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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS DIVISÃO DE ENSINO FUNDAMENTAL E INFANTIL
SEÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL
EMEB Cora Coralina
Projeto Político Pedagógico 2017
Aninha e suas pedras
Não te deixes destruir...
Ajuntando novas pedras e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces.
Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha um poema.
E viverás no coração dos jovens e na
memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas e não entraves seu uso aos que têm sede.
Cora Coralina (Outubro, 1981)
INTRODUÇÃO
Para a elaboração desse Projeto Político Pedagógico tivemos como ponto de parti-
da a discussão e a reflexão do PPP 2016, bem como a retomada dos princípios educaci-
onais que norteiam nosso trabalho pedagógico, buscando sempre coerência entre esses
princípios e as ações desenvolvidas. Os princípios são: Identidade / Autonomia, Integra-
ção / Cooperação, Respeito à diversidade, Flexibilidade e Organização, inclusos no obje-
tivo da escola. Diante disso temos um caminho a percorrer junto a nossos alunos na ex-
pectativa de novas experiências e construção de novos saberes.
Nossas metas estabelecidas para o trabalho com todos os atores envolvidos no
processo educacional apontam para o pleno desenvolvimento de nossos alunos. Conside-
ramos também as avaliações realizadas durante o ano, a fim de tornar visível, tanto nos-
sos avanços quanto os pontos a serem aprimorados. Nosso trabalho não permite ensaio
geral, repetições de cenas, nem fornece um texto pronto a ser decorado; vivemos estreias
o tempo todo, o espetáculo não para, o texto é sempre novo e temos que encontrar a en-
tonação certa na primeira (e única) leitura.
Este documento aborda a história desta unidade escolar, nascida a partir da ne-
cessidade de um bairro em formação, que unindo forças e organização conseguiram rea-
lizar o desejo de construí-la. Esta história mostra o tempo, o caminho, portanto de dois
recém-nascidos que cresceram e ainda juntos continuam crescendo e alimentando-se da
força um do outro.
A escola que somos, os sonhos que sonhamos e o que desejamos estão, em parte,
registrados aqui, pois a essa altura já somos muito mais.
SUMÁRIO
I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR ............................................................1
1. Quadro de Identificação dos Funcionários ..............................................................1
2. Quadro de Organização da Modalidade ..................................................................4
3. Histórico da Unidade Escolar ..................................................................................5
II. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA .............................................................................16
III. ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR NO ANO DE 2016....................................................................................18
IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA ............................................................................................24
1. Caracterização da Comunidade ............................................................................24
2. Comunidade Escolar .............................................................................................27
2.1. Caracterização ...............................................................................................27
2.2. Plano de Ação para a Comunidade Escolar ...................................................29
2.3. Avaliação ........................................................................................................36
3. Equipe Escolar ......................................................................................................36
3.1. Professores ....................................................................................................36
3.1.1 Caracterização .......................................................................................36
3.1.2 Plano de Formação para os Professores ...............................................39
3.1.3 Avaliação do Plano de Formação ...........................................................44
3.2. Auxiliares em Educação .................................................................................44
3.2.1. Caracterização .....................................................................................44
3.2.2. Plano de Formação para os Auxiliares .................................................45
3.2.3. Avaliação do Plano de Formação .........................................................47
3.3. Funcionários ...................................................................................................47
3.3.1. Caracterização ......................................................................................47
3.3.2. Plano de Formação dos Funcionários ...................................................47
3.3.3. Avaliação do Plano de Formação ..........................................................48
4. Conselhos ..............................................................................................................48
4.1. Conselho de escola ........................................................................................48
4.1.1 Caracterização do Conselho de Escola ...................................................48
4.1.2 Plano de Ação do Conselho de Escola ....................................................49
4.1.3 Avaliação do Plano de ação do Conselho de Escola ...............................50
5. Associação de Pais e Mestres ..............................................................................50
5.1. Caracterização ...............................................................................................50
5.2. Plano de Ação da APM ..................................................................................51
5.3. Avaliação ........................................................................................................52
V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO .......52
1. Objetivos ................................................................................................................52
2. Levantamento dos Objetivos e Conteúdos por Área de Conhecimento ...............55
3. Rotina ....................................................................................................................97
4. Avaliação das Aprendizagens dos Alunos ..........................................................115
4.1. Educação Infantil ..........................................................................................115
5. Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos ...........................................117
6. Ações Suplementares .........................................................................................117
6.1. AEE - Atendimento educacional Especializado ...........................................118
VI. CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO ......................................................119
VII. REFERÊNCIAS .................................................................................................120
VIII. ANEXOS ..........................................................................................................120
1
I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
Nome da escola: EMEB Cora Coralina
Endereço completo da escola: Rua Primo Bechelli, nº 35, Parque Selecta –
São Bernardo do Campo, CEP 09791-620, SP.
E-mail: [email protected]
CIE: 091029
Identificação da equipe gestora:
Marlene Gardino Mourão Cristiani – Diretora
Rosana Aparecida de Assis Pereira – Vice Diretora
Elaine Maneira dos Reis - CP
Orientadora Pedagógica responsável pelo acompanhamento: Marli das
Graças Santos de Barros
Equipe de Orientação Técnica referência:
o Psicóloga: Silvia de Paula Gorzoni
o Fonoaudióloga: Elaine Cristina Paixão da Silva
o Terapeuta Ocupacional: Ana Maria Diniz Canet
Nível de Ensino oferecido pela escola: Educação Infantil
Períodos e horários de funcionamento da escola: das 7h às 18 horas
Horário de atendimento da Secretaria: das 7h às 18 horas
1. Quadro de Identificação dos Funcionários
NOME MATRÍCULA CARGO FUNÇÃO
HORÁRIO DE TRABALHO
PERÍODO DE
FÉRIAS
Marlene G. Mourão Cristiani 7.845-6 Diretora
2ª, 3ª, 5ª e 6ª feiras das 7h30 as 11h30 e
das 13 às 17h; 4ª feira das
7h às 11h e das 13h às 17h
Janeiro
Rosana Aparecida de A. Pereira 23.882-2 Vice Diretora
2ª feira das 07h às 12h, das 18h40 às 21h40; 3ª feira das
07h às 12h e das 13h às 18h, 4ª feira das 8h às 12h, 5ª e 6ª
feiras das 8h às 12h e das 13h às 18h.
Janeiro
2
Elaine Maneira dos Reis
26.211-8
CP
2ª feira das 8h às 12h, das 13h às 18h
e das 18h40 às 21h40; 3ª feira das 8h às 12h; 4ªfeira
das 14h às 18h; 5ª e 6ª feira das 7h às 12h e das 13h às
18h.
Janeiro
Alessandra Paula de Souza 42.458-6 Professora Efetiva
07h às 12h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40
Janeiro
Cilene Isabel G. da Silva 25.909-4 Professora Efetiva
07h às 12h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40
Janeiro
Eliana Guedes Conte 30.674-2 Professora Efetiva
07h às 12h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40
Janeiro
Eliete de Paula Miranda 31.419-1 Professora Efetiva
07h às 12h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40
Janeiro
Ester de Medeiros F. Carvalho 43.009-8 Professora Efetiva
07h às 12h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40
Janeiro
Fernanda Bressan Alvarez 26.736-2 Professora Efetiva
07h às 12h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40
Janeiro
Genezia Marques de O. Silva 42.257-6 Professora Efetiva
07h às 12h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40
Janeiro
Lucimara Soares Nascimento 25.816-1 Professora Efetiva
07h às 12h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40
Janeiro
Nilza Gomes Matos Almeida 25.896-7 Professora Efetiva
07h às 12h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40
Janeiro
Vera Benevides da Silva 25.770-9 Professora Efetiva
07h às 12h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40
Janeiro
Ruth da Silva Carvalho 62.444-1 Professora Substituta
07h às 12h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40
Janeiro
Adriana Cristina Lima Chaves 38.049-9 Professora Efetiva
13h às 18h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40
Janeiro
Cilene Isabel G. da Silva 31.134-7 Professora Efetiva
13h às 17h 3ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40
Janeiro
Gabriela Soares Tanaka 42.650-4 Professora Efetiva
13h às 18h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40
Janeiro
3
Juliana de Fatima lacerda 33.651-3 Professora Efetiva
13h às 18h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40
Janeiro
Kelly Patrocinio de souza 42.706-3 Professora Efetiva
13h às 18h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40
Janeiro
Lucimara Soares Nascimento 33.000-4 Professora Efetiva
13h às 18h 3ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40
Janeiro
Marcia Linhares Geraldo 42.657-0 Professora Efetiva
13h às 18h 3ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40
Janeiro
Norma Cestari Silva 26.809-1 Professora Efetiva
13h às 18h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40
Janeiro
Silvana da Gama Monge 36.081-7 Professora Efetiva
13h às 18h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40
Janeiro
Vera Benevides da Silva 23.684-6 Professora Efetiva
13h às 18h 2ªfeira – HTPC 18h40 às 21h40
Janeiro
Thaís Cleidiane Gomes Oliveira 61.692-9 Professora Substituta
13h às 17h 2ªfeira - HTPC
18h40 às 20h40
Janeiro
Francisca Antonia Alves Pompeu 42.514-2 Auxiliar em Educação
8h às 12h e das 13h às 17h Janeiro
Neusa Soares F. dos Santos 40.624-9 Auxiliar em Educação
8h às 12h e das 13h às 17h Janeiro
Adriano Souza Costa 39.064-6 Oficial de Escola 7h às 12h 13h às 16h
A combinar
Jennifer Batista machado 28.658-2 Oficial de Escola 8h às 13h 14h às 17h
A combinar
Sebastiana D. Pacheco de Moraes 19.454-9
Equipe de Apoio – funcionária do
Município de São Bernardo do Campo, em re-
gime CLT
9h às 13h e das 14h às 18h
A combinar
Sirlei Aparecida M. Santos
61.161-0
Equipe de Apoio – funcionária do
Município de São Bernardo do Campo, em re-
gime CLT
7h às 11h e das
12h às 16h
A combinar
Diva Aparecida da Silva Santos 19.435-3
Equipe de Apoio – funcionária do
Município de São Bernardo do Campo, em re-
gime CLT
7h às 11h30 e das 12h30 às 16h
A combinar
Claudete de Castro Cruz 61.419-7 Equipe de Apoio – funcionária do
2ª, 3ª, 4ª e 6ª das 7h às 11h e das
A combinar
4
Município de São Bernardo do Campo, em re-
gime CLT
12h às 17h; 5ª feira das 7h às 11h
Ana Patrícia de Souza Maria 61.045-2
Equipe de Apoio – funcionária do
Município de São Bernardo do Campo, em re-
gime CLT
7h às 11h e das 12h às 16h
A combinar
Janayna Oliveira Castro 19.516-3
Equipe de Apoio – funcionária do
Município de São Bernardo do Campo, em re-
gime CLT
8h às 13h e das 14h às 17h
A combinar
Patricia Ap. F. P. Nabarrete Cozinheira (fun-cionária da Con-
vida)
7h às 12h e das 13h às 16h48
A combinar
Maria IIma Ferreira Braga Auxiliar de cozi-nha (funcionária
da Convida)
7h às 11h30 e das 12h30 às 16h48
A combinar
2. Quadro de Organização da Modalidade
Período Agrupamento
Ano/ciclo Termo
Turma Professora Total de alunos por turma
Total de alunos por período
Manhã
Infantil II A Ester 19
243
Infantil III A Alessandra 25 Infantil III B Genezia 19 Infantil IV A Lucimara 28 Infantil IV B Cilene 27 Infantil IV C Eliana 21 Infantil IV D Fernanda 27 Infantil V A Eliete 23 Infantil V B Nilza 25 Infantil V C Vera 29
Tarde
Infantil II B Kelly 16
255
Infantil III C Gabriela 25 Infantil III D Marcia 21 Infantil IV E Silvana 25 Infantil IV F Lucimara 25 Infantil IV G Cilene 32 Infantil V D Vera 26 Infantil V E Adriana 26 Infantil V F Norma 29 Infantil V G Juliana 30
5
3. Histórico da Unidade escolar
A escola fica localizada no Parque Selecta, próximo aos bairros Vila São Jo-
sé, Jardim Silvina, Bairro Montanhão e Bairro Baraldi.
O Bairro Parque Selecta, originou-se de um núcleo habitacional financiado pe-
la Volkswagen Automóveis, com o objetivo de fornecer moradia de baixo custo a
seus funcionários. A partir daí foi crescendo, e infelizmente avançando pela Mata
Atlântica, até então intocada nessa região.
EM SEGUNDO PLANO, VISTA DA MATA ATLANTICA, NA ÉPOCA DA CONSTRUÇÃO DA ESCOLA – 1985.
A necessidade de uma pré-escola foi sentida pelos moradores em 1985, que
se movimentaram, então, junto à Secretaria de Educação e Cultura. Esta construiu,
ainda no primeiro semestre desse mesmo ano, uma escola de madeira com três sa-
las internas, galpão, cozinha e uma sala que funcionava como almoxarifado e direto-
ria. Em julho de 1985 a primeira equipe inicia seu trabalho na escola, tendo como
diretora a Sra. Lucia Patrão, que atendia as crianças em dois períodos sendo manhã
das 7h30 às 11h, e tarde das 13h às 16h30.
.
6
EMEI DO PARQUE SELECTA – 1985
Outra ocupação iniciou-se paralelamente às casas, que foi a do morro deno-
minado Montanhão. Em curtíssimo tempo a terra foi medida com barbantes e os bar-
racos foram montados, formando assim a favela do Montanhão, que em 2004 trans-
formou-se em sobradinhos de alvenaria.
O bairro continuou crescendo e foi preciso ampliar o atendimento que passou
para três períodos; manhã: das 7 às 10h, intermediário: das 11 às 14h e tarde: das
14 às 17h. Ampliou-se também a escola com um novo pátio, uma diretoria e banhei-
ros de alvenaria, além de uma sala na parte externa que pertenceria ao Centro de
Iniciação Profissional (CIP), para atender adultos com cursos de corte e costura e
bordado. Nesse período a diretora Sra. Maria do Carmo Sá da Silva já propunha a
ampliação da unidade do Parque Selecta em virtude do crescimento vertiginoso da
população com a construção de mais dois núcleos de apartamentos – Selecta I e II.
Em 1989, com a realização da primeira remoção de diretoras em virtude de
muitas aposentadorias, a Sra. Marlene G.M. Cristiani assumiu a direção e propôs à
Secretaria de Educação, à equipe da escola e à comunidade a anexação da sala
externa que estava desativada por falta de matrículas para o curso profissionalizante
de adultos, possibilitando aumento de turmas e o atendimento em dois períodos:
manhã e tarde. Foi possível então atender todas as crianças totalizando oito turmas,
quatro em cada período.
7
Em 1989 a Secretaria de Educação propôs que a escola realizasse um levan-
tamento entre as mães com o objetivo de quantificar dentro da comunidade escolar
o percentual de mães que trabalhavam fora. Mediante essa pesquisa constatou-se
que a maioria das mães trabalhava em casa ajudando no sustento da família, de-
senvolvendo as mais diferentes atividades: doceiras, costureiras, bordadeiras, bolei-
ras, artesãs, etc. Tal condição era fácil de justificar pelo fato do bairro ter sido proje-
tado pela Volkswagen para atender os funcionários de baixa renda, além disso, para
a época ainda era muito comum que as mulheres não saíssem para o mercado de
trabalho.
Em 1990 foi enviado à câmara pelo vereador José Roberto de Melo um proje-
to que denominaria a escola como Dom Jorge Marcos de Oliveira, porém a comuni-
dade não se identificou com essa proposta, pois a identidade do bairro era marcada
pelas mães trabalhadoras que se identificaram com a doceira e poetisa Cora Corali-
na.
A comunidade então se mobiliza em torno da não votação do nome de Dom
Jorge Marcos de Oliveira e o vereador José Roberto de Melo propôs que houvesse
uma votação para a escolha. Para que a votação não ficasse restrita aos nomes de
Dom Jorge Marcos de Oliveira e Cora Coralina, garantindo dessa forma que não
houvesse votos tendenciosos, a diretora Marlene propôs que um terceiro nome fos-
se incluído, sendo esse o de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
A assembleia foi realizada pela diretora Marlene que, após discorrer a biblio-
grafia de cada um dos indicados, disponibilizou as listas com os referidos nomes,
onde os pais assinariam de acordo com a sua indicação.
A grande maioria escolheu o nome de Cora Coralina, garantindo dessa forma
que a escola defendesse e respeitasse a identidade das moradoras. No 1º de se-
tembro de 1991 em evento que contou com a ilustre presença da Sr.ª Vicencia Breta
Tahan, filha caçula de cora Coralina, a antiga E.M.E.I. “Parque Selecta” foi denomi-
nada E.M.E. I “Cora Coralina”.
Além de presentear a escola com um livro de sua autoria, a Sr.ª Vicencia Bre-
ta Tahan encantou a todos com seu discurso que reafirmou a importância do traba-
lho feminino dentro da família.
Neste mesmo ano houve no bairro uma grande urbanização, novo loteamen-
to, novas construções.
8
DENOMINAÇÃO DA EMEI CORA COARALINA – 1991.
Anexo à escola, no distante Bairro Baraldi beirando a represa, foram matricu-
lados alunos de 4, 5 e 6 anos formando uma classe mista que funcionava em uma
casa alugada pela Prefeitura, com o objetivo de atender e proporcionar estudo aos
filhos dos caseiros moradores do local, no período de 1986 a 1988.
Em 1991 o dono da casa em que funcionava o anexo decidiu não alugá-la. A
SEC então viabilizou a construção de uma sala de madeira, que infelizmente tomava
parte do campo de futebol da região. Aos poucos, dia-a-dia, os “jogadores que utili-
zavam o campo” desmontaram a sala levando embora o que podiam. A professora
Clarice Missae Muchino e a merendeira Maria dos Anjos conseguiram salvar as duas
lousas, as luminárias com as lâmpadas e o telefone movido à bateria de caminhão,
utilizado pela professora para se comunicar com a diretora na unidade. Em 1992 a
sala de aula anexa a EMEI “Cora Coralina”, com uma turma somente na parte da
manhã, foi desativada e as crianças passaram a frequentar as aulas na unidade do
Parque Selecta, agora EMEI Cora Coralina; as crianças eram transportadas pelas
peruas da SEC, destinadas até então somente aos alunos da educação especial.
Em face da necessidade de um acompanhante para as crianças, uma funcionária da
escola fora designada para a função. Com o tempo as aposentadorias diminuíram o
quadro de funcionários, impedindo que este arranjo continuasse. Em nova reunião
com os pais, dentre várias sugestões, votou-se favoravelmente que uma mãe rece-
9
besse uma taxa de cada responsável para acompanhar as crianças no transporte,
acordo que vigorou por um tempo. Para facilitar o transporte, a turma formada fre-
quentava somente o período da manhã e isso se estendeu até 2008. As crianças
eram transportadas diariamente por empresa terceirizada pela SEC da Prefeitura do
Município de São Bernardo do Campo.
É importante ressaltar que as crianças dependiam da vaga no transporte para
frequentar as aulas.
Em 10 de fevereiro de 1996, depois de um longo processo de licitação e um
período de um ano de construção, a escola foi inaugurada. Um prédio moderno de
alvenaria ao lado da antiga escola, contando com seis salas de aula, amplo galpão
interno, palco, camarim, banheiros e vestiários, pequena sala dos professores (hoje
utilizada pela Vice Diretora, Coordenadora Pedagógica e oficiais de escola), direto-
ria, almoxarifado, parque e tanque de areia, horta e grande área externa. A partir do
projeto da Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo e da Secretaria de
Educação e Cultura, decreto nº 13.061, de 11 de novembro de 1999, esta U.E. pas-
sou a denominar-se E.M.E.B. (Escola Municipal de Educação Básica) “Cora Corali-
na”.
CONSTRUÇÃO DA NOVA ESCOLA DE ALVENARIA.
10
INAUGURAÇÃO DA EMEB CORA CORALINA – 1996.
Em 2004, após constatar, através da lista de espera, o número de crianças
não atendidas por nossa unidade, a Secretaria de Educação e Cultura, por intermé-
dio de convênio firmado com a A.P.M., enviou verba para construção de mais duas
salas e sanitários possibilitando formação de 4 turmas com alunos de 4 e 5 anos.
Nos anos subsequentes, até 2013, a Secretaria de Educação, em virtude de
existir lista de espera, nos autorizou manter duas salas de rodízios, uma por período.
Em 2014, apesar de continuar existindo uma lista de espera que justificava manter-
mos as duas salas de rodizio, a Secretaria não autorizou a abertura das mesmas.
Tal fato acarretou termos várias crianças fora da escola, além de entraves na vida
profissional das duas professoras que haviam escolhido a sala nessa escola durante
o processo de remoção ocorrido em 2012.
Até meados de 2012 também fazia parte desse projeto a construção de uma
cobertura que ligasse o portão até o prédio da escola para proteção das crianças e
da comunidade em geral nos horários de entrada e saída. Devido à demora, através
de autorização da SE a cobertura foi construída utilizando-se verba do convênio en-
tre Prefeitura e APM.
11
COBERTURA QUE LIGA O PORTÃO ATÉ O ACESSO AO PRÉDIO ESCOLAR.
Atendendo a solicitação das professoras na avaliação de 2013, em 2014 foi
colocada uma grade que se estende da sala 5 à sala 8. Essa grade tem como objeti-
vo tornar o espaço externo das salas de aulas mais seguro tanto para a realização
de atividades como para a circulação da comunidade, visto que ali existe um declive
no terreno.
GRADE QUE SE ESTENDE DA SALA 5 À SALA 8.
12
Desde 2012 estávamos aguardando a ampliação da escola. Não ocorrendo
essa construção e reconhecendo a necessidade de atendermos à demanda da lista
de espera, solicitamos à SE que o espaço da EMIP Mitsuo Kagawa (local onde eram
atendidas as crianças do Projeto Tempo de Escola) nos fosse cedido. Após um lon-
go período de decepções, negociações, demolição da estrutura da EMIP e constru-
ção de novas salas, finalmente conseguimos autorização para incorporar esse espa-
ço à EMEB Cora Coralina.
Juntamente à construção das salas, foi construída uma quadra poliesportiva
coberta destinada à utilização da EMEB Cora Coralina, fruto de projeto do FNDE. A
quadra conta com: vestiário feminino, vestiário masculino e depósito de materiais
para as práticas de atividades físicas.
Em 09/12/2016 foi inaugurada a quadra poliesportiva e demais espaços ane-
xos à EMEB Cora Coralina, sendo essa composta por duas salas de aula, banheiro
feminino infantil, banheiro masculino infantil, banheiro adaptado, pátio (no qual mon-
tamos a brinquedoteca que até então ficava no palco da EMEB), cozinha para os
funcionários, mais uma sala (na qual montamos a biblioteca escolar, que até então
ficava em espaço adaptado da EMEB) e uma pequena sala para depósito.
CERIMÔNIA DE INAUGURAÇÃO DA QUADRA E DEMAIS ESPAÇOS.
13
SALA DE AULA.
BRINQUEDOTECA.
14
COZINHA PARA FUNCIONÁRIOS.
NOVO ESPAÇO ADAPTADO PARA A BIBLIOTECA NA CONCEPÇÃO REBI.
15
QUADRA.
A inauguração das salas anexas nos possibilitou montar uma sala dos profes-
sores no local onde antes funcionava a biblioteca escolar.
SALA DOS PROFESSORES.
16
Com a abertura das duas salas de aula, o que representa duas novas turmas
por período, atualmente a escola consegue atender a todas as crianças, não haven-
do lista de espera.
Com a ampliação da escola, uma nova necessidade surgiu: a construção de
uma cobertura na rampa que liga a EMEB Cora Coralina às salas anexas.
II. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
Nós educadores sabemos que a concepção de criança e de infância predomi-
nante em cada momento histórico, exerce influência sobre o papel atribuído à edu-
cação e à escola. A partir desse princípio a fundamentação teórica das concepções
de ensino e aprendizagem baseiam-se em uma visão interacionista.
A concepção interacionista considera que os dois fatores, o biológico e o social, não podem ser dissociados e influenciam-se mutuamente, existindo uma reciprocidade de influencias entre o indivíduo e o meio. Ela vê a aquisição de conhecimentos como um processo de constru-ção lenta e gradual que se inicia com o nascimento e continua por toda a vida. (São Bernardo do Campo, 1992, p.27).
A complexa tarefa de Educar, exige reflexões sob vários aspectos descritos a
seguir como norteadores do trabalho:
Acesso à cultura: o desenvolvimento humano tem por base a imersão na cul-
tura, sendo a escola um dos lugares privilegiados de acesso, construção e
transformação desta;
Interações: a aprendizagem se dá na relação com o outro, portanto na escola
deve privilegiar as interações entre pares de mesma e de diferentes idades,
com o professor, além de outros parceiros da escola e fora dela;
Brincar: o brincar, além de ser direito das crianças, se constitui em atividade
promotora de desenvolvimento. Sendo assim, a escola de educação infantil
deve privilegiar estes momentos;
Movimento: o movimento é visto como constitutivo da criança, intimamente li-
gado ao desenvolvimento intelectual e afetivo. O aspecto motor ganha impor-
tância: à medida que as crianças crescem, ganham autonomia, tomando para
si ações que os adultos até então faziam. As crianças começam, entre outras
coisas, a querer vestir-se, organizar os seus pertences, alimentarem-se sozi-
nhas. Deste modo todas as experiências planejadas devem levar em conta
esta forma de experimentar o mundo;
17
Educação e Cuidados: compreender-se que o ato educativo pressupõe res-
peito às características da criança, pressupõe-se também a satisfação de su-
as necessidades básicas.
