mulheres do sec. 21

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ANO I - NÚMERO 01 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - UMA PUBLICAÇÃO DA EDITORA MUNDO CRISTÃO ANÁLISE Kornfield avalia A escalada de um líder Página 10 DEBATES O neopentecostalismo brasileiro Página 09 REFLEXÃO O sucesso da literatura escatológica Página 12 E mais... • Stormie Omartian • Na prateleira Página 06 www.mundocristao.com.br EXCLUSIVO Bill Hybels fala sobre os mitos do voluntariado Página 04 Ah... se não fossem Elas Mulheres do século XXI e seu legado para a humanidade O que a Bíblia tem a nos dizer sobre elas Ester: exemplo de coragem e sensibilidade Nascidas para amar e ser amadas

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Mulheres Do Sec. 21

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Page 1: Mulheres Do Sec. 21

ANO I - NÚMERO 01 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - UMA PUBLICAÇÃO DA EDITORA MUNDO CRISTÃO

ANÁLISEKornfield avalia A escaladade um líder Página 10

DEBATESO neopentecostalismobrasileiro Página 09

REFLEXÃOO sucesso da literaturaescatológica Página 12

E mais...• Stormie Omartian• Na prateleira

Página 06

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EXCLUSIVOBill Hybels fala sobre osmitos do voluntariado

Página 04

Ah... senão fossem

ElasMulheres do séculoXXI e seu legadopara a humanidade

•O que a Bíblia tem anos dizer sobre elas

•Ester: exemplo decoragem e sensibilidade

•Nascidas para amare ser amadas

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02 • Seu Mundo • www.mundocristao.com.br

EDITORIAL○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Número 1

CARTAS○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

NÚMERO ZERONÚMERO ZERONÚMERO ZERONÚMERO ZERONÚMERO ZEROParabéns à Mundo Cristão pelarevista. A forma como foi fei-ta é um convite à leitura sejada própria revista, seja dos li-vros ali apresentados.

Tácito L. Maranhão Pinto•

A revista Seu Mundo ficou namedida. Mescla bom conteúdocom informações comerciais deforma bem balanceada.

Daniel DantasDiretor de marketing e

comunicação da Ed. Hagnos•

A publicação é de ótima qua-lidade e o visual moderno. In-teressante para nós, profissio-nais da informação.

Renata SturmEditora da Revista

Consumidor Cristão•

Parabéns pelo trabalho que aliaconteúdo editorial a informa-tivo de produtos.

Emilio Fernandes JúniorSociedade Bíblica

Internacional•

Parabéns pela revista SeuMundo. Acho muito boa aidéia de as editoras terem suasrevistas, como essa que vocêslançaram. Todas deviam seguiro exemplo.

Letícia FerreiraEditora do Jornal Brasil

Presbiteriano•

Gostei muito da revista SeuMundo por conter as dicas so-bre os livros, entrevista comautores e informações sobreas promoções da Editora.

Ildomar Emilio Müller•

Foi uma grata surpresa rece-ber a edição inaugural da re-vista Seu Mundo. Bem dia-gramada, atraente, interessan-te e inteligente ela possibilitaao leitor uma verdadeira via-gem ao surpreendente con-teúdo literário da editora. Vidalonga à revista Seu Mundo!

Marcelo Santos•

A revista Seu Mundo vemprovar mais uma vez que osetor literário pode ser umailha de excelência no segmen-to evangélico.

Carlos FernandesEditor da Revista Eclésia

IMORTALIMORTALIMORTALIMORTALIMORTALFoi um prazer ter estado comMark Carpenter durante even-to do Itaú Cultural, em São Pau-lo. Li hoje a revista Seu Mundoque ele me deu. Excelente! Pa-rabéns por seu trabalho.

Moacyr ScliarEscritor

YYYYYANCEY E ED RENÉANCEY E ED RENÉANCEY E ED RENÉANCEY E ED RENÉANCEY E ED RENÉGostei muito da entrevistacom Philip Yancey e do textodo Ed René Kivitz.

Elben CésarEditor da Revista Ultimato

Gostei muito da revista, espe-ro que Deus os abençoe e ilu-mine nestas informações so-bre livros e que outras en-trevistas possam acontecercomo esta do Philip Yancey.Fiquem com Deus. Rosangela Rodrigues Marins

Jornal Palavra

LIÇÕES DE MESTRELIÇÕES DE MESTRELIÇÕES DE MESTRELIÇÕES DE MESTRELIÇÕES DE MESTRETive em minhas mãos a revistaSeu Mundo, que me influen-ciou a comprar o excelente li-vro Lições de mestre, o qualpretendo usar em trabalhosposteriores.

Nilo Tavares Silva

UM JESUS COMO EUUM JESUS COMO EUUM JESUS COMO EUUM JESUS COMO EUUM JESUS COMO EUInicialmente quero parabeni-zar Mundo Cristão pela inicia-tiva de nos proporcionar boasmatérias através da revistaSeu Mundo. No artigo “UmJesus como eu” o assunto abor-dado pelo autor é de extremaimportância para o contextolatino-americano, em especialpara o contexto brasileiro, masachei que Marco Davi de Oli-veira ficou muito tendenciosoao insinuar que “todos” sãoracistas. Quero deixar claroque, assim como todos os bra-sileiros, tenho sangue negronas veias, e que um artigo comum título como esse deveriaser tratado sobre a pessoali-dade de nosso Senhor e nãosobre a sua cor.

Héber Simey

*Por questão de espaço disponí-vel ou clareza de texto, SeuMundo se reserva o direito depublicar os textos das cartas queseleciona na íntegra ou resumi-dos, eventualmente editados.Escreva para esta seção:Revista Seu MundoR. Antônio Carlos Tacconi, 79São Paulo (SP)CEP 04810-020 [email protected]

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Com curadoria do antro-pólogo Felipe Lindoso e dojornalista Jorge Vasconcellos,o Itaú Cultural, com o apoioda Unesco, realizou de 23 a26 de fevereiro, o semináriointernacional Leitura deinquietações (sobre a leitura). Oevento contribuiu com aprogramação do VIVALEITURA - Ano Ibero-Americano da Leitura. Nodia 23, o presidente daEditora Mundo Cristão,Mark Carpenter, participouda mesa-redonda sobreLeituras de religião e filosofia.

A mesa foi composta porconvidados ilustres. Entre eleso escritor Moacyr Scliar e oprofessor Mário Sérgio Cortella,com mediação do professor ejornalista Jorge Cláudio Ribeiro.Os debatedores abordaram “asecular relação entre os livrosde religião, extremamentepopulares, e seus leitores”.

Leituras de religião e filosofia

FÉ E LETRASFÉ E LETRASFÉ E LETRASFÉ E LETRASFÉ E LETRAS Cortella, Jorge Cláudio, Mark e Scliar

De acordo com uma pesquisa divulgada re-centemente pela consultoria Franklin Covey,que envolveu 54 mil executivos, a integridadeé a característica mais importante de um líder.Ser uma pessoa comunicativa vem em segun-do lugar. Confira na página 11 a análise dolivro A escalada de um líder, que trata justa-mente sobre o desenvolvimento do caráter.

