mundo country n°20

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Novidades do Mundo Country, as principais notícias e acontecimentos da região sul do Espírito Santo.

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Ano nº 10Na verdade são 9 anos de revistasMundo Country já que todos osperiódicos nascem “ano 01 - nº 01”.Deveria ser para comemorar, fazer umagrande festa ou uma bela ação demarketing! Mas não...Tive que viajar a trabalho na Europa esó voltei 12 dias antes da ExposiçãoAgropecuária - evento no qual estaedição tem que ser distribuídaimperativamente! O problema é que, como muitos de nossos leitores jásabem, faço estas revistas sozinho! Então, pela primeira vez “MundoCountry” foi feita as pressas, uma verdadeira loucura! Esta mini-ediçãosó tem 28 páginas e ainda nem passou pela revisão ortográfica antesde ser impressa! Caramba... Mas tinha que ser assim para a revista serpronta a tempo! Neste numero, temos que agradecer mais de que nuncaa todos os patrocinadores aqui presente e quero me desculpar peranteos que teriam gostado de estar aqui mas, que não foram avisados noprazo certo. Na ultima sexta-feira, Lena, a simpática proprietária daWestern Brasil decidiu ficar com nossa capa para divulgar, no impulso,os 10 anos de sua maravilhosa loja! Em vista da falta de tempo, aempresária aproveitou uma fotografia que ela mesma tirou com suamaquina digital amador... Vamos ver o resultado! De qualquer jeito,agradecemos a Deus por ter nos permitido distribuir a revista a tempo!Espero sinceramente que vocês vão gostar destas humildes páginas.Finalizando aqui, desejo a todos uma excelente 64ª ExposiçãoAgropecuária, boa festa, boa leitura e até setembro na próxima ediçãode Mundo Country!

Todos os dias durantea 64ª ExposiçãoAgropecuária dacidade, a equipeconcessionáriaDAYUN, estaráexponho no parque deexposição sua belasmotocicletas. Vale apena passar nesteestande paradescobrir e sesurpreender com osnovos modelos dalinha 2010.

Frédéric DécatoireEditor

loj

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Dicas para transportar cavalos

O transporte de cavalospode ser efetuado em re-boques apropriados ouem caminhões. Infeliz-mente, na região este ul-timo meio de transporteainda é bastante precá-rio, com improvisa-ções que oferecemgrandes riscos à segurança dos animais, sem falar doaumento do estresse. Veja algumas dicas de transporte:1) O primeiro embarque é crítico. Recomenda-se em-barcar o iniciante acompanhando outro animal com ex-periência. Não puxe o cabresto com violência, pois esteato aumenta o medo;2) O local de embarque deve ser seguro, com rampafirme e pouco íngreme;3) Se o animal relutar em entrar no veículo, chame auxi-liares, não insista com violência, pois serão estabeleci-dos vícios, quase sempre irreversíveis;4) Amarre o cabo do cabresto em pontos elevados, paraevitar que os cascos prendam-se no cabo. Não amarrarmuito justo, pois causa desconforto nos músculos danuca e do pescoço.5) Evite usar cabresto de nylon. Pode ferir o animal;6) Se for usar redes de feno, amarre-as em um pontoelevado;7) Evite transportar garanhões juntos, pois as brigas se-rão inevitáveis;8) Em caminhões, verifique a segurança dosseparadores, do piso e a ausência de pontas na grade;9) Nos reboques, verifique a segurança dos baldes deágua, para evitar que caiam e fiquem presos às patas;10) Não forneça ração concentrada durante o transpor-te. Utilize somente feno.11) Bandagens protetoras devem ser adequadamenteenroladas na cauda e patas. Mas cuidado, este procedi-mento, quando mal feito, prejudica a circulação sanguí-nea;12) Lembre-se de fazer uma revisão completa na mecâ-nica do veículo.

