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  • APRESENTAO

    O Manual de Obras de Saneamento - MOS condensa todos os procedimentos, especificaes bsicas e regulamentao de preos dos servios e obras de engenharia, praticados pela Companhia de Saneamento do Paran - Sanepar.

    Esta quarta edio mais um passo no contnuo processo de aprimoramento que a Sanepar faz na busca da melhoria da qualidade dos seus empreendimentos.

    Sobre os trabalhos anteriores foi feita uma apreciao crtica, profunda e sistemtica, no sentido de se descobrir os pontos obscuros, as controvrsias e as possveis falhas. A esse conjunto de informaes foram agregados novas tecnologias, novos materiais e equipamentos utilizados na execuo das obras.

    O Manual no deve ser considerado como uma verso final e sim aberto para constantes atualizaes, de forma a permitir sempre a introduo de novas tecnologias, processos, equipamentos e especificaes, subsidiando assim todo o corpo tcnico da Sanepar, empresas parceiras e demais profissionais envolvidos na misso de universalizar o saneamento bsico no Estado do Paran.

    Agradecimento especial a todos os tcnicos e demais colaboradores da empresa comprometidos com a elaborao desta reviso, que com suas experincias contriburam para garantir o repasse do conhecimento a todo o corpo tcnico da Sanepar.

    A Diretoria

  • INTRODUO

    O objetivo deste Manual, quarta edio atualizada, estabelecer especificaes bsicas de servio e as respectivas regulamentaes de preos.

    Foram introduzidos novos materiais, novas tecnologias, bem como expurgados alguns itens cujo emprego deixou de ser usual dentro da Sanepar. Houve tambm a preocupao de esclarecer ao mximo as dvidas e controvrsias contidas nas edies anteriores.

    No se trata de um produto acabado e imutvel, pois na medida da sua utilizao podero surgir outros procedimentos mais adequados. Para isto ser utilizado o instrumento de Comunicado de Alterao at que se efetive uma nova verso desta edio.

    A orientao metodolgica foi alicerada nas edies anteriores e o desenvolvimento dos trabalhos pertinentes a esta edio foi de responsabilidade da Comisso, designada especialmente para este fim, pela Resoluo n 758/2011 DP/DA/DMA/DI/DO/DC.

    CONSTITUIO E UTILIZAO DO MANUAL

    O Manual est composto por dezoito Mdulos, os quais, com exceo do 0(zero) - Disposies Gerais, representam cada segmento de obra (Canteiro de Obras, Movimento de Solo, Fundaes e Estruturas, Assentamentos, etc.). Cada Mdulo composto por Blocos de Servios (Escavao, Parede, Concreto Usinado, etc.) e estes, por sua vez, subdividem-se em Itens de Servio (Escavao manual, Alvenaria de tijolo, Concreto usinado fck 40 MPa, etc.).

    Cada Mdulo composto de:

    1) Especificao: corresponde a descrio de como cada servio deve ser executado.

    2) Relao de Documentos Padronizados: corresponde a coletnea de normas e/ou projetos internos ou externos a Sanepar, que devem ser consultados para se obter informaes mais detalhadas sobre cada um dos assuntos.

  • 3)Regulamentao de Preo:

    a) ITEM: corresponde a numerao sequencial independente para cada mdulo, sendo que os dois primeiros dgitos correspondem ao nmero do respectivo mdulo. Os dois dgitos intermedirios correspondem ao bloco de servio e os dois ltimos ao servio. Cada item est relacionado composio do preo que corresponde igualmente ao da Tabela de Preos Unitrios Compostos da Sanepar.

    b) SERVIO: corresponde ao nome de cada servio.

    c) ESTRUTURA: corresponde ao contedo de cada servio e est relacionado diretamente com a composio do seu preo unitrio. Para os itens de servio cuja estrutura de preo no estiver descrita no seu respectivo alinhamento, vale sempre a estrutura imediatamente anterior.

    d) CRITRIO DE MEDIO: corresponde a forma e a unidade (ud, m, m, m, etc.) que cada servio deve ser medido e pago.

    EDIES DO MANUAL

    1 EDIO - Junho/1985

    2 EDIO - Junho/1990

    3 EDIO - Dezembro/1996

    4 EDIO - Junho/2012 verso 00

    Nota: Deve ser verificado no site da Sanepar (www.sanepar.com.br) possveis alteraes da verso 00 que venham a ocorrer.

  • RELAO DE MDULOS

    MDULO 0 - DISPOSIES GERAIS

    MDULO 1 - CANTEIRO DE OBRAS

    MDULO 2 - SERVIOS TCNICOS

    MDULO 3 - SERVIOS PRELIMINARES MDULO 4 - MOVIMENTO DE SOLOS MDULO 5 - ESCORAMENTO

    MDULO 6 - ESGOTAMENTO

    MDULO 7 - OBRAS DE CONTENO

    MDULO 8 - FUNDAES E ESTRUTURAS

    MDULO 9 - ASSENTAMENTOS

    MDULO 10 - PAVIMENTAO

    MDULO 11 - FECHAMENTO

    MDULO 12 - REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFCIE

    MDULO 13 - INSTALAES PREDIAIS

    MDULO 14 - INSTALAES DE PRODUO

    MDULO 15 - URBANIZAO

    MDULO 16 - SERVIOS DIVERSOS

    MDULO 17 - LIGAES PREDIAIS

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    MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

    SUMRIO

    OBJETIVO ......................................................................................................... 2 1. DEFINIO ............................................................................................. 2 2. ORAMENTO ............................................................................................. 5 3. CONTRATO ............................................................................................. 6 4. SUBCONTRATAO ................................................................................. 7 5. PRAZO DE EXECUO ................................................................................. 7 6. GARANTIA DO SERVIO.................................................................................. 7 7. INSTALAES DA OBRA.................................................................................. 8 8. QUADRO DE PESSOAL DA CONTRATADA................................................... 9 9. SEGURANA, SADE E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO...................... 10 10. PROJETO............................................................................................................. 22 11. MATERIAL E EQUIPAMENTO........................................................................ 22 12. EXECUO DO TRABALHO........................................................................... 2513. MEDIO........................................................................................................... 27 14. FATURAMENTO E PAGAMENTO.................................................................. 35 15. FISCALIZAO................................................................................................. 38 16. REQUISITOS AMBIENTAIS LEGAIS.............................................................. 41 RELAO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS........................................ 42 MODELOS........................................................................................................... 43

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    MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

    OBJETIVO

    Este mdulo tem por finalidade definir critrios bsicos e procedimentos a serem observados na execuo de obras e servios para a Sanepar.

    1 DEFINIO

    1.1 Benefcio e despesas indiretas - BDI

    a taxa percentual determinada pela Sanepar que incide sobre todo o custo direto composto pela mo de obra, encargos sociais e trabalhistas, materiais e equipamentos incluindo os atributos necessrios e fretes incidentes. A taxa do BDI remunera as despesas a seguir relacionadas; a) Pr-labores, equipe administrativa da sede da empresa composta por engenheiros, chefe de

    escritrio, encarregado de compras, auxiliar de escritrio, contador, consultorias, etc.; b) Despesas na sede da empresa com aluguis, impostos, taxas, licenas, tarifas de energia

    eltrica e de gua/esgoto, telecomunicaes, materiais de consumo e de limpeza, viagens, transportes, etc.;

    c) Veculos, equipamentos, combustveis, softwares, etc.; d) Despesas financeiras; e) Lucro, seguros e riscos; f) Tributos (impostos, taxas, contribuies, etc.); Notas:

    1. Os materiais, peas e equipamentos, quando no estiverem includos no preo unitrio composto, ou seja, forem fornecidos parte, recebero incidncia de BDI com percentual inferior ao incidente no preo unitrio composto. Deve ser no mximo igual ao percentual incidente sobre servios tcnico especializado, que remunera os custos administrativo-financeiros desses servios

    2. Os custos referentes Administrao Local da Obra sero previstos como custo direto e o valor ser definido no momento da oramentao da obra / servio. Esto includas neste valor as seguintes despesas: pessoal administrativo da obra como engenheiro, mestre, encarregados, almoxarife, motoristas, auxiliar administrativo, vigia, veculos e equipamentos de apoio, consumos de gua/esgoto/telefone/energia, alimentao e transporte de todos os empregados da obra (direto e indireto), equipamentos e software de informtica, mobilirio, etc.

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    1.2 Encargos sociais e trabalhistas

    a taxa percentual calculada de acordo com todas as obrigaes sociais e trabalhistas previstas na legislao vigente e que incide diretamente sobre a mo de obra. Alm disso, a taxa computa as despesas com ferramentas manuais e eltricas, bem como os EPIs e EPCs necessrios.

    1.3 Preo total inicial

    o preo total dos servios, proposto e definido no contrato, resultante das somas dos produtos das quantidades pelos respectivos preos unitrios iniciais.

    1.4 Preo de insumo

    o preo de cada elemento que entra na composio do preo unitrio.

    1.5 Preo unitrio

    o preo resultante da quantidade dos elementos componentes de mo de obra, materiais e equipamentos remunerados da seguinte forma: a) a mo de obra, pela categoria profissional correspondente incluindo encargos sociais e

    trabalhistas e BDI; b) os materiais pelos preos de insumos, incluindo tributos, fretes e BDI; c) os equipamentos, pelo custo/hora produtiva e improdutiva, incluindo BDI.

    1.6 Preo unitrio atual

    o preo composto com valores da poca de sua determinao.

    1.7 Preo unitrio inicial

    o preo definido na proposta, para execuo de cada unidade de servio.

    1.8 Projeto

    Projeto o conjunto de desenhos, memoriais descritivos, especificaes tcnicas, oramento, cronograma e demais elementos tcnicos necessrios e suficientes precisa caracterizao da obra a ser executada, atendendo s Normas Tcnicas e legislao vigente, elaborado com

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    base em estudos anteriores que assegurem a viabilidade e o adequado tratamento ambiental do empreendimento.

    1.9 Obra

    Obra a ao de construir, reformar, fabricar, recuperar ou ampliar um bem, na qual seja necessria a utilizao de conhecimento tcnico especficos envolvendo a participao de profissionais habilitados.

