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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS DIVISÃO DE ENSINO FUNDAMENTAL E INFANTIL SEÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL EMEB Cora Coralina Projeto Político Pedagógico 2017 Aninha e suas pedras Não te deixes destruir... Ajuntando novas pedras e construindo novos poemas. Recria tua vida, sempre, sempre. Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça. Faz de tua vida mesquinha um poema. E viverás no coração dos jovens e na memória das gerações que hão de vir. Esta fonte é para uso de todos os sedentos. Toma a tua parte. Vem a estas páginas e não entraves seu uso aos que têm sede. Cora Coralina (Outubro, 1981)

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Page 1: MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA … · Cora Coralina (Outubro, 1981) ... Este documento aborda a história desta unidade escolar, nascida a partir da ne-cessidade

MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA

DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS DIVISÃO DE ENSINO FUNDAMENTAL E INFANTIL

SEÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

EMEB Cora Coralina

Projeto Político Pedagógico 2017

Aninha e suas pedras

Não te deixes destruir...

Ajuntando novas pedras e construindo novos poemas.

Recria tua vida, sempre, sempre.

Remove pedras e planta roseiras e faz doces.

Recomeça.

Faz de tua vida mesquinha um poema.

E viverás no coração dos jovens e na

memória das gerações que hão de vir.

Esta fonte é para uso de todos os sedentos.

Toma a tua parte.

Vem a estas páginas e não entraves seu uso aos que têm sede.

Cora Coralina (Outubro, 1981)

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INTRODUÇÃO

Para a elaboração desse Projeto Político Pedagógico tivemos como ponto de parti-

da a discussão e a reflexão do PPP 2016, bem como a retomada dos princípios educaci-

onais que norteiam nosso trabalho pedagógico, buscando sempre coerência entre esses

princípios e as ações desenvolvidas. Os princípios são: Identidade / Autonomia, Integra-

ção / Cooperação, Respeito à diversidade, Flexibilidade e Organização, inclusos no obje-

tivo da escola. Diante disso temos um caminho a percorrer junto a nossos alunos na ex-

pectativa de novas experiências e construção de novos saberes.

Nossas metas estabelecidas para o trabalho com todos os atores envolvidos no

processo educacional apontam para o pleno desenvolvimento de nossos alunos. Conside-

ramos também as avaliações realizadas durante o ano, a fim de tornar visível, tanto nos-

sos avanços quanto os pontos a serem aprimorados. Nosso trabalho não permite ensaio

geral, repetições de cenas, nem fornece um texto pronto a ser decorado; vivemos estreias

o tempo todo, o espetáculo não para, o texto é sempre novo e temos que encontrar a en-

tonação certa na primeira (e única) leitura.

Este documento aborda a história desta unidade escolar, nascida a partir da ne-

cessidade de um bairro em formação, que unindo forças e organização conseguiram rea-

lizar o desejo de construí-la. Esta história mostra o tempo, o caminho, portanto de dois

recém-nascidos que cresceram e ainda juntos continuam crescendo e alimentando-se da

força um do outro.

A escola que somos, os sonhos que sonhamos e o que desejamos estão, em parte,

registrados aqui, pois a essa altura já somos muito mais.

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SUMÁRIO

I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR ............................................................1

1. Quadro de Identificação dos Funcionários ..............................................................1

2. Quadro de Organização da Modalidade ..................................................................4

3. Histórico da Unidade Escolar ..................................................................................5

II. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA .............................................................................16

III. ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR NO ANO DE 2016....................................................................................18

IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA ............................................................................................24

1. Caracterização da Comunidade ............................................................................24

2. Comunidade Escolar .............................................................................................27

2.1. Caracterização ...............................................................................................27

2.2. Plano de Ação para a Comunidade Escolar ...................................................29

2.3. Avaliação ........................................................................................................36

3. Equipe Escolar ......................................................................................................36

3.1. Professores ....................................................................................................36

3.1.1 Caracterização .......................................................................................36

3.1.2 Plano de Formação para os Professores ...............................................39

3.1.3 Avaliação do Plano de Formação ...........................................................44

3.2. Auxiliares em Educação .................................................................................44

3.2.1. Caracterização .....................................................................................44

3.2.2. Plano de Formação para os Auxiliares .................................................45

3.2.3. Avaliação do Plano de Formação .........................................................47

3.3. Funcionários ...................................................................................................47

3.3.1. Caracterização ......................................................................................47

3.3.2. Plano de Formação dos Funcionários ...................................................47

3.3.3. Avaliação do Plano de Formação ..........................................................48

4. Conselhos ..............................................................................................................48

4.1. Conselho de escola ........................................................................................48

4.1.1 Caracterização do Conselho de Escola ...................................................48

4.1.2 Plano de Ação do Conselho de Escola ....................................................49

4.1.3 Avaliação do Plano de ação do Conselho de Escola ...............................50

5. Associação de Pais e Mestres ..............................................................................50

5.1. Caracterização ...............................................................................................50

5.2. Plano de Ação da APM ..................................................................................51

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5.3. Avaliação ........................................................................................................52

V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO .......52

1. Objetivos ................................................................................................................52

2. Levantamento dos Objetivos e Conteúdos por Área de Conhecimento ...............55

3. Rotina ....................................................................................................................97

4. Avaliação das Aprendizagens dos Alunos ..........................................................115

4.1. Educação Infantil ..........................................................................................115

5. Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos ...........................................117

6. Ações Suplementares .........................................................................................117

6.1. AEE - Atendimento educacional Especializado ...........................................118

VI. CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO ......................................................119

VII. REFERÊNCIAS .................................................................................................120

VIII. ANEXOS ..........................................................................................................120

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I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

Nome da escola: EMEB Cora Coralina

Endereço completo da escola: Rua Primo Bechelli, nº 35, Parque Selecta –

São Bernardo do Campo, CEP 09791-620, SP.

E-mail: [email protected]

CIE: 091029

Identificação da equipe gestora:

Marlene Gardino Mourão Cristiani – Diretora

Rosana Aparecida de Assis Pereira – Vice Diretora

Elaine Maneira dos Reis - CP

Orientadora Pedagógica responsável pelo acompanhamento: Marli das

Graças Santos de Barros

Equipe de Orientação Técnica referência:

o Psicóloga: Silvia de Paula Gorzoni

o Fonoaudióloga: Elaine Cristina Paixão da Silva

o Terapeuta Ocupacional: Ana Maria Diniz Canet

Nível de Ensino oferecido pela escola: Educação Infantil

Períodos e horários de funcionamento da escola: das 7h às 18 horas

Horário de atendimento da Secretaria: das 7h às 18 horas

1. Quadro de Identificação dos Funcionários

NOME MATRÍCULA CARGO FUNÇÃO

HORÁRIO DE TRABALHO

PERÍODO DE

FÉRIAS

Marlene G. Mourão Cristiani 7.845-6 Diretora

2ª, 3ª, 5ª e 6ª feiras das 7h30 as 11h30 e

das 13 às 17h; 4ª feira das

7h às 11h e das 13h às 17h

Janeiro

Rosana Aparecida de A. Pereira 23.882-2 Vice Diretora

2ª feira das 07h às 12h, das 18h40 às 21h40; 3ª feira das

07h às 12h e das 13h às 18h, 4ª feira das 8h às 12h, 5ª e 6ª

feiras das 8h às 12h e das 13h às 18h.

Janeiro

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Elaine Maneira dos Reis

26.211-8

CP

2ª feira das 8h às 12h, das 13h às 18h

e das 18h40 às 21h40; 3ª feira das 8h às 12h; 4ªfeira

das 14h às 18h; 5ª e 6ª feira das 7h às 12h e das 13h às

18h.

Janeiro

Alessandra Paula de Souza 42.458-6 Professora Efetiva

07h às 12h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40

Janeiro

Cilene Isabel G. da Silva 25.909-4 Professora Efetiva

07h às 12h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40

Janeiro

Eliana Guedes Conte 30.674-2 Professora Efetiva

07h às 12h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40

Janeiro

Eliete de Paula Miranda 31.419-1 Professora Efetiva

07h às 12h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40

Janeiro

Ester de Medeiros F. Carvalho 43.009-8 Professora Efetiva

07h às 12h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40

Janeiro

Fernanda Bressan Alvarez 26.736-2 Professora Efetiva

07h às 12h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40

Janeiro

Genezia Marques de O. Silva 42.257-6 Professora Efetiva

07h às 12h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40

Janeiro

Lucimara Soares Nascimento 25.816-1 Professora Efetiva

07h às 12h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40

Janeiro

Nilza Gomes Matos Almeida 25.896-7 Professora Efetiva

07h às 12h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40

Janeiro

Vera Benevides da Silva 25.770-9 Professora Efetiva

07h às 12h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40

Janeiro

Ruth da Silva Carvalho 62.444-1 Professora Substituta

07h às 12h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40

Janeiro

Adriana Cristina Lima Chaves 38.049-9 Professora Efetiva

13h às 18h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40

Janeiro

Cilene Isabel G. da Silva 31.134-7 Professora Efetiva

13h às 17h 3ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40

Janeiro

Gabriela Soares Tanaka 42.650-4 Professora Efetiva

13h às 18h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40

Janeiro

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Juliana de Fatima lacerda 33.651-3 Professora Efetiva

13h às 18h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40

Janeiro

Kelly Patrocinio de souza 42.706-3 Professora Efetiva

13h às 18h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40

Janeiro

Lucimara Soares Nascimento 33.000-4 Professora Efetiva

13h às 18h 3ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40

Janeiro

Marcia Linhares Geraldo 42.657-0 Professora Efetiva

13h às 18h 3ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40

Janeiro

Norma Cestari Silva 26.809-1 Professora Efetiva

13h às 18h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40

Janeiro

Silvana da Gama Monge 36.081-7 Professora Efetiva

13h às 18h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40

Janeiro

Vera Benevides da Silva 23.684-6 Professora Efetiva

13h às 18h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40

Janeiro

Thaís Cleidiane Gomes Oliveira 61.692-9 Professora Substituta

13h às 17h 2ªfeira - HTPC

18h40 às 20h40

Janeiro

Francisca Antonia Alves Pompeu 42.514-2 Auxiliar em Educação

8h às 12h e das 13h às 17h Janeiro

Neusa Soares F. dos Santos 40.624-9 Auxiliar em Educação

8h às 12h e das 13h às 17h Janeiro

Adriano Souza Costa 39.064-6 Oficial de Escola 7h às 12h 13h às 16h

A combinar

Jennifer Batista machado 28.658-2 Oficial de Escola 8h às 13h 14h às 17h

A combinar

Sebastiana D. Pacheco de Moraes 19.454-9

Equipe de Apoio – funcionária do

Município de São Bernardo do Campo, em re-

gime CLT

9h às 13h e das 14h às 18h

A combinar

Sirlei Aparecida M. Santos

61.161-0

Equipe de Apoio – funcionária do

Município de São Bernardo do Campo, em re-

gime CLT

7h às 11h e das

12h às 16h

A combinar

Diva Aparecida da Silva Santos 19.435-3

Equipe de Apoio – funcionária do

Município de São Bernardo do Campo, em re-

gime CLT

7h às 11h30 e das 12h30 às 16h

A combinar

Claudete de Castro Cruz 61.419-7 Equipe de Apoio – funcionária do

2ª, 3ª, 4ª e 6ª das 7h às 11h e das

A combinar

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Município de São Bernardo do Campo, em re-

gime CLT

12h às 17h; 5ª feira das 7h às 11h

Ana Patrícia de Souza Maria 61.045-2

Equipe de Apoio – funcionária do

Município de São Bernardo do Campo, em re-

gime CLT

7h às 11h e das 12h às 16h

A combinar

Janayna Oliveira Castro 19.516-3

Equipe de Apoio – funcionária do

Município de São Bernardo do Campo, em re-

gime CLT

8h às 13h e das 14h às 17h

A combinar

Patricia Ap. F. P. Nabarrete Cozinheira (fun-cionária da Con-

vida)

7h às 12h e das 13h às 16h48

A combinar

Maria IIma Ferreira Braga Auxiliar de cozi-nha (funcionária

da Convida)

7h às 11h30 e das 12h30 às 16h48

A combinar

2. Quadro de Organização da Modalidade

Período Agrupamento

Ano/ciclo Termo

Turma Professora Total de alunos por turma

Total de alunos por período

Manhã

Infantil II A Ester 19

243

Infantil III A Alessandra 25 Infantil III B Genezia 19 Infantil IV A Lucimara 28 Infantil IV B Cilene 27 Infantil IV C Eliana 21 Infantil IV D Fernanda 27 Infantil V A Eliete 23 Infantil V B Nilza 25 Infantil V C Vera 29

Tarde

Infantil II B Kelly 16

255

Infantil III C Gabriela 25 Infantil III D Marcia 21 Infantil IV E Silvana 25 Infantil IV F Lucimara 25 Infantil IV G Cilene 32 Infantil V D Vera 26 Infantil V E Adriana 26 Infantil V F Norma 29 Infantil V G Juliana 30

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3. Histórico da Unidade escolar

A escola fica localizada no Parque Selecta, próximo aos bairros Vila São Jo-

sé, Jardim Silvina, Bairro Montanhão e Bairro Baraldi.

O Bairro Parque Selecta, originou-se de um núcleo habitacional financiado pe-

la Volkswagen Automóveis, com o objetivo de fornecer moradia de baixo custo a

seus funcionários. A partir daí foi crescendo, e infelizmente avançando pela Mata

Atlântica, até então intocada nessa região.

EM SEGUNDO PLANO, VISTA DA MATA ATLANTICA, NA ÉPOCA DA CONSTRUÇÃO DA ESCOLA – 1985.

A necessidade de uma pré-escola foi sentida pelos moradores em 1985, que

se movimentaram, então, junto à Secretaria de Educação e Cultura. Esta construiu,

ainda no primeiro semestre desse mesmo ano, uma escola de madeira com três sa-

las internas, galpão, cozinha e uma sala que funcionava como almoxarifado e direto-

ria. Em julho de 1985 a primeira equipe inicia seu trabalho na escola, tendo como

diretora a Sra. Lucia Patrão, que atendia as crianças em dois períodos sendo manhã

das 7h30 às 11h, e tarde das 13h às 16h30.

.

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EMEI DO PARQUE SELECTA – 1985

Outra ocupação iniciou-se paralelamente às casas, que foi a do morro deno-

minado Montanhão. Em curtíssimo tempo a terra foi medida com barbantes e os bar-

racos foram montados, formando assim a favela do Montanhão, que em 2004 trans-

formou-se em sobradinhos de alvenaria.

O bairro continuou crescendo e foi preciso ampliar o atendimento que passou

para três períodos; manhã: das 7 às 10h, intermediário: das 11 às 14h e tarde: das

14 às 17h. Ampliou-se também a escola com um novo pátio, uma diretoria e banhei-

ros de alvenaria, além de uma sala na parte externa que pertenceria ao Centro de

Iniciação Profissional (CIP), para atender adultos com cursos de corte e costura e

bordado. Nesse período a diretora Sra. Maria do Carmo Sá da Silva já propunha a

ampliação da unidade do Parque Selecta em virtude do crescimento vertiginoso da

população com a construção de mais dois núcleos de apartamentos – Selecta I e II.

Em 1989, com a realização da primeira remoção de diretoras em virtude de

muitas aposentadorias, a Sra. Marlene G.M. Cristiani assumiu a direção e propôs à

Secretaria de Educação, à equipe da escola e à comunidade a anexação da sala

externa que estava desativada por falta de matrículas para o curso profissionalizante

de adultos, possibilitando aumento de turmas e o atendimento em dois períodos:

manhã e tarde. Foi possível então atender todas as crianças totalizando oito turmas,

quatro em cada período.

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Em 1989 a Secretaria de Educação propôs que a escola realizasse um levan-

tamento entre as mães com o objetivo de quantificar dentro da comunidade escolar

o percentual de mães que trabalhavam fora. Mediante essa pesquisa constatou-se

que a maioria das mães trabalhava em casa ajudando no sustento da família, de-

senvolvendo as mais diferentes atividades: doceiras, costureiras, bordadeiras, bolei-

ras, artesãs, etc. Tal condição era fácil de justificar pelo fato do bairro ter sido proje-

tado pela Volkswagen para atender os funcionários de baixa renda, além disso, para

a época ainda era muito comum que as mulheres não saíssem para o mercado de

trabalho.

Em 1990 foi enviado à câmara pelo vereador José Roberto de Melo um proje-

to que denominaria a escola como Dom Jorge Marcos de Oliveira, porém a comuni-

dade não se identificou com essa proposta, pois a identidade do bairro era marcada

pelas mães trabalhadoras que se identificaram com a doceira e poetisa Cora Corali-

na.

A comunidade então se mobiliza em torno da não votação do nome de Dom

Jorge Marcos de Oliveira e o vereador José Roberto de Melo propôs que houvesse

uma votação para a escolha. Para que a votação não ficasse restrita aos nomes de

Dom Jorge Marcos de Oliveira e Cora Coralina, garantindo dessa forma que não

houvesse votos tendenciosos, a diretora Marlene propôs que um terceiro nome fos-

se incluído, sendo esse o de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.

A assembleia foi realizada pela diretora Marlene que, após discorrer a biblio-

grafia de cada um dos indicados, disponibilizou as listas com os referidos nomes,

onde os pais assinariam de acordo com a sua indicação.

A grande maioria escolheu o nome de Cora Coralina, garantindo dessa forma

que a escola defendesse e respeitasse a identidade das moradoras. No 1º de se-

tembro de 1991 em evento que contou com a ilustre presença da Sr.ª Vicencia Breta

Tahan, filha caçula de cora Coralina, a antiga E.M.E.I. “Parque Selecta” foi denomi-

nada E.M.E. I “Cora Coralina”.

Além de presentear a escola com um livro de sua autoria, a Sr.ª Vicencia Bre-

ta Tahan encantou a todos com seu discurso que reafirmou a importância do traba-

lho feminino dentro da família.

Neste mesmo ano houve no bairro uma grande urbanização, novo loteamen-

to, novas construções.

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DENOMINAÇÃO DA EMEI CORA COARALINA – 1991.

Anexo à escola, no distante Bairro Baraldi beirando a represa, foram matricu-

lados alunos de 4, 5 e 6 anos formando uma classe mista que funcionava em uma

casa alugada pela Prefeitura, com o objetivo de atender e proporcionar estudo aos

filhos dos caseiros moradores do local, no período de 1986 a 1988.

Em 1991 o dono da casa em que funcionava o anexo decidiu não alugá-la. A

SEC então viabilizou a construção de uma sala de madeira, que infelizmente tomava

parte do campo de futebol da região. Aos poucos, dia-a-dia, os “jogadores que utili-

zavam o campo” desmontaram a sala levando embora o que podiam. A professora

Clarice Missae Muchino e a merendeira Maria dos Anjos conseguiram salvar as duas

lousas, as luminárias com as lâmpadas e o telefone movido à bateria de caminhão,

utilizado pela professora para se comunicar com a diretora na unidade. Em 1992 a

sala de aula anexa a EMEI “Cora Coralina”, com uma turma somente na parte da

manhã, foi desativada e as crianças passaram a frequentar as aulas na unidade do

Parque Selecta, agora EMEI Cora Coralina; as crianças eram transportadas pelas

peruas da SEC, destinadas até então somente aos alunos da educação especial.

Em face da necessidade de um acompanhante para as crianças, uma funcionária da

escola fora designada para a função. Com o tempo as aposentadorias diminuíram o

quadro de funcionários, impedindo que este arranjo continuasse. Em nova reunião

com os pais, dentre várias sugestões, votou-se favoravelmente que uma mãe rece-

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besse uma taxa de cada responsável para acompanhar as crianças no transporte,

acordo que vigorou por um tempo. Para facilitar o transporte, a turma formada fre-

quentava somente o período da manhã e isso se estendeu até 2008. As crianças

eram transportadas diariamente por empresa terceirizada pela SEC da Prefeitura do

Município de São Bernardo do Campo.

É importante ressaltar que as crianças dependiam da vaga no transporte para

frequentar as aulas.

Em 10 de fevereiro de 1996, depois de um longo processo de licitação e um

período de um ano de construção, a escola foi inaugurada. Um prédio moderno de

alvenaria ao lado da antiga escola, contando com seis salas de aula, amplo galpão

interno, palco, camarim, banheiros e vestiários, pequena sala dos professores (hoje

utilizada pela Vice Diretora, Coordenadora Pedagógica e oficiais de escola), direto-

ria, almoxarifado, parque e tanque de areia, horta e grande área externa. A partir do

projeto da Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo e da Secretaria de

Educação e Cultura, decreto nº 13.061, de 11 de novembro de 1999, esta U.E. pas-

sou a denominar-se E.M.E.B. (Escola Municipal de Educação Básica) “Cora Corali-

na”.

CONSTRUÇÃO DA NOVA ESCOLA DE ALVENARIA.

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INAUGURAÇÃO DA EMEB CORA CORALINA – 1996.

Em 2004, após constatar, através da lista de espera, o número de crianças

não atendidas por nossa unidade, a Secretaria de Educação e Cultura, por intermé-

dio de convênio firmado com a A.P.M., enviou verba para construção de mais duas

salas e sanitários possibilitando formação de 4 turmas com alunos de 4 e 5 anos.

Nos anos subsequentes, até 2013, a Secretaria de Educação, em virtude de

existir lista de espera, nos autorizou manter duas salas de rodízios, uma por período.

Em 2014, apesar de continuar existindo uma lista de espera que justificava manter-

mos as duas salas de rodizio, a Secretaria não autorizou a abertura das mesmas.

Tal fato acarretou termos várias crianças fora da escola, além de entraves na vida

profissional das duas professoras que haviam escolhido a sala nessa escola durante

o processo de remoção ocorrido em 2012.

Até meados de 2012 também fazia parte desse projeto a construção de uma

cobertura que ligasse o portão até o prédio da escola para proteção das crianças e

da comunidade em geral nos horários de entrada e saída. Devido à demora, através

de autorização da SE a cobertura foi construída utilizando-se verba do convênio en-

tre Prefeitura e APM.

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COBERTURA QUE LIGA O PORTÃO ATÉ O ACESSO AO PRÉDIO ESCOLAR.

Atendendo a solicitação das professoras na avaliação de 2013, em 2014 foi

colocada uma grade que se estende da sala 5 à sala 8. Essa grade tem como objeti-

vo tornar o espaço externo das salas de aulas mais seguro tanto para a realização

de atividades como para a circulação da comunidade, visto que ali existe um declive

no terreno.

GRADE QUE SE ESTENDE DA SALA 5 À SALA 8.

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Desde 2012 estávamos aguardando a ampliação da escola. Não ocorrendo

essa construção e reconhecendo a necessidade de atendermos à demanda da lista

de espera, solicitamos à SE que o espaço da EMIP Mitsuo Kagawa (local onde eram

atendidas as crianças do Projeto Tempo de Escola) nos fosse cedido. Após um lon-

go período de decepções, negociações, demolição da estrutura da EMIP e constru-

ção de novas salas, finalmente conseguimos autorização para incorporar esse espa-

ço à EMEB Cora Coralina.

Juntamente à construção das salas, foi construída uma quadra poliesportiva

coberta destinada à utilização da EMEB Cora Coralina, fruto de projeto do FNDE. A

quadra conta com: vestiário feminino, vestiário masculino e depósito de materiais

para as práticas de atividades físicas.

Em 09/12/2016 foi inaugurada a quadra poliesportiva e demais espaços ane-

xos à EMEB Cora Coralina, sendo essa composta por duas salas de aula, banheiro

feminino infantil, banheiro masculino infantil, banheiro adaptado, pátio (no qual mon-

tamos a brinquedoteca que até então ficava no palco da EMEB), cozinha para os

funcionários, mais uma sala (na qual montamos a biblioteca escolar, que até então

ficava em espaço adaptado da EMEB) e uma pequena sala para depósito.

CERIMÔNIA DE INAUGURAÇÃO DA QUADRA E DEMAIS ESPAÇOS.

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SALA DE AULA.

BRINQUEDOTECA.

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COZINHA PARA FUNCIONÁRIOS.

NOVO ESPAÇO ADAPTADO PARA A BIBLIOTECA NA CONCEPÇÃO REBI.

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QUADRA.

A inauguração das salas anexas nos possibilitou montar uma sala dos profes-

sores no local onde antes funcionava a biblioteca escolar.

SALA DOS PROFESSORES.

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Com a abertura das duas salas de aula, o que representa duas novas turmas

por período, atualmente a escola consegue atender a todas as crianças, não haven-

do lista de espera.

Com a ampliação da escola, uma nova necessidade surgiu: a construção de

uma cobertura na rampa que liga a EMEB Cora Coralina às salas anexas.

II. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA

Nós educadores sabemos que a concepção de criança e de infância predomi-

nante em cada momento histórico, exerce influência sobre o papel atribuído à edu-

cação e à escola. A partir desse princípio a fundamentação teórica das concepções

de ensino e aprendizagem baseiam-se em uma visão interacionista.

A concepção interacionista considera que os dois fatores, o biológico e o social, não podem ser dissociados e influenciam-se mutuamente, existindo uma reciprocidade de influencias entre o indivíduo e o meio. Ela vê a aquisição de conhecimentos como um processo de constru-ção lenta e gradual que se inicia com o nascimento e continua por toda a vida. (São Bernardo do Campo, 1992, p.27).

