moral espÍrita É uma conduta espontÂnea · 26/03 boas maneiras, a voz macia e os extremos de...
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Reuniões Públicas - Palestras das Reuniões
Quarta
feira
20H00
Assistência Espiritual - Passes
Atendimento Fraterno (Entrevistas)
Expositor -Tema das Palestras
02/03 Áurea Influência dos Espíritos
09/03 Augusto Afeição dos Espíritos
16/03 Evandro Anjos Guardiães
23/03 Terezinha Influência dos Espíritos
30/03 Augusto Pressentimentos
Quinta–feira as 20H00 - Estudo Sistematizado
Sábado
10H00
Assistência Espiritual - Passes Atendimento Fraterno (Entrevistas)
Expositor -Tema das Palestras
05/03 Henrique Prelúdios do retorno
12/03 Raquel Afeição dos Espíritos
19/03 Valdir Anjos Guardiães
26/03 Márcia Influência dos Espíritos
Palestras - Domingo as 10:00h
13/03 Valci Silva
de Tupã /SP
Drogas e seus
desdobramentos
20/03 Maria Aparecida Mattei
de Campinas / SP
A condição Humana dos
Apóstolos
27/03 Augusto Cantusio Neto
de Campinas / SP Temas da Vida e da Morte
Contatos para aquisição de convites falar
com:-
Rose 3225-9935 3265-4700
ou
Márcia 3242-2339
Seara Espírita Joanna de
Ângelis
Rua Dr. João Keating, nº107 Botafogo
Campinas/SP - CEP 13070-230
Tel.: (19) 3213-7856/3213-0809
Núcleo Assistencial Espírita
Jerônimo Mendonça
Rua 11, nº514 Jd. Campo Belo II
Campinas/SP - CEP 13012-970
Fone (19) 3225-9935
Março/2011
Ano 5, edição 49
MORAL ESPÍRITA É UMA CONDUTA ESPONTÂNEA
Há uma tendência bastante forte, no meio espírita, para um tipo de moral religiosa que se caracteriza pelo artificialismo. Compreende-se que grande número de pessoas, em consequência das heranças do passado e dos exemplos de presente, não consiga adotar outra forma de conduta. Mas
não é justo que os espíritas mais esclarecidos, de mente suficientemente aberta para as novas perspectivas que a doutrina abre sobre o mundo, continuem a formalizar-se na vida social.
O Espiritismo, ensina Kardec: "é uma questão de fundo e não de forma". De nada vale o exagero nas boas maneiras, a voz macia e os extremos de pureza formal, — não comer carne, não fumar, não tomar bebi-das alcoólicas, não frequentar festas mundanas, não contar nem ouvir anedotas picantes, — se o coração não estiver limpo. A pureza que o Espiritismo nos ensina é interior. Deve, por isso mesmo, reger a nossa conduta, em vez de esperarmos que uma conduta artificial nos purifique. Quando o Espiritismo ensina que os formalismos do culto exterior são inúteis, ensina também que toda exteri-oridade sem raízes no coração é igualmente inútil. E é o
mesmo que Jesus ensinava, ao repelir os formalismos da hipocrisia farisaica. Veja-se o caso do asce-tismo, da fuga ao mundo, às responsabilidade. pesadas da vida em sociedade, que o Espiritismo con-dena como produto do egoísmo. Se a encarnação é a nossa possibilidade de relações com pessoas e meios sociais, a que estamos ligados em virtude do passado, é claro que devemos aproveitar essa oportunidade e não inutilizá-la. Estamos, agora, no lugar certo, como diz uma recente mensagem me-diúnica, e seria prejudicial fugirmos a ele. O espírita não tem motivo algum para retornar às práticas da moral farisaica. A doutrina lhe ensina a espontaneidade, a naturalidade, e a correção dos seus erros e dos seus defeitos na própria relação com os semelhantes. É na vida de relação que podemos evoluir. Querer forçar a evolução com absten-ções e atitudes falsas, seria iludir-nos a nós mesmos e também aos outros, o que é ainda mais grave. Ninguém vira santo por meio de fórmulas. Não é o que entra pela boca o que contamina o homem, como Jesus ensinou, mas o que sai da boca. Nossa conduta deve refletir o que somos, e por isso devemos cuidar muito mais do nosso coração do que das nossas aparências.
J. Herculano Pires (O Homem Novo)
AUTO-CONHECIMENTO E ACEITAÇÃO
Escreve irmã Joanna de Ângelis na sua obra Liberta-ção do Sofrimento que: um dos primeiros e mais imedia-tos efeitos da crença nos postulados espíritas é aquele que diz respeito ao comportamento adequado de quem recebe na mente e no coração a doutrina iluminativa. O Espiritismo, facultando a inteligência com o conhecimen-to a respeito da imortalidade da alma, da sua comunica-bilidade com os desencarnados, da reencarnação e da justiça divina alicerçada dentro da nossa própria consci-ência, lança mirífica luz na sombra da ignorância, contri-buindo para o entendimento lógico da finalidade superior da existência corporal.