Nesta perspectiva, educar e cuidar não podem ser vistos como aspectos dis-
sociados, nem tão pouco com diferentes valores.
Cognição e Afeto: no processo de aprendizagem do mundo e de si, a cogni-
ção e o afeto estão intimamente relacionados, sendo a base para a constru-
ção da identidade. A escola deve assim, estar atenta a todas as formas de
comunicação com as crianças para que este ambiente seja reconhecido como
um local onde relações saudáveis se estabelecem.
Autonomia: são múltiplos aspectos que envolvem a construção da autonomia,
o que a torna bastante significativa no trabalho com as crianças. Ao mesmo
tempo em que se desdobra em Autonomia Intelectual e Autonomia Moral,
apresenta essas facetas intimamente ligadas. Assim, as relações cotidianas
que se estabelecem na escola devem considerá-la nos diferentes momentos:
cuidados, alimentação, organização de espaços, etc. devem, portanto, primar
pela sua contribuição.
Linguagem: a linguagem apoia e conduz o pensamento e por meio dela a cri-
ança se apropria de conhecimentos e os reelabora. A linguagem se constitui
ainda em importante veículo de socialização. Sendo assim as práticas peda-
gógicas devem considerá-la como um aspecto significativo do trabalho, pois
através de sua expressão, a criança constrói percepções da realidade, po-
dendo nela atuar.
Entrelaçados com nossa concepção pedagógica não podemos deixar de citar
os objetivos gerais da nossa escola e da própria Educação Infantil.
Objetivos Gerais da Escola
Garantir a permanência dos alunos reconhecendo e respeitando as necessidades
de cada um, substituindo o tempo do relógio pelo tempo do aprender e conviver
considerando a importância da alfabetização.
Avaliar os processos de ensino e aprendizagem numa perspectiva de diálogo,
questionando os resultados obtidos voltando-se para o replanejamento subsidi-
ando o que falta conquistar.
18
Valorizar o profissional da educação nos espaços de encontros (HTPC’s e Reu-
niões Pedagógicas) e promover o crescimento dos comportamentos da equipe
escolar.
Valorizar e desenvolver no educando atitudes de preservação do meio-ambiente,
reconhecendo-se como integrante, dependente e agente transformador do mes-
mo.
Garantir aos alunos o Brincar através das capacidades expressivas e simbólicas
reelaborando, significados sobre o mundo, sobre os contextos e as relações en-
tre os seres humanos.
Construir com os alunos conhecimento organizado nas diferentes linguagens
(corporal, musical, plástica, oral e escrita), utilizando-os para expressar suas
ideias, sentimentos, necessidades e desejos ampliando sua rede de significa-
ções.
Oferecer oportunidades aos alunos para que obtenham informações de forma
autônoma exercitando a sua curiosidade frente ao objeto de conhecimento.
Atender os educandos de forma ampla e global buscando parcerias entre profis-
sionais da educação e profissionais da saúde.
III. ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE
ESCOLAR NO ANO DE 2016
Para o processo avaliativo, referente ao ano letivo de 2016, a equipe escolar
revisitou o PPP como base para as discussões. Assim sendo, para cada uma das
diretrizes avaliadas foram levantados os compromissos assumidos pela escola e
quais ações a mesma viabilizou para efetivar tais compromissos.
Quanto à diretriz “gestão democrática”:
Compromisso: Evidenciar a participação e corresponsabilidade da comuni-
dade escolar (funcionários, alunos, famílias e outros membros da comunidade),
dando voz a todos os envolvidos de forma que lhes faça sentido e que cada um se
reconheça no documento, desde o acesso, implementação do projeto, tomada de
decisões até a avaliação.
Ação da escola para viabilizar a efetivação do Compromisso: Realização
de avaliação do PPP na Reunião com Pais do segundo trimestre, onde são avalia-
dos itens como procedimentos organizacionais, administrativos e pedagógicos, com
o objetivo de colocar em prática ações que sejam usufruídas pela comunidade no
19
ano em vigor. Essa estratégia é avaliada positivamente, pois se percebe as mudan-
ças, quando necessárias, ainda no ano em curso. Realização de avaliação do PPP e
revisitação da avaliação feita pela comunidade, pela equipe escolar, na última Reu-
nião Pedagógica do ano, onde aspectos organizacionais, administrativos e pedagó-
gicos são colocados em pauta e avaliados, dando subsídios para o PPP do ano se-
guinte.
Compromisso: Propostas para aperfeiçoar a atuação dos órgãos colegiados.
Ação da escola para viabilizar a efetivação do Compromisso: Conside-
rando a proximidade entre professoras e famílias, estabelecer parceria entre Equipe
Gestora e professoras para que, em Reuniões com Pais, abordem a importância da
participação dos mesmos nos órgãos colegiados, com o objetivo de manter a quali-
dade do atendimento da escola, bem como pleitear melhorias para a comunidade.
Compromisso: Ações em parceria com programas, dispositivos da comuni-
dade, dentre outros.
Ação da escola para viabilizar a efetivação do Compromisso: Planejar
ações em conjunto com dispositivos da comunidade: palestra com representantes do
Sabão do Selecta, atividades conjuntas com o Programa Tempo de Escola, apresen-
tação de peça teatral da Cia Truks. Participar de programas, como: Saúde Bucal,
Alimentação Saudável e teatro da GCM.
Quanto à diretriz “qualidade social da educação por meio da prática pedagó-
gica”
Compromisso: Planos de formação articulados, a partir do levantamento co-
letivo das necessidades, para todos e cada um, constituindo diversos espaços e
tempos formativos.
Ação da escola para viabilizar a efetivação do Compromisso: O plano
formativo foi elaborado considerando temas levantados pelo grupo (Africanidade),
apontamentos realizados na avaliação do PPP 2015 (socialização de práticas peda-
gógicas e visita a espaços culturais), temas que a Equipe Gestora avalia serem im-
portantes serem desencadeados ou retomados (elaboração de relatório de aprendi-
zagem, conflitos na escola, leitura e reflexão de textos que enriqueçam a prática pe-
dagógica, encontro formativo com a fonoaudióloga da EOT sobre disfagia), temas
vinculados às formações planejadas pela SE (Campos de Experiência e Seminário
de Educação: Territórios de Aprendizagem).
20
Compromisso: Planos de formação específicos, de acordo com as necessi-
dades dos diversos sujeitos envolvidos na elaboração do PPP.
Ação da escola para viabilizar a efetivação do Compromisso: Planeja-
mento de encontro formativo com a fonoaudióloga da EOT sobre disfagia. Revisão
da ficha de levantamento de dados individuais da criança. Reorganização das inter-
venções durante o horário de alimentação para as crianças que apresentem disfagia
ou restrições alimentares.
Compromisso: Práticas didáticas significativas, contextualizadas e inclusivas
que garantam o processo de ensino e aprendizagem de todos e de cada um (Inte-
gração de mídias e tecnologias, práticas de leitura, mediação de leitura, pesquisa
escolar, acesso à múltiplas linguagens, inclusão).
Ação da escola para viabilizar a efetivação do Compromisso: Planeja-
mento com base em diferentes modalidades organizativas: projeto, atividades per-
manentes, atividades sequenciadas e atividades independentes. Planejamento de
estudo do meio vinculados aos projetos. Adaptação do planejamento para as crian-
ças com necessidade especiais e que respeite o ritmo de todos.
Quanto à diretriz “acesso, permanência e sucesso escolar”:
Compromisso: Formas de acolhimento aos educandos, considerando ne-
cessidades coletivas e individuais e respeitando as diversidades de gênero, etnia,
credo, pessoas com deficiência.
Ação da escola para viabilizar a efetivação do Compromisso: Atendimen-
to individualizado pela Equipe Gestora aos pais de crianças com necessidades es-
peciais para coleta de informações que auxiliem na organização do espaço escolar e
na solicitação de apoios e recursos. Reunião de acolhimentos aos pais de crianças
que ingressarão no próximo ano letivo. Entrevista da professora com os pais de to-
das as crianças no intuito de coletar dados sobre a rotina em contexto familiar. Con-
trole de frequência mensal entre professoras e Equipe Gestora com a efetivação dos
encaminhamentos que se fizerem necessários.
Compromisso: Articulação das escolas do território/macrorregião para am-
pliação de ações de acolhimento e acompanhamento aos alunos e família.
Ação da escola para viabilizar a efetivação do Compromisso: Realização
de reunião de passagem entre a Equipe Gestora da EMEB Cora Coralina e EMEB
Edson Danillo Dotto. Visita das crianças do Infantil V da EMEB Cora Coralina à
EMEB Edson Danillo Dotto com o objetivo de antecipar o conhecimento do espaço
21
de uma escola de Ensino Fundamental. Visita das crianças da creche Dora e Mauri-
cio Galante à EMEB Cora Coralina, com o mesmo objetivo.
Compromisso: Organização da rotina a partir das necessidades dos sujeitos.
Ação da escola para viabilizar a efetivação do Compromisso: Organiza-
ção do lanche adaptado para as crianças com disfagia ou restrições alimentares de
acordo com as orientações da fonoaudióloga da EOT para a Equipe Gestora, pro-
fessoras, auxiliares de educação e equipe da cozinha. Atribuição de salas (espaço
físico) considerando as especificidades das turmas.
RESULTADO DA AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE
22
23
24
Além dos itens acima, alguns pais ou responsáveis fizeram outras sugestões,
porém as mesmas não refletem uma real demanda da comunidade, pois quantitati-
vamente não representam a maioria ou são encaminhamentos que devem ser deli-
berados numa esfera maior enquanto política pública, tais como: melhorar a quali-
dade da merenda; diminuir o prazo de entrega dos uniformes e materiais das crian-
ças e melhorar na qualidade dos mesmos.
Quanto a questão 4 (As formas de comunicação através dos bilhetes e avisos
são de boa compreensão?), a avaliação da comunidade assim como nos anos ante-
riores foi satisfatória. Salientamos que a escola não sente a necessidade de adotar o
uso da agenda para a comunicação diária com os pais ou responsáveis, pois avali-
amos que, quando necessário, o contato realizado por telefone é mais eficaz e
transmite maior segurança na comunicação. Além disso, a conversa por telefone
propicia um maior esclarecimento das questões, o que faz com que os pais ou res-
ponsáveis sintam-se seguros e próximos à escola, pois os vínculos se estreitam em
torno do bem estar e das necessidades da criança.
IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE
ATUAÇÃO DA ESCOLA
1. Caracterização da Comunidade
Hoje a comunidade conta com uma infraestrutura que engloba padarias,
açougues, mercados, quitandas, horta comunitária, pizzarias, restaurantes, sorvete-
ria, salões de cabeleireiros, vídeo locadoras, farmácia, depósitos de construção, es-
colas de dança, escola de idiomas, igrejas, associação de moradores (onde teve
início, através de um grupo de mães, a coleta seletiva de óleo usado que originou o
“Sabão do Selecta”, com o qual fazemos parceria através da coleta de óleo na esco-
la e a realização de palestras educativas para a comunidade), escolas particulares
de educação infantil, uma escola estadual (E.E. Luis dos Santos – Metalúrgico) de
Ensino Fundamental II, Ensino Médio e Supletivo; a EMEB Edson Danillo Dotto de
Ensino Fundamental I e a EMEB Cora Coralina que atende crianças do Infantil II ao
Infantil V.
Em 2007, no Parque Selecta, teve início a construção da Unidade de Saúde
Familiar (USF) Dr. Hugo Heigten, antiga reivindicação de todos os moradores e
equipe escolar, tendo sido inaugurada em agosto de 2008.
25
Em 2013, através de parceria entre a Secretaria de Educação e a Secretaria
de Saúde, tivemos em nossa escola o Programa Saúde na Escola (PSE) que consis-
tiu em atender todos os alunos matriculados nos seguintes itens: verificação da saú-
de vacinal, avaliação antropométrica, avaliação da saúde bucal e avaliação da saú-
de ocular. Infelizmente a avaliação ocular ficou prejudicada, pois se percebeu que as
crianças menores não entendiam a orientação dada referente ao método utilizado
(Escala de Snellen) impossibilitando a avaliação. As enfermeiras ficaram de retornar
com outro método, mas isso não aconteceu. Além disso, a escola não teve nenhum
tipo de devolutiva referente às ações que foram realizadas.
Em 2016 tivemos apenas as ações voltadas para a verificação da saúde bu-
cal, ou seja, avaliação de risco, técnica e escovação supervisionada e atendimento
ART (tratamento atraumático).
Para 2017, foram agendadas pela UBS do Parque Selecta (antiga USF)
ações voltadas para a verificação da saúde bucal: avaliações bimestrais e escova-
ção com acompanhamento e orientação da dentista da UBS, Dr.ª Soraia, que presta
atendimento aos nossos alunos. Diferentemente dos anos anteriores, os atendimen-
tos de ART serão realizados na UBS em que a criança está matriculada, mediante
encaminhamento.
Desde 2016, existe uma parceria coma a dentista Dr.ª Soraia, para que ela
participe de todas as Reuniões com Pais dando orientações quanto à importância
da higiene bucal e sobre procedimentos que a família deve ter quando a criança
apresentar dor.
Optamos, enquanto registro histórico, por manter a foto abaixo referente ao
atendimento antes prestado pela Associação Jovens Dentistas.
26
ATENDIMENTO DOS JOVENS DENTISTAS SENDO REALIZADO.
Considerando os apontamentos realizados pela comunidade no Orçamento
Participativo de 2010, em meados de 2011iniciaram-se as obras de abertura de um
segundo acesso ao Parque Selecta. A obra foi motivo de divergência na comunidade
já que nem todos concordaram com ela. Alguns moradores apontavam que a exis-
tência de apenas um acesso ao bairro era garantia de segurança, pois seria uma
forma de limitar o trânsito de estranhos no bairro, porém outros moradores avalia-
vam que a construção de um segundo acesso ao bairro, além de facilitar o fluxo das
pessoas, também se fazia necessário para o caso de uma emergência. Apesar dos
prós e dos contras o segundo acesso foi entregue à comunidade em março de 2012.
Nossa escola está localizada em uma rua de mão única e embora seja bem
sinalizada é muito comum carros e motos transitarem na contramão. Essa situação
nos causa grande preocupação, pois se trata de garantir a segurança de nossos
alunos, pedestres e funcionários da escola. Tentando resolver esse problema, fre-
quentemente essa questão é abordada nas Reuniões com Pais, desde aquela dire-
cionada aos pais de alunos novos, como na primeira reunião do ano e nas de final
de trimestre, além disso, sempre que possível conversamos com os infratores com o
intuito de conscientizá-los. Esse mesmo trabalho é direcionado aos motoristas que
insistem em estacionar na faixa amarela destinada para os veículos que transportam
27
nossos alunos. Também já solicitamos à GCM maior fiscalização, mas não obtive-
mos a efetivação diária dessa parceria.
No final de 2013 o bairro passou a ter uma feira livre às quintas-feiras, na
Avenida Pedro Mendes. A feira atende às necessidades das donas de casa que
agora contam com ampla variedade de produtos de boa qualidade. Porém, a exis-
tência da feira também é motivo para que, constantemente, os motoristas desrespei-
tem a faixa amarela e estacionem em frente à escola, sendo necessário que os fun-
cionários saiam para fazer as devidas orientações, caso contrário, corremos o risco
dos veículos de transporte escolar não terem lugar para estacionar. Esse problema
foi informado à GCM que ficou de enviar uma viatura às quintas-feiras para fazer as
devidas orientações, mas essa fiscalização não acontece rotineiramente.
2. Comunidade Escolar
2.1. Caracterização
Nossa unidade escolar atende crianças advindas dos bairros:
- Baraldi considerado zona rural, sem infraestrutura, contando com telefone
comunitário, pesqueiros, uma linha de ônibus que percorre parte do bairro, poucas
vezes ao dia. Os alunos utilizam o transporte escolar da prefeitura e em época de
grandes chuvas os ônibus são impedidos de trafegar em virtude da lama e buracos
que se formam ao longo da estrada de terra. Em 2008 iniciaram-se as obras do Ro-
doanel na região com a desapropriação de quase todas as casas do bairro, elimi-
nando ruas inteiras e em consequência diminuindo o atendimento na escola. As fa-
mílias afetadas receberam indenizações de seus terrenos ou casas e foram obriga-
dos a mudarem. No final do ano de 2013 as famílias que residiam em barracos pas-
saram a receber o auxilio aluguel da PMSBC para subsidiar melhor moradia.
- Bairro Montanhão localizado próximo à escola, destaca-se por sua topogra-
fia, as moradias antes de madeira são hoje de alvenaria, mas, ainda, com precária
infraestrutura. O morro é recortado por vielas estreitas e inacessíveis a automóveis.
Há um pequeno comércio centralizado na avenida com padarias, açougue, cabelei-
reiro, borracharia, mercearia, bares e igrejas. Uma longa e íngreme escadaria é utili-
zada como acesso à escola (atalho).
-Parque Selecta onde está localizada nossa unidade escolar. É um bairro com
planejamento habitacional, ainda em crescimento e com alguns núcleos habitacio-
nais populares, contando com boa infraestrutura.
28
Apenas uma pequena parte das famílias está inclusa no projeto Bolsa Famí-
lia. Observamos em nossa comunidade diferentes estruturas ou organizações famili-
ares.
Grande parte de nossos alunos moram no Bairro Montanhão e Parque Selec-
ta.
No final do ano de 2016 fizemos a revisão da Ficha de Levantamento de Da-
dos Pessoais da Criança. A revisão nos permitiu manter, suprimir ou acrescentar
dados que avaliamos serem importantes para ampliar nosso conhecimento acerca
da comunidade que atendemos e que auxiliem no planejamento das ações pedagó-
gicas.
Desde 2010 os alunos que moram numa distância igual ou superior a 1500
metros da escola são atendidos pelo setor de transporte do município. Atualmente,
segundo levantamento realizado, 43,56% dos alunos são atendidos pelo transporte
do município, sendo que esse percentual oscilará no decorrer do ano de 2017 devi-
do a novas matrículas, transferências ou mudança de endereço da criança.
Com a implantação do transporte mudanças positivas ocorreram na rotina es-
colar: notamos uma melhora na frequência dos alunos, em dias de chuva os alunos
não chegam molhados, grandes distâncias deixaram de ser percorridas a pé, além
de ter diminuído consideravelmente o número de alunos que ficavam na escola ao
final do período aguardando pelo responsável. Em contrapartida, avaliamos que o
transporte acarretou um esvaziamento nas reuniões com pais, pois a professora
perdeu o contato diário com as famílias, momento esse em que ela ressaltava a im-
portância do comparecimento e do acompanhamento dos pais na vida escolar do
aluno.
Bairro Montanhão
Jardim Silvina
Bairro Baraldi
Parque Selecta
29
Nos casos em que, devido ao atraso no horário da saída, a criança fica
aguardando o responsável vir buscá-la, objetivando evitar à criança o sentimento de
abandono causado pelo tempo de espera, intervenções pontuais e constantes conti-
nuam ocorrendo a fim de conscientizarmos os pais ou responsável quanto aos com-
plicadores desse tipo de ocorrência. Cada professora mantém uma lista com os no-
mes das pessoas autorizadas a retirar os alunos e algumas questões ainda nos pre-
ocupam: embora várias pessoas sejam autorizadas a buscar um mesmo aluno esse
fato não impede que, às vezes, pessoas não autorizadas venham buscá-lo, neste
caso a escola contata os pais por telefone para confirmar a autorização; crianças
muito pequenas são responsáveis em buscar o irmão; a frequente fala “me esqueci
do horário” e a grande quantidade de números de telefones (fixos e celulares) que
não procedem e dificultam o contato entre escola e família em casos de urgência e
atrasos.
2.2. Plano de Ação para a Comunidade Escolar
Justificativa
Objetivos
Gerais e
Específicos
Ações
Propostas
(Metodologia)
Responsáveis Prazo/
Periodicidade
- O êxito de uma
organização
social depende
da mobilização
da ação cons-
trutiva conjunta
de seus compo-
nentes, pelo
trabalho associ-
ado, mediante
reciprocidade
que cria um
“todo” orientado
por uma vonta-
de coletiva. En-
tendemos que o
trabalho educa-
- Organizar e
desenvolver
atividades nas
quais a comuni-
dade escolar
participe como
agente vivo das
ações desen-
volvidas, visto
que a gestão
democrática da
escola é parte
da própria natu-
reza do ato pe-
dagógico.
- Garantir a par-
- Agendar as
- Equipe gestora
- Ao final de
30
cional, por sua
natureza, de-
manda um es-
forço comparti-
lhado, realizado
a partir da parti-
cipação coletiva
e integrada dos
membros de
todos os seg-
mentos das uni-
dades de traba-
lho envolvidos.
ticipação dos
pais ou respon-
sáveis nas reu-
niões.
- Garantir aos
pais um mo-
mento no qual
Reuniões com
Pais em horário
que privilegie a
participação dos
mesmos.
- Disponibilizar
aos pais com-
provante, com a
indicação da lei
do ECA, artigo
53, que garante
a dispensa do
trabalho no pe-
ríodo em que
estiverem pre-
sentes na esco-
la para partici-
par da reunião.
- Planejar as
Reuniões de
Pais com base
em temática
formativa de
interesse dos
mesmos.
- Realizar ao
final do ano
Reunião com
Pais de Alunos
Novos que in-
gressarão no
ano letivo se-
guinte.
- Organizar uma
exposição com
o trabalho de-
e professores.
- Equipe gestora
e professores.
cada trimestre e
em reuniões
extraordinárias.
- Na Reunião
com Pais do
segundo trimes-
31
eles possam
apreciar as pro-
duções dos alu-
nos de todas as
turmas.
- Manter canal
aberto de infor-
mações entre
escola e comu-
nidade escolar.
- Fortalecer o
senvolvido por
todas as turmas,
garantindo-se a
exposição de
uma atividade
por aluno. Para
esse ano pensa-
remos estraté-
gias para que a
professora da
turma acompa-
nhe a visitação
com os pais e
crianças atuan-
do como guia.
- Divulgação de
eventos e reuni-
ões através de
bilhetes enca-
minhados pelo
aluno e uso de
painel informati-
vo.
- Disponibilidade
de horário para
atendimento de
pais pelas pro-
fessoras e equi-
pe gestora, no
período de
adaptação e no
decorrer do ano,
quando for ne-
cessário.
- Atuação dos
- Equipe gestora
e professores.
-Equipe gestora,
tre, a ser reali-
zada em
25/08/2017.
- Durante todo
ano letivo.
- Durante todo
32
vinculo com a
comunidade,
mantendo inter-
câmbio entre os
colegiados,
APM e Conse-
lho, asseguran-
do uma gestão
democrática.
- Atuar através
de campanhas
de conscientiza-
ção sobre a
necessidade do
uso e reuso de
materiais objeti-
vando a preser-
vação da natu-
reza, através do
estudo sobre a
reciclagem.
colegiados co-
mo uma exten-
são das neces-
sidades e dese-
jos detectados
junto à comuni-
dade.
- Manter a co-
munidade esco-
lar informada
sobre o trabalho
desenvolvido
pela APM e
Conselho de
Escola, buscan-
do somar a es-
ses coletivos a
participação
colaborativa dos
demais pais.
- Parceria com o
grupo de divul-
gação do “Sa-
bão do Selecta”
através da reali-
zação de pales-
tra direcionada
aos alunos.
- Coleta Seletiva
através do Pro-
grama Porta a
Porta.
- Incentivar a
coleta seletiva
de materiais
recicláveis.
APM e Conse-
lho de Escola.
- Equipe gesto-
ra, professores,
APM, Conselho
de Escola e
equipe de divul-
gação do Sabão
do Selecta.
ano letivo.
- As ações vol-
tadas à consci-
entização sobre
o uso e reuso
de diferentes
materiais, serão
desencadeadas
ao longo do ano
letivo.
33
- Participar de
momentos pra-
zerosos através
da apreciação
de atividades
culturais e de
interação entre
escola e comu-
nidade.
- Valorizar o
tempo da infân-
cia para as dife-
rentes infâncias.
- Apresentação
da escola de
dança “Ballet
Aline Bitate”,
localizada na
comunidade.
- Dada a rele-
vância do tema,
assim como em
2016, realiza-
remos uma ofi-
cina para a co-
munidade com o
tema “Água e
Aedes Aegypti”.
- Apresentação
de espetáculo
teatral para a
comunidade.
- Realização de
atividades pra-
zerosas volta-
das para a co-
memoração da
Semana da Cri-
ança, sendo:
Brinquedão com
algodão doce,
Oficina de
- Equipe gesto-
ra, professores,
demais funcio-
nários, APM,
Conselho de
Escola e repre-
sentantes da
escola de ballet.
- Equipe gesto-
ra, professores,
demais funcio-
nários, APM e
Conselho de
Escola.
