mudanças climáticas e as politicas nos municipios brasileiros

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Mudanças climáticas e as Politicas nos Municipios Brasileiros

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Page 1: Mudanças climáticas e as Politicas nos Municipios  Brasileiros

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Page 2: Mudanças climáticas e as Politicas nos Municipios  Brasileiros

Cenários do IPCC para as Mudanças Climáticas

A1 – dominância da globalização; crescimento econômico rápido; crescimento populacional pequeno;

A2 - dominâncias de economia e cultura regional; crecimento populacional alto; menos preocupação com desenvolvimento econômico rápido;

B1 – mudança rápida na estrutura econômica mundial; introdução de tecnologias limpas; ênfase em soluções gobais; sustentabilidade ambiental e social;

B2 – ênfase nas soluções locais para a sustentabilidade econômica, social e ambiental.

Page 3: Mudanças climáticas e as Politicas nos Municipios  Brasileiros

Mudança Climática Global

Pesquisas cientificas sinalizam os efeitos negativos das mudanças climáticas

globais nas cidades e agricultura;

Há necessidade de adoção de Políticqas e Programas tanto a nível global

como local para reduzir esses impactos;

O Brasil é o 4º. Maior emissor do planeta relativo aos GEE por conta das

Queimadas(Marenco –CPTEC/INPE – IPCC(2006))

O Brasil é o 4º. Maior emissor do planeta relativo aos GEE por conta das

Queimadas(Marenco –CPTEC/INPE – IPCC(2006))

Page 4: Mudanças climáticas e as Politicas nos Municipios  Brasileiros

Efeitos Negativos da Mudança Climática

Diminuição da disponibilidade de água em regiões carentes do insumo, em especial em terras áridas e semi-áridas em regiões sub-tropicais;

Redução da produtividade agrícola: nos trópicos e sub-trópicos para acentuar o aquecimento; enas latitudes médias para acentuar o aquecimento maior que alguns poucos graus;

Mudanças na produtividade e composição de sistemas ecológicos, com florestas e recifes de corais sendo os mais vulneráveis;

Aumento do risco de inundações, deslocamento/mudança de milhões de pessoas devido ao aumento do nível do mar e a eventos de chuvas fortes, especialmente em pequenos estados insulares e em deltas de rios de baixa altitude;

Page 5: Mudanças climáticas e as Politicas nos Municipios  Brasileiros

Efeitos Negativos da Mudança Climática

Os países em desenvolvimento são os mais vulneráveis a alterações do clima;

Os cenários mostram maiores desigualdades na qualidade de saúde, devido ao diferente acesso aos alimentos, a água potável e outros recursos. Isto principalmente porquê os países em desenvolvimento estão mais próximos das margens de tolerância para mudanças da temperatura e de precipitação (ocorrerá mais secas e maiores áreas ameaçadas de inundações);

Os países em desenvolvimento, -possuem maior dependência de setores que dependem de condições climáticas adequadas (como a agricultura, por exemplo); -possuem pouca infraestrutura de saúde e nutrição média mais pobre (expondo maior risco à vida humana); -possuem menor capacidade de adaptação tecnológica, institucional, educacional e financeira.

Page 6: Mudanças climáticas e as Politicas nos Municipios  Brasileiros

MitigaçãoAs Florestas, agricultura e outros ecossistemas terrestres oferecem potencial global significativo de absorção de carbono (até 100 GtC cumulativos nos próximos 50 anos);

Reduzindo imperfeições institucionais de mercados;

Estratégias de preço e de taxação da energia;

Remoção de subsídios que incentivam o aumento da emissão de GEEs;

Internalização dos custos sociais e da degradação ambiental;

Criação de cotas/comércio de emissões domesticamente e globalmente;

Page 7: Mudanças climáticas e as Politicas nos Municipios  Brasileiros

MitigaçãoMenores emissões exigirão padrões diferentes de desenvolvimento de recursos energéticos (tendência de “descarbonificação”, isto é, a utilização de combustíveis menos carbono-intensivos) e aumento da eficiência de uso-final;

Aerogeradores, produção mais limpa, automóveis com motores híbridos, tecnologia de células a combustível, estocagem subterrânea de dióxido de carbono, entre outros;

Metade do aumento estimado das emissões globais de hoje até 2020 pode ser reduzido com benefícios diretos, enquanto que a outra metade incorrerá em custos menores do que US$ 100 por tonelada de carbono (tC).

Page 8: Mudanças climáticas e as Politicas nos Municipios  Brasileiros

MitigaçãoSão muitas as possibilidades de mitigação: suprimento e demanda;

O uso dos mecanismos de flexibilidade do Protocolo de Quioto entre os países do Anexo-B1 reduz os custos restrições de sorvedouros de carbono e do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL);

Os custos de estabilização da concentração de CO2 crescem moderadamente dos patamares de 700 ppmv para 550 ppmv e bastante de 550 ppmv para 450 ppmv;

Suprimento:Substituição de combustível;Aumento da eficiência na geração de eletricidade (de 30% a ~ 60%);Intensificação do uso de energias renováveis (biomassa, solar, eólica, hidráulica,etc.;Sorvedouros de carbono;Energia nuclear.

Page 9: Mudanças climáticas e as Politicas nos Municipios  Brasileiros

AdaptaçãoProgramas regulatórios, incluindo políticas de padronização de eficiência energética nas cidades;

Incentivo ao uso de novas tecnologias através da Educação Ambiental e principalmente práticas locais;

Benefícios secundários, por exemplo, da melhoria da qualidade do ar na micro e macro-regional, principalmente:

Nos Transportes públicos e privados;

Nas construções residenciais, comerciais e industriais;

Nos processos industriais;

Na agricultura e Padrão de Ocupação Urbana;

No manejo de florestas e áreas agriculturáveis.

