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MUNICÍPIO DE CERQUILHO DRS XVI-SOROCABA / RRAS 08 PROCESSOS DE ACOLHIMENTO COM AVALIAÇÃO DE RISCO E VULNERABILIDADE NA ATENÇÃO BÁSICA

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MUNICÍPIO DE CERQUILHO DRS XVI-SOROCABA / RRAS 08

PROCESSOS DE ACOLHIMENTO COM AVALIAÇÃO DE RISCO E VULNERABILIDADE

NA ATENÇÃO BÁSICA

MUNICÍPIO DE CERQUILHO

DRS XVI-SOROCABA / RRAS 08 População : 44.320 habitantes (IBGE 2014) 100°/° de Estratégia Saúde da Família, 6 UBSF e uma extensão rural, 10 equipes de ESF e uma equipe de NASF1.

MUNICÍPIO DE CERQUILHO

DRS XVI-SOROCABA/RRAS 08

UBSF “DI NÁPOLI”

Usuários: 12.843 Duas equipes de saúde da família Cada equipe : 1 médico (a), 2 enfermeiras, 2 auxiliares de enfermagem, 6 ACS- Equipe Branca e 3 ACS equipe amarela ; A unidade conta também com duas recepcionistas e uma dentista. Funcionamento: segunda à sexta-feira das 7h00 às

17h00.

FLUXOS NAS UNIDADES BÁSICAS DE SÁUDE

Articuladora municipal, coordenadoras do NASF e da Atenção Básica.

Projeto de implantação/implementação do

acolhimento com avaliação de risco/vulnerabilidade na atenção primária à saúde no município de Cerquilho – 2015.

FLUXOS NAS UNIDADES BÁSICAS DE SÁUDE

Primeiros passos do processo de trabalho junto a UBSF:

Início : abril de 2015 Sensibilização da gestora da saúde Constituição do GRUPO ARTICULADOR DO PROJETO Primeiro contato com a equipe da UBSF: apresentação do projeto .

IMPRESSÕES INICIAIS/PRIMEIROS DESAFIOS:

-Como fomos recebidos na UBSF? ambiente desfavorável/ falta de entendimento e aceitação , se

achavam questionados. Facilidades: liberdade de atuação, apoio da gestão, já nos

conheciam. - Formação recebida no curso, como colocar em prática?

FLUXOS NAS UNIDADES BÁSICAS DE SÁUDE METODOLOGIA DE TRABALHO:

REUNIÕES DE ARTICULADORES: Realizadas após reuniões com a equipe da UBSF Momento de avaliação estratégica do trabalho

REUNIÕES COM A EQUIPE DA UBSF: Quinzenais/ Duração 1 hora

ARTICULAÇÃO CONTÍNUA JUNTO A GESTORA DA

SAÚDE;

MONITORAMENTO E AVALIAÇÕES DOS OBJETIVOS

FLUXOS NAS UNIDADES BÁSICAS DE SÁUDE FERRAMENTAS UTILIZADAS

Livro de apontamentos e reflexões da equipe,

roda de conversa, elaboração de quadro expositivo de dificuldades e soluções, fluxograma , planta da estrutura física da Unidade, estudo e levantamento do território, registros fotográficos, escala de coelho, pesquisas, apresentações das ações pela equipe da UBSF, dinâmicas, etc.

FLEXIBILIDADE PARA UTILIZÁ-LAS

CONFORME A NECESSIDADE E CORRESPONDÊNCIA PELA EQUIPE.

TRABALHO EM EQUIPE

Como trabalhamos - Organização de uma reunião:

Pauta prévia com objetivos norteadores; Pactos com a equipe: contrato de reunião, ordem de fala(

técnica do bastão), ata, cronograma/horário, atividades de dispersão;

Flexibilidade de ajustar o foco/objetivo de acordo com as necessidades sentidas durante a reunião(sensibilidade para perceber as travas ,os nós críticos que estão nas estrelinhas)

Diante de um nó crítico : escuta ,porém manutenção do foco, dando espaço para reflexão e fazendo a liga com o tema.

Devolutivas do que é disparado / Construção de quadro comparativo ( desafio/ proposta/ produtos).