    1.10 Servio de engenharia

    Servio de Engenharia toda a atividade que necessite da participao e acompanhamento de profissional habilitado conforme o disposto na Lei Federal n 5.194/66, necessitando a devida Anotao de Responsabilidade Tcnica -ART , junto ao respectivo rgo de classe.

    1.11 Servio de consultoria

    um trabalho profissional relacionado a planejamento, estudos, projeto, assistncia tcnica, fiscalizao e controle.

    1.12 Servio Complementares

    So os servios necessrios para concluir o objeto da obra originalmente contratada, e que estejam previstos no contrato original

    1.13 Servio extracontratual

    So os servios necessrios para concluir ou possibilitar a execuo do objeto da obra originalmente contratada, e que no estejam previstos no contrato original.

    1.14 Servio Tcnico Especializado

    um servio especfico, cuja execuo exige especializao que no consta da capacidade de produo da contratada, e que faz parte integrante de um projeto. Normalmente realizado por terceiros, na forma de pessoas fsicas ou jurdicas, por meio de instrumentos formais com a contratada, que se afigura como nica responsvel perante a Sanepar.

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    Nota: Sobre o preo cotado para o servio de tcnico especializado incidir a favor da contratada somente a taxa de custo administrativo-financeiro definida pela Sanepar, com valor sempre inferior ao da taxa de BDI normal incidente sobre os preos dos demais servios.

    1.15 Unidade construtiva

    a parte integrante de um sistema de abastecimento de gua ou de esgotamento sanitrio. Pode ser linear ou localizada.

    1.16 Reajuste de preo

    a atualizao do preo unitrio inicial, para o ms correspondente ao perodo de execuo do servio, calculado pela frmula, ndices e demais critrios preestabelecidos no edital de licitao e/ou contrato.

    2 ORAMENTO

    a relao discriminada de servios com as respectivas unidades, quantidades, preos unitrios, valores parciais e totais, resultantes das somas dos produtos das quantidades pelos preos unitrios.

    Os oramentos para estimativas de custos dos Servios e Obras de gua e Esgoto devem ser divididos em Unidades Construtivas (Rede coletora, Desarenador, Ralf, Rede de distribuio, ETA, Reservatrio, etc.), Mdulos (Movimento de terra, Fundaes e Estruturas, etc.), Blocos de Servios (escavao manual, escavao mecnica, estacas, etc.) e Itens de Servios (escavao manual no em valas, escavao mecnica em qualquer tipo de solo, estaca com perfurao mecnica, etc.).

    No Manual de Obras de Saneamento a numerao dos Mdulos de Servios coincide com a sequncia de apresentao da Tabela de Preos da Sanepar.

    Quando da elaborao de oramentos, a numerao dos itens de servios deve comear com o nmero do Mdulo, seguido dos algarismos representativos dos blocos e dos itens de servio, conforme consta da regulamentao de preos.

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    A introduo dos itens de servios nos oramentos corresponder a cada unidade construtiva devendo obedecer somente sequncia normal da itemizao constante da regulamentao de preos.

    Para os servios no constantes do Manual de Obras de Saneamento, porm necessrios execuo da obra, estes devem ser introduzidos em codificao complementar no final da unidade construtiva. No caso de ligaes prediais de esgoto em obras de ampliao ou implantao de redes, sero oradas como se fossem Unidade Construtiva, onde constaro todos os demais Mdulos que se enquadrem ao servio executado (Pavimentao, Movimento de Terra, etc.). Deve ser adotado este mesmo critrio nos casos de oramento de obras que se caracterizem como Unidade Construtiva, tais como pontes, travessias, etc.

    Quando houver previso de fornecimento de materiais e/ou equipamentos pela contratada, os mesmos devem ser quantificados em Unidades Construtivas prprias separadas dos respectivos servios.

    3 CONTRATO

    A formalizao de um contrato por qualquer instrumento, entre duas partes, fundamenta-se no princpio da isonomia e da pressuposta idoneidade e capacidade tcnica, financeira e jurdica da contratada para o integral cumprimento do instrumento contratual dentro das especificaes estabelecidas.

    Quando no for firmado compromisso atravs de Contrato, sero consideradas as condies constantes da Ordem de Servio, as quais sero aceitas pela contratada no ato do recebimento e assinatura da OS pelo seu representante legal, passando esta a ter funo de contrato do empreendimento.

    Constituem parte integrante do contrato firmado com a contratada o edital de licitao, seus elementos instrutores e seus anexos, a proposta aprovada, todos considerados como transcritos no contrato.

    A Sanepar sob nenhuma hiptese aceitar, como justificativa ou defesa, alegaes de qualquer elemento da contratada, referentes ao desconhecimento, incompreenso, dvidas ou esquecimento das clusulas e condies, no seu todo ou em partes, do contrato, das especificaes, do oramento, do projeto, das normas tcnicas e de outras disposies relacionadas com a execuo, fiscalizao e faturamento de obras e de servios contratados pela Sanepar.

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    Sanepar reserva-se pleno direito e autonomia para resolver todo e qualquer caso singular, duvidoso, omisso, ou no previsto no contrato, especificaes, projeto e tudo mais que de qualquer forma se relacione ou venha a se relacionar, direta ou indiretamente, com a obra em questo e seus complementos.

    4 SUBCONTRATAO

    Subcontratao repassar a terceiros a execuo de parte do objeto contratado, mediante prvia e expressa autorizao da Sanepar.

    A subcontratao de servios (ou parte deles), s pode ser efetuada quando previsto no edital e/ou contrato. A formalizao da subcontratao deve atender s exigncias preestabelecidas no edital e na legislao em vigor, e ainda deve satisfazer as seguintes condies:

    A contratada continuar de fato e de direito, para todo e qualquer efeito, e em qualquer circunstncia, a nica exclusiva e integral responsvel pela obra, pelos servios subcontratados e pelas suas consequncias, como se a subcontratao no existisse.

    Tanto o Laudo de Recebimento de Obra como o Atestado Tcnico sero emitidos individualmente pela Sanepar, em documento nico, contemplando as parcelas das obras efetivamente executadas tanto pela empresa contratada como pela(s) subcontratada(s).

    Salvo condies expressas definidas no Edital e seus Anexos, os servios tcnicos especializados, como por exemplo, execuo de fundao, terraplenagem, colocao de vidros, impermeabilizao, entre outros, no so considerados subcontratao, no sendo necessrio a anuncia da Sanepar.

    5 PRAZO DE EXECUO

    o prazo em "dias corridos definido pelo Edital, contado a partir da data de assinatura do contrato. Aps a assinatura do contrato, a contratada ter no mximo 10 (dez) dias teis para iniciar os servios, sob pena das medidas administrativas cabveis. Estes 10 (dez) dias, no sero em nenhuma hiptese, acrescidos ao prazo contratual de execuo.

    6 GARANTIA DO SERVIO

    A partir do incio da execuo dos servios e pelo prazo e condies estipulados pelo contrato e pela lei, a contratada a nica responsvel pelos eventos decorrentes e relacionados aos servios executados ou em execuo.

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    At a concluso da obra e possveis correo de defeitos, a contratada fica obrigada a manter, por sua conta e risco, as obras e instalaes em perfeitas condies de conservao, funcionamento e segurana.

    Os materiais e equipamentos fornecidos pela contratada devem ter, no mnimo, o mesmo prazo de garantia dado pelo fabricante. Esse prazo comear a fluir na data de instalao do material/equipamento.

    7 INSTALAES DA OBRA

    A contratada obrigada a manter por, conta prpria, as instalaes da obra em perfeita condies de conservao, limpeza, pintura e segurana, pelos prazos fixados no edital de licitao e/ou no contrato. No canteiro de obras, a colocao de outras placas, alm das obrigatrias e previstas em regulamentos, seja da contratada, subcontratada ou fornecedores, deve ser submetida autorizao prvia da Sanepar, principalmente quanto localizao das mesmas.

    As condies de suprimento de energia eltrica e de abastecimento de gua, independente da existncia das companhias concessionrias de energia eltrica e de abastecimento de gua e de seus regulamentos operacionais, deve ser garantido pela contratada, no sendo aceito a invocao de qualquer motivo ou pretexto pela falta ou insuficincia dos mesmos.

    Na execuo das instalaes de gua deve sempre ser levado em conta o consumo, o armazenamento, a distribuio, as operaes que envolvam o uso, a quantidade necessria e a periodicidade desfavorvel ao abastecimento. A Sanepar, quando julgar necessrio, definir as reas que a contratada deve manter molhadas no canteiro de obras, a fim de evitar levantamento de poeira. A contratada fica responsvel, at o final da obra, pela manuteno adequada e boa apresentao do canteiro e de todas as instalaes, inclusive instalaes sanitrias do pessoal.

    O entulho e outros materiais resultantes de escavaes, perfuraes e demolies inaproveitveis na obra ou instalaes devem ser removidos pela contratada imediatamente ou durante o andamento dos trabalhos. A sua destinao final deve obedecer a legislao ambiental vigente, cabendo contratada a obteno da licena ambiental junto aos rgos competentes. No caso de reaproveitamento dos referidos materiais, a contratada fica obrigada a transport-los para o depsito ou locais indicados pela Sanepar.

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    O escritrio e os depsitos da obra devem ser executados pela contratada de acordo com as necessidades da obra e as especificaes da Sanepar. A Sanepar pode exigir escritrios mveis, sendo seu pagamento feito de acordo com a relao quantitativa de servios.

    A organizao do canteiro deve ser definida na relao quantitativa de servios, especfica para cada obra, e em seus oramentos devem estar includas todas as despesas decorrentes de proteo e segurana da mesma. A liberao de pagamento desses servios deve ser de acordo com o critrio de medio apresentado pela Sanepar.

    Concludos os servios e antes da emisso do Laudo de Recebimento da Obra - LRO, a contratada deve remover do local todos os materiais, equipamentos e quaisquer detritos provenientes da obra para local adequado.

    Durante a execuo das obras, a contratada deve manter as bocas de lobo, ralos e sarjetas sem obstruo, acesso livre aos hidrantes e registros dentro do canteiro, passagens e acessos de pedestres e veculos s residncias circunvizinhas desimpedidos. Os trabalhos devem ser conduzidos de forma a evitar a mnima interveno possvel nas propriedades vizinhas ao local de trabalho.