O valor da integridade

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A Associação de EditoresAssociação de EditoresAssociação de EditoresAssociação de EditoresAssociação de EditoresCristãosCristãosCristãosCristãosCristãos (antiga Abec) está com aagenda agitada para o segundo tri-mestre de 2005. No próximo dia 14de maio, a entidade realiza a maiorpremiação do setor durante a XIIBienal Internacional do Livro do Riode Janeiro. Na ocasião, a diretoriapretende apresentar a nova marcada associação. Entre 15 e 18 de ju-nho acontece o Congresso Anual daAssociação de Editores Cristãos, noHotel Fazenda Mazzaropi, emTaubaté/SP. O evento contará pelapelapelapelapelaprimeira vez com um repre-primeira vez com um repre-primeira vez com um repre-primeira vez com um repre-primeira vez com um repre-sentante oficial do Ministériosentante oficial do Ministériosentante oficial do Ministériosentante oficial do Ministériosentante oficial do Ministérioda Culturada Culturada Culturada Culturada Cultura. Galeno Amorim é co-ordenador do programa Fome deLivro - Plano Nacional do Livro e daLeitura e discorrerá durante o con-gresso sobre “A participação doscristãos no desenvolvimento dohábito de leitura”.

Prêmio econgresso

Saiba mais:• www.abec.com.br• www.bienaldolivro.com.br

Vivendo num contexto de altíssimacompetitividade —a cada dia umnovo livro é lançado no mercado —é inevitável que nos sintamosimpelidos a reinventar nossa atua-ção na área de marketing e comuni-cação. A revista Seu Mundo nãoinova no sentido da ação — porquemuitas empresas se utilizam (ou seutilizaram em algum momento)deste tipo de ferramenta. A inova-ção, pelo menos do nosso ponto devista, se dá na renovação de umcompromisso, que embora nãotenha deixado de existir, cedeuespaço ao marketing agressivo —quase brutal — na disputa pelocliente. Seu Mundo tem o objetivo derestabelecer um pacto com o leitor,de oferecer a ele conteúdo e aoportunidade, em meio ao excessode informação, de optar pelo quedeseja com fundamentos que vãoalém de capas, rótulos ou campa-nhas publicitárias. Portanto, boaleitura e boas escolhas.

H. GUTHER FAGGION, EDITOR

H. G

uther Faggion

Page 3: Mulheres Do Sec. 21

PresidenteMark Leo Carpenter

Diretor de MarketingClaudinei Franzini

Diretor EditorialRenato Fleischner

Diretor FinanceiroRicardo Dinapoli

Gerente de VendasCristina Franzini

EDITORA MUNDO CRISTÃO

Ano 1 – Número 012º trimestre de 2005

Editor Responsávele Direção de ArteH. Guther Faggion

Colaboraram nesta ediçãoBill Hybels

Paulo Romeiroe Omar de Souza

RevisãoSilvia Justino

A Revista Seu Mundo é uma publicação da Editora Mundo Cristão. Os artigos assinados são de responsa-bilidade exclusiva de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial das matérias desde quecitada a fonte (Revista Seu Mundo). Distribuição gratuita. Proibida a venda. Tiragem: 20.000 exemplares.

CapaElas

DistribuiçãoMazelle Borges - 5668-1707

CTP e impressãoGraphbox-Caran

Redação e correspondênciaR. Antônio Carlos Tacconi, 79Cidade Dutra - São Paulo - SP

Brasil - CEP 04810-020Fone: (11) 5668-1700

Internetwww.mundocristao.com.br

[email protected]

As mulheres avançam cada vez mais emtodas as áreas da sociedade. Agora é a vezdo universo dos livros. Segundo pesquisaRetrato da Leitura no Brasil, promovidapela Câmara Brasileira do Livro, dos cercade 30 milhões de brasileiros que afirmamgostar de ler, 17 milhões são mulheres. Deforma geral, aponta o estudo, as mulheresem todas as faixas etárias e de todas as clas-ses sociais apreciam mais a leitura que oshomens, sendo romances e livros religiososos gêneros preferidos. Entre o público com-prador, o sexo feminino também é maioria— 9,2 milhões de mulheres contra 8,4 mi-lhões de homens.

Superpoderosas

Com presença confirmadíssima no Brasilentre os dias 27 e 31 de julho27 e 31 de julho27 e 31 de julho27 e 31 de julho27 e 31 de julho, aspessoas interessadas em saber sobre aagenda do escritor podem acessar o sitewwwwwwwwwwwwwww.philipyanceynobrasil.com.br.philipyanceynobrasil.com.br.philipyanceynobrasil.com.br.philipyanceynobrasil.com.br.philipyanceynobrasil.com.br.Lá é possível cadastrar-se para obterinformações detalhadas por e-mail sobre aprogramação no país do autor de Almasobrevivente e Decepcionado com Deus.

Philip Yanceyno Brasil, parte 2

Lançado em 1992, o livro As cinco linguagens doamor, de Gary Chapman, mostra que continuaum vigoroso best-seller ao chegar, em fevereiroe março, à lista dos mais vendidos na categoriaAconselhamento (Paperback Advice) do jornal TheNew York Times, o mais influente do mundo. Otítulo figura na lista do jornal inglês The Timesdesde sua primeira edição. O acréscimo nasvendas se deu por conta da aparição deChapman como entrevistado no programa detelevisão de Joyce Meyer. Olivro já vendeu 2,7 milhõesde exemplares e foi publica-do em 34 idiomas. Em abril,chega às livrarias brasileirasa edição de As cinco lingua-gens do amor para solteiros, pelaMundo Cristão.

No final de fevereiro, a consultora emrecursos humanos da Editora Mundo Cristão,Selmi Susy Perruci de Aquino, recebeu o títulode mestre na Universidade Ibirapuera pelatese intitulada Competências individuais deprofissionais em nível de liderança no setoreditorial religioso de São Paulo. Participaramda pesquisa 45 gestores e 27 funcionários —número expressivo considerando o tamanhodo segmento. “Decidi trabalhar com omercado editorial religioso porque é umsegmento em constante crescimento”, diz apesquisadora. De acordo com Selmi, a tese,relevante para o setor de produtos religiosos,

deve virar livro até o final de 2005.

Gestão por competência

Deu no NewYork Times

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oda igreja tem, vez ou outra,reclamado da carência de vo-luntários. Mas a maior partedos conceitos que temos so-

bre voluntariado estão errados. Algu-mas das razões que nossas igrejas atri-buem ao fato de não obter sucesso no recrutamentode voluntários não são boas razões... São mitos. A se-guir, os sete mitos mais comuns sobre voluntariado.

