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MORADIAS EM COOPERATIVA Relatório individual larissa guimarães 1° sem. de 2016

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relatório desenvolvido durante o projeto flexibilizado moradias em cooperativa da escola de arquitetura da ufmg.

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MORADIAS EM COOPERATIVA

Relatório individual larissa guimarães 1° sem. de 2016

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apresentação dos terrenos

Em todas as apresentações dos terrenos foram consideradas as informações de preço comparados com os coeficientes de adensamento, proximidade a transportes públicos e comércios e as possibilidades que a vizinha poderia oferecer, assim como sua influência no trabalho da cooperativa.

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grupo lama

• ao apresentar os 2 terrenos que propusemos um ficou parecendo um “João feio” perto do “João bonito” pois apresentava varias qualidades que o outro não tinha, como: a maior dimensão do lote voltada para a rua, a rua mais tranquila e residencial, contribuindo para segurança através dos “olhos da rua” • é preciso tomar cuidado para não levar uma opção ruim e outra boa, pois isso induz que os cooperados escolham a melhor opção, fazendo com que o processo deixe de ser de fato colaborativo e se torne mais participativo, em que os cooperados apenas confirmam uma decisão que já foi tomada pelos arquitetos.

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grupo pallow

• forte tendência dos cooperados pelo terreno do sagrada família, no entanto a definição de um terreno estava sendo complicada. • quando existe uma tendência em comum pode ser dado um passo a frente • ter sensibilidade para perceber o que está acontecendo, principalmente quando se está num grupo em que você é diferente • é necessário dar espaço para uma possível aversão.

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grupo M3J

• discussão sobre as vantagens dos terrenos • indecisão por um terreno específico • dinâmica: divisão dos cooperados em grupos, cada grupo defendendo um bairro e explicitando as desvantagens dos outros bairros, mostrando que o bairro defendido deveria ser escolhido • resultados: descontração e percepção de coisas boas e ruins dos bairros que ainda não tínhamos observado • a dinâmica tornou a discussão mais atrativa, mantendo as pessoas interessadas e participando.

•. o que as pessoas falam depende do ambiente que foi criado e da liberdade que elas sentem que tem para falar • a opinião do arquiteto influência muito as pessoas, cuidado se for expressar sua opinião • resumos no final para comparação facilita a tomada de decisões • fazer com que as pessoas sintam a ambiência

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grupo bandeirantes

• a escolha foi bem simples e fez-se apenas pela conversa entre os cooperados • discussão sobre a possível função do escritório para cada tipo de terreno e as influências da vizinhança. • chegamos à conclusão de que o terreno do bandeirantes por ser uma área ainda não adensada, com lotes vazios em volta traria muitas oportunidades para o escritório.

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primeira dinâmica

As primeiras dinâmicas tiveram como objetivos fazer com que os cooperados se conhecessem melhor, saber como eles estavam dispostos a dividir os espaços,descobrir a conexão entre os ambientes e como imaginavam a ocupação dos mesmos e por fim a disposição dos espaços no terreno.

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grupo M3J

• mais abstrata, com o objetivo de quebrar o gelo entre os cooperados • início: colar papeis na testa e tentar adivinhar a ação escrita neles • serviu para pensarmos que cada ambiente pode abrigar uma função diferente das pré-determinadas • segunda parte: cada um contava uma historia pela qual ele já tinha passado para determinada ação • nessa etapa foi colocado um slide com imagens relacionadas as ações, apesar das imagens limitarem as histórias ninguém prestou muita atenção nelas e a projeção criou uma ambiência

• terceira parte: foi dada uma folha para relacionarmos os verbos anteriores com características de ambientes como claro,barulhento,e se amávamos ou odiávamos. • as ações possuíam categorias muito diferentes, o que dificultou a escolha • foi difícil encontrar coisas que estávamos a fim de e acabou que marcamos relações opostas como odeio comer sozinho e amo comer acompanhado

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grupo pallow

• folhas com opções para compartilhar o espaço “você e + 1” “você e + 5” • cada cooperado marcava sua escolha colocando sua foto e pegando um número de pontos para sua escolha • os pontos somados não podiam ultrapassar um determinado número • o grupo pressupôs que as pessoas iriam preferir coisas individuais, colocando para essa opção a maior pontuação, limitando outras escolhas • os pontos não estimulavam as pessoas a pensarem criticamente nas opções, mas sim como uma troca.

• o compartilhar ficou num lugar negativo, com poucos pontos • por fim, tiramos a limitação dos pontos para que cada um escolhesse as opções que de fato desejava • colocaram também papeis para colocarmos o que queríamos em cada ambiente • os papeizinhos foram ótimos, pois deixavam os cooperados proporem coisas diferentes das trazidas pelos arquitetos

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grupo bandeirantes

• início: repetiram a dinâmica do grupo pallow, dessa vez com os papéis no chão e ao falarem o nome de um espaço e as pessoas se posicionavam próximo a opção que queriam • segunda parte: colocaram três folhas com a marcação do lote, rua, etc e disponibilizaram papeizinhos com uma medida padrão de diferentes cores simbolizando os espaços • deveríamos organizar os papéis, podendo cortá-los e desenhar neles, conformando a cooperativa • por fim chegamos num resultado muito interessante de conexão entre os espaços, gradações público/ privado

