição dos materiais.

● Manter rodo e pano de chão para uso da professora e alunos.

● Manter a limpeza do ambiente.

● Ascender a luz do banheiro do piso inferior.

● Vistoriar várias vezes o banheiro durante o período de aula.

Para as professoras: ● Orientar, observar e acompanhar diariamente os alunos sobre o uso correto do

banheiro.

● Orientar o aluno para usar o banheiro mais próximo de onde está sendo

desenvolvida a atividade.

● Anotar na agenda da criança quando usar roupa de troca da escola solicitando a

devolução.

● Orientar os alunos quanto: Dar descarga depois de usar o vaso sanitário; Lavar as

mãos e secar com papel toalha; Jogar papel higiênico no lixo; Entrar um de cada vez

para utilização do vaso sanitário.

Para a auxiliar em educação apoio à inclusão:

● Acompanhar o aluno no uso do banheiro

● Observar e orientar o aluno quanto ao uso do banheiro;

● Orientar o aluno a utilizar o banheiro mais próximo de onde se encontra a

professora;

● Proceder com o banho e a troca de roupa quando necessário, anotando no lugar

devido o empréstimo de muda para, se necessário, solicitar a devolução.

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

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ESPAÇO DE ESCOVAÇÃO Para a gestão

Manter a manutenção do espaço.

Para os funcionários de apoio: ● Manter a higiene do local, atentando para os procedimentos adequados.

● Higienizar as jarras periodicamente.

Para as professoras: ● Orientar a escovação dos alunos.

● Orientar os alunos sobre o desperdício de água.

● Colocar pasta nas escovas dos alunos para evitar consumo excessivo de flúor.

● Organizar o momento da escovação de modo a orientar os alunos, observando o

envolvimento de todos na atividade.

● Observar se os alunos não esqueceram nenhum objeto de uso pessoal antes de sair

do local.

Para os alunos:

● Escovar os dentes.

● Guardar o material de uso individual no local estabelecido pela professora.

● Aguardar o término da atividade permanecendo próxima a professora.

Para a auxiliar em educação apoio à inclusão: ● Orientar o aluno nos procedimentos de escovação, desperdício de água e cuidado

com material de uso pessoal.

● Caso seja necessário, fazer a escovação no aluno com deficiência.

Espaço dos MATERIAIS PEDAGÓGICOS Para a gestão: ● Adquirir e repor os materiais;

● Orientar as professoras sobre a utilização, preservação e a organização.

Para os funcionários de apoio: ● Auxiliar a gestão quanto à organização e manutenção dos mesmos.

● Limpeza dos materiais.

Para as professoras: ● Planejar a utilização dos materiais desde a sua aquisição à sua devolução.

● Orientar os alunos sobre a utilização.

● Após a utilização, guardar no local de origem e orientar as crianças a observarem o

espaço para que verifiquem se há material fora do lugar.

● Comunicar a gestão sobre os materiais inutilizados ou em falta.

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

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● Usar adequadamente os brinquedos que são para os espaços internos (caixas do

fundo do corredor) e brinquedos para espaços externos.

● Supervisionar os alunos a guardarem os brinquedos.

Para os alunos:

● Recolher os brinquedos e separá-los antes de guardá-los na caixa organizadora

correta;

● Zelar pelos materiais.

6.4 Procedimentos de Comunicação

Livro de Ocorrências Um livro de registro de ocorrências para: queda, machucados, mordidas, arranhões, febre, etc., que acontecem na escola ou que a criança já venha de casa. Como proceder: 1º Comunicar a gestão. 2º Comunicar a família via telefone. 3º Registrar na agenda. 4º Registrar no livro de ocorrências. Em caso de ocorrências a professora precisa da colaboração de outro adulto da escola para realizar o procedimento de atendimento. Em caso de febre e/ou indisposição: 1º Verificar a temperatura. 2º A professora deverá entrar em contato com o responsável e solicitar que venha buscar. 3º Caso não consiga contato via telefone, anotar no livro de ocorrências e na agenda da criança. Falta das crianças 1º A professora comunicará a oficial da escola sobre a ausência da criança a partir de 5 dias. 2º A oficial de escola entrará em contato com os familiares e responsáveis e anotará em impresso próprio. 3º Caso aumente as faltas da criança a oficial comunicará a gestão, que convocará a família/responsáveis para conscientiza-los sobre as implicações pedagógicas e procedimentos administrativos que em caso de ausências por 30 dias consecutivos ou 45 dias alternados a escola notificará o Conselho Tutelar. Trocas eventuais das crianças em caso de higiene 1º O professor comunicará outro adulto da equipe da necessidade de troca;

