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Métodos Matemáticos em Biologia de Populações R.A. Kraenkel Competição Modelo Matemático Interpretando os resultados Protozoários, formigas e plankton! Muitas espécies Métodos Matemáticos em Biologia de Populações Roberto André Kraenkel Instituto de Física Teórica-UNESP São Paulo http://www.ift.unesp.br/users/kraenkel Aula III

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Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

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Roberto André Kraenkel

Instituto de Física Teórica-UNESPSão Paulo

http://www.ift.unesp.br/users/kraenkel

Aula III

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Protozoários,formigas eplankton!

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A aula de hoje

1 Competição

2 Modelo Matemático

3 Interpretando os resultados

4 Protozoários, formigas e plankton!

5 Muitas espécies

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2 Modelo Matemático

3 Interpretando os resultados

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Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Competição

• Consideremos a competição entre duas espécies.• Diremos que duas espécies estão em competição se a presença de uma é

prejudicial à outra, e vice-versa.• Os mecanismos biológicos subjacentes podem ser de duas ordens;

• competição por exploração : as duas espécies competem por um recursovital limitado.• A competição por exploração é simétrica entre as duas espécies.

• competição por interferência: uma espécie ativamente impede que a outratenha acesso à recursos vitais.• A competição por interferência é usualmente assimétrica. Uma

espécie mais forte interfere na atividade da mais fraca.

• Os dois tipos de competição podem coexistir. EXEMPLO: certos pássarospodem agredir outros pássaros que busquem entrar numa área onde háalimento.• A agressão é maior quanto maior a dieta em comum das espécies.• O nível de competição por interferência é maior se houver também

competição por exploração .

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• Consideremos a competição entre duas espécies.

• Diremos que duas espécies estão em competição se a presença de uma éprejudicial à outra, e vice-versa.

• Os mecanismos biológicos subjacentes podem ser de duas ordens;• competição por exploração : as duas espécies competem por um recurso

vital limitado.• A competição por exploração é simétrica entre as duas espécies.

• competição por interferência: uma espécie ativamente impede que a outratenha acesso à recursos vitais.• A competição por interferência é usualmente assimétrica. Uma

espécie mais forte interfere na atividade da mais fraca.

• Os dois tipos de competição podem coexistir. EXEMPLO: certos pássarospodem agredir outros pássaros que busquem entrar numa área onde háalimento.• A agressão é maior quanto maior a dieta em comum das espécies.• O nível de competição por interferência é maior se houver também

competição por exploração .

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• Consideremos a competição entre duas espécies.• Diremos que duas espécies estão em competição se

a presença de uma éprejudicial à outra, e vice-versa.

• Os mecanismos biológicos subjacentes podem ser de duas ordens;• competição por exploração : as duas espécies competem por um recurso

vital limitado.• A competição por exploração é simétrica entre as duas espécies.

• competição por interferência: uma espécie ativamente impede que a outratenha acesso à recursos vitais.• A competição por interferência é usualmente assimétrica. Uma

espécie mais forte interfere na atividade da mais fraca.

• Os dois tipos de competição podem coexistir. EXEMPLO: certos pássarospodem agredir outros pássaros que busquem entrar numa área onde háalimento.• A agressão é maior quanto maior a dieta em comum das espécies.• O nível de competição por interferência é maior se houver também

competição por exploração .

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• Consideremos a competição entre duas espécies.• Diremos que duas espécies estão em competição se a presença de uma é

prejudicial à outra, e vice-versa.

• Os mecanismos biológicos subjacentes podem ser de duas ordens;• competição por exploração : as duas espécies competem por um recurso

vital limitado.• A competição por exploração é simétrica entre as duas espécies.

• competição por interferência: uma espécie ativamente impede que a outratenha acesso à recursos vitais.• A competição por interferência é usualmente assimétrica. Uma

espécie mais forte interfere na atividade da mais fraca.

• Os dois tipos de competição podem coexistir. EXEMPLO: certos pássarospodem agredir outros pássaros que busquem entrar numa área onde háalimento.• A agressão é maior quanto maior a dieta em comum das espécies.• O nível de competição por interferência é maior se houver também

competição por exploração .

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• Consideremos a competição entre duas espécies.• Diremos que duas espécies estão em competição se a presença de uma é

prejudicial à outra, e vice-versa.• Os mecanismos biológicos subjacentes podem ser de duas ordens;

• competição por exploração :

as duas espécies competem por um recursovital limitado.• A competição por exploração é simétrica entre as duas espécies.

• competição por interferência: uma espécie ativamente impede que a outratenha acesso à recursos vitais.• A competição por interferência é usualmente assimétrica. Uma

espécie mais forte interfere na atividade da mais fraca.

• Os dois tipos de competição podem coexistir. EXEMPLO: certos pássarospodem agredir outros pássaros que busquem entrar numa área onde háalimento.• A agressão é maior quanto maior a dieta em comum das espécies.• O nível de competição por interferência é maior se houver também

competição por exploração .

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• Consideremos a competição entre duas espécies.• Diremos que duas espécies estão em competição se a presença de uma é

prejudicial à outra, e vice-versa.• Os mecanismos biológicos subjacentes podem ser de duas ordens;

• competição por exploração : as duas espécies competem por um recursovital limitado.

• A competição por exploração é simétrica entre as duas espécies.

• competição por interferência: uma espécie ativamente impede que a outratenha acesso à recursos vitais.• A competição por interferência é usualmente assimétrica. Uma

espécie mais forte interfere na atividade da mais fraca.

• Os dois tipos de competição podem coexistir. EXEMPLO: certos pássarospodem agredir outros pássaros que busquem entrar numa área onde háalimento.• A agressão é maior quanto maior a dieta em comum das espécies.• O nível de competição por interferência é maior se houver também

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• Consideremos a competição entre duas espécies.• Diremos que duas espécies estão em competição se a presença de uma é

prejudicial à outra, e vice-versa.• Os mecanismos biológicos subjacentes podem ser de duas ordens;

• competição por exploração : as duas espécies competem por um recursovital limitado.• A competição por exploração é simétrica entre as duas espécies.

• competição por interferência: uma espécie ativamente impede que a outratenha acesso à recursos vitais.• A competição por interferência é usualmente assimétrica. Uma

espécie mais forte interfere na atividade da mais fraca.

• Os dois tipos de competição podem coexistir. EXEMPLO: certos pássarospodem agredir outros pássaros que busquem entrar numa área onde háalimento.• A agressão é maior quanto maior a dieta em comum das espécies.• O nível de competição por interferência é maior se houver também

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• Consideremos a competição entre duas espécies.• Diremos que duas espécies estão em competição se a presença de uma é

prejudicial à outra, e vice-versa.• Os mecanismos biológicos subjacentes podem ser de duas ordens;

• competição por exploração : as duas espécies competem por um recursovital limitado.• A competição por exploração é simétrica entre as duas espécies.

• competição por interferência:

uma espécie ativamente impede que a outratenha acesso à recursos vitais.• A competição por interferência é usualmente assimétrica. Uma

espécie mais forte interfere na atividade da mais fraca.

• Os dois tipos de competição podem coexistir. EXEMPLO: certos pássarospodem agredir outros pássaros que busquem entrar numa área onde háalimento.• A agressão é maior quanto maior a dieta em comum das espécies.• O nível de competição por interferência é maior se houver também

competição por exploração .

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prejudicial à outra, e vice-versa.• Os mecanismos biológicos subjacentes podem ser de duas ordens;

• competição por exploração : as duas espécies competem por um recursovital limitado.• A competição por exploração é simétrica entre as duas espécies.

• competição por interferência: uma espécie ativamente impede que a outratenha acesso à recursos vitais.

• A competição por interferência é usualmente assimétrica. Umaespécie mais forte interfere na atividade da mais fraca.

• Os dois tipos de competição podem coexistir. EXEMPLO: certos pássarospodem agredir outros pássaros que busquem entrar numa área onde háalimento.• A agressão é maior quanto maior a dieta em comum das espécies.• O nível de competição por interferência é maior se houver também

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• Consideremos a competição entre duas espécies.• Diremos que duas espécies estão em competição se a presença de uma é

prejudicial à outra, e vice-versa.• Os mecanismos biológicos subjacentes podem ser de duas ordens;

• competição por exploração : as duas espécies competem por um recursovital limitado.• A competição por exploração é simétrica entre as duas espécies.

• competição por interferência: uma espécie ativamente impede que a outratenha acesso à recursos vitais.• A competição por interferência é usualmente assimétrica.

Umaespécie mais forte interfere na atividade da mais fraca.

• Os dois tipos de competição podem coexistir. EXEMPLO: certos pássarospodem agredir outros pássaros que busquem entrar numa área onde háalimento.• A agressão é maior quanto maior a dieta em comum das espécies.• O nível de competição por interferência é maior se houver também

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• Consideremos a competição entre duas espécies.• Diremos que duas espécies estão em competição se a presença de uma é

prejudicial à outra, e vice-versa.• Os mecanismos biológicos subjacentes podem ser de duas ordens;

• competição por exploração : as duas espécies competem por um recursovital limitado.• A competição por exploração é simétrica entre as duas espécies.

• competição por interferência: uma espécie ativamente impede que a outratenha acesso à recursos vitais.• A competição por interferência é usualmente assimétrica. Uma

espécie mais forte interfere na atividade da mais fraca.

• Os dois tipos de competição podem coexistir. EXEMPLO: certos pássarospodem agredir outros pássaros que busquem entrar numa área onde háalimento.• A agressão é maior quanto maior a dieta em comum das espécies.• O nível de competição por interferência é maior se houver também

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• Consideremos a competição entre duas espécies.• Diremos que duas espécies estão em competição se a presença de uma é

prejudicial à outra, e vice-versa.• Os mecanismos biológicos subjacentes podem ser de duas ordens;

• competição por exploração : as duas espécies competem por um recursovital limitado.• A competição por exploração é simétrica entre as duas espécies.

• competição por interferência: uma espécie ativamente impede que a outratenha acesso à recursos vitais.• A competição por interferência é usualmente assimétrica. Uma

espécie mais forte interfere na atividade da mais fraca.

• Os dois tipos de competição podem coexistir.

EXEMPLO: certos pássarospodem agredir outros pássaros que busquem entrar numa área onde háalimento.• A agressão é maior quanto maior a dieta em comum das espécies.• O nível de competição por interferência é maior se houver também

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• Consideremos a competição entre duas espécies.• Diremos que duas espécies estão em competição se a presença de uma é

prejudicial à outra, e vice-versa.• Os mecanismos biológicos subjacentes podem ser de duas ordens;

• competição por exploração : as duas espécies competem por um recursovital limitado.• A competição por exploração é simétrica entre as duas espécies.

• competição por interferência: uma espécie ativamente impede que a outratenha acesso à recursos vitais.• A competição por interferência é usualmente assimétrica. Uma

espécie mais forte interfere na atividade da mais fraca.

• Os dois tipos de competição podem coexistir. EXEMPLO:

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competição por exploração .

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• Consideremos a competição entre duas espécies.• Diremos que duas espécies estão em competição se a presença de uma é

prejudicial à outra, e vice-versa.• Os mecanismos biológicos subjacentes podem ser de duas ordens;

• competição por exploração : as duas espécies competem por um recursovital limitado.• A competição por exploração é simétrica entre as duas espécies.

• competição por interferência: uma espécie ativamente impede que a outratenha acesso à recursos vitais.• A competição por interferência é usualmente assimétrica. Uma

espécie mais forte interfere na atividade da mais fraca.

• Os dois tipos de competição podem coexistir. EXEMPLO: certos pássarospodem agredir outros pássaros que busquem entrar numa área onde háalimento.

