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MOVIMENTO DOS CURSILHOS DE CRISTANDADE ll SÉRIE N.º 59 3.º TRIMESTRE 2014

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PEREGRINO 3

EDITORIAL

SUMÁRIO

FICHA TÉCNICA

Jubileu - 50 anos

da Revista Peregrino

Editorial .......................................................

Setúbal.......................................................

Viana do Castelo .................................

Portalegre/Castelo Branco..............

Lisboa-Termo Oriental .......................

Plenário Nacional ................................

Évora ............................................................

Braga ..........................................................

Vila Real ....................................................

Viseu ...........................................................

Lisboa .......................................................

Encontro Nacional 2014 ....................

Cursilho de Cursilhos Italianos .......

Condecoração de D. António

Montes .......................................................

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Edição e Propriedade:Secretariado Nacional do Movimento

dos Cursilhos de Cristandade

Rua S. Vicente de Paulo, Nº. 13

Edifício Fonte Nova - Bloco A

1º. Andar, O-P

2495-438 Cova da Iria

Fátima - Portugal

ISSN: 2182-5645

E-mail: [email protected]

[email protected]

Tel. e Fax: 249 538 011

NIPC 506 760 677

Coordenação:Dra. Albertina Santos (Braga)

E-mail: [email protected]

Design e Paginação:Lineatura

www.lineatura.pt

Impressão e Acabamento:Tadinense - Artes Gráficas

www.tiptadinense.pt

Edição:Número 59

3º Trimestre 2014

No ano de 1964 publicava-se pela primeira vez a Revista Peregrino, no mês de Janeiro.

Festejamos por isso o seu Jubileu.50 anos de memórias.A nossa Revista registou muitos e bons

momentos vividos no nosso Movimento em Portugal.Sou cursilhista há quinze anos e como tal não tenho a felici-

dade de conhecer esses primeiros números da revista. Ela evoluiu ao longo destes cinquenta anos e teve várias fases e faces.

Na actualidade a Revista Peregrino tem a minha coordenação, missão que assumi no ano de 2003.

Desde então que o faço com todo o carinho e empenho.Entendo que a Revista serve o Movimento e é feita com a

colaboração de todos os Secretariados que contribuem com notí-cias, fotos e temas para a sua composição trimestral.

Só tenho um reparo a fazer: o facto de haver uma diminuição do número das revistas distribuídas aos cursilhistas.

Temos meios para tentar reverter esta tendência.No Rolho “Estudo” indicar a Revista (exibindo alguns exem-

plares) como um meio para o mesmo Estudo; levem uma Revista aos Cursilhistas ausentes das actividades do MCC, por motivo da idade ou de doença, aquando duma visita.

Não é verdade que há novos cursilhistas nas Dioceses? Este seria um motivo para aumentar o número das Revistas a distri-buir. Entreguem a Revista aos novos e às novas nos Cursilhos (como fazem com o Novo Testamento), e deste modo despertam o interesse deles para ela.

Façam este esforço neste ano jubilar da Revista Peregrino e verão como terão frutos.

As sugestões ficam, cabe a cada um de nós trabalhá-las a nosso favor.

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4 PEREGRINO

Setúbal

19 a 22 Junho de 2014 - Cursilho 97 de SenhorasCursilhos de Setúbal

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PEREGRINO 5

Viana do Castelo

3 de Maio de 2014

Eucaristia

72.º Cursilho de Homens

O Movimento dos Cursilhos de Cristandade, da Diocese de Viana do Castelo, realizou entre os dias 30 abril a 3 de maio o 72º. Cursilho de Cristan-dade de Homens da Diocese.

Participaram no Cursilho 12 novos Cursilhistas, vindos dos Arciprestados de Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Ponte de Lima, Valença e Viana do Castelo

A Equipa Sacerdotal do Cursilho foi constituída pelos Reverendo Padre Moisés Duarte Rodrigues Correia que foi o Director Espiritual do Cursilho e o Reverendo Padre Manuel José Torres Lima, Director Espiritual do Movimento.

A Equipa Leiga foi composta por 7 Dirigentes, sendo Reitor do Cursilho o Dirigente António Afonso Eça de Monção.

A Clausura de encerramento e Eucaristia, tive-ram lugar no auditório do Centro Paulo VI em Darque e contou com a presença de centenas de Cursilhistas dos vários Arciprestados da Diocese, sendo a Eucaristia presidida por D. Anacleto Oli-veira e concelebrada por 3 Sacerdotes.

Na cerimónia de apresentação os novos Cur-silhistas, realçaram o encontro forte e intimo com Jesus Cristo, através da Oração e dos ensi-

namentos recebidos no três dias, tendo salien-tado a riqueza e profundidade dos testemunhos que lhes foram transmitidos pela Equipa Leiga e Sacerdotal, referindo estarem preparados para o trabalho nas suas famílias, na Paróquia e na socie-dade em geral.

Numa breve síntese aos testemunhos e ao facto de se tratar de um Cursilho com apenas 12 novos Cursilhistas, D. Anacleto referiu que o número 12 é um número Bíblico pois não foram 12 os Após-tolos? por isso vieram aqueles que o Senhor quis e pelos testemunhos que ouvimos ficamos com a certeza de que tiveram uma enorme experiência de Cristo nas suas vidas nestes três dias de Cursi-lho.

Homilia de D. AnacletoNa homilia D. Anacleto, tendo como base o

Evangelho de Domingo, sobre a passagem de Jesus Cristo com “Os Discípulos de Emaús”, fez um paralelo da grande vivência que estes homens tiveram nestes três dias de Cursilho, pois tal como os Discípulos de Emaús caminhavam com Jesus a seu lado e não o conheciam verdadeiramente

como agora, depois d’Ele se lhes manifestar pela força da Sua palavra e na intimidade vivida junto do Sacrário num Cursilho de Cristandade.

Dados Estatísticos do Cursilho: novo Cursilhista mais novo 20 anos, mais velho 79 anos, média de idades 49 anos

José BorlidoSecretariado Viana do Castelo

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Viana do Castelo

69.º Cursilho de Senhoras11 e 14 de Junho de 2014

O Movimento dos Cursilhos de Cristandade, da Diocese de Viana do Castelo, realizou entre os dias 11 e 14 de junho o 69.º Cursilho de Cristan-dade de Senhoras, dando assim cumprimento à realização dos quatro Cursilhos programados no seu programa para o ano Pastoral 2013/2014

O Cursilho realizou-se no Seminário dos Padres Passionistas de Barroselas, devido às obras pro-gramadas para o Centro Pastoral Paulo VI, tendo nele participado 18 novas Cursilhistas, vindas dos Arciprestados de Ponte de Lima, Valença e Viana do Castelo.

A Equipa Sacerdotal do Cursilho foi constituída pelos Reverendo Padre Daniel Jorge Silva Rodri-gues das Paróquias de Lanheses e Meixedo, que foi o Director Espiritual do Cursilho e Reverendo Padre André Filipe Costa Gonçalves das Paróquias de Estremo, Padroso, Alvora e Portela

A Equipa Leiga foi composta por 10 Dirigentes do Movimento, sendo Reitora do Cursilho a Diri-gente Jeany de Jesus Van-Deste Oliveira da Paró-quia da Meadela, trabalhando pela primeira vez a dirigente, Maria Amélia Gonçalves Barbosa de Sandiães.

A Clausura de encerramento e Eucaristia, tive-ram lugar no Grande Auditório do Centro Pastoral Paulo VI em Darque e mais uma vez contou com a presença de centenas de Cursilhistas dos vários Arciprestados da Diocese, que praticamente esgo-taram a capacidade do Auditório. Presidiu à Euca-ristia D. Anacleto Oliveira, concelebrada por cinco Sacerdotes.

Na cerimónia de apresentação as novas Cursi-lhistas agradeceram a Deus o chamamento àquele Cursilho e de um modo geral realçaram o acolhi-mento inesquecível e a envolvência em todas as fases do Cursilho com o coração aberto a Cristo.

Colocaram em relevo a experiência maravi-

lhosa da “Visita ao Sacrário”, cuja emoção é inex- plicável e que foi tocante e marcante, prome-tendo daqui para o futuro (no quarto dia) procu-rar tornar mais presente Jesus Cristo no meio dos irmãos, a começar pelas suas próprias famílias.

Homilia de D. Anacleto Na homilia D. Anacleto, destacou o facto de

todas as novas Cursilhistas se terem referido às emoções sentidas nas visitas ao Sacrário, onde sentiram o Amor profundo que é tornado pre-sente em cada Eucaristia. Quem ama torna-se pre-sente junto dos outros.

D. Anacleto referiu-se ainda ao facto de uma das novas Cursilhista estar grávida o que acontece pela primeira vez num Cursilho da nossa Diocese. Quem ama: como afirma S. Paulo “o Deus do Amor e da Paz estará convosco”. A homilia termi-nou com o coro e toda a Assembleia a cantarem, a convite do Bispo “Te Amarei Senhor”.

Dados Estatísticos do Cursilho: Mais nova 33 anos, mais velha 69 anos, média de idades 60 anos.

José BorlidoMCC Viana do Castelo

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Viana do Castelo

Ultreia Diocesana Cursilhos de Cristandade

O Movimento dos Cursilhos de Cristandade da Diocese de Viana do Castelo, realizou no passado dia 13 de julho, no aprazível monte de Senhora da Encarnação em Vila Nova de Cerveira a sua Ultreia Diocesana, com que encerrou as ativida-des do Ano Pastoral 2013/2014.

A Ultreia foi presidida pelo Bispo Diocesano D. Anacleto Oliveira e iniciou-se pelas 10:00 horas da manhã com o acolhimento a que se segui a “Reu-nião de Grupo”. Pelas 12:30h foram interrompi-dos os trabalhos para o almoço partilhado a que se seguiu um saudável convívio.

A Ultreia teve início pelas 15:00 horas com a apresentação do Rolho “Renovar com Oração, Formação e Caridade”, com a presença de D. Ana-cleto Oliveira.

O tema do Rolho procurou ir ao encontro das comemorações que a Diocese de Viana do Castelo está a realizar, por ocasião do aniversário dos 500 anos do nascimento do “Beato Frei Bartolomeu dos Mártires” e a sua similitude com o lema dos Cursilhistas “Piedade, Estudo e Acção”.

O Rolho foi apresentado pela cursilhista Eli-zabete do Arciprestado de Vila Nova de Cerveira que traçou uma panorâmica da acção e obra Apostólica do Beato Frei Bartolomeu dos Márti-res, pondo em relevo a sua acção a favor dos mais pobres e desprotegidos.

O Rolho Místico foi apresentado pelo reve-rendo Padre Jorge Esteves, pároco de Vila Nova de Cerveira, que traçou uma panorâmica sobre a “Vida, Obra e Espiritualidade do Beato Frei Bar-tolomeu dos Mártires, na sequência do exposto pela Rolhista.

Antes da Eucaristia foram homenageados a Dirigente Jeany da Meadela e António Eça de Monção pelo aniversário de 50 anos de Cursilhis-

tas, sendo-lhes ofertado uma pintura como lem-brança; de referir que a Jeany fez o seu Cursilho na antiga Nova Lisboa em Angola e o António Eça fez o seu Cursilho na Arquidiocese de Braga.

Seguiu-se a Eucaristia que foi presidida por D. Anacleto Oliveira e concelebrada por 12 Sacerdo-tes de vários Arciprestados da Diocese.