Pela primeira vez em nove anos de revista, a palavra dopresidente não foi entregue a nossa redação até o fechamento destaedição. Devido a urgência (leia o editorial na página anterior), tentaremoscom nossas próprias palavras, resumir em poucas linhas a conversainformal que tivemos na véspera (15/06) com o Sr. Tarcísio Zucoloto,presidente do Clube do Cavalo de Cachoeiro de Itapemirim:

Realmente, o sucesso dos últimos eventos realizados no Clubedo Cavalo superaram todas as expectativas mas, lamentavelmente,nosso clube tem um problema de relacionamento sério com o Sr. AdilonMarchini, atual presidente da ACEPES. O homem pretende tirar o CCCIdo parque de exposições. Providencias jurídicas já foram tomadas peladiretoria para garantir a permanência do Clube do Cavalo no local que,vale lembrar aqui, é um espaço publico! Tudo leve a crer que esteimpasse será resolvido em breve, logo após as eleições da nova diretoriada ACEPES no final deste ano.

Mudando de assunto, e para falar de coisas positivas, umprofissional especializado em Mangalarga Marchador foi contratado paraincentivar os associados do CCCI proprietários desta raça de cavalos avoltarem a competir nos concursos de marcha. Foi comentado tambémque será preciso fazer alguns ajustes financeiros mas Tarcísio garantique não pretende aumentar a mensalidade dos associados. Finalizandoaqui, a diretoria continua se empenhando para melhorar a cada dia asestruturas oferecidas pela entidade.

Sob nova direçãoo Bar do

Clube do Cavalo

voltou a abrir todosos dias. O localesta aberto a

todos! Venha nosvisitar!

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O Primeiro Cavalo

Escolher bem o primeiro cavaloque uma criança vai montar éfundamental para despertar nela o gostopelo hipismo

Uma das frases mais tristes quese pode ouvir no mundo do cavalo é aseguinte: " Nós tínhamos um cavalo masnosso(a) fi lho(a) se machucou edecidimos vendê-lo". Já ouvi muitashistórias como essa aqui e ali, algumascom finais menos sérios do queoutras. Entretanto, o lamentávelé que a grande maioria dessesrelatos poderiam não ser feitos,pois não teriam acontecido sepais buscassem estar maisinformados sobre as atividadesque seus filhos estãodesenvolvendo. Acidentespodem acontecer com qualquerum que esteja conduzido oumanejando um animal de grandeporte, mas a maioria dosacidentes com crianças parecemseguir o mesmo padrão. Amaioria das crianças que seacidentam com cavalos é porestarem montando ou lidandocom um animal que está acimada sua capacidade motora ou porfalta de segurança nosequipamentos e nos procedimentos.Uma criança apavorada ou inseguratentando controlar um cavalo enorme enervoso enquanto o papai e a mamãetorcem ou conversam do outro lado dacerca, não é uma cena difícil de ser vistanas hípicas.

Criança devem começar amontar em um cavalo velho, umamontaria muito bem treinada, que já

tenha vivenciado muitas situaçõesdiferentes e sensações diversas. Essasexperiência é fundamental para que eleseja dócil e não se assuste facilmente.Certamente, este cavalo não irá vencergrandes provas ou campeonatos etambém não terá aquela aparênciamaravilhosa de um cavalo mais jovem,mas será um ótimo companheiro para acriança. A principal vantagem de umcavalo maduro está no fato de eleencorajar a criança a prosseguir, já queseus movimentos e postura não

intimidam quem está montando. Os Paissempre querem o melhor para seusfilhos. E muitas vezes expressam istocomprando um cavalo de show,competitivo e caro para a criança"desfrutar". Um cavalo maduro não émenos competitivo, existemcompetições para todos os níveis eadequar o nível de equitação doconjunto a uma boa e construtiva

provinha amadora, Possibilita que ascrianças aprendam a competir de formasaudável e segura.

Vale dizer aqui, que tambémnão é difícil assistir a um conjunto tipocavalo velho/ cavaleiro jovem, venceranimais mais jovens montados porcavaleiros mais experientes. Tudo noseu devido tempo, sem pular etapas. Seseu filho nunca montou ou é uminiciante, ao procurar um treinador e umestabelecimento, preste muita atençãona didática utilizada com as crianças