• A agressão é maior quanto maior a dieta em comum das espécies.• O nível de competição por interferência é maior se houver também

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• Consideremos a competição entre duas espécies.• Diremos que duas espécies estão em competição se a presença de uma é

prejudicial à outra, e vice-versa.• Os mecanismos biológicos subjacentes podem ser de duas ordens;

• competição por exploração : as duas espécies competem por um recursovital limitado.• A competição por exploração é simétrica entre as duas espécies.

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espécie mais forte interfere na atividade da mais fraca.

• Os dois tipos de competição podem coexistir. EXEMPLO: certos pássarospodem agredir outros pássaros que busquem entrar numa área onde háalimento.• A agressão é maior quanto maior a dieta em comum das espécies.

• O nível de competição por interferência é maior se houver tambémcompetição por exploração .

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• Consideremos a competição entre duas espécies.• Diremos que duas espécies estão em competição se a presença de uma é

prejudicial à outra, e vice-versa.• Os mecanismos biológicos subjacentes podem ser de duas ordens;

• competição por exploração : as duas espécies competem por um recursovital limitado.• A competição por exploração é simétrica entre as duas espécies.

• competição por interferência: uma espécie ativamente impede que a outratenha acesso à recursos vitais.• A competição por interferência é usualmente assimétrica. Uma

espécie mais forte interfere na atividade da mais fraca.

• Os dois tipos de competição podem coexistir. EXEMPLO: certos pássarospodem agredir outros pássaros que busquem entrar numa área onde háalimento.• A agressão é maior quanto maior a dieta em comum das espécies.• O nível de competição por interferência é maior se houver também

competição por exploração .

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Muitas espécies

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• Consideremos a competição entre duas espécies.• Diremos que duas espécies estão em competição se a presença de uma é

prejudicial à outra, e vice-versa.• Os mecanismos biológicos subjacentes podem ser de duas ordens;

• competição por exploração : as duas espécies competem por um recursovital limitado.• A competição por exploração é simétrica entre as duas espécies.

• competição por interferência: uma espécie ativamente impede que a outratenha acesso à recursos vitais.• A competição por interferência é usualmente assimétrica. Uma

espécie mais forte interfere na atividade da mais fraca.

• Os dois tipos de competição podem coexistir. EXEMPLO: certos pássarospodem agredir outros pássaros que busquem entrar numa área onde háalimento.• A agressão é maior quanto maior a dieta em comum das espécies.• O nível de competição por interferência é maior se houver também

competição por exploração .

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Muitas espécies

Modelos para espécies emcompetição

• Note que estamos falando de competição inter-específica• A competição intra-específica ( entre indivíduos da mesma

população ) dá origem ao modelo logístico estudado naprimeira aula.

• No caso da competição inter-específica, podemos distingüirdois tipos de modelos:• implícitos em que não se levam em conta a dinâmica dos

recursos pelos quais se dá e competição .• explícitos em que se leva.• Vejamos uma forma diagrmática de explicitar estas relações .

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Modelos para espécies emcompetição

• Note que estamos falando de competição inter-específica

• A competição intra-específica ( entre indivíduos da mesmapopulação ) dá origem ao modelo logístico estudado naprimeira aula.

• No caso da competição inter-específica, podemos distingüirdois tipos de modelos:• implícitos em que não se levam em conta a dinâmica dos

recursos pelos quais se dá e competição .• explícitos em que se leva.• Vejamos uma forma diagrmática de explicitar estas relações .

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• Note que estamos falando de competição inter-específica• A competição intra-específica ( entre indivíduos da mesma

população ) dá origem ao modelo logístico estudado naprimeira aula.

• No caso da competição inter-específica, podemos distingüirdois tipos de modelos:• implícitos em que não se levam em conta a dinâmica dos

recursos pelos quais se dá e competição .• explícitos em que se leva.• Vejamos uma forma diagrmática de explicitar estas relações .

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• Note que estamos falando de competição inter-específica• A competição intra-específica ( entre indivíduos da mesma

população ) dá origem ao modelo logístico estudado naprimeira aula.

• No caso da competição inter-específica, podemos distingüirdois tipos de modelos:

• implícitos em que não se levam em conta a dinâmica dosrecursos pelos quais se dá e competição .

• explícitos em que se leva.• Vejamos uma forma diagrmática de explicitar estas relações .

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• Note que estamos falando de competição inter-específica• A competição intra-específica ( entre indivíduos da mesma

população ) dá origem ao modelo logístico estudado naprimeira aula.

• No caso da competição inter-específica, podemos distingüirdois tipos de modelos:• implícitos

em que não se levam em conta a dinâmica dosrecursos pelos quais se dá e competição .

• explícitos em que se leva.• Vejamos uma forma diagrmática de explicitar estas relações .

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• Note que estamos falando de competição inter-específica• A competição intra-específica ( entre indivíduos da mesma

população ) dá origem ao modelo logístico estudado naprimeira aula.

• No caso da competição inter-específica, podemos distingüirdois tipos de modelos:• implícitos em que não se levam em conta a dinâmica dos

recursos pelos quais se dá e competição .

• explícitos em que se leva.• Vejamos uma forma diagrmática de explicitar estas relações .

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• Note que estamos falando de competição inter-específica• A competição intra-específica ( entre indivíduos da mesma

população ) dá origem ao modelo logístico estudado naprimeira aula.

• No caso da competição inter-específica, podemos distingüirdois tipos de modelos:• implícitos em que não se levam em conta a dinâmica dos

recursos pelos quais se dá e competição .• explícitos

em que se leva.• Vejamos uma forma diagrmática de explicitar estas relações .

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• Note que estamos falando de competição inter-específica• A competição intra-específica ( entre indivíduos da mesma

população ) dá origem ao modelo logístico estudado naprimeira aula.

• No caso da competição inter-específica, podemos distingüirdois tipos de modelos:• implícitos em que não se levam em conta a dinâmica dos

recursos pelos quais se dá e competição .• explícitos em que se leva.

• Vejamos uma forma diagrmática de explicitar estas relações .

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• Note que estamos falando de competição inter-específica• A competição intra-específica ( entre indivíduos da mesma

população ) dá origem ao modelo logístico estudado naprimeira aula.

• No caso da competição inter-específica, podemos distingüirdois tipos de modelos:• implícitos em que não se levam em conta a dinâmica dos

recursos pelos quais se dá e competição .• explícitos em que se leva.• Vejamos uma forma diagrmática de explicitar estas relações .

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Modelos para espécies emcompetição

• Note que estamos falando de competição inter-específica• A competição intra-específica ( entre indivíduos da mesma

população ) dá origem ao modelo logístico estudado naprimeira aula.

• No caso da competição inter-específica, podemos distingüirdois tipos de modelos:• implícitos em que não se levam em conta a dinâmica dos

recursos pelos quais se dá e competição .• explícitos em que se leva.• Vejamos uma forma diagrmática de explicitar estas relações .

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MétodosMatemáticos

em Biologia dePopulações

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Competição

ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Diagramas de Competição

Figure: Uma única espécie. Temos competição intra-específica, indicadapela seta azul

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em Biologia dePopulações

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Competição

ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Diagramas de Competição

Figure: Duas espécies. Além da competição intra-específica, ambas competementre si. Este é um modelo implícito, pois não se faz menção aos recursos pelosquais as espécies competem. Tampouco pode-se distingüir se a competição é porexploração ou interferência.

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Competição

ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Diagramas de Competição

Figure: Duas espécies (A e B) que se nutrem de C. A competiçãointra-específica foi omitida ( mas pode existir). Temos aqui um modelo explícitode competição inter-específica por exploração . A relação emtre A e C e entre Be C é de predador-presa

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em Biologia dePopulações

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Competição

ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Diagramas de Competição

Figure: Duas espécies (A e B) que se nutrem de C. A competição intra-específica foinovamente omitida ( mas pode existir). Temos um modelo explícito que incorpora acompetição por exploração e por interferência. A relação emtre A e C e entre B e C é depredador-presa e ademais A e B interagem por interferência.

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Diagramas de Competição

Figure: Modelo em que duas espécies , A e B, competem por recursos,(E) além de terem presas exclusivas (A↔ C) e (B↔ D). Ademais hácompetição por inteferência.

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Modelo Matemático

• Vamos considerar o caso mais simples:• Duas espécies,• Modelo de competição implícito,• Competição intra-espécies levada em conta.

• Procedemos como no caso de relação predador-presa.

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Modelo Matemático

• Vamos considerar o caso mais simples:

• Duas espécies,• Modelo de competição implícito,• Competição intra-espécies levada em conta.

• Procedemos como no caso de relação predador-presa.

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Modelo Matemático

• Vamos considerar o caso mais simples:• Duas espécies,

• Modelo de competição implícito,• Competição intra-espécies levada em conta.

• Procedemos como no caso de relação predador-presa.

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Modelo Matemático

• Vamos considerar o caso mais simples:• Duas espécies,• Modelo de competição implícito,

• Competição intra-espécies levada em conta.• Procedemos como no caso de relação predador-presa.

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Modelo Matemático

• Vamos considerar o caso mais simples:• Duas espécies,• Modelo de competição implícito,• Competição intra-espécies levada em conta.

• Procedemos como no caso de relação predador-presa.

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Modelo Matemático

• Vamos considerar o caso mais simples:• Duas espécies,• Modelo de competição implícito,• Competição intra-espécies levada em conta.

• Procedemos como no caso de relação predador-presa.

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Competição

ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Modelo Matemático

• Vamos considerar o caso mais simples:• Duas espécies,• Modelo de competição implícito,• Competição intra-espécies levada em conta.

• Procedemos como no caso de relação predador-presa.

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Modelo tipo Lotka-Volterra paracompetição

Sejam N1 e N2 as duas populações em considerção .

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Modelo tipo Lotka-Volterra paracompetição

Cada uma delas cresce na ausência da outra, de modo logístico:

dN1

dt= r1N1

[1−

N1

K1

]

dN2

dt= r2N2

[1−

N2

K2

]

onde r1 e r2 são as taxas de crescimento intrínsicas daspopulações e K1 e K2 são as capacidades de suporte de cada

população isolada.

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Modelo tipo Lotka-Volterra paracompetição

Devemos agora introduzir a influência mútua entre as populações :

dN1

dt= r1N1

[1−

N1

K1− aN2

]

dN2

dt= r2N2

[1−

N2

K2− bN1

]

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Modelo tipo Lotka-Volterra paracompetição

Ou de forma mais usual:

dN1

dt= r1N1

[1−

N1

K1− b12

N2

K1

]

dN2

dt= r2N2

[1−

N2

K2− b21

N1

K2

]

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Modelo tipo Lotka-Volterra paracompetição

Ou de forma mais usual:

dN1

dt= r1N1

1−N1

K1−

↓︷︸︸︷b12

N2

K1

dN2

dt= r2N2

1−N2

K2−

↓︷︸︸︷b21

N1

K2

onde b12 e b21 são os coeficientes que medem o nível de

competição entre as duas populações .

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Modelo tipo Lotka-Volterra paracompetição

Chegamos pois a um modelo do tipo Lotka-Volterra para espéciesem competição . Note que os termos de interação tem ambos sinalnegativo. Todas as constantes r1, r2,K1,K2, b12e b21 são supostas

positivas.

dN1

dt= r1N1

[1−

N1

K1− b12

N2

K1

]

dN2

dt= r2N2

[1−

N2

K2− b21

N1

K2

]

TRATEMOS DE ANALISÁ-LO.

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Análise do modelo I

dN1

dt= r1N1

»1 −

N1

K1− b12

N2

K1

dN2

dt= r2N2

»1 −

N2

K2− b21

N1

K2

Vamos inicialmente fazer uma mu-dança de variáveis, passando à variáveisreeescalonadas.

