movimento literário realismo no brasil e em portugal no seculo xix

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ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOÃO CRUZ Título: Realismo - uma nova forma de expressão Disciplina: Língua Portuguesa Professor: Maria Piedade Teodoro da Silva Alunos: Gabriel Henrique Kanashiro de Siqueira N°17 Matheus Merência da Silva N°44 Thales Rafael de Souza Madeiro N°33 Série: 2° Ano do Ensino Médio A Jacareí 2014

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Page 1: Movimento Literário Realismo no Brasil e em Portugal no seculo XIX

ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOÃO CRUZ

Título: Realismo - uma nova forma de expressão

Disciplina: Língua Portuguesa

Professor: Maria Piedade Teodoro da Silva

Alunos: Gabriel Henrique Kanashiro de Siqueira N°17

Matheus Merência da Silva N°44

Thales Rafael de Souza Madeiro N°33

Série: 2° Ano do Ensino Médio A

Jacareí

2014

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Sumário

Sumário ..................................................................................................................................... 2

1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 3

2.REALISMO:UMA NOVA FORMA DE EXPRESSÃO.......................................... 4

2.1Contexto Histórico.............................................................................................4

2.2Realismo português..........................................................................................5

2.3Autores e obras do Realismo português........................................................ ......6

2.3.1 Eça Queiros ....................................................................................................6

2.3.2 Antônio Feliciano de Castilho..........................................................................7

2.4 Realismo no Brasil........................................................................................... ...7

2.5 Autores e obras do Realismo brasileiro..............................................................8

2.5.1Machado de Assis............................................................................................8

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................9

4.REFERÊNCIAS...................................................................................................10

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1. INTRODUÇÃO

Neste trabalho de pesquisa, o grupo visará apresentar o Movimento

Literário Realismo em Portugal e no Brasil, enfatizando a temática Histórica e

literária do Realismo em Portugal e no Brasil no século XIX.O grupo intenciona,

portanto, mostrar as características desse movimento e enfatizar seu principal

marco,no século XIX, ocorreu na Europa uma forte reação a estética romântica.

Artistas e escritores, então, passaram a buscar uma linguagem capaz de abordar

de modo mais “real” a vida cotidiana de ricos e pobres.

Como objetivo, portanto, o grupo tem interesse de aprofundar a importância

do escritor brasileiro Machado de Assis dentro do cenário literário brasileiro. Para

atingir o objetivo, é necessário responder há tais perguntas "Quais são as

características do Movimento Literário Realismo”; Qual foi o principal marco do

Movimento Literário Realismo em Portugal e no Brasil; Quem foi o escritor

brasileiro Machado de Assis e Qual a importância do escritor Machado de Assis

no Movimento Literário Realismo no Brasil.

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2. REALISMO: UMA NOVA FORMA DE EXPRESSÃO

2.1 Contexto histórico

Em meados do século XIX, ocorreu, na Europa, uma forte reação a estética

romântica. A sociedade passava por mudanças profundas, lutas sociais,

tentativas de revolução, novas ideias políticas, científicas, filosóficas e artística.

Artistas e escritores passavam a buscar uma linguagem capaz de abordar de

modo mais “real” a vida cotidiana de ricos e pobres.

A segunda metade do século XIX foi um período marcado por muitos

acontecimentos importantes, cujos desdobramentos se estenderam pra o século

XX. Entre esses acontecimentos, destacam-se a segunda Revolução Industrial e

o surgimento do movimento operário.

A industrialização entre a nova fase, caracterizada por inovações que

levaram os historiadores a classificá-la como Segunda Revolução Industrial. Ela

se distingue da Primeira revolução Industrial (iniciada em meados do século

XVIII) pelo aproveitamento sistemático da ciência a serviço das industrias.

Anteriormente, a inovação tecnológica como a maquina a vapor, surgiu

espontaneamente, Agora, a indústria passa a financiar pesquisas científicas e a

direcionar seus resultados para a aplicação em processo de produção.

A associação entre a Industria e a ciência eleva muitos custos industriais.

Para reunir os enormes volumes de capital necessários á operação de uma

indústria, as empresas passam realizar fusões, das quais resultam

conglomerados empresariais que empregam vastos contingentes de operários.

