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Page 1: Mossoró para todos

Mossorópara todos

EspECIaL

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2 Terça-feira, 1º de janeiro de 2013

DE FATO – A SENHORA começa o seu governo pro-metendo um novo modelo de gestão. Como isso será feito?

CLÁUDIA REGINA – O novo modelo de gestão que a gente imagina é o modelo que construímos nas ruas de Mossoró, a partir da necessi-dade e dos anseios da popu-lação. O novo modelo aponta para o quê? Para uma parti-cipação popular. Para ouvir a população para chegarmos cada vez mais próximos de seus desejos, anseios e ne-cessidades. Essas necessida-des da população a gente tem de atrelar à parte técnica, pa-ra podermos viabilizar essas ações. Isso procurando a ex-

UMA PREFEITA DE SONHOS E IDEIAS

ENTREVISTAclAúdIA REgINA

Eleita pela maioria dos mossoroenses, a ex-vice-prefeita e ex-vereadora Cláudia Regina assume hoje a cadeira mais alta da administração municipal. Natural de Aracati (CE), casada, mãe de dois filhos, concluiu o curso de Direito na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), mas, desde muito jovem, sua paixão é a área social, tanto que todos pensam que ela tem formação nesta área. Conhe-cida por sua determinação e pela austeridade que mantém a sua carreira política, ela surpreende nessa entrevista mos-trando que, além de muitos projetos e grandes ideias, não abandona os sonhos e o desejo de compartilhar tudo que pretende fazer com quem mais lhe interessa: o povo.

celência dos serviços e, con-sequentemente, a valoriza-ção do servidor. Porque eu não acredito em excelência em serviço se o servidor não se sentir motivado e com a autoestima elevada.

E COMO será esse traba-lho de motivar o servidor, o que sua administração tem em mente para melhorar a autoestima dos profissionais da gestão?

PRIMEIRO construir com eles a identidade do novo olhar da administração públi-ca, como é que a gente pensa na administração pública. Porque a administração pú-blica é constituída pelas pes-soas que a fazem e pelos seus equipamentos. Então a gente não pode imaginar essa valo-rização e esse novo olhar se pensarmos somente na parte

física, nós temos de olhar pa-ra a parte humana. E a gente motiva, eleva a autoestima do cidadão dizendo a ele que: ele é servidor público para pres-tar um serviço de qualidade ao cidadão e, para isso, para ele ser reconhecido como tal, é preciso que ele tenha a ex-celência do serviço a partir de uma capacitação e de uma valorização constante que não passe só por questões sa-lariais, mas também de alma, de vida, de se sentir comple-to profissionalmente.

UMA de suas promessas de campanha foi a garantia do pagamento do FGTS dos ser-vidores da Prefeitura, que foram reclamar esse direito na Justiça. Essa questão foi de-fendida, inclusive, por seu mandato no Legislativo. É por aí que começa esse trabalho

de valorização do servidor?FAZ PARTE, mas em ter-

mos. Porque, a questão do pagamento do Fundo de Ga-rantia é um direito, então você não valoriza só quando você concede um direito, vo-cê valoriza quando há um caminho de mão dupla. Quan-do o servidor faz um serviço de qualidade e é reconhecido, é premiado por esse serviço de qualidade que ele está prestando à população. En-tão, o Fundo de Garantia, des-de o primeiro momento en-quanto vereadora, a gente já dava essas garantias e vamos continuar dando.

A SENHORA começa sua gestão com um diagnóstico técnico de como governar elaborado pela empresa Fal-coni Planejamento Estraté-gico, que realizou o mesmo trabalho em estados como Minas Gerais e até no exte-rior. Essa preocupação é uma amostra de que sua gestão será técnica?

VOCÊ não dissocia as pes-soas só porque elas chegam num cargo. Eu me sinto mui-to honrada de ter sido esco-lhida prefeita de Mossoró, mas a Cláudia Regina prefei-ta de Mossoró é a mesma Cláudia Regina que sempre esteve nas ruas, que sempre trabalhou com o social, que sempre esteve ouvindo as pessoas para construir com elas ideias, pensamentos e sonhos. É esse o perfil. Nós não acreditamos que os so-nhos possam ser executados se eles não tiverem um bali-zamento técnico para tal. Para administrar Mossoró com o tamanho dela, com o tamanho da responsabilida-de que eu recebi e que muito me honra, a gente não pode correr riscos nem estabele-cer sonhos com laboratórios. A gente tem que ir certeira-mente, porque Mossoró não suporta mais decisões que não sejam técnicas e profis-sionais, por isso que nós in-

sistimos tanto com a vinda da Falconi. Porque a Falconi tem um trabalho reconhecido de forma nacional e internacio-nal em modelo de gestão e esse modelo de gestão tem dado certo, para nossa ale-gria. Mossoró é a primeira cidade com esse número de habitantes no Nordeste e no interior que a Falconi se ins-tala. Então eles não vieram para cá por acaso, eles vie-ram, fizeram todo um levan-tamento para ver se tinham condições de vir para cá com o nome da Falconi. Então o que nós estamos oferecendo à cidade de Mossoró é o me-lhor que existe porque nós acreditamos que Mossoró merece o melhor.

FALANDO em governo técnico, uma das primeiras decisões que sua administra-ção precisará tomar é im-plantar um aperto fiscal, azeitar a máquina, como costuma-se dizer. Como essa medida será feita e que abrangência ela terá?

OLHE, a questão da tribu-tação e da arrecadação ela é fundamental para que ações possam ser implementadas, mas se você olhar e disser que todos os pré-requisitos para uma gestão de qualidade es-tão pautados em aumentar impostos, esse pensamento é errôneo. As pessoas admi-tem, aceitam ou suavizam qualquer oneração que possa ter se elas tiverem certeza no que vai ser utilizado e do que vai ser implementado. Então, assim, não está pautado, ini-cialmente, aumentar impos-tos. Isso vai ser discutido com a população, vai ser constru-ído com a população à medi-da que for havendo essa ne-cessidade. Agora o que é que a gente precisa inicialmente? Fazer readaptações adminis-trativas, contenções de gas-tos que passam, inclusive, por otimização de materiais. Então a gestão está pautada nisso. A Falconi nos orientou

nesse sentido, que é a exce-lência dos serviços e conten-ção de gastos com a otimiza-ção de compras, de materiais e de serviços.

A SENHORA recebe a prefeitura com R$ 84 mi-lhões em obras licitadas re-ferentes à urbanização da favela do Tranquilim e dos bairros Wilson Rosado e San-ta Helena. Isso permitirá começar a gestão mostrando serviço ou significa justo o contrário, aumentando suas responsabilidades?

SIGNIFICA que o que es-tamos fazendo é fruto de algo planejado e que está dando certo. Nós sempre dissemos na campanha e vamos levar à risca que, o que está dando certo, a gente continua e am-plia. O que precisar ser ajus-tado e modificado, faremos buscando recursos e instru-mentos para tais, como foi o caso da Falconi agora que nós fomos buscar. Entendo isso como avanço, como um de-safio, porque precisa ser im-plementado, porque o foi planejado tem de ser execu-tado, mas acredito como avanço que vai trazer bene-fícios para a cidade de Mos-soró, como também as obras do Complexo Viário do Abo-lição, que receberam agora um implemento e que estão mais aceleradas.

ESSAS obras já são o iní-cio da geração de emprego e capacitação de mão de obra, que no seu plano de governo foi chamado de “Mossoró Empreendedora”?

TAMBÉM, mas a questão da Mossoró Empreendedora não está focada só na geração de oportunidade apenas na Construção Civil. Ela é uma das pilastras, as outras estão direcionadas à atração de in-vestimentos para a cidade, com a indústria e o comércio, não só as grandes indústrias, mas também as pequenas, além dos pequenos negócios

Para administrar Mossoró com o tamanho dela, com o tamanho da responsabilidade que eu recebi e que muito me honra, a gente não pode correr riscos nem estabelecer sonhos com laboratórios"

Carlos Costa

Carlos Costa

José de Paiva RebouçasDa redação

Mossoró para todos

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e o direcionamento para o mercado informal. O merca-do informal de Mossoró hoje é muito abrangente, é imen-sa a quantidade de pessoas que sobrevivem dos fundos de quintal, contribuindo com esse desenvolvimento de Mossoró, mas que também estão de uma forma amadora, informal e que nós pretende-mos investir também nesse segmento para trazê-los para ser uma coisa maior e para que também sejam vistos. Acoplada a tudo isso está à capacitação.

EM SEU plano de governo existe uma projeção de capa-citar 12 mil pessoas. Como isso acontecerá?

DENTRO desse processo de capacitação e desse novo olhar, a gente pega uma ação que é extremamente exitosa que eu vou receber que é a questão do Pró-Superior. O Pró-Superior é uma isenção fiscal que concede bolsas de 50% nas universidades pri-vadas para que pessoas que não tenham condições de pa-gar possam cursar algo que lhes interesse. Dentro do Pró-Superior e desse processo de desenvolvimento, nós vamos direcionar cotas dentro dos cursos que, somadas, vão fa-zer Mossoró cada vez maior no setor econômico. Então o que você faz: você pega uma ação exitosa e coloca um olhar direcionado aonde você quer colher esses frutos. Se eu posso ter mais engenhei-ros e já tenho um instrumen-to bacana e dinâmico como o Pró-Superior, eu não vou simplesmente deixar ele no mesmo formato se eu posso agregar valor a ele. Então é esse olhar: é você pegar o que já existe de eficiente e torná-lo cada vez mais eficaz.

ESSA preocupação em qualificar tem a ver com o seu plano para a Educação? Seu projeto para essa pasta parece bem audacioso, co-meçando pelo Bolsa Aluno. Como tudo isso se processa-rá em sua gestão?

O BOLSA Aluno que nós vamos implementar – vamos mandar o projeto agora no primeiro ano de governo e vamos executá-lo de uma forma decisiva a partir do segundo ano – está direcio-nado à educação e ele tem um foco: a cidade de Mosso-ró tem um indicador na edu-cação que nos preocupa, que é a distorção série-aluno e nós precisamos correr atrás para mudar porque, melho-rando esse indicador, nosso IDEB vai melhorar. Então o Bolsa Aluno vai estar atrela-do a essa valorização e trazer as famílias para perto da es-cola com um olhar direciona-do a melhorar esse indicador. Mas para que isso aconteça, eu preciso tomar conta para que o indicador que está bom aqui nas primeiras séries não se perca e eu possa atingir o

que está lá no sexto ano. E o Bolsa Aluno tem um link com o Pró-Superior, mas antes que você me pergunte, ha-verá um intervalo com o en-sino médio que não é compe-tência da Prefeitura, mas do Governo do Estado. Para isso, nós já temos também uma conversa deflagrada. Porque a gente não perde: o aluno que fizer parte do Bolsa Alu-no nas séries iniciais do En-sino Fundamental e que vai até o Pró-Superior, que é nos-so alvo para ter uma ação sequenciada, ele vai ser acompanhado também pelo Governo do Estado.

COMO a senhora preten-de administrar a estrutura da Saúde, que é utilizada por toda a região mesmo sem a pactuação com outros muni-cípios?