- Equipe gesto-
ra, professores,
demais funcio-
nários, APM,
Conselho de
Escola.
- Equipe gesto-
ra, professores,
demais funcio-
nários, APM,
Conselho de
Escola.
- Até o momento
o evento ainda
não foi agenda-
do para 2017.
- Sábado letivo
de 24/06/2017.
- Sábado letivo
de 25/11/2017.
- Período de
05/10/2017 a
11/10/2017.
34
- Possibilitar a
segurança dos
pais frente à
ansiedade de
inserir seus fi-
lhos no espaço
escolar.
- Possibilitar a
segurança das
crianças frente à
ansiedade inici-
ar os estudos no
Ensino Funda-
mental.
- Possibilitar às
crianças a opor-
tunidade de
conhecerem a
escola na qual
estarão no ano
seguinte.
- Ampliar o uso
da quadra poli-
esportiva à co-
Construção de
Brinquedos com
Sucata, Ativida-
de Intersalas de
Contação de
Histórias e Baile
com roupa de
diferente.
- Realização de
Reunião com
Pais, ao final do
ano letivo, com
os pais dos alu-
nos que inicia-
rão na escola no
ano seguinte.
- Visita das tur-
mas do Infantil
V à EMEB Ed-
son Danillo Dot-
to.
- Visita de crian-
ças da Creche
Dora e Mauricio
Galante à
EMEB Cora
Coralina.
- Projeto “Incen-
tivo ao Esporte”
(equipes de
- Equipe gesto-
ra, professores
e demais funci-
onários.
- Equipes gesto-
ras e professo-
res das escolas
envolvidas, OP
e funcionários
de apoio.
- Equipes gesto-
ras e professo-
res das escolas
envolvidas, OP
e funcionários
de apoio.
- Equipe gestora
e comunidade.
- Reunião acon-
tecerá após o
encerramento
das matrículas.
- A visita será
agendada no
decorrer do se-
gundo semes-
tre.
- A visita será
agendada no
decorrer do se-
gundo semes-
tre.
- O projeto
acontecerá nos
dias: terça-feira
35
munidade.
futebol, basque-
te e vôlei), en-
cabeçado por
dois moradores
do bairro.
- Realização da
1ª Copa de Fu-
tsal Cora Cora-
lina e do 1º Tor-
neio de Basque-
te Cora Corali-
na, organizados
pelos responsá-
veis do projeto
“Incentivo ao
Esporte”. Para
da Copa e do
Torneio, no ato
da inscrição,
cada time fará a
doação de pa-
cotes de fraldas
e/ou cestas bá-
sicas que serão
entregues aos
responsáveis
das crianças
com NEE da
EMEB Cora
Coralina que se
utilizam das
fraldas.
- Utilização da
- Equipe gestora
e responsáveis
pelo Projeto
“Incentivo ao
Esporte”.
- Equipe gestora
(das 18h às
21h15), quinta-
feira (das 18h
às 21h), sábado
(das 8h às 14h)
e domingo (das
8h às 17h).
- Primeiro se-
mestre de 2017.
Após avaliação
poderá ser es-
tendido até o
final do ano.
- Primeiro se-
36
quadra pelas
crianças e ado-
lescente da Es-
colinha de Fute-
bol do Projeto
da Secretaria de
Educação.
- Utilização da
quadra para
treinamento de
futsal, vôlei e
basquete dos
alunos da E.E.
Luis dos Santos
– Metalúrgico.
e treinador Pe-
drinho.
- Equipe gestora
e professores
da E.E. Luis dos
Santos – Meta-
lúrgico.
mestre de 2017.
Após avaliação
poderá ser es-
tendido até o
final do ano.
- Primeiro se-
mestre de 2017.
Após avaliação
poderá ser es-
tendido até o
final do ano.
2.3. Avaliação
A avaliação ocorrerá durante todo o processo e ao final de cada etapa ou evento
através da socialização e discussão dos registros realizados pelos atores envol-
vidos referente suas observações.
Será realizada avaliação pela comunidade durante a Reunião com Pais do tercei-
ro trimestre.
Durante as reuniões com Conselho de Escola e APM quanto à transparência na
aplicação dos recursos públicos e procedimentos pedagógicos, este último con-
siderado também em Reunião com Pais durante o ano.
3. Equipe Escolar
3.1. Professores
3.1.1. Caracterização
O agrupamento é formado por dezessete professoras estatutárias. Dessas
professoras, três possuem duas matrículas nessa U.E. e outras duas assumiram
salas de aula para cobrir professoras que estão na função de Vice Diretora. Em am-
37
bos os períodos há uma professora substituta para cobrir eventuais faltas de profes-
soras em nossa escola ou da região.
Algumas professoras atuam nessa U.E. há muito tempo: vinte e nove anos,
dezessete anos, dezesseis anos, treze anos, onze anos.
Nossa dinâmica de trabalho centraliza-se em Reuniões Pedagógicas, em HTP
(Hora de Trabalho Pedagógico) e também em reuniões semanais de HTPC (Hora de
Trabalho Pedagógico Coletivo).
O HTP segue a seguinte organização:
Professoras do período da manhã, de segunda-feira a sexta-feira, das
7h às 8h, sendo acompanhado por membros da Equipe Gestora.
Professoras do período da tarde, de segunda-feira a sexta-feira, das
17h às 18h, sendo acompanhado por membros da Equipe Gestora.
O HTPC segue a seguinte organização:
Segundas-feiras, das 18h15 às 21h15: para professoras com apenas
uma matrícula na U.E. e o primeiro HTPC para as professoras com
duas matriculas na U.E..
Terças-feiras, das 18h40 às 21h40, na EMEB Edson Danillo Dotto: se-
gundo HTPC para as professoras com duas matrículas na U.E..
Nome Situação
Funcional
Escolaridade Tempo
na
PMSBC
Tempo
na Esco-
la
Observa-
ção
Graduação Pós
Graduação
Adriana Cristi-na Lima Cha-
ves
Professora
Efetiva Pedagogia
Cursando
Artes 15 anos 1 mês
Professora do período da tarde
Alessandra Paula de Souza
Professora Efetiva Pedagogia 7 anos e
9 meses 1 mês Professora do período da manhã
Cilene Isabel G. da Silva
Professora Efetiva Pedagogia 18 anos 18 anos
Professora com 2 ma-
triculas nes-ta U.E
Eliana Guedes Conte
Professora Efetiva Pedagogia
Ed. Especial e Ed. Infantil. Artes e musi-
calidade
15 anos 12 anos Professora do período da manhã
38
Eliete de Paula Miranda
Professora Efetiva
Magistério e
Pedagogia
Psicopeda-gogia e Artes e Musicalida-
des
15 anos 14 anos Professora do período da manhã
Ester de Medei-ros F. Carvalho
Professora Efetiva Pedagogia
Ed. Especial e
Ludopadago-gia
1 mês 1 mês Professora do período da manhã
Fernanda Bressan Alva-
rez
Professora Efetiva Pedagogia 17 anos 2 ano e 2
meses
Professora do período da manhã
Gabriela Soa-res Tanaka
Professora Efetiva Pedagogia
Psicopeda-gogia Clínica, Institucional e
Hospitalar
6 meses 1 mês Professora do período da tarde
Genezia Mar-ques de O. Sil-
va
Professora Efetiva Pedagogia 9 meses 1 mês
Professora do período da manhã
Juliana de Fa-tima lacerda
Professora Efetiva Letras
Educação Infantil e cur-sando Edu-cação Inclu-
siva
9 anos 1 mês Professora do período da tarde
Kelly Patrocinio de souza
Professora Efetiva
Pedagogia e
Letras 5 meses 1 mês
Professora do período da tarde
Lucimara S. Nascimento
Professora Efetiva Pedagogia Arte e Edu-
cação
18 anos e
9 anos
10 anos e
8 anos
Professora com 2 ma-
triculas
Marcia Linha-res Geraldo
Professora Efetiva Pedagogia 6 meses 1 mês
Professora do período da tarde
Nilza Gomes Matos Almeida
Professora Efetiva
Magistério e
Pedagogia
Complemento em supervi-são escolar
18 anos 18 anos Professora do período da manhã
Norma Cestari Silva
Professora Efetiva
Magistério e
Pedagogia
Psicopeda-gogia e Edu-cação Infantil
18 anos 15 anos Professora do período da tarde
Ruth da Silva Carvalho
Professora Substituta Pedagogia Arte/
Musicalidade 7 anos e 9 meses 1 mês
Professora do período da manhã
Silvana da Gama Monge
Professora Efetiva
Magistério e
Pedagogia
Psicomotrici-dade (cur-
sando) 14 anos 11 anos
Professora do período da tarde
Thais Cleidiane Gomes Oliveira
Professora Substituta Pedagogia 13 anos 9 anos
Professora volante do período da
tarde
39
Vera Benevides da Silva
Professora Efetiva Pedagogia
22 anos e
17 anos
17 anos
Professora com 2 ma-
triculas nes-ta U.E
3.1.2. Plano de Formação para os Professores
Para 2017 elencamos os seguintes itens para compor o plano formativo:
Socialização de práticas pedagógicas
Registro reflexivo
Relatório de aprendizagem
Visitas a espaços culturais
Conflitos na Escola
Campos de experiências
Leitura e reflexão de textos que enriqueçam a prática
Justificativa
Objetivos
Gerais e
Específicos
Ações
Propostas
(Metodologia)
Responsáveis Cronograma
- Compreenden-
do o professor
como responsá-
vel pelo ato de
formar-se, a
formação conti-
nuada é uma
necessidade
inerente a sua
profissão e deve
fazer parte de
um processo
permanente de
desenvolvimento
pessoal, profis-
sional e organi-
zacional. A for-
mação não ocor-
re pelo acúmulo
de recursos,
- Socialização
de práticas
pedagógicas.
- As ações pro-
postas serão
pautadas em:
discussões ba-
seadas em tex-
tos, socialização
de práticas pe-
dagógicas, rea-
lização de visi-
tas culturais. A
organização dos
envolvidos ora
será em sub-
grupos, ora será
no coletivo.
- Equipe gesto-
ra.
- A formação
referente ao
tema “Socializa-
40
palestras e téc-
nicas, mas atra-
vés de um traba-
lho de reflexão
crítica sobre as
práticas e (re)
construção con-
tínua de uma
ação educativa.
Nesse sentido,
partindo das
necessidades
levantadas junto
ao grupo de
professores e de
necessidades
detectadas pela
Equipe de Ges-
tão, elegemos
alguns temas
para serem dis-
cutidos ao longo
desse ano leti-
vo.
Atendendo a um
dos apontamen-
tos da avaliação
realizada pelo
grupo de pro-
fessoras em
2016 e conside-
rando a neces-
sidade de se
pensar uma
formação conti-
nuada que não
apenas conside-
re o saber aca-
dêmico, mas
que também
valorize a práti-
ca realizada
pelos docentes
no cotidiano da
escola.
- Registro re-
flexivo.
Considerando o
inicio de profes-
soras novas
nessa U.E. e na
função de pro-
fessora de Edu-
cação Infantil,
faz-se necessá-
rio discutirmos a
importância e
orientarmos
sobre a neces-
sidade da inclu-
ção de práticas
pedagógicas”
terá início no
HTPC de
20/03/2017,
quando as pro-
fessoras farão a
socialização dos
projetos que
serão desenvol-
vidos em 2017.
No decorrer do
ano outras soci-
alizações de
práticas serão
realizadas de
maneira interca-
lada com os
demais temas
formativos.
- A formação
referente ao
tema “Função
do Registro Re-
flexivo” será
realizada nos
HTPC’s de 20 e
27/03/2017.
41
são na rotina
diária de regis-
tros reflexivos
que irão nortear
o planejamento
e o replaneja-
mento, bem
como dar ele-
mentos para a
elaboração dos
relatórios de
aprendizagem.
-Relatório de
aprendizagem.
Refletir junto às
professora de
maneira a con-
tribuir na elabo-
ração dos rela-
tórios de apren-
dizagem.
- A formação
terá início no
HTPC de
17/04/2017,
onde serão lidos
seis relatórios
de aprendiza-
gem, que confi-
guram como
sendo bons
modelos, segui-
do de reflexão
coletiva que
objetive fazer o
levantamento
das característi-
cas do texto. No
HTPC de
24/04/2017,
coletivamente,
serão elabora-
dos dois relató-
rios de aprendi-
zagem com o
42
- Visita a espa-
ços culturais.
Proporcionar às
professoras e
funcionários a
oportunidade de
terem acesso a
espaços cultu-
rais, a fim de
ampliar a vivên-
cia pessoal e
enriquecimento
da prática pe-
dagógica.
- Conflitos na
Escola.
Refletir sobre
formação de
valores, confli-
objetivo de co-
locar em prática
as característi-
cas levantadas
anteriormente.
Cada professo-
ra encaminhará
para a CP dois
relatórios de
crianças da sua
turma. Os rela-
tórios serão
lidos pela CP
que fará a devo-
lutiva individual
às professoras.
- Definiremos
posteriormente
o local a ser
visitado, bem
como a data.
- A formação
referente ao
tema “Conflitos
na escola” terá
início na Reuni-
43
tos e aprendi-
zagem, pers-
pectiva constru-
tivista dos con-
flitos, regras e
princípios.
- Campos de
experiências.
Refletir sobre o
conceito de
Campos de Ex-
periência pre-
sente nas Dire-
trizes Curricula-
res para a Edu-
cação Infantil e
na Base Nacio-
nal Comum Cur-
ricular. Através
da revisitação
do PPP identifi-
caremos as
práticas adota-
das que vão ao
encontro dos
Campos de Ex-
periências, bem
como as que
merecem um
tratamento e as
que poderão ser
inseridas, le-
vando-se em
consideração
ão Pedagógica
de 05/05/2017 e
sua continuida-
de também será
em Reunião
Pedagógica,
com data a ser
definida.
- A formação
referente ao
tema “Campos
de Experiên-
cias” será inter-
calado com os
demais temas
do plano forma-
tivo e com as
demandas que
surjam durante
o ano letivo.
44
3.1.3. Avaliação do Plano de Formação
A avaliação do plano de formação ocorrerá no decorrer de todo o processo,
ao término de cada etapa formativa e por época da avaliação de final de ano. A ava-
liação será realizada pela Equipe Gestora e professoras através da realização de
discussões coletivas e do registro em ata.
3.2. Auxiliares de educação
3.2.1. Caracterização
A auxiliar de apoio a educação Neusa Soares F. dos Santos, atua nessa U.E.
como os Cam-
pos Experiên-
cias poderão
ser sistematiza-
dos no próximo
PPP.
- Leitura e re-
flexão de tex-
tos que aten-
dam a uma
necessidade e
que enrique-
çam a prática
pedagógica.
Realizar a leitu-
ra e reflexão de
textos apresen-
tados pela
Equipe gestora
ou professoras,
que atendam a
uma necessida-
de e que enri-
queçam a práti-
ca pedagógica.
- Os textos se-
rão trabalhados
no decorrer do
ano letivo, de
acordo com a
identificação de
sua necessida-
de ou relevân-
cia, sem crono-
grama previa-
mente definido.
45
desde 2016. Ela nunca havia trabalhado com crianças da educação infantil, tendo
atuado até 2015 em escola de ensino fundamental. Atualmente está cursando o cur-
so de Teologia. No período da manhã ela auxiliará a turma do Infantil V – A e, no
período da tarde, a turma do Infantil III – C.
Iniciou esse ano na EMEB Cora Coralina, a auxiliar de apoio a educação
Francisca Antonia Alves Pompeu. Antes de ingressar na PMSBC, trabalhou por três
anos, como auxiliar de desenvolvimento infantil na Prefeitura Municipal de Santo
André. No período da manhã ela auxiliará a turma do Infantil II – A e, no período da
tarde, a turma do Infantil II – B.
Nome
Situação Funcional
Escolaridade
Tempo na
PMSBC
Tempo na Es-cola
Observa-
ção
Gradua-ção
Pós Gra-duação
Francisca Antonia Alves
Pompeu Estatutária Pedagogia
Educação Especial
e Inclusiva
6 meses 1 mês
Neusa Soares dos F. Santos Estatutária Cursando
Teologia 3 anos 1 ano e
2 meses
Além das auxiliares de apoio a educação, no período da manhã, temos a es-
tagiária de Pedagogia Angela Maria Frois de O. Pintor que auxilia a turma do Infantil
IV – C e, no período da tarde, temos as estagiárias de Pedagogia Elisabete Cristina
V. da Cruz que auxilia a turma do Infantil V – D e Sheila Deodato da Silva que auxilia
a turma do Infantil IV - F.
Salientamos que tanto as auxiliares de apoio, quanto as estagiárias, além de
auxiliarem em turmas específicas, também auxiliam crianças de outras turmas em
momentos pontuais, como: higiene, alimentação e locomoção.
3.2.2. Plano de Formação para os Auxiliares
Justificativa
Objetivos
Gerais e
Específicos
Ações
Propostas
(Metodologia)
Responsáveis Cronograma
Considerando
que os auxilia-
res de apoio
atuam de ma-
- Inteirar os au-
xiliares nas prá-
ticas educativas
e princípios da
- Participar das
reflexões acerca
do PPP.
- Proporcionar
- Equipe de ges-
tão.
- Será desen-
volvido ao longo
do ano letivo de
acordo com as
46
neira integrada
com a professo-
ra frente às pro-
postas pedagó-
gicas é impor-
tante proporcio-
nar situações
nas quais pos-
sam refletir so-
bre formação de
valores, confli-
tos e aprendi-
zagem, pers-
pectiva constru-
tivista dos con-
flitos, regras e
princípios.
U.E.
- Oferecer su-
porte teórico,
mantendo-os
atualizados,
através de leitu-
ras, encontros
pedagógicos e
formação conti-
nuada em servi-
ço.
-Participar do
processo de
integração entre
U.E. e comuni-
dade.
-Conhecer a
trajetória da
U.E..
-Construir par-
ceria com a pro-
fessora da sala.
-Conhecer a
rotina de traba-
lho da escola.
-Conhecer as
especificidades
do agrupamento
com o qual vai
trabalhar.
-Atender as cri-
anças respei-
tando a fase em
que estão vi-
vendo.
momentos de
troca entre pro-
fessora e auxili-
ares, quando se
fizer necessário.
- Participar de
momentos for-
mativos realiza-
dos nas Reuni-
ões Pedagógi-
cas, com o obje-
tivo de embasar
sua prática.
- Intervenções
pontuais, quan-
do se fizer ne-
cessário.
necessidades
observadas pela
professora e
equipe de ges-
tão, ou por ne-
cessidades
apontadas pelos
próprios auxilia-
res.
- Nas Reuniões
Pedagógicas
realizadas de
acordo com o
calendário esco-
lar.
47
3.2.3. Avaliação do Plano de Formação
A avaliação do plano de formação ocorrerá no decorrer de todo o processo e
por época da avaliação de final de ano. A avaliação acontecerá através da realiza-
ção de discussões coletivas e do registro em ata.
3.3. Funcionários
3.3.1. Caracterização
Todos que trabalham na escola influenciam e interferem nos resultados, direta
ou indiretamente, sendo de fundamental importância que desenvolvam consciência
sobre como atuam no conjunto e como suas ações influenciam e se relacionam.
Uma cultura de reflexão e crítica deve ser promovida na escola dentre os membros
da comunidade escolar e associadas à ação, criando uma prática de participação
que gera um envolvimento com a realidade e os desafios do trabalho.
Para que o trabalho realizado tenha condições de obter qualidade, é muito
importante que todos tenham clareza a respeito dos objetivos da instituição e atuem
conjuntamente de forma construtiva.
Acreditamos numa escola democrática, portanto é preciso continuar investin-
do na integração de todos num processo de aprendizado, fundamentada na partici-
pação como instrumento para partilha do poder.
Considerando que a organização dos horários dos profissionais deve atender
às necessidades das crianças e, na medida do possível, as necessidades dos funci-
onários, o horário desse segmento passou por uma readequação.
3.3.2. Plano de Formação dos Funcionários
Justificativa
Objetivos
Gerais e
Específicos
Ações
Propostas
(Metodologia)
Responsáveis Cronograma
Considerando que
os funcionários
que atuam na es-
cola, independente
da função que
- Valorizar o bom
desempenho dos
profissionais.
- Realizar ativida-
des coletivas para
- Participar das
reflexões acerca
do PPP.
- Reuniões com
toda a equipe
- Equipe de
gestão.
- Nas Reuniões
Pedagógicas
realizadas de
acordo com o
calendário esco-
48
3.3.3. Avaliação do Plano de Formação
A avaliação do plano de formação ocorrerá no decorrer de todo o processo e
por época da avaliação de final de ano. A avaliação será acontecerá através da rea-
lização de discussões coletivas e do registro em ata.
4. Conselhos
4.1. Conselho de escola
4.1.1 Caracterização do Conselho de Escola
O Conselho de Escola constituído em 14/03/2017, sendo composto basica-
mente por mães de alunos, que por desenvolverem atividades em casa tem mais
disponibilidade de horário. As reuniões são realizadas durante a semana no período
da tarde, horário em que a maioria dos alunos (filhos) frequenta a escola.
O Conselho, com caráter deliberativo, tem efetiva participação na preparação
e organização das atividades planejadas pela equipe escolar, bem como na aprova-
ção do calendário escolar e do PPP. No decorrer do ano são discutidas, a partir do
planejamento dos professores, a melhor maneira de destinar os recursos viabiliza-
dos através do convênio com a prefeitura.
Visando um melhor atendimento às nossas crianças, a expectativa é a cons-
trução de uma cobertura de acesso entre o prédio principal ás salas anexas. Por
época da avaliação com a comunidade, novas expectativas poderão ser elencadas.
ocupam, atuam
como agentes
educativos é im-
portante proporci-
onar situações nas
quais possam re-
fletir sobre forma-
ção de valores,
conflitos e aprendi-
zagem, perspecti-
va construtivista
dos conflitos, re-
gras e princípios.
construção de
metas de ações
pedagógicas.
- Sistematizar os
conhecimentos
para colocar em
prática os princí-
pios da unidade
escolar.
escolar em
Reunião Peda-
gógica e quando
se fizer neces-
sário.
lar.
- Reuniões bi-
mestrais e men-
sais.
49
Membros do Conselho de Escola
Nome Segmento Função Mandato
Marlene G. Mourão Cristiani Diretora Presidente 2017
Rosana Ap. de Assis Pereira Vice Diretora Coordenadora 2017
Eliana Guedes Conte Professora Secretária 2017
Elaine Maneira dos Reis Rep. dos Docentes Suplente 2017
Sirlei Aparecida M. Santos Rep. dos Funcionários Membro 2017
Iris Pereira Costa Mãe Membro 2017
Arindelide Assis de Matos Mãe Membro 2017
Natalia Person Venancio Mãe Membro 2017
Romildes Florinda Alves Mãe Membro 2017
Juliana Ribeiro Viegas da Silva Mãe Suplente 2017
4.1.2 Plano de Ação do Conselho de Escola
Objetivos
Gerais e específicos
Ações Propostas
(Metodologia) Responsáveis Cronograma
- Articular as ações
dos profissionais que
atuam na escola.
- Atuar junto à comu-
nidade escolar visan-
do o interesse dos
educadores.
- Representar todos
os segmentos da co-
munidade escolar
para uma escola de
qualidade
- Reuniões com to-
dos os segmentos
que compõem a co-
munidade escolar
levantando pontos
positivos e negativos
das ações desenvol-
vidas e a serem de-
senvolvidas.
- Reuniões com re-
presentantes de cada
segmento do colegi-
ado para consulta e
definições de metas
e ações.
-Reuniões com re-
presentantes para
definição de algumas
datas do calendário
escolar e planeja-
- Equipe Gestora. - Reuniões bimestrais
50
mento de atividades.
4.1.3 Avaliação do Plano de ação do Conselho de Escola
Analisar as decisões coletivas do ano e submetê-las a criticas, registrando os
avanços alcançados em ata.
5. Associação de Pais e Mestres
5.1. Caracterização
A Associação de Pais e Mestres (APM) foi eleita em 14/03/2017 através de
assembleia composta pelos pais. A APM é formada basicamente por mãe de alunos,
que por desenvolverem atividades em casa tem mais disponibilidade de horário. As
reuniões são realizadas durante a semana, à tarde, horário em que a maioria dos
alunos (filhos) frequentam a escola.
A APM tem efetiva participação na preparação e organização das atividades
planejadas pela equipe escolar no decorrer do ano, discutidas a partir do planeja-
mento das professoras com a contribuição da APM para idealizá-las.
Em 2010 as mães da APM organizaram-se em um grupo de contação de his-
tórias para as nossas crianças. O grupo se reunia na escola para escolha da histó-
ria, confecção de material e ensaio. A contação era agendada previamente com as
professoras e as mães se apresentavam em todas as salas de aula. O grupo de pro-
fessoras avaliou que as apresentações foram ótimas, pois eram bem elaboradas,
além das crianças demonstrarem imenso prazer em ouvi-las. Infelizmente, devido a
problemas pessoais de algumas mães, o grupo não conseguiu manter-se por muito
tempo.
51
CONTAÇÃO DE HISTÓRIA REALIZADA PELAS MÃES DA APM.