Defina:

u1 =N1

K1, u2 =

N2

K2, τ = r1t

Ou seja, estamos medindo as populaçõesem unidades de capacidades de suporte eo tempo em unidade de 1/r1.

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Análise do modelo II

du1

dt= u1

[1− u1 − b12

K2

K1u2

]

du2

dt=

r2

r1u2

[1− u2 − b21

K1

K2u1

]

As equaçõesnas novasvariáveis seescrevemdesta forma.

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Análise do modelo III

du1

dt= u1 [1− u1 − a12u2]

du2

dt= ρu2 [1− u2 − a21u1]

Definindo:

a12 = b12K2

K1,

a21 = b21K1

K2

ρ =r2

r1

teremos as equações ao lado.Trata-se de um sistemaequações diferenciais aderivadas ordinárias não-linear.

PRECISAMOS ESTUDAR O COMPORTAMENTO DAS SOLUÇÕES

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Análise do modelo III

du1

dt= u1 [1− u1 − a12u2]

du2

dt= ρu2 [1− u2 − a21u1]

Definindo:

a12 = b12K2

K1,

a21 = b21K1

K2

ρ =r2

r1

teremos as equações ao lado.

Trata-se de um sistemaequações diferenciais aderivadas ordinárias não-linear.

PRECISAMOS ESTUDAR O COMPORTAMENTO DAS SOLUÇÕES

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Análise do modelo III

du1

dt= u1 [1− u1 − a12u2]

du2

dt= ρu2 [1− u2 − a21u1]

Definindo:

a12 = b12K2

K1,

a21 = b21K1

K2

ρ =r2

r1

teremos as equações ao lado.Trata-se de um sistemaequações diferenciais aderivadas ordinárias não-linear.

PRECISAMOS ESTUDAR O COMPORTAMENTO DAS SOLUÇÕES

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Análise do modelo III

du1

dt= u1 [1− u1 − a12u2]

du2

dt= ρu2 [1− u2 − a21u1]

Definindo:

a12 = b12K2

K1,

a21 = b21K1

K2

ρ =r2

r1

teremos as equações ao lado.Trata-se de um sistemaequações diferenciais aderivadas ordinárias não-linear.

PRECISAMOS ESTUDAR O COMPORTAMENTO DAS SOLUÇÕES

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Análise do modelo IV

du1

dt= u1 [1− u1 − a12u2]

du2

dt= ρu2 [1− u2 − a21u1]

Nada de soluções explícitas.

• Devemos então fazer uma análise qualitativa da evolução .• Começaremos encontrando os pontos no plano (u1 × u2) tais que:

du1

dt=

du2

dt= 0.

São chamados de pontos fixos.

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Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Análise do modelo IV

du1

dt= u1 [1− u1 − a12u2]

du2

dt= ρu2 [1− u2 − a21u1]

Nada de soluções explícitas.

• Devemos então fazer uma análise qualitativa da evolução .• Começaremos encontrando os pontos no plano (u1 × u2) tais que:

du1

dt=

du2

dt= 0.

São chamados de pontos fixos.

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Análise do modelo IV

du1

dt= u1 [1− u1 − a12u2]

du2

dt= ρu2 [1− u2 − a21u1]

Nada de soluções explícitas.

• Devemos então fazer uma análise qualitativa da evolução .

• Começaremos encontrando os pontos no plano (u1 × u2) tais que:

du1

dt=

du2

dt= 0.

São chamados de pontos fixos.

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Análise do modelo IV

du1

dt= u1 [1− u1 − a12u2]

du2

dt= ρu2 [1− u2 − a21u1]

Nada de soluções explícitas.

• Devemos então fazer uma análise qualitativa da evolução .• Começaremos encontrando os pontos no plano (u1 × u2) tais que:

du1

dt=

du2

dt= 0.

São chamados de pontos fixos.

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Análise do modelo IV

du1

dt= u1 [1− u1 − a12u2]

du2

dt= ρu2 [1− u2 − a21u1]

Nada de soluções explícitas.

• Devemos então fazer uma análise qualitativa da evolução .• Começaremos encontrando os pontos no plano (u1 × u2) tais que:

du1

dt=

du2

dt= 0.

São chamados de pontos fixos.

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Análise do modelo IV

du1

dt= u1 [1− u1 − a12u2]

du2

dt= ρu2 [1− u2 − a21u1]

Nada de soluções explícitas.

• Devemos então fazer uma análise qualitativa da evolução .• Começaremos encontrando os pontos no plano (u1 × u2) tais que:

du1

dt=

du2

dt= 0.

São chamados de pontos fixos.

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Análise do modelo V

•du1

dt= 0⇒ u1 [1− u1 − a12u2] = 0

•du2

dt= 0⇒ u2 [1− u2 − a21u1] = 0

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Competição

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Análise do modelo V

•du1

dt= 0⇒ u1 [1− u1 − a12u2] = 0

•du2

dt= 0⇒ u2 [1− u2 − a21u1] = 0

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Análise do modelo V

•u1 [1− u1 − a12u2] = 0

•u2 [1− u2 − a21u1] = 0

• São duas equações algébricas para duas variáveis ( u1 e u2).• Temos quatro possíveis soluções .Quatro possíveis pontos

fixos.

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Análise do modelo V

•u1 [1− u1 − a12u2] = 0

•u2 [1− u2 − a21u1] = 0

• São duas equações algébricas para duas variáveis ( u1 e u2).

• Temos quatro possíveis soluções .Quatro possíveis pontosfixos.

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Análise do modelo V

•u1 [1− u1 − a12u2] = 0

•u2 [1− u2 − a21u1] = 0

• São duas equações algébricas para duas variáveis ( u1 e u2).• Temos quatro possíveis soluções .

Quatro possíveis pontosfixos.

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Análise do modelo V

•u1 [1− u1 − a12u2] = 0

•u2 [1− u2 − a21u1] = 0

• São duas equações algébricas para duas variáveis ( u1 e u2).• Temos quatro possíveis soluções .Quatro possíveis pontos

fixos.

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Análise do modelo: pontos fixos

u∗1 = 0

u∗2 = 0

u∗1 = 1

u∗2 = 0

u∗1 = 0

u∗2 = 1 u∗1 =1− a12

1− a12a21

u∗2 =1− a21

1− a12a21

No entanto, a relevância deste pontos fixos depende de sua estabilidade. A estabilidade decada ponto fixo depende dos valores dos parâmetros a12 e a21.Para saber se um ponto fixoé estável ou não devemos fazer uma análise do espaço de fase. Não a faremos aquiexplicitamente. Veja-se o livro de J.D. Murray ( Mathematical Biology).

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Análise do modelo: pontos fixos

u∗1 = 0

u∗2 = 0

u∗1 = 1

u∗2 = 0

u∗1 = 0

u∗2 = 1 u∗1 =1− a12

1− a12a21

u∗2 =1− a21

1− a12a21

No entanto, a relevância deste pontos fixos depende de sua estabilidade. A estabilidade decada ponto fixo depende dos valores dos parâmetros a12 e a21.Para saber se um ponto fixoé estável ou não devemos fazer uma análise do espaço de fase. Não a faremos aquiexplicitamente. Veja-se o livro de J.D. Murray ( Mathematical Biology).

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Análise do modelo: pontos fixos

u∗1 = 0

u∗2 = 0

u∗1 = 1

u∗2 = 0

u∗1 = 0

u∗2 = 1 u∗1 =1− a12

1− a12a21

u∗2 =1− a21

1− a12a21

No entanto, a relevância deste pontos fixos depende de sua estabilidade. A estabilidade decada ponto fixo depende dos valores dos parâmetros a12 e a21.Para saber se um ponto fixoé estável ou não devemos fazer uma análise do espaço de fase. Não a faremos aquiexplicitamente. Veja-se o livro de J.D. Murray ( Mathematical Biology).

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Interpretando osresultados

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Muitas espécies

Análise do modelo: pontos fixos

u∗1 = 0

u∗2 = 0

u∗1 = 1

u∗2 = 0

u∗1 = 0

u∗2 = 1

u∗1 =1− a12

1− a12a21

u∗2 =1− a21

1− a12a21

No entanto, a relevância deste pontos fixos depende de sua estabilidade. A estabilidade decada ponto fixo depende dos valores dos parâmetros a12 e a21.Para saber se um ponto fixoé estável ou não devemos fazer uma análise do espaço de fase. Não a faremos aquiexplicitamente. Veja-se o livro de J.D. Murray ( Mathematical Biology).

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Muitas espécies

Análise do modelo: pontos fixos

u∗1 = 0

u∗2 = 0

u∗1 = 1

u∗2 = 0

u∗1 = 0

u∗2 = 1 u∗1 =1− a12

1− a12a21

u∗2 =1− a21

1− a12a21

No entanto, a relevância deste pontos fixos depende de sua estabilidade. A estabilidade decada ponto fixo depende dos valores dos parâmetros a12 e a21.Para saber se um ponto fixoé estável ou não devemos fazer uma análise do espaço de fase. Não a faremos aquiexplicitamente. Veja-se o livro de J.D. Murray ( Mathematical Biology).

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MétodosMatemáticos

em Biologia dePopulações

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Análise do modelo: pontos fixos

u∗1 = 0

u∗2 = 0

u∗1 = 1

u∗2 = 0

u∗1 = 0

u∗2 = 1 u∗1 =1− a12

1− a12a21

u∗2 =1− a21

1− a12a21

No entanto, a relevância deste pontos fixos depende de sua estabilidade.

A estabilidade decada ponto fixo depende dos valores dos parâmetros a12 e a21.Para saber se um ponto fixoé estável ou não devemos fazer uma análise do espaço de fase. Não a faremos aquiexplicitamente. Veja-se o livro de J.D. Murray ( Mathematical Biology).

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u∗1 = 0

u∗2 = 0

u∗1 = 1

u∗2 = 0

u∗1 = 0

u∗2 = 1 u∗1 =1− a12

1− a12a21

u∗2 =1− a21

1− a12a21

No entanto, a relevância deste pontos fixos depende de sua estabilidade. A estabilidade decada ponto fixo depende dos valores dos parâmetros a12 e a21.

Para saber se um ponto fixoé estável ou não devemos fazer uma análise do espaço de fase. Não a faremos aquiexplicitamente. Veja-se o livro de J.D. Murray ( Mathematical Biology).

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u∗1 = 0

u∗2 = 0

u∗1 = 1

u∗2 = 0

u∗1 = 0

u∗2 = 1 u∗1 =1− a12

1− a12a21

u∗2 =1− a21

1− a12a21

No entanto, a relevância deste pontos fixos depende de sua estabilidade. A estabilidade decada ponto fixo depende dos valores dos parâmetros a12 e a21.Para saber se um ponto fixoé estável ou não devemos fazer uma análise do espaço de fase.

Não a faremos aquiexplicitamente. Veja-se o livro de J.D. Murray ( Mathematical Biology).

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Análise do modelo: pontos fixos

u∗1 = 0

u∗2 = 0

u∗1 = 1

u∗2 = 0

u∗1 = 0

u∗2 = 1 u∗1 =1− a12

1− a12a21

u∗2 =1− a21

1− a12a21

No entanto, a relevância deste pontos fixos depende de sua estabilidade. A estabilidade decada ponto fixo depende dos valores dos parâmetros a12 e a21.Para saber se um ponto fixoé estável ou não devemos fazer uma análise do espaço de fase. Não a faremos aquiexplicitamente.

Veja-se o livro de J.D. Murray ( Mathematical Biology).

