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Diretor: José Luiz Almeida Silva | Diretor-Adjunto: Joaquim Paulo Desde 1925 Quinta-feira 4 junho 2021 Preço: 1€ Nº 5385 Ano XCV Semanário gazetadascaldas.pt anos Caldas Sabonetes com água termal assinalam arranque de nova linha de cosméticos • Pág. 5 Bombarral Antigas instalações do IVV recebem Quinta Ciência Viva da Pera Rocha • Pág. 28 Desporto João Almeida volta a brilhar no Giro d’Italia ao conquistar o 6º lugar na geral • Pág. 30 Alcobaça Psicólogo percorre EN2 em protesto contra violência doméstica • Pág. 8 Revista PME Líder e Excelência do Oeste • 48 páginas Câmara das Caldas aprova projeto de arquitetura para hotel de cinco estrelas nos pavilhões do Parque • Pág. 4 Isaque Vicente Motores Rampa da Foz atraiu muito público e proporcionou espetáculo • Pág. 33

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Diretor: José Luiz Almeida Silva | Diretor-Adjunto: Joaquim Paulo

Desde 1925

Quinta-feira 4 junho 2021Preço: 1€Nº 5385Ano XCVSemanáriogazetadascaldas.pt

anos

CaldasSabonetes com água termal assinalam arranque de nova linha de cosméticos• Pág. 5

BombarralAntigas instalações do IVV recebem QuintaCiência Viva da Pera Rocha• Pág. 28

DesportoJoão Almeida volta a brilhar no Giro d’Italia ao conquistar o 6º lugar na geral• Pág. 30

AlcobaçaPsicólogo percorre EN2 em protesto contra violência doméstica• Pág. 8

Revista PME Líder e Excelência do Oeste • 48 páginas

Câmara das Caldas aprova projeto de arquitetura para hotel de cinco estrelas nos pavilhões do Parque• Pág. 4

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MotoresRampa da Foz atraiu

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espetáculo• Pág. 33

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Destaque

2 Gazeta das Caldas | 4 junho 2021

Abertura do Vê Portugal contou com a secretária de Estado Rita Marques, o presidente da Câmara das Caldas e o presidente do Turismo do Centro, Pedro Machado

Joel Ribeiro

Caldas da Rainha foi, no passado dia 26 de maio, capital do turismo nacional com a realização do fó-rum “Vê Portugal”, ao qual só foi possível assistir numa plataforma online. No CCC, alguns dos princi-pais agentes do setor, incluindo a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, discutiram o que será a estratégia imediata para um setor vital para a economia do país, que passará muito pelo restaurar da con� ança dos mercados es-trangeiros e o fortalecimento dos � uxos internos.

Pedro Machado, presidente do Turismo do Centro, que organi-zou a iniciativa, a� rmou na sessão de abertura que o turismo é “um contribuinte líquido para sustenta-bilidade e coesão social” e elencou cinco pilares prioritários à retoma da atividade turística no país, que deve começar pelo “restaurar da confiança dos consumidores e viajantes”.

Pedro Machado disse que a pan-demia trouxe o medo de viajar e que, agora, é necessário gerar uma “linha de con� ança”, o que apelidou de “a maior tarefa que temos pela frente”. Enquanto essa con� ança não é restaurada nos mercados ex-ternos, será necessário “consolidar o turismo interno”. O presidente do Turismo do Centro acredita que, tal como Portugal, alguns dos princi-pais países emissores, como Espa-nha e França, vão fazer o mesmo. “Apesar do nosso mercado não ser numeroso, está cá todo o ano, pode consumir todo o ano e valorizar ter-ritórios que não estavam na linha da frente das escolhas”, sublinhou Pedro Machado, acrescentando que deve ser prioridade “criar um mercado interno alargado”, criando parcerias com as regiões fronteiri-ças de Espanha.

enoturismo se cruza com produtos emergentes, como o surf.

Rita Marques, secretária de Esta-do do Turismo, mostrou otimismo quando à retoma de um setor que, nos últimos anos, teve tanto im-pacto no reforço da marca Portu-gal no estrangeiro.

A governante acredita que a pan-demia não beliscou os ativos do país neste setor, apenas “hibernou” as ambições que o país tinha no seu plano estratégico para 2027.

Foi nesses objetivos que Rita Marques se focou. Para o conse-guir, a secretária de Estado diz que é preciso recapitalizar as empresas do setor, que “podem ter perdido mil milhões de capitais próprios. Não temos capacidade para repor tudo, mas temos obrigação de as-segurar que possam ajustar os seus balanços para estarem resilientes para enfrentar retoma”.

Nesse sentido, Rita Marques anunciou que, “em breve”, será lançado o programa Adaptar 2.0.

Para o responsável pelo Turismo do Centro, o terceiro pilar será a reconquista do turismo externo e, neste, sublinhou a importância do Oeste, “uma das sub-regiões mais ligadas aos � uxos internacionais”. Esta reconquista deve ser suporta-da em programas como o “Clean and Safe” e o “Passaporte Verde”, nas quais “Portugal deve continuar a ser pioneiro”.

Mas sem produtos turísticos e empresas que os ofereçam, com-plementem ou suportem, também não há turismo e estes são outros dois pilares a reforçar, acrescen-tou, voltando a olhar para o Oeste como exemplo, onde produtos ma-duros como o turismo religioso e o

Retomar a confiança dos viajantes, nacionais e es-trangeiros, consolidar os fluxos internos alargados a Espanha, criar condições de mobilidade inter-nacional e recapitalizar as empresas do setor são algumas das principais medidas solicitadas

Futuro do turismo esteve em discussão nas Caldas da Rainha

Depois, é preciso “gerar negócio”, acrescentou. E para isso é preciso “comunicar bem lá fora”. Rita Mar-ques lembrou que, em ano de pan-demia, Portugal foi a melhor marca turística da Europa, mensagem que tem que continuar a passar. Além disso, programas como passaporte verde digital, que garante mobilida-de no espaço europeu, deve ser alar-gado a países terceiros que emitem fortes � uxos turísticos, como o Brasil e os Estados Unidos da América.

Efeitos ainda se vão sentirUm dos painéis mais importan-

tes da sessão juntou várias asso-ciações do setor. Frederico Costa, vice-presidente da Associação da Hotelaria de Portugal, defendeu que os efeitos desta crise ainda se vão sentir durante algum tempo. O dirigente mostrou receio de au-mento do encerramento de empre-sas e perda de postos de trabalho.

Frederico Costa disse que a aber-tura de mercados internacionais,

como o inglês, assim como a pro-cura dos turistas nacionais são, por outro lado, sinais positivos em rela-ção ao verão deste ano. Contudo, o dirigente não acredita que os níveis de 2019 sejam recuperados antes de 2024. “Se não houver mais apoios às empresas, muita gente � cará pelo caminho”, disse, acrescentando que “sem retoma do turismo não há re-cuperação da economia”. ■

Governo diz que é necessário recapitalizar as empresas do setor, por forma a operar a retoma mais depressa

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Destaque

4 junho 2021 | Gazeta das Caldas

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Hugo Oliveira apresentou o roteiro 360º que o município já tem disponível na web

Um dos painéis da iniciativa do Turismo do Centro foi inteiramen-te dedicada às Caldas da Rainha, na qual Hugo Oliveira, vereador do município com a pasta do turismo, apresentou o que será a estratégia para após-pandemia.

Hugo Oliveira disse que a au-tarquia vai lançar um programa que visa a captação e � xação de turistas em � ns-de-semana nas Caldas da Rainha, como uma das medidas de um programa de apoio à economia local, que está a ser preparado e deverá ser apresenta-do nas próximas semanas.

Do ponto de vista da estratégia enquanto destino turístico, o ve-reador referiu que Caldas da Rainha quer recentrar-se como “um conce-lho próximo de Lisboa, que aposta num termalismo terapêutico, mas que também terá o complemento do termalismo de bem-estar”.

O autarca realçou os investimen-tos a nível hoteleiro que estão a ser realizados na cidade, nomea-damente o hotel Campanile, que abriu no passado mês de abril e veio “complementar a nossa ofer-ta”, além do projeto de desenvol-vimento do hotel Montebelo Bor-dallo Pinheiro, que virá “valorizar a zona histórica”.

Hugo Oliveira disse que o con-celho subiu, entre 2013 e 2017, de 70 mil dormidas para 190 mil, um forte crescimento que obri-ga a “criar mais produto para as pessoas que vêm visitar o Oeste passem mais noites nas Caldas da Rainha”.

Entre a oferta turística das Cal-das, Hugo Oliveira sublinhou a importância que o turismo cria-tivo pode ter com a classi� cação de Cidade Criativa da Cerâmica e Artes de Rua pela Unesco, nomea-

damente com a possibilidade de os turistas poderem, não só, visitar os “mais de 70 ateliês de cerâmica” que existem no concelho, como eles próprios experienciarem o barro.

Já nesta fase mais imediata do após-pandemia, cujos � uxos, prin-cipalmente internos, já se come-çam a fazer sentir, Hugo Oliveira destacou Caldas da Rainha como um “local para turismo em família”. “Caldas da Rainha está preparada para quem a visita vir fazer um turismo seguro”.

O autarca reforçou que visitar o concelho signi� ca “tranquilidade” e “qualidade de vida”, pela possi-bilidade de se passear no Parque D. Carlos I, visitar os museus, pas-sear pela Praça da Fruta, ir à Foz do Arelho. “Tudo isto transmite tranquilidade que não se paga”, a� rmou. ■

Turismo termal e criativo são estratégicos para as Caldas

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Sociedade

tanto, mais cauteloso, espera ago-ra que os “promotores levem por diante este projeto e não fiquemos a meio da ponte, tendo em conta a crise pandémica e das dificuldades económicas que aí vem”.

A oposição socialista foi sempre favorável à criação do hotel de cinco estrelas, no entanto apresentaram diversas críticas ao projeto inicial, conseguindo que algumas situações fossem revertidas, como foi o caso da proibição de acesso ao parque pelo Céu de Vidro, a existência de um estacionamento subterrâneo e a construção de mais um piso na antiga Casa da Cultura. Mas há ainda aspetos com os quais conti-nuam a discordar, como a entrada do hotel ser feita pelo Céu de Vidro, que a zona de entrada, entre o Céu de Vidro e o primeiro pavilhão seja de uso exclusivo dos clientes do ho-tel e ainda os materiais utilizados no novo edifício onde funcionou o Salão Ibéria.

O contrato de concessão dos pavilhões do Parque, por parte do município ao grupo Visabeira, foi celebrado em setembro de 2017 e por um período de 48 anos, com vista à recuperação e à instalação de um hotel de cinco estrelas. O Mon-tebelo Bordallo Pinheiro Hotel prevê um investimento de 14,4 milhões de euros, com 214 camas, piscina exterior e interior com espaço para tratamento com águas termais, res-taurante e salas para realização de eventos. A Casa dos Arcos e um outro edifício, de apoio aos pavi-lhões, serão reabilitados para galeria de arte e ateliê de cerâmica, com ligação à fábrica e museu Bordalo Pinheiro, com projetos de residên-cias artísticas internacionais

O projeto integra o programa RE-VIVE, um instrumento financeiro lançado pelo governo para a recupe-ração e valorização de património edificado cultural e histórico. ■

Gazeta das Caldas | 4 junho 2021

Projeto âncora para o crescimento do turismo e termalismo no concelho, permitindo também a recuperação dos edifícios do século XIX

Fátima Ferreira

A Câmara das Caldas aprovou, na passada segunda-feira, o projeto de arquitetura para a construção do hotel de luxo nos pavilhões do Parque, o que, para Tinta Ferreira, é “um sinal de esperança de que os pavilhões vão ser requalificados e transformados num hotel de cin-co estrelas”, dando “um contributo decisivo para a riqueza da cidade e concelho”. Está, assim, aberto o caminho para a construção de um hotel de cinco estrelas nos Pavilhões do Parque, recuperando assim os emblemáticos edifícios projetados por Rodrigo Berquó em finais do século XIX.

A aprovação do projeto, apresen-tado pelo grupo Visabeira, permite que a curto prazo estejam reunidas as condições para o levantamen-to da licença e depois o promotor avançar com a obra. O autarca tem informações, tanto por parte do gru-po económico como da administra-ção central, de que o “projeto é para avançar”, embora com alguns anos de atraso, tendo em conta aquan-do da celebração do contrato de concessão, previa-se que as obras arrancassem em finais de 2018, para estar concluídas dois anos depois.

A pandemia e a demora nos pa-receres das entidades e elaboração do processo chegaram a preocupar o autarca relativamente à concre-tização do hotel, mas agora é com “satisfação” que vê que a empresa “não desistiu e continuou a desen-volver o seu trabalho, a obter os pa-receres, fazer as sondagens, gastar

o dinheiro que tinha de gastar para concluir o projeto e apresentou-o, em condições de ser aprovado”.

O grupo Visabeira possui a cadeia Montebelo Hotels & Resorts em Portugal e Moçambique. No nos-so país é detentor, entre outros, do Montebelo Vista Alegre, em Ílhavo, que alia a atividade turística à ce-râmica. Também nas Caldas está prevista essa ligação à fábrica de faianças e com a “vantagem de po-derem beneficiar do acesso às nos-sas águas termais e usufruir delas no hotel”, concretizou.

Também o vereador socialista Luís Patacho mostrou o seu regozijo com a aprovação do projeto, que acredita que será âncora para o desenvol-vimento do turismo e termalismo no concelho, permitindo também a recuperação dos pavilhões. No en-

O executivo municipal aprovou, na passada segun-da-feira, o projeto de arquitetura para a construção do primeiro hotel de cinco estrelas das Caldas, que ficará localizado num dos ex-libris da cidade

Câmara aprova construção de hotel nos pavilhões do Parque

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1. Os edifícios, projetados em finais do século XIX por Ro-drigo Berquó para serem um hospital, estão em elevado estado de degradação

2. A proposta apresentada pelo grupo Visabeira prevê a ligação entre os edifícios

3. O investimento de mais de 14 milhões de euros inclui espaço para tratamentos com águas termais

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Sociedade

acrescentando que depois haverá óleos corporais e para massagens. “Queremos criar mais produtos e diferenciadores e tirar partido de todas as potencialidades que a água termal pode oferecer”, re-feriu a cosmetologista que está a trabalhar pela primeira vez com água termal.

O objetivo é também utilizar es-tes produtos nos tratamentos de bem-estar termal. “Pretendemos

potenciar a água, desenvolver as termas, criar um circuito com produtos feitos por nós e ajudar a economia local”, rematou o gestor das Termas em representação da autarquia, João Frade.

Com um custo unitário de 4,5 euros, estão a ser comercializa-dos numa primeira fase pelas termas. ■

[email protected]

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4 junho 2021 | Gazeta das Caldas

Fátima Ferreira

Orvalho do Mar, Aromas da Pra-ça, Bordalo, D. Carlos e Rainha D. Leonor dão nome aos cinco sabo-netes lançados pelas Termas das Caldas, relacionados com a identi-

dade caldense e com ingredientes da região. Para o sabonete Rainha D. Leonor foi escolhida a maçã de Alcobaça (numa parceria com a Frubaça através dos sumos da Copa) e a argila rosa para lhe dar a tonalidade que lembra o barro,

O objetivo é criar produtos diferenciadores e tirar partido de todas as potencialidades da água termal

Cinco sabonetes, com diversos aromas e feitos com água termal, foram os primeiros produtos a ser lan-çados, de uma gama de cosméticos naturais

Termas das Caldas lançam gama de sabonetes com água termal

O sabonete Bordalo é preto. A tonalidade é-lhe dada pelo car-vão ativado, numa alusão às suas atividades e algumas das suas fi-guras como o gato preto e a an-dorinha. De cor verde, e criado a partir de argila verde e do óleo essencial de alecrim, o sabonete recebeu o nome em latim do ale-crim, rosmarinus officinalis, que quer dizer Orvalho do Mar e que alude também à Foz do Arelho. Estes produtos foram criados por Sandra Martins, responsável pela empresa Poção Mágica, depois de ter sido contatada nesse sentido, em agosto passado pelas Termas das Caldas. A cosmetologista reu-niu depois com a artista calden-se, Mariana Sampaio que fez as ilustrações para as embalagens.

Estes são os primeiros produtos a ser lançados da gama de cosmé-ticos com água termal, estando já em preparação dois cremes de rosto e um de corpo, que deverão ser lançados em setembro. A par-te dos cremes de corpo e de rosto, óleos para usar nas massagens. Os cremes deverão ser lançados mais para o final do ano, a partir de setembro. “Já iniciámos alguns testes com a Faculdade de Farmá-cia, mas os cremes têm caracte-rísticas diferentes dos sabonetes e exigem uma série de testes e análises, é um processo mais moroso”, explica Sandra Martins,

Os sabonetes são os primeiros produtos de uma linha de cosméticos naturais, que prevê também cremes e óleos para o corpo

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numa alusão à lenda da fundação das Caldas. Os ingredientes utiliza-dos para o sabonete D. Carlos, de cor amarelada, foram o sumo de maçã e pera e o óleo essencial de funcho, numa alusão à caça, que era um dos passatempos do monarca. Já o Aromas da Praça é composto por óleo de grainha de uva, óleos essenciais de laranja e de canela e caroço de azeitona moído, que lhe vai conferir uma textura diferente e características exfoliantes.

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Gazeta das Caldas | 4 junho 2021

Isaque Vicente

O caldense João Sancheira foi o vencedor nacional do concurso World Class Bartender of The Year, sendo selecionado para represen-tar o país na final mundial, que reúne mais de 60 barmans de todo o mundo, em julho.

Este ano, o certame decorreu em formato digital, até à final, que se realizou em Lisboa, no SUD.

Na final, o jovem teve pela frente três provas, uma de Blind Tasting, em que de olhos vendados tinha que identificar qual o cocktail, quais as bebidas que o compu-nham e falar da história do mesmo. Outra prova era a Speed Round,

uma ronda de seis minutos para confecionar seis cocktails clássicos e ainda a prova de Single Ingre-dient, em que o concorrente tem de escolher um produto local (no caso foi a ameixa amarela) e, num total de dez minutos, utilizar esse ingrediente em cinco cocktails di-ferentes.

O sonho de ter uma destilariaJoão Sancheira estou na Escola

Bordalo Pinheiro e depois foi mo-nitor num ginásio e vigilante, nas Caldas. Aos 27 anos decidiu tirar o curso de bartender.

“Sempre me senti bastante atraí-do pelo mundo das bebidas e pe-las espirituosas, tanto que um dos

O jovem bartender João Sancheira foi o vencedor nacional do concurso World Class Bartender of the Year, apurando-se, deste modo, para represen-tar o nosso país na final mundial, em julho

Bartender caldense representa Portugal em concurso mundial

João Sancheira gostaria de, no futuro, abrir um negócio nas Caldas

meus sonhos é ter a minha desti-laria”, contou à Gazeta das Caldas.

Seguiu-se um estágio no Daiquiri, na Praça dos Bares das Caldas e, depois, uma experiência laboral no hotel Sana, antes de fazer a aber-tura do bar Toca da Onça. Surgiu, então, o convite para ir trabalhar para o bistro Sem Maneiras, em Lisboa. Fez um trail shift (um turno de experiência) e foi convidado para ficar. “Aceitei logo e estive lá dois anos”, explicou.

Foi viver para a capital, mas nas Caldas ficaram a mulher e a filha. “Foi muito difícil para mim, mas fui para me focar no meu trabalho, foi um sacrifício que fiz pela minha carreira”, analisa o caldense, de 33 anos, referindo, por um lado, as saudades, e por outro o aumen-to dos encargos financeiros, com mais uma renda e ainda para mais na capital.

Do bistro Sem Maneiras saiu para abrir o bar Desordem, no Cais do Sodré. “Estava a correr muito bem, até março de 2020”, em que a pan-demia obrigou o estabelecimento a encerrar as portas.

Logo em março foi nomeado para um dos cinco melhores bartenders do país no Lisbon Bar Show, mas não venceu. Voltou ao trabalho em setembro de 2020, então n’A Tabacaria e n’A Vila Bica, também em Lisboa.

Entretanto, concorreu ao World Class Bartender of The Year (já ti-nha previsto concorrer no último ano, mas o concurso foi adiado devido à pandemia) e acabou por vencer a nível nacional.

Cocktail inspirado em estátuaNuma das provas, João Sancheira

apresentou o Lady of Mercy, um cocktail que criou e que se inspira na história da estátuta de Nossa Senhora das Mercês em Peniche.

Para a final mundial, entre 5 e 8 de julho, terá de criar oito cocktails de raiz e irá incluir vários produtos típicos da sua região, como a pêra Rocha.

Este ano a final será toda em for-mato virtual, transmitida a partir de Londres (Inglaterra). Os con-correntes irão enviar a receita e os ingredientes e um bartender irá produzir os cocktails, sendo que os próprios também terão “espaço” para produzir a sua bebida.

No futuro, o jovem gostaria de regressar à terra natal e abrir o próprio negócio. ■

[email protected] jovem caldense com o troféu nacional

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Sociedade

4 junho 2021 | Gazeta das Caldas

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Isaque Vicente

“Casa da Rainha” é como se de-nomina o novo projeto-piloto de uma casa de transição para pes-soas sem-abrigo nas Caldas.

Esta é uma iniciativa que resulta de uma parceria entre a Câmara das Caldas e a associação Viagem de Volta, que tem instalações no Bombarral. A casa foi inaugurada no dia 29 de maio.

Associação tem outro projeto, intitulado de Housing First, que foi candidatado a fundos comunitários

Parceria entre a autarquia e a associação Viagem de Volta permite a criação de uma casa de transi-ção que irá receber já dois homens sem abrigo que, durante um ano, vão construir um plano de vida

Caldas inaugurou a Casa da Rainha, uma casa de transição para sem-abrigo

Os primeiros inquilinos come-çam a chegar na próxima semana. Serão dois homens, entre os 50 e os 65 anos, que terão um ano de alojamento e acompanhamento técnico para construir um plano de vida que lhes permita recuperar a autonomia financeira.

A Casa da Rainha localiza-se num bairro de habitação social e perten-ce à autarquia, tendo sido utilizada para fins sociais. É composta por dois quartos individuais, uma sala,

O presidente da associação, Vítor David e o presidente da Câmara, Tinta Ferreira, no descerrar da placa

sociais camarários, com o apoio das forças de segurança e de insti-tuições como a associação Viagem de Volta para identificar, dialogar e tentar encaminhar as pessoas. No último levantamento, na semana passada, foram identificadas 22 pessoas sem-abrigo. São na maio-ria homens, com problemas liga-dos aos consumos (de álcool e/ou estupefacientes) e problemas do foro mental. A autarca deixou em aberto a possibilidade de replicar esta iniciativa.

O presidente da União de Fregue-sias de Caldas - Santo Onofre e Serra do Bouro, Jorge Varela, disse que “en-quanto uma pessoa da comunidade viver numa situação não condigna, esse é um peso que todos devemos carregar”.

Já o presidente da Câmara, Tinta Ferreira, chamou a atenção para a delegação de competências nesta área. “Avizinham-se novos patama-res de exigência”, referiu.

O protocolo com a associação prevê, ainda, uma compartici-pação da Câmara de 900 euros mensais para ajudar nos custos de acompanhamento.

A associação tem outro projeto, intitulado de Housing First, que prevê uma habitação individual e o acompanhamento de seis in-divíduos. Trata-se de um projeto que tem um custo a rondar os cem mil euros e que foi candidatado a fundos comunitáros. ■

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uma cozinha e uma casa de banho, além de uma pequena biblioteca. Nesta primeira fase, a autarquia disponibilizou também os bens de primeira necessidade. Uma das condições para a admissão na casa de transição é que os utentes sejam naturais ou residentes no concelho há, pelo menos, três anos. Depois têm que se sujeitar às regras da mesma.

O presidente da associação Via-gem de Volta, Vítor David, fez notar que a recuperação destas pessoas também depende muito da própria sociedade.

A vereadora com o pelouro da Ação Social, Maria da Conceição Pereira, afirmou que esta ques-tão tem merecido a atenção da autarquia e que quinzenalmente são feitas rondas pelos serviços

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Sociedade

Gazeta das Caldas | 4 junho 2021

Isaque Vicente

João Mota, que reside em Vale de Maceira (Alcobaça) e estudou nas Caldas da Rainha, na Bordalo Pinheiro, vai “Caminhar contra a violência doméstica”, percorren-do a mítica Estrada Nacional 2 entre Chaves e Faro.

