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Os modelos assistenciais, o problema da morbidade e mortalidade materna, as propostas de políticas do governo e de atores da sociedade civil.

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Os modelos assistenciais, o problema da morbidade e mortalidade materna, as propostas de políticas do governo e de atores da sociedade civil. Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento. Hospitalização do nascimento ; Medicalização da assistência; - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Os modelos assistenciais, o problema da morbidade e mortalidade materna, as propostas de políticas do governo e

de atores da sociedade civil.

Page 2: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento Hospitalização do

nascimento; Medicalização da

assistência; Aumento da

morbimortalidade materna e perinatal;

Movimento internacional de humanização da assistência ao parto e nascimento;

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Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Redução das taxas de morbi-mortalidade materna e perinatal são uma conquista da obstetrícia moderna!

O que foi modificado neste processo que interfere na qualidade da assistência, no resultado materno e perinatal e na satisfação das mulheres e de suas famílias?

Page 5: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento Hospitalização do

nascimento; Medicalização da

assistência; Aumento da

morbimortalidade materna e perinatal;

Movimento internacional de humanização da assistência ao parto e nascimento;

Page 6: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Hospitalização do nascimento;

Medicalização da assistência;

Aumento da morbimortalidade materna e perinatal;

Movimento internacional de humanização da assistência ao parto e nascimento;

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Page 9: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Proporção nascimentos x mortes maternas

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Razão de Mortalidade Materna Brasil - 1996 a 2003

0

10

20

30

40

50

60

70

Fonte: SIM/FUNASA/CENEPI/MS ESTIMATIVA DE NASCIDOS VIVOS - IBGE

RMM 44,1 53,4 58,5 57,1 51,5 50,2 53,8 51,6

96 97 98 99 00 01 02 03

Page 11: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

RAZÃO DE MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL

CORRIGIDAEM 2006

77,2 ÓBITOS MATERNOS POR 100.000 NASCIDOS VIVOS

Page 12: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Leal et al. Fatores associados à morbi-mortalidade perinatal em uma amostra de maternidades públicas e privadas do Município do Rio de Janeiro, 1999-2001. Cad. Saude Publica 20, Sup 1: S20-S33, 2004: 10.072

mulheres em 47 hospitais do RJ

Públicos Conveniados SUS Privados Parto Normal 68,00 65,0 13,1 Cesáreo 31,3 34,3 86,7 Fórceps 0,7 0,6 0,3 Prematuridade 12,8 5,3 14,2

Page 13: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Barros FC et al. The challenge of reducing neonatal mortality in middle-income countries: findings from three Brazilian birth cohorts in 1982, 1993, and 2004. Lancet, 365(9462): 847-54, 2005: Pelotas, RS

1982 2004 Parto Cesáreo 28% 43% Prematuridade 6,3% 16,2%

Page 14: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

1997 1998 1999 2000 2001 2002 20030,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

Pós-neonatal Neonatal precoce Neonatal Infantil

Pós-neonatal 11,9 12,2 10,3 9,8 9,2 8,5 8,5

Neonatal precoce 15,3 14,1 14,1 13,6 13,4 12,7 12,2

Neonatal 19,4 17,9 17,8 17,3 17,1 16,4 15,8

Infantil 31,3 30,0 28,2 27,1 26,2 25,1 24,4

TAXA DE MORTALIDADE NEONATAL, NEONATAL PRECOCE, PÓS-NEONATAL e INFANTIL POR 1.000 NASCIDOS VIVOS

Brasil, 1997-2003

Fonte: SVS TAXAS MIX _IBGE SIM SINASC

Page 15: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Principais Causas de Óbitos em Menores de 1 AnoBRASIL - Mortalidade Proporcional, 1990 e 2003

39,9

19,2

9,9

6,7

11,3

13,1

55,6

8,35,0

13,8

4,1

13,1

Afec. perinatais Mal definidas IRAS Anomalias congenitas Diarreias Outras causas

1990 2003

Total de Óbitos: 95.938 Total de Óbitos: 57.540

FONTE:SVS -MS SIM EXECUÇÃO:SAÚDE DA CRIANÇA

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Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento Hospitalização do

nascimento; Medicalização da

assistência; Aumento da

morbimortalidade materna e perinatal;

Movimento internacional de humanização da assistência ao parto e nascimento;

Page 17: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Movimento internacional de humanização da assistência ao parto e nascimento.