Membros da APM
Nome Segmento Função Mandato
Soraia Batista Oliveira Mãe Presidente 01/04/2017 a 31/03/2018
Simone Damasceno Mãe 1º Secretário 01/04/2017 a 31/03/2018
Juliana Ribeiro Viegas da Silva Mãe 2º Secretário 01/04/2017 a 31/03/2018
Elaine Maneira dos Reis Professor Membro 01/04/2017 a 31/03/2018
Marlene Gardino Morão Cristiani Diretora Membro 01/04/2017 a 31/03/2018
Iris Pereira Costa Mãe Diretor Executivo 01/04/2017 a 31/03/2018
Joseni Soares Gonçalves Ribeiro Mãe Vice-Diretor.
Executivo 01/04/2017 a 31/03/2018
Arindelide Assis de Matos Mãe 1º Tesoureiro 01/04/2017 a 31/03/2018
Natalia Person Venancio Mãe 2º Tesoureiro 01/04/2017 a 31/03/2018
Eliana Guedes Conte Professor 1º Secretário 01/04/2017 a 31/03/2018
Rosana Aparecida de Assis Pereira Professor 2º Secretário 01/04/2017 a 31/03/2018
5.2. Plano de Ação da APM
Objetivos
Gerais e específicos
Ações Propostas
(Metodologia) Responsáveis Cronograma
- Auxiliar a direção da
escola na consecução
- Reuniões com re-
presentantes para
- Conselho deliberati-
vo.
- Trimestrais
52
de seus objetivos
educacionais
- Representar, junto à
direção do estabele-
cimento, as aspira-
ções da comunidade
escolar.
- Participar de come-
morações cívicas,
campanhas e promo-
ções.
- Realizar campanhas
destinadas a melhorar
as condições de fun-
cionamento do esta-
belecimento
definição de algumas
datas do calendário
escolar e planejamen-
to de atividades.
- Movimento de sen-
sibilização para com-
preender a importân-
cia do trabalho a ser
realizado.
- Levantamento de
necessidades prioritá-
rias.
- Conselhos delibera-
tivos e diretoria exe-
cutiva
- Conselho fiscal
- Mensais
- Mensais
5.3. Avaliação
Acompanhar os obstáculos encontrados e o nível de alcance das metas e ob-
jetivos estabelecidos pelos membros, registrando-se a avaliação em ata.
V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
1. Objetivos
Lei 9.394 de 20/12/1996 – Lei de Diretrizes e Bases
Lei 11.274 de 06/02/2006 que altera a LDB com os artigos:
- Art. 3º que altera a redação do art. 32 da Seção III Do Ensino Fundamental;
- Art. 5º que estabelece: “Os Municípios, Os Estados e o Distrito Federal, terão prazo
até 2010 para implementar a obrigatoriedade para o Ensino Fundamenta disposto no
art. 3º desta lei e a abrangência da pré-escola de que trata o art. 2º desta lei”.
Objetivo da Educação Básica
LDB: Título V – Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino
Capítulo II
Seção I
Das Disposições Gerais
53
- Art. 22º. “A Educação Básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegu-
rando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e forne-
cer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.”
Seção II
Da Educação Infantil
- Art. 29º. “A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finali-
dade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade (ou zero a cinco,
na medida em que as crianças de seis anos ingressem no Ensino Fundamental), em
seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da
família e da comunidade.”
Buscando um instrumento norteador da ação prática pedagógica e tendo a
escola como lugar privilegiado de experiências que produzem conhecimento, seja
ele de ordem das relações sociais ou do conhecimento estabelecido; e que respeite
a diversidade e seja flexível aos acontecimentos do dia a dia, abordaremos os prin-
cípios do aluno e o do professor:
1) Organização - implementações de ações que facilitem o trabalho desenvolvi-
do na U.E. em todos os segmentos:
Para o aluno - planejamento de uma rotina que é de fundamental importância,
pois garante seu bem estar e segurança, fazendo-a situar-se no tempo e es-
paço.
Para o professor – elemento facilitador no processo ensino aprendizagem, ga-
rantindo um planejamento coerente em suas ações bem como a reflexão fren-
te aos resultados obtidos.
2) Respeito à Diversidade
Para o aluno - incluir as experiências de cada um no cotidiano escolar e as-
segurar o acesso às questões do cotidiano possibilitando a construção de no-
vos significados.
Para o professor – pensar que cada comunidade, como cada aluno é de um
jeito.
Respeitar o contexto histórico, social de cada um, elaborando um planejamen-
to que atenda cada singularidade.
3) Flexibilidade - envolve respeito, disposição para mudanças e reformula- re-
formulações.
54
Para o aluno - desenvolvimento nas relações de cooperação, adaptação às
eventualidades ou diferentes situações surgidas durante a rotina.
Para o professor - respeito do desenvolvimento infantil, exercício constante de
autocontrole, tolerância, auto avaliação, criatividade e aprimoramento. Exige
grande dose de bom senso.
4) Integração - consiste em conhecer o espaço, os funcionários e colegas tendo
a capacidade de relacionar-se e movimentar-se livremente pela escola com
autonomia e segurança, desenvolver competências para resolver seus confli-
tos envolvendo cooperação e respeito mútuos.
Para o aluno - cuidado e organização de todos os espaços e materiais para
utilização efetiva e prazerosa (regras de convivência).
Para os professores - retomada constante de combinados e a revisão de con-
ceitos e práticas.
5) Autonomia - processo que está alicerçado na construção de regras próprias
partindo das regras de convivência e combinados do grupo - limite vivenciado
nas ações cotidianas com o objetivo de garantir a liberdade de escolha. As
atitudes independentes, respeitando os limites demonstram a conquista da
autonomia individual dos alunos.
Autonomia e Identidade caminham juntas. À medida que a criança constrói a
sua identidade, agindo como ser capaz de “aprender a fazer”, aumenta sua
autonomia possibilitando uma aprendizagem prazerosa.
Para o aluno - vivenciar valores éticos e conviver em grupo com suas diferen-
ças e especificidades proporcionando a construção de sua autono-
mia/identidade.
Para o professor - ter clareza em seus objetivos ao proporcionar momentos de
construção da autonomia / identidade à sua turma, atentando para a liberdade
a ser exercida com responsabilidade e respeito às regras de convivência. Co-
mo diz Motta,
Num processo desse tipo, o que se pode esperar é que a criança aprenda a ser livre, sabendo respeitar, se fazendo respeitar, que aprenda a pensar com autonomia, a ser sincera, a ser capaz de amar e ser amada, que possa criar uma consciência crítica e autocrítica, que saiba se expressar e ser justa, que venha a possuir uma cultura verdadeira”. (MOTTA, Fernando C. Prestes, Administração e partici-pação: reflexões para a educação, Educação e Pesquisa, São Paulo, v.29, nº 2, p. 369 – 373, julho/dez. 2003).
55
2. Levantamento dos Objetivos e Conteúdos por Área de Conhecimen-
to
Dentre todas as legislações reguladoras do currículo, é importante destacar:
LDB Art. 26 §2º “O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório,
nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento
cultural dos alunos.”
Lei 11.769 de 18/08/2008 Art. 1º altera o Art. 26 da LDB acrescentando: “§ 6º
A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente
curricular de que trata o § 2º deste artigo.”
Lei 9.795 de 27/04/99 Art. 1º, 2º e 3º com o inciso II.
Art. 2º “A Educação Ambiental é componente essencial e permanente da
Educação Nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos
os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não
formal.”
Áreas de conhecimento e Temas – Educação Infantil
Desde 2007 nossa rede conta com um documento que norteia o trabalho na
Educação Infantil, estamos nos referindo à Proposta Curricular. Pautado nesse do-
cumento transcorremos abaixo os objetivos, conteúdos e orientações didáticas rela-
tivas às áreas do conhecimento.
Língua Portuguesa
Leitura e Escrita
Objetivos Conteúdos Orientações Didáticas
Interessar-se pela leitura e
valorizá-la como fonte de
informação e via de acesso
aos mundos criados pela li-
teratura, através de uma ri-
ca convivência com diver-
sos tipos de textos;
Apropriar-se do sistema
alfabético de escrita dentro
de um contexto sócio- cul-
tural; valorizando sua histó-
Ampliação de vocabulá-
rio;
Conhecimento de vários
gêneros de linguagem;
Diferenciação entre de-
senho e escrita;
Uso de diferentes tipos
de textos que remetam a
sua função social;
Escrita de textos lidos
pelo educador: “ler” ou-
Propiciar à criança
meios diversificados
para que ela possa in-
teragir com a leitura
trabalhando assim com
os diferentes tipos de
linguagem (gestual,
corporal, musical, oral
e gráfica);
Possibilitar conhecer
as diferentes funções
56
ria e sua autonomia;
Identificar as ideias funda-
mentais de um texto lido
por um adulto e desenvol-
ver estratégias de anteci-
pação e verificação dos
textos com os quais se de-
fronta;
Reconhecer a diferença
entre o ato de contar e o
ato de ler uma história;
Distinguir a linguagem oral
da linguagem escrita;
Construir diferentes tipos
de textos ditando-os para o
adulto ou em situações, au-
tônomas, desenvolvendo
formas pessoais de escrita
e progressivamente con-
frontando-as com as for-
mas convencionais;
vindo;
Atribuição de sentido:
coordenando texto e con-
texto, utilizando indicado-
res para fazer antecipa-
ções e inferências em re-
lação ao texto, em fun-
ção da imagem que o
acompanha, do conhe-
cimento do gênero, de
algumas propriedades do
texto como extensão, es-
paço entre palavras, al-
gumas letras conhecidas
etc.;
Leitura de textos memo-
rizados: parlendas, adivi-
nhas, letras de música
etc.;
Reconhecimento do pró-
prio nome; no conjunto
dos nomes das crianças
da sala; bem como a es-
crita do mesmo;
Manuseio e leitura de
livros na sala e em casa;
Uso da biblioteca: busca
de informações e consul-
ta a fontes de diferentes
tipos (jornais, revistas,
enciclopédias, etc.);
Valorizar a leitura como
fonte de fruição estética
e entretenimento;
Incentivar a leitura espe-
cialmente de textos literá-
rios e informativos e
da leitura, e a estrutura
textual;
Promover atividades de
produção de textos
através de reflexão tan-
to na escrita como oral;
Criar situações em que
os alunos aprendam os
conteúdos da leitura e
escrita;
Possibilitar a democra-
tização das práticas
sociais medidas pela
leitura e escrita;
Oferecer referências
para as escritas das
crianças;
Promover avanços
quanto à elaboração de
hipóteses sobre a Lei-
tura e escrita;
Propor trabalhos com
diferentes portadores
de textos e gêneros -
carta, bilhetes, receitas,
gibis, jornal, livros cien-
tíficos, dicionários, lista
telefônica, cardápio,
bulas, músicas, poesi-
as, parlendas, trava-
língua, provérbios, adi-
vinhas, etc.;
Possibilitar o uso da
biblioteca circulante,
onde as crianças pos-
sam demonstrar suas
preferências literárias;
57
compartilhar opiniões
ideias e preferências;
Produção de textos escri-
tos como processo cole-
tivo, envolvendo: plane-
jar, definir para quem,
pensar sobre a finalida-
de, elaborar e reelaborar
se for o caso;
Prática de escrita de pró-
prio punho, utilizando o
conhecimento de que
cada criança dispõe, so-
bre o sistema de escrita
em português;
Respeito pela produção
própria e alheia.
Aproveitar situações do
cotidiano da escola pa-
ra analisar a diversida-
de: confecção e leitura
de regras de jogos, lei-
tura de notícias de jor-
nal;
Formação de um ambi-
ente alfabetizador;
Linguagem Oral
Objetivos Conteúdos Orientações Didáticas
Utilizar a linguagem oral
como forma de melhorar a
qualidade de suas relações
pessoais, sabendo expres-
sar seus sentimentos, ex-
periências, ideias e opini-
ões como também acolher
a dos outros;
Reconstruir fatos e experi-
ências do seu meio físico e
social;
Descrever lugares, pesso-
as e objetos presentes e
ausentes por si só, com
ajuda do adulto ou de ou-
tras crianças;
Participação em situa-
ção de intercâmbio e
produção de textos
orais: diálogos, debates
e entrevistas, ouvindo
com atenção, intervindo
sem sair do assunto,
formulando e respon-
dendo perguntas, mani-
festando sentimentos e
ideias, respeitando o
espaço para a própria
fala e para a fala dos co-
legas, adequando inter-
venções orais à situação
comunicativa;
Demonstrar interesse
pelas falas das crianças,
buscando sempre um
maior entendimento de
sua perspectiva de ver e
pensar o mundo e in-
centivar o respeito de
todas as falas dos cole-
gas,
Não trazer verdades e
respostas prontas às
crianças, mas desafiar
para que pensem e le-
vantem hipóteses sobre
determinado assunto;
Importante não cobrar a
58
Conhecer diferentes tipos
de textos, atribuindo-lhes
significado, a partir da leitu-
ra realizada pelo adulto;
Utilizar formas de inter-
câmbio social convencio-
nais: saudações, despedi-
das, pedidos, etc.;
Reconhecer a linguagem
como instrumento para ter
acesso a informações;
Produzir oralmente textos,
sabendo adequá-los a in-
tenções e situações comu-
nicativas;
Reproduzir e recontar tex-
tos narrativos com fluência,
tais como trava-línguas,
parlendas, adivinhas, qua-
drinhas, poemas, canções,
contos, notícias de jornal,
buscando aproximação
com as características do
texto;
Demonstrar suas ideias e
impressões em relação a
temas sobre os quais tenha
conhecimento, argumen-
tando e usando exemplos e
explicações para definir
ideias; com a ajuda do pro-
fessor e/ou das outras cri-
anças;
Respeitar as diferenças
culturais da linguagem fa-
lada.
Narração de fatos em
sequência temporal e /
ou causal; expressão
oral; narração de textos
literários conhecidos,
buscando aproximações
com as características
do texto fonte;
Descrição de persona-
gens, cenários, pesso-
as, objetos presentes ou
ausentes quando não
forem de conhecimento
de quem os ouve;
Exposição oral com ou
sem ajuda de suporte
visual e ou escrito, rela-
tivos a temas dos proje-
tos estudados ou outros
interesses do grupo;
Escrita de textos lidos
por adultos e atribuição
de sentidos;
Utilização de fórmulas
sociais de intercâmbio:
saudações, pedidos,
despedidas, convites,
em situações comunica-
tivas reais;
Reprodução oral de jo-
gos verbais e reconto de
textos narrativos como:
trava-língua; parlendas;
adivinhas; quadrinhas;
contos; notícias, bus-
cando aproximação com
o texto fonte;
verdade das crianças,
pois estas estão mistu-
rando fantasia e realida-
de, o que ë próprio da
fase em que se encon-
tram;
Responder de forma
coerente àquilo que a
criança disse, para que
ocorra uma interlocução
real. A resposta coeren-
te estabelece uma ponte
entre a fala do adulto e
a da criança na prática
pedagógica, dando-lhe
um novo significado;
Considerar as crianças
usuárias competentes
da língua e validar os
conhecimentos linguísti-
cos que já possuem;
Organizar situações
didáticas interessantes e
contextualizadas de es-
cuta de textos, nas
quais ouvir atentamente
faz sentido para alguma
tarefa, porque o conteú-
do vale a pena;
É preciso garantir um
espaço aconchegante
com conforto e acomo-
dações adequadas, tex-
tos estimulantes e con-
tadores interessantes,
para que aprendam a
ouvir histórias e sentir
59
Respeito às diferenças
culturais da linguagem
falada.
prazer;
Propiciar espaços para
brincadeiras simbólicas
onde as crianças neces-
sitam adequar os textos
orais a situações da prá-
tica social real;
Contar histórias com a
ajuda do adulto, recons-
truir textos tradicionais e
conhecidos. Inventar
novos enredos, incorpo-
rar novas formas de ex-
pressão verbal e orde-
nar temporalmente os
acontecimentos, tanto
na ficção como no real,
não são capacidades
desenvolvidas esponta-
neamente: são produtos
de aprendizagem e de-
senvolvimento, de inte-
ração com objetos soci-
ais.
Matemática
Objetivos Conteúdos Orientações didáticas
Reconhecer e valorizar a
matemática como uma fer-
ramenta necessária ao seu
cotidiano;
Utilizar o conhecimento
matemático para resolver
problemas do se cotidiano
ou nas situações de apren-
dizagem relacionadas à
Utilização da contagem
oral nas brincadeiras e
situações em que a cri-
ança reconheça sua ne-
cessidade;
Designação de uma
quantidade a partir da
contagem oral;
Utilização de formas de
Elaborar situações didá-
ticas, a fim de diagnosti-
car o conhecimento do
aluno;
Promover situações coti-
dianas que permitam à
criança compreender o
sentido da sequência
numérica.
60
quantificação e à explora-
ção do espaço;
Interessar-se em resolver
problemas do seu interes-
se, experimentando formas
de raciocínio como ensaio
e erro, relações, estimativa,
indução;
Utilizar a linguagem oral
para comunicar hipóteses,
processos e resultados de-
senvolvidos em contextos
matemáticos;
Identificar elementos da
linguagem matemática ou
próximos desta, tais como:
símbolos numéricos ou
marcas e signos alternati-
vos para registro de quan-
tidades, sinais de opera-
ções, representação de fi-
guras e formas;
Conhecer a série numérica
oral:
Saber “ler” as escritas dos
números que estejam or-
denados na série numérica
e posteriormente a escrita
de números isolados.
registros de quantidades
escolhidas pela criança;
Domínio progressivo da
sucessão ordenada de
números, adquirindo ca-
da vez maior precisão
na contagem;
Comparação de quanti-
dades de objetos de di-
ferentes coleções;
Posição de um objeto ou
número numa série;
Relações entre quanti-
dades, usando noções
simples de cálculo como
ferramenta para resolver
problemas;
Identificação de núme-
ros nos diferentes con-
textos em que se encon-
tram;
Noção de sucessor e
antecessor em uma su-
cessão de objetos ou
numa série numérica;
Classificação;
Seriação;
Quantificação: percep-
ção global, emparelha-
mento, contagem, agru-
pamento, estimativa, re-
lação entre quantidades,
ordenação entre quanti-
dades;
Conceito de problema;
Sistema Monetário;
Comparação entre
Exemplos: contar o nú-
mero de meninos e me-
ninas, contar as letras do
nome, etc.;
Propor atividades que
envolvam os diferentes
portadores numéricos,
contextualizando-os
Ao trabalhar com gran-
dezas e medidas é im-
portante que o profes-
sor o faça de forma con-
textualizada e não nos
moldes tradicionais.
A apresentação de cada
conteúdo dependerá do
diagnóstico previamente
feito em sala de aula e
seu aprofundamento
ocorrerá de acordo com
a necessidade da clas-
se. Em alguns casos
será necessário um tra-
balho individualizado.
Fazer intervenções
quando necessário e
replanejar;
Promover jogos que
contemplem contagens,
buscando ir além;
Propor sequências nu-
méricas acessíveis e ao
mesmo tempo desafia-
doras para a criança;
Trabalhar com o siste-
ma de numeração tal
qual se apresenta;
61
quantidades e tamanhos
de objetos;
Medições através da
utilização de instrumen-
tos conhecidos pelas
crianças como, régua, fi-
ta métrica, etc.;
Experiências com a no-
ção de peso, através da
utilização de uma balan-
ça de dois pratos com
unidades não convenci-
onais (pedras, livros,
etc.);
Marcação do tempo por
meio do calendário;
Iniciação à medida do
tempo, através da utili-
zação de instrumentos
conhecidos pelas crian-
ças como: relógios, cro-
nômetros, ampulhetas,
etc.;
Descrição da posição de
um objeto tendo como
referência o próprio cor-
po;
Exploração de relações
especiais no objeto (re-
lação entre partes, cons-
truções, quebra-
cabeças);
Identificação de proprie-
dades geométricas de
objetos e figuras: for-
mas, tipos de contornos,
tridimensionalidade, bi
Aceitar propostas dife-
rentes das convencio-
nais e trabalhar com a
hipótese de que o co-
nhecimento é provisó-
rio;
Solicitar que as crianças
façam comparações e
ordenações de escrita
numéricas convencio-
nais;
Aceitar e oferecer opor-
tunidades para fazer
suas próprias anota-
ções de quantidades;
Propor para a criança a
resolução de situações
problemáticas.
62
dimensionalidade, faces
planas, lados retos, etc.;
Relações de posição en-
tre objetos no espaço,
percebendo semelhan-
ças e diferenças entre
eles;
Descrição da posição de
um objeto em relação ao
outro;
Orientação espacial
estabelecendo pontos
de referências;
Pontos de referência no
espaço, situando-se ne-
le;
Descrição de pequenos
percursos e trajetos ob-
servando pontos de re-
ferência.
Corpo e Movimento
Olhar para o corpo traz preocupações éticas, políticas e estéticas. A ética está
ligada a uma preocupação humana com a vida, às percepções, ao sentir, à afeição.
A política aborda as relações do corpo com o contexto social. A estética abrange
sentimentos sobre a aparência do próprio corpo (pudor, vergonha, ideais de beleza
etc.). Há ainda as que se relacionam com o controle de estrutura dos impulsos e das
necessidades. (...)
(...) O conhecimento do próprio corpo se dá através das vivências pessoais
que o sujeito tem na interação com o outro e com a realidade. Nesse processo, a
criança vai construindo valores e conhecendo a si mesma. (...)
A construção do eu corporal é condição para a construção do eu psíquico,
que nesse período, continua indiferenciado, sincrético. Esse processo de construção
do psiquismo ocorre por volta dos três aos seis anos – e será a principal característi-
ca da criança nesse período. Para tanto, é vital, para ela, não apenas ampliar as su-
as possibilidades de movimento, sua habilidades motoras, mas também ter consci-
63
ência dos contornos/limites, presença e sensações do seu corpo, dos seus senti-
mentos em relação a ele e, principalmente, que possa expressá-los, construindo,
assim, uma imagem de si mesma – preferencialmente positiva – e consequentemen-
te de estar no mundo.
Essa imagem é construída com a participação do adulto/educador, que não
apenas lhe proporcionará oportunidades de movimento, mas, também de contatos,
os quais se expressam das interações sociais, com predomínio das relações afeti-
vas. (...)
A criança constrói conhecimentos por meio de múltiplas experiências que
passam pelo seu corpo, por seus sentidos – e constrói o significado do vivido. É
principalmente por meio da brincadeira que ela experiência o mundo e constrói re-
presentações sobre a realidade. É importante, por isso, que a escola se questione
acerca da qualidade das experiências que está proporcionando e possibilite que as
crianças se expressem por meio de diferentes linguagens: gráfica, pictórica, musical
etc., entendendo que essas linguagens também carregam em si a dimensão do mo-
vimento. (...) (Proposta Curricular vol. II)
Organização do trabalho
Espaços e materiais
(...) As observações dos professores de como as crianças utilizam esses es-
paços, mesmo que pequenos, fornecem-lhes dados sobre a melhor forma de como
organizá-los. O planejamento dos professores, portanto, precisa se adequar aos di-
ferentes espaços possíveis para o desenvolvimento do trabalho.
Quando pensar nos lugares para trabalhar com a área de Corpo e Movimento,
o educador verá que qualquer espaço pode ser um lugar privilegiado, desde que não
restrinja o movimento das crianças – o que contraria os princípios que norteiam este
documento.
Relações Pessoais
Brincar é fruto da relação social do sujeito: portanto se aprende com outros –
é fundamental para a criança ter adultos que lhe ensinem os jogos e as brincadeiras.
A escola é um dos lugares onde acontece a construção dessa cultura lúdica e o
educador, ao socializar os conhecimentos de todos, ajuda o grupo a construir um
repertório comum de brincadeiras. Como mediador, possibilita momentos de intera-
ção e discussão entre as crianças, ajudando-as a fazerem relação entre o que já
sabem e esses novos conhecimentos. (...)
64
O planejamento precisa considerar as possibilidades e necessidades de cada
aluno, levando em conta que, numa atividade da área de Corpo e Movimento, exis-
tem diferentes formas de participação.
As dimensões do tempo
O tempo pode ser entendido como um conceito subjetivo, carregado de afeto
e, portanto, sentido de um modo diferente por cada criança. Considerar o tempo que
ela necessita para a realização da atividade é uma forma de respeitar-lhe o próprio
ritmo. (...)
Observa-se que quanto mais novas as crianças, menos tempo conseguem fi-
car envolvidas na mesma atividade. Nesse caso, o educador pode organizar o espa-
ço com várias propostas, como: caixa para as crianças entrarem, obstáculos, objetos
para arrastarem, puxarem, que reproduzem sons. Assim, esse espaço será desafia-
dor e oferecerá possibilidades e escolha, para que as crianças possam realizar mo-
vimentos e vivenciem experiências corporais, expressando-se livremente sem a in-
terferência constante de um adulto, e podendo escolher se deseja ficar na mesma
atividade ou não, de acordo com suas necessidades internas. (...)
(...) A atividade também tem seu tempo para ser concluída – o que permite
que seja retomada posteriormente pelo educador tantas vezes quantas se fizerem
necessárias para que as crianças se apropriem dela. (...) (Proposta Curricular vol. II)
Estratégias de ensino e aprendizagem
As atividades propostas nessa área podem ser de quatro tipos: jogos e brin-
cadeiras, exploração de materiais, circuitos e ritmos (dança e rodas cantadas).