TRABALHO EM EQUIPE

DIFICULDADES SOLUÇÕES Resistência /dificuldades com

mudanças/postura defensiva

Preconceitos /Não apropriação/ desinteresse em participar

Não entendimento da importância do projeto e do espaço como forma de expressão para a organização e melhorias do trabalho

Reuniões em formato organizado; Reuniões pontuais com

categorias mais ausentes; Mudança de horário de reunião

/fechamento da UBSF - agosto Combinados: sensibilização dos

colegas a participar, apresentação geral

Persistência no foco mantendo a escuta;

Participação da equipe no curso de formação;

Surgimento dos primeiros resultados;

Valorização das propostas e devolutivas ( feed back)

TRABALHO EM EQUIPE

DIFICULDADES SOLUÇÕES Fala desorganizada nas

reuniões

Foco nas reclamações / fofocas

Técnica do Bastão/dinâmicas sobre comunicação

Livro de reflexão, quadro expositivos de nós críticos e soluções, estudo do fluxograma, aprofundamento de conceitos (território/acolhimento), pesquisa junto aos usuários, atuação das enfermeiras como gestoras;

TRABALHO EM EQUIPE

DIFICULDADES SOLUÇÕES Cobranças e críticas

referentes a outros setores e a rede

Conscientização do nível de governança e de suas competências através de : atividades de dispersão , pesquisa, descrição de atribuições/organograma.

TRABALHO EM EQUIPE

DIFICULDADES SOLUÇÕES Falta de periodicidade e

valorização das reuniões de equipe ;

Lógica das reuniões centrada na figura do enfermeiro ou médico ;

Muitos não se expressavam.

Pactuação com grupo de enfermeiros para implantar cronograma de reuniões;

Prática da reunião do projeto levando a reprodução da vivência nas reuniões de equipe.

TRABALHO EM EQUIPE

DIFICULDADES SOLUÇÕES Falta de responsabilização e

comprometimento. Exteriorização de conflitos

latentes, situações delicadas vindo à tona.

Falta de entrosamento, os ACS colocados à parte da equipe , sem gestão de trabalho definida.

Promoção da organização dos serviços na UBSF: Instituição do Grupo de Enfermeiras da rede, fornecer subsídios na gestão. (ex: comunicado interno)

Dinâmicas (ex: vidro de mensagens, técnica do bastão) ;

Integração e ampliação das informações: todos os profissionais das UBSF passaram a participar dos cursos dados para ACS , exemplo: caminhos do Cuidado;

Plano de trabalho do ACS

TRABALHO EM EQUIPE

DIFICULDADES SOLUÇÕES Acontecimentos inesperados

com médicos e enfermeiros

Dificuldade de aceitação do papel de apoio do NASF

Manutenção das reuniões, garantindo as conquistas,

Acerto do foco conforme a necessidade para resolução dos problemas advindos da situação;

Aproveitamento do espaço com mais profissionais para apresentação de todo trabalho;

Valorização do espaço da reunião para desenvolver as atividades;

Cursos , matriciamento diário, envolvimento nos grupos.

TRABALHO EM EQUIPE

A apropriação do espaço de trabalho pela equipe da UBSF se deu com o tempo.

Disparador do processo de apropriação: Conquista das primeiras mudanças positivas efetiva (pós

consulta/agenda) ; Participação do curso CEFOR; Ocorrências inesperadas com médicos e enfermeiras.

Atualmente progressos vem acontecendo gradativamente: Melhora na escuta; Fala mais objetiva, com maior participação de todos; Iniciativa para soluções (ex : pesquisa, sugestões mais viáveis); Melhor organização das reuniões da Unidade; Instituição e manutenção de novos processos de trabalho:

recepção, pós consulta, demanda espontânea.

RELAÇÃO COM OUTROS SERVIÇOS DE SAÚDE

Relações dentro da rede municipal:

Conquista de outros espaços para que as mudanças realizadas na Unidade pudessem ser mantidas, auxiliando na organização da rede de atenção básica : Instituição do encontro de enfermeiros da rede Envolvimento do NASF; Espaço na reunião de médicos e enfermeiros e de

gestores municipais A discussão de fluxos /processos de trabalho ainda

não abrangeu outros setores fora a rede de saúde.

RELAÇÃO COM OUTROS SERVIÇOS DE SAÚDE DA REGIÃO

Continuidade do processo:

Linha de cuidado : ampliação das relações com outros serviços ( escolhida materno infantil);

Maior envolvimento do NASF enquanto apoiador;

Aprofundamento dos pontos ainda não bem

compreendidos pelo grupo;

Envolvimento do CMS

TRABALHO EM EQUIPE

Evolução:

Ganhos enquanto equipe NEPH:

Maior segurança, objetividade e satisfação no trabalho (obtenção de resultados);

A vivência levou a desenvolver maior sensibilidade na detecção de prioridades na rede, tornando mais pontuais ações de apoio a gestão ;

O NEPH hoje é reconhecido na secretaria e fora dela.