mundo cerâmico jun-jul 2011

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www.mundoceramico.com.br www.twitter.com/mundoceramico www.facebook.com/mundoceramico REVISTA MUNDO CERÂMICO - ANO XIX - Nº 158 - R$ 8,00 Incefra, Empresa do ano Heitor, Ceramista do ano Heitor Ribeiro de Almeida Neto

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Revista Mundo Cerâmico edição Prêmio Mundo Cerâmico

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Incefra, Empresa do ano

Heitor, Ceramista do anoHeitor Ribeiro de Almeida Neto

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Embalagem 4PHASESEmbalagem tradicional

systemceramics.com

O novo padrão de embalagem

Economia de cartão de até 80% dependendo do formato Organização da produçãoem tempo real

Fornecimento único de cartãoMudança de formato em menos de 1 minuto8 horas de autonomia do depósito de cartõesImportante aumento da produtividade

ECONOMIADESPERDÍCIO

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Mundo Cerâmico - Junho/Julho 2011 �

Revista Mundo Cerâmico nº 158 - Junho/Julho 2011

SUMÁRIO

Fornecedor do AnoEm 16 categoriais

10 14

26

Ceramista do AnoHeitor Almeida Neto

Empresa do AnoGrupo Incefra

Destaque do anoLuis Carlos Lima

Ciclo de vida dos produtos e efi-ciência energética são destaques do 40º Encontro Nacional da In-dústria Cerâmica que terá forte foco em sustentabilidade

30 3128 34

36 3835 40

40 4240 44

46 4645 48

João Adriano Ribeiro, 45, dire-tor superintendente do Grupo Incefra, conta sua trajetória 66

ENTREVISTA64

Acompanhe as novas tecnologias, máquinas, equipamentos, produ-tos, lançamentos e serviços para estar na vanguarda da indústria

Revista ShowRoomed 75-2011

Ponto de venda página 50: Dune:: Gail:: Camila Lamberti e Renata Rubim::Usina Fortaleza::Lepri

Porto Ferreira 80 anospágina 54

49

6022

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� Junho/Julho 2011 - Mundo Cerâmico

EDITORIAL

CARTAS

Chegou o momento das homenagens. Festa? Por que não? Afinal esses homens e mulheres, sempre é bom lembrar, trabalham para fazer deste setor um dos maiores e melhores do mundo. Este é o fundamento do Prêmio Mundo Cerâmico.

Em sua décima edição mostra o acerto da definição dos critérios de apostar em uma pesquisa com menção espontânea, bem mais trabalhosa para quem tabula que as pesquisas estimuladas. Isso faz com que o entrevistado busque lá no fundo o que realmente pensa.

Sabendo ler conseguimos interpretar os sinais de como o setor se vê. Premiando os melhores que, em sua opinião, fazem a diferença para que o Brasil esteja entre os primeiros do mundo. Afinal, estamos em pleno crescimento enquanto boa parte do mundo estacionou.

LM

Orgulho cerâmico

ed 158 postagem em agosto 2011

Conforme contato telefônico, esta-mos através deste, solicitando vossa ajuda em nos informar sobre quantas e quais empresas de cerâmica técnica atuam no Brasil. Temos conhecimen-to que algumas são exclusivamente produtoras, outras tanto produzem quanto importam componentes e outras ainda, somente importam pro-dutos atuando praticamente como representantes ou revendedores. Es-tamos realizando um levantamento para podermos determinar o consu-mo de matérias-primas específicas para este segmento como Alumina, Zirconia, Zirconia-Ítria, Nitretos e Carbetos de Silício, Titanatos entre outras.

José Francisco Gabriel - Techno-con Tecnologia Indl.

phone: 55 11 4524 1403 fax: 55 11 4524 2971 mobile: 55 11 9916 7804

Que belo editorial !!! Me emocio-nou....vc está se especializando em escrever, seu danado!

Saluti! Regina Helena dos Santos

Gostaria de agradecer pelo supor-te e pela assistência prestada com relação à publicação de anúncios e comunicados. Por mais de 100 anos, nossa marca alemã Keller tem sido uma referência mundial no desenho e na construção de máquinas e fábri-cas para a indústria de cerâmica ver-melha. Sendo motivados pelo desejo de continuar oferecendo as melhores soluções tecnológicas e um eficaz serviço pós-venda, temos criado com nossas empresas associadas, a divi-são composta pelas empresas: Kel-ler, Morando, Rieter e Novoceric

Ingala Seyfert - Keller GMB

Publisher: Lazzaro [email protected](jornalista responsável)

Conselho Editorial

Michael Rumpf Gail– pres. da ANFACER Luis Barbosa Lima – pres. da ANICER Heitor Almeida Neto- pres. da ASPACERJosé O. A. Paschoal – pres. do CCBWalter G. Felix – pres. do SICCESP/FIESP

RedaçãoSelma Menasce [email protected]ção Caroline Sperandio [email protected] EditorialMayara Fernandes [email protected] – SP Marcel Israelfone +55 (11) 3822 [email protected]

Impressão:Trevoset Gráfica e Editora Ltda.Distribuição: Lobra Serv-Press

Publicação bimestral de

Alameda Olga, 422 cj. 108 – Barra Funda01155-040 – São Paulo – SPFone + 55 (11) 3822 4422 Fax +55 (11) 3663 5436e-mail: [email protected]: www.mundoceramico.com.br

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� Junho/Julho 2011 - Mundo Cerâmico

Mudança do perfil da classe médiaAnicer e BNDES

Anicer e BNDES estabele-cem acordo para nova linha de crédito. O presidente da Anicer, Luis Lima, e o diretor de Relações Institu-cionais, César Gonçalves, se reuniram dia 24 de maio, com o Presidente do Banco Nacional de Desenvolvi-mento Econômico e Social – BNDES, Luciano Couti-nho. O objetivo do encontro foi avançar nas negocia-ções para a adequação de linhas de crédito e revisão da exigência de garantia real direcionada à moder-nização e atualização de layout das indústrias cerâ-micas, estabelecer critérios que habilitem as empresas a receber tais recursos entre outras medidas.

Composto por 138 mil lojas, o varejo de material de construção é responsável por 77% do consumo dos produtos do setor, que ainda tem a falta de mão de obra qualifi-cada como um dos seus maiores problemas. “A falta de profissionais qualificados está ampliando os prazos das reformas com reflexo nos produtos. As lojas têm tido um trabalho constante no aprimo-ramento e treinamento dos seus profissionais para oferecer um melhor atendimento ao cliente, no entanto falta mão de obra qualifica-da para os serviços de instalação” informa Cláudio Conz, presiden-te da Anamaco. “A evolução da indústria brasileira nos produtos tem sido fantástica nos últimos 10 anos, principalmente devido ao desafio de acompanhar a mudança de perfil do consumidor brasileiro. A classe C hoje é formada por mais

de 50 milhões de brasileiros, muito mais informados e exigentes do que outrora. Eles têm um perfil que já não é o mesmo de 10 anos atrás, querem produtos de qualidade, mas não estão dispostos a pagar o mes-mo preço que as classes A e B por eles”. Esse consumidor já não se contenta com a casa sem reboque, ele quer piso cerâmico nos cômo-dos, quer aproveitamento de energia e de recursos naturais. E até mesmo os programas habitacionais em exe-cução estão tendo que se adaptar a esta nova realidade. “Isso é muito positivo para o nosso constante desenvolvimento, ao mesmo tempo que nos leva a continuar buscan-do soluções para tornar o sonho da casa própria possível. O déficit habitacional ainda está longe de ser erradicado e, justamente por isso, é muito importante a continuação de incentivos como a redução do IPI”

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Mundo Cerâmico - Junho/Julho 2011 �

Ceral em plena fase de investimento Sem crescimento

Anamaco revisa estimativa de desempenho no ano de 8,5% para 6% sobre 2010. O varejo de material de construção não apresentou crescimento no mês de junho. As vendas se mantiveram estáveis na comparação com maio e, também, na relação junho de 2011 sobre junho de 2010. “A Pesquisa Anamaco, desen-volvida pelo Ibope Inteligên-cia, mostrava uma expecta-tiva muito positiva de que junho seria um mês muito forte em vendas. No entanto o setor não teve o desempenho esperado”. O feriado prolon-gado, a menor quantidade de fins de semanas e de dias úteis em junho foram alguns fatores apontados.

Primeiras prensas chinesas a funcionar no Brasil estão no grupo Ceral de Orlando Ramos e seu so-brinho José Ramos Filho, o Zequi-nha. As máquinas são resultado da parceria da Enaplic com a empresa Keda, e segundo Zequinha estão funcionando muito bem. Há aproxi-madamente um ano o grupo iniciou um processo de reformulação de seu parque fabril trocando antigos secadores por três novos secado-res tri-canal e instalou novo forno para produção de 800 mil metros mensais de revestimentos cerâmi-cos tudo da Enaplic. Novo forno será instalado o que elevará a pro-dução do grupo para 2,3 milhão de metros mensais. Zequinha anuncia um novo projeto que sai em outubro deste ano. A Ceral importa porce-lanto técnico, blocos de vidro da China e fornece kits cerâmicos de sua fabricação além de produtos

para limpeza desenvolvidos pela Manchester Química do Brasil. O grupo que tem as marcas Ceral Pisos, Luna Cerâmica e Rosagrês está em fase adiantada do desen-volvimento deste novo projeto que deverá ser anunciado em outubro. Até lá Zequinha não dá nenhuma pista sobre o que será apresentado ao mercado. É aguardar para ver.

As duas primeiras prensas chinesas Enaplic Keda a funcionar no Brasil

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� Junho/Julho 2011 - Mundo Cerâmico

EVENTOS

CERSAIE 201120 a 24 de setembro

Bolonha, Itáliawww.cersaie.it

A mais importante feira de revesti-mentos cerâmicos. Seus lançamentos são esperados pelo mundo inteiro. A organização tem aprofundado a rela-ção com arquitetos e designers. Mais de 1.000 expositores em uma área de 176 mil m2.

BIG 5 201121 a 24 de novembro

Dubai, Emirados Árabes Unidoswww.thebig5exhibition.com

Maior feira de construção do Oriente Médio, a Big 5 será realizada no Dubai World Trade Centre e atrai visitantes de toda a região vizinha. A construção civil é o carro chefe, o que a torna muito atraente para a indústria cerâmica de revestimentos.

SURFACES 201224 a 26 de janeiroLas Vegas, EUA

www.surfaces.comImportante feira de revestimentos

para o mercado americano. Carpe-tes, pisos laminados, madeira, vinil, cerâmica. Destinada a varejistas, distribuidores, fabricantes, especifi-cadores, construtores e instaladores. Mandalay Bay Convention Center.

CEVISAMA 20127 a 12 de fevereiroValencia, Espanha

www.cevisama.feriavalencia.comA Cevisama é uma das principais

feiras de revestimentos cerâmicos do mundo e sempre foi uma das preferi-das dos brasileiros. Nos anos pares é realizado o Qualicer, importante fó-rum de debates, logo após a Cevisa-ma este ano de 13 a 14 de fevereiro.

EXPO REVESTIR 201206 a 09 de março

São Paulo, SPwww.exporevestir.com.br

Esta será a 10ª edição da feira bra-sileira destinada aos revestimentos cerâmicos, rochas e revestimentos como laminados, madeiras. Será rea-lizada no Transamérica Expo Center junto com a Kitchen & Bath e o Fó-rum de Arquitetura e Construção

FEICON BATIMAT 201227 a 31 de março

São Paulo, SPwww.feicon.com.br

A Feicon se consolida como a grande feira de construção do Brasil, depois de sua união com a Batimat francesa. Foram 170 mil visitantes e 650 expositores em 2011, uma penca deles de empresas chinesas.

COVERINGS 201217 a 20 de abrilOrlando, EUA

www.coverings.comTradicional feira de revestimentos

cerâmicos e rochas ornamentais para o mercado norte-americano volta este ano para Orlando para alegria dos brasileiros.

CERAMITEC 201222 a 25 de maio

Munique, Alemanhawww.ceramitec.de

Uma das maiores feiras de tecnolo-gia de cerâmica realizada a cada três anos traz em 2012 3 pilares básicos: Tecnologia, Inovações e Materiais. A feira é bastante forte nas aplica-ções de cerâmica estrutural.

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AR

MA

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20-24 DE SETEMBRO 2011www.cersaie.it

Faculty of Architecture of Genova, Alessandra Parodi for Cersaie

Organizado por EDI.CER. spa Promovido por CONFINDUSTRIA CERAMICA Em colaboração com

Secretaria Operativa: PROMOS srl - P.O.Box 37 - 40050 CENTERGROSS BOLOGNA (Italy) - Tel. +39.051.6646000 - Fax +39.051.862514Departamento de Imprensa: EDI.CER. spa - Viale Monte Santo 40 - 41049 SASSUOLO MO (Italy) - Tel. +39.0536.804585 - Fax +39.0536.806510

Campanha publicitária com o co-financiamento do

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10 Junho/Julho2011-Mundo Cerâmico

ceramistao

do ano

Mais de ouvir que falar - é como Heitor se define. É dentro da fábrica que se realiza. Organizado, consegue conciliar sua agenda com a da Aspacer que

preside, pois a instituição é algo que pode ajudar a todos

De pai para filho

Heitor Ribeiro de Almeida NetoCeramista do Ano 2011

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Mundo Cerâmico-Junho/Julho2011 11

H eitor Ribeiro de Almeida Neto, 55, é uma pessoa mais de ouvir que falar. Desde os 15 à frente da Cerâ-mica Almeida, fundada por seu avô em 1923, ele é uma pessoa de forte tradição familiar. Ingressou na épo-ca em que seu pai Ruy Ribeiro de Almeida comandava a empresa. Na-quela ocasião, há 40 anos, a cerâmi-ca ficou sozinha produzindo telhas quando as demais 13 empresas da região migravam para o piso cerâmi-co. Em 1980 Heitor introduziu um novo sistema com uma prensa auto-mática da Morando, o que elevou a produvidade de forma considerável. Sozinhos no mercado foi um ótimo período para a empresa que se capi-talizou bastante na época. A família possui ainda 6 fazendas que Heitor

comanda diariamente pelo rádio e nos finais de semana. Para ele as fa-zendas são mais um patrimônio. O negócio mesmo é a cerâmica. Houve um período de crise em que a família optou por continuar o sonho do avô, mesmo tendo de injetar capital por 4 anos. Somente em 1990 a empresa começou a produzir o piso já no pro-cesso monoqueima com os equipa-mentos da Nassetti, empresa que foi comprada posteriormente pelo gru-po Siti B&T. É de Roberto Nassetti que Heitor guarda uma lição essen-cial para os negócios: “Nunca deixe ninguém cuidar do seu dinheiro” lhe confidenciou certa vez.

