movimento juvenil (abril 2012)

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Símbolos da Páscoa Ressuscitou: Não está aqui! (Mc 18,6) Vivemos neste Tempo Pascal o prolongamento da Ressurreição eterna de Cristo, pois sendo Ele perene, imortalizou o mistério da Salvação, que se estende a todos nós, em todo o momen- to. Aquele que deu a maior prova de amor, uma entrega sem limi- tes, merece uma retri- buição maior da nossa parte. Partilhemos a alegria que este acto de amor nos dá. Possamos nós jovens levar energi- camente por esse mun- do fora, a razão da nos- sa fé, pois" se Cristo não tivesse ressuscita- do, então a nossa pre- gação seria vã, vã tam- bém a nossa fé..." (1 Co 15, 14-15). A missa é um memorial, uma actualização cons- tante da razão do ser Cristão, algo que nos dá força. Se por um lado durante quarenta dias procurámos preparar- nos para encontrar as razões da nossa alegria, por outro lado devemos espalhar a Boa Nova agora que vimos a luz vitoriosa de Cristo Res- suscitado. André Graça A Alegria de Cristo Ressuscitado! O Tempo da Páscoa está repleto de simbologia pois é um período in- tenso e importante. Embora todos deva- mos conhecer o signi- ficado dos principais marcos do tríduo pas- cal, talvez alguns este- jam um pouco esbati- dos na nossa memória. Pão e Vinho em tempos eram ali- mentos habituais entre os povos. Ao instituir a Eucaristia (na Última Ceia), Jesus Cristo faz uso destes dois alimentos, de forma a simboli- zar a sua presença entre aqueles que o celebram. O pão e o vinho são a aliança eterna do Filho no meio daqueles que O amam. Cordeiro é Jesus. O Cordeiro de Deus, que crucificado pelos nos- sos pecados, salvou todo o seu Povo e restituiu a vida a cada um de nós. Antigamente a celebração era feita com pães sem fermento (ázimos). Óleos Santos simbolizam a força e energia que o Espírito Santo nos fornece na ultrapassagem do mo- mento do evangelho de Jesus Cris- to. Segue a analogia dos guerrei- ros da Antiguidade pois estes un- tavam-se com essências que lhe conferiam forças para a luta. Círio Pascal é uma grande vela que se acende na Vigília Pascal e significa que Cristo ressurgiu das trevas e ilumina o nosso caminho. No círio estão gravadas a primeira e ultima letras do alfabeto grego: alfa e ómega, porque Deus é princí- pio e fim. São também grava- dos os algarismos do ano em questão. Sinos representam a páscoa, pois no domingo pascal tocam festivamente para anunciar a celebração da ressurreição de Jesus Cristo. Catarina Mendes Catarina Marques A 2 de Abril, a Igreja re- corda 7 anos do falecimen- to do Beato João Paulo II, iniciador e co-patrono das Jornadas Mundiais da Ju- ventude, o Papa que tocou o coração dos jovens! "Queridos jovens, só Jesus conhece vosso coração, vossos desejos mais profun- dos. Só Ele, quem os amou até a morte, é capaz de saciar vossas aspirações. Suas palavras de vida eter- na, palavras que dão senti- do à vida. Ninguém fora de Cristo poderá dar-vos a verdadeira felicidade." Movimento Juvenil Volume 2 Abril 2012 PARÓQUIA SÃO BENTO MASSAMÁ

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O Movimento Juvenil de Massamá (MJM) é formado por jovens crismados, cheios de alegria e vontade de crescer na fé, no seio da nossa comunidade da Paróquia de São Bento de Massamá.

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Símbolos da Páscoa

Ressuscitou: Não está aqui!

(Mc 18,6)

Vivemos neste Tempo

Pascal o prolongamento

da Ressurreição eterna

de Cristo, pois sendo

Ele perene, imortalizou

o mistério da Salvação,

que se estende a todos

nós, em todo o momen-

to. Aquele que deu a

maior prova de amor,

uma entrega sem limi-

tes, merece uma retri-

buição maior da nossa

parte. Partilhemos a

alegria que este acto de

amor nos dá. Possamos

nós jovens levar energi-

camente por esse mun-

do fora, a razão da nos-

sa fé, pois" se Cristo

não tivesse ressuscita-

do, então a nossa pre-

gação seria vã, vã tam-

bém a nossa fé..."

(1 Co 15, 14-15).