Mito n.º 1: Não há voluntários suficientes por aí.Geralmente, pastores e líderes reclamam que não há volun-

tários suficientes para seus ministérios. Podemos lamentar,choramingar e berrar por conta da falta de voluntários emnossa igreja. Mas isto é só um mito.

Há muitas pessoas em nossa igreja que são servos em po-tencial. Você precisa descobrir por que elas não estão servindo eentão chamá-las de volta ao serviço. Obviamente, há alguns

desafios a superar no momento da convocação. Mas as pessoasestão lá. Temos de encontrá-las, levá-las a Cristo, transformá-las em discípulos, convencê-las de que elas têm um dom espiri-tual e convidá-las a servir. Se você é líder em uma igreja local,parte do que você precisa fazer é estabelecer a visão, traçar aestratégia e começar a orar feito louco. Então, você começara aencontrar e levar a Cristo um número sempre crescente de pes-soas que eventualmente se tornarão voluntários em sua igreja.

Mito n.º 2: Voluntários são capazes de fazer ape-nas o trabalho pesado da igreja.

Refiro-me ao mito de que voluntários são capazes de fazerapenas tarefas repetitivas, de pouca importância estratégica,com as quais a equipe ministerial não quer se envolver. Emnossa igreja, as posições estratégicas de tomada de decisãosão ocupadas quase exclusivamente por voluntários. Nossosanciãos, por exemplo, zelam por qualquer descuido espiritualde nossa igreja. Eles contratam e demitem o pastor sênior,exercem a disciplina na igreja e fazem a avaliação doutrinária— e todos são voluntários. Nossa comissão de diretores admi-nistra milhões de dólares. Estão envolvidos com construção,assuntos fiscais etc. São todos voluntários.

Em toda igreja, há voluntários altamente capacitados, e tam-bém com baixa qualificação. (Quando falo em baixa qualifica-ção não me refiro a QI ou habilidades sociais. Estou apenasfalando de talento, disponibilidade, experiência de vida, faseda vida e comprometimento com Cristo.) Algumas pessoasem sua igreja se envolverão somente se você oferecer oportu-nidades de voluntariado que exijam alta qualificação. Temosde nos certificar de que nossas igrejas têm capacidade de ofe-recer oportunidades de trabalho voluntário que demandamalta, média e baixa qualificação. E então passamos a procurarpessoas para ocupar essas posições.

Mito n.º 3: Voluntários são mão-de-obra gratuita.Lembro-me de quando decidimos oferecer um serviço de

alimentação em nosso campus. Sabíamos que para realizaresse serviço teríamos de contratar um pequeno grupo de pes-soas-chave para o projeto. Mas nós previmos centenas de vo-luntários auxiliando o ministério. Durante o planejamento es-tratégico do empreendimento, um de nossos líderes de equipechamou a atenção para um valor, que foi questionado na reu-

nião da diretoria. O dinheiro seria para contratar uma pessoaem tempo integral qualificada, a fim de recrutar, ensinar, trei-nar e cuidar dos voluntários dispostos a servir no ministério.Então, um membro da diretoria disse: “Espera, achei que vo-luntários fossem mão-de-obra gratuita”.

Voluntários precisam e merecem ter uma liderança com-petente, pastoreio sensível, desenvolvimento pessoal pro-gressivo, treinamento e ferramentas para fazer seu traba-lho. Supõe-se que eles sejam capacitados e orientados paraobter o máximo de seu potencial. Em nossa igreja, damospara alguns de nossos voluntários mais capacitados umasala, com telefone e computador. Eles vêm para reuniões daequipe ministerial e não recebem salário por isso. Mas nóscertamente lhes damos a eles as ferramentas e o equipamen-to necessários para que façam aquilo para o que Deus os cha-mou. Eles nos fornecem uma enorme quantidade de traba-lho. E isso não é gratuito de fato.

Mito n.º 4: A maioria dos voluntários quer servir emuma única função por toda a vida.

Deixe-me revelar um segredinho chocante sobre pastores eequipe ministerial. Quando eles recrutam um voluntário, o

04 • Seu Mundo • www.mundocristao.com.br

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ARTIGO○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

OS SETE MITOS DOVOLUNTARIADO

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Reprodução

BILL HYBELS*○ ○ ○ ○ ○ ○

Page 5: Mulheres Do Sec. 21

A REVOLUÇÃO NOVOLUNTARIADOBill Hybels14 x 21 cm144 páginasCód.: 10483Preço: R$ 19,90

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Dica de leitura

capacitam e o colocam em alguma função impor-tante na igreja, a expectativa é de que aqueles car-gos tenham sido preenchidos até a volta de Cris-to. Mas aqui vai a verdade sob a perspectiva dovoluntário: poucos alcançam seu objetivo logo naprimeira vez que servem em algum lugar. Na mai-oria das vezes, quando um voluntário se dispõe aservir, ele passa a aprender mais sobre seus ta-lentos, suas capacidades, sobre o que gosta e o quenão gosta. E não é incomum que um voluntário,num período de três a seis meses de experiência,comece a se auto-avaliar.

Numa igreja em que o ambiente não é muitosaudável, o pastor vai se levantar e dizer:“Vamos falar de compromisso. Vamos falarsobre manter a palavra. Vamos falar de leal-dade”. Enquanto o voluntário estápensando: “Eu sou comprometido,leal e fiel. Devo estar na função er-rada”. Numa igreja em que o am-biente é saudável e altamente fun-cional, equipe ministerial e volun-tários mantêm um diálogo consis-tente sobre o desempenho do vo-luntariado e se o trabalho aindalhes parece adequado.

Mito n.º 5: Voluntários não estãointeressados em treinamento edesenvolvimento.

Voluntários, em geral, gostam de progredirem suas competências. Almejam ser mais as-tutos e possuir ferramentas mais adequadas.Eles querem se desenvolver. Minha opinião éde que deveria haver treinamento para o vo-luntário antes e durante o tempo em que eleocupa um cargo. Alguns dos departamentos denossa igreja fazem isso lindamente. A cada seismeses ou uma vez por ano, os voluntários re-cebem treinamento e adoram isso. Outros de-partamentos de nossa igreja não fazem essetreinamento progressivo. Falo isso para nossaprópria vergonha, porque voluntários mere-cem mais que isso.

Mito n.º 6: Voluntários precisam deencorajamento dos céus e, na verdade,não precisam de muito encorajamento dealguém na terra.

A todo o momento, digo o seguinte a nossa equi-pe ministerial: “Pense em você mesmo como umamáquina de gratidão! Se você não agradecer aosvoluntários, abençoá-los e encoraja-los todos osdias, você está perdendo uma tremenda oportu-nidade de motivar alguém que realmente merece

ser motivado”. Se você almeja lideraruma revolução no voluntariado, man-tenha um contexto em que a inspira-ção é cultivada. Quando se começa atrabalhar, esse processo se torna irre-versível.