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

71

2º As auxiliares de Educação (apoio à inclusão) colaborarão quando a criança acompanhada não estiver e trocarão quando a criança for do trio de trabalho que acompanha. 3º As demais turmas será solicitada a colaboração da equipe de apoio ou qualquer adulto da escola disponível.

6.5 A rotina na sala de aula

A rotina da sala de aula, fundamentada na Proposta Curricular, é seguida por todas

as turmas de forma flexível.

O infantil III foi estrategicamente alocado nas salas que tem comunicação entre si,

de modo que as professoras podem planejar momentos de trabalho individuais e

coletivos, respeitando as necessidades e os cuidados pessoais que cada turma requer.

● Atividades: são desenvolvidas diariamente e contemplam as áreas de

conhecimento através do planejamento dos projetos, sequências, atividades

permanentes e independentes. Tem por objetivo o desenvolvimento e a

aprendizagem.

● Rodas de conversa: são realizadas diariamente sendo subdivididas em rodas de

notícia, conversa informal, curiosidade e música. Diferentes recursos são utilizados

a fim de desenvolver a oralidade e ampliação do vocabulário dos alunos. Esta

atividade pode ocorrer também em outros ambientes/espaços da escola.

● Atividades diversificadas: são garantidas no mínimo três vezes na semana, porém

cada professora deve programá-las no horário mais apropriado, no final ou início

da aula. A grande característica desta proposta é a descentralização do professor

e a oportunidade das crianças decidirem por si mesmas o que pretendem fazer

neste momento, com quem desejam trabalhar. Na diversificadas são oferecidas

propostas diferenciadas que podem estar distribuídas no espaço da sala ou do

lugar onde está se realiza. As atividades propostas são mantidas por pelo menos

uma semana a fim de garantir a circulação das crianças, no entanto se o professor

nota que a proposta não está atrativa, ou não atendeu seu objetivo poderá planeja-

la, ou seja, substitui-la ou incrementá-la.

● Hora da história: trata-se de uma atividade diária, abrangendo os diferentes

gêneros literários: poesias, contos, quadrinhos etc. É uma forma de promover o

contato com a língua escrita, desenvolver comportamento (postura) leitor, perceber

EMEB CARLOS GOMES / PPP_2017

72

as características da linguagem escrita, estabelecer relação entre o que a escrita e

o que se lê desenvolver o gosto pela leitura, desenvolver o hábito da escuta, a

imaginação e a criatividade.

VII. AVALIAÇÃO

Avaliar, segundo o Dicionário Aurélio é “determinar a valia ou o valor de...”

Acreditamos que na escola, assim como acontece na vida, estamos constantemente

avaliando nossas ações tendo em vista o que objetivamos a partir desta. Sendo assim,

no plano para atuação junto a cada segmento (professores, funcionários, comunidade,

crianças) que se encontra nesse Projeto Político Pedagógico evidenciamos como se dará

a avaliação que nos fará ponderar sobre o efeito da nossa ação.

Mas tão importante quanto avaliar é considerar esta informação para dar

continuidade ao trabalho, planejando ou replanejando as próximas ações, a fim de

tomarmos decisões assertivas e que busquem o desenvolvimento do grupo e o bem

comum.

No caso da avaliação das aprendizagens das crianças, seguem algumas normas

que nos orientam quanto a este processo:

A avaliação é processual e tem por objetivo acompanhar, orientar, regular e

redirecionar as ações visando o desenvolvimento da criança. Não deve caráter de

triagem, promoção ou classificação desta.