A pessoa que toma contato, portanto, com essa luminosa Verdade que é o Espiritismo, sente a necessi-dade interior de melhorar a conduta para melhor, lapi-dando o caráter, corrigindo os sentimentos infelizes, orientando suas emoções visando torná-las saudáveis para que dessa forma, dulcificando-se, delineie o próprio caminho de encontro com Jesus. Nesse momento, se torna quase que automático para a alma em busca de si mesma, penetrar as nascentes do próprio coração e começar a pouco e pouco fazer um balanço amplo e sincero de como tem se conduzido no mundo terreno em comparação com as condutas propostas pelo Rabi Gali-leu. Dentro desse esforço em se auto-conhecer para buscar fazer luz na sombra que ainda reside em nós, fruto do nosso imenso trânsito pelas faixas animalizadas da evolução, entramos muitas vezes nos conflitos de ordem psicológica, resvalando, não raro, na culpa e na auto-punição, que são oriundas das nossas ideias an-cestralmente fixadas do Deus punitivo, ou da educação castradora e não menos mutiladora dos nossos conteú-dos pessoais. Entretanto, a favor da nossa própria me-lhoria moral e do nosso auto-encontro libertador, será indispensável verificar as nossas arestas morais, nossas distonias comportamentais, nossos distúrbios da emo-
ção e do sentimento, sempre alicerçados no auto-amor e, por conseguinte, no auto-perdão. Esta não é uma postura de conivência com os nossos erros, mas de plena sintonia com a mais importante diretriz de Jesus Cristo, “amar ao próximo como a si mesmo”. Ou seja, amar-se e perdoar-se para poder amar e perdoar o pró-ximo, visto que se não alicerçamos o amor e o perdão a nós mesmos, impossível será fazê-lo em favor daqueles que nos rodeiam.
Essa sistemática fará com que passemos a ver e conhecer os nossos erros não como uma chaga devora-dora e vergonhosa que habita em nós, mas como a resultante natural do longo processo evolutivo no qual nos encontramos inseridos dentro de sucessivas reen-carnações, procurando atingir a passo e passo a plenitu-de e a total libertação da ignorância que ainda nos ca-racteriza e que nos leva às condutas equivocadas e infelizes, geradoras de toda dor e sofrimento, para os outros e principalmente a nós mesmos. Dessa forma, à medida que auto conhecemo-nos, vamos dando-nos conta de que não resolveremos nossas arestas morais com mais repressão e auto-punição, mas com entendi-mento e aceitação, empreendendo esforço vigoroso em modificar-se para melhor, ou seja, esforçando-se hoje para ser melhores do que fomos ontem e assim sucessi-vamente no decorrer dos nossos dias.
Essa, em verdade, é a grande proposta a qual deve-mos nos dedicar ciente de que a reencarnação não é um convite a um passeio ao recanto dos sonhos e alegrias efêmeras, mas uma oportunidade abençoada, que muito solicitamos, para que através dela pudéssemos colher os espinheiros plantados no passado e preparar a terra nova do coração com as sementes delicadas das flores do amor e da caridade, as quais verdadeiramente se converterão em jardins divinos, onde o Cristo fará mora-da junto a nós.
Evandro Toledo Piza
Seara Espírita Joanna de Ângelis
AOS TRABALHADORES E FREQUENTADORES DA SEARA ESPÍRITA JOANNA DE ÂNGELIS
O Núcleo Assistencial Espírita Jerônimo Mendonça, cuja mantenedora é a Seara Espírita Joanna de An-gelis, está situado no Jd. Campo Bello II e á 13 anos desenvolve um trabalho sócio educativo com 100 crianças de 06 à 14 anos e onze meses, moradores do Jd. Campo Bello I, Campo Bello II, Jd.Fernanda e Cidade Singer, sendo esta uma região de altíssima vulnerabilidade.
O Núcleo tem por Missão: “ Promover ações sócio educativas e culturais a crianças, jovens, adolescentes e famílias, propiciando uma melhor qualidade de vida”. Diariamente é servido a todas as crianças, o café da manhã, almoço e lanche da tarde, num total de mais ou menos 3.470 refeições por mês. Essas crianças frequen-tam o Núcleo em horário contrário à escola. Todas elas recebem o uniforme completo: calça, agasalho e duas ca-misetas. São desenvolvidas atividades de: Balé, sapateado, teclado, artesanato, coral, informática, violino, flauta, percussão, musicalidade, saúde e higiene, orientação sexual, atividades pedagógicas, atividades esportivas. Está provado cientificamente que a música e a arte como um todo, é um grande agente transformador na vida do ser humano.