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Muitas espécies

Análise do modelo: pontos fixos

u∗1 = 0

u∗2 = 0

u∗1 = 1

u∗2 = 0

u∗1 = 0

u∗2 = 1 u∗1 =1− a12

1− a12a21

u∗2 =1− a21

1− a12a21

No entanto, a relevância deste pontos fixos depende de sua estabilidade. A estabilidade decada ponto fixo depende dos valores dos parâmetros a12 e a21.Para saber se um ponto fixoé estável ou não devemos fazer uma análise do espaço de fase. Não a faremos aquiexplicitamente. Veja-se o livro de J.D. Murray ( Mathematical Biology).

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Análise do modelo: estabilidade

Se a12 < 1 e a21 < 1

u∗1 =1− a12

1− a12a21

u∗2 =1− a21

1− a12a21

é ESTÁVEL.

Se a12 > 1 e a21 > 1

u∗1 = 1 e u∗2 = 0

u∗1 = 0 e u∗2 = 1

são ambos ESTÁVEIS.

Se a12 < 1 e a21 > 1

u∗1 = 1 e u∗2 = 0

é ESTÁVEL.

Se a12 > 1 e a21 < 1

u∗1 = 0 e u∗2 = 1

é ESTÁVEL.

Vemos que a estabilidade dos pontos fixos depende dos valores de a12 e a21 serem maioresou menores do que 1.

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Análise do modelo: estabilidade

Se a12 < 1 e a21 < 1

u∗1 =1− a12

1− a12a21

u∗2 =1− a21

1− a12a21

é ESTÁVEL.

Se a12 > 1 e a21 > 1

u∗1 = 1 e u∗2 = 0

u∗1 = 0 e u∗2 = 1

são ambos ESTÁVEIS.

Se a12 < 1 e a21 > 1

u∗1 = 1 e u∗2 = 0

é ESTÁVEL.

Se a12 > 1 e a21 < 1

u∗1 = 0 e u∗2 = 1

é ESTÁVEL.

Vemos que a estabilidade dos pontos fixos depende dos valores de a12 e a21 serem maioresou menores do que 1.

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Análise do modelo: estabilidade

Se a12 < 1 e a21 < 1

u∗1 =1− a12

1− a12a21

u∗2 =1− a21

1− a12a21

é ESTÁVEL.

Se a12 > 1 e a21 > 1

u∗1 = 1 e u∗2 = 0

u∗1 = 0 e u∗2 = 1

são ambos ESTÁVEIS.

Se a12 < 1 e a21 > 1

u∗1 = 1 e u∗2 = 0

é ESTÁVEL.

Se a12 > 1 e a21 < 1

u∗1 = 0 e u∗2 = 1

é ESTÁVEL.

Vemos que a estabilidade dos pontos fixos depende dos valores de a12 e a21 serem maioresou menores do que 1.

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Se a12 < 1 e a21 < 1

u∗1 =1− a12

1− a12a21

u∗2 =1− a21

1− a12a21

é ESTÁVEL.

Se a12 > 1 e a21 > 1

u∗1 = 1 e u∗2 = 0

u∗1 = 0 e u∗2 = 1

são ambos ESTÁVEIS.

Se a12 < 1 e a21 > 1

u∗1 = 1 e u∗2 = 0

é ESTÁVEL.

Se a12 > 1 e a21 < 1

u∗1 = 0 e u∗2 = 1

é ESTÁVEL.

Vemos que a estabilidade dos pontos fixos depende dos valores de a12 e a21 serem maioresou menores do que 1.

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Análise do modelo: estabilidade

Se a12 < 1 e a21 < 1

u∗1 =1− a12

1− a12a21

u∗2 =1− a21

1− a12a21

é ESTÁVEL.

Se a12 > 1 e a21 > 1

u∗1 = 1 e u∗2 = 0

u∗1 = 0 e u∗2 = 1

são ambos ESTÁVEIS.

Se a12 < 1 e a21 > 1

u∗1 = 1 e u∗2 = 0

é ESTÁVEL.

Se a12 > 1 e a21 < 1

u∗1 = 0 e u∗2 = 1

é ESTÁVEL.

Vemos que a estabilidade dos pontos fixos depende dos valores de a12 e a21 serem maioresou menores do que 1.

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Muitas espécies

Análise do modelo: estabilidade

Se a12 < 1 e a21 < 1

u∗1 =1− a12

1− a12a21

u∗2 =1− a21

1− a12a21

é ESTÁVEL.

Se a12 > 1 e a21 > 1

u∗1 = 1 e u∗2 = 0

u∗1 = 0 e u∗2 = 1

são ambos ESTÁVEIS.

Se a12 < 1 e a21 > 1

u∗1 = 1 e u∗2 = 0

é ESTÁVEL.

Se a12 > 1 e a21 < 1

u∗1 = 0 e u∗2 = 1

é ESTÁVEL.

Vemos que a estabilidade dos pontos fixos depende dos valores de a12 e a21 serem maioresou menores do que 1.

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Espaço de fase

• Para se ter uma melhor visão da dinâmica qualitativa, é útilconsiderar a evolução no espaço de fase.

• Para cada combicação de a12 e a21 maiores ou menores doque 1, teremos um retrato de fase diferente.

• A seguir podemos ver dos quatro possíveis casos.

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Espaço de fase

• Para se ter uma melhor visão da dinâmica qualitativa, é útilconsiderar a evolução no espaço de fase.

• Para cada combicação de a12 e a21 maiores ou menores doque 1, teremos um retrato de fase diferente.

• A seguir podemos ver dos quatro possíveis casos.

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Espaço de fase

• Para se ter uma melhor visão da dinâmica qualitativa, é útilconsiderar a evolução no espaço de fase.

• Para cada combicação de a12 e a21 maiores ou menores doque 1, teremos um retrato de fase diferente.

• A seguir podemos ver dos quatro possíveis casos.

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Espaço de fase II

Figure: Os quatro casos possíveis para a estrutura do espaço de fase.

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Muitas espécies

Espaço de fase: coexistência

Figure: a12 < 1 e a21 < 1.Neste caso o ponto fixo u∗1 e u∗

2 é estável erepresenta coexistência das duas espécies. É um atrator global.

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Muitas espécies

Espaço de fase: coexistência

Figure: a12 < 1 e a21 < 1.Neste caso o ponto fixo u∗1 e u∗

2 é estável erepresenta coexistência das duas espécies. É um atrator global.

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Espaço de fase: coexistência

Figure: a12 < 1 e a21 < 1.Neste caso o ponto fixo u∗1 e u∗

2 é estável erepresenta coexistência das duas espécies. É um atrator global.

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Espaço de fase: coexistência

Figure: a12 < 1 e a21 < 1.

Neste caso o ponto fixo u∗1 e u∗

2 é estável erepresenta coexistência das duas espécies. É um atrator global.

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Espaço de fase: coexistência

Figure: a12 < 1 e a21 < 1.Neste caso o ponto fixo u∗1 e u∗

2 é estável erepresenta coexistência das duas espécies.

É um atrator global.

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Espaço de fase: coexistência

Figure: a12 < 1 e a21 < 1.Neste caso o ponto fixo u∗1 e u∗

2 é estável erepresenta coexistência das duas espécies. É um atrator global.

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Espaço de fase: exclusão

Figure: a12 > 1 e a21 > 1. O ponto fixo u∗1 e u∗

2 é instável. Os pontos (1.0) e(0, 1) são estáveis, mas tem bacias de atração finitas, separadas por umaseparatriz. Os pontos fixos estáveis representam sempre a exclusão de umaespécie.

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Espaço de fase: exclusão

Figure: a12 > 1 e a21 > 1. O ponto fixo u∗1 e u∗

2 é instável. Os pontos (1.0) e(0, 1) são estáveis, mas tem bacias de atração finitas, separadas por umaseparatriz. Os pontos fixos estáveis representam sempre a exclusão de umaespécie.

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Espaço de fase: exclusão

Figure: a12 < 1 e a21 > 1. O único ponto fixo estável é (u1 = 1, u2 = 0). Éum atrator global. A espécie (2) é excluida sempre.

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Espaço de fase: exclusão

Figure: a12 < 1 e a21 > 1. O único ponto fixo estável é (u1 = 1, u2 = 0). Éum atrator global. A espécie (2) é excluida sempre.

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Espaço de fase: exclusão

Figure: Caso simétrico ao anterior. a12 > 1 e a21 < 1. O único ponto fixoestável é (u1 = 1, u2 = 0). É um atrator global. A espécie (1) é excluidasempre.

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Interpretando os resultados

• O que nos diz este resultado?• Lembremos do significado de a12 e a21. eles comparecem no nosso

modelo matemático:

du1

dt= u1 [1− u1 − a12u2]

du2

dt= ρu2 [1− u2 − a21u1]

• a12 mede a influência da espécie 2 sobre a espécie 1. O quanto 2 prejudica 1.• a21 mede a influência da espécie 1 sobre a espécie 2. O quanto 1 prejudica 2.

• Assim, podemos traduzir intuitivamente:• a12 > 1⇒ 2 compete fortemente com 1 por recursos vitais.• a21 > 1⇒ 1 compete fortemente com 2 por recursos vitais.

• Refraseamos então os resultados matemáticos:

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Interpretando os resultados

• O que nos diz este resultado?

• Lembremos do significado de a12 e a21. eles comparecem no nossomodelo matemático:

du1

dt= u1 [1− u1 − a12u2]

du2

dt= ρu2 [1− u2 − a21u1]

• a12 mede a influência da espécie 2 sobre a espécie 1. O quanto 2 prejudica 1.• a21 mede a influência da espécie 1 sobre a espécie 2. O quanto 1 prejudica 2.

• Assim, podemos traduzir intuitivamente:• a12 > 1⇒ 2 compete fortemente com 1 por recursos vitais.• a21 > 1⇒ 1 compete fortemente com 2 por recursos vitais.

• Refraseamos então os resultados matemáticos:

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Interpretando os resultados

• O que nos diz este resultado?• Lembremos do significado de a12 e a21. eles comparecem no nosso

modelo matemático:

du1

dt= u1 [1− u1 − a12u2]

du2

dt= ρu2 [1− u2 − a21u1]

• a12 mede a influência da espécie 2 sobre a espécie 1. O quanto 2 prejudica 1.• a21 mede a influência da espécie 1 sobre a espécie 2. O quanto 1 prejudica 2.

• Assim, podemos traduzir intuitivamente:• a12 > 1⇒ 2 compete fortemente com 1 por recursos vitais.• a21 > 1⇒ 1 compete fortemente com 2 por recursos vitais.

• Refraseamos então os resultados matemáticos:

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Muitas espécies

Interpretando os resultados

• O que nos diz este resultado?• Lembremos do significado de a12 e a21. eles comparecem no nosso

modelo matemático:

du1

dt= u1 [1− u1 − a12u2]

du2

dt= ρu2 [1− u2 − a21u1]

• a12 mede a influência da espécie 2 sobre a espécie 1. O quanto 2 prejudica 1.• a21 mede a influência da espécie 1 sobre a espécie 2. O quanto 1 prejudica 2.

• Assim, podemos traduzir intuitivamente:• a12 > 1⇒ 2 compete fortemente com 1 por recursos vitais.• a21 > 1⇒ 1 compete fortemente com 2 por recursos vitais.

• Refraseamos então os resultados matemáticos:

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Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Interpretando os resultados

• O que nos diz este resultado?• Lembremos do significado de a12 e a21. eles comparecem no nosso

modelo matemático:

du1

dt= u1 [1− u1 − a12u2]

du2

dt= ρu2 [1− u2 − a21u1]

• a12 mede a influência da espécie 2 sobre a espécie 1.

O quanto 2 prejudica 1.• a21 mede a influência da espécie 1 sobre a espécie 2. O quanto 1 prejudica 2.

• Assim, podemos traduzir intuitivamente:• a12 > 1⇒ 2 compete fortemente com 1 por recursos vitais.• a21 > 1⇒ 1 compete fortemente com 2 por recursos vitais.