O psicólogo clínico fará esta via-gem sozinho, a pé, atravessando o país de Norte a Sul, num total de 738 quilómetros.

O alcobacense partiu no do-mingo passado, dia 30 de maio, e tinha previsto fazer a viagem em, pelo menos, 24 dias, mas não se mostrava propriamente preo-cupado em seguir um calendário específico, mas sim em apreciar a

João Mota trabalha na Câmara de Alcobaça e decidiu fazer a viagem de 738 km para alertar para esta causa

Psicólogo percorre EN2 a caminhar contra a violência doméstica

beleza do caminho traçado. João Mota sabe para onde vai e agora quer desfrutar da viagem.

“Há muita gente a fazer a EN2, a nossa Route 66, a pé, ou de bi-cicleta ou de outras formas e a utilizar a viagem para chamar a atenção para causas importan-tes, como a violência doméstica”, contou João Mota à Gazeta das Caldas.

O psicólogo sente que o pro-blema da violência doméstica “provavelmente terá aumentado durante a pandemia” e salienta que “há um longo caminho a per-correr e muito ainda por fazer para acabar com este flagelo”.

Para hoje, 4 de junho, o alcoba-cense tinha previsto viajar entre Ribolhos e Viseu. A chegada a Faro está prevista para o dia 23 de junho, mas essa data é ape-nas uma estimativa, até porque o que mais interessa é mesmo a viagem.

João Mota está a escrever um diário de bordo que partilha dia-

riamente nas suas redes sociais, permitindo assim a todos os que queiram ir acompanhando esta aventura. Por outro lado, essa iniciativa permite-lhe também ir recebendo da parte destes al-gum apoio.

T-shirts caldenses com frasesUma particularidade é que o

alcobacense leva vestidas t-shirts produzidas pelo caldense Bruno Prates (cartoonista que é cola-borador da Gazeta das Caldas).

Em tons vivos, cada t-shirt con-tém uma frase de uma lista das mais recorrentes que João Mota tem ouvido nas queixas por vio-lência doméstica que recebe.

“Só queria que ele(a) mudasse!”, “Anda, mostra-me as mensagens ou estás com medo?” e ainda “Se contas a alguém ficas sem os teus filhos” são alguns dos exemplos das frases dos agressores que ao longo dos anos, João Mota mais tem ouvido no decurso da sua atividade profissional.

João Mota (à esquerda), no dia 0, à chegada a Chaves, onde iniciou a sua viagem de 738 quilómetros

“Há um longo caminho a percorrer e muito ainda por fazer para acabar com este flagelo” João Mota

Isaque Vicente

O grupo de nove pessoas dos Amigos do Patareco (que se de-dica ae cicloturismo e ao BTT), que vai percorrer a EN2 de Cha-ves a Faro, arranca a viagem no próximo domingo, 6 de junho.

Neste caso, os 738 quilómetros da estrada que atravessa o país de Norte a Sul e que é a terceira maior da Europa, serão percorri-dos em bicicletas por oito partici-pantes (o outro irá conduzir uma carrinha de nove lugares que irá fornecer o apoio neecessário à realização da viagem).

Os aventureiros organizaram a viagem para seis etapas, num total de cinco dias e meio, che-gando a Faro a meio do dia 11 de junho.

A primeira etapa segue de Cha-ves a Castro Daire, seguindo-se nova etapa até Góis e depois daí para Abrantes. De Abrantes se-guirão até Montemor-o-Novo, mais tarde para Almodôvar e, por fim, Faro.

O grupo dos Amigos do Patare-co (nome pelo qual António Luís é conhecido), foi fundado há já doze anos. Durante a maior parte da sua existência o grupo mante-ve-se informal, como amigos que se juntavam para dar uns passeios de bicicleta, mas há cerca de dois anos associou-se ao clube da terra, a Associação Recreativa e Cultural Catarinense, que criou uma sec-ção específica. Tal facto permite aos Amigos do Patareco conta-rem com outro tipo de apoios na organização dos eventos. Todos os anos têm organizado o Passeio da Sexta-feira Santa. Apenas no último ano e neste, e devido ao contexto de pandemia, não foi possível realizar o evento que já tem tradição e que leva sempre um autocarro cheio de participantes.

Atualmente o grupo tem perto de trinta elementos e encontra--se todos os domingos em Santa Catarina, junto à bomba de ga-solina, às 8h00, para passear. ■

Amigos do Patareco começam viagem no domingo

O alcobacense é atualmente Técnico de Apoio à Vítima na Câmara Municipal de Alco-baça e já trabalhou também, entre outros, na escola Adães Bermudes, também na cidade de Alcobaça. ■

[email protected]

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Sociedade

4 junho 2021 | Gazeta das Caldas

Fátima Ferreira

Situado na antiga escola primária do Cadaval, o Europe Direct tem como entidade de acolhimento a Associação Leader Oeste, e viu no início do mês de maio o seu raio de ação alargado a mais 13 concelhos do Médio Tejo.

“Vamos de Benavente e Sobral de Monte Agraço à Nazaré e Sertã”, referiu Sandra Geada, a responsá-vel do centro que passa a abranger três comunidades intermunicipais e três NUTs.

Os centros Europe Direct são par-ceiros da União Europeia a nível regional e local, que prestam ser-viços de informação aos cidadãos. Podem esclarecer dúvidas acerca

Além dos municípios do Oeste e Lezíria, integra agora os do Médio Tejo, abrangendo três comu-nidades intermunicipais

Europe Direct no Cadaval passa a abranger 36 municípios

das políticas, iniciativas e progra-mas europeus, e organizam eventos, desde conferencias, a sessões de in-formação, passatempos, concursos e idas a escolas. Nesse mesmo dia, foi feita uma iniciativa na escola de Rio Maior, com a participação da eu-rodeputada natural do Bombarral, Margarida Marques, que também esteve ligada à criação desta estru-tura no Oeste, em 2007.

Na cerimónia, que decorreu no Cadaval, Margarida Marques des-tacou o “excelente” trabalho que este centro tem feito e, também por isso, tem vindo sistematicamente a renovar a sua colaboração com a comissão europeia. Perante os autarcas da região, a eurodeputa-da lembrou como os portugueses estão a beneficiar da pertença à União Europeia, com a possibilida-de de aceder aos fundos comunitá-rios, mas também em medidas para a mitigação da pandemia. No que respeita às vacinas, revelou que es-tas foram compradas por Bruxelas e distribuídas equitativamente pelos

27 países, o que veio ajudar estados membros como Portugal que, por não ter tanta capacidade financei-ra, veria o processo atrasar-se.

Com o objetivo de relançar a eco-nomia, a comissão europeia irá, pela primeira vez, aos mercados emitir dívida em nome dos 27 estados -membros, para depois distribuir por todos eles. “Portugal vai receber cerca de 16 mil milhões de euros deste fundo”, concretizou Marga-rida Marques, adiantando que este investimento deve ser feito tendo em conta o combate às alterações climáticas, assegurando a transição para o digital e criando sistemas pú-blicos mais resilientes.

Também Pedro Folgado, presi-dente da Leader Oeste, destacou a importância de as pessoas percebe-rem a “diferença entre estar na União Europeia e fora dela” e que esta asso-ciação para o desenvolvimento rural pretende continuar a aumentar o conhecimento dos cidadãos sobre os benefícios que a União Europeia lhes traz no seu quotidiano. ■

A eurodeputada Margarida Marques, junto do presidente da Leader Oeste, Pedro Folgado, e de Sandra Geada, gestora do centro Europe Direct

“Os Europe Direct têm o objetivo de fazer chegar a Europa mais próxima dos cidadãos”Margarida Marques

“É importante perceber a diferença entre estar na UE e fora dela” Pedro Folgado

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Uma equipa de investigadores do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente do Politécnico de Leiria e do BioISI – Instituto de Biossistemas e Ciências Integrati-vas da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa acaba de publicar um estudo, na revista cien-tífica PLOS ONE, sobre o potencial dos fungos marinhos isolados de diversos substratos marinhos da zona de Peniche como produto-res de compostos com interesse dermocosmético.

O estudo surge enquadrado numa linha recente de investigação focada na avaliação dos produtos naturais marinhos produzidos por fungos, dado o reconhecimento destes mi-croorganismos como uma fonte pro-lífica e promissora de compostos bioativos com diversas aplicações biotecnológicas.

A equipa, composta por inves-tigadores nas áreas da micologia, biotecnologia e química, integrou esta linha de investigação “com o propósito de colmatar a inexistência de estudos desenvolvidos neste do-mínio em Portugal e contribuir para o conhecimento da diversidade e possíveis propriedades bioativas dos compostos produzidos pelos fun-gos marinhos isolados de diversos substratos marinhos da zona de Pe-niche”, explica Maria Jorge Campos, investigadora do MARE e docente da Escola Superior de Turismo e Tecnologia, do Politécnico de Leiria.

A investigação arrancou em 2018 e ainda decorre, com o estudo das atividades neuroprotetoras e anti-microbianas dos fungos isolados. No caso do estudo agora publicado, incidiu nos fungos que colonizam internamente uma espécie de alga frequente da costa portuguesa, a Halopteris scoparia, e visou ava-liar o potencial destes fungos como produtores de compostos com in-teresse dermocosmético, dado os poucos estudos realizados nesta área até ao momento.■

IP Leiria investiga potencial de fungos marinhos de Peniche

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10 Gazeta das Caldas | 4 junho 2021

Sociedade

Fátima Ferreira

Luís Eusébio é luthier e tem, até domingo, a porta do seu ateliê, situado na Rua do Castelo (jun-to à muralha), aberta às famí-lias que o que queiram visitar e aprender como se constroem os instrumentos musicais. Para além disso, também andará pelas ruas da vila, durante o fim de semana, qual músico da corte, a tocar gaita de foles. Na Praça de Santa Maria irá entreter os visitantes com o Trompete à la Carte.

Todas estas atividades integram o projeto Segredos d’Óbidos para assinalar o Dia da Criança e que decorrem até domingo. Realizam--se em pátios, miradouros, torres,

“Em Óbidos todas as crianças são reis e ra-inhas”, é o mote deste “se-gredos”, com dezenas de atividades até domingo

Há “segredos” para trazer famílias a Óbidos pelo Dia da Criança

recantos ou mesmo em terraços de casas particulares.

Para que as crianças entrem no mundo imaginário têm, logo à entrada da vila, a possibilida-de de se trajarem de príncipes e princesas. Há a recriação de jo-gos tradicionais, brincar com o barro, animação de rua, jogos de tabuleiro e os restaurantes dispo-nibilizam menus de palmo e meio, onde são as crianças quem escolhe a refeição.

Estas atividades pretendem tra-zer pessoas a Óbidos, sobretudo famílias, num “novo conceito de turismo, mais sustentável, virado para as famílias e pequenos grupos e em segurança”, sintetiza Luís Eu-sébio, que possui o atelier na vila há perto de quatro anos.

O luthier lembra que o último ano, em termos económicos, foi “dramático” para os comerciantes e que o projeto Segredos d’Óbidos está a tentar inverter a situação, atraindo pessoas à vila, através da dinamização de atividades e siner-

gias entre os vários comerciantes. “Temos de pôr Óbidos a mexer, abrir ao turismo e dar uma visão da vila, não de massas e de passa-gem, mas de um local onde pos-sam permanecer durante alguns dias”, disse, dando como exemplo o próprio workshop que dinamiza, de instrumentos musicais, que é pensado para dois dias, para que as pessoas venham, pernoitem, passeiem e depois então possam terminar o instrumento.

O Dia da Criança, 1 de junho, foi também a data escolhida pelo em-presário Eurico Santos para reabrir o Arco da Cadeia, espaço de vinhos e tapas num ambiente medieval, depois de 15 meses fechado. “Va-mos abrir dentro das limitações e com o plano de contingência, também para transmitir seguran-ça a quem nos visita”, explicou o responsável que, durante estes dias contará com a colaboração de uma jovem, para fazer pinturas corporais às crianças enquanto os pais desfrutam de uma bebida. ■

O luthier tem as portas do seu atelier abertas aos visitantes e irá tocar gaita de foles pela vila. Várias outras atividades decorrem até domingo

Fátima Ferreira

O passaporte Caldas da Rainha é uma iniciativa de incentivo ao consumo no comércio local, à visita ao concelho nesta fase de retoma e à fidelização dos clientes. Coordenada pela Câmara e pela ACCCRO, a medida integra ofertas viradas para o setor hoteleiro e do comércio, com uma dotação de 20 mil euros em vouchers atribuídos ao comércio e mais 12.915 euros ao setor turístico.

Estes vouchers, de 10 euros cada, serão atribuídos aos hospedes que tenham uma estadia mínima de duas noites, numa unidade do con-celho, e que depois poderão utili-zar numa das lojas aderentes. Os visitantes recebem um “passapor-te”, que funcionará como um diá-rio de viagem e poderão também carimbar nos pontos turísticos da cidade, levando-os a “encontrar os melhores percursos, interagir com as pessoas e partilhar informação e vivências”, explicou o vereador Hugo Oliveira.

O passaporte Caldas da Rainha prevê também um voucher para visitas guiadas pelas três empre-sas de animação turísticas que operam na cidade. “Pretendemos criar condições para que as pes-soas possam viajar para as Caldas e fazer compras e isto funcionar como uma alavanca para a econo-mia local”, referiu o vereador, que irá apresentar a iniciativa no pró-ximo sábado, 5 de junho, na Bolsa de Viagens de Lisboa, evento que quer fomentar Portugal enquanto destino para se viajar em 2021.

O vereador Jaime Neto (PS) mos-trou algumas reservas ao facto de, só por si, a iniciativa atrair pessoas. “Caldas terá de investir nas quali-dade de cidade sustentável, com 40 hectares de parque e mata, e praia”, disse o socialista, acrescen-tando que ainda há muito trabalho a fazer na divulgação dos valores paisagístico do concelho e pedindo um maior investimento em temas estratégicos. ■

Câmara lança passaporte Caldas da Rainha

“Queremos um novo conceito de turismo mais sustentável, virado para as famílias”Luís Eusébio

“Temos de fazer com que as pessoas permaneçam vários dias” Luís Eusébio

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114 junho 2021 | Gazeta das Caldas

Sociedade

Pub.

Atribuição do estatuto permite ajudar a com-bater a contrafação daquele artesanato

Isaque Vicente

A Renda de Bilros de Peniche foi reconhecida com o Registo de Indicação Geográfica nº 611, concedido pelo Instituto Nacio-nal da Propriedade Industrial e inscrito em Diário da República, anunciou, na semana passada, a Câmara Municipal de Peniche.

Em comunicado, a autarquia recordou o investimento “no re-conhecimento e proteção deste símbolo maior do artesanato lo-

cal, enquanto arte de elevado va-lor cultural e social, circunscrita apenas ao território concelhio”.

No entender da Câmara, esta conquista “eleva a Renda de Bil-ros de Peniche enquanto prática cultural arraigada à matriz identi-tária do concelho e irá contribuir para a manutenção e preservação das técnicas ancestrais autênti-cas associadas à feitura da Renda de Peniche”.

Por outro lado, a Indicação Geográfica pretende “igualmente combater a contrafação e garantir a qualidade das peças colocadas no mercado, despertando con-fiança nos consumidores quanto à autenticidade e qualidade dos produtos, o que irá resultar em

valor acrescido para todas as ar-tesãs de Peniche”.

Entretanto, o Município de Peni-che promove, de 21 a 24 de julho, a Mostra Internacional de Ren-das de Bilros, iniciativa que visa realçar a importância da mulher rendilheira e da arte de tecer a renda de bilros. ■

Rendas de bilros com indicação geográfica A Casa Manuel Almeida, sede

do Centro de Estudos Superiores da Universidade de Coimbra em Alcobaça (CESUCA) recebeu, na semana passada, a assinatura de duas adendas ao protocolo entre a Câmara Municipal de Alcobaça e a Universidade de Coimbra assinado há 20 anos por aquelas entidades. O documento agora firmado promove o “estreitamento das relações entre ambas as instituições” através do de-senvolvimento de projetos, nomea-damente a criação de uma bibliote-ca infanto-juvenil no CESUCA e a criação de Centro de Interpretação e Educação Ambiental do Concelho de Alcobaça. O Centro será sedia-do na Estufa nº1 do Parque Verde, sendo que o espaço será dotado das condições para a realização de atividades de caráter educacional, investigacional e formativo. ■

O Centro de Feiras e Exposições da Expoeste recebeu, no passado fim de semana, a 18ª edição da Feira de Velharias e Antiguidades de Caldas da Rainha, considera-do o maior certame do género em recinto fechado no nosso país. O número de expositores rondou os 300 e esgotou todos os espaços disponíveis, mantendo-se em lista de espera cerca de três dezenas de pedidos por satisfazer, revelou a organização. ■

Alcobaça Câmara e Universidade de Coimbra reforçam laços

Caldas da Rainha Feira de Antiguidades decorreu na Expoeste

RadarPeniche

oficinas particulares ensinavam a arte da renda de bilros às crianças a partir dos 4 anos em Peniche no final do século XIX

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António Ferreira Damião Jú-nior nasceu em 9 de setembro de 1882, na freguesia de São Pe-dro de Óbidos. Assentou praça em 6 de julho de 1902, com 25 anos e como 1º cabo concorreu em 1905 para a Academia Real de Forti� cação, Artilharia e De-senho (atual Academia Militar); após conclusão do curso foi pro-movido a alferes de Infantaria em 15 de novembro de 1908; a tenente em 1 de dezembro de 1912 e a capitão em 6 de janeiro de 1917.

No posto de capitão participou no CEP (Corpo Expedicionário Português), na qualidade de co-mandante da 12ª companhia do 3º Batalhão de Infantaria do Regimento de Infantaria nº 12 (RI 12); embarcando em 21 de março de 1917 para França. Em maio é louvado pelo seu co-mandante de Batalhão “pelo seu notável zelo e boa vontade que revelou na direção da constru-ção dos campos de instrução do Batalhão”, foi ferido por gases em combate em 7 de agosto desse ano.

Em janeiro de 1918 é abatido ao efetivo do RI 12 e transferido para os Grupos de Companhias

de Ciclistas onde toma posse como comandante em 12 de janeiro, diretamente subordi-nado ao comando do CEP. Em 9 de abril participa na batalha de La Lys onde é ferido, � cando de baixa até 24 de julho quando é presente a uma junta especial.

Regressa a Portugal em 28 de julho e em agosto do mesmo ano é colocado na 11ª companhia, do Regimento de Infantaria nº 5 (RI 5), localizada em Caldas, pertencente ao Corpo de Tro-pas da Guarnição de Lisboa. É considerado repatriado em 23 de agosto de 1918 por ter regres-sado a Portugal. Em fevereiro de 1919 é abatido do CEP com a extinção do mesmo e términus da Grande Guerra.

É promovido a major em 14 de dezembro de 1929, nesse posto foi condecorado em 1934 com o Grau de Comendador da Ordem Militar de Avis.

Em 20 de junho de 1938 é pro-movido a Tenente-coronel e em 23 de julho de 1940 a Coronel, sendo nomeado Comandante do RI 5. Exerce o seu coman-do entre 1940 e 1941. Passou à Reserva em 11 de setembro de 1940. ■

Luciano Pinto Pereira (Maj Inf PQ Res, sócio

combatente nº 170067)

Gazeta das Caldas | 4 junho 2021

Sociedade

Assinado memorando de entendimento do Geoparque do OesteParceria permite criar condições para candidatura à Unesco

Isaque Vicente

Os presidentes de Câmara de Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras assinaram, na semana passada, o Memorando de Entendimento com o objetivo de estabelecer a cooperação do Geoparque Oeste, a estrutura de gestão e a candidatura a Geopar-que Mundial da Unesco.

Aquela sessão realizou-se para-lelamente à reunião do Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Oeste, tendo contado com a presença dos doze municípios, marcando as-sim mais uma fase no caminho que culminará com a apresen-tação da candidatura deste ter-ritório a Geoparque Mundial da Unesco.

Para o presidente da Direção da Associação Geoparque Oeste

(AGEO), João Serra, “este é um momento histórico para o Oeste e para esta candidatura”. “Acredi-to que a dinâmica promovida por este projeto trará ao território uma dinâmica social, económi-ca e científica muito importante para o desenvolvimento susten-tável da região”, frisou o vereador da Câmara da Lourinhã

Presente na cerimónia, o pre-sidente do Conselho Intermu-nicipal, Pedro Folgado, afirmou que “esta candidatura é muito importante para um território que se quer afirmar como uma referência nas áreas da ciência, educação, turismo e desenvolvi-mento sustentável”.

O Geoparque Oeste compreen-de os municípios de Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lou-rinhã, Peniche e Torres Vedras. Tem como principal base geo-lógica o período Jurássico, onde os fósseis descobertos em todo o território e afloramentos de re-conhecimento internacional dão corpo aos mais de 70 geossítios já levantados. ■

Documento foi firmado pelos presidentes de Câmara de cinco municípios

Um dirigente histórico

Tem hoje lugar um seminário sobre preservação e valorização dos ecossistemas aquáticos de Óbidos. A iniciativa decorrerá em formato online e contará com di-versas palestras. No dia seguinte serão realizadas algumas ativida-des presenciais e de campo, como a inauguração da exposição “Ic-tiofauna nativa dos rios da região Oeste”, nas piscinas municipais, percursos pedestres e observação de aves. ■

A GNR apreendeu, na semana passada, 1,8 quilos de meixão vivo em depósitos de água com siste-mas de oxigenação, para comer-cialização, na Nazaré. A apreensão aconteceu no seguimento de uma investigação que decorria há cer-ca de dois anos, tendo sido dado cumprimento a quatro mandados de busca domiciliária. No decorrer da operação foi ainda detido um homem de 48 anos pelo crime de dano contra a natureza. ■

A Associação de Municípios de Alenquer e Cadaval (AMAC) leva a efeito, amanhã, sábado, entre as 09h30 e as 12h30, uma ação de limpeza na Serra de Montejun-to, tendo desa� ado a população para participar nesta iniciativa ambiental. O principal objetivo desta iniciativa é preservar a Ser-ra de Montejunto, “mantendo-a limpa e como um lugar agradável para a comunidade”, frisa a orga-nização, a cargo daquelas duas autarquias. ■

Óbidos Seminário sobre preservação dos ecossistemas aquáticos

Nazaré GNR faz apreensão de meixão vivo em habitação

Montejunto Cadaval e Alenquer promovem limpeza da serra

Radar

O fundador do Núcleo das Caldas da Liga

Espaço da Liga dos Combatentes

Pub.

Nasceu na freguesia de São Pedro de Óbidos em 1882 e participou no CEP como comandante

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4 junho 2021 | Gazeta das Caldas

Sociedade

Hotel Villa Paladina foi palco de desfile de moda da Edite Norte NoivasIniciativa teve lugar, no passado sábado, e assi-nalou 29º aniversário da Edite Norte Noivas

José Luiz Almeida e Silva

Em tempo de pandemia de covid-19, a Edite Norte Noivas, empresa caldense que está a co-

memorar o 29º aniversário de existência, organizou no Hotel Boutique Villa Paladina, na Foz do Arelho, um des� le de moda dedi-cado a cerimónias nupciais com modelos locais representativos da sua clientela habitual.

A iniciativa teve lugar no passa-do sábado e contou com a presen-ça de alguns convidados.

Durante o evento, quase uma

cados à paisagem que se avista e que vai enriquecer a oferta para turismo mais exigente, dispondo de Spa para relaxamento.

É intenção dos proprietários deste boutique hotel levar a cabo mais parcerias com entidades lo-cais, especialmente aquelas que estejam ligadas ao setor da cerâ-mica, além de outras iniciativas culturais. ■

Joan

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osta

dezena de jovens modelos des-� laram junto à piscina daquele novo empreendimento turístico da região em trajes de cerimónia e fatos de noiva, representando um historial já vasto desta em-presa num setor tão especializado como este.

Num período pós-con� namento, em que as cerimónias de casa-mento voltam a poder decorrer

sem tantas restrições, a Edite Norte Noivas pretendeu assi-nalar o arranque da atividade, apresentando várias propostas de vestidos de noiva.

O Villa Paladina, que se associou a este evento, é um hotel bouti-que, propriedade de um simpático casal francês.