Na homilia D. Anacleto referiu ser este um lugar perfeito para uma celebração deste tipo e para a Palavra de Deus que hoje ouvimos pro-clamar. Eu estou a ver à minha frente uma bela sementeira – A sementeira é a palavra do Senhor que desce do Céu e só volta para lá quando pro-duz fruto, isso é o Cursilho. A semente às vezes cai entre espinhos e aí é sufocada e morre, não dá fruto: Quando a semente de Deus pega dá fruto - Nós somos um grão na medida em que a semente pegou em nós, fomos terreno onde a palavra de Deus cresceu. Agradeço a Deus me ter dado uma semente tão boa – semente que nos vai entregar no pão feito de trigo - a semente da Sua vida.

José BorlidoMCC Viana do Castelo

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8 PEREGRINO

Portalegre-Castelo Branco

72.º Cursilho de Senhoras

Cónego António Lopes

Realizou-se na Casa Diocesana de Mem Soares, em Castelo de Vide, de 15 a 18 do mês de Maio, o 72.º Cursilho de Cristandade de Senhoras da Diocese de Portalegre-Castelo Branco.

Desta vez foram de 22 valentes senhoras dos mais variados pontos da Diocese que responderam com um generoso sim a este apelo do Senhor que as escolheu. A acompanhá-las esteve uma equipa constituída por 11 leigas e quatro sacerdotes dos quatro núcleos da Diocese.

O Encerramento teve lugar no Cine-Teatro do Gavião, sendo um testemunho vivo e o sentido reflexo da vivência dos três dias do Cursilho.

Seguiu-se a celebração da Eucaristia, na Igreja

matriz de Gavião, presidida pelo Sr. Bispo, D. Antonino, que, mais uma vez, demonstrou com a sua presença, o carinho que tem pelo Movi-mento dos Cursilhos de Cristandade, deixando palavras de agradecimento e esperança pelas quais todos se sentiram ainda mais responsabi-lizados.

Foram de novo momentos de encontro, de teste-munho, de compromisso, de Alegria…

Cada vez mais se percebe que, estando atentos a estes sinais, se revela de facto, que os desígnios de Deus são insondáveis e continua a querer contar com cada um de nós na construção do Seu reino aqui e agora.

15 a 18 de Maio de 2014

Ordenado Sacerdote a 9 de Julho de 1961Partiu para a Casa do Pai a 14 de Junho de 2014

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PEREGRINO 9

Portalegre-Castelo Branco

O Caminho

Este Poema de José Régio publicado no álbum dos alunos finalistas do Seminário de Portalegre, no ano de 1961, de que fazia parte, foi o mote e o lema com que tentou servir a Igreja nesta Diocese de Por-talegre-Castelo Branco desde o dia da sua ordena-ção, na Sé de Portalegre, em 9/07/1961.

A Missa Nova celebrou-a na sua terra natal, Vár-zea dos Cavaleiros, no dia 16 desse mesmo mês.

Daí para a frente muitas foram as tarefas a que se dedicou pelos locais por onde o Senhor o quis:

Pároco em Abrantes, Portalegre (Sé e S. Lou-renço) e Ribeira de Nisa;

Professor nos Seminários de Alcains e Portale-gre e no Colégio de Nossa Senhora de Fátima, em Abrantes;

Vigário Paroquial em Abrantes e Episcopal para a zona de Portalegre;

Membro do Conselho Presbiteral e da respetiva Comissão Permanente;

Arcipreste de Portalegre;Curso de Pastoral Familiar na Universidade Pon-

tifícia de Salamanca;Coordenador Diocesano da Pastoral Familiar;Diretor do Secretariado Diocesano de Pastoral e

membro do Colégio de Consultores;Cónego Capitular da Sé de Portalegre;Vice-Reitor do Seminário de Portalegre e do Lar

sacerdotal de Portalegre;Assistente e Diretor Espiritual Adjunto Dioce-

sano do Movimento dos Cursilhos de Cristandade (que manteve até à sua partida)

Não poderemos deixar de salientar a sua espe-cial dedicação a este Movimento que tanto amou, apoiou, ajudou a crescer e pelo qual, como dizia, mesmo já doente, rezava todos os dias.

Partiu para a casa do Pai no dia 14 de Junho, pelas 7h 30m.

Ao seu velório, na Capela do Seminário de Por-talegre, onde residia, muitos foram os que se diri-giram para lhe prestar uma última homenagem por aquilo que certamente deixou nos seus cora-ções.

A oração de Vésperas ali rezada por ele e com ele, às 21h 30 m desse dia, foi momento de união, lembrança mas também de certeza que o amor de Deus é incomensurável e a que a Sua presença animava aqueles que se sentiam mais fragilizados com a sua partida.

Pelas 15h de Domingo, o dia da Ressurreição, a Sé de Portalegre encheu-se para, com o nosso Bispo, que presidiu à Eucaristia, muitos sacerdotes e leigos das várias paróquias da Diocese, dar graças ao Senhor pelo dom da vida e entrega ao serviço da Igreja e do Evangelho que vivia e tanto ansiava testemunhar.

Na certeza de que o Senhor que o chamou, o recebeu e lhe dará a Alegria de viver na plenitude da Sua Presença, o nosso “Bem-haja”!

No dia 20, os cursilhistas desta zona de Portale-gre, reunir-se-ão para lembrar, agradecer e cele-brar a sua entrega a este Movimento na Eucaristia das 18h 30m, na Igreja de S. Lourenço, seguindo-se Ultreia.

No dia 21, sábado, realizar-se-á a missa de 7.º dia, na Sé Catedral de Portalegre, às 18h.

Que o testemunho de vida e entrega que nos deixou sejam para nós incentivo a ser cada vez mais presença viva do Senhor nos nossos ambientes.

O caminho é difícil de subir,E, para o mundo quase é descer,Que o programa é servir.Não cumprir por inteiro é não cumprir…Quem poderá dizer que poderá vencer?

Vale a pena, porém, do início da carreiraFitar as amplidões abertas em redorEnche o peito de céu! Que à derradeira,Te serves a ti próprio e à humanidade inteiraServindo a um só Senhor

José Régio,61

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10 PEREGRINO

Portalegre-Castelo Branco

O Movimento dos Cursilhos de Cristandade, como culminar das atividades do ano pastoral, levou a efeito no dia 29 de junho, no Instituto Por-tuguês da Juventude, em Castelo Branco, a Ultreia Diocesana, com a participação de um número signi-ficativo de cursilhistas.

Após a receção, seguida da oração inicial, con-duzida pelo Diretor Espiritual do MCC, reverendo Padre Adelino, Edite Martins, responsável pelo núcleo de Escola de Cº Bº, saudou todos os presen-tes que dos vários núcleos da Diocese estavam pre-sentes, congratulando-se com o interesse manifes-tado por todos.

Lucília Miguéns, presidente do Secretariado dio-cesano do MCC nesta diocese, deu, então, inicio aos trabalhos dando as boas vindas a todos e dando graças a Deus pela adesão manifestada pelos pre-sentes a este encontro, salientando a importância destas atividades como forma de manter o entu-siasmo por este Movimento da Igreja.

Passou depois a palavra ao Diretor Espiritual do MCC, senhor padre Adelino Cardoso que, de uma forma clara e pertinente, apresentou e desenvolveu o tema: “Família Cristã e Sociedade” reforçando a importância da família como célula vital da socie-dade e base do Amor, cuja ação deve passar por,

entre muitas outras missões, ser berço de acolhi-mento para o Irmão Sofredor.

O almoço permitiu um convivio entre todos os cursilhistas, seguido de um tempo de animação em que todos podemos apreciar o talento de dois jovens músicos, que nos presentearam com a sua arte e com temas de música erudita.

A Ultreia continuou com um Rolho apresentado por um jovem casal cursilhista, Sandra e Gonçalo, que num testemunho sincero nos mostraram a sua caminhada no 4.º dia, a dois, com base nos valores cristãos e com o compromisso de construção de uma família cristã.

As ressonãncias estiveram a cargo de um repre-sentate de cada núcleo de escola da Diocese.

Pelas 17h realizou-se a Eucarístia, presidida pelo Diretor Espriritual do MCC, na Diocese, com a qual se encerrou esta Ultreia Diocesana, agradecendo o Secretariado Diocesano a todos os que parti-ciparam com muito entusiasmo e fé na mesma, sabendo que foi mais um passo na afirmação do MCC na Diocese como caminho para a evangeliza-ção das famílias, enquanto portador da mensagem do Amor de Cristo.

Graciela Fernandes

Ultreia Diocesana29 de Junho de 2014

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PEREGRINO 11

Caríssimos amigos e Irmãos em Cristo,Decorreu no passado dia 30-05-2014 pelas 21:30,

uma Ultreia Regional do termo oriental de Lisboa em Abrigada - (Local encontro Cidadela / Arco Íris).

Quando saímos das nossas localidades, ainda havia uns raios de sol e lá fomos em direcção Abri-gada! Sempre com o mapa bem presente, estava fora de questão nos perder e não queríamos chegar atrasados. A ansiedade para o encontro era grande e o caminho longo, mas o nosso coração transbor-dava de alegria. Chegamos ao nosso destino, já a noite tinha caído!

À nossa espera, os nossos irmãos cursilhistas de Abrigada com o Pároco José António, que nas suas instalações nos acolheram com imensa ternura.

É sempre uma festa estes encontros, onde o ver-dadeiro Amor de Cristo nos envolve, e foram mui-tos cursilhistas que oriundos das diversas paróquias da Diocese corresponderam à chamada do SENHOR.

Beijos e abraços fraternos. Alguns cursilhistas já não se viam há algum tempo. São sempre encontros muito emotivos e de grande alegria.

Deu-se início à Ultreia Regional e o Reitor o António Manuel Pereira (mais conhecido por Tony), depois das apresentações chamou a rolhista a nossa irmã Carla…, que nos brindou com um magnífico rolho, com o tema Peregrinar com Maria.

Maria Mulher, Maria Peregrina, Maria Orante Perfeita, Maria do Sim, Maria Mulher de Fé inaba-lável, Maria Mãe do Redentor, Maria Mãe da Igreja e sinal de Esperança certa e de consolo para o pere-grino Povo de Deus.

Para nós católicos, venerar Maria Mãe de Jesus é algo muito importante.

Se não olharmos para ela, perdemos de vista o que é ser Cristão e qual é a nossa missão no mundo, enquanto membros da Igreja.

Com este tema, vieram magníficas ressonâncias, muitas vivenciadas.

Mais haveria, todos queriam falar, principal-mente as mulheres que tão bem conhecem a Mãe de Jesus, mas a hora ia adiantada.

O Rolho Místico esteve a cargo do Pároco José António e foi também um momento de grande emoção, pela mensagem que nos transmitiu.

A Santa Missa foi Presidida pelo Sr. Padre David Palatino e concelebrada pelo Pároco José António.

No final, os agradecimentos pela cedência das instalações (maravilhosas), pela disponibilidade do Pároco José António e também de todos os irmãos cursilhistas, que tiveram o trabalho de em equipa organizar esta Ultreia.

Estamos gratos pelo bom acolhimento que tive-mos, acolhidos principescamente com muita ale-gria, partilha e comunhão.

Ouvimos frequentemente o nosso irmão Mário Sampaio de Alenquer dizer:

“Só perde quem não vai”O Mário está cheio de razão!Também rezamos por todos os irmãos que esti-

veram a trabalhar e não puderam estar presente, e a todos estes irmãos o Senhor conforta o coração.

