moral fundamental

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01. Moral 01 – Introdução (8 slides) 10. Moral 10 – Conversão (8 slides) 02. Moral 02 – Fundamento da Moralidade (8 slides) 03. Moral 03 – Fim último (9 slides) 04. Moral 04 – Liberdade humana (14 slides) 05. Moral 05 – Actos humanos (14 slides) 06. Moral 06 – Consciência moral ( 13 slides) 07. Moral 07 – Leis Moral ( 12 slides ) 08. Moral 08 – Virtudes (11 slides) Aulas previstas: Moral Fundamental 05 – Moral – Actos humanos 05 – Moral – Actos humanos

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Moral Fundamental. 05 – Moral – Actos humanos. Actos livres. A actividade moral é algo muito complexo . Concorrem muitos factores , por exemplo: os dados genéticos que por herança aparecem; a psicologia ; a sensibilidade e as paixões ; - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Moral Fundamental

01.Moral 01 – Introdução (8 slides) 10. Moral 10 – Conversão (8 slides)02.Moral 02 – Fundamento da

Moralidade (8 slides) 03. Moral 03 – Fim último (9 slides)

04.Moral 04 – Liberdade humana (14 slides)05.Moral 05 – Actos humanos (14 slides)

06. Moral 06 – Consciência moral ( 13 slides)07. Moral 07 – Leis Moral ( 12 slides )08. Moral 08 – Virtudes (11 slides)09. Moral 09 – Pecado (10 slides)

Aulas previstas:

Moral Fundamental05 – Moral – Actos humanos05 – Moral – Actos humanos

Page 2: Moral Fundamental

2/14 Actos livres

A actividade moral é algo muito complexo. Concorrem muitos factores, por exemplo: os dados genéticos que por herança aparecem; a psicologia; a sensibilidade e as paixões; os hábitos que, a modo de segunda natureza, jogam um papel importante na determinação da vontade; as circunstâncias concretas da actuação; as ideias da época; a educação recebida; a formação religiosa; a lucidez do conhecimento das acções realizadas; a capacidade de decisão.

Page 3: Moral Fundamental

3/14 Actos livres

A condição histórica que é própria à pessoa: idade, condição o indivíduo, formação recebida, biografia, valorações éticas da época.

A unidade essencial da pessoa: não há pecados do corpo e pecados do espírito, é o indivíduo concreto o que peca ou faz o bem.

A sociabilidade: influxo do ambiente cultural, acção negativa das “estruturas de pecado”, etc.

1

2

3

A pessoa está radicalmente aberta à transcendência: além disso, elevação sobrenatural do cristão pela graça.

4

Só Deus pode emitir um juízo veraz sobre a conduta de alguém.Só Deus pode emitir um juízo veraz sobre a conduta de alguém.

A vida moral há-de partir de quatro notas que definem o ser humano:

Page 4: Moral Fundamental

4/14 Actos livres

Veritatis splendor 71Veritatis splendor 71: “Os actos humanos são

actos morais, porque expressam e decidem a

bondade ou malícia do mesmo homem que

realiza esses actos”. Quando estes actos são

bons, tornam a pessoa boa; quando são maus,

fazem-na má.

Os actos humanos, próprios do homem, levam-se a cabo com conheci-

mento e liberdade.

“Actos do homem” são aqueles que se realizam sem que medeie nem a advertência do entendimento nem a decisão da vontade.

Actos humanos e actos do homemActos humanos e actos do homem

Page 5: Moral Fundamental

5/14 Actos livres

O homem tem capacidade de possuir a verdade, e conhece a existência de verdades universais, pelo que a inteligência pode discernir o que é bom e o que é mau => crise actual sobre a verdade.

Mesmo contando com bastantes limitações, o indivíduo pode actuar como pessoa consciente e responsável => Veritatis Veritatis splendor 32-34splendor 32-34.

Não existe moral sem liberdade => alguns “chegaram a pôr em dúvida ou inclusive a negar a própria realidade da liberdade humana” => crise actual sobre a liberdade.

Page 6: Moral Fundamental

6/14Actos livres

Ignorância: pode ser de facto, de direito, vencível, invencível, crassa ou supina, afectada.

Um acto deixa de ser humano quando cessa Um acto deixa de ser humano quando cessa de ser consciente e voluntáriode ser consciente e voluntário

Defeitos de conhecimento,Defeitos de conhecimento, 1 1

A

a vencível pode diminuir a voluntariedade de um acto, mas háobrigação de pôr os meios para sair dela.

a invencível tira toda a culpabilidade.

as crassa e afectada não tiram culpabilidade: a quem actua comesse tipo de ignorância imputam-se como pecado as acções más em si mesmas.

Page 7: Moral Fundamental

7/14Actos livres

Dúvida: pode ser positiva, negativa, de direito, de facto.

Defeitos de conhecimento,Defeitos de conhecimento, 2 2

B

Não é lícito actuar com consciência duvidosa positiva acerca da licitude de uma lei, sem antes pôr os meios razoáveis para sair da dúvida.

A dúvida negativa não deve ter-se em conta no momento de actuar.