PRIMEIRO resolvendo os pontos críticos do atendi-mento à saúde na cidade de Mossoró. O que é mais críti-co? As filas das Unidades Bá-sicas de Saúde, que nós que-remos acabar. O que nós va-mos fazer na Saúde? Você não pode falar em referência, vo-cê não pode falar em setor terciário e secundário se você não tiver tido um atendimen-to no primário e nós vamos começar pelo setor primário que são as unidades básicas de saúde. Nelas nós vamos estabelecer uma sistemática de administração parecida, guardando as devidas parti-cularidades, que está dando certo no setor de educação. É tipo: recursos direto na uni-dade, todos os gestores das unidades vão ter autonomia financeira e liberdade para gerir os recursos direto na unidade. Consequentemen-te, com isso, nós vamos esta-belecer uma linha de capaci-tação de quem atende bem, de quem faz o serviço bem em detrimento de quem não faz. Isso é feito na educação e nós vamos fazer na saúde também. E parte dessa ava-liação vem pela parte técnica, da saúde, pelo usuário, que vai dar sua opinião, que é o que mais nos interessa, e uma sistemática de medir isso como é que termina. En-tão é premiado no final o ser-vidor que atendeu e a unida-de básica de saúde. O que nós queremos com isso: final de filas, atendimento mais orga-nizado e otimização dos re-cursos materiais que vão existir na unidade. E, inclu-sive uma coisa que eu não abro mão e é um estilo meu, não é só de agora, não estra-nhe que – se eu começar a ver que isso não está dando certo e continua as filas nas unida-des básicas de saúde – quan-do o gestor chegar eu já es-teja na fila desde às 3h com as pessoas. Então assim: ou é uma coisa que a gente jun-ta forças e atinge o problema olhando de frente ou a gente não vai resolver. O que está decretado é o fim do “faz de

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Não estranhe que – se eu começar a ver que isso não está dando certo e continua as filas nas unidades básicas de saúde – quando o gestor chegar eu já esteja na fila desde às 3h com as pessoas"

conta”. Nós temos planeja-mento, nós temos metas e vamos dar as condições para que elas sejam atingidas.

NA PASTA de Cultura, a senhora promete construir um espaço que chama de Vi-la Arena. Qual a importância desse espaço e o que ele re-presenta na elaboração de seu planejamento de fortale-cimento da cultura?

A VILA Arena tem uma particularidade que, talvez, não tenha sido vista de uma forma tão direta. A Vila Are-na é um espaço menor do que a Estação das Artes, porque ela deverá acomodar cerca de 5 mil pessoas, para médios espetáculos, médias apre-sentações, shows, coisas des-se tipo. Mas tem uma coisa na Vila Arena que as pessoas não estão observando. Em torno, por isso que ela chama Vila Arena, vão ter espaços que nós vamos oferecer no sistema de comodato aos grupos culturais que existem na cidade de Mossoró. O que a gente está querendo dizer com isso? Que a gente quer os grupos perto do município. Que o poder público vai valo-rizar, prestigiar e chegar jun-to e vai ser parceiro dos gru-pos que já existem hoje gra-ças ao talento e à persistência de quem faz arte na cidade de Mossoró. Então, o que apa-rentemente, fisicamente es-tá sendo retratado é o espíri-to e a alma da administração. Então se você me pergunta: é o carro-chefe, é o principal? Não pelo aspecto físico, mas pelo aspecto de dizermos aos grupos culturais que nós que-remos eles perto, indepen-dente de bandeira partidária, porque nós acreditamos no talento, na cultura e na von-tade que essa terra tem de ficar cada vez mais viva. E nós temos elementos para isso que são os elementos da li-

berdade que, embora para as pessoas da cidade possam parecer repetitivos, mas são extremamente necessários para que eles se mantenham vivos. Foi graças ao talento e à persistência dessas organi-zações, dessas associações que estão aí até hoje, que os meus filhos, nascidos em Mossoró, mossoroenses da gema – um com 24 e outro com 22 anos – sabem da his-tória de Mossoró. Se a gente não tivesse esses grupos tra-zendo, por anos e anos a his-tória dos nossos feitos e man-tendo isso vivo, hoje a juven-tude não estaria irmanada desse sentimento. Então não pode parar aqui, a gente tem de manter essa prática mais para frente e, para isso, nós temos que fortalecer essas agremiações, esses grupos, essas organizações que estão formadas até hoje.

EM SEU plano de gover-no, a senhora promete im-plantar usinas culturais nos bairros. Essa proposta seria mais uma resposta às críticas que acusam Mossoró de in-vestir mais em cultura de eventos?

QUANDO idealizamos as Usinas Culturais não foi para sanar alguma crítica. Mas elas surgiram no seminário que fizemos para implemen-tação do Programa de Gover-no. Inclusive é uma ideia de Higo (jornalista Higo Lima) e eu achei isso fantástico. Por quê? O pensamento, a filoso-

fia e o desejo de nossa gestão é fazer com que as pessoas se sintam irmanadas do senti-mento de que todo processo de transformação só é com-pleto se elas participarem e se for para melhorar a vida delas. Então para isso elas precisam estar incluídas. Por isso a gente não pode imagi-nar um processo de inclusão cultural só se fizer no Centro. A gente tem de fazer como surgiu o Mossoró Cidade Ju-nina, e eu acompanhei isso de perto, nos arraiais de bair-ro que vieram dar vida à Es-tação das Artes, que tinha acabado de ser reformada e que tinha sido uma reforma morta se não tivesse vindo a alma da tradição que tinha nos bairros dos arraiais que se transformou no Mossoró Cidade Junina. A Usina da Cultura acaba sendo uma coi-sa parecida com essa.

FALANDO em Mossoró Cidade Junina, que propos-tas sua gestão tem para man-ter e redimensionar esse grande evento? Existe algu-ma ideia para valorizar, nu-ma dimensão maior, o forró de raiz deixado pelo rei do baião, Luiz Gonzaga, e seus seguidores?

EU DEFENDO, não só com referência ao Mossoró Cidade Junina, mas à questão cultu-ral de um modo geral, a maior diversidade que você puder oferecer às pessoas em termo de cultura. Eu sou tremenda-mente contrária à essa histó-

ria de você querer transfor-mar as pessoas bitolando, li-mitando a um determinado tipo de atividade. Eu sou ex-tremamente defensora das nossas tradições e das nossas raízes, mas é importante que você possa oferecer às pesso-as várias outras coisas para que elas possam opinar sobre tal. Por exemplo: é interes-sante que a gente acrescente, no nosso calendário de even-tos, alternativas, por exem-plo, para o gospel. Porque você pode manter vivas as nossas tradições e as nossas culturas, como o Cidade Ju-nina, por exemplo, com um segmento que não gosta des-sas músicas eletrônicas, mas que gostaria de participar das tradições e das culturas com outro tipo de música. Por que não? Por que não a gente in-cluir o blue, o rock, nessa di-versidade. Isso tem de ser dentro do Mossoró Cidade Junina? Não. Pode ser distri-buído durante todo o ano pa-ra que a cidade possa ter um constante calendário cultu-ral, que as pessoas possam ter oportunidade de conhecer a diversidade musical, artística e cultural de um modo geral. Então o que eu defendo é isso: a gente não pode olhar para o jovem e dizer que ele só po-de gostar do tradicional. Eu acho que a gente tem de dar uma grade, uma cadeia de alternativas com o mesmo peso, diga-se de passagem, para que as pessoas possam fazer suas opções.

Carlos Costa

Carlos CostaCarlos CostaCarlos Costa

Mossoró para todos

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6 Terça-feira, 1º de janeiro de 2013

Além dessa particulari-dade, a reforma administra-tiva se voltou para um aspec-to bem administrativo: redu-zir o número de cargos co-missionados, o qual visou ao enxugamento da máquina pública e, consequentemen-te, à redução de despesas para garantir maior eficácia do próprio serviço público.

É que, ao propor o enxu-gamento da máquina admi-

nistrativa, a prefeita Cláudia Regina também levou outro aspecto em consideração: fazer com que o cidadão seja atendido no menor espaço de tempo possível, já que a bu-rocracia foi reduzida e, con-sequentemente, terá mais atenção no novo governo.

Um dos aspectos que re-fletem essa realidade diz res-peito à extinção de secretarias que acumulavam serviços di-

versos, bem como a Chefia de Gabinete, cuja finalidade se voltava ao estreitamento da relação cidadão/prefeita.

Com a reforma adminis-trativa, a prefeita Cláudia Regina não terá mais a figu-ra do chefe de Gabinete e será dela a missão de receber cidadãos e autoridades no Palácio da Resistência. Com isso, haverá maior estreita-mento na relação cidadão/

servidor com o Executivo.Com relação à extinção

de secretarias, a prefeita Cláudia Regina – com base no relatório elaborado pela empresa Falconi Consulto-res de Resultados – trabalha-rá com a perspectiva de que é preciso avançar em alguns conceitos, como saúde, edu-cação, assistência Social – eixos centrais de qualquer administração pública.

Nesse sentido, a descen-tralização de deveres e de ações se mostra peça impor-tante à eficácia do serviço público. E foi pensando nesse aspecto que as três áreas dei-xaram de pertencer à Secre-taria da Cidadania e ganha-ram nova roupagem: o status de secretaria, substituindo as gerências executivas – as quais foram extintas com a reforma administrativa.

Novo modelo promete choque de gestão

O crescimento demográfico e econômico de Mossoró foi preponderante para que houvesse alteração no organograma administrativo da Prefeitura Municipal, cujo projeto foi aprovado pelo Legislativo antes mesmo da prefeita Cláudia Regina ser empossada. O objetivo da prefeita, ao solicitar que sua antecessora, prefeita Fafá Rosado, enviasse à Câmara alteração no organograma funcional do Executivo, teve um só objetivo: tornar a máquina administrativa mais ágil e, consequentemente, fazer com que essa agilidade atenda às expectativas e exigências do cidadão.

Com o novo organo-grama administrativo, foram extintas as secre-tarias da Cidadania, Che-fia de Gabinete, Tributa-ção, bem como houve a junção de outras pastas para garantir agilidade nos serviços. Um exemplo diz respeito às secretarias do Desenvolvimento Ter-ritorial e Ambiental com a Secretaria de Serviços Públicos, que passam a uma só denominação: Se-cretaria Municipal do De-senvolvimento Urbano.

Para atender a deman-da relacionada à agilida-de, a prefeita Cláudia Re-gina criou secretarias para a saúde, educação, assistência social e cultu-ra. A medida foi para, além de garantir eficácia nos serviços, atender orientações do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE), já que as áreas recebem verbas es-pecíficas do Governo Fe-deral para a efetivação das ações inerentes às áreas.

Com a reforma admi-nistrativa, a Prefeitura de Mossoró passará a ter 10 secretarias. Antes eram 11. A reforma extinguiu também as 16 gerências executivas e no lugar de-las se criou seis subsecre-tarias. Veja no infográfico como passou a ser o orga-nograma administrativo do Executivo.

Secretarias para áreas importantes do município

Organograma do Gabinete da prefeita

Mossoró para todos

Editoria de Arte: Neto Silva

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7Terça-feira, 1º de janeiro de 2013

Essa premissa foi defini-da logo após as eleições de 7 de outubro passado, por meio de diagnóstico elabo-rado pela empresa Falconi Consultores de Resultado, que redefiniu o organogra-ma administrativo da Prefei-tura Municipal de Mossoró e, com base na perspectiva de gestão de Cláudia Regina, colocou o servidor como fa-

tor preponderante às ações que chegam diretamente ao cidadão.

Nesse sentido, caberá ao servidor público parcela considerável do sucesso da administração da prefeita Cláudia Regina. Trata-se de uma parceria envolvendo a administração e o funcioná-rio público, a qual objetiva um ponto em comum: garan-

tia de bom atendimento e eficácia do serviço público.

Mas para que isso possa se concretizar, a prefeita Cláudia Regina precisa foca-lizar o servidor público. E será nesse sentido que as ações passarão a ser desen-volvidas a partir de janeiro. Tanto que o assessor especial da prefeita, Manoel Pereira, afirmou: “os servidores pú-

blicos serão tratados como parceiros de sua obra admi-nistrativa. E as questões do dia a dia serão levantadas e analisadas com transparên-cia, responsabilidade, diálo-go e respeito mútuo.”

