mult em foco - edição iii

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1 Mult Jr, nossa empresa em seus 5 anos

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Revista Semestral comemorativa de 5 anos da Mult Jr.

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1Mult Jr, nossa empresa em seus 5 anos

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ÍndiceGestão 2012/1EditorialEntrevista: Karina Teixeira - membro fundadoraEncontros e desencontros do AFOs 5 anos da Diretoria de ProjetosA estruturação do RHQCafé com presidentes5 anos de MarketingA criação do Núcleo SocialO Núcleo MEJParticipar do movimento EJ conta no curriculo?Mensagem Final

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Gestão 2012/1

Gest

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Editorial Edito

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O primeiro semestre de 2012 foi marcado pelo aniversário de 5 anos da Mult Jr. São 5 anos de histórias e desafios. 5 anos de muito trabalho, dedicação, crescimento e aprendizado. Também foram 5 anos de grandes conquistas e superações. Cada membro que passou pela empresa deixou sua marca e contribuiu para que a Mult Jr pudesse ser o que ela é hoje. O objetivo dessa edição é reunir um pouco dessa história. O marketing agradece a cada uma das diretorias que se dedicou a entrevistar, pesquisar e contar um pouco de suas realizações. Foi esse trabalho em equipe que possibilitou a concretização de mais uma edição da Revista Semestral. Foi com muito orgulho que aceitei da Diretoria de Marketing a tarefa de organizar essa nova edição. Agradeço pela confiança. Foi com todo carinho que realizei meu trabalho, espero que gostem!

Fabrícia Gian, assessora de marketing da Mult Jr

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1. Como surgiu a ideia de criar a Mult Jr? Qual foi a motivação e quem esteve envolvido?

A ideia de criação da Mult Jr foi concebida por um grupo de alunos que participava de uma disciplina sobre pequenas empresas da professora Solange Vaz Coelho, já aposentada do Departamento de Engenharia Química. Des-te grupo de alunos, destaco o Fabio Reis, que foi o principal articulador, líder e maior motivador da implantação da em-presa júnior em nossa Faculdade. Foram muitas as pessoas envolvidas nesse processo de fundação da Mult, não cabe-ria citar todas elas aqui. No entanto, para mim, três outros membros marcaram muito essa história, o Rafael Giacomin, Kleber Venâncio e Mauro Elias. Iniciei minha participação nas reuniões de funda-ção cerca de 2 meses após a concepção dessa ideia. Desde o início pude perceber que a principal motivação era o de-safio de se implantar algo que nenhum outro grupo de alu-nos conseguiu no curso de Engenharia Química da UFMG. Conhecíamos tentativas frustradas de implantação de em-presa júnior em nossa Faculdade e, portanto, sabíamos que não seria fácil. No entanto, também sabíamos que a recom-pensa seria ótima e que os benefícios, para o profissional envolvido com a empresa júnior, seriam enormes.

2. Houve algum suporte por parte dos professores e da Universidade? Qual (is)?

Sim. Nas primeiras reuniões sobre a criação da em-presa júnior, houve a participação da professora Solange, que contribuiu para um melhor entendimento do que era necessário para abrir uma empresa júnior. Já durante o pro-cesso de fundação da Mult Jr, por meio de cartas formais e conversas com os professores representantes do Departa-mento de Engenharia Química, conseguimos o empréstimo de móveis e de uma sala no prédio da Engenharia. O profes-sor Marcelo Cardoso também contribuiu, cedendo espaço em sua Disciplina de Introdução à Engenharia Química para uma apresentação semestral da empresa aos calouros.

3 Quais foram as principais dificuldades e desafios no processo de criação da empresa?

A criação da Pessoa Jurídica Mult Jr – Empresa Jú-nior de Engenharia Química foi a principal dificuldade en-frentada por nós no início. A burocracia para se criar uma empresa é muito grande e não tínhamos experiência e

muita disponibilidade de tempo para conseguir todos os do-cumentos necessários para a fundação da empresa. Por esse motivo, a empresa foi criada oficialmente, obtendo seu CNPJ, quase um ano após as primeiras reuniões de fundação. Por outro lado, acredito que nosso principal desafio era o de conseguir o primeiro projeto. A execução de Respos-tas Técnicas (RTs), por parte dos membros da empresa júnior e alunos apoiadores, no início da criação da Mult Jr, foi muito importante, pois foi a partir disto que conseguimos nossa pri-meira renda. Lembro que foi difícil receber o valor referente às RTs executadas, devido a burocracias com documentação. No entanto, após a resolução desse problema, conseguimos pagar nossas dívidas com o contador e com os executantes das Respostas Técnicas. A motivação dos membros da empresa, em seu início, também foi uma dificuldade, principalmente devido à falta de um projeto interessante para o contexto da Engenharia Quí-mica, bem como, devido às pendências com documentação. Mas à medida que a Mult foi se consolidando, conseguimos contornar essas questões.

4. O que essa experiência agregou em você? Quais ha-bilidades foram desenvolvidas?

Esta experiência agregou importantes valores tanto em minha vida profissional quanto em minha vida pessoal. Pude compreender a importância do trabalho em grupo, da necessidade de motivação das pessoas, além de aprender que um bom exemplo é mais relevante que qualquer discurso. Pude desenvolver habilidades importantes, dentre as quais destaco o aprimoramento de minha capacidade de liderança, delegação, pro atividade, auto confiança e estima profissional.

5. Como ter feito parte da Mult Jr influenciou a profis-sional que você é hoje?

Acredito que a principal influência da Mult Jr em mi-nha ocupação atual é em relação à minha postura profissional. No início da criação da empresa eu não fazia parte de nenhu-ma diretoria, apenas participava das reuniões de fundação e do projeto de Respostas Técnicas. No entanto, percebi que eu tinha uma grande oportunidade de contribuir com o desen-volvimento da Mult, trabalhando intensamente no projeto em que eu estava inserida e contribuindo com minhas ideias durante as reuniões. Assim, consegui espaço na empresa e

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a confiança dos membros diretores e demais apoiadores. Hoje, tento imprimir o mesmo comportamento para minha atual profissão, atuando com seriedade e sempre expondo minhas ideias. Além disso, trouxe na minha bagagem uma grande carga de pro atividade, sucesso e satisfação por ter feito parte desta conquista.

6. Quais expectativas você tinha e ainda tem em re-lação à Mult Jr?

A principal expectativa que eu tinha em relação à Mult Jr, em um prazo de 5 anos, era de que ela se forta-lecesse e se apresentasse no cenário nacional como uma empresa júnior de grande porte. Lembro-me do meu dis-curso de posse para a Presidência, no qual prometi que aMult se tornaria a maior empresa júnior de Engenharia Química do país em 5 anos. Hoje não sei dizer se é a maior, mas tenho a certeza de que é uma grande empresa. Minha principal preocupação no início da empresa era em relação à sua estruturação e motivação dos membros. E à medida que os anos se passaram pude visualizar apenas melhorias. Hoje fico muito feliz de ver o quanto a empresa está melhor organizada, bem estruturada e apoiada a movimentos de empresas juniores, de forma que estará sempre em contato com a atual realidade vivida por empresas do mesmo âmbi-to. Nessa fase em que a Mult Jr se encontra tenho ou-tras expectativas. Espero visualizá-la um pouco mais fora do contexto da Universidade, inserida mais fortemente no mercado da Engenharia Química, com projetos desafiado-res, que contribuam para a formação técnica do engenheiro químico. Desta forma, espero que a empresa também leve o aluno da UFMG a interagir ainda mais com a realidade do mercado de trabalho.

7. Tendo em vista o mercado de trabalho, existe al-guma coisa que você mudaria nas empresas juniores, em geral, para que os alunos pudessem tirar mais proveito desta experiência?

Uma empresa júnior tem que proporcionar ao alu-no a oportunidade de interagir com o mercado de trabalho durante a faculdade. Sendo assim, esperaria que esse fosse o foco principal de todas essas organizações. Não acredito que seja necessário uma mudança para isso, apenas acres-centaria um suporte maior da Universidade, a fim de pro-

porcionar maior visibilidade das empresas juniores para com o mercado, bem como, para valorizar o trabalho reali-zado dentro dessas organizações.

8. O Brasil é o país com mais empresas juniores no mundo. Você acha que isso reflete na qualidade dos recém-formados profissionais brasileiros?

Com certeza. O profissional brasileiro é reco-nhecido mundialmente pelo seu talento, criatividade e facilidade em enfrentar novos desafios. Acredito que muitos desses profissionais passaram por empresas juniores devido ao próprio perfil do empresário júnior e por terem habilidades que podem ser desenvolvidas nesse ambiente. Também considero que o profissional que passou por essa experiência durante a faculdade tenha maior coragem de expor suas ideias e de traba-lhar sem medo de errar. Assim, ele se encontra mais preparado para enfrentar as diversas atividades que se apresentam no mercado de trabalho.

9. Gostaria de deixar algum recado para os membros da empresa hoje?

Gostaria de dizer a todos os membros atuais que eles fazem parte de um sonho que foi conquistado com o talento, muito empenho e trabalho forte de todos que vestiram a camisa da Mult Jr durante sua fundação e edifi-cação. Aceitem a Mult Jr como uma grande oportunidade de aprimorar suas habilidades pessoais, técnicas e de in-teragir com os colegas de curso em prol de algo comum. Continuem trabalhando com projetos sócio-ambientais, mostrando dedicação, criatividade, e façam com que essa empresa fique cada dia maior e se torne uma referência no mercado nacional! Estou muito orgulhosa com o trabalho realizado por vocês até o momento! Desejo à Mult muito mais sucesso para os próximos 5 anos, inúmeros novos projetos, inovação e confirmação como grande empresa no mercado brasileiro de empresas juniores.

Karina dos Reis Teixeira:Diretora Presidente, no período de abril de 2008 a maio de 2009; Diretora de Projetos, no período de julho de 2007 a abril de 2008; Membro funda-dora da empresa, desde agosto de 2006.