Mito n.º 7: Voluntarismo é umavia de mão única — é só pro-dutividade, sem retorno, sem re-compensa.

Não raro pastores me dizem que nãoquerem convocar o povo a servir vo-luntariamente a causa de Cristo na igre-ja local porque temem que isso dimi-nua a qualidade de vida das pessoas.

O voluntariado realiza-do da maneira correta e bí-blica, de forma inteligentee no poder do Espírito San-to não diminuirá a quali-dade de vida da pessoa.Fará exatamente o oposto— transformará sua vidade modo radical e positi-vo. Aumentará a qualida-de de vida das pessoas desua igreja, aumentando-lhes a fé, reafirmando suas

convicções, reforçando seus talentose enriquecendo seus relacionamentos.O desenvolvimento do voluntariado,no mínimo as habilitará a receber arecomendação que todo cristão sin-cero espera ouvir no fim de seus diasaqui na terra: “Muito bem, filho. Mui-to bem, filha. Você me amou, serviuas pessoas, usou seus talentos e fezdiferença neste mundo decaído. Seucaminho está pronto!”

Existe algo melhor que isso?

*BILL HYBELS, PASTOR E ESCRITOR, INTERNACIONAL-MENTE CONHECIDO PELO TRABALHO DA WILLOW CREEK

COMMUNITY CHURCH, É AUTOR DE A REVOLUÇÃO NO

VOLUNTARIADO. TEXTO ADAPTADO DO ARTIGO THE SEVEN

MYTHS OF VOLUNTEERISM, ORIGINALMENTE PUBLICADO NA

WILLOW MAGAZINE.

“Numa igreja em

que o ambiente

não é muito sau-

dável, o pastor vai

se levantar e dizer:

‘Vamos falar de

compromisso,

sobre lealdade’.”

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06 • Seu Mundo • www.mundocristao.com.br

ESPECIAL○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○F

H. GUTHER FAGGION○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Ah... se nãooi-se o tempo da mulher submissa. Pelomenos daquela que não tem voz e nemvez no mundo dos homens. Agora o

mundo não é só dos homens. As mulheres ga-nharam expressão, embora ainda tenham mui-to que conquistar. Entretanto, quando o assun-to é consumo, elas já reinam absolutas e repre-sentam nada menos que 70% de todas as com-pras. Isso que é poder de decisão. E influência.Para o azar daqueles que pensam que as mu-lheres só decidem na economia do dia-a-dia —supermercados, feiras, mercearias, açougues epadarias —, uma pesquisa da Volkswagen doBrasil acaba de derrubar mais um mito: elasrespondem por 37% das compras de automó-veis e — pasmem — 72% dos veículos são ven-didos pela influência feminina.

A economia, a bem da verdade, retrata ape-nas um reflexo dessa mudança que a socieda-de vem sofrendo, em especial no século pas-sado: a feminilização ou mulherização. Osmachões que tratem de se acostumar com es-ses neologismos. De acordo com a Fundação

Carlos Chagas, as mulheres estãomais escolarizadas que os homens:em 2002, 31% delas possuíam noveou mais anos de estudos, contra28% dos homens. Elas também re-presentavam, naquele ano, 54% dasmatrículas do ensino médio e 56%das matrículas do ensi-no superior. Ainda, aproporção de mulherescasadas que trabalhamfora cresceu de 28,4%,em 1991, para 37,7%,em 2000, conforme oIBGE. Para ter uma idéiada potência desse fenô-meno mundial, calcula-se que as cidadãs norte-americanas sejam res-ponsáveis pela injeção de mais deUS$ 5 trilhões anuais na economiados EUA. Uau!

UM LADO TRISTE — Além de assumircada vez mais um papel central nafamília e na sociedade, na grandemaioria das vezes os cuidados coma casa e com os filhos ainda ficamsob a responsabilidade da mulher.Uma pesquisa realizada pela Univer-sidade do Estado do Rio de Janeiroaponta que “o homem brasileiroapóia a ida da mulher para o merca-do de trabalho, mas apenas 6,1% di-videm as tarefas domésticas comelas”. Por conseqüência dessa sobre-carga de tarefas e obrigações, indi-cam os pesquisadores, as mulheresestão mais infelizes no casamento:54% delas não estão satisfeitas coma vida conjugal, contra 46% de ho-mens insatisfeitos. Mais um alertapara os maridos: os filhos e o em-prego vêm em primeiro lugar para52% das mulheres brasileiras.

Outro dado que afeta direta-mente a qualidade de vida dasmulheres numa sociedade domi-nada pelos homens é a violênciadoméstica. No Brasil, um levanta-mento realizado pelo MovimentoNacional dos Direitos Humanos

indica que, em 1996,72% do total de as-sassinatos de mulhe-res foram cometidospor homens que par-tilhavam de sua inti-midade.

De acordo com aAdvocacia Pro Bonoem Defesa da Mu-lher, uma entre qua-tro mulheres é víti-

ma de violência doméstica. Mes-mo assim, apenas 2% das quei-xas desse tipo de violência resul-tam em punição. E esse dramanão é exclusivamente brasileiroou de países pobres. Nos EUA,entre 3 e 4 milhões de mulheressão agredidas em suas casas porpessoas de sua convivência ínti-ma. E enquanto na Índia cincomulheres são assassinadas pordia em decorrência de disputaspor dotes, na África cerca de 6 milmeninas sofrem mutilação genitaldiariamente.

MULHERES DE DEUS — Apesar de ahistória da humanidade trazer emdestaque o nome de algumasmulheres, elas sempre foram re-legadas ao papel de coadjuvan-tes, atuando nos bastidores gra-ças a seu poder de influênciacomo mãe, esposa ou amante. NaBíblia, essa realidade apenas seconfirma. Sabemos, por exemplo,

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“As mulheres foram

relegadas ao papel

de coadjuvantes,

atuando nos basti-

dores graças a seu

poder de influência

como mãe, esposa

ou amante.”O LIVRO DASVIRTUDES DAMULHERSharon Janes eLysa TerKeurst14 x 21 cm368 páginasCód.: 10465Preço: R$ 45,00

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O DESEJO DETODA MULHERS. Arterburn16 x 23 cm320 páginasCód.: 10436Preço: R$ 44,00

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ão fossem

ElasNo século XXI, as mulheresdeixaram de vez o papel decoadjuvantes para assumirseu lugar na história

como os homens se enquadram nahistória da salvação, mas e as mu-lheres? O que suas histórias têm adizer a respeito do amor de Deus?Essas são as duas indagações queorientam Ann Spangler e JeanSyswerda na trilha em busca de re-constituir a importância das mulhe-res na história do povo de Deus.Em Elas, os autores examinam avida de 52 mulheres da Bíblia, commaior ou menor destaque, apresen-tando a história da salvação sobnova perspectiva.