Desde os anos 60 as mulheres lutam pelo direito a um parto com segurança sem a utilização de tecnologia desnecessária;

AIMSFor a Better Birth

Association for Improvements in the Maternity Services

http://www.aims.org.uk/

In 1960 our founder and President, Sally Wilmington, wrote to a national newspaper about her distressing antenatal and birth experience. A deluge of complaints from other women followed, and AIMS was born.

Page 18: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Movimento internacional de humanização da assistência ao parto e nascimento:

MODELO TECNOCRÁTICO VISÃO DE RISCO; CENTRADO NO MÉDICO; PREDOMINÂNCIA DO

USO DA TECNOLOGIA; CORPO DA MULHER É

PERIGOSO E INCAPAZ.

MODELO HOLÍSTICO RESPEITO À FISIOLOGIA; CENTRADO NA MULHER

E NA FAMÍLIA; USO APROPRIADO DA

TECNOLOGIA; APOIO EMOCIONAL E

“CUIDADO” COMO FORMAS DE EMPODERAR A MULHER EM T.P.

Page 19: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Movimento de humanização no Brasil – década de 80

Coletivo feminista Associação

Comunitária Monte Azul

Curumim Cais do Parto

Page 20: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Established in 1996, the Coalition for Improving Maternity Services (CIMS) is a collaborative effort of

numerous individuals and more than 50 organizations representing over 90,000 members.

Our mission is to promote a wellness model of maternity care that will improve birth outcomes and

substantially reduce costs.

The Coalition for Improving Maternity Services

Promoting the care and well-being of mothers, babies, and families

Page 21: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento
Page 22: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

                                                          

Better Births Initiative

http://www.liv.ac.uk/lstm/ehcap/BBI/bbisystrevobstetrics.htm

Page 23: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

http://www.amigasdoparto.com.br/

http://www.partodoprincipio.com.br%20/

Page 24: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Frente Pró Casas de Parto

http://www.partohumanizado.com.br/

http://www.amigasdoparto.com.br/jica.html

Page 25: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

31/03/2005 Parto humanizado é defendido por entidades civis

Na semana passada o governo federal aprovou a lei que dá direito à gestante a ter acompanhante no nascimento do bebê.

Defesa do Consumidor

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Page 28: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Movimento internacional de humanização da assistência ao parto e nascimento.

Childbirth revolution: Mummy State More women should have babies at home, not in

hospital, says Health Secretary By Marie Woolf and Sophie Goodchild Published: 14 May 2006

Page 29: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Movimento internacional de humanização da assistência ao parto e nascimento.

Pregnant women are to be advised to give birth at home as part of a revolution in childbirth policy that will reverse decades of medical convention.

Patricia Hewitt, the Secretary of State for Health, is to "challenge the assumption", prevalent since the 1970s, that the safest place to give birth is in hospital and that home births can be dangerous.

Page 30: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A

ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA

Page 31: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Intervenções do Governo para Redução das Cesáreas 1979 – Pagamento igual de honorários médicos

para parto vaginal e cesáreo no sistema público 1998 – Campanha nacional “Natural é Parto

Normal, promovida pela Conselho Federal de Medicina

1998 – Conjunto de medidas para melhorar a qualidade da assistência ao parto no Sistema Público

Page 32: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Intervenções do Governo para Redução das Cesáreas Início em maio de 1998: Aumento de 160% no valor total do parto Introdução do pagamento de analgesia

para parto normal Introdução de pagamento do parto

realizado por Enfermeira Obstétrica

Page 33: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Intervenções do Governo para Redução das Cesáreas – 1998-9

Portaria 2816 de 29/05/1998: percentual máximo de 40% cesariana em relação ao total de partos por hospital para 2º semestre de 1998 (redução gradativa até 30% no 1º semestre de 2000)

Page 34: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Intervenções do Governo para Redução das Cesáreas Publicações: Cartilha sobre os Direitos da Gestante –

parceria com a Rede Feminista de Saúde e Direitos Reprodutivos

Tradução e distribuição das Recomendações da OMS para Assistência ao Parto Normal

Manual Técnico: Parto, Aborto e Puerpério: Assistência Humanizada à Saúde- parceria com Febrasgo e Abenfo

Livro da Parteira - e manual Trabalhando com Parteiras, parceria com o Grupo Curumim

Page 35: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Intervenções do Governo para Redução das Cesáreas

Criação do Prêmio Galba de Araújo para serviços que atendam à população SUS de modo humanizado

Linha de financiamento para especialização / habilitação em enfermagem obstétrica