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Encontros e desencontros do AF

A rotina e os “desencontros” no tempo de fundação

Entre a fundação e a regularização da Mult decorreu-se um ano de muita dificuldade e aprendiza-do para nós que estávamos na fundação da empresa. Adequações da razão social, limitações legais que se colocavam a nossa frente não faltavam. Tudo isso com inúmeras reuniões com o contador, que de certa forma era muito lento em nos atender à velocidade que que-ríamos ou precisávamos. Nessa época, já tínhamos feito nosso primeiro processo seletivo e junto comigo no AF tinha o Gabriel, que foi um substituto fantástico no cargo que deixei pouco tempo depois. Mas, por que citá-lo aqui no tex-to? Bom, como disse anteriormente, essa época foi de muito aprendizado. Com ele tive um em especial... De volta a essa época de regularização da em-presa: Tínhamos uma reunião marcada com o contador, que traria algumas novidades sobre o processo de re-gularização da empresa e precisava conversar conosco, bem como pedir alguns “papeizinhos” mais. Eu já estu-dava no centro (minha turma foi a última a se formar no saudoso prédio AG “original”) e o Gabriel estava ainda no segundo ou terceiro período e precisava se deslocar ao centro para me acompanhar no contador. Esse encontro então foi marcado para o final da tarde, para que ele tivesse tempo de me encontrar na Escola, logo após uma de minhas aulas. Conversei com ele por telefone e combinamos tudo. Fui almoçar e vol-tei para um social no grêmio antes da aula começar. Lá mesmo no grêmio chegou a notícia de que não haveria mais aula naquele dia e aquele sentimento raro no cur-so de “Tenho a tarde livre! Não acredito!” tomou conta. Foi felicidade geral, pois estávamos todos de saco cheio àquela altura.Quase que imediatamente, o Giacomin (que também fez parte da fundação da Mult) olhou e disse “Vamos pro CEU?”. Não tive dúvida da resposta, afinal uma tar-

de livre assim não acontecia quase nunca. O resultado parece óbvio. Foi trágico, apesar de cômico. Quando já estávamos no ônibus bem longe da Escola de Engenharia, meu telefone toca. Era o Gabriel avisando que já estava chegando para irmos ao con-tador. Minha cara foi no chão... Pedi desculpas, disse que havia esquecido completamente do compromisso e estava a caminho do CEU. Próximo, aliás, de onde ele estava antes...Certa vez li uma frase que dizia que nenhum cérebro tem uma memória tão potente quanto lápis e papel. Desde aquele dia, tento sempre manter TODOS os meus compromissos anotados em algum lugar. Hoje isso se resume à agenda do telefone. Esse foi um dos muitos aprendizados que a Mult me trouxe: procurar ao máximo ser organizado, manter todos os compromissos em dia e planejar bem os horá-rios. Parece bobo a primeira vista, mas, vendo a orga-nização de vários colegas de trabalho que tenho, digo sem medo de errar: faz a diferença. Sei que naquele dia o Gabriel quis me matar... na hora ele não disse nada, mas sempre que nos encon-tramos por aí ele cita o caso e depois de dizer que mor-reu de raiva de mim naquela hora, caímos na risada. Depoimento de Mauro, primeiro Diretor do Administrativo-Financeiro

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O primeiro contrato

Vinícius Gonçalves Moreira, Diretor do Adminis-trativo-Financeiro na Gestão 2010, contou sobre uma de suas experiências em uma conversa com Ingra Fle-cha. As atividades jurídicas da Diretoria Administrati-vo-Financeira sempre apresentaram desafios a serem vencidos pelos membros. Um exemplo foi a redação do primeiro contrato da Mult Jr. Uma das primeiras demandas de projeto da nossa empresa foi o Projeto Mourão, na gestão 2009. O AF começou então a redação de seu primeiro contrato. A partir de um modelo, os assessores Lorena e Vinícius trabalharam na redação, tentando cobrir todas as bre-chas que o contrato pudesse apresentar. Isso porque se um contrato não prever qualquer problema que pos-sa ocorrer durante a realização de um projeto, a Mult pode ser muito prejudicada. Infelizmente, o projeto não foi pra frente. Mas, no ano seguinte, surgiu mais uma oportunidade para a empresa, o Projeto DRC. Foi feita uma adaptação do modelo já redigido para o Projeto Mourão e o contrato foi assinado para a realização do projeto. Entretanto, o cliente não ficou satisfeito com os resultados, se recusou a pagar pelo serviço e disse que levaria o contrato para ser analisado pelo advoga-do. Depois de alguns dias, o cliente pagou todo o valor, mostrando que o contrato redigido pelos membros não apresentava brechas. Apesar de a redação de contratos ser uma área muito nova para os membros, o esforço foi recompen-sado e o contrato bem escrito garantiu a proteção jurí-dica da empresa.

Integração

Em meio a tantos encontros com membros e ex-membros do Administrativo-Financeiro, Dourival Pi-mentel, Diretor do AF durante a Gestão 2011, revela os sentimentos e os objetivos que motivaram a criação do famoso “Happy Hour do AF”: “Ao entrar na Diretoria Administrativo Finan-ceira, soube que os três membros que já pertenciam àquela Diretoria iriam sair no próximo semestre e nós, os três novos membros recém admitidos na Mult, serí-amos responsáveis por dar continuidade aos trabalhos, assim como assumir a Diretoria daquele departamento. Foi nesse sentimento de urgência pelo conhecimento e espírito de equipe que iniciei minha história na Mult. Os próximos quatro meses foram marcados com muito trabalho e reuniões de diretoria que duravam horas. Tentávamos aprender o máximo com cada uma delas e assim o relacionamento entre os membros ia ficando mais forte a cada semana que passava. Ao final do semestre, eu já estava substituindo temporariamen-te o Vinícius como Diretor e era o responsável por con-vocar, presidir e elaborar as pautas das reuniões do AF. Como elas eram sempre longas e, por vezes, cansativas, ao nos aproximarmos do final da gestão e da saída da-queles membros que tanto nos ensinaram e com quem convivemos tão intensamente, decidi marcar uma últi-ma reunião em um lugar mais divertido. A nossa última reunião no Soho teve um caráter de Happy Hour e quase nada da empresa foi discutido. Felizmente, todos os membros da Diretoria na época compareceram e nós nos despedimos apropriadamen-te deles, além de formalizar que dali para frente, com os laços profissionais rompidos, poderíamos sempre contar uns com os outros como amigos. Logo depois, assumi a Diretoria e, a cada três meses, eu convidava os membros e os ex-membros do AF para participarem de um “Happy Hour do AF”. Na tentativa de incentivá-los a ir, sempre busquei fazer en-quetes para escolher o melhor lugar pra todos e uns

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flyers horrorosos no paint que faziam trocadilhos com a Afinha, o mascote da Diretoria. Com a prática se firmando, membros ainda mais antigos foram sendo convidados e toparam participar do encontro. Cada Happy Hour reunia várias gerações do AF, sempre trocando experiências e fortalecendo os laços entre aqueles que viram a Diretoria crescer em momentos tão diferentes da história da empresa. Com certeza, havia sempre muito a conversar, mesmo que nem sempre a Mult fosse assunto. Hoje, eu não sou mais membro da Diretoria Administrativo Financeira, mas sempre penso no Ha-ppy Hour como uma oportunidade de reencontrar ve-lhos amigos, relembrar o passado, conhecer aqueles que fazem o meu trabalho atualmente e descobrir o que mudou. Além de falar do futuro, é claro, com ex-membros de épocas ainda anteriores a minha e que já estão formados como Engenheiros Químicos. A minha expectativa é que essa cultura permaneça na empresa e a gente sempre possa contar com o Happy Hour do AF para aplacar um pouco do saudosismo que a Mult provoca nos que a deixam. Eu, pelo menos, não sairei da empresa antes de ter essa certeza.”

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Os 5 anos da Diretoria de Projetos

Por Arthur Mangualde e João Oliveira

Cinco anos de Mult Jr. Cinco anos de muito trabalho. Cinco anos de muita dedicação. Cinco anos de muito aprendizado. É dessa forma que os membros e ex-membros enxergam a empresa que, apesar de Júnior, já alcançou grandes feitos e ainda tem muito a crescer. Ao longo desses anos, cada diretoria exerceu um papel fundamental e único na construção do que a Mult é hoje e, dentre essas diretorias, deve-se destacar o trabalho realizado pela Diretoria de Projetos. Cada gestão teve os seus méritos e particularidades e, hoje, podemos olhar para trás e ter a certeza de que foi construído um verdadeiro legado. Abaixo, está uma linha do tempo da Diretoria de Projetos, resumindo as gestões e seus respectivos direto-res. Nas próximas páginas, você será convidado a conhecer um pouquinho mais de como aconteceu o trabalho da Diretoria de Projetos ao longo desses 5 anos de empresa. Começaremos a partir do ano de 2008. Os projetos mais importantes, os membros que se destacaram – tentamos compilar, aqui, as informações mais relevantes da história da nossa diretoria. Em um segundo momento, serão destacadas duas das principais atividades da diretoria no ano de 2012: o Escritório de Projetos e a área de Pesquisa e Desenvolvimento.

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FundaçãoKléber Bonitese

2007Karina Reis

2008Carlos Loyola

2009Fernando Gusman

2010Augusto Salles

2011Matheus Freitas

2012Arthur Mangualde

Projeto MourãoProjeto Respostas Técnicas

Projeto Battle of ConceptsProjeto BELOCAL

Projeto BelocalProjeto Armaduras

Projeto DRCProjeto Respostas Técnicas

Linha do tempo da Diretoria de Projetos:

2007Karina Reis

FundaçãoKléber Bonitese

2008Carlos Loyola

Projeto Respostas Técnicas Projeto MourãoProjeto Respostas Técnicas

Projeto BelocalProjeto Armaduras

Projeto DRCProjeto Battle of Concepts

Projeto Belocal

2009Fernando Gusman

2010Augusto Salles

2011Matheus Freitas

2012Arthur Mangualde

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Ano de 2008Por Aline Resende

A Mult Jr nasceu em maio de 2007, e foi fundada com o objetivo de desenvolver projetos e prestar consul-toria na área de Engenharia Química. Durante o primeiro ano de existência da empresa, grande parte dos membros trabalhava para buscar reconhecimento para a empresa perante à UFMG e ao governo estadual e municipal. Os membros ainda não tinham conhecimento sobre a força do MEJ e sobre a importância do Núcleo UFMG Jr, da FEJEMG e da Brasil Jr. “Durante essa época, a Mult já ia ganhando seu espírito inovador e de iniciativa, buscando se aproximar do Grêmio, dos alunos e das demais EJ’s” disse Carlos Henrique Loyola, Diretor de Projetos no ano de 2008. A Mult Jr também estava tentando conquistar uma sala permanente, ainda no prédio de Engenharia, no Centro de Belo Horizonte. Durante essa época, o projeto que teve maior destaque foi o Projeto Respostas Técnicas, em que a Mult Jr recebia perguntas técnicas do CETEC (Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais), uma fundação pú-blica vinculada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecno-logia e Ensino Superior de Minas Gerais. Essas perguntas eram oriundas de empresários que buscavam o Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas (SRBT), interessados em abrir um negócio ou melhorar e desenvolver um negócio já existente. O objetivo do projeto era responder à essas perguntas através de pesquisas técnicas. O Consultor JR tinha o prazo de uma semana para entregar cada RP e recebia por cada resposta técnica elaborada. “Os elaboradores tinham que preencher um relatório com a resposta em um padrão pré-estabelecido. Cada resposta elaborada e aprovada pelo CETEC era paga à Mult Jr” disse Fernando Gusman. Cerca de 15 membros estavam envolvidos no projeto e os temas das perguntas eram bastante variados, podiam ser de quaisquer áreas de conhecimento de engenharia, química ou áreas afins.