Ao contrário do que se pode ima-ginar, a obra não se limita à trajetó-ria de rainhas e heroínas. Abrangeseu leque de possibilidades ao res-gatar a história de prostitutas, pro-fetisas, mulheres ricas ou explora-das, casadas, viúvas ou solteiras.“Embora nossa cultura seja muitodiferente da dessas mulheres,compartilhamos muitas de suaspreocupações emocionais. Sofre-mos com a esterilidade, preocupa-

mo-nos com nossos filhos, ansiamos por um poucode afeto, esforçamo-nos para obter sabedoria e, algu-mas vezes, duvidamos das verdadeiras intenções deDeus a nosso respeito”, escreve Ann.

Uma das histórias mais conhecidas — e talvez semparalelos na Bíblia — da capacidade de superação damulher retrata a trajetória de Ester, que saiu de umacondição de exilada e desconhecida para a posição derainha e mulher mais influente do reino da Pérsia. “Ví-tima inconsciente de uma situação insuportável, ela seergueu e decidiu, pela graça de Deus, mudar as coi-sas”, escreve Charles Swindoll em Ester — uma mulherde sensibilidade e coragem. E continua: “Abandonandoo protocolo e ignorando todos os seus temores, estamulher tomou uma atitude que a maioria de suas se-melhantes jamais se arriscaria a tomar. Ao agir dessemodo, ela expôs e frustrou os planos de um homemperverso, que, como Adolf Hitler, tinha a mentesaturada de violência. Essa mulher salvou, sozinha,seu povo do extermínio. Chamo isso de poder”.

Nascidas para amar...Questões afetivas sempre estiveram profundamente ligadas à existência da mulher. Carinho,

zelo, paciência, sentido de serviço, compaixão... Qualidades que por um lado podem darconotação de fraqueza são na verdade a grande prova de poder e força da mulher. “Quandoconsideramos que mãe é quem estabelece a atmosfera do lar, vemos que é imperativo quetoda mulher reconheça e cultive os dons singulares que lhe são naturais — a postura calma deum coração espiritualmente enriquecido, uma confiança tranqüila e a capacidade para in-fluenciar de modo bondoso aqueles a quem ama. Seu marido, seus filhos e até sua carreiraserão afetados pela sua capacidade de transmitir o que tem de melhor àqueles que influenci-am”, escreve T. D. Jakes em A dama, seu amado e seu Senhor.

... e ser amadasO homem que nunca cunhou a expressão “é impossível entender as mulheres” que atire a

primeira pedra. Hormônios, TPM ou emoções à flor da pele na verdade não passam de descul-pas para mascarar uma única verdade: elas desejam profundamente ser e sentir-se amadas.“Não importa se você está desfazendo as malas da lua-de-mel ou se está fazendo as malaspara se aposentar do trabalho, tornar-se o marido que sua esposa sempre quis significa estarsempre ‘em obras’”, diz Stephen Arterburn em O desejo de toda mulher, escrito a quatromãos com Fred Stoeker. Compreendê-las — ou ao menos perseverar na atitude de entenderseu lado em uma relação — significa abdicar do típico machismo unilateral em prol de umarelação de respeito mútuo. E no decorrer desse processo, os homens vão compreender quecontinuam com direito à última palavra: “sim, senhora!”

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NA PRATELEIRA○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

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08 • Seu Mundo • www.mundocristao.com.br

TRECHO○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

“Como as criançasaprendem...

CYNTHIA ULRICH TOBIAS*○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Se você, pai ou mãe, temmais de um filho, já des-cobriu que mesmo as

crianças que crescem em circunstân-cias e em ambientes bastante simila-res podem ter abordagens conside-ravelmente diferentes em relação àvida. Você começa a perceber que aspessoas são fundamentalmente dife-rentes. As inclinações do indivíduoque o levam a ser único muitas vezesconstituem um impressionante desa-fio aos pais. Não bastasimplesmente decidircomo os filhos devemser criados e, em segui-da, aplicar as mesmastécnicas a cada um. Ospais precisam conhecercada filho e não acharque todos serão iguais!

Se você é ocupado,como muitos pais, é pos-sível que se frustre aotentar ajudar seu filho aseguir instruções, a fazer o dever decasa ou a revisar a matéria para umaprova. Talvez se convença de que seufilho simplesmente não se esforça o su-ficiente. O fato é que cada um de nos-sos filhos percebe o mundo de mododiferente do nosso. Cada filho é um in-divíduo único com preferências pró-prias e pontos fortes naturais. Essastendências ou talentos individuais sãochamados de estilos de aprendizagem.

Embora aceitemos e até apreciemosa singularidade de cada filho, muitasvezes é difícil trabalhar com essamistura de variações de todos os nos-sos filhos quando também estamostentando conciliar programas fami-liares com as muitas exigências de or-dem escolar e profissional.

Sabendo que seria mãe de gêmeos, li

muita coisa. Um dos artigos que lidava uma excelente sugestão paratodos os pais. O autor sugeria que opai ou a mãe passassem pelo menosquinze minutos por dia a sós comcada filho. Recomendava que esco-lhessem uma brincadeira segura edivertida e, em seguida, deixassemo filho mostrar de que forma gosta-ria de brincar e de interagir com eles.Se não houvesse necessidade, os paisnão deveriam fazer correções, su-gestões nem comentários negativos,mas simplesmente aproveitar os

momentos ao lado dofilho, fazer o máximopossível de comentá-rios positivos e algu-mas anotações men-tais com relação aomodo de o filho prefe-rir fazer as coisas. Aoproceder assim regular-mente com seus filhos,você se surpreenderá aover como é fácil identifi-car o estilo de aprendi-

zagem diferente de cada um deles!Conhecer cada um de nossos filhos

como indivíduos é uma propostaexaustiva, porém gratificante. Quan-to mais atarefada e mais complicadafor a vida, mais difícil será lembrarque cada pessoa de nossa família temuma contribuição única e valiosa aser feita de sua perspectiva pessoal.

*TEXTO EXTRAÍDO DO LIVRO COMO AS CRIANÇAS

APRENDEM, DE CYNTHIA ULRICH TOBIAS

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“Não basta

simplesmente

decidir como os

filhos devem ser

criados e, em

seguida, aplicar as

mesmas técnicas a

cada um.”

COMOS ASCRIANÇASAPRENDEMCynthia Tobias14 x 21 cm160 páginasCód.: 10455Preço: R$ 25,00

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Dica de leitura

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A DAMA, SEU AMADOE SEU SENHORT. D. Jakes14x21 cm • 244 págs.Preço: R$ 44,00Toda mulher merece reconhe-cer os dons que lhe são natu-rais como uma forte espiritua-lidade e um coração tranqüilo.

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REDESCOBRINDO MARIAMauro Clark14x21 cm • 160 págs.Preço: R$ 24,00Os evangelhos a chamam debem-aventurada. Entre tantasmulheres, ela foi escolhida porDeus para gestar o Messias e mos-trou sua fidelidade para com Ele.