Homem de produção

É na hora que Heitor vai para a fábrica que ocorre a transformação. Está em seu elemento. Adora a pro-dução. Gosta da parte industrial, de

Heitor no papel que mais gosta: dentro da fábrica cuidando da produção

Forn&Cer: Heitor recepciona o governador do MS André Puccinelli

Conciliando seu tempo entre

a empresa e a entidade:

profisionalizou a gestão para

poder se dedicar à produção e às tarefas

institucionais

Comunicação diária com as fazendas

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12 Junho/Julho2011-Mundo Cerâmico

. Rolos Refratários

. Esferas e Revestimentos Cerâmicos de Alta Alumina (92%) de Al2O3

. Carbeto de Silício Recristalizado - RSiC. SiSiC;. NSiC

Distribuidor exclusivo no Brasil e América do Sul

Há mais de 60 anos inovando

INCER INDÚSTRIA NACIONAL DE CERÂMICAAv. João Paulo Ablas, 1219 CEP 06711-250 - Cotia - SP - BrasilTel: (11) 4702 4800 - Fax: (11) 4702 4141www.incer.com.br - [email protected]

. Refratários Especiais sob encomenda

Empresa certifi cada ISO:9001/2000

ceramista do ano

olhar cada detalhe do projeto e da o p e r a ç ã o . Chama o su-pervisor na fábrica para que retire um material não c o n f o r m e , acompanha de perto o f u n c i o n a -mento. Res-salta que com as velocida-des de produ-ção que o Brasil atinge não há espaço para improvisos. Gosta de tudo bem feito. Melhor aguardar um pouco e ter a coisa bem feita. Orgulha-se da nova linha comprada há um ano da Siti B&T – “uma das mais moder-nas da atualidade”. E já encomendou outra que chega em breve. É ele di-retamente que vai tratar dos detalhes operacionais. Esteve na Itália na se-

mana de 25 a 30 de julho para tratar disso. Voltou em seguida ao Brasil, não sem an-tes dar uma passada na Ferrari para conhecer de perto a linha de fabricação do novo mo-delo. Auto-mobilismo e velocidade é

uma das paixões, além do trabalho.

Desafio institucional

Aceitou o desafio de presidir a Aspacer por acreditar na força da instituição. Aqui também as raízes falaram mais alto. O Sincer, berço da Aspacer, foi fundado por seu pai em 1960. A forma encontrada para

Ao lado do retrato do pai e o primeiro piso pelo processo monoqueima (no detalhe)

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Mundo Cerâmico-Junho/Julho2011 13

Excelência em Mineração

Central de Atendimento:tel (84) 3471 2817

Albita, Argilas, Calcita, Caulim, Dolomita, Feldspato, Quartzo e outros minérios britados e moídos

conseguir conciliar o tempo com a empresa e a entidade foi profissio-nalizar a gestão. Heitor afirma que o setor tem pressa de soluções. É muito dinâmico, não pode ficar à espera de decisões burocráticas que possam prejudicar o setor. Ressalta:

“Não queremos fazer nada de erra-do, apenas precisamos de agilidade dos órgãos governamentais”. E isso só pode ser conseguido pela entida-de. De perfil baixo, seu desejo é que a entidade se desenvolva e ele possa cuidar dos seus negócios. Afinal, é da

Cerâmica Almeida que sai o dinhei-ro para a continuidade dos negócios que seguem de pai para filho. Inclu-sive agora é o filho Heitor Ribeiro de Almeida, com 27 anos, quem está sendo preparado para assumir os ne-gócios da família.

Volta às origens: fabricação de telhas prensadas e esmaltadas, nova coqueluche do mercado

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14 Junho/Julho2011-Mundo Cerâmico

empresaa

do ano

Uma combinação de fatores virtuosos é o que permitiu ao Grupo Incefra alcançar o topo num setor muito concorrido com empresas de excelência por

toda volta. Conheça um pouco dessa história

Chegando lá... no EverestUnidade em Cordeirópolis, São Paulo Unidades Tecnogres e Incenor em Dias D’Avila, Bahia

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Mundo Cerâmico-Junho/Julho2011 15

Em 1998, ao final de uma entre-vista com Antônio Carlos Rodrigues (jamais publicada a pedido dele), o Tute, inquiriu; “ Mas há uma per-gunta que você não fez”, “Qual?”, respondi curioso. “Você não me per-guntou quem é o melhor ceramista da região de Santa Gertrudes. Arris-quei alguns nomes, mas ia ouvindo as negativas “Esse é passado”, “Esse não vai longe”. Quando entreguei os pontos ele afirmou: “É o Valde-mar Fragnani - esse está construin-do a empresa do futuro”. Olhando o quadro que inicia essa matéria, a produção nesse ano do Grupo Ince-fra, eleito Empresa do Ano pelo Prê-mio Mundo Cerâmico, era de exatos 12.838.756 metros quadrados de re-vestimentos cerâmicos. A projeção é terminar com extraordinária produ-ção de mais de 56 milhões de me-tros quadrados em 2011. Nada mau para uma empresa que iniciou suas

atividades em 1971 fazendo telhas em Cordeirópolis, como as demais empresas da região e hoje alcança o posto de maior produtora de cerâ-mica do Brasil e décima segunda no mundo segundo último levantamen-to feito pela Acimac italiana.

Os fundamentos

Valdemar Fragnani, apesar de ser uma pessoa simples tinha um extra-ordinário tino para os negócios e uma visão muito audaciosa de sua ativi-dade. “Nunca teve medo do merca-do” afirma Carlos Quintal, vice- pre-sidente do grupo, que começou na empresa em 1991. João Adriano Ri-beiro, superintendente, que iniciou em 1985 na empresa (veja entrevista

nesta edição), reafirma o empreen-dedorismo de Valdemar, que apesar de centralizador soube profissionali-zar a empresa de maneira a preparar sua sucessão, que se acelerou quan-do adoeceu e posteriormente faleceu em 2006, passando o comando para o filho Ricardo Fragnani, presidente. Para Quintal a genialidade dele foi acreditar na equipe que tinha, fun-

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16 Junho/Julho2011-Mundo Cerâmico

damental para a implantação do projeto Nordeste em 2000. Ele podia não entender a com-plexidade da operação, mas acreditava muito nas pessoas que tinha formado e mandava seguir adiante. Questionado sobre como aceitou ter fá-bricas em local distante, fora de seu controle direto, é João Adriano quem conta: “Ele dava muito crédito às ideias discutidas com os profissio-nais que ele comandava, e foi assim que tudo começou, não foi muito difícil convencê-lo...”. Para um empresário que mantinha todas as contas ano-tadas à mão num caderninho, conseguir entender e aceitar as evoluções tecnológicas e seu impacto nos negócios fez a diferença. A confiança em Carlos Quintal surge a partir do ingresso deste no grupo quando consegue uma vantagem enorme com planeja-mento tributário. Impossível avançar se o opção centralizadora se impu-sesse completamente. E não estamos falando de elisão fiscal. Uma das características marcantes do grupo é justamente sua formalidade. Marca de um profissionalismo que prefere perder uma batalha à perder a guer-ra. É uma empresa bastante enxuta mas com o pé firme no acelerador.

Opção pelo nordeste

O projeto Nordeste surgiu em fun-ção de uma constatação bastante singular. Desde o início da fabrica-ção dos revestimentos cerâmicos em 1988, 80% da produção da empresa era destinada ao nordeste. A empre-sa era muito competente fora de sua região. O perfil na ocasião era de fábrica. Tempo dos produtos carijó, com 4 produtos, 4 cores no formato 20x30cm. Depois surgiram os mar-morizados. Nos anos 90 a situação foi invertida mudando o perfil para comercial e a produção inverteu a proporção ficando os 80% no mer-cado sudeste e apenas 20% no nor-deste.Alguns fatores fizeram que

a empresa passasse a considerar a possibilidade de instalar fábrica no nordeste. A ótima lucratividade da época, o mercado do nordeste com um PIB regional que crescia muito mais que o do sudeste e o sucesso da

Elizabeth na região, que foi um modelo inspirador, foram decisivos para se instalarem por lá. Com isso, os planos foram iniciados e em 2000 a Incefra assinou um protocolo de intenções com Haroldo Se-draz da SICMIN, Secretaria de Indústria, Comércio e Mi-neração do governo da Bahia para a instalação de duas uni-dades no município de Dias D’Avila a 30 km da capital do estado, Salvador. Em 2004 começava a produzir a Ince-nor, pelo processo de via seca. Em 2007 entrou em funciona-mento a unidade 3 do grupo, a Tecnogres, parede com pare-de com a Incenor. A produção da Tecnogres é por via úmida produzindo desde pequenos

formatos 7,5x7,5cm em semigres a porcelanatos no formato 45x45cm. A opção pelo nordeste é irreversível. Em 2012 a empresa instala sua uni-dade 4 em Caucaia, região metropo-litana de Fortaleza, Ceará.

Sistemas de qualidade

A preocupação com a qualidade data dos anos 90. João Adriano e Quintal sempre insistiram para que Valdemar investisse nesse ponto. Contrataram na ocasião um especia-lista para montar um plano de quali-dade. Com isso a empresa conquis-tou a certificação de produto pela NBR 13818 em 1998. Em seguida a empresa certificou seu sistema de qualidade pela NBR ISO 9001 em 2000, em que foi a primeira indús-tria da região a fazê-lo. Essa preo-cupação era garantir uma empresa sólida que pudesse crescer com pi-lares fortes. Marcos Rampo, há 15 anos na empresa é o diretor indus-trial responsável pelas 3 fábricas do grupo. Ele conta que a tecnologia não fica restrita aos equipamentos. A implementação de ferramentas de qualidade e constante atualização para processos é feita com o corpo técnico e operacional. O ano passa-do a empresa instalou duas linhas na

empresa do ano

Ricardo Fragnani, presidente do grupo

Gerações: Valdemar (com Rick), Ricardo e Rick Fragnani

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Mundo Cerâmico-Junho/Julho2011 17

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18 Junho/Julho2011-Mundo Cerâmico

fábrica de Cordeirópolis com capa-cidade de produção de 23 mil metros quadrados por dia, para sua linha de produtos de alta diferenciação. Para Rampo “É mais de uma peça por segundo a ser classificada pelo olho humano”. Partiu daí a decisão de instalar duas máquinas Qualitron, de inspeção visual, sendo a primeira empresa a empregá-las no Brasil no processo por via seca. Quintal infor-ma que com isso a qualidade extra caiu de 95% para 85%. Longe de enxergar isso como problema é uma possibilidade de melhorar o proces-so dali para trás aumentando ainda mais a qualidade do produto, espe-

cialmente nestas linhas mais diferen-ciadas da empresa.

Novos mercados

Essa preocupação com a qualida-de permitiu à empresa conquistar o importante canal de engenharia. É Marco Diehl quem responde por esse segmento. Na empresa há 5 anos para fazer um trabalho de consultoria, acabou contratado para cuidar deste setor bem como da comunicação da empresa. “Estamos nas 10 maiores construtoras e em 62 das 100 maio-res do país”, informa ele. Para isso foi necessário um trabalho de capa-

citação de pessoas e desenvolvimen-to em produtos para atender esse exigente segmento. Diehl trabalha na prevenção dos problemas. O pa-cote que a empresa oferece é produto e serviço. Além de procurar oferecer uma gama completa de soluções para o segmento da construção, o importante é evitar a reclamação, que tem um custo altíssimo, fazendo desaparecer o resultado. Com isso a empresa goza de forte credibilidade no mercado tendo desenvolvido pro-dutos sem mancha d’água, facilidade de corte, resistentes ao lascamento e borda plana. A Incefra desenvolveu uma linha específica para obras fi-

empresa do ano

Assinatura do protocolo de intenções com o governo da Bahia, em 2000, para a instalação das fábricas Incenor e Tecnogres

Máquinas Qualitron fazem inspeção visual, sob supervisão humana ainda, para uma produção de 23 mil m2/dia de cada forno

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Mundo Cerâmico-Junho/Julho2011 19

nanciadas pela Caixa Econômica Federal de Campinas. Além disso é a única empresa homologada para obras do CDHU, empresa de habita-ções populares do governo do esta-do de São Paulo. Com isso o canal engenharia responde por 20% da produção da empresa hoje. Em ju-nho passado alcançou a venda de 1 milhão de metros quadrados.

Restruturação comercial

Mas o que levou a empresa a uma

mudança tão radical em sua forma de trabalhar? Quando produzia 2 mi-lhões mensais de m2, a empresa não abria paletes, segundo seu diretor comercial de grandes contas, Sandro Basque, na ocasião. Hoje a empre-sa produz quase 5 milhões m2/mês. Não seria o caso de continuar desta forma? É João Adriano quem expli-ca: “As distâncias e a abertura de novas fábricas nos obrigaram a re-estruturar em 4 grandes contas: Va-rejo, Grandes Clientes, Engenharia e Exportação”. Essa nova estratégia,

iniciada em 2009, produziu resulta-dos sensíveis para a empresa. Sandro Munerato, foi contratado para cuidar da pulverização no varejo: “Vender não é difícil, vender pelo preço alto é”, afirma. Para ele a chave é con-seguir implementar a estratégia tra-çada. Para isso é necessário ter uma boa distribuição, uma boa logística e produtos diferenciados com marcas bem elaboradas. Aqui João Adriano é quem nos explica a atordoante linha de produtos que a empresa oferece - Design, Técnica, Original, Porcela-

Meio ambiente é preocupação da empresa: estação de tratamento de efluentes, processa 320 mil litros ao dia

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20 Junho/Julho2011-Mundo Cerâmico

nato Polido e Esmaltado, Dry Tech Rock, Porcelanato Finesse, Porcela-nato Proativo, Porcelanato Absoluto, Tecnoglass, Pequenos formatos, No Slip, Linha Forte, Top Grés, Mo-noporosa: “Procuramos atender a necessidade de consumo dentro de qualquer possibilidade de uso de ce-râmicas para revestimento. Estamos cada vez mais procurando agregar valor aos produtos e grandes novi-dades serão incorporadas ao nosso mix nos próximos meses”. Quintal é quem dá a pista: “Está chegando em

agosto um conteiner com louças sa-nitárias”, informa. O novo sonho da empresa é ter uma fábrica de louças. Sonho, jamais um devaneio.