Os operários respondem as funções empresariais organizando-se em

grandes sindicatos, que fortalecem os trabalhadores na negociação com os

empregadores. A radicalização do movimento operário se dá a partido

surgimento do socialismo científico. Essa doutrina, criada pelo filosofo alemão

Karl Marx, pegavam a extinção do capitalismo, que que ele baseava-se na

“exploração do homem pelo homem”. Ao chamar sua doutrina de “cientifica”,

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Marx acreditava colocar a ciência a serviço dos trabalhadores, em contraposição

a ciência que estava a serviço da indústria.

As classes sociais, porém, não se limitavam aos capitalistas e aos operários.

A gestão de processo de produção – e empresas cada vez maiores e mais

sofisticadas – mobilizava um vasto contingente de burocratas urbanos, a

pequena burguesia (classe média), à qual pertenciam também os funcionários

públicos. O número deste se eleva em função do crescimento do Estado

requerido para regular uma sociedade mais complexa e oferecer serviços

públicos às massas urbanas.

Em Portugal e no Brasil, os contextos históricos são bastantes diferentes pois

eles não se alinham entre os países plenamente industrializados.

A exposição deixa claro que boa parte do desenvolvimento cientifico desse

período está estreitamente ligada a atividade econômica. Mas ouve um grupo de

ciências que se desenvolveu a margem da produção industrial. Destaca-se nesse

grupo a teoria evolucionista de Charles Darwin, baseada no princípio da seleção

natural.

2.2 Realismo português

Em meados de 1860, um grupo de jovens intelectuais portugueses promovem

uma reorientação nas concepções estéticas em Portugal. Eles criticam o

Romantismo pelo seu esgotamento formal de sua incapacidade de compreender

as transformações políticas em processo. Na vida prática, condenam a

permanência de uma economia ruralista e a dependência do país da importância

de produtos manufaturados; a corrupção das instituições; e a falta de um projeto

para a nação.

O Realismo português inicia-se com um enfrentamento entre jovens escritores

adeptos da chamada nova ideia (formas de composição literárias preocupadas

em relatar a realidade) e os últimos representantes do Romantismo.

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Em torno do poeta romântico Antônio Feliciano de Castilho (1800 1875),

colocaram-se artistas ainda presos aos preconceitos estéticos identificados como

o Ultrarromantismo, como o extremo subjetivismo, a morbidez, o sentimentalismo

exagerado e a retomada de referências do mundo medieval. De outro lado, um

grande numero de jovens escritores defendia um papel diferente para a literatura:

torná-la instrumento de investigação e critica da sociedade portuguesa.

Em busca de uma literatura objetiva da realidade portuguesa de fins de século

XIX tronou-se uma bandeira estética e política identificada como os movimentos

de mudança que se fazia por toda a Europa.

A poesia produzida no período realista pode ser agrupada em quatro grandes

linhas: a que procurou expressar a doutrina das reformas sociais; a que se

aproximou da preocupação formal que caracterizou a poesia francesa desse

mesmo momento histórico-literário; a que se apegou a temas do cotidiano; e,

enfim a que foi marcada por uma preocupação metafísica. Essas tendências por

vezes se misturaram, revelando a amplitude das preocupações estética dessa

escola literária.

2.3 Autores e obras do Realismo português

2.3.1 Eça de Queirós

José Maria Eça de Queirós , nasceu em Póvoa do Varzim 1845. Passou a

infância e juventude longe dos pais pois estes não eram casados. Estudou direito

na Universidade de Coimbra. Ligou-se por essa ocasião ao grupo renovador

chamado “Escola de Coimbra” , Responsável pela introdução do Realismo em

Portugal.

Eça não participou diretamente da “Questão Coimbra” - 1865 - , a polêmica em

que jovens defensores de novas idéias literárias , artísticas e filosóficas liderados

por Antero de Quental , se defrontaram com os velhos românticos ,

ultrapassados e conservadores , liderados por Visconde de Castilho.

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2.3.2 Antônio Feliciano de Castilho

Nasceu em Lisboa a 28 de Janeiro de 1800, filho de José Feliciano de

Castilho, lente da Universidade de Coimbra e Médico da Casa Real, que foi natural

de Tamengos, Anadia.