Capacitações de parteiras Capacitações de doulas Centros de Parto Normal: Portaria e abertura

de linha de financiamento

Page 36: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

MINISTÉRIO DA SAÚDEGABINETE DO MINISTROPortaria nº 985/GM Em, 05 de agosto de 1999

O Ministro de Estado da Saúde, no uso de suas atribuições legais, considerando:

a necessidade de garantir o acesso à assistência ao parto nos Serviços de Saúde do Sistema Único de Saúde-SUS, em sua plena universalidade;

que a assistência à gestante deve priorizar ações que visem à redução da mortalidade materna e perinatal;

a necessidade de humanização da assistência à gravidez, ao parto e ao puerpério no âmbito do SUS, e

a necessidade da melhoria de qualidade da assistência pré-natal e do parto, objetivando a diminuição dos óbitos por causas evitáveis, resolve:

Art. 1º Criar o Centro de Parto Normal-CPN, no âmbito do Sistema Único de Saúde/SUS, para o atendimento à mulher no período gravídico-puerperal

Page 37: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento - PHPN, instituído por meio das Portarias GM/MS nºs 569, 570, 571 e 572 em 2000:

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Page 42: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Intervenções do Governo para Redução das Cesáreas – 2000 Portaria 466 de 14/6/2000: institui o Pacto para

Redução das Taxas de Cesarianas a ser firmado entre os estados e o DF com o MS até o último dia de mês de junho de 2000. Estabelece limite percentual máximo para cada estado/DF, com redução gradativa de 2000 até 2007 (25%) e outras providências

Page 43: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Portaria nº 466/GM Em 10 de maio de 2000. ANEXO III   PACTO PARA REDUÇÃO DAS TAXAS DE

CESARIANA   O Ministério da Saúde, representado pelo Senhor

Ministro de Estado da Saúde, José Serra, e a Secretaria de Estado da Saúde / .................. (estado), representada pelo Senhor (a) Secretário (a) de Estado da Saúde, ...................................... (nome), no uso de suas atribuições legais,

Page 44: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

PORTARIA Nº 881, DE 19 DE JUNHO DE 2001.PROGRAMA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR - PNHAH

Considerando a necessidade da criação de uma nova cultura de atendimento aos usuários nas organizações em saúde, pautada pelo mais amplo respeito à vida humana, pela observância dos princípios ético-morais na convivência entre profissionais e usuários, para a conquista da qualidade no atendimento à saúde;

Considerando que a busca pela maior qualidade na assistência hospitalar não se limita ao aperfeiçoamento técnico, científico e gerencial dos recursos existentes, mas depende, fundamentalmente, de um novo padrão de convivência entre o profissional de saúde e o cidadão usuário, e

Considerando a necessidade de implantar ações que visem à mudança do padrão de assistência ao usuário do Sistema Único de Saúde, melhorando a qualidade e eficácia da assistência hoje prestada, resolve:

Art. 1º Instituir, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar – PNHAH.

Page 45: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Portaria SAS/Nº 202, de 19 de junho de 2001. PROGRAMA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR - PNHAH

O Secretário de Assistência à Saúde, no uso de suas atribuições legais, Considerando a Portaria GM/MS nº 881, de 19 de junho de 2001, que

institui, no âmbito do SUS, o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar - PNHAH;

Considerando que o processo de humanização da assistência significará a valorização do trabalho dos profissionais de saúde, mercê da compreensão de sua própria subjetividade, de suas aspirações e expectativas frente à complexidade do trabalho desenvolvido;

Considerando a existência de um grande número de iniciativas de humanização em andamento nos hospitais e a necessidade de articular e difundir estas propostas em torno de um eixo comum de atendimento humanizado, fornecendo-lhes diretrizes e parâmetros eficazes para a consolidação destas experiências e avaliação de seus resultados, e

Art. 1º Estabelecer diretrizes para a implantação, desenvolvimento, sustentação e avaliação de iniciativas de humanização nos hospitais do Sistema Único de Saúde, considerando:

Page 46: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

POR QUE UMA POLÍTICA NACIONAL

DE HUMANIZAÇÃO? http://portal.saude.gov.br/saude/area.cfm?id_area=389

Queremos um SUS com mudanças.  Mudanças no modelo de atenção que se farão, a nosso ver, somente com mudanças no modelo de gestão. Para isso, estamos construindo uma política que nomeamos Política Nacional de Humanização da atenção e gestão no Sistema Único de Saúde - HumanizaSUS.

Page 47: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

O QUE QUEREMOS COM A PNH?