Planejamento estratégico

A Incefra aposta alto no planeja-mento estratégico e tem horizontes de investimentos até 2020 já traça-dos. Isso inclui investimentos nas fá-bricas já existentes, a nova unidade no Ceará e uma contínua busca de aprimoramento na produção. Para

administrar toda essa série de produ-tos foi contratada Camila Lamberti há 5 anos como designer e hoje ela responde pela gerência de produtos. Trabalha em sintonia fina com a área comercial. Hoje também responde pelo outsourcing da empresa, geren-ciando a contratação e o acompanha-mento de fornecedores terceirizados. Camila viaja frequentemente e bus-ca referências na moda, mobiliário, tecidos, cores, técnicas para com-pilar essas informações que viram produtos na discussão com a área comercial do grupo. Ela faz todo o acompanhamento da produção para garantir o respeito às especificações visuais técnicas e estéticas dos pro-dutos. A empresa acaba de adquirir duas máquinas de decoração digital. Uma delas para operar na fábrica de Cordeirópolis: “Será responsável pela produção em via seca, algo iné-dito no mundo”, diz Camila. A outra máquina será instalada na Tecnogres para produção de revestimentos em

empresa do ano

Sandro Munerato, André Bertão, Carlos Quintal e Marco Diehl João Adriano Ribeiro

Camila Lamberti Sandro Basque

Antonio Roberto (Pio) José Rodrigues

A pista das novidades da empresa

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Mundo Cerâmico-Junho/Julho2011 21

Construídos com Ímãs Permanentes de Alta e Altíssima Energia (Terras-Raras) e exclusivaTecnologia Metalmag Hi-Flux®Imensa gama de modelos e formatos, bem como projetos especiaisVasta aplicação nas indústrias cerâmica, mineração, esmaltes, fritas e muitas outras2 anos de Garantia em toda a linha de produtos

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Tambores via Seca

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Filtros para linhas abertasFiltros para fluidos em linhas fechadas Filtros para esmaltadeirasBarras Magnéticas

avulsasPlacas p/ proteção de moinhos

monoporosa e massa atomizada.

Autenticidade

Essa reestruturação abriu novos horizontes à empresa, que pode as-sim ampliar seus mercados com se-gurança e continuar acelerando. Não ter medo do futuro como nas pala-vras de Valdemar parece ser o norte de João Adriano. De perfil concilia-dor ele delega aos gestores da matriz, Sandro Basque, Sandro Munerato, Marco Diehl e da Bahia, Heriberto

Tromm, da Tecnogres e Roberto Tu-rim, da Incenor, a incumbência no cumprimento das metas traçadas no planejamento participativo que a em-presa realiza. João Adriano é muito grato ao Sr. Valdemar, cujo exemplo como pessoa procura seguir: “Não fazia nada simplesmente para agra-dar ou impressionar, era sempre o mesmo independente da ocasião ou das pessoas”, ressalta. Essa combi-nação de simplicidade, empreende-dorismo, planejamento e arrojo tem feito a empresa galgar o topo.

Showroom na matriz: produtos das três fábricas do grupo para todo tipo de especificação e aplicação

GRUPO INCEFRAPROdUçãO (2011) 56 mIlhõEs m2

PROjEçãO (2012) 71 mIlhõEs m2

INCEFRA - 6 lINhAs

INCENOR - 3 lINhAs

TECNOGREs - 2 lINhAs

TECNOCER (2012) - 2 lINhAs

FUNCIONáRIOs - 1200RICARdO FRAGNANI - PREsIdENTE

CARlOs QUINTAl - vICE-PREsIdENTE

jOãO A. RIbEIRO- sUPERINTENdENTE

jOsé ROdRIGUEs - dIR. AdmINIsTRATIvO

ANTONIO RObERTO (PIO) dIR. FINANCEIRO

mARCOs RAmPO - dIR. INdUsTRIAl

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22 Junho/Julho2011-Mundo Cerâmico

destaqueo

do ano

uis Carlos Barbosa Lima, em seu segundo mandato frente à Anicer, é reconhecidamente, por seus pares, um dos mais laboriosos companhei-ros em atividade na defesa dos inte-resses do setor. Viajante incansável, só lhe falta um estado da federação para terminar o seu périplo na defesa do setor. Conheça as suas principais realizações à frente da entidade nes-ta entrevista à Mundo Cerâmico.

MC - Quais foram as principais ações suas frente à Anicer?

Lima - Um dos maiores desafios era conhecer as realidades locais do setor. Portanto, estive presente em todos os Estados da Federação, à exceção de Roraima, que visitarei em setembro. De norte a sul, par-ticipei de eventos do setor e o re-presentei nos ligados à Construção Civil, como reuniões de trabalho, palestras, cursos e treinamentos em conjunto com alguns sindicatos. O objetivo foi sempre o de promover a integração, sem privilegiar nenhum estado e proporcionando oportuni-dades iguais de desenvolvimento e

cobrando a mesma responsabilidade de todos. Entre as ações que consi-dero principais, destaco os projetos realizados em parceria com o Sebrae Nacional que tiveram como foco a qualidade do produto cerâmico e sua valorização junto ao mercado. Entre eles, o PSQ de Telhas Cerâmicas, ini-ciado em 2007 cujo resultado foi de 46 empresas aderidas e 28 empresas qualificadas, Sindicatos e Associa-ções aderidas, 30 empresas atendidas com consultorias e treinamentos e 18 laboratórios auditados. Em 2009, desenvolvemos o DVD Treinamento de Alvenaria Estrutural voltado aos profissionais da Construção Civil, com distribuição dirigida e gratuita de 15.000 exemplares. Em janeiro de 2010, iniciamos o ‘Conheça o seu Produto pela Avaliação da Con-formidade’, projeto que incentiva a realização de ensaios e consultorias, com 50% de recursos advindos do Sebrae, 47% dos recursos da Anicer e apenas 3% das empresas.

MC - O que foi feito em campa-nhas de promoção do produto?

Lima - Com intuito de promover o produto cerâmico, melhorar a imagem do setor e chamar a atenção para as vantagens dos sistemas construtivos, desenvolvemos a campanha publici-tária Cerâmica Estrutural – Tradição que não para de evoluir, (4 publica-ções em 9 revistas do setor e da cons-trução, com foco no consumidor, e 11 publicações em 2 revistas, com foco no ceramista) e a criação do selo Ce-râmica Naturalmente Eficiente, além da distribuição direcionada de 20.000 exemplares do DVD Sistema De Co-bertura Com Telhas Cerâmicas. Neste ano, realizamos a primeira edição do Prêmio Jovem Ceramista, que visa estimular a pesquisa direcionada à cerâmica vermelha.

MC - E o Minha Casa Minha Vida?Lima - Outro projeto que deu exce-

lentes resultados foi o Solução Cerâ-mica: Minha Casa, Minha Vida, desen-volvido em parceria com o Senai Na-cional, para demonstrar as vantagens da Alvenaria Estrutural com Blocos Cerâmicos como a melhor opção para atender às necessidades do Programa

Em sua gestão na Anicer Luis Lima tem

feito um trabalho admirável em prol do

setor de cerâmica vermelha que atinge

novo patamar

L

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Mundo Cerâmico-Junho/Julho2011 23

Minha casa, Minha Vida, PMCMV, do Governo Federal. Até agora tivemos duas edições, uma na Construir Rio, em 2010, e a outra na Confortex, em Mato Grosso, em junho último.

MC - E quanto a normas?Lima - Tivemos ainda a publicação

da Coletânea de Normas Técnicas de Telhas Cerâmicas distribuídas à todos Associados e a Coletânea de Normas Técnicas de Blocos Cerâmicos em Alvenaria Estrutural – ABNT NBR 15812- Parte 1: Projetos e Parte 2: Execução e Controle de Obras, que foram distribuídos estrategicamente para engenheiros calculistas, profes-sores, estudante e especialistas da área . Na área de normatização, par-ticipamos de todas as Comissões e Comitês da ABNT iniciadas ou em andamento neste período, entre elas os grupos de Telhas, Tijolos Maciços e Cálculo Estrutural e Lajes.

MC - Conte sobre as visitas a fei-ras internacionais do setor.

Lima - Outra ação que merece ser ressaltada são as delegações da Anicer para feiras internacionais, que vem acolhendo cada vez mais empresários interessados em inves-tir no intercâmbio de experiências internacionais, principalmente, no campo tecnológico. Entre 2007 e 2010, visitamos a Batimat, França, a Ceramics China, a Tecnargilla e a Ceramitec, Alemanha.

MC - O que a entidade tem feito em termos de divulgação?

Lima - Outro marco da minha gestão, já no segundo mandato, foi a criação do Intervalo Cerâmico, informativo impresso direcionado aos empresários da Indústria Cerâ-mica. Aproveito para evidenciar o crescimento da Revista da Anicer e do Encontro Nacional da Indústria de Cerâmica Vermelha, nos últimos anos. E por fim, todas as ações, pro-jetos e estratégias mencionadas cul-minaram num crescimento relevante no número de empresas aderidas e qualificadas no PSQ de Blocos Ce-râmico e de Telhas Cerâmicas, que

a Anicer é entidade mantenedora.Todas estas ações contribuíram de maneira decisiva para mudar a ima-gem do setor, até então visto como degradador e irregular e mostrar que ele é estratégico para o País, pois nossos produtos são imprescindíveis à Construção Civil.

MC - O que é esse trabalho de ci-clo de vida na cerâmica vermelha?

Lima - A Análise do Ciclo de Vida (ACV) é uma ferramenta funda-mental para a avaliação do impacto ambiental de um produto. O estudo avalia a carga ambiental associada ao produto, levando em conta todas as etapas de seu ciclo de vida, desde a extração das matérias-primas para a fabricação do produto, a extensão de sua vida útil até o descarte final. Tendo conhecimento dos impactos ambientais do produto ao longo de seu ciclo de vida será possível esta-belecer políticas de atuações que per-mitam reduzir a carga ambiental do produto e desenvolver de estratégias de mercado, redução de custos e oti-mização de processos, além de servir como o melhor instrumento para que governos e consumidores possam escolher produtos mais sustentáveis com clareza, sem se deixar enganar. Portanto, a realização deste projeto demonstra o comprometimento da Associação com o meio ambiente e visa, principalmente, a desmistifica-ção dos preconceitos e incompreen-sões históricas que a mineração de argila e o processo produtivo da ce-râmica vermelha carregam.

MC - O que representa o trabalho de eficiência energética?

Lima - O projeto de Auditoria de Eficiência Energética em pequenas e médias indústrias cerâmicas que está sendo desenvolvido pela Anicer pretende assessorar as empresas do setor no que tange a reduzir desper-dícios no e aumentar sua eficiência consumo de energia. O principal objetivo da assessoria é realizar o levantamento e a análise crítica da utilização da energia nas empresas, para identificar de oportunidades de

racionalização energética por meio de medidas de viabilidade técnico-econômica. Ou seja, através de um diagnóstico das perdas de energia térmica e elétrica nas medições re-gulares e permanentes da eficiência energética nas indústrias, o empresá-rio poderá implementar metodologia racionalizada de gestão energética e investir em tecnologias adequadas para eliminar os desperdícios, redu-zir custos de produção e consequen-temente aumentar a capacidade pro-dutiva ou aumentar margens.

MC - Quais serão os principais objetivos da Fundacer?

Lima - Os principais objetivos da Fundacer são: contribuir permanen-temente para a promoção do produto cerâmico, assim como para o desen-volvimento do setor, por meio de pesquisas e serviços nas áreas am-biental, tecnológica e técnica.

MC - Como está o trabalho com o BNDES na obtenção de linhas de financiamento?

Lima - Aguardamos o retorno do BNDES quanto aos benefícios espe-cíficos para o setor. De qualquer for-ma, pretendemos realizar um trabalho direcionado a indústria de cerâmica vermelha que facilite a compreensão das regras e condições das linhas de crédito disponíveis no mercado.

MC - Qual sua avaliação do setor da vermelha nos últimos dez anos?

Lima - A mudança mais evidente foi a do estado de espírito dos em-presários diante da atividade que re-aliza e do produto que fabrica. Essa disposição psicológica trouxe uma maior preocupação com a qualidade do produto, com o cumprimento das exigências legais e a qualificação pro-fissional, o que desencadeou ações no campo da tecnologia, da inovação e da sustentabilidade. Hoje o setor tem consciência de que o meio ambiente e as inovações tecnológicas são os as-pectos que vão manter o setor cerâmi-co nos próximos anos e a qualidade dentro das fábricas estará totalmente ligada a essas questões.

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Organização:

Apoio:

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Heitor Ribeiro de Almeida Neto Ceramista do Ano

Homenagem de:

Grupo IncefraEmpresa do Ano

mc158.indd 1 2/8/2011 10:48:19

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26 Junho/Julho2011-Mundo Cerâmico

fornecedoresos

do ano

sta é a décima edição do Prêmio Mundo Cerâmico. A pesquisa, realizada de janeiro a maio de 2011, re-velou quem são os líderes da indústria e as empresas de maior destaque. A vota-ção foi realizada com for-necedores, indústrias ce-râmicas e revendas em to-do o Brasil que indicaram, através de menção espon-tânea, o nome da Persona-lidade e da Indústria Cerâ-mica que julgaram dignas de destaque. Nenhum nome foi induzido ou apresentado. As vo-tações este ano foram realizadas exclusivamente pela internet no site da revista.