Ano de 2009Por Alice Brasil

2009 foi um ano com três grandes focos: o ser-viço de Respostas Técnicas do Sebrae, o treinamento da produção de sabão e o Projeto Mourão. Este último, no entanto, merece maior destaque, já que foi o primeiro projeto da Mult Jr. Desejava-se obter uma formulação para fazer mourões de cerca de madeira plástica a partir de ma-teriais recicláveis. No início, a gerente do projeto era a Mariana Ogando, que foi posteriormente substituí-da pela Aline Sousa. Além das gerentes, a equipe era formada por Bárbara Zocratto, Leonardo Fernandes, Fernando Gusman, Augusto Salles, Manolo Orellana e Lorena Nunes. Todos, então, iriam testar várias com-posições, com diferentes tipos de material polimérico, para que pudessem caracterizá-las e verificar se aten-diam às especificações do projeto. Como o padrão de projetos da Mult Jr, este não foi diferente: contou com a orientação de professores do Departamento de Engenharia Química. O Projeto Mourão foi indicado para a empresa por membros do DEQ e recebeu ajuda principalmente dos professores Roberto Freitas e Maria Elisa Scarpelli. Segundo o do-cumento “Termo de Abertura do Projeto”, as expectati-vas da Mult eram especialmente enriquecer o conheci-mento dos membros sobre otimização de composições, blendas, ensaios poliméricos, execução e planejamento de projetos. Infelizmente, o projeto não passou da fase de planejamento, uma vez que a cliente estava indecisa em relação ao escopo. No entanto, de acordo com a Aline Sousa, ele “trouxe um conhecimento enorme de metodologias gerenciais para a Mult e abriu portas para outros projetos”.

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Ano de 2010Por João Oliveira

No ano de 2010, a Diretoria de Projetos, enca-beçada por Augusto Salles, alcançou alguns feitos que merecem destaque em nossa história. Nasciam, há dois anos, o Manual de Projetos da Mult Jr e o Portfólio da empresa, documentos sem os quais não nos imagina-mos no contexto atual. Além disso, houve a realização de alguns projetos importantes, como o Belocal, Arma-duras e DRC, que ajudaram a consolidar a imagem da empresa no mercado. Segundo Augusto, a experiência de ser Diretor de Projetos da Mult lhe proporcionou um grande desenvolvimento pessoal e profissional, que até hoje repercutem um grande efeito em sua carreira de Engenheiro. Quando perguntado sobre o que mais lhe marcou durante sua gestão, o ex-diretor destacou “o companheirismo que existe entre todos os membros da Mult, que é essencial para seu futuro, assim como foi para seu passado”. A Diretoria de Projetos espera que o bom traba-lho desenvolvido ao longo desses anos tenha uma con-tinuidade daqui para frente, pois isso é importante não só para o crescimento da Mult Jr, mas para o de todos que fazem e que um dia farão parte desta família.

Ano de 2011Por Gabriel Machado

Na Diretoria de Projetos em 2011, sob direção de Matheus Pimenta Freitas, houve oportunidade de realização de vários projetos. Alguns deles foram reali-zados com sucesso, outros tiveram alguns impasses. Entre os projetos que chegaram nessa gestão, podem-se citar: Projeto Votorantim, onde foi pedida uma revisão bibliográfica a respeito de determinada liga metálica produzida pela empresa em questão; Projeto Belocal, que buscou um aumento na produção de um de seus produtos; Projeto Carbono Zero (atual EC0%), que neutralizou o evento Prêmio FEJEMG, na cidade de Lavras; Projeto Battle of Concepts, que buscou formas alternativas para utilização do fosfogesso, um subpro-duto da produção de fertilizantes; Projeto Sabão em Barra, que estudaria o processo de produção no clien-te, Projeto Planta de Fabricação, que dimensionaria os equipamentos e planejaria uma planta de produção de fertilizantesz, entre outros. Uma tarefa importante realizada foi a organi-zação de todos os documentos referentes à Diretoria, desde a criação da Mult Jr, de forma a facilitar o acesso e contribuir para a gestão do conhecimento. Além disso, começou-se a criação dos projetos de P&D, que buscaram desenvolver know-how da em-presa em determinadas áreas.

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Pesquisa e Desenvolvimento: promessas futuras

Por Vinícius Souza

Durante o ano de 2011, a Mult Jr viveu um cenário assustador em relação à quantidade de projetos externos desenvolvidos. Como o mercado é ex-tremamente competitivo e devido à pequena ex-periência que a empre-sa tinha na realização de projetos externos, eram raras as oportunidades que surgiam para a Mult.

Dessa forma, com o objetivo de aumentar o nú-mero de trabalhos realizados, foram arquitetados pro-jetos para a venda: os P&D’s. Os P&D’s consistem no desenvolvimento de know-how sobre um determinado assunto e, a partir dessa experiência, pretendem tor-nar a empresa apta a realizar projetos na área estudada – normalmente relacionada a problemas comuns em empresas seniores. Além disso, com essa ferramenta em mãos, se abre uma porta para a venda de projetos, em que a empresa oferece ao cliente seus serviços, au-mentando as oportunidades na realização de projetos externos. Atualmente, existem três P&D’s na Mult Jr: Lau-dos de Corrosão, Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Especiais (PGRSE) e o projeto EC0%. Esses foram desenvolvidos por membros da Diretoria de Projetos da gestão de Matheus Pimenta durante o ano de 2011: Ali-ce Reis, Arthur Mangualde e Gabriel Machado. O projeto Laudos de Corrosão consiste na identi-ficação de problemas relacionados à corrosão em estru-turas metálicas e solucionar esse problema da melhor maneira possível. O EC0%, por sua vez, foi desenvolvido para neutralizar as emissões de CO2 e foi concebido,

inicialmente, pelo Núcleo Social da Mult Jr. Por fim, o PGRSE trata de questões relacionadas à destinação cor-reta a resíduos que merecem atenção especial ou às empresas que produzem quantidade de resíduos maior que o recolhido pela coleta regular. Ao desenvolverem esses projetos, os membros desenvolveram também algumas características impor-tantes. De acordo com Gabriel, ex assessor de projetos, o membro adquire conhecimento, tem contato com problemas reais de empresas e estuda métodos para corrigir tais questões. É um consenso entre todos aque-les que participaram desses projetos: um P&D’s só tem a contribuir pessoal e profissionalmente para aqueles que o desenvolvem. O desafio agora é colocar esses produtos no mercado. As pesquisas iniciais para o projeto PGRSE fo-ram desenvolvidas inteiramente pela Diretoria de Mar- keting da Mult Jr e teve fim no último Agosto. Dessa forma, a empresa poderá atuar na fase de prospecção de clientes, vendendo esse produto para possíveis com-pradores identificados pelas pesquisas. Além disso, um dos atuais projetos externos realizados pela empresa é o EC0%, que está sendo executado na ExpoEngenha-ria – evento realizado pela Escolha de Engenharia da UFMG anualmente. As pesquisas relacionadas ao Laudos de Corro-são e ao EC0% serão finalizadas em breve, colocando esses projetos em fase de execução. Assim, espera-se que a Mult Jr possa realizar muitos desses projetos fu-turamente, agregando conhecimento técnico aos seus membros e conquistando, definitivamente, seu lugar no mercado.

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Escritório de Projetos Por Raquel Lima

Desde 2011, a Diretoria de Projetos vêm traba-lhando na implementação de um Escritório de Projetos a fim de organizar ainda mais a gestão de projetos na Mult Jr. Mas o que é um escritório de projetos? Segundo o PMBOK (2004, p.17), “Um escritório de projetos (PMO) é uma unidade organizacional que centraliza e coordena o gerenciamento de projetos sob seu domínio [...]”, ou ainda, segundo Prado (2000 apud Sato, Dergint e Hatakeyama), “o Escritório de Projetos é um pequeno grupo de pessoas que tem relacionamento direto com todos os projetos da empresa, seja prestando consultoria e treinamento, seja efetuando auditoria e acompanhamento de desempenho dos projetos”. Em suma, ele é uma ferramenta que visa ser um centro de informações sobre os projetos, mantendo registros atualizados do andamento dos mesmos, além de

fornecer treinamentos para os membros da empresa. Na Mult Jr, essa gestão dos projetos será feita através do uso de indicadores, que pretendem confron-tar o que foi planejado com o que está sendo executa-do, além de avaliar o comportamento dos membros em cada projeto. A fim de uma visualização mais clara desta organização, o Escritório contará com um quadro na sala da Mult onde estarão fixados os projetos e os indicado-res de desempenho dos mesmos cuja interpretação será feita através de uma escala de cores. Segundo Arthur Mangualde, atual Diretor de Projetos, “O Escritório de Projetos da Mult veio para pro-mover o monitoramento dos projetos internos, externos e socioambientais da empresa. Por meio de indicadores criteriosamente elaborados, o EP irá buscar a excelên-cia no gerenciamento de projetos. Os resultados serão expostos periodicamente na sala da Mult, a fim de cha-mar a atenção dos membros para os projetos que estão acontecendo na empresa. A ideia é que, com a sua im-plementação, a maneira com que os projetos são vistos na empresa seja mudada de maneira definitiva.”

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A organização possui ambiente e recursos suficientes e adequados?

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RHQ

A Mult tem apenas 5 anos, mas com certeza muitas coisas mudaram desde a criação da empresa e da direto-ria. Para saber mais sobre como era o RHQ e como ele chegou até aqui, entrevistamos dois antigos diretores: Pedro Vidigal e Gustavo Gilberti.