Quem não foi a esta Ultreia, perdeu um grande rolho, vivências maravilhosas e principalmente um grande encontro com o SENHOR.

Recebemos mais do que demos, e o mais impor-tante … viemos com as “baterias“ totalmente car-regadas, e com uma vontade de ir sempre “Mais Além” anunciando a Palavra de Deus. “Vinde e Vede….”

O cristão não pode ficar de braços cruzados, pas-sivo… A cada um é dado um dom diferente para proveito comum, mas em primeiro lugar é estar à disposição de Deus.

Decolores Vive-se Melhor!

Centro Ultreia C Ribatejo / V F Xira e CarregadoFernanda Alves

Lisboa-Termo Oriental

Ultreia na Abrigada30 de Maio de 2014

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12 PEREGRINO

Lisboa-Termo Oriental / Plenário Nacional

Que a paz de nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos vós.

Caríssimos irmãos e irmãs, muitas foram as resso-nâncias que nos encheram de alegria e coragem para continuar a caminhar. E como Maria, também nós podemos superar as nossas fragilidades humanas, tendo como resposta o SIM que o Senhor espera de cada um de Nós.

Foi muito gratificante rever muitos dos irmãos que lá se encontravam, entre eles, estavam presen-tes o António Nunes e a Catarina, o Vítor Ventura e a Odete, homens e mulheres que marcam profun-

damente as nossas vidas, pela simplicidade do teste-munho que dão e pela coragem que enfrentam os momentos menos bons da vida. Também esteve pre-sente o Sr. Pe. Arturo Carrascal, homem que pela sua dinâmica e sabedoria carrega o nosso Movimento nas costas. Bem sabe ele a importância desse Movi-mento para Igreja no que toca a servir. Em nome de toda a Escola de Responsáveis do Termo Oriental de Lisboa, deixo aqui um muito OBRIGADO por todo o trabalho que tem desenvolvido connosco.

Um forte e fraterno abraço.Decolores.

No dia 28 de Junho, realizou-se em Fátima a 51.ª Assembleia Plenária de Secretariados, com a pre-sença de representantes de 17 dos 20 Secretariados Diocesanos.

Apresentamos uma síntese do relatório que foi apresentado e aprovado pela Assembleia.

1. Mudança de Secretariados Coordenadores de Núcleo

De acordo com o n.º 3 do Regulamento do SN, cessam funções como Coordenadores de Núcleo:

Núcleo Centro, o Secretariado Diocesano de Santarém e, assume essas mesmas funções, o Secretariado Diocesano de Coimbra, Núcleo Sul, o

Secretariado Diocesano de Lisboa e, assume essas mesmas funções, o Secretariado Diocesano do Algarve.

2. Atividades Nacionaisa) Jornada Nacional para Dirigentes (20 a

22/9/2013) – sob o lema “Fiel ao Evangelho, atento às pessoas”:

Presenças: 120 Cursilhistas, de 16 Dioceses b) Cursilho de Cursilhos (24 a 26/1/2014) – Fátima,

Hotel Santo Amaro94 Participantes, de 12 Dioceses3. VII Encontro Mundial do OMCC, 20 a 24/11/2013,

em Brisbane - Austrália

Plenário Nacional28 de Junho de 2014

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PEREGRINO 13

Plenário Nacional

Neste Encontro foram aprovados dois importan-tes documentos para a vida do MCC, como sejam os Estatutos do OMCC e a 3ª versão do Livro Ideias Fundamentais.

Registamos com particular destaque e alegria a nomeação do Comité Executivo do OMCC, que havia sido eleito em Maio de 2013, no Encontro Europeu do GECC, em Viena de Áustria e cuja eleição foi atri-buída a Portugal.

Este Comité iniciou as suas funções no dia 1 de Janeiro do corrente ano.

4. Cursilhos de Cristandade realizados nas Dioce-ses no Ano Pastoral 2013/14

Cursilhos de Cristandade de Homens: 32 Partici-pantes: 759 novos cursilhistas

Cursilhos de Cristandade de Senhoras: 33 Partici-pantes: 834 novas cursilhistas

Totais: Cursilhos 65 Participantes: 1.593 novos cursilhistas

5. Comemorações dos 50 Anos do MCC, nas várias Dioceses

Neste Ano Pastoral, celebraram os 50 Anos do 1º Cursilho de Cristandade, as seguintes Dioceses:

• Setúbal 3 de Julho de 1963• Santarém 7 de Setembro de 1963• Angra 11 de Setembro de 1963• Aveiro 27 de Dezembro de 1963• Lamego 5 de Fevereiro de 1964• Viseu 5 de Fevereiro de 1964• Vila Real 27 de Fevereiro de 1964• Algarve 18 de Março de 19646. Atividades Pós-Cursilho nas Dioceses, com a

participação da CPPor solicitação das Dioceses, a CP participou nas

atividades para que foi pedida a sua colaboração.a) Reviver:• Vila Real: 26/10/2013 b) Encontro para Animadores de Grupo• Coimbra: 9/11/2013

c) Encontro de Vida• Leiria / Fátima: 16/11/2013 d) Retiro de Quaresma• Portalegre / C. Branco: 9/3/2014e) Retiro de Mudança:• Évora: 18 a 20/10/2013f) Comemorações dos 50 Anos do 1º Cursilho Cris-

tandade, em S. Miguel – Açores• Mini-cursilho, no dia 25 de Abril• Encontros com Sub-Secretariado de S. Miguel e

da Escola de Dirigentes, no dia 26 de Abrilg) Comemorações do Cursilho 1000 da Diocese

de Lisboa

Registamos ainda:Dia 29 de Março de 2014, falecimento do Con.

Miguel Ponces de Carvalho, Dir. Espiritual do Secre-tariado Diocesano de Lisboa, e que fazia parte do SN.

Dia 17 de Abril, (5ª. Feira Santa), a nomeação de Con. Francisco José Senra Coelho, para Bispo Auxi-liar na Arquidiocese de Braga.

A participação de 2 sacerdotes da Diocese da Guarda, no cursilho nº 150 de Homens na Arqui-diocese de Évora, tendo em vista a revitalização do MCC naquela Diocese. A participação foi fruto dos contatos entre o sr. D. António Montes e D. Manuel Felício, Bispo da Diocese da Guarda.

Foi aprovado o Plano de Atividades Nacional, para o próximo Ano Pastoral de que destacamos um Cursilho de Cursilhos em Janeiro, além o habitual Encontro Nacional de Dirigentes, em Setembro.

Por todas estas atividades e acontecimentos, louvamos o Senhor e a Virgem de Fátima, rogando para que nos continue a iluminar, no sentido de viver e testemunhar a Alegria do Evangelho.

Saúl QuintasPresidente do Secretariado Nacional

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14 PEREGRINO

Évora

O XVIII MINI CURSILHO PARA CASAIS ocorreu nos dias 22 e 23 de Março 2014 no Seminário de Évora e contou com a presença de 21 casais:

7 casais de Reguengos de Monsaraz; 4 casais de Évora; 2 casais de Portel; 2 casais de Monte do Trigo; 1 casal do Montijo; 1 casal do Redondo; 1 casal de São Bartolomeu do Outeiro; 1 casal de Santana do Mato (Coruche); 1 casal de Coruche; 1 casal de San-tana de Portel. A direção Espiritual esteve a cargo do Padre António Carlos Silva e a equipa responsável foi constituída por 4 casais: Isabel e Luis Correia; Isabel e Nuno Piçarra; Maria Clara e Manuel Valadas; Matilde e José Costa; Natália e José Serafim.

“Ecos do Mini Cursilho de Casais”

Meus irmãos em Cristo e amigos, para nós este Mini Cursilho de Casais, foi um culminar, do Cursi-lho de Cristandade, que na nossa perspetiva foi deste modo que nós fomos semeados, logo no 1º dia do Cursilho e ao longo dos 3 dias deram rebento e desse rebento, brotaram lindas flores, todas elas de cores diferentes, porque todos nós somos DECOLORES.

E agora neste Mini Cursilho para casais estas lin-das flores vieram para serem regadas, regadas por uns regadores onde dentro deles está uma agua de AMOR e FELICIDADE, essa agua é a agua de JESUS CRISTO, que foi regada pela equipa responsável “porque todos vós sabeis nós somos apenas instru-mentos nas mãos de JESUS CRISTO” e neste Mini Cur-

XVlll Mini Cursilho para Casais 22 e 23 Março 2014

Caríssimos amigos e irmãos em CristoNo dia 20 de Março, na Casa das Irmãs Concepcio-

nistas, em Elvas, começou mais uma grande Graça de Deus, o 149.º CC de Homens.

Vêm chegando dos vários cantos da Diocese 28 valentes, que, com seu ar desconfiado, mas sereno, se revelam prontos para o que desse e viesse. Com toda a serenidade foram aceitando a mensagem que lhe iamos passando e com a força do Espírito Santo (que desceu a esta casa através da Intendência forte e dolorosa de todos os nossos irmãos que, na reta-guarda, pediam ao Senhor a abertura de coração des-tes 28 valentes) se foram abrindo à Graça de Deus.

As horas foram passando, a descoberta ou redes-coberta do significado do nosso Batismo foi transfi-

gurando as nossas caras, a alegria foi crescendo e a vontade de irmos trabalhar para a Vinha do Senhor era de facto enorme.

E assim aconteceu, neste momento posso garantir que a Vinha do Senhor conta com mais 47 Militantes que irão viver na Graça de Deus e que irão estar ao serviço dos Irmãos.

Não posso deixar de registar o empenho a ale-gria o entusiasmo com que as Irmãs Concepcionistas mais uma vez nos receberam, em nome do 149 de Homens quero dizer ao Senhor OBRIGADO SENHOR POR ESTA CASA E POR ESTAS IRMÃS PELO CARINHO QUE NOS DÃO.

Decolores, David

149º. CC de Homens 20 a 23 Fevereiro 2014

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PEREGRINO 15

Évora

Depois do encontro com as Cursilhistas do 120 Senhoras, vou aproveitar a oportunidade para, na minha perspetiva, realçar alguns dos aspectos mais importantes do Cursilho. São três os momentos decisivos:

Primeiro – o eu comigo próprio;Segundo - o eu com Deus;Terceiro – o eu com os outros. 1 . “O eu comigo próprio” começa através da

primeira meditação “Conhece-te a ti mesmo”, a que

também chamamos “O Filme da vida”. Tem lugar no dia da chegada à noite. Para este encontro tam-bém contribui o testemunho da Equipa responsável.

Serenamente o novo cursilhista vai tomando contacto com o seu íntimo e vai descobrindo em si aspectos que, porventura, estavam escondidos e dos quais tinha pouca ou nenhuma consciência. Algu-mas situações que mantinha camufladas, para que não entrassem em conflito com a vida que levava.

Este é um encontro muito importante, porque

120.º C C de Senhoras 27 a 30 Março 2014

silho fomos o regador e JESUS CRISTO a água que os alimentou nestes 2 dias, sem podermos esquecer que além de agua também precisamos de raios de sol, porque é através dos raios de sol que se dá a fotos-síntese e esses raios de sol também vos foram dados através do nosso Padre António Carlos, mais um ins-trumento nas mãos de Jesus Cristo, e dele saíram os raios de sol para que as vossas cores que poderiam estar um pouco apagadas, renascessem e agora vão

daqui cheias de BRILHO, AMOR, VITALIDADE, FELICI-DADE e muito mais.