Quem vota

Para a indicação dos fornece-dores somente foram conside-rados os votos das indústrias cerâmicas, estando vetados os votos tanto dos próprios forne-cedores, quanto das revendas. Votaram os principais respon-sáveis da indústria cerâmica que lidam no dia a dia com seus fornecedores de norte a sul do Brasil. Um resultado bastante abrangente levando-se em con-ta que obtivemos os votos tan-

to de indústrias de revestimen-tos, louças, quanto de telhas e tijolos, em todo o Brasil. Es-tes números dão um bom indí-cio de como o mercado enxer-ga as empresas, em especial os fornecedores, agrupados em 16 categorias de fornecedores da indústria cerâmica.

Mudanças

A categoria de Serviços de Consultoria permaneceu pois voltou a apresentar relevância estatística, repetindo a mesma empresa que apareceu pela pri-meira vez no ano passado. No-va empresa aparece também na categoria de Peças de Reposi-ção. Caso também de algumas

novas empresas que apa-recem nas categorias que envolvem decoração e design, captando as no-vas tendências nesse se-tor, como a decoração di-gital.

Gerenciar marcas

Pelo fato da votação ser através de menção espon-tânea, e não por respos-ta estimulada, as citações têm maior relevância. Is-

to tem um grande valor de aná-lise para quem quer atingir seus objetivos de excelência no atendimento. O Prêmio Mundo Cerâmico visa servir como um balisamento para toda a cadeia produtiva da indústria cerâmi-ca. Vale ressaltar que o que se mede é lembrança de marca e não participação de mercado. No entanto, dizem os especia-listas, um bom posicionamento de marca é um passo vital para uma boa e sólida participação de mercado. Uma leitura aten-ta às tabelas nas próximas pá-ginas pode indicar alterações do posicionamento de marca de algumas empresas. Além do mais, chamou a atenção o fato de, em alguns casos, haver a ci-

E

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Mundo Cerâmico-Junho/Julho2011 27

fornecedorestação do nome do titular junto com a empresa, indicando uma personalização das marcas, o que pode ser considerado tanto um ponto positivo, quanto um ponto que demanda atenção na gestão da marca.

Índice de Abrangência

Introduzimos há quatro anos o IAC, Índice de Abrangência por Categoria, para mostrar o quanto um fornecedor conse-gue multiplicar o seu voto pos-sível dentro da sua catego-ria. Isto é particularmente im-portante pois se uma empresa se destaca num subsetor com grande número de concorrentes lembrados seu valor de marca é aumentado em relação a ou-tra que se destaca num subse-tor com menor número de em-presas, em que a disputa é me-nos acirrada.

A premissa básica é que to-das as empresas poderiam ter obtido o mesmo percentual de votos, e neste caso o IAC seria igual a 1,0 para todas as empre-sas daquela categoria. Quan-do isto ocorre leva a um empa-te geral e não oferece nenhuma importância estatística, ou me-lhor, revela que nenhuma em-presa consegue romper a inér-cia. Dito de outra forma: uma empresa que tenha um IAC su-perior a 1,00 está rompendo a inércia e se destacando acima de seus concorrentes.

Fórmula do IAC

Assim, o IAC expressa o nú-mero de vezes que a empresa multiplica o seu voto possível, segundo a premissa básica.

A fórmula é:

IAC=PV:(1:N), em que:

IAC= Índice de Abrangência por Categoria,

PV = O percentual de votos obtidos pela empresa na categoria,

N = o número de empresas votadas naque-la categoria.

Na tabela abaixo a classifica-ção geral dos fornecedores de acordo com o IAC obtido em sua categoria. A empresa cam-peã deste índice é a Colormi-

nas. Mesmo com um percentu-al menor que outros dentro de sua categoria, seu IAC foi su-perior pois compete num setor com um número bem maior de empresas.

Nas próximas páginas veja a votação e classificação das em-presas mencionadas nas 16 ca-tegorias do Prêmio.

Classificação pelo Índice de Abrangência por Categoria

Empresa IAC Votos citadas Categoria

Colorminas 4,9 31% 16 Matérias primas

Icon 4,6 53% 9 Eq. Estampos e Moldes

Manchester 4,2 47% 9 Aditivos

System 3,8 34% 11 Eq. Decoração e Esmaltação

Sacmi 3,5 59% 6 Eq. Prensagem

Esmalglass 3,4 18% 19 Colorifícios

Torrecid 3,4 18% 19 Colorifícios

Elektro 3,4 26% 13 Energia

Comgas 3,4 26% 13 Energia

Entec 3,2 28% 11 Eq. Preparação de Massas

Servitech 3,2 21% 15 Eq. Peças de Reposição

Sacmi 3,1 38% 8 Eq. Linha Completa

T-Cota 3,0 20% 11 Consultoria

CCB 2,8 22% 13 Ensino, Qualidade e Pesquisa

Senai 2,8 22% 13 Ensino, Qualidade e Pesquisa

System 2,8 70% 4 Eq. Automação e Escolha

Sacmi 2,7 34% 8 Eq. Secagem e Queima

Siti B&T 2,7 34% 8 Eq. Secagem e Queima

SRS 2,3 47% 5 Serigrafia e Design

Verdés 1,3 43% 3 Eq. Extrusão

Bonfanti 1,3 43% 3 Eq. Extrusão

Jaim

e O

ide

Page 28: Mundo Cerâmico jun-jul 2011

28 Junho/Julho2011-Mundo Cerâmico

Manchester

fornecedores

Aditivos

Empresas (9 citadas) % votos IAC

Manchester 47% 4,2

Smaltochimica 26% 2,3

Arsenal 6% 0,5

Lambra 6% 0,5

Colorminas 3% 0,3

Esmaltec 3% 0,3

Procer 3% 0,3

Superquímica 3% 0,3

Zschimmer & Schwartz 3% 0,3

Total 100% 9,0

Manchester, vencedora da categoria Aditivos Químicos nesta 10ª edição do Prêmio é um dos me-lhores exemplos brasileiros de lem-brança de marca. Ano após ano, ela supera a sua concorrência com larga margem. mesmo com o avanço da Smaltochimica, bastante consistente, a empresa conseguiu praticamente metade dos votos. Fundada em 1984 por Venício Neves Pereira, a empre-sa no início direcionava as atividades somente ao setor cerâmico. Venício ocupa hoje a presidência do conse-lho da empresa, onde acompanha o desempenho da empresa e planeja seus próximos passos. Atualmente a empresa expandiu seus mercados e tem como objetivo oferecer soluções químicas que atendam às necessidas do seus clientes, sempre em harmo-nia com a comunidade e meio am-biente. Hoje, além de atender o seg-mento cerâmico, a empresa também está presente em outras áreas: têxtil, tintas e vernizes, higiene e limpeza, couro, tratamento de afluentes, tra-tamento de superfícies, mineração, papel e celulose, fundição e maté-rias-primas diversas, atendendo de forma personalizada a necessidade de cada cliente. Os produtos da di-visão cerâmica são: veículos seri-gráficos, impermeabilizantes, colas

para granilha, defloculantes, flocu-lantes, tensoativos, carboximetilce-lulose (CMC), poliacrilato de sódio, colas de PVC, colas protetivas para vidrados e aditivos para 3a queima. A empresa investe grandes recursos em tecnologia e está atualizada com o que de melhor existe no mercado, tanto no aspecto produtivo quanto no que permite posicionar a imagem da empresa.

Nova sede em Rio Claro

Há alguns anos a empresa optou por dividir suas unidades. A MQB, em nova sede em Rio Claro, SP, tendo como responsável José Antonio Ber-tho, o Gugu, que é quem cuida di-retamente do segmento cerâmico. A matriz da empresa fica em Criciúma, SC, tendo como presidente Clóvis Mezzari. A visão de qualidade total da Manchester tem como objetivo oferecer ao cliente a segurança de um sistema de trabalho onde todas as pessoas envolvidas em cada uma das fases do processo, contribuam para melhor seleção de produtos, meios e metodologias de produção. A empre-sa possui também três filiais sendo uma em Itatiba, interior de São Pau-lo, uma em Puebla no México, e ou-tra em Santiago no Chile.

José Antonio Bertho, o Gugu

ANova sede da MQB em Rio Claro

Diretoria da Manchester

Page 29: Mundo Cerâmico jun-jul 2011

Mundo Cerâmico-Junho/Julho2011 29MQB ADITIVOS CERÂMICOS S.A.

Fone: +55 19 3536.9600 - Email: [email protected]

KD

LM

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30 Junho/Julho2011-Mundo Cerâmico

Colorminas

encedora em nove das dez edi-ções do Prêmio Mundo Cerâmico em sua categoria, este ano é a grande vencedora também no IAC, a Color-minas nasceu, em janeiro de 2000, da fusão de duas empresas indepen-dentes, a Frita Sul Colorifícios e a Cominas Mineradora de matéria pri-ma para massas cerâmicas. Embora já consolidadas no mercado regional e ampliando serviços pelo Brasil, surgiu a idéia da fusão com um ob-jetivo: criar uma empresa completa para o mercado cerâmico, que pu-desse fornecer ao cliente matérias-primas desde a massa cerâmica até a cobertura, inclusive transportando a produção até o cliente para garan-tir qualidade total. Como uma das mais completas empresas do ramo, a

Colorminas desenvolve os minerais que compõem argilas e fundentes, fundamentais para indústria cerâmi-ca nacional, cumprindo seu objetivo estratégico de atender seus clientes da base a cobertura. Segundo seu diretor Francisco de Assis Abreu a empresa procura estar sempre em posição de vanguarda no mercado, e busca constantemente estar atuali-zada em termos profissionais e tec-nológicos. Outra marca é o seu com-prometimento com o meio ambiente, vendo que suas unidades industriais e de extração mineral, seguem os pa-drões técnicos exigidos pelas normas ambientais. Esta responsabilidade se estende às unidades em Santa Ca-tarina, Rio Grande do Sul, Sergipe, São Paulo, México e Uruguai.

VMatérias-primas

Empresas (16 citadas) % votos IAC

Colorminas 31% 4,9

Demactam 11% 2,0

Lanzi Mineração 6% 1,3

Armil 4% 0,6

Magnesita 4% 0,6

Soleminas 4% 0,6

Calcário Cruzeiro 4% 0,6

Colorobbia 4% 0,6

Ferro Enamel 4% 0,6

Mineração Baruel 4% 0,6

Mineração Martins Fonte 4% 0,6

Mineração Paganotti 4% 0,6

Mineração Paraná 4% 0,6

Mineração Pieroni 4% 0,6

Mineração Santa Luzia 4% 0,6

Silicate 4% 0,6

Total 100% 16,0

fornecedores

1º lugar IAC

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Mundo Cerâmico-Junho/Julho2011 31

Torrecid

brasileiro sabe que conta com o me-lhor serviço e é isso que tem feito da “Inkcid the Solution” a melhor op-ção em tecnologia digital também no Brasil” comenta Tatiana Rech Vergara, gerente de design e desen-volvimento de novos produtos da Torrecid do Brasil.

O Grupo Torrecid conta com 30 empresas em 20 países e uma com-pleta gama de produtos e serviços. Faz parte da sua missão gerar solu-ções e tendências de futuro para os

setores onde atua, o que transformou a Torrecid de uma empresa química em uma empresa de moda. Os fortes investimentos em pesquisa, desen-volvimento e inovação são os que permitiram ao grupo além do desen-volvimento da tecnologia de mono-porosa no início dos anos 80, tam-bém ser pioneiros na implantação da tecnologia de decoração digital para cerâmica com o uso de tintas pig-mentadas a nível mundial.

Sua associação com a máquina de impressão digital da Durst alemã tem sido responsável pelo grande avanço experimentado pela empresa em vá-rias cerâmicas no Brasil: Ceusa, Por-tinari, Eliane entre outras e agora o grupo Incefra, vencedor na categoria Empresa do Ano do Prêmio Mundo Cerâmico 2011 acaba de adquirir duas máquinas, uma delas para a im-pressão em sua linha de via seca.

P elo segundo ano consecutivo a Torrecid recebe o prêmio Mundo Ce-râmico na categoria colorifício, este ano em empate com a Esmalglass, conseqüência da consolidação da tecnologia digital no Brasil através do conceito “Inkcid The Solution”. Segundo a empresa: “A Torrecid conta com a mais completa oferta de tintas para os diferentes sistemas de impressão digital existentes. Inclusi-ve, é a única empresa que oferece a tinta magenta, possibilitando a maior gama cromática do mercado. Sem esquecer que suas tintas possuem o maior prazo de validade, fato este fundamental para uma melhor ges-tão de estoque”.

O conceito “Inkcid The Solution” vai muito além do fornecimento das tintas para impressão digital. Fazem parte deste pacote: assistência técni-ca em esmaltes, apoio direto no de-senvolvimento de novos produtos, a melhor e mais experiente equipe de design em decoração digital do setor e inclusive uma equipe especializa-da em assistência técnica do próprio equipamento.

Design Award na Tecnargilla

Prova disso foi a obtenção do prê-mio “Tecnargilla Design Award”, como reconhecimento a melhor ino-vação tecnológica aplicada a deco-ração digital no setor cerâmico. “A equipe responsável pela Tecnologia Digital da Torrecid do Brasil é uma das melhores do Grupo Torrecid. Inclusive, estamos apoiando outras filiais fora do Brasil na formação de designers nesta tecnologia. O cliente

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32 Junho/Julho2011-Mundo Cerâmico

Esmalglass

Esmalglass este ano volta ao pódio, empatada com a Torrecid. Segundo a empresa resultado de um forte trabalho feito no estado de São Paulo no último ano. Os dois vence-dores são colorifícios de origem es-panhola, o que parece indicar o pre-domínio deles no perfil de produção do Brasil. As origens do Grupo Es-malglass–Itaca nos levam ao ano de 1978. A empresa nasce com o objeti-vo de fabricar e comercializar fritas, esmaltes e corantes cerâmicos, alia-da a uma visão de soluções globais para o cliente como: assistência téc-nica, P+D+i, design. Paralelamente em 1989 é fundada Itaca, dedicada a fabricar e comercializar corantes cerâmicos que também é funda-mentada nos princípios de soluções totais para os clientes. Em 1999, fi-nalmente se unem as empresas, for-mando um Grupo que hoje dispõe de 11 sedes em 8 países. Nos dias atuais são mais de 1.000 pessoas prepara-das para atender as necessidades e anseios do mundo cerâmico. Neste contexto está a Esmalglass do Brasil, fundada em 1988. A empresa que já emerge pautada sobre os valores do Grupo, procurando aportar mais do

que simplesmente materiais cerâmi-cos, mas sim a satisfação completa de seus clientes. Com sede na cidade de Morro da Fumaça em Santa Cata-rina, filial em Rio Claro-SP e assis-tência técnica em todo o país, hoje a Esmalglass amplia sua rede de ati-vidades e serviços principalmente na área de decoração digital.