Na redução de emissão provenientes do residuos sólidos.

Page 10: Mudanças climáticas e as Politicas nos Municipios  Brasileiros

Fonte:PNUMA – Metodologia GeoCidades

ESTADOESTADOPRESSÃOPRESSÃO IMPACTOSIMPACTOS

-Demográfica

-Econômica

-Uso e Ocupação

do território

-Demográfica

-Econômica

-Uso e Ocupação

do território

Consumo de água

Águas Residuais

Consumo de Energia

Emissões Atmosféricas

Residuos Sólidos

Uso e Ocupação do Solo

Consumo de água

Águas Residuais

Consumo de Energia

Emissões Atmosféricas

Residuos Sólidos

Uso e Ocupação do Solo

• Controle ambiental (controle das emissões atmosféricas, emissões de fontes de ruído);

• Intervenção Física (reabilitação de áreas degradadas, ampliação da cobertura vegetal);

• Política adminstrativa (Agenda 21 local, Plano Dirtor);

• Ecoômico-financeira (gestão de resíduos sólidos e transporte público);

Ar

Água

Solo

Biodiversidade

Meio Ambiente

Construído

Ar

Água

Solo

Biodiversidade

Meio Ambiente

Construído

Ecossistemas

Qualidade de Vida e

Saúde População

Economia Urbana

Nível Político

Meio Ambiente

Construído

Ecossistemas

Qualidade de Vida e

Saúde População

Economia Urbana

Nível Político

Meio Ambiente

Construído

Ação

Formulação de Indicadores Ambientais

RESPOSTASRESPOSTAS

DINÂMICAS DE PRESSÃO

DINÂMICAS DE PRESSÃO

Page 11: Mudanças climáticas e as Politicas nos Municipios  Brasileiros

Fonte: PNUMA

INCORPORAÇÃO DE INDICADORES

Órgão Ambiental

Equipe Técnica Local

Órgão Ambiental

Equipe Técnica Local

Produção da Informação

Monitoramento e Fiscalização

Compilação, Identificação e Seleção de Dados

Produção da Informação

Monitoramento e Fiscalização

Compilação, Identificação e Seleção de Dados

Análise e Avaliação de

Dados

Propostas e Difusão

Relatórios

Análise e Avaliação de

Dados

Propostas e Difusão

Relatórios

Planejamento Estratégico Participativo

Comunidade

Processo Continuo das Políticas Resultantes

Planejamento Estratégico Participativo

Comunidade

Processo Continuo das Políticas Resultantes

Incorporação das Políticas Locais

Fiscalização

Incorporação das Políticas Locais

Fiscalização

feedback

Page 12: Mudanças climáticas e as Politicas nos Municipios  Brasileiros

Qualidade do areliminar as queimadas de cana;priorizar o transporte público;reduzir e controlar a emissão de poluentes utilizando inovação

tecnológica no transporte público;

Novo padrão de ocupação do solopriorizar em novos projetos de loteamentos áreas verdes distribuidas

homogeneamente;reduzir o uso de condicionamento de ar artificial nas edificações;incentivar o uso de técnicas para climatização natural em projetos de

edificações públicas, industrias, comerciais e residenciais;promover campanhas para o uso de materiais que apresentam

melhor desempenho térmico nas construções;

Diretrizes Locais

Page 13: Mudanças climáticas e as Politicas nos Municipios  Brasileiros

Uso e Ocupação do solo Operações Urbanas Consorciadas

reutilizar prédios abandonados para desenvolvimento de atividades sócios-educativas-ambiental;

reestruturar área urbana com finalidade de criação de novas áreas de lazer e entretenimento com predominância de vegetação;

Dentre outras...

Diretrizes Locais

Page 14: Mudanças climáticas e as Politicas nos Municipios  Brasileiros

Identificar e monitorar o potencial de espaços vegetados públicos por macro e micro-regiões urbanas e rurais;

Arborização Urbanautilizar espécies nativas em APPs, praças e passeio público;arborizar e ampliar a taxa de permeabilidade em área de passeio

público e áreas privativas;

Dentre outros...

Diretrizes Locais

Page 15: Mudanças climáticas e as Politicas nos Municipios  Brasileiros

Educação ambiental;mobilizar a participação comunitária nas discussões sobre a

qualidade ambiental em escolas e Instituições públicas;criar progrogramas de educação ambiental em associações de

bairro;ampliar a grade curricular voltadas aos problemas ambientais da

cidade tanto no ensino superior como secundário;

Macro-zonemamento ruralidentificar áreas naturais com potencial para preservação;buscar desenvolvimento econômico com responsabilidade;

Diretrizes Locais

Page 16: Mudanças climáticas e as Politicas nos Municipios  Brasileiros

Considerações FinaisExiste opções de mitigação e adaptação que dependem de implantação e ação política a curto prazo;

Incorporar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas públicas;

Promover melhor compreensão da dinâmica das cidades e seus ambientes através da formulação de indicadores;

Publicar avaliações que contenham informação sobre o estado do meio ambiente através dos indicadores emergentes;

O uso da GeoTecnologia para Integração de dados;

Tornar viável soluções de gestão municipal;

Page 17: Mudanças climáticas e as Politicas nos Municipios  Brasileiros

Considerações Finais

“...as Mudanças do Uso da Terra e Fragmentação do Habitat estão devastando o

nosso planeta e operam em escalas: Local e Regional”.

“...os GEEs não discriminam as fronteiras nacionais ou bioma regionais...”.

“por isso os políticos devem entender que as Mudanças Climáticas Globais tem

importância local em qualquer lugar do planeta”.

Fonte: Principles of Conservation Biology

Groom, Martha J. et al (Edição:2006)