A estruturação do RHQ

Pedro Vidigal entrou na Mult como assessor de RHQ na gestão do Rafael Giacomin, e foi o segundo diretor. Quan-do entrou para a empresa, a Mult nem tinha CNPJ.

Gustavo Gilberti começou na Mult como assessor de Marketing, se tornando diretor dessa diretoria com seis meses de empresa, e depois se tornou diretor de RHQ, quando viu que poderia fazer ainda mais pela empresa.

Mesmo que durante a gestão de Vidigal a Mult ainda estivesse em processo de estruturação, com muitas de suas atividades ainda não estabelecidas, a Diretoria de RHQ era uma das diretorias mais ativas da empresa - desde sua fundação era feita a contratação de membros. A Mult era ainda uma empresa muito isolada - não tinha muito convívio com outras EJs -, portanto, buscou-se nessa gestão uma aproximação com outras empresas e com o Núcleo UFMG Jr. O que foi aprofundado na gestão seguinte. Quando foi diretor, a Engenharia ainda não tinha mudado para o campus Pampulha, o que dificultava a relação entre diretores e assessores, visto que os diretores geralmente estudavam no centro no ciclo profissional enquanto os assessores ainda estavam no ciclo básico. Gustavo Gilberti foi o terceiro diretor de RHQ, continuando o trabalho de Vidigal com a busca pela inserção da Mult no Núcleo UFMG Jr e em outras instâncias do MEJ. Além disso, buscou na sua gestão criar um foco em ca-pacitações, que conseguiu com cursos de Excel, Project e “Fale em público com sucesso”. Trabalhou também para ampliar a atuação do RHQ, cuja principal atividade até então era a realização dos processos seletivos. A partir das entrevistas realizadas são mostradas a seguir algumas opiniões desses diretores sobre questões que marcaram a diretoria.

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RHQ com 5 anos: Vidigal imaginava a Mult Jr semelhante às outras em-presas juniores, em relação a organização e estruturação. Para Gilberti, a empresa possuiria um processo sele-tivo concorrido, com melhora contínua da Qualidade e parti-cipação dos membros.

Qualidade na diretoria. Associando RH e Q: Vidigal vê a área de Recursos Humanos como mais intuitiva, enquanto Qualidade é mais difícil conhecer sem maiores estudos. Buscou para isso conhecer outras EJs e também estudou ISOs. Hoje, com maior conhecimento em qualidade, diz que essa evoluiu muito nas empresas - não sendo mais apenas averiguar a qualidade do produto final, devendo-se garantir a realização de todo o processo com qualidade; todos os colaboradores devem entender o que é e onde está – , e que todos têm direito à qualidade e têm que se preocupar com ela. E o RH é a origem da Qualidade na empresa. Por outro lado, Gilberti vê a associação de Recursos Humanos e Qualidade como negativa – não foi uma ideia muito boa: ambas as atividades necessitam de muito tem-po e dedicação, além de precisar de pessoas especificas. As atividades de RH são primárias: tem que ter processo seleti-vo, motivação e integração dos membros. O Q está atrás no nome e também nas atividades – como não tem caráter tão imediatista, as atividades da qualidade acabam muitas vezes sendo deixadas de lado. A criação da gerência é o caminho certo.

Principais atividades da diretoria: Durante a gestão de Pedro Vidigal, a qualidade não estava ainda bem estruturada e o principal foco da diretoria era o processo seletivo - inclusive com realização de pales-tras para os calouros, contratação e capacitação dos mem-bros, com a organização de um curso de gestão de pessoas e criação de um projeto interno piloto. Na época em que Vidigal foi diretor, a Mult não ti-nha projetos. Existia então um problema: como motivar os membros? Solução: ter um projeto interno. Surge a ideia do projeto Sabão! O projeto foi criado como um projeto interno piloto para incentivar a participação dos membros, motivar o trabalho e divulgar a empresa para os alunos. Na gestão de Gustavo Gilberti, o RHQ continuou com o processo seletivo e captação de capacitações, fazendo

também a organização de eventos, implantando sistema de gestão de informações, controle de presença, desligamen-to de membros e avaliação de desempenho com feedback, além da busca pela capacitação dos membros.

Característica(s) marcante(s) da gestão: Busca de aproximação com EJs e MEJ e criação do Projeto Sabão. Mas o que Vidigal considera que mais marcou sua gestão foram as pessoas contratadas – deixou uma rica seleção de recursos humanos, mesmo que as atividades e realizações delas não sejam algo que Pedro tenha respon-sabilidade diretamente, foram essas pessoas que passaram pelos processos seletivos que possibilitaram o grande cresci-mento e evolução da empresa. Já Gilberti considera a busca por um novo rumo na diretoria, com uma mudança de visão do que constituía o RHQ, o estabelecimento de novas metas e atividades e a busca pelo desenvolvimento como o marco de sua gestão. Foi quando era diretor que foi criado o primeiro Dia Mult Interação - em 2009/2, como ferramenta para unir e motivar os membros na empresa.

Relacionamento RHQ-Mult. RHQ e estruturação interna: Durante o período em que Vidigal foi diretor, a Mult ainda estava em um estágio inicial, pouco desenvolvida e es-truturada - a comunicação entre departamentos e diretorias era pouco comum, com pouca transferência de informações e sem nenhum evento de integração. Em sua opinião, a ges-tão seguinte foi a grande impulsionadora da empresa, que possibilitou seu rápido crescimento e melhoria. Gilberti via a relação da diretoria com a empresa de forma muito boa, com respeito e interesse pelas atividades. Foi importantíssimo estruturar o RHQ para estruturar a em-presa – ter membros participativos e motivados, membros que percebem como podem ganhar com a empresa, foi o que possibilitou a estruturação da mesma. A partir das entrevistas, pode-se notar o desenvolvi-mento da Mult Jr até os dias atuais. Muitos foram os desa-fios e outros mais virão pela frente. Já foram dados grandes passos, mas a empresa ainda tem um longo caminho para percorrer, e que este seja de grandes vitórias.

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Mandou Bem

O “Mandou Bem” surgiu da necessidade de motivar os membros a continuar trabalhando, mesmo sem um sa-lário para realizar suas atividades. Com isso, em setembro de 2011, a Diretoria de Recursos Humanos e Qualidade o inaugurou na Central de Informações. Essa ferramenta é um espaço onde todos os mem-bros podem parabenizar o trabalho e o esforço dos demais. Há também um espaço reservado ao RHQ onde postamos as realizações que foram os grandes destaques do mês. Dessa forma, o “Mandou Bem” acabou se tornando uma forma divertida de motivar nossos membros, chamando a atenção para o ótimo trabalho desempenhado e para algu-mas situações inusitadas, como um prêmio de Miss Simpa-tia em um evento do MEJ ou um pênalti defendido em um campeonato entre Empresas Juniores.

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Membro Afinha

Afinha é o nome dado à mascote da Mult Jr, um cofre de porquinho que fica na sala da empresa. Pensando nesse nome, o “Membro Afinha” foi criado no final de 2010. Trata-se de uma brincadeira cujo objetivo é fazer uma homenagem a algum membro da empresa, além de estimular a presença dos membros na sala da Mult Jr e a leitura do quadro de recados. Essa dinâmica baseia-se na busca de pistas e na tentativa de decifrar charadas feitas pelos organizadores da brincadeira, membros da Diretoria de Recursos Humanos e Qualidade. A diretoria escolhe um membro, que é chamado de “Afinha”, e então são lançadas dicas para que os outros membros tentem adivinhar que é essa pessoa. Essas pistas estão escondidas em lugares aleatórios, como no quadro de recados, no computador da Mult Jr ou até mesmo escondido em e-mails enviados a todos os membros. No fim, tanto o “Afinha” quanto o primeiro membro a desvendar as pistas recebem uma lembrancinha. Tem-se, com o “Membro Afinha”, um envolvimento entre os membros da empresa para solucionar as pistas, ao mesmo tempo em que entram em contato com informações relevantes sobre o que esta acontecendo na empresa.

Histórias por trás da motivação Ao longo desses 5 anos, a Mult Jr passou por diversas etapas. Os novos membros foram e continuam sendo contagiados pelas realizações de cada uma das fases da empresa, criando um ambiente de grande motivação. A motivação dos fundadores, por exemplo, era transformar um sonho em realidade, enquanto a dos atuais membros é buscar novos projetos. Mas o que há em comum nisso? A vontade de ver a Mult Jr crescer a cada dia para se tornar uma empresa de sucesso! Na tentativa de preservar esse sentimento e disseminá-lo por toda a em-presa, a Diretoria de Recursos Humanos desenvolveu ferramentas e atividades cujo objetivo é mostrar aos membros o quanto eles são importantes para empresa.

Selecionamos as ferramentas motivacionais que são a cara da Mult para contar um pouquinho mais dessa história:

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Dia Mult Interação O Dia Mult Interação, criado no segundo semestre de 2009, é um evento de integração para membros novos e antigos. Desde sua criação, ocorre semestralmente e é sempre bastante aguardado por todos. Ele já está na sua sexta edição e é uma oportunidade para conviver com pessoas que fazem ou já fizeram parte da empresa, por meio de dinâmicas com formação de equipes e muita descontração. Esse dia surgiu por causa da carga horária bastante dispersa de cada período do curso. Isso fazia com que os membros passassem pouco tempo juntos e muitas vezes nem se conhecessem. Essa falta de conhecimento e relacionamento, além de não ser desejável, era prejudicial para o desenvolvimento de alguns trabalhos.

O Dia Mult Interação ocorre em um sábado ou domingo. A primeira etapa é composta por dinâmicas, jogos e brincadeiras, sendo permitida a participação de ex-membros. As atividades dessa etapa são escolhidas de modo a proporcionar aos membros um momento para se conhecerem melhor e se divertirem juntos, sem assuntos de trabalho e de faculdade. Depois, todos se reúnem para fazer um lanche, tocar violão, conversar, brincar com jogos de tabuleiro... Já aconteceram até Dias Mult temáticos, como um dia à fantasia e outro só com jogos de auditório.