7.1. Avaliação na Educação Infantil

A resolução n°05 de 17 de dezembro de 2009, fixa as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a educação infantil diz em seu artigo n°10:

Art. 10. As instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para

acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das

crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação, garantindo:

I - a observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das.

Crianças no cotidiano;

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II - utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios,

fotografias, desenhos, álbuns etc.);

III - a continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de estratégias

adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela criança (transição

casa/instituição de Educação Infantil, transições no interior da instituição, transição

creche/pré-escola e transição pré-escola/Ensino Fundamental);

IV - documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da instituição

junto às crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança na

Educação Infantil;

V - a não retenção das crianças na Educação Infantil.

De acordo com o Sistema de Avaliação, Capítulo IV, no Regimento Escolar Único

para as Escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental de 2003, temos:

Artigo 52 – A avaliação deve estar voltada para o processo de ensino e de aprendizagem

para a organização do ensino e para o desenvolvimento do Projeto Político Educacional.

§ 1º - A avaliação do desempenho do aluno deve abranger todo o processo de

aprendizagem, considerando os conhecimentos prévios, os graus de competência

desenvolvidos em relação aos objetivos propostos, às singularidades e a auto avaliação.

§ 2º - A avaliação do processo de ensino deve ser feita sistematicamente, visando ao

replanejamento do trabalho pedagógico.

§ 3º As metas da escola, definidas em seu Projeto Pedagógico Educacional, devem ser

objeto de avaliação com vistas às adaptações necessárias no decorrer do ano letivo.

Artigo 54 – Na avaliação dos alunos de Educação Infantil, a observação é o principal

instrumento para que o professor possa avaliar os processos de ensino e aprendizagem.

Parágrafo Único – O registro das observações de cada criança/ grupo deve ser contínuo e

sistemático e sistematizado semestralmente através de relatórios.

7.2 Avaliação das aprendizagens:

É realizada com o auxílio de importantes instrumentos, como registros diários,

atividades de sondagens de conhecimento, produções das crianças, fotos, filmagens,

gravações, registro das observações das ações dos alunos. Os registros servem como

instrumento de reflexão do que foi planejado e executado. São diários e têm foco no

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processo nas aprendizagens das crianças e vão indicar os pontos prováveis de

replanejamento para a professora.

Essas informações são separadas e organizadas em um portfólio individual e

apoiam a escrita que não pode basear-se apenas na memória, com o risco de cair na

generalidade ou equívocos.

No final de cada semestre todas as informações são sistematizadas em um relatório

individual de aprendizagens do aluno, que será encaminhado para o professor seguinte a

fim de promover uma continuidade no processo de aprendizagem nos momentos de

transição, quando mudam de turmas e até mesmo de instituição. O relatório ainda permite

aos familiares conhecer o trabalho desenvolvido junto às crianças e o seu

desenvolvimento.

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VIII Calendário Homologado

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IX REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília: MEC – SEF, 1997. V.3.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Indignação cartas pedagógicas e outros escritos. São

Paulo: Ed. UNESP, 2000. Disponível em:

http://www.mda.gov.br/portal/saf/arquivos/view/ater/livros/Pedagogia_da_Indign,pdf.

Acesso em: 9 de maio de 2013.

SÃO BERNARDO DO CAMPO, Proposta Curricular de São Bernardo do Campo –

Educação Infantil – Volume II – Caderno II.

SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação, Cultura e Esportes. Caderno de

validação: avaliação na educação infantil. São Bernardo do Campo, 2004.

SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação, Cultura e Esportes. Caderno de

validação: rotina na educação infantil. São Bernardo do Campo, 2004.

SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação, Cultura e Esportes. Caderno de

validação: artes visuais na educação infantil. Volume I e volume II. São Bernardo do

Campo, 2004.

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SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação, Cultura e Esportes. Caderno de

validação: necessidades educacionais especiais: informações sobre adaptações, apoios,

recursos e serviços na educação infantil. Volume I e volume II. São Bernardo do Campo,

2004.

