multiculturalismo, diferença e identidade implicações no ensinoda história para o currículo...

13
WELLINGTON LUIZ DE OLIVEIRA MULTICULTURALISMO, DIFERENÇA E IDENTIDADE: IMPLICAÇÕES NO ENSINO RELIGIOSO PARA O CURRÍCULO ESCOLAR BARBACENA 2011 WELLINGTON LUIZ DE OLIVEIRA

Upload: wellington-oliveira

Post on 10-Jul-2015

746 views

Category:

Education


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Multiculturalismo, diferença e identidade implicações no ensinoda história para o currículo escolar

WELLINGTON LUIZ DE OLIVEIRA

MULTICULTURALISMO, DIFERENÇA E IDENTIDADE: IMPLICAÇÕES

NO ENSINO RELIGIOSO PARA O CURRÍCULO ESCOLAR

BARBACENA

2011

WELLINGTON LUIZ DE OLIVEIRA

Page 2: Multiculturalismo, diferença e identidade implicações no ensinoda história para o currículo escolar

MULTICULTURALISMO, DIFERENÇA E IDENTIDADE: IMPLICAÇÕES

NO ENSINO RELIGIOSO PARA O CURRÍCULO ESCOLAR

BARBACENA

2011

MULTICULTURALISMO, DIFERENÇA E IDENTIDADE: IMPLICAÇÕES

NO ENSINO RELIGIOSO PARA O CURRÍCULO ESCOLAR

Wellington Luiz de Oliveira1

1 Professor de História da Rede Salesiana de Ensino – ITF Instituto Tenente Ferreira – Barbacena Minas

Gerais. Pós- graduado em Religião, participante da disciplina de Mestrado em Ciência Política - FAFICH

/ UFMG

Pós graduado em Religião

Disciplina: Pensamento Político e Social Hispano-Americano.

Especialista em Relações Étnicos Raciais: História e Cultura Afro-Brasileira.Universidade Federal de

São João Del Rei- UFSJ

Page 3: Multiculturalismo, diferença e identidade implicações no ensinoda história para o currículo escolar

RESUMO

O objetivo do artigo é compreender como, nas práticas de Ensino Religioso, se

evidencia a preocupação com temáticas que envolvem questões relacionadas com

identidade e diferença, bem como essa preocupação se expressa no currículo escolar. As

escolas tem a atribuição de elaborar e efetivar princípios, concepções, estratégias e

ações de formação e diálogo junto aos profissionais da disciplina de História. Portanto,

esse pré-projeto apoia-se nos estudos de currículo e cultura desenvolvidos por Tomaz

Tadeu da Silva, Antônio Flávio Barbosa Moreira, Ana Canen, Vera Candau e nas

concepções de identidade adotadas por autores associados aos Estudos Culturais,

principalmente por Stuart Hall. Beneficiou- se também das pesquisas efetuadas por Luiz

Paulo da Moita Lopes, que focalizam as temáticas da identidade e do discurso do ponto

de vista das teorias sócio construcionistas. Baseado nos autores citados , foi possível

tecer uma análise argumentando a favor de práticas multiculturais no currículo de

História que possam identificar aspectos problemáticos, consensuais e conflitivos

relacionados à identidade e diferença.

Palavras-chave: História. Multiculturalismo. Identidade. Diferença. Currículo.

Introdução

Nas mais recentes análises sobre currículo, torna-se lugar comum destacar a

diversidade das formas culturais do mundo contemporâneo e como essa diversidade

convive, lado a lado, de forma paradoxal com a pretensa homogeneização cultural

veiculada pela escola, pela mídia e pelos poderes do Estado. Esse caráter ambíguo dos

processos culturais vem reforçar as discussões acerca da forte relação existente entre as

questões culturais e as questões de poder. É nesse contexto que pretendemos analisar as

possíveis conexões entre currículo, História, multiculturalismo, diferença e identidade.

Em um cenário, no qual novos grupos culturais buscam afirmar suas

identidades, fica cada vez mais evidente a urgência de se discutir e repensar um

currículo multicultural do ensino da História que tenha como preocupação questões

educacionais e suas relações com a formação de identidades dos alunos. Este novo

olhar lançado pela globalização traz a cultura como viés que perpassa todo discurso

Page 4: Multiculturalismo, diferença e identidade implicações no ensinoda história para o currículo escolar

da teoria contemporânea, considerando tanto a formação de identidade como a

discussão seletiva dos conteúdos escolares das aulas de História curricularizados.