que montam lá. Se possível,converse com alguns alunos,pergunte coisas como - "Como foicomeçar a montar?", "Você nãoteve medo?" e coisas do gênero.Voltando a nossos velhoscavalos, uma coisa é verdade enão se pode negar é que cavalosvelhos são veteranos emcompetições, mas não é só poreste motivo que as criança sedão bem com eles. Aperformance de uma criança quemonta um cavalo de faixa etáriaavançada é melhor porque elanão fica com medo do cavalo e,portanto, pode focar melhor emsuas técnicas de montaria.Ninguém consegue aprender ouexecutar corretamente, seja lá oque for, preocupado ou

apavorado. Um veterano saudável écapaz de participar positivamente naconstrução da base da equitação deuma criança, pode custar um poucomais do que se espera, mas podeacreditar, aquele velho e gentil animalpode ser considerado uma apólice deseguros e um sólido passo para que seufilho se torne um futuro cavaleiroolímpico!

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Os cavalos Mustang descendem dos cavalos Espanhóis leva-dos à América pelos conquistadores. Esta é a última espéciede cavalos selvagens do continente Americano. Por isso, es-tes cavalos estão protegidos pela lei. Maltratar ou matar umMustang constitui uma infração federal nos EUA. Os índiosque viviam nos continente Americano antes da chegada dosEuropeus, não conheciam o cavalo e primeiro ainda tiverammedo deles, mas depois compreenderam que eles podiam serum elemento decisivo, para caçar ou para a guerra. Os Mustangvivem em manadas de catorze, por vezes mais. Cada manadaconsiste em éguas e potros, assim como jovens machos commenos de dois anos. Apenas um cavalo dirige o grupo. Este éo que manda. Ele fica sempre de vigia, para que não hajapredadores que ataquem os potros (coiotes, pumas, etc), pro-tegendo assim a manada. Esta é uma forma de segurançaeficaz, com que faz com que ele mantenha sempre o domínio.O Mustang é pequeno e vigoroso. De pescoço curto e cabeçatambém pequena. Seus olhos são bastante expressivos. Medeentre 135cm e 155cm. Cavalo rápido e forte, ele é capaz desobreviver em regiões áridas e montanhosas, onde se alimentaapenas com plantas com textura áspera. É um animal quebebe pouco e que se dá bem com tempos quentes e secoscomo muito frio. O nome Mustang vem de uma antiga palavraespanhola que significava “sem dono” ou “vagabundo”.

O Cavalo Mustang

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CavalgadaNosso amigo Quati festejou seuaniversário fazendo uma bela ca-valgada Cachoeiro x Muqui emcompanhia de alguns amigos.

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O colunista social WellingtonSantiago esta de parabéns!Tudo era perfeito no camaro-te montado durante o eventode Hipismo Clássico no Clu-be do Cavalo. Muita gentesbonitas e animadas. Tivemosaté o prazer de receber nolocal algumas das figurasmais ilustres e badaladas dasociedade Cachoeirense.

Messias Pães é um grandeincentivador do Hipismo Clás-sico no Espírito Santo. A copade hipismo Alicante / PedraRio realizada anualmente noParque de Exposições deCachoeiro já se tornou um dosmaiores evento do gênerodevido a uma organizaçãosempre impecável.

Durante o jantar realizado noBistro dia 15 de maio, o presi-dente do Clube do Cavalo deCachoeiro de Itapemirim,Tarcísio Zucoloto (a direta),recebeu com muito carisma osorganizadores e participantesda copa de hipismo. Espera-mos que o ano que vem oevento seja ainda melhor!

Em volta dopicadeiro do

CCCI, amigose famílias se

divertirammuito admi-

rando de pertoos saltos dosbelos cavalosde Hipismo.

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Uma das grandesalegrias de EstevãoAmaro e andar a ca-valo na região deMarobá. O rapaz estáse recuperando deuma leucemia e sem-pre lê nossa revistaporém sua tia Roselida gráfica Grafban,lhe traz todas as no-vas edições em pri-meira mão!

o Sr. Hugo da DHMquanta ele prefira criarpassarinhos, mas é tam-bém um leitor e patroci-nador incondicional deMundo Country. Na pró-xima edição da revistapublicaremos uma maté-ria sobre pássaros emnosso caderno de pe-quenos animais.