SMOLE, Kátia Cristina Stocco. A matemática na educação infantil: a teoria das

inteligências múltiplas na prática escolar. Porto Alegre: Artmed, 2003.

SMOLE, Kátia Cristina Stocco; DINIZ, Maria Inês e Cândido P. Resolução de problemas.

Coleção matemática de 0 a 6, vol. 2. Porto Alegre: Artmed, 2003.

PORTAL ELETRÔNICO. Revista Nova Escola. Disponível em: http://www.ne.org.br

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● Descrição da Estrutura Física da Escola

O espaço Físico da escola está assim distribuído:

Terreno: 3.718 m2

Área construída: 2.218 m2

Área Livre: 1.500 m2

Pavimento superior:

• 9 salas de aula

• 1 sala de professores

• 1 diretoria

• 1 sala de reunião anexa

• 1 secretaria

• 1 banheiro para as professoras com 3 pias e 2 vasos sanitários e um compartimento

com prateleiras para guardar diversos materiais

• 2 banheiros para crianças do sexo masculino com mictório, sendo um com 3 vasos

sanitários, 4 pias e 2 chuveiros e outro com um vaso e uma pia.

• 2 banheiros para crianças do sexo feminino sendo um com 4 vasos sanitários, 4 pias

e 2 chuveiros e outro com 2 vasos sanitários e uma pia.

• 1 banheiro com uma pia e um vaso sanitário que foi adaptado para atender crianças

com necessidades especiais

• 1 escovódromo com 4 torneiras

• 1 sala para almoxarifado de materiais e documentos

• 1 brinquedoteca

• 1 biblioteca

• 1 sala de Artes

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• 1 sala para atividades de corpo e movimento

• 1 depósito de materiais de limpeza

• 1 bebedouro com 4 torneiras

Pavimento inferior:

● Galpão

● Palco

● Refeitório

● Cozinha

● 2 despensas, sendo uma externa à cozinha para guardar mantimentos e outra,

interna, para guardar equipamentos e utensílios.

● 1 banheiro com 3 vasos sanitários para meninas

● 1 banheiro com 3 vasos e um mictório para meninos

● 1 banheiro de uso exclusivo de funcionárias

● 1 banheiro de uso exclusivo para funcionários

● 1 depósito para materiais

● 1 lavanderia

● 1 salão para atividades de corpo e movimento

● 1 parque com brinquedos de tronco

● 3 escovódromos nos salões internos

● 1 escovódromo com 4 torneiras ao lado do parque (inativo)

Área externa:

Compreende aproximadamente 1.500 m2 distribuídos nas laterais do prédio que possui

uma área verde, uma parte usada como estacionamento e outra como área de recreação

e atividades físicas. A lateral, que fica vizinha à EMEB Marcos Rogério, serve como

acesso às salas de aula para os pais nos horários de entrada e saída dos alunos.

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Materiais Pedagógicos e Equipamentos:

● 3430 livros aproximadamente, cadastrados e organizados por ordem

alfanumérica, separados por gêneros.

● 1 aparelho de som (BEI)

● Aparelhos de som portáteis distribuídos pelas 9 salas de aula, sala de

artes, palco e sala das professoras.

● Diversos Cd’s

● Fitas de videocassete

● 2 videocassetes

● 2 aparelhos DVD

● 1 TV 20 polegadas

● 2 TV 29 polegadas

● 10 computadores

● 2 impressoras jato de tinta

● 2 impressora à laser

● 1 impressora matricial

● 1 máquina de xérox

● 2 mimeógrafos

● 2 mesas para computador

● 9 estantes aramadas para acondicionar livros

● 2 plintons

● 4 bancos suecos

● 2 colchões de ginástica

● 100 almofadas de uso individuais

● 16 colchonetes para uso em atividades de Corpo e Movimento

● Material de espuma e de madeira para percurso

● bolas, bambolês, cordas, petecas, tabela de basquete.

● jogos pedagógicos

● Mobiliário específico para Brinquedoteca, sala de Artes e Biblioteca.

● Brinquedos diversos.

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