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O MISTÉRIO DOCASAMENTOMike Mason14x21 cm • 192 págs.Preço: R$ 31,00Com sensibilidade e lucidez,Mason formula um tratado sin-gular a respeito das belezas eagruras do casamento.

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A ORAÇÃO DE JABEZPARA MULHERESDarlene Wilkinson12x16 cm • 120 págs.Preço: R$ 19,50Darlene apresenta questões par-ticulares às mulheres a partir daleitura de 1 Crônicas 4:10 e desuas experiências pessoais.

SEGREDOS DA VINHAPARA MULHERESDarlene Wilkinson12x16 cm • 128 págs.Preço: R$ 19,50Uma obra que mostra à mulherem busca de crescimento espiri-tual a importância de viver umavida repleta de amor e propósito.

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PAULO ROMEIRO*

DEBATES○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

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DECEPCIONADOSCOM A GRAÇAPaulo Romeiro16 x 23 cmCód.: 10445LANÇAMENTOEM MAIO/05

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Dica de leitura

senso geral é de que as igrejas sejamespaços terapêuticos e de libertação.Mas não é só a religião que oferece es-

perança, como também não é apenas nela que aspessoas se decepcionam. Desilusões estão em todaparte: no esporte, na política, na família, no am-biente de trabalho e em quaisquer atividades davida. Ainda assim, a igreja é o último lugar doqual se esperam frustrações. Embora todas as igre-jas decepcionem, em maior ou menor proporção,a maioria das pessoas decepcionadas com quemtive contato era de igrejas neopentecostais.

A mola propulsora do neopentecostalismo é suamensagem triunfalista, baseada nateologia da saúde e da prosperidade,surgida na primeira metade do sécu-lo XX, nos Estados Unidos. De acordocom esta doutrina, o cristão não deveser atingido pelas vicissitudes davida. Trata-se de um discurso queagrada, segundo Ari Pedro Oro, pro-fessor do curso de Antropologia daUniversidade Federal do Rio Grandedo Sul. Muito longe da exaltação daindigência, cara a uma certa tradiçãocatólica, sua retórica consiste em pro-clamar que a pobreza não faz parte dos propósitosdivinos. Pelo contrário: tendo criado o ser humanoa sua imagem, Deus deseja, na verdade, distribuirriqueza, saúde e felicidade àqueles que têm fé.

No entanto, é função dos pastores da igrejaexplicitar que, para que assim aconteça — os po-bres tornem-se ricos, os desempregados encon-trem um posto de trabalho, os doentes terminaissejam curados etc. —, é necessário doar muito,mesmo que isto implique endividamento, como senão tivessem nada a perder, mas tudo a ganhar.Em outras palavras: apostar tudo para que deimediato, ou num período curto de tempo, qual-quer situação de revés mude radicalmente. Se issonão acontece, é porque a pessoa não tem fé, estásob o poder de Satanás ou apresenta comporta-mento que desagrada a Deus.

No Brasil, as igrejas alinhadas com o neopente-costalismo surgiram a partir da década de 1970, eas que mais se destacaram foram a Igreja Univer-

Lançando um olhar sobre o neopentecostalismo no Brasil

Tua graça me basta?sal do Reino de Deus, a Igreja ApostólicaRenascer em Cristo e a Igreja Interna-cional da Graça de Deus. Esta última setornou o objeto principal de minha tesede doutorado desenvolvida na Univer-sidade Metodista de São Paulo e que aEditora Mundo Cristão publica em livro.O contexto do estudo, no entanto, exigiuque outros grupos também recebessematenção na pesquisa, considerando queo neopentecostalismo é um movimentoreligioso que, devido a seu poder de mo-bilizar multidões, sua presença maciçana mídia e seu crescimento acelerado,exerce extraordinário impacto na socie-

dade brasileira.Um dos grandes desafios

da liderança cristã contem-porânea é, portanto, formu-lar uma proposta de práti-ca pastoral de esperança quepossibilite aos decepciona-dos com essa mensagemtriunfalista o repatriamento es-piritual dentro de seu espa-ço cristão. Outro desafio naabordagem do neopente-costalismo é a vastidão do

tema. Por ser um movimento dinâmico,apresenta mudanças constantes e novastendências com significativa velocidade.Todos os dias surgem novas igrejas, no-vos líderes, novas idéias, novos escânda-los e novas práticas — muitas das quaisdifíceis de detectar.

*PAULO ROMEIRO É PASTOR DA IGREJA CRISTÃ DA TRIN-DADE, EM SÃO PAULO. ESPECIALISTA NO ESTUDO DE SEITAS EHERESIAS, ELE INTEGRA A EQUIPE DA AGÊNCIA DE INFORMA-ÇÕES RELIGIOSAS (AGIR). É AUTOR DE EVANGÉLICOS EM

CRISE E SUPERCRENTES.

“Um dos desafios

da liderança cristã

é formular uma

prática pastoral

que possibilite aos

decepcionados o

repatriamento

espiritual.”

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NA PRATELEIRA○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

10 • Seu Mundo • www.mundocristao.com.br

PERFIL○ ○ ○ ○ ○ ○

Livros sobre o poder da oração viram sucessode vendas nos EUA e também no Brasil

julgar pela venda-gem de seus livros,Omartian tem in-

fluenciado mais orações doque qualquer outra pessoatanto nos Estados Unidosquanto no Brasil, com exceção,talvez, de Bruce Wilkinson,autor de A oração de Jabez. Grande partedo público leitor é composto de mulhe-res e a maioria dos livros segue umafórmula. Começa pelos títulos: O poderde alguém que ora — da esposa, domarido, dos pais, da mulher...

O poder da esposa que ora, por exem-plo, considera cada aspecto da vidado marido: a esposa, o trabalho, asfinanças, a sexualidade e as tenta-ções. Em cada capítulo, Omartianexplica por que essa área da vida deum homem é importante e comopode ser transformada com a ajudade Deus. Usa várias experiências deseu próprio casamento e, na seqüên-cia, oferece um exemplo de oração,normalmente com duas ou três pá-ginas. Por fim, apresenta versículosdas Escrituras para usar nas orações.

Não se trata, essencialmente, deensinar como orar, mas, sim, de mos-trar sobre o que orar. Ela dá o assun-to, as palavras e as passagens dasEscrituras. Não é um tipo de oraçãoavançado, místico ou miraculoso.Seu estilo não é sofisticado, e o equi-valente mais próximo poderia serum manual técnico sobre como ins-talar uma pia de cozinha. Os livrosde Omartian são ferramentas parapessoas que desejam fazer reparos emelhorias em seu lar. Para ilustrar oque diz, a autora usa retratos dasreformas que ela própria realizou.