Estas questões, aqui levantadas, permitem perceber que o campo educacional tem

sido enriquecido por discussões e teorizações que focalizam questões como

multiculturalismo, identidade e diferença.

Como conseqüência, a teoria educacional tem buscado compreender as

relações entre essas temáticas e a questão da identidade, especialmente relacionando-

a à noção de diferença. Como defende Dayrrel (1996), trata-se de perceber a escola

como espaço sociocultural, construído no cotidiano das práticas escolares, abrindo

dessa forma a possibilidade de se pensar o processo educativo escolar como sendo

heterogêneo, fruto da ação recíproca entre sujeito e instituição e capaz de reconhecer

e incorporar positivamente a diversidade no desenvolvimento dos alunos e alunas

como sujeitos socioculturais.

Portanto, esse pré-projeto tem por objetivo resgatar algumas abordagens e

fundamentos teóricos referentes ao multiculturalismo, diferença e identidade apoiando

em autores do campo da educação e da teoria social, buscando enfatizar a contribuição

desses campos de estudo para o aprofundamento das questões que mobilizam as

práticas de Ensino da história no currículo escolar.

Baseando-se em Silva (2003), o presente pré-projeto defende o argumento

que um currículo de História inspirado na concepção do multiculturalismo crítico não se

limitaria a ensinar respeito e tolerância. Um currículo multiculturalista insistiria em

estar colocando, constantemente, em pauta a análise dos processos pelos quais as

diferenças são produzidas por meio de relações assimétricas e desiguais, enfatizando a

Page 5: Multiculturalismo, diferença e identidade implicações no ensinoda história para o currículo escolar

importância de que ocorra a transformação nas relações sociais, culturais e

institucionais.

O multiculturalismo se apresenta como um importante fenômeno de nosso

mundo globalizado, com origem nos países dominantes do Norte, surgindo em

decorrência da ação de grupos culturalmente dominados, aos quais foi negado o direito

de permanecerem com os seus “padrões” e características culturais. O multiculturalismo

constitui-se em instrumento de luta política, por ser um movimento que está diretamente

vinculado às relações de poder presentes na sociedade contemporânea, na qual, de certa

forma, diferentes culturas convivem no mesmo espaço (Silva, 2003).

Esse movimento traz ainda como desafio conceitual a produção do

conhecimento em uma realidade em que se evidenciam os mais diversos conflitos

culturais e políticos, em um mundo marcado pela globalização e pelo pluralismo

cultural. Segundo Canen e Moreira (1999), os estudos e as práticas multiculturais têm

por objetivo interpretar essa realidade, mostrando a urgência em se incorporar o diálogo

que considere a pluralidade de vozes e de culturas presentes no mundo social.

Nesse cenário, o debate sobre a educação multicultural torna-se intenso,

nele sendo possível identificar duas grandes vertentes. A primeira delas é denominada

de multiculturalismo humanista liberal e parte da afirmação da igualdade intelectual

entre etnias e grupos sociais, permitindo a todos a livre competição em uma sociedade

capitalista. Assim, as diferenças culturais seria apenas a manifestação superficial de

características humanas mais profundas, ou seja, os diferentes grupos se tornariam

igualados por sua comum humanidade (Silva, 2003). Por perceber a humanidade

comum, esta forma de multiculturalismo defende a existência de uma igualdade natural

Page 6: Multiculturalismo, diferença e identidade implicações no ensinoda história para o currículo escolar

entre populações de indivíduos de diferentes raças e etnias apelando para o respeito, a

tolerância e convivência pacífica entre diferentes culturas.

Nessa perspectiva, as relações de poder que estão na base da produção

discursiva da diferença, permaneceriam intactas. Pois, quem aceita ou tolera,

geralmente, está no topo da hierarquia social e, sob essa visão liberal, não interroga o

poder, defendendo tão somente uma generosidade utópica e uma convivência social e

cultural harmoniosa. O tolerante mostra-se muitas vezes superior ao tolerado. O respeito

fixa a não simetria das relações de poder, que devem, ao contrário, ser postas

permanentemente em questão. Em suma, o multiculturalismo humanista liberal tolera e

respeita a diferença por acreditar que sob a aparente diferença existe uma mesma

humanidade.