Jogos e Brincadeiras
Numa situação de jogo, a criança se utiliza de tudo o que sabe para resolver
os problemas que estão colocados.
Circuito
Os circuitos compõem segmentos de movimentos e têm como objetivo propi-
ciar situações em que os alunos ultrapassem obstáculos e explorem as potenciali-
dades de movimentos de seu próprio corpo, utilizando materiais disponíveis na esco-
la (bancos, colchões, mesas, cadeiras, tábuas, caixas etc.).
A possibilidade de explorar espaços ricos por meio da percepção e da coor-
denação de movimentos permite que a criança desenvolva noções de profundidade,
formas, direções e planos, importantes nos processos de estruturação do espaço e
construção de habilidades motoras.
65
Os circuitos podem propor novos desafios corporais ou serem construídos em
função de uma brincadeira de faz de conta, em que as crianças exploram uma flo-
resta, com rios para pular, pontes para se equilibrar, árvores e montanhas para es-
calar. Essa proposta lúdica é bastante apropriada, principalmente no trabalho com
as crianças menores. (...) (Proposta Curricular vol. II).
Exploração de Materiais
São atividades que envolvem um mesmo material (ex.: vários pneus) ou uma
diversidade deles ao mesmo tempo, como: peteca, bambolê, corda, pneu, capucheta
etc..
Ao explorarem os diferentes materiais e as possibilidades de movimento, as
crianças dessa faixa etária entram em contato não somente com a característica e a
função social do objeto explorado, mas também percebem as relações possíveis
com eles, descobrem outras possibilidades de uso, constroem diferentes represen-
tações, atribuem outros significados, ampliam sua imaginação e criatividade, intera-
gem com as outras crianças e também constroem regras para uso dos materiais.
Nesse contato, lidam com conflitos e vencem desafios – e assim, essa atividade po-
de resultar na construção e no desenvolvimento de diversas habilidades corporais.
Essa atividade também possibilita uma relação mais livre porque é uma exploração
individual – afinal, as crianças estão brincando juntas, mas não têm a obrigação de
seguir as regras determinadas pelo grupo. (...) (Proposta Curricular vol. II) Danças e
rodas cantadas.
A dança pode ser definida como a linguagem do movimento do corpo. É a
comunicação na sua forma mais criativa. É expressão de afeto, liberação de tensões
e força organizadora ao mesmo tempo. Exige atenção, adaptação e integração. Es-
timula a percepção do próprio corpo, favorece a percepção do outro, dá referência
de espaço e tempo (...).
As brincadeiras de roda, as brincadeiras cantadas, as cirandas e o trabalho
com as danças e folguedos proporcionam às crianças o caráter de socialização e
realização de movimentos de diferentes qualidades expressivas e rítmicas. (...) (Pro-
posta Curricular vol. II).
Objetivos
Conteúdos
Orientações didáticas
Perceber as possibilidades
e limites de ação através da
- Expressivos:
Ampliação do conhecimento e
Jogos e brincadeiras
Na elaboração dos jogos de
66
exploração de diferentes
qualidades e dinâmicas do
movimento, como força,
velocidade, trajetória, resis-
tência e flexibilidade;
Conhecer e aperfeiçoar
diferentes possibilidades de
movimento, aprendendo a
controlá-lo para utilização
em jogos, brincadeiras,
danças e demais situações,
compreendendo os movi-
mentos como força de ex-
pressão;
Explorar movimentos indivi-
duais e em grupos para
perceber suas diferentes
possibilidades em cada si-
tuação;
Valorizar suas conquistas
corporais e as do outro;
Desenvolver a capacidade
de construção e o respeito
às regras que organizam as
diferentes atividades.
respeito pelas culturas corpo-
rais, considerando a cultura
local, nas diversas épocas da
história e por diferentes grupos
sociais, por meio do resgate
de jogos, brincadeiras e dan-
ças.
Compreensão dos movimentos
corporais – gestos e ritmos.
- Instrumentais:
Reconhecimento das suas
possibilidades e limites de
ação por meio da exploração
de diferentes qualidades e
dinâmicas do movimento –
força, velocidade, trajetória,
flexibilidade e resistência.
Conhecimento e aperfeiçoa-
mento das diferentes possibili-
dades de movimento, apren-
dendo a controlá-lo para utili-
zação em jogos, brincadeiras,
danças e demais possibilida-
des de movimento, aprenden-
do a controlá-lo para utilização
em jogos, brincadeiras, danças
e demais situações.
Ampliação da capacidade de
manuseio dos diferentes mate-
riais e objetos, utilizando mo-
vimentos de preensão, encai-
xe, lançamento nas situações
de jogo. Valorização das re-
gras de organização das ativi-
dades de jogos.
Valorização das suas conquis-
movimento, cabe ao educa-
dor:
Propor atividades nas quais
todos participem, visando a
desenvolver um clima de
cooperação e respeito em
que as crianças estejam em
movimento, evitando tempo
de espera;
Adequar às regras, os es-
paços, os materiais e as
formas de atuação de acor-
do com o seu grupo e suas
especificidades (faixa etária,
interesse, capacidades indi-
viduais);
Considerar que em todas as
atividades, as regras podem
ser socializadas e/ou cons-
truídas com antecedência e,
que as próprias crianças
podem criar novas regras;
Propor atividades que não
ofereçam riscos à integrida-
de física dos participantes;
Elaborar atividades nas
quais sejam privilegiadas a
cooperação e superação de
desafios sem estimular a
comparação e a competição
acirrada entre os participan-
tes;
Considerar a expressividade
de cada um no momento
das brincadeiras e orientar
os alunos nos momentos de
conflito, para que eles de-
67
tas corporais e as do outro.
senvolvam atitudes de res-
peito com o próximo, não
permitindo qualquer situa-
ção que cause constrangi-
mento e humilhação a qual-
quer membro do grupo; so-
cializar atitudes e garantir
que todos aprendam as re-
gras, considerando também
situações em que a criança
pode repetir alguma infor-
mação ou o próprio jogo,
para resolver alguma dúvida
ou porque ela se saiu bem e
quer experimentar o prazer
de jogar novamente;
Prever momentos para ava-
liar a atividade com as cri-
anças, logo após sua reali-
zação, ou antes, de repeti-la
com o grupo. As crianças
podem representar essas
atividades por meio de dife-
rentes linguagens: gráfica,
artística, oral etc., o que
possibilita a tomada de
consciência e a reflexão
sobre as ações realizadas;
Valorizar o esforço pessoal
e as conquistas dos alunos,
incentivando-os a participa-
rem das atividades propos-
tas;
Circuito
Propor atividades nas quais
as crianças tenham maior
autonomia para circular,
68
criar e escolher as que mais
lhes interessem, possibili-
tando ao professor acompa-
nhá-las mais de perto, inter-
vir nas atividades ou ficar
junto das crianças que soli-
citarem ajuda em propostas
que ofereçam desafios mais
arriscados.
Considerar a ludicidade pre-
sente nessa proposta e as
diversas possibilidades da
criança realizá-la.
Respeitar o interesse das
crianças, não obrigando as
mesmas a passarem por
todas as propostas do cir-
cuito – e sim incentivá-las.
Exploração de materiais
Planejar os desafios que
quer alcançar com a utiliza-
ção dos materiais.
Orientar as crianças quanto
ao uso dos materiais, para
obter delas melhores resul-
tados. Exemplos – como
bater a corda, onde se posi-
cionar etc.
Trabalhar com materiais
utilizados socialmente e
impregnados de conteúdos
socioculturais.
Fazer intervenções para que
as crianças possam avançar
e superar desafios ao explo-
rar as possibilidades dos
materiais.
69
Danças e rodas cantadas
Propor diferentes ritmos,
intervindo e chamando a
atenção para as diversas
possibilidades do movimen-
to em cada ritmo.
Introduzir diferentes materi-
ais para estimular movimen-
tos variados em consonân-
cia com o ritmo.
Permitir que, em atividades
com música e rodas canta-
das, a criança possa ex-
pressar-se de acordo com
seu próprio ritmo.
Construir as coreografias
com as crianças, aprovei-
tando a diversidade da sua
expressão corporal no con-
tato com a música.
Proporcionar atividades com
danças e brincadeiras can-
tadas, com repertório das
próprias crianças, ampliado
pelas pesquisas dos profes-
sores.
Ciências e Educação Ambiental
Na Educação Infantil deve-se orientar os planejamentos para o trabalho com
a formação de valores e procedimentos, mais do que com a ansiedade de se garan-
tir informações e conceitos vazios, pouco significativos e descontextualizados.
Objetivando um trabalho pedagógico mais sistematizado e intencional, no que
se refere Educação Ambiental, poderemos estar atentas às seguintes etapas pro-
postas no documento “Educação Ambiental (EA): Conceitos e Definições do Prof.
Zisman Neiman, sintetizadas abaixo:
Sensibilização: esta fase talvez seja a mais importante do processo de Educação
Ambiental. Cornell (1995) nos lembra que “a sensibilização em relação à vida é
70
fruto mais precioso da Educação. Se quisermos cultivar uma atitude de reverên-
cia para com a vida, em primeiro lugar precisamos desenvolver a percepção,
que, por sua vez, pode se transformar em amor e empatia”. A partir de um impac-
to emocional positivo ou negativo, que constitui uma base de sensibilidade, nasce
a dedicação, o compromisso, o engajamento, o desenvolvimento de competên-
cias, para um trabalho mais efetivo, seja individual ou coletivamente, visando re-
solver assim os problemas atuais e impedir que se repitam.
Informação: o ser humano precisa aprender a refletir sobre as consequências de
suas atitudes sobre o entorno ecológico e assim, poder assumir decisões consci-
entes. Para todas as ações existem sempre várias alternativas possíveis e cada
uma delas com diferentes efeitos. É preciso um mínimo de conhecimento sobre
esse entorno ecológico para que se possa fazer escolhas conscientes baseadas
no reconhecimento e valorização das possíveis consequências ambientais de
cada ação. Trata-se de refletir sobre as consequências das atitudes, assumindo
decisões conscientes. Cada ação humana tem um impacto nos sistemas naturais
e nos criados pelo ser humano. É preciso buscar fontes diversas de informações
para se pensar em possibilidades e alternativas variadas de ação, tendo clareza
dos diferentes efeitos que possam decorrer desta opção.
Mobilização: grande parte dos projetos de Educação Ambiental se limita apenas
a fase de mobilização de pessoas, comunidades e instituições. Tal estratégia, via
de regra, resulta em desgaste e falta de credibilidade do processo. Não basta fa-
zermos alertas para os problemas ambientais e chamarmos a comunidade a par-
ticipar das soluções. Segundo várias teorias psicológicas, o ser humano, por ser
basicamente construtivo e criativo, se sensibilizado, poderá construir, criar, indi-
vidual ou coletivamente, condições melhores de vida para si mesmo e para seus
semelhantes. É a etapa que orienta as pessoas, instituições e comunidades para
cooperarem, transformarem e construírem situações desejáveis, estando todos
abertos para diferentes pontos de vista. Objetiva que sejam compartilhadas as
responsabilidades, desenvolvendo processos comunitários de autogestão.
Ação: se todas as fases anteriores forem desenvolvidas com sucesso, a ação,
fase mais importante de todas, assegurará a execução prática dos projetos am-
bientais que se deseja concretizar. A Educação Ambiental deve atuar no sentido
de gerar essas ações desejadas junto a pessoas, instituições ou comunidades,
71
com a indispensável participação das mesmas. É a execução prática dos projetos
ambientais.
Objetivos Conteúdos Orientações didáticas
Mostrar interesse e curio-
sidade em compreender o
meio físico e social, for-
mulando perguntas, fa-
zendo interpretações e
manifestando opiniões
próprias sobre os aconte-
cimentos relevantes e
significativos que ocor-
rem, desenvolvendo sua
espontaneidade e origina-
lidade;
Observar e explorar o seu
entorno físico e social, or-
denando sua ação em
função das informações
que recebe e que observa
entre sua própria ação e
as consequências que de-
la derivam;
Desenvolver gradualmen-
te postura para a aprendi-
zagem através da formu-
lação de hipóteses, da
busca de informações
através da pesquisa;
Conhecer e valorizar as
manifestações culturais
de sua comunidade, como
parte do patrimônio cultu-
ral da humanidade;
Compreender cada vez
mais que os objetos e as
Participação em ativida-
des que envolvem histó-
rias, brincadeiras, jogos e
canções que digam res-
peito às tradições cultu-
rais de sua comunidade e
de outras;
Participação em ativida-
des sociais que lhe sejam
significativas;
Identificação de alguns
diferentes papéis sociais
existentes em seus gru-
pos de convívio, dentro e
fora da instituição;
Respeito e valorização de
atitudes de manutenção e
preservação dos espaços
coletivos;
Identificação de algumas
características das diver-
sas paisagens locais;
Investigação e o uso dos
diferentes meios de co-
municação, de suas fun-
ções e características;
Investigação sobre os
diferentes meios de trans-
porte e sua utilização nos
diferentes tempos e espa-
ços;
Representação, em dife-
rentes linguagens, das
Pesquisar fotos antigas e
atuais do bairro mostran-
do sua evolução;
Coletar informações e
montar gráficos com da-
dos de origem das famí-
lias;
Construir textos coletivos
sobre as tradições cultu-
rais da comunidade.
Realizar exposições que
transmitam o resultado
obtido das pesquisas rea-
lizadas.
Utilizar histórias, brinca-
deiras, jogos e canções
que digam respeito às
tradições culturais e aos
temas estudados.
Entrevistas com mem-
bros da comunidade on-
de os alunos formulem as
perguntas sobre o bairro.
Organizar e expor o tra-
balho desenvolvido pelos
alunos para toda a escola
para que se constitua re-
ferência a trabalhos futu-
ros.
Trazer vídeos de diver-
sas paisagens brasileiras
para estabelecer compa-
rações entre a diversida-
72
relações sociais são resul-
tados da interação e do
trabalho humano, acumu-
lado e coletivo, reconhe-
cendo gradativamente a
capacidade humana de
utilizar e transformar a na-
tureza;
Estabelecer algumas rela-
ções entre o meio físico e
as formas de vida que ali
se estabelecem, valori-
zando sua importância pa-
ra a preservação das es-
pécies e qualidade de vi-
da humana;
Conhecer os modos de
vidas de alguns grupos
sociais e povos, valori-
zando as manifestações
observadas como elemen-
tos enriquecedores das
vivências e conhecimen-
tos individuais e coletivos;
Ampliar gradativamente
seu conhecimento sobre o
meio físico e social, com-
preendendo-o cada vez
mais como um todo onde
se inter-relacionam fato-
res sociais, físicos e cultu-
rais;
Observar e atuar com
progressiva independên-
cia nos espaços cotidia-
nos, utilizando-se cada
vez mais de vocabulário
experiências diretas reali-
zadas através da confec-
ção de textos, mapas, re-
gistros, desenhos, maque-
tes;
Observação atenta e in-
tencional sobre o meio fí-
sico e social, como fonte
de pesquisa e de coleta
de dados;
Conhecimento sobre os
diferentes espaços físicos
utilizados pelo grupo de
crianças;
Atuação sobre o meio
ambiente de forma a pre-
servá-lo;
Identificação, através da
comparação, de alguns
aspectos do meio físico e
social, atual e passado,
percebendo as relações
históricas;
Investigação acerca dos
diferentes espaços de vi-
vência, funções e papéis
sociais;
Leitura da paisagem lo-
cal, identificando as inter-
venções humanas;
Utilização de fotos para
verificação de mudanças
ocorridas no espaço ao
longo do tempo;
Identificação da ação hu-
mana na transformação
da natureza através de
de da natureza encontra-
da em cada um deles.
Leitura de diferentes gê-
neros de textos sobre a
importância da preserva-
ção do meio ambiente.
Representação e confec-
ção de textos, mapas,
registros, desenhos e
maquetes para exposição
e conscientização da es-
cola.
Coleta de dados para
estabelecer relações en-
tre a natureza, sua trans-
formação pela sociedade
para registro dos alunos.
Situações problemas e
levantamento de hipóte-
ses sobre o cotidiano do
aluno e temas como
transporte, relevo, clima,
alimentação dos diferen-
tes grupos sociais.
Utilização de diferentes
espaços físicos da escola
e estabelecimento de re-
gras para sua utilização;
Reproduções orais a fim
de informar os outros
alunos sobre a pesquisa
realizada
Utilização de recursos
materiais com: aparelho
de som, DVD, vídeo cas-
sete, computador, etc.,
para os alunos percebe-
73
adequado relacionado à
organização do tempo e
do espaço em suas vivên-
cias habituais;
Reconstruir, gradativa-
mente, relações de coo-
peração, participação e
compartilhamento em di-
ferentes situações de inte-
ração.
Observar intencionalmen-
te o registro sistematizado
e formular a comunicação
de conclusões, relacio-
nando os materiais.
recursos tecnológicos;
Identificação de alguns
usos dos recursos natu-
rais por diferentes grupos
culturais;
Investigação sobre as
etapas de transformação
presentes nos ciclos vitais
dos homens, animais e
plantas;
Observação sobre situa-
ções de plantio e criação
de animais, considerando
os cuidados necessários;
Mudanças que as plantas
acarretam para o meio:
sua importância para a vi-
da;
Necessidades e cuidados
que cada espécie neces-
sita para se desenvolver e
sobreviver: tipo de alimen-
tação moradias, etc.;
Conhecimento das in-
fluências dos fenômenos
da natureza sobre o meio
ambiente e sua importân-
cia para o desenvolvimen-
to das sociedades;
Vinculações entre os fe-
nômenos da natureza de
diferentes regiões (relevo,
rios, chuvas, secas, etc.)
e as formas de vidas dos
grupos que ali habitam;
Participação em diferen-
tes atividades envolvendo a
rem os avanços tecnoló-
gicos
Cultivo de sementes,
observação de diferentes
formas e cores de produ-
tos naturais e sua utiliza-
ção para perceber o pro-
cesso de desenvolvimen-
to das plantas.
Observação dos efeitos
de fenômenos naturais e
provocados pelo homem
para entender a influên-
cia do homem sobre a
natureza;
Pesquisa em livros e em
DVDs do ciclo de vida
das espécies, para en-
tender o processo de de-
senvolvimento dos ani-
mais
Participação em diferen-
tes atividades de corpo e
movimento envolvendo a
observação e pesquisa
sobre a ação da luz, ca-
lor, som, força, movimen-
to.
Utilizar vídeos informati-
vos e material impresso
sobre as plantas e os
seus habitats naturais,
para que os alunos pos-
sam elaborar compara-
ções entre as espécies.
74
observação e pesquisa sobre
a ação da luz, calor, som,
força e movimento.
Artes Visuais e Música
A aprendizagem das linguagens artísticas visa garantir à criança a expressão
de suas ideias e sentimentos, bem como despertar sua curiosidade na busca de in-
formações do meio sociocultural e da produção artística.
Artes Visuais
Objetivos Conteúdos Orientações Didáticas
Participar de situações
coletivas de organização
do espaço: sala de aula,
ateliê, espaços expositi-
vos dentro e fora da es-
cola;
Praticar ações de cuida-
dos com materiais pes-
soais e coletivos;
Descobrir e ampliar o
conhecimento de mundo,
através da manipulação,
exploração e uso de di-
versos tipos de materi-
ais, expressando-se
através das diferentes
modalidades artísticas;
Exercitar escolhas de
materiais e modalidades
artísticas;
Conhecer e comparar as
diferentes modalidades
artísticas: desenho, pin-
tura, escultura, colagem,
entre outras;
Elementos da linguagem
visual: composição, for-
ma / luz, cor, textura, vo-
lume, linha, ponto;
Observação, narração,
descrição e interpretação,
através de leituras de
obras de artes;
Criação de desenhos,
pinturas, colagens, mode-
lagens a partir de seu
próprio repertório;
Apreciação e valorização
das produções de dife-
rentes grupos sociais: ar-
te infantil, arte indígena,
arte popular; arte de dife-
rentes épocas e imagens
do cotidiano;
Criação de desenhos,
pinturas, esculturas,
construções, colagens,
etc.
Exploração das possibili-
dades de diversos meios,
Considerar as crianças
como produtoras de arte;
Observar as produções
dos alunos para conhecer
como elas se transfor-
mam e para pensar pro-
postas de intervenção,
garantindo ações que va-
lorizem e ampliem a cria-
ção, as experiências e as
produções artísticas das
crianças;
Levar para a classe ima-
gens artísticas de diferen-
tes culturas, épocas e
grupos sociais, a fim de
enriquecer o conhecimen-
to dos alunos sobre arte,
tanto em relação ao fazer
arte quanto ao saber so-
bre arte;
Propor observação direta
do entorno e indireta
(imagens de diferentes
procedências) para ali-
75
Utilizar, conhecer e dife-
renciar diversos meios,
suportes e instrumentos;
Descobrir diferentes
possibilidades e experi-
mentar combinações na
utilização dos materiais
plásticos nos planos bi e
tridimensionais;
Conhecer lugares que
expõem trabalhos de ar-
te: museus, galerias, arte
pública, a fim de reco-
nhecer os conteúdos
trabalhados em sala de
aula;
Entrar em contato com
elementos da linguagem
visual: linha, cor, forma,
textura, luz e sombra,
volume;
Perceber e valorizar as
produções artísticas de
diversas culturas como
representação da reali-
dade;
Desenvolver o gosto
pelos trabalhos de artes
visuais, apreciando as
suas produções, bem
como a dos amigos e
dos diversos artistas.
suportes e instrumentos;
Organização, respeito e
cuidado com os materiais
e produções individuais e
coletivas;
O cuidado com os mate-
riais usados, bem como,
trabalhos pessoais e co-
letivos.
mentar o percurso cria-
dor, garantindo assim a
possibilidade de avanços
na produção artística das
crianças;
Ter o cuidado de explicar
para as crianças qual o
objetivo das produções:
expor, experimentar e
descobrir possibilidades,
fazer um cartão, um brin-
quedo, entre outros;
Conhecer teorias sobre a
evolução do desenho, pa-
ra saber refletir sobre as
produções dos alunos,
com vistas ao planeja-
mento de intervenções
que provoquem avanços.
Autores sugeridos: G.M.
Luquet, Victor Lowenfeld,
Rodha Kellog, Edith Der-
dik e Rosa Iavelberg;
Planejar o trabalho de
artes visuais, sabendo o
que se quer ensinar, ofe-
recendo crescentes desa-
fios e alimentando o fazer
artístico da criança;
Sistematizar e tornar re-
gular o trabalho com ofi-
cina de percurso, garan-
tindo desta forma, mo-
mentos em que o aluno
possa escolher o que,
como e com quem traba-
lhar;
76
Planejar atividades que
promovam respostas
abertas, valorizando, des-
ta forma, a marca pessoal
de cada um, seu jeito e
suas singularidades;
Promover visitas a expo-
sições de artes;
É importante que o pro-
fessor seja um investiga-
dor. É preciso conhecer
sobre o ensino da arte
para localizar e contextu-
alizar sua prática peda-
gógica, através da toma-
da de consciência sobre
suas concepções de en-
sino, e poder, a partir de-
la, rever e reformulá-las;
Conhecer as característi-
cas individuais e do grupo
para poder exercer uma
prática educativa signifi-
cativa;
Selecionar materiais –
meios suportes e instru-
mentos – adequados a
cada estratégia que irá
utilizar, considerando as
possibilidades de trabalho
com cada faixa etária;
Garantir cuidados com a
forma de guardar os tra-
balhos que estão em pro-
cesso, para que possam
ser realizados em etapas
até o momento de sua
77
conclusão. Este procedi-
mento ajuda na compre-
ensão de que fazer arte é
um processo;
Documentar e registrar o
processo de trabalho jun-
to aos alunos, para poder
recuperá-lo no momento
da avaliação e para pla-
nejar novas propostas.
Música
A proposta do trabalho de musicalização consiste em permitir que a criança
tenha contato com as mais variadas formas de produzir sons, com jogos, canções e
brincadeiras do folclore, partindo do repertório que conhece, ampliando suas experi-
ências no contato com outros gêneros, estilos e culturas diferentes. (...)
A música é uma linguagem cujo conhecimento se constrói, como nas demais
áreas de conhecimento – e não um produto pronto, que aos alunos só resta repro-
duzir ou imitar. Como linguagem, a música comunica ideias e sentimentos. Na esco-
la, as crianças devem ter a oportunidade de ouvir e fazer música, além de pensar
sobre ela. Trata-se de um trabalho intencional, que deixa de ser um recurso peda-
gógico a serviço das demais áreas.
Apreciar música
(...) Ouvir músicas amplia a percepção do som e do silêncio, assim como a
sua própria organização; desenvolve o prazer da escuta, a capacidade de observa-
ção, a análise e o reconhecimento dos sons. No trabalho com música, é preciso se-
lecionar cuidadosamente o repertório musical que será oferecido às crianças desde
muito pequenas. Esse repertório deve incluir os mais variados gêneros e estilos mu-
sicais, considerando-se critérios de qualidade sonoro-musical. O gosto dos educado-
res não deve ser imposto como modelo único de repertório. A diversidade deve ser
respeitada para que, desde pequena, a criança tenha condições de desenvolver seu
gosto pessoal. É importante perceber que limitar as crianças ao repertório veiculado
na mídia é certamente privá-la de desenvolver sua acuidade, estilos, épocas, países
e culturas diferentes, e que o educador não limite seu contato ao repertório de músi-
ca ou canções infantis.