O PRINCÍPIO — Omartian começouem Hollywood. Enquanto ainda cur-

De onde vem opoder de Stormie

sava a faculdade, passoua trabalhar como cantora,dançarina e atriz emshows musicais para tele-visão. Também represen-tou vários papéis em pro-gramas conhecidos. Apósuma vida desregrada, que

inclui drogas e relacionamentoscom diversos homens, Stormie fi-nalmente entregou sua vida a Jesus.Hoje, na casa dos 60, aparece emfotos de publicidade como uma loi-ra impecável de olhos azuis. Ela dápalestras para grandes platéias emtodos os Estados Unidos. Já vendeuseis milhões de livros.

Membro de uma Igreja do Evan-gelho Quadrangular, algo que cha-ma a atenção é o fato de Stormieraramente demonstrar algumatendência pentecostal. Em momen-to algum ela menciona o dom delínguas ou atividades demoníacas,pois algumas denominações nãoconcordam com essa literatura.“Creio que Deus me chamou paratrazer união, e as coisas sobre asquais eu falo são universais”, diz.

PRÁTICA E OTIMISTA – É, no entanto,seu estilo norte-americano clássico— uma combinação de pragmatis-mo e otimismo — que continua im-pelindo Omartian a explorar novasáreas. Seus livros O poder de uma na-ção que ora (inédito no Brasil) e O po-der de orar juntos expandem a inter-cessão para o mundo todo. Em tem-pos de turbulência, Omartian de-seja ensinar as pessoas a orar demodo específico e inteligente sobreos problemas do planeta.

ADAPTADO DO ARTIGO “WHERE STORMIE FINDS

HER POWER”, DE TIM STAFFORD, PUBLICADO NA EDIÇÃO

ON-LINE DA CHRISTIANITY TODAY. JULHO DE 2004.

A

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O PODER DA ESPOSAQUE ORA (Brochura)Stormie Omartian14 x 21 cm • 192 págs.Preço: R$ 32,00Através de exemplos reais,Omartian mostra que a oraçãoda esposa pode reverter as maisdiversas situações.

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O PODER DO MARIDOQUE ORAStormie Omartian14 x 21 cm • 242 págs.Preço: R$ 32,00Um livro que orienta o maridoa orar pela vida de sua esposanas mais diversas áreas: filhos,compromisso, trabalho etc.

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O PODER DE ORARJUNTOSStormie Omartiane Jack Hayford14 x 21 cm • 200 págs.Preço: R$ 32,00Este livro alerta sobre a impor-tância da oração em grupo, sejana igreja ou em casa.

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O PODER DOS PAISQUE ORAMStormie Omartian14 x 21 cm • 164 págs.Preço: R$ 32,00Neste livro você verá que, comsuas orações, a vida de seus fi-lhos não ficará ao acaso. Nãoimporta a idade deles.

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O PODER DE ORAR AVONTADE DE DEUSStormie Omartian14 x 21 cm • 168 págs.Preço: R$ 19,90Stormie nos convida a descobriro poder da oração e a estabele-cer um novo patamar em nossorelacionamento com Deus.

O PODER DA MULHERQUE ORAStormie Omartian14 x 21 cm • 244 págs.Preço: R$ 32,00A autora compartilha com as mu-lheres como elas podem orar porsi mesmas e abranger com eficá-cia toda sua vida em oração.

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ANÁLISE○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Sucesso a toda prova: como relacionamentos comunsdesenvolvem caráter e influência fora do comum

A escalada do sucessoDAVID KORNFIELD*

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obert Clinton, professor de liderança do Se-minário Teológico Fuller, nos EUA,pesquisou a Bíblia, a história da igreja e a

trajetória de alguns dos principais líderes cristãos doúltimo século e concluiu que cerca de 70% deles nãoterminam bem. Perdem a postura de aprendiz, pa-ram de ouvir e crescer, decaem no caráter, abando-nam as convicções, deixam um legado efêmero, agemsem considerar a importância de sua influência e deseu destino, e perdem a relação vibrante com Deus.Em outras palavras, o líder que permitir que a habili-dade ultrapasse o caráter na verdade falhará.

“O caráter — o mundo interior de motivos e valo-res que molda nossas ações — é o determinante abso-luto da natureza de nossa liderança.Ele fortalece as capacidades enquantoas mantém sob controle. Distingue osque administram bem o poder dos queabusam dele. O caráter entrelaça va-lores como integridade, honestidade eabnegação na estruturação de nossavida, organização e cultura”, escrevemBill Thrall, Bruce McNicol e KenMcElrath em A escalada de um líder.

Este livro fala de forma profética anós, líderes, e aos que formamos líde-res. Mostra nitidamente os valores que compõem suaformação visando a se tornarem o tipo de líder queoutros gostariam de seguir. Com isso é possível per-ceber em que grau a cultura evangélica é atingida. Atese é a seguinte: as pessoas seguem líderes em queconfiam, num ambiente onde se sentem afirmados eprotegidos e onde suas necessidades são atendidas.Elas aprendem a confiar em líderes de caráter, ou seja,fidedignos, íntegros, altruístas e que se preocupem,de fato, com aqueles a quem servem. Trata-se de líde-res que optam por escalar o que os autores denomi-nam a “escada do caráter”, e este se desenvolve pormeio de relacionamentos em que se deixam conhecere influenciar profundamente.

A escada curta para o sucesso baseia-se na capaci-dade. Cada um dos quatro degraus representa ummomento importante nesse processo. São eles: desco-brir minhas potencialidades; desenvolver minhas ha-bilidades; adquirir título ou posição e alcançar meu

Rpotencial. Neste caso, os corrimãos seconstituem de ambientes de desconfian-ça (a lei de Gerson, isto é, levando vanta-gem em tudo) e desprovidos de graça (des-graça) e de relacionamentos focados nopoder e na influência.

O sucesso mais duradouro é atingi-do, naturalmente, pela escada maislonga, a do caráter. Ela possui cinco de-graus: 1) confiar-se a Deus e aos outros;2) escolher a vulnerabilidade; 3) alinhar-se com a verdade; 4) pagar o preço e, 5)descobrir meu destino. Os valores quepermitem essa escalada são a humilda-de, a submissão, a obediência, o sofrimen-to e a maturidade. Aqui, ao contrário da

anterior, os corrimãos repre-sentam o ambiente de graçae os relacionamentos saudá-veis, pautados na graça. Am-bos são responsáveis por ge-rar uma cultura que nutreconfiança, criatividade, espe-rança e segurança, elemen-tos indispensáveis no con-fronto com os riscos.

Num mundo em profun-da transformação de valo-

res familiares e morais, é imprescindíveluma liderança forjada na escada do cará-ter. Esta é a chave para que grupos fami-liares e equipes de ministério mantenhamlíderes que se disponham a escalar nãoapenas a escada da capacidade.

*DAVID KORNFIELD É MISSIONÁRIO DA SEPAL E COORDE-NA O MAPI — MINISTÉRIO DE APOIO PARA PASTORES EIGREJAS. ANTROPÓLOGO COM DOUTORADO EM EDUCAÇÃO

COMPARATIVA, DAVID É AUTOR DE MAIS DE 20 LIVROS E VIVE

NO BRASIL COM A FAMÍLIA DESDE 1990.