Não poderia deixar de mencionar a linda Comu-nhão que houve entre nós todos, tanto equipa res-ponsável, como com o Padre António Carlos e os nos-sos lindos 21 casais, e que vamos levar para os nos-sos lares e ambientes esta partilha que aprendemos entre todos nós irmãos em CRISTO.

Isabel Correia / Nuno Piçarra

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Évora

Testemunhar a vivência dum Cursilho de Cris-tandade passará sempre pela experiência de parar e entrar dentro de si próprio, por parte de todos os participantes, tanto novos como equipa respon-sável.

E, quando assim é, estão criadas as condições para que o Espírito vá atuando e transformando os nossos corações. Foi o que sucedeu neste cursi-lho. A descoberta e o encontro pessoal com o Res-suscitado, foi ocorrendo em momentos distintos, à medida que iamos descobrindo que, para além de nós, estava a Igreja Militante, que rezava, se sacri-ficava e recebia os Sacramentos, para que a con-versão fosse ocorrendo. A alegria pelas transfor-mações ocorridas era contagiante, e não poderia ficar apenas em cada um. Alegria que muitas vezes era vivida e comunicada através de lágrimas, tais os sentimentos pelo reencontro com o Pai Miseri-cordioso, que esperava cada Filho Pródigo para o

abraçar. A primeira condição para que o Cursilho produzisse frutos: “A Graça de Deus”.

Não poderia deixar de realçar alguns factos que marcaram toda a envolvência deste cursilho, e que, na minha reflexão, me levam a dar Graças e lou-vores ao Senhor, – pois a conjugação dos mesmos, foram, para mim, uma manifestação do Espírito – , e que passo a descrever:

* O dia de Encerramento do mesmo (4 de Maio), coincidir com a data de aniversário de nascimento, do nosso querido fundador Eduardo Bonnín;

* Ser um cursilho jubilar – o 150 de Homens da Arquidiocese – ;

* O Encerramento no Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição, em Vila Viçosa;

* Uma Equipa Responsável que sempre manifes-tou um espírito de serviço e humildade, não rega-teando esforços para que a parte que respeitava à

150.º C C de Homens 1 a 4 Maio de 2014

“Convertei-vos e acreditai no Evangelho”

só depois de me encontrar comigo mesmo consigo encontrar Deus e os outros…

2 . “O eu com Deus” acontece ao longo de todo o Cursilho, mas inicia-se com a segunda meditação “O Filho pródigo”, que coloca em evidência o Amor e a Misericórdia de Deus, sempre pronto a perdoar desde que veja arrependimento. Com esta medi-tação o novo cursilhista adquire a noção da gran-deza do Amor de Cristo por nós e compreende que o Cristo que conhecia até ali (distante, castigador e apenas histórico) não corresponde ao Cristo real e verdadeiro.

Cristo ama-nos mesmo quando O afastamos de nós pelo pecado. Ele espera-nos à volta e repõe em nós a Sua graça.

É a certeza deste Amor, potenciado nos diálo-gos no Sacrário com Jesus Pão da Vida, que inicia a nossa conversão e nos permitirá, um dia, dizer que está sempre connosco e que, com Ele, tudo podemos, como disse S. Paulo: «…tudo posso naquele que me dá força». Aquele “slogan” que usamos “Cristo e eu maioria absoluta” começa a fazer sentido e surge--nos como garantia de que somos capazes de tudo, não pelo nosso valor mas pelo que nos vem de Cristo.

3 . “O eu com os outros” porque a vida vive-se e convive-se em comunidade. O cristão não pode viver

isolado mas em grupo, familiar ou paroquial, inte-grado na sociedade. Portanto não pode pensar ape-nas em si próprio. Tem de pensar e dar-se aos outros anunciando-lhes pela vida que Cristo os ama.

Este encontro dá-se no terceiro dia, a partir da meditação “Mensagem de Cristo ao cursilhista”. O novo cursilhista começa a pensar nos familiares e amigos para os levar ao cursilho. Talvez não saiba ainda discernir quem poderá ou não frequentar o cursilho mas isso é função posterior.

O cursilhista deve sair para o encerramento cons-ciente de que tem de transformar a sua vida, conse-quência do encontro consigo próprio. Tem de amar a Cristo aceitando as exigências que Ele nos faz em relação aos outros e ao mundo. É preciso que seja, em cada ambiente, presença activa e transforma-dora. Que transmita aos outros a verdadeira alegria de viver – a Vida da Graça.

Quem faz o Cursilho de Cristandade não pode sair como entrou. Deve sair com mais vida, com mais calor, com mais entusiasmo, “ciente e consciente de que Cristo vive e actua nele”(cf S. Paulo), ajudando a superar os obstáculos com as graças actuais.

Santa Páscoa, com Graça, Paz, Alegria, Felicidade, AMOR e comunhão…

Diácono Paulo Roque

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Évora

Organização do Cursilho, -segunda condição- o tal “está tudo previsto”, fosse uma realidade;

* A Entrega, Entusiasmo e Espírito de Caridade, dos novos, – terceira condição – , que abriram o seu coração para que as ideias pudessem frutificar.

* A participação de novos cursilhistas de dois centros de Ultreia, que há alguns anos não envia-vam ninguém (Vila Viçosa e Fronteira);

* Ter tido como Director Espiritual o recém nomeado Bispo Auxiliar para a Arquidiocese de Braga, D. Francisco José Senra Coelho, fazendo equipa com o sr. Pe. Jerónimo Fernandes, que par-ticipou pela primeira vez numa equipa sacerdotal, dos cursilhos de cristandade.

Como testemunho pessoal, não poderia deixar de prestar a minha humilde, mas sincera homena-gem ao “meu Amigo Padre Senra” agradecendo ao Senhor a caminhada que, ao longo dos 28 anos que já me permitiu viver como cursilhista, ter cru-zado em muitos momentos, a minha vida com a dele, o que muito contribuiu para o meu cresci-mento como cristão e como homem.

- Conheci-o ainda como Diácono, pois vivemos o nosso primeiro cursilho - o 69.º de homens-, juntos;

- Estive com ele no Secretariado Arquidioce-sano ao longo de 15 anos; onde vivemos momentos muito bonitos, mas também alguns dolorosos;

- Estivemos juntos em diversos cursilhos na Arquidiocese, bem como em atividades nacionais;

- Foi com muita alegria que o Secretariado

Nacional o indigitou -e ele aceitou-, para Assis-tente Espiritual do OMCC;

- Termos participados juntos no VII Encontro Mundial do OMCC, na Austrália, onde foram apro-vados documentos importantes para a vida do nosso querido Movimento;

- Ter vivido com ele, o primeiro cursilho já como Bispo nomeado e, talvez o último de homens, como Director Espiritual Arquidiocesano.

Que o Senhor o ilumine e fortaleça na sua nova missão, e que o Espírito Santo ilumine o nosso Arcebispo, para “encontrar” outro Director Espi-ritual Arquidiocesano para o MCC, que continue a trabalhar com entusiasmo, alegria e espírito de unidade e serviço, no nosso querido Movimento.

Pode parecer que não fará muito sentido esta homenagem no testemunho sobre o Cursilho, mas, para mim, todos estes acontecimentos passaram pelo meu espírito, e contribuíram bastante, para, no filme da minha vida, ter visualizado algumas cenas que muito têm marcado, e continuarão a marcar a minha vida, como homem e como cristão.

Estas e muitas outras cenas, aliadas com a forte intendência sentida dentro do Cursilho, fizeram com que possa afirmar que, para mim, “este foi o melhor cursilho”.

Para sempre seja louvado, Nosso Senhor Jesus Cristo !

DE COLORES !Saúl Quintas

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Évora

Sábado, 3 de maio, 10h. Santuário de Nossa Senhora da Enxara, Campo Maior. Romagem dos irmãos cursistas de Elvas, Terrugem, Vila Boim e Campo Maior – 80 ao todo - para o Reviver que o Senhor lhes havia preparado. Um dia inundado pela luz de um sol que sorria do céu, iluminando os nos-sos corações, envolvidos por um campo alegre de cores variadas cuidadas pelo Jardineiro Divino, uma capela lindíssima de que é anfitriã Nossa Senhora da Enxara que, de coração aberto, como sempre, nos recebeu. Eis os ingredientes bastantes para um dia feliz, passado em comunidade, entre o humano e o divino.

Após a oração da manhã, iniciámos a Via-Sacra, qual caminhada dura e sofredora que o Senhor Jesus fez até ao alto do Calvário, demonstrando por todos a maior prova de amor alguma vez levada a cabo. Cada estação, cada palavra proferida pelo Zagalo, reitor do Reviver, fazia-nos mergulhar pro-fundamente neste mistério de amor, através do qual sentíamos o carregar da cruz, as feridas dos chicotes que marcavam aquele Corpo Santo e Inocente, os cravos que pregavam as mãos e os pés ao madeiro, o sofrimento da Sua Santíssima Mãe, a entrega do Seu Espírito ao Pai, o pedido de perdão porque os homens não sabiam o que faziam, e, após a Sua morte, a Ressurreição, vida nova e promissora para todos nós.

De seguida, juntos no redil do Senhor – capela da santuário – surgiu o BOM PASTOR, designação do tema apresentado pelo Joaquim Santana, que nos mostrou a preocupação dum pastor que não

quer perder uma única ovelha do rebanho que lhe foi confiado pelo Pai e que nos exige o mesmo a nós, responsáveis (pastores). E a exigência consiste em que procuremos as que não conhecem a Deus, assim como aquelas que tiveram a graça de o terem conhecido no redil de um cursilho, mas que aos poucos se foram afastando.

O programa continuou com a partilha de vida através da qual se viveram momentos emocionan-tes, lágrimas, sorrissos, fé, esperança, mudança para uma vida mais santa, notando-se em todos a pre-sença do Senhor através do seu Espírito.

Confortados com uma manhã riquíssima, reuni-mo-nos, depois, ao redor da mesa, partilhando uma deliciosa refeição confecionada pelos irmãos do Centro de Ultreia de Campo Maior, sob a batuta do António Pinheiro, cujo ingrediente principal foi o Amor em Cristo Ressuscitado.

Após a habitual foto de família, reunimo-nos em torno da mesa eucarística que nos alimentou a alma, numa celebração da Palavra presidida pelos diáconos Fernando Santana e Virgílio Gameiro. E porque decorria o cursilho 150.º, não podia faltar a recitação do terço, momento forte de intendência pelos que faziam a experiência de um encontro pes-soal com Cristo na casa das irmãs.

Foi um dia diferente, maravilhoso, no qual o Senhor operou maravilhas e que, deixando já sau-dades, nos projeta para o próximo Reviver.

De Colores Quim Santana

Reviver - Zona 2 Évora3 Maio de 2014

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PEREGRINO 19

Falando do que foi para mim, viver a experiência do Cursilho 121, preciso começar por dizer que, logo que recebi o convite para ser a Reitora do mesmo, foi o início de uma luta comigo própria.