Aquela unidade hoteleira dispõe de seis quartos temáticos dedi-

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1. Desfi le teve lugar junto à piscina do empreendimento turístico na Foz do Arelho, na tarde do passado sábado

2. Algumas das propostas de vestidsos de noiva apre-sentados pela empresa caldense, que comemora o 29º aniversário

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Sociedade

Gazeta das Caldas | 4 junho 2021

Educação

“À mesa com Bordalo” alia a arte cerâmica à gastronómica

Fátima Ferreira

Um ensopado de enguias com pão de algas, feito a partir de uma floreira de Bordalo Pinheiro, serviu de amuse bouche (aperitivo peque-no) aos convidados, enquanto se dirigiam ao restaurante pedagógico para saborear um menu inspirado no artista português. Todos os pra-

tos que chegaram à mesa tiveram por base uma peça cerâmica, como o Bacalhau à Biscaínha inspirado na peça suspensa e em altor relevo, representativa de um bacalhau, ou o Pato com risoto de frutos silves-tres, criado a partir de uma jarra cerâmica com formato de pato.

O almoço, que teve lugar no pas-sado dia 28 de maio no restaurante

1. A ementa foi apresen-tada pelo “próprio” Bor-dalo Pinheiro à medida que os pratos iam sendo servidos

2. O almoço contou com a presença de diversas individualidades que desenvolvem trabalho relacionado com o artista

3. Os pratos, baseados em peças cerâmicas, foram criados pelos alunos em colaboração com os formadores e resultam do projeto integrador

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pedagógico, foi o culminar do tra-balho de dois anos letivos da turma de 2º ano de Técnico de Cozinha/Pastelaria.

No âmbito do projeto integrador, que tem por título “O Oeste visto por Bordalo”, os alunos começaram por descobrir a profissão de cozi-nheiro, a rota bordaliana e os pro-dutos regionais, para depois, neste segundo ano, se concentrarem nas obras cerâmicas, que representam iguarias e produtos comestíveis.

Essa ideia de trabalhar sobre as peças de Bordalo Pinheiro surgiu também graças ao apoio do chef Luis Tarenta, que é especialista na área, explicou Catarina Rodrigues, orientadora educativa de turma e mentora dos projetos integrado-res, acrescentando que “é preciso ter um conhecimento grande do trabalho de Bordalo para fazer a transposição de peças cerâmicas para o prato gastronómico”.

A ementa foi criada pelos alunos, com a supervisão dos formadores. “Sempre considerei importante li-gar a cozinha a uma arte”, manifes-tou o formador Luís Tarenta, lem-brando que Bordalo Pinheiro não era cozinheiro, mas que se inspirou nos produtos naturais para as suas composições cerâmicas. Este é o resultado de um trabalho multi-disciplinar, onde foram conjugadas todas as disciplinas teóricas, tam-bém para que os alunos percebam que, quando escolhem um curso de cozinha, “faz sentido saber mais sobre turismo, a região onde estão”, salienta o chef, destacando que o projeto integrador junta todas as áreas do conhecimento.

O diretor da escola, Daniel Pinto, explicou que esta iniciativa encer-rou as atividades deste ano letivo, mas que esta ligação da cultura à gastronomia “é um caminho que temos de continuar a fazer”. ■

A refeição representou o culminar do trabalho de dois anos letivos, no âmbito do projeto integrador da escola

A refeição, no restaurante pedagógico da EHTO, foi o culminar do trabalho de dois anos letivos envol-vendo várias disciplinas, num projeto integrador

Fátima Ferreira

O professor Jorge Varela, que também é presidente da União de Freguesias das Caldas - Santo Onofre e Serra do Bouro, tomou posse, a 26 de maio, como subdi-retor da Escola Superior de Educa-ção e Ciências Sociais, que integra o Politécnico de Leiria.

O caldense, licenciado e mestre em direito e professor especialista em Direito, dá aulas naquele esta-belecimento de ensino de Leiria desde 2005. Também lecionou na Escola Técnica e Empresarial do Oeste (ETEO) desde 2001, mas quando foi eleito presidente de junta, há quatro anos, suspendeu essas funções, assim como a ati-vidade na advocacia.

Jorge Varela considera que este mandato, de quatro anos, “é muito relevante em termos de currículo e um grande desafio”, pelo que, em-bora já tenha tornado pública a recandidatura à Junta, face a estas novas funções, o futuro autárqui-co “está a ser ponderado”, disse à Gazeta das Caldas.

Jorge Varela vai ocupar o cargo de subdiretor da mais antiga escola do IPL juntamente com a profes-sora Dina Tavares, por nomeação do novo diretor, Pedro Morouço. Na tomada de posse, o responsável explicou que a ação desta nova di-reção vai centrar-se em cinco eixos estratégicos: investigação, melhoria das instalações, internacionaliza-ção, inclusão e valorização. ■

Jorge Varela nomeado subdiretor de escola do IPL

Jorge Varela com novo desafio

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Educação

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Cooperativa Editorial Caldense, C.R.L.

CONVOCATÓRIA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

Em conformidade com as disposições legais aplicáveis, especificamente o artigo 36.º do Código Cooperativo, Lei n.º 119/2015 de 31 de Agosto alterada pela Lei n.º 66/2017 de 9 de Agosto e com os Artigos 22.º e 23.º dos Estatutos da Coope-rativa Editorial Caldense, CRL, com o número único de matrícula na Conservatória do Registo Comercial de Caldas da Rainha e identificação fiscal n.º 500075760, e com sede na Rua Raul Proença, n.º 56, 2500-248 Caldas da Rainha, convoco todos os cooperadores que se encontrem no pleno uso dos seus direitos, a reunirem-se em Assembleia Geral Ordinária, no próximo dia 18 de junho de 2021 (sexta-feira), pelas 20:30h, no Auditório da SOCIEDADE DE INSTRUÇÃO E RE-CREIO OS PIMPÕES, sito na Rua Fernando Correia, 2500-810 Caldas da Rainha, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

ORDEM DE TRABALHOS1 - Leitura, apreciação e votação com aprovação da Ata da Assembleia Geral Ordinária anterior;2 -Apreciação, discussão e votação do Plano de Actividades e Orçamento para o ano de 2021;3 - Apreciação, discussão e votação do Relatório e Contas do ano de 2020, bem como do Parecer do Conselho Fiscal;4 - Outros assuntos de interesse para a Cooperativa.

Se à hora marcada não comparecerem mais de metade dos cooperadores com direito de voto, a Assembleia Geral fun-cionará uma hora depois com qualquer número de cooperadores presentes, no mesmo local, e com a mesma ordem de trabalhos.Importa informar, que devido à situação sanitária de pandemia COVID-19 e ao estado de emergência que vigorou até ao dia 30-04-2021, apenas ao tempo de agora é possível a realização, das assembleias previstas, respetivamente para Dezembro do ano 2020 e para o primeiro trimestre do ano corrente, considerando-se pertinente a convocação de uma única Assembleia Geral, para que se proceda à apreciação do plano e orçamento do ano seguinte, bem como à apre-ciação do relatório e contas da Direção e do respetivo parecer do Conselho Fiscal, como decorre na supra mencionada ordem de trabalhos.NOTA: Relembramos que os cooperadores que compareçam à Assembleia Geral Ordinária devem, obrigatoriamente ser portadores de máscara, nos termos do artigo 13º B do DL n.0 10-A/2020, de 13 de Março, com as alterações introdu-zidas pelo DL n.º 20/2020, de 1 de Maio.Informa-se ainda que os cooperadores devem procurar manter sempre, entre si, uma distância de segurança não in-ferior a 2 metros.

Caldas da Rainha, 27 de maio de 2021

José Luiz de Almeida da Silva

O Presidente da Mesa de Assembleia Geral

4 junho 2021 | Gazeta das Caldas

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ESAD teve uma aula aberta no Jardim da Água

Isaque Vicente

No dia 27 de maio duas esco-las da cidade homenagearam o mestre Ferreira da Silva, com iniciativas referentes ao artista e que envolveram os alunos.

Na Escola de Hotelaria e Tu-

Almoço na EHTO e aula aberta da ESAD no Jardim da Água foram iniciativas organizadas para recordar o mestre

Escolas das Caldas prestaram homenagem a Ferreira da Silva

rismo do Oeste realizou-se um almoço em que os estudantes de-senvolveram receitas com base na obra do artista. Neste repasto, os ceramistas caldenses Miguel Neto, Paula Violante, Francisco Correia e Sílvia Jácome concebe-ram e realizaram os suportes em cerâmica para que fosse servida a comida.

Ao final da tarde do mesmo dia, os alunos do mestrado de Gestão Cultural da Escola Superior de Artes e Design das Caldas, rea-lizaram uma leitura encenada da obra Arte e Eros, da escritora e

Isaq

ue V

icen

te

filósofa Iris Murdoch (1919-1999) e que recebeu o Prémio Booker em 1978.

A leitura encenada teve lugar no Jardim das Águas, instalação de Ferreira da Silva perto do hos-pital e do Museu do Hospital e

das Caldas, dando assim àquele espaço o uso para o qual o artista que o projetou o havia pensado: um local que pudesse receber eventos de índole cultural.

A aula permitiu ainda perceber a relação próxima que existe en-

tre os estudantes e os professores da escola de artes, que se desa-fiam mutuamente para diversos projetos que ajudam a aproximar a cidade da escola superior.

O diretor da Gazeta das Caldas, José Luiz Almeida e Silva, fez uma contextualização, explicando de onde era o artista e como surgiu a sua ligação às Caldas. “Como era imagem do artista, esta obra começou como uma coisa muito pequena, mas depois foi sempre crescendo”, recordou.

O professor Mário Caeiro, res-ponsável pela aula aberta, con-fidenciou que já fizeram uma proposta à Câmara das Caldas para gravar um teledisco neste mesmo espaço.

O docente fez notar a diferença entre o conceito real de espaço público e o conceito generaliza-do. “O espaço público deveria ser o que é de todos, mas em Portu-gal o espaço público é o que não é de ninguém”, salientou, referindo ainda assim que, “apesar de tudo, existe um certo respeito por este espaço”. ■

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Política

Gazeta das Caldas | 4 junho 2021

Os candidatos à Câmara e Assembleia Municipal pelo movimento de cidadãos Vamos Mudar, foram apresentados numa cerimónia no Inatel

Fáti

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Ferr

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Movimento Vamos Mudar quer alicerçar o concelho em rede

Fátima Ferreira

Caldas da Rainha é hoje “mais desordenada, mais irrelevante e menos atrativa do que foi no passado” disse Vítor Marques, o candidato à Câmara das Caldas, pelo movimento Vamos Mudar, apresentado publicamente no passado domingo, juntamente com os candidatos à Câmara e Assembleia Municipal.

Para inverter este cenário, o candidato considera que as so-luções devem estar alicerçadas numa ideia central que lhes con-fira coerência e consistência e que expresse uma visão global para o futuro.

No manifesto que apresentou, refere que a candidatura que representa quer “desenvolver o conceito de concelho em rede”,

alicerçado num modelo em que todo o território esteja “organi-camente” integrado. Um esforço que, considera, deve ser acompa-nhado pelo desenvolvimento de vias de cooperação com os con-celhos vizinhos, tendo em vista uma atuação mais efetiva junto do poder central.

Vítor Marques falou do poten-cial das freguesias e destacou que durante este mandato pretendem fazer uma descentralização, com “presidências abertas” por todo o concelho. Propõe uma governa-ção de proximidade e, reconhe-cendo que virão tempos difíceis em resultado da pandemia, uma das tónicas será a justiça social. A governação que propõe assen-ta em quatro pilares: economia, social, ambiente e governança.

Sobre os elementos que inte-

O movimento independente apresentou-se, na Foz do Arelho, como uma candidatura de proximida-de, onde o índice de felicidade é importante

gram as listas do movimento, Vítor Marques disse tratarem-se de pessoas com provas dadas nas suas áreas, que gostam do que fa-zem e que querem fazer mais pela sua terra.

“Este é um projeto para quatro anos e as pessoas estão disponí-veis, enquanto que outros [candi-datos] já se apresentam, à parti-da, com vontade de sair a meio”, disse o candidato que junta pes-soas que “vão desde a esquerda à direita”. O presidente da União de Freguesias de Caldas - Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gre-gório mostrou-se convicto de que “é possível ganhar estas eleições”, pedindo aos munícipes que votem nos projetos e nas pessoas e não apenas nos partidos.

Com a apresentação no dia em que se realizou a rampa da Foz, o cabeça de lista à Assembleia Mu-nicipal, António Curado, fez uma analogia do evento à própria can-didatura: “também nós queremos arrancar em força, subir a rampa e chegar vencedores”. O médico

salientou que a candidatura pre-tende abrir novos horizontes e considera que no concelho tem faltado alguma participação cívica, o que o motivou para este desafio. É necessário “retirar a participação democrática do espaço enclausu-rado onde se encontra atualmente no nosso concelho”, disse Antó-nio Curado. Para o candidato a política deve ser vista não como carreirismo, mas como a defesa de causas, como a do ambiente, a preocupação com o bem-estar social, valorização do território e das áreas paisagísticas protegidas, sustentabilidade da agricultura, apoio à cultura, desporto e ativi-dades associativas, entre outras. Referindo-se à área da saúde, des-tacou a necessidade de valorização dos cuidados de saúde primários, lutar por um novo hospital e de revitalização do termalismo.

A 6 de junho será apresentada publicamente a lista candidata à Junta de Freguesia da Foz do Are-lho, pelas 12h00, junto ao coreto da vila. ■

O empresário Miguel Paulo, ca-beça de lista do PS à Câmara de Rio Maior, já está no terreno a preparar a campanha com vista às eleições autárquicas. O antigo vereador (entre 1997 e 2002) tem vindo a realizar reuniões setoriais, por forma a elaborar o programa eleitoral com que se apresentará a votos. Os socialistas pretendem recuperar o poder num concelho que lideraram durante duas déca-das, entre 1985 e 2005. ■

Alexandre Caneira, coordenador do Sindicato da Pesca do Centro e da Federação dos Sindicatos do Sector da Pesca, foi anunciado, esta semana, como candidato da CDU à Junta de Freguesia de Peniche. O cabeça de lista da coligação é mem-bro do Conselho Distrital da União de Sindicatos do Distrito de Leiria e membro do Conselho Nacional da CGTP-IN, integrando, ainda, a Direção da Associação para o De-senvolvimento de Peniche. ■

Diogo Carvalho é candidato à Junta de Freguesia da Foz do Arelho pela coligação Somos Foz, composta pelos partidos CDS-PP, MPT, PPM e Nós Cidadãos. O anti-go presidente da Distrital de Leiria da Juventude Popular entre 2011 e 2017, é secretário-geral adjunto do CDS-PP e é eleito na Assembleia de Freguesia. O candidato, de 28 anos, integra a plataforma Caldas MAIS Rainha liderada por Paulo Pessoa de Carvalho. ■

Rio Maior Miguel Paulo escolhido pelo PS para tentar recuperar Câmara

Peniche CDU escolhe Alexandre Caneira para cabeça de lista à Junta

Foz do Arelho Diogo Carvalho é candidato da coligação Somos Foz

Radar

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Política

4 junho 2021 | Gazeta das Caldas

Carlos Ubaldo lidera uma candidatura que tem por mote “Juntar forças construir o futuro”

Joan

a C

osta

Professor Carlos Ubaldo é candidato pelo BE às Caldas

Fátima Ferreira

“Como dizer não quando perma-necem por encontrar melhores respostas a problemas e desafios que se continuam a colocar com enorme urgência, para dessa for-ma se melhorar a qualidade de vida dos munícipes”. Foi desta forma que Carlos Ubaldo, de 56 anos, e professor nas Caldas há 32, justificou a sua candidatura, como independente, para encabeçar a lista do Bloco de Esquerda (BE) à Câmara das Caldas. Na sessão de apresentação, que decorreu frente

à estação da CP, na tarde de 28 de maio, o candidato explicou que as respostas às expetativas dos cal-denses são, por esta candidatura, perspetivadas com uma amplitude mais vasta, dando como exemplos a mobilidade e transportes, o cli-ma e ambiente, ação social, habi-tação, saúde, cultura e juventude.

O professor de Filosofia na Es-cola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro falou da necessidade de interação constante com os jovens e considera que é neces-sário dar-lhe voz e ouvi-los com atenção. “É deles também a ur-

O candidato mostra-se empenhado em melhorar a qualidade de vida do concelho e quer que os jo-vens tenham voz ativa nas causas que importam

gência em intervirem nas causas que importam a todos: o ensino e a empregabilidade qualificada, o combate urgente à crise climática, a inclusão e a inovação social, as expressões artísticas e culturais, a valorização do desporto e da vida saudável, as novas formas comu-nicacionais e a digitalização, e o combate a todos os tipos de dis-criminação”, exemplificou. Carlos Ubaldo falou ainda de inclusão, referindo-se a todas as gerações e defendendo respostas sociais que protejam, na primeira linha, as pessoas em situação mais pre-cária. Referindo-se ao concelho, reconheceu que as responsabili-dades autárquicas não permitem a resolução de todos os proble-mas, mas que quem está no poder deve ser capaz de “usar o saber, a inteligência, a capacidade de aceitar os desafios existentes para os transformar em respostas para uma vida melhor,”, estabelecendo pontes de diálogo.

O também professor Francisco Matos, de 45 anos, é candidato à Assembleia Municipal. Caso seja eleito, pretende debater ideias e apresentar propostas para novas soluções ao nível do planeamento urbano, número “crescente” de pessoas sem abrigo na cidade ou

o regresso pleno do termalismo. A sua atividade política nos úl-

timos oito anos, trouxe-lhe expe-riência, que quer agora utilizar na Assembleia Municipal. Candida-ta-se com “espirito democrático” e pretende “respeitar” o que a maio-ria dos membros decidirem, “mas sempre com espírito crítico na discussão dos problemas e com abertura para ouvir propostas dos outros partidos e propostas de entendimento”, disse. Francisco Matos pretende ser um “facilita-dor da democracia e promotor de ideias concretas” que visem a melhoria do concelho como um todo, “sem nunca esquecer a parte rural que também o compõe”.

Presentes estiveram também a ativista Andreia Galvão e o depu-tado na Assembleia da República, Ricardo Vicente, que destacaram a luta deste partido pela melhoria da ferrovia. “Juntar forças, cons-truir o futuro” é o lema da candi-datura apresentada pelo BE cal-dense onde juntam gerações para responder a este desafio. Neste momento estão a compor as lis-tas com o objetivo de concorrer, pelo menos, ao mesmo número de freguesias de há quatro anos. ■

[email protected]

Bernardo Alonso rejeitou convite do Chega!

Joaquim Paulo

Bernardo Alonso rejeitou o con-vite formulado pelo Chega! para ser o candidato à Assembleia Mu-nicipal das Caldas da Rainha nas próximas autárquicas.

O partido chegou a anunciar o nome daquele gestor de tráfego digital para cabeça de lista ao órgão, mas o caldense recusou aquela possibilidade por “razões profissionais” e asseguou à Gazeta das Caldas que o anúncio foi “um mal-entendido”.

“Fui, efetivamente, convidado para ser o candidato, mas não acei-tei. E, aliás, não tenho, neste mo-mento, qualquer disponibilidade para enveredar por uma carreira na política”, explicou.

Apesar da recusa de Bernardo Alonso, o partido continua a preparar o dossiê autárquico no concelho das Caldas da Rainha e deverá apresentar, publicamente, nas próximas semanas, os cabe-ças de lista à Câmara, Assembleia Municipal e às duas juntas de fre-guesia da cidade.

Na região, o Chega! apresentou, até ao momento, apenas um can-didato a uma Câmara Municipal: trata-se de João Hermenegildo, cabeça de lista no Bombarral.

O partido de André Ventura pre-tende, ainda, concorrer em Alco-baça, onde o processo tem vindo a sofrer algumas vicissitudes.

Moção no congressoEntretanto, o gestor Edmundo

Carvalho foi convidado a inte-grar o Gabinete de Estudos do partido na área de Orçamento/Finanças/Fiscalidade, durante o congresso do partido, que decor-reu em Coimbra, no passado fim de semana.

O candidato à Câmara das Caldas e coordenador da Concelhia do Chega! apresentou uma moção no conclave do partido e espera “dignificar” a Distrital de Leiria nas novas funções de conselheiro na-cional. ■

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Opinião

Editorial

Também sabemos fazer bem

Joaquim Paulo

Nestes tempos em que a atuali-dade se transforma a uma veloci-dade alucinante, em que � camos para trás no radar informativo se estivermos “desligados” um par de horas, em que a cadência dos acon-tecimentos nos consome, temos uma tendência quase natural para apontar o que está errado, sem, con-tudo, enumerar aquilo que está ou foi bem feito. E para não valorizar aquilo que contribui para o nosso desenvolvimento económico, cultu-ral e social enquanto comunidade.

Vem isto a propósito da revista, que hoje publicamos na Gazeta, dedica-da às mais de três centenas de em-presas PME Líder e PME Excelência do Oeste, que viram o mérito reco-nhecido com a atribuição daqueles galardões pelo IAPMEI e o Turismo de Portugal em 2020 e que resulta da análise das contas de 2019.

Nos últimos anos, de resto, o nú-mero de empresas que foram distin-guidas na região tem vindo a crescer de forma constante, o que só pode ser visto como um bom indicador para um futuro que, todos espe-ramos, venha a ser mais risonho assim que a pandemia permita o regresso à normalidade. Mesmo ad-mitindo-se que, em face dos efeitos causados pela pandemia no ano passado, a próxima edição destes prémios às PME não venha a ser tão animadora.

Uma coisa é certa: a capacidade que o tecido empresarial da região tem evidenciado nos últimos anos para se adaptar às exigências dos mercados merece ser ressalvada, porque é justa. E porque, na ver-dade, nem tudo vai mal no reino: a� nal, também sabemos fazer bem. Os números comprovam-no. ■

Dóris Santoshistoriadora de arte e museóloga

Brincar entre as esculturas do Parque faz par-te da nossa memória infantil. A alegria do jogo da descoberta pode mediar a nossa relação com o património; sou avessa à imposição da seriedade, silenciosa e quieta, perante as obras de arte, embora esta também seja necessária.

Esculturas nos jardins não são raridade. Mas estas esculturas do Parque das Caldas têm algo mais a contar…

Na história europeia, conhecemos jardins embelezados por esculturas pelo menos desde a Antiguidade Clássica. São elas que enfati-zam a teatralidade das amplas alas dos jardins barrocos ou que surpreendem entre as ruínas dos jardins românticos. Saindo para as praças públicas das cidades, monumentalizam-se para consagrar personalidades e momentos

João dos Santosdiretor da ESAD.CR do Politécnico de Leiria

“(…) é impossível transformar um humano num androide se o ser humano infringir a lei sempre que pode. A androidização exige obediência. E, sobretudo, previsibilidade. É precisamente quando a resposta de uma pessoa a determinada situação pode ser prevista com exatidão cientí� ca que as por-tas estão abertas à produção em massa do androide.” (Philip K. Dick, 1971)

Na coleção de ensaios O Androide e o Hu-mano, Philip K. Dick, partilha as suas visões do futuro a partir das condições presentes, na altura, década de 1970. A sua projeção contemporânea é o que chamei hoje longo.

Arte ao ar livre

4. O hoje longo

da história, irmanando os cidadãos numa identidade coletiva com os valores do Estado.

No século XX, os museus inseridos em par-ques começaram a preparar o caminho do visitante para o “templo das artes”, trazendo a sua escultura para o exterior. Assim davam à “estatuária a sua verdadeira expressão in-terpretativa no seu ambiente próprio: o ar livre”, como dizia Jaime de Oliveira, na revista “Mundo”, em setembro de 1957, a propósito da inauguração da exposição de Escultura ao Ar Livre no Parque das Caldas.

Esta era uma ideia pioneira de António Mon-tês, primeiro diretor do Museu José Malhoa. O Parque já homenageava os dois grandes artistas das Caldas: desde 1927, numa das ala-medas, fora colocado o modesto Monumento a Rafael Bordalo Pinheiro, de Teixeira Lopes, e em 1955, frente ao Museu, o Monumento a José Malhoa, de Leopoldo de Almeida.

Mas, Montês queria uma representação mais ampla, incluir e homenagear as gerações ex-postas entre as paredes do Museu. Selecionou cuidadosamente as esculturas para o ar livre, na sua maioria reproduções de exemplares existentes noutros museus ou espaços pú-blicos do país. Temporariamente, em 1957 e 1959, aqui foram também exibidas as pro-vas � nais de curso dos artistas locais João Fragoso e António Duarte. Além de lazer, o Parque a� rmava-se como espaço de arte e educação.