    8 QUADRO DE PESSOAL DA CONTRATADA

    Para represent-la em matria de ordem tcnica e nas relaes com a Sanepar, a contratada manter, devidamente credenciados, tcnicos responsveis pela obra.

    A conduo geral da obra ficar a cargo de pelo menos um engenheiro, habilitado profissionalmente, conforme definido no edital. Este profissional ser auxiliado por um preposto que na sua ausncia eventual, o representar.

    obrigatria a presena constante do mestre-de-obras no canteiro de trabalho, durante toda a execuo da obra, seja qual for o estado desta e, desde que necessrio, a critrio da Sanepar, a do engenheiro responsvel pela obra. O engenheiro responsvel, auxiliado pelo mestre-de-obras, deve exigir e orientar a execuo de todos os servios, de forma intensa, rigorosa e eficaz, a fim de atender plenamente o contrato, o projeto e as especificaes. Todas as solicitaes da Sanepar ao engenheiro responsvel pela obra sero consideradas como se fossem dirigidas diretamente contratada; por outro lado, todo e qualquer ato efetuado ou deciso tomada pelo referido engenheiro, ou ainda, misso de responsabilidade do mesmo, sero considerados para todo e qualquer efeito como tendo sido da contratada.

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    O engenheiro responsvel e o mestre-de-obras, cada um no seu mbito, devem estar sempre em condies de atender fiscalizao e prestar-lhe todos os esclarecimentos e informaes sobre o andamento dos servios, a sua programao, as peculiaridades das diversas tarefas e tudo o mais que a Sanepar reputar necessrio e til e que se refira, direta ou indiretamente, obra e suas implicaes.

    O quadro de pessoal da contratada empregado na obra deve ser constitudo por elementos competentes, hbeis e disciplinados, qualquer que seja a sua funo. A contratada obrigada a afastar sumria e imediatamente do servio e do canteiro da obra todo e qualquer elemento julgado pela fiscalizao como incompetente, inbil, de conduta inconveniente ou com caractersticas tais que possam prejudicar o bom andamento da obra, a perfeita execuo dos servios, a ordem do canteiro; ou que perturbe ou dificulte a ao dos fiscais; ou no acate, por ato ou omisso, as suas determinaes verbais ou escritas; ou insista em orientao diferente da estabelecida pela fiscalizao.

    9 SEGURANA, SADE E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO

    9.1 Aspectos gerais

    A contratada deve observar a legislao brasileira sobre segurana e higiene do trabalho, bem como as normas e instrues de segurana da Sanepar. A contratada obrigada a manter os trabalhadores uniformizados, de maneira a se identificar facilmente o nome da empresa contratada.

    Conforme previsto na legislao, terminantemente proibido o transporte de operrios em carrocerias de caminhes tanto no trajeto para o local de trabalho como dentro do canteiro.

    A contratada ser responsvel, em qualquer caso, por danos e prejuzos causados a pessoas e propriedades em decorrncia dos trabalhos de execuo de obras e instalaes pelas quais responda, correndo s suas expensas sem responsabilidade ou nus algum para a Sanepar, o ressarcimento ou indenizao que tais danos ou prejuzos possam motivar. A execuo dos servios deve ser plenamente protegida contra o risco de acidentes com o pessoal prprio e com terceiros.

    Observados os prazos e condies que a lei estipula, a aceitao definitiva das obras e instalaes no acarreta, de modo algum, a exonerao da contratada e seus tcnicos da responsabilidade civil e tcnica por futuros eventos decorrentes e relacionados execuo dos servios recebidos. A Sanepar ficar isenta de quaisquer nus, participao ou responsabilidade direta ou indireta, por danos e prejuzos vida ou patrimnio pblico

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    causados por defeitos, falhas, deficincia ou impropriedades de ordem tcnica verificados nas obras e instalaes contratadas e/ou subcontratadas.

    Devem ser protegidas todas as propriedades pblicas e privadas contra qualquer perigo devido aos servios, no devendo ser interrompido o funcionamento de qualquer servio de utilidade pblica. Para isso devem ser aplicados todos os esforos e meios disponveis, visando garantir a plena integridade das instalaes relacionadas a tais servios. Os danos causados as propriedades pblicas ou privadas, devido imperfeio ou descuido na execuo, devem ser reparados no menor prazo possvel.

    Durante o andamento das obras, a contratada deve manter o local de trabalho livre de obstculos, detritos e tudo o que restrinja a liberdade de trabalho ou contrarie as normas de medicina, segurana e meio ambiente do trabalho.

    Quando, por qualquer motivo, os servios forem suspensos, a contratada continuar responsvel pela manuteno de todo o material existente no local e pela segurana do canteiro de obra contra acidentes, tanto com veculos como com pessoas.

    Caso necessrio, a Sanepar exigir que a contratada mantenha no local vigias e faa obras complementares, com o fim de manter a segurana.

    Fora do expediente da obra ou durante a eventual suspenso desta, sero da contratada todas as obrigaes e responsabilidades no que concerne:

    a) ao armazenamento e proteo dos materiais, equipamentos, ferramentas e utenslios; b) segurana contra acidentes; c) proteo das obras executadas, das instalaes e do canteiro de obras.

    Caso as providncias referentes ao pargrafo anterior no sejam tomadas ou o sejam de forma precria, pode se configurar, a critrio da Sanepar, o abandono da obra, com as consequncias disso decorrente.

    9.2 Condies sanitrias

    Toda obra deve dispor de gua potvel para fornecimento aos empregados, e instalaes sanitrias adequadas. Quando houver alojamentos destinados a estadia de operrios, e/ou refeitrios, devem ser dotados de boas condies higinicas, portas e janelas com ventilao natural e iluminao natural e artificial. O lixo e resduos devem ter destino e tratamento que os tornem incuos aos empregados e ao meio ambiente.

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    A contratada fica obrigada a manter o local da obra livre de quaisquer empoamentos de gua, sendo que, cessadas as causas de seu aparecimento, deve ser evitada a existncia de guas estagnadas, bem como as guas de condies e ambientes propcios formao destas estagnaes, onde podem posteriormente se situar focos de mosquitos. No caso de ser totalmente impossvel a eliminao destas estagnaes, a contratada deve aplicar inseticidas nas mesmas, para evitar a criao de insetos.

    9.3 Equipamento de proteo individual - EPI

    Os empregados devem dispor de todos os dispositivos de uso pessoal destinados sua proteo fsica, devendo ser cumprido o disposto na Norma Regulamentadora NR 6 - Equipamentos de Proteo Individual, da Portaria n 3214 de 08/06/78 do Ministrio do Trabalho e demais condies preestabelecidas no edital e/ou contrato.

    A contratada obrigada a fornecer os EPI necessrios e adequados ao risco da atividade e em perfeito estado de conservao e funcionamento, sendo aceitos apenas aqueles homologados pelo Ministrio do Trabalho e Emprego MTE.

    Notas: Os empregados devem trabalhar calados, ficando proibido o uso de tamancos,

    chinelos ou sandlias; O capacete e o calado de segurana so de uso obrigatrio a todas as pessoas que

    adentrarem o local da obra, alm dos demais EPI que se fizerem necessrios; obrigatrio o uso de colete ou tiras refletivas na regio do trax e costas quando o

    trabalhador estiver a servio em vias pblicas, sinalizando acesso ao canteiro de obra, frente de trabalho ou em movimentao e transporte vertical de materiais;

    obrigatrio o uso de cinto de segurana tipo paraquedista em atividades com diferena de nvel superior a 2 ( dois ) metros e em trabalhos realizados em espaos confinados.

    9.4 Acidente de Trabalho

    A contratada deve comunicar os acidentes de trabalho, includas as doenas ocupacionais, ao Instituo Nacional de Seguridade Social INSS, atravs do preenchimento do formulrio Comunicao de Acidente de Trabalho CAT; A contratada fica obrigada a remeter ao rgo da Sanepar responsvel pela rea de Segurana e Medicina do Trabalho, cpia da CAT, juntamente com o relatrio de investigao do acidente, onde devem constar todos os danos referentes ocorrncia do mesmo, dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas.

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    Em caso de acidente com morte, no canteiro de obra ou zona pertencente ao mesmo, a contratada deve:

    a) paralisar imediatamente a obra na zona do infortnio e nas circunvizinhanas; b) impedir que seja tocado o cadver e isolar o local diretamente relacionado ao acidente,

    a fim de evitar possibilidade de desfiguramento do local e das circunstncias relacionadas ao acidente, assim o conservando at a liberao por parte da autoridade policial competente e pelo rgo regional do MTE;

    c) solicitar imediatamente o comparecimento, no local da ocorrncia, da Sanepar e das autoridades policiais com jurisdio sobre o local da obra;

    d) comunicar o acidente fatal, de imediato, ao rgo regional do Ministrio do Trabalho e Emprego e ao sindicato da categoria, bem como ao INSS, atravs do preenchimento da CAT.

    9.5 Medidas de Proteo Coletiva

    A contratada deve prioritariamente prever e adotar medidas de proteo coletiva destinadas a eliminar as condies de risco, de modo a preservar a integridade fsica dos empregados, de terceiros e do meio ambiente, estando a obra ou servio em andamento ou no, em conformidade com as Normas Regulamentadoras de n. 10, 12, 18, 23 e 26 da Portaria n. 3214, de 08/06/78 e suas alteraes, que regulamentou a Lei n. 6514, de 22/12/77.

    a) Preveno e combate a incndio

    obrigatrio, por parte da contratada, a adoo de medidas que atendam de forma eficaz as necessidades de preveno e combate a incndio, para os diversos setores, atividades, mquinas e equipamentos presentes no canteiro de obra ou frente de trabalho.

    b) Sinalizao

    Toda e qualquer obra ou servio realizado em vias pblicas, logradouros pblicos, canteiro de obras, frente de trabalho, local de servio, dependncias da Sanepar e outros, que ofeream possibilidade de risco a terceiros e empregados, devem ser providas de sinalizao e isolamentos atravs de barreiras, tapumes, cercas, muros, grades, placas indicativas e de advertncia, cones, bandeiras, fitas zebradas, sinalizao luminosa eltrica ou outros, conforme a natureza do trabalho, do local e do turno de trabalho.

