mountain bike

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro IFTM Campus Ituiutaba Curso Técnico em Informática Integrado ao 3° ano do Ensino Médio Disciplina: Educação Física Alexandre de Araújo Barreto Filho Anelise Castro Queiroz Daruick Fagundes da Silva Cunha Gabriel Resende Miranda Pedro Henrique Chagas Alves Tainara Gabriela Costa Thales Divino Vilela da Silva Lemes Professora: Fernanda Moreira Ituiutaba (MG) Setembro 2014 Mountain Bike

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O termo Mountain Biking refere-se a uma modalidade de ciclismo na qual o objetivo é transpor percursos com diversas irregularidades e obstáculos. Em alguns países de língua latina o esporte é chamado de Bicicleta Todo Terreno ou BTT (sendo esta abreviatura a mais usada em Portugal e nos restantes países lusófonos). No Brasil é chamado popularmente de Mountain Bike, eventualmente de Ciclismo de Montanha e é comumente abreviado como MTB. Esta modalidade é praticada em estradas de terra, trilhas em montanhas ou fazendas, dentro de parques e até cidades.

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Page 1: Mountain Bike

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM

Campus Ituiutaba

Curso Técnico em Informática Integrado ao 3° ano do Ensino Médio

Disciplina: Educação Física

Alexandre de Araújo Barreto Filho

Anelise Castro Queiroz

Daruick Fagundes da Silva Cunha

Gabriel Resende Miranda

Pedro Henrique Chagas Alves

Tainara Gabriela Costa

Thales Divino Vilela da Silva Lemes

Professora: Fernanda Moreira

Ituiutaba (MG)

Setembro – 2014

Mountain Bike

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Introdução

O termo Mountain Biking refere-se a

uma modalidade de ciclismo na qual o

objetivo é transpor percursos com

diversas irregularidades e obstáculos.

Em alguns países de língua latina o

esporte é chamado de Bicicleta Todo

Terreno ou BTT (sendo esta

abreviatura a mais usada em Portugal e

nos restantes países lusófonos). No

Brasil é chamado popularmente de

Mountain Bike, eventualmente de

Ciclismo de Montanha e é comumente abreviado como MTB.

Esta modalidade é praticada em estradas de terra, trilhas em montanhas ou fazendas,

dentro de parques e até cidades.

História

A história do Mountain Bike, teve o seu início em meados dos anos 70, mas a

história desse esporte não pode ser contada sem antes se conhecer seus primórdios:

Evolução da Bicicleta

Década de 1810: O alemão

Karl Drais Von Sauerbronn

cria um “cavalo” de madeira,

com guidão e duas rodas. A

invenção, de 1816, ficou

conhecida como Draisiana.

Era a primeira bicicleta

(nessa época, era

movimentada somente com a

aceleração produzida pelos

pés). Entre as décadas de

1820 a 1850, surgem os

pedais: rígidos e acoplados

diretamente à roda dianteira.

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Década de 1860: Nascem os velocípedes. O

francês Pierre Lallement aumenta a roda

dianteira, para deixar a pedalada mais leve.

Pierre Michaux cria a primeira fábrica. Em

1867, surgem rodas com aro de aço, freios e

tração traseira por corrente.

1868: Acontece a primeira prova de

Velocípede, em Paris, vencida pelo inglês

James Moore.

Década de 1870: Mesmo com o surgimento

do modelo com correntes, a larga produção

de velocípedes de Pierre Michaux tornou o

seu modelo mais popular. Surgem também as

bicicletas com rodas gigantes na frente e

minúsculas atrás.

1875: É fundada a primeira fábrica de

bicicletas do mundo, a Companhia

Michaux, com 200 operários fabricando 140

bicicletas por ano (vendidas pelo valor de 450

francos, cerca de R$ 782,00 atuais).

Década de 1880: Em 1887, o escocês John

Boyd Dunlop cria uma câmara de ar para as

rodas da bicicleta do filho. Nasce o pneu. De

quebra, as bicicletas com corrente começam a

ganhar mercado.

Década de 1890: No começo da década de

1890, surge o quadro trapezoidal, usado até

hoje. Em 1895, vêm os primeiros modelos em

alumínio, três vezes mais leves que os de aço

e, a partir de 1900, a bicicleta passa a ser

utilizada como meio de transporte.

Décadas de 1910 a 1940: No fim dos anos

20, a empresa Schwinn, popular nos EUA,

aproxima o design da bike do das motos. Na

Europa, o ciclismo esportivo ganha força.