78
Fazer música
Fazer música é gerar formas sonoras que expressem e comuniquem percep-
ções, sentimentos, ideias e pensamentos de um indivíduo, uma época, uma cultura.
A integração da emoção e da razão promovida por esta prática é uma contribuição
ímpar para o desenvolvimento pessoal. (...)
(...) São muitas as possibilidades do fazer musica. Nela estão envolvidas a
experimentação, a interpretação, a improvisação e a composição. (...)
(...) Na Educação Infantil, os jogos e brincadeiras possuem estreita ligação
com a música. Eles devem ser aproveitados ao máximo uma vez que remetem ao
lúdico. (...)
Refletir sobre a música:
As crianças pensam sobre as músicas que escutam e, aos poucos, quando
têm a oportunidade de se aproximar dos elementos da linguagem musical por meio
da fruição e da reflexão artísticas, podem ir construindo seu espírito crítico, (...) (Pro-
posta Curricular vol. II).
Objetivos Conteúdos Orientações Didáticas
Recrear-se com brinca-
deiras e jogos rítmicos.
Vivenciar a música ao
cantar sozinha ou acom-
panhada.
Expressar-se utilizando a
voz, o corpo, materiais
sonoros e o meio, na ex-
ploração e produção
musical.
Pesquisar fontes sono-
ras diferentes exploran-
do possibilidades de
produção de som e si-
lêncio.
Produzir e utilizar brin-
quedos sonoros e brin-
cadeiras rítmicas, jogos
Participação em brinca-
deiras e jogos cantados e
rítmicos.
Exploração de brinque-
dos sonoros.
Interpretação de músicas
e canções diversas.
Escuta de obras musicais
variadas e informações
sobre a obra.
Produção musical – ex-
ploração, improvisação,
interpretação e composi-
ção musical utilizando os
elementos da música –
som, silêncio, ritmo, tim-
bre, altura, duração e in-
tensidade.
Garantir, na rotina da
turma, a escuta e o canto
de forma permanente. É
necessário preparar o
ambiente no qual as ati-
vidades musicais se de-
senvolverão, pois elas
exigem concentração.
É importante conhecer os
jogos e brinquedos da
cultura infantil da região,
bem como resgatar can-
tigas do folclore brasilei-
ro, muitas vezes esque-
cidos nos centros urba-
nos.
As propostas de ativida-
des devem prever a par-
79
sonoros e composição
musical.
Reconhecer e identificar
fontes sonoras e ele-
mentos da música utili-
zando seus conhecimen-
tos em produções musi-
cais.
Participar de jogos de
improvisação com mate-
riais diversos, utilizando,
desta forma, os conhe-
cimentos que já possui
sobre a música.
Participar de atividades
musicais – de aprecia-
ção, improvisação, com-
posição, confecção de
instrumentos e objetos
sonoros, etc. expressan-
do sensações, sentimen-
tos e pensamentos.
Criar, reproduzir compo-
sições musicais.
Reconhecer elementos
da música – som, silên-
cio, ritmo, altura, dura-
ção, intensidade e tim-
bre, utilizando esses co-
nhecimentos em produ-
ções musicais.
Desenvolver atitudes de
respeito e cuidado com
os materiais musicais,
com a voz e com o corpo
enquanto materiais ex-
pressivos.
Produção de objetos so-
noros.
Participação em situa-
ções em que interagem
música, canções e movi-
mentos corporais.
ticipação ativa das crian-
ças, com desafios possí-
veis a serem resolvidos.
É necessário que o edu-
cador esteja atento às
possibilidades das crian-
ças, sabendo o que elas
são capazes de fazer.
É importante diferenciar
altura e intensidade. Pe-
dir para as crianças can-
tarem “mais alto”, muitas
vezes é prejudicial à voz
infantil, pois elas podem
responder com berros.
Os professores devem
propiciar às crianças a
oportunidade de escutar
as produções musicais
do grupo, que sejam de
improvisação ou de com-
posição, por exemplo,
gravando suas apresen-
tações.
São essenciais as pro-
postas de escuta de di-
versos gêneros, estilos,
épocas, países e cultu-
ras. Porém o educador
deve ter o cuidado de
não oferecer somente
músicas do repertório “in-
fantil” nem impor seu
gosto pessoal aos alu-
nos.
É interessante que o pro-
fessor da turma ensine os
80
cantos que aprendeu
quando era criança:
aqueles com que brincou
e os que lhe deram pra-
zer, os cantos que seus
filhos cantam em casa, e
aqueles que aprendeu
com os amigos. Histórias
do professor-criança
sempre despertam inte-
resse nos pequenos. Os
alunos devem ser desafi-
ados a memorizar músi-
cas, provérbios, parlen-
das, versos e rimas. Isso
promove a interiorização
do ritmo, pulso, som e si-
lêncio, além de ser uma
brincadeira muito atraen-
te para as crianças.
Avaliação
A avaliação deve ser contínua, levando em consideração os processos viven-
ciados pelas crianças, resultado de um trabalho intencional do professor. Deverá
constituir-se em instrumento para reorganização de objetivos, conteúdos, procedi-
mentos, atividades, e como forma de acompanhar e conhecer cada criança e grupo.
Deve basear-se na observação cuidadosa do professor. O registro de suas
observações sobre cada criança e sobre o grupo será um valioso instrumento de
avaliação. O professor poderá documentar os aspectos referentes ao desenvolvi-
mento vocal (se cantam e como); ao desenvolvimento rítmico e motor; à capacidade
de imitação, de criação e de memorização musical. É recomendável que o professor
atualize, sistematicamente, suas observações, documentando mudanças e conquis-
tas. (...) (RCN)
Brincar
81
O Brincar tem sido foco de estudo ao longo da história, sob diferentes olhares
e diferentes concepções.
Pensando na diversidade de autores em nosso cotidiano escolar e na rotina
perpassada pelas brincadeiras infantis se faz necessário compreender um pouco
mais esse mundo imaginário.
É necessário pensar o brincar com mais intencionalidade, olhar para os dife-
rentes espaços e refletir sobre as propostas qualitativamente. Com este objetivo re-
visitamos a Proposta Curricular – Educação Infantil – vol.II a fim de destacarmos os
principais pontos que nortearão nosso trabalho.
O Brincar na história
O texto trata das relações entre as construções históricas sobre o brincar e as
visões e práticas escolares.
Viajando para a Antiguidade, vamos para uma época em que a criança era
vista como um indivíduo incapaz de compreender a realidade. Preocupavam-se com
o que ela viria a ser, considerando que era preciso prepará-la para a vida adulta.
Neste contexto a brincadeira era vista como uma atividade fútil.
Já na Idade Medieval as crianças compartilhavam com os adultos das mes-
mas brincadeiras e atividades de alimentação, vestuário, trabalho e lazer. E com is-
so as crianças desta época eram vistas como “adultos em miniatura”.
A brincadeira na Antiguidade ou na Idade Média não se destaca como uma
atividade importante para o desenvolvimento e aprendizagens das crianças, mas sim
como mera atividade de relaxamento e recreação desprovidas de qualquer observa-
ção ou intervenção.
Com a Renascença e a Idade Moderna ocorreram transformações sociais,
econômicas e políticas e modificações na maneira de compreender a criança e o
seu brincar permitindo a distinção entre o mundo adulto e o mundo infantil.
Nesta época a criança passou a ser percebida como um ser capaz de expres-
sar suas qualidades como: criatividade e socialização e favorecer seu crescimento
com boas condições físicas.
Afinal o que é brincar
Para Freud, o brincar é um meio para alguém conhecer as características do
funcionamento psíquico do sujeito, sua importância está relacionada ao investimento
afetivo que, por meio dele, o indivíduo se expressa.
82
Melanie Klein acreditava ser a brincadeira uma das vias principais de acesso
ao inconsciente da criança.
Winnicott considerava o brincar como algo natural, uma atividade própria da
saúde, uma vez que facilita o crescimento e conduz os indivíduos a relacionamentos
grupais.
Com base nestes autores, pode-se dizer que a brincadeira da criança é uma
atividade vital ao desenvolvimento e à construção de sua personalidade; brincar é
necessário.
O espaço do brincar também é espaço de experimentação, de apropriação e
de confrontação com a cultura.
Brincando a criança assimila o mundo do seu jeito, sem se prender à realida-
de concreta, uma vez que sua relação com os materiais não depende da natureza
destes e sim da função que atribui a eles.
Para Wallon liberdade e gratuidade da ação são a marca da ludicidade, pois
uma brincadeira pode estar relacionada a qualquer atividade.
Vygotsky definia a brincadeira como a imaginação da criança agindo sobre o
mundo.
O brincar é espaço da escolha e da decisão, porém, pressupõe regras, sejam
implícitas, como na brincadeira simbólica ou explícitas, como nas brincadeiras tradi-
cionais.
É fundamental considerar a dimensão lúdica no planejamento de todas as
propostas escolares. Alguns autores destacam cinco indicadores que favorecem a
observação da dimensão lúdica nas atividades. São eles: prazer funcional, desafio e
surpresa, possibilidades, dimensão simbólica e a expressão construtiva. (Surpresa
refere-se ao sentimento da descoberta de algo a ser investigado; o desafio está em
fazer novas criações; prazer de ver o nascimento de diferentes possibilidades de
expressão), porém, isto é atividade lúdica e não brincadeira.
Brincando a criança aprende, antes de tudo, a brincar.
O exercício da disponibilidade, curiosidade, negociação, escolha, decisão,
construção de regras e criação, são algumas das aprendizagens colocadas em jogo
no momento em que a criança brinca. Exigem sensibilidade por parte dos adultos e
intencionalidade nos planejamentos dos momentos assegurados para o brincar.
Três modalidades compreendem o brincar: a brincadeira simbólica, de cons-
trução e tradicionais.
83
Na brincadeira simbólica a capacidade de “jogar com a realidade” é uma ca-
racterística essencialmente humana e fundamental no processo de formação e hu-
manização. Ela é uma necessidade no enfrentamento do sujeito com a realidade, no
intuito não apenas de reconhecê-la, mas possivelmente de transformá-la. E é nesse
enfrentamento da realidade que a imaginação entra em cena, por meio da brincadei-
ra simbólica. Segundo Vygotsky a brincadeira simbólica possibilita a transição de
coisas como objetos de ação para coisas como objetos do pensamento.
Observa-se, então, a articulação entre a imaginação e a realidade. Elas não
são duas dimensões que se contrapõem, ao contrário, são intrinsecamente ligadas.
Nesta modalidade algumas intervenções podem ser previstas. No entanto, é
preciso não perder de vista o caráter de incerteza e imprevisibilidade que marca a
brincadeira. Nesse terreno, o educador trabalha apenas com probabilidades e, aqui
sua qualidade de observação e sua sensibilidade para intervir podem favorecer o
desenrolar da trama e dos enredos criados pelas crianças.
Dentre as intervenções possíveis para favorecer a brincadeira simbólica, a or-
ganização do espaço é fundamental.
Contudo o educador também precisa permitir que as crianças possam fazer
novos arranjos, transformações, inversões transgressões ao inicialmente organiza-
do. Criar e recriar devem ser o objetivo desta organização.
A brincadeira de construção possui estreita relação com a brincadeira simbó-
lica uma vez que permitem uma exploração mais rica das propriedades e caracterís-
ticas dos objetos, assim como de seus usos culturais.
O material para as brincadeiras de construção precisa estar presente na roti-
na das diferentes turmas, uma vez que viabiliza várias realizações não fixas, mutá-
veis, evolutivas. Quanto maiores forem às experiências com materiais de naturezas
diversas, tanto maiores serão as alternativas de construções, e de relações entre
elas.
A oferta de sucatas oferece infinitas possibilidades de construção.
A intervenção do educador no sentido de potencializar tais construções é fun-
damental: seja através de sugestões de realização seja montando estruturas junto
com as crianças, para que essas possam construir referências para suas produções
futuras. O professor sempre pode auxiliar estimular, dar ideias e algumas dicas para
definir melhor o acabamento das produções.
84
As brincadeiras tradicionais abrangem as brincadeiras de roda, bola, trava-
línguas, adivinhas, parlendas, pião, pipa, xadrez, dama, batalha naval, bolinha de
gude e uma infinidade de jogos de estratégia e de percurso, tanto de origem tradici-
onal como industrializados.
São brincadeiras marcadas pelo anonimato, estão sempre abertas a incorpo-
rar novas criações.
O papel dos educadores consiste em conhecer, apresentar e valorizar as dife-
rentes cirandas, brincadeiras cantadas, danças e outras brincadeiras das múltiplas
culturas existentes; sua presença é de mediador do conhecimento, que participa de
forma direta e ativa, brincando com as crianças e dando-lhes oportunidades de vi-
venciar essas brincadeiras de forma intensa e crítica.
É importante considerar que o planejamento das intervenções sempre ocorre
na dimensão de hipóteses em razão da imprevisibilidade do brincar.
Através da observação aliada ao registro o educador poderá conhecer melhor
o brincar das crianças para então intervir, dando oportunidade a elas de viver o brin-
car como espaço importante, tanto de aprendizagem quanto a sua relação com o
mundo.
Em 2010, avançando em nossas reflexões acerca da Proposta Curricular e de
quão vasta são seus apontamentos, realizamos em HTPC uma análise desse docu-
mento, na tentativa de elucidar quais objetivos poderiam referenciar nosso trabalho.
Nesse mesmo ano, em decorrência do curso de Especialização em Educação Infan-
til realizado através do convênio entre a SE e a USP (FAFE) e do qual a CP partici-
pou, novas reflexões ganharam espaço dentro do grupo.
A formação da qual participaram as Diretoras e as Coordenadoras Pedagógi-
cas das escolas de Educação Infantil, através de parceria entre a SE e a USP
(FAFE), também contribuíram para que as reflexões continuassem acontecendo.
Considerando o movimento em que se encontra nossa escola, fruto das refle-
xões desencadeadas no grupo acerca do papel da Educação Infantil que passa a
desenvolver cada vez mais um trabalho voltado ao letramento, o que não invalida
aspectos da alfabetização, mas que desconstrói na Educação Infantil um perfil esco-
larizado que tem como objetivos alfabetizar e se prestar como um período preparató-
rio para o Ensino Fundamental de 9 anos; considerando que tanto Educação Infantil
quanto Ensino Fundamental estão cada vez mais atendendo crianças mais novas;
considerando as diferentes concepções de criança; considerando que o planejamen-
85
to fragmentado em áreas não atende ao que se propõe a Educação Infantil, as pro-
fessoras optaram por abarcar um planejamento desenvolvido através de projetos
pedagógicos que podem se originar de brincadeiras, de leitura de livros infantis, de
eventos culturais, de curiosidades das crianças, de áreas temáticas, etc. e que per-
mitam à criança ter a oportunidade de assumir um papel ativo enquanto sujeito do
seu próprio desenvolvimento através de situações que lhes sejam significativas, utili-
zando para isso não só os conhecimentos presentes nas áreas do conhecimento,
mas também os conhecimentos presentes em experiências socioculturais, propici-
ando dessa forma ricas relações entre ensino e aprendizagem que não se limitam às
superposições de atividades.
A dimensão do que seria esse trabalho desenvolvido através de projetos pe-
dagógicos pôde ser sentida quando em um HTPC, ocorrido em 2012, no qual as pro-
fessoras socializaram o planejamento dos projetos que seriam desenvolvidos em
conjunto com as crianças.
Embora as professoras tenham optado pelo planejamento através de projetos,
durante o acompanhamento realizado pela CP desse planejamento e da sua sociali-
zação, percebemos que nesse universo existe uma diversidade de experiências, das
próprias professoras, que não pode ser ignorada. Assim sendo, resolvemos manter
nesse documento os objetivos levantados em 2010, visto que algumas professoras
ainda recorrem a esse material enquanto referência para o seu trabalho. Acredita-
mos que conforme novas reflexões forem sendo retomadas ou desencadeadas, as
professoras cada vez mais se sentirão seguras para pensar objetivos que não este-
jam vinculados às áreas do conhecimento, mas ao desenvolvimento integral da cri-
ança.
OBJETIVOS DE LÍNGUA PORTUGUESA
INFANTIL II
LINGUAGEM ORAL
Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio da lin-
guagem oral.
Ampliar o vocabulário.
LEITURA E ESCRITA
Reconhecer o próprio nome em diversas situações.
Familiarizar-se com a escrita por meio de manuseio de diversos portadores.
86
INFANTIL III
LINGUAGEM ORAL
Relatar fatos, saber solicitar algo com clareza, expressar ideias e sentimen-
tos.
LEITURA E ESCRITA
Reconhecer o próprio nome.
Escrever seu nome com modelo;
Conhecer as letras do alfabeto (principalmente as do nome).
Familiarizar-se com a escrita por meio de manuseio de diversos portadores.
Compreender a função social da escrita.
Produzir textos, coletivamente e tendo a professora como escriba, respeitan-
do a estrutura do gênero escolhido e tendo o professor como escriba.
Avançar na sua hipótese de escrita.
INFANTIL IV
LINGUAGEM ORAL
Expressar com clareza seus desejos, necessidades e sentimentos.
Estruturar sequência de ideias.
Ampliar a capacidade de argumentação, narração de fatos e interlocução.
LEITURA E ESCRITA
Reconhecer o próprio nome
Escrever o seu nome completo, com modelo.
Reconhecer e nomear as letras do alfabeto.
Reconhecer o nome de alguns colegas da sala.
Familiarizar-se com a escrita por meio de manuseio de diversos portadores.
Compreender a função social da escrita.
Produzir textos, tendo a professora como escriba, respeitando a estrutura do
gênero escolhido.
Avançar nas hipóteses de escrita.
INFANTIL V
LINGUAGEM ORAL
Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio da lin-
guagem oral.
87
Estruturar sequência de ideias.
Ampliar a capacidade de argumentação, narração de fatos e interlocução.
LEITURA E ESCRITA
Reconhecer o próprio nome.
Escrever o seu nome, sem modelo.
Reconhecer o nome dos colegas de sua turma.
Familiarizar-se com a escrita por meio de manuseio de diversos portadores.
Compreender a função social da escrita.
Produzir textos, respeitando a estrutura do gênero escolhido.
Desenvolver o gosto pela leitura, mesmo que não convencional.
Avançar nas hipóteses de escrita.
OBJETIVOS DE MATEMÁTICA
INFANTIL II
Recitar a sequência numérica.
Reconhecer números escritos.
Localizar-se espacialmente.
Manipular e explorar diferentes objetos.
INFANTIL III
SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL
Conhecer a função social dos números.
Construir a noção de número e sistema de numeração.
Recitar a sequência numérica.
Reconhecer os números.
Registrar quantidades, mesmo que não convencionalmente.
Utilizar e identificar elementos da linguagem matemática (símbolos numéri-
cos) para registro de quantidades.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Estabelecer relações simples de grandezas e medidas em situações cotidia-
nas.
Utilizar, nos procedimentos de medida, unidades convencionais ou não con-
vencionais.
88
Construir noções de tempo (permanência na escola).
ESPAÇO E FORMA
Situar-se e deslocar-se no ambiente escolar.
Explorar objetos e brinquedos para descobrir as características e proprieda-
des principais e suas possibilidades associativas (empilhar, rolar, encaixar,
etc.).
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Construir procedimentos para interpretar dados, utilizando-se de tabelas (roti-
na) e representações que aparecem frequentemente em seu dia-a-dia (calen-
dário).
INFANTIL IV
SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL
Conhecer a função social dos números.
Construir a noção de número e sistema de numeração.
Utilizar a contagem em situações nas quais reconheça a sua necessidade.
Utilizar e identificar elementos da linguagem matemática (símbolos numéri-
cos) para registro de quantidades.
Relacionar número – numeral.
Apropriar-se da sequência numérica e da grafia convencional do número.
Desenvolver estratégias para lidar com problemas no cotidiano.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Marcar o tempo por meio de calendário.
Estabelecer relações simples de grandezas e medidas em situações do coti-
diano.
Utilizar, nos procedimentos de medida, unidades convencionais ou não con-
vencionais.
ESPAÇO E FORMA
Explorar e identificar propriedades geométricas de objetos e figuras.
Situar-se e deslocar-se no espaço a partir de pontos de referência.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Utilizar procedimentos para coletar, organizar, comunicar e interpretar dados
utilizando gráficos e representações.
89
INFANTIL V
SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL
Conhecer a função social dos números.
Construir a noção de número e sistema de numeração.
Utiliza a contagem em situações nas quais reconheça a sua necessidade.
Utilizar e identificar elementos da linguagem matemática (símbolos numéri-
cos) para registro de quantidades.
Apropriar-se da sequência numérica e da grafia convencional do número.
Relacionar números a pequenas quantidades.
Desenvolver estratégias para lidar com problemas no cotidiano.
Desenvolver estratégias pessoais para resolução de situações-problema.
Resolver mentalmente algumas combinações básicas de somar e subtrair e
começar a descobrir algumas regras do sistema de numeração e proprieda-
des das operações como a comutativa, associativa e outras.
Utilizar seus conhecimentos para lidar com situações-problema.
Explicitar suas hipóteses, procedimentos desenvolvidos e argumentar resul-
tados encontrados na resolução de situações-problema.
Utilizar e identificar elementos da linguagem matemática ou próximo dela
(símbolos numéricos, marcas ou signos alternativos) para registro de quanti-
dades, sinais de operações, representação de figuras e formas.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Perceber e comparar grandezas de mesma natureza e medidas, explorando
diferentes procedimentos de medidas convencionais ou não, em situações co-
tidianas.
Estabelecer relações simples de grandezas e medidas em situações do coti-
diano.
Utilizar, nos procedimentos de medida, unidades convencionais ou não con-
vencionais.
ESPAÇO E FORMA
Explorar e identificar propriedades geométricas de objetos e figuras.
Representar objetos.
Descrição e representação de pequenos percursos e trajetos.
Situar-se e deslocar-se no espaço a partir de pontos de referência.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
90
Construir procedimentos para coletar, organizar, comunicar e interpretar da-
dos, utilizando-se de tabelas, gráficos e representações que aparecem em
seu dia-a-dia.
OBJETIVOS DE CIÊNCIAS NATURAIS E SOCIAIS
Espera-se que as crianças sejam progressivamente capazes de:
INFANTIL II
CIÊNCIAS NATURAIS
Adquirir hábitos saudáveis de higiene.
Chamar atenção da criança sobre aspectos referentes a fenômenos naturais.
Observar e interagir com o meio, desenvolvendo a curiosidade pelo mundo.
Conhecer o processo da coleta seletiva.
CIÊNCIAS SOCIAIS
Reconhecer seu corpo. representando-o nas atividades propostas.
Conhecer o próprio corpo e suas potencialidades.
Saber se locomover dentro do espaço de rotina com autonomia.
Ter atitudes e comportamentos cooperativos, e que se mostrem solidárias no
convívio social.
Ser capaz de resolver os conflitos através do diálogo.
Apropriar-se das regras de convívio social, da rotina escolar, hábitos de higie-
ne, alimentação e organização.
Relacionar-se com seu próprio grupo social e com pessoas de diferentes cul-
turas, seus valores e formas de organização.
Observar e interagir com o meio, conscientizando-se de seu papel na conser-
vação ou destruição do mesmo.
INFANTIL III
CIÊNCIAS NATURAIS
Adquirir hábitos saudáveis de higiene.
Demonstrar curiosidade sobre aspectos referentes a fenômenos naturais.
Observar e interagir com o meio, desenvolvendo a curiosidade pelo mundo,
conscientizando-se de seu papel na conservação ou destruição do mesmo.
Desenvolver o hábito de realizar a coleta seletiva.
91
Estabelecer algumas relações entre os seres humanos e a natureza, valori-
zando a preservação das espécies e a qualidade de vida no planeta.
Vivenciar alguns procedimentos de pesquisa, observando, levantando hipóte-
ses, buscando respostas para suas indagações e socializando-as com o gru-
po.
CIÊNCIAS SOCIAIS
Familiarizar-se com seu corpo, representando-o nas atividades propostas.
Reconhecer as principais partes de seu corpo.
Conhecer o próprio corpo e suas potencialidades.
Saber se locomover dentro do espaço de rotina com autonomia.
Ter atitudes e comportamentos cooperativos, e que se mostrem solidárias no
convívio social.
Ser capaz de resolver conflitos.
Apropriar-se das regras de convívio social, da rotina escolar, hábitos de higie-
ne, alimentação e organização.
Relacionar-se com seu próprio grupo social e com pessoas de diferentes cul-
turas, seus valores e formas de organização.
Observar e interagir com o meio, conscientizando-se de seu papel na conser-
vação ou destruição do mesmo.
Vivenciar alguns procedimentos de pesquisa, observando, levantando hipóte-
ses, buscando respostas para suas indagações e socializando-as com o gru-
po.
INFANTIL IV
CIÊNCIAS NATURAIS
Adquirir hábitos saudáveis de higiene.