    No canteiro de obras, para preveno de acidentes, os equipamentos de delimitao de reas e advertncia contra perigo devem ser pintados de acordo com as recomendaes da NBR 7195. Sobre sinalizao de trnsito, ver o item correspondente no Mdulo 3 - Servios Preliminares.

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    9.6 Trabalhos a cu aberto

    obrigatria a existncia de abrigos, ainda que rsticos, para proteger os trabalhadores contra intempries. Sero exigidas medidas especiais que protejam os trabalhadores contra insolao excessiva, calor, o frio, a umidade e os ventos inconvenientes.

    Para os trabalhos em regies pantanosas ou alagadias, sero imperativas as medidas de profilaxia de endemias, de acordo com as normas de sade pblica.

    Os locais de trabalho devem ser mantidos em condies sanitrias compatveis com o gnero de atividade. Se necessrio, devem ser instalados no local banheiros qumicos, disposio dos trabalhadores.

    9.7 Uso de Explosivos

    Para uso de explosivo, a contratada deve consultar a Sanepar que, a seu critrio, pode ou no permitir escavaes a fogo. Quando autorizada pela Sanepar, a contratada ser obrigada a atender s exigncias dos rgos competentes quanto ao uso e armazenamento dos explosivos, de acordo com a legislao em vigor, devendo obter a indispensvel licena, bem como contratar profissionais legalmente habilitados para esta finalidade. Deve ser usada proteo adequada quando a escavao for em via pblica.

    A contratada ser a nica responsvel por danos que possam ser ocasionados s propriedades, veculos, pessoas e servios de utilidade pblica. Antes de qualquer escavao a fogo, a contratada deve apresentar, por escrito Sanepar, o plano e a tcnica de trabalho a ser utilizada.

    Os depsitos de explosivos devem obedecer aos seguintes requisitos: a) ser construdos em terreno firme, fora de extrato de rocha contnua, seco, a salvo de

    inundaes e no sujeito a mudanas frequentes de temperatura ou ventos fortes; b) ser afastados de centros povoados, rodovias, ferrovias, obras de arte importantes,

    habitaes isoladas, oleodutos, linhas-tronco de distribuio de energia eltrica, gua e gs;

    c) ter os distanciamentos mnimos para a construo do depsito segundo as tabelas A, B e C contidas na NR 19 da Portaria 3214 - 08/06/78 do Ministrio do Trabalho e Emprego;

    d) conter placas, nos locais de armazenamento e na sua rea de segurana, com dizeres PROIBIDO FUMAR e EXPLOSIVO, que possam ser observados por todos que tenham acesso;

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    e) ser construdos com material incombustvel, impermevel, mau condutor de calor e eletricidade e as partes metlicas usadas no seu interior devem ser de lato, bronze ou outro material que no produza centelha quando atritado ou sofrer choques;

    f) ter o piso impermeabilizado com material apropriado e com acabamento liso, para evitar centelhamento por atrito ou choques e facilitar a limpeza;

    g) ter as portas abrindo para fora, com bom isolamento trmico e proteo s intempries; h) ser as reas dos depsitos protegidas por para-raios; i) ter sistema eficiente e adequado para o combate a incndio; j) obedecer as disposies da NR 10 da Portaria 3214 de 08/06/78 do Ministrio do

    Trabalho e Emprego quanto s instalaes de todo o equipamento eltrico da rea.

    No manuseio de explosivos devem ser observadas as seguintes normas de segurana: a) ter pessoal devidamente treinado para eventual ocorrncia; b) ter pelo menos um supervisor devidamente treinado para exercer tal funo, no local das

    aplicaes indicadas; c) ser proibido fumar, acender isqueiro, fsforo ou qualquer tipo de chama ou centelha nas

    reas em que se manipule ou armazene explosivos; d) vedar a entrada de pessoas com cigarros, cachimbo, charuto, isqueiro ou fsforo;

    remover toda lama ou areia dos calados, antes de se entrar em locais onde se armazena ou se manuseia explosivos;

    e) proibir o manuseio de explosivos com ferramentas de metal que possam produzir fascas;

    f) usar, obrigatoriamente, calado apropriado; g) proibir o transporte de explosivo exposto com equipamento movido a motor de

    combusto interna, bem como o transporte e armazenagem do conjunto de explosivo de ruptura e de outros materiais, especialmente os iniciadores (espoletas);

    h) arejar obrigatoriamente, em perodos no superiores a trs meses os depsitos de armazenagem de explosivos, mediante a aberturas das portas ou por sistema de exausto;

    i) molhar as paredes externas e as imediaes dos depsitos de explosivos, tendo-se o cuidado para que a gua no penetre no local de armazenagem.

    9.8 Instalao eltrica no canteiro de obras

    Nas instalaes e servios em eletricidade, devem ser observados no projeto, execuo, operao, manuteno, reforma e ampliao, as normas tcnicas oficiais estabelecidas pelos rgos competentes atravs da NBR 5410 e NR-10.

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    A instalao eltrica dos canteiros/obras deve ser executada e mantida por pessoal habilitado, empregando-se material de boa qualidade. As partes vivas expostas dos circuitos e equipamentos eltricos devem ser protegidas contra contatos acidentais quer por meio de invlucro protetor, quer pela colocao fora do alcance normal de pessoas no qualificadas.

    Os condutores devem ter isolamento adequado, para tenso de 600 V ou mais. Toda fiao deve ser embutida em eletrodutos e as partes dos equipamentos sob tenso devem ser completamente enclausuradas. Onde no for possvel empregar eletrodutos, os fios devem ser instalados a 2,50 m de altura mnima do piso de trabalho. Todas as estruturas e carcaas dos equipamentos eltricos devem ser ligados terra.

    As chaves de faca s podem ser utilizadas para circuitos de distribuio, sendo proibido o seu uso como dispositivo de partida e parada de mquinas. Devem ser instaladas em posio que impea o fechamento acidental do circuito. Nos casos onde haja possibilidade de contato com qualquer parte viva de chaves de ligao, painis, fusveis, equipamentos de partida e controle, o piso deve ser coberto com material isolante. Em todos os ramais destinados ligao de ferramentas e equipamentos eltricos, devem ser instalados disjuntores que possam ser acionados com facilidade e segurana.

    O canteiro de obras deve possuir rede eltrica com tomadas prximas aos locais de trabalho, a fim de reduzir o comprimento dos cabos de ligao das ferramentas e equipamentos eltricos. O sistema de iluminao do canteiro de obras deve fornecer iluminao suficiente e em condies de segurana. Especial ateno deve ser dada iluminao de escadas, aberturas no piso, subsolo e outros locais que possam apresentar riscos.

    Quando da realizao de servios em locais midos ou encharcados, bem como quando o piso oferecer condies propcias para conduo de corrente eltrica, devem ser utilizados cordes eltricos alimentados por transformador de segurana ou por tenso eltrica no superior a 24 Volts, em corrente contnua ou por tenso eltrica no superior a 50 Volts, em corrente alternada.

    9.9 Ferramentas

    As ferramentas devem ser apropriadas ao uso a que se destinam, proibindo-se o emprego das defeituosas, danificadas ou improvisadas. Os trabalhadores devem ser instrudos e treinados para utilizao segura e adequada das ferramentas. As ferramentas manuais no devem ser abandonadas sobre passagens, escadas, andaimes e superfcies de trabalho, devendo ser guardadas em locais apropriados.

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    As ferramentas pneumticas portteis devem possuir dispositivos de partida instalados de maneira a reduzir, ao mnimo, a possibilidade de funcionamento acidental. A vlvula de entrada de ar deve fechar-se automaticamente quando cessar a presso da mo do operador sobre o dispositivo de partida. As mangueiras e conexes devem resistir s presses de servios, permanecendo firmemente presas aos tubos de sada e afastadas das vias de circulao.

    As ferramentas de equipamentos pneumticos portteis devem ser retiradas manualmente e nunca pela presso do ar comprimido.

    Os dispositivos de partida das ferramentas eltricas devem ser colocados de modo a reduzir o risco de funcionamento acidental. A tenso mxima utilizvel pelas ferramentas eltricas portteis ser de 250 Volts. As ferramentas eltricas portteis devem ter a carcaa ligada terra, exceto as de dupla isolao. proibida a ligao de mais de uma ferramenta eltrica na mesma tomada de corrente.

    9.10 Mquinas e equipamentos

    Devem ser inspecionados semanalmente, dispensando-se especial ateno a freios, mecanismo de direo, cabos de trao, sistema eltrico e outros dispositivos de segurana. As inspees devem ser registradas em livro prprio, com indicao da pessoa que a realizou, data das falhas observadas e das medidas corretivas adotadas, ficando este livro disposio da fiscalizao.

    Os equipamentos utilizados nas construes devem ser adquiridos ou montados com todos os dispositivos de segurana. Devem ser protegidas todas as partes mveis dos motores, transmisses e partes perigosas das mquinas que estejam ao alcance dos trabalhadores. As serras circulares devem ter coifas de proteo do disco e lmina separadora, alm de outros dispositivos de segurana exigidos.

    A fixao dos cabos de ao deve ser por meio de dispositivos que impeam deslizamento e desgaste. Os cabos de ao dos guindastes, escavadeiras, elevadores, guinchos, andaimes e outros equipamentos, devem ser substitudos quando apresentarem mais de 5% de fios partidos, em um trecho de 50 cm de comprimento.

    Antes de iniciar os servios, os equipamentos de guindar, movimentar, remover e transportar materiais, devem ser vistoriados por trabalhador qualificado, com relao capacidade de carga, altura de elevao e estado geral do equipamento.

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    Todos os equipamentos de movimentao, remoo e transporte de materiais, devem ser operados por trabalhadores qualificados, devidamente autorizados para esse fim.

    9.11 Escavaes e fundaes

    Em todos os servios de escavao, a contratada deve seguir as Instrues de Segurana e demais normas internas da Sanepar, a NBR 9061 Segurana de escavao a cu aberto, bem como a Norma Regulamentadora n 18 da Portaria n 3214, de 08 de junho de 1978 e suas alteraes.