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Década de 1950: Nasce a Mountain Bike. O americano James Finley Scott

modificou um modelo urbano para conseguir andar em trilhas, criando o modelo

primitivo das principais mountain bikes que temos atualmente:

História do Mountain Bike

O Mountain Bike surgiu na década de 70, na Califórnia (Estados Unidos), a partir da

atividade de um grupo de amigos: Joe Breese, Gary Fisher, Charlie Kelly, Eric Koshi e

Charlie Cunninghan.

A diversão destes veteranos do

ciclismo olímpico era subir o Monte

Tamalpais – em Marin County, ao

norte da Baía de San Francisco – e

despencar de lá em bicicletas que eles

apelidavam de “Clunkers” ou

“Trashmobiles” (tranqueira ou lixo

móvel).

Com o passar do tempo, eles notaram que estas bicicletas, que sofriam em suas mãos,

precisavam de algumas mudanças e uma série de inovações técnicas.

O objetivo era adequá-las às suas necessidades radicais.

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Para poderem encarar as

trilhas e despencar morro abaixo,

e como não existiam quadros

apropriados, passaram a utilizar

quadros de bikes cruisers (muitos

da marca Schwinn, como na

imagem ao lado). Então, bastou

acrescentar alguns componentes

(câmbio, pneus maiores e freios

mais eficientes), para iniciarem no

novo esporte que começava a

surgir. Cria-se assim, as formas básicas das mountain bikes.

Com o tempo, os grupos de praticantes do mountain bike foram aumentando em

número e tamanho; aos poucos, provas foram sendo organizadas. Uma das primeiras

competições do mountain bike (de que se tem registro) foi o Repack Downhill,

realizado aos finais de semana em Mount Tamalpais. Famosa, passou a ser

considerada a mola propulsora do esporte, reunindo competidores que buscavam novos

limites, desafiando as precárias bikes e a técnica da época. Dali saíram os futuros atletas

que marcaram o mountain bike, como Ned Overend.

Tom Ritchey e Gary Fisher foram, além dos primeiros a praticar, os que deram os

primeiros passos para a comercialização do Mountain Bike. Tom Ritchey foi talvez

quem mais contribuiu para o desenvolvimento de novos quadros e materiais para o

esporte. Além de correr, construía e desenvolvia quadros e componentes artesanalmente

(sendo ele o responsável pelo atual design dos quadros, tipo diamante, proveniente das

bikes speed), ao lado de Gary Fischer que adaptou e desenvolveu vários componentes,

como o câmbio.

Ambos têm, hoje, suas respectivas empresas, a Ritchey e a Fischer Bikes.

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Tom Ritchey (esquerda) e Gary Fisher (direita)

Na união das potencialidades de cada um, mais a de Charles Kelly (que

comercializava as bikes e hoje é um dos principais historiadores do esporte), criaram a

Mountain Biker, primeira empresa a produzir, mesmo em escala reduzida, bicicletas

destinadas diretamente para o novo esporte.

Mas o esporte tomou o mercado quando Mike

Sinyard, fundador e presidente da Specialized

(grande empresa responsável pela fabricação de

produtos destinados à bicicletas), apostou no novo

esporte e na sua potencialidade. Comprou alguns

quadros fabricados por Ritchey e enviou-os para o

Japão, para serem copiadas e produzidas em série.

Cria-se então a StumpJumper, a primeira

mountain bike de sucesso comercial e que mais

tarde se tornaria um mito. A união de Ritchey com

Syniard acabou por lançar o esporte ao mundo definitivamente.

Como esporte, o mountain bike cada vez mais acumulou

adeptos, sendo hoje encontrada em quase todas as regiões

do mundo. Nunca um esporte se espalhou tão rápido. Isto

talvez se deva ao fato de aproximar as pessoas cada vez

mais da natureza, do prazer e da adrenalina propiciada ao

praticante, e de contribuir no condicionamento físico.

Várias competições são realizadas pelo mundo, elevando

o nível técnico e despontando vários “pilotos”, e que hoje

formam a elite competitiva do esporte. E o Mountain Bike

passou, a partir de 1996, a ser um esporte olímpico,

estreando nos Jogos Olímpicos de Atlanta. Isto evidencia

a importância em que o esporte se encontra atualmente e

quem sabe se eleve cada vez mais no futuro.