Na dúvida positiva e quando não é possível sair dela, é lícito actuar quando se chega a um certo convencimento de rectidão, deduzido de princípios ou razões extrínsecas.

Page 8: Moral Fundamental

8/14Actos livres

DeficiênciasDeficiências na liberdadena liberdade, 1, 1

A Concupiscência no sentido de paixão: é a inclinação das paixões que buscam satisfazer o bem sensível. O seu papel na valoração moral depende do consentimento da vontade (sentir não é consentir). Pode ser antecedente, concomitante, seguinte.

A seguinte não diminui a voluntariedade, mas fomentada pode aumentar a voluntariedade.

A concupiscência antecedente e a concomitante podem diminuir a liberdade de um acto determinado.

Page 9: Moral Fundamental

9/14Actos livresDeficiências na liberdade, 2

B Violência: é a coacção que uma força exterior pode exercer sobre a vontade. Pode ser absoluta (tira a liberdade ainda que a ela se resista) ou relativa.

Em caso de violência absoluta ou relativa tem de evitar-se o consentimento interno.

A absoluta tira a liberdade: então os actos não são imputáveis ao sujeito.

A relativa só diminui a liberdade.

C Medo: pode ser externo ou interno.

Os dois tipos, na medida em que tirem a liberdade, diminuemculpabilidade à acção.Os actos motivados pelo medo, se não tiram a liberdade, são imputáveis ao sujeito que os executa.

Page 10: Moral Fundamental

10/14Actos livres

que o fim que se persegue seja alcançar o efeito bom;

Acção de duplo efeito: caso em que de uma só acção seguem dois efeitos, um bom e outro mau.

Para a executar é preciso que se dêem, ao mesmo tempo, estas quatro condições:

2

que a acção seja boa ou pelo menos indiferente;1

que o efeito primeiro e imediato que se segue seja o bem e não o mal;3

que exista causa proporcionalmente grave para actuar.4

Page 11: Moral Fundamental

11/14 Actos livresO juízo moral das acções humanas deve-se emitir a partir de três critérios que se hão-de pesar conjuntamente:

O objecto eleito: “é um bem para o qual tende deliberadamente a vontade.

É a matéria de um acto humano. (...)

Especifica moralmente o acto do querer, segundo a razão o reconheça e

o julgue conforme ou não com o bem verdadeiro” (CCE 1751CCE 1751).

O fim que se busca (intenção): tendo em conta o fim, uma acção em si boa pode converter-se em má quando o sujeito se propõe um fim mau (ex.: uma gratificação pode dar-se como esmola ou com a finalidade de receber elogios ou para receber benefícios). Além disso hão-de ter-se em conta os meios que se usam para obter o fim desejado: o fim não justifica os meios.

2

1

Page 12: Moral Fundamental

12/14 Actos livres

O juízo moral das acções humanas deve-se emitir a partir de três critérios que se hão-de pesar conjuntamente:

As circunstâncias: “incluindo as consequências, são os elementos

secundários de um acto moral. Contribuem para agravar ou diminuir

a bondade ou a malícia moral dos actos humanos (por exemplo, a

quantidade de dinheiro roubado). Podem também atenuar ou aumentar

a responsabilidade do que age (como actuar por medo à morte). As

circunstâncias não podem, por si mesmas, modificar a qualidade moral

dos actos; não podem fazer boa nem justa uma acção que por si mesma

é má” (CCE 1754CCE 1754).

3

Page 13: Moral Fundamental

13/14 Actos livres Objectivismo ético: faz depender só do objecto a moralidade da

acção => “A moralidade do acto humano depende sobretudo e

fundamentalmente do objecto eleito racionalmente pela vontade

deliberada”. Mas “para apreender o objecto que especifica moralmente

um dado acto, há que vê-lo na perspectiva da pessoa que actua”

(Veritatis splendor 78Veritatis splendor 78).

“A razão pela qual não basta a boa intenção,

mas é também necessária a recta eleição das

obras, reside no facto de que o acto humano

depende do seu objecto, ou seja se este é ou

não ordenável a Deus, àquele que ‘só é bom’,

e assim realiza a bondade da pessoa” (IdemIdem).

b

a

Page 14: Moral Fundamental

14/14 Actos livres Para as correntes éticas denominadas “teleológicas” (telos = fim), a moralidade deriva do “fim” pelo qual se rege. ExemplosExemplos: o consequen-

cialismo, que obtém o juízo moral das consequências que se seguem de um determinado acto; o proporcionalismo que julga se uma acção é boa ou má segundo a proporção de bens ou males que se conseguem.

Para o “circunstanscialismo ético” ou “moral de

situação”, o bem e o mal morais dependem só

das circunstâncias que concorrem no acto. Nega “que possam existir actos intrinsecamente ilícitos,

independentemente das circunstâncias em que são realizados pelo sujeito” (Reconciliatio et Reconciliatio et

paenitentia 18paenitentia 18).

Page 15: Moral Fundamental

15/14Ficha técnica

Bibliografia Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação

Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel)

Slides

Original em português europeu - disponível em: http://sites.google.com/site/inicteol