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grupo lama

• quatro grupos com diferentes cores de blusa, cada cor representando um espaço: convivência (azul), trabalho (vermelho), serviço (preto) e íntimo (branco) • quatro rodadas, sendo que em cada uma delas um grupo de espaços seria o organizador • cada grupo falava uma palavra para uma categoria entre envolvidos, ação, sensação e tempo; através da junção dessas palavras o grupo da rodada montava uma história que aconteceria na cooperativa • o grupo da rodada, então, organizava os espaços no terreno considerando direção do sol, entorno, conexões, etc

• a cada rodada eram dadas qualidades para cada espaço • foi muito bacana usar a escala do corpo, pois mostra uma outra visão dos espaços • a filmagem transmitia bastante o astral do terreno, ficando como pano de fundo • a dinâmica foi longa, porém a cada rodada acrescentavam-se idéias

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segunda dinâmica

As segundas dinâmicas avançaram mais em relação a imaginação dos cooperados sobre a configuração dos espaços, a disposição dos mesmos nos terrenos, as conexões entre eles, elementos constituintes, ambiência, relação com o entorno, aberturas, iluminação, áreas externas e internas e a “cara” da cooperativa. Os grupos conseguiram chegar em um projeto quase definido, o que mostra que processos cooperativos são benéficos para as duas partes: para os arquitetos, porque não precisam gastar dias imaginando como satisfazer as necessidades das pessoas, o que acabaria ocorrendo de forma ineficiente; para os cooperados, porque podem participar ativamente do projeto, alterando-o e dando a organização para o espaço da forma que desejarem e não apenas concordando com as decisões do arquiteto (como geralmente ocorre em processos ditos “participativos”).

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grupo bandeirantes

• apresentação do sketchup com os espaços basicamente organizados para que os cooperados criticassem e propusessem as alterações que julgassem necessárias • a forma de apresentação para discussão do projeto foi problemática, pois ficou parecendo uma coisa pronta sem ser ainda, desestimulado a crítica • fazer apresentações que despertem nas pessoas a vontade de estar naquele lugar • é necessário levar meios que estimulem as pessoas a falarem

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grupo M3J

• divisão da sala em três grupos, cada um responsável por uma tarefa, entre elas: conexão entre os espaços; implantação e relação com o entorno; aberturas e fluxos (circulação). • sketchup de blocos com diferentes cores representando os espaços • foi difícil pensar em uma solução para a tarefa que no tempo estabelecido • desconexão entre as propostas de cada grupo, uma vez que eles pensavam nas soluções ao mesmo tempo, sem saber das propostas dos outros grupos

• ferramenta sketchup: difícil de mexer para fazer as alterações • dificuldade de pensar a partir da disposição inicial de blocos trazida pelo grupo, pois pareciam terem sido dispostos aleatoriamente, sem uma análise dos arquitetos • obtivemos 3 resultados desconectados que mais tarde foram organizados pelos arquitetos para conformar a cooperativa

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grupo lama

• apresentamos imagens de projetos que gostamos para os cooperados • depois pedimos que, em cima da mancha de organização espacial que obtivemos da primeira dinâmica, eles fizessem colagens mostrando como imaginavam cada espaço • algumas colagens ficaram muito interessantes, porém a proposta não foi tão bem compreendida • após essa etapa eles tentaram levar as coisas que gostaram das colagens para a maquete

• nossa proposta era descobrir as ambientações desejadas e não definir o formato dos cômodos •A tentativa de levar as ambientações das fotos para a maquete não foi eficiente • pensar na maquete a partir do mobiliário, como propusemos, dificultou a dinâmica, além do risco de funcionalização dos espaços

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sobre o processo

Aprendemos muitas coisas úteis para o desenvolvimento de projetos em cooperativas: • é preciso preparar minimamente as apresentações e dinâmicas, pois quando as pessoas veêm que um grau de afeto foi dedicado àquilo, a forma de lidar com o processo é outra, apresentam boa vontade e tentam, de fato, participar do processo. • é necessário ter muito cuidado na hora de interferir e de dar sua opinião, apenas pelo fato de ser o arquiteto as pessoas costumam identificar sua opinião como correta e podem acabar deixando de fazer ou escolher algo que realmente queriam. • é importante ter sensibilidade para sacar o que está acontecendo, ainda mais quando se está num grupo em que você é diferente. Ter clareza para perceber que o que as pessoas falam sofre influência do que já foi falado, do ambiente que se criou e da liberdade que ela sente para expressar sua opinião. • tentar se manter neutro e deixar que eles discutam os rumos e as decisões sobre a dinâmica, interferir somente quando for solicitado ou ver que algo a ser falado, que não foi entendido, pode ajudar muito. • nesses processos geralmente não se dispõe de muito tempo, isso deve ser levado em conta na organização das dinâmicas, uma vez que deve-se obter resultados apresentados sempre que houver reuniões para que as pessoas sintam que seu tempo não foi gasto em vão. Por isso é importante sempre pensar em formas de estimular os cooperados a expressarem seus pensamentos.

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