Disse o meu SIM, de imediato, porque quando vivi a experiência do meu cursilho, o 71, assumi o compromisso de, sempre que o Senhor me chamasse, a minha resposta ser essa, o Sim, mas depois veio o medo, o medo de, devido à minha pouca experiência, não ser capaz de “conduzir” a equipa, que precisava constituir, o medo de não ser capaz de “transformar” uma dúzia de mulheres, numa equipa entusiasmada, entregue, etc…

A luta comigo própria continuou ainda porque, para além de não perceber porque é que o Senhor, mais uma vez, se queria servir do tão pouco que eu valho, tinha muito medo de que, devido às minha falhas constantes, alguma incoerência na minha vida, pudesse ser contra testemunho e, constituir obstáculo à conversão das mulheres que o Senhor ia chamar ao Curso 121.

Depois... a equipa foi constituída, as reu-niões de preparação iniciaram-se... eu, perdoem-me o termo, era uma Reitora “acagaçada” mas, pouco a pouco, fui-me abandonando nas mãos do Senhor, fui-lhe entregando os meus medos, os meus inúmeros nadas e, porque me entreguei, porque confiei inteiramente no Senhor, tendo sempre bem presente que a obra seria d’Ele e não minha, o “milagre” aconteceu.

As Equipas, Sacerdotal, Responsável e da Cozinha, não me deram qualquer trabalho a “reitorar”, foram equipas onde existiu a união, o entusiasmo, a entrega, o espírito de serviço, o amor.

A “Casa de Elvas”, na pessoa das Irmãs que lhe dão o nome, proporcionaram-nos um acolhimento de excelência, como sempre o fazem e, a paz que ali existe, que se nos “entranha” na pele, ajudou-nos a acabar de “moldar” alguma pequena coisa que ainda pudesse haver para “moldar”, na Reitora, e na Equipa que o Senhor quis para o Curso 121.

Depois… como quem tem Fé, vê milagres, os milagres, de facto, aconteceram!

Daquelas mulheres que chegaram Quinta-feira, ao final da tarde, desconfiadas, tristes, fechadas, “nasceram” mulheres confiantes, mulheres com esperança, com coragem para “abraçar” cada uma a sua própria cruz, cruz que ganhou um sentido, porque encontraram um “parceiro” de caminhada, Jesus, e, até uma “pardalita” apagada, acinzentada, amedrontada (tal como a Reitora, no inicio), se transformou, e ficou um rouxinol colorido, alegre, imparável!

Por tudo isto, mais uma vez, eu só posso dizer (cantar não, porque não sei cantar) ….”Eu louvarei, eu louvarei, eu louvarei, eu louvarei, eu louvarei o meu Senhor!

Maria Joaquina Ferro

121.º C C Senhoras 29 de Maio a 1 de Junho de 2014

Évora

Entrega

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20 PEREGRINO

Évora

XVlll CDA 28 e 29 de Junho de 2014

Ao encerrarmos o ano pastoral 2013-2014 é meu desejo aproximar-me de cada cursilhista para o abra-çar com fraterna estima e grata amizade. De facto, foi muito edificante o modo como correspondemos aos desafios propostos pelo nosso Secretariado Dio-cesano: 6 Cursilhos, Retiro de Mudança, Mini-Cur-silho de Casais e Curso de Dinamização Ambiental (CDA). De facto, a adesão a cada uma destas pro-postas, quer das inscrições dos participantes, quer a disponibilidade dos responsáveis para a realização dos mesmos é um sinal vivo da mobiliação dos mem-bros do MCC na nossa Arquidiocese. Dou graças a Deus por esta vitalida-de e consagro-a a Nossa Senhora da Conceição, nossa Padroeira, para que 2014-2015 seja cres-cente no compromisso e na generosidade da entrega.

Se aprofundarmos a raiz desta nossa en-trega, verificamos que tudo parte da vivência do Mandamento Novo

de Jesus e do mandato missionário conferido à sua Igreja. O amor ao outro, no contexto da Revelação, consiste em amar, em Deus e com Deus, todas as pessoas, mesmo as que não nos agradam, mesmo as que não conhecemos como recorda Bento XVI, «Isto só é possível realizar-se a partir do encontro íntimo com Deus, um encontro que se tornou comunhão de vontade, chegando mesmo a tocar o sentimen-to». De facto, no «início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo de-

cisivo». Nós, cristãos, acreditamos no amor de Deus porque o ve-mos concretizado mui-tas vezes e de muitos modos e, assim, o assu-mimos como a opção fundamental das nos-sas vidas.

Depois, ao ver o mundo «…com os olhos de Cristo» supe-ramos todas as barrei-

“Semente”

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PEREGRINO 21

Évora e Braga

ras e preocupamo-nos em proporcionar a cada irmã e a cada irmão o pré-cursilho «o olhar de amor de Deus que cada um precisa». Esta disponibilidade para ir ao encontro do próximo e lhe demonstrar amor é o que nos torna sensíveis diante de Deus e permite estabelecer a relação de confiança e de amor com o Pai que está projetada desde as ori-gens. Como diz o Papa, «Só o serviço ao próximo é que abre os meus olhos para aquilo que Deus faz por mim e para o modo como Ele me ama». O amor desponta e cresce apenas através do amor «que é “divino”, porque vem de Deus e nos une a Deus, e… transforma-nos em um Nós, que supera as nossas di-visões e nos faz ser um só, até que, no fim, Deus seja “tudo em todos” (1Cor. 15, 28)».

Ao dirigir-me a vós nesta habitual nota mensal que há vários anos intitulei como “Semente”, faço-

-o pela última vez na qualidade de Diretor Espiritual Diocesano na arquidiocese de Évora do MCC. Não me despeço, porque vos levarei na minha amizade e oração e sei que fico na vossa comunhão e nas vossas preces. Por isso, à boa maneira cursilhista di-go-vos até logo, no altar da Santa Missa, porque ai nos voltaremos a encontrar todos na comunhão do mesmo Cristo Eucarístico.

Encontrar-nos-emos nos encontros nacionais e internacionais, pois a minha ligação ao MCC per-durará nas funções do Organismo Mundial e nos encontros proporcionados pelo nosso Secretariado Nacional.

Sempre em Frente! Sempre com maior profundi-dade e entrega! Ultreia!

De Colores!Pe. Francisco José Senra Coelho

Olá, queridos irmãos e irmãs em J. Cristo.Tenho a alegria de partilhar convosco a vivência

de mais uma Ultreia Arquidiocesana que este ano se realizou na Casa das Irmãs Franciscanas Missioná-rias de Maria em Arcozelo, Barcelos.

Depois de uma noite chuvosa, um lindo dia na companhia de todos os que quiseram desfrutar desta casa e de tudo o que lá se vivenciou.

O Sr. P. Neves Machado deu-nos as boas-vindas e rezamos a oração inicial. A irmã Inês convidou-nos a aproveitar o máximo neste dia em que dissemos sim a esta Ultreia. O irmão Jaime Pinto apresentou-nos o rolho: ”Porque fracassamos”.

Foram tocados os pontos essenciais que nos levam ao fracasso…

Sempre que queremos impor o nosso ponto de vista em detrimento do que é essencial, sempre que deixamos o nosso ego falar mais alto, fracas-samos. Quando não agarramos a cruz de cada dia com amor e coragem, quando pecamos por omis-são, quando vemos o “defeitinho” nos outros e não

encontramos nenhum em nós mesmos, fracassa-mos. Pois é, meus irmãos, dizemo-nos cristãos, mas somos autoritários, somos pedantes, temos o ego podre. Pensamos como a maioria e não como cris-tãos. Mas apesar de tantos fracassos não podemos desanimar. Temos de dizer como S. Paulo: ”Tudo posso n’Aquele que me fortalece”. Conscientes de que somos fracos, mas tudo podemos em J. Cristo

Seguindo-se o trabalho em grupo.É sempre reconfortante partilhar com os irmãos

os nossos fracassos e juntos pedir ao Espírito Santo para que a nossa vida se transforme. Fomos unâni-mes a concluir que cada cursilhista para não fracassar precisa trabalhar o seu interior, fazer todos os dias o exame de consciência e verificar que hoje é melhor que ontem e amanhã melhor que hoje. Esta será a nossa luta diária até ao fim da nossa vida. É preciso fazer morrer o homem velho a cada dia para que o homem novo nasça e cresça dentro do nosso coração.

O ponto alto deste dia foi a Eucaristia. Tivemos a honra de sua Ex.ª D. Jorge Ortiga presidir a esta

Ultreia Diocesana6 de Julho de 2014

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22 PEREGRINO

Ultreia Jubilar Diocesana

Decorreu no dia 15 de Junho, a Ultreia Jubilar Diocesana do Movimento dos Cursilhos de Cristandade da Diocese de Vila Real, que teve lugar nas Pedras Salgadas, tendo por Tema “A Família”, e que juntou, entre cursilhistas e familiares, cerca de 110 pessoas. O programa foi composto pelo acolhimento que teve início pelas 14h30, junto à Igreja de N.ª S.ª de Lurdes, seguindo-se a ultreia

com o tema sobre a Família que decorreu no salão paroquial, e por volta das 17h00 realizou-se a eucaristia na já referida Igreja. O encontro terminou com um momento muito agradável de convívio e partilha de um lanche, que foi também animado por umas apresentações feitas pelos irmãos dos núcleos de Chaves, Valpaços, Murça e Vila Real.

Isabel Silva – núcleo de Pedras Salgadas

Braga e Vila Real

15 de Junho de 2014

celebração. Com muita caridade exortou-nos a ser-mos mais e melhores cursilhistas.

Questionemo-nos em que podemos ser melhores e como engravatar os nossos irmãos que ainda não tiveram um encontro pessoal com JESUS CRISTO.

Depois deste banquete divino em que saciamos a fome e sede de infinito, tivemos um almoço par-tilhado onde nada faltou. A exemplo dos primeiros cristãos, nada era meu, mas tudo era nosso. A ale-gria reflectia-se nos nossos rostos.

Da parte da tarde apresentámos os trabalhos de grupo e também houve alguns testemunhos. O Sr. P. Neves resumiu tudo o que foi dito e concluiu que para não fracassarmos é necessário dobrar os joe-

lhos e rezar muito, fazer penitência e comprometer-mo-nos seriamente com JESUS.

E para terminar esta Ultreia com chave de ouro, rezamos a Hora Apostólica, adorando louvando e cantando ao Nosso Deus pelas maravilhas que Ele faz na vida de cada um de nós.

Bem-haja ao secretariado que nos proporciona viver um bocadinho do Céu aqui na terra. Saibamos nós gerir o nosso tempo e assim aproveitar tudo o que o M. C.C. nos oferece.

Para todos os irmãos cursilhistas um abraçoEM DECOLORES.

Maria do Carmo(Centro de Ultreia de Vila do Conde)

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PEREGRINO 23

Bodas de Prata SacerdotaisViseu

Foi no passado dia 23 de Julho que se completaram 25 anos sobre a data da ordenação sacerdotal do nosso DIRECTOR ESPIRITUAL, Padre JOSÉ ANTÓNIO MARQUES DE ALMEIDA, data que coincidiu com o 8.º Aniversário da ordenação episcopal, tomada de posse e entrada solene na Diocese do nosso Bispo D. Ilídio Pinto Leandro e ainda com a comemoração do 498.º aniversário da SÉ CATEDRAL DE VISEU.

Deste modo estas comemorações, face à sua diversidade, e ainda ao facto de ocorrerem num dia a meio da semana ter-se-ão diluído um pouco.