A complexa tarefa de Educar, exige reflexões sob vários aspectos descritos a

seguir como norteadores do trabalho:

Acesso à cultura: o desenvolvimento humano tem por base a imersão na cul-

tura, sendo a escola um dos lugares privilegiados de acesso, construção e

transformação desta;

Interações: a aprendizagem se dá na relação com o outro, portanto na escola

deve privilegiar as interações entre pares de mesma e de diferentes idades,

com o professor, além de outros parceiros da escola e fora dela;

Brincar: o brincar, além de ser direito das crianças, se constitui em atividade

promotora de desenvolvimento. Sendo assim, a escola de educação infantil

deve privilegiar estes momentos;

Movimento: o movimento é visto como constitutivo da criança, intimamente li-

gado ao desenvolvimento intelectual e afetivo. O aspecto motor ganha impor-

tância: à medida que as crianças crescem, ganham autonomia, tomando para

si ações que os adultos até então faziam. As crianças começam, entre outras

coisas, a querer vestir-se, organizar os seus pertences, alimentarem-se sozi-

nhas. Deste modo todas as experiências planejadas devem levar em conta

esta forma de experimentar o mundo;

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Educação e Cuidados: compreender-se que o ato educativo pressupõe res-

peito às características da criança, pressupõe-se também a satisfação de su-

as necessidades básicas.

Nesta perspectiva, educar e cuidar não podem ser vistos como aspectos dis-

sociados, nem tão pouco com diferentes valores.

Cognição e Afeto: no processo de aprendizagem do mundo e de si, a cogni-

ção e o afeto estão intimamente relacionados, sendo a base para a constru-

ção da identidade. A escola deve assim, estar atenta a todas as formas de

comunicação com as crianças para que este ambiente seja reconhecido como

um local onde relações saudáveis se estabelecem.

Autonomia: são múltiplos aspectos que envolvem a construção da autonomia,

o que a torna bastante significativa no trabalho com as crianças. Ao mesmo

tempo em que se desdobra em Autonomia Intelectual e Autonomia Moral,

apresenta essas facetas intimamente ligadas. Assim, as relações cotidianas

que se estabelecem na escola devem considerá-la nos diferentes momentos:

cuidados, alimentação, organização de espaços, etc. devem, portanto, primar

pela sua contribuição.

Linguagem: a linguagem apoia e conduz o pensamento e por meio dela a cri-

ança se apropria de conhecimentos e os reelabora. A linguagem se constitui

ainda em importante veículo de socialização. Sendo assim as práticas peda-

gógicas devem considerá-la como um aspecto significativo do trabalho, pois

através de sua expressão, a criança constrói percepções da realidade, po-

dendo nela atuar.

Entrelaçados com nossa concepção pedagógica não podemos deixar de citar

os objetivos gerais da nossa escola e da própria Educação Infantil.

Objetivos Gerais da Escola

Garantir a permanência dos alunos reconhecendo e respeitando as necessidades

de cada um, substituindo o tempo do relógio pelo tempo do aprender e conviver

considerando a importância da alfabetização.

Avaliar os processos de ensino e aprendizagem numa perspectiva de diálogo,

questionando os resultados obtidos voltando-se para o replanejamento subsidi-

ando o que falta conquistar.

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Valorizar o profissional da educação nos espaços de encontros (HTPC’s e Reu-

niões Pedagógicas) e promover o crescimento dos comportamentos da equipe

escolar.

Valorizar e desenvolver no educando atitudes de preservação do meio-ambiente,

reconhecendo-se como integrante, dependente e agente transformador do mes-

mo.

Garantir aos alunos o Brincar através das capacidades expressivas e simbólicas

reelaborando, significados sobre o mundo, sobre os contextos e as relações en-

tre os seres humanos.

Construir com os alunos conhecimento organizado nas diferentes linguagens

(corporal, musical, plástica, oral e escrita), utilizando-os para expressar suas

ideias, sentimentos, necessidades e desejos ampliando sua rede de significa-

ções.

Oferecer oportunidades aos alunos para que obtenham informações de forma

autônoma exercitando a sua curiosidade frente ao objeto de conhecimento.

Atender os educandos de forma ampla e global buscando parcerias entre profis-

sionais da educação e profissionais da saúde.

III. ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE

ESCOLAR NO ANO DE 2016

Para o processo avaliativo, referente ao ano letivo de 2016, a equipe escolar

revisitou o PPP como base para as discussões. Assim sendo, para cada uma das

diretrizes avaliadas foram levantados os compromissos assumidos pela escola e

quais ações a mesma viabilizou para efetivar tais compromissos.

Quanto à diretriz “gestão democrática”:

Compromisso: Evidenciar a participação e corresponsabilidade da comuni-

dade escolar (funcionários, alunos, famílias e outros membros da comunidade),

dando voz a todos os envolvidos de forma que lhes faça sentido e que cada um se

reconheça no documento, desde o acesso, implementação do projeto, tomada de

decisões até a avaliação.

Ação da escola para viabilizar a efetivação do Compromisso: Realização

de avaliação do PPP na Reunião com Pais do segundo trimestre, onde são avalia-

dos itens como procedimentos organizacionais, administrativos e pedagógicos, com

o objetivo de colocar em prática ações que sejam usufruídas pela comunidade no

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ano em vigor. Essa estratégia é avaliada positivamente, pois se percebe as mudan-

ças, quando necessárias, ainda no ano em curso. Realização de avaliação do PPP e

revisitação da avaliação feita pela comunidade, pela equipe escolar, na última Reu-

nião Pedagógica do ano, onde aspectos organizacionais, administrativos e pedagó-

gicos são colocados em pauta e avaliados, dando subsídios para o PPP do ano se-

guinte.

Compromisso: Propostas para aperfeiçoar a atuação dos órgãos colegiados.

Ação da escola para viabilizar a efetivação do Compromisso: Conside-

rando a proximidade entre professoras e famílias, estabelecer parceria entre Equipe

Gestora e professoras para que, em Reuniões com Pais, abordem a importância da

participação dos mesmos nos órgãos colegiados, com o objetivo de manter a quali-

dade do atendimento da escola, bem como pleitear melhorias para a comunidade.

Compromisso: Ações em parceria com programas, dispositivos da comuni-

dade, dentre outros.

Ação da escola para viabilizar a efetivação do Compromisso: Planejar

ações em conjunto com dispositivos da comunidade: palestra com representantes do

Sabão do Selecta, atividades conjuntas com o Programa Tempo de Escola, apresen-

tação de peça teatral da Cia Truks. Participar de programas, como: Saúde Bucal,

Alimentação Saudável e teatro da GCM.

Quanto à diretriz “qualidade social da educação por meio da prática pedagó-

gica”

Compromisso: Planos de formação articulados, a partir do levantamento co-

letivo das necessidades, para todos e cada um, constituindo diversos espaços e

tempos formativos.

Ação da escola para viabilizar a efetivação do Compromisso: O plano

formativo foi elaborado considerando temas levantados pelo grupo (Africanidade),

apontamentos realizados na avaliação do PPP 2015 (socialização de práticas peda-

gógicas e visita a espaços culturais), temas que a Equipe Gestora avalia serem im-

portantes serem desencadeados ou retomados (elaboração de relatório de aprendi-

zagem, conflitos na escola, leitura e reflexão de textos que enriqueçam a prática pe-

dagógica, encontro formativo com a fonoaudióloga da EOT sobre disfagia), temas

vinculados às formações planejadas pela SE (Campos de Experiência e Seminário

de Educação: Territórios de Aprendizagem).

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Compromisso: Planos de formação específicos, de acordo com as necessi-

dades dos diversos sujeitos envolvidos na elaboração do PPP.

Ação da escola para viabilizar a efetivação do Compromisso: Planeja-

mento de encontro formativo com a fonoaudióloga da EOT sobre disfagia. Revisão

da ficha de levantamento de dados individuais da criança. Reorganização das inter-

venções durante o horário de alimentação para as crianças que apresentem disfagia

ou restrições alimentares.

Compromisso: Práticas didáticas significativas, contextualizadas e inclusivas

que garantam o processo de ensino e aprendizagem de todos e de cada um (Inte-

gração de mídias e tecnologias, práticas de leitura, mediação de leitura, pesquisa

escolar, acesso à múltiplas linguagens, inclusão).

Ação da escola para viabilizar a efetivação do Compromisso: Planeja-

mento com base em diferentes modalidades organizativas: projeto, atividades per-

manentes, atividades sequenciadas e atividades independentes. Planejamento de

estudo do meio vinculados aos projetos. Adaptação do planejamento para as crian-

ças com necessidade especiais e que respeite o ritmo de todos.

Quanto à diretriz “acesso, permanência e sucesso escolar”:

Compromisso: Formas de acolhimento aos educandos, considerando ne-

cessidades coletivas e individuais e respeitando as diversidades de gênero, etnia,

credo, pessoas com deficiência.

Ação da escola para viabilizar a efetivação do Compromisso: Atendimen-

to individualizado pela Equipe Gestora aos pais de crianças com necessidades es-

peciais para coleta de informações que auxiliem na organização do espaço escolar e

na solicitação de apoios e recursos. Reunião de acolhimentos aos pais de crianças

que ingressarão no próximo ano letivo. Entrevista da professora com os pais de to-

das as crianças no intuito de coletar dados sobre a rotina em contexto familiar. Con-

trole de frequência mensal entre professoras e Equipe Gestora com a efetivação dos

encaminhamentos que se fizerem necessários.

Compromisso: Articulação das escolas do território/macrorregião para am-

pliação de ações de acolhimento e acompanhamento aos alunos e família.

Ação da escola para viabilizar a efetivação do Compromisso: Realização

de reunião de passagem entre a Equipe Gestora da EMEB Cora Coralina e EMEB

Edson Danillo Dotto. Visita das crianças do Infantil V da EMEB Cora Coralina à

EMEB Edson Danillo Dotto com o objetivo de antecipar o conhecimento do espaço

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de uma escola de Ensino Fundamental. Visita das crianças da creche Dora e Mauri-

cio Galante à EMEB Cora Coralina, com o mesmo objetivo.

Compromisso: Organização da rotina a partir das necessidades dos sujeitos.

Ação da escola para viabilizar a efetivação do Compromisso: Organiza-

ção do lanche adaptado para as crianças com disfagia ou restrições alimentares de

acordo com as orientações da fonoaudióloga da EOT para a Equipe Gestora, pro-

fessoras, auxiliares de educação e equipe da cozinha. Atribuição de salas (espaço

físico) considerando as especificidades das turmas.

RESULTADO DA AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE

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Além dos itens acima, alguns pais ou responsáveis fizeram outras sugestões,

porém as mesmas não refletem uma real demanda da comunidade, pois quantitati-

vamente não representam a maioria ou são encaminhamentos que devem ser deli-

berados numa esfera maior enquanto política pública, tais como: melhorar a quali-

dade da merenda; diminuir o prazo de entrega dos uniformes e materiais das crian-

ças e melhorar na qualidade dos mesmos.

Quanto a questão 4 (As formas de comunicação através dos bilhetes e avisos

são de boa compreensão?), a avaliação da comunidade assim como nos anos ante-

riores foi satisfatória. Salientamos que a escola não sente a necessidade de adotar o

uso da agenda para a comunicação diária com os pais ou responsáveis, pois avali-

amos que, quando necessário, o contato realizado por telefone é mais eficaz e

transmite maior segurança na comunicação. Além disso, a conversa por telefone

propicia um maior esclarecimento das questões, o que faz com que os pais ou res-

ponsáveis sintam-se seguros e próximos à escola, pois os vínculos se estreitam em

torno do bem estar e das necessidades da criança.

IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE

ATUAÇÃO DA ESCOLA

1. Caracterização da Comunidade

Hoje a comunidade conta com uma infraestrutura que engloba padarias,

açougues, mercados, quitandas, horta comunitária, pizzarias, restaurantes, sorvete-

ria, salões de cabeleireiros, vídeo locadoras, farmácia, depósitos de construção, es-

colas de dança, escola de idiomas, igrejas, associação de moradores (onde teve

início, através de um grupo de mães, a coleta seletiva de óleo usado que originou o

“Sabão do Selecta”, com o qual fazemos parceria através da coleta de óleo na esco-

la e a realização de palestras educativas para a comunidade), escolas particulares

de educação infantil, uma escola estadual (E.E. Luis dos Santos – Metalúrgico) de

Ensino Fundamental II, Ensino Médio e Supletivo; a EMEB Edson Danillo Dotto de

Ensino Fundamental I e a EMEB Cora Coralina que atende crianças do Infantil II ao

Infantil V.

Em 2007, no Parque Selecta, teve início a construção da Unidade de Saúde

Familiar (USF) Dr. Hugo Heigten, antiga reivindicação de todos os moradores e

equipe escolar, tendo sido inaugurada em agosto de 2008.

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Em 2013, através de parceria entre a Secretaria de Educação e a Secretaria

de Saúde, tivemos em nossa escola o Programa Saúde na Escola (PSE) que consis-

tiu em atender todos os alunos matriculados nos seguintes itens: verificação da saú-

de vacinal, avaliação antropométrica, avaliação da saúde bucal e avaliação da saú-

de ocular. Infelizmente a avaliação ocular ficou prejudicada, pois se percebeu que as

crianças menores não entendiam a orientação dada referente ao método utilizado

(Escala de Snellen) impossibilitando a avaliação. As enfermeiras ficaram de retornar

com outro método, mas isso não aconteceu. Além disso, a escola não teve nenhum

tipo de devolutiva referente às ações que foram realizadas.

Em 2016 tivemos apenas as ações voltadas para a verificação da saúde bu-

cal, ou seja, avaliação de risco, técnica e escovação supervisionada e atendimento

ART (tratamento atraumático).

Para 2017, foram agendadas pela UBS do Parque Selecta (antiga USF)

ações voltadas para a verificação da saúde bucal: avaliações bimestrais e escova-

ção com acompanhamento e orientação da dentista da UBS, Dr.ª Soraia, que presta

atendimento aos nossos alunos. Diferentemente dos anos anteriores, os atendimen-

tos de ART serão realizados na UBS em que a criança está matriculada, mediante

encaminhamento.

Desde 2016, existe uma parceria coma a dentista Dr.ª Soraia, para que ela

participe de todas as Reuniões com Pais dando orientações quanto à importância

da higiene bucal e sobre procedimentos que a família deve ter quando a criança

apresentar dor.

Optamos, enquanto registro histórico, por manter a foto abaixo referente ao

atendimento antes prestado pela Associação Jovens Dentistas.

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ATENDIMENTO DOS JOVENS DENTISTAS SENDO REALIZADO.

Considerando os apontamentos realizados pela comunidade no Orçamento

Participativo de 2010, em meados de 2011iniciaram-se as obras de abertura de um

segundo acesso ao Parque Selecta. A obra foi motivo de divergência na comunidade

já que nem todos concordaram com ela. Alguns moradores apontavam que a exis-

tência de apenas um acesso ao bairro era garantia de segurança, pois seria uma

forma de limitar o trânsito de estranhos no bairro, porém outros moradores avalia-

vam que a construção de um segundo acesso ao bairro, além de facilitar o fluxo das

pessoas, também se fazia necessário para o caso de uma emergência. Apesar dos

prós e dos contras o segundo acesso foi entregue à comunidade em março de 2012.

Nossa escola está localizada em uma rua de mão única e embora seja bem

sinalizada é muito comum carros e motos transitarem na contramão. Essa situação

nos causa grande preocupação, pois se trata de garantir a segurança de nossos

alunos, pedestres e funcionários da escola. Tentando resolver esse problema, fre-

quentemente essa questão é abordada nas Reuniões com Pais, desde aquela dire-

cionada aos pais de alunos novos, como na primeira reunião do ano e nas de final

de trimestre, além disso, sempre que possível conversamos com os infratores com o

intuito de conscientizá-los. Esse mesmo trabalho é direcionado aos motoristas que

insistem em estacionar na faixa amarela destinada para os veículos que transportam

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nossos alunos. Também já solicitamos à GCM maior fiscalização, mas não obtive-

mos a efetivação diária dessa parceria.

No final de 2013 o bairro passou a ter uma feira livre às quintas-feiras, na

Avenida Pedro Mendes. A feira atende às necessidades das donas de casa que

agora contam com ampla variedade de produtos de boa qualidade. Porém, a exis-

tência da feira também é motivo para que, constantemente, os motoristas desrespei-

tem a faixa amarela e estacionem em frente à escola, sendo necessário que os fun-

cionários saiam para fazer as devidas orientações, caso contrário, corremos o risco

dos veículos de transporte escolar não terem lugar para estacionar. Esse problema

foi informado à GCM que ficou de enviar uma viatura às quintas-feiras para fazer as

devidas orientações, mas essa fiscalização não acontece rotineiramente.

2. Comunidade Escolar

2.1. Caracterização

Nossa unidade escolar atende crianças advindas dos bairros:

- Baraldi considerado zona rural, sem infraestrutura, contando com telefone

comunitário, pesqueiros, uma linha de ônibus que percorre parte do bairro, poucas

vezes ao dia. Os alunos utilizam o transporte escolar da prefeitura e em época de

grandes chuvas os ônibus são impedidos de trafegar em virtude da lama e buracos

que se formam ao longo da estrada de terra. Em 2008 iniciaram-se as obras do Ro-

doanel na região com a desapropriação de quase todas as casas do bairro, elimi-

nando ruas inteiras e em consequência diminuindo o atendimento na escola. As fa-

mílias afetadas receberam indenizações de seus terrenos ou casas e foram obriga-

dos a mudarem. No final do ano de 2013 as famílias que residiam em barracos pas-

saram a receber o auxilio aluguel da PMSBC para subsidiar melhor moradia.

- Bairro Montanhão localizado próximo à escola, destaca-se por sua topogra-

fia, as moradias antes de madeira são hoje de alvenaria, mas, ainda, com precária

infraestrutura. O morro é recortado por vielas estreitas e inacessíveis a automóveis.

Há um pequeno comércio centralizado na avenida com padarias, açougue, cabelei-

reiro, borracharia, mercearia, bares e igrejas. Uma longa e íngreme escadaria é utili-

zada como acesso à escola (atalho).

-Parque Selecta onde está localizada nossa unidade escolar. É um bairro com

planejamento habitacional, ainda em crescimento e com alguns núcleos habitacio-

nais populares, contando com boa infraestrutura.

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Apenas uma pequena parte das famílias está inclusa no projeto Bolsa Famí-

lia. Observamos em nossa comunidade diferentes estruturas ou organizações famili-

ares.

Grande parte de nossos alunos moram no Bairro Montanhão e Parque Selec-

ta.

No final do ano de 2016 fizemos a revisão da Ficha de Levantamento de Da-

dos Pessoais da Criança. A revisão nos permitiu manter, suprimir ou acrescentar

dados que avaliamos serem importantes para ampliar nosso conhecimento acerca

da comunidade que atendemos e que auxiliem no planejamento das ações pedagó-

gicas.

Desde 2010 os alunos que moram numa distância igual ou superior a 1500

metros da escola são atendidos pelo setor de transporte do município. Atualmente,

segundo levantamento realizado, 43,56% dos alunos são atendidos pelo transporte

do município, sendo que esse percentual oscilará no decorrer do ano de 2017 devi-

do a novas matrículas, transferências ou mudança de endereço da criança.

Com a implantação do transporte mudanças positivas ocorreram na rotina es-

colar: notamos uma melhora na frequência dos alunos, em dias de chuva os alunos

não chegam molhados, grandes distâncias deixaram de ser percorridas a pé, além

de ter diminuído consideravelmente o número de alunos que ficavam na escola ao

final do período aguardando pelo responsável. Em contrapartida, avaliamos que o

transporte acarretou um esvaziamento nas reuniões com pais, pois a professora

perdeu o contato diário com as famílias, momento esse em que ela ressaltava a im-

portância do comparecimento e do acompanhamento dos pais na vida escolar do

aluno.

Bairro Montanhão

Jardim Silvina

Bairro Baraldi

Parque Selecta

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Nos casos em que, devido ao atraso no horário da saída, a criança fica

aguardando o responsável vir buscá-la, objetivando evitar à criança o sentimento de

abandono causado pelo tempo de espera, intervenções pontuais e constantes conti-

nuam ocorrendo a fim de conscientizarmos os pais ou responsável quanto aos com-

plicadores desse tipo de ocorrência. Cada professora mantém uma lista com os no-

mes das pessoas autorizadas a retirar os alunos e algumas questões ainda nos pre-

ocupam: embora várias pessoas sejam autorizadas a buscar um mesmo aluno esse

fato não impede que, às vezes, pessoas não autorizadas venham buscá-lo, neste

caso a escola contata os pais por telefone para confirmar a autorização; crianças

muito pequenas são responsáveis em buscar o irmão; a frequente fala “me esqueci

do horário” e a grande quantidade de números de telefones (fixos e celulares) que

não procedem e dificultam o contato entre escola e família em casos de urgência e

atrasos.

2.2. Plano de Ação para a Comunidade Escolar

Justificativa

Objetivos

Gerais e

Específicos

Ações

Propostas

(Metodologia)

Responsáveis Prazo/

Periodicidade

- O êxito de uma

organização

social depende

da mobilização

da ação cons-

trutiva conjunta

de seus compo-

nentes, pelo

trabalho associ-

ado, mediante

reciprocidade

que cria um

“todo” orientado

por uma vonta-

de coletiva. En-

tendemos que o

trabalho educa-

- Organizar e

desenvolver

atividades nas

quais a comuni-

dade escolar

participe como

agente vivo das

ações desen-

volvidas, visto

que a gestão

democrática da

escola é parte

da própria natu-

reza do ato pe-

dagógico.

- Garantir a par-

- Agendar as

- Equipe gestora

- Ao final de

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cional, por sua

natureza, de-

manda um es-

forço comparti-

lhado, realizado

a partir da parti-

cipação coletiva

e integrada dos

membros de

todos os seg-

mentos das uni-

dades de traba-

lho envolvidos.

ticipação dos

pais ou respon-

sáveis nas reu-

niões.

- Garantir aos

pais um mo-

mento no qual

Reuniões com

Pais em horário

que privilegie a

participação dos

mesmos.

- Disponibilizar

aos pais com-

provante, com a

indicação da lei

do ECA, artigo

53, que garante

a dispensa do

trabalho no pe-

ríodo em que

estiverem pre-

sentes na esco-

la para partici-

par da reunião.

- Planejar as

Reuniões de

Pais com base

em temática

formativa de

interesse dos

mesmos.

- Realizar ao

final do ano

Reunião com

Pais de Alunos

Novos que in-

gressarão no

ano letivo se-

guinte.

- Organizar uma

exposição com

o trabalho de-

e professores.

- Equipe gestora

e professores.

cada trimestre e

em reuniões

extraordinárias.

- Na Reunião

com Pais do

segundo trimes-

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31

eles possam

apreciar as pro-

duções dos alu-

nos de todas as

turmas.

- Manter canal

aberto de infor-

mações entre

escola e comu-

nidade escolar.

- Fortalecer o

senvolvido por

todas as turmas,

garantindo-se a

exposição de

uma atividade

por aluno. Para

esse ano pensa-

remos estraté-

gias para que a

professora da

turma acompa-

nhe a visitação

com os pais e

crianças atuan-

do como guia.

- Divulgação de

eventos e reuni-

ões através de

bilhetes enca-

minhados pelo

aluno e uso de

painel informati-

vo.

- Disponibilidade

de horário para

atendimento de

pais pelas pro-

fessoras e equi-

pe gestora, no

período de

adaptação e no

decorrer do ano,

quando for ne-

cessário.

- Atuação dos

- Equipe gestora

e professores.

-Equipe gestora,

tre, a ser reali-

zada em

25/08/2017.

- Durante todo

ano letivo.

- Durante todo

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32

vinculo com a

comunidade,

mantendo inter-

câmbio entre os

colegiados,

APM e Conse-

lho, asseguran-

do uma gestão

democrática.

- Atuar através

de campanhas

de conscientiza-

ção sobre a

necessidade do

uso e reuso de

materiais objeti-

vando a preser-

vação da natu-

reza, através do

estudo sobre a

reciclagem.

colegiados co-

mo uma exten-

são das neces-

sidades e dese-

jos detectados

junto à comuni-

dade.

- Manter a co-

munidade esco-

lar informada

sobre o trabalho

desenvolvido

pela APM e

Conselho de

Escola, buscan-

do somar a es-

ses coletivos a

participação

colaborativa dos

demais pais.

- Parceria com o

grupo de divul-

gação do “Sa-

bão do Selecta”

através da reali-

zação de pales-

tra direcionada

aos alunos.

- Coleta Seletiva

através do Pro-

grama Porta a

Porta.

- Incentivar a

coleta seletiva

de materiais

recicláveis.

APM e Conse-

lho de Escola.

- Equipe gesto-

ra, professores,

APM, Conselho

de Escola e

equipe de divul-

gação do Sabão

do Selecta.

ano letivo.

- As ações vol-

tadas à consci-

entização sobre

o uso e reuso

de diferentes

materiais, serão

desencadeadas

ao longo do ano

letivo.

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33

- Participar de

momentos pra-

zerosos através

da apreciação

de atividades

culturais e de

interação entre

escola e comu-

nidade.

- Valorizar o

tempo da infân-

cia para as dife-

rentes infâncias.

- Apresentação

da escola de

dança “Ballet

Aline Bitate”,

localizada na

comunidade.