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“As pessoas se-

guem líderes em

que confiam, num

ambiente onde se

sentem afirmados e

protegidos e onde

suas necessidades

são atendidas.”

A ESCALADADE UM LÍDERBill Thrall,Bruce McNicole Ken McElrath16 x 23 cm256 páginasCód.: 10457Preço: R$ 44,00

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Dica de leitura

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12 • Seu Mundo • www.mundocristao.com.br

REFLEXÃO○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

É o fim do mundo

OMAR DE SOUZA*○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

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Afinal, por que a literatura escatológica faz tanto sucesso

ção, tensão e muito, muitomistério. Sem desprezartoda a reverência à Palavra

de Deus e sua inspiração divina, não sepode negar que o texto do Apocalipsetem todos os elementos que normal-mente compõem um bom livro no esti-lo thriller — mais ainda se imaginado pelamente de um bom ficcionista cristão.

Desde o início do cristianismo, as pa-lavras desta e de outras passagensbíblicas instigam a imaginação do mun-do. Na Antigüidade, alimentavam pe-sadelos de plebeus e nobres, em tem-pos de forte influência daIgreja institucional sobrereinos inteiros. Comoeram poucos os que sa-biam ler, cabia aos cléri-gos a tarefa de transfor-mar os relatos sobre osúltimos tempos em pintu-ras ou esculturas, seguin-do a orientação do papaGregório, o Grande (sé-culo VI d.C.). Era relativa-mente comum encontrarrepresentações iconográficas do infer-no na entrada das igrejas católicasconstruídas até a Idade Média. Numtempo em que arte e religião mantinhamrelações viscerais, os artistas retrata-vam tanto as belezas da vida virtuosaquanto as danações dos que se desvia-vam da doutrina da Igreja de Roma.

As idéias iluministas e humanistas,aliadas ao acesso dos leigos às Escritu-ras proporcionado pela Reforma, miti-garam a intensidade deste exercício deimaginação e a força das crendices in-ventadas ao longo do tempo. Mas omedo da chegada de um tempo de so-

“O primeiro anjo tocou sua trombeta, e foram jogados sobre a terra fogo e uma chuva depedras, misturados com sangue (...) Depois o segundo anjo tocou sua trombeta, e o que pareciauma enorme montanha em fogo foi jogado no mar (...) O terceiro anjo tocou, e uma grande estrelachamejante caiu do céu (...) O quarto anjo tocou sua trombeta e imediatamente a terça parte dosol, da lua e das estrelas foi ferida e escureceu” (Apocalipse 8: 7 a 12, A Bíblia Viva).

Afrimento, perseguição e angústia intermináveis nãofoi banido — pelo contrário, desenvolveu-se numaliteratura escatológica da qual saem personagenscomo Drácula, de Bram Stoker, e Frankenstein, deMary Shelley.

Mas foi no século XX, com o desenvolvimento daarte cinematográfica e a corrida armamentista pro-movida pela Guerra Fria, que o livro de Apocalipsepolarizou a atenção dos artistas. Dá para se perderna conta de livros e filmes sobre guerras devastado-ras, catástrofes ambientais e tantos outros possíveismotivos para o fim dos tempos. Versões do anticristose multiplicaram. Quem não lembra da última cenana primeira filmagem de O planeta dos macacos, quan-do Charlton Heston depara com o que restou da Está-tua da Liberdade na praia e descobre que o mundo tal

como ele conhecia havia acabado?Na esteira dessa preocupação-meio-

obsessão-quase-mania, vários escrito-res evangélicos — em tese, com maiorconhecimento de causa, dada sua for-mação espiritual — resolveram apre-sentar suas visões do fim dos tempos edas batalhas espirituais. Um deles foi opastor Tim LaHaye, um dos autores dasérie Deixados para trás. Com vendasdignas dos best-sellers que costumamfreqüentar as listas de livros mais ven-didos de revistas e jornais de prestígio,

como New York Times e Publishers Weekly, os 12 títulos dasérie (todos traduzidos para o português pelo seloUnited Press) venderam mais de 65 milhões de exem-plares, tornando-se o maior sucesso do gênero publi-cado por uma editora de orientação cristã.

Co-autor da série — na verdade, o responsável pelotexto eletrizante e envolvente —, Jerry Jenkins partiupara vôo literário solo, mas optou por manter a rota.Foi assim que O agente, lançado no fim de 2003 nosEstados Unidos, e apenas seis meses depois no Brasilpela Editora Mundo Cristão, logo atraiu milhares deleitores para a história de um futuro no qual as reli-giões, último resquício de uma civilização destruídapor uma hecatombe nuclear, são banidas, restandoaos cristãos a opção de se reunir na clandestinidade, tal

como no tempo da Igreja primitiva.Agora, Jenkins volta a este cená-

rio escatológico com A reação, títuloque prossegue de onde O agente pa-rou, e relata o crescimento da Igrejaperseguida depois da Terceira Guer-ra Mundial. Para quem gostou do pri-meiro livro, esta continuação é ain-da mais magnética.

*OMAR DE SOUZA É JORNALISTA E TRADUTOR.

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“Foi no século XX,

com o desenvolvi-

mento da arte

cinematográfica e a

Guerra Fria, que o

livro de Apocalipse

polarizou a atenção

dos artistas.”A REAÇÃOJerry Jenkins16 x 23 cm320 páginasCód.: 10435Preço: R$ 39,00

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Dica de leitura

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• Leia trecho de A reação:

“Parecia que tudo o que Paul liasobre religião era orientado pelaconvicção da mãe. Seu programade estudos religiosos era pratica-mente um curso de história militar,ainda mais quando se chegava àTerceira Guerra Mundial.

Fora causada pela guerra santamuçulmana contra os judeus e oOcidente, que começara com osatentados terroristas contra as tor-res do World Trade Center, em2001, na cidade de Nova York. Ainvasão do Iraque pelos EstadosUnidos, em 2003, aumentou oconflito entre Israel e palestinos,provocando ataques terroristas degrandes proporções nas naçõesque tentavam contê-los, tanto naAmérica do Norte quanto na Euro-pa, em 2008. Enquanto isso, cató-licos e protestantes continuavamem sua guerra na Irlanda do Norte,culminando com a destruição demonumentos históricos em Lon-dres. Os Bálcãs explodiram com asperseguições mútuas de católicos,muçulmanos e ortodoxos sérvios.Hinduístas e muçulmanos guerrea-vam por Caxemira.

Várias outras facções religiosas asiá-ticas entraram em conflito. Não de-morou muito para que o mundo in-teiro estivesse em chamas com os ata-ques, contra-ataques e represálias.Tudo desembocara numa guerra nu-clear total, que a maioria pensava quesinalizava o fim do mundo”.