Nossa capa

Rua Costa Pereira, 102(ao lado da Telemar)Centro - Cachoeiro

Tel.: (28) 3522-7336

A loja Western Brasil, espe-cializada roupas e acessó-rios da moda country come-mora 10 anos de sucesso!Na foto, Matheus, (filho deLena - proprietária da loja),acompanhado de Jamile(morena) e Michele (loira) assimpáticas e competentevendedoras da loja.

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Cavalaria é a armadas forças terrestres que, an-tigamente se destinava aocombate a cavalo, em açõesde choque ou de reconheci-mento. Historicamente, a ca-valaria é a arma mais móveldos exércitos e a segundamais antiga - a seguir à in-fantaria. Hoje em dia, são ra-ros os exércitos que mantémforças de combate a cavalo.No entanto, em muitos deles,por tradição, continua a cha-mar-se "cavalaria" às forçase unidades que desempe-nham missões semelhantesàs da antiga cavalaria, masfazendo uso de veículos mo-torizados, de veículos blinda-dos ou de helicópteros.Normalmente, a designação"cavalaria" não se estendiaàs forças que combatiammontadas em outros animaisque não o cavalo, como ocamelo ou o elefante. Igual-mente, as tropas que se des-locavam a cavalo, mas quedesmontavam para comba-ter, eram conhecidas como"dragões", não sendo consi-deradas parte da cavalaria,senão a partir da segundametade do século XVIII.Desde os tempos mais remo-tos que a elevada mobilida-de da cavalaria lhe deu umavantagem como um instru-mento multiplicador de for-ças. Mesmo uma pequenaforça de cavalaria poderia

manobrar de forma aflanquear, evitar, surpreen-der, retirar e escapar, deacordo com as necessidadesdo momento. Um homemcombatendo montado numcavalo tinha também a van-tagem de uma maior altura,velocidade e massa inercialsobre um oponente a pé.Outro elemento da guerra acavalo era o impacto psico-lógico que um soldado mon-tado poderia infligir sobre umoponente.O valor da mobilidade e dochoque da cavalaria foi mui-to apreciado e explorado pe-los exércitos da Antiguidadee da Idade Média, muitos dos

quais eram constituídos, pra-ticamente, apenas por tropasa cavalo. Isso acontecia es-pecialmente nas sociedadesnómadas da Ásia que origi-naram os exércitos mongóis.Na Europa, a cavalaria trans-formou-se, essencialmente,numa cavalaria pesada cons-tituída por cavaleiros de ar-madura (desenho acima).Durante o século XVII a ca-valaria européia perdeu amaior parte das suas arma-duras e, no final do século jásó algumas unidades usa-vam armadura e esta, limitan-do-se à couraça do peito. Acavalaria tradicional sobrevi-veu até ao início da guerra

de trincheiras na PrimeiraGuerra Mundial. A maioriadas unidades de cavalaria fo-ram então desmontadas eempregues como infantariana Frente Ocidental. No pe-ríodo entre guerras, muitasunidades de cavalaria, forammotorizadas ou mecaniza-das. No entanto, algumas tro-pas a cavalo ainda combate-ram durante a SegundaGuerra Mundial sobretudo naUnião Soviética, onde foramusadas tanto pelos Soviéti-cos como pelos Alemães(foto abaixo) e seus aliados.Hoje em dia, a maioria dasunidades militares a cavaloainda existentes, são usadasapenas para funções cerimo-niais. Existem no entanto, al-gumas forças de combate acavalo que atuam como in-fantaria montada para operarem terrenos de acesso difí-cil, como florestas densas emontanhas.

A Cavalaria

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Socializando Cães E GatosO relacionamento entre cães egatos, folcloricamente, é impos-sível. Mas na prática esse relaci-onamento tem grandes chancesde dar certo. Tudo vai dependermuito mais de como o proprietá-rio condiciona o animal que docomportamento do pet em si, poisos cães são animais gregários,que gostam de viver em grupos eos gatos, quando bem educados,podem conviver pacificamentecom os cachorros. Geralmente, asua convivência é harmoniosaquando os dois crescem juntos,conhecem os comportamentos deambos e as linguagens específi-cas. É mais fácil que um cão acei-te um gatinho novo que um gato

que já é o "dono decasa" aceite umcãozinho, mas a so-cialização entrecães e gatos é pos-