- Dada a rele-

vância do tema,

assim como em

2016, realiza-

remos uma ofi-

cina para a co-

munidade com o

tema “Água e

Aedes Aegypti”.

- Apresentação

de espetáculo

teatral para a

comunidade.

- Realização de

atividades pra-

zerosas volta-

das para a co-

memoração da

Semana da Cri-

ança, sendo:

Brinquedão com

algodão doce,

Oficina de

- Equipe gesto-

ra, professores,

demais funcio-

nários, APM,

Conselho de

Escola e repre-

sentantes da

escola de ballet.

- Equipe gesto-

ra, professores,

demais funcio-

nários, APM e

Conselho de

Escola.

- Equipe gesto-

ra, professores,

demais funcio-

nários, APM,

Conselho de

Escola.

- Equipe gesto-

ra, professores,

demais funcio-

nários, APM,

Conselho de

Escola.

- Até o momento

o evento ainda

não foi agenda-

do para 2017.

- Sábado letivo

de 24/06/2017.

- Sábado letivo

de 25/11/2017.

- Período de

05/10/2017 a

11/10/2017.

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34

- Possibilitar a

segurança dos

pais frente à

ansiedade de

inserir seus fi-

lhos no espaço

escolar.

- Possibilitar a

segurança das

crianças frente à

ansiedade inici-

ar os estudos no

Ensino Funda-

mental.

- Possibilitar às

crianças a opor-

tunidade de

conhecerem a

escola na qual

estarão no ano

seguinte.

- Ampliar o uso

da quadra poli-

esportiva à co-

Construção de

Brinquedos com

Sucata, Ativida-

de Intersalas de

Contação de

Histórias e Baile

com roupa de

diferente.

- Realização de

Reunião com

Pais, ao final do

ano letivo, com

os pais dos alu-

nos que inicia-

rão na escola no

ano seguinte.

- Visita das tur-

mas do Infantil

V à EMEB Ed-

son Danillo Dot-

to.

- Visita de crian-

ças da Creche

Dora e Mauricio

Galante à

EMEB Cora

Coralina.

- Projeto “Incen-

tivo ao Esporte”

(equipes de

- Equipe gesto-

ra, professores

e demais funci-

onários.

- Equipes gesto-

ras e professo-

res das escolas

envolvidas, OP

e funcionários

de apoio.

- Equipes gesto-

ras e professo-

res das escolas

envolvidas, OP

e funcionários

de apoio.

- Equipe gestora

e comunidade.

- Reunião acon-

tecerá após o

encerramento

das matrículas.

- A visita será

agendada no

decorrer do se-

gundo semes-

tre.

- A visita será

agendada no

decorrer do se-

gundo semes-

tre.

- O projeto

acontecerá nos

dias: terça-feira

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35

munidade.

futebol, basque-

te e vôlei), en-

cabeçado por

dois moradores

do bairro.

- Realização da

1ª Copa de Fu-

tsal Cora Cora-

lina e do 1º Tor-

neio de Basque-

te Cora Corali-

na, organizados

pelos responsá-

veis do projeto

“Incentivo ao

Esporte”. Para

da Copa e do

Torneio, no ato

da inscrição,

cada time fará a

doação de pa-

cotes de fraldas

e/ou cestas bá-

sicas que serão

entregues aos

responsáveis

das crianças

com NEE da

EMEB Cora

Coralina que se

utilizam das

fraldas.

- Utilização da

- Equipe gestora

e responsáveis

pelo Projeto

“Incentivo ao

Esporte”.

- Equipe gestora

(das 18h às

21h15), quinta-

feira (das 18h

às 21h), sábado

(das 8h às 14h)

e domingo (das

8h às 17h).

- Primeiro se-

mestre de 2017.

Após avaliação

poderá ser es-

tendido até o

final do ano.

- Primeiro se-

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36

quadra pelas

crianças e ado-

lescente da Es-

colinha de Fute-

bol do Projeto

da Secretaria de

Educação.

- Utilização da

quadra para

treinamento de

futsal, vôlei e

basquete dos

alunos da E.E.

Luis dos Santos

– Metalúrgico.

e treinador Pe-

drinho.

- Equipe gestora

e professores

da E.E. Luis dos

Santos – Meta-

lúrgico.

mestre de 2017.

Após avaliação

poderá ser es-

tendido até o

final do ano.

- Primeiro se-

mestre de 2017.

Após avaliação

poderá ser es-

tendido até o

final do ano.

2.3. Avaliação

A avaliação ocorrerá durante todo o processo e ao final de cada etapa ou evento

através da socialização e discussão dos registros realizados pelos atores envol-

vidos referente suas observações.

Será realizada avaliação pela comunidade durante a Reunião com Pais do tercei-

ro trimestre.

Durante as reuniões com Conselho de Escola e APM quanto à transparência na

aplicação dos recursos públicos e procedimentos pedagógicos, este último con-

siderado também em Reunião com Pais durante o ano.

3. Equipe Escolar

3.1. Professores

3.1.1. Caracterização

O agrupamento é formado por dezessete professoras estatutárias. Dessas

professoras, três possuem duas matrículas nessa U.E. e outras duas assumiram

salas de aula para cobrir professoras que estão na função de Vice Diretora. Em am-

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37

bos os períodos há uma professora substituta para cobrir eventuais faltas de profes-

soras em nossa escola ou da região.

Algumas professoras atuam nessa U.E. há muito tempo: vinte e nove anos,

dezessete anos, dezesseis anos, treze anos, onze anos.

Nossa dinâmica de trabalho centraliza-se em Reuniões Pedagógicas, em HTP

(Hora de Trabalho Pedagógico) e também em reuniões semanais de HTPC (Hora de

Trabalho Pedagógico Coletivo).

O HTP segue a seguinte organização:

Professoras do período da manhã, de segunda-feira a sexta-feira, das

7h às 8h, sendo acompanhado por membros da Equipe Gestora.

Professoras do período da tarde, de segunda-feira a sexta-feira, das

17h às 18h, sendo acompanhado por membros da Equipe Gestora.

O HTPC segue a seguinte organização:

Segundas-feiras, das 18h15 às 21h15: para professoras com apenas

uma matrícula na U.E. e o primeiro HTPC para as professoras com

duas matriculas na U.E..

Terças-feiras, das 18h40 às 21h40, na EMEB Edson Danillo Dotto: se-

gundo HTPC para as professoras com duas matrículas na U.E..

Nome Situação

Funcional

Escolaridade Tempo

na

PMSBC

Tempo

na Esco-

la

Observa-

ção

Graduação Pós

Graduação

Adriana Cristi-na Lima Cha-

ves

Professora

Efetiva Pedagogia

Cursando

Artes 15 anos 1 mês

Professora do período da tarde

Alessandra Paula de Souza

Professora Efetiva Pedagogia 7 anos e

9 meses 1 mês Professora do período da manhã

Cilene Isabel G. da Silva

Professora Efetiva Pedagogia 18 anos 18 anos

Professora com 2 ma-

triculas nes-ta U.E

Eliana Guedes Conte

Professora Efetiva Pedagogia

Ed. Especial e Ed. Infantil. Artes e musi-

calidade

15 anos 12 anos Professora do período da manhã

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38

Eliete de Paula Miranda

Professora Efetiva

Magistério e

Pedagogia

Psicopeda-gogia e Artes e Musicalida-

des

15 anos 14 anos Professora do período da manhã

Ester de Medei-ros F. Carvalho

Professora Efetiva Pedagogia

Ed. Especial e

Ludopadago-gia

1 mês 1 mês Professora do período da manhã

Fernanda Bressan Alva-

rez

Professora Efetiva Pedagogia 17 anos 2 ano e 2

meses

Professora do período da manhã

Gabriela Soa-res Tanaka

Professora Efetiva Pedagogia

Psicopeda-gogia Clínica, Institucional e

Hospitalar

6 meses 1 mês Professora do período da tarde

Genezia Mar-ques de O. Sil-

va

Professora Efetiva Pedagogia 9 meses 1 mês

Professora do período da manhã

Juliana de Fa-tima lacerda

Professora Efetiva Letras

Educação Infantil e cur-sando Edu-cação Inclu-

siva

9 anos 1 mês Professora do período da tarde

Kelly Patrocinio de souza

Professora Efetiva

Pedagogia e

Letras 5 meses 1 mês

Professora do período da tarde

Lucimara S. Nascimento

Professora Efetiva Pedagogia Arte e Edu-

cação

18 anos e

9 anos

10 anos e

8 anos

Professora com 2 ma-

triculas

Marcia Linha-res Geraldo

Professora Efetiva Pedagogia 6 meses 1 mês

Professora do período da tarde

Nilza Gomes Matos Almeida

Professora Efetiva

Magistério e

Pedagogia

Complemento em supervi-são escolar

18 anos 18 anos Professora do período da manhã

Norma Cestari Silva

Professora Efetiva

Magistério e

Pedagogia

Psicopeda-gogia e Edu-cação Infantil

18 anos 15 anos Professora do período da tarde

Ruth da Silva Carvalho

Professora Substituta Pedagogia Arte/

Musicalidade 7 anos e 9 meses 1 mês

Professora do período da manhã

Silvana da Gama Monge

Professora Efetiva

Magistério e

Pedagogia

Psicomotrici-dade (cur-

sando) 14 anos 11 anos

Professora do período da tarde

Thais Cleidiane Gomes Oliveira

Professora Substituta Pedagogia 13 anos 9 anos

Professora volante do período da

tarde

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39

Vera Benevides da Silva

Professora Efetiva Pedagogia

22 anos e

17 anos

17 anos

Professora com 2 ma-

triculas nes-ta U.E

3.1.2. Plano de Formação para os Professores

Para 2017 elencamos os seguintes itens para compor o plano formativo:

Socialização de práticas pedagógicas

Registro reflexivo

Relatório de aprendizagem

Visitas a espaços culturais

Conflitos na Escola

Campos de experiências

Leitura e reflexão de textos que enriqueçam a prática

Justificativa

Objetivos

Gerais e

Específicos

Ações

Propostas

(Metodologia)

Responsáveis Cronograma

- Compreenden-

do o professor

como responsá-

vel pelo ato de

formar-se, a

formação conti-

nuada é uma

necessidade

inerente a sua

profissão e deve

fazer parte de

um processo

permanente de

desenvolvimento

pessoal, profis-

sional e organi-

zacional. A for-

mação não ocor-

re pelo acúmulo

de recursos,

- Socialização

de práticas

pedagógicas.

- As ações pro-

postas serão

pautadas em:

discussões ba-

seadas em tex-

tos, socialização

de práticas pe-

dagógicas, rea-

lização de visi-

tas culturais. A

organização dos

envolvidos ora

será em sub-

grupos, ora será

no coletivo.

- Equipe gesto-

ra.

- A formação

referente ao

tema “Socializa-

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40

palestras e téc-

nicas, mas atra-

vés de um traba-

lho de reflexão

crítica sobre as

práticas e (re)

construção con-

tínua de uma

ação educativa.

Nesse sentido,

partindo das

necessidades

levantadas junto

ao grupo de

professores e de

necessidades

detectadas pela

Equipe de Ges-

tão, elegemos

alguns temas

para serem dis-

cutidos ao longo

desse ano leti-

vo.

Atendendo a um

dos apontamen-

tos da avaliação

realizada pelo

grupo de pro-

fessoras em

2016 e conside-

rando a neces-

sidade de se

pensar uma

formação conti-

nuada que não

apenas conside-

re o saber aca-

dêmico, mas

que também

valorize a práti-

ca realizada

pelos docentes

no cotidiano da

escola.

- Registro re-

flexivo.

Considerando o

inicio de profes-

soras novas

nessa U.E. e na

função de pro-

fessora de Edu-

cação Infantil,

faz-se necessá-

rio discutirmos a

importância e

orientarmos

sobre a neces-

sidade da inclu-

ção de práticas

pedagógicas”

terá início no

HTPC de

20/03/2017,

quando as pro-

fessoras farão a

socialização dos

projetos que

serão desenvol-

vidos em 2017.

No decorrer do

ano outras soci-

alizações de

práticas serão

realizadas de

maneira interca-

lada com os

demais temas

formativos.

- A formação

referente ao

tema “Função

do Registro Re-

flexivo” será

realizada nos

HTPC’s de 20 e

27/03/2017.

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41

são na rotina

diária de regis-

tros reflexivos

que irão nortear

o planejamento

e o replaneja-

mento, bem

como dar ele-

mentos para a

elaboração dos

relatórios de

aprendizagem.

-Relatório de

aprendizagem.

Refletir junto às

professora de

maneira a con-

tribuir na elabo-

ração dos rela-

tórios de apren-

dizagem.

- A formação

terá início no

HTPC de

17/04/2017,

onde serão lidos

seis relatórios

de aprendiza-

gem, que confi-

guram como

sendo bons

modelos, segui-

do de reflexão

coletiva que

objetive fazer o

levantamento

das característi-

cas do texto. No

HTPC de

24/04/2017,

coletivamente,

serão elabora-

dos dois relató-

rios de aprendi-

zagem com o

Page 46: MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA … · Cora Coralina (Outubro, 1981) ... Este documento aborda a história desta unidade escolar, nascida a partir da ne-cessidade

42

- Visita a espa-

ços culturais.

Proporcionar às

professoras e

funcionários a

oportunidade de

terem acesso a

espaços cultu-

rais, a fim de

ampliar a vivên-

cia pessoal e

enriquecimento

da prática pe-

dagógica.

- Conflitos na

Escola.

Refletir sobre

formação de

valores, confli-

objetivo de co-

locar em prática

as característi-

cas levantadas

anteriormente.

Cada professo-

ra encaminhará

para a CP dois

relatórios de

crianças da sua

turma. Os rela-

tórios serão

lidos pela CP

que fará a devo-

lutiva individual

às professoras.

- Definiremos

posteriormente

o local a ser

visitado, bem

como a data.

- A formação

referente ao

tema “Conflitos

na escola” terá

início na Reuni-

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43

tos e aprendi-

zagem, pers-

pectiva constru-

tivista dos con-

flitos, regras e

princípios.

- Campos de

experiências.

Refletir sobre o

conceito de

Campos de Ex-

periência pre-

sente nas Dire-

trizes Curricula-

res para a Edu-

cação Infantil e

na Base Nacio-

nal Comum Cur-

ricular. Através

da revisitação

do PPP identifi-

caremos as

práticas adota-

das que vão ao

encontro dos

Campos de Ex-

periências, bem

como as que

merecem um

tratamento e as

que poderão ser

inseridas, le-

vando-se em

consideração

ão Pedagógica

de 05/05/2017 e

sua continuida-

de também será

em Reunião

Pedagógica,

com data a ser

definida.

- A formação

referente ao

tema “Campos

de Experiên-

cias” será inter-

calado com os

demais temas

do plano forma-

tivo e com as

demandas que

surjam durante

o ano letivo.

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44

3.1.3. Avaliação do Plano de Formação

A avaliação do plano de formação ocorrerá no decorrer de todo o processo,

ao término de cada etapa formativa e por época da avaliação de final de ano. A ava-

liação será realizada pela Equipe Gestora e professoras através da realização de

discussões coletivas e do registro em ata.

3.2. Auxiliares de educação

3.2.1. Caracterização

A auxiliar de apoio a educação Neusa Soares F. dos Santos, atua nessa U.E.

como os Cam-

pos Experiên-

cias poderão

ser sistematiza-

dos no próximo

PPP.

- Leitura e re-

flexão de tex-

tos que aten-

dam a uma

necessidade e

que enrique-

çam a prática

pedagógica.

Realizar a leitu-

ra e reflexão de

textos apresen-

tados pela

Equipe gestora

ou professoras,

que atendam a

uma necessida-

de e que enri-

queçam a práti-

ca pedagógica.

- Os textos se-

rão trabalhados

no decorrer do

ano letivo, de

acordo com a

identificação de

sua necessida-

de ou relevân-

cia, sem crono-

grama previa-

mente definido.

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45

desde 2016. Ela nunca havia trabalhado com crianças da educação infantil, tendo

atuado até 2015 em escola de ensino fundamental. Atualmente está cursando o cur-

so de Teologia. No período da manhã ela auxiliará a turma do Infantil V – A e, no

período da tarde, a turma do Infantil III – C.

Iniciou esse ano na EMEB Cora Coralina, a auxiliar de apoio a educação

Francisca Antonia Alves Pompeu. Antes de ingressar na PMSBC, trabalhou por três

anos, como auxiliar de desenvolvimento infantil na Prefeitura Municipal de Santo

André. No período da manhã ela auxiliará a turma do Infantil II – A e, no período da

tarde, a turma do Infantil II – B.

Nome

Situação Funcional

Escolaridade

Tempo na

PMSBC

Tempo na Es-cola

Observa-

ção

Gradua-ção

Pós Gra-duação

Francisca Antonia Alves

Pompeu Estatutária Pedagogia

Educação Especial

e Inclusiva

6 meses 1 mês

Neusa Soares dos F. Santos Estatutária Cursando

Teologia 3 anos 1 ano e

2 meses

Além das auxiliares de apoio a educação, no período da manhã, temos a es-

tagiária de Pedagogia Angela Maria Frois de O. Pintor que auxilia a turma do Infantil

IV – C e, no período da tarde, temos as estagiárias de Pedagogia Elisabete Cristina

V. da Cruz que auxilia a turma do Infantil V – D e Sheila Deodato da Silva que auxilia

a turma do Infantil IV - F.

Salientamos que tanto as auxiliares de apoio, quanto as estagiárias, além de

auxiliarem em turmas específicas, também auxiliam crianças de outras turmas em

momentos pontuais, como: higiene, alimentação e locomoção.

3.2.2. Plano de Formação para os Auxiliares

Justificativa

Objetivos

Gerais e

Específicos

Ações

Propostas

(Metodologia)

Responsáveis Cronograma

Considerando

que os auxilia-

res de apoio

atuam de ma-

- Inteirar os au-

xiliares nas prá-

ticas educativas

e princípios da

- Participar das

reflexões acerca

do PPP.

- Proporcionar

- Equipe de ges-

tão.

- Será desen-

volvido ao longo

do ano letivo de

acordo com as

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46

neira integrada

com a professo-

ra frente às pro-

postas pedagó-

gicas é impor-

tante proporcio-

nar situações

nas quais pos-

sam refletir so-

bre formação de

valores, confli-

tos e aprendi-

zagem, pers-

pectiva constru-

tivista dos con-

flitos, regras e

princípios.

U.E.

- Oferecer su-

porte teórico,

mantendo-os

atualizados,

através de leitu-

ras, encontros

pedagógicos e

formação conti-

nuada em servi-

ço.

-Participar do

processo de

integração entre

U.E. e comuni-

dade.

-Conhecer a

trajetória da

U.E..

-Construir par-

ceria com a pro-

fessora da sala.

-Conhecer a

rotina de traba-

lho da escola.

-Conhecer as

especificidades

do agrupamento

com o qual vai

trabalhar.

-Atender as cri-

anças respei-

tando a fase em

que estão vi-

vendo.

momentos de

troca entre pro-

fessora e auxili-

ares, quando se

fizer necessário.

- Participar de

momentos for-

mativos realiza-

dos nas Reuni-

ões Pedagógi-

cas, com o obje-

tivo de embasar

sua prática.

- Intervenções

pontuais, quan-

do se fizer ne-

cessário.

necessidades

observadas pela

professora e

equipe de ges-

tão, ou por ne-

cessidades

apontadas pelos

próprios auxilia-

res.

- Nas Reuniões

Pedagógicas

realizadas de

acordo com o

calendário esco-

lar.

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47

3.2.3. Avaliação do Plano de Formação

A avaliação do plano de formação ocorrerá no decorrer de todo o processo e

por época da avaliação de final de ano. A avaliação acontecerá através da realiza-

ção de discussões coletivas e do registro em ata.

3.3. Funcionários

3.3.1. Caracterização

Todos que trabalham na escola influenciam e interferem nos resultados, direta

ou indiretamente, sendo de fundamental importância que desenvolvam consciência

sobre como atuam no conjunto e como suas ações influenciam e se relacionam.

Uma cultura de reflexão e crítica deve ser promovida na escola dentre os membros

da comunidade escolar e associadas à ação, criando uma prática de participação

que gera um envolvimento com a realidade e os desafios do trabalho.

Para que o trabalho realizado tenha condições de obter qualidade, é muito

importante que todos tenham clareza a respeito dos objetivos da instituição e atuem

conjuntamente de forma construtiva.

Acreditamos numa escola democrática, portanto é preciso continuar investin-

do na integração de todos num processo de aprendizado, fundamentada na partici-

pação como instrumento para partilha do poder.

Considerando que a organização dos horários dos profissionais deve atender

às necessidades das crianças e, na medida do possível, as necessidades dos funci-

onários, o horário desse segmento passou por uma readequação.

3.3.2. Plano de Formação dos Funcionários

Justificativa

Objetivos

Gerais e

Específicos

Ações

Propostas

(Metodologia)

Responsáveis Cronograma

Considerando que

os funcionários

que atuam na es-

cola, independente

da função que

- Valorizar o bom

desempenho dos

profissionais.

- Realizar ativida-

des coletivas para

- Participar das

reflexões acerca

do PPP.

- Reuniões com

toda a equipe

- Equipe de

gestão.

- Nas Reuniões

Pedagógicas

realizadas de

acordo com o

calendário esco-

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3.3.3. Avaliação do Plano de Formação

A avaliação do plano de formação ocorrerá no decorrer de todo o processo e

por época da avaliação de final de ano. A avaliação será acontecerá através da rea-

lização de discussões coletivas e do registro em ata.

4. Conselhos

4.1. Conselho de escola

4.1.1 Caracterização do Conselho de Escola

O Conselho de Escola constituído em 14/03/2017, sendo composto basica-

mente por mães de alunos, que por desenvolverem atividades em casa tem mais

disponibilidade de horário. As reuniões são realizadas durante a semana no período

da tarde, horário em que a maioria dos alunos (filhos) frequenta a escola.

O Conselho, com caráter deliberativo, tem efetiva participação na preparação

e organização das atividades planejadas pela equipe escolar, bem como na aprova-

ção do calendário escolar e do PPP. No decorrer do ano são discutidas, a partir do

planejamento dos professores, a melhor maneira de destinar os recursos viabiliza-

dos através do convênio com a prefeitura.

Visando um melhor atendimento às nossas crianças, a expectativa é a cons-

trução de uma cobertura de acesso entre o prédio principal ás salas anexas. Por

época da avaliação com a comunidade, novas expectativas poderão ser elencadas.

ocupam, atuam

como agentes

educativos é im-

portante proporci-

onar situações nas

quais possam re-

fletir sobre forma-

ção de valores,

conflitos e aprendi-

zagem, perspecti-

va construtivista

dos conflitos, re-

gras e princípios.

construção de

metas de ações

pedagógicas.

- Sistematizar os

conhecimentos

para colocar em

prática os princí-

pios da unidade

escolar.

escolar em

Reunião Peda-

gógica e quando

se fizer neces-

sário.

lar.

- Reuniões bi-

mestrais e men-

sais.

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Membros do Conselho de Escola

Nome Segmento Função Mandato

Marlene G. Mourão Cristiani Diretora Presidente 2017

Rosana Ap. de Assis Pereira Vice Diretora Coordenadora 2017

Eliana Guedes Conte Professora Secretária 2017

Elaine Maneira dos Reis Rep. dos Docentes Suplente 2017

Sirlei Aparecida M. Santos Rep. dos Funcionários Membro 2017

Iris Pereira Costa Mãe Membro 2017

Arindelide Assis de Matos Mãe Membro 2017

Natalia Person Venancio Mãe Membro 2017

Romildes Florinda Alves Mãe Membro 2017

Juliana Ribeiro Viegas da Silva Mãe Suplente 2017

4.1.2 Plano de Ação do Conselho de Escola

Objetivos

Gerais e específicos

Ações Propostas

(Metodologia) Responsáveis Cronograma

- Articular as ações

dos profissionais que

atuam na escola.

- Atuar junto à comu-

nidade escolar visan-

do o interesse dos

educadores.

- Representar todos

os segmentos da co-

munidade escolar

para uma escola de

qualidade

- Reuniões com to-

dos os segmentos

que compõem a co-

munidade escolar

levantando pontos

positivos e negativos

das ações desenvol-

vidas e a serem de-

senvolvidas.

- Reuniões com re-

presentantes de cada

segmento do colegi-

ado para consulta e

definições de metas

e ações.

-Reuniões com re-

presentantes para

definição de algumas

datas do calendário

escolar e planeja-

- Equipe Gestora. - Reuniões bimestrais

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mento de atividades.

4.1.3 Avaliação do Plano de ação do Conselho de Escola

Analisar as decisões coletivas do ano e submetê-las a criticas, registrando os

avanços alcançados em ata.

5. Associação de Pais e Mestres

5.1. Caracterização

A Associação de Pais e Mestres (APM) foi eleita em 14/03/2017 através de

assembleia composta pelos pais. A APM é formada basicamente por mãe de alunos,

que por desenvolverem atividades em casa tem mais disponibilidade de horário. As

reuniões são realizadas durante a semana, à tarde, horário em que a maioria dos

alunos (filhos) frequentam a escola.

A APM tem efetiva participação na preparação e organização das atividades

planejadas pela equipe escolar no decorrer do ano, discutidas a partir do planeja-

mento das professoras com a contribuição da APM para idealizá-las.