Perspectivas caracterizadas como mais políticas ou críticas questionam essa

visão liberal, por não conceberem a idéia de dissociar as diferenças culturais de relações

de poder e argumentam, ainda, que a definição de “humano”, assim como a diferença, é

resultado de relações de poder. Esse argumento é reforçado por Canen (2002), ao

afirmar que o chamado multiculturalismo liberal ou de relações humanas, que preconiza

a valorização da diversidade cultural sem questionar a construção das diferenças e

estereótipos, pouco tem a contribuir para a transformação da sociedade desigual e

preconceituosa em que estamos inseridos. Para essa autora, embora conhecimentos de

ritos, tradições e formas de pensar de grupos possam vir, sem dúvida, a contribuir para

uma valorização da pluralidade cultural e eventual desafios a preconceitos, essa

abordagem, por si só tende a desconhecer mecanismos históricos, políticos e sociais

pelos quais discursos são construídos e que reforçam o silenciar de identidades e

marginalização de grupos.

Page 7: Multiculturalismo, diferença e identidade implicações no ensinoda história para o currículo escolar

Na segunda vertente destacamos a perspectiva crítica de multiculturalismo.

Nas palavras de Canen e Moreira (2001), trata-se de ir além da valorização da

diversidade cultural em termos folclóricos ou exóticos, para questionar a própria

construção das diferenças e, por conseguinte, dos estereótipos e preconceitos contra

aqueles percebidos como “diferentes”, no seio de sociedades desiguais e excludentes.

O multiculturalismo crítico, como corpo teórico e campo político, tem

procurado compreender a sociedade contemporânea como constituída de identidades

plurais. Nessa perspectiva, as diferenças culturais não podem ser vistas separadas dos

contextos sócio-históricos aos quais os sujeitos pertencem e nos quais agem e

interagem, não podendo também ser isoladas das relações de poder (McLaren, 2000).

O multiculturalismo crítico busca enfatizar, em uma concepção pós-

estruturalista, que a diferença é construída por meio de processos lingüísticos de

significação, ou seja, “ela é discursivamente produzida” (Silva, 2003, p.87). Em uma

concepção “materialista”, inspirada no marxismo, o enfoque está nas estruturas

institucionais e econômicas que aparecem como valiosos suportes de produção dos

processos de desigualdades baseados na diferença cultural.

É nesse cenário que teóricos do campo do currículo argumentam que um

currículo inspirado em uma concepção crítica não se limitaria a ensinar a tolerância e o

respeito, mas sim em analisar e questionar os processos pelos quais as diferenças são

produzidas por relações de assimetria e desigualdade. “Num currículo multiculturalista

crítico, a diferença mais do que tolerada ou respeitada, é colocada permanentemente em

questão” (Silva, 2003, p.89).

Fica evidente a contribuição do multiculturalismo para o campo do currículo

quando se considera que a diversidade, a descontinuidade e a diferença são categorias

centrais, quando se rejeita a percepção moderna e iluminista da identidade como uma

Page 8: Multiculturalismo, diferença e identidade implicações no ensinoda história para o currículo escolar

essência, estável e fixa. Em uma perspectiva multicultural, a identidade é descentrada,

múltipla e em processo permanente de construção e reconstrução. Para Canen e Moreira

(2001), adotar o multiculturalismo crítico como horizonte norteador das práticas

pedagógicas significa incorporar desafios às noções que tendem a essencialização das

identidades. Significa entendê-las como construções, sempre provisórias, contingentes e

inacabadas. Os teóricos do campo do currículo consideram que a profusão de

identidades que tem marcado o mundo contemporâneo requer uma orientação

multicultural que supere o monoculturalismo ainda presente nos currículos.