Trabalho intenso

Segundo Jaume Rieira Torralba, dirigente da empresa no Brasil: “O prêmio conquistado este ano só re-força que estamos no caminho cor-reto. Este resultado com certeza absoluta só foi possível pela respon-sabilidade, empenho e dedicação de todos os nossos colaboradores. Uma equipe coesa e com o foco no clien-te, que permite encarar desafios e buscar horizontes que muitas vezes pareciam inatingíveis. Aliado a isso a intensa pesquisa em novos mate-riais, o investimento em tecnologia e uma visão estratégica de merca-do e tendências fazem hoje o Gru-po Esmalglass forte e presente, não somente no mercado brasileiro, mas em todo o mundo”.

Colorifícios

Empresas (19 citadas) % votos IAC

Esmalglass 18% 3,4

Torrecid 18% 3,4

Smalticeram 8% 1,5

Colorminas 8% 1,5

Colorobbia 8% 1,5

Esmaltec 6% 1,1

Vidres 6% 1,1

Colori 5% 0,8

Ferro Enamel 3% 0,7

Alpha Corantes 2% 0,4

BS Vidrados 2% 0,4

Endeka 2% 0,4

Euroglaze 2% 0,4

F&A Colorifício 2% 0,4

Icra 2% 0,4

JG Colorifício 2% 0,4

Taus 2% 0,4

Pedra Branca 2% 0,4

Terracor 2% 0,4

Total 100% 19,0

fornecedores

A

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34 Junho/Julho2011-Mundo Cerâmico

T-Cota

ascida em 2001, a T-cota Enge-nharia e Minerais Industriais iniciou suas atividades atuando como ‘su-porte técnico’ entre mineradores, os fornecedores de matérias-primas, e a indústria cerâmica. Trabalhando em parceria com mineradores através da participação ativa no desenvolvi-mento e controle de matérias-primas e nas fábricas pelo desenvolvimento de massas e sua implementação in-dustrial visando a qualidade e dife-renciação de produtos. Atualmente, a T-cota controla e comercializa cerca de 40.000 t/mês de minerais indus-triais de alta qualidade, presta servi-ços de laboratório e de consultoria para desenvolvimento de massa,

produtos ou matérias-primas, desen-volve e implementa projetos de me-lhoria de qualidade e produtividade de processos e produtos para gran-des empresas brasileiras e da Améri-ca Latina. Além de sua expertise em cerâmica, está ampliando seu campo de atuação para mais segmentos de produtos cuja base, ou parte dela, é o mineral industrial não-metálico: tintas, fertilizantes, cosméticos, nu-trição animal, borracha, fundição, refratários, esmaltes, vidros e cerâ-mica de mesa. Em meados da década de 2000 as fórmulas de massa brasi-leiras eram baseadas na experiência européia. As fábricas brasileiras, se deparavam com grande dificuldade

em reduzir ciclos de queima e di-versificar portfólio de produtos,Nos últimos 10 anos, à luz do conheci-mento de metodologias de desen-volvimento inovadoras, como o da técnica estatística de delineamento de misturas e de controle de mine-rais não metálicos a T-cota, presta suporte técnico à indústria cerâmica para alcançar resultados de produ-tividade, qualidade e diversificação de produtos.No futuro as soluções de fórmulas e materiais que garantam produtividade e qualidade serão ain-da mais desafiadoras pelas exigências de mercado e meio ambiente.NServiços de Consultoria

Empresas (11 citadas) % votos IAC

T-Cota 20% 3,0

Actus 8% 0,8

Art-telas 8% 0,8

CCB 8% 0,8

Ciro Peruzzi Consultoria 8% 0,8

Consulcamp 8% 0,8

Fernando Rizzo 8% 0,8

Lavorart 8% 0,8

MCM Consultoria 8% 0,8

MF Fornos 8% 0,8

Norlin 8% 0,8

Total 100% 11,0

fornecedores

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Mundo Cerâmico-Junho/Julho2011 35

Comgás e Elektro

Comgás e a Elektro disputam ano a ano a preferência entre os ce-ramistas brasileiros como as empre-sas de excelência no quesito Ener-gia. Este ano ambas foram citadas igualmente em um dos empates do Prêmio Mundo Cerâmico, 2011 em sua 10ª edição.

Comgás

A indústria cerâmica é um dos principais segmentos industriais atendidos pela Comgás. Dessa for-ma, quando houve a retomada dos investimentos após a crise de 2009, a Comgás procurou adequar rapida-mente os pedidos técnicos de seus clientes para a ligação de novos for-nos. Além disso, prontificou-se em firmar com seus clientes novos con-tratos de fornecimento de gás natural para novos fornos previstos para os próximos cinco anos”. Afinal, para a Comgás o segmento industrial é res-ponsável por 70% de suas vendas de gás natural canalizado, e a indústria

ca no mesmo local, tendo o gás natu-ral como única fonte de combustível, proporcionando uma racionalização de uso energético além de grandes vantagens econômicas.

Elektro

A Elektro foi constituída por meio da Assembléia Geral Extraordinária da Cesp, realizada em 6 de janeiro de 1998, sendo inicialmente uma socie-dade por ações de capital fechado. Posteriormente, em Assembléia Ge-ral Extraordinária, realizada em 23 de janeiro de 1998, a Cesp aprovou alteração estatutária da Elektro, ele-vando o seu capital social por meio da cessão de ativos relativos à distri-buição de energia elétrica. A Elektro entrou em 2009 com investimentos nos temas Segurança, Produtividade, Qualidade e Inovação. Apoiada nes-te último, a empresa adquiriu novas tecnologias e revolucionou a presta-ção dos serviços de distribuição de energia elétrica no Brasil.

A

Energia

Empresas (13 citadas) % votos IAC

Comgás 26% 3,4

Elektro 26% 3,4

Petrobrás 8% 1,2

Bandeirante 4% 0,5

Celesc 4% 0,5

Coelce 4% 0,5

Compagas 4% 0,5

Coopera 4% 0,5

Copel 4% 0,5

Enertrade 4% 0,5

Gas Brasiliano 4% 0,5

Scgas 4% 0,5

Tractebel 4% 0,5

Total 100% 13,0

cerâmica é uma das que mais conso-me esse combustível. Para a empresa, fundada em 1872, a futura expansão da empresa se dará com a co-geração de energia, em que há a produção si-multânea de energia elétrica e térmi-

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36 Junho/Julho2011-Mundo Cerâmico

SRS Brasil

pretação 3D para peças com relevos. A empresa utiliza sistemas lasers de última geração para a incisão nas di-versas tipologias de cilindros presen-tes no mercado, satisfazendo assim todas as exigências das indústrias cerâmicas. Fazendo uso de pesquisas avançadas e tecnologia de vanguar-da, desenvolveu na Itália e trouxe para o mercado brasileiro um rolo de silicone especial chamado “blue” com uma incisão única capaz de fazer aplicação de protetiva. O resultado é uma peça cerâmica sem marcas nas bordas, com estiramento liso e perfei-to, proporcionando um valor estético superior ao produto final. O Gruppo SRS está sempre presente nas feiras Cersaie, Expo Revestir, Batimat Ex-povivienda e Forn&Cer, com a pre-ocupação e o compromisso de trazer aos clientes novas idéias, produtos e serviços. Este modelo de trabalho que combina competência técnica e tecnologia própria com recursos glo-bais, foi idealizado para oferecer um amplo serviço de design, marketing e técnicas que permitam às indústrias cerâmicas conquistar novas linhas de mercado com propostas que anteci-pam gostos e tendências.

Scanner Cruse permite reprodução de imagens de 1,2 x 1,8 metros em 3D

Serviços de Serigrafia e Design

Empresas (5 citadas) % votos IAC

SRS 47% 2,3

Art Telas 24% 1,1

Lavorart 13% 0,7

Newton 13% 0,7

System 3% 0,2

Total 100% 5,0

fornecedores

Gruppo SRS este ano venceu por larga margem na categoria Ser-viços de Serigrafia e Design, 10º Prêmio Mundo Cerâmico. A empresa possui duas sedes no Brasil e matriz na Itália e é líder de mercado na pro-dução dos sistemas de decoração de revestimentos ceramicos. o Gruppo SRS mantêm uma política constante de investimento na qualificação de seus colaboradores, bem como em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias. No Brasil é formado pe-las empresas SRS, Assoglass, Asso-print e Prospettiva que juntas forne-cem uma completa gama de produtos e serviços que contemplam desde a criação e execução de projetos grá-ficos, matrizes de decoração, peças especiais com elaboração das super-fícies com jateamento e polimento, terceira queima, até a produção de vidros decorados. A especialização na transposição sobre a cerâmica de tudo aquilo que existe “in natura”, re-quer na realidade a união das compe-tências mais avançadas com as me-lhores tecnologias. Para isso adquiriu o scanner Cruse 3D que possibilita a digitalização de imagens de 1,20m x 1,80m com alta definição e inter-

Equipe do Gruppo SRS no Brasil

O

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Mundo Cerâmico-Junho/Julho2011 37

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38 Junho/Julho2011-Mundo Cerâmico

CCB

ersistiu no 10º Prêmio Mundo Cerâmico o empate nos institutos de ensino, qualidade e pesquisa. Neste ano o Senai Nacional empatou com o CCB, na lembrança do ceramista brasileiro na categoria de Institutos de Ensino, Qualidade e Pesquisa. Sorte do segmento que pode contar com dois gigantes, além de outros ótimos institutos que dotam a in-dústria brasileira com o que existe de melhor no mundo em pesquisa, desenvolvimento e treinamento. O CCB – Centro Cerâmico do Brasil alcançou importantes resultados na área da certificação de qualidade cada vez mais percebida e valoriza-da no varejo de materiais de cons-trução. Cabe destacar a elaboração e aprovação da nova norma brasileira para Porcelanato, iniciativa pionei-ra e inédita no mundo que colocou a indústria brasileira num patamar internacional. Agora, sob a batuta de sua superintendente, Ana Paula Menegazzo, amplia sua participa-ção com as entidades congêneres de todo o mundo e se prepara para a revisão das normas internacionais

dos revestimentos cerâmicos. Um dos trabalhos de maior relevância de Ana Paula tem sido a relatoria na revisão do capítulo pisos da nor-ma de desempenho na construção civil, que se mantida na forma em que está desqualifica toda a produ-ção cerâmica brasileira. O CCB atua também como entidade tecnológica do setor cerâmico, em vários proje-tos de desenvolvimento e de inova-ção junto aos órgãos de fomento do Governo Federal e com as indústrias cerâmicas. Vários cursos para a alta administração das cerâmicas já estão sendo ofertados. Outra atividade que começa a adquirir uma maior consis-tência no CCB é o desenvolvimento de design. Desta maneira, busca-se agregar valor ao produto cerâmico brasileiro principalmente, no merca-do externo. Com o início da certifi-cação de argamassas, o CCB dá um grande passo para a consolidação do sistema revestimento cerâmico. Tudo isto é de fundamental impor-tância para o CCB garantir a sua sustentabilidade no curto, médio e longo prazos.

P

Institutos de Ensino, Qualidade e Pesquisa

Empresas (13 citadas) % votos IAC

CCB 22% 2,8

Senai Nacional 22% 2,8

UFSCAR Dema/ Larc 16% 2,0

IPT 10% 1,4

Satc 6% 0,8

CCDM 3% 0,4

Cepep 3% 0,4

IMG 3% 0,4

INT 3% 0,4

UEPG 3% 0,4

UFPR 3% 0,4

UFSC 3% 0,4

Unesc 3% 0,4

Total 100% 13,0

fornecedores

CCB: fiel às suas origens de certificação, mas indo muito além na qualificação do produto cerâmico

Soluções para a norma de desempenho

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Mundo Cerâmico-Junho/Julho2011 39

Senai Nacionalnanimidade em todas as regiões

do país, o Senai apresentou votação expressiva também este ano na cate-goria Institutos de Ensino, Qualidade e Pesquisa, junto com o CCB (veja página ao lado). Muitos ceramistas brasileiros têm uma profunda liga-ção sentimental com a escola, que lhes deu os primeiros fundamentos de sua formação profissional. Fato é que ceramistas de todo o país apon-taram as várias unidades do Senai como vencedoras: Mario Amato, São Caetano, Criciúma e seu Centro Tec-nológico entre outras. O Senai tem sido um importante braço tecnológi-co para a indústria ao oferecer tan-to a formação técnica básica quanto o apoio para a solução de questões tecnológicas, em todos os segmentos da indústria cerâmica brasileira: re-vestimentos, louças, tijolos e telhas, refratários. Sua rede de laboratórios de metrologia o habilita a serviços em praticamente todas as áreas in-dustriais do país.

História

Criado em 1942, por iniciativa do empresariado do setor, o Senai é hoje um dos mais importantes pólos nacionais de geração e difusão de conhecimento aplicado ao desenvol-vimento industrial. Parte integrante do Sistema Confederação Nacio-nal da Indústria - CNI e Federações das Indústrias dos estados -, o Senai apóia 28 áreas industriais por meio da formação de recursos humanos e da prestação de serviços como assis-tência ao setor produtivo, serviços de laboratório, pesquisa aplicada e informação tecnológica. Graças à flexibilidade de sua estrutura, o Se-nai é o maior complexo de educação profissional da América Latina. Di-retamente ligados a um Departamen-

U to Nacional, 27 Departamentos Re-gionais levam seus programas, pro-jetos e atividades a todo o território nacional, oferecendo atendimento adequado às diferentes necessidades locais e contribuindo para o fortale-cimento da indústria e o desenvolvi-mento pleno e sustentável do País.