Em 2010 as mães da APM organizaram-se em um grupo de contação de his-

tórias para as nossas crianças. O grupo se reunia na escola para escolha da histó-

ria, confecção de material e ensaio. A contação era agendada previamente com as

professoras e as mães se apresentavam em todas as salas de aula. O grupo de pro-

fessoras avaliou que as apresentações foram ótimas, pois eram bem elaboradas,

além das crianças demonstrarem imenso prazer em ouvi-las. Infelizmente, devido a

problemas pessoais de algumas mães, o grupo não conseguiu manter-se por muito

tempo.

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CONTAÇÃO DE HISTÓRIA REALIZADA PELAS MÃES DA APM.

Membros da APM

Nome Segmento Função Mandato

Soraia Batista Oliveira Mãe Presidente 01/04/2017 a 31/03/2018

Simone Damasceno Mãe 1º Secretário 01/04/2017 a 31/03/2018

Juliana Ribeiro Viegas da Silva Mãe 2º Secretário 01/04/2017 a 31/03/2018

Elaine Maneira dos Reis Professor Membro 01/04/2017 a 31/03/2018

Marlene Gardino Morão Cristiani Diretora Membro 01/04/2017 a 31/03/2018

Iris Pereira Costa Mãe Diretor Executivo 01/04/2017 a 31/03/2018

Joseni Soares Gonçalves Ribeiro Mãe Vice-Diretor.

Executivo 01/04/2017 a 31/03/2018

Arindelide Assis de Matos Mãe 1º Tesoureiro 01/04/2017 a 31/03/2018

Natalia Person Venancio Mãe 2º Tesoureiro 01/04/2017 a 31/03/2018

Eliana Guedes Conte Professor 1º Secretário 01/04/2017 a 31/03/2018

Rosana Aparecida de Assis Pereira Professor 2º Secretário 01/04/2017 a 31/03/2018

5.2. Plano de Ação da APM

Objetivos

Gerais e específicos

Ações Propostas

(Metodologia) Responsáveis Cronograma

- Auxiliar a direção da

escola na consecução

- Reuniões com re-

presentantes para

- Conselho deliberati-

vo.

- Trimestrais

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de seus objetivos

educacionais

- Representar, junto à

direção do estabele-

cimento, as aspira-

ções da comunidade

escolar.

- Participar de come-

morações cívicas,

campanhas e promo-

ções.

- Realizar campanhas

destinadas a melhorar

as condições de fun-

cionamento do esta-

belecimento

definição de algumas

datas do calendário

escolar e planejamen-

to de atividades.

- Movimento de sen-

sibilização para com-

preender a importân-

cia do trabalho a ser

realizado.

- Levantamento de

necessidades prioritá-

rias.

- Conselhos delibera-

tivos e diretoria exe-

cutiva

- Conselho fiscal

- Mensais

- Mensais

5.3. Avaliação

Acompanhar os obstáculos encontrados e o nível de alcance das metas e ob-

jetivos estabelecidos pelos membros, registrando-se a avaliação em ata.

V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

1. Objetivos

Lei 9.394 de 20/12/1996 – Lei de Diretrizes e Bases

Lei 11.274 de 06/02/2006 que altera a LDB com os artigos:

- Art. 3º que altera a redação do art. 32 da Seção III Do Ensino Fundamental;

- Art. 5º que estabelece: “Os Municípios, Os Estados e o Distrito Federal, terão prazo

até 2010 para implementar a obrigatoriedade para o Ensino Fundamenta disposto no

art. 3º desta lei e a abrangência da pré-escola de que trata o art. 2º desta lei”.

Objetivo da Educação Básica

LDB: Título V – Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino

Capítulo II

Seção I

Das Disposições Gerais

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- Art. 22º. “A Educação Básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegu-

rando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e forne-

cer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.”

Seção II

Da Educação Infantil

- Art. 29º. “A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finali-

dade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade (ou zero a cinco,

na medida em que as crianças de seis anos ingressem no Ensino Fundamental), em

seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da

família e da comunidade.”

Buscando um instrumento norteador da ação prática pedagógica e tendo a

escola como lugar privilegiado de experiências que produzem conhecimento, seja

ele de ordem das relações sociais ou do conhecimento estabelecido; e que respeite

a diversidade e seja flexível aos acontecimentos do dia a dia, abordaremos os prin-

cípios do aluno e o do professor:

1) Organização - implementações de ações que facilitem o trabalho desenvolvi-

do na U.E. em todos os segmentos:

Para o aluno - planejamento de uma rotina que é de fundamental importância,

pois garante seu bem estar e segurança, fazendo-a situar-se no tempo e es-

paço.

Para o professor – elemento facilitador no processo ensino aprendizagem, ga-

rantindo um planejamento coerente em suas ações bem como a reflexão fren-

te aos resultados obtidos.

2) Respeito à Diversidade

Para o aluno - incluir as experiências de cada um no cotidiano escolar e as-

segurar o acesso às questões do cotidiano possibilitando a construção de no-

vos significados.

Para o professor – pensar que cada comunidade, como cada aluno é de um

jeito.

Respeitar o contexto histórico, social de cada um, elaborando um planejamen-

to que atenda cada singularidade.

3) Flexibilidade - envolve respeito, disposição para mudanças e reformula- re-

formulações.

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54

Para o aluno - desenvolvimento nas relações de cooperação, adaptação às

eventualidades ou diferentes situações surgidas durante a rotina.

Para o professor - respeito do desenvolvimento infantil, exercício constante de

autocontrole, tolerância, auto avaliação, criatividade e aprimoramento. Exige

grande dose de bom senso.

4) Integração - consiste em conhecer o espaço, os funcionários e colegas tendo

a capacidade de relacionar-se e movimentar-se livremente pela escola com

autonomia e segurança, desenvolver competências para resolver seus confli-

tos envolvendo cooperação e respeito mútuos.

Para o aluno - cuidado e organização de todos os espaços e materiais para

utilização efetiva e prazerosa (regras de convivência).

Para os professores - retomada constante de combinados e a revisão de con-

ceitos e práticas.

5) Autonomia - processo que está alicerçado na construção de regras próprias

partindo das regras de convivência e combinados do grupo - limite vivenciado

nas ações cotidianas com o objetivo de garantir a liberdade de escolha. As

atitudes independentes, respeitando os limites demonstram a conquista da

autonomia individual dos alunos.

Autonomia e Identidade caminham juntas. À medida que a criança constrói a

sua identidade, agindo como ser capaz de “aprender a fazer”, aumenta sua

autonomia possibilitando uma aprendizagem prazerosa.

Para o aluno - vivenciar valores éticos e conviver em grupo com suas diferen-

ças e especificidades proporcionando a construção de sua autono-

mia/identidade.

Para o professor - ter clareza em seus objetivos ao proporcionar momentos de

construção da autonomia / identidade à sua turma, atentando para a liberdade

a ser exercida com responsabilidade e respeito às regras de convivência. Co-

mo diz Motta,

Num processo desse tipo, o que se pode esperar é que a criança aprenda a ser livre, sabendo respeitar, se fazendo respeitar, que aprenda a pensar com autonomia, a ser sincera, a ser capaz de amar e ser amada, que possa criar uma consciência crítica e autocrítica, que saiba se expressar e ser justa, que venha a possuir uma cultura verdadeira”. (MOTTA, Fernando C. Prestes, Administração e partici-pação: reflexões para a educação, Educação e Pesquisa, São Paulo, v.29, nº 2, p. 369 – 373, julho/dez. 2003).

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55

2. Levantamento dos Objetivos e Conteúdos por Área de Conhecimen-

to

Dentre todas as legislações reguladoras do currículo, é importante destacar:

LDB Art. 26 §2º “O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório,

nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento

cultural dos alunos.”

Lei 11.769 de 18/08/2008 Art. 1º altera o Art. 26 da LDB acrescentando: “§ 6º

A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente

curricular de que trata o § 2º deste artigo.”

Lei 9.795 de 27/04/99 Art. 1º, 2º e 3º com o inciso II.

Art. 2º “A Educação Ambiental é componente essencial e permanente da

Educação Nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos

os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não

formal.”

Áreas de conhecimento e Temas – Educação Infantil

Desde 2007 nossa rede conta com um documento que norteia o trabalho na

Educação Infantil, estamos nos referindo à Proposta Curricular. Pautado nesse do-

cumento transcorremos abaixo os objetivos, conteúdos e orientações didáticas rela-

tivas às áreas do conhecimento.

Língua Portuguesa

Leitura e Escrita

Objetivos Conteúdos Orientações Didáticas

Interessar-se pela leitura e

valorizá-la como fonte de

informação e via de acesso

aos mundos criados pela li-

teratura, através de uma ri-

ca convivência com diver-

sos tipos de textos;

Apropriar-se do sistema

alfabético de escrita dentro

de um contexto sócio- cul-

tural; valorizando sua histó-

Ampliação de vocabulá-

rio;

Conhecimento de vários

gêneros de linguagem;

Diferenciação entre de-

senho e escrita;

Uso de diferentes tipos

de textos que remetam a

sua função social;

Escrita de textos lidos

pelo educador: “ler” ou-

Propiciar à criança

meios diversificados

para que ela possa in-

teragir com a leitura

trabalhando assim com

os diferentes tipos de

linguagem (gestual,

corporal, musical, oral

e gráfica);

Possibilitar conhecer

as diferentes funções

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56

ria e sua autonomia;

Identificar as ideias funda-

mentais de um texto lido

por um adulto e desenvol-

ver estratégias de anteci-

pação e verificação dos

textos com os quais se de-

fronta;

Reconhecer a diferença

entre o ato de contar e o

ato de ler uma história;

Distinguir a linguagem oral

da linguagem escrita;

Construir diferentes tipos

de textos ditando-os para o

adulto ou em situações, au-

tônomas, desenvolvendo

formas pessoais de escrita

e progressivamente con-

frontando-as com as for-

mas convencionais;

vindo;

Atribuição de sentido:

coordenando texto e con-

texto, utilizando indicado-

res para fazer antecipa-

ções e inferências em re-

lação ao texto, em fun-

ção da imagem que o

acompanha, do conhe-

cimento do gênero, de

algumas propriedades do

texto como extensão, es-

paço entre palavras, al-

gumas letras conhecidas

etc.;

Leitura de textos memo-

rizados: parlendas, adivi-

nhas, letras de música

etc.;

Reconhecimento do pró-

prio nome; no conjunto

dos nomes das crianças

da sala; bem como a es-

crita do mesmo;

Manuseio e leitura de

livros na sala e em casa;

Uso da biblioteca: busca

de informações e consul-

ta a fontes de diferentes

tipos (jornais, revistas,

enciclopédias, etc.);

Valorizar a leitura como

fonte de fruição estética

e entretenimento;

Incentivar a leitura espe-

cialmente de textos literá-

rios e informativos e

da leitura, e a estrutura

textual;

Promover atividades de

produção de textos

através de reflexão tan-

to na escrita como oral;

Criar situações em que

os alunos aprendam os

conteúdos da leitura e

escrita;

Possibilitar a democra-

tização das práticas

sociais medidas pela

leitura e escrita;

Oferecer referências

para as escritas das

crianças;

Promover avanços

quanto à elaboração de

hipóteses sobre a Lei-

tura e escrita;

Propor trabalhos com

diferentes portadores

de textos e gêneros -

carta, bilhetes, receitas,

gibis, jornal, livros cien-

tíficos, dicionários, lista

telefônica, cardápio,

bulas, músicas, poesi-

as, parlendas, trava-

língua, provérbios, adi-

vinhas, etc.;

Possibilitar o uso da

biblioteca circulante,

onde as crianças pos-

sam demonstrar suas

preferências literárias;

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57

compartilhar opiniões

ideias e preferências;

Produção de textos escri-

tos como processo cole-

tivo, envolvendo: plane-

jar, definir para quem,

pensar sobre a finalida-

de, elaborar e reelaborar

se for o caso;

Prática de escrita de pró-

prio punho, utilizando o

conhecimento de que

cada criança dispõe, so-

bre o sistema de escrita

em português;

Respeito pela produção

própria e alheia.

Aproveitar situações do

cotidiano da escola pa-

ra analisar a diversida-

de: confecção e leitura

de regras de jogos, lei-

tura de notícias de jor-

nal;

Formação de um ambi-

ente alfabetizador;

Linguagem Oral

Objetivos Conteúdos Orientações Didáticas

Utilizar a linguagem oral

como forma de melhorar a

qualidade de suas relações

pessoais, sabendo expres-

sar seus sentimentos, ex-

periências, ideias e opini-

ões como também acolher

a dos outros;

Reconstruir fatos e experi-

ências do seu meio físico e

social;

Descrever lugares, pesso-

as e objetos presentes e

ausentes por si só, com

ajuda do adulto ou de ou-

tras crianças;

Participação em situa-

ção de intercâmbio e

produção de textos

orais: diálogos, debates

e entrevistas, ouvindo

com atenção, intervindo

sem sair do assunto,

formulando e respon-

dendo perguntas, mani-

festando sentimentos e

ideias, respeitando o

espaço para a própria

fala e para a fala dos co-

legas, adequando inter-

venções orais à situação

comunicativa;

Demonstrar interesse

pelas falas das crianças,

buscando sempre um

maior entendimento de

sua perspectiva de ver e

pensar o mundo e in-

centivar o respeito de

todas as falas dos cole-

gas,

Não trazer verdades e

respostas prontas às

crianças, mas desafiar

para que pensem e le-

vantem hipóteses sobre

determinado assunto;

Importante não cobrar a

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58

Conhecer diferentes tipos

de textos, atribuindo-lhes

significado, a partir da leitu-

ra realizada pelo adulto;

Utilizar formas de inter-

câmbio social convencio-

nais: saudações, despedi-

das, pedidos, etc.;

Reconhecer a linguagem

como instrumento para ter

acesso a informações;

Produzir oralmente textos,

sabendo adequá-los a in-

tenções e situações comu-

nicativas;

Reproduzir e recontar tex-

tos narrativos com fluência,

tais como trava-línguas,

parlendas, adivinhas, qua-

drinhas, poemas, canções,

contos, notícias de jornal,

buscando aproximação

com as características do

texto;

Demonstrar suas ideias e

impressões em relação a

temas sobre os quais tenha

conhecimento, argumen-

tando e usando exemplos e

explicações para definir

ideias; com a ajuda do pro-

fessor e/ou das outras cri-

anças;

Respeitar as diferenças

culturais da linguagem fa-

lada.

Narração de fatos em

sequência temporal e /

ou causal; expressão

oral; narração de textos

literários conhecidos,

buscando aproximações

com as características

do texto fonte;

Descrição de persona-

gens, cenários, pesso-

as, objetos presentes ou

ausentes quando não

forem de conhecimento

de quem os ouve;

Exposição oral com ou

sem ajuda de suporte

visual e ou escrito, rela-

tivos a temas dos proje-

tos estudados ou outros

interesses do grupo;

Escrita de textos lidos

por adultos e atribuição

de sentidos;

Utilização de fórmulas

sociais de intercâmbio:

saudações, pedidos,

despedidas, convites,

em situações comunica-

tivas reais;

Reprodução oral de jo-

gos verbais e reconto de

textos narrativos como:

trava-língua; parlendas;

adivinhas; quadrinhas;

contos; notícias, bus-

cando aproximação com

o texto fonte;

verdade das crianças,

pois estas estão mistu-

rando fantasia e realida-

de, o que ë próprio da

fase em que se encon-

tram;

Responder de forma

coerente àquilo que a

criança disse, para que

ocorra uma interlocução

real. A resposta coeren-

te estabelece uma ponte

entre a fala do adulto e

a da criança na prática

pedagógica, dando-lhe

um novo significado;

Considerar as crianças

usuárias competentes

da língua e validar os

conhecimentos linguísti-

cos que já possuem;

Organizar situações

didáticas interessantes e

contextualizadas de es-

cuta de textos, nas

quais ouvir atentamente

faz sentido para alguma

tarefa, porque o conteú-

do vale a pena;

É preciso garantir um

espaço aconchegante

com conforto e acomo-

dações adequadas, tex-

tos estimulantes e con-

tadores interessantes,

para que aprendam a

ouvir histórias e sentir

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59

Respeito às diferenças

culturais da linguagem

falada.

prazer;

Propiciar espaços para

brincadeiras simbólicas

onde as crianças neces-

sitam adequar os textos

orais a situações da prá-

tica social real;

Contar histórias com a

ajuda do adulto, recons-

truir textos tradicionais e

conhecidos. Inventar

novos enredos, incorpo-

rar novas formas de ex-

pressão verbal e orde-

nar temporalmente os

acontecimentos, tanto

na ficção como no real,

não são capacidades

desenvolvidas esponta-

neamente: são produtos

de aprendizagem e de-

senvolvimento, de inte-

ração com objetos soci-

ais.

Matemática

Objetivos Conteúdos Orientações didáticas

Reconhecer e valorizar a

matemática como uma fer-

ramenta necessária ao seu

cotidiano;

Utilizar o conhecimento

matemático para resolver

problemas do se cotidiano

ou nas situações de apren-

dizagem relacionadas à

Utilização da contagem

oral nas brincadeiras e

situações em que a cri-

ança reconheça sua ne-

cessidade;

Designação de uma

quantidade a partir da

contagem oral;

Utilização de formas de

Elaborar situações didá-

ticas, a fim de diagnosti-

car o conhecimento do

aluno;

Promover situações coti-

dianas que permitam à

criança compreender o

sentido da sequência

numérica.

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quantificação e à explora-

ção do espaço;

Interessar-se em resolver

problemas do seu interes-

se, experimentando formas

de raciocínio como ensaio

e erro, relações, estimativa,

indução;

Utilizar a linguagem oral

para comunicar hipóteses,

processos e resultados de-

senvolvidos em contextos

matemáticos;

Identificar elementos da

linguagem matemática ou

próximos desta, tais como:

símbolos numéricos ou

marcas e signos alternati-

vos para registro de quan-

tidades, sinais de opera-

ções, representação de fi-

guras e formas;

Conhecer a série numérica

oral:

Saber “ler” as escritas dos

números que estejam or-

denados na série numérica

e posteriormente a escrita

de números isolados.

registros de quantidades

escolhidas pela criança;

Domínio progressivo da

sucessão ordenada de

números, adquirindo ca-

da vez maior precisão

na contagem;

Comparação de quanti-

dades de objetos de di-

ferentes coleções;

Posição de um objeto ou

número numa série;

Relações entre quanti-

dades, usando noções

simples de cálculo como

ferramenta para resolver

problemas;

Identificação de núme-

ros nos diferentes con-

textos em que se encon-

tram;

Noção de sucessor e

antecessor em uma su-

cessão de objetos ou

numa série numérica;

Classificação;

Seriação;

Quantificação: percep-

ção global, emparelha-

mento, contagem, agru-

pamento, estimativa, re-

lação entre quantidades,

ordenação entre quanti-

dades;

Conceito de problema;

Sistema Monetário;

Comparação entre

Exemplos: contar o nú-

mero de meninos e me-

ninas, contar as letras do

nome, etc.;

Propor atividades que

envolvam os diferentes

portadores numéricos,

contextualizando-os

Ao trabalhar com gran-

dezas e medidas é im-

portante que o profes-

sor o faça de forma con-

textualizada e não nos

moldes tradicionais.

A apresentação de cada

conteúdo dependerá do

diagnóstico previamente

feito em sala de aula e

seu aprofundamento

ocorrerá de acordo com

a necessidade da clas-

se. Em alguns casos

será necessário um tra-

balho individualizado.

Fazer intervenções

quando necessário e

replanejar;

Promover jogos que

contemplem contagens,

buscando ir além;

Propor sequências nu-

méricas acessíveis e ao

mesmo tempo desafia-

doras para a criança;

Trabalhar com o siste-

ma de numeração tal

qual se apresenta;

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quantidades e tamanhos

de objetos;

Medições através da

utilização de instrumen-

tos conhecidos pelas

crianças como, régua, fi-

ta métrica, etc.;

Experiências com a no-

ção de peso, através da

utilização de uma balan-

ça de dois pratos com

unidades não convenci-

onais (pedras, livros,

etc.);

Marcação do tempo por

meio do calendário;

Iniciação à medida do

tempo, através da utili-

zação de instrumentos

conhecidos pelas crian-

ças como: relógios, cro-

nômetros, ampulhetas,

etc.;

Descrição da posição de

um objeto tendo como

referência o próprio cor-

po;

Exploração de relações

especiais no objeto (re-

lação entre partes, cons-

truções, quebra-

cabeças);

Identificação de proprie-

dades geométricas de

objetos e figuras: for-

mas, tipos de contornos,

tridimensionalidade, bi

Aceitar propostas dife-

rentes das convencio-

nais e trabalhar com a

hipótese de que o co-

nhecimento é provisó-

rio;

Solicitar que as crianças

façam comparações e

ordenações de escrita

numéricas convencio-

nais;

Aceitar e oferecer opor-

tunidades para fazer

suas próprias anota-

ções de quantidades;

Propor para a criança a

resolução de situações

problemáticas.

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62

dimensionalidade, faces

planas, lados retos, etc.;

Relações de posição en-

tre objetos no espaço,

percebendo semelhan-

ças e diferenças entre

eles;

Descrição da posição de

um objeto em relação ao

outro;

Orientação espacial

estabelecendo pontos

de referências;

Pontos de referência no

espaço, situando-se ne-

le;

Descrição de pequenos

percursos e trajetos ob-

servando pontos de re-

ferência.

Corpo e Movimento

Olhar para o corpo traz preocupações éticas, políticas e estéticas. A ética está

ligada a uma preocupação humana com a vida, às percepções, ao sentir, à afeição.

A política aborda as relações do corpo com o contexto social. A estética abrange

sentimentos sobre a aparência do próprio corpo (pudor, vergonha, ideais de beleza

etc.). Há ainda as que se relacionam com o controle de estrutura dos impulsos e das

necessidades. (...)

(...) O conhecimento do próprio corpo se dá através das vivências pessoais

que o sujeito tem na interação com o outro e com a realidade. Nesse processo, a

criança vai construindo valores e conhecendo a si mesma. (...)

A construção do eu corporal é condição para a construção do eu psíquico,

que nesse período, continua indiferenciado, sincrético. Esse processo de construção

do psiquismo ocorre por volta dos três aos seis anos – e será a principal característi-

ca da criança nesse período. Para tanto, é vital, para ela, não apenas ampliar as su-

as possibilidades de movimento, sua habilidades motoras, mas também ter consci-

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ência dos contornos/limites, presença e sensações do seu corpo, dos seus senti-

mentos em relação a ele e, principalmente, que possa expressá-los, construindo,

assim, uma imagem de si mesma – preferencialmente positiva – e consequentemen-

te de estar no mundo.

Essa imagem é construída com a participação do adulto/educador, que não

apenas lhe proporcionará oportunidades de movimento, mas, também de contatos,

os quais se expressam das interações sociais, com predomínio das relações afeti-

vas. (...)

A criança constrói conhecimentos por meio de múltiplas experiências que

passam pelo seu corpo, por seus sentidos – e constrói o significado do vivido. É

principalmente por meio da brincadeira que ela experiência o mundo e constrói re-

presentações sobre a realidade. É importante, por isso, que a escola se questione

acerca da qualidade das experiências que está proporcionando e possibilite que as

crianças se expressem por meio de diferentes linguagens: gráfica, pictórica, musical

etc., entendendo que essas linguagens também carregam em si a dimensão do mo-

vimento. (...) (Proposta Curricular vol. II)

Organização do trabalho

Espaços e materiais

(...) As observações dos professores de como as crianças utilizam esses es-

paços, mesmo que pequenos, fornecem-lhes dados sobre a melhor forma de como

organizá-los. O planejamento dos professores, portanto, precisa se adequar aos di-

ferentes espaços possíveis para o desenvolvimento do trabalho.

Quando pensar nos lugares para trabalhar com a área de Corpo e Movimento,

o educador verá que qualquer espaço pode ser um lugar privilegiado, desde que não

restrinja o movimento das crianças – o que contraria os princípios que norteiam este

documento.

Relações Pessoais

Brincar é fruto da relação social do sujeito: portanto se aprende com outros –

é fundamental para a criança ter adultos que lhe ensinem os jogos e as brincadeiras.

A escola é um dos lugares onde acontece a construção dessa cultura lúdica e o

educador, ao socializar os conhecimentos de todos, ajuda o grupo a construir um

repertório comum de brincadeiras. Como mediador, possibilita momentos de intera-

ção e discussão entre as crianças, ajudando-as a fazerem relação entre o que já

sabem e esses novos conhecimentos. (...)

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64

O planejamento precisa considerar as possibilidades e necessidades de cada

aluno, levando em conta que, numa atividade da área de Corpo e Movimento, exis-

tem diferentes formas de participação.

As dimensões do tempo

O tempo pode ser entendido como um conceito subjetivo, carregado de afeto

e, portanto, sentido de um modo diferente por cada criança. Considerar o tempo que

ela necessita para a realização da atividade é uma forma de respeitar-lhe o próprio

ritmo. (...)

Observa-se que quanto mais novas as crianças, menos tempo conseguem fi-

car envolvidas na mesma atividade. Nesse caso, o educador pode organizar o espa-

ço com várias propostas, como: caixa para as crianças entrarem, obstáculos, objetos

para arrastarem, puxarem, que reproduzem sons. Assim, esse espaço será desafia-

dor e oferecerá possibilidades e escolha, para que as crianças possam realizar mo-

vimentos e vivenciem experiências corporais, expressando-se livremente sem a in-

terferência constante de um adulto, e podendo escolher se deseja ficar na mesma

atividade ou não, de acordo com suas necessidades internas. (...)