Com a implementação da Política Nacional de Humanização (PNH), trabalhamos para consolidar quatro marcas específicas:

Serão reduzidas as filas e o tempo de espera com ampliação do acesso e atendimento acolhedor e resolutivo baseados em critérios de risco.

Todo usuário do SUS saberá quem são os profissionais que cuidam de sua saúde e os serviços de saúde se responsabilizarão por sua referência territorial;

As unidades de saúde garantirão as informações ao usuário, o acompanhamento de pessoas de sua rede social (de livre escolha) e os direitos do código dos usuários do SUS;

As unidades de saúde garantirão gestão participativa aos seus trabalhadores e usuários assim como educação permanente aos trabalhadores.

Page 48: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

PORTARIA MS Nº 1.067, DE 4 DE JULHO DE 2005 DOU 06.07.2005

  Institui a Política Nacional de Atenção

Obstétrica e Neonatal, e dá outras providências.

Page 49: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Pacto Nacional pela Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Redução da Mortalidade

Materna e NeonatalMaterna e Neonatal

Pacto Nacional pela Redução da Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e NeonatalMortalidade Materna e Neonatal

Page 50: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Mortalidade Materna e NeonatalMortalidade Materna e Neonatal

Em 2002:Em 2002:

Mais de 2.000 óbitos de mulheres por Mais de 2.000 óbitos de mulheres por complicações da gravidez, aborto, parto complicações da gravidez, aborto, parto ou puerpérioou puerpério

Mais de 38.000 óbitos de crianças com até Mais de 38.000 óbitos de crianças com até 28 dias de vida28 dias de vida

Pacto Nacional pela Redução da Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e NeonatalMortalidade Materna e Neonatal

Page 51: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Principais Causas da Mortalidade Principais Causas da Mortalidade MaternaMaterna

HipertensãoHipertensão

HemorragiaHemorragia

AbortoAborto

Infecção PuerperalInfecção Puerperal

Doenças do Aparelho CirculatórioDoenças do Aparelho Circulatório

Pacto Nacional pela Redução da Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e NeonatalMortalidade Materna e Neonatal

Page 52: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Principais Causas da Mortalidade Principais Causas da Mortalidade NeonatalNeonatal

Problemas Respiratórios e CirculatóriosProblemas Respiratórios e Circulatórios

Prematuridade e Baixo PesoPrematuridade e Baixo Peso

Infecção PerinataisInfecção Perinatais

Hemorragias Hemorragias

Pacto Nacional pela Redução da Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e NeonatalMortalidade Materna e Neonatal

Page 53: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Principais DeterminantesPrincipais Determinantes

Baixa Qualidade da Assistência PrestadaBaixa Qualidade da Assistência Prestada

Oferta insuficiente de profissionais Oferta insuficiente de profissionais capacitados para atuar na atenção capacitados para atuar na atenção obstétrica e neonatal obstétrica e neonatal

Reconhecimento Restrito da Magnitude da Reconhecimento Restrito da Magnitude da Questão enquanto Problema de Saúde Questão enquanto Problema de Saúde PúblicaPública

Precárias Condições Sócio-EconômicasPrecárias Condições Sócio-Econômicas

Pacto Nacional pela Redução da Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e NeonatalMortalidade Materna e Neonatal

Page 54: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

ObjetivoObjetivoArticular ações de governo e da sociedade Articular ações de governo e da sociedade civil, envolvendo diferentes atores sociais civil, envolvendo diferentes atores sociais na qualificação da atenção à mulheres e na qualificação da atenção à mulheres e recém-nascidos, visando a redução da recém-nascidos, visando a redução da mortalidade materna e neonatal. mortalidade materna e neonatal.

MetaMeta

Redução da mortalidade materna e neonatal Redução da mortalidade materna e neonatal em 15% até o final de 2006, salvando vidas em 15% até o final de 2006, salvando vidas de 300 mulheres e 5700 recém-nascidos. de 300 mulheres e 5700 recém-nascidos.