Montês inspirava-se sobretudo no estran-geiro, visitando e correspondendo-se com

instituições como o Museu Kröller-Müller, em Otterlo; o fantástico Parque de Escultu-ras Vigeland, em Oslo; ou o Museu Rodin, em Paris.

À época, no país, apenas o Museu Nacio-nal de Arte Contemporânea ensaiara um pequeno Jardim de Esculturas, sob a direção de Diogo de Macedo. Com a inauguração do Museu Gulbenkian, o aprazível jardim de-senhado por Gonçalo Ribeiro Telles abre-se também à escultura. Seguem-se exemplos no Parque do Museu Nacional do Traje e no

Parque de Serralves; recentemente, concre-tizam-se ambiciosos “museus de escultura ao ar livre” como o Museu Internacional de Escultura Contemporânea de Santo Tirso ou o Parque de Escultura Contemporânea em Vila Nova da Barquinha.

Nestes dias que advinham o verão, quando buscamos o bem-estar associado à natureza, deixemo-nos seduzir por estes museus fora de portas. A arte gera eixos de convívio e imprime signi� cado ao nosso espaço público. ■

A vida do futuro é a vida no além, como na Bíblia, ou como sentida pelo replicant Ru-tger Hauer, no � lme Blade Runner, escrito a partir do conto “Os androides sonham com ovelhas elétricas?”, no espaço profundo colonizado, para lá de Marte, ou como uma transmutação como no conto O Homem Hiperligado de J.G. Ballard, ou como uma nuvem de cinza espalhada por um ventila-dor do metro. Ou, talvez o além tenha outras formas e vidas que dispensam a nossa. Salto desse lugar futuro, para o tempo presente alargado, desta coincidência entre o tempo dos escritos de Philip K. Dick, de J.G. Ballard, do Blade Runner, de Ridley Scott e das ima-gens dos robôs em Marte. Parece um tem-po de hiper-ilusão sem futuro, a atravessar gerações sem mudar, como se o presente e o futuro fossem sempre o intervalo em que se habita – um longo hoje, assistido em HD Ready ou 6K, para usar uma metáfora visual. Será que não vamos conseguir sentir sem recurso a uma tecnologia que transforme o atrito do real na emoção do hiper-real? Não sei se é bom ou se não, mas quando Philip K. Dick fala em desobedecer à lei, estará também a referir-se à imaginação, vontade e necessidade de renovação do ser humano, para continuarmos a transformar a vida e a criar o futuro. Está agora a surgir uma geração tomada de surpresa por uma transformação abrupta do mundo e sem

que a tenham preparado para isso – e que quer acabar com este longo hoje.

Espero que seja capaz de inventar uma boa visão e transição para o futuro.

“Na Disneylândia existem aves falsas, ati-vadas por motores elétricos, que emitem grasnados e chilreios quando passamos por elas. Suponhamos que, uma noite, todos entrávamos no parque à socapa, com aves verdadeiras, e as colocávamos no lugar das

arti� ciais. Imaginem o horror e consterna-ção da administração (…) quando descobris-sem a cruel partida. Aves verdadeiras! (…) E se o parque inteiro por um milagre do poder e sabedoria de Deus, se transformasse, num piscar de olhos, em algo de incorruptível? Teriam de encerrar as portas.” (1978)

Uma questão � nal, depois deste � m de semana de imersão coletiva na hiper-reali-dade do pôr do Sol em Marte: será o futebol uma forma de fugir à androidização? O erro humano só causa acidentes? ■

Além de lazer, o Parque afirmava-se como espaço de arte e educação

Será o futebol uma forma de fugir à androidização? O erro humano só causa acidentes?

Gazeta das Caldas | 4 junho 2021

Consumação do futuro

Entretempos

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Opinião

4 junho 2021 | Gazeta das Caldas

Cristiana HenriquesSolicitadora

Com a chegada do momento em que o Estado e as Entidades Bancárias vão deixar de conceder ajudas às famílias portuguesas, que estavam a atenuar os efeitos negativos e económicos da pan-demia, passa a haver medos e dúvidas para quem tem compromissos a cumprir com a Banca.

Assim, se se encontra numa situação económica difícil (desemprego, altera-ção do agregado familiar, deterioração das condições laborais, baixa médica, quebra de rendimentos, viuvez, aumento de custos e outros) e, em virtude disso, já incumpriu com algumas prestações do seu crédito à habitação ou, se ainda não incumpriu, tem receio de não conseguir pagar as prestações dos contratos de cré-dito, saiba que existem dois mecanismos extrajudiciais gratuitos para o ajudar. São eles o PARI (Plano de Ação para o Risco de Incumprimento) e o PERSI (Procedi-mento Extrajudicial de Regularização de Situações de incumprimento). O PARI

enquadra-se nos processos de clientes que ainda se encontram a cumprir os seus contratos, mas em que existe risco de incumprimento futuro, ou seja, previne o risco de incumprimento. Por seu turno, o PERSI enquadra-se nas situações em que os clientes já têm um a dois meses de incumprimento junto dos credores, pretendendo corrigir esta situação.

Estes planos estão previstos pelo Banco de Portugal, que atribui às instituições bancárias o dever de efetuar um acom-panhamento próximo dos contratos de crédito concedidos aos seus clientes e a criarem planos de ação, por forma a de-tetar eventuais indícios ou risco iminente de incumprimento (mora).

Só faz sentido recorrer ao PARI/PERSI se conseguir comprovar que existiram alterações na vida familiar, desde o mo-mento inicial do contrato até agora, e que essas alterações di� cultam o bom cum-primento do que estava contratualmente previsto. Para além destes mecanismos, existem também outras soluções como a consolidação de créditos, a renegociação de créditos ou o recurso a outras soluções legais.

Como se diz na gíria popular, “apenas não há solução para a morte”, pelo que um cliente informado atempadamente e com a ajuda simultânea do seu Solicitador para o esclarecer, poderá evitar qualquer situação menos favorável para a sua fa-mília. Em caso de dúvida, fale com o seu Solicitador. ■

Existem dois mecanismos extrajudiciais gratuitos para o ajudar

Não vou conseguir pagar a prestação do meu carro e da minha casa. E agora?

105 postos de trabalho criados com o Programa +CO3SO Emprego através da Associação Leader Oeste

O mês de maio marcou a conclusão do pro-cesso de decisão, por parte da Autoridade de Gestão do Programa Operacional Regional do Centro – CENTRO 2020, a CCDRC – Co-missão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, dos avisos lançados e avaliados pela Associação Leader Oeste no âmbito do programa +CO3SO Emprego.

As candidaturas foram distribuídas por 4 avisos, 2 do GAL - Alto Oeste (Grupo de Ação Local dos 6 concelhos do Oeste que pertencem ao Distrito de Leiria) e 2 do GAL - Baixo Oeste (Grupo de Ação Local dos 6 concelhos do Oeste que pertencem ao Distrito de Lisboa).

A Associação Leader Oeste é a entidade responsável por ambos os Grupos de Ação Local com funções delegadas do Estado no âmbito da abordagem territorial denomina-da DLBC (Desenvolvimento Local de Base Comunitária).

As 110 candidaturas recebidas (59 nos con-celhos do Alto Oeste e 51 nos concelhos do Baixo Oeste) totalizam mais de 13 milhões e 800 mil euros de investimento.

Das 110 candidaturas rececionadas, 26 foram aprovadas sem dotação, 18 no Alto Oeste e 8 no Baixo Oeste, 40 reprovadas, 18 no Alto Oeste e 22 no Baixo Oeste, e 44 foram aprovadas.

As 44 candidaturas aprovadas com dotação traduzem-se em 105 postos de trabalho cria-dos (56 postos de trabalhos no Alto Oeste e 49 postos de trabalho criados no Baixo Oeste) com um investimento total de 5 milhões, 717 mil, 748 euros e 90 cêntimos.

As 110 candidaturas recebidas totalizam mais de 13 milhões e 800 mil euros de investimento

A Associação Leader Oeste recebeu e avaliou as candidaturas, provenientes dos mais diver-sos setores de atividade, nomeadamente da área social, turismo, transformação, economia digital, prestação de serviços de proximidade e restauração, de todos os concelhos do Oeste.

Apesar do reforço substancial das dotações, face aos montantes iniciais dos avisos de con-curso abertos pela Leader Oeste, por parte da CCDRC - Autoridade de Gestão Programa Operacional Regional do Centro – CENTRO 2020, 26 projetos com mérito não tiveram dotação e � caram 44 postos de trabalho por criar. ■

Representação da Comissão Europeia

em Portugal

Apoio da União Europeia na Região Oeste

Gazeta da Europa

Por lapso, na última edição da Gazeta, de 27 de maio, na página 12, escrevemos que “Maria Baptista venceu passatempo da Gazeta e Garvetur”. Contudo, o nome da

vencedora do concurso é Manuela Baptista e não Maria, pelo que pedimos, à visada e aos nossos leitores, as mais sinceras des-culpas. ■

Retificação

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Centrais

Gazeta das Caldas | 4 junho 2021

Joaquim Paulo

Esta bem podia ser uma história de amor, até porque termina num casamento perfeito. Na última dé-cada, a arte e a história passaram a fazer parte da paisagem natural da pequena aldeia de Moledo, que, através de um projeto de interven-ção cultural e social, tem vindo a ganhar uma nova vida, com o incremento do turismo e o cres-cente interesse de forasteiros em adquirir habitação.

Reza a lenda que foi em Moledo, onde D. Pedro I teria uma Casa de Caça, que D. Inês Castro terá tido três dos quatro filhos do aman-te. Passados tantos séculos, esse amor proibido continua a suscitar interesse. E nesta pequena locali-dade do concelho da Lourinhã as marcas dessa paixão estão bem visíveis, através de instalações que a retratam através da arte.

A aldeia tornou-se num verda-deiro centro artístico, exibindo um circuito de escultura e arte públi-ca que não deixa ninguém indife-rente, além de uma programação cultural regular, que resulta, em grande parte, da simbiose que os artistas conseguem produzir com a população local.

“Trabalhamos muito com a co-munidade”, assevera João Leirão, um alentejano de Évora que, em 2010, aterrou no Moledo para au-xiliar uma colega de mestrado a completar uma obra. Gostou tanto da aldeia que acabou por ficar na Lourinhã. E também devido ao

No espaço de uma década, a arte de rua ajudou a dar nova vida a uma pequena aldeia da Lourinhã. A história do amor de Pedro e Inês é visível em várias peças artísticas espalhadas pelas ruas de uma loca-lidade que, de repente, está a ganhar uma nova vida

No Moledo acontece um casamento perfeito entre a arte e a história

estávamos em plena intervenção da troika.

O projeto procurava evitar a desertificação e, apesar de não ter sido possível de concretizar, abriu caminho a uma alternativa: os alunos de mestrado em escul-tura pública de Belas Artes foram, então, convidados a vir para o Mo-ledo fazer residências artísticas, cabendo à Junta oferecer estadia, oficinas e materiais.

A parceria vei a revelar-se muito frutuosa. E os impactos já se fazem sentir, a diversos níveis.

“A instalação de algumas peças permitiu limpar certas áreas da aldeia e, nalguns casos, permitiu até mostrar rochas antigas e ou-tros espaços”, assinala João Lei-rão, o curador ou programador do Moledo, que não esconde o contentamento pelos impactos da atividade cultural de uma al-deia que, ainda assim, mantém a identidade própria.

“Há uma ligação muito forte com a população, que recebeu os artis-tas de braços abertos. Muitas vezes são os próprios funcionários das serralharias que trabalham as peças dos artistas e isso demonstra como a parceria tem surtido efeitos”, nota o funcionário da Câmara Munici-pal da Lourinhã, que já conhece praticamente todos os habitantes da localidade. E até os estrangeiros, que ali decidiram instalar-se.

“Nos últimos anos, temos visto muita gente a visitar e a comprar casa na aldeia e até nos arredores. Isso é reflexo da atividade cultu-ral intensa que tem sido desen-volvida”, advoga o alentejano de sotaque carregado, que explica que “no espaço de dois anos, a aldeia ganhou uma oferta de 50 camas no alojamento local”, o que é “muito significativo” para uma aldeia com pouco mais de 400 habitantes.

amor, já que por ali casou. Mas fi-cou, sobretudo, por amor ao que encontrou.

“A aldeia estava num processo de degradação acentuado”, mas um protocolo da Junta de Freguesia com a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa “per-mitiu começar a fazer renascer a aldeia”, recorda o escultor, alu-dindo ao projeto de arquitetura que foi, então, desenhado e que “acabou por ficar na gaveta”, por-que custava um milhão de euros e

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“Estamos com grande expetati-va para ver o que dizem os novos Censos, porque permitirá compro-var esta tendência de aumento po-pulacional”, nota o artista.

Arte de ruaNum território que ainda apre-

senta vestígios do Neolítico Supe-rior e com tantos atrativos, a Câ-mara da Lourinhã decidiu mostrar o Moledo, no passado sábado, aos participantes do roteiro imersivo no concelho no âmbito da Rede Cultura 2027 Leiria. E quem parti-cipou não pôde disfarçar a surpre-sa ao deambular pelas ruas de uma aldeia que apresenta inúmeras peças alusivas a Pedro e Inês, um amor vivido ali bem perto, na Serra d’El-Rei e que está perpetuado nos imponentes túmulos no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça.

As instalações são assinadas por alunos da Faculdade de Belas-Ar-

tes de Lisboa e também da Esco-la Artística António Arroio, bem como de artistas convidados. Es-tão inseridas em edifícios, alguns em ruínas, ou espaços públicos da aldeia, sendo resultado de re-sidências artísticas que culminam numa rota de arte urbana.

Há, ainda, outros apontamen-tos que merecem uma nota, como os trabalhos de Martinho Costa, artista que reside nas Caldas da Rainha, e que pega em fotografias icónicas de Artur Pastor e, depois, pinta essas imagens em papel nas paredes, mesmo nalgumas paredes em ruínas. E nem a chuva destrói o trabalho.

Esta é mais uma prova, tal como defende João Leirão, de que “a arte pode transformar uma terra”. Mo-ledo é, sem dúvida, um bom exem-plo para esta tese. ■

[email protected]

“Nos últimos anos, temos visto muita gente a visitar e a comprar casa na aldeia e até nos arredores. Isso é reflexo da atividade cultural intensa que tem sido desenvolvida”João Leirão

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Centrais

4 junho 2021 | Gazeta das Caldas

Joaquim Paulo

João Serra, vereador do Turismo e Competitividade da Câmara Municipal da Lourinhã, olha para a intervenção no Moledo como “um projeto de cidadania”, que começa a dar frutos, mas que tem ainda muito por crescer.

Para o autarca, foi possível cons-truir na última década um projeto “com uma evolução da base para o topo, onde as parcerias têm um pa-pel essencial”, o que “muito honra” a autarquia.

“Neste caso, podemos dizer que a cidadania influenciou positivamen-te os órgãos de decisão e hoje em dia continuamos a pugnar pela me-lhoria do projeto”, frisa o autarca, dando como exemplo a instalação de audioguias na aldeia.

O vereador destaca, por outro lado, o facto de a temática Pedro e Inês ter passado a fazer parte das prioridades da Câmara, o que resulta da leitura que a interven-ção no Moledo acabou por ter no território na ação da autarquia. Po-rém, João Serra observa que este sucesso “não pode ser dissociado” da importância que o Dinoparque tem representado para a Lourinhã e par todo o Oeste.

“Queremos catapultar isto para outro nível, trazer mais pessoas à região, mas sobretudo dar mais qualidade de vida aos residentes, ganhar coesão territorial e que as pessoas passem a gostar do seu cantinho”, sublinha o autarca, no-tando que os habitantes “estão hoje mais ligados ao seu território preci-samente devido à cultura” e essa é

1. Peças sobre a paixão vivida por D. Pedro e D. Inês de Castro encontram-se um pouco por toda a aldeia, em perfeita simbioso com a envolvente

2. Painel desenhado por alunos apresenta vários apontamentos sobre a temática inesiana

3. Uma coroa de D. Inês de Castro, da autoria de Joa-na Alves, feita em pedra e exposta num espaço verde

4. Um dos trabalhos de Mar-tinho Costa, artista que re-side nas Caldas da Rainha, desenhados em... papel nas paredes de habitações e ruínas no Moledo

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Vereador João Serra valoriza “projeto de cidadania”uma conquista que deve ser, agora, exponenciada.

“Nos últimos três anos, foi no inte-rior do concelho que tivemos mais crescimento no alojamento local e esse é também um sinal que não podemos descurar”, frisa João Serra, para quem a região deve trabalhar em conjunto, com projetos como o Geoparque do Oeste, por forma a que todos os concelhos “possam sair a ganhar” com uma estratégia concertada no turismo.

“Somos mais do que sol e mar. A paleontologia traz muitos milhões e somos a capital dos dinossauros, mas queremos mais. E o Oeste tem a ganhar com esta diversidade, por-que quem vem à Lourinhã também vai às Caldas ver Bordalo e esse é um vetor importante de desenvolvi-mento”, sustenta o vereador. ■

Autarca da Lourinhã destaca o facto de no Moledo ter sido implementada uma estratégia com evolução da base para o topo, onde as parcerias têm um papel essencial

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Cultura

Gazeta das Caldas | 4 junho 2021

Alunos de teatro da ESAD organizaram o Ofélia 10.5

Isaque Vicente

Num ano ainda marcado pela pandemia, os alunos do 2º ano da licenciatura de Teatro da ESAD apresentaram o Festival Ofélia 10.5. Um número diferente, uma vez que no último ano não foi possível realizar a décima edição.

Sob o tema “Fragmentos”, entre os dias 26 e 29 de maio, foi apre-sentada uma dezena de peças de teatro, principalmente na esco-la, mas também pela cidade (no sábado, durante o dia, o festival saiu da escola e veio para o cen-tro histórico da cidade das Caldas, com a apresentação de peças no

1. O festival saiu da escola e foi para o centro histórico da cidade, com peças nos jardins dos museus

2. O Parque D. Carlos I foi um dos palcos das peças de teatro do festival

3. O encerramento do Ofélia, no sábado à noite, ocorreu em frente à biblioteca da ESAD

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Parque D. Carlos I, no Céu de Vidro e também nos Museus da Cerâ-mica, Leopoldo de Almeida e no do Hospital Termal e das Caldas).

Este ano, a organização viu-se obrigada a privilegiar os espaços exteriores, abertos, para minimi-zar os riscos de contágio.

O festival Ofélia é uma organiza-ção dos alunos do 2º ano de Teatro e termina sempre com uma ceri-mónia de encerramento em que os estudantes passam o testemunho aos do 1º ano do mesmo curso, que ficam, assim, responsáveis por, no ano seguinte, manter viva aquela iniciativa.

No encerramento do festival dois antigos projetores de acetatos foram utilizados com uma nova função, mostrando que com pou-co se consegue fazer muito. Com recurso a taças, água e tinta, os alunos foram projetando imagens na fachada da biblioteca escolar.

Em frente à biblioteca, o público distribuía-se, alguns em pé, outros sentados numa grande manta que foi costurada de propósito para este efeito.

Marta Guimarães, da organi-zação, agradeceu a todos os que tornaram possível a organização do evento, onde se incluíam, por exemplo, os seguranças da escola, que os deixaram ensaiar, por ve-zes, fora de horas.

Um dos grandes desafios da orga-nização deste ano foi a transmis-são do festival em live-streaming através das páginas do evento nas redes sociais, por forma a chegar a mais público.

“Foram quatro dias a trabalhar de manhã à noite, demos tudo”, resumiu à Gazeta das Caldas

No último dia os alunos levaram o festival a sair para a rua e transportaram o teatro para o centro histórico da cidade das Caldas

Este ano realizou-se a edição 10.5 do festival Ofé-lia com uma dezena de peças, workshops e mesas redondas. O evento é anualmente organizado pelos alunos do 2º ano da licenciatura de teatro da ESAD

Marta Guimarães, acrescentan-do que tiveram mais ajuda do que inicialmente esperavam. “Nós mostrámos resiliência”, afirmou a porta-voz.

Entre as necessidades devido à pandemia esteve, também, a duplicação de espetáculos, para permitir menos público em cada sessão e assim evitar grandes ajun-tamentos.

A estudante disse, ainda, que esta edição do Ofélia teve o condão de “unir toda a gente, unir os alunos da ESAD e unir a escola com a cidade”.

Professora orgulhosaNo final, a professora Margarida

Tavares, responsável pelo festival, disse-se “orgulhosa, acima de tudo, pela capacidade, pela entrega, pelo empenho e pela organização dos alunos”.

A docente mostrou-se “muito confiante nas competências de-las”, deixando ainda votos de “que o futuro lhes sorria”.

Margarida Tavares fez notar que a organização do Ofélia 10.5 foi “um exercício grande e de alguma complexidade” especialmente por nos encontrarmos a meio de uma pandemia. “Há que pensar em no-vas maneiras e novas formas de continuar, não podemos baixar os braços”, resumiu a professora.

Vertente formativaNo último dia do festival, 29 de

maio, realizou-se uma mesa redon-da online, através da plataforma Zoom, sobre “cenografia online”.

Orientado por Henrique Ralheta, o evento contou com a presença dos convidados João Brites, Fer-nando Ribeiro e Junior Rodrigues, quatro cenógrafos que partilharam os desafios que a atividade onli-ne lhes coloca no exercício da sua atividade.

Em termos formativos houve ain-da o workshop “Interpretando a Canção”, com Kika Tristão e Karlla Guimarães.

Outro dos workshops foi minis-trado por Daniel Coimbra e dedica-va-se à luz e ao som. “Ilumina-te”, era o nome da formação.

Como o objetivo do Ofélia é também o intercâmbio com ou-tras escolas, esta edição contou com a participação de alunos das universidades do Minho e de Évora e da Escola Superior de Teatro e Cinema. ■

[email protected]

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Cultura

4 junho 2021 | Gazeta das Caldas

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Agenda Cultural

Caldas da RainhaMúsica 4 JUNHO | 21h00 | Igreja do Espírito SantoGrémio Caldense apresenta concerto de Lourenço Crespo

Teatro5 JUNHO | 21h30 | CCC“A margem do tempo” com Eunice e Lídia Muñoz Última peça da conhecida atriz Eunice Muñoz que, nesta peça, partilha palco com a neta

Exposição 5 JUNHO | 10h00 | Galeria do Posto de TurismoA exposição da 4ª Bienal do Circuito Art’Oeste Internacional 2021 abre portas. Em julho, a mos-tra será apresentada em Alen-quer e em setembro em Fátima

Exposição Cubículo: a saída1 a 16 JUNHO | 10h00 | Exposição online em www.cubiculoasaida.comMostra multidisciplinar com obras de vídeo, desenho, fotografia, som e pintura, que convergem num modelo binário de galeria virtual e edição em serigrafia por carta postal

AlcobaçaExposição Paideia Pictórica3 a 30 JUNHO | Atelier Galeria Cheila PeçasMostra reúne Cheila Peças, Lúcia Carmo, Silvestre Quizembe e Vieira Pereira. Performances dos artistas Silvestre Quizembe e Viei-ra Pereira a 5 e 6, 12 e 13 de junho

Música12 e 13 JUNHO | Real Abadia Congress & Spa HotelConcerto de Encerramento da 3ª Masterclass de violino, com Augusto Trindade e Alexandra Trindade, promovido pela Aca-demica de Música de Alcobaça

Valado dos FradesJazz Valado4 JUNHO | 21h00 | Sala do Clube ValadenseConcerto com Sofia Ribeiro Quar-teto. Além da vocalista, integram o agrupamento Juan Andrés Ospina (piano), Petros Klampanis (contrabaixo) e Marcelo Woloski (percussão)

5 JUNHO | 21h00 | Sala do Clube ValadenseMário Costa sobe ao palco com Oxy Patina IV, composto por Bruno Chevillon (contrabaixo), Benoît Delbecq (piano, electróni-cas e sintetizadores analógicos) e Justin Stanton (trompete)

Fátima Ferreira

A aplicação (app) de realidade aumentada, está disponível para quatro obras de arte da colecção permanente daquele espaço mu-

ta, antigos proprietários do edifí-cio onde funciona, atualmente, o museu municipal, e o Beneficiado Faustino das Neves, da autoria da pintora Josefa de Óbidos.

De futuro, vão ser trabalhados mais conteúdos, uma vez que o “ob-jectivo é trazer uma oferta cultural para completar a visita de circuito que muitos dos nossos visitantes fazem em Óbidos”, explica Bruno Silva, da Rede de Museus e Galerias de Óbidos.