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Depois dessas transformações, notamos a total consolidação do esporte e da indústria

no mundo ciclístico, tendo um forte apoio, tanto das entidades públicas como privadas,

e tendo um público que prestigia e fortalece cada vez mais o esporte.

Equipamentos

Bicicleta

As bicicletas de Mountain Bike diferem das bicicletas de estrada em diversos

aspectos:

Usam pneus mais mais

largos e cardados (com

cravos e geralmente

acima da largura 1.5"),

que absorvem impactos

de forma mais eficiente,

são robustos, possuem

maior aderência em

terrenos enlameados e

oferecem maior controle e

tração da bicicleta em

terrenos acidentados, na

areia e na lama. Em contrapartida, oferecem baixo desempenho em trechos

asfaltados.

Usam amortecedores, na frente, atrás ou em ambas posições (conhecidas como

bicicletas Full Suspension), e são projetadas para oferecerem maior conforto e,

consequentemente, reduzir os impactos sentidos pelo ciclista e permitir maior

controle da bicicleta. Elas podem ter diversos sistemas de amortecimento, como

amortecimento pneumático, entre outros sistemas combinados (mola com

elastômero, mola com ar, mola com óleo, etc.).

Possuem quadros reforçados e mais resistentes, especialmente nas modalidades que

incluem saltos e quedas de grandes alturas;

O guiador (guidão) pode possuir diversos formatos, cada um com suas vantagens e

desvantagens. Podem ser retos ou curvos, com diversas angulações.

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Possuem aros de 24", 26" e, lançado há poucos anos, bicicletas com rodas de 29”.

Em geral, utiliza-se 26", em vez dos aros 700 do ciclismo de estrada. Os aros

costumam ser de parede dupla, mais reforçados e pesados que os de ciclismo de

estrada, de modo a evitar deformação nas ultrapassagens de obstáculos.

Recentemente está sendo usado também aros de 29", 27,5" e misturas, como 29" na

frente e 26" atrás e vice-versa.

As relações de marchas, eram inicialmente maiores e mais leves que nas bicicletas de

estrada, mas possuem a mesma precisão. Hoje em dia a quantidade de marchas varia

de 21 marchas, 27 marchas e até 30 marchas.

Acessórios

Quando praticado o Moutain Bike é ideal usar todos os equipamentos de segurança,

até porque os tombos são inevitáveis. Os equipamentos necessários são:

Capacete para proteger a cabeça contra eventuais quedas;

Óculos para evitar os respingos de lama, pedrinhas e também os insetos que podem

atingir a vista;

Luvas para se ter o controle da bicicleta, ajudando também a amenizar o suor

escorrido dos braços para a mão;

Camisas que também são importantes, dando prioridade as camisas feitas de

“coolmax”. Este tipo de tecido absorve e evapora facilmente o suor;

Bermudas são feitas com tecidos especiais também e são acolchoadas;

Sapatilha que prende no pedal, para se ter um maior desempenho, pois eles vão ficar

na posição correta.

Equipamento de hidratação, variando de simples garrafas d’água a grandes

quantidades carregadas em tubos localizados dentro de mochilas carregadas por

praticantes do Mountain Bike;

Dispositivos GPS, que, por vezes, pode ser adicionado ao guidão para auxiliar o

ciclista durante longos percursos;

Ferramentas (como bombas) que podem ser acessadas rapidamente caso haja

eventuais problemas na estrutura física da bicicleta.

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Modalidades

Cross-Country ou XCO: é a mais tradicional, o percurso varia de 6 a 20km;

normalmente é disputado em grupo e dividida em várias categorias;

Trip Trail, Maratona ou XCM: É o tipo de prova em que o percurso é longo e leva

de um ponto a outro, que pode ser ou não o mesmo do início da prova. Tem o nome

Trip Trail porque é praticamente uma viagem por trilhas e estradas de terra. Quando

o percurso é bem longo, pode ser chamado também de Maratona e chega a levar dois

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ou até três dias. Exemplos nacionais de provas dessa modalidade são o Big Biker e o

MTB Trip Trail Ecomotion.

Singletrack: uma modalidade de Mountain Bike praticada em terrenos de terra,

acidentados com montanhas e trilhas, muitas vezes dentro de matas fechadas.