A missa é um memorial,

uma actualização cons-

tante da razão do ser

Cristão, algo que nos dá

força. Se por um lado

durante quarenta dias

procurámos preparar-

nos para encontrar as

razões da nossa alegria,

por outro lado devemos

espalhar a Boa Nova

agora que vimos a luz

vitoriosa de Cristo Res-

suscitado.

André Graça

A Alegria de Cristo Ressuscitado!

O Tempo da Páscoa está repleto de

simbologia pois é um período in-

tenso e importante.

Embora todos deva-

mos conhecer o signi-

ficado dos principais

marcos do tríduo pas-

cal, talvez alguns este-

jam um pouco esbati-

dos na nossa memória.

Pão e Vinho em tempos eram ali-mentos habituais entre os povos. Ao

instituir a Eucaristia (na Última

Ceia), Jesus Cristo faz uso destes

dois alimentos, de forma a simboli-

zar a sua presença entre aqueles

que o celebram. O pão e o vinho

são a aliança eterna do Filho no

meio daqueles que O amam.

Cordeiro é Jesus. O Cordeiro de Deus, que crucificado pelos nos-

sos pecados, salvou todo o seu

Povo e restituiu a vida a cada um

de nós. Antigamente a celebração

era feita com pães sem fermento

(ázimos).

Óleos Santos simbolizam a força e energia que o Espírito Santo nos

fornece na ultrapassagem do mo-

mento do evangelho de Jesus Cris-

to. Segue a analogia dos guerrei-

ros da Antiguidade pois estes un-

tavam-se com essências que lhe

conferiam forças para a luta.

Círio Pascal é uma grande vela que se acende na Vigília

Pascal e significa que Cristo

ressurgiu das trevas e ilumina

o nosso caminho. No círio estão

gravadas a primeira e ultima

letras do alfabeto grego: alfa e

ómega, porque Deus é princí-

pio e fim. São também grava-

dos os algarismos do ano em

questão.

Sinos representam a páscoa, pois no domingo pascal tocam

festivamente para anunciar a

celebração da ressurreição de

Jesus Cristo.

Catarina Mendes

Catarina Marques

A 2 de Abril, a Igreja re-

corda 7 anos do falecimen-

to do Beato João Paulo II,

iniciador e co-patrono das

Jornadas Mundiais da Ju-

ventude, o Papa que tocou

o coração dos jovens!

"Queridos jovens, só Jesus

conhece vosso coração,

vossos desejos mais profun-

dos. Só Ele, quem os amou

até a morte, é capaz de

saciar vossas aspirações.

Suas palavras de vida eter-

na, palavras que dão senti-

do à vida. Ninguém fora de

Cristo poderá dar-vos a

verdadeira felicidade."

Movimento Juvenil Volume 2

Abril 2012

P A R Ó Q U I A S Ã O B E N T O M A S S A M Á

Jornadas Diocesanas da Juventude

www.facebook.com/movjm

Paróquia São Bento de Massamá

O Movimento Juvenil de

Massamá (MJM) é formado

por jovens crismados,

cheios de alegria e vontade

de crescer na fé, no seio da

nossa comunidade da Paró-

quia de São Bento de Mas-

samá.

Cristo é razão da nossa Alegria!

“[A Sé cheia de jovens] É um sinal bonito de esperança” (D. José Policarpo) Tudo começou bastante cedo, mas nem mesmo o cedo despertar nos inibiu de irmos com

uma mente alegre e motivada, prontos para reviver um pouco do espírito das JMJ. Assistimos

à Missa de Ramos da nossa Paróquia e rumámos até Lisboa, encontrando-nos com os restan-

tes jovens na Igreja do Sagrado Coração de Jesus. Enquanto esperávamos pelo início da pa-

lestra sobre A fé da Ciência e as Razões da Fé, foi nos proporcionada uma pequena animação

musical pela Paróquia da Agualva. Depois da palestra e de escutarmos alguns testemunhos

cristãos sobre a importância da Alegria no Sofrimento, reunimo-nos com o Cardeal Patriarca

na Sé de Lisboa, onde este finalizou o seu discurso afirmando que os jovens são “capazes de

tudo, até de ser santos”. Saindo da Sé, enquanto nos dirigíamos para o concerto de encerro

no Largo de São Domingos, confrontámo-nos com uma nuvem negra que nos encharcou mas

foi mais como uma bênção!