“A boa convivência com o servidor acontece à medida que você o trata como parcei-ro. Veja bem: o político que entra para exercer um cargo,

ele tem um prazo definido; quatro anos e pode renovar o mandato por mais quatro anos. O servidor é diferente; ele tem a vida dele no serviço público. Observe, então, que o servidor é um parceiro de quem assume um cargo”, fri-sou o assessor especial.

E ele acrescentou: “por-tanto, o servidor deve ser tra-tado como parceiro. Segundo,

o gestor precisa ter diálogo para discutir com o servidor o dia a dia do serviço público. E isso é possível a partir do respeito mútuo. Nunca o con-tato com a pessoa, que seja com respeito e diálogo, você cria conflitos insuperáveis. Pode ocorrer questões confli-tantes, mas sempre há espa-ço para se discutir em busca do entendimento.”

Servidor terá papel importante na administração

Os servidores públicos municipais não terão papel secundário na administração que se inicia neste 1º de janeiro. Além do elo entre ações públicas e população, eles serão parceiros da prefeita Cláudia Regina (DEM).

Para a execução das ações previstas no plano de governo defendido nas ruas, durante a campanha eleito-ral passada, a prefeita Cláu-dia Regina montou um se-cretariado que reúne as qualidades técnicas ineren-tes à cada área. A equipe de auxiliares, tão logo a prefei-ta anunciou quem iria par-ticipar do seu governo, pas-sou por um curso de capaci-tação/qualificação ministra-do por técnicos da empresa Falconi Consultores de Re-sultado.

Nesse curso, que ocorreu por dois dias no mês, a equi-pe de Cláudia Regina foi in-formada sobre as mudanças que foram feitas no organo-grama administrativo, bem como as prioridades e o mo-delo de gestão que será pos-to em prática a partir de agora.

A prefeita Cláudia Regi-na, além de priorizar aspec-tos técnicos, anunciou uma equipe que contempla o lado político. E, nesse conjunto envolvendo valores técnicos e políticos, o novo governo que começa hoje se apre-

Secretariado une aspectos técnicos e políticos

senta com a responsabili-dade de sequenciar um tra-

balho que vem sendo exe-cutado ao longo de 20 anos

e o qual começou em 1989, quando a médica Rosalba

Ciarlini assumiu a Prefeitu-ra de Mossoró. Veja quem

são os auxiliares de Cláudia Regina no infográfico.

Editoria de Arte: Neto Silva

Editoria de Arte: Neto Silva

Mossoró para todos

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8 Terça-feira, 1º de janeiro de 2013

Nesse contexto, estão in-seridos o chamado “choque de gestão” e o planejamento da cidade para os próximos 20 anos.

A Falconi chegou creden-ciada pelo sucesso do traba-lho realizado em Minas Ge-rais, no governo Aécio Neves (PSDB); em Pernambuco, na gestão do governador Edu-ardo Campos (PSB), e em grandes empresas da inicia-tiva privada. Para aceitar o desafio em Mossoró, a Falco-

Para os próximos 20 anosUm gestor não pode pensar apenas no presente; é preciso ter olhar – também – para o futuro. Assim, a prefeita Cláudia Regina se antecipou ao convidar a Falconi Consultores de Resultados para elaborar o projeto de Mossoró de hoje e do futuro. ni apostou na determinação

de Cláudia Regina em im-plantar um novo modelo de administração.

“Vamos seguir a orienta-ção da Falconi e adotar as medidas que forem defini-das. Pois essa é uma das con-dições que a empresa apre-sentou para trabalhar a nos-sa gestão”, afirma Cláudia. “Se não fosse para implantar o projeto da Falconi, não se justificaria a contratação da empresa”, ressalta.

A primeira etapa do tra-balho da Falconi já foi con-cluída. A empresa elaborou

o projeto de gestão, com ba-se nas informações repassa-das pela equipe de transição de governo. O novo organo-grama da Prefeitura de Mos-soró sugere uma máquina enxuta, com a extinção de 16 gerências executivas e a re-dução de uma secretaria (de 11 para 10). Por gravidade, o Município poderá reduzir o número de cargos em comis-são, os chamados DAS, dimi-nuindo as despesas com pes-soal, sem prejudicar o fun-cionamento da máquina.

A segunda etapa do pro-jeto, também concluída, foi a

preparação do secretariado para o novo modelo de ges-tão, através de um seminário. Os técnicos da Falconi apre-sentaram o organograma da Prefeitura e mostraram como a máquina deve funcionar.

A terceira etapa é a mais importante, uma vez que – em prática – consolidará o projeto elaborado pela Fal-coni. Trata-se do planeja-mento da Mossoró do futuro. A empresa vai orientar a ges-tão de Cláudia Regina a con-duzir a cidade para os próxi-mos 20 anos, com projetos estruturantes, que serão

viabilizados a partir do bom funcionamento da máquina administrativa.

O conceito de bom fun-cionamento da estrutura pública municipal é fincado em pontos importantes co-mo: a valorização do servidor público, tratando a categoria como parceira; o fortaleci-mento da máquina arreca-dadora, sem a necessidade de impor arrocho fiscal; e o controle da máquina pela prefeita Cláudia Regina.

O assessor especial do governo, Manoel Pereira, passa a receita: “É preciso

que os sistemas sejam inte-grados, dialoguem entre si. A arrecadação deve falar com as despesas. O secretá-rio da Administração precisa estar permanentemente on-line com seus relatórios em ligação direta com o secre-tário de Planejamento. Que a política orçamentária fi-nanceira seja do conheci-mento de todos. E que possa ter no gabinete da prefeita o que nós chamamos de sala de situação, com painéis e informações atualizados re-tratando a situação da Pre-feitura de forma geral.”

Mossoró para todos

Carlos Costa

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9Terça-feira, 1º de janeiro de 2013

www.proel.com.br | 84 - 3312-4800

15 anos

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15 anosVEJA O QUE FAZ A PROEL SER HÁ

REFERÊNCIA EMCREDIBILIDADE.

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É possível ‘azeitar’ a máquina sem arrocho fiscal

A Secretaria da Fazenda terá papel decisivo para o sucesso da gestão que está iniciando. O principal desafio será aumentar arrecadação própria do Município, sem promover arrocho fiscal.

Para isso, precisa fortale-cer a máquina arrecadadora, como meio de alcançar seto-res que não recolhem ao erá-rio como deveriam.

É possível crescer dentro de um critério de justiça tri-butária, tendo efetivamente uma política mais eficiente. A prefeita Cláudia Regina já deixou claro que o contribuin-te não sofrerá no bolso, já que a modernização da máquina vai atingir setores que podem e devem pagar seus impostos corretamente.

O Município, por exemplo, pode aumentar sua receita com o Imposto Sobre Serviço (ISS), que não é fiscalizado como deveria. Esse setor é de vital importância, tendo em vista a sua força na economia local. No entanto, a Prefeitura ainda arrecada pouco.

Também é imprescindível processar melhor o Imposto sobre a Transmissão de Bens

Imóveis (ITBI). A cidade tem um mercado imobiliário bas-tante agressivo. A venda de imóveis, a construção de con-domínios e outras obras da construção civil tornaram o setor bastante promissor. No entanto, até aqui, o Município não arrecada do ITBI como deveria.

A Secretaria da Fazenda deve, ainda, aumentar o re-colhimento inerente às ativi-dades de profissionais libe-rais, prestadores de serviços, entre outros.

Em relação ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), não haverá mudança, mas sim, uma revisão cadas-tral, coisa que não é feita há algum tempo. A planta de valores dos imóveis precisa ser atualizada.

O aumento da arrecada-ção própria torna-se ainda mais necessário em virtude do “arrocho” promovido pelo Governo Federal, que adotou medidas para enfrentar a cri-se na economia mundial, transferindo o ônus para es-tados e municípios. Mossoró foi atingida com a queda no repasse do Fundo de Partici-pação do Município (FPM). Também perdeu receita de ICMS e de outras transferên-cias oriundas da arrecadação de impostos da União.

Mossoró para todos

Marcos Garcia

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10 Terça-feira, 1º de janeiro de 2013

Uma cidade com desafios de mobilidade

O gestor de uma cidade em constante crescimento enfrenta dois grandes desafios: planejar as estratégias para se manter atraente, na mesma medida em que deve sanar os problemas internos frutos do crescimento; mobilidade urbana é um desses pontos

O crescimento de Mosso-ró é notório e está visível pra-ticamente em toda a cidade, seja pelos equipamentos que evidenciam sua pujança, co-mo a chegada de grandes conglomerados de empresas, ou ainda pelo alargamento da cidade, que começa a ganhar habitação em novas áreas.

E, como em toda cidade que passa por um rápido pro-cesso de desenvolvimento, Mossoró também desponta novas demandas de proble-mas que exigem agilidade e amplos projetos estruturan-tes por parte do poder públi-co. O ponto inicial é o plane-jamento de ações que passam pela mobilidade urbana, obras estruturantes, sobre-tudo, com foco no desenvol-vimento social.

A prefeita eleita Cláudia Regina chega hoje à chefia do executivo municipal com uma realidade desafiadora: não deixar esse crescimento frear. Para isso, o Programa de Governo da democrata traz propostas ousadas para um cronograma de apenas quatro anos. Um pacote de investimentos que exige, igualmente, competência técnica para vencer os desa-fios e muita articulação polí-tica para angariar gordas fa-tias de recursos junto ao Go-verno Federal.

O novo governo começa efetivamente hoje. Mas pra-ticamente desde que o resul-tado das urnas foi conhecido, que Cláudia Regina vem dan-do os primeiros passos de atuação rumo a sua gestão. Em meados de novembro, o Governo Federal reuniu pre-feitos eleitos das cinquenta cidades de médio porte con-sideradas estratégicas para o desenvolvimento do País e apresentou um pacote de in-vestimento através do Pro-

grama de Aceleração do Crescimento (PAC).

O Programa é a maior ini-ciativa de investimento em infraestrutura do Brasil. No caso da reunião com os novos prefeitos, foram apresenta-das as estratégias de conces-são para as obras de Mobili-dade Urbana, batizadas de PAC-2. Cláudia Regina levou na pasta os projetos de novas vias e ampliação de outras que já haviam sido anuncia-das durante a campanha elei-toral.

A democrata se sentou à mesa com o ministro das Ci-dades, Aguinaldo Ribeiro, com a ministra de Planeja-

mento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, e com Ideli Salvatti, da Secretaria de Re-lações Institucionais. Umas semana depois de cumprir agenda na capital federal, Cláudia Regina voltou a Mos-soró depois de assegurar a inclusão de três importantes projetos.

O maior deles é o da Ave-nida Universitária, que vai ligar o conjunto Vingt Rosado à BR-304, na região do bairro Dom Jaime Câmara; e do pro-longamento da Avenida Rio Branco, já iniciado na gestão da prefeita Fafá Rosado. Os dois projetos vão melhorar consideravelmente a mobili-

dade dos mossoroenses que passam por estas regiões dia-riamente.

Com o ligamento do bair-ro Dom Jaime Câmara ao conjunto Vingt Rosado, o flu-xo que acaba desaguando na Avenida Francisco Mota, em frente à Universidade Federal Rural do Semiárido (UFER-SA), será desviado, reduzindo a possibilidade de acidentes naquela área.