    Devem ser escorados os muros e os edifcios vizinhos, protegidas as redes de abastecimento, tubulaes, vias de acesso, vias pblicas e, de modo geral, todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavao.

    O escoramento deve ser inspecionado com frequncia, principalmente aps chuvas ou outras ocorrncias que aumentam o risco de desabamento. Nos locais em que houver mquinas e equipamentos operando junto s bordas da superfcie escavada, o escoramento dos taludes de escavao deve ser reforado.

    Quando for necessrio rebaixar o lenol de gua do subsolo, sero tomadas providncias para evitar danos aos prdios vizinhos.

    Os taludes das escavaes de profundidades superiores a 1,25 m devem ser escorados com pranchas metlicas ou de madeira, assegurando estabilidade, de acordo com a natureza do solo, exceto quando o ngulo de inclinao do talude for inferior ao ngulo do talude natural.

    Nas escavaes profundas, com mais de 1,50 m, sero colocadas escadas prximas aos locais de trabalho, a fim de permitir, em caso de emergncia, a sada rpida do pessoal. terminantemente proibida a permanncia de pessoas no interior das escavaes quando houver mquinas executando tais escavaes. Os materiais retirados da escavao devem ser depositados a uma distncia superior metade da profundidade da mesma, incluindo as ferramentas em uso.

    As escavaes em vias pblicas devem ser permanentemente sinalizadas. Nas proximidades de escavaes realizadas em vias pblicas e canteiro de obras, devem ser colocadas cercas de proteo e sistemas adequados de sinalizao. Os pontos de acesso de veculos e equipamentos rea de escavao devem ter sinalizao de advertncia permanente.

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    9.12 Trabalhos subterrneos/espaos confinados

    Somente ser permitido acesso ao interior de instalaes consideradas espaos confinados (estaes elevatrias de esgoto, poos de visita, reatores anaerbios de lodo fluidizado, reservatrios, fundo de filtros, decantadores, etc. ) aos profissionais devidamente qualificados como trabalhadores autorizados, desde que os servios sejam acompanhados por um vigia, e que a instalao seja previamente liberada por Supervisor de Entrada, atravs do preenchimento da respectiva PET Permisso de Entrada e Trabalho, conforme modelo fornecido pela Sanepar.

    Nas atividades que exponham os trabalhadores a risco de asfixia, exploso, intoxicao ou doena ocupacional, devem ser adotadas medidas que garantam a exausto dos contaminantes e ventilao do ambiente, de forma a renovar o ar, assegurando concentrao de Oxignio acima de 19,5 % ( dezenove e meio por cento ) em volume, em todos os locais de trabalho. No sendo possvel, devem ser fornecidos equipamentos de proteo respiratria, adequados a cada caso.

    9.13 Servio Especializado em Engenharia de Segurana e Medicina do Trabalho SESMT e Comisso Interna de Preveno de Acidentes CIPA

    De acordo com a Norma Regulamentadora NR 4, da Portaria 3214 de 08/06/78, do Ministrio do Trabalho, as contratadas devem manter o Servio Especializado em Engenharia de Segurana e Medicina do Trabalho desde que possuam mais de cem empregados, ficando as mesmas obrigadas a fornecer ao rgo da Sanepar responsvel pela rea de Segurana e Medicina do Trabalho, a relao de pessoal especializado, bem como constituir CIPA, caso se enquadre no que estabelecido na Norma Regulamentadora NR 5 da mesma Portaria.

    Para fins de dimensionamento do SESMT, a contratada deve considerar toda e qualquer atividade de prestao de servio Sanepar enquadrada como grau de risco 3 e designar, por escrito, e manter no local das obras ou servios contratados, um profissional legalmente habilitado ou quantos forem necessrios, o qual ficar responsvel pelo cumprimento das medidas de segurana e medicina do trabalho, com base em seu currculo.

    Para fins de implantao da CIPA, a contratada deve considerar como estabelecimento o local onde seus empregados estiverem exercendo suas atividades e, no caso de empresas da indstria da construo civil, considerar como estabelecimento o canteiro de obras e frente de trabalho com mais de 20 ( vinte ) empregados.

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    Quando a contratada no se enquadrar no item acima deve indicar, por escrito, um representante por estabelecimento, o qual atuar na qualidade de designado como responsvel pelo cumprimento das atribuies da CIPA, devendo este receber treinamento adequado.

    9.14 Fiscalizao

    Os tcnicos de segurana do trabalho, membros da CIPA, monitores e fiscais de obras pertencentes ao quadro da Sanepar esto devidamente autorizados a interditar obras e suspender servios, sempre que forem constatadas infraes segurana no trabalho, inclusive quanto obrigatoriedade no uso de Equipamento de Proteo Individual.

    9.15 Programas

    A contratada deve elaborar e manter no canteiro da obra ou frente de trabalho, disposio do SESMT da Sanepar e rgos de fiscalizao federal, estadual e municipal, os seguintes documentos:

    a) PCMAT - Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construo. Obrigatrio a elaborao e cumprimento do PCMAT no canteiro de obra ou frente de trabalho com 20 (vinte ) trabalhadores ou mais. O PCMAT deve conter elementos que permitam a antecipao, o reconhecimento, a avaliao e o controle dos riscos ambientais da obra, e ser elaborado obrigatoriamente por profissional legalmente habilitado na rea de segurana do trabalho, com registro no rgo de classe e no MTE, de acordo com a Norma Regulamentadora n. 18, da Portaria 3214, de 08/06/1978..

    b) PPRA - Programa de Preveno de Riscos Ambientais Obrigatrio a elaborao e cumprimento do PPRA no canteiro de obra ou frente de trabalho com at 20 (vinte ) trabalhadores e no local de servio. O documento deve obedecer as orientaes da Norma Regulamentadora n. 9 Programa de Preveno de Riscos Ambientais, do MTE.

    c) PCMSO - Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional Obrigatrio a elaborao e implementao por parte da contratada do PCMSO, independentemente do nmero de empregados ou grau de risco da atividade fim. O coordenador do PCMSO deve ser mdico do trabalho, devidamente registrado no CRM. O PCMSO deve incluir, entre outros, a realizao de exames mdicos admissional, peridico, de retorno ao trabalho, de mudana de funo e demissional, com a respectiva emisso do Atestado de Sade Ocupacional ASO, devendo a primeira

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    via ficar arquivada no local de trabalho, frente de servio ou canteiro de obras, a segunda via entregue ao trabalhador com contra-recibo, e a terceira via ser enviado ao sindicato da categoria.

    9.16 Treinamentos

    A contratada deve providenciar para que todos os empregados recebam treinamento admissional, peridico e de reciclagem, visando garantir a execuo de suas atividades com segurana.

    O treinamento admissional deve ter carga horria mnima de 8 (oito) horas, ser ministrado dentro do horrio de trabalho, antes do incio das obras ou servios, e contemplar os seguintes tpicos:

    a) informaes sobre as condies e meio ambiente de trabalho; b) riscos inerentes funo; c) uso adequado de Equipamentos de Proteo Individual EPI; d) informaes sobre o funcionamento dos Equipamentos de Proteo Coletiva EPC,

    existentes no canteiro de obra ou frente de trabalho; e) informaes sobre princpios de combate a incndios e seus meios de extino; f) informaes sobre primeiros socorros inerentes s atividades a serem desenvolvidas

    durante a execuo da obra ou da fase para qual o treinamento estiver sendo dado.

    A contratada deve ministrar treinamento especfico, s suas expensas, aos trabalhadores que exeram atividades envolvendo escavaes (NR-18), espaos confinados (NR-33), eletricidade (NR-10), altura (NR-18), operao de mquinas e veculos (NR-12), movimentao de cargas (NR-11), produtos inflamveis (NR-20) ou explosivos(NR-19), em conformidade com o contido nas Normas Regulamentadoras relacionadas.

    Os treinamentos peridico e de reciclagem, devem ser realizados antes do incio de cada fase da obra ou servio e sempre que se tornem necessrios, devendo ser ministrados por profissionais legalmente habilitados, com formao em segurana ou medicina do trabalho, podendo fazer parte do SESMT da contratada ou serem subcontratados para tanto.

    Alm dos treinamentos operacionais supracitados, a contratada deve treinar seus empregados no curso bsico para membros de CIPA, caso se observe a obrigatoriedade de constituio deste Comisso, com carga horria mnima de 20 ( vinte ) horas, a ser ministrado por membro do SESMT da contratada ou por rgo reconhecido pelo Ministrio do Trabalho e Emprego.

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    10 PROJETO

    A contratada fica obrigada a cumprir integralmente os projetos, plantas, detalhes e todos os elementos que deles possam ser interpretados e deduzidos, bem como as modificaes e/ou complementaes solicitadas pela Sanepar.

    As obras devem ser executadas rigorosamente de acordo com os desenhos e detalhes dos projetos, e em nenhuma hiptese, sero aceitas da contratada alegaes de exageros e excesso de formalismo para justificar o no cumprimento destas exigncias.

    Em caso de divergncias entre os elementos de projeto, caber contratada comunic-las Sanepar, nica competente para as providncias e correes cabveis.

    Nas divergncias entre cotas e suas dimenses na escala, devem prevalecer as cotas; entre desenhos de escalas diferentes, deve prevalecer a maior escala, a qual possibilita maior detalhamento; em outros tipos de divergncias, prevalecer a deciso da Sanepar.

    A contratada deve manter no canteiro da obra, em bom estado de conservao e pelo tempo que durar os servios tantos jogos de plantas quantos forem necessrios, inclusive cpias de quantitativos, contratos e especificaes, sem nus Sanepar. Uma via do projeto completo deve ficar reservada fiscalizao e ao pessoal do rgo financiador da obra, quando houver.

    Todos os aspectos particulares do projeto, as omisses e as obras complementares dele no constante sero especificados e detalhados pela Sanepar.

    11 MATERIAL E EQUIPAMENTO

    11.1 Aspectos Gerais

    Todo o material utilizado na obra deve satisfazer s especificaes da ABNT e ainda serem de modelo e tipo aprovados pela Sanepar. Em casos especiais, tratando-se de material ou equipamento para o qual ainda no haja especificaes aprovadas pela ABNT, as especificaes requeridas sero as dos rgos competentes, ou as Normas Internacionais.