De acordo com o mesmo respon-sável, a aplicação, que resulta de uma parceria entre o município e a Universidade Lusófona, tem como objectivo “chegar a um público mais diversificado e mais jovem” e foi lançada para assinalar o Dia Inter-nacional dos Museus.

O visitante pode descarregar a aplicação de forma simples e come-çar esta viagem pelo espaço. Para além de ter informações adicionais sobre os diversos museus e galerias que compõem a rede, em português e em inglês, a aplicação permite ain-da que os quatro quadros em causa possam ganhar vida em qualquer outra parte onde os utilizadores se encontrem.

“Basta ter a imagem de um dos quadros, seja onde for, e apontar o telemóvel, que as figuras ganham vida”, esclarece Bruno Silva, acres-centando que este “é um aspecto interessante, que pode ser trabalha-do a nível pedagógico nas escolas e que acresce mais informação ao nosso visitante”. ■

seológico, dando vida às figuras ilustres representadas, que contam a sua história na primeira pessoa. São eles o Retrato de D. Maria, lo-calizado à entrada do museu, os retratos de Eduardo e Dulce Mal-

No Museu Municipal de Óbidos há uma app que põe os quadros “a falar” e procura atrair novos pú-blicos. De futuro serão trabalhados mais conteúdos

Quadros do museu de Óbidos “contam” história na primeira pessoa

A aplicação pode ser utilizada em quatro quadros

A aplicação pretende chegar a um público mais jovem

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Cultura

Gazeta das Caldas | 4 junho 2021

Iniciativa não teve lugar no ano passado, devido à pandemia

Joaquim Paulo

Depois de um ano de paragem, o Festival Esquininhas está de regresso a alguma das artérias mais estreitas da vila da Nazaré. A organização é da Câmara e tem lugar no próximo dia 19, com a particularidade de acolher cinco concertos, todos com 40 minutos de duração.

Os momentos musicais arran-cam às 15h00, com a Dixie Naza Jazz Band a fazer o percurso entre

Concertos têm 40 minu-tos de duração e decor-rem nalgumas das ruas mais estreitas da vila. Certame no dia 19

Festival Esquininhas está de regresso à Nazaré

a Praça Sousa Oliveira e a Avenida da República.

Segue-se, a partir das 15h50, a exibição de Lurdes Petinga na Rua da Regeneração. A fadista trabalha na universidade Sénior de Torres Vedras e fará ecoar a voz numa das artérias da vila, a que se segue, pelas 16h40, o saxofonista Nuno Mendes. O nazareno, músico e professor de música, apresenta um vasto reportório para saxofo-ne, da música erudita, na Rua da Liberdade.

O percurso do Esquininhas deste ano, que pode ser acompanhado pelo público, prossegue com os músicos locais Márcio Silvério e Nuno Veríssimo, que tocarão os primeiros acordes na Rua da Bo-nança, a partir das 17h30.

O encerramento do festival está

marcado para as 18h20, com a Farratuga, no Largo do Elevador. Aquela fanfarra conta nas suas fileiras com um músico natural da Nazaré, Rui Correia, e faz da versatilidade a imagem de marca, podendo actuar em diversos con-textos, como concertos de palco, animação de rua ou casamentos. ■

Programa recorre a músicos locais, de géneros variados para atrair público

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*sorteio de bilhetes feito às 16:30horas

Sorteio de bilhetes aos assinantes da Gazeta das CaldasInscreva-se até dia 07 de junho* habilite-se a ganhar uma entrada Os bilhetes destinam-se exclusivamente aos titulares das assinaturas

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Cultura

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4 junho 2021 | Gazeta das Caldas

Obra esteve para ser lançada no ano passado na feira do livro, mas a pandemia alterou planos

Miriam Tormenta

“O Livro das Histórias e da His-tória de Peniche” é um projeto idealizado por um grupo de oito pessoas apaixonadas por Peniche e que nasce da obra “A Baleia que Engoliu Um Espanhol” de Marco Neves. Pensado para ser uma ima-gem de marca da região, a obra

Obra nasce do livro “A Baleia que engoliu um espanhol”, da autoria de Marco Neves, misturan-do ficção e realidade

Fábulas ajudam a contar a história de Peniche

promete misturar a ficção com a realidade numa história que con-ta a história de Peniche.

A singularidade deste projeto está no facto de ser composto por várias componentes que o tornam único.

“O Livro das Histórias e da His-tória de Peniche” integra o ro-mance histórico de Marco Neves, lançado em 2017, e que conta his-tórias e a história de Peniche, bem como um guia histórico acessível e atualizado, desenvolvido por Rui Venâncio, pelas Ilustrações, feitas por Hélio Conde, e por um “mapa do tesouro” que levará os leitores até aos locais onde decorem as fá-

bulas, envolvendo-os na narrativa, explica o autor.

Para Marco Neves esta readap-tação da obra é uma forma de mostrar não só a História, “mas também a própria terra e quem a habita”.

“O livro incluirá, se conseguirmos concretizar essa componente do projeto, um mapa. No romance há um tesouro, mas no mundo real há também um tesouro por estas bandas: a própria terra, com as suas enseadas, grutas, baías, praias e todo o imaginário associado, e as gentes que a habitam, vindas de todo o lado, como acontece com as personagens do livro, que

“O Livro das Histórias e da História de Peniche” é resultado da vontade de vários autores

servirá de guia para esta relíquia”, sublinha.

Relativamente ao lançamento do livro, Pedro Reis, cofundador do Largo Space, esclarece que “este projeto era para ter sido lançando no ano passado na fei-ra do livro de Peniche, mas com o confinamento teve de ser adiado”.

“A nossa política enquanto espa-ço é permitir que a comunidade se integre nos nossos projetos e que sinta que faz parte dele tam-bém. Como tal, o nosso próximo passo é criar um crowdfunding para financiar esta iniciativa, através da ajuda da comunida-de”, afirma.

Este projeto, que conta com o apoio da autarquia e de parcerias locais, tem como principal obje-tivo dar a conhecer o património local e cultural de Peniche e “pro-mover o sentido de comunidade através do imaginário coletivo que nos pertence. Servirá para relembrar de histórias e lendas que já ouvimos — e ainda para apresentar novas histórias e no-vas lendas, porque o imaginário não é uma caixa fechada. Este livro serve para mostrar a terra a quem vem de fora, mas também para a vivermos através da ima-ginação”, afirma o autor. ■

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De 5 a 26 de junho, na Galeria de Exposições do Espaço Turismo das Caldas da Rainha recebe a 4ª Bienal Circuito Art’Oeste Interna-cional 2021, organizada pela Asso-ciação Cultartis, com o apoio do Município. Nesta edição podem ser vistas obras nas áreas de pin-tura, instalação e escultura. Devido aos constrangimentos impostos pela pandemia, participam apenas 19 artistas nacionais e estrangei-ros, residentes, nomeadamente, nas Caldas, Alcobaça e Bombar-ral. José Manuel Rego da Silva será homenageado a título póstumo. ■

Eunice Muñoz sobe amanhã, sá-bado (21h00), ao palco do CCC, ao lado da neta, Lídia Muñoz, para exibir a peça “A margem do tempo”, com a qual decidiu encerrar uma longa carreira de atriz. Com en-cenação de Sérgio Moura Afonso, a peça, muito aguardada, desen-rola-se em torno da ligação entre avó e neta, que contracenam ao som de uma banda sonora original criada e interpretada pelo maestro Nuno Feist. ■

Artes Espaço Turismo recebe 4ª Bienal Circuito Art’Oeste Internacional

Teatro Eunice Muñoz sobe amanhã ao palco do CCC com a neta Lídia

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Economia

Gazeta das Caldas | 4 junho 2021

Joel Ribeiro

A pandemia veio trazer dificulda-des a uma grande franja do tecido empresarial, mas também trouxe janelas de oportunidade para ou-tras empresas, como é o caso da Profiserv, Lda, que tem sede na Benedita.

Esta empresa, fundada em 2007 para trabalhar no comércio de suportes rígidos de acrílico, po-licarbonatos, PVC e alumínio ex-pandido, viu a atividade crescer

Aumento de procura dos acrílicos fez dispa-rar vendas da empresa da Benedita. Inves-timento em 2019 nas novas instalações reve-lou-se fundamental

Pandemia abriu janela de crescimento à Profiserv

cerca de 50% no ano passado, impulsionada justamente pelo grande aumento da procura de acrílico para o fabrico das divi-sórias que se veem em muitos estabelecimentos e consultórios, para prevenção da transmissão do novo coronavírus.

“Arriscámos bastante na im-portação de matérias-primas e foi um ano fantástico”, conta Filipe Marques, administrador da empresa.

O empresário diz que as enco-mendas chegaram a ser cinco a seis vezes mais o que seria um volume normal de encomendas e que chegou a haver rutura de stocks. “Não conseguimos satis-fazer algumas encomendas, op-támos por dar primazia a quem já trabalhava connosco”, realça.

Apesar do enorme aumento de procura deste material, Fili-pe Marques orgulha-se de a em-

Filipe Marques criou a empresa em 2007 e esta tem vindo a crescer de forma sustentada

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acelerando o processamento das encomendas.

Para este ano, após um cresci-mento tão pronunciado, o objeti-vo da empresa é manter o volume de negócios. “Conseguimos uma carteira de clientes e um porte-fólio de matérias-primas em ar-mazém que nos permite ter esse objectivo”, revela Filipe Marques.

Para isso, a empresa aumentou o seu catálogo de produtos, que lhe permite chegar a outro tipo de clientes e melhorar o serviço aos atuais. “Antes vendíamos só as placas, hoje temos também os su-portes para essas placas, pelo que conseguimos aumentar o volume por fatura”, diz o empresário.

Nos planos está, também, uma nova ampliação, com a instalação de uma nave na ALEB, que servirá para armazenagem ou distribui-ção. “A concretizar-se, será mais um grande passo para continuar-mos na senda do crescimento”, sustenta Filipe Marques.

O crescimento do ano passado levou a empresa a recrutar mais dois colaboradores, tendo, atual-mente, 13 no total. Novas insta-lações significariam a criação de pelo menos mais três postos de trabalho. ■

de crescimento nas vendas em 2020, impulsionados pelo aumento de procura de placas de acrílico para divisórias de proteção contra a covid-19

50%

presa ter mantido os preços, uma estratégia comercial da “qual já estamos a colher frutos”.

Para a Profiserv não teria sido possível responder a esta procura sem as instalações que inaugurou em maio de 2019, menos de um ano antes da chegada da pande-mia. “Deram uma grande alavan-cagem ao nosso negócio”, refere Filipe Marques. O novo espaço permite melhorar o processamen-to da chegada e saída de material,

A Câmara da Nazaré lançou, na semana passada, o Find Out Na-zaré, uma plataforma digital que dá a conhecer o concelho como destino turístico. O portal dispo-nibiliza informação como o que visitar, onde comer, onde dormir e que eventos estão a decorrer no período selecionado pelo utilizador. Tendo por base a georreferenciação, o utilizador pode navegar através de menus, ou encontrar atividades e serviços diretamente no mapa. ■

A Fradcar, oficina de mecânica automóvel multimarca em Valado dos Frades (Nazaré), aderiu à rede “A Oficina”, alteração vista pela ad-ministração da empresa como um passo diferenciador e que vem me-lhorar a imagem de credibilidade dos serviços que presta. A empresa disponibiliza serviço de mecânica geral, eletricista automóvel, chapa, colisão e pintura, limpeza e ainda polimento de viaturas e polimento de faróis ■

A empresa Vinhos Feitores, do empresário Carlos Duarte, lançou no final do mês de maio um novo vinho, denominado Filha Raquel Rosé. “É um vinho único, leve e especial cheio de intensidade no seu sabor, tal como a “menina” com nome no rótulo”, anunciou a empre-sa, sedeada no Bombarral. O novo nectar é “uma bonita homenagem a todas as mulheres da família, que demonstram todos os dias a sua ligação ao vinho”, acrescenta. ■

Turismo Autarquia lança novo portal Find Out Nazaré

Nazaré Fradcar aderiu aderiu à rede multimarca “A Oficina”

Bombarral Vinhos Feitores lança novo rosé “Filha Raquel”

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Economia

4 junho 2021 | Gazeta das Caldas

Fátima Ferreira

O prémio que a ginja de Óbidos Oppidum recebeu recentemente, no concurso internacional World Liqueur Awards, de melhor licor de fruta português, vem reforçar e abrir novas portas nos merca-dos internacionais. O licor, que que é feito no Sobral da Lagoa, pela família Pimpão, já está presente em mais de 20 países, sendo que os principais importadores são a Suíça, Estados Unidos, Reino Uni-do e Austrália. “Com a pandemia o mercado brasileiro foi o que ficou mais afetado ao nível das compras”, explica Marta Pimpão, filha do fundador e gerente da empresa. Mas há novos mercados a ser trabalhados, nomeadamente em países grandes, estão a tentar a mais zonas e ao máximo possível de clientes.

O licor de ginja que o comité inde-pendente classificou como “terrosa e apaladada no olfato, possui muitos frutos de caroço maduro como a ginja, a ameixa, o abrunho e o sloe. Digestiva e xaroposa no paladar, com uma boa fruta suculenta e um final muito longo e frutado”, é feita com fruta que compram, na grande maioria, a produtores do Sobral da Lagoa. A pandemia teve consequências mais ao nível dos consumos, explica Marta Pim-pão, lembrando que o ano passado, como habitualmente, a empresa recebeu a ginja nos meses de junho e julho, ainda que tenha sido um ano de pouca produção. Esses fru-tos são logo colocados em álcool,

permanecendo assim vários anos, antes de ser feito o licor. Neste mo-mento estão a trabalhar com ginjas de 2016, que há cinco anos que já estão numa infusão hidro alcoólica, de forma a conseguir-se obter um extrato alcoólico saturado em ginja e no qual o álcool extrai o sabor, desde a polpa ao caroço, o que confere a singularidade do sabor. “Há quem faça licor com ginjas ao fim de três semanas, mas não faz Oppidum”, refere a responsável, salientado que a concentração de fruta e o tempo que fica a macerar fazem a diferença do licor, que é composto por ingredientes simples: ao fruto e ao álcool são apenas adicionados água e açúcar.

A empresa familiar, que dá em-prego a duas pessoas, estava a au-mentar anualmente, entre 5 a 10% a sua produção e faturação antes da pandemia. Isso traduz-se em dezenas de milhar de garrafas de vários tipos, desde a miniatura à box de 4,5 litros, sendo que a mais vendida é a garrafa de meio litro com fruta.

A pandemia levou também a que a empresa, virada para o consu-midor por grosso, tivesse de se adaptar, criando uma loja online. Criada por Marta Pimpão, come-çou a vender sobretudo na altura do Natal e está disponível apenas para fornecer o território nacio-nal. Recentemente começaram a criar rótulos personalizados para empresas, casamentos, ou mesmo ofertas de amigos. Também é pos-sível colocar uma mensagem na garrafa de ginja, ou seja, é gravado

A autenticidade e o fato do licor ser feito com muita fruta, são as caraterísticas que fazem da Oppidum uma ginja especial. Criada em 1987, é exportada para mais de duas dezenas de países e aposta agora em produtos personalizados

Oppidum foi galardoada como o melhor licor de fruta português

Dário e Marta Pimpão são os gerentes da Oppidum, fundada em 1987

um vídeo e colocado o respetivo có-digo QR no rótulo da garrafa.

Ginja e chocolateA empresa familiar foi fundada

em 1987, por Dário Pimpão, lico-rista autodidata e fundador da mar-ca Oppidum, nome que se inspira em Óbidos, do latim Oppidum que define uma “cidade fortificada”. O produto que começou a ser comer-cializado, sobretudo em Óbidos, mas foi abrindo-se ao mundo. “A melhor publicidade que se pode ter é o passa a palavra”, conta Marta Pimpão, lem-brando que as pessoas compravam a ginja nas lojas da vila, levavam para casa e bebiam com os amigos, que depois voltavam para também pro-curar o licor. Inicialmente a empre-sa tinha uma atividade paralela, de frutas em calda, e que era o grande peso do negócio, no entanto, a ten-dência foi-se invertendo e, desde o inicio deste século que Dário Pim-

pão passou a dedicar-se “aquilo que era realmente diferenciador, e que continua a fazê-lo”, refere a filha, mestre em Biologia Marinha mas que se dedicou à continuidade desta empresa familiar.

Para além do tradicional licor de ginja, a marca produz também o licor de ginja com chocolate. Na edição de 2005 do Festival do Cho-colate, Dário Pimpão adquire uma caixa de chávenas de chocolate e sugere à sua parceira, a Loja do Vi-nho, em Óbidos, que experimente a venda do licor de ginja em chá-vena de chocolate, uma ideia que se revelou bem-sucedida. Já no Na-tal de 2011 surgiram os bombons recheados com licor de ginja, uma “descoberta que resulta do desafio de aliar o licor tradicional da ginja ao chocolate de qualidade”, revela a empresa. ■

[email protected]

“O prémio acaba por consolidar o que temos vindo a fazer”Marta Pimpão

“O mercado brasileiro foi o mais afetado com a pandemia”Marta Pimpão

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Economia

4 junho 2021 | Gazeta das CaldasGazeta das Caldas | 4 junho 2021

Tânia RosaHR Consultant

No mercado de trabalho, seja qual for a área de atividade, a competi-tividade, a procura de talentos e o alinhamento da cultura organizacio-nal com os colaboradores tornam-se cada vez mais importantes para que a estrutura funcione. Para isso, de-linear e fazer cumprir Procedimen-tos de Recursos Humanos constitui um verdadeiro instrumento para definir um conjunto de metodolo-gias, procedimentos e ferramentas de trabalho, através da descrição completa, detalhada e clara das tarefas ou funções a desempenhar, facilitando a compreensão dessa estrutura dos serviços, atribuições e funcionamento da Organização.

Na atual conjuntura, que continua a influenciar o mercado de trabalho e, que, prejudicou tantas Organiza-ções, pensamos ser fundamental analisar os Recursos Humanos existentes, ponderar estratégias e redefinir objetivos, criando esta-bilidade e sucesso neste período.

Em Recursos Humanos, uma das ferramentas mais utilizadas para concretizar este tipo de procedi-mentos, traduz-se nomeadamente, em Auditorias, processo constituí-do duma análise profunda, como se de um raios-x se tratasse, para que seja possível encontrar problemas e, solucionar de forma adequada e direcionada. Precisamente devido a estas fragilidades, potenciadas nesta fase, pela pandemia, a Humangext, reestruturou alguns serviços onde destacamos o Humancheck, colo-cando à disposição 3 tipos de audi-torias, com ferramentas robustas: a Auditoria de Conformidade, RGPD A4 e a Auditoria de Processos e Ser-

viços Internos. A execução depen-derá da necessidade ou interesse do cliente, sempre ajustada à medida, por forma a ser eficaz e exequível face à realidade da Organização.

O principal foco numa Auditoria é tirar um diagnóstico, identificar os riscos, potenciais entropias, mas também custos associados, bem como, propor soluções estratégicas para melhoria de recursos humanos, com a vantagem ainda de disponibi-lizar os documentos de suporte que sanem tais deficiências.

As mais valias que ressaltam se-rão, desde logo, a elaboração de relatórios detalhados em cada fase do projeto em função dos objetivos traçados; a elaboração de um plano estratégico e medidas corretivas a seguir para o cumprimento das exigências; o apoio na implemen-tação de medidas; a preparação para eventuais inspeções por parte das Entidades Competentes, mini-mizando assim, o risco de coimas; bem como a elaboração do Plano de tratamento de riscos e medidas ao nível de sistemas e comunicações, com soluções de valor acrescentado para cada cliente, como acima referi.

Mesmo que tenha departamento de recursos humanos, tem de pon-derar se os procedimentos existen-tes são eficazes ou se evidenciam alguma ineficiência, pois tal en-tropia pode ser nociva para o bom funcionamento da empresa. Com a melhoria aos procedimentos, mais defendido ficará em relação às exi-gências e eventuais inspeções. O tempo urge, a mudança pode ser positiva e, potenciar a imagem da Organização, o que deverá fazer-se de dentro para fora, curar fraque-zas, para poderem renascer mais fortes. ■

Opinião

Procedimentos de recursos humanos: Humancheck

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Parceria elogiada pelo secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Carlos Miguel, que se associou à cerimónia

Paulo Ribeiro

O Bombarral vai acolher a Quinta Ciência Viva da Pera Rocha, a pri-meira da região Oeste que integra a rede da Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica. O protocolo de co-laboração foi assinado no passado dia 28 de maio, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, entre a autar-quia e a Rocha Center – Centro de Pós Colheita e Tecnologia, ACE. Este projeto nasce nas antigas instalações do IVV – Instituto da Vinha e do Vinho, que a Câmara possui no Cintrão.

O secretário de Estado do De-senvolvimento Regional, o ex--autarca Carlos Miguel, foi à vila presidir à cerimónia e deixou ras-gados elogios à iniciativa.

A rede de Quintas Ciência Viva ainda está em formação, contando neste momento com mais cinco

projetos espalhados pelo país: Ce-rejas das Ideias (Fundão), Projetos e dos Socalcos (Cinfães), Sal (Figueira da Foz), Sol (Moura) e Azeitona e Azeite (Vila Nova de Foz Coa).

Segundo Rosália Vargas, da Ciência Viva, esta rede tem uma missão centrada na educação, valorizando a cultura e criati-vidade com a ligação ao tecido económico através da inovação. No Bombarral nascerá um espaço interativo de divulgação cientí-fica e tecnológica, que pretende funcionar como “plataforma de desenvolvimento regional atra-vés da dinamização dos atores regionais mais ativos nesta área”.

Um projeto que foi recebido com entusiasmo também pelo Rocha Center, como frisou o administra-dor Armando Torres Paulo, res-

Quinta Ciência Viva da Pera Rocha vai nascer no Bombarral

Antigas instalações do IVV na vila acolhem projeto inovador

ponsável da organização de fruti-cultores que tem como objetivo a investigação aplicada e experimen-tal para a melhoria da conservação da pera rocha após a colheita. Com sede na antiga escola do 1º ciclo do Bombarral, está também prevista que se transfira para o ex-IVV.

Visivelmente feliz, o autarca Ri-cardo Fernandes não hesitou em classificar o dia como “marcan-te para o Bombarral”. O projeto poderá ver a luz do dia devido à aprovação do PARU (Plano de Ação para a Regeneração Urba-na), que vai permitir a realização da primeira fase da reabilitação das antigas instalações do IVV. As obras deverão durar ano e meio, estando orçadas em mais de 1,3 milhões de euros. Só depois é que poderá começar a instalação da Quinta Ciência Viva da Pera Ro-cha, para a qual terá ainda de ser obtido financiamento.

Esta quinta do saber e conhe-cimento destacar-se-á pela com-ponente lúdica, através de uma zona de exposição interativa, que, segundo o autarca, “será um espaço que fará as delícias de miúdos e graúdos”, para além de contribuir para a valorização da Pera Rocha. ■

Responsáveis das várias entidades envolvidas no projeto estão otimistas quanto ao sucesso que vai marcar o Oeste

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Economia

4 junho 2021 | Gazeta das Caldas

Governante apadrinha obras na lota de Peniche

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Teresa Coelho à conversa no Porto de Peniche

Miriam Tormenta

A secretária de Estado das Pescas, a nazarena Teresa Coelho, esteve presente, esta segunda-feira, nas instalações da Docapesca em Peni-che, para assinalar o Dia Nacional do Pescador.

Aquela visita, que serviu para re-forçar a importância do setor da pesca como atividade para a eco-nomia nacional, arrancou com a visita ao novo cais de embarque da pesca do cerco e às obras de reabilitação no cais de embarque da pesca artesanal.

Neste momento, decorrem obras de requalificação, avaliadas em mais de 200 mil euros, nas áreas comuns do Porto de Pesca, nomea-damente nas instalações de higiene, na zona de conservação de pescado, no cais de embarque.

Para Teresa Coelho, estas obras são muito relevantes para a segu-rança e condições de trabalho de todos os pescadores. No entender da governante, torna-se necessário “realçar a importância do trabalho dos pescadores para o nosso país e para a sociedade, ao longo dos tempos”.