Downhill ou DH (modalidade mais reconhecida): No downhill, o ciclista passa por

um percurso em descida, com no máximo algumas poucas retas, precisando passar

por terreno bastante irregular, natural ou artificial, com jumps (pontos de salto), gaps

(vãos a serem transpostos com ou sem ajuda de rampa) e drops (grandes degraus

onde o ciclista se deixa "cair" para transpor), enfrentando situações de bastante risco.

Nesse tipo de prova costuma-se usar um capacete full-face (capacete fechado que

protege o queixo, parecido com o de motociclismo), joelheira com caneleira e muitas

vezes colete e cotoveleira. Os ciclistas descem um a um, com tomada de tempo

individual. Um exemplo é o Campeonato Brasileiro de Downhill, organizado pela

Confederação Brasileira de Mountain Bike.

Dual Slalon: possui um percurso que é parecido com ao Downhill, porém é feito

com 2 competidores lado a lado;

Uphill: corrida é feita em morros, em média 80% da prova é nas subidas;

Trial: Nessa modalidade, o percurso consiste de obstáculos diversos para serem

transpostos pelos competidores, que podem ser compostos de cavaletes, troncos,

pedras, latões, muros e até carros. Geralmente, as bicicletas dessas modalidade não

possuem bancos.

Freeride: Uma variação do Downhill, o Freeride é utilizado como forma de lazer,

tendo como principal diferença a utilização de terrenos variados, em vez de apenas

descidas, além dos passeios chamados north shores - que consistem em andar por

cima de árvores caídas ou por trajetos no alto de madeiras, criados dentro de

florestas.

Prática

Riscos

As lesões na prática desse esporte são bastante comuns, especialmente nas

modalidades mais radicais de Downhill. Os impactos variam desde pequenas feridas

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(como cortes e escoriações por quedas) a lesões graves (como ossos quebrados,

ferimentos cranianos e até mesmo lesões na coluna vertebral, decorrentes do choque de

ciclistas em rochas e árvores).

O equipamento de proteção pode proteger contra ferimentos leves e reduzir a

extensão ou a gravidade dos principais impactos, mas não pode proteger um piloto de

grandes impactos ou acidentes. Para reduzir o risco de lesões, um piloto também deve

tomar medidas para minimizar o risco de acidentes e, portanto, o potencial de lesão;

escolhendo trilhas que estão dentro de seu nível de experiência, garantindo que eles

estejam aptos o suficiente para lidar com a trilha que escolheram, e manterem sua

bicicleta em perfeitas condições mecânicas.

Por fim, a manutenção da bicicleta do ciclista precisa ser realizada com bastante

frequência. O Mountain Bike coloca maiores exigências em todas as partes da bicicleta.

Saltos e impactos podem rachar os componentes da estrutura e descidas rápidas podem

desgastar rapidamente o freio instalado.

Assim, um praticante desse esporte deve verificar e manter adequadamente sua bike

antes de cada passeio.

Recomendações

A fim de ressaltar as principais características de uma boa prática desse esporte, foi

selecionada uma postagem do site Biocicleta.com.br escrito por Leonardo Silverio (a

URL para acesso da matéria se encontra nas referências finais):

A boa prática do Mountain Bike, por Leonardo Silverio

A matéria de hoje é para ajudar você que nunca fez trilhas de bike a ter um

conhecimento do esporte para que não seja pego de surpresa.

Se você ainda não tem uma bicicleta para trilhas, o melhor a fazer é obter o

máximo de informações antes de comprar uma, a fim de economizar tempo e

dinheiro. Jamais compre sua mountain bike em supermercados, na esperança de

fazer economia, “o barato sai caro”! As lojas especializadas têm pessoal com

conhecimento para lhe orientar sobre a escolha de uma bicicleta, algo que envolve

diversas considerações, desde o tamanho do quadro e a geometria da bicicleta até

as diferenças entre os componentes, sempre tendo em vista a finalidade do

equipamento. A preocupação com a segurança é inevitável em qualquer prática

esportiva, e no mountain bike não é diferente, uma vez que devemos sempre

atentar para os itens de segurança. O grupo de pedal que você irá participar

também é muito importante e a partir daí você irá fazer grandes amigos e tornará

sua atividade bastante benéfica.

Geralmente no início, o mountain bike se torna uma grande brincadeira, mas

com tempo verificamos que se torna uma opção de qualidade de vida e com isso

nos apaixonamos muito por esse esporte.