Rede de Educação

Com 28 Áreas de Atuação a rede Senai é formada por 738 Unidades Operacionais distribuídas por todo o país, sendo 454 Unidades Fixas que formam um conjunto de unidades operacionais sediadas em instala-ções fixas onde são ministrados cur-sos/programas em diferentes moda-lidades e/ou desenvolvidos serviços técnicos e tecnológicos, mantidas pelos Departamentos Regionais e Nacional do Senai. E 384 Unidades Móveis de Educação Profissional que levam o atendimento do Senai a regiões distantes dos centros pro-dutores do País. O Senai conta ainda com 85 postos avançados, pontos de atendimentos que não dispõem de gestão e orçamento próprio, estan-do vinculados a uma determinada

unidade fixa. De modo geral, estão localizados no interior do país. Dis-põe, também, de 320 kits didáticos de educação profissional, que fun-cionam como oficinas móveis em 25 diferentes ocupações.

Cursos

O Senai oferece 1.263 cursos de aprendizagem industrial; 825 curso-técnicos de nível médio; 68 cursos superiores de graduação e 74 cursos superiores de pós-graduação. São oferecidos também programas de iniciação, qualificação e aperfeiçoa-mento profissional em todas 28 áreas de atuação, vários deles sob medida. o Senai possui também o serviço 24 horas com a Rede Senai de Educa-ção a Distância com 254 cursos, em diversas modalidades, que matricu-laram 62.504 alunos, em 2008.

Laboratórios

O Senai possui uma rede com 171 Laboratórios, sendo 83 acreditados pelo Inmetro, Mapa, Anvisa e Minis-tério do Trabalho e Emprego, e 7 em fase de acreditação pelo Inmetro.

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40 Junho/Julho2011-Mundo Cerâmico

Sacmi do Brasil

esta 10ª edição do Prêmio Mundo Cerâmico, a Sacmi do Bra-sil é vencedora em três categorias de equipamentos: linha completa; prensagem; secagem & queima, sen-do que neste última categoria em empate com a Siti B&T. A matriz na Itália foi fundada em 1919 na cida-de de Imola e em seus mais de 90 anos sempre manteve um constante desenvolvimento em novas tecno-logias e na otimização de processos

N produtivos, atendendo às necessi-dades do mercado e se antecipando aos problemas latentes, resultando na realização de equipamentos com elevada tecnologia, qualidade e per-formance. A Sacmi instala cerca de 100 linhas 300 prensas ao ano em todo o mundo, conferindo uma vas-ta experiência e aperfeiçoamento em todos os processos cerâmicos, contando com profissionais espe-cializados e grupo técnico de desen-volvimento contínuo, para melhor atender o mundo cerâmico nas suas variações e necessidades de projeto, posicionando-se como líder no mer-cado e referência mundial em desen-volvimento e tecnologia cerâmica. É dada especial atenção à questão da economia energética, oferecendo soluções integradas em todos os se-tores cerâmicos, visando obter eco-nomia de combustível e menor emis-são de poluentes. A Sacmi do Brasil é uma empresa do Grupo Sacmi há 38 anos no país, desde 24 de junho de 1969. Em 8 de abril de 2003 inau-

Equipamentos - Linha Completa

Empresas (8 citadas) % votos IAC

Sacmi 38% 3,1

Siti B&T 30% 2,5

Enaplic 17% 1,4

Bonfanti 3% 0,2

MCM Fornos 3% 0,2

Servitech 3% 0,2

System 3% 0,2

Verdés 3% 0,2

Total 100% 8,0

Equipamentos - Prensagem

Empresas (6 citadas) % votos IAC

Sacmi 59% 3,5

Siti B&T 23% 1,3

Enaplic Keda 9% 0,6

Bonfanti 3% 0,2

MAM 3% 0,2

MCM Fornos 3% 0,2

Total 100% 6,0

fornecedores

gurou em Mogi Mirim, SP sua nova sede industrial e administrativa. A empresa disponibiliza também peças de reposição para toda sua linha de qeuipamentos e dispõe de uma equi-pe técnica treinada para atendimento aos seus clientes. Segundo Silas Pin-cinato, comercial da empresa, o Prê-mio nessas 3 categorias demonstra a confiança que o mercado deposita na empresa e reforça a disposição dos novos investimentos em desenvolvi-mento tecnológico em benefício do setor cerâmico.

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Mundo Cerâmico-Junho/Julho2011 41

Siti B&T

O Grupo Siti B&T, que este ano comemora seu cinquentenário, con-quista o Prêmio Mundo Cerâmico na categoria Equipamentos: Secagem & Queima, empatado com a Sacmi. A empresa tem forte presença no mer-cado mundial de plantas completas e equipamentos para revestimentos e louças cerâmicos, apostando na pesquisa no sentido de oferecer pro-dutos de alta qualidade, que impul-sionam o crescimetno do grupo. O início da empresa foi no ano de 1961 com a produção de maquinária para manuseio e estocagem de revesti-

Equipamentos - Secagem e Queima

Empresas (8 citadas) % votos IAC

Sacmi 34% 2,7

Siti B&T 34% 2,7

Enaplic Keda 17% 1,6

Betiol Máquinas 3% 0,2

Entec 3% 0,2

Icon 3% 0,2

MCM Fornos 3% 0,2

Zucco 3% 0,2

Total 100% 8,0

CT BOX - TELEMETRIA DE PROCESSOS INDUSTRIAISEquipamento com conexão por telefonia GSM para a Supervisão e Controle Remoto. Operamáquinas e equipamentos através de mensagens SMS a partir de telefones celulares e PCs.

Especialmente indicado para equipamentos de refrigeração, fornos aquecedores, bombas, ar condicionados, geradores e outras máquinas com:

• Alarmes e mensagens de status operados por chaves elétricas e relés;• Medidas analógicas de temperatura, pressão e dados numéricos em geral;• Conexão fácil e econômica para vários dispositivos;• Alterações remotas (reprogramação) de valores e constantes do modem através de SMS;

A Blinx poderá customizar o equipamento em usos específicos do Cliente

Blinx – Informação e Tecnologiawww.blinx.com.br [email protected]: (21) 2422-8191

mentos cerâmicos e hoje com a sua evolução em tecnologia a empresa oferece ao mercado soluções sofis-ticadas. A evolução do grupo foi se consolidando durante o contínuo e rápido crescimento, com a aquisição da Nassetti em 1999, da Siti – Equi-pamentos Termoindustriais em 2006 e a Projecta Engineering, líder entre os produtores de máquinas de deco-ração digital para revestimentos ce-râmicos em setembro de 2010.

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42 Junho/Julho2011-Mundo Cerâmico

Bonfanti e Verdés

Bonfanti e a Verdés empa-taram nesta 10ª edição do Prêmio Mundo Cerâmico 2011 na categoria Equipamentos: Extrusão. Isto revela o quanto acirrada é a concorrência nesse segmento, mesmo com a par-ticipação de poucas empresas lem-bradas espontâneamente, o que não deixa de ser uma surpresa haja vista que existem uma dezena delas atu-ando nessa área. Aqui fica claro que poucas dão atenção aos aspectos de imagem como ferramenta de conso-lidação e facilitação do trabalho de conquista do mercado. Em primeiro lugar é preciso ser lembrado ensinam os maiores teóricos do marketing mo-derno. Ambas empresas demonstram claramente entender esses preceitos.

Bonfanti

A empresa começou na década de 40 em Leme, com a fabricação de equipamentos para a cerâmica ver-melha. Nos anos 50 foi pioneira na fabricação de extrusoras a vácuo.

A

Equipamentos - Extrusão

Empresas (3 citadas) % votos IAC

Bonfanti 43% 1,3

Verdés 43% 1,3

MAM 14% 0,4

Total 100% 3,0

Nos anos 90 instalou sua nova sede às marges da Via Anhanguera. Para Luiz Bisaccioni manter a imagem e repetir o resultado do ano passado tem espe-cial importância, pois marcou a con-cretização de um plano de trabalho que começou a frutificar e envolveu o lançamento de novos produtos, pes-quisa e desenvolvimento, aprimora-mento das tecnologias de preparação e extrusão, melhoria da competitivi-dade, excelência da qualidade. Além disso a empresa investiu em políti-cas comerciais voltadas à satisfação total dos clientes e aprimoramento da política de pós-venda. A Bonfanti tem investido também em assistência técnica intensiva em conjunto com a engenharia e a produção visando um atendimento cada vez mais eficiente.

Verdés

A Verdés foi fundada em 1973 na ci-dade de Itú, SP, herdando a tecnologia de sua matriz Talleres Felipe Verdés S.A., uma das principais fabrican-

tes de equipamentos para a indústria cerâmica, sediada em Igualada, Bar-celona, Espanha, e fundada há mais de 100 anos. Desde então, a intensa troca de conhecimentos entre ambas empresas, fez com que a Verdés de-tivesse tecnologia de última geração nos vários setores em que atua. A Ver-dés oferece aos seus clientes projetos completos para instalação de fábricas bem como processamento de matérias primas, até o fornecimento individual de equipamentos e de peças de repo-sição. Na última Forn & Cer a empre-sa apresentou ao mercado uma parce-ria com a Eirich para a fabricação de massas especiais para a fabricação de porcelanato por via seca.

fornecedores

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44 Junho/Julho2011-Mundo Cerâmico

Entec

E

Matriz:Rua Hilário Cesa, nº 01 - Distrito IndustrialCEP 88860-000 - Siderópolis - SCe-mail: [email protected]/Fax: +55 (48) 3435 8200

Filial:Rod. Washington Luis, km 161,5 - Bairro BarreirinhoCEP 13490-000 - Cordeirópolis - SPe-mail: [email protected]/Fax: +55 (19) 3546 3010

Tecnologia em moagem cerâmica

sse ano a Entec ganhou larga mar-gem em relação às demais empresas que atuam no setor de Preparação de Massas e Porcelanato. Jorge Cesa, di-retor da empresa, atribui o feito aos 22 anos de mercado focados no segmen-to cerâmico atendendo todo o Brasil e América do Sul, tendo se especializa-

Equipamentos - Prep. Massas e Porcelanatos

Empresas (11 citadas) % votos IAC

Entec 28% 3,2

Icon 10% 1,2

LB 10% 1,2

Manfredini & Schianchi 10% 1,2

Cardall 6% 0,6

Champion 6% 0,6

Cuccolini 6% 0,6

Enaplic 6% 0,6

Gardelin 6% 0,6

Sacmi 6% 0,6

Verdés 6% 0,6

Total 100% 11,0

do na moagem via úmida e via seca, além da moagem de esmaltes cerâmi-cos. a Entec faz o projeto, discute com seus clientes, define layout, fabrica os equipamentos, faz a montagem geral e posta em marcha de toda a planta de moagem com técnicos treinados e fa-miliarizados com o setor cerâmico.

fornecedores

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Mundo Cerâmico-Junho/Julho2011 45

Icon

Icon Estampos e Moldes repete o feito e vence na Categoria Estam-pos e Moldes do Prêmio Mundo Ce-râmico 2011. A empresa, de 36 anos de existência, atribui o prêmio à alta qualificação de sua equipe além dos acordos de transferência de tecnolo-gia com empresas líderes do merca-

do europeu. Para o gerente de ven-das Eli Fortunato Filho, o objetivo da empresa é o de sempre oferecer o melhor atendimento, o melhor produto e a melhor tecnologia para o setor cerâmico, que considera de extrema importância para o cresci-mento da empresa.

Equipamentos - Estampos e Moldes

Empresas (9 citadas) % votos IAC

Icon 53% 4,6

Mecânica Sete 19% 1,7

CMC 10% 0,9

Amancio Galinucci 3% 0,3

Curila 3% 0,3

Duracer 3% 0,3

Fermatriz 3% 0,3

Filieri 3% 0,3

Mecânica Rosso 3% 0,3

Total 100% 9,0

A

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46 Junho/Julho2011-Mundo Cerâmico

System Brasil

System Brasil mostra im-pressionante regularidade na ma-nutenção de sua imagem obtendo o Prêmio Mundo Cerâmico 2011 nas categorias Equipamentos – Auto-mação & Escolha e - Decoração & Esmaltação. Presente no Brasil des-de os anos 1970, a System só se ins-talou no país em 1997, na cidade de Rio Claro, SP, e hoje tem presença nos setores de eletrônico e logísti-ca. Em Rio Claro a System Brasil concluiu sua sede própria em julho deste ano. Atualmente a empresa

está dividida em três ramificações: System Ceramics com projetos e soluções completas para a indústria cerâmica; System Logistic – almo-xarifados automáticos e sistemas de logística; e a System Electronics que projeta e produz hardware e software para o controle industrial dos produtos e processos. No Bra-sil, a System veio fortalecer o mer-cado nacional atuando diretamente no setor cerâmico, contando com equipes de técnicos especializados, serviços de montagem e estoques de peças para reposição. Entre os equi-pamentos oferecidos pela System estão veículos automáticos guiados a laser, robô de paletização automá-tica para caixas de azulejos, sistema de inspeção para controle de quali-dade de pisos, equipamentos para decoração automática de azulejos, entre outros. Uma grande novidade apresentada pela empresa é um sis-tema de armazenagem de estoque inteiramente controlado por micro-computador e integrado com o sof-tware administrativo. Para a System o futuro da indústria irá exigir cada vez mais equipamentos com alta tecnologia visando novos recursos e facilitando a operação. A nova ges-

tão da System Brasil desde novem-bro de 2008 é composta por Ruben Dario Mesas, diretor geral, Roberto Grubizza, gerente técnico, Ricardo F. Koch, gerente comercial e Júlio César Vicário, comercial de equipa-mentos. Koch ressalta a confiança que a empresa deposita no mercado: “Graças ao potencial do setor cerâ-mico investimos R$ 12 milhões na construção de sede própria no Bra-sil”, afirmou e garante que o inves-timento está valendo a pena..