Moreira (2002, p. 13-19) sugere cinco princípios norteadores para a

construção de um currículo que leve em consideração as concepções de identidade,

diferença, diálogo e política da identidade que temos discutido. São eles: (1) fazem-se

necessárias uma nova postura e novos objetivos que norteiem os conteúdos

selecionados em todas as áreas do conhecimento; (2) o trabalho curricular deve articular

a pluralidade cultural mais ampla da sociedade à pluralidade de identidades presente no

contexto da sala de aula onde se desenvolve o processo de aprendizagem; (3) o diálogo

deve constituir-se em elemento delineador de uma prática curricular centrada na

diferença, na justiça social e na construção de um projeto utópico; (4) o currículo

precisa orientar-se no sentido da construção de uma identidade nacional que combine

uma visão ampliada de pertencimento nacional com uma noção de cidadania

transnacional; (5) o currículo deve nortear-se por uma política da identidade que

desenraize as tradições que diferenciam as pessoas, questionando como temos sido

olhados, conhecidos e tratados, o que implica problematizar as categorias pelas quais

somos divididos, tais como cultura, raça, nação, classe social, mulher.

O currículo de Ensino Religioso centrado nesses princípios norteadores

busca refletir que, mais do que colocar o currículo a favor do processo de formação de

Page 9: Multiculturalismo, diferença e identidade implicações no ensinoda história para o currículo escolar

novas identidades, contestadoras e comprometidas com a ampliação da democracia,

está, ainda que pareça utopia, a construção de uma escola que, fundamentada por esses

princípios, seja capaz de desenvolver estratégias didáticas que vinculem os

conhecimentos escolares com os conhecimentos sociais e os conhecimentos humanos,

questionando e criticando toda e qualquer cultura, toda e qualquer religião, abordando

seus aspectos injustos e discriminatórios, principalmente em relação às minorias sociais,

étnicas e culturais. Como afirma McLaren (1997), é a partir de uma posição

multicultural crítica que os educadores podem atuar e construir uma prática educacional

dos conteúdos do Ensino Religioso comprometida com a democracia e a justiça social.

E baseando-se no pressuposto de que o Ensino religioso é um conhecimento humano e,

enquanto tal deve estar disponível à socialização, os conteúdos do Ensino Religioso,

não servem ao proselitismo e nem à doutrinação, mas proporcionam o conhecimento

dos elementos básicos que compõem o fenômeno religioso. Portando, a partir desses

pressupostos, o tratamento didático dos conteúdos realiza-se em nível de análise e

conhecimento, na pluralidade cultural da sala de aula, com especial atenção para a

liberdade de expressão religiosa do educando (ROSSI, 2010, p.27).

Considerando que a Sociologia da Religião explica, ainda que de forma

empírica, as relações mútuas entre a religião e a sociedade, é importante destacar

que um outro aspecto importante que deve ser compreendido nas práticas de Ensino

Religioso refere-se à análise da articulação entre diferença e identidade no campo da

educação escolar.

Portanto ao retomar a questão da identidade e da diferença como uma

preocupação pedagógica, percebemos que os avanços que essas propostas pedagógicas

apresentam não parecem, ainda, ter compensado suficientemente os insucessos em lidar

com o conteúdo das aulas de história. Daí a importância de se continuarem as

Page 10: Multiculturalismo, diferença e identidade implicações no ensinoda história para o currículo escolar

discussões, no âmbito da educação, que favoreçam uma postura mais investigativa dos

professores, novas práticas e novos saberes que representem alternativas às práticas e

aos saberes que vêm propiciando a formação de um currículo que classifica e exclui. É

preciso investir em um projeto político - pedagógico que favoreça uma prática do

professor de História que estabeleça uma relação entre os objetivos curriculares e os

princípios éticos, solidários e dialógicos. Portanto, a ética a pluralidade cultural e a

cidadania passam a ser, pois, pressupostos curriculares fundamentais.

Page 11: Multiculturalismo, diferença e identidade implicações no ensinoda história para o currículo escolar