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A escolha da bike nem sempre é a mais correta, devido a uma gama de

informações, os iniciantes se apegam pela beleza e não tem conhecimento da parte

técnica de uma bike para a parte prática do Mountain Bike, onde em todos os

momentos sua performance estará relacionada diretamente ao seu equipamento.

Deve-se tomar muito cuidado com a escolha do tamanho do quadro, pois senão

aquilo que parece ser perfeito para sua saúde passa a se tornar um vilão para seu

corpo, pois um posicionamento errado poderá trazer lesões graves para a prática

da atividade e você não terá o rendimento esperado.

Procure uma loja especializada na venda de bikes e retire suas dúvidas para não

tornar sua ação frustrante. Hoje em dia a tecnologia é cada vez maior com o

aprimoramento das bikes, o valor mínimo de uma bike ideal encontrado para

pessoas que queiram iniciar no esporte é na faixa de R$ 1.800,00, sendo que esse

valor pode variar até R$ 40.000,00! Isso depende da condição financeira de cada

atleta, porém aqui vai uma dica: bikes geralmente abaixo do valor mínimo não

acostumam aguentar o tranco!

A segurança no Mountain Bike é inevitável! Como qualquer atividade o atleta

deverá atentar para seus equipamentos individuais e até mesmo na segurança

coletiva de seu grupo.

Os equipamentos básicos para uma pedalada segura são luvas, capacete e

óculos de proteção. Estes são indispensáveis para sua segurança. É muito

importante o uso correto destes equipamentos, além disso, você deve utilizá-los de

maneira correta e bem ajustados para que eles não o incomodem durante a

pedalada.

O grupo de pedal que você irá participar também é um dos fatores que mais

irão te incentivar a praticar essa modalidade esportiva, onde você terá uma

socialização com pessoas que tem interesse em comum a sua pessoa. Buscando o

esporte como alternativa de qualidade de vida e dali em diante você terá a

oportunidade de realizar uma atividade bem como poder curtir a natureza com

amigos. Sempre que for sair para um pedal com a galera tente buscar o maior

número de informações sobre o passeio que irão fazer, para que você possa não

ser pego de surpresa e não tornar seu passeio um sofrimento. Procure saber o que

seus companheiros levam para beber comer e os materiais que costumam ser

utilizados durante a trilha.

Com todas essas informações, seguimos a diante para uma atividade

maravilhosa, onde todos só têm a ganhar com a atividade tanto física como

psicologicamente. Então se prepare de corpo e alma e encare o desafio, prove a

você mesmo que é capaz de superar suas próprias expectativas.

Abaixo, segue uma lista de matérias que você deverá levar para suas pedaladas:

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O Mountain Bike no Brasil

No Brasil, o Mountain bike começou a ser introduzido a partir da década de 80. A

primeira prova foi realizada em 1988, no Rio de Janeiro, mas ganhou força em 1990,

com a abertura do mercado brasileiro aos produtos estrangeiros, possibilitando um

avanço tecnológico no esporte.

Aspectos Fisiológicos

Pedalar é um bom exercício cardiovascular e para força muscular. Embora pareça

trabalhar apenas as pernas, se ficar atento durante o pedal, poderá notar que envolve

também a parte superior do corpo e músculos do core (região do tronco).

Parte Superior da Perna: Pedalar trabalha

principalmente a parte inferior do corpo. Com a prática

regular do ciclismo você verá um excelente ganho em

força muscular e tônus na parte inferior do seu corpo.

Empurrar os pedais em uma bicicleta envolve seus

quadríceps, os músculos das coxas, e se você subir

morros ou usar marchas mais pesadas vai exigir mais

esforço desses músculos. Os glúteos também são

trabalhados com o movimento de empurrar os pedais.

Água, levada em garrafinhas presas ao quadro ou em mochilas de hidratação (a

quantidade depende da duração da trilha);

Alimentos: barras de cereal, sachês de carboidrato em gel, frutas, biscoitos.

Câmara de ar, bomba de ar, Kit remendo (lixa, remendos, cola e espátulas),

canivete de chaves;

Óleo lubrificante da corrente, para uma possível reaplicação durante a trilha –

em situações com muito barro, água ou areia, é bastante recomendável;

Saca-corrente: reparar uma corrente partida também é algo relativamente

simples, e pode ser explicado por alguém que já tenha feito a troca;

Documentos, dinheiro, celular – apenas o estritamente necessário, e embalado

em um plástico impermeável, a salvo do suor e de uma possível chuva. Um

celular pode ser fundamental em emergências;

Antes de sair de casa, faça um check-list, verifique a calibragem dos pneus e o

aperto das blocagens, verifique os freios, para não ficar sem eles no meio da

trilha. Saia sempre com a corrente lubrificada.