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Comemorando os 5 anos da empresa Mult foi fundada no dia 30 de maio de 2007. Cinco anos depois, a Diretoria de Recusos Humanos e Qualidade decidiu planejar um mês de comemorações desse feito tão grandioso. A fundação da Mult Jr mu-dou a vida de muitos estudantes, aprendizes de enge-nheiros que sempre sonharam em chegar mais perto do mercado de trabalho antes de se formar e em sentir o gostinho de como é ser empreendedor ainda na fa-culdade. Por esses e por tantos outros motivos, resolve-mos relembrar as conquistas e os membros que fizeram parte dessa comemoração. Durante todo o mês de maio, o RHQ preparou pequenas surpresas para quem faz parte dessa história. A sala da empresa foi escolhida como um dos palcos das comemorações: a cada semana, utilizamos o qua-dro branco da parede para relembrar alguns momentos da trajetória da empresa. Na primeira semana, fizemos um comparativo entre a Mult há 5 anos e a Mult da-qui 5 anos. Relembrando o passado, criamos uma linha do tempo com todas as logos da história da empresa. Para ilustrar o futuro, expomos os cartazes criados pe-los membros no último Dia Mult Interação, que descre-viam as expectativas de uma Mult mais madura. Na semana seguinte, colamos post its no quadrado branco para que membros e visitantes pudessem escrever uma mensagem de aniversário para a empresa. O resultado foi uma sala repleta de recados coloridos.

Por fim, reunimos toda a família Mult Jr, colando fotos de todos os membros que já fizeram parte dessa história. Foram 96 fotos no total, incluindo os membros fundadores, membros antigos e os que acabavam de en-trar. Todos admiraram o mural e se divertiram ao relem-brar histórias e pessoas. A festa de aniversário ocorreu durante a Troca de Gestão, cuja decoração temática incluía balões, docinhos, re-frigerante e um bolo estampado com uma logo desenvolvida especialmente para a ocasião. Os diretores e coordenadores receberam uma cesta de doces de aniversário e os demais membros ganharam um cupcake com uma vela. Toda a deco-ração foi em tons de azul e prata, detalhes pensados especial-mente para a comemoração. O dia Mult também seguiu o tema de aniversário, com comidas típicas de festas infantis, como pipoca, mini pi-zza, cachorro quente e pão de queijo. As dinâmicas, voltadas

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para os membros, incentivavam o trabalho em grupo e o co-nhecimento uns dos outros. Os participantes tinham de co-nhecer seus colegas e ex-membros para se saírem bem nas atividades.. Para o aquecimento, os membros tinham de descre-ver a pessoa que viam dentro de um chapéu - cada um dizia uma qualidade e um defeito e os demais tentavam adivinhar quem era a pessoa do chapéu. O que eles não sabiam era que dentro do chapéu havia um espelho! Assim, cada um estava falando, na verdade, de si mesmo. Depois, os participantes foram organizados em grupos. Separamos as fotos, os cargos e os nomes de alguns dos membros mais antigos e cada grupo precisava encontrar a combinação correta. Essa foi a chance de pôr em prática tudo o que eles conheciam da história da Mult e o que aprenderam com as homenagens deixadas no quadrado branco. Ainda assim, muitos pontos foram perdidos com

combinações erradas! Ainda em grupos, os participantes tiveram de fazer mímicas de alguns membros da empresa que possuem com-portamento bem característico. Porém, nem todas foram tão fáceis assim e a disputa pelos pontos ficou bem acirrada! A dinâmica mais divertida ficou para o final: antes do evento, cada membro enviou para o RHQ uma música que o representasse. A partir dos pequenos trechos tocados, cada grupo deveria dar um palpite sobre quem enviou aquela música. Gostos musicais inusitados apareceram, assim como trilhas sonoras que de fato descreviam quem as escolheu. O resultado dessa dinâmica não poderia ser diferente: todos acabaram dançando juntos! Essas pequenas e divertidas homenagens foram a maneira que o RHQ encontrou para parabenizar essa empre-sa que nos é tão importante e que desperta em todos o seu maior valor: a satisfação em ser Mult Jr. Parabéns, Mult!

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AMCHAM No finalzinho do primeiro semestre de 2012, a Mult Jr conseguiu fechar a sua primeira parceria! Trata-se da AMCHAM, uma organização não-governamental que atua como uma câmara de comércio. Ela conta com diversas empresas associadas e organiza vários eventos coorporativos como seminários, feiras, palestras e rodadas de negó-cio. Nós, membros da Mult, possuímos agora o direito de participar desses eventos. A AMCHAM promove workshops, fóruns e palestras feitos exclusivamente para as empresas juniores asso-ciadas que são uma ótima oportunidade para adquirir informações, conhecimento e também estabelecer novos contatos. Além disso, frequentemente a AMCHAM realiza cursos, voltados para a área de gestão (ou negócios), com visões abrangentes de temas relevantes no mercado. Esse curso é oferecido a todas as empresas associadas, e a Mult Jr possui desconto nos cursos promovidos. A AMCHAM tem uma área de atuação muito extensa, e possui parcerias com diversos tipos de empresas, en-globando desde empresas pequenas e juniores até as que são referência no mercado, como a Petrobrás e a Gerdau. Reconhecendo a grande oportunidade que é participar do ambiente de negócios e aprendizado proporcionado pela AMCHAM, a Alice Lascasas (membro da Diretoria de Marketing) participou do último workshop promovido: “Participar do Workshop Carreiras promovido pela AMCHAM foi uma oportunidade de entender o que as empresas buscam nos processos seletivos: profissionais capazes de se apaixonar pelo seu trabalho. Além disso, foi um momento de interação com outros empresários júniores, no qual descobrimos que a parceria com a AMCHAM pode ser de grande valia.” Para saber mais, acesse www.amcham.com.br.

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Café com presidentes

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VALORES MULT JROs membros da Mult Jr são sempre norteados pelos valores adotados pela empresa, que servem como princípios para com-portamentos e orientam as nossas ações. Esses valores são Profissionalismo, Iniciativa, Qualidade, Trabalho em Equipe e Sat-isfação em ser Mult Jr, e estão diretamente relacionados à cultura da empresa. Somos capazes de identificar em todos que fizeram ou fazem parte da Mult Jr uma parcela dos nossos valores, e por isso escolhemos alguns membros que estão saindo este semestre para exemplificar o alinhamento com cada um deles.

ProfissionalismoUm membro que sempre nos impressionou com o seu imenso profissionalismo é Gabriel Cholodovskis. Como assessor de projetos na Mult Jr, sempre trabalhou com ética e responsabilidade. Apesar de exercer diversas atribuições simultaneamente, deu conta do recado e foi exemplo de competência, ajudando-nos a obter ex-celentes resultados.

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IniciativaUm grande exemplo de pró-atividade para todos os membros da Mult Jr é a Fernanda Amorim, diretora presidente no ano de 2011. Logo que entrou na empre-sa, coordenou o núcleo MEJ, e sempre se dispôs a enca-rar desafios e liderar. Participou de núcleos e projetos externos na empresa, e teve cargos no Núcleo UFMG Jr., e na FEJEMG, aumentando o reconhecimento da Mult no movimento empresa júnior.

QualidadeSempre comprometida com o trabalho e buscando ex-celência nos serviços prestados, destacamos a Ingra de Queiroz como exemplo de Qualidade para a Mult Jr. O seu trabalho como coordenadora do núcleo Social foi exemplo por engajar toda equipe para a geração de re-sultados.

Trabalho em EquipeA capacidade do membro Paulo Uliana de combinar talentos individuais para gerar algo maior do que se pode produzir sozinho marcou a sua trajetória na em-presa. Como gerente do projeto “Aquecedor Solar”, soube trabalhar em conjunto com membros de difer-entes diretorias e com outros alunos de Engenharia Química. Respeito e confiança foram essenciais para motivar a equipe e gerar melhores resultados.

Satisfação em ser Mult JrO orgulho em fazer parte da Mult Jr e poder contribuir para seu crescimento sempre esteve estampado no peito e no sorriso de Arthur Parreira, o que foi grande exemplo para todos os membros. A sua satisfação em participar da empresa e do movimento empresa júnior ilustra perfeitamente o que é a satisfação em sem Mult Jr.

A Mult Jr parabeniza a todos os membros que acreditam nos nossos valores, trabalhando para gerar grandes resultados. Vocês são demais!

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Fábio Reis - 2007

“Lidar com pessoas e trabalhar equipe é uma arte. É algo que exige paciência, saber ceder, saber ouvir, saber o momento de falar e, sobretudo, saber extrair o que há de melhor em cada membro da equipe, mantendo a harmonia do grupo. No período que estive na Mult Jr, ela me propiciou essa vivência, que considero como o maior legado deixado por ela.”

Empresa: Usiminas (outubro 2010 - atual)Cargo Atual: Engenheiro de Processos Pleno

Karina Reis - 2008

“Eu participei da fundação, cresci dentro da empresa como diretora de projetos em 2007 e diretora presidente em 2008. Uma grande dificuldade nossa durante a sua fundação foi de conquistar o nosso CNPJ, conseguimos enfim depois de um ano, em maio de 2007 e uma grande expectativa minha após essa conquista é de que a Mult Jr pudesse se fortalecer, se apresentar no cenário nacional como uma empresa de grande porte. Me lembro do meu discurso de posse em 2008 que eu queria ver a Mult Jr como a maior empresa júnior de EQ do país com 5 anos. Será que eu pensei grande demais? Sinceramente, hoje eu não sei dizer se ela é a maior, mas eu tenho certeza de que é uma grande empresa e é reconhecida pelas demais EJs.”

Empresa: PetrobrásCargo: Engenheira de processos

Carlos Loyola – 2009

“Presidente segundo o dicionário é aquele que representa uma nação, um país, um grupo, uma empresa frente a tudo que faz interface com esse grupo. Nesta definição o que falta dizer é que o presidente é também, a pessoas que assume uma dívida muito grande com a empresa, porque a partir do momento em que ele está ali representando a empresa ele aprende muito sobre todas as áreas, independente do que ele faça enquanto presidente, ele sempre terá uma dívida com a empresa. O sen-timento de ter sido presidente da Mult Jr, é esse sentimento de dívida eterna. Eu aprendi muito, realmente muito.”