sível.Na última visita que fiz à casa dosmeus pais, no interior de São Pau-lo, uma coisa curiosa chamou aatenção de todos: um gatinho,ainda filhote que provavelmentehavia se perdido da mãe foi pararna garagem lá de casa. E, comose sabe, cães e gatos são inimi-gos eternos e "mortais". Sofia, acadela de nove anos, passandopela varanda, avistou o gato e nomesmo instante, saiu correndoem disparada, com tremores portodo o corpo e choramingando.Com muito medo, escondeu-seno cômodo mais distante da ga-ragem e não passou mais pelolocal onde se encontrava o felino,até que este fosse embora.Casos como o de Sofia e do gati-nho são corriqueiros. Geralmen-te, ouve-se falar e vemos, todosos dias nos desenhos animados,que os cachorros exercem umacerta soberania sobre os felinos,nunca ao contrário. Mas Sofiamorreu de medo do gatinho.O fato soou como engraçado,mas aconteceu porque Sofia atéentão, nunca tinha visto um gatode perto antes e, como já está naterceira idade, a socialização en-tre eles ficaria muito difícil, mashá diversas situações em que os

cães e gatos podem convivermuito bem dentro da mesma casa(ou do mesmo quintal), através doprocesso de socialização.A socialização entre os animaisdeve ser feita, de preferência,quando estes ainda são filhotes,pois assim fica mais fácil, mas istotambém não quer dizer que sejaimpossível socializar animaisadultos. Este processo requerpaciência e dedicação. Para oveterinário Mauro Lantzmann,que estuda o comportamento ani-mal, o bom convívio vem de cedo."A socialização deve se dar entreos dois e os quatro meses de ida-de, tanto do cão quanto do gato.Nesse período, os dois começama perder o medo e a conhecer oambiente e seus elementos, en-trando em contato com pessoase animais diferentes".A colocação do veterinário ilustrabem o quadro da cadela Sofia,que convive em harmonia desdemuito jovem com um papagaio (aponto de acordar todas as pes-soas da casa aos uivos, de ma-drugada, quando este cai de seupoleiro ou está sob a chuva e nãose importa em dividir o mesmotapete com ele), mas não conse-gue se entrosar com outros cãese treme de medo ao avistar um

gatinho.Os cães tem mais propensão aaceitar os gatos do que os gatosaos cães. Os cachorros são ani-mais sociais, de característicasgregárias, isto é, seu instinto ani-mal faz com que eles gostem deviver em grupos. A sua convivên-

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cia, em geral, melhora a qualida-de de vida dos cães, evitando asolidão e o tédio. Mas muitas ve-zes, se feita de forma errada, aintrodução de outros animaispode causar ciúme no mais ve-lho. Proprietária de um FoxPaulistinha, a dona de casa LucyOta, enfrentou sérios problemascom She-ra, quando Funny, umaCocker Spaniel, chegou à suacasa. She-ra, então com seisanos de idade, voltou a roer sa-patos, puxar papel-higiênico dorolo, roubar legumes das cestase não deixava que ninguém maisse aproximasse de seus proprie-tários, diante de tantos mimospara uma e broncas para ela.Depois de muita insistência e semsucesso, Lucy, que estava demudança para uma chácara, le-vou a mais velha e deixou a ca-çula em São Paulo, aos cuidadosda filha e aí, veio a surpresa mai-or: "Logo que chegamos no sítio,a She-ra "adotou" os outros ani-mais que tinha por ali, entre eles,um gato e um galo"- conta a pro-prietária, que nunca mais teve seubanheiro invadido ou precisoucatar necessidades feita dentrode casa. Segundo a veterináriaMaristela Batista, é característicados cães querer liderar o grupo.No caso de She-ra, ela se sentiu