• Refraseamos então os resultados matemáticos:

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Muitas espécies

Interpretando os resultados

• O que nos diz este resultado?• Lembremos do significado de a12 e a21. eles comparecem no nosso

modelo matemático:

du1

dt= u1 [1− u1 − a12u2]

du2

dt= ρu2 [1− u2 − a21u1]

• a12 mede a influência da espécie 2 sobre a espécie 1. O quanto 2 prejudica 1.

• a21 mede a influência da espécie 1 sobre a espécie 2. O quanto 1 prejudica 2.

• Assim, podemos traduzir intuitivamente:• a12 > 1⇒ 2 compete fortemente com 1 por recursos vitais.• a21 > 1⇒ 1 compete fortemente com 2 por recursos vitais.

• Refraseamos então os resultados matemáticos:

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Interpretando os resultados

• O que nos diz este resultado?• Lembremos do significado de a12 e a21. eles comparecem no nosso

modelo matemático:

du1

dt= u1 [1− u1 − a12u2]

du2

dt= ρu2 [1− u2 − a21u1]

• a12 mede a influência da espécie 2 sobre a espécie 1. O quanto 2 prejudica 1.• a21 mede a influência da espécie 1 sobre a espécie 2.

O quanto 1 prejudica 2.

• Assim, podemos traduzir intuitivamente:• a12 > 1⇒ 2 compete fortemente com 1 por recursos vitais.• a21 > 1⇒ 1 compete fortemente com 2 por recursos vitais.

• Refraseamos então os resultados matemáticos:

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Interpretando os resultados

• O que nos diz este resultado?• Lembremos do significado de a12 e a21. eles comparecem no nosso

modelo matemático:

du1

dt= u1 [1− u1 − a12u2]

du2

dt= ρu2 [1− u2 − a21u1]

• a12 mede a influência da espécie 2 sobre a espécie 1. O quanto 2 prejudica 1.• a21 mede a influência da espécie 1 sobre a espécie 2. O quanto 1 prejudica 2.

• Assim, podemos traduzir intuitivamente:• a12 > 1⇒ 2 compete fortemente com 1 por recursos vitais.• a21 > 1⇒ 1 compete fortemente com 2 por recursos vitais.

• Refraseamos então os resultados matemáticos:

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MétodosMatemáticos

em Biologia dePopulações

R.A. Kraenkel

Competição

ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Interpretando os resultados

• O que nos diz este resultado?• Lembremos do significado de a12 e a21. eles comparecem no nosso

modelo matemático:

du1

dt= u1 [1− u1 − a12u2]

du2

dt= ρu2 [1− u2 − a21u1]

• a12 mede a influência da espécie 2 sobre a espécie 1. O quanto 2 prejudica 1.• a21 mede a influência da espécie 1 sobre a espécie 2. O quanto 1 prejudica 2.

• Assim,

podemos traduzir intuitivamente:• a12 > 1⇒ 2 compete fortemente com 1 por recursos vitais.• a21 > 1⇒ 1 compete fortemente com 2 por recursos vitais.

• Refraseamos então os resultados matemáticos:

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MétodosMatemáticos

em Biologia dePopulações

R.A. Kraenkel

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Interpretando os resultados

• O que nos diz este resultado?• Lembremos do significado de a12 e a21. eles comparecem no nosso

modelo matemático:

du1

dt= u1 [1− u1 − a12u2]

du2

dt= ρu2 [1− u2 − a21u1]

• a12 mede a influência da espécie 2 sobre a espécie 1. O quanto 2 prejudica 1.• a21 mede a influência da espécie 1 sobre a espécie 2. O quanto 1 prejudica 2.

• Assim, podemos traduzir intuitivamente:

• a12 > 1⇒ 2 compete fortemente com 1 por recursos vitais.• a21 > 1⇒ 1 compete fortemente com 2 por recursos vitais.

• Refraseamos então os resultados matemáticos:

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MétodosMatemáticos

em Biologia dePopulações

R.A. Kraenkel

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Interpretando os resultados

• O que nos diz este resultado?• Lembremos do significado de a12 e a21. eles comparecem no nosso

modelo matemático:

du1

dt= u1 [1− u1 − a12u2]

du2

dt= ρu2 [1− u2 − a21u1]

• a12 mede a influência da espécie 2 sobre a espécie 1. O quanto 2 prejudica 1.• a21 mede a influência da espécie 1 sobre a espécie 2. O quanto 1 prejudica 2.

• Assim, podemos traduzir intuitivamente:• a12 > 1

⇒ 2 compete fortemente com 1 por recursos vitais.• a21 > 1⇒ 1 compete fortemente com 2 por recursos vitais.

• Refraseamos então os resultados matemáticos:

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MétodosMatemáticos

em Biologia dePopulações

R.A. Kraenkel

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Interpretando os resultados

• O que nos diz este resultado?• Lembremos do significado de a12 e a21. eles comparecem no nosso

modelo matemático:

du1

dt= u1 [1− u1 − a12u2]

du2

dt= ρu2 [1− u2 − a21u1]

• a12 mede a influência da espécie 2 sobre a espécie 1. O quanto 2 prejudica 1.• a21 mede a influência da espécie 1 sobre a espécie 2. O quanto 1 prejudica 2.

• Assim, podemos traduzir intuitivamente:• a12 > 1⇒

2 compete fortemente com 1 por recursos vitais.• a21 > 1⇒ 1 compete fortemente com 2 por recursos vitais.

• Refraseamos então os resultados matemáticos:

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MétodosMatemáticos

em Biologia dePopulações

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Interpretando os resultados

• O que nos diz este resultado?• Lembremos do significado de a12 e a21. eles comparecem no nosso

modelo matemático:

du1

dt= u1 [1− u1 − a12u2]

du2

dt= ρu2 [1− u2 − a21u1]

• a12 mede a influência da espécie 2 sobre a espécie 1. O quanto 2 prejudica 1.• a21 mede a influência da espécie 1 sobre a espécie 2. O quanto 1 prejudica 2.

• Assim, podemos traduzir intuitivamente:• a12 > 1⇒ 2 compete fortemente com 1 por recursos vitais.

• a21 > 1⇒ 1 compete fortemente com 2 por recursos vitais.• Refraseamos então os resultados matemáticos:

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em Biologia dePopulações

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Interpretando os resultados

• O que nos diz este resultado?• Lembremos do significado de a12 e a21. eles comparecem no nosso

modelo matemático:

du1

dt= u1 [1− u1 − a12u2]

du2

dt= ρu2 [1− u2 − a21u1]

• a12 mede a influência da espécie 2 sobre a espécie 1. O quanto 2 prejudica 1.• a21 mede a influência da espécie 1 sobre a espécie 2. O quanto 1 prejudica 2.

• Assim, podemos traduzir intuitivamente:• a12 > 1⇒ 2 compete fortemente com 1 por recursos vitais.• a21 > 1

⇒ 1 compete fortemente com 2 por recursos vitais.• Refraseamos então os resultados matemáticos:

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Interpretando os resultados

• O que nos diz este resultado?• Lembremos do significado de a12 e a21. eles comparecem no nosso

modelo matemático:

du1

dt= u1 [1− u1 − a12u2]

du2

dt= ρu2 [1− u2 − a21u1]

• a12 mede a influência da espécie 2 sobre a espécie 1. O quanto 2 prejudica 1.• a21 mede a influência da espécie 1 sobre a espécie 2. O quanto 1 prejudica 2.

• Assim, podemos traduzir intuitivamente:• a12 > 1⇒ 2 compete fortemente com 1 por recursos vitais.• a21 > 1⇒

1 compete fortemente com 2 por recursos vitais.• Refraseamos então os resultados matemáticos:

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Interpretando os resultados

• O que nos diz este resultado?• Lembremos do significado de a12 e a21. eles comparecem no nosso

modelo matemático:

du1

dt= u1 [1− u1 − a12u2]

du2

dt= ρu2 [1− u2 − a21u1]

• a12 mede a influência da espécie 2 sobre a espécie 1. O quanto 2 prejudica 1.• a21 mede a influência da espécie 1 sobre a espécie 2. O quanto 1 prejudica 2.

• Assim, podemos traduzir intuitivamente:• a12 > 1⇒ 2 compete fortemente com 1 por recursos vitais.• a21 > 1⇒ 1 compete fortemente com 2 por recursos vitais.

• Refraseamos então os resultados matemáticos:

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Interpretando os resultados

• O que nos diz este resultado?• Lembremos do significado de a12 e a21. eles comparecem no nosso

modelo matemático:

du1

dt= u1 [1− u1 − a12u2]

du2

dt= ρu2 [1− u2 − a21u1]

• a12 mede a influência da espécie 2 sobre a espécie 1. O quanto 2 prejudica 1.• a21 mede a influência da espécie 1 sobre a espécie 2. O quanto 1 prejudica 2.

• Assim, podemos traduzir intuitivamente:• a12 > 1⇒ 2 compete fortemente com 1 por recursos vitais.• a21 > 1⇒ 1 compete fortemente com 2 por recursos vitais.

• Refraseamos então os resultados matemáticos:

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Interpretando os resultados

• O que nos diz este resultado?• Lembremos do significado de a12 e a21. eles comparecem no nosso

modelo matemático:

du1

dt= u1 [1− u1 − a12u2]

du2

dt= ρu2 [1− u2 − a21u1]

• a12 mede a influência da espécie 2 sobre a espécie 1. O quanto 2 prejudica 1.• a21 mede a influência da espécie 1 sobre a espécie 2. O quanto 1 prejudica 2.

• Assim, podemos traduzir intuitivamente:• a12 > 1⇒ 2 compete fortemente com 1 por recursos vitais.• a21 > 1⇒ 1 compete fortemente com 2 por recursos vitais.

• Refraseamos então os resultados matemáticos:

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Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Se a12 < 1 e a21 < 1A competição mútua é fraca e ambos podem coexistir.

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Se a12 > 1 e a21 > 1A competição é mutuamente forte . Sempre uma das espécies

elimina a outra. A qual prevalecerá depende dascondições iniciais.

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Se a12 < 1 e a21 > 1A espécie 1 não é muito prejudicada pela espécie 2. Já a espécie 2

é prejudicada pela espécie 1. O resultado é a eliminação daespécie 2 e a espécie 1 cresce até atingir sua capacidade de

suporte.

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Se a12 > 1 e a21 < 1Caso simétrico ao anterior. A espécie 2 não é muito prejudicada

pela espécie 1. Já a espécie 1 é prejudicada pela espécie 2. Oresultado é a eliminação da espécie 1 e a espécie 2 cresce até

atingir sua capacidade de suporte.

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em Biologia dePopulações

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Competição

ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Exclusão competitiva

• Em suma,

o modelo matemático prevê que se oscompetidores forem “fortes” um elimina o outro.

• Apenas se a competição for fraca haverá coexistência.• O fato de dentre dois competidores o mais forte eliminar o

mais fraco, chama-se princípio da exclusão competitiva.

Georgiy F. Gause (1910-1986), biólogo russo,

foi o formulador do princípio de exclusão com-

petitiva a partir de experiências realizadas com

micro-organismos (1932).

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em Biologia dePopulações

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Competição

ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Exclusão competitiva

• Em suma, o modelo matemático prevê que se oscompetidores forem “fortes” um elimina o outro.

• Apenas se a competição for fraca haverá coexistência.• O fato de dentre dois competidores o mais forte eliminar o

mais fraco, chama-se princípio da exclusão competitiva.

Georgiy F. Gause (1910-1986), biólogo russo,

foi o formulador do princípio de exclusão com-

petitiva a partir de experiências realizadas com

micro-organismos (1932).

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em Biologia dePopulações

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Competição

ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Exclusão competitiva

• Em suma, o modelo matemático prevê que se oscompetidores forem “fortes” um elimina o outro.