(...) A atividade também tem seu tempo para ser concluída – o que permite

que seja retomada posteriormente pelo educador tantas vezes quantas se fizerem

necessárias para que as crianças se apropriem dela. (...) (Proposta Curricular vol. II)

Estratégias de ensino e aprendizagem

As atividades propostas nessa área podem ser de quatro tipos: jogos e brin-

cadeiras, exploração de materiais, circuitos e ritmos (dança e rodas cantadas).

Jogos e Brincadeiras

Numa situação de jogo, a criança se utiliza de tudo o que sabe para resolver

os problemas que estão colocados.

Circuito

Os circuitos compõem segmentos de movimentos e têm como objetivo propi-

ciar situações em que os alunos ultrapassem obstáculos e explorem as potenciali-

dades de movimentos de seu próprio corpo, utilizando materiais disponíveis na esco-

la (bancos, colchões, mesas, cadeiras, tábuas, caixas etc.).

A possibilidade de explorar espaços ricos por meio da percepção e da coor-

denação de movimentos permite que a criança desenvolva noções de profundidade,

formas, direções e planos, importantes nos processos de estruturação do espaço e

construção de habilidades motoras.

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65

Os circuitos podem propor novos desafios corporais ou serem construídos em

função de uma brincadeira de faz de conta, em que as crianças exploram uma flo-

resta, com rios para pular, pontes para se equilibrar, árvores e montanhas para es-

calar. Essa proposta lúdica é bastante apropriada, principalmente no trabalho com

as crianças menores. (...) (Proposta Curricular vol. II).

Exploração de Materiais

São atividades que envolvem um mesmo material (ex.: vários pneus) ou uma

diversidade deles ao mesmo tempo, como: peteca, bambolê, corda, pneu, capucheta

etc..

Ao explorarem os diferentes materiais e as possibilidades de movimento, as

crianças dessa faixa etária entram em contato não somente com a característica e a

função social do objeto explorado, mas também percebem as relações possíveis

com eles, descobrem outras possibilidades de uso, constroem diferentes represen-

tações, atribuem outros significados, ampliam sua imaginação e criatividade, intera-

gem com as outras crianças e também constroem regras para uso dos materiais.

Nesse contato, lidam com conflitos e vencem desafios – e assim, essa atividade po-

de resultar na construção e no desenvolvimento de diversas habilidades corporais.

Essa atividade também possibilita uma relação mais livre porque é uma exploração

individual – afinal, as crianças estão brincando juntas, mas não têm a obrigação de

seguir as regras determinadas pelo grupo. (...) (Proposta Curricular vol. II) Danças e

rodas cantadas.

A dança pode ser definida como a linguagem do movimento do corpo. É a

comunicação na sua forma mais criativa. É expressão de afeto, liberação de tensões

e força organizadora ao mesmo tempo. Exige atenção, adaptação e integração. Es-

timula a percepção do próprio corpo, favorece a percepção do outro, dá referência

de espaço e tempo (...).

As brincadeiras de roda, as brincadeiras cantadas, as cirandas e o trabalho

com as danças e folguedos proporcionam às crianças o caráter de socialização e

realização de movimentos de diferentes qualidades expressivas e rítmicas. (...) (Pro-

posta Curricular vol. II).

Objetivos

Conteúdos

Orientações didáticas

Perceber as possibilidades

e limites de ação através da

- Expressivos:

Ampliação do conhecimento e

Jogos e brincadeiras

Na elaboração dos jogos de

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66

exploração de diferentes

qualidades e dinâmicas do

movimento, como força,

velocidade, trajetória, resis-

tência e flexibilidade;

Conhecer e aperfeiçoar

diferentes possibilidades de

movimento, aprendendo a

controlá-lo para utilização

em jogos, brincadeiras,

danças e demais situações,

compreendendo os movi-

mentos como força de ex-

pressão;

Explorar movimentos indivi-

duais e em grupos para

perceber suas diferentes

possibilidades em cada si-

tuação;

Valorizar suas conquistas

corporais e as do outro;

Desenvolver a capacidade

de construção e o respeito

às regras que organizam as

diferentes atividades.

respeito pelas culturas corpo-

rais, considerando a cultura

local, nas diversas épocas da

história e por diferentes grupos

sociais, por meio do resgate

de jogos, brincadeiras e dan-

ças.

Compreensão dos movimentos

corporais – gestos e ritmos.

- Instrumentais:

Reconhecimento das suas

possibilidades e limites de

ação por meio da exploração

de diferentes qualidades e

dinâmicas do movimento –

força, velocidade, trajetória,

flexibilidade e resistência.

Conhecimento e aperfeiçoa-

mento das diferentes possibili-

dades de movimento, apren-

dendo a controlá-lo para utili-

zação em jogos, brincadeiras,

danças e demais possibilida-

des de movimento, aprenden-

do a controlá-lo para utilização

em jogos, brincadeiras, danças

e demais situações.

Ampliação da capacidade de

manuseio dos diferentes mate-

riais e objetos, utilizando mo-

vimentos de preensão, encai-

xe, lançamento nas situações

de jogo. Valorização das re-

gras de organização das ativi-

dades de jogos.

Valorização das suas conquis-

movimento, cabe ao educa-

dor:

Propor atividades nas quais

todos participem, visando a

desenvolver um clima de

cooperação e respeito em

que as crianças estejam em

movimento, evitando tempo

de espera;

Adequar às regras, os es-

paços, os materiais e as

formas de atuação de acor-

do com o seu grupo e suas

especificidades (faixa etária,

interesse, capacidades indi-

viduais);

Considerar que em todas as

atividades, as regras podem

ser socializadas e/ou cons-

truídas com antecedência e,

que as próprias crianças

podem criar novas regras;

Propor atividades que não

ofereçam riscos à integrida-

de física dos participantes;

Elaborar atividades nas

quais sejam privilegiadas a

cooperação e superação de

desafios sem estimular a

comparação e a competição

acirrada entre os participan-

tes;

Considerar a expressividade

de cada um no momento

das brincadeiras e orientar

os alunos nos momentos de

conflito, para que eles de-

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67

tas corporais e as do outro.

senvolvam atitudes de res-

peito com o próximo, não

permitindo qualquer situa-

ção que cause constrangi-

mento e humilhação a qual-

quer membro do grupo; so-

cializar atitudes e garantir

que todos aprendam as re-

gras, considerando também

situações em que a criança

pode repetir alguma infor-

mação ou o próprio jogo,

para resolver alguma dúvida

ou porque ela se saiu bem e

quer experimentar o prazer

de jogar novamente;

Prever momentos para ava-

liar a atividade com as cri-

anças, logo após sua reali-

zação, ou antes, de repeti-la

com o grupo. As crianças

podem representar essas

atividades por meio de dife-

rentes linguagens: gráfica,

artística, oral etc., o que

possibilita a tomada de

consciência e a reflexão

sobre as ações realizadas;

Valorizar o esforço pessoal

e as conquistas dos alunos,

incentivando-os a participa-

rem das atividades propos-

tas;

Circuito

Propor atividades nas quais

as crianças tenham maior

autonomia para circular,

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68

criar e escolher as que mais

lhes interessem, possibili-

tando ao professor acompa-

nhá-las mais de perto, inter-

vir nas atividades ou ficar

junto das crianças que soli-

citarem ajuda em propostas

que ofereçam desafios mais

arriscados.

Considerar a ludicidade pre-

sente nessa proposta e as

diversas possibilidades da

criança realizá-la.

Respeitar o interesse das

crianças, não obrigando as

mesmas a passarem por

todas as propostas do cir-

cuito – e sim incentivá-las.

Exploração de materiais

Planejar os desafios que

quer alcançar com a utiliza-

ção dos materiais.

Orientar as crianças quanto

ao uso dos materiais, para

obter delas melhores resul-

tados. Exemplos – como

bater a corda, onde se posi-

cionar etc.

Trabalhar com materiais

utilizados socialmente e

impregnados de conteúdos

socioculturais.

Fazer intervenções para que

as crianças possam avançar

e superar desafios ao explo-

rar as possibilidades dos

materiais.

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69

Danças e rodas cantadas

Propor diferentes ritmos,

intervindo e chamando a

atenção para as diversas

possibilidades do movimen-

to em cada ritmo.

Introduzir diferentes materi-

ais para estimular movimen-

tos variados em consonân-

cia com o ritmo.

Permitir que, em atividades

com música e rodas canta-

das, a criança possa ex-

pressar-se de acordo com

seu próprio ritmo.

Construir as coreografias

com as crianças, aprovei-

tando a diversidade da sua

expressão corporal no con-

tato com a música.

Proporcionar atividades com

danças e brincadeiras can-

tadas, com repertório das

próprias crianças, ampliado

pelas pesquisas dos profes-

sores.

Ciências e Educação Ambiental

Na Educação Infantil deve-se orientar os planejamentos para o trabalho com

a formação de valores e procedimentos, mais do que com a ansiedade de se garan-

tir informações e conceitos vazios, pouco significativos e descontextualizados.

Objetivando um trabalho pedagógico mais sistematizado e intencional, no que

se refere Educação Ambiental, poderemos estar atentas às seguintes etapas pro-

postas no documento “Educação Ambiental (EA): Conceitos e Definições do Prof.

Zisman Neiman, sintetizadas abaixo:

Sensibilização: esta fase talvez seja a mais importante do processo de Educação

Ambiental. Cornell (1995) nos lembra que “a sensibilização em relação à vida é

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fruto mais precioso da Educação. Se quisermos cultivar uma atitude de reverên-

cia para com a vida, em primeiro lugar precisamos desenvolver a percepção,

que, por sua vez, pode se transformar em amor e empatia”. A partir de um impac-

to emocional positivo ou negativo, que constitui uma base de sensibilidade, nasce

a dedicação, o compromisso, o engajamento, o desenvolvimento de competên-

cias, para um trabalho mais efetivo, seja individual ou coletivamente, visando re-

solver assim os problemas atuais e impedir que se repitam.

Informação: o ser humano precisa aprender a refletir sobre as consequências de

suas atitudes sobre o entorno ecológico e assim, poder assumir decisões consci-

entes. Para todas as ações existem sempre várias alternativas possíveis e cada

uma delas com diferentes efeitos. É preciso um mínimo de conhecimento sobre

esse entorno ecológico para que se possa fazer escolhas conscientes baseadas

no reconhecimento e valorização das possíveis consequências ambientais de

cada ação. Trata-se de refletir sobre as consequências das atitudes, assumindo

decisões conscientes. Cada ação humana tem um impacto nos sistemas naturais

e nos criados pelo ser humano. É preciso buscar fontes diversas de informações

para se pensar em possibilidades e alternativas variadas de ação, tendo clareza

dos diferentes efeitos que possam decorrer desta opção.

Mobilização: grande parte dos projetos de Educação Ambiental se limita apenas

a fase de mobilização de pessoas, comunidades e instituições. Tal estratégia, via

de regra, resulta em desgaste e falta de credibilidade do processo. Não basta fa-

zermos alertas para os problemas ambientais e chamarmos a comunidade a par-

ticipar das soluções. Segundo várias teorias psicológicas, o ser humano, por ser

basicamente construtivo e criativo, se sensibilizado, poderá construir, criar, indi-

vidual ou coletivamente, condições melhores de vida para si mesmo e para seus

semelhantes. É a etapa que orienta as pessoas, instituições e comunidades para

cooperarem, transformarem e construírem situações desejáveis, estando todos

abertos para diferentes pontos de vista. Objetiva que sejam compartilhadas as

responsabilidades, desenvolvendo processos comunitários de autogestão.

Ação: se todas as fases anteriores forem desenvolvidas com sucesso, a ação,

fase mais importante de todas, assegurará a execução prática dos projetos am-

bientais que se deseja concretizar. A Educação Ambiental deve atuar no sentido

de gerar essas ações desejadas junto a pessoas, instituições ou comunidades,

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71

com a indispensável participação das mesmas. É a execução prática dos projetos

ambientais.

Objetivos Conteúdos Orientações didáticas

Mostrar interesse e curio-

sidade em compreender o

meio físico e social, for-

mulando perguntas, fa-

zendo interpretações e

manifestando opiniões

próprias sobre os aconte-

cimentos relevantes e

significativos que ocor-

rem, desenvolvendo sua

espontaneidade e origina-

lidade;

Observar e explorar o seu

entorno físico e social, or-

denando sua ação em

função das informações

que recebe e que observa

entre sua própria ação e

as consequências que de-

la derivam;

Desenvolver gradualmen-

te postura para a aprendi-

zagem através da formu-

lação de hipóteses, da

busca de informações

através da pesquisa;

Conhecer e valorizar as

manifestações culturais

de sua comunidade, como

parte do patrimônio cultu-

ral da humanidade;

Compreender cada vez

mais que os objetos e as

Participação em ativida-

des que envolvem histó-

rias, brincadeiras, jogos e

canções que digam res-

peito às tradições cultu-

rais de sua comunidade e

de outras;

Participação em ativida-

des sociais que lhe sejam

significativas;

Identificação de alguns

diferentes papéis sociais

existentes em seus gru-

pos de convívio, dentro e

fora da instituição;

Respeito e valorização de

atitudes de manutenção e

preservação dos espaços

coletivos;

Identificação de algumas

características das diver-

sas paisagens locais;

Investigação e o uso dos

diferentes meios de co-

municação, de suas fun-

ções e características;

Investigação sobre os

diferentes meios de trans-

porte e sua utilização nos

diferentes tempos e espa-

ços;

Representação, em dife-

rentes linguagens, das

Pesquisar fotos antigas e

atuais do bairro mostran-

do sua evolução;

Coletar informações e

montar gráficos com da-

dos de origem das famí-

lias;

Construir textos coletivos

sobre as tradições cultu-

rais da comunidade.

Realizar exposições que

transmitam o resultado

obtido das pesquisas rea-

lizadas.

Utilizar histórias, brinca-

deiras, jogos e canções

que digam respeito às

tradições culturais e aos

temas estudados.

Entrevistas com mem-

bros da comunidade on-

de os alunos formulem as

perguntas sobre o bairro.

Organizar e expor o tra-

balho desenvolvido pelos

alunos para toda a escola

para que se constitua re-

ferência a trabalhos futu-

ros.

Trazer vídeos de diver-

sas paisagens brasileiras

para estabelecer compa-

rações entre a diversida-

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72

relações sociais são resul-

tados da interação e do

trabalho humano, acumu-

lado e coletivo, reconhe-

cendo gradativamente a

capacidade humana de

utilizar e transformar a na-

tureza;

Estabelecer algumas rela-

ções entre o meio físico e

as formas de vida que ali

se estabelecem, valori-

zando sua importância pa-

ra a preservação das es-

pécies e qualidade de vi-

da humana;

Conhecer os modos de

vidas de alguns grupos

sociais e povos, valori-

zando as manifestações

observadas como elemen-

tos enriquecedores das

vivências e conhecimen-

tos individuais e coletivos;

Ampliar gradativamente

seu conhecimento sobre o

meio físico e social, com-

preendendo-o cada vez

mais como um todo onde

se inter-relacionam fato-

res sociais, físicos e cultu-

rais;

Observar e atuar com

progressiva independên-

cia nos espaços cotidia-

nos, utilizando-se cada

vez mais de vocabulário

experiências diretas reali-

zadas através da confec-

ção de textos, mapas, re-

gistros, desenhos, maque-

tes;

Observação atenta e in-

tencional sobre o meio fí-

sico e social, como fonte

de pesquisa e de coleta

de dados;

Conhecimento sobre os

diferentes espaços físicos

utilizados pelo grupo de

crianças;

Atuação sobre o meio

ambiente de forma a pre-

servá-lo;

Identificação, através da

comparação, de alguns

aspectos do meio físico e

social, atual e passado,

percebendo as relações

históricas;

Investigação acerca dos

diferentes espaços de vi-

vência, funções e papéis

sociais;

Leitura da paisagem lo-

cal, identificando as inter-

venções humanas;

Utilização de fotos para

verificação de mudanças

ocorridas no espaço ao

longo do tempo;

Identificação da ação hu-

mana na transformação

da natureza através de

de da natureza encontra-

da em cada um deles.

Leitura de diferentes gê-

neros de textos sobre a

importância da preserva-

ção do meio ambiente.

Representação e confec-

ção de textos, mapas,

registros, desenhos e

maquetes para exposição

e conscientização da es-

cola.

Coleta de dados para

estabelecer relações en-

tre a natureza, sua trans-

formação pela sociedade

para registro dos alunos.

Situações problemas e

levantamento de hipóte-

ses sobre o cotidiano do

aluno e temas como

transporte, relevo, clima,

alimentação dos diferen-

tes grupos sociais.

Utilização de diferentes

espaços físicos da escola

e estabelecimento de re-

gras para sua utilização;

Reproduções orais a fim

de informar os outros

alunos sobre a pesquisa

realizada

Utilização de recursos

materiais com: aparelho

de som, DVD, vídeo cas-

sete, computador, etc.,

para os alunos percebe-

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73

adequado relacionado à

organização do tempo e

do espaço em suas vivên-

cias habituais;

Reconstruir, gradativa-

mente, relações de coo-

peração, participação e

compartilhamento em di-

ferentes situações de inte-

ração.

Observar intencionalmen-

te o registro sistematizado

e formular a comunicação

de conclusões, relacio-

nando os materiais.

recursos tecnológicos;

Identificação de alguns

usos dos recursos natu-

rais por diferentes grupos

culturais;

Investigação sobre as

etapas de transformação

presentes nos ciclos vitais

dos homens, animais e

plantas;

Observação sobre situa-

ções de plantio e criação

de animais, considerando

os cuidados necessários;

Mudanças que as plantas

acarretam para o meio:

sua importância para a vi-

da;

Necessidades e cuidados

que cada espécie neces-

sita para se desenvolver e

sobreviver: tipo de alimen-

tação moradias, etc.;

Conhecimento das in-

fluências dos fenômenos

da natureza sobre o meio

ambiente e sua importân-

cia para o desenvolvimen-

to das sociedades;

Vinculações entre os fe-

nômenos da natureza de

diferentes regiões (relevo,

rios, chuvas, secas, etc.)

e as formas de vidas dos

grupos que ali habitam;

Participação em diferen-

tes atividades envolvendo a

rem os avanços tecnoló-

gicos

Cultivo de sementes,

observação de diferentes

formas e cores de produ-

tos naturais e sua utiliza-

ção para perceber o pro-

cesso de desenvolvimen-

to das plantas.

Observação dos efeitos

de fenômenos naturais e

provocados pelo homem

para entender a influên-

cia do homem sobre a

natureza;

Pesquisa em livros e em

DVDs do ciclo de vida

das espécies, para en-

tender o processo de de-

senvolvimento dos ani-

mais

Participação em diferen-

tes atividades de corpo e

movimento envolvendo a

observação e pesquisa

sobre a ação da luz, ca-

lor, som, força, movimen-

to.

Utilizar vídeos informati-

vos e material impresso

sobre as plantas e os

seus habitats naturais,

para que os alunos pos-

sam elaborar compara-

ções entre as espécies.

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74

observação e pesquisa sobre

a ação da luz, calor, som,

força e movimento.

Artes Visuais e Música

A aprendizagem das linguagens artísticas visa garantir à criança a expressão

de suas ideias e sentimentos, bem como despertar sua curiosidade na busca de in-

formações do meio sociocultural e da produção artística.

Artes Visuais

Objetivos Conteúdos Orientações Didáticas

Participar de situações

coletivas de organização

do espaço: sala de aula,

ateliê, espaços expositi-

vos dentro e fora da es-

cola;

Praticar ações de cuida-

dos com materiais pes-

soais e coletivos;

Descobrir e ampliar o

conhecimento de mundo,

através da manipulação,

exploração e uso de di-

versos tipos de materi-

ais, expressando-se

através das diferentes

modalidades artísticas;

Exercitar escolhas de

materiais e modalidades

artísticas;

Conhecer e comparar as

diferentes modalidades

artísticas: desenho, pin-

tura, escultura, colagem,

entre outras;

Elementos da linguagem

visual: composição, for-

ma / luz, cor, textura, vo-

lume, linha, ponto;

Observação, narração,

descrição e interpretação,

através de leituras de

obras de artes;

Criação de desenhos,

pinturas, colagens, mode-

lagens a partir de seu

próprio repertório;

Apreciação e valorização

das produções de dife-

rentes grupos sociais: ar-

te infantil, arte indígena,

arte popular; arte de dife-

rentes épocas e imagens

do cotidiano;

Criação de desenhos,

pinturas, esculturas,

construções, colagens,

etc.

Exploração das possibili-

dades de diversos meios,

Considerar as crianças

como produtoras de arte;

Observar as produções

dos alunos para conhecer

como elas se transfor-

mam e para pensar pro-

postas de intervenção,

garantindo ações que va-

lorizem e ampliem a cria-

ção, as experiências e as

produções artísticas das

crianças;

Levar para a classe ima-

gens artísticas de diferen-

tes culturas, épocas e

grupos sociais, a fim de

enriquecer o conhecimen-

to dos alunos sobre arte,

tanto em relação ao fazer

arte quanto ao saber so-

bre arte;

Propor observação direta

do entorno e indireta

(imagens de diferentes

procedências) para ali-

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Utilizar, conhecer e dife-

renciar diversos meios,

suportes e instrumentos;

Descobrir diferentes

possibilidades e experi-

mentar combinações na

utilização dos materiais

plásticos nos planos bi e

tridimensionais;

Conhecer lugares que

expõem trabalhos de ar-

te: museus, galerias, arte

pública, a fim de reco-

nhecer os conteúdos

trabalhados em sala de

aula;

Entrar em contato com

elementos da linguagem

visual: linha, cor, forma,

textura, luz e sombra,

volume;

Perceber e valorizar as

produções artísticas de

diversas culturas como

representação da reali-

dade;

Desenvolver o gosto

pelos trabalhos de artes

visuais, apreciando as

suas produções, bem

como a dos amigos e

dos diversos artistas.

suportes e instrumentos;

Organização, respeito e

cuidado com os materiais

e produções individuais e

coletivas;

O cuidado com os mate-

riais usados, bem como,

trabalhos pessoais e co-

letivos.

mentar o percurso cria-

dor, garantindo assim a

possibilidade de avanços

na produção artística das

crianças;

Ter o cuidado de explicar

para as crianças qual o

objetivo das produções:

expor, experimentar e

descobrir possibilidades,

fazer um cartão, um brin-

quedo, entre outros;

Conhecer teorias sobre a

evolução do desenho, pa-

ra saber refletir sobre as

produções dos alunos,

com vistas ao planeja-

mento de intervenções

que provoquem avanços.

Autores sugeridos: G.M.

Luquet, Victor Lowenfeld,

Rodha Kellog, Edith Der-

dik e Rosa Iavelberg;

Planejar o trabalho de

artes visuais, sabendo o

que se quer ensinar, ofe-

recendo crescentes desa-

fios e alimentando o fazer

artístico da criança;

Sistematizar e tornar re-

gular o trabalho com ofi-

cina de percurso, garan-

tindo desta forma, mo-

mentos em que o aluno

possa escolher o que,

como e com quem traba-

lhar;

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Planejar atividades que

promovam respostas

abertas, valorizando, des-

ta forma, a marca pessoal

de cada um, seu jeito e

suas singularidades;

Promover visitas a expo-

sições de artes;

É importante que o pro-

fessor seja um investiga-

dor. É preciso conhecer

sobre o ensino da arte

para localizar e contextu-

alizar sua prática peda-

gógica, através da toma-

da de consciência sobre

suas concepções de en-

sino, e poder, a partir de-

la, rever e reformulá-las;

Conhecer as característi-

cas individuais e do grupo

para poder exercer uma

prática educativa signifi-

cativa;

Selecionar materiais –

meios suportes e instru-

mentos – adequados a

cada estratégia que irá

utilizar, considerando as

possibilidades de trabalho

com cada faixa etária;

Garantir cuidados com a

forma de guardar os tra-

balhos que estão em pro-

cesso, para que possam

ser realizados em etapas

até o momento de sua

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77

conclusão. Este procedi-

mento ajuda na compre-

ensão de que fazer arte é

um processo;

Documentar e registrar o

processo de trabalho jun-

to aos alunos, para poder

recuperá-lo no momento

da avaliação e para pla-

nejar novas propostas.

Música

A proposta do trabalho de musicalização consiste em permitir que a criança

tenha contato com as mais variadas formas de produzir sons, com jogos, canções e

brincadeiras do folclore, partindo do repertório que conhece, ampliando suas experi-

ências no contato com outros gêneros, estilos e culturas diferentes. (...)

A música é uma linguagem cujo conhecimento se constrói, como nas demais

áreas de conhecimento – e não um produto pronto, que aos alunos só resta repro-

duzir ou imitar. Como linguagem, a música comunica ideias e sentimentos. Na esco-

la, as crianças devem ter a oportunidade de ouvir e fazer música, além de pensar

sobre ela. Trata-se de um trabalho intencional, que deixa de ser um recurso peda-

gógico a serviço das demais áreas.