    Todos os materiais esto sujeitos a amostragem, testes e aprovao. A amostra ser fornecida pela contratada e deve ser representativa do material a ser aplicado.

    No caso de produtos que tiverem a concesso de uso de marca em conformidade com a ABNT, ou homologados previamente pela Sanepar, cabe somente Sanepar dispens-los de

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    ensaios. Caso a contratada queira utilizar materiais/equipamentos no homologados pela Sanepar, esta deve requerer rea competente da Sanepar a devida aprovao, sendo que o tempo decorrida para a anlise no ser motivo do no cumprimento do cronograma contratual. Sem a referida aprovao, nenhum material deve ser aplicado.

    No caso da no confirmao dos dados apresentados como caractersticos dos materiais testados e consequente rejeio, caber contratada a retirada, sem nus para a Sanepar, dos materiais da obra, bem como a responsabilidade pela utilizao indevida. Nenhum material rejeitado, cujo defeito tenha sido corrigido, pode ser usado sem prvia autorizao por escrito da Sanepar.

    Quando a contratada no retirar em tempo hbil o material ou equipamento rejeitado caber Sanepar, alm da aplicao das penalidades previstas, o direito de retirar o material ou equipamento, debitando o custo da operao contratada, cujo valor deve ser deduzido de qualquer pagamento que lhe seja devido.

    A contratada a nica responsvel pelo emprego de materiais, uso de equipamentos, dispositivos, mtodos e processos patenteados que se incorporem ou no na obra, cabendo-lhe, nestes casos, todas as despesas e pagamentos de licenas e royalties.

    Na composio dos preos unitrios, o custo dos insumos, materiais e equipamentos fornecidos pela contratada ser considerado posto na obra.

    11.2 Material e equipamento fornecido pela Sanepar

    Ser entregue contratada, que ficar responsvel pelo mesmo a partir da data de assinatura do documento de entrega. Perante a Sanepar, a contratada ser responsvel pelo recebimento, guarda, estocagem em almoxarifado prprio e controle de aplicao dos materiais e equipamentos.

    Qualquer perda ou dano sofrido por material ou equipamento entregue contratada, ser avaliado pela Sanepar no seu valor real. Neste caso, a contratada deve ressarcir o prejuzo, substituindo com igual material ou equipamento, ou ainda deduzindo de valores devidos contratada.

    11.2.1 Controle de aplicao

    Todos os materiais e equipamentos utilizados pela contratada devem ser lanados no formulrio prprio, certificado pelo representante da contratada e fiscal da Sanepar. Os

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    formulrios devem ser anexados aos processos de medio e faturamento do qual fazem parte. A no entrega, causar a devoluo do processo. A contratada deve numerar em ordem crescente formulrios emitidos e na ltima, certificar o encerramento das aplicaes fazendo constar a quantidade de formulrios emitidos, com seus respectivos nmeros.

    No final da obra deve ser feita uma comparao entre o material entregue contratada e o realmente aplicado, sendo o material excedente devolvido Sanepar, de acordo com as normas em vigor relativas a tal procedimento.

    Quando houver retirada de materiais e equipamentos que estavam instalados no local da obra, estes devem ser entregues nos almoxarifados indicados pela Sanepar. Sero relacionadas em trs vias, certificadas pela fiscalizao; uma ficar com a contratada, outra com o fiscal da Sanepar e a terceira com a rea da Sanepar responsvel pela operao do respectivo sistema.

    11.3 Material e Equipamento fornecido pela contratada

    Quando o contrato da obra incluir o fornecimento de materiais e equipamentos pela contratada, estes, alm de estarem em conformidade com as normas correlatas e atenderem s especificaes tcnicas, devem estar homologados na Sanepar. A proposta de fornecimento de material ou equipamento ser aprovada pela Sanepar que posteriormente far, a seu critrio, a inspeo no local de fabricao ou quando do recebimento.

    11.4 Armazenamento

    Os materiais empregados nas obras devem ser estocados de modo a no prejudicar o trnsito de pessoas, a circulao do material, o acesso aos equipamentos de combate a incndio, no obstruir portas, rotas ou sadas de emergncia e no provocar empuxos e sobrecargas excessivos nas paredes e ou estruturas de sustentao alm do previsto em seu dimensionamento.

    As pilhas de material, a granel, em sacos, caixas ou outros recipientes, devem ter forma e altura que garantam sua estabilidade. A retirada dos materiais ser efetuada sem prejuzo da estabilidade das pilhas. Os tubos, vergalhes, barras e pranchas e outros materiais de grande comprimento ou dimenso devem ser arrumados em camadas, com espaadores e peas de reteno, separadas de acordo com o tipo de material e a bitola das peas.

    Os materiais no podem ser armazenados, estocados ou empilhados diretamente sobre piso instvel, mido ou desnivelado.

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    As madeiras retiradas de andaimes, tapume, frmas e escoramentos, devem ser empilhados depois de retirados ou rebatidos os pregos. Os materiais txicos, corrosivos, inflamveis ou explosivos devem ser armazenados em locais isolados, devidamente sinalizados, trancados com sistema de segurana e com acesso permitido somente a pessoas devidamente autorizadas. Estas devem ter conhecimento prvio do procedimento a ser adotado em caso de eventual acidente.

    12 EXECUO DO TRABALHO

    12.1 Aspectos gerais

    Os servios a serem executados devem obedecer, no geral, ao projeto e suas alteraes, relao quantitativa dos servios, alm do exposto nas especificaes e normas brasileiras. A contratada deve executar os servios empregando mo de obra habilitada e tcnica e materiais rigorosamente enquadrados nas especificaes estabelecidas.

    Correro s expensas da contratada e sem direito a qualquer indenizao ou prazo, no s a demolio e consequente reconstituio de qualquer obra ou instalao realizada inadequadamente, como ainda, se for o caso, a substituio de material e equipamento inadequado ou de m qualidade.

    A contratada deve efetuar todos os entendimentos necessrios com a empresa concessionria de distribuio de energia e com rgos federais, estaduais e municipais competentes, ou outros que se fizerem necessrios, execuo de servios correlatos.

    Quando houver necessidade de execuo de servios de corte de arvores ou vegetao, a Sanepar providenciar o licenciamento ou autorizao ambiental necessria.

    de responsabilidade da contratada a obteno de autorizaes dos rgos competentes para a execuo da obra, para rompimento de pavimentos, alterao de trfego, remanejamento de interferncias, travessias subterrneas de competncia Municipal, licenas ambientais para destinao final dos resduos, etc.

    12.2 Andamento do servio

    Antes do incio de qualquer servio referente obra, devem estar reunidos e organizados no local de trabalho todo o pessoal, materiais, equipamentos, acessrios e ferramentas necessrias

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    e suficientes para garantir sua execuo e a continuidade da obra sem interrupes e respeitado o cronograma contratual.

    A Sanepar tem pleno direito e autoridade para suspender unilateralmente os servios por meio que julgar conveniente, mediante expressa formalizao, quando forem suscitados motivos tcnicos, de segurana e outros que justifiquem tal procedimento.

    A contratada no pode executar nenhum servio sem a autorizao prvia da Sanepar, salvo os de emergncia, necessrios estabilidade ou segurana da obra, de edificaes vizinhas, do pessoal nela envolvido, do pblico e do funcionamento normal dos servios pblicos, considerados essenciais. Tais servios somente sero aceitos como de emergncia se assim forem caracterizados posteriormente pela Sanepar.

    Os servios de emergncia, assim caracterizados posteriormente ou previamente autorizados pela Sanepar, sero quantificados e medidos de acordo com a qualificao de mo de obra e quantidade de materiais e equipamentos utilizados, sempre dentro das especificaes, normas e procedimentos da Sanepar.

    Todo trabalho em horrio extraordinrio, no programado inicialmente, mas consequente de atraso do cronograma, ser considerado, para efeito de faturamento, como executado nos horrios normais de trabalho. Correro por conta exclusiva da contratada os acrscimos das despesas e eventuais prejuzos. Caber contratada solicitar a permisso da Sanepar e das autoridades competentes para a realizao de trabalho em horrio extraordinrio.

    12.3 Equipamento e ferramenta

    A contratada obrigada a colocar no canteiro da obra o equipamento mnimo previsto no Edital de Licitao, tantas vezes quanto necessrio, sem nus para a Sanepar. Nos casos de se constatar que, para o cumprimento do cronograma, h necessidade de equipamentos adicionais, a contratada ser obrigada a tal complementao sem nenhum nus adicional para a Sanepar. A Sanepar pode impedir a operao de qualquer equipamento que no atender s necessidades de produo e s condies exigidas no edital de licitao e/ou contrato, devendo a contratada retir-lo do canteiro imediatamente aps a notificao da Sanepar.

    As ferramentas devem ser apropriadas ao uso a que se destinam, sendo proibido o emprego das defeituosas ou improvisadas.

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    13 MEDIO

    A medio ser feita de acordo com os critrios preestabelecidos na regulamentao de preos e especificaes. Os servios previstos no oramento contratado e/ou autorizados formalmente pela Sanepar sero medidos, desde que totalmente executados de acordo com as especificaes.

    Para obras contratadas em regime de preo global, a medio ser realizada de acordo com o avano fsico da obra, conforme critrios estabelecidos no Edital.

    Para obras contratadas a regime de preos unitrios, a medio ser realizada de acordo com a regulamentao de preos deste manual. Os preos dos servios definidos na relao quantitativa integrante do Edital sero contratados mediante desconto calculado entre o preo mximo admitido e o preo ofertado. Este percentual ser aplicado linearmente em todos os preos unitrios do quantitativo.

    Todo e qualquer servio a ser pago deve constar obrigatoriamente do contrato ou de autorizao expressa e formal da Sanepar, com discriminao, quantidades e unidades previstas em relao quantitativa, perfeitamente definida de acordo com as especificaes vigentes e/ou complementares que se fizerem necessrias.

    Os materiais e equipamentos fornecidos pela contratada s sero pagos quando efetivamente aplicados, instalados, ou de acordo com o prescrito no Edital de Licitao.