• Apenas se a competição for fraca haverá coexistência.

• O fato de dentre dois competidores o mais forte eliminar omais fraco, chama-se princípio da exclusão competitiva.

Georgiy F. Gause (1910-1986), biólogo russo,

foi o formulador do princípio de exclusão com-

petitiva a partir de experiências realizadas com

micro-organismos (1932).

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MétodosMatemáticos

em Biologia dePopulações

R.A. Kraenkel

Competição

ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Exclusão competitiva

• Em suma, o modelo matemático prevê que se oscompetidores forem “fortes” um elimina o outro.

• Apenas se a competição for fraca haverá coexistência.• O fato de dentre dois competidores o mais forte eliminar o

mais fraco, chama-se princípio da exclusão competitiva.

Georgiy F. Gause (1910-1986), biólogo russo,

foi o formulador do princípio de exclusão com-

petitiva a partir de experiências realizadas com

micro-organismos (1932).

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MétodosMatemáticos

em Biologia dePopulações

R.A. Kraenkel

Competição

ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Exclusão competitiva

• Em suma, o modelo matemático prevê que se oscompetidores forem “fortes” um elimina o outro.

• Apenas se a competição for fraca haverá coexistência.• O fato de dentre dois competidores o mais forte eliminar o

mais fraco, chama-se princípio da exclusão competitiva.

Georgiy F. Gause (1910-1986), biólogo russo,

foi o formulador do princípio de exclusão com-

petitiva a partir de experiências realizadas com

micro-organismos (1932).

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Paramecium

As experiências de G.F. Gause foram realizadas com um grupo deprotozoários chamado de Paramecia.

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Paramecium

As experiênciasde G.F. Gause foram realizadas com um grupo deprotozoários chamado de Paramecia.Gause estudou dois deles: Paramecium aurelia e ParameciumCaudatum.

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Paramecium

As experiênciasde G.F. Gause foram realizadas com um grupo deprotozoários chamado de Paramecia.Gause estudou dois deles: Paramecium aurelia e ParameciumCaudatum. Foram inicialmete crescidos em culturas separadas,constatando-se um crescimento do tipo logístico.

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Paramecium

As experiênciasde G.F. Gause foram realizadas com um grupo deprotozoários chamado de Paramecia.Gause estudou dois deles: Paramecium aurelia e ParameciumCaudatum. Foram inicialmete crescidos em culturas separadas,constatando-se um crescimento do tipo logístico.Quando colocados na mesma cultura, o P. aurelia sobrevive e o P.caudatum é eliminado.

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Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Paramecium

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Paramecium

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Paramecium

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Formigas

Figure: A formiga argentina (Linepithema humile) e a formigacaliforniana ( Pogonomyrmex californicus)

• A introdução formiga argentina na Califórnia teve comoefeito provocar o desaparecimento da espécie Pogonomyrmexcalifornicus.

• Vejamos um diagrama na transparência seguinte.

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Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Formigas

Figure: A formiga argentina (Linepithema humile) e a formigacaliforniana ( Pogonomyrmex californicus)

• A introdução formiga argentina na Califórnia teve comoefeito provocar o desaparecimento da espécie Pogonomyrmexcalifornicus.

• Vejamos um diagrama na transparência seguinte.

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Formigas

Figure: A formiga argentina (Linepithema humile) e a formigacaliforniana ( Pogonomyrmex californicus)

• A introdução formiga argentina na Califórnia teve comoefeito provocar o desaparecimento da espécie Pogonomyrmexcalifornicus.

• Vejamos um diagrama na transparência seguinte.

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Formigas

Figure: A formiga argentina (Linepithema humile) e a formigacaliforniana ( Pogonomyrmex californicus)

• A introdução formiga argentina na Califórnia teve comoefeito provocar o desaparecimento da espécie Pogonomyrmexcalifornicus.

• Vejamos um diagrama na transparência seguinte.

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Formigas

Figure: A formiga argentina (Linepithema humile) e a formigacaliforniana ( Pogonomyrmex californicus)

• A introdução formiga argentina na Califórnia teve comoefeito provocar o desaparecimento da espécie Pogonomyrmexcalifornicus.

• Vejamos um diagrama na transparência seguinte.

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Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Formigas II

Figure: A formiga argentina (Linepithema humile) elimina a formigacaliforniana ( Pogonomyrmex californicus)

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Formigas II

Figure: A formiga argentina (Linepithema humile) elimina a formigacaliforniana ( Pogonomyrmex californicus)

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Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Formigas III

• A propósito das formigas...

• Trata-se de um caso de competição por interferência.• As dietas da duas formigas são diferentes, de modo que não

competem por alimento.• A formiga argentina tem vantagens competitivas mesmo

sendo menor.Usa de estratégias de ação coletiva.• Não se sabe exatamente por que a formiga argentina ataca a

californiana.

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Muitas espécies

Formigas III

• A propósito das formigas...• Trata-se de um caso de competição por interferência.

• As dietas da duas formigas são diferentes, de modo que nãocompetem por alimento.

• A formiga argentina tem vantagens competitivas mesmosendo menor.Usa de estratégias de ação coletiva.

• Não se sabe exatamente por que a formiga argentina ataca acaliforniana.

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Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Formigas III

• A propósito das formigas...• Trata-se de um caso de competição por interferência.• As dietas da duas formigas são diferentes, de modo que não

competem por alimento.

• A formiga argentina tem vantagens competitivas mesmosendo menor.Usa de estratégias de ação coletiva.

• Não se sabe exatamente por que a formiga argentina ataca acaliforniana.

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Muitas espécies

Formigas III

• A propósito das formigas...• Trata-se de um caso de competição por interferência.• As dietas da duas formigas são diferentes, de modo que não

competem por alimento.• A formiga argentina tem vantagens competitivas mesmo

sendo menor.

Usa de estratégias de ação coletiva.• Não se sabe exatamente por que a formiga argentina ataca a

californiana.

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Muitas espécies

Formigas III

• A propósito das formigas...• Trata-se de um caso de competição por interferência.• As dietas da duas formigas são diferentes, de modo que não

competem por alimento.• A formiga argentina tem vantagens competitivas mesmo

sendo menor.Usa de estratégias de ação coletiva.

• Não se sabe exatamente por que a formiga argentina ataca acaliforniana.

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Formigas III

• A propósito das formigas...• Trata-se de um caso de competição por interferência.• As dietas da duas formigas são diferentes, de modo que não

competem por alimento.• A formiga argentina tem vantagens competitivas mesmo

sendo menor.Usa de estratégias de ação coletiva.• Não se sabe exatamente por que a formiga argentina ataca a

californiana.

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Competição

ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Formigas III

• A propósito das formigas...• Trata-se de um caso de competição por interferência.• As dietas da duas formigas são diferentes, de modo que não

competem por alimento.• A formiga argentina tem vantagens competitivas mesmo

sendo menor.Usa de estratégias de ação coletiva.• Não se sabe exatamente por que a formiga argentina ataca a

californiana.

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em Biologia dePopulações

R.A. Kraenkel

Competição

ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Plankton

Tendo em mente o princípio da exclusão competitiva,consideremos a situação do phytoplankton.

• O phytoplankton é um organismo quevive nos mares e lagos, em profundidadesem que haja luz.

• Não se pode visualizar a olho nu umphytoplankton.

• Quando em grande, quantidade pode servisto como uma coloração d’água, porsatélite.

• O phytoplankton é um foto-autótrofo:produz componentes orgânicos a partir deluz + molécula inorgânicas.

• Produz oxigênio pela fotossíntese.• Há centenas de espécies de

phytoplankton.

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Muitas espécies

Plankton

Tendo em mente o princípio da exclusão competitiva,consideremos a situação do phytoplankton.

• O phytoplankton é um organismo quevive nos mares e lagos, em profundidadesem que haja luz.

• Não se pode visualizar a olho nu umphytoplankton.

• Quando em grande, quantidade pode servisto como uma coloração d’água, porsatélite.

• O phytoplankton é um foto-autótrofo:produz componentes orgânicos a partir deluz + molécula inorgânicas.

• Produz oxigênio pela fotossíntese.• Há centenas de espécies de

phytoplankton.

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Plankton

Tendo em mente o princípio da exclusão competitiva,consideremos a situação do phytoplankton.

• O phytoplankton é um organismo quevive nos mares e lagos, em profundidadesem que haja luz.

• Não se pode visualizar a olho nu umphytoplankton.

• Quando em grande, quantidade pode servisto como uma coloração d’água, porsatélite.

• O phytoplankton é um foto-autótrofo:produz componentes orgânicos a partir deluz + molécula inorgânicas.

• Produz oxigênio pela fotossíntese.• Há centenas de espécies de

phytoplankton.

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Plankton

Tendo em mente o princípio da exclusão competitiva,consideremos a situação do phytoplankton.

• O phytoplankton é um organismo quevive nos mares e lagos, em profundidadesem que haja luz.

• Não se pode visualizar a olho nu umphytoplankton.

• Quando em grande, quantidade pode servisto como uma coloração d’água, porsatélite.

• O phytoplankton é um foto-autótrofo:produz componentes orgânicos a partir deluz + molécula inorgânicas.

• Produz oxigênio pela fotossíntese.• Há centenas de espécies de

phytoplankton.

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Plankton

Tendo em mente o princípio da exclusão competitiva,consideremos a situação do phytoplankton.

• O phytoplankton é um organismo quevive nos mares e lagos, em profundidadesem que haja luz.

• Não se pode visualizar a olho nu umphytoplankton.

• Quando em grande, quantidade pode servisto como uma coloração d’água, porsatélite.

• O phytoplankton é um foto-autótrofo:produz componentes orgânicos a partir deluz + molécula inorgânicas.

• Produz oxigênio pela fotossíntese.• Há centenas de espécies de

phytoplankton.

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Plankton

Tendo em mente o princípio da exclusão competitiva,consideremos a situação do phytoplankton.

• O phytoplankton é um organismo quevive nos mares e lagos, em profundidadesem que haja luz.

• Não se pode visualizar a olho nu umphytoplankton.

• Quando em grande, quantidade pode servisto como uma coloração d’água, porsatélite.

• O phytoplankton é um foto-autótrofo:produz componentes orgânicos a partir deluz + molécula inorgânicas.

• Produz oxigênio pela fotossíntese.

• Há centenas de espécies dephytoplankton.

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Muitas espécies

Plankton

Tendo em mente o princípio da exclusão competitiva,consideremos a situação do phytoplankton.

• O phytoplankton é um organismo quevive nos mares e lagos, em profundidadesem que haja luz.

• Não se pode visualizar a olho nu umphytoplankton.

• Quando em grande, quantidade pode servisto como uma coloração d’água, porsatélite.

• O phytoplankton é um foto-autótrofo:produz componentes orgânicos a partir deluz + molécula inorgânicas.

• Produz oxigênio pela fotossíntese.• Há centenas de espécies de

phytoplankton.

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Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

O paradoxo do plankton

• O paradoxo do plankton consiste no seguinte:

• Como podem existir tantas espécies convivendo em poucosmilímetros quadrados de um lago ou no oceano?• Todas as espécies competem pelos mesmo nutrientes ( CO2,

nitrogênio, fósforo,...).• Ao menos nos meses do verão, a competição deve ser forte,

pois há poucos nutrientes,• Pela ação do vento, a água está “bem misturada”.

• O princípio da exclusão competitiva diria que o mais forteeliminaria o mais fraco.

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O paradoxo do plankton

• O paradoxo do plankton consiste no seguinte:• Como podem existir tantas espécies convivendo em poucos

milímetros quadrados de um lago ou no oceano?

• Todas as espécies competem pelos mesmo nutrientes ( CO2,nitrogênio, fósforo,...).