“Esta avenida vai sair do Vingt Rosado, passando pela Uern, Ufersa e IFRN, termi-nando na BR-304, na saída para Natal, no Dom Jaime Câmara”, explicou o secretá-rio Alexandre Lopes, que já

esteve à frente da pasta na gestão anterior e é um dos que será aproveitado por Cláudia Regina. A grandeza da obra está no montante de recursos solicitados, algo su-perior a 43,5 milhões de re-ais.

A Avenida Rio Branco também entrou no leque de solicitações. Nesse caso, o projeto visa ao prolongamen-to da via, que deve começar na Avenida Coelho Neto, se-guindo em direção ao bairro Belo Horizonte, terminando nas proximidades do Cemité-rio Novo, na BR-304. O Go-verno Federal deverá finan-ciar mais de 10 milhões de

reais. O prolongamento de-verá ser responsável pela hu-manização e urbanização do eixo sul da Avenida Rio Bran-co.

“São duas obras impor-tantes para a cidade e que vão reduzir, e muito, os proble-mas que enfrentamos na questão da mobilidade urba-na. Defendemos a importân-cia destes projetos e conse-guimos o apoio do Governo Federal”, argumenta a nova prefeita.

Uma gestão que deverá rasgar a cidade entre os sen-tidos Norte/Sul, Leste/Oeste. Além desses maiores, outros trechos da cidade também deverão receber interven-ção. O programa de governo da coligação formada entre o DEM e o PMDB, também prevê a articulação com o Governo Estadual para via-bilizar a pavimentação da Estrada da Alagoinha; dupli-cação da Avenida Jorge Co-elho de Andrade, no Bairro Costa e Silva e ainda a elabo-ração do projeto da Estrada do Sal, que irá interligar a BR-110 a BR-304.

No tocante à Mobilidade Urbana, Mossoró espera uma gestão que não se preocupe apenas com altos pacotes de investimentos para rasgar a cidade, mas que também ali-nhe as políticas públicas às novas tendências vividas em grandes centros urbanos. Nesse sentido, também está nas estratégias prometidas pela nova prefeita obras para assegurar a construção de ciclovias em todos os gran-des projetos de intervenção viária.

A Calçada Cidadã também é um ponto que faz frente às novas exigências urbanas. Além de mobilidade, o pro-grama abarca também a pro-moção de mais cidadania pa-ra as pessoas portadoras de alguma deficiência física. “Vamos levar mais acessibili-dade para o Centro da cidade”, promete Cláudia Regina.

Os dois projetos vão melhorar consideravelmente a mobilidade dos mossoroenses que passam por estas regiões diariamente"

Mossoró para todos

Editoria de Arte: Neto Silva

Editoria de Arte: Neto Silva

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11Terça-feira, 1º de janeiro de 2013

Os mossoroenses viram a sua cidade simplesmente dar um salto de desenvolvimen-to em menos de duas déca-das. O crescimento econômi-co se tornou uma realidade na cidade graças a um plane-jamento de longo prazo que somou estratégias de atração das empresas com desenvol-vimento social: foi preciso tornar a cidade atraente para garantir a sustentabilidade do empresariado na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte.

Porém, junto com essa pujança veio agregada novas demandas que exigem do poder público uma atenção redobrada, a fim de não dei-xar frear o alargamento eco-nômico que garante o cresci-mento de Mossoró.

Como exemplos dessas novas demandas estão no debate público questões re-lacionadas ao Aeroporto Dix-sept Rosado, localizado no bairro Aeroporto; o Estádio Manoel Leonardo Nogueira, popularmente conhecido co-mo Nogueirão, construído no coração da cidade, entre o Centro e o bairro Nova Bethâ-nia, e o Rio Apodi-Mossoró, que corta a cidade pelo centro comercial.

Três importantes equipa-mentos urbanos que corri-queiramente ganham as pautas de discussão tanto da opinião pública quanto dos técnicos que buscam cons-tantemente uma saída viável – e rápido – para solucionar os problemas inerentes a ca-

Gestão com a voz de todosA grande diferença da gestão de Cláudia Regina parece passar diretamente pela colaboração popular no debate de grandes problemas da cidade. Ainda na campanha eleitoral, a nova prefeita já reiterava o compromisso de criar um Fórum de Discussão para, com a população, encontrar uma saída para problemas como o Aeroporto, o Estádio Nogueirão e o Rio Apodi-Mossoró

da um deles.Durante a campanha

eleitoral, Cláudia Regina (DEM), por inúmeras vezes, reiterou o compromisso de tornar os três fatos em uma ampla discussão constante em Mossoró através de um grande Fórum de Debates. Ela sugere a necessidade da criação de um Fórum que envolva vários segmentos representativos da socieda-de como forma de evitar que as discussões só venham à

tona em determinados perí-odos e, assim, acabem não ganhando deliberações im-portantes.

“São pontos estratégicos para o desenvolvimento da cidade em diversas áreas. Você tem o Estádio Noguei-rão que oferece a Mossoró opções de entretenimento, esporte e lazer, além da ge-ração de renda. Esse último ponto também é comum ao Aeroporto da cidade que nos últimos anos enfrentou pas-

sos importantes, às vezes, na ativa e, em outros momen-tos, infelizmente, interdita-do. Reconhecemos a impor-tância estratégica do Aero-porto não só para Mossoró, mas para toda a região do Oeste. Já o Rio Apodi-Mos-soró é outro que só entra na pauta de tempos em tempos. Precisamos encontrar uma solução que parta de um am-plo debate público”, justifica a nova chefe do Executivo municipal.

A ideia é que o Fórum se-ja institucionalizado de for-ma a contar com a colabora-ção de vários segmentos re-presentativos da sociedade, sobretudo das instituições relacionadas a cada um dos pontos, e se desenvolva em período contínuo a fim de traçar os desafios e, mais que isso, buscar a solução junta-mente com o poder público. Ainda não se sabe ao certo a qual instância do organogra-ma municipal o Fórum esta-

rá vinculado. Mas “queremos que os primeiros passos do Fórum sejam dados ainda neste primeiro ano de Gover-no para acabar com a história de que o Nogueirão, o Aero-porto e o Rio só sejam discu-tidos em períodos eleitorais ou em pouquíssimas épocas do ano”, garante Cláudia Re-gina.

RIoA importância de Mosso-

ró está refletida no Rio Gran-de do Norte e, consequente-mente, com mais força na Região Oeste do Estado, na qual se porta como polo.

E a Bacia Hidrográfica do Rio Apodi-Mossoró é uma espécie de elo entre as cida-des. Em Mossoró, o Rio ga-nha uma pauta importante por cortar o centro urbano da cidade e, assim, eviden-ciar os problemas.

É o segundo maior rio potiguar, com cerca de 210 quilômetros de extensão. Nasce na Serra de Luís Go-mes, passa pelos municípios localizados na chapada do Apodi e, depois de banhar a cidade de Mossoró, deságua no Oceano Atlântico, entre os municípios de Grossos e Areia Branca, onde se situ-am grandes salinas. Na mar-gem direita, o rio Mossoró tem como afluentes os rios Carmo-Upanema, Umari e Pitombeira; na margem es-querda, os rios Apodi, Ta-puio, Grande e Bom Sucesso. O rio Mossoró só mantém sua perenização no baixo-curso. É alimentado por fon-tes d'água que escorrem das partes altas da chapada do Apodi e por pequenas bar-ragens construídas em seu leito, já nas proximidades de Mossoró. A essas, outras du-as maiores hoje se acrescen-tam, aumentando a neces-sária disponibilidade d'água para o consumo e para a agri-cultura na região.

Entre as principais pro-blemáticas, estão a despo-luição e manutenção susten-tável do leito. “Enfrentamos problemas como toda cidade que não para de crescer. No entanto, nosso desafio é ali-nhar as questões ambientais de forma a dar sustentabili-dade ao rio e, assim, garan-tir o desenvolvimento am-biental e social de Mossoró”, argumenta a nova prefeita que alerta: “essa é uma dis-cussão que não para e nem deve ficar só em Mossoró. Temos que fazer uma frente e convocar todas as cidades envolvidas para, juntos, dis-cutirmos as soluções”.

Nosso desafio é alinhar as questões ambientais de forma a dar sustentabilidade ao rio e, assim, garantir o desenvolvimento ambiental e social de Mossoró"

Mossoró para todos

Carlos Costa

Page 12: Mossoró para todos

12 Terça-feira, 1º de janeiro de 2013

As atividades aviatórias da cidade foram fruto da ini-ciativa política de Jerônimo Dix-sept Rosado Maia, um dos sócios fundadores do Ae-ro Clube e, em homenagem póstuma, recebeu título de patrono e dando nome ao mesmo.

Mais recentemente, o funcionamento do Aeroporto viu-se em constante abre e fecha as portas. Depois de anos fechada, a pista chegou a receber voos comerciais diariamente depois de um acordo firmado com uma companhia regional, mas a realidade durou pouco tem-po. Em maio de 2008, a In-

fraero suspendeu voos notur-nos de médio e grande porte no aeroporto devido à falta de segurança e a vários proble-mas estruturais. Foi reaber-ta em agosto de 2011, tam-bém por pouco tempo, e ago-ra luta para adequar-se às exigências da Agência Nacio-nal de Aviação Civil (ANAC), que emitiu um relatório apontando complicações es-truturais e de localização, devido à proximidade com a área urbana.

A última boa notícia, no entanto, é que o Governo Fe-deral anunciou um gigantes-co pacote de investimento para o setor, sobretudo, nas cidades de médio porte do país. Mossoró, com o Aero-porto Dix-sept Rosado, e a cidade de Caicó deverão ser contempladas.

NOGUEIRÃOO Estádio Nogueirão está

localizado na Avenida João da Escóssia, mas precisamente no bairro Nova Betânia. É considerada a maior arena desportiva de Mossoró com condições para receber par-tidas dos times da cidade, mas também do Campeonato Potiguar, da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro.

Entregue à população em junho de 1967, o Nogueirão é de propriedade da Liga Des-portiva Mossoroense. Inicial-mente, foi construído para substituir o velho campo da Rua Benjamim Constant, no bairro Doze Anos, onde hoje funciona o Serviço Social da Indústria (SESI) e eram dis-putados os jogos do campeo-nato mossoroense.

O primeiro jogo foi dispu-

tado em um amistoso entre a Seleção Mossoroense e o Ce-ará Sporting Club, com vitó-ria de 2x0 para o time visitan-te. A estrutura, inicialmente, contava com capacidade para acomodar até 25 mil espec-tadores. Porém, com o des-gaste natural do tempo e o pouco investimento na ma-nutenção, os órgãos de segu-rança reduziram a capacida-de gradativamente. Foi assim nos anos 90, quando a capa-cidade não podia ultrapassar Esse montante, no entanto, foi reduzido para 18 mil. Já no início dos anos 2004, outra queda reduziu o público para nove mil e, atualmente, não pode passar dos oito espec-tadores.

Durante mais de quatro décadas, o Estádio Nogueirão foi palco de grandes shows

musicais e, obviamente, de clássicos do futebol, como o amistoso entre o time carioca Flamengo e o Baraúnas. A arquibancada lotada, com mais de 18 mil pagantes, viu o Flamengo voltar para casa com a vitória de 3 a 0 em cima do Baraúnas.

Porém, já no início deste novo século, a Direção da Li-ga teve de enfrentar sérias crises com as constantes in-terdições de órgãos de segu-rança que apontavam a ne-cessidade de adequação. Devido a isso, em 2004 teve início a que pode ser conside-rada a maior reforma da es-trutura, ainda sem ter termi-nado completamente. Outra grande crise é a queda no nú-mero de pagantes para assis-tir às partidas que tem sido cada vez menor. Em 2011, a

Entre os pontos de discussão da nova gestão municipal não podia deixar de faltar o Aeroporto Dix-Sept Rosado, o único da região Oeste do Rio Grande do Norte, sob o comando do Departamento de Estradas de Rodagem do RN (DER-RN).

grande estrutura chegou a abrir as portas para plateia formada com pouco mais de 500 pagantes.