Mas cada comemoração não passou despercebida porquanto, o povo de Deus que vive em Viseu preza a sua gratidão e, para além das orações, teve para com cada uma destas efemérides, logo que da sua ocorrência tiveram conhecimento, a atenção devida.

Mas são as Bodas de Prata do nosso Director Espiritual que pretendemos aqui e agora abordar.

Num Domingo que ele próprio escolheu, bem como a terra da sua quase naturalidade - em Torredeita, e dizemos quase porque o Padre José António nasceu em Sintra tendo acompanhado os seus pais na sua mudança para este rincão da Beira Alta.

Aqui terá germinado em seu coração o amor a Deus e ao próximo que resultou na doação total e completa à IGREJA.

A sua alegria contagiante, a sua disponibilidade, a sua iniciativa e a sua entrega aos outros granjearam-lhe de há muito a amizade e a estima de todos os Paroquianos com quem tem trabalhado.

Por onde tem passado deixa marcas indeléveis de trabalho executado sempre numa perspectiva de serviço aos mais frágeis.

Ao Movimento dos Cursilhos de Cristandade vem dando o seu melhor, constituindo equipa com o Padre Jorge Luís, com o Padre Eurico Sousa e o Diácono Permanente Beato Serra.

Fazemos os mais ardentes votos e apelaremos ao Senhor para que mantenha este espírito de trabalho e amor à causa da Igreja ao longo dos próximos 25 anos, para que possamos continuar a usufruir do seu entusiasmo e espírito de servir.

As comemorações da efeméride que tiveram lugar em Torredeita congregaram à sua volta elementos das paróquias por onde passou, numa demonstração inequívoca do mérito que lhe re-conhecem.

Por isso entendemos ilustrar este simples apon-tamento, como simples foi toda a envolvência da festividade, com algumas fotografias obtidas por fotógrafos de ocasião.

Padre Zé António: aceite os protestos da nossa incomensurável GRATIDÃO.

Secretariado do MCC de Viseu

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Viseu

O núcleo do MCC de Campia, como vem sendo hábito de há longo tempo, vem estando atento ao aniversário dos elementos que o constituem e tiveram o privilégio de viver a experiência de um Cursilho de Cristandade.

Este Núcleo nasceu em Cambra, Paróquia vizinha, onde, a princípio, por alturas de Abril de 1972, começaram a decorrer as Ultreias, muito embora, dois anos antes já alguns sacerdotes tivessem passado por essa experiência maravilhosa que, rapidamente, incendiou de fervor apostólico as gentes de Lafões.

Entretanto, devido às distâncias entre as Paróquias e a falta de recursos particularmente em meios de transporte, Cambra, apesar da sua centralidade em relação ao concelho, começou a deixar esvair-se o fulgor e o entusiasmo da primeira hora.

Foi então que o número de entusiastas pelo Movimento em Campia, reforçou a sua liderança, formando um forte Núcleo que, para além das suas actividades cursilhistas começou a olhar para a chamada terceira idade e promoveu encontros variados com esses irmãos mais frágeis a quem proporcionava ao longo do ano um dia diferente, servindo-lhes, após a Eucaristia Paroquial, um singelo lanche em que vinha ao de cima a alegria dos mais idosos que ao partirem de regresso a suas casas, deixavam transparecer a nostalgia daquela vivência.

E foram iniciativas como estas e outras de cariz

paroquial que mantiveram vivo este Núcleo, a par de uma união com os seus Párocos que sempre os acompanharam, por vezes com alguma dificuldade física.

Apesar de tudo nunca esquecemos os que se foram perdendo pelo caminho, envolvidos em outras actividades; para esses sai de cada Ultreia um cartão de Parabéns, aquando do seu aniversário, como que a lembrar-lhes que o seu lugar continua vago pois Cristo continua a contar com eles.

Desta vez foi o nosso actual Pároco, que caiu na asneira de fazer 62 anos.

Ele que sempre tem acompanhado e dado o melhor de si para que estas Paróquias – a de Campia e a de Alcofra – mantenham a religiosidade e o amor ao próximo vem-se tornando credor da estima e amizade do povo que sabe cativar.

A nós – MCC – tem dedicado algumas horas do seu merecido descanso, para nos apoiar nas nossas Ultreias e outras actividades.

Por isso ele é credor da nossa amizade e muita estima.

Assim, na Ultreia do dia 29 de Setembro, o Padre Cláudio tinha à sua espera uma calorosa mas singela recepção, que nada representa para quem tanto se dá.

Reverendo Padre Cláudio, aqui fica o nosso beirão BEM-HAJA e que Deus lhe dê vida e saúde para se manter no meio deste povo que muito o considera.

Secretariado do MCC de Viseu

Aniversário do Director Espiritual

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Em toda a Diocese de Lisboa viveu-se um tempo de celebração, marcado pelas comemorações dos 1000 Cursilhos na nossa Diocese, e um tempo de luto pela partida de um grande amigo do MCC, a quem Lisboa muito deve, o nosso querido e saudoso Cón. Miguel Ponces de Carvalho, “presença de Deus, sinal de Cristo, luz que tantas vezes nos deu alento e nos animou”. (D. Manuel Clemente).

O Cón. Miguel viveu o seu cursilho em 1964 e des-de aí dedicou-se ao MCC com uma entrega constan-te que não esmoreceu até final da sua vida: presença nas Ultreyas, nos Encerramentos, na Escola de Res-ponsáveis, em Cursilhos, em Secretariados, em Cursi-lhos de Responsáveis, em tudo o que o Movimento precisasse dele. Alegremo-nos! O MCC tem mais um embaixador junto do Senhor!

Impelidos pelas palavras do Papa Francisco a ser servidores da comunhão e da cultura do encontro,

guiados pela certeza humilde e feliz de quem foi encontrado, alcançado e transformado pela Verda-de que é Cristo, o MCC na Grande Lisboa, tentou ao longo do ano pastoral 2013-2014, promover diversas actividades com o objectivo de “provocar” o encon-tro entre os irmãos.

As Missas Penitenciais, realizadas na primeira 4ª feira de cada mês (de Outubro a Junho) às 6:30 da manhã em vários locais da zona da Grande Lisboa, desde Loures a Cascais, foram momentos especiais em que todos nos reunimos à volta do altar e rezá-mos pelo nosso Movimento e pelos Cursilhos que se realizavam pelo mundo.

A realização de algumas Ultreias regionais / te-máticas, foram uma oportunidade de apronfunda-mento do nosso estudo, que permitiram ao mesmo tempo o encontro dos irmãos, traduzido em gestos de amizade e carinho, sabendo que “estar com” e “para os outros”, é a única forma de estar.

Lisboa

Notícias da Grande Lisboa

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Lisboa

A encíclica, escrita a quatro mãos e assinada pelo Papa Francisco “A LUZ DA FÉ”, foi o mote para o ar-ranque das actividades na Grande Lisboa, com a rea-lização de uma Ultreia Regional na Igreja de S. João de Deus. Francisco Salvador, presidente do Secreta-riado Diocesano de Lisboa, partilhou a forma como a “luz da fé” tem iluminado a sua vida. “Muitas vezes renunciamos à busca de uma luz grande, de uma verdade grande, para nos contentarmos com pequenas luzes que iluminam por breves instantes, mas são incapazes de nos desvendar o caminho” dis-se-nos, ao relembrar quão importante é recuperar o carácter de luz que é próprio da fé, pois, quando a sua chama se apaga, todas as outras luzes acabam também por perder o seu vigor.

Em Novembro, a Ultreia da Amadora recebeu todas as Ultreias da Grande Lisboa, que com a ajuda do Pe. Vitor Gonçalves, fomos convidados a reviver “AS SURPRESAS DO PAPA FRANCISCO”, este Papa que “surpreendeu” por ser quem é, por se man-ter quem é. A sua naturalidade, a sua humildade e autenticidade cativaram o mundo inteiro, cristãos e não cristãos. O Papa celebra missa, todos os dias para uma comunidade; pega nas palavras de Deus e deixa uma mensagem ao mundo; está presente na internet e partilha o que vive; pede, tal como nós nas ultreias, que rezemos por aqueles irmãos que conhecemos; abraça os doentes, beija os pés dos prisioneiros, deixa uma criança sentar-se na sua cadeira… Ser verdadeiramente livre foi um “venda-val” no mundo.

“SÃO PAULO – PATRONO DO MOVIMENTO DOS CURSILHOS DE CRISTANDADE”, foi o motivo de encontro de todas as Ultreias, na Ultreia de Lis-boa. Na véspera da celebração da conversão de S.

Paulo, o Monsenhor Vitor Feytor Pinto, concedeu--nos a graça de um momento de encantamento da figura de São Paulo. De forma muito clara, objectiva, alegre e inteiramente relacionada com a vida de um Cursilhista no seu pré, durante e pós cursilho, desen-volveu a sua partilha em três pontos: a vida do san-to, as suas epístolas e as consequências das primeiras na vida quotidiana do cristão de hoje.

Centrando a vida em Jesus Cristo, vivendo em igreja (dentro e como Povo de Deus), perdoando e desta forma mostrando com a vida o que é isto do Mandamento do Amor, o cristão de hoje, alicerçado, testemunhando e orando a Palavra de Deus, será fecundo e consigo levará para junto do Pai todos quantos cativou, anunciou Jesus Cristo, e tal como Ananias acompanhou e deles fez seus irmãos.

“O QUE FIZERES AO MAIS PEQUENO DOS MEUS IRMÃOS…”

foi o 3º tema do ano, desta vez na Ultreia de Cas-cais, em Março, e foi apresentado pela dra. Fátima Gonçalves, assistente espiritual e corresponsável pela Pastoral da Saúde da Casa de Saúde da Idanha das Irmãs Hospitaleiras, e cursilhista desde muito nova.

Pela forma como o tema foi tratado e pelo cui-dado com que foi transmitido sentiu-se bem que “quando nos aproximamos com ternura daqueles que precisam de cura, levamos a esperança e o sorri-so de Deus”. (Papa Francisco)

O ultimo tema do ano, foi apresentado em Ju-

nho, em Cascais, na Ultreia Regional e marcou o fim do ano pastoral na zona da Grande Lisboa.

Esteve presente o Pe. Ricardo Jorge Ferreira, rei-

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Lisboa

tor do Mosteiro de S. Vicente de Fora, que a propó-sito da nota pastoral de D. António Montes, Director Espiritual do secretariado nacional do MCC, “CUR-SILHOS DE CRISTANDADE E DIVORCIADOS RECASA-DOS”, nos falou deste tema tão delicado e que nos remete para uma reflexão profunda.

É uma pastoral que temos todos de acolher e em particular o MCC tem de pensar com muita caridade.

No ano pastoral 2013-2014 foram realizados 3 cur-silhos, na nossa zona, que permitiram que 57 novos cursilhistas recebessem a melhor noticia: que Deus, por Cristo, os ama; comunicada pelo melhor meio que é a amizade; até ao melhor de cada um, que é o seu ser pessoa, a sua capacidade de convicção, de decisão e de perseverança.