    Na ocorrncia de servios extracontratuais, estes devem ser inseridos no final da folha de medio da unidade construtiva correspondente.

    Os modelos apresentados neste mdulo esto disponveis em planilhas eletrnicas e podem ser ajustados conforme a necessidade.

    13.1 Medio de campo

    atividade desenvolvida no mbito do canteiro de obra, com o objetivo de se obter os dados necessrios elaborao das medies preliminares de gua e esgoto. Os procedimentos e formulrios das medies de campo no so padronizados em nvel de Empresa, sendo que

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    em funo das caractersticas de cada obra, a critrio da rea responsvel, sero definidos os procedimentos e formulrios a serem utilizados.

    13.2 Medio preliminar

    Constitui-se de formulrios padronizados em nvel de empresa e so de uso obrigatrio nos processos de medio e faturamento de obras de gua e esgoto, devendo ser arquivados mensalmente juntamente com o processo.

    13.2.1 Medio preliminar - geral

    O formulrio Medio Preliminar - Geral comum aos processos de medio de obras de gua e esgoto. Serve de documento auxiliar, sendo utilizado basicamente para resumos de medio e detalhamento dos servios executados. Ver Modelo 1. Descrio de preenchimento dos campos do formulrio:

    Cidade: nome da cidade onde est sendo executada a obra. Em casos de distritos ou ncleos habitacionais, citar o nome dos mesmos e do municpio;

    Obra: preencher com o tipo de obra (ampliao ou implantao, gua ou esgoto); Folha: anotar o nmero sequencial da folha; U.C: indicar a unidade construtiva a que se refere a medio; Contratada: nome da empresa que est executando a obra; Medio: anotar o nmero sequencial de medio; Perodo: indicar o perodo de execuo dos servios referentes medio; Corpo do formulrio: destina-se s anotaes relativas a resumos de medio e

    detalhamento em geral; Data e assinatura: conforme indicao no formulrio.

    13.2.2 Medio preliminar de esgotos - rede/ligaes prediais

    O formulrio Medio Preliminar de Esgotos - Rede/Ligaes Prediais exclusivo e obrigatrio nos processos de medio de obras de coleta de esgotos, contratadas a preo unitrio, podendo ser complementado com o formulrio Medio Preliminar - Geral. apresentado em frente e verso, para rede e ligaes prediais, respectivamente. Ver Modelos 2 e 3, os quais devem ser apresentados no tamanho 210 x 417 mm.

    Descrio do preenchimento dos campos do formulrio - Rede: Cidade: nome da cidade onde est sendo executada a obra. Em casos de distritos ou

    ncleos habitacionais, citar o nome dos mesmos e do municpio;

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    Rua: nome da rua onde se situa o trecho que est sendo medido; Entre Ruas: nomes das ruas que limitam o trecho que est sendo medido; Contratada: nome da empresa que est executando a obra; Medio: anotar o nmero sequencial de medio; Cadastro: anotar o nmero de folha de cadastro correspondente ao trecho que est sendo

    medido; Folha: anotar o nmero sequencial de folha; Perodo: indicar o perodo de execuo dos servios referentes medio; OS: anotar o nmero da Ordem de Servio emitida pela Sanepar para execuo dos

    servios; OSE: anotar o nmero da Ordem de Servio de Execuo (planilha da topografia); Locao: indicar nas colunas correspondentes:

    nmero dos piquetes constante da Ordem de Servio de Execuo - OSE; distncia entre piquetes, considerando-se que os piquetes inteiros ocorram a cada 20

    m. Os fracionrios podem ocorrer em pontos notveis: poo de visita - PV; mudana de direo vertical e horizontal com utilizao de curvas, tubo de queda, etc.;

    profundidade da vala em cada piquete; profundidade mdia entre dois piquetes consecutivos; largura da vala em cada piquete. Conforme Mdulo 4 - Movimento de Terra -

    Escavao; largura mdia entre dois piquetes consecutivos.;

    Escavao Manual: anotar o volume escavado de acordo com as profundidades definidas e o tipo de solo encontrado. Na linha h=... deve ser anotada a espessura do solo considerado;

    Escavao Mecnica: anotar o volume executado de acordo com a profundidade para qualquer tipo de solo. Para rocha deve ser anotado alm do volume se a rocha branda ou dura. Anotar ainda a natureza do desmonte e tipo de retirada do material desmontado;

    Escavao Total: indicar a soma de cada linha; Escoramento: anotar a extenso e a rea de vala escorada conforme o tipo - contnuo ou

    descontnuo, e de acordo com o material empregado - pranchas de madeira ou metlicas. A extenso medida no local. A rea calculada multiplicando-se a extenso, em dobro, pela profundidade mdia do trecho considerado (campo Locao), ou seja, rea = 2 x extenso x profundidade mdia;

    Pontaletes: indicar a quantidade e a largura das pranchas utilizadas e calcular a rea conforme o material empregado - pranchas de madeira ou metlicas. A rea calculada

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    multiplicando-se a quantidade de pranchas pela largura correspondente e ainda pela profundidade mdia do trecho considerado (campo Locao), ou seja, rea = quantidades de pranchas x largura da prancha x profundidade mdia;

    Levantamento de Pavimentos: indicar tipo, comprimento e largura do pavimento levantado e calcular a rea. Os valores mximos para medida da largura devem obedecer aos critrios estabelecidos no Mdulo 10 - Pavimentao;

    Embasamento: indicar o comprimento, largura, altura e tipo. O volume calculado multiplicando-se o comprimento pela altura e ainda pela largura mdia do trecho considerado (campo Locao), ou seja, volume = comprimento x altura x largura mdia;

    Total Vala: nesta linha sero somados os valores de cada coluna. Poos de visita, Tubos de Inspeo e Limpeza e Caixas: indicar nas colunas

    correspondentes: nmero do PV a partir do esquema geral da rede e dos dados da OSE; tipo do PV; altura do PV; tipo de tampo instalado CL50, CL125 ou de Concreto; tubo de queda: indicar com um X se houver a instalao, indicar tambm o

    dimetro dos tubos que compe o tubo de queda; Material Exportado: indicar o volume de material e o motivo da exportao:

    a substituir: volume correspondente troca de material de m qualidade para reaterro;

    tubulao: volume correspondente tubulao; embasamento: volume correspondente ao embasamento; poo de visita: volume correspondente ao poo de visita, obtido no campo Poos de

    Visita, TIL ; Volume Aterro/Reaterro e Compactao: indicar os volumes, conforme o mtodo

    empregado: volume de reaterro = volume escavado - volume exportado + volume a substituir. O volume de compactao deve ser semelhante ao de aterro/reaterro.;

    Assentamento de Tubulao: anotar as extenses de tubos assentados, de acordo com o tipo de material, dimetro e comprimento do tubo, bem como a extenso total;

    Material Importado: anotar o volume de material importado que ser igual ao volume de material a substituir (campo Material Exportado);

    Topografia/ou Cadastro: anotar a extenso do trecho levantado topograficamente, conforme OSE;

    Tapume: para cada tipo, anotar a extenso da vala protegida por tapumes; Esgotamento: anotar o nmero de horas de funcionamento dos conjuntos moto bombas; Limpeza: indicar a extenso onde foi efetivamente executada a limpeza;

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    Material Aplicado: preencher os quadros com a somatria das tubulaes assentadas na rede e nos tubos de queda, separando por dimetro, tipo de material, comprimento unitrio e quantidades de tubos, bem como o tipo de material, dimetro e quantidades de peas aplicadas;

    Data e assinatura conforme indicaes no formulrio.

    Descrio do preenchimento dos campos do formulrio - Ligaes prediais: Nmero: nmero das ligaes, em ordem crescente, constantes do cadastro referente ao trecho

    considerado e o nmero do imvel correspondente a cada ligao; Distncia: anotar as distncias, em metros, da ligao ao PV de jusante e da rede ao TIL da

    ligao; Testada do imvel: anotar a medida em metros da largura do imvel confrontante com o

    trecho considerado; Profundidade: anotar as profundidades das valas no ponto de conexo com a rede, no local

    do TIL e a mdia aritmtica entre estas; Largura da vala: anotar a largura da vala, em metros. Caso haja variao da mesma, no

    trecho entre a rede e o TIL da ligao, adotar a mdia aritmtica entre as larguras medidas nestes dois pontos. Considerar os critrios do Mdulo 4 - Movimento de Terra;

    Escavao Manual: anotar o volume escavado de acordo com as profundidades definidas e o tipo de solo encontrado. O volume ser obtido multiplicando a distncia entre a rede e o TIL da ligao pela profundidade mdia e ainda pela largura da vala;

    Total: indicar a soma de cada linha; Pontaletes: indicar a quantidade e a largura das pranchas utilizadas e calcular a rea

    conforme o material empregado - pranchas de madeira ou metlicas. A rea calculada multiplicando-se a quantidade de pranchas pela largura correspondente e ainda pela profundidade mdia;

    Levantamento de pavimentos: indicar tipo, comprimento e largura do pavimento levantado e calcular a rea. Os valores mximos para as medidas da largura devem obedecer aos critrios estabelecidos no Mdulo 10 - Pavimentao;

    Dimetro da Ligao: anotar o dimetro da ligao, em milmetros; Tubulao: indicar, em relao ao dimetro da ligao, o comprimento de cada tubo e

    extenso assentada, em metros, entre a conexo rede e o TIL; Conexes: indicar a quantidade e o dimetro das conexes utilizadas ("T", curva e selim); TIL: indicar nas colunas correspondentes:

    a quantidade de TIL empregado; a quantidade de tubos e seu comprimento unitrio; a quantidade de "T" e seu dimetro; a quantidade de tampa/copo;

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    Volume de aterro/reaterro e compactao: indicar os volumes conforme o mtodo empregado na execuo do servio. Os volumes sero definidos a partir da seguinte frmula: volume de reaterro = volume escavado - volume exportado. O volume de compactao deve ser semelhante ao de aterro/reaterro;

    Material Exportado: indicar o volume total de material exportado; Totais: somar os valores das colunas e indicar os totais, observando o seguinte:

    pontaletes: devem ser indicados os totais por material empregado; levantamento de pavimentos: indicar totais por tipo de pavimento que ocorrer; dimetro da ligao e tubulao: indicar as extenses totais por dimetro e

    comprimento unitrio de tubo; conexes: indicar os totais por dimetro de pea ("T", curva e selim); TIL: quantidade de Til utilizados no trecho, Tubos verticais, T do TIL e Cap do

    TIL.; Material Aplicado: transportar dos totais dos campos tubulao, conexes e TIL para este

    campo, os dimetros, tipos de materiais, comprimentos unitrios e quantidades aplicadas de tubos e peas.