Hoje, com sérios proble-mas de sustentabilidade, as discussões para “salvar” o Nogueirão passam direta-mente pela gestão municipal, mas também pelas esferas do Governo do Estado e Governo Federal. Recentemente, a go-vernadora Rosalba Ciarlini apresentou a proposta de um pacote de 40 milhões de reais para recuperar, definitiva-mente, toda a estrutura.

Centro de grandes polêmi-cas, o Estádio Nogueirão é de-fendido pela nova prefeita como um dos principais pontos de discussão dentro da propos-ta do Fórum. “É um espaço importante dentro da arquite-tura de Mossoró e merece es-pecial discussão para recupe-rarmos a sua viabilidade. No entanto, a grandiosidade des-se patrimônio exige que firme-mos parcerias e é em busca disso que vamos caminhar”, defende Cláudia Regina.

Cidade na rota dos voos

Mossoró para todos

Carlos Costa

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13Terça-feira, 1º de janeiro de 2013

Mossoró é uma das cida-des que mais crescem no Bra-sil, de acordo com pesquisa do Instituto de Pesquisa Eco-nômica Aplicada (IPEA), mas se o desenvolvimento garan-te emprego e melhor quali-dade de vida, traz também novas patologias, como a cri-minalidade que tem alcança-do pontos muito altos para os padrões da cidade oestana.

Muito embora a seguran-ça pública seja responsabili-dade especial dos governos Estadual e Federal, os muni-cípios podem atuar nesse se-tor, principalmente por en-tender que a segurança tam-bém está ligada a setores como saúde, educação, assis-tência social e infraestrutura. Essa atuação também pode ocorrer através de projetos ou de parcerias com instituições públicas ou privadas.

De acordo com a gestão da prefeita Cláudia Regina, é preciso estruturar uma ativi-dade em rede que envolva as polícias e muitas outras ins-tituições em um trabalho ra-cional, no qual os esforços individuais possam comple-mentar o trabalho dos de-mais, atribuindo o protago-nismo dessas ações à própria

O novo governo pretende discutir com a sociedade e apresentar novas ações para o fortalecimento dos setores de segurança, promovendo mais qualidade de vida para as famílias

Investindo numa Mossoró mais seguracomunidade.

Alguns municípios brasi-leiros têm implantado medi-das pioneiras, como a criação de um Fundo Municipal de Segurança Pública, pelo qual a Prefeitura e a iniciativa pri-vada contribuem e cuja arre-cadação é direcionada para as ações de caráter preventivo e repressivo.

Para Mossoró, o governo Cláudia Regina tem como metas discutir com a socieda-de a regulamentação da Guarda Civil Municipal (GCM), a ampliação do quadro de pessoal e aparelhamento, garantindo melhores condi-ções de combate à violência urbana e rural contra pessoas e o patrimônio público.

Outras ações previstas são a ampliação do programa de manutenção da ilumina-ção pública e criar sistema de monitoramento à distância, por meio do uso de câmeras de vídeo e outros equipamen-tos. Essa medida já tem dado resultados através do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP), programa implantado pelo Governo do Estado, que fun-ciona nas dependências do 2º Batalhão de Polícia Militar e recebe em sua central eletrô-nica todas as imagens gera-das pelas câmeras que estão posicionadas nas áreas de risco (maior incidência de cri-minalidade) e nas regiões do centro urbano.

Essas ações serão o com-plemento do que já está em andamento e funcionarão de forma integrada com as for-ças estaduais e nacionais, possibilitando mais agilidade na segurança da cidade.

O governo Cláudia Regina tem como metas discutir com a sociedade a regulamentação da Guarda Civil Municipal (GCM), a ampliação do quadro de pessoal e seu aparelhamento.!

Mossoró para todos

Marcos Garcia

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16 Terça-feira, 1º de janeiro de 2013

O Nordeste vive uma das piores secas dos últimos 50 anos. A situação é grave e preocupa todo mundo. Em Mossoró não é diferente, a sorte são as ações desenvol-vidas através dos governos que minimizam essa situa-ção tão séria e antiga.

O Programa de Desenvol-vimento Rural e Recursos Hídricos do governo Cláudia Regina articula um conjunto de ações intersetoriais das áreas de agricultura, comer-cialização, recursos hídricos, capacitação para o trabalho e disponibilização de tecno-logias, infraestrutura e ser-viços sociais para valorizar o homem do campo e modifi-car o quadro de tristeza pro-vocado pela estiagem.

Zona rural mais forte e mais produtiva

Ações para o homem do campo preveem o fortalecimento da produção e da criação de linhas de crédito específicas, além de ampliação da assistência técnica

De acordo com a propos-ta, no primeiro semestre de 2013 será realizado o “Cen-so Rural” para diagnóstico das demandas e necessida-des da zona rural. Além dis-so, será implantada uma série de medidas para redu-zir o sofrimento do trabalha-dor do campo, uma delas é a ampliação do programa Se-mear com o fornecimento de insumos necessários à reali-zação de corte de terra, aten-dendo a meta de seis mil famílias atendidas.

Outra ação importante é fortalecer a Festa do Bode, maior evento de caprinovi-nocultura do Rio Grande do Norte. O evento reúne cria-dores de toda a região, for-talecendo a pecuária. Na

mesma linha, está prevista valorização de artistas da zona rural através de ativi-dades artístico-culturais na feira. Ainda para a pecuária, serão desenvolvidas ações continuadas de prevenção da febre aftosa, a exemplo da campanha de vacinação de rebanhos que acontece em todo o Estado.

O novo governo pretende ainda realizar a Caravana da Cidadania na zona rural com a oferta de serviços de saúde, assistência social, educação, cultura, lazer, meio ambien-te e trabalho, além de socia-lizar novas técnicas de prá-ticas agrícolas. Isso sem falar no fortalecimento e amplia-ção da infraestrutura e da qualidade dos serviços de

saúde e educação da zona rural.

A regularização da distri-buição de títulos para as fa-mílias mais humildes é outro ponto no plano de governo de Cláudia Regina. A inten-ção é fazer parceria com o Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Regularização Fundiária, pa-ra que o homem do campo possa adquirir o documento de sua propriedade.

ASSISTêNcIA TécNIcA E fINANcIAmENToSPara o homem do campo

não basta a terra e a vontade de trabalhar. Ele precisa dos incentivos, como os finan-ciamentos bancários que lhe permitem ampliar sua pro-

dução ou seu rebanho e, com isso, garantir renda e sus-tentação da terra e da famí-lia. Essa medida foi uma das ações lembradas pela prefei-ta Cláudia Regina na elabo-ração de seu plano de gover-no. A intenção é criar linhas específicas de crédito e fi-nanciamento (PRODEM-FIN e PRODEM-CRED), que atenderão os trabalhadores individuais, cooperativas e associações.

O estimular cooperati-vismo é outra medida que deve gerar bons resultados. A proposta é regularizar to-das as cooperativas, reali-zando treinamentos técnicos dos cooperados, criando es-paços físicos e oferecendo outros incentivos. Junto a

Garantir água para o ho-mem do campo, ainda mais num período de seca, é fun-damental e urgente, mas não é uma tarefa fácil. Num lugar onde o trabalho é a terra, não adianta ter água apenas pa-ra beber, é preciso que ela também chegue para a pro-dução. Uma das medidas do governo Cláudia Regina é

perfurar 36 poços artesianos públicos de até 200 metros de profundidade no período de seu governo. Também pretende construir açudes, barreiros e barragens sub-terrâneas para ficar mais fácil o cultivo da agricultura familiar.

Para não faltar água na torneira, será ampliada em

Água para o homem do campo

isso, o novo governo preten-de criar um Centro de Apren-dizagem em Práticas Agríco-las, possibilitando aos traba-lhadores a capacitação por meio do Programa de Forma-ção, Qualificação e Capacita-ção Profissional.

Nada disso funciona sem assessoria técnica, por esse motivo foi colocada a amplia-ção da assessoria técnica rural com a criação do cargo de Agente Técnico Rural. Es-ses profissionais serão esco-lhidos através de concurso público e terão como objeti-vo fortalecer a agricultura familiar a partir da orienta-ção dos serviços, como a pro-dução sustentável, a partir da criação do Centro de Re-ferência da Produção Orgâ-nica.

Outra medida que com-plementa tudo o que já foi proposto será a criação do Prêmio de Tecnologia Apli-cada às Práticas Agrícolas, que incentivará as institui-ções e pessoas físicas a de-senvolverem práticas que resultem em melhorias nas atividades produtivas agrí-colas.

Gildo Bento

60% a cobertura do sistema de adutoras do município e em 50% o número de dessa-linizadores, passando dos atuais 50 para 75 aparelhos. Além disso, serão adquiridos outros dois caminhões-pipa para o transporte de água potável e atendimento exclu-sivo da zona rural.

Também está prevista a implantação do programa de saneamento rural, com in-centivo a tecnologias de reu-so de água para produção de forragens para o rebanho, além do reflorestamento e arborização das comunida-des.

Mossoró para todos

Page 17: Mossoró para todos

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Palácio Rodolfo FernandesRua: Idalino de Oliveira, S/N / Centro - CEP: 59600-690 - Mossoró / Rio Grande do Norte

Fone: (84) 3316-2600 / Fax: (84) 3316-4517 - CNPJ: 08.208.597/0001-76

Trabalhando para sua vida melhorar

NOVA CAMÂRAMUNICIPAL DE MOSSORÓ

www.cmm.rn.gov.br

17Terça-feira, 1º de janeiro de 2013

Mais de 21 mil alunos da rede municipal de ensino vão às aulas todo dia em Mossoró. São oito mil na educação infantil e 13 mil no ensino fundamental e na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA). A rede é formada por 37 Uni-

Educação para todosNa segunda maior cidade do Rio Grande do Norte, investir na educação básica é garantir um futuro de qualidade para as novas gerações e evitar problemas crônicos da modernidade

dades de Educação Infantil (UEIs), sendo 35 na zona ur-bana e duas na zona rural. Para a oferta do ensino fun-damental, são 61 escolas, sendo 32 na zona urbana e 29 na zona rural. Integra ainda o sistema municipal de educação, o Centro de Apoio ao Deficiente Visual (CADV), o Portal do Saber, que oferece serviço de infor-mação e pesquisa aberto para a comunidade, e a In-dústria do Conhecimento, com a oferta de biblioteca virtual e cursos de informá-tica e de formação para a sociedade.

O crescimento da rede foi acompanhado pelo aumento da frota de transporte esco-lar, laboratórios e novas es-tratégias de gestão como planejamento estratégico institucionalizado, Lei de Responsabilidade Educacio-nal, Prêmio Escola de Quali-dade, Escola Integral, pro-cesso de formação continu-

ada e qualificação dos pro-fessores e pessoal de apoio, introdução no currículo es-colar de temas transversais, expansão e qualificação do Atendimento Educacional Especializado (AEE).