ameaçada a 'perder o trono' e asatenções e passou a se compor-tar de forma diferente para cha-mar a atenção. E o maior erro foiexcluir a cadela das brincadeirascom a nova cachorrinha. "O idealteria sido coloca-la para cheirar amais nova, deixar esta brincarcom a mais velha, sempre de olhopara evitar acidentes. Agradarquando for amigável - muitas ve-zes, com recompensas - e repre-ender quando apresentar umcomportamento agressivo. Assim,com o tempo, ela iria aprender aconviver sem problemas, pois ocão gosta da convivência"- expli-ca. "O ciúme foi provocado por-que para ela, o território era delae a chegada da Funny foi enten-dida como um risco!".Para o adestrador de cãesRicardo Zanini, do WupperthallDog Trainning em São Paulo, aharmonização entre cães e gatosé perfeitamente viável e fácil dese fazer. Ele utiliza o método paraaproximar cães que convivem nomesmo ambiente e indica o mes-mo procedimento para harmoni-zar cães e gatos. "Um dos méto-dos mais eficazes para a sociali-zação entre os animais consisteem colocar um pano para o gatoe um pano para o cão. Depois deimpregnado o cheiro deles neste

pano, o proprietário deve trocaros panos de lugar e deixar pertodo prato de comida. Assim quan-do o gato estiver comendo, ele vaisentir o cheiro do cachorro e ocão, o cheiro do gato durante asua refeição - "a hora de maiorprazer"- e automaticamente vãoassociar que o outro traz prazere não está ali para tirar o seu pos-to. E com o tempo, o proprietáriodeve ir aproximando as vasilhasaté que fiquem lado a lado. E sembrigas!"- explica Zanini". O impor-tante é não bater nos animaisquando se tornam agressivos,pois assim eles estarão associ-ando a dor ao outro animal e sótendem a piorar o comportamen-to. Os proprietários de gatos tam-bém sabem como é difícil intro-duzir um novo gato na casa. Noentanto, às vezes gatos que semostram hostis a outros gatos etendem a aceitar cães com maiorfacilidade. Isto ocorre porque cãese gatos entendem o conceito deterritorialidade de formas distin-tas, além de se agruparem demaneiras diferentes: os cães vi-vem em matilhas e os gatos, emcastas.

Texto escrito por MalvinaEditora Invocação

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O professor e medico veteriná-rio Marcelo Vivacqua (direita) eo publicitário Frédéric Décatoi-re (esquerda) estão de volta daEuropa trazendo para Cachoei-ro uma Medalha de Ouro do38º Salão Internacional das In-venções de Genebra (suíça).O premio foi obtido na catego-ria Medicina pelo produtoStopSex100, um novo sistemade castração química que trazinúmeros benefícios em relaçãoaos métodos atualmente utiliza-dos. Foi uma grande vitória parao único estande brasileiro pre-sente neste evento considera-do o mais importante do mundo- com a participação de mais de45 países dos cinco continen-tes - apresentando a cada anoaproximadamente 1000 novasinvenções de diversas catego-rias. Para maiores informações,veja a ao site na internet atra-vés do endereço: www.stopsex100.com.br

Invenção Capixaba é destaque na Europa

Principais membros da equipe Técnico-Cientifica de Pesquisa e desenvolvimen-to na ordem da fotografia (de esquerdapara direta): Dr. Felipe Berbari Neto;

Dr. Marcelo Vivacqua;Dr. Fausto Moreira Carmo da Silva

Sabia mais sobre esta invenção:- Método inovador para castração quí-mica de mamíferos através de uma úni-ca injeção intratesticular.- Nenhum risco para os consumidoresde carne (não deixa resíduos e não re-quer período de carência).- Único produto com essa indicação dis-ponível no mundo.- Princípios 100% naturais (Papaína,extraído de um fruto tropical e ácido láticoextraído do leite).- Não causa dor e sofrimento aos ani-mais tratados.- Fácil aplicação e seguro (testado emmais de 2000 animais).- Maior lucratividade para o criador.- Prêmio de melhor invenção brasileiraem 2009 e Medalha de Ouro do SalãoInternacional das Invenções de Genebraem 2010.

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A Importância do Casqueamento em EqüinosNas últimas quatro

décadas, por diversas ra-zões, os eqüinos têm-se tor-nado extremamente impor-tantes para as pessoas, pos-to que podem ser um parcei-ro nas atividades esportivase até um suporte financeiro.Os eqüinos também ocupamlugar na vida de muitas pes-soas, como um amigo exclu-sivo e companheiro. Por isso,a saúde e a integridade des-ses animais são muito impor-tantes.