Page 14: Mountain Bike

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Parte Inferior da Perna: Se você usa

sapatilhas e pedais de encaixe (clipless),

você pode também “puxar” os pedais em

cada pedalada. Este movimento para cima

trabalha seus tendões. O ciclismo também

usa os músculos da panturrilha para

continuar a força gerada pelos quadriceps e

tendões para baixo ao longo dos pés e

dedos, especialmente durante a parte

debaixo da pedalada, quando o pé está mais

perto do chão.

A parte superior do corpo não é usada

extensivamente ao pedalar uma bicicleta,

por isso os ciclistas profissionais

normalmente têm pernas muito definidas e

fortes, mas a parte superior do corpo

pequena.

Os braços e ombros são usados principalmente ao segurar o guidão dos dois lados

para subir em morros íngremes. Também é necessária alguma força nos braços,

costas e ombros, no entanto, para se poder manter uma boa pedalada durante muitos

quilômetros em longos passeios.

Músculos do Core: Uma boa forma para pedaladas requer músculos de core fortes.

Manter-se na posição correta para pedalar implica usar o abdome para manter boa

postura das costas, ombros baixos afastados das orelhas e o estômago levemente

contraído. Esta posição corporal é a ergonomicamente ideal e previne a fadiga e

lesões causadas por muitos quilômetros na estrada, além de permitir o uso máximo

dos músculos das pernas e glúteos.

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Conclusão

O Mountain Bike, apesar de ser um esporte relativamente novo, vem ganhando cada

vez mais espaço no cenário mundial, principalmente após sua inserção nos Jogos

Olímpicos, sendo praticado pela primeira vez (oficialmente) em 1996, na cidade de

Atlanta.

Divide-se em diversas modalidades, podendo ser adaptado aos mais variados

públicos com mais variados gostos, já que é responsável pela realização de um exercício

descontraído e, ao mesmo tempo, radical.

Os movimentos corporais necessários para sua prática auxiliam na manutenção da

saúde de seus praticantes.

Referências

Wikipédia - Mountain Biking:

Disponível em: http://en.wikipedia.org/wiki/Mountain_biking

Acesso: 23 de Agosto, 2014.

Scielo - Aspectos Fisiológicos do Mountain Bike Competitivo:

Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-

86922010000600013

Acesso: 23 de Agosto, 2014.

CIA do Pedal - Músculos no Ciclismo:

Disponível em: http://www.ciadopedal.com.br/blog/que-musculos-voce-trabalha-em-

uma-bicicleta/

Acesso: 23 de Agosto, 2014.

SampaBikers - História do Mountain Bike:

Disponível em: http://www.sampabikers.com.br/bicicleta/historia-do-moutain-bike/

Acesso: 24 de Março, 2014.

InfoEscola - Mountain Bike:

Disponível em: http://www.infoescola.com/esportes/mountain-bike/

Acesso: 24 de Agosto, 2014.

Wikipédia - Ciclismo:

Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclismo

Page 16: Mountain Bike

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Acesso: 24 de Agosto, 2014.

Wikipédia – Bicicleta de Montanha:

Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bicicleta_de_montanha

Acesso: 30 de Agosto, 2014.

Confederação Brasileira de Mountain Bike:

Disponível em: http://www.cbmtb.com/

Acesso: 30 de Agosto, 2014.

Bike, Pedal e CIA:

Disponível em: http://www.bikepedalecia.com.br/noticias-que-rolam-por-ai/conheca-a-

great-divide-mountain-bike-route-maior-trilha-de-mtb-do-mundo#.VAJc1PldWSo

Acesso: 30 de Agosto, 2014.

Biocicleta - A boa prática de MTB:

Disponível em: http://www.biocicleta.com.br/Inicio/redatores/leonardosilverio/pratica-

mountain-bike.html

Acesso: 30 de Agosto, 2014.

Superinteressante - História da Bicicleta:

Disponível em: http://super.abril.com.br/galerias-fotos/historia-bicicleta-

740726.shtml#12

Acesso: 30 de Agosto, 2014.

HenriquePaixaoMTB – História:

Disponível em: http://www.henriquepaixaomtb.com/dicas/mountain-bike/

Acesso: 30 de Agosto, 2014.