António Feliciano de Castilho até ao seis anos de idade foi acometido de duas

doenças graves, sendo a Segunda a que mais o incapacitou, que foi o sarampo ao

qual resistiu mas o tornou invisual. Com esta idade já sabia ler e escrever, com a

cegueira, desenvolveu grande capacidade auditiva que se vem reflectir no futuro.

Valeu-lhe seu irmão Augusto Frederico, mais novo dois anos, mas que passou a

acompanhar, que estudando em voz alta, contribuiu para que o seu irmão António,

adquirisse conhecimentos e seguisse os estudos, vindo os dois a doutorarem-se em

Cânones pela Universidade de Coimbra.

2.4 Realismo no Brasil

O último quarto do século XIX foi marcado por vários acontecimentos

importantes nas esferas politica e social do pais. Ocorre a Abolição da

Escravatura, o fim da Monarquia e o inicio da era Republicana. É também um

período de grande produção intelectual: além da ficção, surgem, de modo mais

sistemática critica literária, os estudos históricos e o pensamento filosófico

culturalista, que analisa os fenômenos individuais e coletivos a partir dos traços

da cultura.

De maneira, o Brasil acompanha a serie de transformações que ocorreram na

Europa que desencadearam o abandono progressivo da estética romântica e a

ascensão do Realismo. A influência crescente do positivismo, os avanços nas

ciências e os debates sobre formas democráticas de governo passaram a

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integrar o repertorio dos intelectuais brasileiros afinados com os europeus.

Diálogo entre o Brasil e a parte da Europa se faz se faz do modo cada vez mais

intenso, ora funcionamento como um referencial para a nossa cultura, ora

servindo de modelo imitado pelas elites, que se sentiam “modernas” ao adotar

posturas intelectuais que não condiziam com a realidade social brasileira.

2.5 Autores e obras do Realismo brasileiro

2.5.1 Machado de Assis romancista: as duas pontas da vida

Considerado pela critica o maior escritor brasileiro de todos os tempos,

Machado de Assis escreveu romances, peças de Tetro, poesias, Contos e crônicas,

além de ter tido importante participação no jornalismo. Suas primeiras obras de

ficção caracterizam-se pela adesão à estética romântica: acontecimentos da Corte

misturam-se à vida familiar das classes alta e media, ao mesmo tempo em que

intrigas amorosas e disputas por prestigio e poder mobilizam heróis e heroínas.

De saúde frágil, epilético, gago, sabe-se pouco de sua infância e início da

juventude. Criado no morro do Livramento, consta que ajudava a missa na igreja da

Lampadosa. Com a morte do pai, em 1851, Maria Inês, à época morando em São

Cristóvão, emprega-se como doceira num colégio do bairro, e Machadinho, como

era chamado, torna-se vendedor de doces. No colégio tem contato com professores

e alunos e é até provável que assistisse às aulas nas ocasiões em que não estava

trabalhando.

A grande transformação na literatura machadiana, contudo, ocorreu com a

publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, obra de 1881,marco inicial do

Realismo literário no Brasil. Escrito de forma inovadora se comparado a romances

anteriores publicados no pais, Memórias Posturas traz a figura inusitada do defunto

Brás Cubas a relatar episódios de sua vida

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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esse artigo de divulgação científica aborda o Movimento Literário Realismo,

no Brasil e Portugal do século XIX.Com todo tempo de estudo, conseguimos realizar

um trabalho de que responde todas as perguntas de pesquisa e nos da também

muitos ensinamentos sobre o Movimento Literário.

Conseguimos abordar alguns escritores do Realismo em Portugal,sua

importância no movimento e suas histórias, também aprendemos sobre escritor

brasileiro Machado de Assis,um pouco sobre sua vida, uma de suas obras e textos

escritos por ele.

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4. REFERÊNCIAS

Barreto,Ricardo Gonçalves.Ser Protagonista 2. Editora SM. São Paulo, 2010

Disponível em: http://www.museusaopedro.org/autores/afc/bio.htm

Disponível em: http://www.brasilescola.com/literatura/eca-queiros.htm