Durante a evoluçãoda espécie eqüina seusmembros sofreram umaadaptação especial para lo-comoção em altas velocida-des, sendo essa adaptaçãose manter em um dígito, tor-nando-se um local comum deinjuria e enfermidades quan-do submetido às demandasda domesticação humana.Para executar qualquer ma-nejo com os cascos, é funda-mental um conhecimento ple-no das estruturas anatômicase funcionais do casco, paraevitar qualquer tipo de pro-blemas, muitas vezesirreversíveis. Ao se examinaros cascos é fundamental ob-servarmos o formato, integri-dade, o bom estado, sem ra-chaduras, paredes tendendoa lisas e sem qualquer tipode desequilíbrio. Esta rela-ção pode ser relacionada aos

aprumos ou eixos ósseos dosmembros, observando assima presença de possíveis pro-blemas de desvios.

O primeiro passo a ser reali-zado antes mesmo doferrageamento é a limpezada sola e ranilha com uma“faquinha de casco” ou“rineta”. Deve-se retirar todasas áreas em descamação ousoltas, pois pode se atingiráreas sensíveis (vivas) cau-sando dor no animal, pode-se cortar o excesso de cas-co com uma ferramenta cha-mado torquês, sempre na

perpendicular à sola. Esta re-tirada deve ser feita desde apinça (parte mais à frente docasco) até os bulbos (junto aranilha), evitando-se pene-trar na sola e permitindo oaproveitamento de uma boaárea das barras para poste-rior apoio da ferradura.

A quantidade de casco a serretirado depende muito deboa prática do ferrador ou doprofissional que esta lidandocom o animal. Terminada alimpeza e corte do casco, énecessário realizar onivelamento com a grosa, li-mar todos os bordos de cor-te para obtenção de uma su-perfície plana que servirá deapoio à ferradura ou mesmoao solo para animaisdesferrados, mas sempreuniforme em toda a área quetoca o solo.

Por fim, essa prática deveser realizada por um profis-sional técnico em podologiaacompanhado por um medi-co veterinário, pois é de gran-de importância ocasqueamento eferrageamento atuando naintegridade e na longevidadena vida útil do eqüino.

Dr. Eduardo Gaigher de AlmeidaCRMV ES- 1360

Um potro de dois anos,com pedigree modestoem termos gerais( F o r e s t r y - M a g i c a lMasquerade), foi vendidopor 13 milhões de Eurosno leilão anual organiza-do pela Fasig-Tipton.O animal não tem origensespeciais nem tão poucoum nome, mas tem umavelocidade impressionan-te como foi demostrado napista de corridas do Hipó-dromo Calder, em MiamiE.U.A. "É um recordemundial, para qualquercavalo em qualquer lugar"afirmou o porta-voz do Hi-pódromo Calder, MicheleBlanco.

Este poldro“multimilionário” foi vendi-do por 425 mil dólares oano passado e não se es-perava que alcançasseagora este valor no leilão.

O preço mais ele-vado pago anteriormentepor um cavalo de corridasfoi de 13,1 milhões de dó-lares em 1985.

O cavalo maiscaro do mundo

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Podem conferir as fotos, R3M Campolina esta de para-béns! Os primeiros produtos do Lery do Repol (foto nocomercial a direita) estão dando bons frutos... o proprie-tário Roner Sardenberg cria com paixão e muita dedica-ção cavalos Campolina, uma raça brasileiras de grandeporte que tem excelente temperamento e uma formidavelimpulsão. Seu andar macio, sua aparencia imponente eelegante, assim como sua rusticidade faz dele uma exce-lente opção de cavalo, ideal para trabalho ou inesqueciveiscavalgadas já que a raça se adapte muito bem na região.

- Ariana R3M : Potra Amarilha – com 1 ano e oito meses.- Barão R3M : Potro Baio – com 11 meses.

Ariana R3M

Ir em Guarapari com o Roney tirar fo-tos do lindo cavalo Quito 22 (Manga-larga Marchador) para o catalogo doleilão se transformou numa aventurainesquecível! Nossa maquina digitalpifou, ficamos mais tempo do que oprevisto e pudemos fazer novas ami-zades. Até nos emprestaram uma ma-quina para dar conta do recado!

Mangalarga

MarchadorCampolina

Quito 22

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