Apreciar música

(...) Ouvir músicas amplia a percepção do som e do silêncio, assim como a

sua própria organização; desenvolve o prazer da escuta, a capacidade de observa-

ção, a análise e o reconhecimento dos sons. No trabalho com música, é preciso se-

lecionar cuidadosamente o repertório musical que será oferecido às crianças desde

muito pequenas. Esse repertório deve incluir os mais variados gêneros e estilos mu-

sicais, considerando-se critérios de qualidade sonoro-musical. O gosto dos educado-

res não deve ser imposto como modelo único de repertório. A diversidade deve ser

respeitada para que, desde pequena, a criança tenha condições de desenvolver seu

gosto pessoal. É importante perceber que limitar as crianças ao repertório veiculado

na mídia é certamente privá-la de desenvolver sua acuidade, estilos, épocas, países

e culturas diferentes, e que o educador não limite seu contato ao repertório de músi-

ca ou canções infantis.

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Fazer música

Fazer música é gerar formas sonoras que expressem e comuniquem percep-

ções, sentimentos, ideias e pensamentos de um indivíduo, uma época, uma cultura.

A integração da emoção e da razão promovida por esta prática é uma contribuição

ímpar para o desenvolvimento pessoal. (...)

(...) São muitas as possibilidades do fazer musica. Nela estão envolvidas a

experimentação, a interpretação, a improvisação e a composição. (...)

(...) Na Educação Infantil, os jogos e brincadeiras possuem estreita ligação

com a música. Eles devem ser aproveitados ao máximo uma vez que remetem ao

lúdico. (...)

Refletir sobre a música:

As crianças pensam sobre as músicas que escutam e, aos poucos, quando

têm a oportunidade de se aproximar dos elementos da linguagem musical por meio

da fruição e da reflexão artísticas, podem ir construindo seu espírito crítico, (...) (Pro-

posta Curricular vol. II).

Objetivos Conteúdos Orientações Didáticas

Recrear-se com brinca-

deiras e jogos rítmicos.

Vivenciar a música ao

cantar sozinha ou acom-

panhada.

Expressar-se utilizando a

voz, o corpo, materiais

sonoros e o meio, na ex-

ploração e produção

musical.

Pesquisar fontes sono-

ras diferentes exploran-

do possibilidades de

produção de som e si-

lêncio.

Produzir e utilizar brin-

quedos sonoros e brin-

cadeiras rítmicas, jogos

Participação em brinca-

deiras e jogos cantados e

rítmicos.

Exploração de brinque-

dos sonoros.

Interpretação de músicas

e canções diversas.

Escuta de obras musicais

variadas e informações

sobre a obra.

Produção musical – ex-

ploração, improvisação,

interpretação e composi-

ção musical utilizando os

elementos da música –

som, silêncio, ritmo, tim-

bre, altura, duração e in-

tensidade.

Garantir, na rotina da

turma, a escuta e o canto

de forma permanente. É

necessário preparar o

ambiente no qual as ati-

vidades musicais se de-

senvolverão, pois elas

exigem concentração.

É importante conhecer os

jogos e brinquedos da

cultura infantil da região,

bem como resgatar can-

tigas do folclore brasilei-

ro, muitas vezes esque-

cidos nos centros urba-

nos.

As propostas de ativida-

des devem prever a par-

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sonoros e composição

musical.

Reconhecer e identificar

fontes sonoras e ele-

mentos da música utili-

zando seus conhecimen-

tos em produções musi-

cais.

Participar de jogos de

improvisação com mate-

riais diversos, utilizando,

desta forma, os conhe-

cimentos que já possui

sobre a música.

Participar de atividades

musicais – de aprecia-

ção, improvisação, com-

posição, confecção de

instrumentos e objetos

sonoros, etc. expressan-

do sensações, sentimen-

tos e pensamentos.

Criar, reproduzir compo-

sições musicais.

Reconhecer elementos

da música – som, silên-

cio, ritmo, altura, dura-

ção, intensidade e tim-

bre, utilizando esses co-

nhecimentos em produ-

ções musicais.

Desenvolver atitudes de

respeito e cuidado com

os materiais musicais,

com a voz e com o corpo

enquanto materiais ex-

pressivos.

Produção de objetos so-

noros.

Participação em situa-

ções em que interagem

música, canções e movi-

mentos corporais.

ticipação ativa das crian-

ças, com desafios possí-

veis a serem resolvidos.

É necessário que o edu-

cador esteja atento às

possibilidades das crian-

ças, sabendo o que elas

são capazes de fazer.

É importante diferenciar

altura e intensidade. Pe-

dir para as crianças can-

tarem “mais alto”, muitas

vezes é prejudicial à voz

infantil, pois elas podem

responder com berros.

Os professores devem

propiciar às crianças a

oportunidade de escutar

as produções musicais

do grupo, que sejam de

improvisação ou de com-

posição, por exemplo,

gravando suas apresen-

tações.

São essenciais as pro-

postas de escuta de di-

versos gêneros, estilos,

épocas, países e cultu-

ras. Porém o educador

deve ter o cuidado de

não oferecer somente

músicas do repertório “in-

fantil” nem impor seu

gosto pessoal aos alu-

nos.

É interessante que o pro-

fessor da turma ensine os

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cantos que aprendeu

quando era criança:

aqueles com que brincou

e os que lhe deram pra-

zer, os cantos que seus

filhos cantam em casa, e

aqueles que aprendeu

com os amigos. Histórias

do professor-criança

sempre despertam inte-

resse nos pequenos. Os

alunos devem ser desafi-

ados a memorizar músi-

cas, provérbios, parlen-

das, versos e rimas. Isso

promove a interiorização

do ritmo, pulso, som e si-

lêncio, além de ser uma

brincadeira muito atraen-

te para as crianças.

Avaliação

A avaliação deve ser contínua, levando em consideração os processos viven-

ciados pelas crianças, resultado de um trabalho intencional do professor. Deverá

constituir-se em instrumento para reorganização de objetivos, conteúdos, procedi-

mentos, atividades, e como forma de acompanhar e conhecer cada criança e grupo.

Deve basear-se na observação cuidadosa do professor. O registro de suas

observações sobre cada criança e sobre o grupo será um valioso instrumento de

avaliação. O professor poderá documentar os aspectos referentes ao desenvolvi-

mento vocal (se cantam e como); ao desenvolvimento rítmico e motor; à capacidade

de imitação, de criação e de memorização musical. É recomendável que o professor

atualize, sistematicamente, suas observações, documentando mudanças e conquis-

tas. (...) (RCN)

Brincar

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O Brincar tem sido foco de estudo ao longo da história, sob diferentes olhares

e diferentes concepções.

Pensando na diversidade de autores em nosso cotidiano escolar e na rotina

perpassada pelas brincadeiras infantis se faz necessário compreender um pouco

mais esse mundo imaginário.

É necessário pensar o brincar com mais intencionalidade, olhar para os dife-

rentes espaços e refletir sobre as propostas qualitativamente. Com este objetivo re-

visitamos a Proposta Curricular – Educação Infantil – vol.II a fim de destacarmos os

principais pontos que nortearão nosso trabalho.

O Brincar na história

O texto trata das relações entre as construções históricas sobre o brincar e as

visões e práticas escolares.

Viajando para a Antiguidade, vamos para uma época em que a criança era

vista como um indivíduo incapaz de compreender a realidade. Preocupavam-se com

o que ela viria a ser, considerando que era preciso prepará-la para a vida adulta.

Neste contexto a brincadeira era vista como uma atividade fútil.

Já na Idade Medieval as crianças compartilhavam com os adultos das mes-

mas brincadeiras e atividades de alimentação, vestuário, trabalho e lazer. E com is-

so as crianças desta época eram vistas como “adultos em miniatura”.

A brincadeira na Antiguidade ou na Idade Média não se destaca como uma

atividade importante para o desenvolvimento e aprendizagens das crianças, mas sim

como mera atividade de relaxamento e recreação desprovidas de qualquer observa-

ção ou intervenção.

Com a Renascença e a Idade Moderna ocorreram transformações sociais,

econômicas e políticas e modificações na maneira de compreender a criança e o

seu brincar permitindo a distinção entre o mundo adulto e o mundo infantil.

Nesta época a criança passou a ser percebida como um ser capaz de expres-

sar suas qualidades como: criatividade e socialização e favorecer seu crescimento

com boas condições físicas.

Afinal o que é brincar

Para Freud, o brincar é um meio para alguém conhecer as características do

funcionamento psíquico do sujeito, sua importância está relacionada ao investimento

afetivo que, por meio dele, o indivíduo se expressa.

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Melanie Klein acreditava ser a brincadeira uma das vias principais de acesso

ao inconsciente da criança.

Winnicott considerava o brincar como algo natural, uma atividade própria da

saúde, uma vez que facilita o crescimento e conduz os indivíduos a relacionamentos

grupais.

Com base nestes autores, pode-se dizer que a brincadeira da criança é uma

atividade vital ao desenvolvimento e à construção de sua personalidade; brincar é

necessário.

O espaço do brincar também é espaço de experimentação, de apropriação e

de confrontação com a cultura.

Brincando a criança assimila o mundo do seu jeito, sem se prender à realida-

de concreta, uma vez que sua relação com os materiais não depende da natureza

destes e sim da função que atribui a eles.

Para Wallon liberdade e gratuidade da ação são a marca da ludicidade, pois

uma brincadeira pode estar relacionada a qualquer atividade.

Vygotsky definia a brincadeira como a imaginação da criança agindo sobre o

mundo.

O brincar é espaço da escolha e da decisão, porém, pressupõe regras, sejam

implícitas, como na brincadeira simbólica ou explícitas, como nas brincadeiras tradi-

cionais.

É fundamental considerar a dimensão lúdica no planejamento de todas as

propostas escolares. Alguns autores destacam cinco indicadores que favorecem a

observação da dimensão lúdica nas atividades. São eles: prazer funcional, desafio e

surpresa, possibilidades, dimensão simbólica e a expressão construtiva. (Surpresa

refere-se ao sentimento da descoberta de algo a ser investigado; o desafio está em

fazer novas criações; prazer de ver o nascimento de diferentes possibilidades de

expressão), porém, isto é atividade lúdica e não brincadeira.

Brincando a criança aprende, antes de tudo, a brincar.

O exercício da disponibilidade, curiosidade, negociação, escolha, decisão,

construção de regras e criação, são algumas das aprendizagens colocadas em jogo

no momento em que a criança brinca. Exigem sensibilidade por parte dos adultos e

intencionalidade nos planejamentos dos momentos assegurados para o brincar.

Três modalidades compreendem o brincar: a brincadeira simbólica, de cons-

trução e tradicionais.

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Na brincadeira simbólica a capacidade de “jogar com a realidade” é uma ca-

racterística essencialmente humana e fundamental no processo de formação e hu-

manização. Ela é uma necessidade no enfrentamento do sujeito com a realidade, no

intuito não apenas de reconhecê-la, mas possivelmente de transformá-la. E é nesse

enfrentamento da realidade que a imaginação entra em cena, por meio da brincadei-

ra simbólica. Segundo Vygotsky a brincadeira simbólica possibilita a transição de

coisas como objetos de ação para coisas como objetos do pensamento.

Observa-se, então, a articulação entre a imaginação e a realidade. Elas não

são duas dimensões que se contrapõem, ao contrário, são intrinsecamente ligadas.

Nesta modalidade algumas intervenções podem ser previstas. No entanto, é

preciso não perder de vista o caráter de incerteza e imprevisibilidade que marca a

brincadeira. Nesse terreno, o educador trabalha apenas com probabilidades e, aqui

sua qualidade de observação e sua sensibilidade para intervir podem favorecer o

desenrolar da trama e dos enredos criados pelas crianças.

Dentre as intervenções possíveis para favorecer a brincadeira simbólica, a or-

ganização do espaço é fundamental.

Contudo o educador também precisa permitir que as crianças possam fazer

novos arranjos, transformações, inversões transgressões ao inicialmente organiza-

do. Criar e recriar devem ser o objetivo desta organização.

A brincadeira de construção possui estreita relação com a brincadeira simbó-

lica uma vez que permitem uma exploração mais rica das propriedades e caracterís-

ticas dos objetos, assim como de seus usos culturais.

O material para as brincadeiras de construção precisa estar presente na roti-

na das diferentes turmas, uma vez que viabiliza várias realizações não fixas, mutá-

veis, evolutivas. Quanto maiores forem às experiências com materiais de naturezas

diversas, tanto maiores serão as alternativas de construções, e de relações entre

elas.

A oferta de sucatas oferece infinitas possibilidades de construção.

A intervenção do educador no sentido de potencializar tais construções é fun-

damental: seja através de sugestões de realização seja montando estruturas junto

com as crianças, para que essas possam construir referências para suas produções

futuras. O professor sempre pode auxiliar estimular, dar ideias e algumas dicas para

definir melhor o acabamento das produções.

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As brincadeiras tradicionais abrangem as brincadeiras de roda, bola, trava-

línguas, adivinhas, parlendas, pião, pipa, xadrez, dama, batalha naval, bolinha de

gude e uma infinidade de jogos de estratégia e de percurso, tanto de origem tradici-

onal como industrializados.

São brincadeiras marcadas pelo anonimato, estão sempre abertas a incorpo-

rar novas criações.

O papel dos educadores consiste em conhecer, apresentar e valorizar as dife-

rentes cirandas, brincadeiras cantadas, danças e outras brincadeiras das múltiplas

culturas existentes; sua presença é de mediador do conhecimento, que participa de

forma direta e ativa, brincando com as crianças e dando-lhes oportunidades de vi-

venciar essas brincadeiras de forma intensa e crítica.

É importante considerar que o planejamento das intervenções sempre ocorre

na dimensão de hipóteses em razão da imprevisibilidade do brincar.

Através da observação aliada ao registro o educador poderá conhecer melhor

o brincar das crianças para então intervir, dando oportunidade a elas de viver o brin-

car como espaço importante, tanto de aprendizagem quanto a sua relação com o

mundo.

Em 2010, avançando em nossas reflexões acerca da Proposta Curricular e de

quão vasta são seus apontamentos, realizamos em HTPC uma análise desse docu-

mento, na tentativa de elucidar quais objetivos poderiam referenciar nosso trabalho.

Nesse mesmo ano, em decorrência do curso de Especialização em Educação Infan-

til realizado através do convênio entre a SE e a USP (FAFE) e do qual a CP partici-

pou, novas reflexões ganharam espaço dentro do grupo.

A formação da qual participaram as Diretoras e as Coordenadoras Pedagógi-

cas das escolas de Educação Infantil, através de parceria entre a SE e a USP

(FAFE), também contribuíram para que as reflexões continuassem acontecendo.

Considerando o movimento em que se encontra nossa escola, fruto das refle-

xões desencadeadas no grupo acerca do papel da Educação Infantil que passa a

desenvolver cada vez mais um trabalho voltado ao letramento, o que não invalida

aspectos da alfabetização, mas que desconstrói na Educação Infantil um perfil esco-

larizado que tem como objetivos alfabetizar e se prestar como um período preparató-

rio para o Ensino Fundamental de 9 anos; considerando que tanto Educação Infantil

quanto Ensino Fundamental estão cada vez mais atendendo crianças mais novas;

considerando as diferentes concepções de criança; considerando que o planejamen-

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to fragmentado em áreas não atende ao que se propõe a Educação Infantil, as pro-

fessoras optaram por abarcar um planejamento desenvolvido através de projetos

pedagógicos que podem se originar de brincadeiras, de leitura de livros infantis, de

eventos culturais, de curiosidades das crianças, de áreas temáticas, etc. e que per-

mitam à criança ter a oportunidade de assumir um papel ativo enquanto sujeito do

seu próprio desenvolvimento através de situações que lhes sejam significativas, utili-

zando para isso não só os conhecimentos presentes nas áreas do conhecimento,

mas também os conhecimentos presentes em experiências socioculturais, propici-

ando dessa forma ricas relações entre ensino e aprendizagem que não se limitam às

superposições de atividades.

A dimensão do que seria esse trabalho desenvolvido através de projetos pe-

dagógicos pôde ser sentida quando em um HTPC, ocorrido em 2012, no qual as pro-

fessoras socializaram o planejamento dos projetos que seriam desenvolvidos em

conjunto com as crianças.

Embora as professoras tenham optado pelo planejamento através de projetos,

durante o acompanhamento realizado pela CP desse planejamento e da sua sociali-

zação, percebemos que nesse universo existe uma diversidade de experiências, das

próprias professoras, que não pode ser ignorada. Assim sendo, resolvemos manter

nesse documento os objetivos levantados em 2010, visto que algumas professoras

ainda recorrem a esse material enquanto referência para o seu trabalho. Acredita-

mos que conforme novas reflexões forem sendo retomadas ou desencadeadas, as

professoras cada vez mais se sentirão seguras para pensar objetivos que não este-

jam vinculados às áreas do conhecimento, mas ao desenvolvimento integral da cri-

ança.

OBJETIVOS DE LÍNGUA PORTUGUESA

INFANTIL II

LINGUAGEM ORAL

Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio da lin-

guagem oral.

Ampliar o vocabulário.

LEITURA E ESCRITA

Reconhecer o próprio nome em diversas situações.

Familiarizar-se com a escrita por meio de manuseio de diversos portadores.

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INFANTIL III

LINGUAGEM ORAL

Relatar fatos, saber solicitar algo com clareza, expressar ideias e sentimen-

tos.

LEITURA E ESCRITA

Reconhecer o próprio nome.

Escrever seu nome com modelo;

Conhecer as letras do alfabeto (principalmente as do nome).

Familiarizar-se com a escrita por meio de manuseio de diversos portadores.

Compreender a função social da escrita.

Produzir textos, coletivamente e tendo a professora como escriba, respeitan-

do a estrutura do gênero escolhido e tendo o professor como escriba.

Avançar na sua hipótese de escrita.

INFANTIL IV

LINGUAGEM ORAL

Expressar com clareza seus desejos, necessidades e sentimentos.

Estruturar sequência de ideias.

Ampliar a capacidade de argumentação, narração de fatos e interlocução.

LEITURA E ESCRITA

Reconhecer o próprio nome

Escrever o seu nome completo, com modelo.

Reconhecer e nomear as letras do alfabeto.

Reconhecer o nome de alguns colegas da sala.

Familiarizar-se com a escrita por meio de manuseio de diversos portadores.

Compreender a função social da escrita.

Produzir textos, tendo a professora como escriba, respeitando a estrutura do

gênero escolhido.

Avançar nas hipóteses de escrita.

INFANTIL V

LINGUAGEM ORAL

Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio da lin-

guagem oral.

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Estruturar sequência de ideias.

Ampliar a capacidade de argumentação, narração de fatos e interlocução.

LEITURA E ESCRITA

Reconhecer o próprio nome.

Escrever o seu nome, sem modelo.

Reconhecer o nome dos colegas de sua turma.

Familiarizar-se com a escrita por meio de manuseio de diversos portadores.

Compreender a função social da escrita.

Produzir textos, respeitando a estrutura do gênero escolhido.

Desenvolver o gosto pela leitura, mesmo que não convencional.

Avançar nas hipóteses de escrita.

OBJETIVOS DE MATEMÁTICA

INFANTIL II

Recitar a sequência numérica.

Reconhecer números escritos.

Localizar-se espacialmente.

Manipular e explorar diferentes objetos.

INFANTIL III

SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL

Conhecer a função social dos números.

Construir a noção de número e sistema de numeração.

Recitar a sequência numérica.

Reconhecer os números.

Registrar quantidades, mesmo que não convencionalmente.

Utilizar e identificar elementos da linguagem matemática (símbolos numéri-

cos) para registro de quantidades.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Estabelecer relações simples de grandezas e medidas em situações cotidia-

nas.

Utilizar, nos procedimentos de medida, unidades convencionais ou não con-

vencionais.

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Construir noções de tempo (permanência na escola).

ESPAÇO E FORMA

Situar-se e deslocar-se no ambiente escolar.

Explorar objetos e brinquedos para descobrir as características e proprieda-

des principais e suas possibilidades associativas (empilhar, rolar, encaixar,

etc.).

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Construir procedimentos para interpretar dados, utilizando-se de tabelas (roti-

na) e representações que aparecem frequentemente em seu dia-a-dia (calen-

dário).

INFANTIL IV

SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL

Conhecer a função social dos números.

Construir a noção de número e sistema de numeração.

Utilizar a contagem em situações nas quais reconheça a sua necessidade.

Utilizar e identificar elementos da linguagem matemática (símbolos numéri-

cos) para registro de quantidades.

Relacionar número – numeral.

Apropriar-se da sequência numérica e da grafia convencional do número.

Desenvolver estratégias para lidar com problemas no cotidiano.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Marcar o tempo por meio de calendário.

Estabelecer relações simples de grandezas e medidas em situações do coti-

diano.

Utilizar, nos procedimentos de medida, unidades convencionais ou não con-

vencionais.

ESPAÇO E FORMA

Explorar e identificar propriedades geométricas de objetos e figuras.

Situar-se e deslocar-se no espaço a partir de pontos de referência.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Utilizar procedimentos para coletar, organizar, comunicar e interpretar dados

utilizando gráficos e representações.

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INFANTIL V

SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL

Conhecer a função social dos números.

Construir a noção de número e sistema de numeração.

Utiliza a contagem em situações nas quais reconheça a sua necessidade.

Utilizar e identificar elementos da linguagem matemática (símbolos numéri-

cos) para registro de quantidades.

Apropriar-se da sequência numérica e da grafia convencional do número.

Relacionar números a pequenas quantidades.

Desenvolver estratégias para lidar com problemas no cotidiano.

Desenvolver estratégias pessoais para resolução de situações-problema.

Resolver mentalmente algumas combinações básicas de somar e subtrair e

começar a descobrir algumas regras do sistema de numeração e proprieda-

des das operações como a comutativa, associativa e outras.

Utilizar seus conhecimentos para lidar com situações-problema.

Explicitar suas hipóteses, procedimentos desenvolvidos e argumentar resul-

tados encontrados na resolução de situações-problema.

Utilizar e identificar elementos da linguagem matemática ou próximo dela

(símbolos numéricos, marcas ou signos alternativos) para registro de quanti-

dades, sinais de operações, representação de figuras e formas.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Perceber e comparar grandezas de mesma natureza e medidas, explorando

diferentes procedimentos de medidas convencionais ou não, em situações co-

tidianas.

Estabelecer relações simples de grandezas e medidas em situações do coti-

diano.

Utilizar, nos procedimentos de medida, unidades convencionais ou não con-

vencionais.

ESPAÇO E FORMA

Explorar e identificar propriedades geométricas de objetos e figuras.

Representar objetos.

Descrição e representação de pequenos percursos e trajetos.

Situar-se e deslocar-se no espaço a partir de pontos de referência.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

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Construir procedimentos para coletar, organizar, comunicar e interpretar da-

dos, utilizando-se de tabelas, gráficos e representações que aparecem em

seu dia-a-dia.

OBJETIVOS DE CIÊNCIAS NATURAIS E SOCIAIS

Espera-se que as crianças sejam progressivamente capazes de:

INFANTIL II

CIÊNCIAS NATURAIS

Adquirir hábitos saudáveis de higiene.

Chamar atenção da criança sobre aspectos referentes a fenômenos naturais.

Observar e interagir com o meio, desenvolvendo a curiosidade pelo mundo.

Conhecer o processo da coleta seletiva.

CIÊNCIAS SOCIAIS

Reconhecer seu corpo. representando-o nas atividades propostas.

Conhecer o próprio corpo e suas potencialidades.

Saber se locomover dentro do espaço de rotina com autonomia.

Ter atitudes e comportamentos cooperativos, e que se mostrem solidárias no

convívio social.

Ser capaz de resolver os conflitos através do diálogo.

Apropriar-se das regras de convívio social, da rotina escolar, hábitos de higie-

ne, alimentação e organização.

Relacionar-se com seu próprio grupo social e com pessoas de diferentes cul-

turas, seus valores e formas de organização.

Observar e interagir com o meio, conscientizando-se de seu papel na conser-

vação ou destruição do mesmo.

INFANTIL III

CIÊNCIAS NATURAIS

Adquirir hábitos saudáveis de higiene.

Demonstrar curiosidade sobre aspectos referentes a fenômenos naturais.

Observar e interagir com o meio, desenvolvendo a curiosidade pelo mundo,

conscientizando-se de seu papel na conservação ou destruição do mesmo.

Desenvolver o hábito de realizar a coleta seletiva.

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Estabelecer algumas relações entre os seres humanos e a natureza, valori-

zando a preservação das espécies e a qualidade de vida no planeta.

Vivenciar alguns procedimentos de pesquisa, observando, levantando hipóte-

ses, buscando respostas para suas indagações e socializando-as com o gru-

po.

CIÊNCIAS SOCIAIS

Familiarizar-se com seu corpo, representando-o nas atividades propostas.

Reconhecer as principais partes de seu corpo.

Conhecer o próprio corpo e suas potencialidades.

Saber se locomover dentro do espaço de rotina com autonomia.

Ter atitudes e comportamentos cooperativos, e que se mostrem solidárias no

convívio social.

Ser capaz de resolver conflitos.

Apropriar-se das regras de convívio social, da rotina escolar, hábitos de higie-

ne, alimentação e organização.

Relacionar-se com seu próprio grupo social e com pessoas de diferentes cul-

turas, seus valores e formas de organização.

Observar e interagir com o meio, conscientizando-se de seu papel na conser-

vação ou destruição do mesmo.