Sede própria em Rio Claro, julho2011

Equipamentos - Decoração e Esmaltação

Empresas (11 citadas) % votos IAC

System 34% 3,8

Servitech 23% 2,5

Tecno Itália 10% 1,1

Creta Print 6% 0,7

Durst 6% 0,7

Art telas 6% 0,7

Euromec 3% 0,3

Lavorart 3% 0,3

Nuovafima 3% 0,3

Ricoth 3% 0,3

Tecnoeuro 3% 0,3

Total 100% 11,0

Equipamentos - Automação e Escolha

Empresas (4 citadas) % votos IAC

System 70% 2,8

Nuovafima 15% 0,6

Sacmi 11% 0,4

Tecnoeuro 4% 0,2

Total 100% 4,0

A

fornecedores

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Mundo Cerâmico-Junho/Julho2011 47

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48 Junho/Julho2011-Mundo Cerâmico

Servitech

A Servitech estréia no Prêmio Mundo Cerâmico como vencedora na categoria Peças de Reposição. A empresa fornece uma variada gama de soluções para a indústria cerâmica há 21 anos, em particular na linha de equipamentos de esmaltação e deco-ração. Com fábrica em Tubarão, SC, cidade em que foi fundada, a Servite-ch possui filial em Santa Gertrudes, SP, e conta com equipes de técnicos especializados, serviços de monta-gem, manutenção e estoques de pe-ças para reposição. É representante de grandes marcas internacionais,

como Ricoth, FM, Cuccolini, Tec-nopress e a Kerajet; esta última que lançou o sistema de impressão a jato de tinta, um dos principais marcos de inovação na história recente da in-dústria de revestimentos cerâmicos. Uma dessas linhas já está em opera-ção na Lef. A Servitech vem inves-tindo cada vez mais em pesquisas e projetos de inovações tecnológicas, tendo como destaques: Abertura de correias para véu de campana “No-clean”, Controle de tinta para rolo impressor e Controlador de vazão de esmalte para o véu de campana.

Equipamentos - Peças de Reposição

Empresas (15 citadas) % votos IAC

Servitech 21% 3,2

Hidracer 13% 2,2

Sacmi 10% 1,7

Tecnoeuro 10% 1,7

Siti B&T 6% 1,2

Carbocerâmica 4% 0,5

Enaplic 4% 0,5

Euromec 4% 0,5

Eurosilva 4% 0,5

Hidramaco 4% 0,5

Icon 4% 0,5

Inter Ser 4% 0,5

System 4% 0,5

Mapoker 4% 0,5

Torcrill 4% 0,5

Total 100% 15,0

fornecedores

Revista ShowRoomed 75-2011

Ponto de venda página 50: Dune:: Gail:: Camila Lamberti e Renata Rubim::Usina Fortaleza::Lepri

Porto Ferreira 80 anospágina 54

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Mundo Cerâmico - Junho/Julho 2011 �9

Revista ShowRoomed 75-2011

Ponto de venda página 50: Dune:: Gail:: Camila Lamberti e Renata Rubim::Usina Fortaleza::Lepri

Porto Ferreira 80 anospágina 54

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50 Junho/Julho 2011 - ShowRoom

Para falar conosco:Al. Olga 422 cj. 108 – Barra Funda

01155-040 – São Paulo – SP – BrasilTel: +55 (11) 3822 4422Fax:+55 (11) 3663 [email protected]@menasce.com.br

Publisher: Lazzaro [email protected](jornalista responsável)

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Michael Rumpf Gail– pres. da ANFACER Luis Barbosa Lima – pres. da ANICER Heitor Almeida Neto- pres. da ASPACERJosé O. A. Paschoal – pres. do CCBWalter G. Felix – pres. do SICCESP/FIESP

RedaçãoSelma Menasce [email protected]ção Caroline Sperandio [email protected] EditorialMayara Fernandes [email protected] – SP Marcel Israelfone +55 (11) 3822 [email protected]

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Registro no INPI sob número 818.673.729As opiniões de Mundo Cerâmico não são necessariamente as de seus articulistas.Autorizada a reprodução de artigos desde que citada a fonte.Foto de capa: Fábio LaraMatérias editoriais: créditos nas matérias.Imagens, textos e opiniões de mensagens publicitárias são de responsabilidade dos respectivos anunciantes.

Filiada à:

ed 75 postagem em agosto 2011

A Lepri acaba de lançar a ECO Fachada Ventilada, primeiro siste-ma para fachadas de edifícios e resi-dências 100% produzido no Brasil e com design italiano, que proporcio-na melhor estética e personalização

em qualquer projeto. O sistema pro-porciona um afastamento entre a pa-rede da edificação e o revestimento e cria uma câmara de ar em movimen-to, que permite a ventilação natural, por meio do efeito chaminé, onde o ar entra frio pela parte inferior e sai quente pela parte superior. Des-ta forma, o produto confere maior conforto térmico, pois evita umidade e condensações, características das fachadas tradicionais. Além disso, o revestimento oferece mais proteção contra chuvas direcionadas e torren-ciais, por ser impermeável. Assim como grande parte dos produtos de-senvolvidos pela empresa, a ECO Fachada Ventilada LEPRI é produ-zida com cerca de 20% de material reciclado da própria cerâmica e com vidros de lâmpadas fluorescentes recicladas. O revestimento também cria uma barreira direta aos raios so-lares, que consequentemente reduz o consumo do sistema de ar-condicio-nado no local.

Fachada ventilada ecológica

A Gail lançou a linha KeraPorce-lain. Feita de porcelana de alto de-sempenho técnico, ela é indicada para paredes de ambientes internos e externos como: fachadas, piscinas, banheiros, cozinhas, áreas de lazer, entre outras. As peças desta linha são fornecidas em placas teladas por ponto de cola no tamanho de 300x300 mm compostas por peças de 48x48x6 mm com junta de 3 mm. Elas podem ser encontradas nas cores cristal brilhante, cristal ace-tinado fosco, areia beri-lo, bege citrino, cinza he-matita, verde amazonita, azul água-marinha, azul opala e azul turquesa. É uma opção para quem procura versatilidade e praticidade. Sua linha é composta por oito co-res brilhantes e uma acetinada. Essa variedade na paleta de tons permite

revestir desde uma fachada com uma cor só ou que se façam diversas com-binações em piscinas e demais áreas com beleza e qualidade. Seu acaba-mento é esmaltado facilitando sua limpeza e tornando seu uso indicado

também para espaços internos. A linha se encaixa perfeitamente

em fachadas, piscinas e áreas úmidas, pois a porcelana

possui baixa absorção d’água e expansão

por umidade. É também resis-

tente a manchas e produtos químicos.

Suas cores não desbo-tam mesmo quando expos-

tas ao sol. A linha passa por todos os testes de desempenho de

qualidade do mercado. Ela se desta-ca por sua possibilidade de ser utili-zada em diversos tipos de ambientes mantendo sempre o seu rendimento sem sofrer com o desgaste.

Porcelanas para fachadas

ponto de venda

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Estrada Santa Gertrudes à Iracemápolis, Km 5,5

Santa Gertrudes/SP

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Dicico em Poá

A Dicico abriu mais uma loja em Poá, SP. Esta é a 52ª loja do grupo e recebeu investimentos da ordem R$ 4 milhões para sua construção. A instalação conta com uma área total de 4.800 m2, destes 2.400 m2 de área útil com capacidade para oferecer ao consumidor da cidade e regiões adjacentes tais como Suzano e Itaquaquecetuba uma ampla linha de produtos para construir, refor-mar e decorar. A loja oferecerá aos consumidores mais de 40 mil itens entre pisos, azulejos, louças, metais, toucadores, banheiras, tintas, esqua-drias, fechaduras, iluminação e de-coração. A nova unidade faz parte do plano de expansão da Dicico. Por ser uma estância hidromineral e tu-rística, Poá tem um alto potencial de consumo. O município supera seus vizinhos em diversos indicadores sociais, sinalizando também bons índices de crescimento econômico. A nova loja também possui um sho-wroom com produtos aplicados para orientar melhor o cliente na hora da escolha, além de corredores amplos e confortáveis.

ponto de venda

Camila Lamberti da Incefra rece-beu a consultora Renata Rubim por ocasião do 4º Congresso da Indústria Cerâmica de Revestimento, dia 16 de junho, na sede da Aspacer. A foto foi feita junto ao painel apresentado por Camila para o II Prêmio de Design.

Amigas do design

A Fortaleza adotou um novo for-mato de exposição dos seus produ-tos em alguns Home Centers de São Paulo e Santo André. Um Stand de 50m2 abriga os mais de 30 produtos disponíveis, entre eles o Zapt, Over-coll, Cimento Colante Porcelanato, Cimento Colante Seca Rápido, Re-junta Acrílico, Veda Tudo, Gesso em Pó, Cimentinho, Tinta em Pó e Cimento Colante Rolado. No novo PDV da Fortaleza, os consumidores podem contar, também, com a ajuda de um consultor treinado para solu-cionar problemas, dar dicas de utili-zação dos produtos e até ajudar na hora de quantificar corretamente o que será consumido na obra.

Capitonês e pastilhas em alto luxo

Novo ponto de venda

A empresa espanhola Dune, esteve presente na Expo Revestir em mar-ço deste ano e apresentou produtos de alto luxo como os acima da linha Capitonê Nero e D’Or. Abaixo a linha de pastilhas Nayade bem adequadas para ambientes que demandam alto luxo e sofisticação.

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Raízes centenárias

empresa

Na década de 20, um grupo de homens corajosos e dotados de gran-de espírito empreendedor, fundou em Porto Ferreira (Estado de São Paulo) uma pequena cerâmica para a produção de louças de mesa. O ramo industrial foi eleito meramente porque havia disponibilidade local de dois fatores: uma das matérias primas a empregar nesse ramo e al-

gum conhecimento técnico específico entre os participantes. O importante mesmo para os fundadores era o desenvolvimento do município, de escassas possibilidades agrícolas, já que pequeno em área e de terras predominantemente pobres. O grupo incluía vários membros da colônia italiana, destacando-se a figura de Paschoal Salzano, homem simples,

Dia 7 de agosto de 2011 a Cerâmica Porto Ferreira está comemorando seu aniversário de 80 anos. Continua jovem e saudável como se os anos tivessem

servido apenas para aprimorar seu espírito lutador e inovador

Frutos presentes

No início eram louças de mesa

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mas de excepcionais qualidades e que se tornaria o grande responsável pela vocação industrial dessa cidade, hoje colocada entre as de maior faturamen-to industrial em todo o Estado de São Paulo (a despeito de sua população relativamente pequena, hoje na casa dos 60.000 habitantes).

Crise de 1929

A pequena Fábrica de Louças de Porto Ferreira Ltda enfrentou desde logo graves problemas - o que era de prever - já que incorporava mais civismo que tecnologia ou capacidade administrativa. Foi Mariano Procó-pio, grande e conhecido fazendeiro no município, que assumiu então as rédeas e encargos do empreendimen-to, tentando levar avante os objetivos originais. Tais foram os percalços que em poucos anos os recursos foram exauridos e a pequena indústria se viu obrigada a encerrar a atividade fabril em 1930. Mas a semente de uma indústria estava lançada, tal como aconteceu tantas outras vezes na época pré-industrial, envolvendo uma história dramática de lutas (às vezes heróicas) de homens desarmados, sem os necessários recursos de toda ordem, movidos quase exclusivamen-te por ideais de servir a sua terra e a sua gente. Neste espírito incorporou-se indelevelmente àquela semente e sempre renasceu presente aos novos frutos, valorizando-os enormemente. Foi um ceramista de nacionalidade

portuguesa, o Engº Bernardino da Silva Lapa que em 1931 animou um grupo paulistano a adquirir o rema-nescente da antiga fábrica, ensejando assim o nascimento da Cerâmica Porto Ferreira, primeiro uma Socie-dade por Quotas e pouco depois uma Sociedade Anônima (S.A.) tal como se conserva até hoje.

Primeiro presidente

A presidência da nova sociedade coube ao Dr. Djalma Forjaz, já então com uma enorme folha de serviços prestados ao Estado em várias funções das mais relevantes, e caracterizado por muitas virtudes - inclusive a de possuir uma energia inquebrantável. Também desarmado da necessária experiência empresarial, enfrentou os mesmos problemas de seus antecesso-res, mas com tal pertinácia, honradez e elevado espírito, que pouco a pouco o empreendimento foi se consoli-dando. A história se repetiria: de um quase nada, animado por uma vonta-de férrea, nascia mais uma vez uma

semente nova e promissora. Anima-dores incansáveis dessa ação foram sempre os sócios fundadores Engº Hippólyto da Silva e o Embaixador José Carlos de Macedo Soares, entre outros amigos de todas as horas.

Crescimento vertiginoso

A primeira explosão dessa indús-tria deu-se passados 20 anos de sua fundação, em 1951. Já então sob a superintendência do Engº Nicolau de Vergueiro Forjaz, que desde de os bancos da Escola Politécnica de São Paulo prestava assistência à empresa, um projeto de expansão e melhoria foi

elaborado. O Banco do Brasil, através de sua Carteira de Crédito Agrícola Industrial o aprovou e o financiou. A implantação desse projeto absorveu pouco mais de um ano e veio a consti-tuir o que se denominou internamente como Unidade 2. A partir de então a produção de louças foi multiplicada, a qualidade dos produtos melhorada, o mercado atingido passou a ser o Brasil inteiro, os custos operacio-nais caíram consideravelmente e as margens avultaram, propiciando re-investimentos. As louças da “Porto Ferreira” assumiram nítida liderança sobre suas competidoras. Tal fase de progresso e realizações em todas as áreas, levou a empresa à segunda explosão, que se deu em 1957/1958, com a criação da Unidade 3, ainda financiada pela mesma Carteira do Banco do Brasil.