Empresa: Chemtech

Os presidentes

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Leonardo Fernandes - 2010

“A Empresa Júnior surgiu para ocupar uma lacuna existente entre o que se aprende em uma sala de aula e o que se aplica fora dela, no mercado. Gerenciar e executar projetos dentro da sua área de atuação, participar de grandes eventos sobre empreendedorismo, trabalhar em rede e lide-rar equipes não estão na ementa de disciplina alguma na Universidade, apesar de esbarrarmos com esses pontos no mercado, mas fazem parte do cotidiano de um empresário júnior. Empresa Júnior é o elo entre a Universidade e o mercado; mas como vocês exploram hoje os outros pontos dessa corrente que se construiu? O que a Mult agrega para a UFMG pelo contato com o Mercado? O que agrega ao mercado pelo cur-so de Engenharia Química? Orientem-se por estas perguntas em tudo o que fazem; para mim, elas são a essência do título de empresário júnior que nos comprometemos a carregar.”

Empresa: ChemtechCargo: Estagiário

Fernanda Amorim – 2011

“Entrei para empresa sem muitas expectativas e não tive receio de me envolver. Chegada a hora de sair, fica difícil abrir mão de algo que aprendi a gostar tanto, e tomar essa decisão de me “desligar”.O que eu aprendi nesse tempo é muito difícil de mensurar, mas imaginar uma pessoa de 22 anos com uma empresa nas mãos, dá pra passar a ideia do quanto se aprende nesse lugar e essa foi uma experiência única. E pra aprender sobre tudo que sei hoje, agradeço a todos que trabalharam comigo, porque o que levo de mais precioso dessa experiência foram as pessoas que conheci, que me espelhei, que me desafiaram e que se tornaram grandes amigas. Mas, não pretendo me desligar de verdade, e gostaria que esse fosse o pensamento de quem já passou e de quem ainda vai passar pela Mult Jr. Estar presente como ex-membro é essencial para o desenvolvimento da empresa, para que haja inovação. E uma forma de retribuir por tudo que ganhei nesse tempo.Cada um de nós marcou o destino da Mult Jr, e guarda consigo um pouquinho da história - que deve sempre ser relembrada! Não vou deixar essa lembrança se apagar...”

Empresa: INDGCargo: Estagiário

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Desde a fundação da Mult Jr, a Diretoria de Marketing esteve envolvida, na maior parte do tempo e com a maioria de seus recursos, no processo criativo. O primeiro desafio foi criar uma identidade visual para a marca que traduzisse a rea-lidade e o espírito da e mpresa: formada e gerida por alunos, com conhecimento baseado na troca interna e externa de in-formações, inserida na Universidade e em contato com o am-biente em que inovações surgem a todo momento. Pensando nisso, a Mult Jr desenvolveu em 2009, em sua nova e atual marca, as inconfundíveis setinhas que representam exata-mente os diferentes sentidos do fluxo de informações em que a empresa busca se basear para desenvolver suas atividades e tomar suas decisões. Além das setinhas que são a logomarca, a sua tipografia, ou seja, o alfabeto do logotipo, conferem à marca da empresa evidências sutis de inovação, multiplicida-de e ascensão. Além do processo de criação da identidade visual da marca, fundamental e muito importante para qualquer em-presa, a Diretoria trabalhou (e trabalha até hoje) com tudo que se refere à imagem da Mult Jr: cartazes do processo se-letivo, convites de troca de gestão, boletins internos e exter-nos, folders e material virtual de apresentação institucional, etc. Todos os membros que já fizeram parte do Marketing expuseram seu lado criativo ou, mesmo aqueles aspirantes a engenheiros que diziam não levar nenhum jeito para a coisa, tiveram que se desenvolver. E, ainda, sabendo que mais im-portante que a mais bela criação é a estratégia de divulgação e de comunicação que faz com que um material de Marketing atinja seus objetivos e seu público-alvo, seus membros desen-volvem também o lado estrategista.

No último semestre, porém, além do trabalho de cria-ção e comunicação, a Diretoria de Marketing da Mult Jr expe-rimentou uma novidade dentro da sua relação de atividades. Ela realizou a pioneira pesquisa de mercado para o Projeto de Gestão de Resíduos Sólidos Especiais (PGRSE), P&D desenvol-vido pela assessora da Diretoria de Projetos, Alice Brasil. É a primeira ação concreta direcionada aos clientes e à captação de projetos. Pensando em alavancar a venda de nossos pro-jetos e serviços de consultoria, a pesquisa de mercado é feita tendo como objetivo o levantamento de potenciais segmentos clientes para determinado tópico de nosso portfólio. No caso do projeto PGRSE, determinou-se uma relação de setores de empreendimentos que mais se beneficiariam do serviço. Para isso, o Marketing correu atrás de informações sobre a elabo-ração de uma pesquisa de mercado, incluindo benchmarkings e leituras de documentos que serviram como orientadores da nossa própria pesquisa. Após longa investigação, começada ainda na gestão anterior, estabeleceram-se os passos: levan-tamento inicial do contato de possíveis clientes e empresas concorrentes, elaboração de questionários com perguntas es-tratégicas que nos levariam as informações que buscávamos, aplicação dos questionários por meio de contato telefônico e/ou visitas aos estabelecimentos, análise dos resultados obti-dos e, por fim, elaboração da conclusão a ser apresentada à Diretoria de Projetos com algumas ações sugeridas pelo Ma-rketing para a melhora e aperfeiçoamento do projeto. Entretanto, o caminho trilhado pelos assessores de Marketing responsáveis, Paulo Sérgio Uliana e Alice Lascasas, até a conclusão dessa pesquisa não foi fácil. “Participar de uma atividade pioneira no Marketing representou um grande desafio. A ausência de referências internas sobre como reali-zar a pesquisa aumentou nosso medo de errar, principalmente o meu, pois eu havia acabado de me tornar membro da Mult Jr”, conta Alice. “Além disso, entrar em contato com as pes-soas para fazer uma pesquisa não é algo muito simples, nem sempre os entrevistados são receptivos, e, em alguns casos, as pessoas se sentem incomodadas por terem que disponibi-lizar um tempo para o entrevistador. Porém, ao estudar sobre o assunto, comecei a entender o quanto as pesquisas de mer-cado são importantes para as empresas, uma vez que, através dessa ferramenta, pode-se descobrir maneiras de aperfeiçoar um produto e ampliar seu público alvo, ou seja, tudo aquilo que a diretoria de Marketing sonha. Então, a partir desse mo-mento, dediquei-me ao máximo para que o objetivo da nossa pesquisa fosse alcançado e ao concluí-la me senti totalmente realizada por ter conseguido.”

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Finalizada a pesquisa e dispostos os resultados em forma de relatório, a Diretoria de Projetos recebeu e apro-vou o documento. “A pesquisa de mercado para o PGRSE atendeu a todas as minhas expectativas. Com ela, foi possí-vel identificar as áreas do mercado em que poderemos atuar,

além de saber quais as áreas são as de mais difícil inserção do projeto. Certamente, quando o momento de contactar possíveis clientes chegar, a pesquisa será uma referência para o gerente se orientar”, revela Arthur Mangualde, Dire-tor de Projetos da Mult Jr.

...da criação da marca a pesquisas de mercado...

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Pra quem não sabe como e por quê o Núcleo Social da empresa foi criado, segue um trecho do case “Um novo conceito de RSE nas empresas juniores”, que nos conta essa história: “A origem desse Núcleo está respaldada por dois momentos. O momento inicial foi o desenvolvimento do primeiro projeto interno com um escopo socioambiental na empresa. Visando minimizar o grande impacto ambien-tal decorrente do descarte inadequado do óleo de cozinha usado, um membro da empresa propôs a realiza-ção de um projeto que buscasse o desenvolvimento da melhor fórmula para a fabricação de sabão a partir do óleo usado – o Projeto Sabão. Dentro do escopo do projeto constava ainda que essa fórmula seria ensinada a comunidades carentes, que poderiam fazer do projeto uma pequena fonte de renda, fomentando o empreendedorismo aliado ao desenvol-vimento sustentável. O projeto teve sua execução aprovada e esteve ligado à Diretoria de Projetos da empresa. Esse último ponto tornou-se uma das características dos projetos socioambientais desenvolvidos pelo Núcleo Social: sua realização seguiria uma metodologia e padrões similares aos da Diretoria de Projetos. Entretanto, como esses projetos não seguem a lógica de demandas externas e não poderiam ocupar possíveis gerentes dessas demandas, percebeu-se a necessidade de enquadrá-los em um diferente setor.

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Coordenador: Thiago BastosMembros: Gabriela Amorim, Vinicius Gomide, Mariana Sa-cramento, Leonardo, Alice Cançado, Raquel Rodrigues, Silva-na, Daniel Dornellas.Principais atividades: criação do Regimento Interno, criação da Metodologia de Projetos Socioambientais, firmação do nome da Mult como empresa atuante no MEJ, Campanha de Cadastro de Doadores de Medula Óssea, Campanha de Solidariedade.“Bem, eu diria que o Núcleo nasceu a partir da idéia de membros antigos e que sentiam a necessidade de construir dentro da Mult um segmento para ações sociais e ambien-tais. O desafio era aliar essas ações com Engenharia Quími-ca, e a criatividade dos membros do Núcleo é parte essen-cial para manter essa característica. Diria que a criativade e a capacidade colaborativa das pessoas que formam o Social são características essenciais para o sucesso que o Núcleo apresenta.” Thiago Bastos

2011/1

Cordenador: Daniel DornellasMembros: Luiza, Gabriela, Coroinha, Marília, Silvana e Ma-theus. Principais atividades: Execução das primeiras oficinas do projeto Sabão (Banco do Brasil e Parque Serra do Rola-Mo-ça), Campanha de Doação de Sangue, Idealização do Dia V em parceria com o Núcleo UFMG Jr, organização o 1° Sábado Social da Mult Jr, formalização da participação de membros externos em projetos do Núcleo Social e participação no evento Pedalando no Topo.“Foi uma ótima experiência coordenar uma equipe tão em-penhada e envolvida com o trabalho desenvolvido. Apren-di com todos e percebi como que os integrantes da Mult Jr sempre estão envolvidos com as ações de RSE. Pude sempre contar com o auxílio de todos e, por isso, tivemos excelentes resultados. Não foi à toa que começamos a utilizar o nome Núcleo SociUAL!” Daniel Dornellas