Vivenciar alguns procedimentos de pesquisa, observando, levantando hipóte-

ses, buscando respostas para suas indagações e socializando-as com o gru-

po.

INFANTIL IV

CIÊNCIAS NATURAIS

Adquirir hábitos saudáveis de higiene.

Demonstrar curiosidade sobre aspectos referentes a fenômenos naturais.

Demonstrar curiosidade sobre aspectos referentes a fenômenos naturais de

grande repercussão.

Observar e interagir com o meio, desenvolvendo a curiosidade pelo mundo,

conscientizando-se de seu papel na conservação ou destruição do mesmo.

Desenvolver o hábito de realizar a coleta seletiva.

Estabelecer algumas relações entre os seres humanos e a natureza, valori-

zando a preservação das espécies e a qualidade de vida no planeta.

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Estabelecer relações entre algumas questões do presente e do passado,

dando duas explicações para os acontecimentos.

Vivenciar alguns procedimentos de pesquisa, observando, levantando hipóte-

ses, buscando respostas para suas indagações e socializando-as com o gru-

po.

CIÊNCIAS SOCIAIS

Familiarizar-se com seu corpo, representando-o nas atividades propostas.

Reconhecer as principais partes de seu corpo.

Conhecer o próprio corpo e suas potencialidades.

Saber se locomover dentro do espaço de rotina com autonomia.

Ter atitudes e comportamentos cooperativos, e que se mostrem solidárias no

convívio social.

Ser capaz de resolver conflitos.

Apropriar-se das regras de convívio social, da rotina escolar, hábitos de higie-

ne, alimentação e organização.

Relacionar-se com seu próprio grupo social e com pessoas de diferentes cul-

turas, seus valores e formas de organização.

Observar e interagir com o meio, conscientizando-se de seu papel na conser-

vação ou destruição do mesmo.

Vivenciar alguns procedimentos de pesquisa, observando, levantando hipóte-

ses, buscando respostas para suas indagações e socializando-as com o gru-

po.

Demonstrar curiosidade sobre aspectos referentes a fenômenos sociais de

grande repercussão.

INFANTIL V

CIÊNCIAS NATURAIS

Adquirir hábitos saudáveis de higiene.

Demonstrar curiosidade sobre aspectos referentes a fenômenos naturais.

Demonstrar curiosidade sobre aspectos referentes a fenômenos naturais de

grande repercussão.

Observar e interagir com o meio, desenvolvendo a curiosidade pelo mundo,

conscientizando-se de seu papel na conservação ou destruição do mesmo.

Desenvolver o hábito de realizar a coleta seletiva.

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93

Estabelecer algumas relações entre os seres humanos e a natureza, valori-

zando a preservação das espécies e a qualidade de vida no planeta.

Estabelecer relações entre algumas questões do presente e do passado,

dando duas explicações para os acontecimentos.

Realizar procedimentos de pesquisa, como formulação de questões, levanta-

mento de hipóteses, busca, localização e seleção de informações, socializa-

ção.

Conhecer alguns avanços tecnológicos e as mudanças decorrentes deles.

CIÊNCIAS SOCIAIS

Familiarizar-se com seu corpo, representando-o nas atividades propostas.

Reconhecer as principais partes de seu corpo.

Conhecer o próprio corpo e suas potencialidades.

Saber se locomover dentro do espaço de rotina com autonomia.

Ter atitudes e comportamentos cooperativos, e que se mostrem solidárias no

convívio social.

Ser capaz de resolver conflitos.

Apropriar-se das regras de convívio social, da rotina escolar, hábitos de higie-

ne, alimentação e organização.

Relacionar-se com seu próprio grupo social e com pessoas de diferentes cul-

turas, seus valores e formas de organização.

Interessar-se por diferentes culturas, seus valores e formas de organização,

estabelecendo algumas relações.

Observar e interagir com o meio, conscientizando-se de seu papel na conser-

vação ou destruição do mesmo.

Realizar procedimentos de pesquisa, como formulação de questões, levanta-

mento de hipóteses, busca, localização e seleção de informações, socializa-

ção.

Demonstrar curiosidade sobre aspectos referentes a fenômenos sociais de

grande repercussão.

Estabelecer relações entre algumas questões do presente e do passado,

dando duas explicações para os acontecimentos.

Conhecer alguns avanços tecnológicos e as mudanças decorrentes deles.

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Em relação ao Brincar e Corpo e Movimento, duas áreas que se complemen-

tam, as discussões foram desencadeadas em momentos específicos de formação

continuada.

Considerando as alterações no modo de realizar o planejamento, as folhas

que constam na agenda da professora, destinadas ao planejamento, deixaram de

ser organizadas por áreas e passaram a ser compostas simplesmente em folhas

pautadas, possibilitando que a professora possa planejar com base em diferentes

modalidades organizativas. Com o objetivo de fundamentar acerca das diferentes

modalidades organizativas discutimos, em HTPC, o seguinte documento por nós

elaborado.

MODALIDADES ORGANIZATIVAS

ATIVIDADES PERMANENTES

São situações didáticas propostas com regularidade, de forma sistemática e

previsível e que irá repertoriar de modo a promover a formação de atitudes, desen-

volver hábitos, etc.. Sua periodicidade deve ser regular: diária, semanal, quinzenal.

Nessas atividades estão incluídas rodas de histórias e de conversa, as atividades de

cuidados, as atividades diversificadas, as atividades intersalas (Podem acontecer

entre duas ou mais salas ou envolver toda a escola. Os materiais e espaços são or-

ganizados de maneira a favorecer escolhas. Para que as crianças se situem diante

das opções oferecidas, é importante que se faça uma organização gradativa dos

espaços); os percursos de Arte; o faz-de-conta e outras.

Essas atividades contribuem para a construção da identidade e desenvolvi-

mento da autonomia. Arrumar a sala, guardar materiais – são incluídas na organiza-

ção e planejamento das atividades permanentes, faz com que ela perceba que a

arrumação é de responsabilidade de todos e um trabalho de cooperação.

ATIVIDADES SEQUÊNCIADAS

É uma sequencia de atividades cuja gradação tem por principio a inclusão de

novos desafios, sendo que esses dependem do passo anterior, do que já foi realiza-

do, do que já se aprendeu anteriormente. São experiências organizadas em etapas

diferenciadas e com graus de dificuldades diversos. Sua periodicidade é variável.

Funciona de forma parecida com os projetos, mas não tem produto final. Os projetos

são constituídos por sequencias de atividades.

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PROJETOS

São situações didáticas que se articulam em função de um objetivo e de um

produto final (esse produto não tem que ser, necessariamente, algo palpável, por

exemplo, uma apresentação dos alunos para as outras turmas), com os quais pro-

fessor e alunos estão comprometidos. As ações propostas ao longo do tempo têm

relação entre si e fazem sentido em função do produto que se deseja alcançar. Sua

duração pode ser de dias, semanas ou meses. Devem ser propostos visando-se o

perfil e os interesses das crianças que compõem o grupo e os objetivos do educa-

dor. Sua característica básica é ter uma finalidade compartilhada por todos.

FONTE

SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de

Ações Educacionais. Validação: Rotina na Educação Infantil. SBC: SEC, 2001, p.

49-51.

PENSANDO NOSSA ESCOLA, PODEMOS OFERECER:

ATIVIDADES PERMANENTES

Roda de história,

Roda de conversa,

Roda da novidade,

Roda de música,

Discussão diária ou semanal dos conhecimentos adquiridos,

Oficina de produção de texto,

Corpo e Movimento,

Simbólica,

Contagem:

o das crianças presentes,

o quantos dias faltam para um determinado evento,

o quantos dias ficarão em casa,

Escrita e leitura,

Caixa surpresa,

Atividades procedimentais:

o higiene,

o organização da sala e do material,

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o alimentação,

Percurso criador,

Atividade intersalas de contação de história

Entrada Coletiva.

ATIVIDADES SEQUENCIADAS

Nome próprio e dos colegas,

Jogos de dado, boliche, percurso,

Reescrita do gênero que a professora estiver trabalhando,

Corpo e Movimento (sequenciada de bola, corda, brincadeiras de roda),

Artes (percurso criador).

PROJETOS

Podem surgir do interesse das crianças (curiosidades sobre os bichinhos de

jardim)

Podem surgir das observações da professora (Projeto Cora Coralina)

ATIVIDADES INDEPENDENTES

São aquelas que não foram planejadas a priori, mas que fazem sentido num

dado momento. Por exemplo: “em algumas oportunidades, o professor encon-

tra um texto que considera valioso e compartilha com os alunos, ainda que

pertença a um gênero ou trate de um assunto que não se relaciona às ativi-

dades previstas para o período”. E, em outras ocasiões, os próprios alunos

propõem a leitura de um artigo de jornal, um poema, um conto que os tenha

impressionado e que o professor também considera interessante ler para to-

dos. Nesses casos, não teria sentido nem renunciar à leitura dos textos em

questão, pelo fato de não ter relação com o que se está fazendo no momento,

nem inventar uma relação inexistente.

CAMPANHAS

São situações didáticas propostas com regularidade que têm como objetivo

permitir a formação de atitudes, desenvolver hábitos, etc. (reciclagem, boa

alimentação, etc.).

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PLANEJAMENTO POR ÁREA

Os planejamentos por área deverão contemplar os itens: OBJETIVO,

CONTEÚDO, ATIVIDADES REALIZADAS PELOS ALUNOS e DIA DA

SEMANA EM QUE A ÁREA É TRABALHADA. É importante que no planeja-

mento também conste o registro das ATIVIDADES PERMANENTES, além

das SEQUENCIADAS e dos PROJETOS quando esses tipos de atividades

organizativas forem utilizados.

3. Rotina

Mas o que é rotina?

Rotina, estratégia organizativa do tempo e espaço didáticos, compreende

ações com intencionalidade educativa onde a flexibilidade é fundamental.

(...) Sua meta é uma relação efetiva e dinâmica entre o ensino e a aprendiza-

gem, e seus objetivos são: a qualidade dessa relação, a apropriação de conheci-

mentos, a construção de saberes e especialmente, a estruturação pessoal e social

da criança. (...) (Proposta Curricular – Educação Infantil, vol. II).

Ela possibilita segurança e diminui a ansiedade prevendo as ações cotidianas

da escola, contribuindo para a conquista gradativa da autonomia incluindo o desen-

volvimento de atitudes de autocuidado (uso do sanitário, higiene pessoal e bucal, por

exemplo).

Entendemos e reconhecemos o período de adaptação como um processo que

envolve todos que compartilham do ambiente escolar, a saber, pais, alunos, profes-

sores, equipe de apoio e direção; onde permeiam sentimentos de ansiedade, medo,

responsabilidade e vontade de conhecer o novo.

A primeira semana de aula é fundamental para o processo de adaptação ou

readaptação dos alunos à escola, sendo imprescindível pensar em atividades que

considerem esta ansiedade inicial e que proporcionem uma chegada prazerosa para

o aluno.

Tais considerações nos fizeram repensar a maneira como nossos alunos são

recepcionados desde o portão por funcionários de todos os segmentos da escola

que se mobilizam para dar apoio a esse momento tão delicado. As crianças que não

se sentem seguras em entrar sozinhas na escola, juntamente com os pais ou res-

ponsáveis são acompanhadas por funcionários até a biblioteca onde diferentes es-

tratégias (conversa, exploração dos livros, sentar confortavelmente nas almofadas,

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observação do espaço escolar, etc.) são empregadas com o objetivo de a criança se

acalmar e se sentir segura para, em companhia do funcionário, ir ao encontro de sua

professora. Escolhemos a biblioteca para desenvolver esse trabalho de acolhimento

por avaliarmos ser um local tranquilo e ao mesmo tempo mágico, pois observamos

que as crianças se encantam com facilidade com os livros que compõe nosso acer-

vo.

ACOLHIMENTO DAS CRIANÇAS NA BIBLIOTECA.

Para o acolhimento das crianças e das famílias, outro encaminhamento im-

portante é o preenchimento das fichas de levantamento de dados dos alunos, pois

as fichas contêm dados importantes sobre a criança que podem auxiliar nas situa-

ções de emergência, na compreensão da sua rotina em contexto familiar de aspec-

tos que nos auxiliem no planejamento das ações pedagógicas.

Por orientação da SE, esse ano passamos a oferecer o complemento do lan-

che. A escola se organizou para oferecer o complemento durante a entrada das cri-

anças.

HORÁRIO DO PERÍODO DE ADAPTAÇÃO - 2017

PERÍODO: DE 07 A 14 DE FEVEREIRO

MANHÃ

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Horário:

Das 8h às 10h (todas as turmas)

Lanche:

Das 8h10 às 8h30 (Lucimara e Fernanda)

Das 8h30 às 8h50 (Ruth, Eliete, Cilene)

Das 8h50 às 9h10 (Alessandra, Nilza e Vera)

Das 9h10 às 9h30 (Genezia e Eliana)

Atividade nos dias 07, 08 e 09/02/2017

Parque/Brinquedoteca Quadra

8h30 às 8h50 Alessandra e Vera 8h30 às 8h50 Nilza e Eliana

8h50 às 9h10 Genezia 8h50 às 9h10 Lucimara e Fer-

nanda

9h10 às 9h30 Cilene 9h10 às 9h30 Eliete e Ruth

Atividade nos dias 10, 13 e 14/02/2017

Quadra Parque/Brinquedoteca

8h30 às 8h50 Alessandra e Vera 8h30 às 8h50 Nilza e Eliana

8h50 às 9h10 Genezia 8h50 às 9h10 Lucimara e Fernan-

da

9h10 às 9h30 Cilene 9h10 às 9h30 Eliete e Ruth

TARDE

Horário:

Das 13h às 15h (todas as turmas)

Lanche:

Das 13h30 às 13h50 (Gabriela, Adriana e Lucimara)

Das 13h50 às 14h10 (Marcia, Cilene e Silvana)

Das 14h10 às 14h30 (Vera, Norma e Juliana)

Atividade nos dias 07, 08 e 09/02/2017

Parque/Brinquedoteca Quadra

13h30 às 13h50 Cilene 13h30 às 13h50 Silvana e Vera

13h50 às 14h10 Adriana e Lucimara 13h50 às 14h10 Norma e Juliana

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14h10 às 14h30 Gabriela 14h10 às 14h30 Marcia

Atividade nos dias 10, 13 e 14/02/2017

Quadra Parque/Brinquedoteca

13h30 às 13h50 Cilene 13h30 às 13h50 Silvana e Vera

13h50 às 14h10 Adriana e Lucimara 13h50 às 14h10 Norma e Juliana

14h10 às 14h30 Gabriela 14h10 às 14h30 Marcia

No início deste ano letivo realizamos a primeira reunião com pais onde cada

professora apresentou sua proposta de trabalho para o ano e a rotina específica da

sala enfatizando sempre a importância da parceria. Ao término da reunião foi entre-

gue o crachá de cada aluno para ser utilizado na semana de adaptação (cada turma

com crachá de cor diferente) possibilitando para os funcionários, no momento da

entrada e durante todo o dia, a identificação da turma a qual a criança pertence.

A recepção dos alunos no período de adaptação foi realizada no pátio, onde

as crianças conhecem sua professora e turma. É um momento onde todos os funci-

onários da unidade se envolvem, para melhor acolhimento.

As professoras utilizaram da roda de conversa, roda de história, brincadeiras

e música propiciando um ambiente descontraído e favorecendo a criação de vínculo

afetivo.

A pedido das professoras os alunos não trouxeram seus materiais pessoais, a

fim de facilitar a adaptação ao novo espaço.

A ficha de levantamento de dados foi revista e adaptada às necessidades de

se conhecer a criança. Para seu preenchimento, na primeira Reunião com Pais, a

professora agendou horários para atendê-los individualmente após a saída das cri-

anças durante o período de adaptação.

Os espaços coletivos são organizados em diferentes horários garantindo que

cada agrupamento possa utilizá-lo, proporcionando tranquilidade e segurança nos

momentos do self-service, higiene bucal, corpo e movimento e no uso do parque.

As rodas de conversa e de história acontecem em diversos espaços, sendo

ora escolhido pela professora, ora pelas crianças. Esse momento é rico pra que o

professor realize intervenções que auxiliam as crianças a organizarem suas ideias,

construir conhecimentos diversos, desenvolverem diferentes capacidades e criativi-

dade.

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A rotina dos alunos compreende parte do tempo em sala de aula para desen-

volvimento das áreas de conhecimento planejadas e organizadas em projetos, se-

quenciadas, atividades permanentes e situações independentes. Neste espaço

acontecem também as atividades diversificadas, onde, simultaneamente, em vários

cantos da sala são realizadas diferentes atividades que têm como princípio a livre

escolha dos alunos e o controle do tempo que querem permanecer em cada uma

delas. Fazem parte também da rotina dos alunos atividades como lanche, parque,

escovação, corpo e movimento. Cada turma tem seu horário estabelecido a fim de

garantir a utilização harmoniosa dos diversos espaços e o bom desenvolvimento das

atividades.

ATIVIDADE EM SALA DE AULA.

Dada à relevância do tema, anualmente cada turma desenvolve um projeto

que aborda a vida e obra de Cora Coralina com o objetivo de que crianças e comu-

nidade conheçam a patronesse de nossa escola. O fato de que em cada ano é de-

senvolvido um projeto por cada turma, em nada faz com que ocorra uma repetição

de experiências, mesmo porque a obra de Cora Coralina, dada sua magnitude, per-

mite um trabalho quase “infinito” de diferentes focos e estratégias.

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MOSTRA DE ATIVIDADES, REALIZADA NA REUNIÃO COM PAIS DO

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2016, SOBRE CORA CORALINA.

Com o objetivo de melhorarmos as formas de uso e de conservação dos brin-

quedos do parque, especificamente dos baldinhos, será desenvolvido com todas as

turmas a atividade sequenciada “Brinquedos do Parque” que terá como objetivos

desenvolver a aprendizagem de conhecimentos atitudinais e procedimentais.

Considerando que os valores não podem ser ensinados num tempo determi-

nado de projeto, mas que são aprendidos quando partilhados e construídos juntos

através da vivência, da discussão e da observação de experiências, desenvolvemos

ao longo do ano uma campanha, que envolve todas as turmas e segmentos da es-

cola, voltada para as questões de preservação e recuperação do meio ambiente.

Através da observação e do registro é possível considerar novas propostas e

novos agrupamentos objetivando o sucesso dos alunos.

As atividades desenvolvidas pelo corpo docente visam à construção do co-

nhecimento e, consequentemente, a reflexão sobre os instrumentos necessários à

melhoria de nossa prática pedagógica.

Garantimos na rotina de cada turma um horário que pode ser utilizado para

assistir a vídeos, realizar pesquisas ou fazer leituras na biblioteca que, inicialmente,

foi montada na concepção REBI (espaço adaptado). Em 2008, recebemos verba

destinada à compra de acervo para a biblioteca, obedecendo a planilhas encami-

nhadas para as unidades escolares.

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ANTIGO ESPAÇO ADAPTADO PARA BIBLIOTECA, NA CONCEPÇÃO REBI.

Objetivando oferecer às crianças atividades diferenciadas, prazerosas e que

propiciem a participação de todas as turmas, quinzenalmente realizamos a atividade

de entrada coletiva. Para tanto temos a escala do grupo de professoras responsá-

veis em planejar e desenvolver atividades que poderão ser de teatro, músicas inédi-

tas ou já conhecidas das turmas, contação de histórias, ou que as crianças do agru-

pamento de professoras se organizem para apresentar algo novo que tenham

aprendido, etc..

Considerando que nosso HTPC é realizado às segundas-feiras, desde 2011

as entradas coletivas passaram a acontecem às terças-feiras, permitindo dessa for-

ma que as professoras, se necessário, possam se organizar em HTPC.

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ENTRADA COLETIVA: CRIANÇAS ENSINAM MÚSICAS NOVAS PARA OS COLEGAS.

Objetivando garantir o uso pelas crianças dos brinquedos simbólicos da brin-

quedoteca, montamos um horário garantindo a utilização desse espaço pelas turmas

pelo menos uma vez por semana.

ESPAÇO ADAPTADO PARA A BRINQUEDOTECA QUE FICAVA NO PALCO DA EMEB.

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Além dos brinquedos da brinquedoteca, cada sala de aula conta com um ar-

mário no qual estão organizados vários tipos de brinquedos. De acordo com crité-

rios estabelecidos pelas professoras da sala, esses brinquedos são substituídos pe-

los que ficam guardados em outro armário também em sala de aula. O diferencial do

armário no qual estão organizados os brinquedos é que ele conta com rodas que

possibilitam à professora deslocá-lo para diferentes espaços dentro e fora da sala de

aula, pois busca garantir o direito da criança em fazer suas próprias escolhas como

também facilita a circulação das mesmas.

O ARMÁRIO ESTÁ POSICIONADO NO CENTRO DA SALA FACILITANDO QUE A CRIANÇA CIRCULE

AO SEU REDOR E FAÇA SUAS ESCOLHAS.

Inserida em nossa rotina temos a biblioteca circulante que tem, entre tantos,

os objetivos de desenvolver o gosto pela leitura, formar leitores, propiciar à criança e

seus familiares o contato com bons textos da literatura infantil considerando a capa-

cidade da criança conseguir “ler sem saber ler”.

A possibilidade de fazer parte da história atuando como os persona-gens é aspecto importante não só pelo prazer que proporciona, mas também “para desenvolver seus recursos interiores de modo que as emoções, imaginação e intelecto se ajudem e se enriqueçam mutu-amente.” (baseado em A psicanálise dos contos de fadas, Bruno Bet-telheim).

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Em cada sala de aula disponibilizamos uma caixa de madeira contendo um

acervo de livros em quantidade suficiente para o empréstimo em ambos os períodos,

incluindo os rodízios.

Para iniciar a biblioteca circulante, em reunião de pais salientamos a impor-

tância da parceria nesse processo, deixando-os cientes dos combinados construídos

com as crianças e dos cuidados necessários para a manutenção do acervo.

Para levar o livro escolhido às sextas-feiras e devolvê-lo às segundas-feiras,

cada aluno possui uma pasta identificada com seu nome, turma, nome da professora

e período, além dos combinados colados em seu interior. Há também uma pasta

com nome de todos os alunos na qual a professora registra, através de identificação

numérica, o livro escolhido pela criança, a data de empréstimo e devolução.

Ainda não é possível realizar os empréstimos de livros na concepção REBI, já

que a nossa é adaptada. O empréstimo é realizado nas salas de aula que contam

com caixas de acervo de livros e sob a orientação das professoras.

ESCOLHA DE LIVRO PARA O EMPRÉSTIMO DA BIBLIOTECA CIRCULANTE.

A escola é um espaço coletivo de convivência, onde acontecem interações

entre as próprias crianças e entre crianças e adultos. Essas interações devem favo-

recer e valorizar a busca pela autonomia das crianças possibilitando que elas façam

suas escolhas. Assim sendo, em 2017 estaremos planejando situações nas quais as

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crianças possam fazer escolhas e interagir com crianças diferentes a do seu grupo

de sala, bem como interagir com diferentes professoras, sendo que cada uma delas

desenvolverá uma atividade diferenciada. Para tanto estaremos planejando ativida-

des Inter salas das quais todas as crianças participarão. Para a realização das ativi-

dades a professora da turma fará a antecipação do que irá acontecer, estabelecendo

os combinados necessários a fim de garantir o sucesso desse momento, onde cada

criança terá a oportunidade de escolher a atividade da qual queira participar. As ati-

vidades propostas são:

09/05: Inter sala com o tema “Contação de História”

24/06: Oficinas com o tema “Água e Aedes Aegypti”

10/10: Inter sala com o tema “Contação de História”

Abaixo segue o horário da nossa rotina, considerando que o mesmo é flexível

de modo a atender as necessidades de cada turma e de organização da escola

quando temos eventos programados.

HORÁRIO MANHÃ - 2017

PROFª ESTER - INF II A (SALA 10) PROFª ELIANA - INF IV C (SALA 4)

08:00 08:40 sala

08:00 08:40 sala 08:40 08:50 ativ. higiene

08:40 08:50 ativ. higiene

08:50 09:10 ativ. alimentação

08:50 09:10 ativ. alimentação 09:10 09:20 ativ. higiene

09:10 09:20 ativ. higiene

09:20 09:50 ativ. mov./ livre, dirig.

09:20 09:50 parque 09:50 10:20 parque

09:50 10:20 ativ. mov./ livre, dirig.

10:20 11:40 sala

10:20 11:40 sala 11:40 12:00 saída

11:40 12:00 saída

PROFª ALESSANDRA - INF III A (SALA 1) PROFª CILENE - INF IV B (SALA 6)

08:00 09:05 sala

08:00 08:50 sala 09:05 09:15 ativ. higiene

08:50 09:20 parque

09:15 09:35 ativ. alimentação

09:20 09:55 sala 09:35 09:45 ativ. higiene

09:55 10:05 ativ. higiene

09:45 10:20 sala

10:05 10:25 ativ. alimentação 10:20 10:50 ativ. mov./ livre, dirig.