“É essencial valorizar não só as pescas enquanto atividade que se tem modernizado, tornando esse processo continuou e mais com-petitivo, como valorizar os nossos pescadores, quer seja quer através de formação profissional, quer nas condições de trabalho e nos seus rendimentos”, afirmou a secretária de Estado, que antes de chegar ao Governo era presidente da Doca-pesca, entidade que tem a função de assegurar o serviço público da prestação de serviços de primeira venda de pescado, bem como o apoio ao setor da pesca e respec-tivos portos.

O presidente da Câmara Muni-cipal de Peniche também esteve presente na visita da passada se-gunda-feira e mostrou-se agrada-do com a presença da secretária

Governante aproveitou Dia Nacional do Pescador para visitar o Porto de Pesca de Peniche e ver, in loco, as obras de reabilitação do cais de embarque

de Estado num dia “tão impor-tante para a terra e para os pes-cadores.”

Para Henrique Bertino, “esta visi-ta enaltece” a comunidade pisca-tória, visto que concretiza alguns investimentos “são essenciais para a melhoria das condições de vida dos nossos pescadores”.

Périplo pelo paísAs celebrações do Dia Nacional

do Pescador não ficaram apenas por Peniche. Teresa Coelho visi-tou também Sesimbra, para um almoço com os pescadores locais, Olhão, onde foram galardoados os pescadores mais velhos e o mais novo, e, por fim, inaugurou as obras de reabilitação da Lota da Fuzeta. ■

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“É necessário realçar a importância do trabalho dos pescadores”Teresa Coelho

“Estas obras são essenciais para a melhoria das condições”Henrique Bertino

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Desporto

Gazeta das Caldas | 4 junho 2021

Ciclismo | Giro d’Italia

Joel Ribeiro

João Almeida (Deceuninck-Qui-ck-Step) foi 6º da geral individual da 104ª edição do Giro d’Italia, que chegou ao � m no passado domingo. O ciclista � cou em igualdade com o 5º, Daniel Martinez (Ineos Gre-nadier), mas com desvantagem na combinação das frações de segundo dos dois contrarrelógios da prova.

O caldense culminou com o 5º lugar no crono (o melhor entre os favoritos à geral) os cinco últimos dias de prova. Depois da folga de terça-feira, João Almeida obteve dois 2ºs e dois 5ºs lugares (na outra

Caldense foi um dos destaques da última semana da prova, ter-minando a frações de segundo do 5º lugar

Terceira semana de João Almeida merecia melhor

etapa, em linha, chegou com o mesmo tempo dos seus oposi-tores) e ganhou tempo a todos os ciclistas que estavam em seu redor na classi� cação geral.

Uma prestação que con� rma as credenciais deixadas na sua pri-meira participação em grandes voltas, no Giro do ano passado, disputado em outubro. Além de deixar algum amargo em relação à gestão que a própria equipa teve na primeira semana de prova, na qual João Almeida sacri� cou as suas hipóteses ao pódio para ten-tar ajudar Remco Evenepoel.

Citado pela própria Deceuninck no � nal da prova, em Milão, João Almeida mostrou-se satisfeito quer com o resultado num con-trarrelógio de traçado plano, que não lhe permite fazer diferenças, como pelo resultado à geral. “O 6º lugar é um bom resultado e estou feliz por estar de volta ao

João Almeida à frente do “maglia rosa” Egan Bernal numa das últimas etapas de chegada em alta montanha

top 10, depois da edição do ano passado”, a� rmou.

Nesta segunda participação em grand tours, João Almeida consi-dera que “foi um bom Giro d’Ita-lia”, uma corrida que lhe permitiu aprender “muito”. Uma das prin-cipais ilações foi a forma como se comportou nas etapas mais duras em alta montanha, onde conseguiu “acompanhar os especialistas”, de-clarou o ciclista, que goza agora um período de descanso e deverá vol-tar à estrada na Vuelta, em agosto.

HomenagemA Câmara das Caldas está pre-

parar um espaço de lazer, com um monumento a João Almeida, na vila onde reside, em A-dos-Francos. A informação foi prestada pelo pre-sidente, Tinta Ferreira, na sessão do executivo da passada segun-da-feira, e é o reconhecimento do município pelo esforço desportivo desta atleta. Está também previsto atribuir o nome João Almeida à pri-meira ciclovia a ser construída nas Caldas, resultado de uma proposta feita pelos vereadores socialistas já no ano passado aquando da sua participação no Giro d’Italia. ■

José Oliveira (Grupo Desportivo Atouguiense) sagrou-se, no passa-do sábado, vice-campeão nacio-nal de marcha de estrada curta, variante de 10 kms, no escalão maiores de 60 anos da Associação Nacional de Atletismo Veterano. O marchador cumpriu o percuso da prova realizada no Seixal, distrito de Setúbal, em 1h08m01s, gastan-do mais 3m20s do que o vencedor do escalão, João Rodrigues (CA Tunes). ■

O lourinhanense Gastão Elias venceu no passado domingo o ATP Challenger Oeiras 4 ao bater na � nal o jovem dinamarquês Holger Rune por 2-1 (5-7, 6-4 e 6-4). Esta foi a segunda vitória do ano para o tenista, de 30 anos, curiosamente ambas contra Holger Rune. Gastão Elias, que esta semana disputa o Challenger Biella 7, com Frederico Silva, está a recuperar a melhor forma e chegou à posição 253 do rankung ATP. ■

O obidense Diogo Clemente viu o seu atual clube, o E. Amadora, con� rmar em Leiria (0-2) a promo-ção do Campeonato de Portugal para a 2ª Liga. Os amadorenses disputam o título de campeão, no próximo domingo em Coimbra, contra o Trofense. No mesmo dia, o Arouca, onde Clemente alinhou na primeira metade da época e com quem mantém ligação contratual, con� rmou a subida à 1ª Liga ao vencer o play-o� com o Rio Ave. ■

Atletismo José Oliveira é vice-campeão M60 de marcha curta de estrada

Ténis Gastão Elias vence Challenger de Oeiras e sobe no ranking ATP

Futebol Diogo Clemente sobe de divisão duas vezes no mesmo dia

Radar

“No plano geral foi um bom Giro d’Italia. Aprendi muito durante a prova e percebi a evolução que tive nas etapas de alta montanha”João Almeida

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Desporto

4 junho 2021 | Gazeta das Caldas

Joel

Rib

eiro

A FIGURAFarinha (3)Adiantou o Caldas com um belo golpe de cabeça e quase bisou a seguir com um remate de longe

Rui Oliveira (3) Fez por manter a baliza a zeroGonças (3) Décima presença, a empresatar muita garra à direitaMilitão (3) Não esteve para facili-tar. Infeliz naquele último lanceGaio (3) Termina a época com uma lesão, num jogo em que tam-bém não facilitouJúlio Sousa (3) Segunda presença na equipa principal e novamente em bom plano na esquerdaPaulo Inácio (3) Terminou uma época di� cil com duas presenças e a braçadeira de capitão no braçoMarcelo Santos (3) Esteve segu-ro no meio campo defensivoLeandro Borges (3) Jogou des-contraído e até aproveitou para mostrar dotes técnicosMarcelo Marquês (3) Mais uma assistência para goloJoão Tarzan (3) Procurou partici-par num jogo em que a bola andou pouco na frenteR. Roque (3) Saiu cedo, lesionadoYordi (2) Recebeu o testemunho de Paulo InácioA. Perre (2) Entrou para o meio campoA. Santos (2) Rendeu Marcelo SantosSimões (2) Forçado a ir a jogo pela lesão de Gaio

“Demos minutos a quem treina muito bem e a jovens que vão ter um grande futuro. Vamos preparar a Liga 3 com ambição”José Vala

“Jogo no Caldas desde os 4 anos, sempre quis chegar à equipa principal”Júlio Sousa

Futebol | Campeonato de Portugal, Fase de Subidas à 3ª Liga - Série 5

Penálti custou primeiro lugar

O lateral Júlio Sousa alinhou pela segunda vez na equipa principal, depois de já ter jogado 45 minutos contra o Torreense

Albicastrenses deram a volta nos descontos. Ali-nhamento na Liga 3 está definido e à espera do Caldas está uma dura série com ares de 1ª Divisão

Joel Ribeiro

O Caldas fechou a época com uma derrota na visita a Castelo Branco e assim deixou escapar o primeiro lugar para o Oliveira do Hosital, equipa que acompanha os alvinegros para a Liga 3.

Para a última partida, José Vala premiou com a titularidade alguns atletas menos utilizados, como Marcelo Santos, Marcelo Marquês, Rafael Roque, Rui Oliveira e Paulo Inácio, e também os jovens Gonças e Júlio Sousa.

O Castelo Branco começou mais ofensivo, mas o Caldas foi crescen-do e chegou mesmo à vantagem, já na segunda parte. Cruzamento de Marcelo Marquês para entrada triunfal de Farinha, de cabeça. Os albicastrenses igualaram seis mi-nutos depois, e na resposta a outro lance em que Farinha só não bisou

pela defesa de Miguel Assunção.O jogo ficou decidido nos descon-

tos, numa grande penalidade mui-to protestada pelos alvinegros. O Caldas procurava controlar o jogo com passes no reduto defensivo e perdeu a bola, Murilo ganhou a bola e aproveitou toque de Mili-tão para cair no limite da grande área. O próprio Murilo converteu o castigo.

Tarzan e Leandro em destaqueA época 2020/21 do Caldas teve

29 jogos (28 para o campeonato e um para a Taça de Portugal). O médio Leandro Borges, recrutado ao Sernache, e João Tarzan foram dos jogadores mais influentes.

Leandro Borges foi o mais utiliza-do por José Vala, com 2331 minu-tos somados, mais oito do que João Tarzan. Ambos alinharam em 26 partidas, tal como Farinha e Perre.

Estádio Vale do Romeiro, em Castelo BrancoÁrbitro José Rodrigues (Lisboa)Ao intervalo 0-0Marcadores 0-1 Farinha (60’), 1-1 Júlio Alves (66’), 2-1 Murilo (90’+2 GP)Disciplina nada a registar

12 Rui Oliveira 316 Gonças 36 Militão 313 Gaio (79’) 35 Júlio Sousa 319 Marcelo Santos (68’) 317 Paulo Inácio (C) (68’) 377 Leandro Borges 311 Marcelo Marquês 332 João Tarzan (68’) 380 Rafael Roque (33’) 2

Suplentes1 Luís Paulo2 Yordi (68’) 210 Januário25 Farinha (33’) 345 André Perre (68’) 255 Simões (79’) 288 André Santos (68’) 2

TreinadorJosé Vala

24 Miguel Assunção2 Miguel Campos3 Bruno Rafael (79’)5 Babia6 Guilherme (88’)26 Murilo23 André Cunha10 Iko Caetano (65’)77 Rodriguez94 Júlio Alves9 Amadu Turé (79’)

Suplentes91 André Caio4 Trindade (79’)7 Miguel Lopes (65’)11 Lucas Reis (79’)22 Diogo Preto (88’)30 Paulo Moreira99 Clayton

TreinadorJoão Nívea

2 1SB C. Branco Caldas

2

6

3

261 12

5

94

9

77

1023

1611

77

5

13

19

80

6

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FUTEBOLCAMPEONATO DE PORTUGAL

Resultados da 5ª jornadaCaldas 1-1 Ol. HospitalLoures 1-1 BC Branco

Classifi cação J V E D GM GS Pts1. Ol. Hospital 6 1 5 0 7 6 82. Caldas 6 2 2 2 7 7 83. Loures 6 1 4 1 4 4 74. BC Branco 6 1 3 2 7 8 6

Última jornadaSobem à Liga 2: Ol. Hospital e Caldas

PRÉMIOS

MELHOR MARCADOR QUIOSQUE BERNARDINO

João Tarzan (vencedor) ............... 12 golosR. Isabelinha ......................................6 golosLeandro Borges ................................6 golos

JOGADOR REGULAR PAPELARIA PITAU

João Tarzan (vencedor) ............87 pontosLeandro Borges .......................... 84 pontosAndré Perre .................................. 83 pontosFarinha ............................................78 pontosMilitão .............................................75 pontosLuís Paulo ......................................74 pontosYordi ................................................. 71 pontos

João Tarzan foi o melhor marca-dor, com 12 golos (Prémio Quios-que Bernardino). Três desses golos foram apontados na segunda fase e valeram duas vitórias e um dos empates. Leandro Borges foi um dos segundos melhores marcado-res, com os mesmos 6 golos que Ricardo Isabelinha. O último golo do médio brasileiro atirou o Caldas diretamente para a Liga 3.

Ambos discutiram a classifica-ção de Jogador Regular (Prémio Pitau). João Tarzan venceu, muito por força do carater decisivo dos seus golos na segunda fase.

Farinha foi o rei das assistências, com 5 passes para golo, mais dois que... João Tarzan.

Com as provas concluídas no do-mingo, o Caldas ficou a conhecer os adversários na série sul da Liga 3, com adversários de peso, caso não haja alterações de secretaria. À cabeça, estão a equipa B do Spor-ting, históricos como o V. Setúbal, U. Leiria e Alverca, o rival do Oeste Torreense e ainda Vilafranquense, Ol. Hospital, U. Santarém, Oriental Dragon, Real SC e Amora. ■

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Desporto

Gazeta das Caldas | 4 junho 2021

Classificações

FUTSAL2ª DIVISÃO NACIONAL - SÉRIE H

Resultados 1ª jornadaCB Golegã 2-3 ArnalVicentense 2-2 Casal Velho

Classificação J V E D GM GS Pts1.Arnal 1 1 0 0 3 2 32.Qtª Sobrado 1 0 1 0 2 2 13.Vicentense 1 0 1 0 2 2 14.CB Golegã 1 0 0 1 2 3 0

Próxima jornadaArnal Casal Velho 06/06 (16h00)CB Golegã Vicentense 06/06 (16h00)

DIVISÃO DE HONRA DISTRITALResultados última jornada

Vidigalense 3-3 MendigaSão Bento 1-3 Qtª SobradoSant. Guarda 5-5 LandalJuncalense 4-3 Amarense BMartingança 1-4 GaeirenseNadadouro 5-4 U. SerraChãs 2-5 Catarinense

Classificação J V E D GM GS Pts1.Gaeirense 13 11 2 0 62 27 35 2.Juncalense 13 8 2 3 40 31 263.Nadadouro 13 7 1 5 51 45 224.Mendiga 13 6 2 5 51 40 205.Chãs 13 6 1 6 51 45 196.São Bento 13 6 1 6 33 36 197.Martingança 13 5 3 5 42 44 188.Sant. Guarda 13 5 3 5 38 53 189.Vidigalense 13 5 2 6 32 32 1710.Amarense B 13 5 1 7 38 35 1611.Qtª Sobrado 13 4 4 5 47 45 1612.Landal 13 4 3 6 33 47 1513.U. Serra 13 3 4 6 40 42 1314.Catarinense 13 1 1 11 33 69 4

1ª DIVISÃO DISTRITAL - ZONA SULResultados 9ª jornada

Burinhosa B 4-2 Dom FuasJuncalense B 2-7 CB CaldasCS Évora 4-3 MoitenseCasal São Mamede 0-5 AlvorninhaBombarralense 3-3 CS Bufarda

Classificação J V E D GM GS Pts1.CS Évora 8 7 0 1 28 16 21 2.Alvorninha 8 6 1 1 33 11 193.Ferrel 8 5 2 1 26 23 174.CB Caldas 9 4 3 2 25 13 155.Moitense 8 3 1 4 29 26 106.CS Bufarda 7 3 1 3 22 23 107.Juncalense B 8 3 0 5 22 35 98.Bombarralense 8 2 2 4 14 14 89.Burinhosa B 8 2 1 5 16 21 710.Dom Fuas 8 2 1 5 20 28 711.São Mamede 8 1 0 7 6 31 3

Próxima jornadaFerrel São Mamede 05/06 (21h30)Alvorninha CS Évora 05/06 (21h30)Moitense Bombarralense 05/06 (21h30)CS Bufarda Burinhosa B 05/06 (21h30)Dom Fuas Juncalense B 05/06 (21h30)

TORNEIO SUB-21 - SÉRIE AResultados 6ª jornada

Amarense 1-2 Casal VelhoClassificação

J V E D GM GS Pts1.Casal Velho 4 3 1 0 18 7 102.Burinhosa 4 2 1 1 18 11 73.Amarense 4 1 2 1 10 8 54.Alvorninha 3 0 2 1 3 11 25.Quinta Sobrado 3 0 0 3 4 16 0

Próxima jornadaAlvorninha Qtª Sobrado 06/06 (15h00)

1ª DIVISÃO DISTRITAL - FEMININOSResultados última jornada

NSCP Pombal 5-2 AlvorninhaIlha 1-2 CPR Pocariça

Classificação J V E D GM GS Pts1.NS Pombal 4 4 0 0 20 5 122.Alvorninha 4 2 0 2 8 8 6 3.Dom Fuas 4 2 0 2 8 8 6 4.Pocariça 4 1 0 3 7 14 3 5.Ilha 4 1 0 3 2 10 3

FUTEBOLDIVISÃO DE HONRA DISTRITAL

Resultados 12ª jornadaFigueiró Vinhos 2-1 Moita do BoiAlqueidão Serra 0-0 BombarralenseVieirense 2-0 G. AlcobaçaAnsião 1-3 MarrazesPortomosense 6-0 Marinhense BMirense 0-3 Sp. PombalPeniche 6-0 Alegre e Unido

Classificação J V E D GM GS Pts1.Sp. Pombal 11 8 0 3 29 15 24 2.Peniche 10 7 2 1 32 10 233.Marrazes 12 6 5 1 21 12 234.Portomosense 11 6 3 2 29 9 215.Vieirense 11 6 2 3 24 8 206.Alq. Serra 11 5 2 4 26 13 177.Mirense 11 5 2 4 18 16 178.Guiense 11 5 0 6 17 14 159.G. Alcobaça 11 4 3 4 14 17 1510.Marinhense B 9 3 4 2 18 17 1311.Fig. Vinhos 10 3 2 5 15 22 1112.Alegre e Unido 10 3 1 6 15 29 1013.Moita do Boi 12 3 1 8 12 31 1014.14.Bombarral. 11 1 5 5 9 18 815.Ansião 11 0 0 11 3 51 0

Próxima jornadaGuiense Alq. Serra 06/06 (16h00)Alegre e Unido Bombarralense 06/06 (16h00)G. Alcobaça Fig. Vinhos 06/06 (16h00)Marrazes Vieirense 06/06 (16h00)Marinhense B Mirense 06/06 (16h00)Sp. Pombal Ansião 06/06 (16h00)Peniche Portomosense 06/06 (16h00)

DESPORTIVA 1ª DIVISÃO DISTRITAL - SULResultados 9ª jornada

Nazaré SC 0-2 U. Leiria BCaldas B 3-1 AtouguienseBombarralense B 0-5 Peniche BCaranguejeira 0-4 NazarenosPeso adiado BeneditenseU. Serra 3-0 Maceirinha

Classificação J V E D GM GS Pts1.U. Leiria B 9 7 1 1 22 8 222.Nazarenos 9 7 1 1 24 8 223.U. Serra 9 6 2 1 26 7 204.Caldas B 9 6 0 3 25 9 185.Peniche B 9 5 2 2 20 11 176.Maceirinha 9 4 3 2 14 14 157.Atouguiense 9 4 2 3 20 9 148.Beneditense 8 2 1 5 11 13 79.Nazaré SC 9 1 3 5 10 22 610.Peso 8 1 1 6 5 22 411.Caranguejeira 9 1 1 7 6 30 412.Bombarral. B 9 0 1 8 4 34 1

Próxima jornadaBeneditense U. Serra 06/06 (16h00)Nazarenos Peso 06/06 (16h00)Maceirinha Bombarral. B 06/06 (16h00)Peniche B Caldas B 06/06 (16h00)Atouguiense Nazaré SC 06/06 (16h00)Caranguejeira U. Leiria B 06/06 (16h00)

TORNEIO SUB-21 - SÉRIE DResultados 6ª jornada

Nazarenos 1-2 PenicheBeneditense 2-2 G. AlcobaçaCaldas 2-1 AE Óbidos

Classificação J V E D GM GS Pts1.Caldas 6 5 0 1 14 7 15 2.G. Alcobaça 5 3 1 1 12 7 10 3.Beneditense 5 3 1 1 11 6 10 4.Nazarenos 5 2 1 2 9 9 7 5.Peniche 5 2 0 3 7 8 6 6.AE Óbidos 5 1 1 3 5 11 4 7.Areco 5 0 0 5 4 14 0

Próxima jornadaG. Alcobaça Nazarenos 05/06 (16h00)AE Óbidos Beneditense 05/06 (16h00)Peniche Areco 05/06 (16h00)

TORNEIO JUVENIS - SÉRIE EResultados 2ª jornada

G. Alcobaça 0-4 Caldas BClassificação

J V E D GM GS Pts1.Caldas 2 2 0 0 12 0 6 2.Nazarenos 1 1 0 0 1 0 3 3.Portomosense 1 0 0 1 0 8 0 4.G. Alcobaça 2 0 0 2 0 5 0

Próxima jornadaG. Alcobaça Portomosense 06/06 (10h30)Nazarenos Caldas B 05/06 (15h30)

Gaeirense termina época invicto e segue para fase de subidas

Joaquim Paulo

O Landal assegurou a manuten-ção na Divisão de Honra distrital, apesar de ter terminado o cam-peonato apenas um lugar aci-ma da “linha de água”. Quando a turma de Rui Campos entrou em campo, no passado sábado,

em Santiago da Guarda (5-5), já sabia que tinha atingido o obje-tivo primordial da temporada, ká que, na véspera, a U. Serra tinha perdido no Nadadouro (5-4), de-finindo os dois últimos lugares da tabela.

Na derradeira jornada, desta-que para a primeira vitória da época do Catarinense, que saiu vitorioso na saída a Chãs (2-5), enquanto o Gaeirense fechou a temporada invicto, tendo soma-do, na Martingança (1-4), a dé-

cima vitória consecutiva e com um hat-trick do inevitável Pau-leta. O beneditense foi o melhor marcador do campeonato, com 25 golos.

A equipa de Luís Marques se-gue, agora, para a fase de subidas à 3ª Divisão nacional, escalão que regressa em 2021/22.

Entretanto, na 1ª Divisão dis-trital, a AD Alvorninha recebe, amanhã, o Centro Social de Évo-ra e o jogo pode ditar qual das duas equipas sobe de divisão. ■

Futsal | Campeonatos distritais

Karting | Rotax Max Challenge Portugal 2021

Landal assegura manutenção na Honra

João Maria Pereira vitoriosoJoão Maria Pereira venceu a se-

gunda prova do Rotax Max Chal-lenge Portugal 2021, na categoria sénior max, que teve lugar, no passado domingo, no Kartódro-mo de Viana do Castelo.

Na final 1, o piloto da Tonykart saiu da segunda fila na grelha de saída, mas acabou em 2º lugar, muito próximo do vencedor, João Barros.

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Equipa de Rui Campos empatou fora na última jornada, mas já nem precisava pontuar para atingir objetivo

Na final 2, João Barros voltou a partir da pole e João Maria Pereira arrancou da segunda linha, mas, à passagem da 10ª volta, o caldense chegou-se à liderança e não mais a largou até à volta final.

Com o somatório dos dois resul-tados, o triunfo recaiu ao piloto, natural do Vimeiro (Alcobaça), que continua a revelar grandes apetências pela condução. ■O pódio em Viana do Castelo

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Desporto

4 junho 2021 | Gazeta das Caldas

Rampa da Foz com muito público fez lembrar a normalidade

Isaque Vicente

Uma verdadeira multidão acor-reu à Foz do Arelho na tarde des-te domingo para assistir a mais uma edição da Rampa da Foz, o evento automobilístico que se iniciou há praticamente uma década e que já ganhou tradição.

Nos protótipos a vitória foi para

o caldense Luís Almeida, que cos-tuma participar no campeonato nacional, o que normalmente o impede de vir a esta corrida. Este ano não só veio, como trouxe a sua equipa, de diferentes pontos do país, para participarem.

“Viemos para nos divertir, o percurso à beira-mar é muito bonito, o público está de para-

1. Percurso com quase seis quilómetros tem momentos técnicos exigentes e proporciona um bom espetáculo

2. A inexistência de dis-tanciamento depende de cada um. A maior parte dos espetadores utilizava máscara

3. Esta foi a nona edição da prova, que traz todos os anos alguns carros fora do comum à Foz do Arelho

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te béns, portaram-se bem. Estava muita gente!”, afirmou.