Todas essas ações pro-movem importantes saltos na política municipal de educação que se refletem na evolução dos indicadores educacionais. Órgãos e ins-titutos nacionais e interna-cionais atestam, por meio de metodologias de avaliação de desempenho, que o Sis-tema Municipal de Ensino promoveu nos últimos sete anos, uma importante me-lhoria na qualidade da ges-tão e do rendimento escolar. Contudo, há necessidade de expansão da infraestrutura física e de concurso para in-gresso de novos profissio-nais da educação, além dos demais objetivos e ações propostos por esse novo go-verno. (continua)

Números

21 8 13mil alunos matriculados na rede básica

mil somente na educação infantil

mil no ensino fundamental e EJA

)

Mossoró para todos

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18 Terça-feira, 1º de janeiro de 2013

Não há futuro sem edu-cação. Por isso, ampliar as vagas do ensino fundamen-tal e garantir a permanência de crianças e jovens na rede de ensino é um desafio mo-derno para qualquer gestor. A prefeita Cláudia Regina sabe o tamanho desse desa-fio, por isso, se cercou de vários cuidados para garan-tir o acesso e o incentivo à educação básica. São várias as propostas, mas entre elas três se destacam pela gran-diosidade do compromisso.

Investir na infraestrutu-ra das escolas está no plano de governo da nova prefeita, mas a construção de novas sedes educacionais mostra que, numa das cidades que mais crescem no país, é pre-ciso pensar no futuro. Assim, um dos eixos do plano de go-verno de Cláudia Regina é a construção de 10 creches para a Educação Infantil, priorizando o atendimento em tempo integral. Essa me-dida beneficiará uma grande parcela da população que precisa desses espaços não apenas para investir na for-mação de seus filhos, mas para que eles também pos-sam ter tempo para traba-lhar.

Ainda nesse eixo, a nova gestão quer instalar, em par-ceria com instituições de ensino superior e científico, uma unidade “Escola da Ci-

ência” para oferecer educa-ção científica no contraturno escolar para crianças e ado-lescentes que estejam cur-sando do 6º ao 9º ano, e con-tribuir para a formação con-tinuada de professores que atuam no ensino das ciên-cias, nas áreas de ciência e tecnologia, robótica, quími-ca, biologia, física, meio am-biente, ciências e arte. Além disso, será implantado um sistema integrado de gestão que garanta atendimento de saúde e desenvolvimento social para as crianças e as famílias.

Numa outra ponta do pro-grama de governo, a admi-nistração Cláudia Regina anunciou a construção de cinco escolas de ensino fun-damental, contemplando as comunidades rurais de Bar-rinha e Lajedo e, na zona urbana, os bairros Barrocas, Aeroporto e Liberdade. Tam-bém está prevista a amplia-ção da oferta de educação de jovens e adultos na zona ru-ral, reduzindo a distância desse grupo com a educa-ção.

A prefeita Cláudia Regina garante que 30% de toda a arrecadação será destinado aos setores de educação que incluem ainda o incentivo à juventude no esporte, nas novas tecnologias e na busca pelo desenvolvimento pro-fissional.

Garantir o investimento de 30% da receita para a educação e construir outras 10 unidades escolares na educação. Essas são a primeiras ações da prefeita Cláudia Regina para a educação.

Mais vagase maisincentivos

Mossoró para todos

Divulgação

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19Terça-feira, 1º de janeiro de 2013

A prefeita Cláudia Regina quer construir novas escolas e ampliar o programa Bolsa Aluno de distribuição de renda, para garantir a permanência do estudante em sala de aula

A educação integral é o futuro e foi responsável pe-lo desenvolvimento de vá-rios países considerados de “primeiro mundo”. Em Mossoró, 30 escolas desen-volvem essa modalidade educacional, que visa pro-mover ações para melhorar o ambiente escolar e forta-lecimento do ensino com educação em dois turnos.

O programa aumenta a oferta educativa por meio de atividades optativas, agrupadas em áreas como acompanhamento pedagó-gico, cultura e artes, espor-te e lazer, direitos huma-nos, meio ambiente, cultu-ra digital, educomunicação, prevenção e promoção da saúde, educação científica e econômica.

Educação em tempo integral

O programa “Bolsa Alu-no” é uma das iniciativas mais ambiciosas dessa nova gestão. Não se trata apenas de um programa de distri-buição de renda, mas uma forma de o Município poder acompanhar seus alunos do ensino fundamental até a universidade. Chamado de “Programa Municipal de Complementação da Renda Familiar para apoio ao Edu-cando”, o Bolsa Aluno tem como objetivo premiar, com auxílio financeiro, os alunos com bom desempenho esco-lar. A ideia é incentivar os alunos a melhorarem suas atuações dentro do processo de aprendizagem e envolver seus familiares nessa ação.

O programa beneficiará

alunos do 1º ao 9º ano, mas depois o bolsista poderá in-gressar no ensino superior por meio dos benefícios de outra ação: o Pró-Superior. Trata-se de um programa de renúncia fiscal da Prefeitura que concede bolsas de estu-do para o ensino superior a alunos egressos do ensino médio do setor público. Atu-almente, mais de 1.300 alu-nos são atendidos em três universidades de Mossoró.

Agora em 2013, a prefei-ta quer regulamentar, atra-vés de Lei, o programa Bolsa Aluno para que, a partir de 2014, funcione de forma efetiva e com metas muito mais ambiciosas até chegar a três mil famílias até 2016.

Rápidas# Saiba mais)) Não basta investir em infraestrutura e nos alunos,

é preciso cuidar também do corpo docente. A pro-posta de valorização dos trabalhadores em educa-ção começa com a ampliação dos programas de formação continuada e o respeito ao Plano de Car-gos, Carreira e Salário (PCCS). Mas também prevê a qualificação dos professores em nível de mestra-do e doutorado, manter intercâmbio com institui-ção de ensino superior e de pesquisa, incentivar e apoiar a participação de professores e alunos em eventos acadêmicos e científicos e instituir por lei a gestão democrática nas Universidades Educa-cionais.

Bolsa Aluno, a outra base no tripé

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20 Terça-feira, 1º de janeiro de 2013

O programa de governo da prefeita Cláudia Regina apresenta dezenas de ações que contemplam os jovens nas áreas de saúde, educa-ção, desenvolvimento social, trabalho, defesa social e meio ambiente. O novo governo vai ampliar e fortalecer as ações iniciadas no governo Fafá Ro-sado, incorporando elemen-tos que ainda não foram ob-jeto da ação do poder público municipal.

A primeira grande pro-posta é a construção da Praça da Juventude. Um grande empreendimento esportivo e, ao mesmo tempo, um es-paço para convivência comu-nitária, realização de ativida-des culturais, de inclusão digital e de lazer. A ideia é promover o projeto de forma integrada com apoio da co-munidade. Mas isso não é tudo, é apenas o começo de uma série de medidas que vão desde consolidar a política municipal de esporte e lazer até a promoção de debates e a inclusão social.

A partir desse olhar, a no-va prefeita pretende estender ações esportivas por toda a

A educação não se faz apenas em sala de aula. As atividades extracurriculares e esportivas garantem a união do aprendizado com a saúde.

cidade, como a criação das olimpíadas escolares com premiações para os vencedo-res. A iniciativa é simples, mas garante a integração entre os alunos e a valorização das ati-vidades de esporte dentro do currículo escolar. Na mesma linha, a proposta prevê o in-centivo para as atividades desportivas para as pessoas com deficiência, promovendo mais inclusão com o aparelha-mento dos espaços.

Investir no futebol de vár-

zea é outra medida que tam-bém está no plano de ação da Prefeitura. A decisão atende-rá centenas de atletas desco-nhecidos e poderá servir para a revelação de novos craques pela cidade, a exemplo de muitos trabalhos realizados país afora. Mossoró tem uma tradição muito forte de fute-bol amador, com grandes grupos e torneios tradicio-nais que todo o ano realizam verdadeiros eventos em di-versos cantos da cidade.

Outro incentivo que casa com os outros dois últimos citados é a implantação de um programa para formação de escolinha de futebol. Essa é uma ação desejada por mui-tos garotos apaixonados pelo esporte e que só precisam de uma oportunidade para mos-trar o seu talento. Junto a tudo isso, a prefeita Cláudia Regina pretende ainda cons-truir ginásios poliesportivos na rede municipal de ensino, promover o circuito mosso-

roense de futebol amador, apoiar os clubes Potiguar e

Baraúnas, além de implantar o projeto Craque do Futuro.

Juventudeesporte e lazer

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21Terça-feira, 1º de janeiro de 2013

Entra campanha, sai campanha e os moradores da favela do Tranquilim sempre vêm à tona como exemplo para as promessas de mu-dança de vida daquelas 500 famílias que moram na loca-lidade sem, praticamente, quase nenhuma condição: precariedade no forneci-mento de água e luz; escola, posto de saúde e outros equi-pamentos em certa distân-cia.

Na disputa eleitoral des-te ano não foi diferente. Pro-grama eleitoral, discussões na Câmara dos Vereadores, debate e mais promessas para sanar os problemas do Tranquilim, até que a prefei-

ta eleita sinalizou, ainda na campanha, que o assunto será tratado com prioridade nessa nova gestão. Enquan-to vereadora, Cláudia Regina conseguiu aprovação na Câ-mara para liberação emer-gencial de quase 46 milhões de reais para uso em obras de urbanização de vários pontos da cidade, inclusive na favela do Tranquilim e também da Wilson Rosado.

Já depois de eleita, a de-mocrata se reuniu, em Mos-soró, com a superintendên-cia estadual da Caixa Econô-mica e solicitou celeridade no processo de liberação dos recursos. "A construção des-sas casas é mais que a reali-

zação de um sonho para es-sas famílias. Isso significa a dignidade dessas crianças, que contarão, sim, com uma casa, mas também com toda a estrutura necessária para uma vida mais digna", disse Cláudia Regina.

O projeto inclui não ape-nas a construção de casas, mas também a entrega de todos os equipamentos ne-cessários para uma moradia mais digna. A iniciativa ousa-da também irá mudar o nome dos dois conjuntos que pas-sarão a se chamar Jardim das Palmeiras, no caso do Tran-quilim, e a favela do Wilson Rosado será transformada no Jardim das Orquídeas.

Além desses dois proje-tos, o Programa de Governo da prefeita eleita prevê a construção de 4 mil unida-des habitacionais durante os próximos quatro anos. A me-ta será enfrentada através de parcerias com o Governo Fe-deral, sobretudo por meio do Programa “Minha Casa, Mi-nha Vida”.

Cláudia Regina se com-prometeu durante o período da campanha que daria uma atenção especial às questões relacionadas ao servidor pú-blico. Dentro dessa perspec-tiva, está incluída nos gran-des projetos estruturantes a construção do Centro Admi-nistrativo Municipal para

contemplar os órgãos da ad-ministração municipal que ocupam prédios alugados ou cedidos.

A prefeita eleita chega à chefia do Executivo com um programa de governo sólido que mostra continuidade nas ações dos últimos 16 anos. Uma plataforma ousada, com grandes montantes de recursos, que irá exigir de Cláudia Regina não apenas competência técnica para executar as propostas, mas, sobretudo, um manejo polí-tico para costurar parcerias que viabilizem os recursos tanto no setor privado como com as instâncias públicas de governança.

Quatro mil casas em 4 anos

Moradia é um dos maiores desafios das cidades que despontam em crescimento, sobretudo, em dois importantes aspectos: primeiro deles passa pelo enfrentamento à desigualdade social e levar a casa própria para os que ainda moram em situação de desconformidade social. No segundo caso, é acomodar com dignidade e boas condições de moradia os mossoroenses que começam a ocupar novas áreas da cidade.