Demonstrar curiosidade sobre aspectos referentes a fenômenos naturais.
Demonstrar curiosidade sobre aspectos referentes a fenômenos naturais de
grande repercussão.
Observar e interagir com o meio, desenvolvendo a curiosidade pelo mundo,
conscientizando-se de seu papel na conservação ou destruição do mesmo.
Desenvolver o hábito de realizar a coleta seletiva.
Estabelecer algumas relações entre os seres humanos e a natureza, valori-
zando a preservação das espécies e a qualidade de vida no planeta.
92
Estabelecer relações entre algumas questões do presente e do passado,
dando duas explicações para os acontecimentos.
Vivenciar alguns procedimentos de pesquisa, observando, levantando hipóte-
ses, buscando respostas para suas indagações e socializando-as com o gru-
po.
CIÊNCIAS SOCIAIS
Familiarizar-se com seu corpo, representando-o nas atividades propostas.
Reconhecer as principais partes de seu corpo.
Conhecer o próprio corpo e suas potencialidades.
Saber se locomover dentro do espaço de rotina com autonomia.
Ter atitudes e comportamentos cooperativos, e que se mostrem solidárias no
convívio social.
Ser capaz de resolver conflitos.
Apropriar-se das regras de convívio social, da rotina escolar, hábitos de higie-
ne, alimentação e organização.
Relacionar-se com seu próprio grupo social e com pessoas de diferentes cul-
turas, seus valores e formas de organização.
Observar e interagir com o meio, conscientizando-se de seu papel na conser-
vação ou destruição do mesmo.
Vivenciar alguns procedimentos de pesquisa, observando, levantando hipóte-
ses, buscando respostas para suas indagações e socializando-as com o gru-
po.
Demonstrar curiosidade sobre aspectos referentes a fenômenos sociais de
grande repercussão.
INFANTIL V
CIÊNCIAS NATURAIS
Adquirir hábitos saudáveis de higiene.
Demonstrar curiosidade sobre aspectos referentes a fenômenos naturais.
Demonstrar curiosidade sobre aspectos referentes a fenômenos naturais de
grande repercussão.
Observar e interagir com o meio, desenvolvendo a curiosidade pelo mundo,
conscientizando-se de seu papel na conservação ou destruição do mesmo.
Desenvolver o hábito de realizar a coleta seletiva.
93
Estabelecer algumas relações entre os seres humanos e a natureza, valori-
zando a preservação das espécies e a qualidade de vida no planeta.
Estabelecer relações entre algumas questões do presente e do passado,
dando duas explicações para os acontecimentos.
Realizar procedimentos de pesquisa, como formulação de questões, levanta-
mento de hipóteses, busca, localização e seleção de informações, socializa-
ção.
Conhecer alguns avanços tecnológicos e as mudanças decorrentes deles.
CIÊNCIAS SOCIAIS
Familiarizar-se com seu corpo, representando-o nas atividades propostas.
Reconhecer as principais partes de seu corpo.
Conhecer o próprio corpo e suas potencialidades.
Saber se locomover dentro do espaço de rotina com autonomia.
Ter atitudes e comportamentos cooperativos, e que se mostrem solidárias no
convívio social.
Ser capaz de resolver conflitos.
Apropriar-se das regras de convívio social, da rotina escolar, hábitos de higie-
ne, alimentação e organização.
Relacionar-se com seu próprio grupo social e com pessoas de diferentes cul-
turas, seus valores e formas de organização.
Interessar-se por diferentes culturas, seus valores e formas de organização,
estabelecendo algumas relações.
Observar e interagir com o meio, conscientizando-se de seu papel na conser-
vação ou destruição do mesmo.
Realizar procedimentos de pesquisa, como formulação de questões, levanta-
mento de hipóteses, busca, localização e seleção de informações, socializa-
ção.
Demonstrar curiosidade sobre aspectos referentes a fenômenos sociais de
grande repercussão.
Estabelecer relações entre algumas questões do presente e do passado,
dando duas explicações para os acontecimentos.
Conhecer alguns avanços tecnológicos e as mudanças decorrentes deles.
94
Em relação ao Brincar e Corpo e Movimento, duas áreas que se complemen-
tam, as discussões foram desencadeadas em momentos específicos de formação
continuada.
Considerando as alterações no modo de realizar o planejamento, as folhas
que constam na agenda da professora, destinadas ao planejamento, deixaram de
ser organizadas por áreas e passaram a ser compostas simplesmente em folhas
pautadas, possibilitando que a professora possa planejar com base em diferentes
modalidades organizativas. Com o objetivo de fundamentar acerca das diferentes
modalidades organizativas discutimos, em HTPC, o seguinte documento por nós
elaborado.
MODALIDADES ORGANIZATIVAS
ATIVIDADES PERMANENTES
São situações didáticas propostas com regularidade, de forma sistemática e
previsível e que irá repertoriar de modo a promover a formação de atitudes, desen-
volver hábitos, etc.. Sua periodicidade deve ser regular: diária, semanal, quinzenal.
Nessas atividades estão incluídas rodas de histórias e de conversa, as atividades de
cuidados, as atividades diversificadas, as atividades intersalas (Podem acontecer
entre duas ou mais salas ou envolver toda a escola. Os materiais e espaços são or-
ganizados de maneira a favorecer escolhas. Para que as crianças se situem diante
das opções oferecidas, é importante que se faça uma organização gradativa dos
espaços); os percursos de Arte; o faz-de-conta e outras.
Essas atividades contribuem para a construção da identidade e desenvolvi-
mento da autonomia. Arrumar a sala, guardar materiais – são incluídas na organiza-
ção e planejamento das atividades permanentes, faz com que ela perceba que a
arrumação é de responsabilidade de todos e um trabalho de cooperação.
ATIVIDADES SEQUÊNCIADAS
É uma sequencia de atividades cuja gradação tem por principio a inclusão de
novos desafios, sendo que esses dependem do passo anterior, do que já foi realiza-
do, do que já se aprendeu anteriormente. São experiências organizadas em etapas
diferenciadas e com graus de dificuldades diversos. Sua periodicidade é variável.
Funciona de forma parecida com os projetos, mas não tem produto final. Os projetos
são constituídos por sequencias de atividades.
95
PROJETOS
São situações didáticas que se articulam em função de um objetivo e de um
produto final (esse produto não tem que ser, necessariamente, algo palpável, por
exemplo, uma apresentação dos alunos para as outras turmas), com os quais pro-
fessor e alunos estão comprometidos. As ações propostas ao longo do tempo têm
relação entre si e fazem sentido em função do produto que se deseja alcançar. Sua
duração pode ser de dias, semanas ou meses. Devem ser propostos visando-se o
perfil e os interesses das crianças que compõem o grupo e os objetivos do educa-
dor. Sua característica básica é ter uma finalidade compartilhada por todos.
FONTE
SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de
Ações Educacionais. Validação: Rotina na Educação Infantil. SBC: SEC, 2001, p.
49-51.
PENSANDO NOSSA ESCOLA, PODEMOS OFERECER:
ATIVIDADES PERMANENTES
Roda de história,
Roda de conversa,
Roda da novidade,
Roda de música,
Discussão diária ou semanal dos conhecimentos adquiridos,
Oficina de produção de texto,
Corpo e Movimento,
Simbólica,
Contagem:
o das crianças presentes,
o quantos dias faltam para um determinado evento,
o quantos dias ficarão em casa,
Escrita e leitura,
Caixa surpresa,
Atividades procedimentais:
o higiene,
o organização da sala e do material,
96
o alimentação,
Percurso criador,
Atividade intersalas de contação de história
Entrada Coletiva.
ATIVIDADES SEQUENCIADAS
Nome próprio e dos colegas,
Jogos de dado, boliche, percurso,
Reescrita do gênero que a professora estiver trabalhando,
Corpo e Movimento (sequenciada de bola, corda, brincadeiras de roda),
Artes (percurso criador).
PROJETOS
Podem surgir do interesse das crianças (curiosidades sobre os bichinhos de
jardim)
Podem surgir das observações da professora (Projeto Cora Coralina)
ATIVIDADES INDEPENDENTES
São aquelas que não foram planejadas a priori, mas que fazem sentido num
dado momento. Por exemplo: “em algumas oportunidades, o professor encon-
tra um texto que considera valioso e compartilha com os alunos, ainda que
pertença a um gênero ou trate de um assunto que não se relaciona às ativi-
dades previstas para o período”. E, em outras ocasiões, os próprios alunos
propõem a leitura de um artigo de jornal, um poema, um conto que os tenha
impressionado e que o professor também considera interessante ler para to-
dos. Nesses casos, não teria sentido nem renunciar à leitura dos textos em
questão, pelo fato de não ter relação com o que se está fazendo no momento,
nem inventar uma relação inexistente.
CAMPANHAS
São situações didáticas propostas com regularidade que têm como objetivo
permitir a formação de atitudes, desenvolver hábitos, etc. (reciclagem, boa
alimentação, etc.).
97
PLANEJAMENTO POR ÁREA
Os planejamentos por área deverão contemplar os itens: OBJETIVO,
CONTEÚDO, ATIVIDADES REALIZADAS PELOS ALUNOS e DIA DA
SEMANA EM QUE A ÁREA É TRABALHADA. É importante que no planeja-
mento também conste o registro das ATIVIDADES PERMANENTES, além
das SEQUENCIADAS e dos PROJETOS quando esses tipos de atividades
organizativas forem utilizados.
3. Rotina
Mas o que é rotina?
Rotina, estratégia organizativa do tempo e espaço didáticos, compreende
ações com intencionalidade educativa onde a flexibilidade é fundamental.
(...) Sua meta é uma relação efetiva e dinâmica entre o ensino e a aprendiza-
gem, e seus objetivos são: a qualidade dessa relação, a apropriação de conheci-
mentos, a construção de saberes e especialmente, a estruturação pessoal e social
da criança. (...) (Proposta Curricular – Educação Infantil, vol. II).
Ela possibilita segurança e diminui a ansiedade prevendo as ações cotidianas
da escola, contribuindo para a conquista gradativa da autonomia incluindo o desen-
volvimento de atitudes de autocuidado (uso do sanitário, higiene pessoal e bucal, por
exemplo).
Entendemos e reconhecemos o período de adaptação como um processo que
envolve todos que compartilham do ambiente escolar, a saber, pais, alunos, profes-
sores, equipe de apoio e direção; onde permeiam sentimentos de ansiedade, medo,
responsabilidade e vontade de conhecer o novo.
A primeira semana de aula é fundamental para o processo de adaptação ou
readaptação dos alunos à escola, sendo imprescindível pensar em atividades que
considerem esta ansiedade inicial e que proporcionem uma chegada prazerosa para
o aluno.
Tais considerações nos fizeram repensar a maneira como nossos alunos são
recepcionados desde o portão por funcionários de todos os segmentos da escola
que se mobilizam para dar apoio a esse momento tão delicado. As crianças que não
se sentem seguras em entrar sozinhas na escola, juntamente com os pais ou res-
ponsáveis são acompanhadas por funcionários até a biblioteca onde diferentes es-
tratégias (conversa, exploração dos livros, sentar confortavelmente nas almofadas,
98
observação do espaço escolar, etc.) são empregadas com o objetivo de a criança se
acalmar e se sentir segura para, em companhia do funcionário, ir ao encontro de sua
professora. Escolhemos a biblioteca para desenvolver esse trabalho de acolhimento
por avaliarmos ser um local tranquilo e ao mesmo tempo mágico, pois observamos
que as crianças se encantam com facilidade com os livros que compõe nosso acer-
vo.
ACOLHIMENTO DAS CRIANÇAS NA BIBLIOTECA.
Para o acolhimento das crianças e das famílias, outro encaminhamento im-
portante é o preenchimento das fichas de levantamento de dados dos alunos, pois
as fichas contêm dados importantes sobre a criança que podem auxiliar nas situa-
ções de emergência, na compreensão da sua rotina em contexto familiar de aspec-
tos que nos auxiliem no planejamento das ações pedagógicas.
Por orientação da SE, esse ano passamos a oferecer o complemento do lan-
che. A escola se organizou para oferecer o complemento durante a entrada das cri-
anças.
HORÁRIO DO PERÍODO DE ADAPTAÇÃO - 2017
PERÍODO: DE 07 A 14 DE FEVEREIRO
MANHÃ
99
Horário:
Das 8h às 10h (todas as turmas)
Lanche:
Das 8h10 às 8h30 (Lucimara e Fernanda)
Das 8h30 às 8h50 (Ruth, Eliete, Cilene)
Das 8h50 às 9h10 (Alessandra, Nilza e Vera)
Das 9h10 às 9h30 (Genezia e Eliana)
Atividade nos dias 07, 08 e 09/02/2017
Parque/Brinquedoteca Quadra
8h30 às 8h50 Alessandra e Vera 8h30 às 8h50 Nilza e Eliana
8h50 às 9h10 Genezia 8h50 às 9h10 Lucimara e Fer-
nanda
9h10 às 9h30 Cilene 9h10 às 9h30 Eliete e Ruth
Atividade nos dias 10, 13 e 14/02/2017
Quadra Parque/Brinquedoteca
8h30 às 8h50 Alessandra e Vera 8h30 às 8h50 Nilza e Eliana
8h50 às 9h10 Genezia 8h50 às 9h10 Lucimara e Fernan-
da
9h10 às 9h30 Cilene 9h10 às 9h30 Eliete e Ruth
TARDE
Horário:
Das 13h às 15h (todas as turmas)
Lanche:
Das 13h30 às 13h50 (Gabriela, Adriana e Lucimara)
Das 13h50 às 14h10 (Marcia, Cilene e Silvana)
Das 14h10 às 14h30 (Vera, Norma e Juliana)
Atividade nos dias 07, 08 e 09/02/2017
Parque/Brinquedoteca Quadra
13h30 às 13h50 Cilene 13h30 às 13h50 Silvana e Vera
13h50 às 14h10 Adriana e Lucimara 13h50 às 14h10 Norma e Juliana
100
14h10 às 14h30 Gabriela 14h10 às 14h30 Marcia
Atividade nos dias 10, 13 e 14/02/2017
Quadra Parque/Brinquedoteca
13h30 às 13h50 Cilene 13h30 às 13h50 Silvana e Vera
13h50 às 14h10 Adriana e Lucimara 13h50 às 14h10 Norma e Juliana
14h10 às 14h30 Gabriela 14h10 às 14h30 Marcia
No início deste ano letivo realizamos a primeira reunião com pais onde cada
professora apresentou sua proposta de trabalho para o ano e a rotina específica da
sala enfatizando sempre a importância da parceria. Ao término da reunião foi entre-
gue o crachá de cada aluno para ser utilizado na semana de adaptação (cada turma
com crachá de cor diferente) possibilitando para os funcionários, no momento da
entrada e durante todo o dia, a identificação da turma a qual a criança pertence.
A recepção dos alunos no período de adaptação foi realizada no pátio, onde
as crianças conhecem sua professora e turma. É um momento onde todos os funci-
onários da unidade se envolvem, para melhor acolhimento.
As professoras utilizaram da roda de conversa, roda de história, brincadeiras
e música propiciando um ambiente descontraído e favorecendo a criação de vínculo
afetivo.
A pedido das professoras os alunos não trouxeram seus materiais pessoais, a
fim de facilitar a adaptação ao novo espaço.
A ficha de levantamento de dados foi revista e adaptada às necessidades de
se conhecer a criança. Para seu preenchimento, na primeira Reunião com Pais, a
professora agendou horários para atendê-los individualmente após a saída das cri-
anças durante o período de adaptação.
Os espaços coletivos são organizados em diferentes horários garantindo que
cada agrupamento possa utilizá-lo, proporcionando tranquilidade e segurança nos
momentos do self-service, higiene bucal, corpo e movimento e no uso do parque.
As rodas de conversa e de história acontecem em diversos espaços, sendo
ora escolhido pela professora, ora pelas crianças. Esse momento é rico pra que o
professor realize intervenções que auxiliam as crianças a organizarem suas ideias,
construir conhecimentos diversos, desenvolverem diferentes capacidades e criativi-
dade.
101
A rotina dos alunos compreende parte do tempo em sala de aula para desen-
volvimento das áreas de conhecimento planejadas e organizadas em projetos, se-
quenciadas, atividades permanentes e situações independentes. Neste espaço
acontecem também as atividades diversificadas, onde, simultaneamente, em vários
cantos da sala são realizadas diferentes atividades que têm como princípio a livre
escolha dos alunos e o controle do tempo que querem permanecer em cada uma
delas. Fazem parte também da rotina dos alunos atividades como lanche, parque,
escovação, corpo e movimento. Cada turma tem seu horário estabelecido a fim de
garantir a utilização harmoniosa dos diversos espaços e o bom desenvolvimento das
atividades.
ATIVIDADE EM SALA DE AULA.
Dada à relevância do tema, anualmente cada turma desenvolve um projeto
que aborda a vida e obra de Cora Coralina com o objetivo de que crianças e comu-
nidade conheçam a patronesse de nossa escola. O fato de que em cada ano é de-
senvolvido um projeto por cada turma, em nada faz com que ocorra uma repetição
de experiências, mesmo porque a obra de Cora Coralina, dada sua magnitude, per-
mite um trabalho quase “infinito” de diferentes focos e estratégias.
102
MOSTRA DE ATIVIDADES, REALIZADA NA REUNIÃO COM PAIS DO
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2016, SOBRE CORA CORALINA.
Com o objetivo de melhorarmos as formas de uso e de conservação dos brin-
quedos do parque, especificamente dos baldinhos, será desenvolvido com todas as
turmas a atividade sequenciada “Brinquedos do Parque” que terá como objetivos
desenvolver a aprendizagem de conhecimentos atitudinais e procedimentais.
Considerando que os valores não podem ser ensinados num tempo determi-
nado de projeto, mas que são aprendidos quando partilhados e construídos juntos
através da vivência, da discussão e da observação de experiências, desenvolvemos
ao longo do ano uma campanha, que envolve todas as turmas e segmentos da es-
cola, voltada para as questões de preservação e recuperação do meio ambiente.
Através da observação e do registro é possível considerar novas propostas e
novos agrupamentos objetivando o sucesso dos alunos.
As atividades desenvolvidas pelo corpo docente visam à construção do co-
nhecimento e, consequentemente, a reflexão sobre os instrumentos necessários à
melhoria de nossa prática pedagógica.
Garantimos na rotina de cada turma um horário que pode ser utilizado para
assistir a vídeos, realizar pesquisas ou fazer leituras na biblioteca que, inicialmente,
foi montada na concepção REBI (espaço adaptado). Em 2008, recebemos verba
destinada à compra de acervo para a biblioteca, obedecendo a planilhas encami-
nhadas para as unidades escolares.
103
ANTIGO ESPAÇO ADAPTADO PARA BIBLIOTECA, NA CONCEPÇÃO REBI.
Objetivando oferecer às crianças atividades diferenciadas, prazerosas e que
propiciem a participação de todas as turmas, quinzenalmente realizamos a atividade
de entrada coletiva. Para tanto temos a escala do grupo de professoras responsá-
veis em planejar e desenvolver atividades que poderão ser de teatro, músicas inédi-
tas ou já conhecidas das turmas, contação de histórias, ou que as crianças do agru-
pamento de professoras se organizem para apresentar algo novo que tenham
aprendido, etc..
Considerando que nosso HTPC é realizado às segundas-feiras, desde 2011
as entradas coletivas passaram a acontecem às terças-feiras, permitindo dessa for-
ma que as professoras, se necessário, possam se organizar em HTPC.
104
ENTRADA COLETIVA: CRIANÇAS ENSINAM MÚSICAS NOVAS PARA OS COLEGAS.
Objetivando garantir o uso pelas crianças dos brinquedos simbólicos da brin-
quedoteca, montamos um horário garantindo a utilização desse espaço pelas turmas
pelo menos uma vez por semana.
ESPAÇO ADAPTADO PARA A BRINQUEDOTECA QUE FICAVA NO PALCO DA EMEB.
105
Além dos brinquedos da brinquedoteca, cada sala de aula conta com um ar-
mário no qual estão organizados vários tipos de brinquedos. De acordo com crité-
rios estabelecidos pelas professoras da sala, esses brinquedos são substituídos pe-
los que ficam guardados em outro armário também em sala de aula. O diferencial do
armário no qual estão organizados os brinquedos é que ele conta com rodas que
possibilitam à professora deslocá-lo para diferentes espaços dentro e fora da sala de
aula, pois busca garantir o direito da criança em fazer suas próprias escolhas como
também facilita a circulação das mesmas.
O ARMÁRIO ESTÁ POSICIONADO NO CENTRO DA SALA FACILITANDO QUE A CRIANÇA CIRCULE
AO SEU REDOR E FAÇA SUAS ESCOLHAS.
Inserida em nossa rotina temos a biblioteca circulante que tem, entre tantos,
os objetivos de desenvolver o gosto pela leitura, formar leitores, propiciar à criança e
seus familiares o contato com bons textos da literatura infantil considerando a capa-
cidade da criança conseguir “ler sem saber ler”.
A possibilidade de fazer parte da história atuando como os persona-gens é aspecto importante não só pelo prazer que proporciona, mas também “para desenvolver seus recursos interiores de modo que as emoções, imaginação e intelecto se ajudem e se enriqueçam mutu-amente.” (baseado em A psicanálise dos contos de fadas, Bruno Bet-telheim).
106
Em cada sala de aula disponibilizamos uma caixa de madeira contendo um
acervo de livros em quantidade suficiente para o empréstimo em ambos os períodos,
incluindo os rodízios.
Para iniciar a biblioteca circulante, em reunião de pais salientamos a impor-
tância da parceria nesse processo, deixando-os cientes dos combinados construídos
com as crianças e dos cuidados necessários para a manutenção do acervo.
Para levar o livro escolhido às sextas-feiras e devolvê-lo às segundas-feiras,
cada aluno possui uma pasta identificada com seu nome, turma, nome da professora
e período, além dos combinados colados em seu interior. Há também uma pasta
com nome de todos os alunos na qual a professora registra, através de identificação
numérica, o livro escolhido pela criança, a data de empréstimo e devolução.
Ainda não é possível realizar os empréstimos de livros na concepção REBI, já
que a nossa é adaptada. O empréstimo é realizado nas salas de aula que contam
com caixas de acervo de livros e sob a orientação das professoras.
ESCOLHA DE LIVRO PARA O EMPRÉSTIMO DA BIBLIOTECA CIRCULANTE.
A escola é um espaço coletivo de convivência, onde acontecem interações
entre as próprias crianças e entre crianças e adultos. Essas interações devem favo-
recer e valorizar a busca pela autonomia das crianças possibilitando que elas façam
suas escolhas. Assim sendo, em 2017 estaremos planejando situações nas quais as
107
crianças possam fazer escolhas e interagir com crianças diferentes a do seu grupo
de sala, bem como interagir com diferentes professoras, sendo que cada uma delas
desenvolverá uma atividade diferenciada. Para tanto estaremos planejando ativida-
des Inter salas das quais todas as crianças participarão. Para a realização das ativi-
dades a professora da turma fará a antecipação do que irá acontecer, estabelecendo
os combinados necessários a fim de garantir o sucesso desse momento, onde cada
criança terá a oportunidade de escolher a atividade da qual queira participar. As ati-
vidades propostas são:
09/05: Inter sala com o tema “Contação de História”
24/06: Oficinas com o tema “Água e Aedes Aegypti”
10/10: Inter sala com o tema “Contação de História”
Abaixo segue o horário da nossa rotina, considerando que o mesmo é flexível
de modo a atender as necessidades de cada turma e de organização da escola
quando temos eventos programados.
HORÁRIO MANHÃ - 2017
PROFª ESTER - INF II A (SALA 10) PROFª ELIANA - INF IV C (SALA 4)
08:00 08:40 sala
08:00 08:40 sala 08:40 08:50 ativ. higiene
08:40 08:50 ativ. higiene
08:50 09:10 ativ. alimentação
08:50 09:10 ativ. alimentação 09:10 09:20 ativ. higiene
09:10 09:20 ativ. higiene
09:20 09:50 ativ. mov./ livre, dirig.
09:20 09:50 parque 09:50 10:20 parque
09:50 10:20 ativ. mov./ livre, dirig.
10:20 11:40 sala
10:20 11:40 sala 11:40 12:00 saída
11:40 12:00 saída
PROFª ALESSANDRA - INF III A (SALA 1) PROFª CILENE - INF IV B (SALA 6)
08:00 09:05 sala
08:00 08:50 sala 09:05 09:15 ativ. higiene
08:50 09:20 parque
09:15 09:35 ativ. alimentação
09:20 09:55 sala 09:35 09:45 ativ. higiene
09:55 10:05 ativ. higiene
09:45 10:20 sala
10:05 10:25 ativ. alimentação 10:20 10:50 ativ. mov./ livre, dirig.
10:25 10:35 ativ. higiene
10:50 11:20 parque
10:35 11:05 ativ. mov./ livre, dirig. 11:20 11:40 sala
11:05 11:40 sala
11:40 12:00 saída
11:40 12:00 saída
PROFª GENEZIA - INF III B (SALA 9) PROFª ELIETE - INF V A (SALA 5)
08:00 09:05 sala
08:00 09:30 sala 09:05 09:15 ativ. higiene
09:30 09:40 ativ. higiene
108
09:15 09:35 ativ. alimentação
09:40 10:00 ativ. alimentação 09:35 09:45 ativ. higiene
10:00 10:10 ativ. higiene
09:45 09:50 JANELA 5'
10:10 10:20 JANELA 10' 09:50 10:20 ativ. mov./ livre, dirig.