    13.2.3 Medio preliminar de gua - adutora/rede de distribuio

    O formulrio Medio Preliminar de gua - Adutora/Rede de Distribuio exclusivo e obrigatrio nos processos de medio de distribuio de gua, podendo ser complementado com o formulrio Medio Preliminar - Geral. apresentado em frente e verso conforme os modelos 4 e 5, os quais devem ter o tamanho A-4. Descrio do preenchimento dos campos do formulrio (modelo 4): Cidade: nome da cidade onde est sendo executada a obra. Em casos de distritos ou

    ncleos habitacionais, citar o nome dos mesmos e do municpio; Rua: nome da rua onde se situa o trecho que est sendo medido; Entre Ruas: nomes das ruas que limitam o trecho que est sendo medido; Contratada: nome da empresa que est executando a obra; Folha: anotar o nmero sequencial de folha; OS: anotar o nmero da Ordem de Servio emitida pela Sanepar para execuo dos

    servios; Medio: anotar o nmero sequencial de medio; Perodo: indicar o perodo de execuo dos servios referentes medio; N do piquete: indicar os nmeros dos piquetes para medies relativas a adutoras; Distncia entre piquetes: anotar a distncia entre piquetes para medies de servios

    relativos a adutoras;

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    Largura da Vala: indicar a largura mdia da vala entre dois piquetes consecutivos. Considerar o item Escavao do Mdulo 4 - Movimento de Terra;

    Escavao Manual: anotar o volume escavado de acordo com as profundidades definidas e o tipo de solo encontrado. Na linha h=... deve ser anotada a espessura do solo considerado;

    Escavao Mecnica:anotar o volume executado de acordo com a profundidade para qualquer tipo de solo. Para rocha deve ser anotado alm do volume se a rocha branda ou dura. Anotar ainda a natureza do desmonte e tipo de retirada do material desmontado;

    Escavao Total: indicar a soma de cada linha; Pontaletes: indicar a quantidade e a largura das pranchas utilizadas e calcular a rea

    conforme o material empregado - pranchas de madeira ou metlicas. A rea calculada multiplicando-se a quantidade de pranchas pela largura correspondente e ainda pela profundidade mdia do trecho considerado.

    Levantamento de Pavimentos: indicar tipo, comprimento e largura do pavimento levantado e calcular a rea. Os valores mximos para medida da largura devem obedecer aos critrios estabelecidos no Mdulo 10 - Pavimentao;

    Embasamento: indicar comprimento, altura, largura e tipo de embasamento executado e calcular o volume no trecho considerado. O volume obtido pela multiplicao da altura pela largura e pela extenso;

    Totais: nesta linha sero somados os valores de cada coluna. Para pontaletes devem ser indicados os totais do material empregado. Para embasamento existem campos para totais de dois tipos de embasamento;

    Caixa de Proteo em Alvenaria: indicar as dimenses e as quantidades correspondentes de caixas executadas;

    Caixa de Proteo em Tubo: indicar os dimetros e as quantidades correspondentes de caixas executadas;

    Bloco de Ancoragem: indicar as dimenses e as quantidades correspondentes de blocos executados;

    Tapume: para cada tipo, anotar a extenso de vala protegida por tapumes. Material Importado: anotar o volume de material importado que ser igual ao volume de

    material a substituir (campo Material Exportado); Limpeza de Ruas e Caladas: indicar a extenso onde foi efetivamente executada a

    limpeza; Material Exportado: indicar o volume de material exportado em funo do motivo da

    exportao: A substituir: volume correspondente troca de material de m qualidade para

    reaterro; Tubulao: volume correspondente tubulao;

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    Embasamento: volume correspondente ao embasamento.; Esgotamento: anotar o nmero de horas de funcionamento do conjunto moto bomba; Volume aterro/reaterro e compactao: indicar os volumes conforme o mtodo empregado.

    Os volumes sero definidos a partir da frmula: RV= volume escavado - volume exportado + volume a substituir;

    Descrio do preenchimento dos campos do formulrio (Modelo 5): Material Aplicado: indicar as quantidades, unidades, discriminao e dimetros dos

    materiais aplicados no trecho considerado; Desenho Esquemtico do Trecho: neste campo deve ser desenhado o croqui do trecho que

    est sendo medido. Deve ser indicado: nome das ruas; tipo de material das peas e tubulaes; distncia da rede ao alinhamento predial; distncia entre ns; profundidade dos ns; indicao do norte.

    Observaes: para anotaes de dados ou circunstncias que possam aumentar a compreenso do procedimento dos formulrios.

    Nota: de grande importncia a fidelidade das informaes apresentada nos croquis, tendo em vista que a partir deste que ser executado o cadastro correspondente ao trecho considerado. Data e Assinatura: conforme indicao no formulrio.

    13.2.4 Medio preliminar de gua - ligaes prediais

    O formulrio de Medio Preliminar de gua - Ligaes Prediais exclusivo e obrigatrio nos processos de medio de obras de distribuio de gua em que ocorram ligaes, podendo ser complementado com o formulrio Medio Preliminar - Geral. Ver o modelo 6, o qual deve ser apresentado no tamanho A-4. Descrio do preenchimento dos campos do formulrio (modelo 6): Cidade: nome da cidade onde est sendo executada a obra. Em casos de distritos ou

    ncleos habitacionais, citar o nome dos mesmos e o do municpio; Contratada: nome da empresa que est executando a obra; OS: anotar o nmero da Ordem de Servio emitida pela Sanepar para execuo dos

    servios; Medio: anotar o nmero sequencial de medio; Perodo: indicar o perodo de execuo dos servios referentes medio;

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    Folha: anotar o nmero sequencial de folha; N de Ordem : anotar o nmero sequencial das ligaes feitas; N Documento de Origem: anotar o nmero do documento que originou a ligao; Endereo: indicar o endereo da ligao; Tipo: indicar o tipo da ligao, em funo de suas caractersticas, conforme consta da

    relao no rodap do formulrio; Localizao: indicar com X a posio da rede em relao ao imvel ligado e a existncia

    ou no de pavimentos no passeio e na rua; N do Hidrmetro: anotar o nmero do hidrmetro instalado; Data e Assinatura: conforme indicao no formulrio.

    14 FATURAMENTO E PAGAMENTO

    Os servios contratuais sero faturados pelos preos inicialmente propostos. Os servios complementares ou extracontratuais, e as atualizaes dos preos (reajustes), devem ser faturados conforme critrios estabelecidos no edital de licitao e/ou contrato.

    A contratada apresentar o faturamento das obras e servios executados no perodo de 1 a dia 30 (trinta) de cada ms, os quais sero verificados e certificados pela fiscalizao.

    A(s) nota(s) fiscal(is)/fatura(s) de servios/materiais/equipamentos devem especificar o nmero da licitao, nmero da ordem de servio, perodo de execuo e recurso, indicando separadamente a parcela referente servios, a parcela referente a material hidrulico e a parcela referente a equipamentos. Para equipamentos e demais bens mveis, caso no sejam discriminados na respectiva nota fiscal, a contratada deve fornecer relao detalhada dos mesmos, com valores individualizados e em papel timbrado, com assinatura do responsvel.

    O processo ser apresentado e protocolado em 2 vias (no caso de financiamento CAIXA, 3 vias) em local definido pela fiscalizao. A Nota Fiscal/Fatura ser protocolada no 1 (primeiro) dia til do ms subsequente execuo dos servios. As notas fiscais/faturas devem ser protocoladas mecanicamente, no verso da primeira via da nota fiscal/fatura, na Unidade responsvel pela fiscalizao dos servios, no se admitindo sob nenhuma hiptese a existncia de emendas, rasuras, manchas ou borres. A nota fiscal/fatura deve ser emitida com data do primeiro dia til do ms subsequente execuo dos servios. O processo ser devolvido mediante cancelamento de protocolo, se houver incorreo e/ou falta de documentos, mesmo tendo sido apresentado e protocolado no prazo. A empresa contratada pode reapresentar o processo, com nova nota fiscal e protocolar nas condies indicadas acima. O prazo utilizado para o procedimento de correo ser dilatado

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    MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

    em igual perodo para vencimento e pagamento, no cabendo neste perodo a aplicao de qualquer encargo financeiro.

    No caso de empreendimentos com recursos financiados, se a reapresentao do processo ultrapassar o terceiro dia til, acarretando a perda do respectivo desembolso mensal pelo agente financeiro, o processo de faturamento ser cancelado, devendo ser reapresentado (protocolado) no primeiro dia til do ms subsequente.

    Sero retidos os impostos e contribuies sociais (INSS, COFINS, PIS, CSSL e IR), quando aplicvel e de acordo com os critrios definidos na legislao pertinente. Caso seja aplicvel, a empresa contratada deve destacar os valores na(s) nota(s) fiscal(is).

    A contratada deve apresentar a Guia para Recolhimento do ISS (Imposto Sobre Servios), referente ao ms de execuo do servio, devidamente preenchida, cuja reteno na fonte ficar a cargo da Sanepar, a qual efetuar o recolhimento e posteriormente devolver a guia devidamente quitada contratada. A reteno ocorrer sobre o valor dos servios contidos na nota fiscal, fatura ou recibo de prestao de servios, obedecendo ao percentual de imposto praticado pelos municpios.

    Quando da emisso da nota fiscal, fatura ou recibo, a contratada deve destacar o valor do imposto, a ttulo de reteno para o municpio onde a obra foi executada.

    O destaque do valor retido deve ser demonstrado, aps a descrio dos servios prestados, como parcela dedutvel apenas para produzir efeito no ato da quitao da nota fiscal, fatura ou recibo, ou seja, no ser deduzido do