A criação do Núcleo Social

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Cordenadora: Marília RibeiroMembros: Silvana, Luiza, Nayara, Paulo, IngraPrincipais atividades: Oficinas (Sábado Social e a oficina em que foram o Roger e Dornellas), Dia V no Lar das Vovós, Pro-jeto de Inclusão Digital, Campanha de Doação de Sangue, di-vulgação do Concreto Leve, apresentação do case “Um novo conceito de RSE nas empresas juniores” no VII Prêmio Feje-mg, neutralização do Prêmio Fejemg com o Projeto EC0%, organização e participação da Gincana DivertiRSE do Núcleo UFMG Jr.“Participar do Núcleo Social é uma experiência enriquece-dora - acho que no tempo como coordenadora e também quando membro cresci e me desenvolvi muito. Foi e ainda é uma grande oportunidade de aprendizado - na área de ges-tão, de tomada de decisões e organização, aprender com os erros e problemas. Foi um semestre com muitas realizações do Núcleo, e elas só ocorreram devido à dedicação e trabalho dos membros da equipe e também das gestões anteriores.” Marília Ribeiro

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Cordenadora: Ingra FlechaMembros: Marília, Nayara, Luiza, Luísa Melo, Paulo, Fernan-da Amorim Principais atividades: Corrida pelo Bem, divulgação do con-ceito de RSE, início do novo projeto Aquecedor Solar de Bai-xo Custo e capacitação para toda a empresa, elaboração do Manual do Projeto Sabão, prêmio de 1° lugar no Concurso Mãos à Obra (a equipe do Social foi gerenciada por um as-sessor de projetos!), inscrição no Desafio Impulso.“Acredito que todos os membros da Mult devem participar, pelo menos uma vez, de algum projeto socioambiental da empresa. A experiência é gratificante, pois você desenvolve habilidades profissionais ao mesmo tempo que tem a opor-tunidade de fazer a diferença.A meu ver, o Núcleo Social da Mult já está muito bem estru-turado, e agora o foco deve ser a aplicação dos projetos e a busca de parcerias.” Ingra Flecha

O segundo momento foi uma reunião com um dos membros fundadores da empresa, que apresentou as suas perspectivas para a atuação a longo prazo. Essa reunião tornou-se a norteadora do desenvolvimento do Núcleo Social e definiu, principalmente, o objetivo a ser seguido pelos seus membros: muito além de apenas fomentar o RSE e promover campanhas, colocar o conhecimento científico a serviço de necessidades básicas, criando soluções simples e viáveis para diversos problemas da população e do meio ambiente. Esse diferencial foi idealizado a fim de aproveitar o conhecimento dos membros advindo do curso de graduação e da facili-dade ao acesso à inovação científica e à infraestrutura da Universidade. A criação do Núcleo Social foi aprovada em Assembleia Geral da empresa, sendo iniciado o trabalho formal desse setor. No primeiro semestre de funcionamento, o Núcleo teve como atribuição principal a elaboração do seu Regimento Interno e o de-senvolvimento da metodologia de gerenciamento, o que ocorreu paralelamente à elaboração do Planejamento Estratégico da empresa.”

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SociUAL é notícia! O SociUAL já teve várias aparições na mídia durantes sua existência. Saiba quais foram elas:

•No site da FEJEMG, há a reportagem: “Desenvolvimen-to Sustentável, como fazer acontecer?”, onde o Projeto Concreto Leve é citado.

•A campanha de Doação de Sangue, organizada semes-tralmente por várias EJs da UFMG, garantiu a aparição-da Mult em duas notícias no site da FEJEMG, uma no site da UCJ e outra no site da PJ.•O Projeto Sabão foi assunto no Catálogo - HUB Belo Horizonte, no Boletim UFMG e em uma reportagem no Jornal O Tempo, onde integrantes do Projeto foram fil-mados ensinando como fazer o sabão.

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Você sabia?O Projeto ECO% foi originalmente uma ideia do Núcleo So-cial e seu nome era CO%. Após a neutralização do Prêmio FEJEMG, o projeto passou à Diretoria de Projetos e foi incor-porado ao portfolio da Mult. O nome teve que ser alterado pois já era registrado por outra empresa.

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Criação do Núcleo MEJ O Núcleo MEJ foi criado no primeiro semestre de 2010 com o objetivo de buscar a federação da Mult Jr à FEJEMG – Federação de Empresas Júnior do Estado de Minas Gerais. Contudo, o Núcleo também tem fun-ção de atuar como o elo entre a empresa e o Movimen-to Empresa Júnior, alinhando os nossos objetivos aos das instâncias do movimento; comunicando oportuni-dades; além de incentivar nossos membros a conhecê-las e aproveitá-las.

Filiação ao Núcleo UFMG Jr. No segundo semestre de 2010, a Mult Jr passou por um forte processo de estruturação. Buscamos auxí-lio junto ao Núcleo UFMG Jr., instância local do MEJ que trabalha com o fomento, integração, desenvolvimento e representatividade das EJs da Universidade. Através da filiação ao Núcleo UFMG Jr., além do suporte em si, conquistamos vários cargos na instância, o que permitiu um envolvimento cada vez maior dos membros e grande participação em reuniões, capacita-ções e eventos, o que culminou na conquista, em pri-meiro lugar, do “Prêmio de EJ participativa”.

Federação à FEJEMG Buscando maior representatividade e com o an-seio de ditar os rumos do Movimento Empresa Júnior estadual, demos sequência ao processo de federação, o que resultou em um esforço muito grande para cum-prirmos os requisitos relacionados, demonstrando já uma maior solidez da estrutura interna da empresa. No Encontro Mineiro de Empresários Juniores de maio de 2011, contamos com mais de 10 representantes para realizarmos a etapa final do processo e conquistarmos a tão sonhada federação, através da qual começamos a fazer parte da maior federação de Empresas Juniores do Mundo!

Também, a partir da federação, nos tornamos confederados à Brasil Júnior, nossa instância em âmbito nacional. Conquistamos o Selo BJ que é uma certificação de que a EJ está de acordo com os preceitos do MEJ, defi-nidos pela Brasil Júnior no Conceito Nacional de Empresa Júnior.

Núcleo MEJ 2012/1 Durante o primeiro semestre de 2012, o Núcleo MEJ desenvolveu algumas ações: Para facilitar o acesso às informações, bem como melhorar a gestão do conhecimento, criamos tópicos fi-xos na Central de Informações na área determinada para o Núcleo. Dessa maneira, agora as notícias e repasses es-tão organizados por instâncias, o que permite um acesso mais intuitivo às informações. Para potencializar a comunicação interna, desen-volvemos o “Calendário do Núcleo MEJ”. Esse calendário possui todas as datas importantes do Movimento, com o objetivo de auxiliar os membros a se programarem me-lhor para participar de todas as oportunidades ofereci-das. Elaboramos uma planilha para armazenar infor-mações sobre mapeamento de áreas pouco estruturadas na empresa, para que, futuramente, possamos realizar intercâmbios entre empresas juniores para estruturar es-sas áreas deficitárias. Além das ações, conquistamos dois cargos no Nú-cleo UFMG Jr., o de coordenador da Setorial de Projetos, através de Vinícius Souza; e o de assessora de Desenvol-vimento, pela Nayara Pereira. O Movimento Empresa Júnior oferece uma gama inimaginável de possibilidades e oportunidades. A nossa empresa tem um potencial muito grande para aproveitá-las e crescer cada vez mais. Além disso, possibilitar uma inserção maior nas instâncias, o que permitirá que de-terminemos de fato as diretrizes a serem seguidas pelo Movimento.

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Resultados Apesar de apenas 5 anos de existência da em-presa, nesses 2 anos e meio de existência do Núcleo MEJ, obtivemos muitas conquistas, as quais nos fizeram conhecidos como uma empresa atuante no Movimen-to, tanto no âmbito local, como estadual:

1º Lugar - Categoria EJ Participativa - Gestão 2010 - Núcleo UFMG Jr.1º Lugar - Categoria Conselheiro Participativo - Gestão 2010 - Núcleo UFMG Jr.2º Lugar - Categoria Mãos na Roda - 2011 - VII Prêmio FEJEMG1º Lugar - Categoria Conselheiro Participativo - Gestão 2011 - 2012 - Núcleo UFMG Jr.

Além disso, conquistamos diversos cargos de as-sessoria, gerência e diretoria no MEJ, o que contribuiu muito para o desenvolvimento desses membros, bem como o da própria empresa.

Perspectivas para o futuro

As principais expectativas para a gestão 2013/1 são a estruturação do acompanhamento de membros com cargos nas instâncias do MEJ, a elaboração de no-vos cases de sucesso da Mult Jr para concorrer em pre-miações e a reestruturação da comunicação feita entre o movimento e a empresa. A nova equipe já está for-mada e certamente alcançará expressivos resultados ao final da gestão. O movimento empresa júnior se estrutura na forma de rede, que é dinâmica, aberta e possui valo-res e princípios em comum. Essa rede atua de forma a alinhar as ações dos envolvidos, criando um ambiente único de colaboração e compartilhamento do conhe-cimento. Manter a Mult Jr atuante e engajada com o movimento é essencial para que, de fato, consigamos formar empreendedores comprometidos e capazes de transformar o Brasil. E esse é o nosso maior desafio.

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JEWC 2012 O JEWC (Junior Enterprise World Conference) é o maior evento do movimento empresa júnior do mundo. A FEJEMG e a Rio Júnior foram as organizadoras da edição 2012, e convidaram os empresários juniores a aprimorar suas experiências e conhecer diferentes culturas do mundo empreendedor. Empresários seniores e juniores foram colo-cados lado a lado para compartilhar conhecimento e inova-ção. Para as palestras, nomes importantes do cenário em-preendedor global foram destaques. O JEWC aconteceu em agosto na cidade de Paraty-RJ, com o tema “One world, one network” e pretendeu integrar os empresários juniores no sentido de reconhecimento e de-senvolvimento. Tivemos 4 representantes da Mult Jr.

EMEJ 2012 O EMEJ, Encontro Mineiro de Empresários Juniores, é um evento organizado pela FEJEMG que contém palestras, workshops e apresentação de cases. Este ano o tema foi “A Gestão do Futuro, ultrapassando as fronteiras da inovação”, com o objetivo de debater o uso de novas tecnologias, operação de ferramentas de tecnologia da informação, a quebra de paradigmas na linha de montagem, entre outros assuntos. Pela primeira vez em suas oito edições, o Prêmio FEJEMG, que é um evento organizado para premiar as melhores práticas da Federação, aconteceu junto com o EMEJ. E a Mult Jr não poderia estar de fora desse grande marco do MEJ mineiro.

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Mult Jr no EMEJ 2012. À esquerda, Saulo Tonin, Coordenador geral do EMEJ 2012.