Nos clássicos a vitória sorriu a Jorge Baptista, no seu Peugeot 205. Na categoria dos carros des-portivos, Tiago Baptista e Erica Balseiro foram os primeiros, ao volante do Porsche Cayman.

Nesta prova o vencedor não é necessariamente o que fizer a rampa mais rapidamente. O vencedor é encontrado com um método que valoriza igualmente a volta mais rápida e a regulari-dade do piloto nas três passagens cronometradas.

O piloto italiano que se nota-bilizou nos anos 90 do século passado, Antonino La Vecchia, a conduzir, claro, um Alfa Romeo, foi o carro 0 na prova.

Este ano os vencedores recebe-ram também um desenho feito pelo Lord Mantraste (Bruno Reis Santos) e um saco com fruta da Praça.

Muito público, pouca distância“Batemos o recorde de pessoas

a assistir neste magnífico cená-rio”, disse Pedro Alves, do Nú-cleo de Desportos Motorizados de Leiria, no encerramento da prova.

As vistas para a Lagoa de Óbi-dos e para o Oceano Atlântico são um dos grandes atrativos da Rampa da Foz, mas há mais. O percurso, com um total de 5,85 quilómetros, contém curvas in-teressantes e exigentes, combi-nadas com constantes subidas, desde a zona da Polícia Marítima até à rotunda da antiga Green Hill.

O contexto pandémico foi outro factor importante para a multidão registada, ao qual se uniram as boas condições me-teorológicas. Após tantos meses confinados é notória nas pessoas a necessidade de sair e de se en-contrarem, de retomarem a nor-malidade.

Nas zonas de espetáculo, como a rotunda do Facho ou a subi-da para o edifício Panorâmico estavam lotadas de pessoas. A inexistência de distanciamento ficou patente, apesar da utiliza-ção generalizada de máscara por parte da grande maioria.

“Tivemos uma quantidade de público que não estávamos à espera, mas com um comporta-mento exemplar”, analisou Pedro Alves, do Núcleo de Desportos Motorizados de Leiria, disse que

“A Foz do Arelho viveu um dia como há muito tempo não vivia, com muita gente”Tinta Ferreira

Evento cada vez mais popular e contexto de pande-mia levaram a aumento de público. Inexistência de distanciamento patente, apesar do uso da máscara

a prova passa dentro da povoa-ção, o que também não facilita a organização.

“Pela nossa vontade cá estar-mos para o ano e esperemos que se reúnam as condições”, concluiu.

O presidente da Câmara das Caldas da Rainha, Fernando Tin-ta Ferreira, também disse que “este ano tivemos efetivsmente muito público resultante penso eu, também da vontade muito grande que as pessoas têm de voltar a vivenciar estas experiên-cias”, disse.

“Apesar disso, o comportamen-to foi adequado, havia zonas para o público, as pessoas utilizaram máscara e do ponto do vista do espetáculo foi muito interessan-te”, resumiu o edil,

“A Foz do Arelho viveu um dia como há muito tempo não vivia, com muita gente e muitas pes-soas a virem à praia”, fez notar, salientando o peso para a eco-nomia. ■

[email protected]

“Tivemos uma quantidade de público que não estávamos à espera, mas com um comportamento exemplarPedro Alves

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Desporto

Gazeta das Caldas | 4 junho 2021

Classificações

ANDEBOL3ª DIVISÃO MASCULINA - ZONA 4

Resultados 10ª jornadaJuve Lis B 33-16 NDA PombalDom Fuas AC 34-20 GA PortalegreBatalha AC 22-27 SIR 1.º de Maio

Classificação J V E D GM GS Pts1.Dom Fuas AC 11 11 0 0 321 165 332.Juve Lis B 11 10 0 1 286 207 313.Cister SA 10 7 0 3 298 205 244.Portalegre 11 4 1 6 221 255 205.NDA Pombal 10 4 0 6 223 252 186.SIR 1.º Maio 10 4 0 6 186 197 187.Batalha AC 11 3 1 7 230 274 188.Ponte Sor 14 0 0 14 16 226 13

Próxima jornadaDom Fuas AC Juve Lis B 03/06 (11h00)SIR 1.º de Maio NDA Pombal 03/06 (15h00)Cister SA Batalha AC 03/06 (17h30)

2ª DIVISÃO FEMININA - ZONA 5Resultados 9ª jornada

AR Porto Alto 22-30 SIR 1º MaioCB Castelo Branco 11-29 Batalha ACMafra 6-45 Cister SA

Classificação J V E D GM GS Pts1.Cister SA 9 9 0 0 266 129 272.Batalha AC 8 6 0 2 187 118 20 3.CB C. Branco 9 5 0 4 178 171 194.SIR 1.º Maio B 9 4 0 5 203 175 175.Porto Alto 8 2 0 6 162 204 126.Mafra 9 0 0 9 110 309 9

Próxima jornadaSIR 1º Maio Mafra 05/06 (15h00)Cister SA CB C. Branco 05/06 (15h00)Batalha AC Porto Alto 05/06 (15h00)

HÓQUEI EM PATINS2ª DIVISÃO NACIONAL - SUL

Resultados 9ª jornadaBiblioteca 3-1 AlvercaMurches 5-3 Sp. TorresVilafranquense 6-8 Grândola

Resultados 14ª jornadaAlverca 5-2 Grândola Sp. Torres 2-2 ParedePaço de Arcos 5-2 Alenquer e BenficaBiblioteca 5-2 OeirasVilafranquense 6-8 AE FísicaMurches 6-6 CandeláriaJuventude Salesiana 4-4 HC Sintra

Classificação J V E D GM GS Pts1.Parede FC 14 11 3 0 65 17 362.Biblioteca 14 11 0 3 50 43 333.Paço Arcos 14 10 1 3 67 39 314.Candelária 15 9 4 2 59 37 315.HC Sintra 14 7 4 3 50 41 256.Murches 14 7 2 5 65 50 237.Alenquer B 14 5 3 6 58 51 188.Física 13 5 2 6 41 41 179.Oeiras 14 4 3 7 53 71 1510.Sp. Torres 14 4 2 8 37 50 1411.Grândola 14 4 1 9 42 63 1312.J. Salesiana 15 2 4 9 52 75 1013.Alverca 15 2 2 11 37 65 814.Vilafranquense 14 2 1 11 44 77 7

FUTEBOL DE PRAIADIVISÃO DE ELITE

Resultados 4ª jornadaAD Buarcos 2017 1-5 SportingGRAP 1-5 SótãoVarzim 2-5 Sp. BragaChaves 6-5 CB Loures

Resultados 5ª jornadaAD Buarcos 2017 1-5 SportingGRAP 1-5 SótãoVarzim 2-5 Sp. BragaChaves 6-5 CB Loures

Classificação J V E D GM GS Pts1.Sp. Braga 5 5 0 0 30 10 152.Sporting 5 4 0 1 21 15 123.CB Loures 5 4 0 1 30 17 84.Sótão 5 2 0 3 16 21 65.Chaves 5 2 0 3 21 20 66.Buarcos 2017 5 2 0 3 14 17 57.Varzim 5 0 0 5 16 30 1 8.GRAP 5 1 0 4 9 27 0

Próxima jornadaSporting CB Loures 05/06 (13h30)Sp. Braga Buarcos 2017 05/06 (14h45)Sótão Varzim 05/06 (16h00)

Triatlo | 4º Triatlo de Oeiras

Hóquei em patins | 2ª Divisão nacional

João Inácio garante 8º lugar no escalão

Biblioteca ascende à vice-liderança

João Inácio (Pimpões Triatlo) foi 8º classificado no respetivo es-calão no 4º Triatlo de Oeiras, com o tempo de 1h04m36s, numa pro-va que contou com mais meio milhar de participantes.

Tiago Isidoro terminou em 11º lugar do escalão, com 1h05m44s, ao passo que Luís Martinez foi 14º do escalão com 1h06m15s. Por outro lado, Diogo Carvalhi-

nho acabou em 15º lugar do res-petivo escalão, com 1h06m16s.

Quanto a Bruno Carvalho, ter-minou a prova em 49º lugar do escalão, com 1h12m40s, ao pas-so que António Moura foi 5º do escalão com 1h15m04s.

Entretanto, a alcobacense Me-lanie Santos (Benfica) foi 16ª na Taça do Mundo de Triatlo, que decorreu em Lisboa. ■

A Biblioteca ascendeu ao 2º lugar da zona sul da 2ª Divisão de hóquei em patins e está a assi-nar a melhor época de sempre no escalão secundário. Na jornada dupla do fim de semana, os va-ladenses bateram Oeiras (5-2) e Alverca (3-1).

A equipa de Geraldo Viola ven-ceu oito dos últimos nove jogos e

segue a 2 pontos do líder Parede, intrometendo-se, desta forma, na luta pela subida ao escalão principal.

Entretanto, na zona sul da 3ª Divisão, o HC Turquel B perdeu diante do Benfica (2-3) e encaixou a segunda derrota consecutiva, o que originou uma troca de lugares na liderança com as águias. ■

A Casa do Benfica de Caldas da Rainha convocou 14 atletas para as Provas de Acesso de Patinagem Ar-tística da Associação de Patinagem de Leiria, organizadas pelo Hóquei Clube de Leiria, e que decorreram no Pavilhão de Santa Eufémia. Os atletas encontram-se agora em preparação para participarem no Torneio Masters, que decorre amanhã e domingo. A secção de patinagem artística do clube tem abertas inscrições para meninos e meninas a partir dos 4 anos, em-prestando patins e oferece, ainda, os dois primeiros treinos. ■

Os sub-21 do Caldas derrota-ram a AE Óbidos (2-1) e, com a quinta vitória em seis jogos, as-seguraram o 1º lugar da série D do Torneio Distrital. A equipa de Walter Estrela folga na derradei-ra jornada, mas já não pode ser alcançada. Nesta jornada, des-taque para o triunfo do Peniche no clássico com o Nazarenos (1-2) e o empate no dérbi entre Beneditense e G. Alcobaça (2-2). Nos restantes torneios distritais, destaque para a goleada imposta pelos juvenis B do Caldas na visi-ta ao G. Alcobaça (0-4). ■

Patinagem CB Caldas levou 14 patinadores a provas de acesso

Futebol Sub-21 do Caldas bate AE Óbidos e garante 1º lugar

Radar

Atletismo | Distrital de juniores

Arneirense faz 2º lugar em femininos

Arneirense garante prata em femininos e ficou à beira do bronze em masculinos

Joaquim Paulo

A equipa feminina do Arnei-rense sagrou-se vice-campeã distrital de juniores, no passado domingo, no Estádio Municipal da Marinha Grande, onde decor-reu a 2ª jornada da competição, ao somar 75 pontos. O triunfo recaiu na Juventude Vidiga-lense, que obteve 115 pontos, enquanto o Clube de Atletismo da Nazaré foi 5º colocado, com 34 pontos.

Por seu turno, a equipa mas-culina do Arneirense terminou a prova em 4º lugar, com 60 pon-tos, ficando apenas a 3 pontos do último lugar pódio, ocupado pelo Clube de Atletismo da Na-zaré. Já o Clube Desportivo do Bombarral acabou a prova em 10º, com 7 pontos.

Em termos individuais, Beatriz Castelhano sagrou-se campeã distrital na prova de 200 metros planos, tal como a estafeta de 4x400 metros feminina, com-

posta por Erica Morgado, Bruna Silva, Miriam Todica e Beatriz Gonçalves.

Por seu turno, Tomás Casimiro é o novo vice-campeão distrital nos 800 metros planos, o mesmo sucedendo com Sofia Quintino no triplo-salto.

Diogo Chaves e Hugo Tava-res (salto em comprimento e 200 metros), Diogo Nogueira (lançamento do dardo e 800 metros), Miriam Todica, Bruna Silva, Beatriz Gonçalves (200 metros) e Erica Morgado e Le-onor Belchior (lançamento do peso) completaram a comitiva do Arneirense na competição.

Na véspera, na 1ª jornada do Distrital de Juniores, o Arneiren-se arrecadou três títulos distri-tais: Beatriz Castelhano nos 100 metros planos, Tomás Casimi-ro nos 1500 metros e a estafeta masculina de 4x100 metros.

Sofia Quintino, nas provas de salto em comprimento e salto em altura e a estafeta feminina de 4x100 metros obtiveram 2ºs lugares, enquanto Diogo No-gueira, na prova de 400 metros planos, e Leonor Belchior, na prova de lançamento do mar-telo, acabaram em 3º lugar. ■

Caldenses conseguiram subir ao pódio na Marinha Grande

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354 junho 2021 | Gazeta das Caldas

Desporto

Futebol | Campeonatos distritais

Bombarralense empata e cai na zona de descida na Divisão de Honra

O ponto conquistado por Ricardo Andrade na estreia no comando técnico do Bombarralense na sem-pre difícil deslocação a Alqueidão da Serra teve um sabor agridoce, uma vez que a equipa acabou por cair na zona de descida na Divisão de Honra distrital.

Com apenas uma vitória em 11 jogos no campeonato, o Bombar-ralense precisa de somar pontos na reta final para evitar a despro-

moção. E o calendário não se afi-gura fácil, dado que visita Alegre e Unido (no próximo domingo) e Moita do Boi (última jornada), concorrentes diretos na luta pela permanência.

No topo da tabela mantém-se o Peniche, que goleou o Alegre eUnido (6-0) e manteve a pressãosobre o líder Sp. Pombal. Com três jogos em casa e apenas uma parti-da fora até ao final da temporada,

os pupilos de João Paulo Francisco estão em boa posição para ascen-der ao Campeonato de Portugal.

Entretanto, na Desportiva 1ª Di-visão distrital, o Caldas B derrotou o Atouguiense (3-1), com um bis de Ivo Nabais, mas a equipa de Hugo Morgado está praticamente fora da corrida pela subida. Bem posicio-nado para ascender à Honra está o Nazarenos, que divide a liderança com a U. Leiria B. ■

Badminton | Nacional de Seniores

Madalena Fortunato vence em singulares

A jovem caldense Madalena Fortunato venceu, no passado domingo, o quadro secundário de singulares senhoras, na ca-tegoria absolutos, na primeira jornada do Nacional de Seniores em basdminton, que se disputou no Centro de Alto Rendimento das Caldas da Rainha.

Este foi o melhor resultado da participação do MVD das Caldas da Rainha, que além de Madale-na Fortunato teve ainda mais três participações na categoria de absolutos. Em pares mistos, Catarina Marques (que ficou na primeira ronda do quadro de singulares) e Tomás Sacramen-

to atingiram os quartos de final em pares mistos. Este atingiu a mesma fase nos pares homens, com Pedro Portelas.

Destaque ainda para o 2º lugar de Diogo Daniel na categoria D de singulares homens e a meia--final atingida por Filipa Lopesem singulares senhoras na ca-tegoria C.

Vitória para a ArecoNa prova que se disputou este

domingo, destaque, ainda, para a vitória de Beatriz Leal (Areco) em pares misto, categoria C. A atleta caldense atuou em parceria com João Caetano, do CREA. ■

A SIR “Os Pimpões” participou, a 29 e 30 de maio, com 10 atle-tas no torneio From Beginners to Winners, do CRP Ribafria, e con-quistou três pódios. Sofia Mateus (na foto), foi segunda classificada em formação B e Constança Oli-veira obteve resultado idêntico em iniciação A. Coletivamente, o clube caldense ficou em terceiro lugar na classe iniciados. ■

Os juniores masculinos do Sp. Caldas garantiram a passagem à segunda fase do campeonato nacional de voleibol, após a jor-nada dupla do passado fim-de--semana. No sábado os caldenses venceram (2-3) na visita ao Clube Voleibol de Lisboa. Apesar de se apresentar desfalcada do seu me-lhor atacante, Miguel Ribeiro, aformação caldense saiu por cima de uma partida em que teve duas vantagens, mas foi obrigada adisputar a negra. No domingo,os caldenses perderam (0-3) nareceção ao Odivelas, mas garan-tiram o apuramento no segundo lugar. Na 3ª divisão feminina, oSp. Caldas registou uma derrota (3-1) no terreno do Colégio Sale-sianos. ■

Patinagem Artística Pimpões conquistatrês pódios na Ribafria

Voleibol Juniores do Sp. Caldas apurados paraa 2ª fase do Nacional

Radar

GD Peso e GD Atou-guiense são novidades. Peniche e G. Alcobaça obtiveram quatro estrelas. Caldas SC e AD Alvorninha têm três

Joel Ribeiro

A Associação de Futebol de Leiria anunciou, esta semana, a lista de clubes certificadas pela FPF como entidade formadora e, entre estes, há 10 clubes da região.

A maioria destes são entidades for-madoras de futebol, num total de oito. A destacar há duas entradas no-vas em relação ao ano passado. GD Atouguiense e GD Peso obtiveram, pela primeira vez, a certificação, o clube da Atouguia da Baleia com duas estrelas, enquanto o do Peso como centro básico de formação.

Quanto às seis que mantiveram a certificação, há a destacar o GD Pe-niche, que foi promovido de centro de formação de três estrelas para quatro, juntando-se ao Ginásio de

Futebol/Futsal | AF Leiria anunciou clubes distinguidos

Dez clubes da região certificados como entidade formadora

Alcobaça, que manteve essa mesma classificação.

Caldas SC (três estrelas), SU Alfei-zerense (2 estrelas), GD “Os Nazare-nos” e SCE Bombarralense (centro básico de formação), mantiveram a classificação da época passada.

Os restantes dois clubes da região certificados como entidade forma-dora são do futsal e também man-tiveram as classificações da tem-porada passada. A AD Alvorninha mantém as três estrelas, enquanto o SC Estrada é centro básico de for-mação.

No âmbito da AF Leiria, foram cer-tificados um total de 51 clubes, mais 15 do que os 36 da temporada pas-sada. No futebol, foram certificados 39 clubes, dos quais 35 no futebol masculino e quatro no feminino. Destes, foram certificados quatro com quatro estrelas, 10 com três estrelas, 18 com duas estrelas, um com uma estrela e seis como centro básico. No futsal foram certificados 12 clubes, dos quais seis com três estrelas, quanto com duas estrelas e dois como centros básicos.

O organismo que tutela o futebol distrital destacou, em comunicado, que os clubes disseram presente a este processo “numa época atípica e muito difícil” e “só assim foi possível” atingir estes números.

“Foram sem dúvida muitas ho-ras de trabalho, muitas reuniões, inclusive via Zoom, para que este significativo crescimento fosse pos-sível”, completa o organismo que tem como presidente o caldense Manuel Nunes, acrescentando que na próxima temporada o número total de clubes certificados poderá ser ainda superior. ■

Há oito clubes da região certificados no futebol, mais dois que no ano passado. No futsal mantêm--se dois clubes

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36 Gazeta das Caldas | 4 junho 2021

Necrologia In Memoriam

João Pereira PiedadeN. 26.12.1938 - F. 07.06.2014

7 Anos de Eterna SaudadeA família recorda-o com saudade na passagem do sétimo aniver-sário do seu falecimento. Descansa em paz!

Caldas da Rainha

Inácio FelizRodrigues de Oliveira

N. 24.03.1934 - F.28.05.2021

AgradecimentoA família agradece muito reconhecidamente a todas as pessoas que assistiram ao funeral do seu saudoso extinto ou que, de outro modo lhes manifestaram o seu pesar e apreço.Agência Neves

Trás do Outeiro|Óbidos

Amadeu Mendes da MataN. 26.02.1936 - F. 17.05.2021

AgradecimentoSua esposa, filhos, noras, genro, netos e bisne-

tos na impossibilidade de o fazer pessoalmente, servem se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral do nosso ente querido, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar. A todos um muito Obrigado.Agencia Funerária Tarzan

Alfeizerão - AlcobaçaCaldas da Rainha

Maria da Conceição Dias Lestro Filipe

N. 31.01.1935 - F. 30.05.2021

AgradecimentoA família agradece a todas as pessoas que partilharam a sua dor com a partida desta nossa ente querido ou que nos honraram com a vossa presença na hora da despedida.Agência Neves

Lovelhe | Vila Nova de CerveiraCaldas da Rainha

Óbidos (São Pedro)Caldas da Rainha

António Manuel GomesN. 26.05.1945 - F. 26.05.2021

AgradecimentoA família vem deste forma agradecer todas as provas de amizade, solidariedade e carinho recebidas pelo falecimento e funeral deste nosso querido e saudoso extinto.Agência Neves

EstremózCaldas da Rainha

Alexandrino José de Souza Pereira Loução

N. 04.08.1942 - F. 04.06.2020

1 Ano de Eterna SaudadeA família vem participar que irá ser celebrada missa, no dia 4 junho, pelas 19 horas, na Igreja Nossa Senhora da Conceição.

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Felisberto Cândido Lopes LealN. 03.11.1944 - F. 02.06.2018

3 Anos de Eterna Saudade

Há três anos que partiste e a família recorda-te com muita

saudade e amor. E é com carinho que desejamos que

descanses em paz.

A pedido de sua esposa, será celebrada missa em sua

memória no dia 6 de junho pelas 11 horas na Igreja Nossa

Senhora da Conceição.

“Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem

antes de nós”

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INFANCOOP, C.R.L.CONVOCATÓRIA Assembleia Geral Ordinária

Usando dos poderes que me são conferidos nos termos do art.° 23° conjugado com o art.° 25° dos Estatutos da INFANCOOP CRL, convocam-se todos os cooperadores para uma ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA, a realizar no dia 18 de junho de 2021, com início às 18 horas, na sede sita na Rua Manuel de Matos e Sousa, n° 71 em Caldas da Rainha, com a seguinte ordem de trabalhos:1. Apreciação e votação do Relatório de Atividades e Contas do ano 2020;2. Apreciação e votação do relatório emitido pelo Conselho Fiscal, sobre o Relatório de Atividades e Contas do ano 2020;3. Aplicação dos resultados do ano 2020.Nos termos do n° 2 do art.° 24 dos Estatutos, se à hora marcada não estiverem presentes mais de metade dos cooperadores com direito a voto, a assembleia reunirá, com qualquer número de cooperadores presentes, 1 hora depois.A Assembleia será realizada conforme as normas impostas pela Direção Geral de Saúde.Caldas da Rainha, 30 de maio de 2021

A Presidente da Mesa da Assembleia GeralMaria João Caldeira Ferreira

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374 junho 2021 | Gazeta das Caldas

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CONVOCATÓRIAEm cumprimento do disposto no Artº. 42º dos Estatutos desta Asso-ciação e de acordo com as competências conferidas pelo Artº. 38°, e para os efeitos previstos no Artº 41 nº 2, convoco os Associados para reunirem em Assembleia Geral Ordinária, pelas 20H30 do dia 18 de Junho de 2021 (Sexta-feira), na sede social com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1) Apresentação, análise e votação do Relatório e Contas de Gerência do ano de 2020 e do Parecer do Conselho Fiscal;2) Outros Assuntos de Interesse para a Associação.

Se na hora acima indicada não comparecer o número legal de soc10s para que a Assembleia possa funcionar, esta reunirá, meia hora de-pois com qualquer número de presenças, desde que não inferior a 15 Associados Efectivos.

Caldas da Rainha, 21 de Maio de 2021

O Vice Presidente da Mesa da Assembleia Geral,

Vasco José Coelho Baptista, Dr.

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Associação de Solidariedade Social da Foz do ArelhoP.C 502663448

CONVOCATÓRIAAssembleia Geral

De acordo com a alínea c) do artigo 28º, alínea b) do artigo 29º e número 1 do artigo 30º dos Estatutos, e tendo em consideração o Decreto-Lei n.º 22-A/2021, de 17 de março, que prorrogou os prazos de realização de assembleias gerais das sociedades comerciais, das associações e das cooperativas, convoco a Assembleia Geral Ordinária da Associação de Solidariedade Social da Foz do Arelho para o dia 17 de Junho de 2021, às 20 horas e trinta minutos, para reunir na sede da Associação sita na Rua do Vale da Ponte, nº 7, na Foz do Arelho, com a seguinte

Ordem de Trabalhos1. Apresentação e votação das contas do exercício de 2020.2. Apresentação e votação do Relatório de Atividades de 2020.3. Outros assuntos de interesse para a Associação.

De acordo com o número 1 do artigo 31º dos Estatutos, se à hora mar-cada não estiver presente mais de metade dos associados com direito a voto, a Assembleia reunirá 30 minutos depois com qualquer número de presentes.