Foi um dia cheio de animação, convívio e muita alegria, e ainda deu para uma ou outra parti-

da aos monitores. Inês e Patrícia Casimiro

O “Fátima Jovem” trata-se de uma peregrinação nacional dos jovens a Fátima, esta é anual, e como tal, 2012 não

será excepção. Este ano, o “Fátima Jovem” irá realizar-se nos dias 5 e 6 de Maio e tem como tema:

“Alegrai-vos sempre no Senhor” Como já é costume, este fim-de-semana, vai ser composto por vários momentos de oração, concertos e muita

diversão. Contudo irá haver uma novidade, este ano vai se realizar um peddy-paper que nos permitirá conhecer

ainda melhor o Santuário de Fátima.

Em suma, espero que tenhas ficado curioso e que te venhas divertir connosco.

Fátima espera-te! Sofia Monteiro

A experiência de peregrinar é

uma forma diferente de parti-

lhar e testemunhar a fé, na

qual saímos da nossa “zona de

conforto” e nos sujeitamos a

sacrifícios e adversidades com

os quais não estamos habitua-

dos a lidar. Seja por devoção,

promessa ou intenção, cami-

nhamos todos juntos com o

mesmo objectivo. Assim fica

mais fácil a cada um carregar a

sua Cruz.

Foram 5 dias intensos nos

quais senti, vivi e partilhei as

alegrias e tristezas de cada

peregrino. A força e alento de

Nossa Senhora de Fátima re-

conforta-nos nas poucas horas

de descanso que tínhamos

entre etapas. Não importa se

chove, se faz frio, se temos

sono ou fome. A fé move-nos e

vamos buscar forças onde

julgamos não existirem. O

sentimento de chegada ao

Santuário de Fátima, além de

ser arrepiante é de conforto e

humildade perante a presença

Peregrinação a pé a Fátima 2012 - Testemunhos

de Nossa Senhora.

Esta peregrinação veio fincar a

ideia de que cada vez mais te-

mos que ser uma Igreja aberta.

No sentido de que não nos deve-

mos cingir apenas às nossas

comunidades paroquiais. Somos

todos Irmãos e Filhos de Deus.

Devemos dar testemunho desta

alegria e apoiarmo-nos uns nos

outros independentemente da

distribuição geográfica.

Nesta vivência como peregrino

saboreei a “… alegria exaltante

da existência e da vida; a alegria

do amor honesto e santificado;

alegria pacificadora da natureza e

do silêncio; alegria, por vezes

austera, do trabalho feito com

diligência; alegria e satisfação do

dever cumprido; alegria transpa-

rente da pureza, do serviço e da

compartilha; alegria exigente do

sacrifício …”, Gaudete in Domino,

2011.

Ricardo Silva

O que aqui partilho é um

pouco da minha experiência

enquanto peregrina ao San-

tuário de Fátima, sabendo no

entanto, que é impossível

expressar totalmente o que

vivi e senti, por se tratar de

momentos, partilhas e emo-

ções muito profundos.

Nesta peregrinação foi-nos

lançado como desafio o tema

“alegrai-vos sempre no Se-

nhor” e fomos chamados “a

trilhar a estrada da alegria”

literalmente. Pouco sabia

sobre peregrinações, con-

cretamente só conhecia o

meu destino: Fátima. Mas

cedo percebi a diferença

entre o peregrinar e uma

simples caminhada, entre o

viver cada passo em frente

oferecendo-o a Cristo, muito

mais do que percorrer um

somatório de quilómetros.

Foram 5 dias vividos intensa-

mente entre as orações diá-

rias e vigílias, os momentos

de reflexão pessoal e de

partilha, o rezar o Terço e cele-

brar a Santa Eucaristia. E assim

no meio de tantos encontros

privilegiados com Nosso Se-

nhor, percorri quase sem dar

conta 150km.

O meu corpo fervilha quando

trago a mim o que senti ao

chegar a Fátima, aquela adre-

nalina esmagadora, que rapi-

damente se converteu numa

paz imensa que inundou o

coração de todos os peregri-

nos. No rosto marejado de

lágrimas de cada um revi o

mesmo que eu própria sentia,

o conforto de ter chegado à

casa da Mãe, a certeza do mes-

mo “sim” que Maria deu multi-

plicado por 104 peregrinos.

Retornei a casa de espírito

renovado, e com o coração

repleto de uma alegria profun-

da, pronto para acolher e viver

plenamente este Tríduo Pascal.

Uma Santa Páscoa!

Joana Figueiredo