Mult Jr no JEWC 2012

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O mercado de trabalho está se tornando cada vez mais competitivo e os futuros profisionais estão, desde a época da faculdade, procurando se capacitar e adquirir o máximo de conhecimento e experiências possível. Empre-sas Juniores e Iniciações Científicas são algumas das expe-riências (oportunidades) mais procuradas pelos estudan-tes. Mas será que a participação de um aluno em uma EJ conta pontos positivos no currículo? Será que é válida essa experiência para o mercado? O que uma empresa júnior pode trazer de positivo para um aluno? As faculdades investem em seus professores e na qualidade das aulas a fim de formar alunos qualificados para o Mercado. Porém, nem sempre a sala de aula é ca-paz de suprir todas os requisitos que o mercado de tra-balho exige de um profissional como gestão empresarial, rede de contatos e outros. As vezes, o próprio aluno, por não conhecer a diversidade de áreas disponíveis, pensa em trabalhar com algo que na verdade não é o que ele mais se identifica, como foi o caso da Mariana Sacramento. A Mariana, formada no primeiro semestre de 2012, trabalha hoje como Engenheira da empresa Valourec & Mannesmman, no programa Crescer, projeto de gestão de pessoas com objetivo de desenvolver os operadores da empresa. Mariana, enquanto estudante, foi Diretora de Recursos Humanos e Qualidade na Mult Jr, onde trabalhou em projetos internos e externos na empresa. Quando ini-ciou o curso, ela pensava em trabalhar na área ambiental e para conhecer mais sobre, trabalhou em Iniciações cientí-ficas relacionadas ao tema. Mas, somente quando entrou na Mult Jr teve a oportunidade de conhecer o trabalho em Gestão, ocupando os cargos de assessora e diretora de Re-cursos Humanos e Qualidade. Dessa forma, percebeu que era com Gestão que queria trabalhar. Dentro da Mult JR, ela obteve experiências que desenvolveram competências usadas até hoje em seu emprego na Mannesmman, como o trabalho em equipe, o gerenciamento de pessoas, o ge-renciamento de projetos, o pensamento estratégico e as habilidades relacionais. Essa área de Gestão é vista por ela como algo ex-tremamente importante na vida de um engenheiro, até mesmo se ele for trabalhar com o lado técnico da profis-são. Mariana ressalta que “saber lidar com pessoas e ge-renciar uma equipe é um diferencial enorme para o pro-fissional pois, mesmo aqueles engenheiros que trabalham com o lado prático serão gerentes de equipes e, para que o

Participar do movimento EJ conta no currículo?

trabalho seja bem feito, esse gerenciamento deve ser de qualidade”. Como Diretora, pôde ver o quão importante era saber gerenciar uma equipe e o tanto que ela preci-sou aprender a delegar, orientar e confiar na sua equipe. Para Mariana, o principal desafio de um Diretor e de sua gestão, é conseguir homogeneizar sua equipe, tendo em vista que alguns membros tendem a ser mais motivados que outros. Logo, na sua opinião, conseguir encontrar o equilíbrio e saber dividir bem as tarefas consiste em um grande desafio e uma experiência que, somente com a empresa junior, foi capaz de adquirir antes de chegar no Mercado de Trabalho. O trabalho dentro das empresas juniores é feito paralelamente à faculdade, o que é um ponto dificultador ou até mesmo negativo. Muitas vezes, há a sobrecarga do aluno, já que ele deve estudar para as provas, realizar as tarefas do cargo, comparecer as várias reuniões da em-presa, principalmente aqueles que assumem cargos de Diretoria. Isso tudo pode ser visto como algo ruim para o estudante, porém, há aqueles que acreditam que é possí-vel conciliar o tempo e realizar todas as tarefas. É característica de empresas juniores serem mui-to horizontais, de forma que não importando o cargo assumido, há uma relação maior de igualdade entre os membros, diferentemente das empresas seniores, como a Valourec & Mannesmman. Certas pessoas podem achar que isso talvez seja uma desvantagem para o aluno que quer se preparar para o Mercado, uma vez que esse cená-rio horizontal não é o real cenário lá fora. Por outro lado, esse cenário horizontal permite uma maior participação de todos os membros dentro da empresa, permitindo que todos sejam capazes de dar ideias. Mariana diz que isso é muito bom e que em empresas verticalizadas isso não é possível, pois o cantato com outros cargos é bem mais complexo e não natural como é nas empresas junio-res. Por outro lado, ela destaca o fato de que, devido a verticalização o plano de carreira oferecido na empresa é muito maior. As pessoas passam a ter objetivos ali dentro e metas para alcançar, devido a esse plano. Isso não ocor-re muito nas juniores, pois ali dentro, membros que não se sentem motivados e queiram crescer por si só acabam saindo da empresa ou somente mudando de diretoria. Muitas experiências boas são obtidas dentro das empresas juniores. Trabalho em equipe, gerenciamento de pessoas, expressão de ideias, dentre outros são alguns

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exemplos dessas experiências. Mas, voltando à pergunta feita inicialmente, será que isso tudo conta no currículo? Mariana nos alerta que, para o currículo em si, estar escri-to que trabalhou em uma empresa júnior somente conta se o avaliador conhecer o que é uma empresa junior, po-rém ressalta que a experiência ganha devido a empresa conta muito nos momentos de procurar estágio e traba-lho, pois o amadurecimento e conhecimento adquiridos se destacam perante aos concorrentes que não possuem essa vivência. Ela mencionou que o seu ponto diferencial, que sempre a ajudou para ser contratada é a questão inter-pessoal e de liderança que ela adiquiriu na Mult Jr. Dessa

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forma, é muito válida a experiência de trabalhar nas em-presas juniores pois elas abrem portas não somente para o ganho de conhecimento e amadurecimento, mas também para o próprio auto - conhecimento. Como nossa entrevis-tada mesmo conclui, ela, antes de entrar na Mult Jr, jamais se imaginou trabalhando na área de Recursos Humanos e Qualidade e hoje, devido a Mult Jr, ela trabalha em um projeto muito vinculado à essa área de RH. Dessa forma, não é somente válida, mas quase que indispensável a ex-periência de se trabalhar em empresas juniores, para se formar um profisional completo e com mais auto – conhe-cimento.

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O que é necessário para se construir uma em-presa de sucesso? São incontáveis os livros, os palestrantes e os estudiosos que procuram responder a esta pergunta; talvez esta seja a pergunta que todos os presidentes, CEOs e gerentes querem saber, nem que seja uma par-te, da resposta. Não trago a resposta neste texto; se ela fosse conhecida ou se fosse uma fórmula simples, talvez eu mesmo já teria a minha empresa de sucesso. Vou contar algumas lições que aprendi ao longo desses anos de Mult, lições compartilhadas por todos que pas-saram na empresa, dos membros fundadores aos novos membros; lições que me fazem entender hoje que, se alguém quiser descobrir a resposta daquela pergunta, teria que ter como ponto inicial toda a experiência que temos como Mult Jr. Primeira lição: conhecimento não é tão impor-tante... quanto a iniciativa. O que estudantes, recém universitários, podem saber sobre como gerir uma em-presa e uma equipe, como elaborar uma precificação para um projeto ou como conduzir um planejamento estratégico? Simplesmente nada; mas isso também nunca impediu alguém de avançar. Nesses anos, vi muitos membros correndo atrás de treinamentos com alunos de Comunicação, Psicologia, Administração, pe-gando livros sobre estratégia e tecnologia da informa-ção, assistindo palestras sobre gestão de marcas e ges-tão de projetos, assistindo aulas em cursos diferentes. Quantas empresas realmente te fazem correr atrás de um conhecimento, que muitas vezes você nunca teve contato, para que o seu conhecimento e entendimento naquele assunto reflita diretamente no desenvolvimen-to da empresa? Segunda lição: seja simples e direto... afinal de contas, temos várias provas para estudar ainda! Se ao mesmo tempo imprimimos ao trabalho um ritmo de urgência em tudo que fazemos, características ineren-tes a uma empresa cuja média de idade dos membros seja vinte anos, somos cobrados do outro lado com a mesma urgência. São propostas de projetos sempre para ontem, contratos elaborados em uma madrugada, precificações da noite para o dia; praticamente plane-jamento on demand, o mais simples possível e com o

maior impacto. Quantas empresas conseguem moldar sua gestão pelo perfil dos seus membros e não o con-trário? Terceira lição: assuma a responsabilidade por sua tarefa, lidere uma equipe, uma Diretoria, uma em-presa, várias empresas... enfim, comprometa-se e bus-que experiência de liderança! Uma equipe formada por pessoas que provavelmente conhecem pouco do assunto que irão trabalhar, que possuem pouca experi-ência, que não possuem muitas horas disponíveis e que não recebem para fazer o trabalho. O mercado vai nos oferecer muitos desafios, mas que tal este: tente geren-ciar um projeto com uma equipe com essas característi-cas; que tal algo maior: montar uma empresa com uma equipe assim? Quarta lição: processos, projetos, faturamento não valem de nada se o seu impacto não tiver sido nas pessoas. É possível ter sucesso em uma empresa cujos serviços e investimentos sejam apenas o meio, cujo fim seja o desenvolvimento dos seus membros? Ferramen-tas mudam, projetos se renovam; as pessoas que estão ali também mudam. Depois de um ano, um ano e meio, talvez nem sejam mais as mesmas ali. Mas a empresa só atinge os seus objetivos se os seus ex-membros sen-tirem que atingiram os seus próprios. É a convivência, as equipes, as nossas marcas que impulsionam os nos-sos membros para as suas metas. Poderia citar várias lições ainda, mas restrinjo-me a essas. Lições que, na minha (curta) experiência, são inerentes a qualquer empresa que queira alcançar sucesso. O mais interessante é notar que poucas vezes a empresa foi citada ao longo das lições; mesmo assim é fácil notar também a força dessas lições na cultura da Mult. Nesta comemoração de 5 anos de empresa, nada mais certo que fazer todos relembrarem o seu tempo de Mult e refletirem um pouco. Que aqueles que estão na empresa reflitam se ainda mantemos esse mesmo espírito e como vamos ensinar aos outros essas lições. Que aqueles que já saíram da empresa reflitam se ainda carregam essas lições e se replicam em suas empresas, em suas equipes, perpetuando os nossos aprendizados e nossos valores. Conseguir fazer isso talvez seja a lição mais importante que a Mult nos ensina.

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Por Leonardo Fernandes

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