Foz do Arelho, 26 de Maio de 2021O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

João José Alves de Sá Nogueira

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ESTAMOS A RECRUTAR PARA OS NOSSOS QUADROS:

TÉCNICOS DE MANUTENÇÃOAJUDANTES DE TÉCNICO DE FRIO

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Envie o seu curriculum para o email:

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Espiritualista com experiência de 40 anos, ajuda a resolver problemas difíceis como: amor, separações, abandono do lar, negócios, drogas, alcoolismo, inveja, insucessos, depressão, afastamento e aproximação de pessoas amadas, trabalho, exames, jogos, doenças, infelicidade, previsão de vida e futuro, sorte, problemas familiares, ajuda na impotência sexual, justiças. Trabalho sério, consulta pessoalmente ou por carta. O Mestre Sila, resolverá os seus problemas com eficácia e honestidade.

Tenha a tranquilidade que deseja para si..Não deixe agravar o seu problema.

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Saúde

Gazeta das Caldas | 4 junho 2021 Pub.

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Muitas vezes esquecemo-nos que a vacinação dos nossos filhos não termina aos 5 anos. Após os 10 anos, existem vacinas que podem ser dadas ao seu filho/a para o proteger de doenças que podem surgir nessa idade. A vacina contra o Vírus do Papiloma Humano foi adicionada ao Programa Nacional de Vacinação em 2020 para ambos os sexos, sendo administrada aos 10 anos de idade. Esta alteração é aplicável aos nascidos a partir de 1 de janeiro de 2009, sendo que o esquema pode ser completado ou iniciado. Não se esqueça que aos 10 anos mantém-se o reforço da vacina contra o tétano e difteria. Saiba quais as vacinas com benefícios comprovados que pode fazer para além das vacinas disponíveis no PNV:

• Vacina contra a Neisseria Meningitidis do grupo B: recomendada a administração a adolescentes não vacinados na infância, sob prescrição médica, sendo que após a primeira dose, deve ser utilizada a mesma vacina;

• Vacina contra a Neisseria Meningiti-dis ACWY: recomendada a administração a adolescentes não vacinados na infância, sob prescrição médica. É também recomen-dada a viajantes com estadias prolongadas ou residentes em países com elevados casos de doença e sempre que exigido pela autoridade local. A vacinação poderá ser feita em qualquer idade, embora o benefício seja maior se a mes-ma for iniciada o mais precocemente possível;

• Vacina contra a Varicela: recomendada a administração a adolescentes que não apre-sentaram varicela na infância, sendo neces-sária prescrição médica. Nos adolescentes com história negativa ou incerta de varicela poderão ser realizadas análises para deter-minar se já tiveram a doença, antes de serem vacinados. É de realçar que nas adolescentes deve ser excluída a possibilidade de gravidez;

• Vacina contra a Hepatite A: está indicada em situações especiais ou quando se viaja para países de alta incidência.

A vacinação em massa controlou e/ou eliminou doenças graves, o que conduziu à desvalorização e menor adesão às vacinas com o risco de ressurgimento de doenças já controladas ou eliminadas. Para além disso, se considerarmos que só as crianças pequenas são suscetíveis a doenças graves, somos leva-dos a esquecer-nos de vacinar o adolescente, colocando-o em risco de doenças que podem ser evitadas e que podem ter sequelas graves e, em alguns casos, morte, como é o caso da varicela e da meningite. O objetivo de vacinar os adolescentes é protegê-los contra este tipo de sequelas. Informe-se junto do seu Médico Assistente se o seu filho tem indicação para fazer uma destas vacinas. ■ Mariana Pedro | Marta Caldas | Inês Melo

Vacinação na adolescência

Descomplicar a idade do armário

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Atenção para com o paciente é vista como fator diferencia-dor da clínica localizada junto à Praça da Fruta num merca-do muito competitivo

Joel Ribeiro

A Lusosmile Medicina Dentária completa este ano 10 anos de atividade nas Caldas da Rainha.

Localizada na Praça da República, a clí-nica faz um balanço “muito positivo” da atividade na cidade termal, “resultado de um trabalho com a mesma equipa médica de excelência”, aponta Eva Fonte, gestora da unidade.

A Lusosmile tem conseguido afirmar--se num mercado muito competitivo. “O crescimento tem sido sustentado no rigor, na qualidade e na satisfação dos nossos pacientes”, refere Eva Fonte. Este último indicador é quantificado pelo aumento de pacientes que procuram a clínica “por referenciação de amigos e familiares que são acompanhados pelos mesmos médicos há 10 anos”, sustenta.

Nas Caldas da Rainha, a oferta de servi-ços de medicina dentária é elevado, o que significa forte concorrência para os players instalados na cidade. Eva Fonte realça que, num mercado tão concorrencial, a diferen-ciação não poder fazer-se em apenas um

fator, mas resume todos num só: “cuidamos de cada pessoa como se fosse um familiar nosso”. Um dos pontos fortes da Lusosmile das Caldas da Rainha é ter uma equipa médica “multidisciplinar que conhece bem as necessidades dos seus pacientes”. A este alia-se a equipa não médica “que assegura os cuidados adequados a cada pessoa”. Além disso, a gerente da clínica caldense realça o “foco nas necessidades e expec-tativas dos pacientes”, através da elabora-ção de planos de tratamento adequados

às especificidades de cada cliente, assim como da sua disponibilidade financeira.

A pandemia de covid-19 obrigou a alguns ajustes, mas Eva Fonte nota que os cui-dados de higiene das clínicas Lusosmile “já eram assegurados de forma bastante rigorosa”, pelo que foram precisos apenas alguns ajustamentos de modo a reforçar esses cuidados. A clínica adaptou, ainda, horários de funcionamento e as agendas, de modo a ter o menor número possível de pacientes em clínica. ■

A equipa da Lusosmile das Caldas da Rainha

Lusosmile assinala 10 anosde presença nas Caldas

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Bloco de Notas

Nº Registo ERC 106.891De acordo ao nº 1 do artigo 6º do Decreto-Lei nº 645/76. Dep. Legal - Nº 1 432

FICHA TÉCNICAEstatuto Editorial publicado em www.gazetadascaldas.pt

FUNDADORESGuilherme Nobre CoutinhoNuno Infante da Câmara

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DIRETOR ADJUNTOJoaquim Paulo - [email protected]

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SEDE DA REDAÇÃORua Raul Proença, 56-C 2500-248 Caldas da Rainha Tel.: 262 870 050 Fax: 262 870 059 [email protected]@gazetadascaldas.pt

GRAFISMO E PAGINAÇÃOCarina Querido // Carlos Reis

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EDITOR / PROPRIETÁRIOCooperativa Editorial Caldense, C.R.L.Rua Raul Proença, 56-C 2500-248 Caldas da RainhaNIF: 500075760

DIREÇÃO DA COOPERATIVA PRESIDENTE DA DIREÇÃOFrancisco Rebelo SantosTESOUREIROFernando XavierSECRETÁRIOManuel Mendes NunesPRESIDENTE DO CONSELHO FISCAL Carlos Alberto Casimiro de Matos

IMPRESSÃONaveprinter, SAR. Particular do Bairro do Centro Nacional de Pensões 14, 4465-154 São Mamede de Infesta

DISTRIBUIÇÃOVASP: Media Logistics Park, EN 250-1, Quinta do Grajal, Venda Seca, 2739-511 Agualva-Cacém

Tiragem média mensal do mês de maio: 40.000 (cinco edições)

4 junho 2021 | Gazeta das Caldas

Horóscopo | 4 a 10 de junho 2021

Telefones úteisMetereologia | Caldas da Rainha

Jogos Santa Casa

Bombeiros Voluntários: 262 840 550

GNR: 262 830 180

PSP: 262 870 360

Segurança Social: 262 832 335

Centro Hospitalar: 262 830 300

Hospital Termal: 262 240 012

UCSP C. da Rainha: 262 840 443/45

USF Rafael B. Pinheiro: 262 840 448

USF Rainha D. Leonor: 262 870 388

USF da Tornada: 262 836 005

Câmara Municipal: 262 240 000

Rodoviária do Oeste: 262831067

Sudoku n.º 5384

5ª feira 6ª feira sábado domingo 2ª feira 3ª feira 4ª feira

23º/ 14º 17º/ 13º 18º/ 13º 22º/ 13º 22º/ 14º 21º/ 14º 20º/ 15º

Semana de: 4 a 10 de Junho; Fonte: meteocaldas.com

Palavras Cruzadas Nº 5385

CONCURSO 22: 21X X21 111 1211 1CONCURSO 43 (6ª FEIRA): 11 - 13 - 16 - 34 - 40 + 1 - 12CONCURSO 44 (3ª FEIRA): 3 - 10 - 26 - 35 - 44 + 6 - 7

CONCURSO 40 (4ª FEIRA): 3 - 17 - 21 - 22 - 27 + 2CONCURSO 43 (SÁBADO): 2 - 5 - 20 - 39 - 43 + 3

CARNEIROCarta Dominante: Valete de Paus, que significa Amigo, Notícias Inesperadas. Amor: Entregue-se ao amor, confie naquilo que sente. Saúde: Tente relaxar mais, anda com os nervos à flor da pele. Dinheiro: Seja prudente na forma como gere as suas finanças. Pensamento positivo:Começo o dia com um sorriso no rosto. Números da Sorte: 9, 11, 17, 22, 28, 29TOURO

Carta Dominante: O Eremita, que significa Procura, Solidão. Amor: A pessoa com quem sonhava poderá surgir inesperadamente. Saúde: O seu nível de cansaço encontra-se elevado. Dinheiro: Período favorável, poderá surgir uma proposta há muito aguardada. Pensamento positivo: Procuro ser uma pessoa útil àqueles que me rodeiam. Números da Sorte: 1, 5, 7, 11, 33, 39GÉMEOS

Carta Dominante: o Mágico, que significa Habilidade. Amor: Todos os conflitos se resolverão com muita calma e compreensão. Saúde: Momento estável, aproveite para descansar. A Vida espera por si. Viva-a! Dinheiro: Período pouco propício para investimentos em grandes proporções. Pensamento positivo:Protejo o meu coração pensando no Bem! Números da Sorte: 2, 9, 17, 28, 29, 47CARANGUEJO

Carta Dominante: O Papa, que significa Sabedoria. Amor: Os seus filhos precisam de mais atenção. Seja um bom exemplo, eduque-os para a vida. Saúde: Poderá sentir alguns problemas de ouvidos. Dinheiro: Fase equilibrada, sem alterações de maior. Pensamento positivo: tenho pensamentos positivos, para atrair coisas positivas para a minha vida. LEÃO

Carta Dominante: 3 de Espadas, que significa Amizade, Equilíbrio. Amor: A sua vida afetiva beneficiará nesta fase em que está mais sensível. Saúde: Nada o preocupará a este respeito. Dinheiro: Não desperdice as suas finanças em bens supérfluos. Pensamento positivo: Sou generoso com os outros e comigo mesmo. Números da Sorte: 6, 14, 36, 41, 45, 48VIRGEM

Carta Dominante: Rei de Paus, que significa Força, Coragem e Justiça. Amor: Cuidado com as atitudes que toma, revelarão falta de maturidade sentimental. Perdoe-se a si próprio! Saúde: Não se auto-medique, fale com o seu médico se não se sente bem. Dinheiro: Se quiser retomar um projeto antigo, esta será a melhor altura. Pensamento positivo: O sucesso espera por mim, porque eu mereço! Números da Sorte: 4, 9, 18, 22, 32, 38

BALANÇACarta Dominante: 7 de Ouros, que significa Trabalho. Amor: Fique atento ao que se passa à sua volta. Saúde: Sentir-se-á em forma. Dinheiro: Poderão surgir algumas dificuldades neste domínio. Pensamento positivo: Alcanço o poder material começando por ter poder sobre os meus pensamentos. Números da Sorte: 7, 22, 29, 33, 45, 48ESCORPIÃO

Carta Dominante: O Imperador, que significa Concretização. Amor: Não deixe que o ciúme estrague a sua relação, quem sabe proteger-se das emoções negativas aprende a construir um futuro risonho! Saúde: Não cometa excessos alimentares. Dinheiro: Não está numa boa altura para contrair empréstimos. Pensamento positivo: O Amor vence todas as barreiras. Números da Sorte: 1, 3, 7, 18, 22, 30SAGITÁRIO

Carta Dominante: Rainha de Paus, que significa Poder Material e que pode ser Amorosa ou Fria. Amor: Esclareça as situações recorrendo ao diálogo. Terá paz e união. Saúde: Cuide melhor da saúde espiritual. Dinheiro: Neste campo nada o afetará. Pensamento positivo: As minhas ideias dão bons frutos, porque eu acredito nelas!Números da Sorte: 8, 17, 22, 24, 39, 42CAPRICÓRNIO

Carta Dominante: Rainha de Copas, que significa Amiga Sincera. Amor: Aproveite o tempo livre para estar mais com o seu companheiro. Saúde: Nada de preocupante nesta área. Dinheiro: Avance com confiança! O sucesso espera por si! Pensamento positivo:Sou capaz de concretizar os meus objetivos, porque acredito em mim. Números da Sorte:3, 7, 11, 18, 22, 25AQUÁRIO

Carta Dominante: O Cavaleiro de Espadas, que significa Guerreiro, Cuidado. Amor: Para que a sua relação permaneça estável, confie mais no seu amor. Saúde: Evite comer tantos doces para não prejudicar o seu organismo. Dinheiro: Poderá investir mais seriamente num projeto, se for esse o seu desejo. Pensamento positivo:Encaro cada novo desafio como uma viagem que me traz novos ensinamentos. Números da Sorte: 2, 17, 19, 36, 38, 44PEIXES

Carta Dominante: A Lua, que significa Falsas Ilusões. Amor: Não sofra por antecipação, porque assim não viverá as alegrias e felicidades de cada momento que passa. Saúde: Fase favorável para iniciar uma dieta. Dinheiro: Não gaste em demasia, poderá precisar desse dinheiro mais tarde. Pensamento positivo:Procuro manter-me sereno e ouvir a voz de Deus! Números da Sorte: 25, 33, 39, 41, 42, 48.

HORIZONTAIS

1-Pas sa rem às mãos de ou trem. 2-Novo (Pref.). Mu na mos de ar mas. 3-Fa zes do a ção.

Em par tes igua is (Farm.). Eiró. 4-Não re gu lar. 5-Res plan de cen tes. O es pa ço so bre a

Ter ra. 6-Re u no em maço. Ave pal mí pe de de lon go pes co ço e por te ma jes to so. 7-Aba -

la va. Pro te la re is (pra zo). 8-Tor na res ale gre. 9-Apre!, Arre!. Sem rou pa. Plan ta do pé.

10-Tor nam-se ra ros. Vai para fora. 11-Tor na ra pa ra lí ti co.

VERTICAIS

1-Pôr na po si ção cor re ta. 2-Espé cie de pa no ra ma, re pre sen ta ti vo do in te ri or de um

edi fí cio. For ça Aé rea Por tu gue sa (si gla). 3-O m. q. ato ar da. Aé rea (Pref.). 4-Sal gue i ral.

Érbio (s.q.). 5-Esquer da Alta (abrev.). Gé ne ro da fa mí lia das go o de niá ce as que com -

pre en de es pé ci es da Aus trá lia (Bot.). 6-Uni da de da me di da de ân gu los (pl.). Que é tal

e qual. 7-Re u nir em ma lo ca (Bras.). 1001 (Rom.). 8-Cri mi no sa. Ope ra ras. 9- tí tu lo dos

des cen den tes de Ma fo ma (Ma o mé). Re la ti va a soro. 10-Ma i or. Esmal tar com ni e lo.

11-Ves ti men ta para usar so bre uma saia. ©

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PALAVRAS CRUZADAS N. 1

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Farmácias de Serviço | Caldas da Rainha

SOLUÇÃO SUDOKU N. 1

SOLUÇÃO SUDOKU N. 2

HORIZONTAIS: 1-Passarem às mãos de outrem. 2-Novo (Pref.). Munamos de armas. 3-Fazes doação. Em partes iguais (Farm.). Eiró. 4-Não regular. 5-Resplandecentes. O espaço sobre a Terra. 6-Reuno em maço. Ave palmípede de longo pescoço e porte majestoso. 7-Abalava. Protelareis (prazo). 8-Tornares alegre. 9-Apre!, Arre!. Sem roupa. Planta do pé. 10-Tornam-se raros. Vai para fora. 11-Tornara paralítico.

VERTICAIS: 1-Pôr na posição correta. 2-Espécie de panorama, representativo do interior de um edi� cio. Força Aérea Portuguesa (sigla). 3-O m. q. atoarda. Aérea (Pref.). 4-Salgueiral. Érbio (s.q.). 5-Esquerda Alta (abrev.). Género da família das goodeniáceas que compreende espécies da Austrália (Bot.). 6-Unidade da medida de ângulos (pl.). Que é tal e qual. 7-Reunir em maloca (Bras.). 1001 (Rom.). 8-Criminosa. Operaras. 9- título dos descendentes de Mafoma (Maomé). Relativa a soro. 10-Maior. Esmaltar com nielo. 11-Vestimenta para usar sobre uma saia. ©

Farmácias de Serviço | Caldas da Rainha3 Quinta-feira Central Praça República 15/6

4 Sexta-feira Maldonado R. Sangreman Henriques, 12

5 Sábado Perdigão Bairro da Ponte

6 Domingo Branco Lisboa Rua Alm. Cândido dos Reis, 25

7 Segunda-feira Freitas Av. Engº Marcelo Morgado, 1 e 3

8 Terça-feira Caldense Praça 5 de Outubro

9 Quarta-feira Central Praça República 15/6

10 Quinta-feira Maldonado R. Sangreman Henriques, 12

A Gazeta das Caldas não se responsabiliza por eventuais alterações na calendarização das farmácias de serviço. www.anf.pt/site/farmserv.php

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Quinta-feira, 4 junho 2021 | www.gazetadascaldas.pt

Pub.

2021/06/03 5ªFeira

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A Semana do Zé Povinho

O hooliganismo parecia ter sido banido do des-porto, e em concreto do

futebol, mas o mau exem-plo dado pelos adeptos do Chelsea e do Manchester City, no passado � m de semana, a propósito da � -nal da Liga dos Campeões, dispu-tada no Porto, fez relembrar velhos fantasmas. Precisamente 36 anos depois da tragédia de Heysel. Algo correu mal na preparação deste jogo e poucos parecem assumir respon-sabilidades pelo sucedido. Receber uma � nal destas é sempre importante para qualquer país e, por isso, enten-de-se a decisão do Governo, pois o evento representa, obviamente, um incremento na atividade económica. Contudo, os excessos cometidos pelos adeptos, sobretudo aqueles que não viajaram na chamada “bolha”, deve fazer os homens do futebol (e não só) fazer uma profunda re� exão... ■

O jovem ciclista João Almeida já garantiu um lugar na história do

ciclismo nacional, mas continua a dar provas de grande capacidade de superação, como fez nesta edição do Giro d’Italia. Depois de ter sido preterido pelo patrão da equipa e de ter de trabalhar em prol do chefe de � la, que viria a desistir por não aguentar a pedalada, o caldense encetou uma recuperação incrível, galgando posições na geral indivi-dual com a mesma facilidade com que subia a alta montanha de uma das mais emblemáticas das grandes voltas internacionais. Há muito que Zé Povinho se rendeu ao talento deste jovem ciclista, mas nunca é demais elogiar este grande campeão, que é um exemplo de luta e abnegação, mesmo sob circunstâncias adversas. E não fosse João Almeida ter sido pre-judicado pela estratégia da equipa e, certamente, agora poderíamos estar a celebrar um resultado ainda me-lhor do que o 6º lugar. Ainda assim, parabéns! ■

Almeida já garantiu

ter sido banido do des-porto, e em concreto do

Henrique Bertino anuncia recandidatura

Últimas

Jorge Mangorrinha é o pri-meiro convidado do “Centro das Conversas”, iniciativa que decorre hoje, a partir das 17h00, no La Vie, nas Caldas, numa par-ceria do centro comercial com a Mais Oeste. A conversa, que terá o termalismo como tema central, será conduzida por Francisco Aleixo. O “Centro das Conversas” será transmitida em direto, nas redes sociais do La Vie, e contará com público, que será convidado pela Widerpro-perty, que pretende distinguir os clientes. ■

O projeto autárquico Caldas Mais Rainha pretende “envolver a comunidade numa re� exão na mudança e na evolução” que ambiciona para o concelho e fez, esta semana, um convite à população no sentido de res-ponder a um inquérito online. A candidatura protagonizada por Paulo Pessoa de Carvalho pre-tende auscultar a opinião dos caldenses com este estudo, dis-ponível em pt.surveymonkey.com/r/Caldas_MAIS_Rainha. ■

Ana Margarida Martinho su-cede a Rui Alexandre à frente da Comissão Política Concelhia de Alcobaça do PS. A dirigente tomou posse numa reunião em que também tomaram posse elementos da lista A que suce-deram aos dirigentes que pe-diram demissão. A nova líder local do partido assegura que, agora, a atividade da Concelhia “estará concentrada no traba-lho de campanha autárquica”, apoiando os candidatos esco-lhidos em março. ■

Caldas “Centro de conversas” arranca com Jorge Mangorrinha

Caldas Candidatura Mais Rainha lança inquérito de opinião

Alcobaça Liderança do PS entregue a Ana Margarida Martinho

Até 30 de junho é possível visitar a Mostra de Sementes Antigas, no Núcleo Museológico do Moinho das Castanholas. A exposição conta com a colaboração do ce-realista cadavalense João Vieira, o denominado “guardião de se-mentes” ancestrais.

João Vieira viveu até aos 12 anos na aldeia cadavalense da Póvoa, tendo então ido para Lisboa tra-

balhar e viver a vida citadina. Mas logo aos 15 anos sentiu saudades do campo e voltou a casa, onde guardou ovelhas, até ser cha-mado para o serviço militar. Foi destacado para Goa e mais tarde emigrou para a Alsácia (França), onde ficou durante duas décadas e onde trabalhou na indústria do papel. Quando regressou, casado e com filhos, recuperou a pro-

dução agrícola dos pais com os ensinamentos dos agricultores franceses. Foi representante da Confederação Nacional de Agri-cultores em Bruxelas e fez parte de uma organização europeia de pequenos e médios agricultores.

As visitas decorrem durante a semana, entre as 10h e as 13h e as 14h e as 16h, por marcação prévia, através do 262 690 166. ■

Moinho das Castanholas no Cadaval recebe mostra de sementes antigas

Autarca foi eleito em 2017 pelo Grupo de Cidadãos Eleitores por Peniche

Autarca de Peniche, eleito como indepen-dente, volta a concorrer às eleições

Isaque Vicente

O presidente da Câmara de Peniche, Henrique Bertino, anunciou, esta semana, a re-candidatura nas próximas elei-ções autárquicas.

Eleito em 2017 como inde-pendente (Grupo de Cidadãos Eleitores por Peniche), o autar-ca quer “continuar o trabalho” iniciado há quatro anos.

O antigo presidente da Junta de Freguesia de Peniche su-cedeu a António José Correia (CDU), que, há quatro anos, não se podia recandidatar, depois de 12 anos no poder.

Nesse ano, a luta foi até à úl-tima, num “duelo” com Filipe Sales, do PSD.

Henrique Bertino, que é pes-cador de profissão e também um antigo sindicalista, con-seguiu então reunir 31% dos votantes, pouco mais do que 1% acima dos votos dos social- democratas. Em termos de vo-tos conseguiu mais 253 votos do que o PSD nas eleições para

a Câmara Municipal e mais 38 votos para a Assembleia Mu-nicipal.

Em Peniche registou-se en-tão uma curiosidade: é que a dispersão dos votos pelas seis candidaturas que foram então apresentadas foi tal que, ape-sar de haver mais 1600 votan-tes (num decréscimo de 7,5% da abstenção), o candidato mais votado de 2017 conse-guiu vencer as eleições e ser eleito com menos votos e uma menor percentagem do que o vencedor do ano de 2013.

No concelho, a CDU passou

de primeira para quarta força mais votada.

Henrique Bertino volta agora a concorrer como independen-te, encabeçando o Grupo de Cidadãos Eleitores por Peni-che.

Candidatos já conhecidosEm outubro, Henrique Berti-

no terá novamente pela frente nas autárquicas Filipe de Ma-tos Sales (PSD), sendo que, desta feita, irá medir forças com Ângelo Marques (PS), Ri-cardo Ribeiro (CDS-PP) e Clara Abrantes (CDU). ■