Conclusão

Finalmente, apoiando-me em Dayrrell (2004), argumento a favor de uma

estratégia pedagógica e curricular no Ensino da História com uma abordagem da

identidade e da diferença que considere as contribuições da teoria cultural recente,

sobretudo aquela de inspiração pós-estruturalista. Nessa abordagem, a pedagogia e o

currículo de História tratariam a identidade e a diferença como questões políticas,

enfatizando a discussão da identidade e da diferença como produção. A adoção de uma

teoria que descreva e explique o processo da identidade e da diferença teria como

estratégia não simplesmente reconhecê-las e celebrá-las, mas questioná-las. Portanto,

antes de tolerar, respeitar e admitir a diferença, é preciso explicar como ela é ativamente

produzida. Essas poderiam ser as linhas gerais de um currículo de História e de uma

pedagogia da diferença, de um currículo e de uma pedagogia que representem algum

questionamento não apenas da identidade, mas também do poder ao qual ela está

estreitamente associada. Defendo, em resumo, um currículo de História e uma

pedagogia da diferença e da multiplicidade. Isso implica em compreender que a

diversidade é estática, é um estado, é estéril e reafirma o idêntico. A multiplicidade é

fecunda e incita a diferença que rejeita a se fundir com o análogo (SILVA, 2000, p. 100-

101). Nesse sentido, a pedagogia da diferença e o currículo contemporâneo de História,

deveriam ser capazes de estimular, em matéria de identidade, o instintivo e o arriscado,

o inexplorado e o impreciso, favorecendo assim, toda experimentação que torne difícil o

contragolpe do eu e do nós ao idêntico. É nessa possibilidade de abertura para um

mundo que não se limita em refletir o mesmo e o idêntico que o currículo de História

tem importantes contribuições a dar a escola.

Page 12: Multiculturalismo, diferença e identidade implicações no ensinoda história para o currículo escolar

REFERÊNCIAS

CANEN, Ana. Competência pedagógica e pluralidade pedagógica: eixo de formação

de professores. In: Cadernos de Pesquisa, nº 103, São Paulo, nov. 1997, p. 89-107.

___________________.Educação anti-racista : caminhos abertos pela Lei Federal nº

10.639/03 /Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. – Brasília

:Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e

Diversidade, 2005.236 p.

__________. Multiculturalismo e Formação Docente: experiências narradas. In:

Educação e Realidade, v. 24, n.2, 1999, p. 89-102.

DAYRELL, Juarez (org.). Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte:

UFMG, 1996.

_________________. A escola como espaço sócio-cultural. In: DAYRELL, Juarez

(org.). Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1999.

__________. MOREIRA, A. F. B. Reflexões sobre o Multiculturalismo na Escola e na

Formação Docente. In: CANEN, A. MOREIRA, A. F. B (orgs.). Ênfases e Omissões no

Currículo. São Paulo: Papirus, 1999.

_________. Educação Multicultural. Identidade Nacional e Pluralidade Cultural:

tensões e implicações curriculares. Cadernos de Pesquisa. N. 111, p. 135-150. 2000.

_________. Universos Culturais e Perspectivas Docentes: subsídios para a formação

de professores para a diversidade cultural, Educação e Sociedade. n. 77, p. 207-227.

2001.

_________& MOREIRA, A. F. B. (orgs.). Ênfases e omissões no Currículo. Campinas:

Papirus, 2001.

Page 13: Multiculturalismo, diferença e identidade implicações no ensinoda história para o currículo escolar

__________. GRANT N. Inter-cultural Perspective and Knowledge fo Equity in the

Mercosul Countries: limits and potentils in educational policies, Comparative

Education, v. 35, n. 3, p. 319-330.

McLAREN, Peter. Multiculturalismo Revolucionário: pedagogia do dissenso para o

novo milênio. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

____________. Multiculturalismo Crítico. São Paulo: Cortez, 1997.

MOITA LOPES, L. P. Identidades fragmentadas: a construção discursiva de raça,

gênero e sexualidade em sala de aula. Campinas: Mercado de Letras, 2002.

MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. Propostas curriculares alternativas: limites e

avanços. In: Educação e Sociedade. Campinas, dez/2000.

_____________________________. Currículo, diferença cultural e diálogo. In:

Educação e Sociedade. Campinas, ago/2002.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do

currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais.

Rio de Janeiro: Vozes, 2000.

______________________. Identidade e diferença: a perspectiva dos Estudos

Culturais. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2004.

____________________. A produção social da identidade e da diferença. In: SILVA,

T. T. (orgs.). Identidade e diferença: a perspectiva dos Estudos Culturais. Petrópolis:

Vozes, 2004.

___________________.Educação anti-racista : caminhos abertos pela Lei Federal nº

10.639/03 /Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. – Brasília

:Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e

Diversidade, 2005.236 p.