Conflitos familiares

A Cerâmica Porto Ferreira tor-nou-se a maior empresa brasileira no setor, com sua capacidade produtiva na altura de 1.200.000 peças mensais de uma completa e reputada linha de mesa. Poucos estabelecimentos con-gêneres no mundo, ultrapassavam-na em dimensões, tipo de equipamento e eficiência. Essa fase de tantas estu-pendas realizações contou com a cola-boração de um inesquecível amigo da Companhia e de seus participantes, o

Djalma Forjaz, fundador da CPF

Nicolau de Vergueiro Forjaz

A louça de mesa era o carro chefe

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Ministro Horácio Lafer, que, além de homem público notável, foi extraordi-nário empresário. No campo técnico a empresa ficou devendo muito ao Engº John Herbert Rolke, de nacionalidade americana e muito afeiçoado ao Brasil (onde viveu por largos anos); assistin-do várias firmas no campo técnico-ce-râmico e granjeando muita amizade e profundo respeito. Mas a Companhia ainda não havia pago inteiramente o preço do sucesso, nem se habituara a conviver com ele. O velho conflito entre diferentes linhas de ação admi-nistrativa nasceu e paralisou-a por vários anos. A morte do Dr. Djalma Forjaz em 1962, que a presidira por 31 anos foi, além de toda a comoção humana, um fato extremamente grave para a economia da empresa, por suas implicações.

Embaixador Macedo Soares

O segundo Presidente eleito foi o Embaixador José Carlos de Macedo

Soares, que ocupou o cargo até seu falecimento em 1968, sempre com a superintendência exercida pelo Engº Nicolau de Vergueiro Forjaz, que veio a ser o terceiro Presidente desde então, cargo esse que transfere em 1º de dezembro de 2006 ao seu genro Edison Corrêa de Toledo, que está na Companhia há 40 anos. A re-cuperação da empresa simultânea com a recuperação da economia brasileira a partir de 1964, foi bastante difícil. As crescentes exigências do ambiente acirraram enormemente a competição, os preços se aviltaram e houve neces-sidade de contínuas absorções de incrementos de custo enquanto o crédito escasso, impunha crescen-tes custos financeiros.

Início da produção de pisos

A terceira explosão da Compa-nhia. veio como uma conseqüência

natural daquele velho espírito de luta com que nasceu e constitui constante em sua vida. Ela se deu em 1970, quando novas eficiências e capaci-dade criativa finalmente invadiram todas as áreas da empresa, correlatas ao treinamento de seu corpo gerencial e delegação a estes, de crescente auto-ridade. A rentabilidade subiu a níveis apreciáveis enquanto se elaborava projeto para a implantação da Unida-de 4, esta já dedicada a novo produto - Pisos Esmaltados e Decorados - que trouxe diversificação e duplicação do faturamento. O financiamento para o Projeto Pisos - tal como ficou sendo chamado, foi realizado pelo Banco Nacional da Habitação, através de seu agente repassador, o Banco Safra de Investimentos S.A.. A Unidade 4 iniciada em março de 1971 entrou em operação plena em maio/ junho de 1972.

Fim da fábrica de louças

Fim da produção de louças em 1987

Toledo entra na empresa em 66Toledo com o bigode, agora branco

Josselei Delfini Paulo Lucia e Edison Corrêa de Toledo Nilton Arnoni

empresa

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Tendo se dado muito bem com os pisos esmaltados a empresa, mesmo assim, teve problemas devido ao afas-tamento de Nicolau e uma gestão não tão eficiente causou problemas que desembocaram com uma concordata bastante traumática em 1984 que pegou a empresa em seu pior momen-to. Mesmo assim a energia do Engº Nicolau repôs a empresa nos trilhos, com o plano cruzado ajudando. Em 1987 veio a decisão de abandonar a fabricação de louças, razão da fun-

dação da companhia para se dedicar exclu-sivamente à produção de revestimentos cerâ-micos, que a empresa fabrica até hoje. Nos anos 90 no entanto, a empresa passou por uma estagnação pelo fato de que a energia do Engº Nicolau já não era mais a mesma e muita coisa acabava passan-do. Mesmo assim ele

relutou até o fim passar o bastão ao genro o que se revelou acertado.

Toledo assume presidência

Em dezembro de 2006 Edison Toledo assumiu a presidência poucos dias antes do falecimento do sogro quando encontrou a empresa em situação delicada, num dos baixos da montanha russa. Foi tocando, examinando, viu as coisas erradas, “não todas”, ressaltava, “senão a

empresa já teria fechado”. Viu que a área comercial deixava a desejar e que a empresa contava com pessoas de ótima qualidade a quem não se tinha dado o devido valor. Passo seguinte, estruturou sua estratégia de ação e im-plementou as mudanças que dariam o sangue novo que a empresa precisava naquele momento. Em entrevista à re-vista Mundo Cerâmico, março 2007, logo no início de sua gestão Edison já mostrava o foco em que se basearia: “Eu tenho de me preocupar com o tronco da árvore e não com os galhos, pois alguém tem de se preocupar com o principal, com o estratégico, e esta é a minha função”, dizia naquele momento. Seus pilares básicos para preservar a seriedade em negócios da empresa eram o foco no mercado e nos colaboradores, através de um programa de Qualidade Total. Sim-ples assim. Hoje a empresa esbanja saúde e tem tido uma aceitação muito grande no mercado por conta de uma ação muito pro-ativa trabalhando em conjunto com seus clientes.

Produtos desenvolvidos para o gosto de cada mercado

empresa

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Cerâmica Porto Ferreira

80 anos

Uma história de amor pelo ofício da cerâmica

homenagem de

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�0 Junho/Julho 2011 - Mundo Cerâmico

O 40º Encontro Nacional da Indús-tria de Cerâmica Vermelha reúne o maior congresso anual de empresá-rios e também a maior feira de má-quinas e equipamentos voltados ao setor na América Latina e acontece de 24 a 27 de agosto de 2011, no Pavilhão de Carapina, em Serra, na Grande Vitória, no Espírito Santo. São esperados mais de 3 mil empre-sários de todas as regiões brasilei-ras, além de visitantes europeus e da

América do Sul para momentos de integração, aprendizado, intercâm-bio e negócios.

Expoanicer

Segundo a Anicer a expectativa é que durante os três dias da Expoa-nicer sejam movimentados mais de R$ 33 milhões em negócios, nos 87 estandes distribuídos no Pavilhão de Carapina, superando os números do

ano passado. O diretor Geraldo Fa-cirolli, da RG Maq, um dos exposi-tores, informa que sua empresa irá apresentar um moinho de 50 cavalos, ideal para cerâmica vermelha.: “Ele tem um ótimo desempenho na moa-gem de diversos tipos de argila, pre-cisando apenas que o material tenha pouca umidade”. A empresa vende seus equipamentos para várias in-dústrias cerâmicas da região de San-ta Gertrudes como Formigres, Artec,

Moqueca capixaba

ANICER

Ciclo de vida dos produtos e eficiência energética são destaques do 40º Encontro Nacional da Indústria Cerâmica que terá forte foco em sustentabilidade e impacto

dos produtos de cerâmica vermelha no meio ambiente

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Lef e também indústrias de cerâmica vermalha como Scarpinelli, Gresca, Ermida, além de fornecimento para calcários, pedreiras, moagem de vi-dro. Sua área de atuação abrange diversos segmentos da indústria na-cional e internacional. Especializada na produção de peças fundidas, gre-lhas tratadas, moinhos, silos, calhas vibratórias, esteiras transportadoras, peneiras eletromagnéticas e vibrató-rias, alimentadores, filtros de manga, válvula dosadora, entre outros.

Clínicas tecnológicas

A programação do 40º Encontro Nacional conta com Clínicas Tec-nológicas e Fóruns que vão abordar temas de alta relevância para o de-senvolvimento sustentável, como a análise do ciclo de vida dos produtos cerâmicos, que permitirá conhecer todas as vantagens do material e a eficiência energética nas fábricas, que, se implementada em larga es-cala, pode gerar gigantescas redu-

ções nas emissões de CO2 no Brasil. Serão apresentados no encontro nú-meros sobre trabalho realizado pelo organismo português CTCV, Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro que passou um mês no Brasil, trei-nando a equipe da Anicer, através de um acordo de transferência de tecno-logia. Foram avaliadas três diferen-tes fábricas, uma grande, uma média e uma pequena, de forma a oferecer resultados a todo tipo de empresa. Os resultados que se conseguem com medidas relativamente simples para redução de consumo energéti-cos prometem surpreender. Mesmo as empresas mais modernas e atuali-zadas tecnologicamente irão ganhar muito com esse trabalho.

Organizadores

O 40º Encontro Nacional é uma realização da Anicer e apoio do Sin-dicer/ES, CNI, Senai, Sesi, Sebrae, BNDES, Fies, Bandes ,Sicoob, Go-verno do Estado do Espírito Santo e

Caixa Econômica Federal.

Visitas técnicas

Ainda dentro da programação, os interessados poderão participar das Visitas Técnicas às duas fábricas de cerâmica da região, onde terão con-tato, in loco, com informações sobre qualificação empresarial e tecnoló-gica. Este ano, os participantes terão oportunidade de conhecer de perto as particularidades das cerâmicas Argil, fabricante de blocos de veda-ção e Telhafort, fabricante de telhas romanas e portuguesas.

Pegada de carbono

Atenta às questões de sustenta-bilidade, a Anicer vai neutralizar a “pegada de carbono” do Encontro Nacional. Por meio de um levanta-mento estimando a quantidade de CO2 emitida com a realização do evento, deslocamento do público en-tre outros, para será definido o porte

ANICER

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do restauro florestal a ser efetuado como medida compensatória.

João-de-Barro

A solenidade de encerramento con-tará com show da cantora Alcione e a entrega do Prêmio João-de-Barro 2011, que destaca personalidades, cerâmicas, instituições e fornecedo-res que contribuem com ações ino-vadoras e práticas de qualidade para o desenvolvimento do setor cerâmi-co no Brasil.

Números do setor

Representado pela Anicer - Asso-ciação Nacional da Indústria Cerâ-mica, o setor de cerâmica vermelha brasileira é o principal fornecedor de materiais para alvenarias e cobertu-ras para uso residencial e comercial. O segmento representa 4,8% da in-dústria da Construção Civil e gera cerca de 300 mil postos de trabalho diretos e 1,25 milhões indiretos. Se-

gundo o IBGE, o setor é constituído por 6.903 empresas, com faturamen-to superior a R$ 18 bilhões, anuais.

Mensalmente, são produzidos mais de 4 bilhões de blocos de vedação e estruturais, e 1,3 bilhões de telhas.

RG Maq estará expondo na 14ª Anicer moinho de 50 cavalos

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�� Junho/Julho 2011 - Mercado Cerâmico

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�� Junho/Julho 2011 - Mundo Cerâmico

De olho no mercado

ENTREVISTA

João Adriano Ribeiro, 45, diretor superintendente do Grupo Incefra, eleita Empresa do Ano pela revis-ta Mundo Cerâmico (veja matéria nesta edição), conta sua trajetória. Forjado dentro da indústria há 26 anos, participou das mudanças que a projetaram como um dos maiores fabricantes mundiais de cerâmica.

MC- Quando começou na Incefra?João- Já se passaram 26 longos

anos...Na época eu tinha apenas 19 anos e dedicava meu tempo aos estu-dos. Estudava na Uniararas, cursando Biologia. Pretendia buscar alguma especialização em Zoologia... Veja que o meu fanático hobby por pesca esportiva já tinha um bom começo. Sou de Rio Claro, SP e foi lá que co-nheci a família Fragnani. Na época namorava uma das filhas do Sr. Val-demar e acabei recebendo um convite para trabalhar com ele. A Cerâmica Fragnani produzia telhas de cerâmica e uma parte da produção passava pelo processo de esmaltação.

MC- Como era a personalidade de Valdemar Fragnani? Qual o traço permitiu ao grupo esse crescimento?

João- Empreendedor, essa é a palavra...Jamais conheci pessoa com mais vontade de crescer que ele. Era centralizador, administrava com “mão de ferro”...Preocupado com a pontualidade no pagamento.

Autêntico, muito verdadeiro em tudo. Com o crescimento dos ne-gócios, começou a delegar algumas atribuições e contratou alguns pro-fissionais para iniciar o processo de profissionalização. Quando adoeceu, escolheu o filho Ricardo como suces-sor. Acompanhava sempre atento os rumos que o setor cerâmico tomava. Quando começamos a falar em mi-grar para outras regiões ele deu-nos total apoio e condições para iniciar essa jornada que já vai completar 11 anos.

MC- O que motivou a reestrutura-ção comercial feita em 2009?

João- As distâncias territoriais e a abertura de novas fábricas obriga-ram-nos a segmentar nossa estrutura comercial. Pensávamos estar mais próximos dos nossos clientes. Co-meçamos a “entender” que novos negócios que estavam fora do nosso padrão de atendimento deveriam ser trabalhados. Com isso a divisão co-mercial ficou estruturada em 4 gran-des contas: Varejo, Grandes Clientes, Engenharia e Exportação.

MC- Por que tantas e tão diversifi-cadas linhas de produtos?

João- O gigantismo do mercado brasileiro aliado à diferença de hábi-tos de consumo regionais são fatores que determinaram a diversificação do nosso portfólio de produtos. Outro

aspecto interessantíssimo é ligado à péssima distribuição de renda do bra-sileiro conciliada a diferença cultural entre as classes econômicas. Isso cria consumidores diferentes que buscam produtos diferentes, dada a condição econômica ou a falta de informação. Procuramos atender a necessidade de consumo dentro de qualquer pos-sibilidade de uso de cerâmicas para revestimento. Estamos procurando agregar valor aos produtos e grandes novidades serão incorporadas no nos-so mix nos próximos meses (refere-se à louças sanitárias). Destaco a cria-ção de linhas especificas para alguns clientes do canal exportação, apesar da menor participação e volumes.

MC- Qual o resultado desta rees-truturação hoje em 2011?

João- Só vejo vantagens nesse caso. A “liberdade vigiada” que os gestores de cada canal comercial possuem acaba comprometendo-os mais fortemente no nosso planeja-mento estratégico. Eles são inde-pendentes nas estratégias e ações mercadológicas desde que cumpram o que foi estabelecido como meta dentro do orçamento. Nosso modelo de gestão é extremamente participa-tivo e o “balizador” dos resultados é o nosso planejamento estratégico. Desvios e revisões são analisadas e modificadas se aceitas pela alta dire-ção do Grupo.

“Procuramos agregar valor aos produtos e novidades serão incorporadas ao nosso mix nos

próximos meses”

�� Junho/Julho 2011 - Mundo Cerâmico

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