• Ao menos nos meses do verão, a competição deve ser forte,pois há poucos nutrientes,

• Pela ação do vento, a água está “bem misturada”.

• O princípio da exclusão competitiva diria que o mais forteeliminaria o mais fraco.

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• O paradoxo do plankton consiste no seguinte:• Como podem existir tantas espécies convivendo em poucos

milímetros quadrados de um lago ou no oceano?• Todas as espécies competem pelos mesmo nutrientes ( CO2,

nitrogênio, fósforo,...).

• Ao menos nos meses do verão, a competição deve ser forte,pois há poucos nutrientes,

• Pela ação do vento, a água está “bem misturada”.

• O princípio da exclusão competitiva diria que o mais forteeliminaria o mais fraco.

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O paradoxo do plankton

• O paradoxo do plankton consiste no seguinte:• Como podem existir tantas espécies convivendo em poucos

milímetros quadrados de um lago ou no oceano?• Todas as espécies competem pelos mesmo nutrientes ( CO2,

nitrogênio, fósforo,...).• Ao menos nos meses do verão, a competição deve ser forte,

pois há poucos nutrientes,

• Pela ação do vento, a água está “bem misturada”.

• O princípio da exclusão competitiva diria que o mais forteeliminaria o mais fraco.

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O paradoxo do plankton

• O paradoxo do plankton consiste no seguinte:• Como podem existir tantas espécies convivendo em poucos

milímetros quadrados de um lago ou no oceano?• Todas as espécies competem pelos mesmo nutrientes ( CO2,

nitrogênio, fósforo,...).• Ao menos nos meses do verão, a competição deve ser forte,

pois há poucos nutrientes,• Pela ação do vento, a água está “bem misturada”.

• O princípio da exclusão competitiva diria que o mais forteeliminaria o mais fraco.

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O paradoxo do plankton

• O paradoxo do plankton consiste no seguinte:• Como podem existir tantas espécies convivendo em poucos

milímetros quadrados de um lago ou no oceano?• Todas as espécies competem pelos mesmo nutrientes ( CO2,

nitrogênio, fósforo,...).• Ao menos nos meses do verão, a competição deve ser forte,

pois há poucos nutrientes,• Pela ação do vento, a água está “bem misturada”.

• O princípio da exclusão competitiva diria que o mais forteeliminaria o mais fraco.

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Muitas espécies

O paradoxo do plankton

• O paradoxo do plankton consiste no seguinte:• Como podem existir tantas espécies convivendo em poucos

milímetros quadrados de um lago ou no oceano?• Todas as espécies competem pelos mesmo nutrientes ( CO2,

nitrogênio, fósforo,...).• Ao menos nos meses do verão, a competição deve ser forte,

pois há poucos nutrientes,• Pela ação do vento, a água está “bem misturada”.

• O princípio da exclusão competitiva diria que o mais forteeliminaria o mais fraco.

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Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Um paradoxo, muitas respostas

• A exclusão competitiva valeno ponto de equilíbrio: se oambiente mudar ( por causadas estações , p. ex.), oequilíbrio pode não seratingido.

• Não levamos em conta adistribuição espacial. Estapode causar diferenciação porregiões.

• Ademais, podem haverheterogeneidades espaciais.

• Pode have um acoplamentocom as espécies predadoras.

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Um paradoxo, muitas respostas

• A exclusão competitiva valeno ponto de equilíbrio: se oambiente mudar ( por causadas estações , p. ex.), oequilíbrio pode não seratingido.

• Não levamos em conta adistribuição espacial. Estapode causar diferenciação porregiões.

• Ademais, podem haverheterogeneidades espaciais.

• Pode have um acoplamentocom as espécies predadoras.

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Um paradoxo, muitas respostas

• A exclusão competitiva valeno ponto de equilíbrio:

se oambiente mudar ( por causadas estações , p. ex.), oequilíbrio pode não seratingido.

• Não levamos em conta adistribuição espacial. Estapode causar diferenciação porregiões.

• Ademais, podem haverheterogeneidades espaciais.

• Pode have um acoplamentocom as espécies predadoras.

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Um paradoxo, muitas respostas

• A exclusão competitiva valeno ponto de equilíbrio: se oambiente mudar ( por causadas estações , p. ex.), oequilíbrio pode não seratingido.

• Não levamos em conta adistribuição espacial. Estapode causar diferenciação porregiões.

• Ademais, podem haverheterogeneidades espaciais.

• Pode have um acoplamentocom as espécies predadoras.

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• A exclusão competitiva valeno ponto de equilíbrio: se oambiente mudar ( por causadas estações , p. ex.), oequilíbrio pode não seratingido.

• Não levamos em conta adistribuição espacial.

Estapode causar diferenciação porregiões.

• Ademais, podem haverheterogeneidades espaciais.

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Um paradoxo, muitas respostas

• A exclusão competitiva valeno ponto de equilíbrio: se oambiente mudar ( por causadas estações , p. ex.), oequilíbrio pode não seratingido.

• Não levamos em conta adistribuição espacial. Estapode causar diferenciação porregiões.

• Ademais, podem haverheterogeneidades espaciais.

• Pode have um acoplamentocom as espécies predadoras.

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Muitas espécies

Um paradoxo, muitas respostas

• A exclusão competitiva valeno ponto de equilíbrio: se oambiente mudar ( por causadas estações , p. ex.), oequilíbrio pode não seratingido.

• Não levamos em conta adistribuição espacial. Estapode causar diferenciação porregiões.

• Ademais, podem haverheterogeneidades espaciais.

• Pode have um acoplamentocom as espécies predadoras.

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Muitas espécies

Um paradoxo, muitas respostas

• A exclusão competitiva valeno ponto de equilíbrio: se oambiente mudar ( por causadas estações , p. ex.), oequilíbrio pode não seratingido.

• Não levamos em conta adistribuição espacial. Estapode causar diferenciação porregiões.

• Ademais, podem haverheterogeneidades espaciais.

• Pode have um acoplamentocom as espécies predadoras.

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Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Um paradoxo, muitas respostas

• A exclusão competitiva valeno ponto de equilíbrio: se oambiente mudar ( por causadas estações , p. ex.), oequilíbrio pode não seratingido.

• Não levamos em conta adistribuição espacial. Estapode causar diferenciação porregiões.

• Ademais, podem haverheterogeneidades espaciais.

• Pode have um acoplamentocom as espécies predadoras.

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Respostas demais!

• A situação do plankton ilustra bem a modelagem matemáticade sistemas biológicos.

• É difícil estabecer de forma clara quais mecanismos temrelevância na explicação de um dado fenômeno.

• Por vezes, vários mecanismos propostos podem explicar umfenômeno.

• Qual é o bom?• Na física, poderíamos propor experiências de laboratório.• No caso da ecologia, por exemplo, isto está longe de ser

trivial!.• A VIDA DE UM CIENTISTA NÃO É FÁCIL!

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Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Respostas demais!

• A situação do plankton ilustra bem a modelagem matemáticade sistemas biológicos.

• É difícil estabecer de forma clara quais mecanismos temrelevância na explicação de um dado fenômeno.

• Por vezes, vários mecanismos propostos podem explicar umfenômeno.

• Qual é o bom?• Na física, poderíamos propor experiências de laboratório.• No caso da ecologia, por exemplo, isto está longe de ser

trivial!.• A VIDA DE UM CIENTISTA NÃO É FÁCIL!

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Muitas espécies

Respostas demais!

• A situação do plankton ilustra bem a modelagem matemáticade sistemas biológicos.

• É difícil estabecer de forma clara quais mecanismos temrelevância na explicação de um dado fenômeno.

• Por vezes, vários mecanismos propostos podem explicar umfenômeno.

• Qual é o bom?• Na física, poderíamos propor experiências de laboratório.• No caso da ecologia, por exemplo, isto está longe de ser

trivial!.• A VIDA DE UM CIENTISTA NÃO É FÁCIL!

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Respostas demais!

• A situação do plankton ilustra bem a modelagem matemáticade sistemas biológicos.

• É difícil estabecer de forma clara quais mecanismos temrelevância na explicação de um dado fenômeno.

• Por vezes, vários mecanismos propostos podem explicar umfenômeno.

• Qual é o bom?• Na física, poderíamos propor experiências de laboratório.• No caso da ecologia, por exemplo, isto está longe de ser

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• A situação do plankton ilustra bem a modelagem matemáticade sistemas biológicos.

• É difícil estabecer de forma clara quais mecanismos temrelevância na explicação de um dado fenômeno.

• Por vezes, vários mecanismos propostos podem explicar umfenômeno.

• Qual é o bom?

• Na física, poderíamos propor experiências de laboratório.• No caso da ecologia, por exemplo, isto está longe de ser

trivial!.• A VIDA DE UM CIENTISTA NÃO É FÁCIL!

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Muitas espécies

Respostas demais!

• A situação do plankton ilustra bem a modelagem matemáticade sistemas biológicos.

• É difícil estabecer de forma clara quais mecanismos temrelevância na explicação de um dado fenômeno.

• Por vezes, vários mecanismos propostos podem explicar umfenômeno.

• Qual é o bom?• Na física, poderíamos propor experiências de laboratório.

• No caso da ecologia, por exemplo, isto está longe de sertrivial!.

• A VIDA DE UM CIENTISTA NÃO É FÁCIL!

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Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Respostas demais!

• A situação do plankton ilustra bem a modelagem matemáticade sistemas biológicos.

• É difícil estabecer de forma clara quais mecanismos temrelevância na explicação de um dado fenômeno.

• Por vezes, vários mecanismos propostos podem explicar umfenômeno.

• Qual é o bom?• Na física, poderíamos propor experiências de laboratório.• No caso da ecologia, por exemplo, isto está longe de ser

trivial!.

• A VIDA DE UM CIENTISTA NÃO É FÁCIL!

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Respostas demais!

• A situação do plankton ilustra bem a modelagem matemáticade sistemas biológicos.

• É difícil estabecer de forma clara quais mecanismos temrelevância na explicação de um dado fenômeno.

• Por vezes, vários mecanismos propostos podem explicar umfenômeno.

• Qual é o bom?• Na física, poderíamos propor experiências de laboratório.• No caso da ecologia, por exemplo, isto está longe de ser

trivial!.• A VIDA DE UM CIENTISTA NÃO É FÁCIL!

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Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Muitas espécies

Podemos generalizar nosso modelo matemático de duas para maisespécies de forma imediata:

dNi

dt= riNi

[1−

n∑i=1

bijNj

]

onde bij é a força da influência competitiva da espécie j sobre aespécie i.No entanto, fizemos aqui uma suposição , de que a competição sedá de forma binária. O QUE É ISSO????? Vejamos.

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Muitas espécies

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Podemos generalizar nosso modelo matemático de duas para maisespécies de forma imediata:

dNi

dt= riNi

[1−

n∑i=1

bijNj

]

onde bij é a força da influência competitiva da espécie j sobre aespécie i.No entanto, fizemos aqui uma suposição , de que a competição sedá de forma binária. O QUE É ISSO????? Vejamos.

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Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Muitas espécies

Podemos generalizar nosso modelo matemático de duas para maisespécies de forma imediata:

dNi

dt= riNi

[1−

n∑i=1

bijNj

]

onde bij é a força da influência competitiva da espécie j sobre aespécie i.No entanto, fizemos aqui uma suposição , de que a competição sedá de forma binária. O QUE É ISSO????? Vejamos.

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Muitas espécies

Muitas espécies

Podemos generalizar nosso modelo matemático de duas para maisespécies de forma imediata:

dNi

dt= riNi

[1−

n∑i=1

bijNj

]

onde bij é a força da influência competitiva da espécie j sobre aespécie i.

No entanto, fizemos aqui uma suposição , de que a competição sedá de forma binária. O QUE É ISSO????? Vejamos.