Atendemos também 80 famílias diretas com distribuição de alimentos, 250 famílias da comunidade em parceria com o CRAS e distribuição de enxovais de bebes para as gestantes cadastradas pelo CRAS.
A equipe de funcionários e voluntários do Núcleo Jerônimo Mendonça, tem por ideal cumprir a sua Mis-são, pois temos a certeza de que somente através da educação conseguiremos construir um País mais justo para as próximas gerações. PAULO FREIRE DISSE: “SE NA VERDADE, NÃO ESTOU NO MUNDO PARA SIMPLESMENTE A ELE ME ADAPTAR, MAS PARA TRANSFORMA-LO; SE NÃO
É POSSÍVEL MUDA-LO SEM UM CERTO SONHO OU PROJETO DE MUNDO, DEVO USAR TODA POSSIBILIDADE QUE TENHA PARA NÃO APENAS FALAR DA MINHA UTOPIA, MAS PARTICIPAR DE PRATICAS COM ELA COERENTES’.
“POIS TODOS SEREMOS VITIMAS DA NOSSA OMISSÃO”.
No dia 29/04/11 o Núcleo Jerônimo Mendonça realizará o jantar beneficente “ A Noite da Solidarie-dade” no Salão Golden Room do Circulo Militar de Campinas.
Os convites (VEJA NA ULTIMA PAGINA) estarão a venda a partir do dia 10/03/11.
Contamos com a colaboração e a presença de todos. Ajudem-nos a divulgar este trabalho de Amor, e trazer mais colaboradores na concretização desta Missão.
Filhos Difíceis
Os laços de família não se verificam por acaso: há uma Lei Divina comandando o destino e a união das almas na vida corpórea. Antes de acolhermos nos bra-ços, com ternura, o ser pequenino, pelas vias da mater-nidade sagrada, idealizamos para ele o melhor: o corpo mais perfeito, a saúde orgânica integral, a inteligência lúcida; mas não devemos esquecer que essa escolha já foi feita realmente por nós, desde muito tempo, sem ilusões e sonhos, na maioria das vezes, antes de reen-carnarmos. Deste modo não devemos alarmar-nos com o que os filhos possam trazer para nós de trabalhos, dificuldades e problemas, desde tenra idade. Temos que entender e assimilar a ideia que nossos filhos, em verdade, não são nossos filhos: são filhos de Deus, e temporariamente se encontram sob nossos cuidados.
Junto aos filhos simpáticos, pacíficos e obedientes, surgem também aqueles outros que, desde o berço, já começam a provocar preocupações, irritações, tensões emocionais, aborrecimentos, angústias e canseiras físi-cas e psíquicas, por apresentarem um temperamento forte de rebeldia e desobediência, destacando-se pela insubordinação e leviandade. São os filhos problema que a Lei da Reencarnação trouxe ao nosso convívio familiar, ensejando a oportunidade de renovação de seus destinos. É o reencontro para a reconciliação indis-pensável entre pais e filhos, em busca de um melhor
futuro espiritual. Na intimidade do coração, os pais sem-pre indagam quem são estes filhos diferentes que tra-zem uma maior dose de lutas e trabalhos. O mentor espiritual Emmanuel explica: "Os filhos-problema são aqueles mesmos espíritos que prejudicamos, desfiguran-do-lhes o caráter e envenenando-lhes os sentimentos".
Quando pequenino, nossos amigos afirmavam que se parecia conosco, tendo a meiguice de um e o caráter do outro. E tinham razão, naquela época. Nós lhe demos o legado do corpo, emprestamo-lhe alguns sinais fisionô-micos e nele plasmamos alguns de nossos caracteres morais. Ele necessita de nós muito mais do que imagina-mos. Ele já vem com sua experiência anterior e, no caso de ser um espírito que sucumbiu nas lutas ou se perdeu nos tentames da evolução,-e-se-encontra-em-agonia,-vai-nos-dar-trabalho... Relutamos em acreditar que aquela criaturinha linda, pequenina, meiga fosse resultar nesse filho difícil. Te-mos, porém, que lembrar que esse filho difícil é fruto de nossas próprias obras, em vidas passadas, a quem a Providência Divina agora encontra a possibilidade de nos unir pelos laços da consanguinidade, dando-nos a maravilhosa chance de resgate e reparação através dos serviços árduos da educação.
Encontro Marcado - Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
Livro dos Espíritos - Apostilas do ESDE
Ana Maria Bacchi Seara Espírita Joanna de Ângelis