mundo da criança

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Mundo da Criança A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA A CRIANÇA Por Maria Inez Colatruglio O interesse pela leitura deve ser estimulado pelos pais desde o início da vida. As crianças que pos- suem o hábito de ler são mais sociáveis, sentem-se mais seguras ao falar em público e têm mais facilida- de na aprendizagem duran- te a vida escolar. São mais criativas, possuem um vo- cabulário mais rico e pas- sam a ter uma visão crítica da sua realidade com gran- des possibilidades de trans- formá-la. Quando os pais têm o hábito de ler em ca- sa, essa atitude serve de estímulo à criança, que se reconhece como leitora e escritora, passando a convi- ver com a leitura de modo natural, agradável e praze- roso. A contação de his- tórias é outra atividade im- portante. É na história que a criança viaja em seus pen- samentos, visualiza paisa- gens em mundos diferen- tes, ampliando sua visão de mundo. O contato com os livros, desde a mais tenra idade, pode deixar a criança mais feliz e mais preparada para a vida futu- ra. O trabalho com mú- sica nas escolas traz muitos benefícios para as crianças, pois a linguagem musical contribui para a formação da linguagem, por ser uma forma de comunicação. Ao cantar para uma criança, ela desenvolve inúmeros saberes, dentre eles: coordenação motora; atenção; concentração; percepção sonora e espaci- al; socialização e afetivida- de; alfabetização e inteli- gência; capacidade inventi- va e expressividade; racio- cínio lógico-matemático; esté- tica e inteligência emocional. A criança se relaciona com o mundo por meio do imaginário, sendo assim, a música pode ser utilizada em diversas situações de aprendi- zagem, por ser dinâmica e interativa, como brincadeiras cantadas, danças, histórias sonorizadas, dramatização, etc. Legenda da imagem ou do elemento gráfico. A MÚSICA PARA AS CRIANÇAS Por Renata Almeida

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Mundo da Criança

A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA A CRIANÇA Por Maria Inez Colatruglio

O interesse pela leitura deve ser estimulado pelos pais desde o início da vida. As crianças que pos-suem o hábito de ler são mais sociáveis, sentem-se mais seguras ao falar em público e têm mais facilida-de na aprendizagem duran-te a vida escolar. São mais criativas, possuem um vo-cabulário mais rico e pas-sam a ter uma visão crítica da sua realidade com gran-des possibilidades de trans-formá-la.

Quando os pais têm o hábito de ler em ca-sa, essa atitude serve de estímulo à criança, que se reconhece como leitora e escritora, passando a convi-ver com a leitura de modo natural, agradável e praze-roso.

A contação de his-tórias é outra atividade im-portante. É na história que a criança viaja em seus pen-samentos, visualiza paisa-gens em mundos diferen-tes, ampliando sua visão de mundo.

O contato com os livros, desde a mais tenra idade, pode deixar a criança mais feliz e mais preparada para a vida futu-ra.

O trabalho com mú-sica nas escolas traz muitos benefícios para as crianças, pois a linguagem musical contribui para a formação da linguagem, por ser uma forma

de comunicação.

Ao cantar para uma criança, ela desenvolve inúmeros saberes, dentre eles: coordenação motora; atenção; concentração; percepção sonora e espaci-al; socialização e afetivida-de; alfabetização e inteli-gência; capacidade inventi-va e expressividade; racio-

cínio lógico-matemático; esté-tica e inteligência emocional. A criança se relaciona com o mundo por meio do imaginário, sendo assim, a música pode ser utilizada em diversas situações de aprendi-zagem, por ser dinâmica e interativa, como brincadeiras cantadas, danças, histórias sonorizadas, dramatização, etc.

Legenda da imagem ou do elemento gráfico.

A MÚSICA PARA AS CRIANÇAS Por Renata Almeida

As mordidas nas creches são situações diárias e os pais se sentem inseguros quando veem seus filhos mordidos. Precisamos entender porque isso ocorre e como lidar com esses casos. Alguns estu-diosos explicam que esses fatos acontecem com frequência, pois as crianças, nessa fase, estão no perí-odo do conhecimento oral no qual os seus primeiros contatos com o mundo acontecem por meio da bo-ca.

As mordidas, segundos os estudiosos, são uma forma de insa-tisfação ou de euforia por parte das crianças. Os educadores devem estar atentos e avisar aos responsá-veis sobre as mordidas. Nas reuni-ões de pais ou responsáveis, é im-portante explicar para os mesmos os motivos que levam as crianças terem esse comportamento e que é uma fase passageira.

da unidade e sem contato pré-

vio com os reclassificados, que não fo-

ram consultados sobre esta transferên-

cia deliberada dos problemas para seu

dia a dia. Perguntados depois sobre

essa mudança, a maioria disse-se insa-

tisfeita com as transferências, pois senti-

ram que elas já estão prejudicando o

desenvolvimento das atividades propos-

tas pelos professores e o desempenho

geral das turmas.

Contraditória e problemática

desde sua origem, a atitude da unidade

escolar não surtiu o efeito esperado

nos oitavos anos porque os alunos

“problema” deixaram seus discípulos

em cada sala e ainda conturbam o

trabalho pedagógico; além disso, os

transferidos não tiveram seu comporta-

mento disciplinar melhorado apenas

pela promoção escolar, vista por eles

como um prêmio por mérito. No meio

dessa tensão estão os alunos dos no-

nos anos, reféns de uma situação es-

trutural jogada em seus colos arbitrari-

amente. O que fazer, então?

Na semana passada, a reclassifi-

cação dos alunos dos oitavos anos duma

escola municipal fugiu à regra e descon-

siderou o aproveitamento dos estudos

dos alunos. Sem terem domínio necessá-

rio dos conteúdos de oitavo e nono anos,

a unidade escolar baseou-se na conduta

disciplinar dos educandos e promoveu os

alunos “problema” para o ano seguinte,

mesmo alguns não tendo atingido concei-

to satisfatório na avaliação de quinto ano

que realizaram para reclassificação.

A medida da EMEF tenta apagar

o incêndio causado pelos estudantes nas

salas de aula, já que o comportamento

deles prejudicava o ensino e a aprendiza-

gem do restante da turma, comprometen-

do o trabalho pedagógico dos profes-

sores. Uso de aparelhos celular, músi-

ca em volume elevado, conversa e

gritaria com colegas durante as expli-

cações, além de correria e arremesso

de objetos dentro das salas foram al-

guns casos relatados pelos mestres.

A fim de atender ao clamor

dos professores sobre a constante

impossibilidade de realizarem suas

atividades e diminuir os problemas

disciplinares recorrentes no cotidiano

dos oitavos anos, foi dada a justificati-

va de reduzir a permanência dos estu-

dantes na escola, promovendo-os ao

ano seguinte, o que caiu como uma

luva para os problemáticos e veio ao

encontro do desejo dos educadores de

se livrarem dos problemas mal resolvi-

dos por eles durante anos.

Do outro lado desta história,

porém, estão os alunos dos nonos

anos, originários do turno vespertino

RECLASSIFICAÇÃO ÀS AVESSAS

Instrumento pedagógico de aceleração escolar sofre disfunção

MORDIDAS NA CRECHE

Por Edvirgem Regina N. J. Rodrigues

“A reclassificação de turma é aplicada aos alunos em idade ideal avançada ao ano em que estão matriculados e que dominam os

conteúdos esperados para o ano”.