449.º Cursilho de Senhoras da Diocese de Lisboa – 4 a 7 de Sezembro de 2013

“Que esta experiência perdure, se consolide, cres-ça e que as vossas vidas sejam um dom para os ou-tros. A Igreja e as vossas comunidades contam con-vosco! Cristo precisa da vossa ‘mediação’ para que outros se encontrem com Ele!” (D. Joaquim Mendes)

544.º Cursilho de Homens da Diocese de Lisboa –

12 a 15 de Fevereiro de 2014

“Obter com a Graça de Deus, as ferramentas necessárias para que no dia-a-dia sejamos mais to-lerantes foi de facto um extraordinário presente que todos recebemos. Porém, aprender com a visita ao Sacrário que se pode sentir a presença de Cris-to nos nossos corações, foi a maior das descobertas que guardámos deste cursilho e que nos convida a manter esta regularidade de visita. Basta expulsar o que temos em demasia nos nossos corações e que

não nos faz falta e deixar esse espaço ser invadido pelo Espírito Santo e deixá-Lo aí permanecer eter-namente. Obrigado Senhor Nosso pelo privilégio de tão maravilhosas sensações.” (testemunho de 1 par-ticipante)

453.º Cursilho de Senhoras da Diocese de Lisboa – 7 a 10 de Maio de 2014

“O Cursilho foram provavelmente os 3 dias em

que vivi e senti, mais e diferentes emoções, foram 3 dias de grande aprendizagem, 3 dias em que pen-sei muito, em que constatei que há varias maneiras de viver, que apesar de viver a minha vida tentando fazer o bem tenho muito para melhorar, que tenho que deixar de ser tão racional e dar-me mais, parti-lhar-me mais. Foram 3 dias em que valorizei e tomei consciência de coisas para as quais nunca tinha esta-do desperta. Que nunca esquecerei estes dias nem

449.º Cursilho de Senhoras

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Lisboa

as pessoas com as quais os vivi. Que o 4º dia será de mudança em todas nós.” (testemunho de 1 partici-pante)

O ano pastoral terminou em grande festa, com a participação na peregrinação e na Ultreia em San-tiago de Compostela, com que se concluíram as co-memorações dos Mil Cursilhos na Diocese de Lisboa.

Guiados pelas palavras do papa Francisco “uma peregrinação é um encontro com o Senhor: um en-contro espiritual que nos ajuda a continuar no cami-nho da nossa existência; é bater à porta do coração do Senhor e apresentar-lhe as nossas necessidades. E o Senhor atende os nossos pedidos”, cerca de 160

cursilhistas, em representação de um grupo muito maior da Diocese de Lisboa, peregrinaram até San-tiago de Compostela, nos dias 5 e 6 de Julho para dar graças pelos mil cursilhos realizados na nossa Diocese.

Mais do que um balanço do ano que passou, im-porta neste momento olhar em frente e projectar o proximo ano, que tambem vai ser um ano cheio de desafios, já que fomos convidados pelo nosso Pa-triarca D. Manuel Clemente, a viver “o sonho missio-nario de chegar a todos”.

DeColores, vive-se melhor!

Secretariado Regional da Grande Lisboa

544.º Cursilho de Homens

453.º Cursilho de Senhoras

Peregrinação e Ultreia em Santiago de Compostela

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Realizou-se em Fátima, de 19 a 21 de Setembro de 2014, o Encontro Nacional de Dirigentes, com a presença de 16 Dioceses.

A sexta-feira contou com a presença de sacerdotes de Aveiro (1), Braga (1), Coimbra (6); Évora (1); Guarda (1); Leiria-Fátima (1); Portalegre-Castelo Branco (1); Vila Real (2); Viseu (1).

O Encontro começou com a Meditação do Pe. Jorge Luís de Viseu,”Dai-lhes vós de comer: baseada em três palavras seguimento; comunhão e partilha.

Tendo-se seguido o rolho “O MCC na Igreja - Pastoral em Conversão a partir do Evangelho”, pelo Pe. João Fernando, de Coimbra.

O MCC com missão específica da Igreja. Centrado no kerigma. Toda a acção do MCC é realizada em comunhão com a Igreja.

Desafios do Papa Francisco na “Alegria do Evangelho”:

1) Conversão e renovação pastoral; 2) Partir do coração do Evangelho; 3) Ter em contas as mudanças culturais rápidas; 4) Sair para as periferias; 5) Abrir o coração e as portas da Igreja/MCC.

Sábado, 20 de Setembro com a presença da

maioria dos participantes, cerca de uma centena, tivemos de alterar o programa devido ao problema de saúde do Fausto Dâmaso, pelo que começamos os trabalhos com o Francisco Salvador, Presidente do OMCC, com o Rolho “A Estratégia do MCC - Alguns desafios do Mundo Actual”.

O fundamental cristão é o amor de Cristo. A felicidade passa pelo amor de Cristo.

O MCC deve ser de vanguarda no mundo de hoje. Ir para as periferias, para os amputados de Deus, nos tempos actuais.

Seguiu-se o Joaquim Mota, Vice-Presidente do OMCC, com o Rolho “A Mentalidade do MCC - Evangelizadores com Espírito”.

Evangelizadores que se abram sem medo à acção do Espírito Santo.

A mentalidade orienta e condiciona todo o MCC.Sentir o desejo intenso de comunicar Jesus. Com

a paixão como o fez S. Paulo.Criatividade na acção do Papa Francisco - fiel

ao essencial, mostrando a mensagem de modo diferente.

Na parte de tarde, o Fausto Dâmaso, Tesoureiro

Encontro Nacional de Dirigentes 2014

Encontro Nacional 2014

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Encontro Nacional 2014

do OMCC, após alta hospitalar, apresentou o Rolho “O Carisma do MCC - Todo o Povo anuncia o Evangelho”.

As reuniões de Grupo são o pilhar de todo o Pós-Cursilho.

«Fazer reunião de grupo é pensar a vida em voz alta» dizia Eduardo Bonnín. O que transforma os ambientes são as pessoas transformadas.

Temos de viver o carisma.Domingo, 21 de Setembro, começamos com

a meditação “O que nós vimos e ouvimos, isso anunciamos”, por D. António Montes.

Seguiu-se o Rolho “O Pós-Cursilho - A Missão dos Dirigentes”, a cargo do Vogal do OMCC, Mário Bastos.

O Pós-Cursilho concretiza-se no fazer acontecer dos Dirigentes da verdade conhecida no Cursilho.

Esta fase é composta pelos meios de perseverança - reunião de grupo e ultreia. São os meios de vivência. É a fase apoiada e dinamizada pelos Dirigentes.

O Encontro usou como método, as reuniões de grupo, após os Rolhos, que serviram de reflexão e partilha das ideias e novidades expostas nos Rolhos.

No sábado e no domingo tivemos as Eucaristias.Sentiu-se renovado ardor e ânimo para a missão

a que todos somos chamados no MCC.Entre todos reinou alegria e amizade.

Decolores!Albertina Santos

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PEREGRINO 31

Cursilho de Cursilhos - Italianos

GRATIDÃO E “ILUSION”!Comecei a viver este Cursilho de Cursilhos com

um sentimento profundo de gratidão e “Ilusion”, Gratidão pela amizade ilusionada do meu amigo Efisio Pilloni, que me convidou, em nome da FEBA Itália, a participar neste Cursilho de Cursilhos de comemoração dos 50 anos dos Cursilhos de Cristandade em Itália.

Gratidão e “Ilusion” por poder desfrutar da amizade de muitos e bons amigos italianos e maiorquinos, amigos que os tenho muito marcados no coração.

Gratidão e “Ilusion” por poder homenagear os meus irmãos portugueses, aqueles que vieram antes de mim e que com a sua entrega e espírito de caridade se “desviveram” para expandir os Cursilhos em Portugal e em várias partes do mundo, entre elas Itália, onde prepararam e participaram no 1º Cursilho de Bolonha, no 1º Cursilho de Génova, e no relançamento dos Cursilhos em Roma, e também no primeiro Cursilho de Cursilhos de Itália; uma equipa de Lisboa, Portugal, deslocou-se a Itália, à cidade de Loreto nos dias 25 a 28 de Junho de 1972 para realizar o primeiro Cursilho de Cursilhos de Itália.

Sem dúvida que para mim é mais um sonho que se realiza, um privilégio que Deus me ofereceu, ao qual só me cabe dizer, “Que detalhe Senhor tu tiveste comigo”!

CHEGADA PLENA DE ``ILUSION``!Cheguei a Palma no dia 20 de Março pelo

início da noite; no aeroporto fui recebido com um abraço amigo do Miguel Sureda, que, apesar

de ser a véspera do casamento da sua filha, teve a amabilidade de me ir buscar ao aeroporto e de me levar ao hotel; à chegada ao hotel fui directo para o refeitório; estava próximo a hora de terminar o jantar, aí fui recebido com um montão de abraços de um calor humano e divino, “Momentazo”, abraços de “amizade elevada ao plano da transcendência” amizade que iluminava os rostos de todos e que me enchia de admiração; estou certo de que é assim que Deus abraça os amigos!

Terminada a comida e os abraços fomos para a capela; aí entrei no espírito do Cursilho de Cursilhos vivido entre italianos e espanhóis, e agora também portugueses, na verdade o Cursilho já tinha começado; a primeira meditação, “Senhor tu me conheces” foi apresentada em italiano, língua muito bonita, que não domino, mas que é plena de musicalidade, se bem que aqui e ali, a letra não era totalmente entendida, no entanto, bem lá no fundo, a harmonia musical do Evangelho, idioma com que se comunicam e se entendem os corações enchia-me a alma, fazia com que o meu coração e a minha cabeça bailassem e vibrassem ao ritmo do espírito do Evangelho, que na verdade se comunica de “coração a coração”.

E é neste espírito de amizade de “coração a coração” que o Cursilho se desenvolve, o Cursilho de Cursilhos vive-se em Reunião de Grupo intercalado por temas, “rolhos”, que nos colocando no ponto de viver, saborear e desfrutar, da Essência, da Finalidade e da Mentalidade do Carisma Fundacional dos Cursilhos de Cristandade, os rolhos são pistas de descolagem para voos de

Cursilho dos Amigos ItalianosMaiorca, 20 a 23 de Março de 2014

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Cursilho de Cursilhos - Italianos

encontro connosco mesmos, com Cristo e com os irmãos!

Viver um Cursilho de Cursilhos, e em especial, desfrutar deste Cursilho de Cursilhos com os irmão Italianos e maiorquinos é viver um experiência inesquecível; os trabalhos de grupo são um regalo de Deus, a amizade cresce na medida em que a verdade de cada um se coloca à disposição dos outros; é Deus a passar de coração a coração! A surpresa acontece a cada momento, quanto mais nos vamos embrenhando na realidade proposta pelo Carisma Fundacional mais nos vamos apercebendo da distância, que toca, tanto a realidade italiana com a realidade portuguesa; é longo o caminho que temos de percorrer para nos aproximarmos da verdade do Carisma Fundacional, é caminho comum que nos leva a “aprender a desaprender para aprender”; Itália e Portugal têm um longo caminho, partilhamos das mesmas dificuldades, dos mesmos desvios.