10:25 10:35 ativ. higiene

10:50 11:20 parque

10:35 11:05 ativ. mov./ livre, dirig. 11:20 11:40 sala

11:05 11:40 sala

11:40 12:00 saída

11:40 12:00 saída

PROFª GENEZIA - INF III B (SALA 9) PROFª ELIETE - INF V A (SALA 5)

08:00 09:05 sala

08:00 09:30 sala 09:05 09:15 ativ. higiene

09:30 09:40 ativ. higiene

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108

09:15 09:35 ativ. alimentação

09:40 10:00 ativ. alimentação 09:35 09:45 ativ. higiene

10:00 10:10 ativ. higiene

09:45 09:50 JANELA 5'

10:10 10:20 JANELA 10' 09:50 10:20 ativ. mov./ livre, dirig.

10:20 10:50 ativ. mov./ livre, dirig.

10:20 10:50 parque

10:50 11:20 parque 10:50 11:40 sala

11:20 11:40 sala

11:40 12:00 saída

11:40 12:00 saída

PROFª LUCIMARA - INF IV A (SALA 2) PROFª NILZA - INF V B (SALA 7)

08:00 08:20 sala

08:00 08:20 sala 08:20 08:50 parque

08:20 08:50 parque

08:50 09:20 ativ. mov./ livre, dirig.

08:50 09:20 ativ. mov./ livre, dirig. 09:20 09:30 JANELA 10'

09:20 09:30 JANELA 10'

09:30 09:40 ativ. higiene

09:30 09:40 ativ. higiene 09:40 10:00 ativ. alimentação

09:40 10:00 ativ. alimentação

10:00 10:10 ativ. higiene

10:00 10:10 ativ. higiene 10:10 11:40 sala

10:10 11:40 sala

11:40 12:00 saída

11:40 12:00 saída

PROFª FERNANDA - INF IV D (SALA 3) PROFª VERA - INF V C (SALA 8)

08:00 09:05 sala

08:00 08:40 sala 09:05 09:15 ativ. higiene

08:40 08:50 ativ. higiene

09:15 09:35 ativ. alimentação

08:50 09:10 ativ. alimentação 09:35 09:45 ativ. higiene

09:10 09:20 ativ. higiene

09:45 09:50 JANELA 5'

09:20 09:50 ativ. mov./ livre, dirig. 09:50 10:20 ativ. mov./ livre, dirig.

09:50 10:20 parque

10:20 10:50 parque

10:20 11:40 sala 10:50 11:40 sala

11:40 12:00 saída

11:40 12:00 saída

BRINQUEDOTECA

PROFESSORA TURMA DIA HORÁRIO

Lucimara IV - A 2ª feira 8h20 às 8h50

Genezia III - B 2ª feira 10h20 às 10h50

Eliana IV - C 3ª feira 9h20 às 9h50

Fernanda IV - D 3ª feira 10h20 às 10h50

Nilza V - B 4ª feira 8h20 às 8h50

Vera V - C 4ª feira 9h50 às 10h20

Ester II - A 5ª feira 9h50 às 10h20

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109

Alessandra III - A 5ª feira 10h50 às 11h20

Cilene IV - B 6ª feira 8h50 às 9h20

Eliete V - A 6ª feira 10h50 às 11h20

BIBLIOTECA

(1ª e 3ª semanas)

PROFESSORA TURMA DIA HORÁRIO

Genezia III - B 2ª feira 8h às 9h

Alessandra III - A 3ª feira 8h às 9h

Eliete V - A 4ª feira 8h às 9h

Fernanda IV - D 5ª feira 8h às 9h

Nilza V - B 6ª feira 10h10 às 11h10

(2ª e 4ª semanas)

PROFESSORA TURMA DIA HORÁRIO

Ester II - A 2ª feira 10h20 às 11h20

Lucimara IV- A 3ª feira 10h10 às 11h10

Eliana IV - C 4ª feira 10h às 11h

Vera V - C 5ª feira 10h20 às 11h20

Cilene IV - B 6ª feira 10h35 às 11h35

HORÁRIO DAS TONQUINHAS – INFANTIL II E III

As tonquinhas serão disponibilizadas das 7h45 às 16h.

PROFESSORA TURMA DIA HORÁRIO Ester II - A 4ª feira 9h20 às 9h50

Genezia III - B 4ª feira 9h50 às 10h20 Alessandra III - A 4ª feira 10h20 às 10h50

HORÁRIO DAS TONQUINHAS – INFANTIL IV

As tonquinhas serão disponibilizadas das 7h45 às 16h15.

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PROFESSORA TURMA DIAS HORÁRIO

Lucimara IV - A

13/03 (2ª feira)

8h50 às 9h20 03/04 (2ª feira) 08/05 (2ª feira) 05/06 (2ª feira)

Fernanda IV - D

13/03 (2ª feira)

9h50 às 10h20 03/04 (2ª feira) 08/05 (2ª feira) 05/06 (2ª feira)

Cilene IV - B

13/03 (2ª feira)

10h35 às 11h05 03/04 (2ª feira) 08/05 (2ª feira) 05/06 (2ª feira)

Eliana IV - C

13/03 (2ª feira)

11h05 às 11h35 03/04 (2ª feira) 08/05 (2ª feira) 05/06 (2ª feira)

HORÁRIO DE ATENDIMENTO DO AEE

AEE- DI: Sextas-feiras, das 8h10 às 11h.

HORÁRIO TARDE - 2017

PROFª Kelly - INF II B (SALA 10) PROFª SILVANA - INF IV E (SALA 4)

13:00 13:40 sala

13:00 13:40 sala 13:40 13:50 ativ. higiene

13:40 13:50 ativ. higiene

13:50 14:10 ativ. alimentação

13:50 14:10 ativ. alimentação 14:10 14:20 ativ. higiene

14:10 14:20 ativ. higiene

14:20 14:50 ativ. mov./ livre, dirig.

14:20 14:50 parque 14:50 15:20 parque

14:50 15:20 ativ. mov./ livre, dirig.

15:20 16:40 sala

15:20 16:40 sala 16:40 17:00 saída

16:40 17:00 saída

PROFª GABRIELA - INF III C (SALA 1) PROFª CILENE - INF IV G (SALA 6)

13:00 14:05 sala

13:00 13:50 sala 14:05 14:15 ativ. higiene

13:50 14:20 parque

14:15 14:35 ativ. alimentação

14:20 14:55 sala 14:35 14:45 ativ. higiene

14:55 15:05 ativ. higiene

14:45 15:20 sala

15:05 15:25 ativ. alimentação 15:20 15:50 ativ. mov./ livre, dirig.

15:25 15:35 ativ. higiene

15:50 16:20 parque

15:35 16:05 ativ. mov./ livre, dirig. 16:20 16:40 sala

16:05 16:40 sala

16:40 17:00 saída

16:40 17:00 saída

PROFª MARCIA - INF III D (SALA 9) PROFª JULIANA - INF V G (SALA 5)

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13:00 14:05 sala

13:00 14:30 sala 14:05 14:15 ativ. higiene

14:30 14:40 ativ. higiene

14:15 14:35 ativ. alimentação

14:40 15:00 ativ. alimentação 14:35 14:45 ativ. higiene

15:00 15:10 ativ. higiene

14:45 14:50 JANELA 5'

15:10 15:20 JANELA 10' 14:50 15:20 ativ. mov./ livre, dirig.

15:20 15:50 ativ. mov./ livre, dirig.

15:20 15:50 parque

15:50 16:20 parque 15:50 16:40 sala

16:20 16:40 sala

16:40 17:00 saída

16:40 17:00 saída

PROFª LUCIMARA - INF IV F (SALA 2) PROFª NORMA - INF V F (SALA 7)

13:00 13:20 sala

13:00 13:20 sala 13:20 13:50 parque

13:20 13:50 parque

13:50 14:20 ativ. mov./ livre, dirig.

13:50 14:20 ativ. mov./ livre, dirig. 14:20 14:30 JANELA 10'

14:20 14:30 JANELA 10'

14:30 14:40 ativ. higiene

14:30 14:40 ativ. higiene 14:40 15:00 ativ. alimentação

14:40 15:00 ativ. alimentação

15:00 15:10 ativ. higiene

15:00 15:10 ativ. higiene 15:10 16:40 sala

15:10 16:40 sala

16:40 17:00 saída

16:40 17:00 saída

PROFª ADRIANA - INF V E (SALA 3) PROFª VERA - INF V D (SALA 8)

13:00 14:05 sala

13:00 13:40 sala 14:05 14:15 ativ. higiene

13:40 13:50 ativ. higiene

14:15 14:35 ativ. alimentação

13:50 14:10 ativ. alimentação 14:35 14:45 ativ. higiene

14:10 14:20 ativ. higiene

14:45 14:50 JANELA 5'

14:20 14:50 ativ. mov./ livre, dirig. 14:50 15:20 ativ. mov./ livre, dirig.

14:50 15:20 parque

15:20 15:50 parque

15:20 16:40 sala 15:50 16:40 sala

16:40 17:00 saída

16:40 17:00 saída

BRINQUEDOTECA

PROFESSORA TURMA DIA HORÁRIO

Lucimara IV - F 2ª feira 13h20 às 13h50

Marcia III - D 2ª feira 15h20 às 15h50

Silvana IV - E 3ª feira 14h20 às 14h50

Adriana V - E 3ª feira 15h20 às 15h50

Norma V - F 4ª feira 13h20 às 13h50

Vera V - D 4ª feira 14h50 às 15h20

Kelly II - B 5ª feira 14h50 às 15h20

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Gabriela III - C 5ª feira 15h50 às 16h20

Cilene IV - G 6ª feira 13h50 às 14h20

Juliana V - A 6ª feira 15h50 às 16h20

BIBLIOTECA

(1ª e 3ª semanas)

PROFESSORA TURMA DIA HORÁRIO

Marcia III - D 2ª feira 13h às 14h

Gabriela III - C 3ª feira 13h às 14h

Juliana V - G 4ª feira 13h às 14h

Adriana V - E 5ª feira 13h às 14h

Norma V - F 6ª feira 15h10 às 16h10

(2ª e 4ª semanas)

PROFESSORA TURMA DIA HORÁRIO

Kelly II - B 2ª feira 15h20 às 16h20

Lucimara IV- F 3ª feira 15h10 às 16h10

Silvana IV - E 4ª feira 15h20 às 16h20

Vera V - D 5ª feira 15h20 às 16h20

Cilene IV - G 6ª feira 15h35 às 16h35

HORÁRIO DAS TONQUINHAS – INFANTIL II E III

As tonquinhas serão disponibilizadas das 7h45 às 16h.

Kelly II - B 4ª feira 14h20 às 14h50

Marcia III - D 4ª feira 14h50 às 15h20 Gabriela III - C 4ª feira 15h20 às 15h50

HORÁRIO DAS TONQUINHAS – INFANTIL IV

As tonquinhas serão disponibilizadas das 7h45 às 16h15.

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Lucimara IV - F

13/03 (2ª feira)

13h50 às 14h20 03/04 (2ª feira) 08/05 (2ª feira) 05/06 (2ª feira)

Silvana IV - E

13/03 (2ª feira)

14h50 às 15h20 03/04 (2ª feira) 08/05 (2ª feira) 05/06 (2ª feira)

Cilene IV - G

13/03 (2ª feira)

15h35 às 16h05 03/04 (2ª feira) 08/05 (2ª feira) 05/06 (2ª feira)

HORÁRIO DE ATENDIMENTO DO AEE

AEE- DI: Sextas-feiras, das 13h10 às 17h.

O AEE-DV acontecerá conforme agendamento a ser definido a cada observa-

ção em contexto escolar.

HORÁRIO DE ATIVIDADE EM QUADRA: ESCOLA E COMUNIDADE

ESCOLA - MANHÃ PROFESSORA TURMA DIAS HORÁRIO

Lucimara IV - A 2ª a 6ª feira 08:50 às 09:20 Nilza V - B 2ª a 6ª feira 08:50 às 09:20 Ester II - A 2ª a 6ª feira 09:20 às 09:50 Vera V - C 2ª a 6ª feira 09:20 às 09:50

Genezia III - A 2ª a 6ª feira 09:50 às 10:20 Fernanda IV - D 2ª a 6ª feira 09:50 às 10:20

Eliana IV - C 2ª a 6ª feira 09:50 às 10:20 Alessandra III - A 2ª a 6ª feira 10:20 às 10:50

Eliete V - A 2ª a 6ª feira 10:20 às 10:50 Cilene IV - B 2ª a 6ª feira 10:35 às 11:05

ESCOLA - TARDE

PROFESSORA TURMA DIAS HORÁRIO Lucimara IV - F 2ª a 6ª feira 13:50 às 14:20

Norma V - F 2ª a 6ª feira 13:50 às 14:20 Kelly II - B 2ª a 6ª feira 14:20 às 14:50 Vera V - D 2ª a 6ª feira 14:20 às 14:50

Marcia III - D 2ª a 6ª feira 14:50 às 15:20 Adriana V - E 2ª a 6ª feira 14:50 às 15:20 Silvana IV - E 2ª a 6ª feira 14:50 às 15:20 Gabriela III - C 2ª a 6ª feira 15:20 às 15:50 Juliana V - G 2ª a 6ª feira 15:20 às 15:50 Cilene IV - G 2ª a 6ª feira 15:35 às 16:05

COMUNIDADE

Futebol Comunidade 3ª feira 18:00 às 21h15

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Basquete Comunidade 5ª feira

18:00 às 19:30 Vôlei 19:30 às 21:00

Futebol Comunidade Sábado

10:50 às 12h50 Vôlei 12:50 às 14:00

Basquete Comunidade Domingo

08:00 às 09:00 Futebol 09:00 às 13:00

ESCOLA DE FUTEBOL VINCULADA À SECRETARIA DE ESPORTE

Futebol Treinamento Sábado 14:00 às 18:00

E.E. LUIS DOS SANTOS - METALÚRGICO Basquete Treinamento 3ª feira 09:50 às11:30

Vôlei Treinamento 4ª e 6ª feira 12:00 às 12:50 Futsal Treinamento 5ª feira 12:00 às 12:50

A fim de garantir a limpeza e a organização da escola, as funcionárias de

apoio também se organizam através de uma rotina proposta pelo próprio segmento.

O resultado dessa organização é validada na avaliação realizada pela comunidade

que sempre classifica esse item como satisfatório.

Sala 1 Ana Patrícia

Sala 2 Claudete

Sala 3 Sirlei

Sala 4 Claudete

Sala 5 Diva

Sala 6 Sirlei

Sala 7 Diva

Sala 8 Ana Patrícia

Sala 9 Sebastiana

Sala 10 Sebastiana

Banheiros dos Fundos/Meninos Diva

Banheiros dos Fundos/Meninas Sirlei

Banheiros da Frente/Meninos Ana Patrícia

Banheiros da Frente/Meninas Claudete

Banheiros da unidade anexa Sebastiana

Banheiros da Quadra Sebastiana

Palco/ Pátio/Refeitório/Lateral Coletivo

Sala dos Professores Diva

Secretaria/ Diretoria/ Recepção/Banheiros Sirlei, Claudete e Janayna

Biblioteca Sebastiana

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Brinquedoteca Sebastiana

Cozinha dos Funcionários Sebastiana

Quadra Coletivo

Corredor dos Fundos Ana Patrícia e Diva

Corredor de Entrada Sirlei

Apoio ao Portão Coletivo

4. Avaliação das Aprendizagens dos Alunos

4.1. Educação Infantil

A avaliação entendida como um processo contínuo e deve estar a favor da

aprendizagem das crianças, rompendo com os paradigmas educacionais tradicionais

que acabaram por promover a exclusão e o fracasso escolar.

A busca permanente pelo uso articulado dos instrumentos metodológicos po-

de contribuir para a melhor compreensão sobre como as crianças constroem seus

conhecimentos, assim como ajuda a ampliar o olhar das professoras para refletirem

sobre os avanços, desafios e necessidades das crianças.

A avaliação das aprendizagens das crianças será pautada em diferentes es-

tratégias e instrumentos:

Observação: enquanto fonte rica, capaz de subsidiar as ações pedagó-

gicas possibilitando que ocorra uma reorganização do ensino pela pre-

posição de novas atividades ou estratégias, a observação acontece de

maneira permanente e com focos de observação previamente definidos

pela professora.

Registro reflexivo: representa muito mais que um roteiro de aula ou

uma enumeração de atividades desenvolvidas com a turma, mas sim

uma atitude reflexiva da professora com cada saber pedagógico, além

de subsidiar o replanejamento. Cada professora define aonde registrar.

Temos professoras que registram em caderno, outras em folhas avul-

sas, outras, por exemplo, reorganizam o caderno em formato de agen-

da telefônica ou ainda preferem agregar ao registro escrito algumas fo-

tografias. As professoras são orientadas a escrever semanalmente

sobre a sua prática e a refletir sobre cada decisão que foi ou será to-

mada, permitindo aprimorar o trabalho diário e adequá-lo às necessi-

dades dos alunos. Além disso, o registro deverá servir de apoio para

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116

que elementos fundamentais não caiam no esquecimento, já que a

memória não dá conta de guardar tantas informações e fatos observa-

dos que, após um tempo, poderão ser retomados no planejamento, em

reunião com pais, na elaboração de relatórios, etc..

Organização de portfólios individuais: esse instrumento de avaliação é

montado pela professora no decorrer do ano partindo das observações

realizadas por ela em relação aos avanços obtidos pelas crianças, ou

seja, a professora dará destaque a competências que até então a cri-

ança não demostrava e que naquele momento se destacou no seu tra-

balho.

Relatório individual: com periodicidade semestral é encaminhado ao fi-

nal do ano para a turma seguinte ou para a próxima unidade escolar na

qual o aluno efetuou a matrícula. Quando necessário, a família tem

contato com esse documento nas Reuniões com Pais. As professoras

são orientadas quanto a alguns aspectos que auxiliam na elaboração

do relatório:

o Como foi o período de adaptação;

o Histórico dos encaminhamentos de saúde;

o Resgatar o planejamento, ou seja, pensar na criança dentro dos

objetivos propostos;

o Registrar quais foram as intervenções da professora;

o Dizer de forma contextualizada quais são os conhecimentos

construídos;

o A criança reconhece a rotina do dia. Como ela se comporta fren-

te a alguma alteração na rotina, por exemplo, se chove e não é

possível ir ao parque;

o Atende às solicitações da professora;

o Desloca-se com segurança no espaço escolar;

o Compreende as comandas no coletivo ou é necessário informa-

las individualmente;

o Como é sua socialização com os colegas (tem um grupo restrito,

circula por vários grupos, prefere brincar sozinha);

o Tem autonomia para organizar seu material;

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117

o Como é sua oralidade: Expressa desejos ou necessidades. Par-

ticipa oralmente das rodas de história e de conversa.

o Demonstra interesse pela roda de conversa e/ou história mesmo

não participando oralmente;

o Como é o seu desenho;

o Reconhece seu nome (nos seus materiais, durante a chamada

utilizando-se como recurso a plaquinha do nome);

o Escreve ou começa registrar algumas letras do seu nome, para

identificar suas atividades;

o Participa de momentos que envolvam contagem oral, alunos

presentes, jogos, etc.;

o Diferencia letras de números, por exemplo, se a professora ofe-

recer letras e números móveis e solicitara criança para selecio-

nar;

o Como é a criança no parque: explora o espaço, arrisca-se nos

brinquedos, necessita de intervenção;

o Entende e respeita as regras das atividades propostas em Corpo

e Movimento;

o No lanche, tem autonomia no self-service, necessita de estímulo

para alimenta-se;

o Tem autonomia para realizar sua higiene (escovação, banheiro).

5. Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos

O planejamento das ações pedagógicas voltadas para a realização de proje-

tos, sequenciadas e atividades permanentes, será realizado em HTPC, HTP e Reu-

nião Pedagógica, sob o acompanhamento da CP e equipe gestora. As professoras

se agrupam de acordo com o segmento de idade da sua turma ou mesmo de outra

idade, quando for o caso de terem em comum algum item do planejamento. Após

receber o planejamento sistematizado, a CP fará uma leitura detalhada a fim de con-

tribuir com o grupo em devolutiva. A efetivação do planejamento será acompanhada

pela CP, através de observações e devolutivas que serão agendadas previamente

com as professoras.

6. Ações Suplementares

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6.1. AEE – Atendimento Educacional Especializado

Considerando as características individuais e as necessidades específicas de

nossas crianças, após observações em contexto realizadas pela professora da tur-

ma e pela coordenadora pedagógica, algumas crianças foram indicadas e serão

atendidas pelo AEE. Os atendimentos serão realizados terão caráter colaborativo

com a professora da turma na qual a criança está inserida definindo estratégias pe-

dagógicas que favoreçam o desenvolvimento do aluno e a sua interação no grupo,

entre outras ações que promovam a educação inclusiva. No mesmo dia, após as

observações em contexto, se possível, realizaremos a devolutiva entre professora

de AEE, professora da sala regular e CP. A periodicidade do atendimento será defi-

nida de acordo com as necessidades da criança.

A professora de EE/AEE terá sua atuação articulada com a equipe gestora e

profissionais da EOT.

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VI. CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO

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VII. REFERÊNCIAS

MOTTA, Fernando C. Prestes, Administração e participação: reflexões para a edu-cação, Educação e Pesquisa, São Paulo, v.29, nº 2, p. 369 – 373, julho/dez, 2003. FREIRE, Madalena, Educador educa a dor, são Paulo, Paz e Terra, 2008. Lück, Heloísa, A gestão participativa na escola, Rio de Janeiro, Vozes, 2009. Gadotti, Moacir / Romão, José E., Autonomia da escola: princípios e propostas, São Paulo, Cortez, 2002. São Bernardo do Campo. Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de Ações Educacionais. Proposta Curricular, 2007. Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental, Brasília: MEC/SEF, 1998. Vol. 1, 2 e 3. Proposta Curricular / Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de Ações Educacionais, São Bernardo do Campo: SEC, 2007. Vol. II, caderno 1 e 6.

VIII. ANEXOS

Biografia da Patronesse

Voz viva da cidade de Goiás, personagem e símbolo da tradição da vida inte-

riorana, Cora Coralina (Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, seu nome de ba-

tismo) nasceu na Cidade de Goiás em 20 de agosto de 1889, na casa que pertencia

à sua família há cerca de um século e que se tornaria o museu que hoje reconta sua

história. Filha de Jacinta Luíza do Couto Brandão Peixoto e do Desembargador

Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto.

Cursou apenas as primeiras letras com mestra Silvina e já aos 14 anos escre-

veu seu primeiro conto, Tragédia na Roça, publicado em 1910, no Anuário Histórico,

Geográfico e Descritivo do Estado de Goiás, do Prof. Francisco Ferreira dos Santos

Azevedo. Seu primeiro livro foi publicado quando Cora Coralina tinha 75 anos.

Saiu de Goiás em 25 de novembro de1911, indo morar no interior de São

Paulo: Jabuticabal, Andradina e depois na capital paulista. Viveu fora de Goiás du-

rante 45 anos.

Voltou para Goiás em 1956, indo morar na Casa Velha da Ponte. Iniciou nova

atividade, a de doceira, que vai desenvolver por mais de vinte anos.

Casou-se com Cantídio Tolentino de Figueiredo Bretas. Teve quatro filhos:

Paraguassu, Cantídio Filho, Jacinta e Vicência, 15 netos e 29 bisnetos.

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Faleceu em Goiânia, em 10 de abril de 1985, e seu corpo foi levado para a ci-

dade de Goiás, onde jaz no cemitério São Miguel.

Obras de Cora Coralina

Estórias da Casa Velha da Ponte

Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais

Meu livro de cordel

O Tesouro da Casa Velha

Vintém de Cobre

Villa Boa de Goyaz

Meninos Verdes

A Moeda de Ouro que o Pato Engoliu

O Prato Azul Pombinho

Descrição da Estrutura Física da Escola

No trajeto que compreende o portão de entrada até a marquise do prédio há

uma cobertura que protege as crianças durante a entrada e saída, em duas de chu-

va. No corredor pior onde as crianças fazem a entrada e a saída há um bebedouro.

O espaço administrativo situa-se na entrada principal do prédio e é composto

por um hall de entrada, dois banheiros femininos, diretoria e secretaria.

A escola conta com 10 salas de aula, sendo que duas delas (as construídas

por último) têm espaço físico menor que as demais e por isso não comportam 32

acrianças. Por esse motivo essas duas salas são utilizadas para atender turmas de

Infantil II e III.

Há um espaço adaptado para biblioteca na concepção REBI, uma brinquedo-

teca com bebedouro e sanitários masculino, feminino e adaptado, todos infantis,

uma sala de professores, além de uma cozinha para os funcionários.

Contamos também com um refeitório no qual há bebedouro, sanitários mas-

culinos e femininos, todos infantis, um grande pátio, um palco, sala de almoxarifado,

depósito de material de limpeza e uma sala para guardar os brinquedos utilizados

em Corpo e Movimento. Para atender as salas de aula localizadas distantes do refei-

tório temos bebedouro, sanitários masculinos e femininos (com trocador), todos in-

fantis.

Além dos banheiros já citados, há um banheiro masculino.

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A área externa da escola compreende um parque com brinquedos de madei-

ra, um tanque de areia, uma horta composta por 09 canteiros, bebedouro, estacio-

namento e amplo espaço para a realização de atividades físicas.

Pela entrada lateral encontram-se os sanitários das funcionárias de apoio e

cozinheiras, lavanderia, cozinha e dispensa, além de um quintal.

A escola conta com uma quadra poliesportiva, composta por arquibancada,

bebedouro, sanitários masculino, feminino e adaptado e sala para guardar os equi-

pamentos esportivos e de Corpo e Movimento.