Mossoró para todos

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22 Terça-feira, 1º de janeiro de 2013

Em pouco mais de 16 anos, Mossoró se tornou não apenas a principal cidade cultural do Rio Grande do Norte, mas uma referência nacional, chegando a con-correr em 2007 ao título de capital nacional da cultura. A transformação da cidade provinciana em cidade-mo-delo começou ainda no go-verno da prefeita Rosalba Ciarlini quando ela deu início às construções do Teatro Mu-nicipal Dix-huit Rosado, o maior teatro público do RN, e do Portal do Saber. Simul-taneamente ela implantou um ambicioso calendário cultural que deu origem ao Mossoró Cidade Junina, no qual está inserido o espetá-culo Chuva de Bala no País de Mossoró e a Festa da Li-berdade, que compreende o Auto da Liberdade, o Cortejo Cultural da Liberdade e o Se-minário Novas Liberdades.

No governo seguinte, a prefeita Fafá Rosado conti-nuou o projeto vitorioso da cultura e instalou a Bibliote-ca Municipal Ney Pontes Du-arte, o Memorial da Resistên-cia, a Praça da Convivência – que se tornou a principal referência para encontro de amigos e famílias da cidade –, a Indústria do Conheci-mento e a Escola de Artes. Fafá encerrou o seu governo entregando ainda o Museu Municipal Lauro da Escóssia completamente restaurado e, pela primeira vez desde que foi fundado, com expo-sição de todo o seu acervo. Além disso, implantou a Lei de Incentivos à Cultura Vingt-un Rosado, ampliando o Prêmio Fomento, e criou o Sistema Municipal de Cultu-ra, que permitiu a montagem de diversos espetáculos e alcançou as escolas através dos programas Mais Educa-ção e Pró-Jovem.

Contudo, essa política ainda é fortemente depen-dente do investimento públi-

Uma arena para a cultura de Mossoró

Mesmo sendo referência nacional na área de cultura, o Município ainda precisa avançar muito para que a cultura seja distribuída igualitariamente e é esse o desafio da nova gestão que se inicia

co municipal, o que limita o crescimento das ações já em execução e dificulta a im-plantação de inovações. Por isso, ficou para o novo gover-no da atual prefeita Cláudia Regina, a tarefa de criar me-canismos que garantam a sustentabilidade financeira e novas fontes de financia-mentos para o desenvolvi-mento das ações artístico-culturais, fortalecer as ações em execução e implantar no-vos programas, de maneira que o movimento artístico mossoroense continue cres-cendo e se firmando, cum-prindo assim o seu papel como agente transformador da sociedade.

VIlA ARENAA terceira etapa no pro-

jeto de desenvolvimento cul-tural de Mossoró, que agora é responsabilidade de Cláu-dia Regina, será focada em vários pontos, mas tendo co-

mo principal mais uma ação ambiciosa. O novo governo vai investir muitos esforços para construir a Vila Arena,

um espaço de valorização e fortalecimento das ativida-des artístico-culturais do município de Mossoró. O es-

paço será composto por um teatro de arena circundando por sedes destinadas aos grupos, companhias e enti-

dades artístico-culturais do município.

Além disso, está na pau-ta de ações concluir o proje-to arquitetônico da Escola de Artes com a construção do galpão para ensaios e atelier para realização de monta-gens de espetáculos, a exem-plo do Chuva de Bala no País de Mossoró e Auto da Liber-dade. Também será garanti-do apoio a todas as atividades culturais desses grupos, as-sim como da escola.

O novo governo vai investir muitos esforços para construir a Vila Arena, um espaço de valorização e fortalecimento das atividades artístico-culturais do município de Mossoró"

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Carlos Costa

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23Terça-feira, 1º de janeiro de 2013

Usinas Culturais

Para tirar um pouco o foco dos eventos que ainda é a atividade mais forte da política cultural de Mossoró, a prefeita Cláudia Regina promete espalhar focos de atividades culturais por toda a cidade.

Por meio de um projeto que chamará de “Usinas cul-turais”, a nova gestão quer atingir os quatro polos da cidade, para aproximar as comunidades dos movimen-tos artísticos, descobrindo novos talentos e permitindo que grupos amadores sejam conhecidos por toda a cidade e ideias se transformem em projetos e sejam executa-das.

Na mesma perspectiva, a

Prefeitura vai instalar um programa de arte e cultura itinerante envolvendo a re-alização de atividades edu-cacionais com interface com o teatro, a dança e a música em todos os bairros da cida-de. Isso ampliará ainda mais o leque de propostas artísti-cas que podem chegar ainda mais longe a partir da am-pliação do Prêmio Fomento e dos novos editais específi-cos para incentivar a circu-lação regional e nacional de espetáculos vencedores do Prêmio Fomento.

cIdAdE JuNINAO Mossoró Cidade Junina

é um dos maiores são-Joãos do Brasil, concorrendo dire-tamente com eventos tradi-cionais como os de Caruaru (PE) e Campina Grande (PB). São praticamente 30 dias de festa sempre a parir das quintas-feiras até os domin-gos, reunindo milhares de visitantes de todo o país que se alternam nas várias ativi-dades disponíveis no Corre-dor Cultura e nos arredores

da igreja de São Vicente, on-de acontece o espetáculo Chuva de Bala no País de Mossoró e onde está instala-da a Cidadela, um espaço para quem prefere uma mú-sica mais alternativa.

No governo Cláudia Re-gina, a promessa é deixar esse evento ainda mais cul-tural, realizando um desejo antigo do povo mossoroen-se, que é a valorização do forró de raiz como fazem os eventos concorrentes. A pretensão da nova prefeita é inserir, entre as atrações já tradicionais do forró eletrô-nico, mais representação do forró autêntico, como é o ca-so de artistas como Flávio José, Alcymar Monteiro, Adelmário Coelho, Santan-na, Elba Ramalho, Nando Cordel, Jorge de Altinho e tantos outros que já estive-ram aqui, mas que a partir de agora terão um destaque maior, atendendo a um an-seio de um público acima dos 30 anos que representa uma grande parcela dos visitan-tes do Cidade Junina.

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Digulgação

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A memória viva de uma cidade se faz na medida em que seu povo reconhece as estruturas que ao longo do tempo foram responsáveis pelo traçado de sua história. Em cada época, os equipa-mentos urbanos surgem como forma de garantir o desenvolvimento econômi-co e social de um povo, po-rém, inevitavelmente ga-nham status de patrimônio histórico justamente por conservarem as marcas de cada época.

Em Mossoró não é dife-rente. Uma terra marcada por fatos importantes para a his-tória do Estado e também

palco de diversos momentos memoráveis da história bra-sileira, as marcas do tempo estão espalhadas nos quatro cantos da cidade. Em todas elas, certamente, há resquí-cios dos fatos. O maior desa-fio para o poder público, no entanto, é conseguir alinhar o passado no mesmo passo e destino que caminha o desen-volvimento.

A prefeita eleita Cláudia Regina, a partir de hoje, irá transferir seu gabinete de gestão da Câmara Municipal de Mossoró – onde atuou co-mo vereadora pelo DEM nos últimos quatro anos – para o Palácio Rodolfo Fernandes.

Nas proximidades do Palácio, estão importantes estruturas arquitetônicas que eviden-ciam a história de Mossoró, como a Igreja de São Vicente e ainda o Complexo Cultural erguido ao longo da Avenida Rio Branco, com a Estação das Artes, o Teatro Municipal Dix-huit Rosado, Memorial da Resistência e diversas pra-ças segmentadas.

Isso mostra que muito já foi feito para preservar as es-truturas arquitetônicas de Mossoró. Mas também não se pode perder de vista que mui-to ainda há para se fazer. No Programa de Governo da de-mocrata, consta a Revitaliza-

Novo projeto para Ponte Férrea

Um dos mais importantes equipamentos da recente história de Mossoró – ponte férrea – está incluído nos projetos da nova gestão, recebendo revitalização que lhe garantirá resgate histórico e viabilidade turística para o espaço.

ção da Ponte Férrea, um pro-jeto que irá colocar em con-sonância a cultura e também o turismo.

O espaço sofrerá inter-venção arquitetônica, mas não deverá alterar os padrões da época. Veja a imagem ilus-trativa da planta que conta com área de lazer, quiosques e área para passeio.

HISTóRIA A ponte faz parte da Es-

trada de Ferro de Mossoró,

ligando a cidade de Mossoró a Porto Franco, em Areia Branca. O projeto tinha por objetivo alcançar a cidade de Alexandria, na divisa entre o Rio Grande do Norte e a Para-íba. A ponte foi entregue à cidade em 1915.

O idealizador da constru-ção da Estrada de Ferro foi Johan Ulrich Graff, comer-ciante suíço, que fixou-se em Mossoró, em 1866, com seus companheiros Henrique Bur-ly, Rodolfo Guyane e Conrado Meyer, este, também, suíço. Em 1868, Johan Ulrich abriu, na praça mossoroense, a Ca-sa Graff, voltada ao comércio de importação e exportação.

Por isso o sonho de Graff era a construção da estrada ferroviária, cortando o oeste potiguar para transportar o grande volume de produtos de Mossoró até o porto e ex-portá-los para os mercados internos e externos.

A ponte Férrea construída sob o leito do Rio Apodi-Mos-soró é a primeira ponte da cidade, que integrava a fer-rovia. Mesmo depois que as ferrovias brasileiras foram desativadas, a ponte conti-nuou operante.

24 Terça-feira, 1º de janeiro de 2013Mossoró para todos

Marcos Garcia

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25Terça-feira, 1º de janeiro de 2013

Mais saúde, menos filas

Acabar com a espera nas unidades de atendimento básico de saúde, ampliar a rede de hospitais e garantir eficiência nos serviços são metas da prefeita Cláudia Regina

Acabar com as filas da saúde. Essa é a meta da nova prefeita de Mossoró. Um so-nho de qualquer município considerado praticamente impossível é agora a meta da gestão de saúde de Mossoró, que quer sair do status de referência regional para exemplo nacional. Sonho é mesmo com Cláudia Regina, mas ao contrário dos sonhos comuns, ela tem metas, ob-jetivos e os melhores proje-tos dessa área construídos em parceria com a Falconi Planejamento Estratégico, uma das mais importantes empresas do mundo, reco-nhecida pela sua capacidade de ajudar grandes organiza-ções a construírem resulta-dos excepcionais através do aperfeiçoamento de seu sis-tema de gestão.

Segundo a prefeita, será estabelecida uma sistemáti-

ca de administração que per-mita autonomia dos gestores das unidades de saúde, além de bonificação para o servi-dor que desempenhar com excelência a sua função. “Va-mos garantir recursos e a garantia de que todos os ges-tores terão autonomia finan-ceira e liberdade para gerir esses recursos direto na uni-dade”, disse a prefeita. Con-

sequentemente, com isso, será estabelecida uma linha de bonificação para quem faz o serviço bem em detrimen-to de quem não o faz. “Isso é feito na educação e nós va-mos fazer na saúde tam-bém”, assegurou Cláudia Regina.

De acordo com o método, a avaliação da Saúde será feita através da própria ad-

ministração, dos funcioná-rios, mas também dos usuá-rios que poderão participar com opiniões e reclamações. “O que nós queremos com isso é o final das filas, aten-dimento mais organizado e otimização dos recursos ma-teriais que vão ter na unida-de”, explicou.

Cláudia não está para brincadeiras quando o as-

sunto é saúde. Inclusive uma coisa que ela disse que não abre mão é de seu estilo fis-calizador. “Não estranhe que, se eu começar a ver que isso não está dando certo e continua as filas nas unida-des básicas de saúde, quan-do o gestor chegar eu já es-teja na fila desde às 3h ao lado das pessoas esperan-do”, afirmou a prefeita. Isso

porque, para ela, a boa ges-tão é uma coisa que precisa de junção de forças para que o problema seja atingido de frente, do contrário não se resolve. “O que está decre-tado é o fim do ‘faz de conta’. Nós temos planejamento, nós temos metas e vamos dar as condições para que elas sejam atingidas”, finalizou Cláudia Regina.