Aqui cabe aplicar o que Eduardo nos dizia:“Cada um aceitar-se como é;Compreender que pode ser melhor;E fazer esse caminho em companhia”.Aplicando esta verdade às realidades vividas em

Itália, Portugal e Maiorca, partilhadas aqui neste Cursilho de Cursilhos, podemos dizer:

Cada um aceitar-se como é, isto é Itália, Portugal, Espanha, etc..., aceitar a sua realidade, saber como

chegou até aqui, saber como se encontra em relação ao Carisma Fundacioanal; e Compreender que pode ser melhor, quer dizer, que se pode aproximar mais do que na verdade Deus quer dos Cursilhos, aproximar-se do Dom que o Espírito Santo depositou no seio de Eduardo Bonnín e dos seus amigos, Carisma de que Eduardo é “ventre” e Maiorca é “berço”, e todos nós somos “herdeiros” e como tal herança que tem um destino, os que vêem depois de nós, e isso é nada mais, mas também nada menos do que dar-lhes o melhor que os Cursilhos têm para dar, a essência o seu Carisma Fundacional; e fazer este caminho em companhia, desde logo com os nossos irmãos de Maiorca, onde o carisma não necessita de tradução nem de interpretação, em Maiorca fala-se a língua materna dos Cursilhos, onde o Carisma se vive, sonha-se e contagia-se pela amizade de pessoa a pessoa, e também fazer este caminho em companhia com aqueles, italianos e portugueses e outros, que vivem uma realidade comum e que se sentem contagiados e impulsionados a viver e a fazer com que os outros vivam desta amizade e a fazer em companhia este caminho de missão.

Missão que é tão necessária nos anos quarenta, como nos dias de hoje, quiçá em algumas Dioceses está por começar, “Fazer amigos, fazermo-nos amigos e fazê-los amigos de Cristo”, fazendo valer os valores que sempre valorizam e nunca desvalorizam, Cristo, Pessoa e Amizade!

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Cursilho de Cursilhos - Italianos

OLHAR PARA ALÉM... DAS CIRCUNSTÂNCIAS!Neste cursilho, com frequente encontramo-nos

com o olhar de Eduardo Bonnín, que brilha nos olhos e no rosto de cada um dos seus amigos, quando de uma forma espontânea e jubilosa nos deparávamos com o início da frase:, “Eduardo dizia…”; estas palavras transportavam-nos de imediato para um imaginário comum, o que cada um dos amigos de Eduardo nos ia contando, mostrava-nos como Espírito de Deus se encontra com a vontade e com a liberdade do homem; Eduardo, na normalidade da sua vida, deixou-se viver por este Cristo normal e próximo; Eduardo “momentalizou” Cristo na Pessoa e na amizade em tudo e em todos os momentos da sua existência terrena; Eduardo consagrou-se a Cristo na normalidade da pessoa humana. O que nos deixou em palavras é tão simples e tão natural que nos coloca perante um Deus que se encontra na normalidade da natureza humana e que a todos é possível encontrar um Deus que se encontra para além das circunstâncias de cada um, e isto transparecia neste Cursilho em torrentes de amizade e alegria que a todos unia.

A normalidade e a simplicidade com que nos é apresentado o Carisma fundacional transporta-nos para as primeiras comunidades cristãs, onde o critério se sobrepõe à regra, à tradição e à lei, onde “as possibilidades inauditas do Evangelho” se fazem vida, onde o Evangelho e o sentido comum torna tudo e todos mais humanos e mais divinos, mais igreja.

REUNIÃO DE GRUPOUm dos pontos altos do Cursilho de Cursilhos foi a

surpresa com que o nosso amigo Loren nos brindou:

após o Rolho Reunião de Grupo, fomos convidados a viver e saborear ao vivo e em directo de uma Reunião de Grupo conforme o esquema desenhado por Eduardo; a mim tocou-me reunir com um amigo de Espanha e dois de Itália; foi extraordinário comprovar como a simplicidade deste esquema nos coloca tão próximos da amizade elevada ao plano da transcendência; trinta minutos são suficientes para desfrutar do milagre da normalidade; a Reunião de Grupo é tão simples, é dividir normalidade para multiplicar santidade!

CATARATAS DE CARISMAEste Cursilho de Cursilhos foi uma bela aventura

pelos rios do Carisma Fundacional. Teve início na fonte límpida da montanha divina onde o Espírito jorra água viva pelo leito de um rio, seiva que invadiu corpo e alma do nosso amigo Eduardo Bonnín; e que passo a passo vai expandindo e engrossando o seu caudal, tocando mais e mais amigos por todos os cantos da Terra, e aqui, de uma forma muito especial, ia tocando e unindo os amigos italianos, espanhóis e portugueses, e que de repente se transforma em torrentes de água que se precipitam pelos desfiladeiros da vida, torrentes de carisma que inundam a alma de todos e cada um dos que tiveram a graça de desfrutar desta aventura. Esta viagem jamais será esquecida; estou em crer que em Itália e em Portugal nada vai ficar como dantes!

Eduardo Bonnín conta connosco!

Mário Bastos3 de Junho de 2014, Almada Portugal

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O Presidente da delegação da Santa Sé na Co-missão Paritária da Concordata, D. António Mon-tes Moreira, foi condecorado pelo presidente da República com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.

A cerimónia promovida por Aníbal Cavaco Sil-va teve lugar quarta-feira (10 Setembro 2014) em Lisboa, no Palácio das Necessidades, tendo o bispo emérito de Bragança-Miranda classificado a dis-tinção como “uma forma de reconhecimento pelo trabalho” efetuado no âmbito das relações entre a Igreja Católica e o Estado Português nos últimos 10 anos.

Em declarações à Agência ECCLESIA, o prelado recordou figuras que foram decisivas na elabora-ção da Concordata de 2004, como o antigo bispo de Coimbra, D. João Alves, que foi “o primeiro chefe da delegação da Santa Sé na comissão pa-ritária”, o antigo cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, e o professor Sousa Franco.

“Esta distinção não se refere tanto às pessoas que estão neste momento a exercer estas fun-ções”, é uma forma de “apreciar e louvar” a obra feita pelos “antecessores”, sendo que a atual co-missão paritária tem a responsabilidade de “conti-nuar na mesma senda”, frisou D. António Montes.

Na cerimónia, que teve como anfitrião o minis-tro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, foram ainda distinguidos os outros dois elementos que integram a delegação da Santa Sé na Comissão Pa-ritária da Concordata.

O padre Manuel Saturnino da Costa Gomes, especialista em Direito Canónico da Universidade Católica Portuguesa, e Paulo Adragão, professor da Faculdade de Direito da Universidade do Porto, foram agraciados com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.

A comissão paritária tem como função “inter-pretar pontos duvidosos da Concordata”, “apre-

sentar sugestões para a boa execução” dos parâ-metros estabelecidos no texto, explica D. António Montes.

É também um “canal permanente de receção de pedidos ou reclamações, quer da parte da San-ta Sé quer do Governo português”, uma “vanta-gem que não existia na anterior Concordata”, que datava de 1940.

Numa análise à utilidade do documento nesta última década, o bispo destaca a sua importância em áreas como “o reconhecimento das sentenças canónicas a propósito das declarações de nulidade de casamento, a assistência religiosa nas Forças Ar-madas, estabelecimentos prisionais e instituições hospitalares.

Do lado do Estado, Rui Machete fez “uma lei-tura muito positiva” do texto, que “resultou de negociações prolongadas” mas “muito cuidadas” e que “tem servido de guia para a resolução de pequenos conflitos ou problemas” que foram sur-gindo.

“É natural que, com a evolução, possa haver ne-cessidade, daqui a mais alguns anos largos, haver um ou outro retoque, mas esta Concordata, que é um exemplo das modernas Concordatas que o Va-ticano tem estabelecido com os Estados, tem-se re-velado plenamente capaz”, sustentou o ministro.

O responsável pela pasta dos Negócios Estran-geiros enalteceu depois o papel da Igreja Católica na preservação da “coesão social e para a ação so-cial” que, sobretudo neste “período difícil de crise, tem sido “necessária”.

“A Igreja tem sido importante nesse capítulo e noutros, ela é um fator de estabilidade e de coe-são, aberto à evolução do mundo, e tem ajudado Estado português, independentemente dos Gover-nos que se têm sucedido, na sua missão”, concluiu.

HM/JCPECCLESIA

Condecoração de D. António Montes

Condecoração de D. António Montes

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PEREGRINO 35

SN Junho 2012

DIOCESE SEMANA

Braga ..................................................................................................31 de Agosto a 6 de Setembro ....2014Bragança / Miranda .............................................................................................. 7 a 13 de Setembro Coimbra .............................................................................................................. 14 a 20 de SetembroÉvora .....................................................................................................................21 a 27de SetembroFunchal .............................................................................................28 de Setembro a 4 de OutubroGuarda .................................................................................................................... 5 a 11 de OutubroLamego ................................................................................................................. 12 a 18 de OutubroLeiria / Fátima .......................................................................................................19 a 25 de OutubroLisboa .............................................................................................. 26 de Outubro a 1 de NovembroPortalegre / C. Branco .........................................................................................2 a 8 de NovembroPorto ..................................................................................................................9 a 15 de Novembro Santarém ..............................................................................................................16 22 de NovembroSetubal .............................................................................................................. 23 a 29 de NovembroViana do Castelo ...................................................................... 30 de Novembro a 6 de DezembroVila Real ............................................................................................................... 7 a 13 de DezembroViseu .................................................................................................................14 a 20 de DezembroAlgarve ............................................................................................................... 21 a 27 de DezembroAngra ...............................................................................................28 de Dezembro a 3 de JaneiroAveiro ........................................................................................................................4 a 10 de Janeiro ....2015 Beja .......................................................................................................................... 11 a 17 de JaneiroBraga ...................................................................................................................... 18 a 24 de JaneiroBragança / Miranda ................................................................................................ 25 a 31 de Janeiro Coimbra ...................................................................................................................1 a 7 de FevereiroÉvora ..................................................................................................................... 8 a 14 de FevereiroFunchal ................................................................................................................. 15 a 21 de FevereiroGuarda ................................................................................................................ 22 a 28 de FevereiroLamego .........................................................................................................................1 a 7 de MarçoLeiria / Fátima ............................................................................................................ 8 a 14 de MarçoLisboa ........................................................................................................................ 15 a 21 de MarçoPortalegre / C. Branco ............................................................................................ 22 a 28 de MarçoPorto ...........................................................................................................29 de Março a 4 de AbrilSantarém ........................................................................................................................5 a 11 de AbrilSetubal .........................................................................................................................12 a 18 de AbrilViana do Castelo ....................................................................................................... 19 a 25 de AbrilVila Real .........................................................................................................26 de Abril a 2 de MaioViseu .............................................................................................................................. 3 a 9 de MaioAlgarve ........................................................................................................................ 10 a 16 de MaioAngra ......................................................................................................................... 17 a 23 de MaioAveiro ......................................................................................................................... 24 a 30 de MaioBeja .............................................................................................................. 31 de Maio a 6 de JunhoBraga .......................................................................................................................... 7 a 13 de JunhoBragança / Miranda .................................................................................................. 14 a 20 de JunhoCoimbra .....................................................................................................................21 a 27 de JunhoÉvora ........................................................................................................... 28 de Junho a 4 de JulhoFunchal ..........................................................................................................................5 a 11 de JulhoGuarda ........................................................................................................................12 a 18 de JulhoLamego ...................................................................................................................... 19 a 25 de JulhoLeiria / Fátima ........................................................................................... 26 de Julho a 1 de AgostoLisboa ..........................................................................................................................2 a 8 de AgostoPortalegre / C. Branco .............................................................................................. 9 a 15 de AgostoPorto ...................................................................................................................... 16 a 22 de AgostoSantarém ................................................................................................................. 23 a 29 de AgostoSetubal .............................................................................................. 30 de Agosto a 5 de Setembro

INTENDÊNCIA NACIONAL 2014 / 2015DISTRIBUIÇÃO PELAS DIOCESES

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