10:20 10:50 ativ. mov./ livre, dirig.
10:20 10:50 parque
10:50 11:20 parque 10:50 11:40 sala
11:20 11:40 sala
11:40 12:00 saída
11:40 12:00 saída
PROFª LUCIMARA - INF IV A (SALA 2) PROFª NILZA - INF V B (SALA 7)
08:00 08:20 sala
08:00 08:20 sala 08:20 08:50 parque
08:20 08:50 parque
08:50 09:20 ativ. mov./ livre, dirig.
08:50 09:20 ativ. mov./ livre, dirig. 09:20 09:30 JANELA 10'
09:20 09:30 JANELA 10'
09:30 09:40 ativ. higiene
09:30 09:40 ativ. higiene 09:40 10:00 ativ. alimentação
09:40 10:00 ativ. alimentação
10:00 10:10 ativ. higiene
10:00 10:10 ativ. higiene 10:10 11:40 sala
10:10 11:40 sala
11:40 12:00 saída
11:40 12:00 saída
PROFª FERNANDA - INF IV D (SALA 3) PROFª VERA - INF V C (SALA 8)
08:00 09:05 sala
08:00 08:40 sala 09:05 09:15 ativ. higiene
08:40 08:50 ativ. higiene
09:15 09:35 ativ. alimentação
08:50 09:10 ativ. alimentação 09:35 09:45 ativ. higiene
09:10 09:20 ativ. higiene
09:45 09:50 JANELA 5'
09:20 09:50 ativ. mov./ livre, dirig. 09:50 10:20 ativ. mov./ livre, dirig.
09:50 10:20 parque
10:20 10:50 parque
10:20 11:40 sala 10:50 11:40 sala
11:40 12:00 saída
11:40 12:00 saída
BRINQUEDOTECA
PROFESSORA TURMA DIA HORÁRIO
Lucimara IV - A 2ª feira 8h20 às 8h50
Genezia III - B 2ª feira 10h20 às 10h50
Eliana IV - C 3ª feira 9h20 às 9h50
Fernanda IV - D 3ª feira 10h20 às 10h50
Nilza V - B 4ª feira 8h20 às 8h50
Vera V - C 4ª feira 9h50 às 10h20
Ester II - A 5ª feira 9h50 às 10h20
109
Alessandra III - A 5ª feira 10h50 às 11h20
Cilene IV - B 6ª feira 8h50 às 9h20
Eliete V - A 6ª feira 10h50 às 11h20
BIBLIOTECA
(1ª e 3ª semanas)
PROFESSORA TURMA DIA HORÁRIO
Genezia III - B 2ª feira 8h às 9h
Alessandra III - A 3ª feira 8h às 9h
Eliete V - A 4ª feira 8h às 9h
Fernanda IV - D 5ª feira 8h às 9h
Nilza V - B 6ª feira 10h10 às 11h10
(2ª e 4ª semanas)
PROFESSORA TURMA DIA HORÁRIO
Ester II - A 2ª feira 10h20 às 11h20
Lucimara IV- A 3ª feira 10h10 às 11h10
Eliana IV - C 4ª feira 10h às 11h
Vera V - C 5ª feira 10h20 às 11h20
Cilene IV - B 6ª feira 10h35 às 11h35
HORÁRIO DAS TONQUINHAS – INFANTIL II E III
As tonquinhas serão disponibilizadas das 7h45 às 16h.
PROFESSORA TURMA DIA HORÁRIO Ester II - A 4ª feira 9h20 às 9h50
Genezia III - B 4ª feira 9h50 às 10h20 Alessandra III - A 4ª feira 10h20 às 10h50
HORÁRIO DAS TONQUINHAS – INFANTIL IV
As tonquinhas serão disponibilizadas das 7h45 às 16h15.
110
PROFESSORA TURMA DIAS HORÁRIO
Lucimara IV - A
13/03 (2ª feira)
8h50 às 9h20 03/04 (2ª feira) 08/05 (2ª feira) 05/06 (2ª feira)
Fernanda IV - D
13/03 (2ª feira)
9h50 às 10h20 03/04 (2ª feira) 08/05 (2ª feira) 05/06 (2ª feira)
Cilene IV - B
13/03 (2ª feira)
10h35 às 11h05 03/04 (2ª feira) 08/05 (2ª feira) 05/06 (2ª feira)
Eliana IV - C
13/03 (2ª feira)
11h05 às 11h35 03/04 (2ª feira) 08/05 (2ª feira) 05/06 (2ª feira)
HORÁRIO DE ATENDIMENTO DO AEE
AEE- DI: Sextas-feiras, das 8h10 às 11h.
HORÁRIO TARDE - 2017
PROFª Kelly - INF II B (SALA 10) PROFª SILVANA - INF IV E (SALA 4)
13:00 13:40 sala
13:00 13:40 sala 13:40 13:50 ativ. higiene
13:40 13:50 ativ. higiene
13:50 14:10 ativ. alimentação
13:50 14:10 ativ. alimentação 14:10 14:20 ativ. higiene
14:10 14:20 ativ. higiene
14:20 14:50 ativ. mov./ livre, dirig.
14:20 14:50 parque 14:50 15:20 parque
14:50 15:20 ativ. mov./ livre, dirig.
15:20 16:40 sala
15:20 16:40 sala 16:40 17:00 saída
16:40 17:00 saída
PROFª GABRIELA - INF III C (SALA 1) PROFª CILENE - INF IV G (SALA 6)
13:00 14:05 sala
13:00 13:50 sala 14:05 14:15 ativ. higiene
13:50 14:20 parque
14:15 14:35 ativ. alimentação
14:20 14:55 sala 14:35 14:45 ativ. higiene
14:55 15:05 ativ. higiene
14:45 15:20 sala
15:05 15:25 ativ. alimentação 15:20 15:50 ativ. mov./ livre, dirig.
15:25 15:35 ativ. higiene
15:50 16:20 parque
15:35 16:05 ativ. mov./ livre, dirig. 16:20 16:40 sala
16:05 16:40 sala
16:40 17:00 saída
16:40 17:00 saída
PROFª MARCIA - INF III D (SALA 9) PROFª JULIANA - INF V G (SALA 5)
111
13:00 14:05 sala
13:00 14:30 sala 14:05 14:15 ativ. higiene
14:30 14:40 ativ. higiene
14:15 14:35 ativ. alimentação
14:40 15:00 ativ. alimentação 14:35 14:45 ativ. higiene
15:00 15:10 ativ. higiene
14:45 14:50 JANELA 5'
15:10 15:20 JANELA 10' 14:50 15:20 ativ. mov./ livre, dirig.
15:20 15:50 ativ. mov./ livre, dirig.
15:20 15:50 parque
15:50 16:20 parque 15:50 16:40 sala
16:20 16:40 sala
16:40 17:00 saída
16:40 17:00 saída
PROFª LUCIMARA - INF IV F (SALA 2) PROFª NORMA - INF V F (SALA 7)
13:00 13:20 sala
13:00 13:20 sala 13:20 13:50 parque
13:20 13:50 parque
13:50 14:20 ativ. mov./ livre, dirig.
13:50 14:20 ativ. mov./ livre, dirig. 14:20 14:30 JANELA 10'
14:20 14:30 JANELA 10'
14:30 14:40 ativ. higiene
14:30 14:40 ativ. higiene 14:40 15:00 ativ. alimentação
14:40 15:00 ativ. alimentação
15:00 15:10 ativ. higiene
15:00 15:10 ativ. higiene 15:10 16:40 sala
15:10 16:40 sala
16:40 17:00 saída
16:40 17:00 saída
PROFª ADRIANA - INF V E (SALA 3) PROFª VERA - INF V D (SALA 8)
13:00 14:05 sala
13:00 13:40 sala 14:05 14:15 ativ. higiene
13:40 13:50 ativ. higiene
14:15 14:35 ativ. alimentação
13:50 14:10 ativ. alimentação 14:35 14:45 ativ. higiene
14:10 14:20 ativ. higiene
14:45 14:50 JANELA 5'
14:20 14:50 ativ. mov./ livre, dirig. 14:50 15:20 ativ. mov./ livre, dirig.
14:50 15:20 parque
15:20 15:50 parque
15:20 16:40 sala 15:50 16:40 sala
16:40 17:00 saída
16:40 17:00 saída
BRINQUEDOTECA
PROFESSORA TURMA DIA HORÁRIO
Lucimara IV - F 2ª feira 13h20 às 13h50
Marcia III - D 2ª feira 15h20 às 15h50
Silvana IV - E 3ª feira 14h20 às 14h50
Adriana V - E 3ª feira 15h20 às 15h50
Norma V - F 4ª feira 13h20 às 13h50
Vera V - D 4ª feira 14h50 às 15h20
Kelly II - B 5ª feira 14h50 às 15h20
112
Gabriela III - C 5ª feira 15h50 às 16h20
Cilene IV - G 6ª feira 13h50 às 14h20
Juliana V - A 6ª feira 15h50 às 16h20
BIBLIOTECA
(1ª e 3ª semanas)
PROFESSORA TURMA DIA HORÁRIO
Marcia III - D 2ª feira 13h às 14h
Gabriela III - C 3ª feira 13h às 14h
Juliana V - G 4ª feira 13h às 14h
Adriana V - E 5ª feira 13h às 14h
Norma V - F 6ª feira 15h10 às 16h10
(2ª e 4ª semanas)
PROFESSORA TURMA DIA HORÁRIO
Kelly II - B 2ª feira 15h20 às 16h20
Lucimara IV- F 3ª feira 15h10 às 16h10
Silvana IV - E 4ª feira 15h20 às 16h20
Vera V - D 5ª feira 15h20 às 16h20
Cilene IV - G 6ª feira 15h35 às 16h35
HORÁRIO DAS TONQUINHAS – INFANTIL II E III
As tonquinhas serão disponibilizadas das 7h45 às 16h.
Kelly II - B 4ª feira 14h20 às 14h50
Marcia III - D 4ª feira 14h50 às 15h20 Gabriela III - C 4ª feira 15h20 às 15h50
HORÁRIO DAS TONQUINHAS – INFANTIL IV
As tonquinhas serão disponibilizadas das 7h45 às 16h15.
113
Lucimara IV - F
13/03 (2ª feira)
13h50 às 14h20 03/04 (2ª feira) 08/05 (2ª feira) 05/06 (2ª feira)
Silvana IV - E
13/03 (2ª feira)
14h50 às 15h20 03/04 (2ª feira) 08/05 (2ª feira) 05/06 (2ª feira)
Cilene IV - G
13/03 (2ª feira)
15h35 às 16h05 03/04 (2ª feira) 08/05 (2ª feira) 05/06 (2ª feira)
HORÁRIO DE ATENDIMENTO DO AEE
AEE- DI: Sextas-feiras, das 13h10 às 17h.
O AEE-DV acontecerá conforme agendamento a ser definido a cada observa-
ção em contexto escolar.
HORÁRIO DE ATIVIDADE EM QUADRA: ESCOLA E COMUNIDADE
ESCOLA - MANHÃ PROFESSORA TURMA DIAS HORÁRIO
Lucimara IV - A 2ª a 6ª feira 08:50 às 09:20 Nilza V - B 2ª a 6ª feira 08:50 às 09:20 Ester II - A 2ª a 6ª feira 09:20 às 09:50 Vera V - C 2ª a 6ª feira 09:20 às 09:50
Genezia III - A 2ª a 6ª feira 09:50 às 10:20 Fernanda IV - D 2ª a 6ª feira 09:50 às 10:20
Eliana IV - C 2ª a 6ª feira 09:50 às 10:20 Alessandra III - A 2ª a 6ª feira 10:20 às 10:50
Eliete V - A 2ª a 6ª feira 10:20 às 10:50 Cilene IV - B 2ª a 6ª feira 10:35 às 11:05
ESCOLA - TARDE
PROFESSORA TURMA DIAS HORÁRIO Lucimara IV - F 2ª a 6ª feira 13:50 às 14:20
Norma V - F 2ª a 6ª feira 13:50 às 14:20 Kelly II - B 2ª a 6ª feira 14:20 às 14:50 Vera V - D 2ª a 6ª feira 14:20 às 14:50
Marcia III - D 2ª a 6ª feira 14:50 às 15:20 Adriana V - E 2ª a 6ª feira 14:50 às 15:20 Silvana IV - E 2ª a 6ª feira 14:50 às 15:20 Gabriela III - C 2ª a 6ª feira 15:20 às 15:50 Juliana V - G 2ª a 6ª feira 15:20 às 15:50 Cilene IV - G 2ª a 6ª feira 15:35 às 16:05
COMUNIDADE
Futebol Comunidade 3ª feira 18:00 às 21h15
114
Basquete Comunidade 5ª feira
18:00 às 19:30 Vôlei 19:30 às 21:00
Futebol Comunidade Sábado
10:50 às 12h50 Vôlei 12:50 às 14:00
Basquete Comunidade Domingo
08:00 às 09:00 Futebol 09:00 às 13:00
ESCOLA DE FUTEBOL VINCULADA À SECRETARIA DE ESPORTE
Futebol Treinamento Sábado 14:00 às 18:00
E.E. LUIS DOS SANTOS - METALÚRGICO Basquete Treinamento 3ª feira 09:50 às11:30
Vôlei Treinamento 4ª e 6ª feira 12:00 às 12:50 Futsal Treinamento 5ª feira 12:00 às 12:50
A fim de garantir a limpeza e a organização da escola, as funcionárias de
apoio também se organizam através de uma rotina proposta pelo próprio segmento.
O resultado dessa organização é validada na avaliação realizada pela comunidade
que sempre classifica esse item como satisfatório.
Sala 1 Ana Patrícia
Sala 2 Claudete
Sala 3 Sirlei
Sala 4 Claudete
Sala 5 Diva
Sala 6 Sirlei
Sala 7 Diva
Sala 8 Ana Patrícia
Sala 9 Sebastiana
Sala 10 Sebastiana
Banheiros dos Fundos/Meninos Diva
Banheiros dos Fundos/Meninas Sirlei
Banheiros da Frente/Meninos Ana Patrícia
Banheiros da Frente/Meninas Claudete
Banheiros da unidade anexa Sebastiana
Banheiros da Quadra Sebastiana
Palco/ Pátio/Refeitório/Lateral Coletivo
Sala dos Professores Diva
Secretaria/ Diretoria/ Recepção/Banheiros Sirlei, Claudete e Janayna
Biblioteca Sebastiana
115
Brinquedoteca Sebastiana
Cozinha dos Funcionários Sebastiana
Quadra Coletivo
Corredor dos Fundos Ana Patrícia e Diva
Corredor de Entrada Sirlei
Apoio ao Portão Coletivo
4. Avaliação das Aprendizagens dos Alunos
4.1. Educação Infantil
A avaliação entendida como um processo contínuo e deve estar a favor da
aprendizagem das crianças, rompendo com os paradigmas educacionais tradicionais
que acabaram por promover a exclusão e o fracasso escolar.
A busca permanente pelo uso articulado dos instrumentos metodológicos po-
de contribuir para a melhor compreensão sobre como as crianças constroem seus
conhecimentos, assim como ajuda a ampliar o olhar das professoras para refletirem
sobre os avanços, desafios e necessidades das crianças.
A avaliação das aprendizagens das crianças será pautada em diferentes es-
tratégias e instrumentos:
Observação: enquanto fonte rica, capaz de subsidiar as ações pedagó-
gicas possibilitando que ocorra uma reorganização do ensino pela pre-
posição de novas atividades ou estratégias, a observação acontece de
maneira permanente e com focos de observação previamente definidos
pela professora.
Registro reflexivo: representa muito mais que um roteiro de aula ou
uma enumeração de atividades desenvolvidas com a turma, mas sim
uma atitude reflexiva da professora com cada saber pedagógico, além
de subsidiar o replanejamento. Cada professora define aonde registrar.
Temos professoras que registram em caderno, outras em folhas avul-
sas, outras, por exemplo, reorganizam o caderno em formato de agen-
da telefônica ou ainda preferem agregar ao registro escrito algumas fo-
tografias. As professoras são orientadas a escrever semanalmente
sobre a sua prática e a refletir sobre cada decisão que foi ou será to-
mada, permitindo aprimorar o trabalho diário e adequá-lo às necessi-
dades dos alunos. Além disso, o registro deverá servir de apoio para
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que elementos fundamentais não caiam no esquecimento, já que a
memória não dá conta de guardar tantas informações e fatos observa-
dos que, após um tempo, poderão ser retomados no planejamento, em
reunião com pais, na elaboração de relatórios, etc..
Organização de portfólios individuais: esse instrumento de avaliação é
montado pela professora no decorrer do ano partindo das observações
realizadas por ela em relação aos avanços obtidos pelas crianças, ou
seja, a professora dará destaque a competências que até então a cri-
ança não demostrava e que naquele momento se destacou no seu tra-
balho.
Relatório individual: com periodicidade semestral é encaminhado ao fi-
nal do ano para a turma seguinte ou para a próxima unidade escolar na
qual o aluno efetuou a matrícula. Quando necessário, a família tem
contato com esse documento nas Reuniões com Pais. As professoras
são orientadas quanto a alguns aspectos que auxiliam na elaboração
do relatório:
o Como foi o período de adaptação;
o Histórico dos encaminhamentos de saúde;
o Resgatar o planejamento, ou seja, pensar na criança dentro dos
objetivos propostos;
o Registrar quais foram as intervenções da professora;
o Dizer de forma contextualizada quais são os conhecimentos
construídos;
o A criança reconhece a rotina do dia. Como ela se comporta fren-
te a alguma alteração na rotina, por exemplo, se chove e não é
possível ir ao parque;
o Atende às solicitações da professora;
o Desloca-se com segurança no espaço escolar;
o Compreende as comandas no coletivo ou é necessário informa-
las individualmente;
o Como é sua socialização com os colegas (tem um grupo restrito,
circula por vários grupos, prefere brincar sozinha);
o Tem autonomia para organizar seu material;
117
o Como é sua oralidade: Expressa desejos ou necessidades. Par-
ticipa oralmente das rodas de história e de conversa.
o Demonstra interesse pela roda de conversa e/ou história mesmo
não participando oralmente;
o Como é o seu desenho;
o Reconhece seu nome (nos seus materiais, durante a chamada
utilizando-se como recurso a plaquinha do nome);
o Escreve ou começa registrar algumas letras do seu nome, para
identificar suas atividades;
o Participa de momentos que envolvam contagem oral, alunos
presentes, jogos, etc.;
o Diferencia letras de números, por exemplo, se a professora ofe-
recer letras e números móveis e solicitara criança para selecio-
nar;
o Como é a criança no parque: explora o espaço, arrisca-se nos
brinquedos, necessita de intervenção;
o Entende e respeita as regras das atividades propostas em Corpo
e Movimento;
o No lanche, tem autonomia no self-service, necessita de estímulo
para alimenta-se;
o Tem autonomia para realizar sua higiene (escovação, banheiro).
5. Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos
O planejamento das ações pedagógicas voltadas para a realização de proje-
tos, sequenciadas e atividades permanentes, será realizado em HTPC, HTP e Reu-
nião Pedagógica, sob o acompanhamento da CP e equipe gestora. As professoras
se agrupam de acordo com o segmento de idade da sua turma ou mesmo de outra
idade, quando for o caso de terem em comum algum item do planejamento. Após
receber o planejamento sistematizado, a CP fará uma leitura detalhada a fim de con-
tribuir com o grupo em devolutiva. A efetivação do planejamento será acompanhada
pela CP, através de observações e devolutivas que serão agendadas previamente
com as professoras.
6. Ações Suplementares
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6.1. AEE – Atendimento Educacional Especializado
Considerando as características individuais e as necessidades específicas de
nossas crianças, após observações em contexto realizadas pela professora da tur-
ma e pela coordenadora pedagógica, algumas crianças foram indicadas e serão
atendidas pelo AEE. Os atendimentos serão realizados terão caráter colaborativo
com a professora da turma na qual a criança está inserida definindo estratégias pe-
dagógicas que favoreçam o desenvolvimento do aluno e a sua interação no grupo,
entre outras ações que promovam a educação inclusiva. No mesmo dia, após as
observações em contexto, se possível, realizaremos a devolutiva entre professora
de AEE, professora da sala regular e CP. A periodicidade do atendimento será defi-
nida de acordo com as necessidades da criança.
A professora de EE/AEE terá sua atuação articulada com a equipe gestora e
profissionais da EOT.
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VI. CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO
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VII. REFERÊNCIAS
MOTTA, Fernando C. Prestes, Administração e participação: reflexões para a edu-cação, Educação e Pesquisa, São Paulo, v.29, nº 2, p. 369 – 373, julho/dez, 2003. FREIRE, Madalena, Educador educa a dor, são Paulo, Paz e Terra, 2008. Lück, Heloísa, A gestão participativa na escola, Rio de Janeiro, Vozes, 2009. Gadotti, Moacir / Romão, José E., Autonomia da escola: princípios e propostas, São Paulo, Cortez, 2002. São Bernardo do Campo. Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de Ações Educacionais. Proposta Curricular, 2007. Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental, Brasília: MEC/SEF, 1998. Vol. 1, 2 e 3. Proposta Curricular / Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de Ações Educacionais, São Bernardo do Campo: SEC, 2007. Vol. II, caderno 1 e 6.
VIII. ANEXOS
Biografia da Patronesse
Voz viva da cidade de Goiás, personagem e símbolo da tradição da vida inte-
riorana, Cora Coralina (Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, seu nome de ba-
tismo) nasceu na Cidade de Goiás em 20 de agosto de 1889, na casa que pertencia
à sua família há cerca de um século e que se tornaria o museu que hoje reconta sua
história. Filha de Jacinta Luíza do Couto Brandão Peixoto e do Desembargador
Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto.
Cursou apenas as primeiras letras com mestra Silvina e já aos 14 anos escre-
veu seu primeiro conto, Tragédia na Roça, publicado em 1910, no Anuário Histórico,
Geográfico e Descritivo do Estado de Goiás, do Prof. Francisco Ferreira dos Santos
Azevedo. Seu primeiro livro foi publicado quando Cora Coralina tinha 75 anos.
Saiu de Goiás em 25 de novembro de1911, indo morar no interior de São
Paulo: Jabuticabal, Andradina e depois na capital paulista. Viveu fora de Goiás du-
rante 45 anos.
Voltou para Goiás em 1956, indo morar na Casa Velha da Ponte. Iniciou nova
atividade, a de doceira, que vai desenvolver por mais de vinte anos.
Casou-se com Cantídio Tolentino de Figueiredo Bretas. Teve quatro filhos:
Paraguassu, Cantídio Filho, Jacinta e Vicência, 15 netos e 29 bisnetos.
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Faleceu em Goiânia, em 10 de abril de 1985, e seu corpo foi levado para a ci-
dade de Goiás, onde jaz no cemitério São Miguel.
Obras de Cora Coralina
Estórias da Casa Velha da Ponte
Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais
Meu livro de cordel
O Tesouro da Casa Velha
Vintém de Cobre
Villa Boa de Goyaz
Meninos Verdes
A Moeda de Ouro que o Pato Engoliu
O Prato Azul Pombinho
Descrição da Estrutura Física da Escola
No trajeto que compreende o portão de entrada até a marquise do prédio há
uma cobertura que protege as crianças durante a entrada e saída, em duas de chu-
va. No corredor pior onde as crianças fazem a entrada e a saída há um bebedouro.
O espaço administrativo situa-se na entrada principal do prédio e é composto
por um hall de entrada, dois banheiros femininos, diretoria e secretaria.
A escola conta com 10 salas de aula, sendo que duas delas (as construídas
por último) têm espaço físico menor que as demais e por isso não comportam 32
acrianças. Por esse motivo essas duas salas são utilizadas para atender turmas de
Infantil II e III.
Há um espaço adaptado para biblioteca na concepção REBI, uma brinquedo-
teca com bebedouro e sanitários masculino, feminino e adaptado, todos infantis,
uma sala de professores, além de uma cozinha para os funcionários.
Contamos também com um refeitório no qual há bebedouro, sanitários mas-
culinos e femininos, todos infantis, um grande pátio, um palco, sala de almoxarifado,
depósito de material de limpeza e uma sala para guardar os brinquedos utilizados
em Corpo e Movimento. Para atender as salas de aula localizadas distantes do refei-
tório temos bebedouro, sanitários masculinos e femininos (com trocador), todos in-
fantis.
Além dos banheiros já citados, há um banheiro masculino.
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A área externa da escola compreende um parque com brinquedos de madei-
ra, um tanque de areia, uma horta composta por 09 canteiros, bebedouro, estacio-
namento e amplo espaço para a realização de atividades físicas.
Pela entrada lateral encontram-se os sanitários das funcionárias de apoio e
cozinheiras, lavanderia, cozinha e dispensa, além de um quintal.
A escola conta com uma quadra poliesportiva, composta por arquibancada,
bebedouro, sanitários masculino, feminino e adaptado e sala para guardar os equi-
pamentos esportivos e de Corpo e Movimento.