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26 Terça-feira, 1º de janeiro de 2013

Os desafios da saúde

Oito novas UBS

O setor de saúde no Brasil vive uma crise que não é de hoje. Nos pequenos municípios a situação é catastrófica. Falta tudo, do médico ao medicamento mais simples, e a saída é remover os pacientes para cidades como Mossoró.

Ampliar as Unidades Básicas de Saúde é um compromisso da nova gestão para melhorar o sistema de saúde municipal

Todos os dias, dezenas de pacientes de dezenas cida-des do RN e Ceará são enca-minhados para Mossoró, que dispõe de um sistema de saúde de média e alta com-plexidade. O problema é que, como tudo vem pra cá, o serviço acaba estrangulan-do e impedido de alcançar a excelência que se propõe, mesmo dispondo dos melho-res aparelhos.

Atualmente, mais de 23% da receita do município é comprometido com a saúde, mesmo assim ainda é pouco diante da demanda cada vez maior, o que representa uma séria limitação no Sistema Único de Saúde do Município. Por esse motivo, é necessária a participação de todos e me-didas mais enérgicas para garantir maiores e melhores resultados. A gestão de saú-de também se baseará em seis ações principais para

A prefeita Cláudia Regina planeja ampliar ainda mais a rede de saúde de Mossoró a partir também da infraes-trutura. A proposta apresen-tada em seu plano de gover-no durante a campanha elei-toral prevê a construção de oito novas Unidades Básicas de Saúde espalhadas por oi-to bairros diferentes da cida-de. Pelo projeto que será implantado gradativamen-te, nos próximos quatro anos os bairros Walfredo Gurgel,

Teimosos, Carnaubal, Lagoa do Mato, Quixabeirinha, Bom Jesus, Santa Delmira, Santa Helena e Recanto da Esperança terão suas pró-prias unidades de saúde, desafogando as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e, principalmente, os hospitais regionais como o Tarcísio Maia e o Wilson Rosado.

Além disso, está prevista ainda a construção e implan-tação da UPA dos bairros Abolições, que atenderá to-

da a Zona Norte da cidade. Outra ação fundamental é a ampliação da oferta de leitos das Unidades de Terapia In-tensiva (UTI) com destaque para os leitos pediátricos. Ainda nesse sentido, a nova gestão pretende discutir a assistência à maternidade que requer novos investi-mentos em termos de infra-estrutura, para fortalecer ainda mais os aparelhos já existentes e recém-implan-tados.

buscar a excelência prome-tida e há muito esperada pe-la população. O primeiro ponto é a “valorização do pro-fissional” por meio da revisão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), do

investimento em capacita-ção e na implantação de me-canismos de valorização do mérito profissional.

A proposta segue com a “incorporação de novas tec-nologias de gestão”, com-

preendendo as ações volta-das para a implantação de um plano diretor de tecnolo-gia da informação para a área da saúde. A intenção é fazer com que isso assegure dis-ponibilidade de equipamen-

to, sistemas integrados, acesso on-line e capacitação. Outra base central das ações de saúde é a “melhoria da infraestrutura” com refor-ma, manutenção e restaura-ção das unidades básicas de

referência, bem como a aqui-sição e manutenção de equi-pamentos de saúde, espe-cialmente na área de supor-te ao diagnóstico. O foco na melhoria dos indicadores da saúde, a ampliação do finan-

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27Terça-feira, 1º de janeiro de 2013

com atendimento da gestan-te ao idoso.

Mais recentemente, en-campou o Projeto Viver Sem Drogas, que abarcou os qua-tro cantos da cidade, levando atividades de lazer, cultura e educação como atrativos pa-ra desviar os jovens do cami-nho das drogas.

Chegou à Câmara dos Ve-readores como a candidata mais votada e manteve um diálogo muito próximo aos movimentos sociais, tanto que parte da sua atuação du-rante os quatro anos de Le-gislativo foi voltada para a assistência social.

A trajetória da nova pre-feita de Mossoró evidencia passos largos para as políti-cas públicas voltadas ao so-cial. Isso se concretiza, so-bretudo, no seu discurso de diplomação, ocorrido no dia 18 de dezembro, em uma disputada solenidade pro-movida pelo Poder Judiciário no Teatro Municipal Dix-huit Rosado.

Dispensando o discurso escrito, Cláudia Regina co-meçou suas palavras relem-brando da sua trajetória e, já na primeira referência, agra-deceu a, hoje, governadora Rosalba Ciarlini, uma vez que, segundo ela, “foi pelas mãos de Rosalba [Ciarlini] que comecei meu trabalho social em Mossoró”.

O compromisso com as

causas sociais também foi uma bandeira repetidamen-te levantada durante a cam-panha eleitoral. No progra-ma eleitoral veiculado na televisão e no rádio, nos de-bates políticos e mais fervo-rosamente nos discursos em comícios, sempre destacou a necessidade de alinhar o desenvolvimento econômico da cidade como forma de promover também o desen-volvimento social.

A plataforma de governo de Cláudia Regina tem ações e iniciativas de cunho social em praticamente todas as áreas de atuação administra-tiva. A Educação, por exem-plo, ganhou posição priori-tária no panfleto “As 25 Ra-zões para votar em Cláudia Regina” – que funcionou co-mo peça chave na estratégia de marketing da democrata – com a proposta do “Bolsa Aluno”.

O projeto, segundo a des-crição, difere dos projetos sociais do Governo Federal, pois não visa apenas à trans-ferência de renda, mas boni-fica os alunos com o melhor desempenho em sala de au-la. “É uma iniciativa para aproximarmos a família do processo de Educação das crianças”. A meta é atender a 4 mil crianças até o final dos quatro anos de mandato – mil já no primeiro ano de execução.

Natural da cidade de Ara-cati, no vizinho Estado do Ce-ará, Cláudia Regina se elegeu prefeita de Mossoró, segunda maior cidade do Rio Grande do Norte, depois de quase trinta anos dedicados à vida pública em solo potiguar. Co-meçou sua carreira se envol-vendo nas causas sociais e humanitárias. O primeiro tra-balho, ainda como voluntário, foi para ajudar às vítimas de uma calamitosa cheia que assolava a região do Oeste assim que ela chegou para morar em Mossoró.

Desde então, não parou mais de atuar em prol dos menos favorecidos. Foi uma das responsáveis pela im-plantação da Pastoral da Criança, desenvolveu proje-to-piloto com a implantação dos Núcleos Integrados de Atenção à Família (NIAF),

O PNAS é uma política que junto com as políticas setoriais, considera as desi-gualdades sócio-territoriais, visando seu enfrentamento, à garantia dos mínimos so-ciais, ao provimento de con-dições para atender à socie-dade e à universalização dos direitos sociais. O público dessa política são os cida-dãos e grupos que se encon-tram em situações de risco.

O plano de Cláudia Regi-na é fortalecer esses meca-nismos, tornando a assistên-cia social ainda mais forte. Na infraestrutura, a nova

prefeita quer dotar todos os Centros de Atenção Psicos-social de sedes próprias com espaço para funcionamento de Centros de Convivência e Cultura em Saúde Mental. Também pretende reestru-turar o hospital psiquiátrico municipal e promover me-lhorias na assistência ao pa-ciente com problemas com álcool e drogas. Isso sem es-quecer de fortalecer o Pro-grama Viver Sem Drogas que tem como meta prevenir e controlar o uso dessas substâncias pelos mossoro-enses.

A cidade a partir do Desenvolvimento social

Mais atenção no atendimento especial

A nova prefeita de Mossoró chega à prefeitura com uma ampla experiência traçada nas ações sociais, o que evidencia uma gestão com foco nas políticas públicas mais próximas da população

Desde que foi implantada, no Brasil, a Política Nacional de Assistência Social (PNAS), a vida de pacientes com qualquer deficiência mental, social ou usuários de drogas mudou para melhor.

A plataforma de governo de Cláudia Regina tem ações e iniciativas de cunho social em praticamente todas as áreas de atuação administrativa.

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ciamento e a promoção do controle social do Sistema Municipal de Saúde fecham os pontos principais que nortearão o setor de saúde da Prefeitura de Mossoró a partir de então.

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28 Terça-feira, 1º de janeiro de 2013

Por sinal, com a reforma do organograma administra-tivo planejado pela empresa Falconi Consultoria de Re-sultados, as ações voltadas para a Juventude foram agregadas à Secretaria do Desenvolvimento Social. “Uma das maiores lutas atu-almente é o combate às dro-gas. A experiência com o Projeto Viver Sem Drogas nos mostrou, que é preciso desenvolver atividades mais atraentes para ocupar o lu-gar que seria do vício. E o esporte tem importante pa-pel nessa luta, por isso es-porte, cultural e lazer são sim uma arma para o desenvol-vimento social”, argumenta a prefeita Cláudia Regina.

É preciso criar novos ins-trumentos de enfrentamen-

Atender crianças, idosos e cuidar da integridade dos jovens são tarefas essenciais para um município em rota de crescimento; a garantia do alimento é outra ação que não pode ser deixada para depois.

to social, mas também é pre-ciso aprimorar as estruturas dos já existentes. A rede de serviços foi bastante amplia-da, sobretudo nos últimos oito anos. Hoje, Mossoró conta com quatorze Centros de Referência da Assistência Social, nas zonas urbana e rural; Centro de Referência, sendo um especializado no atendimento à mulher, e ou-tro geral.

Ainda voltado para o atendimento especializado, são dois centros de atendi-mento a pessoa idosa; um Núcleo de atendimento inte-gral à criança, uma Casa de

Passagem e uma Aldeia SOS com capacidade para abrigar até 15 crianças.

Somente no Projovem adolescente são mais de 1.400 jovens atendidos em 59 coletivos voltados para atividades socioeducativas de convivência. Embora existam todos esses meca-nismos, o município também já dispõe de um Plantão So-cial, uma espécie de urgên-cia e emergência para os atendimentos imediatos à pessoa em situação de vul-nerabilidade. A dimensão da rede pode ser aferida nos mais de 12 mil atendimentos

às famílias durante o ano de 2012 nos Cras.

Para manter toda essa rede, o programa de Gover-no de Cláudia Regina já pre-vê ações que vão desde a capacitação dos profissio-nais, até mesmo à moderni-zação das estruturas, além da ampliação dos serviços.

Um dos carros-chefes da plataforma de gestão para os serviços voltados ao social está o Prato Solidário, inclu-ído na política de segurança alimentar e nutricional.

Um dos diferenciais do modelo de política adotado pela democrata passa dire-

tamente pelo fortalecimento das parcerias com as insti-tuições da cidade, como igre-jas, casas de apoio e ONGs. “Vamos avaliar a possibilida-de de abertura de editais para que as instituições par-ticipem diretamente desse processo”, reforça Cláudia Regina.

Durante o período eleito-ral, a candidata vitoriosa participou de uma sabatina promovida pelo Conselho Regional de Serviço Social (CRESS/Mossoró) e, naquela situação, também sitou a ampliação da rede de saúde mental, inclusive com a re-

estruturação do hospital psi-quiátrico de Mossoró, como forma de prestar um melhor atendimento às famílias que sofrem com pessoas com al-gum tipo de transtorno psi-quiátrico. Todas as ações do Município devem passar di-retamente pelo envolvimen-to da família. A família, na verdade, como núcleo de for-talecimento das políticas públicas. “Não se pode pen-sar em assistência social sem envolvimento da família e a família precisa se sentir apoiada pela rede de serviço do município”, argumenta a nova prefeita.

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Pratosolidário