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Muitas espécies

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Podemos generalizar nosso modelo matemático de duas para maisespécies de forma imediata:

dNi

dt= riNi

[1−

n∑i=1

bijNj

]

onde bij é a força da influência competitiva da espécie j sobre aespécie i.No entanto, fizemos aqui uma suposição , de que a competição sedá de forma binária.

O QUE É ISSO????? Vejamos.

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Muitas espécies

Muitas espécies

Podemos generalizar nosso modelo matemático de duas para maisespécies de forma imediata:

dNi

dt= riNi

[1−

n∑i=1

bijNj

]

onde bij é a força da influência competitiva da espécie j sobre aespécie i.No entanto, fizemos aqui uma suposição , de que a competição sedá de forma binária. O QUE É ISSO?????

Vejamos.

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ModeloMatemático

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Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Muitas espécies

Podemos generalizar nosso modelo matemático de duas para maisespécies de forma imediata:

dNi

dt= riNi

[1−

n∑i=1

bijNj

]

onde bij é a força da influência competitiva da espécie j sobre aespécie i.No entanto, fizemos aqui uma suposição , de que a competição sedá de forma binária. O QUE É ISSO????? Vejamos.

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MétodosMatemáticos

em Biologia dePopulações

R.A. Kraenkel

Competição

ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Muitas espécies

Podemos generalizar nosso modelo matemático de duas para maisespécies de forma imediata:

dNi

dt= riNi

[1−

n∑i=1

bijNj

]

onde bij é a força da influência competitiva da espécie j sobre aespécie i.No entanto, fizemos aqui uma suposição , de que a competição sedá de forma binária. O QUE É ISSO????? Vejamos.

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ModeloMatemático

Interpretando osresultados

Protozoários,formigas eplankton!

Muitas espécies

Muitas espécies II

• Consideremos uma comunidade de três espécies de peixes (A, B, C) quecompetem por alimento num grande aquário.

• Podemos obter experimentalmente o valor de ri e de bii fazendo crescer cadaespécie em um aquário separado ( do mesmo tamanho).

• Podemos obter os coeficientes que medem a competição interespecífica, bij,(i 6= j), fazendo crescer as espceis em pares em aquários separados.

• Quando colocarmos as três espécies juntas, elas obedecerão o modelo datransparência anterior?

• DEPENDE.• Se a presença de, digamos, C não alterar a relação competitiva entre A e B,e

analogamente para as outros pares,então o modelo anterior é bom.• Mas se a presença uma espcie altera a competição entre outras duas, o

modelo falhará.• Dizemos, neste último caso, que temos uma interação de ordem superior.• ⇒ Pense numa forma de escrever um modelo matemático para estas

interações de ordem superior.

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Muitas espécies II

• Consideremos uma comunidade de três espécies de peixes (A, B, C) quecompetem por alimento num grande aquário.• Podemos obter experimentalmente o valor de ri e de bii fazendo crescer cada

espécie em um aquário separado ( do mesmo tamanho).

• Podemos obter os coeficientes que medem a competição interespecífica, bij,(i 6= j), fazendo crescer as espceis em pares em aquários separados.

• Quando colocarmos as três espécies juntas, elas obedecerão o modelo datransparência anterior?

• DEPENDE.• Se a presença de, digamos, C não alterar a relação competitiva entre A e B,e

analogamente para as outros pares,então o modelo anterior é bom.• Mas se a presença uma espcie altera a competição entre outras duas, o

modelo falhará.• Dizemos, neste último caso, que temos uma interação de ordem superior.• ⇒ Pense numa forma de escrever um modelo matemático para estas

interações de ordem superior.

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Muitas espécies II

• Consideremos uma comunidade de três espécies de peixes (A, B, C) quecompetem por alimento num grande aquário.• Podemos obter experimentalmente o valor de ri e de bii fazendo crescer cada

espécie em um aquário separado ( do mesmo tamanho).• Podemos obter os coeficientes que medem a competição interespecífica, bij,

(i 6= j), fazendo crescer as espceis em pares em aquários separados.

• Quando colocarmos as três espécies juntas, elas obedecerão o modelo datransparência anterior?

• DEPENDE.• Se a presença de, digamos, C não alterar a relação competitiva entre A e B,e

analogamente para as outros pares,então o modelo anterior é bom.• Mas se a presença uma espcie altera a competição entre outras duas, o

modelo falhará.• Dizemos, neste último caso, que temos uma interação de ordem superior.• ⇒ Pense numa forma de escrever um modelo matemático para estas

interações de ordem superior.

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• Consideremos uma comunidade de três espécies de peixes (A, B, C) quecompetem por alimento num grande aquário.• Podemos obter experimentalmente o valor de ri e de bii fazendo crescer cada

espécie em um aquário separado ( do mesmo tamanho).• Podemos obter os coeficientes que medem a competição interespecífica, bij,

(i 6= j), fazendo crescer as espceis em pares em aquários separados.

• Quando colocarmos as três espécies juntas, elas obedecerão o modelo datransparência anterior?

• DEPENDE.• Se a presença de, digamos, C não alterar a relação competitiva entre A e B,e

analogamente para as outros pares,então o modelo anterior é bom.• Mas se a presença uma espcie altera a competição entre outras duas, o

modelo falhará.• Dizemos, neste último caso, que temos uma interação de ordem superior.• ⇒ Pense numa forma de escrever um modelo matemático para estas

interações de ordem superior.

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• Consideremos uma comunidade de três espécies de peixes (A, B, C) quecompetem por alimento num grande aquário.• Podemos obter experimentalmente o valor de ri e de bii fazendo crescer cada

espécie em um aquário separado ( do mesmo tamanho).• Podemos obter os coeficientes que medem a competição interespecífica, bij,

(i 6= j), fazendo crescer as espceis em pares em aquários separados.

• Quando colocarmos as três espécies juntas, elas obedecerão o modelo datransparência anterior?

• DEPENDE.

• Se a presença de, digamos, C não alterar a relação competitiva entre A e B,eanalogamente para as outros pares,então o modelo anterior é bom.

• Mas se a presença uma espcie altera a competição entre outras duas, omodelo falhará.

• Dizemos, neste último caso, que temos uma interação de ordem superior.• ⇒ Pense numa forma de escrever um modelo matemático para estas

interações de ordem superior.

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• Consideremos uma comunidade de três espécies de peixes (A, B, C) quecompetem por alimento num grande aquário.• Podemos obter experimentalmente o valor de ri e de bii fazendo crescer cada

espécie em um aquário separado ( do mesmo tamanho).• Podemos obter os coeficientes que medem a competição interespecífica, bij,

(i 6= j), fazendo crescer as espceis em pares em aquários separados.

• Quando colocarmos as três espécies juntas, elas obedecerão o modelo datransparência anterior?

• DEPENDE.• Se a presença de, digamos, C não alterar a relação competitiva entre A e B,

eanalogamente para as outros pares,então o modelo anterior é bom.

• Mas se a presença uma espcie altera a competição entre outras duas, omodelo falhará.

• Dizemos, neste último caso, que temos uma interação de ordem superior.• ⇒ Pense numa forma de escrever um modelo matemático para estas

interações de ordem superior.

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• Consideremos uma comunidade de três espécies de peixes (A, B, C) quecompetem por alimento num grande aquário.• Podemos obter experimentalmente o valor de ri e de bii fazendo crescer cada

espécie em um aquário separado ( do mesmo tamanho).• Podemos obter os coeficientes que medem a competição interespecífica, bij,

(i 6= j), fazendo crescer as espceis em pares em aquários separados.

• Quando colocarmos as três espécies juntas, elas obedecerão o modelo datransparência anterior?

• DEPENDE.• Se a presença de, digamos, C não alterar a relação competitiva entre A e B,e

analogamente para as outros pares,

então o modelo anterior é bom.• Mas se a presença uma espcie altera a competição entre outras duas, o

modelo falhará.• Dizemos, neste último caso, que temos uma interação de ordem superior.• ⇒ Pense numa forma de escrever um modelo matemático para estas

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espécie em um aquário separado ( do mesmo tamanho).• Podemos obter os coeficientes que medem a competição interespecífica, bij,

(i 6= j), fazendo crescer as espceis em pares em aquários separados.

• Quando colocarmos as três espécies juntas, elas obedecerão o modelo datransparência anterior?

• DEPENDE.• Se a presença de, digamos, C não alterar a relação competitiva entre A e B,e

analogamente para as outros pares,então o modelo anterior é bom.

• Mas se a presença uma espcie altera a competição entre outras duas, omodelo falhará.

• Dizemos, neste último caso, que temos uma interação de ordem superior.• ⇒ Pense numa forma de escrever um modelo matemático para estas

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espécie em um aquário separado ( do mesmo tamanho).• Podemos obter os coeficientes que medem a competição interespecífica, bij,

(i 6= j), fazendo crescer as espceis em pares em aquários separados.

• Quando colocarmos as três espécies juntas, elas obedecerão o modelo datransparência anterior?

• DEPENDE.• Se a presença de, digamos, C não alterar a relação competitiva entre A e B,e

analogamente para as outros pares,então o modelo anterior é bom.• Mas se a presença uma espcie altera a competição entre outras duas, o

modelo falhará.

• Dizemos, neste último caso, que temos uma interação de ordem superior.• ⇒ Pense numa forma de escrever um modelo matemático para estas

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espécie em um aquário separado ( do mesmo tamanho).• Podemos obter os coeficientes que medem a competição interespecífica, bij,

(i 6= j), fazendo crescer as espceis em pares em aquários separados.

• Quando colocarmos as três espécies juntas, elas obedecerão o modelo datransparência anterior?

• DEPENDE.• Se a presença de, digamos, C não alterar a relação competitiva entre A e B,e

analogamente para as outros pares,então o modelo anterior é bom.• Mas se a presença uma espcie altera a competição entre outras duas, o

modelo falhará.• Dizemos, neste último caso, que temos uma interação de ordem superior.

• ⇒ Pense numa forma de escrever um modelo matemático para estasinterações de ordem superior.

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espécie em um aquário separado ( do mesmo tamanho).• Podemos obter os coeficientes que medem a competição interespecífica, bij,

(i 6= j), fazendo crescer as espceis em pares em aquários separados.

• Quando colocarmos as três espécies juntas, elas obedecerão o modelo datransparência anterior?

• DEPENDE.• Se a presença de, digamos, C não alterar a relação competitiva entre A e B,e

analogamente para as outros pares,então o modelo anterior é bom.• Mas se a presença uma espcie altera a competição entre outras duas, o

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interações de ordem superior.

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espécie em um aquário separado ( do mesmo tamanho).• Podemos obter os coeficientes que medem a competição interespecífica, bij,

(i 6= j), fazendo crescer as espceis em pares em aquários separados.

• Quando colocarmos as três espécies juntas, elas obedecerão o modelo datransparência anterior?

• DEPENDE.• Se a presença de, digamos, C não alterar a relação competitiva entre A e B,e

analogamente para as outros pares,então o modelo anterior é bom.• Mas se a presença uma espcie altera a competição entre outras duas, o

modelo falhará.• Dizemos, neste último caso, que temos uma interação de ordem superior.• ⇒ Pense numa forma de escrever um modelo matemático para estas

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Referências

• J.D. Murray: Mathematical Biology I (Springer, 2002)• F. Brauer e C. Castillo-Chavez: Mathematical Models in

Population Biology and Epidemiology (Springer, 2001).• N.F. Britton: Essential Mathematical Biology ( Springer,

2003).• T.J. Case: An Illustrated Guide to Theoretical Ecology (

Oxford, 2000).• R. May e A. McLean: Theoretical Ecology, (Oxford, 2007).• N.J. Gotelli: A Primer of Ecology ( Sinauer, 2001).