Pacto Nacional pela Redução da Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e NeonatalMortalidade Materna e Neonatal

Page 55: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Construção do PactoConstrução do Pacto

Articulação com Gestores, Sociedades Articulação com Gestores, Sociedades Científicas, Conselhos Profissionais, Científicas, Conselhos Profissionais, Centrais Sindicais, Entidades de Classe Centrais Sindicais, Entidades de Classe e Movimentos Sociaise Movimentos Sociais

Realização do Seminário Nacional de Realização do Seminário Nacional de Atenção Obstétrica e NeonatalAtenção Obstétrica e Neonatal

Apresentação do Pacto na Reunião Apresentação do Pacto na Reunião TripartiteTripartite

Pacto Nacional pela Redução da Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e NeonatalMortalidade Materna e Neonatal

Page 56: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

1.Efetivar Pactos Municipais e Estaduais1.Efetivar Pactos Municipais e Estaduais

2.Qualificação e Humanização da Atenção 2.Qualificação e Humanização da Atenção à Saúde da Mulher e da Criança à Saúde da Mulher e da Criança

2.1. Acolhimento ao Parto2.1. Acolhimento ao Parto

2.2.Assegurar o Direito ao Acompanhante 2.2.Assegurar o Direito ao Acompanhante e ao Alojamento Conjuntoe ao Alojamento Conjunto

Pacto Nacional pela Redução da Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e NeonatalMortalidade Materna e Neonatal

Page 57: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

2.3.Tornar Resolutiva a Atenção ao Parto 2.3.Tornar Resolutiva a Atenção ao Parto e ao Nascimentoe ao Nascimento

2.4.Atenção Humanizada ao Abortamento2.4.Atenção Humanizada ao Abortamento

2.5.Organização do Acesso e Adequação 2.5.Organização do Acesso e Adequação da Oferta de Serviçosda Oferta de Serviços

2.6.Qualificação do Atendimento às 2.6.Qualificação do Atendimento às Urgências/EmergênciasUrgências/Emergências

2.7.Rede Hospitalar e Centros de Parto 2.7.Rede Hospitalar e Centros de Parto NormalNormal

Pacto Nacional pela Redução da Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e NeonatalMortalidade Materna e Neonatal

Page 58: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

3.Expansão da Atenção à Saúde da 3.Expansão da Atenção à Saúde da Mulher e da CriançaMulher e da Criança

4.Ampliar as Ações de Planejamento 4.Ampliar as Ações de Planejamento FamiliarFamiliar

5.Redução da Transmissão Vertical do 5.Redução da Transmissão Vertical do HIV/AIDSHIV/AIDS

6. Saúde da Mulher Trabalhadora6. Saúde da Mulher Trabalhadora

7.Saúde das Mulheres e Recém-nascidos 7.Saúde das Mulheres e Recém-nascidos Negros e IndígenasNegros e Indígenas

Pacto Nacional pela Redução da Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e NeonatalMortalidade Materna e Neonatal

Page 59: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

8. Planos e Seguros Privados de Saúde

9.Educação permanente dos profissionais envolvidos com a atenção obstétrica e neonatal

10.Vigilância ao Óbito Materno e Infantil

11.Fortalecimento de Projetos de Premiação de Serviços Exemplares

Pacto Nacional pela Redução da Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e NeonatalMortalidade Materna e Neonatal

Page 60: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

PELA QUALIDADE DE VIDA DAS MULHERES E CRIANÇAS BRASILEIRAS

PACTO NACIONAL PELA REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA E NEONATAL

Page 61: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

GÊNERO, SAÚDE MATERNA E O PARADOXO PERINATAL Diniz SG. Gênero, saúde materna e o paradoxo perinatal. Rev Bras Crescimento Desenvolv Hum. 2009; 19(2):313-326.

A gravidez e o parto estão ficando mais seguros? Porque o investimento na ampliação do acesso aos serviços de

saúde não impacta nas taxas? Todos os indicadores de saúde da mulher melhoraram! A ampliação do acesso aos serviços nas áreas rurais fez saltar em 75%

as taxas de cesariana

Problema da falta e do excesso Profissional qualificado que não adere aos protocolos MBEC

Uso medicamentos – praticas hospitalares – indicação de cirurgias

Viés de Gênero e o Modelo de assistência ao parto Como remover os elementos que cegam ou enviesam a produção do

conhecimento A questão da episiotomia

Page 62: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

GÊNERO, SAÚDE MATERNA E O PARADOXO PERINATAL Diniz SG. Gênero, saúde materna e o paradoxo perinatal. Rev Bras Crescimento Desenvolv Hum. 2009; 19(2):313-326.

Conflitos de interesse e modelos de assistência. Setor privado e o parto programado; Setor publico e o parto traumático

Gênero e pessimização do parto Conhecimento sobre a assistência e sobre a avaliação dos serviços fica prejudicado

pela oferta de serviços Dano iatrogênico é considerado um dano natural do parto Se o parto é um evento negativo cesariana

Page 63: Mudança de modelo na assistência ao parto e nascimento

Obrigado pela Atenção!